Você está na página 1de 28

PRIMEIRA EPÍSTOLA DO APÓSTOLO PAULO AOS

CORÍNTIOS
Condições espirituais e falsas doutrinas são corrigidas — Padrão da vida cristã estabelecido —
Casamento cristão — Liberdade cristã — Adoração cristã —
Dons espirituais e sua prática — Ressurreição

SUMÁRIO
D a t a c lo c a l: E s c r it o p o r v o lta d c 59 d .C . n o fin al d o s trc s a n o s d c r e sid ê n c ia d o a p ó s t o lo c m É fe s o
(A t 2 0 .3 1 ; 1 C o 16.5-8).
A u to r: Paulo (v. 1. veja Sumário de Romanos).
T em a: A vida e a conduta cristã. T odas as seções doutrinárias são baseadas neste tem a. A razão para
escrevê-lo foi um a carta que questionava certas doutrinas (7.1; 8.1-13) e a visita dc alguns irm ãos de C o ­
rinto, relatando a condição e os diversos problem as da igreja (1.11; 5.1; 11.18; 15.12). Paulo tinha muitas
questões a serem tratadas, com o vim os nas notas.
E sta tístic a s: 46° livro da Bíblia; 16 capítulos; 437 versículos; 113 perguntas; cinco profecias do AT; 13
novas profecias; 377 versículos de história; 55 versículos de profecias não cum pridas e cinco versículos
de profecias cum pridas.

I. In tro d u ção (1 C o 1.1-9) 5 Porque cm tudo fostes 'enriquecidos nele, em toda a


1. Autoria e saudação palavra e em todo o conhecimento

1 P A U L O (cham ado 'ap ósto lo de Jesus C risto, ^pela6 (com o foi mesmo o 'testem unho de C risto confirm ado
vontade de D eus) e o irmão "Sóstenes,
2 à 'igreja de D eus que está em ^Corinto, aos "santificados
entre vós).
3. O desejo de Paulo por eles
em C risto Jesu s, cham ados ^santos, 'com todos os que
em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus ★ *1237'D c maneira que nenhum dom vos falta, ^esperando a
C risto, Senhorh deles e nosso: "manifestação dc nosso Senhor Jesu s C risto,
3 ‘graça e paz, da parte dc D eus, nosso Pai, e do Senhor 4. Sua confiança no futuro (1 Ts 2.19; 3.13; 5.23)
Jesus C risto.
a 8 o qual vos'con firm ará também até ao h m yp ara hserdes
2. G raças a D eus: razão irrepreensíveis no "Dia dc nosso Senhor Jesus Cristo.
4 Sem pre dou graças ao meu D eus por vós pela graça de a 9 'F iel é Deus, pelo qual fostes cham ados para a C om u ­
D eus que vos foi dada 'em Jesu s Cristo. nhão de seu Filho Jesu s C risto, nosso Senhor.

1.1 a veja Atos 15.33. as epístolas de Paulo, exceto nas cartas para perando ansiosamente. Ê usado em quase todos
1.1b Pela própria indicação e vontade de Deus. Timóteo e Tito. os exemplos que se referem a esperar pela vin­
1.1c Talvez o mesmo homem que aparece em 1.4a veja 17 co isa s por Je su s C risto, p. 1848. da do Senhor ou a futura esperança de salvação
AtOS 18.17. 1.5a Gr.ploutizo. Aqui; 2 Coríntios 6.10; 9.11. (Rm 8.19).
I. 2a Encontrado oito vezes no singular (v. 2; 110.32;
Enriquecido em toda a palavra - os dons vo­ 1.7c Gr. apokalupsis. exposição, revelação, ma­
I I. 22; 15.9; At 20.28; 2 Co 1.1; Gl 1.13; 1 Tm 3.5) e cais de profecia, línguas e interpretação (v. 7; nifestação. Veja Revelação, p. 1848.
três vezes no plural (11.16; 1 Ts 2.14; 2 Tm 1.4). 12.4-11; 14.1-40). 1.8a Assim com o o testemunho ou evangelho
1.2b veja Atos 18.1. Essa igreja foi iniciada por 2 Enriquecido em todas as doutrinas do evan­ de Cristo foi confirmado entre vocês para atraí-
Paulo, cerca de 52 d.C.. gelho, o testemunho de Cristo (w. 5,6). los a Cristo, Ele os confirmará por este teste­
1.2c Gr. hagiazo, separar ou consagrar (Jo 17.17; 3 Enriquecido em tudo, incluindo todos os dxis e munho até o fim. para serem irrepreensíveis na
Rm 15.16; 2 Ts 2.13). fruto do Espírito (v. 7; 12.4-11; 13.1-13; Gl 5.2Z 23). sua vinda.
1.2d A saudação é para: 1.6a Gr. marturion. Sempre traduzido como teSr 1.8b Gr. anengkletos, não-acusados, inculpáveis.
1 A igreja de Deus em Corinto. temunho. Refere-se ao evangelho de Cristo que Aqui; Colossenses 1.22; 1 Timóteo 3.10; Tito 1.6,7.
2 Os que são santificados em Cristo. Paulo confirmou aos homens em todos os luga­ 1.8c No dia em que Cristo virá para receber os
3 Os santos (v. 2). Veja Atos 9.13. res pelos dons do Espírito Santo (Rm 15.18/9,29; santos para si mesmo (v. 8; 5.5; 2 Co 1.14; Fp 1.6,
l.2e Prova que Paulo queria que esta epístola At 15.4,12; 19.11). Marcos 16.15. 10; 2.16).
fosse um bem comum de todas as igrejas. 1.7a O evangelho foi totalmente pregado e con­ 1.9a Esta era uma das expressões favoritas en­
1.2f Jesus Cristo é o Salvador comum de todos firmado (v. 6) de maneira que nenhum dom do tre os judeus acerca da integridade de Deus (v.
os homens. Ele não é o Senhor exclusivo de uma Espírito Santo faltava aos cristãos (v. 7; 12.4-11). 9; 10.13; 2 c o 1.18; 1 Ts 5.24; 2 Ts 3.3).
nação ou denominação. 1.7b 1a orofecia do NT em 1 Coríntios (1.7,8, não 1.9b Gr. koinonia, a comunhão, confraternidade
1.3a Esta parte da saudação aparece em todas cumprida). Próxima, 3.12. Gr. apekdechomai, es­ e participação com Cristo em seus sofrimentos.
II. R epreensão por dissensões entre os m inistros ★ 19Porque está escrito: “D estruirei a sabedoria dos sábios
(1 C o 1 . 1 0 -4 .2 1 ) e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
1. Admoestação para que haja unidade ★ 20“Onde está o sábio? O nde está o escriba? Onde está
• 10 R o g o -v o s, porém , irm ão s, ‘'p elo nom e de n o sso o inquiridor deste ‘'século? Porventura, não tornou D eus
Senhor Je su s C risto , que digais to d o s um a m esm a louca a sabedoria deste m undo?
coisa e que não haja entre vós M issen sões; antes, se ­ 21 Visto com o, na sabedoria de D eus, o m undo não co ­
jais u n id o s, cm um m esm o sen tido e em um m esm o nheceu a D eus pela sua sabedoria, “aprouve a D eus salvar
parecer. os crentes pela loucura da pregação.
2. As contendas pela liderança hum ana são repreendidas 22Pcrque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sa­
(1 Co 3.1-9) bedoria;
23 mas nós pregam os a C risto crucificado, que é escânda­
11Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi •‘comunica­
lo para os judeus e loucura para os gregos.
do Apelos da família de Cloe que há "contendas entre vós.
24 M as, para os que são cham ados, tanto judeus com o
12 Q uero dizer, com isso, que “cada um de vós diz: Eu
gregos, lhes pregam os a C risto, poder de D eus e sabe­
sou de Paulo, e eu, de A poio, e eu, de C efas, e eu, de
doria de Deus.
C risto.
25 Porque a loucura de D eus é mais sábia d o que os
13 “E stá C risto dividido? Foi Paulo crucificado por vós?
O u fostes vós batizados em nome de Paulo? horr.ens; c a fraqueza de D eus é mais forte do que os
homens.
3. A avaliação de Paulo acerca do batismo nas águas
(1 Pe 3.21) 5. A escolha de Deus quanto aos seguidores
cristãos e por que eles são escolhidos
14 D ou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei,
senão “a C rispo e a ‘'Gaio; 26 Porque vede, irm ãos, a vossa vocação, que r.ão são
15 para que ninguém diga que fostes batizados em meu m uitos os sábios segundo a carne, nem m uitos os p o d e­
nome. rosos, iieui m uitos os nobres que são t ham ados.
16 E batizei tambérr. a família de “Estéfanas; além destes, 27 Mas D eus “escolheu as coisas loucas deste mundo para
não sei se batizei algum outro. confundir as sábias; e D eus escolheu as coisas fracas deste
17 Porque “C risto enviou-me não para batizar, mas para mur.do para confundir as fortes.
evangelizar; ‘'não em sabedoria de palavras, para que a 28 E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as despre­
cruz de C risto se não faça vã. zíveis, e as que não são para aniquilar as que são;
29 para que nenhuma carne se glorie perante ele.
4. A sabedoria humana e a palavra da cruz são coisas opostas
18Porque a “palavra da cruz é ‘"loucura para os que "perecem; 6. Cristo é nossa sabedoria, justiça , santificação e redenção
mas para “'nós, que somos salvos, 'c o poder de Deus. A 30 Mas vós sois dele, em Jesu s C risto , o qual para nós

nos dons e graças do Espirito Santo nesta vida 1.14a Veja Atos 18.8. 13.11; Fp 2.12; 1 Ts 5.8,9; 2 Tm 1.9; 3.15; 4.18;
e nas glórias do reino da vida vindoura (2 Co 1.14b Romanos 16.23. Pode ser Diótrefes, a 1 Pe 1.5).
13.14; 1 Jo 1.3; Fp 3.10). quem João refere-se em sua terceira epistola 1.186 A pregação de Cristo, do evangelho e da
1 .10 a 3 exortações Dela_autoridade de Cristo: cruz salva a alma dos homens (w. 18-24; Rm
(3 Jo 1) ao dizer que ele escreveu à igreia (v. 9).
1 Que digais todos uma mesma coisa. Se for o caso, então podemos considerar que 3 1.16).
2 Que não haja dissensões. João poderia ser chamada de epistola de João 1.19a 1“ profecia do AT cumprida em 1 Corin­
3 Que sejais unidos em todas as coisas. para a igreja em Corinto, dos (1.19; Is 29.14). Próxima, v. 20.
Jesus orou peia unidade dos cristãos (JO i/ . n , i . ió a veja 10 .15-1 / e i . n . v z u a perguntas 4-/. próxima. 2 . n . 2‘ profecia
21 ,22). 1.17a 7 fatos importantes sobre o batismo nas do AT cumprida em 1 Coríntios (1.20; is 33.18).
1.10b Gr. schism a, racha, cisma (v. 10; 11.18; águas: Próxima, v. 31.
12.25; Mt 9.16; MC 2.21; Jo 7.43). 1 Paulo agradeceu por não ter enfatizado nem 1.20b Gr. aion, era. A época era uma especula­
1.11a Gr. deloo, tornar manifesto (v. 1 r; 3.13; Cl realizado batismos (v. 14). ção (At 17.21). O termo para inquiridor em heb.
1.8; Hb 9.8; 12.27). 2 Cristo enviou-o não para batizar, mas para é darshan, e em gr., sugetetes. quen propõe
1.11b Talvez aqueles de 16.17 que haviam vin­ pregar o evangelho (v. 17). perguntas; quem busca interpretações alegó­
do de Corinto para anunciar as condições para 3 O batismo não é essencial para que sejamos ricas, místicas, metafísicas e cabalísticas das
Paulo. Talvez, fossem filhos de Cloé, uma pes­ salvos do pecado (w. 17-24). É simplesmente Escrituras por meio de rabinos judeus e filóso­
soa muito importante em Corinto. um símbolo desta salvação (1 Pe 3.21). fos gregos.
1.11c Gr. eris. Traduzido como çontendaísl (Rm 4 Cristo salva os homens antes do batismo nas 1.21a Aprouve a Deus confundir cs sábios
1.29; 13.13; 1 Co 1.11; 3.3; 1 Tm 6.4; Tt 3.9); águas e sem ele (w. 17-21). daquela época pela pregação de um Cristo
porfias (2 Co 12.20; Fp 1.15) e dissensões (Gl 5 O evangelho pode ser pregado sem que o crucificado. O s judeus não o querian porque
5.20). Estas contendas eram causadas pelas pregador batize (v. 17; Jo 4.2; Mt 4.17-24). esperavam que o M e ssia s viesse como um
dissensões do v. 10 . 6 A pregação da cruz, e não do batismo, é o po­ poderoso conquistador. Quando Ele veio para
I . 12a 4 facções em Corinto: der de Deus para salvar (w. 18-21; Rm 1.16; 10.9, ser crucificado, se escandalizaram com Ele.
í Paulinos - seguidores de Paulo, porque foi 10; Ef 2.8,9). O s gentios não puderam ver nenhuma razão
ele quem fundou a igreja (At 18.1-7) e porque 7 A fé, e não o batismo, salva a alma (v. 21; Jo para a salvação por meio de um malfeitor
foi um apóstolo especial para os gentios (Rm 3.15-20,36; 5.24). É importante somente depois crucificado da Judéia. Para aqueles de ambas
I I . 13). que a pessoa é salva (Mt 3.11; At 8.38). as classes que acreditavam, Cristo era o po­
2 u s qe Apoio - seguidores de Apoio, por causa 1 .1 7 b A eloqOêncla humana néo substitui a un­ der e a sabedoria de Deus.
de sua eloquência (At 13.24-19.1). ção e o poder do Espírito Santo (v. 17; 2.1-5).
3 o s de Cefas - seguidores de Pedro, porque 1.18a Gr. logos, palavra (At 1.1». 1 A s coisas loucas para confundir as sábias.
ele era o apóstolo para os judeus (Gl 2.7-10). 1.18b Gr. moria. tolo, absurdo, néscio. Somente 2 As coisas fracas para confundir as fortes.
4 Cristãos - seguidores de Cristo, porque não nos w. 18,21,23; 2.14; 3.19. 3 A s coisas vis para humilhar as exaltadas.
tinham nada a ver com as facções que seguiam 1.18c Gr. apollumi, Mateus 10.28. 4 As coisas desprezíveis para humilhar as nobres.
homens (v. 12). 1.18d Para nós que estamos sendo salvos, a 5 A s coisas impotentes para vencer as coisas
1.13a Perguntas 1-3. Próxima, v. 20. salvação tem um aspecto presente e futuro (Rm que são poderosas.
foi ‘‘feito po r D eus sabedoria, e justiça, e ^santificação, porque, se a conhecessem , nunca crucificariam ao Se­
e redenção; nhor da glória.
* 31 para que, com o está escrito: ‘ A quele que se gloria,
9. As coisas espirituais são reveladas e ensinadas pelo
glorie-se no Senhor.
Espírito (1 Jo 2.27)
7. A verdadeira pregação do evangelho e seu propósito ★ *123456789 M as, com o está escrito: *As coisas que o olho não viu,
divino (Rm 15.18,19,29) e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do ho­
mem são *as que D eus preparou para os que o amam.
2 E E U , irm ãos, quando fui ter convosco, anunciando-
vos o “testemunho de D eus, não fui com *sublim ida-
de de palavras ou de sabedoria.
10 M as D eus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o
Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de
2 Porque nada me “propus saber entre vós, senão a Jesus D eus.
C risto e este crucificado. 11 “Porque qual dos homens sabe as coisas do homem,
3 E eu estive convosco em “fraqueza, c em temor, c em senão bo espírito do homem, que nele está? A ssim tam ­
grande tremor. bém ninguém sabe as coisas de D eus, senão o Espírito
4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram de Deus.
em “palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em 12 M as nós não recebemos o espírito do mundo, mas o
dem onstração do Espírito e de poder, Espírito que provém de D eus, para que pudéssem os co ­
5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos nhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
homens, mas no poder de Deus. 13 A s quais também falam os, não com “palavras de sabe­
doria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina,
8. A revelação cristã é sabedoria divina (Tg 3.13-18) ^comparando as coisas espirituais com as espirituais.
6 Todavia, falam os sabedoria entre os “perfeitos; não, p o ­ 14O ra, “o homem natural não compreende as coisas do E s­
rem, a sabedoria deste mundo, nem d os príncipes deste pírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode
mundo, que se aniquilam; entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
7 mas falam os a “sabedoria de D eu s, oculta em m isté­ 15M as o que é “espiritual discerne bem tudo, e ele de nin­
rio, a qual D eus ^ordenou antes dos séculos para nossa guém é discernido.
glória; r6 “Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que
8 a qual nenhum dos príncipes deste m undo conheceu; possa instruí-lo? *M as nós temos a mente de C risto.

1.30a 5 coisas nas quais Cristo foi feito para nós: At 19.11). Usei este método para que a sua fé 2.13b Gr. sugkrino. ajustar juntar; comparar (v.
1 0 poder de Deus (v. 24) pudesse estar no poder de Deus, e não em sa­ 13; 2 Co 10.12). é usado na Septuaginta para se
2 A sabedoria de Deus (w. 24,30) bedoria humana (w. 4-6). referir à interpretação de sonhos (Gn 40.8,16,22;
3 A justiça de Deus (v. 30) 2.6a Gr. teleios, Filipenses 3.15. 41.12-15).
4 A santificação de Deus (v. 30) 2.7a A sabedoria de Deus - o evangelho de 2.14a 2 tipos de homens (w, 14.15):
5 A redenção de Deus (v. 30) Jesus Cristo, que foi oculto para a época de 1 Q homem natural. Gr. psuchikos, sensual (v.
9 coisas nas ouais Ele se fez para nós: sua revelação e que Deus ordenou para nós 14; 15.44-46; Tg 3.15; Jd 19). Este é o homem
1 Ele se fez carne (Jo 1.14). antes desta era. Nenhum dos príncipes des­ que vive sob o domínio das paixões carnais, a
2 Nascido de mulher (Gl 4.4). te mundo conhecia esta revelação. Se eles a parte sensual e depravada do homem em opo­
3 Ele nasceu da descendência de Davi (Rm 1.3). tivessem conhecido, não teriam crucificado o sição à parte racional (Gl 5.19-21; Rm 1.29-32; 1
4 Ele se fez semelhante ao homem (Fp 2.7). Senhor. Os profetas tentaram, diligentemente, Co 6.9-11; Cl 3.5-10). Ele é o homem animal em
5 Ele não teve reputação (Fp 2.7). entender o que profetizavam, e até os pró­ oposição ao homem espiritual. Não percebe os
6 Ele se fez menor do que os anjos (Hb 2.7). prios anjos quiseram compreendê-lo (1 Pe valores espirituais e não tem inclinação para
7 Nascido sob a lei (Gl 4.4). 1.10-13). Tal mistério agora se fez claro pela eles. Para ele, a maior sabedoria está em viver
8 Ele se fez maldição por nós (Gl 3.13). pregação dos apóstolos e pela revelação das para este mundo e para os prazeres carnais e
9 Ele se fez pecado por nós (2 Co 5.21). Escrituras do NT (Rm 1.1-5; 16.25,26; 1 Co 2.9- as coisas espirituais são tolice. Não pode ver
1.30b João 17.17; 1 Tessalonicenses 4.3; 2Tes- 16; Gl 1.12,16; Ef 3.1-8; Hb 8.6; 2 Pe 3.16). Veja a suprema excelência dessas coisas por causa
salonicenses 2.13. Romanos 11.25. de suas concupiscências animais e por estar
2.7b Gr. proorizo. predeterminou (Rm 8.29). espiritualmente morto (Ef 2.1-9).
tios (1.31; Jr 9.23,24). Próxima, 2.9. Deus simplesmente propôs-se a criar o seu 2 O homem espiritual. Gr. pneumatikos, espi­
2 .1a veja 1.6. plano para o bem de todos os que cressem. ritual (v. 15; 3.1; 9.11; 14.37; 15.44-46; Gl 6.1).
2.1b Gr. huperoche, preeminência. Somente aqui 2.9a 4a profecia do AT cumprida em 1 Coríntios Este é o homem que vive sob o domínio do Es­
e em 1 Timóteo 2.2 (autoridade). (2.9; is 64.4). Próxima, 14.21. pírito Santo e observa as coisas do Espírito (Rm
2.2a Eu me propus a não cultivar nenhum ou­ 2.9b 7 "coisas" dos w. 9-14: 8.1-13; Gl 5.16-26). Ele tem a mente de Cristo
tro conhecimento, ou considerar alguma outra 1 A s coisas preparadas por Deus (v. 9). e discerne e aprecia as coisas espirituais acima
doutrina, senão Jesus Cristo e os benefícios da 2 A s profundezas de Deus (v. 10). dos prazeres físicos (w. 15,16). Ele é uma nova
cruz. 3 A s coisas do homem (v. 11). criatura e ressuscitou dos mortos em suas
2.3a Ecta fraqueza poderia ser física, ou uma 4 a s coisas de Deus (v. 11). transgressões e pecados (2 Co 5.17,18; Ef 2.1-
expressão de total dependência de Deus. Se 5 As coisas gratuitamente dadas por Deus (v. 12). 9; 4.22-24). a s vis paixões animais foram cruci­
física, foi, sem dúvida, consequência dos ape­ 6 A s coisas espirituais (v. 13). ficadas (Rm 8.12,13; Gl 2.20; 5.24) e deixadas
drejamentos, açoites e outros sofrimentos que 7 A s coisas do Espírito de Deus (v. 14). (Ef 2.22-24; Cl 3.5-10).
Paulo sofreu, mencionados em 2 Coríntios 2.11a Pergunta 8. Próxima, v. 16. Isto define o 2.15a o homem espiritual examina, conven­
11.24-27; Gaiatas 4.13. O temor e tremor po­ espírito humano como aquela parte do homem ce e reprova o homem natural em seus maus
deriam ser um estado mental, receando não que tem conhecimento - o intelecto, a mente caminhos, mas ninguém é capaz de encontrar
entristecer a Deus e reprovar a verdade (1 Co e a vontade. alguma falta no homem de Deus (v. 15).
9.27. Confira 2 Co 7.15; Ef 6.5). 2.11b 3 diferentes espíritos (w. 11.12): 2.16a Pergunta 9. Próxima, 3.3. Quem, dentre os
2.4a Doutrinas persuasivas de sabedoria hu­ 1 O espirito do homem (v. 11) homens naturais que vive nas paixões carnais,
mana. Não utilizei nenhum dos métodos usa­ 2 O Espírito de Deus (v. 11) pode conhecer a mente do Senhor para que pos­
dos por grandes oradores para influenciar os 3 0 espírito do mundo (v. 12) sa instruir o homem espiritual? Citado em Isaías
homens. Preguei debaixo da unção e do poder 2.13a 2Jipos de oalavras de sabedoria (v. 13): 40.14.
do Espírito, e confirmei o que preguei com si­ 1 Palavras de sabedoria humana 2.16b Nós observamos as mesmas coisas que
nais que me acompanharam (Rm 15.18,19,29; 2 Palavras de sabedoria do Espirito Santo Cristo observou. Temos o mesmo Espírito.
10. O estado carnal dos cristãos em Corinto (1 Co 1.10-13) • I0 Segundo a graça de D eus que me foi dada, pus eu,
E E U , irm ãos, não vos pude falar com o a espirituais, com o sábio "arquiteto, o fundam ento, e outro edifica s o ­
3 mas com o a ‘‘carnais, com o a ^meninos em C risto.
2 C o m "leite vos criei e não com ^manjar, porque ainda
bre ele; ^mas veja cada um com o edifica sobre ele.
13. O único fundam ento
não podíeis, nem tam pouco ainda agora podeis; (M l 16.18; E f 2.19-22; 1 Pe 2.6-8)
3 porque ainda sois carnais, "pois, havendo entre vós *in-
11 "Porque ninguém pode pôr outro fundam ento, além do
veja, contendas c dissensões, não sois, porventura, car­
que já está posto, o qual é Jesu s C risto.
nais e não andais segundo os hom ens?
4 Porque, dizendo um: "Eu sou de Paulo; e outro: E u, de 14. Dois tipos de edifício: dois resultados diferentes
A po io ; porventura, não sois carnais? (M t 7.24-29)
★ 12E , se alguém sobre este fundam ento form ar um edi­
11. Deus é a única fonte de bênção
fício de "ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno,
para verdadeiros ministros
palha,
5 Pois quem é Paulo e quem é Apoio, senão ministros pelos 13 a obra de cada um se manifestará; na verdade, o D ia
quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo
6 E u plantei, A poio regou; mas D eus deu o crescim ento. provará qual seja a obra de cada um.
7 Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que A 14 Se a obra que alguém edificou nessa parte perm ane­
rega, mas "D eus, que dá o crescimento. cer, esse receberá galardão.
12. Os ministros são simplesmente obreiros jun to com A,5"Se a obra de alguém se queimar, ^sofrerá detrimento;
D eus (1 Co 12.28-30; 2 Co 3; 6.1-10; E f 4.7-13) mas o tal será salvo, todavia com o pelo fogo.
A 8 O ra, o que planta e o que rega são "um; mas cada um 15. O corpo deve ser santo como o templo de Deus
receberá o seu galardão, ^segundo o seu trabalho. (1 Co 6.13-20; Rm 8.1-13; 12.1,2; 2 Co 7.1; G l 5.24)
9 Porque "nós som os cooperadores de D eus; vós sois la­ 16 "N ão sabeis vós que *sois o templo de D eus e que o
voura de D eus e edifício de D eus. Espírito de D eus habita em vós?

