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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL

Acadêmicas:
Ingridy de Lima de Souza
Diciane Cechi Rodrigues
Ana Karolina Souza
Geovana Júlia Pecois Arakaki.

Resumo do livro: Manual de Linguagem Jurídica


Autora: Maria José Constantino Petri
Itens3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5 e 3.6 – Níveis de linguagem jurídica

Campo Grande
2022
Ao ler e analisar os itens acima citados que se referem a Linguística Jurídica,
Linguagem Jurídica, Vocabulário Jurídico, Discurso Jurídico, Características da
Linguagem Jurídica e Níveis Da Linguagem Jurídica, em suma discorremos os referidos
temas que vivem em constante evolução e desenvolvimento, e são de essencial
importância na formação da maioria dos cursos e principalmente na de acadêmicos da
área do direito.
No tange referente a Linguística Jurídica e Linguagem Jurídica ambas com o
mesmo propósito de estudo da linguagem do direito, ao tempo em que uma possui duplo
caráter de estudos, a outra se caracteriza por si só; dividida em campos linguísticos e
jurídicos o item 3.1 no campo linguístico, traz a compreensão de sua lógica que apesar de
ser um ramo em constante desenvolvimento carrega com sigo uma base dessa pirâmide
de estudos, sempre levando em consideração o uso que o direito faz da língua natural,
despertando também os signos linguísticos por exemplo as palavras e não linguísticos
como as vestimentas; enquanto o campo jurídico expõe a linguagem jurídica ou comum
como como objeto de regra do direito priorizando a atender as normas, as decisões, as
convenções, as declarações, as negociações, as relações e o ensino, tendo como objeto as
interações da linguagem e do direito.
A linguagem jurídica exemplificada no item 3.2, nada mais é do que a aplicação
da linguística, relata que a prova de sua existência não se separa da busca de sua
especificidade e é a denominação geral da linguagem do Direito que, entretanto, apresenta
vários níveis, sendo primeiramente despertado pelo signo anunciador que é a linguagem
jurídica atestada por uma reação social, que de fato acaba não sendo imediatamente
compreendida por um não jurista, sendo um fenômeno de opacidade em seus enunciados
que demonstra de maneira particular sua proposições dando um corpo ao discurso
jurídico.
A princípio, de primeira vista, o vocabulário não se limita apenas aos termos de
relevância legal exclusiva, ele se estende a cada palavra e engloba todos os termos que
possuem um significado distinto composto pelos seguintes termos:
O primeiro são os termos que possuem o mesmo significado na linguagem diária
e na linguagem jurídica; confiança, hipótese e critério são alguns exemplos.
O segundo trata-se dos de polissemia externa, sendo isso, uma palavra que possui
um significado na língua corrente e outro na jurídica, como por exemplo: usamos a
palavra “sentença” que é trazida como uma oração e no termo jurídico ela tem significado
de uma decisão de um juiz.
O terceiro são termos de polissemia interna, ou seja, aqueles que possuem mais de
um significado na linguagem do Direito. Por exemplo: “prescrição” que pode ser
determinação/ orientação ou a perda de um direito pelo decurso do prazo.
O quarto são os termos que só tem significado dentro do Direito, como exemplo a
palavra “usucapião”.
O quinto são os termos latinos de uso jurídico, sendo eles: CAPUT e DATA
VENIA.
Quando falamos de discurso jurídico, vemos que sua existência não é tão evidente
como a do vocabulário, mas sua importância é considerada como dado base da linguagem
do direito. Partindo de um ponto visível é que pode se observar que a linguagem do direito
não está empregada somente nos termos, mas também nos textos do direito: texto de lei;
um julgamento, entre outros, propõe-se nomear como discurso jurídico os conjuntos de
enunciados do direito não sendo só escrito mas também a expressão oral.
Compreende-se o essencial, que é onde o enunciado de direito é específico, não se
prendendo aos termos do enunciado mas ao vocabulário, referindo-se à finalidade.
