Você está na página 1de 24

MANUAL BOMBA DE VÁCUO

1
CUIDADO
Nunca colocar a bomba em funcionamento sem antes conecta-lá à fonte de líquido compressor e pre-
enche-lá completamente como mesmo. A BOMBA DANIFICAR–SE–Á SE TRABALHAR EM SECO. Use
sempre filtro (tela) na tubulação do líquido compressor para evitar que areia ou ferrugem entrem na bomba.
Use preferencialmente água limpa.

Certos regimes de operação, em combinação com a dureza da água, podem provocar a formação de
depósitos calcáreos no interior da bomba, freando-a; caso isso se verifique lave–a com desincrustante (soda
cáustica em água a 10%) em intervalos regulares.

Esta bomba foi lavada, drenada e protegida com óleo solúvel na fábrica, antes do embarque. Em caso
de inatividade prolongada, drene–a convenientemente após seu uso.

Caso a bomba for fornecida com telas metálicas protetoras nos locais de entrada. Tenha cuidado ao re-
tirá-las; qualquer material estranho por elas coletadas poderá cair dentro da bomba, causando danos quando
for ligada.

A base da bomba deve ser assentada sobre uma fundação nivelada e o alinhamento das correi-
as/acoplamento deve ser feito durante a instalação.

2
ÍNDICE

COMO FUNCIONAM AS BOMBAS DE VÁCUO 04


A. RECEBIMENTO 05
B. SERVIÇOS REQUERIDOS NA INSTALAÇÃO 05
1 Tubulações 05
1.1 Entrada 07
1.2 Saída 07
2 Água 07
2.1 Alimentação 07
2.2 Selagem Hidráulica 07
2.3 Drenos 07
3 Redes Elétricas 08
C. INSTALAÇÃO 08
1 Fundação 08
2 Assentamento da Bomba 08
3 Argamassa de Enchimento 09
4 Alinhamento dos Acoplamentos (Acionamento Direto) 09
5 Transmissão por Polias e Correias “V” 10
5.1 Tensão das Correias 11
6 Verificar o Sentido de rotação 12
CONTROLE DE FLUXO DE ÁGUA 12
DESCARREGADORES 13
ENGAXETAMENTO 14
DRENAGEM E LAVAGEM 14
LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS 14
PARTIDA 15
LOCALIZAÇÃO DE PROBLEMAS 15
PERÍODO DE PARADA 15
PESO DAS PEÇAS 16
DESMONTAGEM DA BOMBA 17
PROCEDIMENTO DE DESMONTAGEM 18
INSPEÇÃO INTERNA 19
RECOLOCANDO CONES E LATERAIS 19
DESMONTAGEM DO ROTOR E DO EIXO 19
REMONTAGEM DO ROTOR E DO EIXO 20
CORPO E LATERAL DO LADO ACIONADO 20
MONTAGEM DO CONJUNTO EIXO-ROTOR À BOMBA 20
LATERAL DO LADO APOIADO 20
VERIFICAÇÃO DA FOLGA AXIAL 20
MONTAGEM DOS ROLAMENTOS 21
VISTA AMPLIADA 22
CURVA DESEMPENHO CL 1000 23
CURVA DESEMPENHO CL 2000 24

3
COMO FUNCIONAM AS BOMBAS DE VÁCUO

Embora seja uma bomba de deslocamento positivo, a bomba de vácuo não tem rotor helicoidal ou pis-
tões. Suas funções são exercidas por um anel de líquido compressor rotativo (geralmente água). Enquanto a
força para mantê-lo rodando é transmitida pelo rotor, este anel de água se centra no corpo cilíndrico da bom-
ba. O eixo do rotor é ajustado pelo eixo do corpo.
Como o diagrama esquemático da figura 1 mostra, a água quase enche e depois quase esvazia cada
câmara do rotor durante uma única rotação. Isto imita a ação do pistão. As conexões de entrada de vácuo e as
de saída de ar estão separadas por aberturas nos cones estacionários. Estas aberturas podem ser modificadas
para alcançar uma performance ideal numa dada faixa de vácuo.
Uma parte da água passa através da bomba para descarga. Introduzida nos cones e como um spray per-
to da entrada, condensa os vapores saturados. Isto reduz o volume a ser manejado e aumenta a capacidade
efetiva da bomba de vácuo.
Cada Bomba tem duas entradas e duas saídas. As entradas podem operar em diferentes níveis de vácuo
enquanto ambas as saídas descarregam a pressão atmosférica.