3.1a Gr. sarkikos, Romanos 7.14. Aqui é o ho­ 5.10) . Os galardões não são dados de acordo com
4 Das palavras (Mt 12.32-37; Rm 14).
mem natural agindo ao contrário do homem o êxito do trabalho, mas de acordo com a motiva­ 5 Das coisas oue afetam os outros: calúnia,
espiritual - vivendo com o menino na fé cristã. ção e a fidelidade no serviço (Mt 6.2,5,16). rixas, palavras vãs, tolice (estupidez), desones­
Paulo atribui a inveja, as contendas e as dissen­ 3.9a Ministros são obreiros de Deus. Os cris­ tidade. promessas não cumpridas, má conduta,
sões dos pregadores como sendo carnalidade tãos são a lavoura ou fazenda de Deus. Eles são etc. (Rm 1.29-32; 1 Co 6.9-11; Gl 5.19-21; Cl 3; Ef
(w. 3,4). É perfeitamente natural e inofensivo 0 seu edifício (Ef 2.19-22). 4.1-32; 5.1-33; Rm 12.1-21; 14.1-23).
que a carnalidade prefira os pregadores; mas, 3.10a Gr. architekton, arquiteto. O plano per­ 6 Das coisas oue afetam a si m esm os: oportu­
quando chega a ponto de inveja, contendas e tencia a Deus, mas a sua execução foi confiada nidades negligenciadas, talentos desperdiçados,
dissensões, ela passa a ser uma carnalidade a Paulo. vida de libertinagem, falta de espiritualidade, etc
pecaminosa. É simplesmente natural ter pre­ 3.10b Mas, preste atenção cada um para pre­ (Rm 2.14-16; Hb 2.1-4; Gl 5.1-26; 6.1-10; Cl 3).
ferências, comer, dormir e fazer muitas outras gar as m esm as doutrinas que tenho pregado e 7 Das coisas que afetam a Deus: negar-se a
coisas normais que, com moderação, não vio­ não apregoar uma prática contrária a elas. andar na luz, desobediência, rejeição, não coo­
lam a lei de Deus. A carnalidade passa a ser 3.11a Cristo, e não Pedro, é o único fundamen­ perar e não se sujeitar ao Espírito, etc. (1 Co 12;
pecado quando levada a ponto de violar a lei to da igreja sobre o qual os homens devem Rm 12; Ef 4.1-32; 5.1-33).
de Deus (1 Jo 3.4). edificar (v. 11; Ef 2.19-22). 3.15a Ilustração. A obra do homem, materiais:
3.1b Este termo é usado para descrever o es­ 3.12a 2a profecia do NT em 1 Corintios (3.12-15, 1 Falsas doutrinas.......................... 7 partes
tágio inicial da vida cristã e o do viver mais na cumprida). Próxima, v. 17. A s obras são compara­ 2 Conduta com relação aos o u tro s... 8 partes
vida natural do que na vida espiritual (v. 16). das a estes materiais - algumas se tornam mais 3 inveja........................................ 9 partes
3.2a Uma afirmação metafórica do ensinar os puras no fogo. e outras são completamente con­ 4 Contendas..................................7 partes
primeiros princípios do cristianismo e as verda­ sumidas pelo fogo. O fogo provará as obras de 5 D isse nsõ es.................................8 partes
des mais simples da fé (v. 2; Hb 5.11-14; 6.1). cada homem. Se forem de ouro. prata e pedras 6 Intolerância................................ 7 partes
3.2b Simboliza as doutrinas e verdades mais preciosas, elas suportarão o fogo, e ele receberá 7 Ambição pessoal........................ 10 partes
sólidas do evangelho para aqueles que avan­ um galardão por suas obras. Se forem de madei­ 8 Amor ao elogio............................ 8 partes-
çam como cristãos (v. 2; Hb 5.11-14; 6.1). ra, feno e palha, suas obras serão queimadas, 9 Orgulho da denominação..............10 partes
3.3a Perguntas 10-12. Próxima, v. 16. mas ele não perderá a sua alma (w. 12-15). 10 Orgulho dos talentos................ 11 partes
3.3b 3 fontes de pecado (v. 3): Julgamento das obras dos hom ens: 11 Am or à autoridade.................... 8 partes
1 Pensamentos; inveja, estado da alma 1 Temas: cristãos (Gl 6,8; Ef 6,8; Cl 3,24; Rm 14; Madeira, fgo a palha...................*9 3 partes
2 Palavras; contendas, argumentação em for­ 2 Co 5.10). 12 Am or a Deus............................ 4 partes
ma de palavras 2 Tempo: entre o arrebatamento e o segundo 13 Amor ao hom em ...................... 2jjart£S
3 Feitos: dissensões, pecado na conduta advento (tc 14.14). QjJto, prata, pedras preciosas...... * 7 partes
A inveja levava a contendas e à maledicência, e 3 Lugar: n o Céu (1 Co 9.24-27; Rm 14.10; 2 Co Análise total de 100 partes: 9 3 % de madeira,
isso causava dissensões e facções permanentes. 5.10) . feno e palha serão queimados na prova de fogo
3.4a Veja 1.12a. 4 Base: obras, tanto boas quanto más (1 Co 3.11- e nenhum galardão será dado; 7 % de ouro, pra­
3.7a independentemente de nossos talentos e 15; 2 Co 5.10; Rm 14; Cl 3; M l 16.27; Rm 2.6; 2 ta e pedras preciosas resistirão à prova de fogo
lidas, eles não darão frutos a menos que Deus Tm 4.14). e receberão galardão (Tg 1.2-4,12; 1 Pe 1.7).
dê o crescimento por meio de sua bênção. Diz- 5 Resultado: galardão ou perda do galardão, mas 3.15b Um homem sofrerá perdas se suas obras
se por três vezes aqui que Deus dá o cresci­ 0 homem nunca perderá a sua alma por alguma forem queimadas (v. 15), ou não sofrerá prejuí­
mento (w. 5,6,7). transgressão devidamente confessada e perdoa­ zos se elas não forem queimadas (v. 14). Ele será
3.8a Tanto Paulo como Apoio tinham a mesma da (1 Co 3.11-15). Este julgamento trata do cristão salvo se estiver em Cristo, independentemente
doutrina, trabalho, propósito, espírito e serviço. como um servo (Rm 14; 2 Co 5.10,11) do que aconteça às suas obras (w. 13-15).
Am bos se dedicavam ao mesmo objetivo na 3.16a Pergunta 13. Próxima, 4.7. Contém uma
vida e não fomentavam espíritos de divisão em 1 Das doutrinas (Rm 2.14-16; Rm 14). leve repreensão e é usada 13 vezes (v. 16; 5.6;
Corinto. 2 Da conduta para com QSJJUttQS (Mt 18; Rm 14). 6.2,3,9,15,16,19; 9.13 24; Rm 6.16; 11.2; Tg 4.4).
3.8b Todos serão recompensados segundo as 3 Pas características carnais (Cl 3; Rm 1-2; 8.1- 3.16b O s cristãos são o templo de Deus para
suas obras (w. 8-15; Mt 16.27; Rm 14.10,11; 2 Co 13; 14.1-23). a habitação do Espirito santo, veja Lucas 22.3,
★ a 17 Se alguém “destruir o templo de D eus, Deus ho des­ tas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e,
truirá; porque o ftem plo de D eus, que sois vós, é santo. então, cada um receberá de D eus o louvor.
16. Exortação contra a presunção e a confiança na carne 18. Admoestação acerca da hum ildade
(Fp 3.3-6; 2 Co 11.21-33) (Fp 2.1-3; E f 4.1-3; 1 Pe 5.5)
• l8*Ninguém se engane a si mesmo: “se alguém dentre • 6 E eu, irm ãos, apliquei essas coisas, p o r semelhança,
vós se tem por sábio neste m undo, faça-se louco para ser a mim e a A poio, por am or de vós, “para que, em nós,
sábio. aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ^en­
19 Porque a sabedoria deste m undo é loucura diante de soberbecendo a favor de um contra outro.
D eus; pois está escrito: “Ele apanha os sábios na sua pró­ 7 Porque “quem te diferença? E que tens tu que não te­
pria astúcia. nhas recebido? E , se o recebeste, por que te glorias com o
20 E outra vez: “O Senhor conhece os pensamentos dos se não o houveras recebido?
sábios, que sâo vãos. * 8 “J á estais fartos! J á estais ricos! Sem nós reinais! E
a « 21 Portanto, “ninguém se glorie nos homens; porque prouvera D eus reinásseis para que também nós reinemos
tudo é vosso: convosco!
a 22 seja Paulo, seja A poio, seja C efas, seja o mundo, seja
19. Exemplo apostólico de hum ildade e sofrimento
a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, “tudo
(2 Co 11.23)
c vosso,
9 Porque tenho para mim que D eus a nós, apóstolos, “nos
A 23e vós, de C risto, e C risto, de D eus.
pôs por últim os, como condenados à morte; pois som os
17. Juízo contra os ministros não comprometidos feitos ''espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
com os homens (Alt 7.1-5) 10 N ó s somos “loucos por am or de C risto, e vós, sábios
em C risto; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ''ilustres, ‘e nós,
4 • Q U E os homens nos considerem como ministros
de Cristo e “despenseiros d os m istérios de D eus.
2 Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se
vis.
11 Até esta presente hora, sofrem os fome e sede, e esta­
ache fiel. m os “nus, e recebemos ''bofetadas, e não tem os fpcusada
3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por certa,
vós ou por algum juízo hum ano; nem cu tam pouco a 12 e nos afadigam os, “trabalhando com nossas próprias
mim mesmo me julgo. m ãos; ''som os injuriados e bendizem os; som os persegui­
4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me d os e sofrem os;
considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. 13 som os “blasfem ados e rogam os; até ao presente, temos
★ A 5 “Portanto, nada julgueis antes de tem pc, *até que o chegado a ser como o ''lixo deste m undo e com o a escória
Senhor venha, co qual também trará à luz as coisas ocul­ de todos.

para saber de que maneira o Espírito habita nos 4.5b Este é o momento do julgamento dos cris­ os últimos a aparecer na arena naquele dia, por
cristãos. tãos. A vinda aqui se refere ao arrebatamento, e isso eram chamados de "os últimos". Paulo
3.17a Gr. phtheiro, corromper, estragar, arrui­ não ao segundo advento (jo 14.1 -3; 1 Co 15.23,51 - compara os sofrimentos dos apóstolos aos
nar, consumir, destruir. Traduzido com o destruir 58; 1 Ts 4.13-16; Fp 3.20,21; 2 Ts 2.7, nota). desses "últimos" gladiadores. Ele também pode
neste mesmo v.; e corromper (1 Co 15.33; 2 Co 4.5c 3 coisas que Deus fará: estar se referindo aos apóstolos que vieram de­
7.2; 11.3; Ap 19.2; Jd 10; Ef 4.22). Esta (v. 17) é 1 Trará à luz as coisas ocultas (3.13). pois dos profetas em seus sofrimentos.
uma séria exortação contra o pecado sexual, 2 Revelará os segredos dos homens (Rm 2.16). 4.9b Gr. theatron. arena (At 19.29,31). Som os
bebidas alcoóicas, fumo, narcóticos, etc., que 3 Recompensará cada um (3.11-15; 2 Co 5.10; exibidos como um espetáculo para o mundo
destroem o ccrpo. veja 2 Coríntios 7.1. M t 16.27; Ap 22.12). dos homens e para os anjos. Demonstramos
3.17b 3a profecia do NT em 1 Coríntios (3.17. 4.6a Usei o meu nome e o de Apoio em meus aos homens e anjos o s sofrimentos de Cristo.
não cumprida até o juízo). Próxima, 4.5. argumentos contra vossas dissensões, pois eu 4.10a Gr. m oros, como em 1.25.27. Refere-se
3.17c Refere-se ao corpo do homem (6.19,20; poupava o nome daqueles que são culpados aos assobios, vaias, escárnios e outros insultos
Rm 12.1; 2 C o 7.1). por promover dissensões. dos espectadores na arena.
3.18a Talvez se refira a algum homem na igreja 4.6b Gr. phusioo (w. 6,18,19; 5.2; 8.1; 13.4). 4.10b Gr. endoxos, gloriosas (Lc 13.17; Ef 5.27);
que quisesse ter supremacia (1.11c). 4.7a Perguntas 14-16. Próxima, v. 21. delicadas (Lc 7.25); e ilustres (1 Co 4.10).
3.19a Citado em Jó 5.13. A sabedoria do mundo 4.8a Ea profecia do NT em 1 Corintios (4.8, não 4.10c O v. 10 é uma ironia, pois os apóstolos
é uma troca astuta ou sutil que os homens fazem cumprida). Próxima, 6.2. Neste v., Paulo é irónico. não eram loucos. nem fracos, nem yjS.
com os outros para beneficiarem a si mesmos. Vocês estão fartos - vocês estão ricos - reinam 4.11a Gr. gum reteuo, com poucas roupas.
3.20a Citado em Salmos 94.11. o s sábios do como reis sem precisar de nós ou sem algum 4.11b Gr. kolaphizo (v. 11; M t 26.67; Mc 14.65;
mundo sempre são cheios de esquemas e pla­ desejo ou necessidade de contar conosco. Qui­ 2 Co 12.7; 1 Pe 2.20).
nos para obter ganho na terra, todos vazios e sera qje reinassem como reis para que também 4.11c Gr. astateo, ser errante. Somente aqui.
em vao. estivéssemos reinando com vocês. Esta última Som os meros pregadores itinerantes, sem sa ­
3.21a Nenhum cristão pode se juntar a alguma afirmação refere-se ao reino milenar e etemo ber onde viveremos.
facção humana ou defender a causa de algum em q ie todos os santos terão parte no reinado 4.12a Atos 18 3; 20.34; 1 Tessalonicenses 2.9;
homem que divida o corpo de Cristo (Rm 16.17). com Jesus Cristo (2 Tm 2.12; Ap 1.6; 5.10; 20.4-6; 2 Tessalonicenses 3.8.
3.22a A idéia é que Deus fará com que todas 22.4,5; Dn 7.18,27). 4.12b Somente a graça de Deus capacita os
as coisas cooperem para o bem daqueles que 4.9a A referência aqui parece ser aos gladiado­ homens a se oferecerem para sofrer desta
o amam, sejam elas o sistema do mundo, vida res na arena. Pela manhã, era dada àqueles que forma (w. 12,13). O homem natural se vinga e
ou morte, providência agora e na vida futura ou lutavam com animais uma armadura para que retribui todos o s insultos feitos contra ele. mas
qualquer outra coisa (Rm 8.28). se protegessem dos animais selvagens. Contu­ os cristãos não devem revidar (Rm 12.17-21;
4.1a Administradores das verdades de Deus no do, nos espetáculos vespertinos, os gladiadores M t 5.38-48).
evangelho (Rm 11.25). eram levados nus e sem nada para se defen­ 4.13a Gr. blasphem eo, blasfemados.
4.5a 4a profecia do NT em 1 Coríntios (4.5, cum­ derem da espada do agressor. Se algum deles 4.13b Gr. perikatharma, limpeza. A alusão aqui
prida). Próxima, v. 8. O senhor é juiz de todas escapasse, era trazido novamente como motivo é às pobres vítimas que eram julgadas incapa­
as coisas e dará a cada um segundo as suas de riso no dia seguinte. Eles eram, na verdade, zes e oferecidas como vitimas expiatórias aos
obras (w. 4,5) chamados de homens destinados à morte. Eram deuses do Inferno, para a segurança dos outros.
20. Depois de tudo, Paulo fo i pai deles no evangelho III. Im oralidade e litígios são repreendidos:
(1 Ts 2.11; 1 Tm 1.2; 2 Tm 1.2) impõe-se disciplina (1 C o 5.1-6.20)
14 “N ão escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas 1. Pecado normalmente conhecido
admoesto-^os como meus filhos amados. G E R A L M E N T E , se ouve que há entre vós 'fornica­
15 Porque, 'ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo,
não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu, pelo evan­
5 ção e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios,
como é haver quem abuse da ^mulher dc seu pai.
gelho, vos gerei em Jesus Cristo. 2. D a indiferença ao pecado: o resultado de dissensões
16Admoesto-vos, portanto, a que sejais “meus imitadores.
2 Estais 'inchados e nem ao menos vos entristecestes, por
17Por esta causa vos mandei 'Tim óteo, que é meu Afilho
não ter sido dentre vós ^tirado quem cometeu tal ação.
amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus ca­
minhos em Cristo, com o por toda parte ensino em cada 3. Método de julgam ento pelo pecado em
igreja. uma igreja local (Mt 18.15)
21. O poder para obter resultados é a prova genuína do 3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas pre­
verdadeiro chamado e obra de um ministro (Mt 10.1-8; sente no espírito, já determinei, com o se estivesse presen­
18.18; refs.: Mc 6.7-13; 16.17-20; Lc4.18; 10.1-20; 24.49; te, que o que tal ato praticou,
At 1.8; 2.43; 4.4; 5.12-16; Rm 15.18-29; 1 Co 12; 4'em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o
2 Co 3.6-18; 6.1-10; 2 Tm 2.15; 3.16,17) meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo,
5 seja entregue a Satanás 'para Mestruição da carne, fpara
18M as alguns andam 'inchados, como se eu não houvesse
que o espírito seja salvo no ‘D ia do Senhor Jesus.
de ir ter convosco.
19M as, em breve, irei ter convosco, se o Senhor quiser, e 4. Ordenança para que se purifiquem do
então conhecerei, não as palavras dos que andam incha­ pouco fermento do pecado na igreja
dos, mas a 'virtude. 6 N ão é boa a vossa 'jactância. *N ão sabeis que um pouco
20Porque o 'Reino de Deus não consiste em palavras, mas de fermento faz levedar toda a massa?
em virtude. • 7'Alim pai-vos, pois, do fermento velho, *para que sejais
21 'Q u e quereis? Irei ter convosco com *vara ou com uma nova massa, assim como estais sem fermento. Por­
am or e espírito de cmansidão? que fCristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.

