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PEIXE E PÃO NA BRASA

viram ali brasas e um peixe posto em cima e pão


João 21. 9.

HERIVELTO GONÇALVES VIANA

SALVAÇÃO E PROVISÃO

Ofereço esta mensagem de salvação e provisão!


Para:....................................................................................................

De:.......................................................................................................
........./........../...................

Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Atos 4. 19-
20
Pedro e João
Se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará. Mas, se é de Deus, não
podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados
combatendo contra Deus. Atos 5. 38- 39.

Gamaliel
UMA PALAVRA

Já no tempo de Jesus, há dois mil anos, os judeus questionavam com suas


crenças religiosas de forma tão acirrada que pegavam em pedras para
atirarem em Jesus. João 8. 31- 59.

Para aqueles religiosos, o importante era:

v Considerarem-se livres por terem uma situação financeira estável. 31

v Pertencerem a uma Igreja cujo nome tivesse uma forte personalidade -


Abraão, nosso pai. 39

v Terem uma família aparentemente boa. 41e 42

v Qualquer que pregasse um pensamento diferente era possesso de


demônio e passível de morte. 48

v Ostentação religiosa - Quem pensas que és? 53

v Anciãos de boa idade, graduados, versados na lei dos profetas,


Teologia da época. 57

v Pegar em pedras, mesmo estando no Templo, o que revela a cegueira


espiritual. 59

v Uma boa Sinagoga, Templo - Lucas 7. 3 ao 5

Era contra Jesus que os judeus religiosos investiam até procurar matá-lo. E
Jesus não tinha real motivo para suas injúrias e acusações. Jesus chegou a
dizer:

Pode algum de vós acusar-me de algum pecado? Se digo a verdade, por que
não credes em mim? João 8. 46- 47.
Os moralistas judeus chegaram a esquecer seus passados pecados e
transgressões de seus pais que saíram da Terra do Egito e o quanto insultaram
a Deus, por rebelião (42- 44). Mas, chegaram ao máximo do desrespeito com
Jesus,injuriando-o fortemente como filho ilegítimo, por saberem que José não
era seu pai genético, e não entendiam que Jesus era enviado por Deus, e
obrado Espírito Santo. Lucas 1. 34 e 35.

O que queriam em João 8. 41 era dizer: nós não somos filhos ilegítimos (de
prostituição) - Temos um pai, que é Deus. Agiam igual aquele fariseu de
Lucas 18. 10- 14.

Temo que hoje o moderno Cristianismo tenha esquecido o que significa -


Misericórdia quero e não sacrifício (Oséias 6. 6) e que a simplicidade do
amor a Cristo tenha sido substituído por Templos e judeus moralistas que se
vangloriam dizendo: Temos um pai que é Deus, onde a ostentação por líderes
produzidos em laboratórios humanos, mestres da persuasão, impeçam a
muitos de acordarem para a última hora que se aproxima, onde apenas os que
lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro entrarão pela porta,
e não são muitos.

Mateus 7. 13- 14.

INTRODUÇÃO

Muitas interpretações se tem dado aos dois milagres da Pesca Maravilhosa, a


primeira de Lucas 5. 1- 11 e a segunda pesca, mais usada em João 21. 1- 14.

Entre todas as interpretações, a mais comumente pregada tem sido


principalmente sobre: como ser bem sucedido na sua empresa (comércio,
indústria e outros empreendimentos pessoais).

Simão Pedro tem sido citado como um EMPRESÁRIO no ramo da PESCA,


que numa noite fracassou e Jesus apareceu logo pela manhã para ensinar-lhe
onde encontrar os peixes (o sucesso).

Parta reforçar a ideia empresarial, Tiago e João seu irmão, filhos de


Zebedeu, são mencionados como sócios de Simão Pedro.

Quando Jesus entra em um dos Barcos, por sorte o de Simão Pedro, diz-se
que significa Jesus entrando no setor de trabalho para mudar tudo e fazê-los
prosperar.

A razão de Jesus ordenar que lancem as Redes em alto Mar tem sido
interpretada como fazer uso da palavra, ser ousado e corajoso nas atitudes.

A Rede é mencionada como lançar a semente, no caso o dinheiro no Reino de


Deus para ter de volta abundancia nos negócios.

Na segunda pesca (João 21. 14), onde Jesus diz aos 7 discípulos: Trazei
alguns dos peixes que apanhastes ... tem o comentário de que Jesus quer o seu
peixe para abençoá-lo mais.

No convite, Vende, Comei... (João 21. 12) que Jesus fez, tem a explicação da
comunhão restaurada. Geralmente, a mensagem mais pregada sobre
Prosperidade nestes textos termina com um forte apelo à Lei de dar e
Receber.

IMPORTANTE

Conhecer o significado real e o verdadeiro propósito de Jesus operar as duas


PESCAS MARAVILHOSAS, não diminuirá em nada aquilo que Deus fez,
àqueles que creem no Seu Nome. Antes, irá nortear a muitos confusos e
livrará outros tantos da teia de revoltas contra DEUS e IGREJAS.