4
A. Recebimento.

1. Vistorie cada peça e cada acessório contra a lista de material, enviada junto à bomba. Verifique pos-
síveis avarias durante o transporte. Comunique ao agente local da empresa transportadora qualquer eventual
dano ou falha.
2. Os eixos da bomba e do motor poderão não estar convenientemente alinhados, uma vez que um ali-
nhamento seguro somente poderá ser feito durante a instalação.
3. Caso a bomba não seja instalada e colocada em serviço logo após o recebimento, deverá ser armaze-
nada em depósito limpo e seco. Gire o eixo cada quinze dias para lubrificar os rolamentos, evitando a oxida-
ção e corrosão dos mesmos. Embora a bomba tenha sido protegida internamente com óleo solúvel antes do
embarque, uma estocagem prolongada só poderá ser feita de acordo com as instruções deste manual.

B. Serviços Requeridos na Instalação.

1 – Tubulações – devem ser ligadas a bomba sem serem forçadas, pois isso poderá causar tensões nas
peças fundidas, provocando problemas de difícil localização durante o funcionamento, tais como: desali-
nhamento do acoplamento, atrito interno metálico da vida útil dos rolamentos.
As tubulações devem ser construídas de modo a ligá-las à bomba sem serem comprimidas ou tradicio-
nais. Nenhum esforço deve ser transmitido à bomba pelas tubulações. As tubulações de entrada e descarga
devem ser instaladas em tubulações rígidas, sujeitas a dilatações ou outros esforços, transmissíveis a bomba.
Uma abertura de inspeção (ou seção desmontável da tubulação) deve ser prevista o mais próximo pos-
sível do bocal de entrada da bomba, a fim de possibilitar a limpeza das telas de proteção, até que possa ser
removida definitivamente.
Um meio fácil e barato de evitar que impurezas derivadas do processo possam entrar na bomba consis-
te em construir um coletor de impurezas na tubulação de sucção.

5
A fig. 2 ilustra exemplos de instalação, seja com aberturas de inspeção para limpeza das telas de prote-
ção, seja com coletores de impurezas, que provém uma proteção continua a bomba.
Juntas flexíveis serão necessárias em instalações onde a bomba é montada sobre bases isoladas de vi-
bração, ou quando a tubulação está sujeita a movimentos devido a tensões ou dilatações do sistema.
Deve-se remover cuidadosamente todas as impurezas das tubulações, lavando-as antes de conectá-las à
bomba.
As ligações de água da bomba devem ser feitas sem restrições, nos mesmos diâmetros daquela e de-
vem ser devidamente apoiadas. A instalação de um filtro é necessária, a fim de prevenir a entrada de ferru-
gem ou outras impurezas.
NOTA: Após a ligação de todas as tubulações, reexamine o alinhamento das correias/acoplamentos
afim de certificar que nenhuma distorção ou tenção foi imposta ao conjunto.

6
1.1 Entrada

As entradas das bombas de vácuo e compressores devem ser ligadas ao processo por tubulações sem
restrições e no mesmo diâmetro nominal do bocal de entrada.
As bombas têm duas entradas, e quando operarem interligadas deverão ser conectadas através de um
tubo de diâmetro maior. A área desse tubo ser igual ou maior que a área total das duas entradas.
Telas de proteção, aberturas de inspeção e coletoras de impurezas devem ser instaladas para evitar en-
trada de matérias estranhos a bomba na primeira partida.
Todas as bombas com bocais de entrada flangeados são fornecidos com telas de proteção temporária.
Válvula de retenção devem ser instaladas apenas em tubulações horizontais.

1.2 Saída

Tubulação de descarga da bomba de vácuo deve ter o mesmo diâmetro que os bocais de saída; deverá
ser levemente inclinada entre a bomba de vácuo e o sistema de separação. A linha de descarga na deve subir
acima da linha de centro da bomba, a menos que especificamente indicado no desenho de instalação.
A linha de descarga de água do separador deve permitir um escoamento livre a um dreno convenien-
temente, por gravidade a linha de saída do ar deve ter restrições, ao longo de sua extensão até o local de des-
carga.
A tubulação de saída do separador não deve ter restrições até o tanque do sistema.

2- Água

2.1 Alimentação

Para um correto desempenho da bomba, é necessário suprir uma adequada quantidade de água (líquido
compressor mais usual), com uma pressão mínima de 1Kgf/cm². Quanto mais fria a água disponível, melhor
será a produção da bomba.

2.2 Selagem Hidráulica

Um fornecimento de líquido limpo (geralmente água) é necessário. Válvulas deverão ser incluídas nes-
sa tubulação para regulagem do fluxo e pressão.

2.3 Drenos

Os drenos tem que ser dimensionados de maneira a permitir o escoamento de líquido por gravidade,
num fluxo igual aquele fornecido à bomba.
No dimensionamento do dreno, deve-se considerar a possibilidade de líquido do processo poder ser carrega-
do para o interior da bomba.

7
3 Rede Elétrica

A voltagem da rede tem que coincidir com a plaqueta do motor e das válvulas solenóides, quando estas
usadas. A voltagem das válvulas solenóides podem diferir da do motor. Chaves de partida e cabos elétricos
devem ser dimensionados de acordo com as necessidades de consumo.