4.14a Escrevo estas coisas não para reclamar 5.1a Gr. porneia, todos os tipos de impureza; portanto, a dificuldade física que salvava a
de vocês por não me proverem as necessida­ perversão e imoralidade. alma. mas o arrependimento produzido pela
des da vida, mas para admoestá-los para que 5.1b Parece, em 2 Coríntlos 7.12, que o pai aflição.
não se deixem levar por algum falso apóstolo estava vivo, pois a passagem refere-se àquele 5.5d Veja 1.8.
e negligenciem aqueles que são confiados por que "sofreu o agravo" e ao que "fez o agra­ 5.6a Vocês se vangloriam com dons. privilégios
Deus e que lhes trouxeram a mensagem de sal­ vo". e poderes. Estão tão ocupados contendendo
vação (w. 14-17). 5.2a Veja 4.6. Vocês estão ensoberbecidos com com seus mestres que deixaram a igreja cair
4.15a Ainda que vocês tenham muitos a lhes os seus dons e poderes, e tão cheios de con­ em corrupções escandalosas que ameaçam sua
oferecerem seus serviços como seus instruto­ tendas e desavenças com relação às suas fac- existência.
res. vocês têm somente um por quem conver­ ções e mestres prediletos que negligenciaram 6 coisas oue não são boas:
teram e que tem um sentimento paternal por a disciplina da igreja. Se tivessem considerado 1 vangloriar-se diante do pecado não confessa­
vocês (v. 15). a seriedade do pecado, lamentariam e agiriam do (1 CO 5.6).
4.16a Gr. mimetes, imitadores. Sigais ou imiteis para tirar o fornicador. 2 Punir o justo (Pv 17.26).
a mim como eu a Cristo (v. 16; 11.1; Ef 5.1; 1 Ts 5.2b Gr. airo, m esm o termo para oeear em 3 Ficar sem conhecimento (Pv 19.2).
I. 6; 2.14; Hb 6.12; 1 Pe 3.13). serpentes em M arcos 16.18. Aqui, significa 4 Favorecer o ímpio e fazer o justo perder a ra­
4.17a veja Atos 16.1. tirar ou excomungar o fornicador da igreja zão (Pv 18.5).
4.17b Ele era um filho na fé (At 16.1). (w. 2,13). 5 Ser parcial no julgamento não é bom (Pv 24.23).
4.18a Veja 4.6b. Alguns de seus mestres an­ 5.4a 5 pontos do iuízo contra o fornicador 6 Que o homem esteja só (Gn 2.18).
dam ensoberbecidos e altivos, supondo que 1 Pela autoridade de Jesus Cristo. 7 coisas oue são boas:
eu não visitarei Corinto. Em breve irei ter com 2 Juntos na assembleia da igreja. 1 Aproximar-se de Deus (SI 73.28).
vocês, sem conhecer as palavras daquele que 3 Concordar com o meu espirito. 2 Dar graças a Deus (SI 92.1).
anda ensoberbecido, mas o poder, porque o 4 Usar o poder de Jesus Cristo. 3 Ser afligido (S1119.71).
reino de Deus que demonstro não consiste so­ 5 Entregá-lo para Satanás (w. 4.5). 4 Dar louvor (S1147.1).
mente em palavras, mas em poder. Todos os 5.5a O objetivo de entregá-lo a Satanás era 5 Ter esperança e aguardar a salvação (Lm 3.26).
ministros que foram chamados e capacitados destruir a carne. Isto exigia que os membros 6 Suportar o jugo na mocidade (Lm 3.27).
têm poder para demonstrar o que ensinam. retirassem dele toda comunhão e influência 7 Ser zeloso do bem (Gl 4.18).
É assim que podem dizer se os seus mestres espiritual, e deixassem de orar por ele, a fim 5.6b Pergunta 19. Próxima, v. 12. Se vocês per­
são ou não genuínos. Provarei meu chamado de permitir que Satanás afligisse seu corpo, mitirem que essa pessoa incestuosa continue
por uma manifestação do poder quando eu possivelmente levando-o, assim, ao arrependi­ no seu meio sem ser julgada, toda a igreja será
estiver com vocês, irei ter com vocês com mento, para que seu espírito pudesse ser salvo arruinada por impurezas morais.
vara para corrigi-los, ou com amor e espírito no fim. Tal atitude era eficaz, pois, na segun­ 5.7a Como era costume dos judeus, antes da
de mansidão? da carta que Paulo escreveu, a igreja deveria páscoa, limpar todo o fermento de suas casas,
4.19a Gr. dunamis, poder inerente; o poder de perdoar-lhe para que ele não fosse devorado assim a igreja aqui é advertida a retirar as prá­
reproduzir-se, como um dínamo. por demasiada tristeza (2 Co 2.6,7). ticas imorais de seu meio.
4.20a veja notas em Mateus 4.17 e 19.24. 5.5b Gr. olethros, ruína, destruição, praga, pes­ 5.7b Vocês ainda estão sem fermento; a imun­
4.21a Perguntas 17-18. Próxima, 5.6. tilência (v. 5; 1 Ts 5.3; 2 Ts 1.9; 1 Tm 6.9). Esta dícia do pecado moral ainda não se espalhou
4.21b Gr. rabdos. vaia (v- 21 - Hb 9-4*' AP 2-27>’ destruição não matava o homem, independen- entre vocês. Se limparem esta imoralidade, se­
II. 1; 12.5; 19.15); bordão (Mt 10.10; Mc 6.8; Lc
temente do que fosse, era capaz de levá-lo ao rão uma nova massa e completamente livres
9.3; Hb 11.21) e cetro (Hb 1.8). arrependimento (2 Co 2.7). do pecado.
4.21c Gr. praotes, mansidão (v. 21; 2 Co 10.1; Gl 5.5c Toda a aflição física que poderia vir sobre 5.7c Cristo tornou-se o nosso cordeiro pascal
5.22; 6.1; Ef 4.2; Cl 3.12; 1 Tm 6.11; 2 Tm 2.25; um homem não salvaria seu espírito, a menos e, por seu sangue, todo pecado pode ser purifi­
Tt 3.2). que ela o levasse ao arrependimento. Não era. cado (Ef 1.7; Hb 9.22; Ap1.5).
• 8 Pelo que ‘ façam os festa, não com o fermento velho, d o ? *O ra, se o m undo deve ser julgado p o r vós, sois, por­
nem com o ferm ento da maldade e da malícia, mas com ventura, indignos de julgar as coisas mínimas?
os asm os da sinceridade e da verdade. A 3 “N ã o sabeis vós que havemos de julgar os anjos?
^Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
5. Distinção feita entre os pecadores do
mundo e os pecadores da igreja 9. O s santos deveriam sofrer a injustiça e não desonrar a
• 9J á por carta vos tenho “escrito que não vos associeis igreja perante os pecadores
com os que se prostituem ; • 4 E ntão, “se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a
• 10“isso não quer dizer absolutam ente com o s devassos esta vida, pondes na cadeira aos que são de m enos estima
deste m undo, ou com os avarentos, ou com os roubado- na igreja?
res, ou com os idólatras; porque então vos seria necessá­ 5 Para vos envergonhar o digo: “N ão há, pois, entre vós sá­
rio sair do mundo. bios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
• n M as, agora, escrevi que não vos associeis com aquele 6 Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis.
que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idó­ 7 N a verdade, é já realmente uma “falta entre vós terdes
latra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o dem andas uns contra os outros. Por que não sofreis, an­
tal nem ainda com ais. tes, a injustiça? *P or que não sofreis, antes, o dano?
6. Uma igreja local tem o direito de rejeitar pecadores 8 M as vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano c isso
(M t 18.15-18) aos irmãos.
12 “Porque que tenho eu cm julgar também os que estão 10. Pecados que condenam a alm a: dez classes
de fora? N ã o julgais vós o s que estão dentro? que se perderão (Rm 1.29; G l 5.19; C l 3.5)
• l5M as D eus julga os que estão de fora. “Tirai, pois, den­
★ A « 9“N ã o sabeis que *o s injustos não hão de herdar o
tre vós a esse iníquo.
Reino de D eus?
7. O s santos são proibidos de irem a 10N ã o erreis: nem os “devassos, nem os idólatras, nem os
juízo perante os incrédulos adúlteros, nem os efeminados, nem os ^sodomitas, nem os
“O U S A algum de vós, tendo algum negócio contra ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldi­
6 outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os
santos?
zentes, nem os roubadores fherdarão o Reino de Deus.
1 1 .0 segredo da vitória sobre o pecado
8. Os santos deveriam acertar suas diferenças entre si (2 Co 5.17; Rm 8.1-13)
★ A 2 “N ã o sabeis vós que os santos hão de julgar o m un­ 11 E “é o que alguns têm sido, ^mas haveis sido lavados,

5.8a Paulo quer dizer que, passada a páscoa, Eles reinarão sobre todas as nações da terra e 10 classes oue não terão salvação:
agora estamos vivendo nos dias dos pães as­ ajudarão a administrar as questões do universo 1 O s devassos (os imorais, v. 9).
m os da sinceridade e da verdade. para sempre Os 9.6,7; Dn 2.44,45; 7.13,14,27; 2 Os idólatras (falsos adoradores, v. 9).
5.9a Esta presente epístola ou uma que ele já 2c 14; M t 19.28; Lc 2.31,32; Ap 1.6; 5.10; 11.15; 3 Os adúlteros (os infiéis, v. 9).
havia escrito, mas não enviara. Agora, com as 20.4; 22.5). 4 Os efeminados (v. 9).
notícias sobre as condições da igreja (16.17), 6.2b Se os santos hão de julgar o mundo, de­ 5 Os sodomitas (v. 9).
ele talvez tenha juntado a primeira com esta vem ser capazes de resolver questões meno­ 6 Os ladrões (assaltantes, v. 10).
carta, estendendo-se sobre o tema (w. 9-11). res entre si m esm os na terra. 7 Os avarentos (os cobiçosos, v. 10).
5.10a O s cristãos não devem deixar o m un­ 6.3a Gr. krino, meios de julgar; tomar uma de­ 8 O s bêbados (os que consomem bebidas ine­
do. Eles devem permanecer nele, fazendo cisão legal. Não se refere a dar uma sentença briantes, v. 10).
negócios com todos o s tipos de pecadores, aos anjos ou dar-lhes um castigo. Significa que 9 O s maldizentes (os que abusam dos outros,
m as não devem com er com um hom em que os santos serão superiores aos anjos e irão v. 10).
se diz cristão, quando, na verdade, ele é um govemá-los, tomando decisões para a adminis­ 10 Os roubadores (aqueles que obtêm coisas
devasso, um avarento, um idólatra, um m al­ tração do universo. Os santos e não os anjos por meio de violência ou ameaças, v. 10).
dizente, um beberrão ou um roubador (v. 9; tornam-se herdeiros de Deus e co-herdeiros Efeminados são homens que têm traços sem e­
15.33). com Jesus Cristo para herdar todas as coisas lhantes aos de uma mulher de um modo ina­
5.12a Perguntas 20-21. Próxima, 6.1. (Rm 8.17,18; Gl 5.21; Hb 6.12; Ap 21.7). M esm o dequado; faltam-lhes a força ou agressividade
5.13a 16 razões bíblicas para a excomunhão: agora, os santos estão sendo exemplos para os de um homem; marcados, principalmente, pela
1 Recusar-se a promover a paz (Mt 18.15). anjos (Ef 3.8-11; 1 Co4.9; 11.10). O s anjos estão fraqueza e delicadeza; extremamente emoti­
2 Causar dissensões (Rm 16.17). ansiosos para descobrir o plano de Deus para vos ou delicados.
3 Fornicação (1 Co 5.11-13). os remidos (1 Pe 1.10-13). 6.10a Gr. malakos, um jovem usado em atos ho­
4 Avareza (1 Co 5.11-13). 6.3b Se os santos hão de julgar os anjos, mais mossexuais; um homem que submete seu corpo
5 idolatria (1 Co 5.11-13). capazes eles devem ser de julgar as coisas per­ à lascívia não-natural (v. 9. Confira Jl 3.3). Usado
6 Causar problemas (1 Co 5.11-13). tencentes a esta vida. em outras passagens para se referir àquele que
7 Embriaguez (1 Co 5.11-13). 6.4a Se tiverem negócios em juízo e os princi­ é sensível ao toque (Mt 11.8; Lc 7.25).
3 Extorsão (1 Co 5.11-13). pais homens da igreja não puderem julgar com 6.10b Gr.arsenokoites, uma pessoa culpada de
9 Recusar-se a amar a Deus (1 Co 16.22). justiça, então ponham para julgá-los os que são ofensas anormais; um sodomita; homossexual;
10 Descrença, infidelidade (2 Co 6.14). de m enos estima na igreja. Parece uma ironia pervertido sexualmente (v. 9; 1 Tm 1.10. Confira
11 Rebeldia (2 Co 13.1,2,10). envergonhá-los por não estarem dispostos a Rm 1.27).
12 Conduta licenciosa (2 Ts 3.6). assum ir a responsabilidade por decisões que 6.10c Expressão repetida para confirmar a ver­
13 Desafiar a verdade (2 Ts 3.14). devem ser tomadas (w. 4-6). dade de que estas classes não serão salvas ou
u Negar a fé (1 Tm 1.19,20). 6.5a Perguntas 27-28. Próxima, v. 7. não herdarão o reino de Deus (w. 9,10; 2 Co 13.1;
15 Falsos ensinos (1 Tm 6.3-5; 2 Jo 10). 6.7a isto novamente ensina que o cristão não Gl 5.21).
16 Ser herege (Tt 3.10,11). deve submeter a juízo um irmão em corte civil. 6.11a A s primeiras cinco classes dos w. 9,10
6.1 a Perguntas 22-26. Próxima, v. 5. 6.7b Perguntas 29-30. Próxima, v. 9. têm a ver com as piores imoralidades imagi­
6.2a 6a profecia do NT em 1 Conntios (6.2,3. não 6.9a Pergunta 31. Próxima, v. 15. náveis e. não obstante, afirma-se que algumas
cumprida). Próxima, v. 9. Refere-se ao reino mi- 6.9b 7a profecia do NT em 1 Coríntios (6.9,10). delas agora estão salvas (v. 11).
!enar e eterno de Jesus Cristo e seus santos. Próxima, v. 13. 6.11b Veja 3 coisas que salvam a alma. p. 1848.
mas haveis sid o santificados, mas haveis sido justifica­ IV. O s cristão s e o casam e n to (1 C o 7.1-40)
dos em nome -do Senhor Jesu s e pelo Espírito do n osso 1. Conselho para os cristãos solteiros
D eus. O R A , quanto às coisas que m e "escrevestes, bom seria
12 T od as as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
4convém; todas as coisas me são lícitas, mas ^eu não m e
7 que o homem não tocasse em mulher;
• 2 mas, por causa da prostituição, “cada um tenha a sua
deixarei dom inar por nenhuma. própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
12. O corpo é p ara o Senhor.; e não p ara o pecado 2. Conselho p ara os cristãos casados
★ A 13 O s m anjares são para o ventre, e o ventre, para os • 3 O marido pague à mulher a devida "benevolência, e da
manjares; “D eu s, porém , aniquilará tanto um com o os mesma sorte a mulher, ao m arido.
outros. M as o corpo não é para a prostituição, senão para 4 "A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo,
o Senhor, e o Senhor para o corpo. mas tem-no o m arido; e tam bém , da m esma maneira, o
A144O ra, D eu s, que também ressuscitou o Senhor, nos m arido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas
ressuscitará a n ó s pelo seu poder. tem -no a mulher.
,54N â o sabeis v ó s que os vossos corpos são m em bros de • 5"N ão vos defraudeis um ao outro, senão p o r consen­
Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei tim ento m útuo, por algum tem po, para vos aplicardes à
m em bros de um a m eretriz? N ã o , por certo. oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás
16 O u não sabeis que o que se ajunta com a m eretriz faz- vos não tente pela vossa incontinência.
se um corpo com ela? "Porque serão, disse, d ois num a 6 D igo , porém , isso com o que p o r perm issão e não por
só carne. mandamento.
17 “M as o que se ajunta com o Senhor é um mesmo e s­
pírito. 3. Conselho p ara os solteiros
• 18Fugi da prostituição. "Todo pecado que o hom em c o ­ 7"Porque quereria que todos os hom ens fossem com o eu
mete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra m esm o; m as cada um tem de D eu s o seu próprio dom,
o seu próprio corpo. um de um a maneira, e outro de outra.
8 D igo, porém , aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom
13. O corpo deve ser livre do pecado como o templo de
se ficarem com o eu.
D eus (1 Co 3.16; refs.)
• 9"Mas, se não podem *conter-sc, casem-se. Porque é me­
, 94O u não sabeis que o nosso *corpo é o tem plo do E s ­ lhor casar do que fabrasar-se.
pírito Santo, que habita em vós, proveniente de D eu s, e
que não sois de vós m esm os? 4. Conselho e regras acerca dos cristãos casados (cf. Rm 7.1-3)
• 20 "Porque fostes com prados por bom preço; glorificai, • 10Todavia, aos casados, "m ando, não eu, mas o Senhor,
pois, a D eus n o vosso corpo e no vosso espírito, os quais que a mulher se não aparte do m arido.
pertencem a D eus. • n Se, porém , "se apartar, que fique sem casar ou que

6.12a Gr. sum phero, proveitosas (v. 12; Jo 11.50; lo pelos homens (1 .11 ,12; 16.17). devem ser totalmente rejeitados.
16.7; At 20.20). 7.5a O que vocês, portanto, devem um ao outro,
12.£QjSã$..?.Qbffi-ãS.jaUãiS-3-CaJIfâJ?£I&U£ltãVã:
6.12b Eu não permitirei que nada que não seja 1 O s solteiros (7.1-9). não se recusem a pagar, senão por consenti­
proveitoso tenha controle ou autoridade sobre 2 Os casados e solteiros (7.10-17). mento mútuo por algum tempo, em acordo com
mim (1 Co 9.27). 3 A circuncisão - servidão (7.18-24). relação ao jejum e à oração. Então, indepen­
6.13a 8a profecia d o NT em 1 Coríntios (6.13.14. 4 A s virgens (7.25-40). dentemente da bênção espiritual que qualquer
não cumprida). Próxima, 7.29. A idéia deste v. é 5 Coisas oferecidas aos ídolos (8.1-13). um de vocês receba, ajuntem-se outra vez para
que Deus criou o apetite para a comida e a co­ 6 O apostolado de Paulo - ministério (9.1-27). vencer Satanás.
mida para o apetite, mas não o corpo para atos 7 A s dispensações mosaica e cristã (10.1-11.1). 7.7a Este era o desejo pessoal de Paulo, mas
imorais, "senão para o Senhor". 8 Os costumes para as mulheres (11.2-16). ele era sensível o suficiente para reconhecer
6.14a Deus ressuscitou Jesus como uma ga­ 9 A ceia do Senhor (11.17-34). que nem todo hom em tinha o dom de celibato
rantia de que Ele também nos ressuscitará por 10 Os dons espirituais (12.1-14.40). que ele possuía (v. 7). Quando não existe na­
seu próprio poder, para que possam os desfru­ 11 A s ressurreições (15.1-58). turalmente, ou por uma intervenção milagrosa
tar dele e servir-lhe para sempre. 12 As coletas para os pobres e a próxima visita (Mt 19.12), o casamento é a resposta.
6.15a Perguntas 32-35. Próxima, v. 19. de Paulo (16.1-9). 7.9a é melhor ter o dom de celibato, mas, para
6.16a Citado em Génesis 2.24. Confira Mateus 7.2a Não que cada homem ou mulher seja aqueles que não conseguem ter domínio pró­
19.5. obrigado a se casar, m as aqueles que optam prio, é melhor que se casem, é melhor casar do
6.17a Esta é a verdadeira doutrina da interpe­ por isso, têm permissão para se casarem. O que se abrasar.
netração (Lc 22.3). evangelho não põe nenhum empecilho ao 7.9b Gr. engkrateuomai, ter autocontrole; ter
6.18a Todos os pecados destroem, m as o que casamento nem ao relacionamento criativo controle sobre as paixões e desejos. Somente
pratica a prostituição peca contra o seu ser normal. aqui e em 9.25, mas, na Septuaginta, em Géne­
com o um todo: corpo, alma e espírito. 7.3a Gr. eumoia, boa vontade; bondade. Somen­ sis 43.31; 1 Samuel 13.12.
6.19a Perguntas 36-37. Próxima, 7.16. te aqui e em Efésios 6.7. Significa que a esposa 7.9c Gr. puroom ai. abrasar-se; estar ardente
6.19b 1 Coríntios 3.16,17; Romanos 12.1,2; 2 Co­ e o marido devem respeitar um ao outro com (v. 9; 2 Co 11.29; Ef 6.16; 2 Pe 3.12; Ap 1.15;
ríntios 7.1. relação às necessidades sexuais lícitas; pagar 3.18). Aqui, significa ter dificuldade para con­
6.20a Com o o escravo é o bem exclusivo de sua dívida matrimonial e cumprir seu dever trolar as paixões. Neste caso, seria melhor
seu senhor, nós, tendo sido comprados pelo conjugal para com o cônjuge, satisfazendo-se se casar.
precioso sangue de Cristo, não som os de nós mutuamente. Se eles não obedecerem a esta 7.10a Veja 2 0 o rd e n a n ça s ace rca d o ca sa ­
m esm os (v. 19,20; 7.23; 1 Pe 1.18-23). determinação, um pode ser responsável pela m ento, p. 1848.
7.1a Os coríntios escreveram uma carta fazen­ infidelidade do outro. 7.11a Significa pedir o divórcio; do contrário,
do perguntas sobre certas doutrinas e a en­ 7.4a O marido e a esposa pertencem um ao Paulo não teria dito à mulher "que fique sem
viaram pelos hom ens mencionados em 16.17. outro. Nenhum deles tem autoridade alguma casar, ou que se reconcilie com o marido" (v.
Eles não perguntaram sobre as dissensões, a para negar aquilo que o cônjuge precisa ou 11), uma vez que ele conhecia o direito de se
prostituição ou outras condições pecaminosas pede em um relacionamento sóbrio e normal. contrair um novo casamento após o divórcio (Dt
na igreja. Estas coisas foram notificadas a Pau­ Todos os atos de perversão ou afeição anormal 24.2). "Apartar-se" no v. 11 significa abandonar
se reconcilie com o m arido; e que o m arido nào deixe 22 Porque o que é cham ado pelo Senhor, sendo servo, é
a mulher. 'liberto do Senhor; e, da mesma maneira, tam bém o que
# 12 M as, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum é cham ado, sendo livre, servo é de C risto.
irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar • 23'F o ste s com prados por bom preço; não vos façais ser­
com ele, não a deixe. vos dos homens.
• 13E se algum a mulher tem marido descrente, e ele con­ • 24 Irm ãos, cada um fique diante de D eus no estado em
sente em habitar com eia, 'n ão o deixe. que foi chamado.
14 Porque o m arido descrente é 'santificado pela mulher,
e a mulher descrente é santificada pelo marido. D ou tra
6. Conselho acerca das virgens e dos homens solteiros
sorte, os vossos filhos seriam im u n d o s; mas, agora, são 25 O ra, quanto às 'virgens, não tenho mandamento do
santos. Senhor; dou, porém , o meu parecer, com o quem tem al­
• 15M as, 'sc o descrente se apartar, aparte-se; porque nes­ cançado m isericórdia do Senhor para ser fiel.
te caso o irm ão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas 26Tcnho, pois, 'p o r bom , por causa da instante necessida­
Deus cham ou-nos para a paz. de, que é bom para o homem o estar assim.
16'Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu mari­ 27'E stás ligado à m ulher? N ã o busques separar-te. Estás
do? O u , donde sabes, ó m arido, se salvarás tua mulher? *livre de m ulher? N ã o busques mulher.
28 M as, se te casares, não pecas; e, se a virgem se casar,
5. O chamado cristão não m uda a situação de vida
não peca. Todavia, o s tais terão tribulações na carne, e eu
• 17E , assim, cada um ande com o D eus lhe repartiu, cada quereria poupar-vos.
um, com o o Senhor o chamou. É o que ordeno em todas
as igrejas. 7. Conselho p ara os cristãos casados
• 18E alguém cham ado, estando circuncidado? 'F iq u e cir­ ★ • 29 Isto, porém , vos digo, irm ãos: que o 'tem po se abre­
cuncidado. É alguém chamado, estando incircuncidado? via; o que resta é que também os que têm mulheres sejam
N ão se circuncide. com o se as não tivessem;
,g A circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas, sim, • 30 c os que choram, com o se não chorassem ; c os que
a observância dos mandamentos de Deus. folgam , com o se não folgassem ; e os que com pram , com o
• 20C ad a um fique na vocação cm que foi cham ado. se não possuíssem ;
• :l 'F o ste cham ado sendo servo? frN a o te dê cuidado; e, • 3l e os que usam deste m undo, com o se dele não abusas­
se ainda podes ser livre, aproveita a ocasião. sem, porque a aparência deste m undo passa.

