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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FLUMINENSE CAMPUS CAMPOS GUARUS


BACHARELADO EM ENFERMAGEM

BRUNA SILVA DE OLIVEIRA COSTA


JULIA DA SILVA POLIDORO
LORRANY SARAIVA TERRA COUTO
SÂMELLA MARTINS DE SOUZA
YASMIN LOUROSA ROBAINA

PRIVACIDADE E SEGURANÇA DE DADOS NA ÁREA DA


SAÚDE

Campos dos Goytacazes – RJ


2023
BRUNA SILVA DE OLIVEIRA COSTA
JULIA DA SILVA POLIDORO
LORRANY SARAIVA TERRA COUTO
SÂMELLA MARTINS DE SOUZA
YASMIN LOUROSA ROBAINA

PRIVACIDADE E SEGURANÇA DE DADOS NA ÁREA DA


SAÚDE

Trabalho apresentado como parte das


exigências para finalização da disciplina de
Informática Aplicada à Saúde do curso de
Bacharelado em Enfermagem do
IFFluminense.
Professor: Rogério de Avellar Campos
Cordeiro

Campos dos Goytacazes - RJ


2023
RESUMO
A privacidade e segurança de dados na área da saúde é necessária para que as informações
sensíveis como nome, registro geral, endereço e histórico clínico sejam armazenadas de
forma segura para evitar um possível vazamento catastrófico. Segundo a LGPD, qualquer
informação que se refere a dados de saúde ou vida sexual, dado genético ou biométrico é
considerada sensível e por isso deve ser tratado com certa relevância. No contexto atual, as
instituições adotam cada vez mais um sistema de informação virtual para facilitar o
tratamento dos dados pessoais.

Palavras-chave: Segurança, privacidade de dados, informações sensíveis, área da saúde,


informação médica
Lista de figuras
Figura 1: Gráfico dos resultados da pergunta 1......................................................................16
Figura 2: Gráfico dos resultados da pergunta 2......................................................................16
Figura 3: Gráfico dos resultados da pergunta 3......................................................................17
Figura 4: Gráfico dos resultados da pergunta 4......................................................................17
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

LGPD: Lei Geral de Proteção de Dados


TI: Tecnologia de Informação
Sumário
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................13
2 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................14
3 MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................................15
3.1 MATERIAIS..................................................................................................................15
3.2 MÉTODOS...................................................................................................................15
4 RESULTADOS.....................................................................................................................16
5 CONCLUSÃO......................................................................................................................18
6 REFERÊNCIAS....................................................................................................................19
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1 INTRODUÇÃO

A segurança é definida como a área de conhecimento que é aplicada para proteção de informações
contra acessos prejudiciais. Ela é um elemento de grande relevância para a confiabilidade de uma
empresa, por isso é muito importante que haja a implementação de medidas de segurança para
controle, como, por exemplo, procedimentos técnicos, políticas ou práticas para manter o sigilo das
informações prestadas. Já a privacidade, pode ser entendida como um conceito caracterizado pela
capacidade que um indivíduo possui de proteger e gerenciar o uso de suas informações. Segundo
Westin (1967, P. 7; ROSE, 2006, p. 323), a privacidade pode ser compreendida como: “a
reivindicação dos indivíduos, grupos e instituições em determinar quando, como e quais
informações sobre si mesmos serão transmitidas a outros”. Em virtude disso, graças a globalização
e a tecnologia atual, é um grande desafio garantir a privacidade e segurança de dados pessoais. Em
oposição a isso, o processamento e armazenamento se tornaram mais eficazes e dinâmicos,
facilitando o tratamento dessas informações e melhorando a prestação de serviços nos dias atuais.
O avanço tecnológico desenfreado e o atual contexto global permitiu que a informação e
comunicação se expandissem de forma ilimitada, sendo mais acessível às pessoas e possibilitando
que a coleta e armazenamento de dados acontecesse de um modo mais eficiente e rápido. Em
contrapartida, surgiu o desafio de assegurar a privacidade e segurança de dados para que não
ocorresse sua inviolabilidade, minimizando os impactos sociais que seu vazamento poderia causar.
É importante compreender que o direito fundamental à privacidade de dados pessoais tem o intuito
de promover a dignidade do ser humano e garantir sua proteção. Em vista disso, é necessário citar a
LGPD que normatizou a coleta e o uso de dados para que a instituição e o titular dos dados tenham
uma relação mais transparente, assegurando ao titular o controle sobre suas informações e
desenvolvendo um espaço seguro para seu tratamento. De acordo com a LGPD, toda informação
que é “dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico” é considerada
sensível, portanto as organizações de saúde devem ter um cuidado maior no tratamento dessas
informações. Atualmente, muitas instituições da área de saúde têm aderido amplamente a
Tecnologia de Informação para transferência, processamento e armazenamento de dados médicos,
levando em consideração aspectos como privacidade e vulnerabilidade dos mesmos. Os dados
pessoais devem ser protegidos com o gerenciamento de processo de segurança para que seja
acessível apenas às pessoas certas. Sendo assim, elas devem ter o controle do tratamento interno
dado a essas informações dos pacientes através da capacitação em relação ao comportamento tanto
dos profissionais de saúde quanto dos funcionários de TI, para assegurar o sigilo evitando a
inviolabilidade desses dados.
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2 DESENVOLVIMENTO

