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ESCOLAS

FILOSÓFICAS:
ESTÓICA
CÍNICA
EPICURISTA
Sumário
Assuntos abordados nesta apresentação:
01 Escola Cínica

02 Escola Epicurista

03 Escola Estoica
HELENÍSTICO
O termo “helenístico” é usado para se referir à civilização que utilizava o grego
como língua oficial a partir das conquistas de Alexandre, o Grande, em 336 a.C.,
até o domínio romano sobre a Grécia, a filosofia helenística se deu nesse período e
ficou marcada por falar muito em ética e na arte de viver. As principais escolas
filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo o epicurismo e o estoicismo,
que procuravam estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida
de cada um e chegar à felicidade através da ausência de sofrimento.
OS FILÓSOFOS CÍN IC OS ERAM ID ENT IF IC AD OS P OR P OSSUÍR EM
APENAS UM MANTO D OBRAD O C OM O V EST IM ENT A, UM BAST ÃO PAR A
AUXILIAR NAS CAMI NHAD AS E UMA S AC OL A PAR A C ARREGAR AL GUM
DONATIVO.
DESDE ENTÃO, O SIGNI F IC AD O D E C ÍNIC O É AT RIBUÍD O ÀS P ESSOAS
QUE NÃO POSSUEM APE GO ÀS C ONVEN Ç ÕES S OC IAIS E SE S ENT EM
SUPERIORES POR ISSO.
CINISMO E A FILOSOF IA:
A CORRENTE FILOSÓF IC A D O C INI S M O TEVE OR IGEM C OM UM D OS
DISCÍPULOS DE SÓCRATE S, ANTÍSTEN ES (445-365 A. C . ). A P AR T IR
DOS ENSINAMENTOS D E SÓC RATE S, AN T ÍST ENES ASSUMIU QUE A
VIRTUDE É O QUE F UNDAME NTA A EX IST ÊNC IA H UMAN A, E NÃO O
PRAZER.
SENDO ASSIM, O FILÓSOF O D ED IC OU SUA V ID A A D EM ONST RAR QUE O
VALOR DA EXISTÊ NCIA HUMANA NÃO POD E SER MED ID O AT RAV ÉS D A
PROPRIEDADE, MAS D O D ESE NVOLVIM ENT O P L ENO D E S UA
HUMANIDADE. PARA ELE , A BUSCA PEL O P RAZER AF AS T A OS
INDIVÍDUOS DA VERDAD EIRA F ELI C ID AD E.
ANTÍSTENES INAUGUROU O PE NSAMENT O C ÍNIC O QUE BUS C AVA A
COERÊNCIA ENTRE O PE NSAME NTO E A AÇ ÃO. D AÍ, A NEC ES SID AD E
DE UMA VIDA ASCÉTI C A, SE M LUXO N EM BEN S.

FONTE: TODAMATERIA.COM.BR
FILÓSOFOS CÍNICOS
OS CÍNICOS FORAM CONHECIDOS
COMO AQUELES QUE VIVEM COMO
CÃES OU COMO OS FILÓSOFOS
"CANINOS". ERAM RECONHECIDOS
POR SUA FALTA DE APEGO
MATERIAL, POR SUA FALTA DE
PUDOR, POR SUA FIDELIDADE À
FILOSOFIA E SEU COMPORTAMENTO
FEROZ COM AQUELES DE QUEM NÃO
GOSTAM.
ANTÍSTENES (445-365 A. C )
Antístenes foi o fundador do pensamento cínico.
Suas obras tinham como tema central a ética, a
natureza e a lógica.

Filósofos 2. DIÓGENES (412-323 A. C . )


iógenes de Sinope foi discípulo de Antístenes e o mais conhecido

Cínicos
entre os cínicos. A filosofia e o modo de vida de Diógenes era
admirado por diversas pessoas na Grécia antiga, dentre elas, o
Imperador Alexandre, o Grande.

CRATES DE TEBAS (365-285 A. C . )


Crates foi discípulo de Diógenes, possuía uma deficiência física que o
fazia mancar de uma perna.
Era conhecido como "o abridor de portas" por visitar seu amigos sem
ser anunciado. Entrava na casa das famílias e costumava a ajudar a
resolver as desavenças familiares.
Epicurismo é uma Escola Filosófica criada por Epicuro de
Samos em meados do século IV a.C., no período pós-
socrático, que afirma que, para atingir um estado de plena

ESCOLA
liberdade, tranquilidade e libertação do medo, o indivíduo
deve manter-se em busca de prazeres moderados.