sem pedir o divórcio. Entre os judeus, a mulher seu nascimento, ainda que depois eles se tor­ própria liberdade ou por outra pessoa que pa­
tinha o mesmo direito que o marido de repu­ nassem prosélitos, era considerada impura. gasse por sua liberdade. Em algumas épocas,
diar seu cônjuge. Uma mulher podia dizer aos Por outro lado, para eles, o s filhos dos gentios o s senhores pensavam que, ao libertarem um
anciãos que seus pais ou irmãos a haviam enga­ nasciam santos, desde que os pais se tornas­ escravo, poderiam merecer a salvação de sua
nado, prometendo-a ao marido quando ela era sem prosélitos antes do nascimento dos filhos. própria alma.
jovem, e afirmar: "Eu vos revelo agora que não o Todas as crianças pagãs eram consideradas 7.22a Gr. apeleutheros, totalmente livre. Um
terei como meu marido". Alguns se separavam imundas pelos judeus; e todos os seus próprios termo muito mais forte do que o do v. 21.
com consentimento mútuo, e isto era conside­ filhos eram santos. A s mães pagãs passavam 7.23a Este v. significa que, se você foi liberto da
rado legal, assim como também era legal se por certas cerimónias aos ídolos e os filhos escravidão, jamais deveria vender-se novamen­
eles tornassem a se casar com outra pessoa, eram consagrados à deusa Estatina. O s filhos te como servo do homem.
rodos os divórcios eram considerados a total dos cristãos vinham ao mundo sem estes ritos 7.25a Gr. parthenos, uma jovem pura e solteira.
dissolução do vínculo matrimonial; e, em con­ pagãos impuros e profanos, e eram consagra­ Este era outro tema sobre o qual o s coríntios
sequência disso, os envolvidos ficavam livres dos a Deus. É a isso que o apóstolo refere-se perguntaram a Paulo.
oara se casar novamente. Qualquer mulher ou no v. 14. 7.26a 0 conselho de Paulo aqui era para a ins­
homem que pedisse o divórcio alegando algu­ 7.15a Aqui temos outra razão legal e bíblica tante necessidade ou perseguição de cristãos.
ma razão diferente daquelas permitidas deveria para o divórcio e o segundo casamento. Se o Eles estavam à mercê de seus inimigos, sem
continuar solteiro ou casar-se novamente com o descrente s e nega a viver com o cônjuge por nenhuma proteção do estado como a temos
ex-cònjuge. 0 divórcio com base nas Escrituras causa do cristianismo, e se está decidido a hoje. Por isso, seria melhor que os solteiros
significava que a pessoa estava livre para casar- abandoná-lo por iniciativa própria, o cristão não continuassem assim.
se novamente, desde que fosse com outro cris­ está sob nenhum vínculo matrimonial. E não é 7.27a Perguntas 43-44. Próxima, 8.10.
tão (w. 15,27,28; M t 5.32; 19.6). O inocente não responsável ou castigado a viver solteiro o res­ 7.27b Significa divorciado de uma mulher ou de
deveria ser responsabilizado pelos pecados do to de sua vida por causa da rebelião do outro. um marido com base legal e bíblica. Por causa
CUlpadO (EZ 18.2-4,13,17-32). O cristão deve se submeter ao rompimento da da "instante necessidade" daquela época, o
7.13a Que hom ens e mulheres têm os m esm os aliança matrimonial sob tais circunstâncias. conselho era: "Não busques mulher; mas, se te
direitos é algo que está claro em toda a Bíblia 7.16a Perguntas 38-41. Próxima, v. 21. casares, não pecas" (w. 27,28).
<W.2-5,10-16,27-40; Gl 3.28; Cl 3.11). 7.18a Que ninguém tente anular o sinal da antiga 7.29a 9a profecia do n t em i Coríntios (7.29-31).
7.14a Gr. hagiazo, João 17.17. Aqui simplesmen­ aliança que traz na carne. Os coríntios também Próxima, 11.26. Isto prediz a imediata persegui­
te significa que o marido ou a esposa descren­ haviam questionado Paulo sobre a circuncisão, ção aos cristãos que Nero estava preparando.
te. por ser uma só carne com o que é cristão, por isso, aqui, ele responde às suas perguntas Por causa das iminentes perseguições:
não vive em um relacionamento ilícito. Também sobre este assunto (w. 18-20). 1 Que todos os homens não sejam ansiosos acer­
se refere à influência e poder espiritual que o 7.18b Que ninguém se submeta à circuncisão ca de famílias, bens e o mundo em geral (w. 32,
cristão exerce sobre o cônjuge descrente. Não como algo necessário para a salvação. 33).
DOderia significar que o cristão poderia salvar a 7.21a Pergunta 42. Próxima, v. 27. Aqui Paulo 2 Que os casados vivam como se não fossem
alma do descrente. Se a santificação em ques­ responde à s perguntas dos coríntios sobre a casados (v. 29).
tão aqui não fosse permitida, os filhos seriam responsabilidade de servos cristãos. 3 Que aqueles que choram ajam com o se nào
considerados, cerimonialmente, impuros, nem 7.21b Ser servo não impedirá você de ser cris­ chorassem (v. 30).
seriam recebidos por cristãos e não lhes seriam tão, m as se puder ser liberto, prefira a liberda­ 4 Que aqueles que folgam ajam como se não se
concedidos direitos e privilégios de cristãos. de ã escravidão e use sua liberdade para ser­ folgassem (v. 30).
7.14b Para o s judeus, qualquer criança que vir a Cristo. Um servo poderia ser liberto pelo 5 Que aqueles que compram vivam como se
nascesse de pais não-prosélitos na época de consentimento de seu senhor; ao comprar sua não possuíssem (v. 30).
8. Responsabilidades opostas entre casados e solteiros 40 Será, porém , mais bem-aventurada se ficar assim, se­
32 E bem quisera eu que estivésseis sem cuidado. “O so l­ gundo o meu parecer, e tam bém eu cuido que tenho o
teiro cuida das coisas do Senhor, em com o há de agradar E spírito dc D eus.
ao Senhor; V. L iberdades cristãs (1 C o 10.23-33; R m 14.1-15.7)
33 mas ‘ o que é casado cuida das coisas do mundo, em como 1. Efeitos do conhecimento e do am or
há de agradar à mulher.
34 H á diferença entre a mulher casada e a virgem: a so l­
teira cuida das coisas do Senhor para ser ‘ santa, tanto no 8 "O R A , no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos,
^sabemos que todos tem os ciência. A 'ciência ^incha,
'm as o am or edifica.
corp o com o no espírito; porém a casada cuida das coisas
2 ‘ E , se alguém cuida saber algum a coisa, ainda não sabe
do m undo, em com o há dc agradar ao marido.
com o convém saber.
35 E digo isso para proveito vosso; não para vos enlaçar,
3 M as, se alguém ama a D eus, esse é conhecido dele.
mas para o que é decente e conveniente, para vos unirdes
ao Senhor, sem distração alguma. 2. Muitos ídolos, mas um único Deus verdadeiro (E f 4.4-6)
4 A ssim que, ‘ quanto ao com er das coisas sacrificadas aos
9. Conselho aos pais acerca das virgens
com idade p ara se casar ídolos, sabem os que o ídolo nada é no m undo e que não
há outro D eus, senão um só.
• 36M as, se alguém julga que trata ‘ dignam ente *a sua vir­
5 Porque, ainda que haja tam bém alguns que se chamem
gem, cse tiver passado a flor da idade, de se fo r necessário,
deuses, ‘ quer no céu quer na terra (com o há m uitos deu­
cque faça o tal o que quiser; não peca; casem-se.
ses e m uitos senhores),
37‘‘Todavia, o que está firme em seu coração, não tendo
necessidade, mas com poder sobre a sua própria vontade, 3. D eus P ai e Jesu s Cristo como duas pessoas distintas
se resolveu no seu coração guardar a sua virgem, faz bem. (1 Co 11.3; 1 J o 3.7; Gn 1.26)
38‘ D e sorte que, o que a dá em casam ento faz bem; m as o 6 todavia, para nós há ‘ um só D eus, o Pai, de quem é tudo
que a não dá em casam ento faz melhor. e para quem nós vivem os; e um só Senhor, Jesu s C risto,
pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
1C. Conselho às viúvas cristãs
• 39 A ‘ mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em 4. A ignorância produz escravidão e
que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre fa lta de liberdade cristã (Rm 14.1-23)
para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. 7 M as nem em todos há conhecim ento; ‘ porque alguns

6 Que aqueles que usam deste mundo façam virgem em casamento, por ela estar Inclinada a do próximo com sua comida e conduta, não
o devido uso dele. porque a aparência deste não se casar e por querer consagrar tanto corpo ama a Deus nem ao próximo como deveria (Mt
mundo logo passará (v. 31; 1 Jo 2.17). quanto espírito, como no v. 34, que ele a abste­ 22.36-40).
7.32a A mulher ou o homem solteiro deve cui­ nha do casamento (v.37). 8.4a 2 escolas, os caraítas e os tradicionalistas,
dar das coisas do Senhor sem nenhuma distra­ 7.38a isto explica os w. 36,37 e prova que é o pai causavam controvérsa na igreja primitiva. Q s
ção (w. 32,34). que dá ou não sua filha virgem em casamento. caraítas seguiam à risca a lei judaica, ensinan­
7 .3 3 a A mulhor ou o homem casado tem mui­ 7.39a É óbvio que este v. responde a uma per­ do que era ilícito receber qualquer benefício
tas responsabilidades no que diz respeito ao gunta dos coríntios sobre uma mulher cujo mari­ decorrente da adoração dos gentios ou de
cuidado de sua família (w. 33,34). do estava morto. Eia deveria casar-se novamen­ qualquer coisa que tivesse sido oferecida a um
7.34a Gr. hagios, consagrada; santa; pura. Aqui te? Paulo apresentou aos cristãos a lei sobre ídolo. Era ilícito comprar ou vender um ídolo ou
significa que ela pode se consagrar a Deus e este tema e fez a restrição de que ela só deveria carnes oferecidas a ídolos.
ser pura tanto no corpo como no espírito para se casar com um cristão, e não com um gentio.
que possa cuidar das coisas de Deus sem se Ele então fez uma advertência de que ela seria usar tal carne desde que o sinal do ídolo não
distrair (w. 34,35). mais feliz se continuasse solteira diante das pre­ estivesse selado nela. Podia-se pôr um sinal
7.36a Nos tempos antigos, entre judeus e cris­ sentes condições no mundo para os cristãos (v. no animal antes de ele ser sacrificado ao ídolo,
tãos, as filhas viviam sob total domínio do pai, de 40. Confira 7.27 e 7.29). Paulo, de forma alguma, como chifres ou cascos, grinaldas, etc. Quando
modo que ele podia entregá-las em'casamento combateu o celibato, m as deu um conselho sau­ o animal era sacrificado e vendido na tenda,
ou obrigá-las a serem virgens para sempre. Se o dável para a instante necessidade. tais marcas não podiam ser vistas, por isso os
pai havia consagrado sua filha à perpétua virgin­ 8.1a A idolatria foi o assunto da próxima per­ caraítas desconfiavam de todas as carnes, sem
dade, e depois descobrisse que ela havia se afei­ gunta que os coríntios fizeram a Paulo para saber qual delas havia sido sacrificada a ídolos
çoado a um homem, estando bastante propensa serem aconselhados por ele. ou qual seria para uso comum. Aqueles que
a casar-se, ele poderia mudar seus planos acer­ 8.1b A idéia aqui é qje nós, que som os conver­ sabiam que os ídolos e as carnes oferecidas a
ca da virgindade dela e dar-lhe em casamento tidos ao cristianismo, temos ciência suficiente eles não significavam nada, não hesitavam em
a qualquer momento. M esm o ela não estando acerca dos ídolos e d3 adoração a eles. Também comprar e comer tal carne.
mais na flor da idade. Ele não estaria cometendo sabemos que não estamos presos a ritos e ceri­ 8.5a Não só as imagans, m as o sol, a lua, os
pecado ao mudar seus planos para ela. mónias judaicas, mas alguns podem ir ao extre­ planetas, as estrelas, os oceanos, o s rios. as ár­
7.36b A sua filha virgem, e não uma amada. mo com sua ciência e liberdade, e fazer aquilo vores e todas as outras coisas na criação eram
7.36c Se ela for crescida e quiser se casar, e o que não é o melhor para a causa de Cristo. usados com o deuses pelos gentios.
pai decidir que é isso o que deve acontecer, que 8.1c Os coríntios estavam inchados por causa 8.6a Aqui está outra referência incontestável
ele a dè em casamento ao seu pretendente. de sua ciência e liberdade em Cristo, e conde­ ao fato de que Deus, o Pai, é uma pessoa e Je­
7.36d Se ela quise' se casar, em vez de conti­ navam os outros, isto os deixou ousados, im­ sus Cristo, o Filho, é ojtra. Isto não exclui Jesus
nuar virgem para sempre. À s vezes as condi­ prudentes e negligentes acerca da consciência da Divindade como não exclui o Pai do senho­
ções dos w. 8,9 cabem aqui. dos outros que não eram iluminados. rio. Am bos são Deus e Senhor (Jo 1.1; 1 Jo 5.7).
7.36e Que o pai da virgem faça o que for me­ 8 .ld Veja 4.6. 8.7a Alguns judeus prendiam-se a certos ritos da
lhor para sua filha, de acordo com as circuns­ 8 .le Q amor edifica. Ele não tem a qualidade de lei. e alguns gentios, a certos ritos pagãos quando
tâncias, independentemente dos planos que já inchar ou destruir como a ciência. Só pode ser aceitavam o cristianismo. Era preciso lidar com
havia feito para ela. Ele fica livre de todos os construtivo uma vez que é de Deus (1 Co 13). todas estas diferenças e obter o verdadeiro co­
planos e votos anteriores. 8.2a A pessoa que age de modo imprudente e nhecimento antes de poder manter uma perfeita
7.37a Se o pai julgar desnecessário mudar seus arrogante não sabe nada do que deveria saber. harmonia entre os convertidos. Aí está a razão
planos, sendo dispensável prometer sua filha Se ela atormenta a consciência fraca e frágil para o bom conselho de 1 Coríntios 8.1-13; 10.16-
até agora comem, no seu ^costume para com o ídolo, coi­ 2. Paulo reivindica o direito de levar uma
sas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, vida normal como a dos outros
fica contaminada. 3 E sta é a minha defesa para com os que me condenam.
8 O ra, o manjar não nos faz agradáveis a Deus, porque, 4'N ã o temos nós direito de comer e de beber?
se com em os, nada temos de mais, c, se não comemos, 5'N ã o temos nós direito de levar conosco uma mulher
nada nos falta. irmã, com o também os demais apóstolos, e os irm ãos do
5. Uso indevido da liberdade cristã e seu resultado Senhor, e C efas?
(1 Co 10.23) 6 O u só eu e 'Barnabé não temos direito de deixar de tra­
balhar?
• 9M as “vede que essa liberdade não seja de alguma ma­
7 Q uem jamais milita à sua própria 'custa? Quem planta
neira escândalo para os fracos.
a vinha e não come do seu fruto? O u quem apascenta o
10‘Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado
ado e não come do leite do gado?
à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do
D igo eu isso segundo os homens? O u não diz a lei tam ­
que é fraco ^induzida a comer das coisas sacrificadas aos
bém o mesmo?
ídolos?
11 E , pela tua ciência, 'perecerá o irmão fraco, pelo qual 3. Paulo reivindica o direito de viver o
C risto morreu. evangelho como os outros
12'O ra, pecando assim contra os irmãos e Aferindo a sua • 9 Porque na lei de M oisés está escrito: 'N ã o atarás a boca
fraca consciência, pecais contra Cristo. ao boi que trilha o grão. ^Pòrventura, tem D eus cuidado
13 Pelo que, se o manjar 'escandalizar a meu irmão, nunca dos bois?
mais comerei carne, para que meu irmão não se escan­ 10O u não o diz certamente por nós? Certamente que por
dalize. nós está escrito; 'porque o que lavra deve lavrar com es­
V I. R esp osta às críticas feitas a Paulo (1 C o 9.1-27) perança, e o que debulha deve debulhar com esperança
1. D efesa de seu apostolado (2 Co 11) de ser participante.
11 Se nós vos semeamos as coisas 'espirituais, será m uito

9 'N Ã O sou eu ^apóstolo? N ã o sou livre? N ão vi eu


a Jesus C risto, Senhor nosso? N ão sois vós a minha
obra no Senhor?
que de vós recolhamos as ^carnais?
4. Paulo reivindica o direito divino do evangelho
2 Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou acerca do sustento, mas não o exerceu
para vós; porque vós sois o 'seio do meu apostolado no 12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que
Senhor. não, mais justamente, nós?