Jesus, certa vez, declarou: Quando o Filho do homem voltar, por ventura
achará fé na terra? De forma alguma rejeitamos qualquer ação de Deus como
curas, milagres, providencias ou prosperidade financeira mas rejeitamos a
estigmatizarão e a indução de textos sem contextos por pretextos de
arrecadações ou ajuntamentos em lugar de crescimento. Na segunda e última
pesca maravilhosa temos uma figura da ação divina ara aqueles que estão
envolvidos diretamente no reino de Deus e sua mensagem. Logo que
desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.
João 21. 9. Brasas estão ligadas ao fogo que arde sobre a sarça, a Igreja para
edificação, união e tem uma mensagem direta de Deus. Peixe é a figura
ligada a cada um dos indivíduos como uma alma antes de serem apóstolos ou
pescadores ganhadores de almas. O pão, sem dúvida fala da vida e presença
de Cristo Jesus, que supre os seus enviados. Assim temos neste aspecto
tipológico: elementos que curam, restauram, alimentam, supre e segue lado a
lado com os mensageiros de Cristo Jesus.

Atos 1. 8.

MINHA POSIÇÃO AOS TEXTOS

Por melhor que seja a interpretação dos textos sagrados e prometedores, se


apenas parecem com a verdade dos fatos, termina roubando a fé daqueles que
se entregam para praticarem o que chamam de fé, quando suas expectativas
serão frustradas, uma vez que a maioria vivem uma fragilidade espiritual sem
base bíblica. Em nenhum momento sinto prazer em pensar que muitos se
chocarão com a leitura desta mensagem, pois creio que escrevo na direção do
que o Espírito Santo inspirou para edificação e crescimento espiritual
daqueles que procuram melhorar cada dia sua caminhada cristã.

Deixo claro que creio em Milagres pelo Poder de Deus, por meio da Fé e
oração, tanto que aqueles que me conhecem sabem que muitas testemunhas
em nossas cidades estão vivas e abençoadas porque só Jesus, poderia tê-las
libertadas através de orações e mensagens que o Senhor tem me agraciado.

Vivemos uma Laodiceia de Igrejas na mídia proliferando HERESIAS


ENCOBERTAS E DESTRUIDORAS. II Pedro 2

Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua
benignidade e da tua verdade. (Salmos 115. 1)

OS NOMES DOS 12 DISCÍPULOS

- Ora, são estes os nomes dos doze apóstolos:


- O primeiro, Simão, chamado Pedro; e André, seu irmão;

- Tiago, filho de Zebedeu; e

- João, seu irmão;

- Filipe, e Bartolomeu;

- Tomé e Mateus, o cobrador de impostos;

- Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;

- Simão, o Zelote; e

- Judas Iscariotes, aquele que o traiu. (Mateus 10. 2- 4).

Nos dois milagres da Pesca Maravilhosa se destacam, os primeiros discípulos


chamados por Jesus, sendo, Simão Pedro, Tiago e João, filhos de Zebedeu.
A PRIMEIRA PESCA MARAVILHOSA

1. E ACONTECEU que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de


Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré;

2. E viu estar dois barcos junto da praia do lago; e os pescadores, havendo


descido deles, estavam lavando as redes.

3. E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse
um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.

4. E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as


vossas redes para pescar.

5. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite,


nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.

6. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia


lhes a rede.

7. E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os
fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que
quase iam a pique.

8. E, vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor,
ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.

9. Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam,
por causa da pesca de peixe que haviam feito;

10. E, de igual modo, também, de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram
companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas: de agora em
diante, serás pescador de homens.

11. Levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram. (Lucas 5. 1-


11).

Embora o tempo e as circunstâncias em que se sucederam cada um destes


milagres tenha um espaço de quase 3 (três) anos a contar do início do
ministério de Jesus, onde ele tinha quase 30 anos (Lucas 5. 23), o propósito
das duas realizações são atingidos (Lucas 5. 10- 11), quando, são chamados
por Jesus a serem PESCADORES DE ALMAS, deixam tudo e o seguem.

PEDRO não somente conhecia Jesus e sua fama, como testemunhou quando
impôs suas mãos e curou sua própria sogra, de uma febre ardente, em sua
casa.

Este fato já havia acontecido antes da Pesca Maravilhosa. Lucas 4. 14- 14.

A fama de Jesus estendia-se por toda a Cafarnaum; de suas pregações nas


sinagogas, por libertar uma grande multidão de moléstias, doenças e por
repreender os demônios de tantos atormentados.

E Simão Pedro, Tiago e João presenciaram Jesus, em tudo antes da primeira


pesca maravilhosa, e nas sinagogas de Genesaré. Lucas 4. 38- 43.

POR QUE NÃO ENTENDERAM ANTES

Por que Simão Pedro só entendeu o chamado de Jesus após aquela pescaria
em alto mar? Também Tiago e João?

PRIMEIRO, porque eram cautelosos, pois já conheciam casos de falsos


líderes como: TEUDAS, que ajuntou cerca de 400 homens. Ele foi morto, e
todos os que lhe deram ouvidos, dispersos e reduzidos a nada.