C. Instalação

1 Fundação

A fundação e/ou sapatas devem ser projetadas de acordo com as condições locais. È necessário formar
um rígido suporte de modo a manter o alinhamento.
Concreto é normalmente o material mais usual e satisfatório. A fundação deve erquer-se entre 12 a
25mm abaixo do nível definitivo.
Preveja suficientemente altura dos chumbadores acima do concreto, para permitir a colocação da ca-
mada de argamassa de acabamento, calços, bases, porcas e arruelas. Os furos da base, em geral, são 3mm
maiores que o diâmetro dos chumbadores.
Em qualquer hipótese, a fundação, nas posições de todos os chumbadores, deve ser uniforme e nivela-
da. Isso pode ser conseguido facilmente através de uma chapa metálica e chumbada na argamassa de acaba-
mento.
Calços também podem ser usados para o ajuste final e nivelamento.
A área das chapas ou calços deve ser tal que a carga no concreto não ultrapasse 20 kg/cm².
Antes de montar e alinhar o equipamento, permita que a cura do concreto da fundação se prolongue
por vários dias.

2 Assentamento da bomba

As placas base tem que ser chumbadas cuidadosamente de modo a obter um rígido suporte ao longo de
toda a sua área.
Bombas montadas sem placas-base necessitam ser rigidamente suportadas sobre superfícies planas e
niveladas.
Após verificar a localização de cada chumbador e respectivos nivelamentos, instale cuidadosamente a
base, placa-base ou bomba.
Aperte firmemente os chumbadores. Certifique-se do alinhamento da placa base, se tiver base; assegu-
re que o acoplamento final ou alinhamento das polias poderá ser feito.
No caso de não conseguir o alinhamento, verifique o aperto dos chumbadores e o nível da fundação
sob os mesmos.

8
3 Argamassa de Enchimento

O enchimento com argamassa é necessário; com base e enchimento é recomendável no sentido de


complementar os vazios e irregularidades entre a base e a fundação, permitindo assim distribuição uniforme
da carga. O material de enchimento deverá ser uma mistura de alta resistência e indeformidade.
Dois tipos de argamassa são comumente usadas: a) Mistura compacta seca, de alta resistência; b) Mis-
tura úmida, de menor resistência, usada com formas.
Uma forma deveria ser colocada ao redor da placa da base e a argamassa ser compacta de tal modo a
preencher completamente os espaços entre a base e a fundação.
Deixe a argamassa secar completamente antes de proceder ao alinhamento. O cuidado e o tempo dis-
pensado na instalação do equipamento, só trarão benefícios, proporcionando vida útil, sem manutenção.

4 Alinhamento dos Acoplamentos (Acionamento Direto)

Polias e luvas não devem ser forçadas no eixo da bomba. Não deslizando livremente, aqueça a peça pa-
ra expandi-la. A montagem forçada poderá danificar os rolamentos ou partes internas da bomba. Evite tam-
bém acoplamentos muito folgados, que causam excessivos esforços na chaveta.
A bomba é fornecida com a polia acionada fixa no eixo.
Eventualmente, uma luva elástica pode operar com ligeiro desalinhamento provocado por mudanças de
temperatura ou outras variações. Entretanto, o alinhamento tem que ser feito visando a operação contínua.
Mesmo que o acoplamento esteja bem lubrificado, o desalinhamento excessivo causa desgaste, vibração e
carga nos rolamentos, causando um desgaste prematuro dos mesmos, assim como dos selos mecânicos, e até
mesmo engripamento da bomba. O desalinhamento pode ser angular, paralelo ou os dois combinados, seja
no plano horizontal, seja no vertical.
É obrigatório que sua unidade seja alinhada no campo, de acordo com o seguinte procedimento:
O alinhamento final deve ser feito, movimentando e calçando o motor, até que os cubos dos acopla-
mentos estejam dentro das tolerâncias indicadas. Todas as medições serão tomadas com os chumbadores
apertados. Certifique-se que o peso da bomba e do motor acha-se igualmente distribuído por todos os supor-
tes, antes de apertar os chumbadores.
1- Ajuste cada metade do acoplamento nas folgas indicadas.
2- Marque as duas metades com um traço de referência.
3- Monte um relógio indicador.
4- Gire ambos os eixos simultaneamente anotando todas as leituras obtidas entre os traços de referên-
cia.
5- Ajuste a posição do motor até os cubos do acoplamento estejam alinhados dentro de 0,1mm da leitu-
ra total do indicador (ou 0,05mm no máximo, para cada lado) para ambos os alinhamentos, paralelo e angu-
las.
Outra alternativa, menos precisa, consiste no uso de uma régua e um medidor de folgas. Tome as leitu-
ras observando sempre os mesmos traços de referência em ambas as metades dos acoplamentos, em 4 posi-
ções, defasadas em 90°. O alinhamento paralelo é conseguido quando a régua se mantiver nivelada com das
metades, nas 4 posições. O alinhamento angular é obtido quando o medidor de folgas mostrar a mesma es-
pessura, nas 4 posições, observando sempre a concordância entre os traços de referência.