33; Colossenses 2.14-17; Romanos 14.1-15.3. 8.13a Gr. skandalizo, lançar uma armadilha dian­ 9.5a Não temos direito de ser casados com o
8.7b Gr. suneidesis, convicção ou estar cons­ te de alguém para destruí-lo (v. 13; Rm 14.21; 2 Co Pedro, os irmãos do Senhor e os outros após­
ciente de um costume. Alguns haviam feito isto 11.29; Mt 5.29,30; 18.6-9). tolos? Estamos consagrados a levar uma vida
durante a vida toda e ainda consideravam os 9.1a Perguntas 46-49. Próxima, v. 14. Havia alguns casta por causa de vocês e, não obstante,
sacrifícios aos ídolos com o verdadeiros atos de em Corinto que questionavam o apostolado de som os criticados (w. 3-6). Esta é uma prova
adoração, sem realmente saber que os ídolos Paulo (w. 1-3). definitiva contra o celibato do sacerdócio e a
não eram nada. Para etes, comer carne ofereci­ 9 .1 b 9 argumentos oue provavanuLapostolâ: doutrina papal de contar com mulheres santas
da a um ídolo era contaminar a consciência. do de Paulo: para suprir as necessidades de ministros celi­
8.9a Veja para que não participe de tais festas 1 Ele se dizia um apóstolo (v. 1). batários. Se os apóstolos tivessem permitido
aos ídolos, ainda que você esteja convencido 2 Ele se dizia livre de toda escravidão secular que mulheres jovens ou a esposa de outros
de que um ídolo não é nada. Esta liberdade e religiosa, o que lhe permitia dedicar-se total­ os acompanhassem como servas pessoais, em
pode levar outra pessoa, que ainda crê que os mente ao apostolado (v. 1). vez de terem sua própria esposa, isso teria pro­
ídolos são coisas verdadeiras, a tropeçar. Ela 3 Ele dizia ter visto Jesus (v. 1; 15.8). vocado escândalos constantes.
não tem o seu conhecimento, por isso comete­ 4 A existência da igreja em Corinto e sua con­ 9.6a Som os os únicos apóstolos que não têm o
rá pecado se seguir o seu exemplo (w. 9-13). versão do paganismo provavam o apostolado direito de ser sustentados pela igreja?
8.10a Pergunta 45. Próxima. 9.1. O termo gr. de Paulo (w. 1,2; At 18). 4 coisas estão claras-aoui:
para fraco é asthenes. Traduzido como fracos 5 Sua consagração a uma vida humana anor­ 1 Barnabé adotou o método de Paulo de sus­
(Rm 5.6; 1 Co 12.22); fraco e suas variações mal para pregar (w. 3-6). tentar a si mesmo. Confira Atos 4.36,37.
(Mt 26.41; MC 14.38; 1 Co 1.27; 4.10; 8.7,10; 6 Sua abnegada devoção ao apostolado sem 2 Os apóstolos, em geral, eram sustentados
9.22; 11.30; 2 Co 10.10; Gl 4.9; 1 Ts 5.14; 1 Pe nenhum salário (w. 7-15). pelas igrejas, e não por meio de um trabalho
3.7); fraqueza (1 Co 1.25; Hb 7.18); enfermo (At 7 Sua obrigação divina para cumprir seu cha­ secular.
4.9); e enfermos (Mt 25.39,43,44; Lc 10.9; At mado ao apostolado (w. 16-18). 3 Paulo e Barnabé tinham um negócio por
5.15,16). Aqui significa fraco na fé, e não doen­ 8 Seu serviço dedicado a todos o s homens para meio do qual ambos podiam sustentar a si
te. como em muitas outras passagens. conquistá-los para o evangelho (w. 19-23). mesmos.
8.10b Gr. oikodomeo, edificar, como no v. 1. Tal 9 Suas qualificações para o apostolado e a cor­ 4 Eles optaram por sustentarem-se a si mes­
exemplo edificará o irmão fraco para que siga a rida cristã (w. 24-27). mos em certos lugares para não serem empe­
prática do forte, visto que o ato de liberdade leva­ 9.2a Gr. sphragis, selo. Era uma figura corta­ cilhos à fundação de uma igreja (w. 12-15).
rá sua construção a ruir. e ele perecerá (v. 11). da em pedra e colocada em um anel no qual 9.7a Gr. opsonion, ração de soldado. Traduzido
8.11a Gr. apollumi. destruir, perecer ou perder- se gravavam letras de autoridade. Os gregos como soldo (Lc 3.14) e salário (Rm 6.23; 2 Co
se, como em Mateus 10.28; João 3.16; 6.12; destacavam-se neste tipo de arte. Paulo utili­ 11.8). A resposta para todas essas perguntas
17.12; 2 Coríntios 4.3, Marcos 8.35. zou esta figura para expressar o fato de que a dos w. 7,8 é óbvia.
8 .12a Ao levar um irmão a pecar, você peca própria conversão deles era prova de sua auto­ 9.9a Citado em Deuteronômio 25.4. Confira 1
contra Cristo e anula o propósito de sua morte ridade apostólica. Timóteo 5.18.
sacrifical. 9.4a Perguntas 50-57. Próxima, v. 9. Não temos 9.9b Perguntas 58-63. Próxima, v. 18.
8.12b Gr. tupto, atacar ou ferir o coração (v. 12); direito de comer e beber às custas da igreja que 9.10a Que todos devem participar de seu pró­
ferir (Lc 22.64; M c 15.19; At 18.17; 21.32; 23.2,3); fundamos? Se os outros recebem o seu susten­ prio trabalho (w. 7-11).
e bater (Mt 27.30; Lc 6.29; 18.13; 23.48); espam to. não somos dignos também dele? Não exer­ 9.11a Gr.pneumatikos, 12.1; Romanos 7.14, nota.
Câr(Mt 24.49; LC 12.45). cemos este direito como os outros (w. 12-15). 9.11b Gr. sarkikos. Romanos 7.14.
"M a s nós não usam os deste direito; antes, suportam os estando sem lei para com D eus, mas debaixo da lei de
tudo, para não porm os im pedim ento algum ao evange­ C risto), para ganhar os que estão sem lei.
lho de C risto. 22 Fiz-m e com o fraco "para os fracos, para ganhar os fra­
13N ã o sabeis vós que "os que administram o que é sagra­ cos. ^Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios,
d o comem do que é do tem plo? E que os que de contí­ chegar a salvar alguns.
nuo estão junto ao altar participam do altar? 23 E eu faço isso por causa do evangelho, para ser também
14 A ssim ordenou também o Senhor aos que anunciam o participante dele.
evangelho, que vivam do evangelho. 7. Condições p ara a recompensa fin al
15M as cu de nenhuma destas coisas usei e não escrevi isso
• 24"N ão sabeis vós que os que correm no estádio, todos,
para que assim se faça com igo; porque melhor me fora
na verdade, correm , mas um só leva o prém io? ^Correi de
m orrer do que alguém fazer vã esta minha glória.
tal maneira que o alcanceis.
y Paulo estava sob a obrigação divina de pregar o evangelho 25 E todo aquele que luta de tudo se abstém ; eles o fazem
16Porque, se anuncio o evangelho, "não tenho de que me para alcançar um a "coroa corruptível, nós, porém , uma
gloriar, pois me é im posta essa obrigação; e ai de mim se incorruptível.
não anunciar o evangelho! 26 "Pois cu assim corro, não com o a coisa incerta; assim
17"E, por isso, se o faço de boa mente, terei prémio; mas, se com bato, não com o batendo no ar.
de má vontade, apenas uma M ispensação me é confiada. 27 Antes, "subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão,
18 L ogo, "que prém io tenho? Q ue, evangelizando, p ro p o ­ para que, pregando aos outros, eu m esm o não venha de
nha de graça o evangelho de C risto, para não abusar do algum a maneira a ficar ''reprovado.
meu poder no evangelho. V II. D u a s dispensações são co m p arad as (1 C o 10.1-33)
6. A estratégia de serviço de Paulo 1. A Dispensação da lei
19"Porque, sendo livre para com todos, fiz-m e servo de (1) Cinco bênçãos típicas de Israel
todos, para ganhar ainda mais. O R A , irm ãos, não quero que "ignoreis que nossos
20 E "fiz-m e com o judeu para os judeus, para ganhar os pais estiveram todos M cbaixo da nuvem; e todos
judeus; para os que estão debaixo da lei, com o se esti­ passaram rpelo mar,
vera debaixo da lei, para ganhar o s que estão debaixo 2 c todos foram batizados em M oisés, na nuvem e no mar,
da lei. 3e todos comeram de um mesmo "manjar ^espiritual,
21"Para os que estão sem lei, com o se estivera sem lei (não 4 e beberam todos de um a mesma bebida espiritual, "por-

9.12a Aqui Paulo explica por que ele se susten­ 1 Estar tão determinado a ganhar o Céu quan­ aos outros, não viesse a ficar reprovado.
tava a si mesmo em Corinto. to os homens a ganhar uma corrida (v. 24; Hb 9.27b Gr. adokimos. É traduzido como reprova­
9.13a Os oficiais do templo tinham o direito de ser 12.1-3; Gl 2.2; 5.7; Fp 2.16; 3.14). dos (2 Co 13.5,6.7; Tt 1.16); reprovada (Hb 6.8); [Si
sustentados, pois investiam seu tempo no serviço provado (1 Co 9.27); perverso (Rm 1.28); e répro­
do templo. Eles constituíam duas classes: os que 1.4-10). isto se refere aos meses de treinamen­ bos (2 Tm 3.8). Não significa um “vaso quebrado"
administravam o que era sagrado e os que espe­ to rigoroso antes de uma competição ou luta que foi remendado, como alguns ensinam, e sim
ravam no altar (v. 13). Esta era uma ordenança de com um adversário. que se tomou infiel e literalmente rejeitado.
Deus, e tanto é uma ordenança de Deus que os 3 Combater com total confiança na vitória (v. 10.1 a Parece que muitos coríntios imaginavam
ministros do evangelho devem ser sustentados 26; 4.9; 15.32; 1 Tm 6.12; 2 Tm 4.7). No comba­ estar seguros de sua salvação porque haviam
por aqueles que recebem o evangelho (w. 11-15; te, usavam-se faixas de couro nas mãos guar­ se arrependido, sido batizados e participado das
Gl 6.6; Hb 7.1-11; Lc 10.7; Mt 10.10). necidas de pedaços de metal. ordenanças cristãs. Segundo eles, nada que fizes­
9.16a Eu tenho motivo para me gloriar uma vez sem poderia separá-los de Cristo - eles podiam
que anuncio o evangelho de graça (v. 15). Rm 6/14-23; 8.12,13; 12.1,2; 1 Co 3.16,17). participar de festas idólatras e ainda ser salvos (1
9.17a Se eu, de boa mente, cooperar com Deus, 9.25a A s coroas eram feitas de ramos silves­ Co 8.4-13; 10.16-33). Esta é a razão por que Pauto
terei prémio (v. 25). Se cumprir o meu serviço tres de oliveira para os jogos olímpicos; laurel fez a clara afirmação na 9.27. Ele agora lhes mos­
fazendo somente aquilo que me forexigido, não para os jogos pítios; salsa para os jogos nemeus tra que Israel também tinha ordenanças sagradas
tenho do que me gloriar. Se cumprir o meu ser­ e pinho para os jogos ístmicos. Todas eram tão no deserto semelhantes às dos cristãos; e que, in­
viço além do que me foi exigido, posso pedir um corruptíveis que começavam a encolher no dependentemente de seu típico batismo (v. 2), de
prémio especial (v. 17). momento em que eram feitas. Que contraste sua típica eucaristia (v. 3), de comerem do maná
9.17b Gr. oikonomia, uma administração; intendên­ quando comparadas à coroa incorruptível que e beberem daquela Pedra espiritual - Cristo (v. 4),
cia; o trabalho de um oikonomos ou administrador será dada aos cristãos (v. 25)! quando se juntaram aos idólatras e participaram
(v. 17; LC 16.2-4; Ef 1.10; 3.2; Cl 1.25; Ef 1.10). 9.26a Aqui, Paulo alega estar correndo a corri­ das festas aos ídolos, caindo em pecado. Deus os
9.18a Pergunta 64. Próxima, v. 24. da para vencer e combatendo o combate para eliminou e os destruiu (w. 5-11). Ele, então, adverte
9.19a Eu vivo livre de todas as obrigações nocautear. os cristãos, dizendo que Deus também irá separá-
para com os homens, mas sirvo a cada homem 9.27a Gr. hupopiazo, acertar alguém bem abaixo los de Cristo se pecarem (w. 11-14; 6.9-11; Gl 5.19-
como se fosse seu servo pessoal (v. 19). Faço do olho; espancar (v. 27; Lc 18.5). Paulo explica 21; Rm 8.12,13; Hb 3.6,12-14; 6.4-11; 10.26-38).
isto para ganhá-lo. aqui como estava lutando. Metaforicamente fa­ 10.1b Gr. hupo, do lado inferior de qualquer
9.20a Atos 16.3; 21.26. lando, ele não estava fazendo treino de sombra coisa e opõe-se a huper, acima de ou sobre
9.21a Eu não me afasto deles, m as vivo como (ou seja, lutando contra um oponente imaginá­ qualquer coisa. O s israelitas foram totalmen­
eles para ganhá-los (Gl 1.16; 2.2-21). rio), mas espancando seu corpo para reduzi-lo à te dominados pela nuvem e pela Presença de
9.22a Não levei aqueles que hesitam e são fra­ servidão, para que não viesse a ficar reprovado Deus. isto se chama batismo na nuvem (v. 2).
cos na fé a tropeçar por fazer coisas que vio­ (w. 26,27). O apóstolo considerava seu corpo um 10.1c Gr. dia. uma travessia. A experiência de
lassem sua fraca consciência (Rm 14.1-15.3; 1 inimigo que devia combater em um combate mor­ Israel chama-se batismo oo.mar (v. 2). O batisme
Co 8.1-13; 10.16-33). tal para mantê-lo sob controle por meio da auto- era na nuvem e no mar no mesmo sentido oc
9.22b Fiz tudo que estava ao meu alcance para negação, abstinência e severa mortificação (Rm batismo na água e no Esoírito Santo (Mt 3.11).
ser como aqueles que tentei ganhar, exceto 8.12,13; Cl 3.5-10). Paulo agia assim para manter o 10.3a Salmos 78.24,25; João 6.31,33,48; Éxodc ló.
participar do pecado com eles (w. 22,23). corpo como um escravo da alma, não permitindo 10.3b Gr. pneumatikos, Romanos 7.14.
9.24a Pergunta 65. Próxima, 10.16. que a alma fosse escrava do corpo. Ele fazia isto 10.4a Refere-se às águas da pedra ferida iêx 17.6;
constantemente para que, depois de ter pregado Nm 20.11; SI 78.15). Representava Cristo (v. 4).
que bebiam da pedra espiritual que bos seguia; e a pedra • H Portanto, meus am ados, “fugi da idolatria.
era C risto.
(2) As três comunhões
(2) Cinco maldições de Israel que A. Comunhão da igreja
são exemplos p ara os cristãos 15 Falo com o a “sábios; julgai vós m esm os o que digo.
5 M as D eus não se agradou da m aior parte deles, pelo que t6 Porventura, “o cálice de bênção que abençoam os não
foram •'prostrados no deserto. c a com unhão d o sangue de C risto ? O pão que partim os
• 6 E essas coisas foram -nos feitas •‘cm Afigura, para que não é, porventura, a com unhão d o corpo de C risto ?
não cobicem os as coisas más, com o celes cobiçaram. 17“Porque nós, sendo m uitos, som os um só pão e um só
• 7 N ã o vos façais, pois, idólatras, com o alguns deles; corpo; porque todos participam os do m esm o pão.
conform e está escrito: “O povo assentou-se a com er e a
beber e levantou-se para folgar. B. Comunhão de Israel
• 8 E não nos prostituam os, com o alguns deles fizeram e 18Vede a Israel segundo a carne; “o s que com em os sacri­
•‘caíram num dia vinte e trcs mil. fícios não são, porventura, participantes d o altar?
• 9 E não tentemos a “C risto, com o alguns deles também 19 Mas que digo? Q ue o ídolo é alguma coisat O u que o
'"tentaram fe pereceram pelas serpentes. sacrificado ao ídolo é alguma coisaf
• ,0E não murm ureis, “com o também alguns deles mur­ C. Comunhão dos gentios
muraram e pereceram pelo ^destruidor.
20 Antes, digo que “as coisas que os gentios sacrificam , as
11 O ra, tudo isso lhes sobreveio com o figuras, e estão es­
sacrificam aos dem ónios e hão a Deus. E não quero que
critas “para ''aviso nosso, fpara quem já são chegados os
sejais participantes com os dem ónios.
fins d os séculos.
(3) Exortação p ara que os cristãos não irritem o Senhor
2. A dispensação da graça
(1) Exortação aos cristãos acerca da soberba e da idolatria 21 N ã o podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos de­
m ónios; “não podeis ser participantes da mesa d o Senhor
# 12“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia.
c da mesa d os dem ónios.
A 13 “N ã o veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel
22 “O u irritarem os o Senhor? Som os nós mais fortes do
é D eus, que vos não deixará tentar acima d o que podeis;
que ele?
antes, com a tentação dará também o escape, para que a
possais suportar. (4) M á aplicação da liberdade cristã (Rm 14.1-23; 1 Co 8)

10.4b Não há um termo no gr. para os aqui. 0 do de Senhor no AT (Gn 19.24). A Divina Trindade to depender de Deus e continuar a obedecer
sentido é que o milagre da pedra ferida acon­ estava trabalhando em conjunto para tirar Israel ao evangelho (Gn 2.17; 3.1-19; Dt 8.11-18; Pv
teceu depois do milagre do maná vindo do Céu do Egito, por isso a pessoa a quem agora conhe­ 1.10-17; 2.10-16; 4.14,15; 5.6-21; 6 27,28; 7.7-
(Êx 16-17). cemos como Jesus Cristo existia naquela época 23; 9.15-17; 12.26; 14.27; 16.29; 19.27; 28.10; IS
10.5a Mortos (w. 8-10; Nm 11.1-3,34; 14.16.29- (Mq 5.2; Jo 1.1,2; Hb 1.8; Ap 1.8-11). 33.15,16; Mt 13.22; Lc 8.13; Rm 6.12-23; 8.12,13;
35,37; 16.32,35,49; 25.5-9). 10.9b 8 das muitas maneiras de tentar a Deus: 12.21; 14.13-21; 1 CO 7.5; 8.9-13; 10.1-12; 2 Co
10.6a 6 "péssim os" exemplos nas Escrituras: 1 Murmurar (êx 17.2;10.6b, item 5). 2.11; 11.3; Gl 5.16-26; Ef 4.27; 6.10-18; 1 Tm 5.15;
1 Os cananeus (Lv 18.2,3; 20.23) 2 incredulidade (Êx 17.7, Hb 4.1-11). 6.9-17; Hb 3.6,12-14; 6.4-11; 10.26-38; Tg 1.2-16;
2 Israel rebelde (2 Cr 30.7; Is 8.11; Jr 16.12; 3 Rebelião (Nm 14.22; 21.1-9). 4.7; 2 Pe 2.9,20-22; 3.17; 1 Jo 2.15-17). Qualquer
17.1,2; Ez 20.18; Os 4.9; Zc1.4) 4 Provocar a Deus (SI 78.17,18,56). homem que rejeita estas condições de uma vida
3 O homem colérico (Pv 22.24,25) 5 Voltar atrás (SI 78.41,56). reta, algum dia, verá que não poderá escapar da
4 o s fariseus (Mt 23.1-3) 6 Endurecer o coração (SI 95.8,9). morte e do castigo etemo.
5 Os gentios (Ef 4.17) 7 Cobiça e pecado (S1106.14; Êx 32). 10.14a Gálatas 5.20; Colossenses 3.5; 1 Pedro
6 Israel no deserto (w. 6-11) 8 idolatria (w. 18-22; 10.6b, item 2). 4.3.
10.6b Gr. tupos, símbolos. O mesmo que figuras 10.9c Veja Números 21.5-9; João 3.14. 10.15a Visto que sois entendidos, podeis ver a
(v. 11). Veja Filipenses 3.17. Os castigos impos­ 10 .10 a veja 10 .6 b. necessidade de abster-vos da idolatria.
tos a Israel serão impostos aos cristãos se eles 10.10b A s pragas no deserto foram, sem dúvi­ 10.16a Perguntas 66-67. Próxima, v. 18. Refere-
se rebelarem e seguirem o exemplo de pecado da, causadas por um anjo destruidor, com o em se à ceia do Senhor (11.23-29).
de Israel (Rm 2.11-16; Hb 4.1-11; 10.26-29). Êxodo 12; 2 Samuel 24.16; isaías 37.36. 10.17a Todos os cristãos que participam de
Os cinco maiores pecados de Israel: 10.11a Se não existe a possibilidade de sermos Cristo e da santa comunhão são um corpo reli­
1 Cobiçar as coisas más (v. 6; Nm 11.4-15; SI separados de Deus e nos perdermos como os gioso e formam a Igreja, o corpo de Cristo (1 Co
106.14. confira Gl 5.19-21; 1 Co 6.9-11; Rm israelitas nestes exemplos, não há necessida­ 12.13; Cl 1.18,24; Ef 1.20-23; 2.19-22; 4.1-8).
1.29-32; Cl 3.5-10; M c 7.19-21). de de estas coisas serem escritas para nossa 10.18a Perguntas 68-70. Próxima, v. 22.
2 Idolatria (v. 7; Êx 32.6-25. Confira Gl 5.19-21; advertência. É impossível que estas coisas se 10 .20 a O fato de que os sacrifícios aos ídolos
Ef 5.5; Cl 3.5; 1 Co 6.9). refiram somente aos pecadores que pecam, e eram, na verdade, sacrifícios aos demónios é sufi­
3 Prostituição (v. 8; Nm 25.1-9. Confira Gl 5.19- não aos santos que pecam. ciente para condenar tudo o que tivesse a ver com
21; 1 Co 6.9-11; Cl 3.5). 10.11b Gr. nouthesia. aviso (v. 11; Ef 6.4; Tt 3.10). ídolos, ainda que eles não fossem nada em si mes­
4 Tentar a Deus e a Cristo (v. 9; Êx 17.2.7; Nm 10.11c Os exemplos de Israel no inicio da era mos (w. 18-20). Aqueles que participam da adora­
14.22; 21.4-10; Dt 6.16; SI 78.17,18,41,56; 95.8,9; mosaica são para vocês, para quem já são che­ ção aos ídolos têm comunhão com demónios, e
106.14). gados os fins dos séculos. Ou, são para vocês, aqueles que participam de Cristo não podem ter
5 M urmuração (v. 10; Êx 15.24; 16.2-12; 17.3; Nm que já chegaram aos últimos séculos. comunhão com ídolos ou demónios (v. 21).
14.2,27-29,36; 16.11,41; 17.5,10; Dt 1.27. Confira 10.12a Este v. conclui a exortação contra se re­ 10.21a 2 coisas oue não devemos fazer:
Fp 2.14). belar e seguir os exemplos de israel dos w. 1-12. 1 Beber de dois cálices (v. 21).
10.6c Veja Números 11.4-15; Salmos 106.14. 10.13a Este v. garante a proteção eterna de Deus 2 Comer de duas m esas (v. 21).
10.7a Citado em Êxodo 32.6. em todas as tentações e sua ajuda em cada uma 10.22a Perguntas 71-72. Próxima, v. 29. Deus se
10.8a 24.000, incluindo os muitos lideres cuja delas, desde que obedeçamos às advertências irrita com os pecados do 10.9. Quando o povo
cabeça foi pendurada perante o Senhor e os dos w. 1-12. Não se pode evitar uma pessoa de de Deus, a quem Ele ordena que não tenha ou­
23.000 que morreram na praga (Nm 25.1-9). cair se ela persistir em não cumprir as condições. tros deuses, insiste em associar a idolatria e a
10.9a Alguns textos dizem Senhor.Ainda que se Nosso estar em pé depende de nossa fé e união adoração aos demónios à verdadeira adoração,
deva entender como Cristo, o texto estaria de com Deus e de nossa constância na oração. O como alguns dos corintios faziam, então Deus
acordo com o fato de que Ele também é chama­ maior santo só conseguirá ficar em pé enquan­ se vè na obrigação de julgá-lo (8.4-13; 10.1-22).
23‘‘T od as as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas outros (Rm 14.13-15.3; 1 Co 8.9-13)
convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as • 31 Portanto, “quer com ais, quer bebais ou façais outra
coisas edificam. qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.
• 24“N inguém busque o proveito próprio; antes, cada um, • 32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos
o que é de outrem. judeus, nem aos gregos, nem à igreja de D eus.
33 C o m o também eu em tudo agrado a todos, não b u s­
(5) A comida dos cristãos e dos pagãos é vendida em açougues
cando o meu próprio proveito, mas o de m uitos, para
• 25 C om ei de tudo quanto se vende no “açougue, *sem que assim se possam salvar.
perguntar nada, por causa da cconsciência.
26“Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude. V III. O rd en an ças cristãs (1 C o 11.1-34)
1. Admoestação para seguirem Paulo e reterem os preceitos
(6) O cristão, festas pagãs , e a consciência p agã
• S E D E “meus im itadores, com o também eu, de
# 27 E , “se algum dos infiéis vos convidar e quiserdes ir, C risto.
comei de tudo o que se puser diante de vós, sem nada 2 E “louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de
perguntar, por causa da consciência. mim e ^retendes os "preceitos com o vo-los entreguei.
• 28“Mas, se alguém vos disser Isto foi sacrificado aos ídolos,
não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da 2. A ordem divina no governo m oral do universo
consciência; porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude. 3 Mas quero que saibais que Cristo é “a cabeça de todo varão,
29 D igo, porém , a consciência, não a tua, mas a do outro. e o varão, a cabeça da mulher; e ^Deus, a cabeça de Cristo.
Pois “por que há de a minha liberdade ser julgada pela 3. Regras para homens e mulheres em serviços públicos
consciência de outrem ? (1 Co 14.1-40)
30“E , se eu com graça participo, por que sou blasfem ado
4 “T odo hom em que ora ou profetiza, tendo a cabeça co­
naquilo por que dou graças?
berta, ^desonra a sua própria cabeça.
( 7 ) 0 principal objetivo da liberdade cristã perante os 5 “M as toda mulher que ora ou ^profetiza com a cabeça