JUDAS, um Galileu, foi outro impostor semelhante a TEUDAS, que deu em


nada e muitos que lhe deram ouvidos pereceram. Atos 5. 36- 37.

EM SEGUNDO lugar, Pedro julgou natural a cura da febre em sua sogra e,


apesar de Jesus já realizar curas, Pedro o via como um Mestre, um intérprete
da Lei de Deus, que surgiu pregando nas Sinagogas e Vilas. Foi essa a
mesma visão Nicodemos, um príncipe dos judeus. João 3. 1- 2 e o jovem rico
de Lucas 18. 18 ... Um bom Mestre! Infelizmente muitos ainda veem Jesus
assim.

O PROPÓSITO DO MILAGRE

Foi propositalmente profético o fato de Jesus operar o milagre da pesca


justamente com Simão Pedro, Tiago e João, pois o propósito era de se
revelar a eles o Messias prometido que havia de vir e redimir Israel e os
povos, de seus pecados.

É O SENHOR!

Quando Jesus, após ensinar àquela multidão provinciana, disse a Simão


Pedro: Lance as redes no alto mar para pescar (Lucas 5. 4), e as redes se
encheram a ponto de se romperem de tantos peixes, precisando assim da
ajuda de outros pescadores, então, Simão Pedro entende que diante dele está
o Messias, o redentor de Israel.

Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor,
afasta-te de mim; sou homem pecador. Lucas 5. 8.

Desde este momento Simão Pedro, Tiago e João reconheceram que Jesus não
era um Mestre, mas o Messias, o Senhor da vida, o salvador.

Até o momento da primeira pesca, sem o pão da posterior, Pedro concluiu


que Jesus ultrapassara em muito os mestres da Lei. Pedro reconheceu a
autoridade de Jesus para, curar, salvar e prover. Tiago e João também.

HAVIA RESPONSABILIDADE

Pedro era casado (Coríntios 9. 5) com uma família aos seus cuidados, e
responsável, pois mesmo não apanhando nada, trabalhou a noite toda com
seus companheiros. Ele tinha uma casa para sustentar, assim como Tiago e
João, filhos de Zebedeu. Eles não iriam sair deixando tudo para seguir um
novo mestre, além do Messias.

Havia necessidade ali naquela tentativa de trabalhar a noite toda mesmo sem
êxito; caso contrário, ele poderia ter dito: Ah! Vamos deixar para outro dia; o
mar não está para peixe, hoje! Mas, trabalharam a noite toda, o sol já refletia
seus raios sobre as águas naquela linda planície, onde lavavam as suas redes,
provando assim que não dispunham de pessoal para servi-los.

Não eram empresários, nem sabiam da possibilidade de um milagre; e sem


pressa ouviam sua mensagem nova para seus dias.

FOME DE OUVIR A PALAVRA DE DEUS

Uma multidão começa a se formar perto dos barcos, e todos se acotovelam


para ouvir Jesus falar a Palavra de Deus.

Uma multidão maior está invadindo as praias (Igrejas) para ouvir a Palavra de
Deus, como naquele dia, em Genesaré. E o que recebem?

ENTREGA ABSOLUTA

E, levando os barcos para a terra, deixaram tudo, e o seguiram. Lucas 5. 11.

Entendemos melhor a entrega absoluta dos 12 discípulos, quando Pedro,


tempos depois, dirige uma pergunta audaciosa a Jesus, cuja resposta os
encheram de esperança.

28. Disse Pedro: Nós deixamos tudo e te seguimos.

29. Disse lhe Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado
casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo Reino de Deus,

30. que não receba muito mais neste mundo e no mundo vindouro a vida
eterna. Lucas 18. 28- 30.

Todos os doze escolhidos e chamados deixaram tudo e o seguiram. A


diversidade na resposta de Jesus, detalhando casa, pais, irmãos, mulher e
filhos, identifica-se com o que cada um deles havia deixado pelo reino de
Deus. A expressão ... ninguém há que ... é expressão que tem conotação com
o galardão àqueles que renunciam a si mesmos e tomam a sua cruz, dia a dia,
pelo reino de Deus. A visão de Jesus era fazer destes homens, apóstolos que
seriam pescadores de alma até os confins da terra, começando por Jerusalém.
Atos 1. 8

O TEMPO

O ministério de Jesus passou por um período considerado de 3 anos. Foi um


tempo de oportunidades para os pobres, cativos, cegos e oprimidos do diabo,
encontrarem a libertação de seus males. Lucas 4. 18- 21

Para os discípulos, era o tempo de aprender na escola do céu com Jesus, o


Verbo encarnado. João 1. 1, 2, 14.

Teoricamente, foi um período curto de três anos o ministério de Jesus. Porém,


em nenhuma época da história tantas realizações foram notórias, ao ponto de
os fariseus religiosos o invejaram, dizendo: O mundo vai após ele!

João encerra seu evangelho com as seguintes palavras:

- Jesus fez muitas coisas.

- Se cada uma delas fosse escrita,

- Cuido que nem ainda o mundo todo

- Poderia conter os livros que seriam escritos. João 21. 25.