9
5 Transmissão por Polias e Correias “V”

Bases comuns para bomba e motor, com trilhos esticadores, tem suficiente espaço para ajuste e esti-
camento das correias “V”.
Deixe uma folga para o esticamento das correias, de acordo com a tabela A (correias convencionais), a
fim de posicionar o motor relativamente à bomba. As dimensões aí tabeladas representam as distâncias mí-
nimas, abaixo das distâncias entre centro padrão, para colocação das correias. As dimensões “tolerância mí-
nima de esticamento” representam a mínima distância requerida para esticamento das correias.
As correias “V”, no seu conjunto, devem ser idênticas, para obtenção de melhores resultados. Quando
as correias não possibilitam formar um jogo idêntico, use números de códigos idênticos ou adjacentes. O
comprimento e número de código acham-se estampados nas correias pelo fabricante.
O código 50 indica que não há variações no comprimento da correia. Números superiores ou inferiores
a 50 indicam variação da mesma, respectivamente.
Distância entre centros e Esticamento de Correias.
a) Coloque as correias nos sulcos das polias sem forçá-las.
b) Alinhe as polias pelo método dos 4 pontos, com a ajuda de uma régua. As polias estarão ali-
nhadas quando os 4 pontos (remotos e próximos em cada polia) tocarem igualmente na régua.
c) Procure na tabela A os valores permissíveis para instalação e esticamento das correias.

Conhecendo-se a distância entre centros e o comprimento das correias, uma provisão precisa ser feita
no sentido de possibilitar a aproximação dos centros, nas distâncias da tabela A, permitindo a colocação nos
sulcos, sem danificá-las. Da mesma forma, os centros devem ser ajustados nas dimensões indicadas na últi-
ma coluna da tabela, devido não só às tolerâncias de fabricação das correias, como também pelos possíveis
estiramentos e desgaste das mesmas.

Tabela A
COMPRIMENTO INSTALAÇÃO DAS CORREIAS Tolerância Mínima
PADRÃO DA DISTÂNCIA MÍNIMA De Esticamento
CORREIA SECÇÃO DAS CORREIAS Todas as Secções
C D
26 a 38 1”
38 a 60 1 ½” 1 ½”
60 a 90 1 ½” 2 ½”
90 a 120 1 ½” 2 ½”
120 a 158 1 ½” 2” 3”
158 a 195 2” 2” 3 ½”
195 a 240 2” 2” 4”
240 a 270 2” 2 ½” 4 ½”
270 a 330 2” 2 ½” 5”
330 a 420 2” 2 ½” 6”
420 em diante 3” 1,5% do comprimento
da correia

10
Tabela B
SECÇÃO DA DIÂMETRO TENSÃO NO TENSÃO
CORREIA MÉDIO DA PERÍODO NORMAL
POLIA MENOR INICIAL DE TRABALHO
C 7,0 a 9,0 13 ½ 9
C 9,5 a 16,0 17 ½ 11 ¾
D 12,0 a 16,0 28 ½ 19
D 18,0 a 27,0 23 24

5.1 Tensão das Correias

a) A tensão ideal é aquela capaz de acionar a bomba nas condições de carga máxima, sem que as
correias patinem.
b) Verifique a tensão freqüentemente durante as primeiras 24-48 horas de operação.
c) Tensão acima do normal diminui a vida útil das correias e dos rolamentos.
d) Mantenha as correias limpas.
e) Faça inspeção periódica nas polias e correias.
Verifique a tensão das correias através do seguinte procedimento:
a) Meça a distância T, conforme a figura.
b) No centro da distância T, aplique uma força perpendicular de modo a produzir uma deflexão
na correia de ordem de 15mm para cada metro da distância T.
c) Compare a tensão aplicada com os valores da tabela B. Inicialmente deve-se esticar as correi-
as nos valores mostrados na coluna de “tensão no período inicial”. Após um ou dois dias de operação, tornar
a verificar a transmissão, ajustando-a agora para os valores da coluna “tensão normal de trabalho”.

11
6 Verificar o Sentido da Rotação

Após completar o serviço de alinhamento, observe se a bomba gira livremente e se o motor acima no
sentido correto.
ATENÇÃO: A bomba necessita ser alimentada com líquido compressor antes da partida.