Quando atribuímos o direito à uma linguagem como se ele fosse o locutor, é
decorrido a uma designação global cômoda, que corresponde a um sistema jurídico
complexo; Em cada país a linguagem jurídica é um uso particular da língua nacional
(culta padrão),ou seja, os franceses falam em francês, tendo em vista que é primordial que
a linguagem do direito esteja sendo usada sempre com pureza e elegância.
A linguagem jurídica é construída com traços de uma linguagem especializada a
ditar com o outro, se referindo a assuntos de forma técnica e tradicional, resultando em
ser culta e popular. Ela é maraca por aquele que edita ou dias as realizações do direito.
Com tudo é uma linguagem utilizada de forma profissional e exercida por aplicadores do
direito pode ser também uma linguagem cultural, pois nem sempre aqueles profissionais
jurídicos usa a "língua" sozinhos como um grupo isolado. Pode ser amplamente utilizado
por aquela que POSSUEM formação jurídica.
O domínio da linguagem do direito é um fato de posse para o autor da mensagem
pois ele a domina profissionalmente.
A linguagem jurídica é para representação ou manifestação do povo, eles são os
destinatários da linguagem do direito. Pode ser referente a uma linguagem técnica pelo
modo em que ela é nomeada e enunciado. Nomeando então as realidades jurídicas,
formações, instituições entre outros, tendo igualmente realidades naturais e sociais nas
nomeações.
O direito é técnico por si só, por suas nomenclaturas e termos. Pois segue o
pensamento jurídico. Pode ser caracterizado por ser uma linguagem tradicional tratando
que não a muitas evoluções de séculos para a linguagem jurídica.
Com essa conclusão podemos definir que ela é arcaica? Não, pois tudo que é antigo
não necessariamente é arcaico. Não ocorre mudanças drásticas ao ponto de modificar o
modo jurídico, com essa conclusão não tem um critério para a perde de uso. Há poucas
perdas na linguagem jurídica, pois os termos são bem tradicionais ao âmbito do direito.
Mas é um erro achar que a linguagem do direito não evolui, ela evolui de acordo com a
sociedade. Está evolução não é uniforme, varia da área em que essa mudança é ocorrida,
trazendo assim algas reformas fundamentai. Essa revolução é sobretudo um ato de
legislação.
A linguagem do direito é plurifuncional e pluridimensional. Já a linguagem
jurídica é prática está no serviço do direito.
A linguagem do direito é compreendida em vários níveis linguísticos. Não existe
uma linguagem jurídica única, pois se leva em consideração a finalidade do uso. Dessa
forma, é possível fazer a seguinte divisão:
1- Linguagem legislativa: vocabulário de leis e normas, e tem a finalidade de
criar direito.
2- Linguagem judiciária, forense ou processual: linguajar dos processos, e a
finalidade é aplicação do direito.
3- Linguem convencional ou contratual: construção dos processos, cuja a
finalidade é criar deveres e obrigações entre as partes.
4- Linguagem doutrinária: linguagem dos mestres e doutrinadores, e tem a
finalidade de ensino.
5- Linguagem cartorária ou notarial: expressão jurídica que possui a
finalidade de descrever atos de direito.

Esses nivelamentos põem em evidência o papel do emissor, entretanto, por mais


importante que seja, o emissor não é a totalidade da comunicação. O destinatário também
é de extrema importância. A seguinte frase “ninguém é dado ignorar a lei” significa que,
se o direito é feito para todos, a linguagem do direito deve ser também. A aplicação da lei
parte da premissa que todos a compreendam, ou seja, quem faz a lei/direito tem o dever
de ser claro.
Existem duas comunicações entre o emissor e destinatário. A primeira é a
comunicação aberta, que é entre um jurista e leigo. Nessa relação, apenas textos jurídicos
não são suficientes, mas todos os atos individuais são relevantes para a clareza. A
segunda é a comunicação fechada, que é entre dotados de formação jurídica, a mensagem
circula de forma mais oclusa.
Dessa forma, a linguagem do direito não é única e exclusiva, mas existe em
diferentes níveis e manifestações.

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