A MORTE DE JESUS

Tudo estava minuciosamente detalhado nas profecias do Velho Testamento,


inclusive em grande proporção o anúncio necessário da morte de Salvador e
sua Ressurreição ao terceiro dia. E, Jesus conhecia o que Dele se dizia nas
Escrituras. Veja:
- Digo-vos que é necessário que se cumpra em mim o que está escrito. Com
os malfeitores foi contado.

- Sim o que está escrito de mim será cumprido. Lucas 22. 37.

Então começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem sofresse


muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e
escribas, fosse morto e que depois de três dias ressurgisse dentre os mortos.

Marcos 8. 31

SEM VISÃO MISSIONÁRIA

Com a prisão de Jesus, na traição de Judas, um dos doze discípulos, cuja


situação já havia sido descrita (Salmos 41. 9), outra profecia estava para ser
aplicada a de Zacarias 13. 7.

- Fere o pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas.

E foi o que aconteceu.

- Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas.
Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram. Mateus 26. 56.

Com a morte de Jesus, espalharam os discípulos, cada um per si mesmo e


dispersos perderam a visão de ganharem almas para o reino de Deus. Na
profunda tristeza, desânimo, desapontamento e solidão, cada um começou a
voltar à sua origem familiar. Dois deles iam para Emaús. Lucas 24.

Quando o discípulo perde a visão de Jesus, seus interesses se limitam a suas


necessidades naturais, terrenas. Pedro, Tiago e João e mais quatro deles se
uniram novamente como foram antes da primeira chamada, naquela pesca
maravilhosa, que parecia não alterar suas angustias e desalentos. Eles não
imaginavam, mas teriam uma chamada definitivamente transformadora,
agora por Jesus ressuscitado. Suas compreensões seriam esclarecidas sem
deixar sombra de dúvidas. É preciso ter o chamado do ressuscitado para ser
um verdadeiro ganhador de almas; pois como ganhariam almas para o reino
de Deus, se eles mesmos se encontravam perdidos em si mesmos? Por Pedro,
em sete discípulos avançam na árdua pescaria nas águas frente a Tiberíades,
onde o segundo evento muda suas vidas para sempre. Quantos homens de
Deus, se encontram esgotados, carregados de medos, acuados pela crise
existencial, sem referência alguma, desprovidos, tristes e frustrados tentando
recrutar sócios para laborarem em seus bens materiais, deixando para traz o
Messias, e sem esperanças? Foi nesta circunstancias que Jesus os alcançou
com uma reviravolta pessoal, curativa e resoluta. Ainda há esperança para o
teu coração que um dia viu o milagre acontecer, levando seu coração a
confiar no seu chamado para ser um vencedor no reino de Deus. Talvez, seu
coração não esteja reconhecendo mais a Jesus no seu chamado. João 21. 4.

A SEGUNDA PESCA MARAVILHOSA João 21. 1- 14

1. DEPOIS disto, manifestou-se Jesus, outra vez, aos discípulos, junto do


mar de Tiberíades; e manifestou-se assim;
2. Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que
era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus
discípulos.
3. Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe eles: Também nós
vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada
apanharam.
4. E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não
conheceram que era Jesus.
5. Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer?
Responderam-lhe: Não.
6. E ele lhes disse: Lançai a rede para a banda direita do barco, e achareis.
Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.
7. Então, aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E,
quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica e
lançou-se ao mar.
8. E os outros discípulos foram com o barco, levando a rede cheia de peixes.
9. Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em
cima, e pão.
10. Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.
11. Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e
três grandes peixes, e, sendo tantos, não se rompeu a rede.
12. Disse-lhes Jesus: Vinde, jantai. E nenhum dos discípulos ousava
perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor.
13. Chegou, pois, Jesus, e tomou o pão, e deu-lho, e, semelhantemente, o
peixe.
14. E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos,
depois de ter ressuscitado dos mortos.

O primeiro e o último versículos desta segunda Pesca Maravilhosa, versos 1 e


14, documentam que: Jesus já havia aparecido aos seus discípulos após sua
ressurreição. Pedro, Tiago e João, personalidades principais nestes episódios,
também haviam visto a Jesus ressuscitado. Isto faz lembrar a primeira vez,
quando no mar de Genezaré, eles que já conheciam a fama de Jesus,
presenciaram muitas curas e libertações, inclusive a cura da sogra de Simão.

A diferença agora predomina no fato da ressurreição de Jesus, determinar a


reintegração dos discípulos para o santo ministério de pescar vidas para o
reino de Deus.

A razão de Jesus se manifestar assim, no Mar de Tiberíades, novamente


numa praia, barco, rede, peixes ... tinha a finalidade de devolver-lhes a ideia
de Pescar Almas, que havia sido perdida com sua morte de cruz.

Os sete homens lançavam incansavelmente suas redes naquela noite sem


nada apanharem bem semelhante àquela primeira pesca, até Jesus dirigir-se a
eles mudando o cenário de escassez em viveres abundantes. Sem Jesus, seus
discípulos são inadequados, inuptos, ou infrutíferos.

Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito
fruto; porque, sem mim, nada podeis fazer. João 15. 5.