CONTROLE DE FLUXO DE ÁGUA

As quantidades de líquido compressor necessárias para as bombas de vácuo são dadas na tabela abai-
xo.
Modelo – Litro/min Modelo Litros/min
1001 - 57 2001 - 76
1002 - 76 2002 - 95

O ajuste de fluxo correto de água pode ser obtido pelos seguintes métodos:
Válvula de controle de fluxo – mantém um fluxo constante, compensando as flutuações de pressão da
linha. São adequadas para pressões de alimentação entre 1 a 8 kg/cm². Ver figuras abaixo.

12
UNIÕES DE ORIFÍCIO CALIBRADO – mantém o fluxo constante, dependendo da pressão diferenci-
al. O fluxo é regulado controlando-se a pressão de alimentação. É recomendado um orifício de 19/32” para
união de ½” da bomba de vácuo 1000 e um de 11/16” para união de 1 ½” para bomba de vácuo 2000.
ROTÂMETRO ou indicador de fluxo pode ser instalado para indicação do fluxo real de líquido.
AJUSTE MANUAL – pode ser feito para regular a menor vazão de água para o melhor desempenho
da bomba. Use um registro e, gradativamente, vá reduzindo o fornecimento até que o vácuo seja afetado.
Volte a aumentar o fornecimento até que, com a menor quantidade de água, obtenha-se o melhor desempe-
nho da bomba.

DESCARREGADORES

Os bujões descarregadores estão localizados na parte inferior do corpo da bomba. Ver figura 3. Eles
podem ser usados para:

1- Drenar o líquido compressor da bomba.


2- Permite a contínua remoção de materiais estranhos que possam entrar na bomba durante a operação.
3- Remover grandes quantidades de água que possam entrar na bomba através da sucção.

Bombas para operar a vácuos mais altos são dotados de linhas de alívios, ligando ambas as laterais às
descargas. Essas linhas de alívio têm uma válvula de retenção aberta para a descarga. Permite que a parte da
água seja descarregada para a descarga. Aos vácuos mais baixos, fechando-se automaticamente quando a
bomba atingir o vácuo opcional. (Ver figura 3).

13
ENGAXETAMENTO

Cada caixa de gaxetas contém 4 anéis de gaxetas. Instale cada anel de modo que as pontas se juntem
de topo. Com a caixa preenchida e a bomba girando, aperte as sobrepostas, até que o vazamento de água
fique reduzindo a um gotejar constante. Esse vazamento provê à gaxeta uma lubrificação adicional, evitando
que se queimem e que o eixo seja danificado.
Quando trocar as gaxetas, remova todas as partículas velhas, limpando a caixa cuidadosamente. Em se
tratando de fábrica. Aplicações muito severas requerem troca de gaxetas mais freqüentes, principalmente
quando o líquido compressor for contaminado por partículas estranhas. Use preferencialmente gaxetas a base
de teflon, para prevenir desgastes no colo do eixo.

DRENAGEM E LAVAGEM

Antes de dar partida na bomba, retire todos os bujões de drenagem das laterais, bem como os bujões
dos desagregadores do corpo da bomba, drenando-o completamente. Abra a alimentação de água e deixe-a
correr, até que um fluxo de água limpa saia através dos drenos. Reponha todos os bujões usando material de
vedação nas roscas.

LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS

A bomba de vácuo tem os rolamentos lubrificados com graxa. Eles são lubrificados antes do embar-
que, não necessitando normalmente de relubrificação por 6 meses. Após 6 meses de operação, limpe a parte
externa do mancal com solvente o limpo. Remova a tampa de cada rolamento e inspecione as condições e
quantidade de graxa em seu interior.
Se as condições forem satisfatórias, recoloque a tampa no lugar. Parecendo contaminada, limpe o ro-
lamento com solvente limpo e lave-o com óleo fino. Encha ambos os lados do rolamento com graxa (use
espátula limpa) até que esteja nivelada com a face da caixa do mancal. Encha cada tampa até a metade e re-
coloque-as. Tome cuidado de manter o eixo dentro dos ajustes originais, ao trocar calços e juntas. Faça uma
verificação e lubrificação nos rolamentos periodicamente.
Use sempre graxa de boa qualidade, equivalente a Regal Starfak nº2, ou com a seguinte especificação:
Deve ser composta de sabão de alta qualidade, e óleo mineral refinado e filtrado, livre de aditivos, con-
sistência nº2 ASTM, penetração 265-295 a 25°C, com um mínimo de 20% de cinzas.
Corrosão: uma lâmina polida de cobre não deve descolar-se quando mergulhada por 24 horas, à tempe-
ratura ambiente. Umidade não deve exceder a 1%. Ponto de gotejamento mínimo a 120°C.
A mais freqüente causa de danos nos rolamentos é devida à tensão transmitida pela tubulação. Se a
temperatura dos rolamentos ultrapassar 20°C a do ambiente, verifique o alinhamento das tubulações de en-
trada e descarga. Caso o desalinhamento não possa ser corrigido, instale juntas flexíveis.

