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Dados recentes mostram um aumento de 30% na venda de medicamentos para dormir

entre setembro de 2019 e 2023.

É evidente que o sono é crucial para a restauração física e mental, tendo papel importante
na formação de memórias e no equilíbrio químico do cérebro.

Entretanto, a medicalização do sono é uma prática preocupante e existem riscos


associados aos efeitos colaterais desses fármacos, como dependência e comprometimento
cognitivo, sobretudo quando se trata de automedicação.

Sem dúvidas alguns casos podem se beneficiar desses fármacos, mas é importante que
cada caso seja avaliado individualmente e que outras estratégias sejam experimentadas
previamente: como práticas de relaxamento, meditação, higiene do sono e terapia cognitivo
comportamental.

Referências:
Mello et al. Tratamento não farmacológico para insônia crônica. Revista Brasileira de
Psiquiatria, 2007.

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