Sua vida será de constante tentativas e terminará em fracassos, a menos que


você pare para ouvir Jesus ressuscitado lhe chamando para um propósito
maior no reino de Deus. Sem Jesus a vida é um constante Não... João 21. 5.
Jesus é o Senhor incomparável. João 21. 7a.

Jesus é o salvador incomparável. João 21. 7b.

Reconhecer este fato é o único poder que transforma. João 14. 6.

BRASAS ACESAS

As brasas, o peixe e o pão, tem um simbolismo curativo na mente dos


discípulos, cujas vidas regrediram ao monotomismo retrógrado depois da
crucificação. As brasas suprimiram o frio da mente cansada e da fé gelada, o
peixe misterioso resgatou o milagre na imaginação, e o pão resgatou a vida
de Jesus neles. Aos que estão resignando, desistiram dentro de si mesmos, de
seu chamado divino, pode encontrar no Messias o renovado chamado,
Vinde... Quem se alimenta com Jesus, tem sua vida restaurada, sua fé
renovada, seu chamado confirmado e sua habilidade expandida para o Reino
de Deus. Deus não chama uma pessoa para sua obra e depois a dispensa, a
menos que a pessoa a si mesma se demita permanecendo na sua negação; o
que Simão Pedro não fez. Também Deus não chama uma pessoa inútil, nem
transforma sua capacidade, mas dentro de sua disponibilidade, sua
capacidade, sua força, Deus coopera com a pessoa que Ele chamou para seu
propósito. Pedro, continuou sendo o mesmo Pedro, apenas com uma
convicção acentuada. Vai nessa tua força disse o anjo para Gideão.

O PARALELISMO BÍBLICO DOS TEXTOS


Lucas 5. 1- 11 João 21. 1- 14

Jesus em Genesaré Jesus em Tiberíades


Antes da sua morte Após sua ressurreição
Início do ministério Transição final do ministério
3 os que participaram 7 os que participaram
Pesca frustrada Pesca frustrada
Jesus com uma multidão Jesus sozinho na praia
É manhã Cedo de manhã
Manda pescar em alto mar Manda pescar à direita
Rede se rompia Não se rompia a rede
Multidões de peixes 153 grandes peixes
Pedro se reconhece pecador Pedro se reconhece pecador
Temor em todos Temor em todos
Chamado para pescar almas Chamado renovado
Deixaram tudo temporariamente Deixaram tudo definitivamente e o
seguiram

Na primeira pesca maravilhosa, deixaram tudo temporariamente, até a morte


de Jesus, por isto a rede simbolicamente se rompia. Na segunda pesca
maravilhosa, deixaram tudo definitivamente, e não voltaram mais a pescar
peixes para sobrevivência, por isto simbolicamente a rede não se rompia.
Para melhor compreensão, quando aquele que é chamado tem seu chamado
pautado no Jesus ressuscitado, seu ministério de ganhar almas jamais recua,
mesmo diante de ameaças.
ELE TEM CUIDADO DE VÓS

Daniel Webster, ao regressar, à tardinha, ao seu lar, depois de um exausto dia


de atividades nos tribunais, passou pala casa de sua filha, que se encontrava
em estado grave, acometida por uma pertinaz moléstia.

Os médicos já a haviam desenganado.

Quando Daniel entrou no quarto da filha, ela o olhou com ternura da cabeça
aos pés, e lhe fez uma censura:

... Mas, pai, como é que você se aventura a sair de casa desprotegido, sem
agasalho?

O renomado advogado e homem de letras deixou o quarto em soluçando, e


fez uma tocante declaração:

... Morrendo, mas ainda se preocupando comigo! Foi exatamente o que Jesus
fez.

Mesmo enfrentando o martírio da atroz cruz, tendo sido abandonado por


todos os seus, e mesmo morrendo por uma culpa que não era sua ...

Enfim, Jesus os amou até o fim ... João 13. 7

Jesus, se importou com eles depois da sua ressurreição e os resgatou com um


propósito além daquele tempo, e muito além de dar-lhes conforto pessoal;
pois tornando-os pescadores de almas ... assim, fomos pescados pelo seu
amor.

Você tem um chamado, e uma nova oportunidade em Jesus hoje!

Ele tem cuidado de vós!

ANALOGIA BÍBLICA GERAL DOS ASSUNTOS

Era de propósito divino, real, com o único significado do chamado


ao ministério de Pescar Almas para o reino de Deus. Lucas 5. 10

Era um sinal convincente a Simão Pedro, Tiago e João, de que


Jesus era mais que um Mestre - era o Senhor da vida. Lucas 5. 5 e
8

O propósito neste milagre é atingido quando definitivamente


deixam tudo e o seguem com o preço de suas próprias vidas.
Lucas 5. 11

Era real. Literalmente aconteceu e não se limitava a uma parábola


dos evangelhos.

Simão Pedro, Tiago e João, filhos de Zebedeu, são os personagens


principais nos dois eventos.

O PROPÓSITO REAL

Não era de enriquecê-los, pois não continuaram a pescar.