14
PARTIDA

Abra a válvula que dá entrada à água. Inspecione todas as tubulações e o sentido de rotação da bomba.
Verifique as telas protetoras fornecidas com a bomba estão no devido lugar.
Gire o eixo da bomba ao menos uma revolução, verificando se ela está livre e acione o motor.
Mantenha atenção constante na temperatura da carcaça da bomba durante a primeira partida. A qual-
quer sinal de aquecimento, desligue a bomba imediatamente e investigue a causa.

LOCALIZAÇÃO DE PROBLEMAS

As bombas de vácuo requerem muita pouca atenção, além da lubrificação dos rolamentos. Impurezas
no líquido compressor podem originar depósitos no interior da bomba, que serão removidos pela lavagem
com solventes adequados.
Raramente é necessário inspecionar o interior da bomba, posto que o rotor é a única parte móvel. No
caso de alguma dificuldade operacional ser notada (incapacidade de obter plena capacidade, vácuo instável,
etc.) proceda da seguinte forma, antes de abrir a bomba:
1- Verifique se o sentido de rotação é o mesmo que o indicado nas laterais da bomba;
2- Verifique o fluxo do líquido compressor;
3- Verifique se a bomba está girando à rotação especificada. (Vide tabela no fim do manual.)
4- No caso da bomba ter sido desmontada, verifique se foi adequadamente montada;
5- Verifique se há alguma obstrução na tubulação de descarga. Contra pressão a aberturas exis-
tentes nos locais de entrada.
Tubulação de vácuo sub-direcionada, ou estrangulamento da linha, é revelada pela indicação de vácuo,
mais alto no bocal de entrada que no próprio processo.
Caso nenhuma das verificações acima resolva o problema, contate Modelação Imperial Ltda antes de
desmontar a bomba. Teremos prazer em ajudá-lo.

PERÍODO DE PARADA

Se a bomba ficar inativa por mais de duas semanas, faça o seguinte:


1- Remova os bujões dos descarregadores (no corpo da bomba) e dos drenos nas laterais, esvazi-
ando-a de todo líquido (veja DRENAGEM E LAVAGEM).
2- Reponha os bujões e introduza óleo solúvel ou inibidor de ferrugem através das entradas da
bomba (aberturas para vacuômetros) e gire-a por um minuto para revestir todas as partes internas com o
óleo.
3- Remova as gaxetas, lavando a caixa com um inibidor de ferrugem. Não recoloque as gaxetas
até a próxima partida.
4- Gire a bomba com a mão uma vez cada duas semanas.
A bomba poderá ser colocada outra vez em serviço, simplesmente engaxetando-a, enchendo com lí-
quido compressor e acionando o motor.

15
PESO DAS PEÇAS

Antes de desmontar a bomba, tenha à mão equipamento apropriado para manipular as peças mais pe-
sadas. Os pesos aproximados de cada peça são indicados na tabela 1.

Tabela 1 – PESO APROXIMADO DAS PEÇAS


NOME PESO - QUILOGRAMAS
MODELO 1000 MODELO 2000
Corpo 170 313
Lateral 120 235
Lateral 120 235
Cone 12 29
Cone 12 29
Rotor 104 286
Eixo 48 113
Rolamento – lado acionado 6 11
Rolamento – lado apoiado 6 11
Polia acionada 90 120
Polia motora 4 70
Peso total da bomba 728 1720

Tabela 2 - DADOS
BOMBA 1000 2000
Folga axial .044 (1,12mm) .060” (1,53mm)
3/8” pol.² x 12 1/8” ½” pol.² x 15 ¾”
Gaxetas de comprimento de comprimento
Anéis por caixa 4 6
Rolamento lado acionado SKF – 6315 c3 SKF – 22220-C3
Rolamento lado apoiado SKF – 6315 c3 SKF – 22220-C3