10.23a Todas as comidas são lícitas, m as nem rão ganhar o próximo para Cristo? é feito de maneira secreta ou escondida.
todas são proveitosas e edificantes para os ou­ 10.31a 10 regras da diplomacia cristã: 11.5a A s mulheres deveriam manter o costu­
tros, por isso não participarei delas para que os 1 Comer para a glória de Deus (v. 31). me de usar o véu quando estivessem orando
outros não tropecem e se percam (w. 23-33; 2 Beber para a glória de Deus (v. 31). ou profetizando.
8.4- 13; Rm 14-15; Cl 2.14-17; 1 Tm 4). 3 Fazer tudo para a glória de Deus (v. 31).
10.24a Que ninguém busque satisfazer aos seus 4 Não dar escândalo aos judeus (v. 32). 1 Já fazia séculos que as mulheres tinham o cos­
próprios desejos às custas de outra alma. 5 Não dar escândalo aos gentios (v. 32). tume de usar o véu (Gn 24.65; 38.14,19; Rt 3.15;
10.25a Gr. makellon, matadouro; mercado. 6 Não dar escândalo aos irmãos (v. 32). IS 3.23; Ct 5.7).
10.25b Não façais perguntas para saber se algo 7 Procurar agradar a todos (v. 33). 2 Uma lei judaica dizia que nenhuma mulher
foi oferecido em sacrifício aos ídolos (w. 25-28; 8 Procurar agradar a todos em tudo. deveria ser vista em público sem o véu.
8.7-13). Não façais como os judeus, que se tor­ 9 Não buscar o próprio proveito, m as o dos ou­ 3 Entre os gregos, romanos e outras nações, o
turam a si mesmos e aos outros com perguntas, tros (w. 33; 9.19-23). véu também era um costume.
isto foi oferecido aos ídolos? Quem o matou? 10 Acima de tudo, fazer tudo tendo em vista a 4 Somente as prostitutas no Oriente saiam em
Foi estrangulado ou perdeu o sangue adequada­ salvação da alma dos hom ens (v. 33). público sem o véu; eis aí por que o ato de orar
mente? é carne de boi ou de porco? 11.1a Gr. mimetes. imitadores, 4.16. ou profetizar sem o véu estaria identificando o
10.25c Veja 8.7. 11.2a Gr. epaineo. louvar (w. 2,17,22; Lc 16.8; cristianismo com a prostituição.
10.26a Todas as criaturas na terra são do Senhor Rm 15.11). 5 Se uma mulher aparecesse em público sem o
e nada é impuro ou profano em si mesmo. TUdo 11.2b Gr. katecho, segurar com firmeza (1 Ts véu, desonraria a sua própria cabeça - o mari­
é apropriado para se comer e foi criado para ser 5.21; Hb 3.6,14; 10.23). do (v. 3). Ela seria igual às mulheres que tinham
recebido com ação de graças por aqueles que 11.2c Gr. paradosis. um legado; doutrinas; tra­ o cabelo cortado como punição por prostitui­
crêem e conhecem a verdade (1 Tm 4.1-8; Rm dições (Mt 15.2-6; M c 7.3-13; Gl 1.14; Cl 2.8; 2 ção ou adultério (w. 5,6; Nm 5.18).
14.14,17,20; Tt 1.15). O único problema é o de Ts 2.15; 3.6). Traduzido como preceitos som en­ 6 O homem não deveria usar o véu porque ele
levar os outros a tropeçar (Rm 14.1-^15.3; 1 Co te aqui. Não aparecem as ordenanças às quais era a imagem e glória de Deus. A mulher pre­
8.4- 13; 10.23-33). ele se refere, mas elas. sem dúvida, incluem cisava do véu porque era a glória do homem
10.27a Se algum homem convidar vocês para todo o corpo de verdade do evangelho, e não sendo criada para ele (w. 7-9).
uma simples refeição, estão livres para ir. Se for só a ceia do Senhor e o batismo nas águas. 7 A mulher precisava usar o véu na cabeça como
uma festa dedicada aos ídolos, não poderão ir 11.3a 3 cabecas no v. 3: um sinal do dominio do marido sobre ela, dando,
(w. 18-28; 8.4-13). 1 Deus é a cabeça de Cristo. assim, um exemplo de humildade e submissão à
10.28a Vocês estão livres para comer qualquer 2 Cristo é a cabeça do homem. sua cabeça - o marido. Ela seria, portanto, uma
carne à mesa de qualquer homem a menos que 3 O homem é a cabeça da mulher - o marido é lição para que os anjos se submetessem a Deus
ele diga que foi sacrificada aos ídolos. Neste a cabeça da esposa. (v. 10; 4.9; Ef 3.10,11; Ec 5.6; 1 Tm 5.21).
caso, terão de se abster dela por causa daquele 11.3b Deus e Cristo são duas pessoas separa­ 8 A mulher precisava cooperar plenamente com
que os convidou (w. 28,29). Têm de deixar claro das e distintas (v. 3; 1 Tm 2.5). 0 marido e manter os costumes no sentido de
que não têm parte, como cristãos, em nada que 11.4a Todo homem que ora ou profetiza com ser igualmente abençoada por Deus (w. 11,12;
tenha a ver com ídolos e demónios (w. 20-22). um capuz ou turbante na cabeça desonra a 1 Tm 2.9; 1 Pe 3.1-7).
10.29a Perguntas 73-74. Próxima, 11.13. sua própria cabeça. Cristo (v. 3). isto era dire­ 9 Convinha a uma mulher naquela época usar o
10.30a Ainda seria lícito que com essem da tamente contrário aos cânones dos judeus que véu e não era comum que a mulher cristã oras­
carne sacrificada aos ídolos, visto que os ído­ não permitiam ao homem orar ou profetizar se se ou profetizasse sem o véu. isto a faria como
los nada são. Mas, se foi sacrificada, então de­ não estivesse com a cabeça coberta. Eles pen­ as sacerdotisas pagãs que oravam e entregam
vem reconhecer que ela presta homenagem a savam que não convinha ao homem aparecer os oráculos com a cabeça descoberta ou com
demónios e, por esta razão, é preciso que se com o rosto descoberto diante de Deus. o cabelo destrançado.
recusem a participar (w. 20-22). Vocês seriam 11.4b Gr. kataischuno. Traduzido como envergo­ 10 Era natural que as mulheres tivessem cabelos
tropeço para um irmão fraco ou um gentio que nhar (Lc 13.17; 1 Co 11.22; 2 Co 7.14; 9.4); confun- longos, indicando, assim, que deveriam usar o véu.
talvez conheça a posição do cristianismo sobre dir e variações (Rm 9.33; 10.11; 1 Co 1.27; 1 Pe 2.6; 11.5b Esta é uma prova de que as mulheres
a questão. Se não forem fiéis para com a sua 3.16); confusão (Rm 5.5); e desonrar (1 Co 11.4,5). oravam e pregavam na igreja (v. 5; 14.3,23-
própria religião e suas convicções, como pode­ O cristianismo é uma religião transparente e nada 25,31; At 2.16-21; 21.9; Jl 2.28-32).
cdescoberta desonra a sua própria cabeça, porque é com o na igreja, há entre vós dissensões; e em p an e o creio.
se estivesse rapada. 19 E até im porta que haja entre v ós “heresias, para que os
6 Portanto, se a mulher não “se cobre com véu, tosquie- que são sinceros se manifestem entre vós.
se também. M as, se para a mulher é coisa indecente to s­
7. Os pecados na festa do am o r são repreendidos
quiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.
Pe 2.13; J d 1 2)
(2
7 O varão, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a im a­
gem e glória de D eus, mas a m ulher é a glória do varão. 20 D e sorte que, quando vos ajuntais num lugar, “não é
8 Porque o varão não provém da mulher, mas a mulher, para com er a Ceia do Senhor.
do varão. 21 Porque, com endo, cada um tom a antecipadamente a
9 Porque tam bém o varão não foi criado por causa da sua própria ceia; e assim um tem fom e, e outro “em bria­
mulher, mas a mulher, por causa do varão. ga-se.
22“N ã o tendes, porventura, casas para comer e para beber?
10Portanto, a m ulher deve ter sobre a cabeça sin al de p o ­
derio, p o r causa dos anjos. *O u desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada
11 Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, têm? Q ue vos direi? Louvar-vos-ei? N isso não vos louvo.
sem o varão, n o Senhor. 8. A ceia do Senhor é recebida por revelação (G l 1.12; E f 3.3)
12 Porque, co m o a mulher provém do varão, assim tam ­ 23Porque “eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que
bém o varão provém da mulher, mas tudo vem de D eus. o Senhor Jesus, na noite em que foi ^traído, tomou o pão;
4. O ensino da natureza se m anifesta # 24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tom ai, comei;
“isto é o meu corpo que é partido por vós; Afazei isto em
13Julgai entre v ó s m esm os: “é decente que a mulher o re a
D eus descoberta? m em ória de mim.
# 25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cá­
14 O u não vos ensina a m esm a natureza que é desonra
lice, dizendo: “Este cálice é o N o v o Testamento no meu
para o varão ter cabelo crescido?
15M as ter a m ulher cabelo crescido lhe é honroso, porque sangue; fazei isto, *todas as vezes que beberdes, em m e­
o cabelo lhe foi dado em lugar de “véu. mória de mim.
* 26“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beber­
5. Se tais regras causam divisão e contenda, elas são des este cálice, anunciais a morte d o Senhor, até que venha.
inúteis e vãs (1 Co 14.12,26,40)
9. Exortação p ara que não participem da
16íM as, se alguém quiser ser contencioso, nós não tem os
ceia do Senhor indignam ente
tal costum e, nem as igrejas de D eus.
27 Portanto, qualquer que com er este pão ou beber o cáli­
6. Dissensões e heresias comumente conhecidas em Corinto ce d o Senhor, “indignamente, será culpado d o corpo e do
17“N isto , porém , que vou dizer-vos, não vos louvo, p o r­ sangue do Senhor.
quanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. # 28“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma
18 Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais deste pão, e beba deste cálice.

11.5c Gr. akatakaluptos, descoberta (w. 5,13). 6 Participar indignamente da ceia do Senhor sim como este pão é partido, o meu corpo será
11.6a Gr. katakalupto, cobrir com véu (w. 6,7). com seus benefícios (w. 27-30). desfigurado e açoitado por vós (Is 52.14; 53.4,5;
11.13a Perguntas 75-76. Próxima, v. 22. 7 Não julgar a si m esm o (w. 31-34). 1 Pe 2.24).
11.15a Gr. períbolaion. algo lançado em torno 11.19a veja Atos 5.17. 11.24b Esta é uma lembrança minha até que eu
de alguém (Hb 1.12). Os cabelos longos de uma 11.20a Refere-se à s refeições sociais na igreja venha (w. 24-26). Depois que Ele vier, será ob­
mulher serviam-lhe como um manto, véu ou primitiva, as festas do amor (2 Pe 2.13; Jd 12), servada no reino (Lc 22.16,18-20,30; Mt 26.29).
capa. o u seja, os cabelos longos podem ser seguidas pela ceia do Senhor. De acordo com o 11.25a Este é um símbolo do meu sangue, que
usados como um véu, se ela insistir em ficar costume dos gregos, cada um levava seus pró­ é derramado por muitos para a remissão de
livre dos costum es antigos de ter sempre de prios alimentos, o s ricos comiam com opulên­ pecados (Mt 26.28; Ef 1.7; Cl 1.20; At 20.28; Ap
usar um véu. cia, enquanto o s pobres tinham muito pouco I. 5; 5.10; 1 Jo 1.7). Simboliza o seu sangue que
11.16a Parece que algumas mulheres de Co­ para comer (v. 21). sela a nova aliança, baseada em promessas
rinto reivindicavam sua igualdade sexual para 11.21a Gr. methuo. estar bêbado; embriagado melhores (Hb 8.6; 9.15-22).
com os hom ens com base na premissa de que (Mt 24.49; At 2.15; 1 Co 11.21; 1 Ts5.7;Ap 17.2.6; I I . 25b Todas as vezes - diariamente (At 2.46),
não hã diferença de benefícios em Cristo (Gl Jo 2.10). Nenhuma destas referências prova que semanalmente (At 20.7) ou a qualquer momento
3.28; Cl 3.11). Elas excediam sua autoridade isto significava estar simplesmente cheio de co­ que fizerdes isto, anunciais a morte do Senhor
ao irem à frente para orar e profetizar sem o mida. até que Ele venha novamente (v. 25; Lc 22.19).
véu. É isso que o apóstolo desaprova nos w. 11.22a Perguntas 77-81. Próxima, 12.15. 11.26a 10a profecia doN Tem 1 Coríntios (11.26).
1-16. Ele resume seu argumento aqui dizendo 11 .22 b Vós tornais a igreja um lugar a ser des­ Próxima, 13.8. Isto novamente enfatiza que a
que, se qualquer homem pôr-se com o questio- prezado e envergonhais os pobres por causa de ceia do Senhor pode ser realizada a qualquer
nador ou defensor desta nova liberdade para vossa conduta. Em vez de colocarem comida em momento. A s leis estipuladas nas igrejas em
as mulheres, então que a mulher ore ou pro­ uma mesa com um para que todos pudessem que a ceia tem de ser realizada todo domingo
fetize com a cabeça descoberta e o homem participar de acordo com as suas necessidades, ou somente uma vez por ano são criadas pelo
deixe seu cabelo crescer, caso ambos queiram os ricos comem sozinhos e os pobres fazem o homem e não têm autoridade bíblica.
levar o opróbrio e a vergonha de tal ação. Pau­ mesmo. Os ricos desprezavam os pobres e isto 11.27a Gr. anaxios, irreverentemente; indigna­
lo deixa claro que não há uma lei ou costume levou às dissensões e contendas dos w. 18,19, mente; inadequadamente (w. 27,29).
estabelecido que restrinja tal coisa nas igrejas e à embriaguez e à vergonha dos w. 21,22. Estas 11.28a Cada pessoa deve examinar a si mesma
de Deus (v. 16). coisas os desqualificavam para a ceia do Senhor para ver se segue a fé e se está apta para parti­
11.17a 7 desordens na igreia (w. 17-34): e geravam doença e morte (w. 27-30). cipar da ceia do Senhor antes de fazê-lo (v. 28). é
1 Dissensões (v. 18). 11.23a Isto aconteceu por revelação direta de melhor ela não participar se não estiver apta e,
2 Heresias (v. 19; A t 5.17). Jesus Cristo a Pauío (w. 23-34; Gl 2.2). não obstante, a pessoa não deve se sentir inap­
3 Egoísmo (v. 21). 11.23b Gr. paradidomi, entregue (w. 2,23; Jo ta se tiver ciência de que nasceu de novo e está
4 Uso indevido da igreja (v. 22). 18.30; At 3.13; Rm 8.32). andando como deveria no evangelho (1 Jo 1.7;
5 Envergonhar os pobres (v. 22). 11.24a Este é um símbolo do meu corpo. A s­ Cl 2.6,7; 3.5-10; Rm 6.14-23; 8.1-13; Gl 5.16-26).
10. Conseqiiências p ara quem participa da 2 “Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos
ceia do Senhor indignam ente m udos, conform e crcis guiados.
29 Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para 3 Portanto, vos quero fazer com preender que ninguém
sua própria condenação, não “discernindo o corpo do Senhor. que fala pelo E spírito de D eus diz: Je su s é “anátem a! E
3C“P or causa disso, há entre vós m uitos fracos e doentes e ninguém pode dizer que Je su s é o Senhor, senão pelo E s­
m uitos que dorm em . pírito Santo.

11. Como evitar o castigo 2. D iversidades de dons (Rm 12.3-8; H b 2.4; 1 Pe 4.10)
A 3t “Porque, se nós nos julgássem os a nós m esm os, não 4 “O ra, há diversidade de dons, m as o ^Espírito é o m es­
seriam os julgados. mo.
32M as, quando som os julgados, som os repreendidos pelo 5 E há diversidade de “ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
Senhor, para não serm os condenados com o m undo. 6 E há diversidade de “operações, mas é o m esm o D eus
que opera tudo em todos.
12. Ultim a adm oestação acerca das confusões em Corinto
• 33“Portanto, meus irm ãos, quando vos ajuntais para c o ­ 3. Finalidade dos don s(l Co 14.4-6,12,17,24,26,31; Rm 12.3)
mer, esperai uns pelos outros. 7 M as a “m anifestação do E spírito é dada a cada um para
• 34M as, sc algum tiver fom e, com a em casa, para que vos o que for útil.
não ajunteis para condenação. Q uan to às dem ais coisas,
4. Número e tipo de dons (Rm 12.3-8; H b 2.4; 1 Pe 4.10,11)
ordcná-las-ei quando for ter convosco.
A8Porque a um, pelo Espírito, é “dada *a palavra da sabedo­
IX . D o n s esp iritu ais (1 C o 1.7; 12.1-14.40; R m 1.11; ria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
12.3-8; 15.18-29; E f 4.7-16; 1 T m 4.14; a 9 e a outro, pelo m esm o E spírito, a fé; e a outro, pelo
2 T m 1.6; H b 2.4; 1 Pe 4.10,11) m esm o E spírito, os dons dc curar;
1. Eles glorificam a Jesus (Jo 16.13,14) A 10e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia;
A C E R C A d o s 4dons espirituais, *não quero, irmãos, c a outro, o dom dc discernir os espíritos; c a outro, a varie­
que sejais ignorantes. dade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.