Uma quantidade enorme de peixes enchendo aqueles barcos não


enriqueciam a vida daqueles três pescadores.

Dois barcos e três homens, não correspondiam a uma empresa


rica, e nem eram os únicos ali como pescadores. Lucas 5. 9- 10

Além de serem mencionados dois barcos, um era de Pedro, o qual


Jesus usou para ensinar aquela gente.

O que brilha aqui é saber que Jesus os escolheu, entre muitos, para
que o seguissem.

Todos eles, deixaram tudo e o revelaram. Lucas 5. 11

Estes se tornaram Pescadores de Almas, o que consistia em


libertá-los do pecado antes de salvarem outros.

De Pecadores a Pescadores das Almas. Mateus 13. 47- 50

Os peixes foram distribuídos, pois uma maravilha gratuita, com


certeza não deixou a multidão de fora.

Deixaram Tudo: barcos, redes, casas, família, irmãos, pais, e não


iriam se preocupar com simples peixes.

Em Jesus, tinham agora toda salvação e provisão, o que difere da


primeira pesca.

Havia ali segurança no coração deles. Bastava obedecê-lo!

Era um sinal que refletia o propósito de pescar homens.


Antes de peixes, Jesus usou um barco para pescar pessoas com
fome de ouvirem a Palavra de Deus. Lucas 5. 1

Na primeira pesca - rompia-se a rede, a ponto de precisarem de


mais homens para ajudá-los a recolher os peixes.

Esta pesca era a hora de Jesus, com a rede dos céus, cujos peixes
são inumeráveis desde que começou a pregar suas Boas Novas.

A segunda pesca, fala do seus sequenciando seu ministério.

No fato da rede se rompendo na primeira vez, revela o


rompimento que ocorreria na prisão de Jesus, onde - todos
fugiram!

Foram separados e a rede de pescar almas se rompeu. Mateus 16.


56

Na segunda pesca, a rede não se rompeu, mimetizando o mesmo


rito na ressurreição e a maior prova do amor de Deus. João 3. 16

A rede não se rompeu apesar de ser enchida por grandes peixes,


visando que os discípulos jamais desistiriam, jamais romperiam
com Jesus, ainda que valesse suas vidas.

O fato de a rede não se romper na última pesca maravilhosa tem


uma conotação profética com o que Jesus ressuscitado disse sobre
a sua Igreja: ... e as Portas do Inferno não prevalecerão contra a
minha Igreja.
Mateus 16. 18

O milagre da Fé não consiste em acumular grandes riquezas na


terra, na tentativa de assegurar o futuro. E sim em confiar na
oração do Pai Nosso: O pão nosso de cada dia nos dai hoje!
Mateus 6. 11
Um homem armazenou riquezas para o futuro terreno e foi
chamado de louco. Lucas 12. 15- 21

UM GRANDE EXEMPLO

Quando Israel, liderado por Moisés no deserto, sentiu fome. (Êxodo 16)

O Senhor Javé enviou do céu o pão chamado Maná. E o maná era o pão de
cada dia. Todos deveriam colher as sementes de manhã, e isto diariamente.

Se porventura apanhassem além do necessário, ou apanhassem duas porções,


reservando uma para outro dia como depósito, esta porção ao amanhecer,
misteriosamente estaria bichada. Mas, misteriosamente, quando chegava a
sexta feira todos deveriam apanhar duas porções, sendo uma para o dia de
sexta e outra para o sábado, onde não teriam sementes para colherem, nem
poderiam exercerem trabalho algum. A interessante parte desta história se
entrelaça com a oração do Pai Nosso, dá-nos hoje, o pão nosso de cada dia,
com o maná de cada dia. Embora o sábado nem os Israelitas cumpram como
deveriam; Jesus, tornou-se o Nosso descanso, o nosso sábado... Mateus 11.
28- 30

Nisto também Jesus deixou claro, que o Pai, cuida dos pássaros, dos lírio se
até dos homens de pequena fé.

Não foi por bondade que Israel naquele deserto obedeceu colhendo o maná
de domingo até sexta feira da dupla porção; não foi por amor que Israel
obedeceu... foi por crises, frustrações, e campos vazios, pois quando saíram
no sábado pela manhã, não havia nada para colherem. Assim, Javé nos trata
também, pois aprendemos mais com as dificuldades, do que por graça e amor
demonstrado.

PEIXE E PÃO NA BRASA

Os discípulos, quando saltaram em terra, viram brasas acesas, tendo por cima
peixe e pão. João 21. 9

Brasas acesas, falam do Espírito de Jesus, que seria derramado em seus


corações, como línguas de fogo em suas vidas para sempre. Atos 2.

O Peixe sobre brasas fala da vida de Jesus: um Peixe, e não peixes. Fala de
salvação, principiando por seus discípulos frustrados em suas vidas.

O Pão fala do Corpo de Jesus oferecido na sua morte como o primeiro dos
homens ressuscitado por Deus. (Romanos 8. 11)... Fala de Provisão, pois
nada lhes faltariam, mesmo que ficassem sem dinheiro para ajudarem um
mendigo.