16
DESMONTAGEM DA BOMBA

Durante a desmontagem, vá marcando cada peça à medida que se tornarem visíveis, de modo a assegu-
rar uma remontagem correta. Compare as novas peças com as substituídas, fazendo a marcação correspon-
dente.
A bomba é mais eficiente quando a folga do rotor na carcaça é a mesma que aquela ajustada na fábrica
(ver folga axial nos dados da tabela 2). Um período prolongado e contínuo de uso da bomba poderá aumen-
tar as folgas internas, devido à corrosão e erosão, resultando em uma perda de eficiência. A bomba precisará
ser aberta para inspeção e reajuste das folgas. Se o desgaste tiver sido uniforme, reajuste as folgas das late-
rais.
Para verificar a folga axial do conjunto rotor-eixo na bomba, remova a tampa do mancal lado apoiado
e os calços de ajuste. Reponha a tampa do rolamento, prendendo-a apenas com os parafusos passantes e omi-
tindo os parafusos de fixação. Não se esqueça de colocar a tampa.
Gire manualmente o eixo, empurrando-o para o lado de acionamento da tampa, até sentir que o rotor
toca suavemente no cone, produzindo um leve roçar. Com um relógio indicador meça a distância entre a
tampa e a caixa do mancal do lado apoiado. Obtida esta medida, mova o conjunto eixo-rotor na direção entre
a tampa e a caixa do mancal do lado apoiado. A folga será a diferença entre as duas medidas. Compare essa
medida com a folga do axial correta, indicada na tabela nº2. Se a folga axial diferir menos que 0,030” da
folga correta, a bomba estará em boas condições.
Não significa entretanto, que os mesmos calços devam ser reinstalados, pois o desgaste interno do ro-
tor ou corpo pode ser desigual nos dois lados. Para voltar a centrar o rotor, a espessura dos calços deverá ser
igual à primeira medida do calibrador mais a metade da folga axial.
A verificação da folga axial ajuda a determinar o número das juntas necessárias na lateral durante a
remontagem, bem como indica se a bomba requererá maiores reparos ou apenas ajustes.
Quando desmontar a bomba para inspeção, as seguintes peças de reposição devem estar disponíveis:
1 jogo de gaxetas
1 jogo de calços de ajuste
1 jogo de juntas
1 jogo de rolamentos

No caso de antecipadamente saber que as outras peças serão requeridas, adicione o seguinte à lista
acima:
1 rotor
1 jogo de cones

Desmonte e monte a bomba sobre uma superfície plana, mantendo os pés da mesma nivelados. Uma
base robusta facilitará o uso de suportes na carcaça, quando a lateral for removida.

17
PROCEDIMENTO DE DESMONTAGEM

1. Remova a polia acionada.


2. Desmonte as tampas externas dos mancais.
3. Remova a porca de travamento, desentortando o ressalto da arruela-trava do lado não aciona-
do.
4. Calce o corpo da bomba antes de remover a lateral. Remova os parafusos que prendem a late-
ral ao corpo do lado acionado.
5. Com um saca empurre o eixo do mancal não acionado.
6. Retire o rolamento do mancal do lado não acionado que ficará na caixa.
7. Proceda da mesma forma removendo o rolamento do mancal do lado acionado.

18
INSPEÇÃO INTERNA

Uma vez desmontada. Inspecione as eventuais peças desgastadas por erosão ou corrosão. Normalmen-
te as superfícies cônicas dos cones estarão lisas, requerendo somente a limpeza e leve limagem nas aberturas
e extremidades. Caso material estranho tenha entrado na bomba durante seu funcionamento, alguns sulcos
circulares serão notados na parte externa do cone. Não sendo profundos, as saliências podem ser removidas
com lima. Se os sulcos forem profundos, os cones deverão ser removidos das laterais e reusinados. Na maio-
ria das vezes bastará uma leve usinagem para remover a maioria dos riscos. A inclina dos cones e de 8°. Para
cada 0,15mm de material removido no diâmetro do cone, acrescente uma espessura de 0,525 de junta às
existentes entre o cone e a lateral. Além dessas juntas, outras serão necessárias para a folga axial, conforme
determinado no parágrafo “DESMONTAGEM DA BOMBA”.
Da mesma forma que os cones, examine as aberturas cônicas do rotor. E se for preciso reusiná-lo, o
material retirado deverá ser compensado por juntas entre o cone e a lateral na proporção de 1:3,5. A bomba
pode receber, sob cada cone, juntas ou espaçadores até uma espessura máxima de 0,76mm.

RECOLOCANDO CONES E LATERAIS

A bomba é equipada com dois cones. O cone nº1 sempre instalado na lateral nº1; e o cone nº2 na late-
ral nº2.
Uma talha deve ser usada para remoção dos cones os levantarão facilmente.
Com a calha e os ganchos, separe o cone da lateral. Em caso de substituição, compare o número e po-
sição das aberturas do novo cone com o velho, antes de montá-lo. Retire as juntas velhas, limpando a sujeira
e rebarbas da superfície onde elas se assentam nos cones e laterais. Engraxe o novo jogo de juntas para man-
tê-las em posição e fixe-as na lateral.
Depois de remover a camada de tinta anti-ferruginosa do novo cone, lixe suavemente a superfície cô-
nica, especialmente nos cantos e aberturas. Com o auxílio dos ganchos, coloque o cone no lugar, batendo
levemente com um martelo de madeira para centrá-lo. Coloque, então os parafusos e aperte-os.

