ESCOLAS DO HELENISMO

Estoicismo: O estoicismo foi fundado por Zenão de Cítio. Essa escola filosófica
enfatizava a busca pela virtude e a aceitação do destino. Os estoicos acreditavam
que a sabedoria consistia em viver de acordo com a natureza, seguindo uma ordem
cósmica divina. Os estoicos também enfatizavam a importância do desapego
emocional e da tranquilidade interior.
Epicurismo: Fundado por Epicuro. O epicurismo tinha como objetivo alcançar a
felicidade e a tranquilidade mental. Epicuro acreditava que a felicidade era obtida
através da satisfação das necessidades básicas, amizades prazerosas e da busca
pela ataraxia (a ausência de perturbação mental). Os epicuristas enfatizavam o valor
da simplicidade e da moderação.
Ceticismo: O ceticismo era representado principalmente por Pirro de Élis. Os
céticos questionavam a possibilidade de se alcançar o conhecimento absoluto e
defendiam a suspensão do juízo diante das questões filosóficas. Eles argumentavam
que todas as crenças e opiniões são igualmente prováveis e, portanto, a verdade
absoluta é inacessível.
Essas três escolas filosóficas helenísticas ofereceram diferentes abordagens
para a busca da sabedoria e da felicidade. O estoicismo enfatizava a virtude e a
aceitação do destino, o epicurismo promovia a busca pelo prazer moderado e a
tranquilidade mental, enquanto o ceticismo questionava a possibilidade de se chegar a
conclusões definitivas e encorajava a suspensão do juízo.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO HELENISMO.

*Áreas de estudo*
- Lógica (Estudo do raciocínio)
- Física (Estudo da natureza e a antologia (estudo do ser em si))
- Ética (Estudo da natureza humana)

Naturalismo ético: Lógica, Física e Ética são áreas correlacionadas entre si, sendo
a Ética a mais importante.

Materialismo: Recusa a existência de entidades imateriais, como as ideias de

Platão ou o intelecto de Aristóteles.

Sistemas ou Doutrinas: O conteúdo Helenista passa a ser organizado em Sistemas

ou Doutrinas de acordo com a orientação teórica que possuía.
*Fundação de escolas Estoicismo, Epicurismo e Ceticismo*