Atos 3. 6

O Senhor da Seara cuida dos seus escolhidos, mesmo antes de saírem para
pescarem almas para o Reino de Javé.

Elias foi alimentado antes de ira à Sarepta. 1Reis 17

O senhor tem compromisso com aqueles que se comprometem com a sua


obra de ganhar almas.

- E, indo pregai dizendo: o Reino dos céus está próximo.

- Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os


demônios. De graça recebestes, de graça dai.

- Não leveis ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos.

- Nem alforje para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão,
pois digno é o trabalhador do seu salário. Mateus 10. 7- 10

Jesus, deixou evidente que pregar o seu evangelho é trabalhar para Deus, de
onde virá todo o seu sustento, ainda que use as pessoas envolvidas. Não levar
os recursos próprios, é confiar na providencia de quem o chamou, o
capacitou, que também o suprirá. Filipenses 4. 19

NÃO É COMUNHÃO
O forte motivo de que peixe e pão sobre brasas não corresponde ao Pão e
Vinho, como representantes do corpo e do sangue do Senhor, derramado por
muitos. Marcos 14. 24

Jesus já havia realizado a última páscoa, que chamamos de Última Ceia,


quando Ele afirmou:

Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até aquele dia
em que o beber de novo, no reino de Deus. Marcos 14. 25

REINTEGRAÇÃO AO MINISTÉRIO

Quando Jesus disse: Vinde, Comei ... João 21. 12 ... Todos entenderam que,
além do cuidado pessoal, permitindo-lhes recobrar as virtudes naturais, havia
um convite tramitando entre eles, restaurando-lhes a visão de ganhar almas,
pela presença do Salvador ali na praia.

O propósito da segunda Pesca Maravilhosa, também não foi o de enriquecê-


los, pois nunca mais voltaram a pescar por sobrevivência.

E, 153 grandes peixes não enriqueceriam sete homens, que, além de tudo
comeram alguns desses peixes na companhia de Jesus.

- Eles estavam com fome


- Eles trabalharam a noite toda
- Era já de manhã
- Uma neblina fria os encobria
- Brasas acesas, pão, peixe e mais peixes e, com alegria de Jesus, comeram, e
entenderam a mensagem daquela Pesca Maravilhosa.

BRASAS ACESAS

Lembram-nos o efeito acolhedor, purificador, iluminador, confortador, e o


ardor que o Espírito Santo proporciona quando derramado no coração do
homem.

Atos 1. 8. Nenhum homem por mais fervoroso que seja, acenderá uma
fagulha do fogo de Deus, visto que já está aceso na palavra dos apóstolos.
Atos 6.

Fogo também lembram-nos do batismo com o Espírito santo. Mateus 3. 11

Este derramar transformador começou com a famosa descido do Espírito


Santo, sobre uma comunidade judaica, estendendo seus efeitos aos gentios,
daquela época até os dias finais. Atos 2. 38- 3.

O altar de pedras foi suprido pelo altar humano.

Levíticos 6. 13: 1 Coríntios 6. 12- 20

O PEIXE

O Peixe está também estritamente ligado a vidas humanas, sejam bons ou


ruins, contudo, não cabe a nós decidir o futuro eterno de ninguém. Mateus
13. 47- 50

O Pão tem o desígnio da Provisão na pessoa de Jesus. Marcos 14. 12- 17.

É PRECISO DEIXAR O MAR

Nenhum dos discípulos se tornaria em apóstolo e ganhador de almas se não


tivessem deixado o mar para seguir a Jesus.

Muitos clamam: Usa-me Senhor! Mas, relutam em deixar o mar, na última


tentativa de fazerem algo relacionado aos seus sonhos pessoais. Outros se
justificam com desculpas de Casei-me; comprei uma propriedade; estou
negociando uns bois; vou ver meus pais primeiro,... Lucas 14. 14- 24

Não foi isto que os discípulos fizeram quando se renovaram com o Cristo
ressuscitado. Para seguir a Jesus é preciso crer Nele e em Deus. João 14. 1

Seguir a Jesus é confiar a própria vida, família, bens, negócios, e sonhos


pessoais, para uma vida abdicada em favor de servir e não ser servido em
primeira circunstância.
Deixar família (pais, mulher, irmãos, filhos, casas, empreendimentos
pessoais)... não significa, abandoná-los, e desprezá-los, ignorá-los. Muitos,
precisam por tempo indeterminado afastarem de suas rotinas familiares, até
estabelecerem com prioridade as coisas do reino de Deus. Mateus 6. 33.

Que dizer dos Batistas, dos Presbiterianos e tantas outras obras levantadas
com abdicação, lágrimas e até sangue. Não fosse a confiança em Deus e o
imitar a Jesus, não teríamos hoje tantos crentes proclamando uma fé viva,
pessoal e transformadora de um Evangelho inegociável. Creio que estes
poucos exemplos servem para ilustrar o que significa deixar o mar para
seguir a Jesus.

Podemos usar deste mundo (o mar ), como fizeram os discípulos com Jesus,
pescando e comendo aqueles peixes, para suas necessidades pessoais.