DESMONTAGEM DO ROTOR E DO EIXO

Antes de remover o rotor, verifique a distância entre a face do rotor e o encosto do rolamento do lado
apoiado; verifique também a direção da curvatura das palhetas. Anote essas informações para executar a
remontagem correta. O conjunto eixo-rotor deve ser levantado por uma cinta (correia), colocada em volta da
nervura central do rotor, e conduzido a uma prensa suficientemente grande para acomodar o diâmetro do
rotor.
Coloque uma bucha com perfuração central suficientemente grande para passar o eixo. A face da bu-
cha deve comprimir apenas a face do cubo do rotor a ser suportada pela chapa de encosto da prensa. Provi-
dencie ainda um suporte para o eixo à medida que for saindo do rotor. O rotor pode ser suportado por calços
ou amarrado por corda através das palhetas na ponta do eixo do lado acionado. Sendo necessário tornear o
setor cônico do rotor, consulte a Modelação Imperial sobre as medidas corretas.

19
REMONTAGEM DO ROTOR E DO EIXO

Antes de remontar o eixo no rotor, passe uma lixa na sede do eixo do rotor, nos respectivos rasgos e
nos setores cônicos do rotor, eliminando quaisquer rebarbas ou saliências. Verifique o ajuste do eixo no cubo
do rotor, devendo entrar sem folgas. Verifique a superfície da sede do rotor e a superfície correspondente do
eixo. Encontrando dentes ou riscos, passe uma lixa fina para eliminá-los. Antes de montar o eixo no rotor,
cubra suas superfícies de assento com Molykote, para evitar o engripamento durante a prensagem. Prenda o
rotor com um cinto, de forma a deixá-lo em balanço. Coloque-o na prensa, com o lado apoiado alinhado com
o pistão. Deixe o rasgo da chaveta para cima, marcando essa posição no cubo do rotor, com um punção, a
fim de permitir o alinhamento com a ranhura da bucha contra qual o rotor será prensado. A força requerida
para prensagem será de aproximadamente 10 toneladas. Com um lubrificante como o Molykote grafitado
essa força se reduzirá a um mínimo.

CORPO E LATERAL DO LADO ACIONADO

Monte o conjunto lateral-cone do lado acionado, usando o mesmo sistema de sustentação usado na
desmontagem. Instale as juntas do corpo, fixando-as com graxa. Como peso da bomba é sustentado pelos pés
das laterais, proceda à montagem em superfície plana de modo a manter os pés alinhados. Monte a lateral do
corpo com as respectivas marcações se correspondendo. Monte, em seguida o conjunto eixo-rotor.

MONTAGEM DO CONJUNTO EIXO-ROTOR À BOMBA

Procede-se de forma inversa à desmontagem. Introduza no corpo o lado acionado do conjunto, com o
devido cuidado para evitar a formação de dentes ou rebarbas. Certifique-se que a tampa interna do mancal do
lado acionado e respectiva junta, assim como a sobreposta do mesmo lado, estejam em seus lugares.

LATERAL DO LADO APOIADO

Levante um pouco o lado não apoiado do corpo e instale a outra lateral, usando as juntas. Reponha a
sobreposta e a tampa interna na lateral, antes de montá-la ao corpo. Depois de parafusar a lateral ao corpo,
remova o calço de sustentação do corpo. Desaperte todos os parafusos da lateral e corpo para permitir que
este fique no mesmo plano sobre o qual a montagem está sendo feita. Com um nível, verifique se os 4 pés
das laterais estão nivelados e bem assentados sobre a mesa de montagem. Aperte todos os parafusos.

VERIFICAÇÃO DA FOLGA AXIAL

Verifica-se a folga axial movimentando-se o conjunto eixo rotor manualmente, em direção do lado
acionado, até o rotor tocar o cone, freando-o levemente. Com um paquímetro, meça a distância entre a face
externa do mancal não acionada e a ponta do eixo, folga “C”. Após obter esta medida, mova o conjunto eixo-
rotor para o lado não acionado, até notar leve roçar. Meça a distância novamente. A folga axial será a dife-
rença entre as duas medidas (vide tabela 2). Se, durante a verificação interna, foi feito um cuidadoso registro
de números de juntas e da quantidade de material retirado na usinagem das partes, a folga axial será como
acima descrita. E houver erro no registro daquelas informações, e a folga axial resultar muito grande ou pe-
quena, nova desmontagem da lateral será requerida. Acrescente juntas entre o corpo e a lateral para aumentar
a folga axial; acrescente juntas entre a lateral e o cone para diminuí-la. A espessura dos calços de ajuste deve
ser igual à primeira medição mais metade da folga axial. Remonte a tampa,junta e calços no devido lugar.

20
MONTAGEM DOS ROLAMENTOS

Para montar os rolamentos do lado não acionado, verifique os calços necessários. Monte o rolamento,
usando para isto um tubo com diâmetro interno pouco maior que o diâmetro do eixo, o qual deve ficar assen-
tado contra o anel interno do rolamento. Quando o rolamento encontrar o encosto do eixo, coloque a arruela-
trava e a porca de travamento.
Monte o rolamento do lado acionado da mesma maneira. Monte a tampa dor rolamento e coloque as
gaxetas.

21
22
23
24

Você também pode gostar