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação brasileira que entrou em vigor em
setembro de 2020, inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União
Europeia. Seu objetivo principal é proteger a privacidade e a segurança dos dados pessoais dos
cidadãos, estabelecendo diretrizes claras para o tratamento dessas informações por organizações
públicas e privadas. A lei define dados pessoais como informações relacionadas a uma pessoa
identificada ou identificável e estabelece princípios fundamentais, como o consentimento do titular
dos dados, a finalidade específica do tratamento, a transparência e a responsabilidade no manejo
dessas informações. Além disso, a legislação prevê direitos aos titulares dos dados, como o acesso,
retificação e exclusão de suas informações pessoais. Empresas e entidades que lidam com dados
pessoais devem adotar medidas técnicas e organizacionais para garantir a segurança e a
conformidade com a LGPD.
A implementação efetiva da LGPD é crucial para fortalecer a confiança dos cidadãos na gestão de
suas informações pessoais, promovendo uma cultura de respeito à privacidade e segurança
cibernética. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) representa um marco essencial para
salvaguardar a privacidade e a integridade dos dados pessoais no contexto brasileiro. Para fortalecer
sua implementação, é imperativo adotar medidas abrangentes. Iniciar com programas de
conscientização e treinamento para os colaboradores é crucial, destacando não apenas a existência
da LGPD, mas também os princípios que regem a proteção de dados. Mapear de maneira
abrangente os dados pessoais tratados pela organização permite compreender o escopo da
conformidade e identificar áreas de melhoria. O desenvolvimento de políticas internas claras,
alinhadas com os requisitos da LGPD, orienta as práticas e comportamentos dos funcionários.
Obtendo consentimento claro e informado dos titulares dos dados, mantendo registros dessa
autorização, constrói uma base sólida para o tratamento ético de informações pessoais. A
implementação de medidas robustas de segurança da informação é fundamental para prevenir
acessos não autorizados e proteger os dados contra potenciais violações. A realização de Avaliações
de Impacto de Privacidade (AIPD) em momentos estratégicos assegura uma compreensão mais
profunda dos riscos e ajuda na tomada de decisões informadas.
Em suma, ao adotar uma abordagem holística, combinando conscientização, práticas transparentes,
segurança robusta e monitoramento contínuo, as organizações podem reforçar efetivamente a
aplicação da LGPD, promovendo uma cultura de respeito à privacidade e responsabilidade no
tratamento de dados pessoais.
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3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS

- Dispositivo computador;

3.2 MÉTODOS

A pesquisa foi conduzida através de pesquisas formuladas pelo estudo acerca do conhecimento
geral do público, prosseguindo o aprofundamento da questão de proteção de dados na área da saúde
que é o tema específico do estudo.
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4 RESULTADOS

Percebemos que 89,5% das pessoas que responderam ao formulário sabe a diferença entre
segurança e privacidade.

Figura 1: Gráfico dos resultados da pergunta 1

Com este gráfico podemos observar que muitos trabalhos não oferecem mini cursos de privacidade
e segurança de dados para os seus colaboradores. Cerca de 89,5% das pessoas não tiveram um
treinamento adequado.

Figura 2: Gráfico dos resultados da pergunta 2


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Com o gráfico abaixo podemos observar que 100% das pessoas entendem do que se trata a sigla
LGPD.

Figura 3: Gráfico dos resultados da pergunta 3

Com o gráfico abaixo podemos observar que 100% das pessoas entendem a função da LGPD na
área da saúde.

Figura 4: Gráfico dos resultados da pergunta 4


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5 CONCLUSÃO

Os resultados deste trabalho têm como intuito complementar o conhecimento sobre aspectos
técnicos e de gestão da Privacidade e Segurança de Dados na área da Saúde. O resultado da
pesquisa pode contribuir na melhor compreensão de aspectos adjacentes à segurança da informação,
permitindo a elaboração de políticas de seguranças mais efetivas. Neste sentido, os resultados da
pesquisa mostraram um conhecimento significativo acerca da Privacidade e Segurança de Dados na
área da Saúde.
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6 REFERÊNCIAS

BOFF, Salete Oro et al. A Privacidade e a Proteção dos Dados Pessoais no Ciberespaço como Um
Direito Fundamental: perspectivas de construção de um marco regulatório para o Brasil. Sequência,
Florianópolis, n. 68, p. 109-127, junho, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.5007/2177-
7055.2013v35n68p109

FORNASIER, Mateus de Oliveira e KNEBEL, Noberto Milton Paiva. O titular de dados como
sujeito de direito no capitalismo de vigilância e mercantilização dos dados na Lei Geral de Proteção
de Dados. Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 1002-1033, Abril-Junho, 2021.
Disponível em: https://doi.org/10.1590/2179-8966/2020/46944

LUCIANO, Edimara Mezzono, et al. Privacidade de informações de pacientes de instituições de


saúde: A percepção de profissionais da saúde. Reuna, Belo Horizonte, volume 16, n. 12, p. 89-102,
Maio – Junho, 2011. ISSN 2179-8834

WESTIN, A. F. Privacy and Freedom. New York: Atheneum, 1967.

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