11.29a Gr. diakríno, distinguir; chegar a uma de­ gentios forçar os cristãos a chamarem Jesus de (Mt 17.20; 21.22; M c 9.23; 11.22-24; Jo 14.12;
cisão; separar-se para propósitos sagrados. Tradu­ maldito. Ninguém que fala pelo Espírito Santo 15.7,16; Ef 3.19; Tg 1.5-8).
zido como fazer diferença e variações (At 15.9; 1 fará isso, e ninguém pode dizer que Jesus é o 7 Um homem já recebeu todos eles? Sim (Jo
Co 4.7); julgar e variações (1 Co 6.5; 11.31; 14.29); Senhor, senão pelo Espírito. 3.34; Rm 15.29; At 5.12; At 14.9).
contender (Jd 9); disputar (At 11.2) fazer distinção 8 Eles se manifestavam no AT? Sim (At 1.5; At
(Tg 2.4); duvidar (Mt 21.21; M c 11.23; At 10.20; 1 Dons espirituais pelo Espírito Santo 2.4).
11.12; Rm 4.20; 14.23; Tg 1.6); e discernir e varia­ 2 Ministérios por Jesus Cristo 9 Os dons podem ser usados indevidamente?
ções (Mt 16.3; 1 Co 11.29; Jd 22). A idéia aqui é de 3 Operações por Deus. o Pai Sim (EC 2.9; Nm 20.7-13 com Dt 32.48-52; 1 Co
fato a pessoa decidir se tem fé na morte de Cristo 12.4b 10 ministérios do Espírito Santo: 13.1- 3; 14.1-40).
e lançar mão dos benefícios concedidos por ela. 1 Glorifica a Jesus (v. 3; Jo 16.13,14). 10 Os dons podem ser exercidos em uma con­
sem ir de um lado para o outro. 2 Inspira manifestações (w. 7,11). dição de rebeldia? Sim (Ec 2.9; 1 Co 13.1-3).
11.30a Nota: é o corpo do Senhor que se deve dis­ 3 Forma o corpo de Cristo (v. 13). 11 A pessoa deve ter medo de receber a mani­
cernir. é peias suas pisaduras que fomos e somos 4 Revigora o s cristãos (v. 13). festação de um espírito m au? Nenhum dos ver­
sarados (is 53.4,5; Mt 8.17; 1 Pe 2.24). Se a pessoa 5 Transmite am or (13.1-13; Rm 5.5). dadeiros filhos de Deus deve ter (Lc 11.11-13).
não quiser ficar doente e morrer precocemente, 6 Fala mistérios em línguas (12.10; 14.2.13- 12 Os dons são permanentes ou temporários?
deve crer na cura que foi concedida por Cristo, 19.21-23.26-28). Permanentes, se recebidos como um dom pes­
bem como no perdão e em outras bênçãos. Nada 7 interpreta os mistérios de línguas (12.10; 14.5, soal (Rm 11.29).
será impossivel com tal fé (Mt 17.20; 21.22; Mc 13,26-28). 13 Os dons são exercidos ã vontade? Sim (1 Co
9.23; 11.22-24; Jo 14.12-15; 15.7,16,16.23-26). 8 Edifica por meio de profecias (14.3-31). 14.15,23-32; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6).
11.31a Se, desta forma, julgarmos a nós m es­ 9 Edifica o s cristãos nas línguas (v. 4). 14 Os dons podem ser negligenciados quando
m os e tivermos fé na obra de Cristo na cruz, 10 Concede dons aos cristãos (w. 8-10; Rm usados? Sim (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6).
não teremos de sofrer nem ficar sem os be­ 12.6). Veja 1 Timóteo 4.14. 15 Quando os dons devem ser usados? Quando
nefícios que nos foram concedidos. Se não 12.5a Gr. diakonion. serviços; ministérios; ofí­ necessários (v. 7; 14.3-6,12,17,26; Rm 12.3-8).
fizermos isto. então teremos de coiher aquilo cios. São todos pelo m esm o senhor Jesus Cris­ 16 Onde o s dons devem ser usados? Onde fo­
que semeamos. Se julgarmos qualquer pecado to (v. 5; Ef 1.22; 4.11). rem necessários (w. 7,12-31; 14.1-40).
cometido, pedirmos perdão e o deixarmos de 12.6a Gr. energema. obras ou operações. Usa­ 17 Como eles podem ser recebidos? Pela fé e
lado, então não serem os castigados por Deus. do somente nos w. 6,10. Todos eles estão sob pela oração (v. 31; 14.1; M t 7.7-11).
Se não quisermos julgar a nós mesmos, então 0 controle do m esm o Deus que é a cabeça de 18 Precisamos de dons hoje? Sim, pela mesma
Ele nos julgará por meio do castigo (v. 31,32). todos (v. 5; 11.3; 15.28; Hb 1.1) razão por que as pessoas dos tempos antigos
11.33a Tenhamos ordem na ceia do Senhor e 12.7a Gr. phanerosis. tornando visível. A s ma­ precisavam deles (Mc 16.15-20; Jo 10.10; At
na casa de Deus. Satisfaçamos a nossa fome nifestações visíveis seriam as curas visíveis, os 1.8; 10.38; Rm 1.11; 1 Co 1.7; 12.1-31).
em casa e não nos reunamos com desordem e milagres, as profecias manifestas, as línguas, as 19 Podem os escolher o s dons de que precisa­
condenação (w. 33,34). interpretações e até a concessão de sabedoria, m os hoje? Sim (1 Co 12.31; 14.1,12).
12.1a Gr. pneum atikos, Romanos 7.14. Literal­ conhecimento e discernimentos de vários tipos. 20 Como sabemos quando os recebemos? Quan­
mente, coisas do Espírito. 12 .8 a z i l a & s ^ j i e r guntas sobre q s dons: do o Espírito os opera por meio de nós para
12.1b Veja Romanos 1.13. 1 Seus nom es e número (w. 8-10). cumprir seu propósito desejado (w. 4-11,28-31;
12.2a Antes de converterem, vocês eram le­ 2 Por quem eram concedidos (w. 4,8-11). 14.1- 40).
vados por paixões à adoração irracional aos 3 Quem os operava? (w. 4-6,11). 21 Os dons devem continuar por toda esta era?
ídolos m udos que tinham por objetivo incitar e 4 Objetivo: confirmar a Palavra de Deus (Mc 16.17- Sim (Mt 3.11; 28.20; MC 9.23; 11.22-24; 16.15-
satisfazer os seus desejos animais. 20; Jo 14.12; At 1.1-8; Rm 12.3-8; 15.18,19,29; 1 20; JO 7.37-39; 14.12-17,26; 15.26; 16.13-15; At
12.3a Era comum entre os judeus chamar Jesus Co 1.7; 12.11,28-31; 14.1-40; Hb 2.3,4). 1.4-8; 2.38,39; 5.32; 1 Co 1.7 etc.).
de anátema, maldito - alguém tão abominável 5 Quem pode tê-los? Todo cristão (w. 8-11; 1.7; 12.8b veja Classificação e definição d o s dons.
a ponto de não estar apto para viver na terra. Rm 1.11; 12.3-8; JO 7.37-39; 14.12; M c 16.17-20). p. 1848.
Era uma prática antiga entre o s perseguidores 6 Uma única pessoa pode ter todos eles? Sim 12.12a Aqui a igreja chama-se "Cristo" e é com-
5. Como os dons são distribuídos 9. O s membros do corpo têm um a relação cooperativa
(Rm 1.11; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6) (1 Co 1.10; 3.8-10; 2 Co 6.1-10; E f 4.3)
A11 M as um só e o m esm o E sp irito opera todas essas 21E o olho não pode dizer à mão: N ão tenho necessidade de d;
co isas, repartindo particularm ente a cada um com o nem ainda a cabeça, aos pés: N ão tenho necessidade de vós.
quer. 22 A ntes, “os m em bros do corpo que parecem ser os mais
6. M uitos membros, um só corpo fracos são necessários.
(1 Co 10.17; Rm 12.4,0; E f 4.4-6) 23 E os que “reputam os serem m enos honrosos no corpo,
a esses honram os m uito mais; e aos que em nós são *me-
12 Porque, assim com o o corpo é um e tem m uitos m em ­
nos decorosos dam os m uito m ais honra.
bros, e todos o s m em bros, sendo m uitos, são um só cor­
po , “assim é C risto também. 10. O s membros do corpo têm uma relação em pática
(1 Co 13.1-13; E f 4.31,32; 5.2; Fp 2.1-4; 1 Pe 3.8-13)
7. Como o corpo se constitui (Jo 3.5; Rm 6.3-5;
G l 3.26,27; C l 2.11-17; 2 Co 5.14-21; 1 Jo 1.9; 5.1-4) 24 Porque os que em nós são “mais honestos não têm ne­
A 13 P o is to d o s n ó s fo m o s b atizad o s “cm um E sp írito , cessidade disso, *m as D eus assim form ou o corpo, dando
fo rm an d o um co rp o , quer ju d e u s , quer gregos, quer m uito mais honra ao que tinha falta dela,
serv os, quer livres, e to d o s tem os 'b eb id o de um E s ­ 25para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham
pírito. os m em bros igual cuidado uns d os outros.
14 Porque tam bém o corpo não é um só m em bro, mas 26 D e maneira que, se um m em bro padece, todos os
m uitos. m em bros padecem com ele; e, se um m em bro é honrado,
todos os m em bros se regozijam com ele.
8. O s membros do corpo têm uma relação orgânica
(E f 2.19-22; 4.16; 5.30-33) 11. Todos os cristãos constituem o corpo,
mas têm funções diferentes (Rm 12.3-8; E f 4.7-16)
15“Se o pé disser: Porque não sou m ão, não sou do corpo;
não será p o r isso do corpo? 27 O ra, “vós sois o corp o de C risto c seus m em bros em
16 E , se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do particular.
corpo; não será po r isso do corpo? 28 E a uns pôs D eus na igreja, primeiramente, “apóstolos,
17 Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se em segundo lugar, ^profetas, em terceiro, 'doutores, de­
to d o fosse ouvido, onde estaria o olfato? pois, ^milagres, depois, 'dons de curar, ^socorros, «gover­
18“M as, agora, D eus colocou os m em bros no corpo, cada nos, V ariedades de línguas.
um deles com o *quis. 29 Porventura, “são todos apó sto lo s? São todos profetas?
19 E , se to d o s fossem um só m em bro, onde estaria o São todos doutores? São todos operadores de m ilagres?
co rp o ? 30Têm todos o dom de curar? “Falam todos diversas lín­
20 A gora, pois, há m uitos m em bros, m as um corpo. guas? Interpretam todos?

parada a um corpo humano com seus muitos os pulmões, o fígado, os rins, o estôm ago e 12.28d veja João 2.11; veja também Classifi­
membros (w. 12-28). outras partes não atrativas do corpo, que nos cação e definição dos dons, p. 1848, item 3,
12.13a Mostra com o se constitui o corpo parecem ser mais delicadas e frágeis. Portan­ subítem 3.
de Cristo. 0 Espírito é o agente que traz um to, essas partes não são apenas revestidas, I2.28e Veja Classificação e definição dos dons,
membro ao corpo de cristo por melo do novo mas são cercadas e protegidas pelas partes p. 1848.
nascimento. Não se trata de um Espírito pelo externas às quais claramente dam os muita I2 .2 8 f Gr. antilepsis, um suporte; ajuda; so­
batismo, mas do coroo de Cristo. 0 corpo aqui honra. É do desem penho adequado dessas corro; um auxílio. Ocorre somente no v. 28 e
é o elemento no qual o indivíduo é batizado. 0 partes internas que a vida propriamente dita se refere a todo tipo de ajuda que Deus põe
Espírito é o agente que faz o batismo no corpo. depende (v. 22). na igreja. Não pode se limitar ao trabalho de
0 cristão é o candidato. Se fosse o batismo no 12.23a Aqueles m em bros do corpo que, a diáconos e diaconisas, com o alguns ensinam,
Espírito, Cristo seria o agente e o Espírito San­ nosso ver, não são honrosos, são objetos de pois havia outros socorros além destes (Rm
to seria o elemento em que ele seria batizado. nosso cuidado especial. E. aqueles pouco 16.3,9; 1 Co 16.16; 2 Co 1.11,24). Não se refere
Veja M ateus 3.6. atraentes, tratamos com um cuidado e aten­ somente a pessoas, mas a vários dons espiri­
12.13b Judeus e gentios estão no m esm o cor­ ção maiores do que os que dam os às nossas tuais que revestem os hom ens de poder para
po, a Igreja (v. 13; Ef 2.11-18; 3.1-6; Cl 1.18,24). característlcas que não requerem tanta aten­ que possam ajudar. É mencionado no meio de
12.13c Beber do Espírito é o m esm o que parti­ ção (v. 23). referências a certos dons.
cipar de seu poder. 0 indivíduo pode participar 12.23b Gr. aschem on, sem forma; indecoroso; 12.28g Gr. kubernesis, uma direção; liderança;
dele na qualidade de filho, sem ser batizado vergonhoso. A estas partes do corpo damos uma condução. Usado somente aqui e refere-
no Espírito (Rm 8.15 com notas em João 3.34; muito mais distinção e graça. se a todos os meios de direção que Deus pôs
7.37). 12.24a Gr. eusrtem on, membros de boa con­ na igreja. Não se refere a poder para governar,
12.15a Perguntas 82-86. Próxima, v. 29. Todas duta; os graciosos; as belas partes que não têm m as aos homens de extraordinária sabedoria,
estas questões respondem a si mesmas. A pas­ necessidade especial de honra ou atenção. conhecimento e discernimento para conduzir
sagem dos w. 14-26 ilustra o fato de que o cor­ 12.24b Deus unificou e formou o corpo, dando a igreja em todos os seus problemas. Os dons
po humano é um, e tem muitos membros que uma dignidade mais especial às partes inferio­ de sabedoria, conhecimento e discernimento
nasceram de novo e que levam uma vida justa res; para que não houvesse parte independen­ de espíritos estão incluídos nesta habilidade
e consagrada (w. 27,28; Rm 12.3-5; Gl 3.28; Ef te e desnecessária no corpo e para que cada de conduzir.
1.22,23; 2.19-22; 3.1-6; 4.1-13; Cl 1.18,24). Veja parte funcionasse perfeitamente para o bem 12.28h veja Classificação e definição dos dons,
AtOS 7.38. do todo (w. 24-26). p. 1848, item 2, subítem 2.
12.18a A primeira das duas vezes aqui (w. 18,28). 12.27a Vocês e todos os que estão em Cristo 12.29a Perguntas 87-93. Próxima, 14.6.
12.18b Se os cristãos procurassem agradar a como vocês formam a verdadeira igreja ou o cor­ 12.30a Estas perguntas revelam que nem to­
Deus, independentemente do papel que eles po de Cristo (v. 13; Ef 2.19-22; 4.1-6; Cl 1.18,24). dos os cristãos são apóstolos, profetas, m es­
têm na igreja ou no corpo de Cristo, não haveria 12.28a Veja Atos 15.33. tres, e que nem todos têm todos os dons dos
confusão ou contenda sobre nenhum ofício. 12.28b Veja netas em Atos 11.28; 1 Samuel w. 8-10. Isto não significa que os cristãos não
1 2 .22 a 0 apóstolo, sem dúvida, está se re­ 19.20. podem chegar a ter um ou todos eles.
ferindo às partes internas, com o o coração. 12.28c Veja Atos 13.1. 12.31a Aqui está uma ordem para que todos
12. O dever de cada cristão acerca dos dons espirituais 15. O s dons são transitórios, m as o
(1 Co 1.7; 14.1,12,20,37-40) am or e as outras graças são eternos
• 31"Portanto, ^procurai com zelo os ^melhores dons; e eu ★ A *1678 "A caridade nunca falha; *m as, havendo profecias,
vos m ostrarei um cam inho ainda mais excelente. cserão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo
ciência, desaparecerá;
13. O s dons não têm valor a menos que
9 porque, em parte, conhecem os e, em parte, profetiza­
sejam exercidos em am or (G l 5.22)
mos.
•'A IN D A que eu falasse as ^línguas dos homens
a 10 M as, quando vier o que "é perfeito, então, o que o é
e d os anjos e não tivesse caridade, seria com o o em parte será aniquilado.
metal que soa ou com o o sin o que tine.
11 Q u a n d o eu era m enino, fala v a co m o m enino, se n ­
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse to ­
tia co m o m enino, d isc o rria c o m o m enino, m as, lo go
d os os m istérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda que cheguei a ser h om em , "acab ei com as co isas de
a fé, de maneira tal que transportasse os m ontes, e não m enino.
tivesse caridade, nada seria.
a 12 P orqu e, agora, vem os p o r "esp elh o *em enigm a;
3E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento
m as, en tão, verem os face a face; ago ra, conheço em
dos pobres, c ainda que entregasse o meu corpo para ser quei­ parte, m as, fentão, conhecerei co m o tam bém so u c o ­
mado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.
nhecido.
14. Características do am or (Jo 3.16; Rm 5.8; 13 A gora, pois, "perm anecem a fé, a esperança e a carida­
2 Co 5.14-21; G l 5.22,23; 1 Jo 3.1-18; 4.7-21) de, estas três; m as a m aior destas é a caridade.
4 "A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é in­ 16. Todos os dons devem ser desejados,
vejosa; a caridade não trata com leviandade, não se en­ principalm ente o de profecia (1 Co 12.30)
soberbece, •" S E G U I a caridade e procurai com zelo os dons
5 não se porta com indecência, não busca os seus interes­
espirituais, mas principalm ente o de profetizar.
ses, não se irrita, não suspeita mal;
6 não folga com a injustiça, m as folga com a verdade; 17. Benefícios da profecia e das línguas comparados
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 2 Porque "o que fala língua estranha não fala aos homens,

os cristãos procurem com zelo o s dons (v. 31; nunca se alegra quando os outros erram; sem ­ A s línguas e o conhecimento serão invalidados
14.1). pre se alegra com a bondade para com os ou­ por um conhecimento e meios de comunica­
12.31b Gr. zelos, competição acirrada; forte pai­ tros; sempre demora a se expor; está sempre ção mais completos.
xão por uma coisa. Atos 5.17. ávido por crer no melhor; sempre tem esperan­ 13 .11 a 3.CQi£ã£ q u e q homem põe çjg lado:
12.31c Gr. kreisson, mais fortes; melhores; maio­ ça, sempre suporta tudo (w. 6,7). 1 Falar com o menino.
res; superiores. Traduzido como melhores (v. 31; 9 Sinceridade - o amor na profissão: nunca se 2 Sentir como menino.
Hb 6.9); mais excelente (Hb 1.4); maior (Hb 7.7); orgulha nem se ensoberbece; não é hipócrita; 3 Discorrer com o menino.
e melhor 18 vezes (1 Co 7.9,38; 11.17; Fp 1.23; sempre é honesto; não deixa impressão, so­ O termo gr. para acabar com é katargeo (13.8) e
Hb 7.19,22; 8.6,9-23; 10.34; 11.35,40; 12.24; 1 Pe mente o que é estritamente verdadeiro; nunca significa que as coisas que cessam devem ser
3.17; 2 Pe 2.21). Todos os dons são necessários é altivo; não se irrita de m odo passional, nem invalidadas por um a vida mais completa nos
para o funcionamento adequado e completo do pensa em cometer erros; é sempre justo, ale­ m esm os termos, da mesma forma que a fase
corpo de Cristo (12.12-28). gre e verdadeiro; sabe como se silenciar, tem adulta está mais além da infância no sentido de
13.1a Paulo aqui mostra a possibilidade de se muita confiança; está sempre presente. estar totalmente em outro plano. Não haverá
exercer dons em uma condição d e rebeldia (w. 13.8a 11a orofecia do NT em 1 Corintios (13.8- necessidade de profecias quando conhecermos
1-3), como fez Salomão (Ec 2.9). 13). Próxima, 15.21. como som os conhecidos (v. 12). Não haverá ne­
13.1b isto sugere que aqueles que falam em cessidade do dom de línguas quando conhecer­
línguas talvez estejam usando línguas terrenas dadas: profecias, línguas e conhecimento. m os todas as línguas do universo. Não haverá
e angelicais (v. 1). 13.8c Gr. katargeo. inutilizar ou invalidar; abo­ necessidade de tropeçarmos na ignorância com
13.4a Gr. agape. amor espontâneo e divino. É lir; deixar inativo (Rm 3.3; 4.14; Gl 3.17; 5.4). é nosso conhecimento parcial quando tivermos
mais eterno do que os dons. traduzido como aniquilar, desaparecer e acabar um super conhecimento e uma percepçáo com­
9jngredientes do amor divino: com (1 Co 13.8,10,11). Aqui literalmente signifi­ pleta e perfeita das coisas eternas.
1 Paciência - am or passivo: não tem pressa; é ca que, quando vier a plenitude da comunicação 13.12a Gr. esoptron. espelho (v. 12; Tg 1.23).
sofredor; sofre, crê, espera e suporta tudo (w. e do conhecimento, as línguas não serão empe­ 13.12b Gr. ainigma, um enigma, mistério. É o
4,7). cilhos e o conhecimento parcial será invalidado m esm o que o n o sso enigma. A vida é com o um
2 Bondade - o amor em acão: nunca age impru­ pelo que é perfeito ou completo (w. 9,10). Na mistério. O estado no futuro, embora um tanto
dente ou insolentemente; não é inconsistente, eternidade, os homens poderão falar todas as claro graças às muitas revelações a seu respei­
não se ensoberbece ou se orgulha (v. 4). línguas de todos os outros no universo, acaban­ to. ainda é com o um sonho. É difícil perceber
3 Generosidade - o amor na competição: não é do, assim, com as barreiras de linguagem que 0 quanto ele será maravilhoso, por causa de
invejoso ou ciumento (v. 4). existem nos nossos dias. O conhecimento par­ nossa presente falta de experiência.
4 Humildade - o am or escondido: não se o s­ cial será invalidado pelo perfeito conhecimento. 13.12c Conhecerem os uns aos outros no Céu
tenta; não se torna público; trabalha e depois é somente aquilo que está em parte que se aca­ e na terra para sem pre (1 Co 15.35-58).
recua (v. 4). bará ou chegará ao fim (w. 9,10). 13.13a 3 coisas oue permanecem eternamen-
5 Cortesia - o amor na sociedade: não se porta Nos w. 11,12, Paulo também deixa claro o que te: a fé, a esperança e o am or divino (v. 13).
com indecência; é sempre gentil; fica à vontade quer dizer quando compara a vida vindoura a
com todas as classes; nunca é rude ou indeli­ algo bem mais avançado do que esta vida. a s­ 1 Seguir o amor divino. 13.4.
cado (v. 5). sim como a fase adulta quando comparada à 2 Procurar com zelo o s dons (12.31).
6 AbnegãçãJ} - o amor em essência: nunca é infância; e declara que nós agora vem os o futu­ 3 Procurar o dom de profetizar mais do que o
egoísta, irritado ou amargo; busca somente o ro em enigma, conhecendo somente algumas de línguas.
bem dos outros; não se vinga ou busca vingan­ coisas, ao passo que. então, face a face com Veja 16 diferenças entre o dom de línguas e
ça (v. 5). Deus, conheceremos outras pessoas e coisas o de profecia, p. 1849.
7 Bom humor - o amor com disposição: nunca como elas são conhecidas agora por Deus. 14.2a Está claro nas Escrituras que os homens
se irrita; nunca se ressente (v. 5). 13.10a Gr. teleios. aquilo que chegou ao fim. A s falavam em línguas pelo Espírito Santo, isto foi
8 Justiça - o amor na conduta: odeia o pecado; profecias que se cumpriram chegaram ao fim. predito por isaías (28.11.12; 1 Co 14.2D; Joel
senão a D eus; porque ninguém o entende, e em espírito 21. Oração pela interpretação de línguas faladas em público
fala de mistérios. • I3 Pelo que, “o que fala língua estranha, ore para que a
3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, possa interpretar.
exortação e consolação. 14'Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito
4 O que fala língua estranha edifica-se a si m esm o, m as o ora bem, m as o meu entendimento fica sem fruto.
que profetiza edifica a igreja. 15“Q ue farei, pois? ^Orarei com o espírito, mas também
18. As línguas são iguais a profecia e edificantes orarei com o entendimento; cantarei com o cespírito, mas
para a igreja se forem interpretadas também cantarei com o entendimento.
16 “D outra maneira, se tu bendisseres com o espírito,
5 E eu quero que to do s vós faleis línguas estranhas; mas
com o dirá o que ocupa o lugar de indouto o Am ém sobre
muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é
a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?
maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que
17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro
também interprete, para que a igreja receba edificação.
não é edificado.
19. As línguas são inúteis em reuniões públicas
22. Paulo agradece a D eus pelo dom de línguas para sua
a menos que sejam interpretadas
própria edificação (1 Co 14.2-4), mas reconhece que esse
6 E, “agora, irm ãos, se eu for ter convosco falando línguas dom é inútil na igreja a menos que seja interpretado
estranhas, que vos aproveitaria, sc vos não falasse ou por
18“D o u graças ao meu D eus, porque falo mais línguas do
meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da
que vós todos.
doutrina?
19 “Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras
7 D a mesm a sorte, se as coisas inanimadas que fazem som,
na minha própria inteligência, para que possa também
seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, com o
^instruir os outros, do que dez mil palavras em língua
se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara?
desconhecida.
8 Porque, se a trom beta der sonido incerto, quem se pre­
parará para a batalha? 23. Os dons não são brinquedos para meninos inexperientes
9 A ssim , também vós, se, com a língua, não pronunciar­ • 2C Irm ãos, 'n ão sejais meninos no entendimento, mas
des palavras “bem inteligíveis, com o sc entenderá o que sede m eninos na malícia e adultos no entendimento.
se d iz? Porque estareis como que falando ao ar.
24. As línguas são sinal para os não-cristãos nesta
10H á, por exemplo, tanta “espécie de vozes no mundo, e
dispensação, e seu uso é cumprimento de uma profecia
nenhuma delas é sem significação.
(Is 28.9-11)
11M as, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para
aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim. ★ 2| E stá “escrito na *lei: Por gente doutras línguas e por
outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não
20. O principal objetivo de todos os dons ouvirão, diz o Senhor.
(1 C o 14.4,5,17,26,40) 22“D e sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis,
• 12 A ssim , também vós, com o desejais dons espirituais, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis,
procurai sobejar neles, para a edificação da igreja. mas para os fiéis.