João 21. 10

Há meios que podemos usar para acelerar mais e levar mais longe as Boas
Novas de Jesus, tais como os papeis, tabletes, celulares, rádios, TVs, internet
se necessário, porém não podemos de forma alguma depender desses meios
facilitadores, pois nada suprirá, nem corresponderá ao poder do alto, do
Espírito Santo. Lucas 24. 49

Enquanto os discípulos não foram cheios do Espírito Santo com o Poder de


Deus, não tiveram coragem para anunciar o Evangelho do Salvador. Atos 3.

Podemos usar deste mundo, mas não podemos deixar que este mundo nos
use! Podemos dentro de cada circunstancia investir em tecnologia deste
mundo, não mais que o necessário, o suficiente, sem transformar em um
dever, uma obrigação, ou meio de levantar recursos financeiros em nome de
Deus, visto que dependemos Daquele que nos chamou, confirmou e nos
supriu com seu Espírito em nossos corações, guiando-nos em toda a verdade.

João 15. 5: João 16: 1 Coríntios 7. 29- 31

A VISÃO DA PRIMEIRA IGREJA


A visão da primeira Igreja, tutelada pelos apóstolos, era Missões! A Igreja
tinha o DNA de Jesus, missões, ou pescar almas para o reino de Deus.

... Até os confins da terra ... Atos 1. 8b

A QUESTÃO DO DINHEIRO

v Ouro, prata e cobre eram o dinheiro usado naquela época em seus


cintos. Mateus 10. 9 ... Marcos 6. 8

v A Igreja primitiva entendeu a visão até na questão do dinheiro.


Atos 4. 32- 37

v Os necessitados eram socorridos cautelosamente e todos participavam


da ajuda aos mais pobres. Atos 4. 34- 35

v Os diáconos faziam mais do que ocupar a porta de um templo.

Não era milagre do céu o fato de não existir necessitados na Igreja, era
coordenação amorosa, doação. Atos 6. 1- 7

v A contribuição na primeira Igreja, ia, além do dinheiro. Atos 4.

v Até mesmo os apóstolos contribuíam tão generosamente, que quase


sempre não tinham dinheiro.

A CURA DE UM PARALÍTICO

Pedro e João subiam ao templo, para orar, e na porta daquele templo


chamado Formosa encontrava-se um homem coxo, aleijado e pobre, a pedir
esmolas. Vendo a Pedro e a João, dois dos apóstolos principais, o mendigo
disse-lhes: Dá-me uma esmola ...

E o que Pedro e João tinham para lhe dar, ou oferecer, àquele homem? Creio
que olharam um para o outro e disseram:

- Você tem alguma moeda ai, João?

- Não, Pedro!

- Nem de cobre?

- Não Pedro. Eu não tenho dinheiro nenhum.

E Pedro, por sua vez, apalpou o cinto e disse:

- É! Eu também não ...

Mas o que temos é mais que dinheiro, ouro e prata! Aleluia.

Então, Pedro e João, fitando nos olhos daquele homem, disseram a uma só
voz: - Olhe para nós.

E o homem olhou para eles, esperando receber alguma coisa.

- Disse Pedro:

- Não tenho prata, nem ouro, mas o que tenho te dou ...

- Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.

Tomando o paralítico pela sua mão direita, o ajudou a ficar de pé, e logo seus
pés se firmaram.

Assim caminha a maioria dos cristãos hoje; paralíticos da fé, esperando


alguma coisa melhorar em suas vidas, por meio do, ouro, prata, ou dinheiro;
quando a solução está no nome de Jesus, de Nazaré.
O homem que fora paralítico, ao invés de levantar e andar, como lhe foi
ordenado, começou a saltar, glorificando a Deus, com suas próprias pernas.
Muitos, hoje, estão sentados, mendigando algumas bênçãos materiais,
esperando de alguns dos discípulos uma ajuda social, quando deveriam, por si
mesmos entrarem no reino de Deus.

Há muito fogo em nosso meio que não vem das brasas acesas por Jesus.

Mateus 7. 21- 23

PALAVRA FINAL

Pedro e João, já dispunham, com os demais apóstolos de uma multidão que


ultrapassavam a 10 mil pessoas convertidas, agregadas na mesma fé. O
curioso, era que não dispunham de dinheiro, de investimentos a não ser no
campo missionário e de socorrer as almas aflitas.

UMA PROMESSA PRAZEROSA

- Pois o Senhor Deus é sol e escudo:

- O Senhor dá graça e glória:

- Não nega bem algum:

- Aos que andam na retidão. Salmos 84. 11.

CONTRA CAPA

SIMPLES COBIÇA

Abraão Lincoln, em certa ocasião, passeava em um parque da cidade com


seus dois filhos menores. As crianças caminhavam, um da cada lado,
resmungando e chorando em alta voz. Um amigo de Lincoln, encontrando-se
casualmente com eles,procurou saber a razão daquele protesto.

- Bem, meu amigo, o caso gira em torno de um problema que agita o resto do
mundo.

- E prosseguiu na explicação: - Tenho apenas três nozes, e cada um deles


deseja duas!

- M. McGavock Woodward

AUTOR: HERIVELTO GONÇALVES

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