EPICURISTA
A importância da busca por prazeres moderados é
ressaltada, pois a partir do momento que os desejos
tornam-se exacerbados, eles acabam transformando-se em
fontes de descontentamento e perturbação - por isso,
dificultam que o indivíduo conheça o estado de liberdade e
tranquilidade.
O QUE DEFENDE O EPICURISMO?
Além da busca por prazeres moderados, outros fundamentos são considerados importantes para os epicuristas. Para atingir a
plena tranquilidade, é indicado que o epicurista busque o prazer imediato em cada ação que realiza, sem se perturbar com
qualquer tipo de aflições ou angústias terrenas que possam, de alguma forma, levantar algum tipo de preocupação.
Para evitar dores e preocupações, os epicuristas afirmam a necessidade de, sempre que possível, evitar as multidões e os luxos.
Além disso, acreditam que devem se aproximar com frequência da natureza, para que, assim, consigam se aproximar da liberdade.
Epicuristas prezam, também, a amizade como uma das maneiras de promover a troca de opiniões que possam levar à busca do
prazer. De acordo com Epicuro, a amizade e a gentileza favorecem a busca pelo prazer imediato por todos aqueles que desfrutam
dessa relação.
EPICURISMO, ATOMI SMO E H EDONIS MO
Epicuro teve seu primeiro contato com filosofia a Por outro lado, as ideias de Epicuro contrastavam Foi, portanto, a partir da junção de
partir dos pensamentos do filósofo atomista com as dos estoicos, que acreditavam que, para ideias e discordâncias da escola
Demócrito de Abdera, de quem discordou de atingir a felicidade, liberdade e tranquilidade atomista e do Hedonismo, além da
algumas teorias e trabalhou para reformulá-las. plenas, os homens deveriam ser unicamente bons - negação das ideias estoicas, que Epicuro
No entanto, outras influências e conceitos de ou seja, que a bondade seria garantia de felicidade. estabeleceu as bases para a criação do
outras escolas influenciaram Epicuro e a criação Os estoicos também acreditavam que as Epicurismo.
do Epicurismo. instituições eram justas quando contribuíssem
A ideia da busca pelo prazer, por exemplo, tem para a felicidade do indivíduo. Os epicuristas, ao
influência direta do Hedonismo, escola filosófica contrário, negam a existência de justiça absoluta e
que tem como base a busca pelo prazer para que se afirmam a existência de um governo universal
possa atingir a verdadeira felicidade. regido pela razão.
FUND A D O R DO EPI CURISMO:
EPIC U R O DE SAMO S

Epicuro nasceu na Ilha de Samos, Grécia, provavelmente no ano de 341 a.C.


Filho de pais atenienses, interessou-se pela filosofia ainda jovem. Foi enviado
pelo pai para Teós, região da Jônia, para que pudesse aprimorar seus estudos
filosóficos.
Em Téos, Epicuro conheceu a filosofia atomista, pregada no lugar pelo
discípulo de Demócrito de Abdera, Nausífanes. O interesse pela filosofia
atomista foi tanto, que Epicuro dedicou-se por alguns anos ao estudo do átomo
e, mais tarde, reformulou as teorias atomísticas, apontando os pontos com os
quais discordava.
Ao contrário de parte dos filósofos, Epicuro opunha-se à Academia, pois
defendia uma filosofia que fosse mais prática. Das obras do autor, mais de
trezentos capítulos escritos foram perdidos. O que restou, bem como as suas
lições filosóficas, foi espalhado por seu principal discípulo, Lucrécio.
Ainda em vida, Epicuro fundou, em 306 a.C., sua própria escola de filosofia,
para ensinar, principalmente, as ideias epicuristas e atomistas. Na escola,
chamada o Jardim, Epicuro lecionou até a sua morte, em 270 a.C.
Escola Estoica
O ES T O IC ISM O OU ESC O LA E ST O IC A É U MA DO UTR I N A F I LO S Ó F I C A F UN DAM E N TADA
N A S LEIS D A NAT U R EZA, Q U E SU RGIU N A GR É C I A N O S É C ULO I V A.C . (PO R V O LTA
D O A NO 3 0 0), D U RANTE O P E RÍO D O D E N O MI N ADO H E LE N Í S TI C O (I I I E I I A.C .).
F O I F U N D A D A P ELO F ILÓ SO F O GRE GO Z Ê N O N DE C Í TI O (3 3 3 A.C .- 2 6 3 A.C .), E
V I G O R O U D U RANT E SÉ C U LO S (AT É III D . C . ) TAN TO N A GR É C I A, Q UAN TO E M R O M A.
O TE R M O “ EST OIC ISM O ” SU RGE D A P ALAVRA GR E GA “S TO Á”, Q UE S I GN I F I C A
P Ó R T IC O , LOC AIS DE EN SIN AME N T O S F ILO SÓ F I C O S .
PARA OS ESTOICOS:
PARA O S E S T O IC O S , A P E RF E IÇ ÃO H UMAN A E S T AV A F UNDAME NT ADA NA
IDE IA DE Q U E O S S E R E S H U MAN O S E S T ÃO LIG ADO S À NAT URE ZA. ASSIM,
DE VEM N E G AR S E US DE S E JO S PAR A A RE ALIZ AÇ Ã O DE UMA VO NT ADE
GUI ADA P E LA R AZ ÃO E M C O N F O R MIDADE C O M E S SA NAT URE ZA.
OU SE J A, UMA C O R R E NT E F ILO S Ó F IC A DO N DE A "VIRT UDE " DE P E NDE DA
VON T ADE S UBO R DINADA À R AZ ÃO , S E N DO C O N S IDE RADA A BASE P ARA SE
AT I N GI R A FE LIC IDADE .
ESTOICISMO ANTIGO:
período mais focado na doutrina ética. Os maiores
representantes do período foram os filósofos Zênon de
Cítio, Cleantes de Assos e Crisipo de Soli.

FASES DO ESTOICISMO HELENÍSTICO ROMANO:

ESTOICISMO período mais eclético, donde se destacaram os


filósofos Panécio de Rodes, Posidônio de Apameia e
Cícero.

ESTOICISMO IMPERIAL ROMANO:


de cunho mais religioso, sendo seus principais representantes os
filósofos Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio.

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