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O texto 5 aborda de forma aprofundada a linguagem como intermediadora entre relações (nesse
caso, mediando diálogos entre advogado e cliente). O advogado, em seu papel de operador do
Direito, deve abdicar do ‘’ juridiquês’’ e adequar-se ao contexto social do seu cliente, propiciando
uma comunicação mais clara e objetiva, já que a sua principal ‘’ arma’’ é a linguagem. A partir das
observações referentes aos textos estudados até então, observa-se a necessidade de algumas
alterações no mundo jurídico quando chegam a influenciar comportamentos do dia a dia. O texto 1
tem por objetivo oferecer uma base sólida, introduzindo acerca da não necessidade de um
vocabulário rebuscado, com palavras requintadas que constroem sentidos incompreensíveis para
pessoas leigas sobre determinado assunto. O texto 2 é gerenciado pelas colaborações bakhtinianas,
que vê na língua um meio de processo interacional, trazendo conceitos e exemplos práticos sobre
dialogismo (sentidos abertos, não finalizado) e plurilinguismo (a não existência de uma língua uma,
sendo dinâmica e heterogênea), tratando, também, sobre tema, texto, palavra, enunciado, signo
bakhtiniano, sistema, discurso e significação. O texto 3 baseia-se em uma análise crítica do
discurso, sendo o discurso implícito, referencial e conceitual, fundamentando-se na tese de vários
teóricos e estudiosos da linguagem como um todo, apresentando diferentes pontos de vista sobre
uma mesma temática. Já o texto 4 se assemelha aos demais textos, porém enfatiza mais a questão da
relação entre advogado e cliente e as mudanças ocorridas na linguagem jurídica nos últimos tempos,
priorizando a petição inicial, a contestação e a sentença. Dessa forma, observa-se a inter-relação dos
textos entre si e sua presença na sociedade.