(2.28-32 com At 2.16); Jesus (Mc 16.17; Jo 15.26; guas: 2 Gr. paidia, crianças que estão começando a
16.13-15); e se cumpriu em Atos 2.4; 10.44-48; 1 Quando não for motivado pelo amor (13.1-3). frequentar a escola para receber suas primei­
19.1-7; 1 CO 12.8-10,28-31; 13.1-3; 14.1-40. 2 Nas reuniões regulares da igreja e quando ras instruções.
14.6a Perguntas 94-97. Próxima, v. 15. não houver intérprete (w. 5,27,28). 3 Gr. teleioi, homens de idade e pensamentos
14.9a Gr. eusem os. inteligível. Somente aqui. 3 Quando é o momento de entregar a verdade adultos; homens de crescimento e entendi­
14.10a Tipos de linguagem. Todas elas são in­ ao público (w. 6-13,19,23-25). mento.
teligíveis para aqueles que as falam. 4 Quando for convidado para agradecer pelo 0 v. significa: "Não sejais paidia (criancinhas
14.13a Uma ordem para aqueles que falam em alimento à mesa (w. 16,17). que vão à escola) no entendimento. Na malícia,
línguas. 5 Quando toda a igreja gostaria de falar em sejais crianças (nepiazo, crianças que não sa­
14.14a Esta é a razão por que Paulo orava pe­ línguas e houver pessoas presentes que se sur­ bem falar e que nada sabem do pecado), mas,
dindo a interpretação. O entendimento fica preenderiam com tal ação (w. 23-25). no entendimento, sejais homens" maduros e
sem fruto a menos que a s línguas sejam inter­ 6 Depois que duas ou três mensagens em lín­ adultos.
pretadas. guas tiverem sido entregues e interpretadas 14.21a 5a e última profecia do AT cumprida em
14.15a Perguntas 98-99. Próxima, v. 23. (v. 27). 1 Corintios (14.21: Is 28.11,12). Esta profecia
14.15b Orarei em linguas ou pelo Espírito 14.19a isto não deprecia as línguas nem a s toma revela que Deus intentava que se passassem
(como no v. 14) e também orarei com a inter­ desnecessárias em seu lugar, mas mostra que mais de 700 anos para que Cristo falasse aos
pretação de minha oração (w. 14-16). os ouvintes não entenderão tanto a verdade, se homens de lábios gaguejantes e outras lín­
14.15c Cantarei em línguas (como no v. 14) e dita em 10.000 palavras em uma língua que não guas.
também cantarei com a interpretação de lín­ conseguem entender, quanto a entenderiam se 14.21b AJei era um termo usado pelos judeus
guas. fossem usadas cinco palavras que pudessem para expressar as Escrituras como um todo
14.16a Quando você bendisser em línguas ou entender. acerca da lei, dos profetas e dos salmos (Lc
no Espírito, como será? Você dá graças em lin­ 14.19b Enfatiza os objetivos de todos o s dons 24.44; Jo 10.34; 15.25).
guas também, mas seu anfitrião não é edifica­ e serviços cristãos públicos. Pelo menos, 20 14.22a Esta é a explicação de Paulo acerca
do. Ele não sabe se você amaldiçoa ou abençoa dos 40 v. deste cap. enfatizam a importância do do principal objetivo das línguas. Elas serviam
o alimento, você deve aprender a usar devida­ bem do público, e não a exibição pessoal dos como um sinal para os infiéis de que, ao se­
mente os seus dons e no lugar adequado. dons de uma pessoa (v. 1; 3-9; 11-13; 15-17; 19; rem exercidas milagrosamente, os pecadores
14.18a Paulo vangloria-se de sua habilidade de 23-25; 26-28; 31; 40). poderiam ver a manifestação do sobrenatural
falar em línguas mais do que todos os outros 14.20a 3 estágios do crescimento hum ano são (Is 28.11,12). Exemplos deste tipo são encon­
da igreja, mas diz que há um tempo e um lugar mencionados: trados em Atos 2.1-11; 10.44-48; 19.1-7; 1 Co-
para se falar em línguas. 1 Gr. nepiazo, crianças que ainda não falam e ríntios 14.
6 situações em que não se deve falar em lin- que nada sabem sobre o pecado. 14.23a Pergunta 100. Próxima, v. 26. É isso que
25. A igreja não deve fa la r em línguas ao mesmo tempo. • 3CM as, “se a outro, que estiver assentado, fo r revelada
Uma mensagem de cada vez pode ser entregue algum a coisa, calc-se o prim eiro.
com sua interpretação (1 Co 27-28) 31 P orque •‘to d o s podereis profetizar, uns dep ois dos
23 Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos ou tros, para que to d o s apren dam c to d o s sejam co n ­
falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, solad os.
“não dirão, porventura, que estais loucos? 30. Todas as manifestações do Espírito Santo estão
26. Até as profecias devem ser entregues uma de cada vez sujeitas ao indivíduo; atos incontroláveis e confusos não
24 M as, se todos profetizarem , e algum indouto ou infiel provêm de D eus
entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. 32 E 'o s espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
23 O s segredos do seu coração ficarão m anifestos, “e as­ 33 Porque D eus não é D eus de con fu são, senão de paz,
sim , lançando-se sobre o seu rosto, adorará a D eus, p u ­ com o em todas as igrejas d os santos.
blicando que D eus está verdadeiram ente entre vós. 31. As mulheres não devem contrariar a lei,
27. A verdadeira ordem de uma reunião apostólica nem causar confusão na igreja
• 26“Q u e fareis, pois, irm ãos? ^Q uando vos ajuntais, cada • 34“A s m ulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes
um de vós tem salm o, tem doutrina, tem revelação, tem não é perm itido falar; *m as estejam sujeitas, com o tam ­
língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. bém ordena a lei.
• 35E , “se querem aprender algum a coisa, interroguem em
28. A verdadeira ordem dos dons de línguas casa a seus pró prios m aridos; po rqu e é indecente que as
e de interpretação na igreja mulheres falem na igreja.
• 27E , se alguém falar língua ãestranha, bfaça-se isso por
32. Todos os santos devem reconhecer
dois ou, quando m uito, três, e po r sua vez, e haja intér­
estas leis como leis de D eus
prete.
• 28M as, se não houver intérprete, esteja calado na igreja 36 “Porventura, saiu dentre vós a palavra de D eu s? O u
e fale consigo m esm o e com D eus. veio ela som ente para vós?
• 37Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconhe­
29. A verdadeira ordem dos dons de ça que as coisas que vos escrevo são m andam entos do
profecia e de revelação Senhor.
• 29jE falem dois ou três profetas, e os outros julguem . 38 M as, se alguém ignora isso, que ignore.

naturalmente acontecerá quando as línguas At 5.11; Gl 2.1-14). que a entregou deve falar com seu próprio
forem usadas indevidamente. Quando os es­ 20 Novos membros (At 2.41). espirito (13.1-3; D t 13.1-9; 18.20-23; Jr 23.25-
cárnios começaram no Pentecostes, Pedro fez 14.27a Não um termo gr. para estranha aqui. 29,32; Ez 13.2,3).
com que os 120 parassem de falar em línguas Nenhuma língua, em nenhum lugar do univer­ 14.30a Nem tudo que é revelado a uma pessoa
e pregou um sermão em sua língua nativa que so. é de fato desconhecida para as pessoas é uma revelação divina. Esta é a razão por que
puderam entender (At 2.11-14). que a falam. O único sentido em que a s lín­ tudo deve ser julgado, como no 14.29.
14.25a O principal objetivo de todos os dons guas ou idiomas por meio da habilidade do 14.31a Homens e mulheres podem profetizar
e dos serviços de adoração é levar os homens dom são desconhecidos é que aquele que as (11.1-16; At 2.16-21).
ao arrependimento e à entrega a Deus. Este é o fala não conhece a língua ou as línguas que 14.32a Entre as pessoas que têm experiências
principal objetivo da morte de Cristo (Jo 3.16). fala (14.2). inspiradoras com dons de profecia, línguas e
14.26a Pergunta 101. Próxima, v. 36. 14.27b Nas reuniões públicas, a ordem é que interpretação de línguas, é muito fácil alguém
não haja mais de três m ensagens em linguas alegar que o Espírito Santo está se movendo
1 Entoar salm os (Ef 5; Cl 3). em cada culto e que, caso aconteçam, sejam sobre si e que ele não deve extinguir o Espírito
2 Ensinar doutrinas (2 Tm 4.2-4; A t 2.42). de fato interpretadas. Esta deve ser a ordem: a (1 Ts 5.19). Esta atitude de estar determinado
3 Línguas e interpretações (v. 27). primeira mensagem sendo interpretada antes a obedecer ao Espírito leva. muitas vezes, ao
4 Profecias (w. 3,24,25,29,30). que a segunda, se houver, seja dada. Aquele abuso de tais dons, causando muita confusão
5 Exortações pelos leigos (Hb 10.25). que a fala dever orar pedindo para interpretá-la na igreja. Que ninguém, que age desordenada­
6 A ceia do Senhor e uma festa de amor (1 Co (v. 13). Do contrário, suas palavras podem ser mente e causa muita confusão, se diga movido
10.16.17. H.17-34; Jd 12). interpretadas por outra pessoa que tenha este pelo Espírito Santo, pois Deus não é o autor
7 Ler as Escrituras (Lc 4.16; Cl 4.16; 1 Ts 5.27; dom. M esm o que mais de uma pessoa fale, a disto (W. 32,33).
1 Tm 4.13). regra é que não haja mais de très m ensagens 14.34a Não contradiz o fato de que as mu­
8 Orações (At 2.42; 4.24-31 etc.). ao todo em cada culto. Depois disso, os irmãos lheres estavam livres para orar e profetizar na
9 Exercício de outros dons - cura, fé e milagres devem permanecer em silêncio, independente­ igreja (11.5,13; A t 2.16-21; 21.9; Jl 2.28-32). Veja
(At 3.6; 5.12-16; 8.5-8; 15.12; 19.11). mente do quanto pareçam inspirados. Se não 14.35a.
10 Exercer o discernimento e o juízo (At 5.1-11; houver interpretação para a primeira m ensa­ 14.34b um a referência a Génesis 3.16.
13.6-11; 1 Co 5). gem, devem ficar calados (w. 27,28,32). Estas 14.35a Se elas aprenderem alguma coisa, não
11 Relatos e negócios (At 4.23; 6.1-7; 11.1-18; leis acerca dos dons de línguas devem ser preguem, orem, testifiquem ou profetizem nada.
15.1- 35). obedecidas como os mandamentos de Deus Que interroguem em casa a seus próprios ma­
12 Batismo (At 2.41; 8.12; 16.33). (W. 32,33,37,38). ridos, e não na igreja (v. 35).
13 Imposição de m ãos para revestimento do 14.29a O s profetas também devem falar duas 14.36a Perguntas 102-104. Próxima, 15.12. A
Espirito Santo e de dons (At 8.14-19; 9.17,18; ou três m ensagens por vez. deixando que os Palavra de Deus saiu dentre vocês ou para vo­
19.1- 7; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6; Hb6). outros julguem se falaram ou não a verdade cês somente, para que tivessem regras e cos­
14 Pregação (At 2.14; 8.4,5,35; 10.33-44; 1 Co (v. 29). O s dois tipos de m ensagens (línguas tumes diferentes de todas a s outras igrejas? Se
1.18-24). e profecia) devem ser julgados no tocante tiverem dons e forem espirituais, reconhecerão
15 Enviar missionários (At 13.1-4; 15.36-40; Gl à sua veracidade. A base do julgamento é a que estes ensinamentos são verdadeiros man­
2.9,10). revelação escrita de Deus (Dt 18.10-12,20; is damentos do Senhor e coisa boa para vocês.
16 Coletas (At 11.29; 1 c o 16.2). 8.19,20; A p 22.18,19). Se alguma mensagem Se permanecerem na ignorância depois de re­
17 Disputas (19.8-10; Gl 2). em linguas ou em profecia não estiver de ceberem estes ensinamentos, então permane­
18 Confissões (At 19.18; Tg 5.16). acordo com a Bíblia, ou não vier a se cumprir, çam ignorantes (Vv. 36,37).
19 Provações da igreja (Mt 18.15-18; 1 Co 5-6; então deve ser Julgada com o falsa, e a pessoa 14.39a Em conclusão, três coisas ordeno
33. Ú ltim a exortação e adm oestação 10 M as, pela graça de D eus, sou o que sou; e a sua graça
acerca dos dons espirituais para com igo não foi vã; “antes, trabalhei m uito mais do
• 39 ‘ Portanto, irm ãos, procurai, com zelo, profetizar e que todos eles; todavia, não eu, m as a graça de D eus, que
não proibais falar línguas. está comigo.
M as faça-se tudo decentemente e com ordem. 11 E ntão, ou seja eu ou sejam eles, assim pregam os, e as­
sim haveis crido.
X . R essu rreição (1 C o 15.1-58)
1. Os quatro itens do evangelho de Paulo e o fato da 3. A importância da ressurreição de Cristo
ressurreição de Cristo (Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20-21; At (1 Co 15.3-8; Rm 5.10; 6.5-10; 8.11)
1.1- 11) 12 “O ra, se se prega que C risto ressuscitou dos m ortos,
T A M B É M vos notifico, irm ãos, “o evangelho que com o dizem alguns dentre vós que não há ressurreição
j á vos tenho anunciado, o qual também recebestes de m ortos?
e no qual também permaneceis; 13E , se não há ressurreição de m on os, também C risto não
a 2 “pelo qual também sois salvos, se o ^retiverdes tal fco- ressuscitou.
mo vo-lo tenho anunciado, se não é que ^crestes em vão. 14“E , se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa prega­
3 Porque primeiramente vos entreguei o que tam bém re­ ção, e também é vã a vossa fé.
cebi: que C risto m orreu por nossos pecados, ■‘segundo ,5 E assim som os tam bém considerados com o falsas tes­
as Escrituras, temunhas de D eus, pois testificam os de D eus, que res­
4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, suscitou a C risto, ao qual, porem , não ressuscitou, se, na
“segundo as Escrituras, verdade, o s m ortos não ressuscitam.
5 e que foi “visto por *C efas e depois pelos cdoze. 16 Porque, se os m ortos não ressuscitam , também C risto
6 D epois, “foi visto, um a vez, p o r mais de quinhentos ir­ não ressuscitou.
m ãos, d os quais vive ainda a m aior parte, mas alguns já 17 E , se C risto não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda
dorm em também. permaneceis nos v ossos pecados.
7Depois, “foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos 18 E tam bém os que dorm iram em C risto estão perdi­
8“e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, dos.
com o a *um abortivo. 19 Se esperamos em C risto só nesta vida, som os os mais
miseráveis de todos os homens.
2. A hum ildade de Paulo no serviço (1 Co 4.8-12; 6.3-10)
9 “Porque eu sou o m enor dos apóstolos, que não sou 4. A certeza da ressurreição de Cristo e de todos os homens
digno de ser cham ado apóstolo, pois que persegui a igre­ (Dn 12.2; Jo 5.28,29; 1 Ts 4.13-18; Ap 20.4-6,11-15)
ja de D eus. 20 M as, “agora, C risto ressuscitou d os m ortos e foi feito

1 Procurai, com zelo, profetizar (14.1 a). 15.5a Mais de 514 testemunhas viram Cristo 1 Provada pelas Escrituras (w. 1-4; Jó 19.25; S116.10;
2 Não proibais falar línguas. após a ressurreição, veja João 21.14. Dn 12.2; Mt 28; M c 16; Lc 24; Jo 20-21; At 227).
3 Deixai que todos os dons sejam exercidos lícita- 15.5b Pedro (Lc 24.34; M c 16.14). 2 Provada oelo fato (w. 5-8; Jo 21.14; Ef 1.20;
mente e com ordem como vos tenho ensinado. 15.5c 0 termo é usado aqui oficialmente, incluindo Ap 1.12-18).
15.1a 5 itens da responsabilidade do homem. Matias (At 1.26) e exduindo Paulo (1 Co 157,8). 3 Provada oela falácia da descrença na ressur­
0 evangelho: 15.6a Poderiam ser o s m esm os que aparecem reição (w. 12-19).
1 Deve ser anunciado (v. 1; M c 16.15). em Mateus 28.16. 4 EiQYaóami^dêclarâçâQ_de fato (w. 20 -22 ).
2 Deve ser recebido (v. 1; Jo 1.12). 15.7a Este é Tiago, meio-irmão de Jescs (v. 7; 5 Provada pela predição (w. 23-56).
3 Deve ser obedecido (v. 1; Rm 1.5; 6.17). GI1.19; Lc 8.19). 6 PiQvada pejg.iriQQn_sÍStêriçiâ_daqyeles que a
4 Deve ser retido - sustentado (v. 2; Hb 3.6; 15.8a Esta é uma prova de que Paulo não se negavam (v. 29).
12.14; 10.23). dizia um dos 12 apóstolos (w. 5-8). Eles foram 7 Provada oela fé e consagração ao sacrificar
5 Deve ser crido com o coração (v. 2; Rm 1.16; escolhidos porque haviam sido testemunhas tudo por ela (w. 30-34).
10.9,10; Jo 3.16-20). desde o começo. 8 Provada pela natureza (w. 33-49).
15.2a 4 partes importantes do evangelho da 15.8b Gr. ektroma, uma criança que nasceu pre­ 9 Provada oela total necessidade da imortali­
salvação: cocemente; um aborto. Aparece somente aqui, dade do coroo para herdar 0 reino e as outras
1 A morte de Cristo (v. 3; Rm 5.6-10; 2 Co 4.14- m as é encontrado na Septuaginta em Jó 3.16; promessas (w. 50-54).
21; Cl 1.20; Hb 9.15). Eclesiastes 6.3. Paulo refere-se ao fato de ele ter 10 Provada oelo cumprimento da profecia na
2 O sepultamento de Cristo (v. 4; M t 26.12; Jo nascido fora do tempo quando os 12 apóstolos vitória final sobre a morte (w. 54-57).
12.7; Rm 6.4; Cl 2.12). foram escolhidos, e não ao nascimento de Israel 15 .14a 12 ..paternidades, qye,.aconteceriam se
3 A ressurreição de ÇristQ (w. 4,12; Rm 14.9; 2 como uma nação no segundo advento (is 66.6,7; CriS-tojiãfl tive.sse..ressusciia.do:
Co 5.15; 1TS 4.14). Rm 11.25-29; ZC 12.10-13.1). 1 Não teríamos garantia da ressurreição (w. 12,
4 A manifestação de Cristo após a ressurreição 15.9a isto acontece em referência ao fato de 13,20-23).
(w. 5-8; Jo 21.14). ele ter sido escolhido por último e depois dos 12 2 Nossa pregação seria em vào (v. 14).
15.2b Gr. katecho, sustentar. Traduzido como rgi apóstolos. Confirma a 15.8b, sobre nascer fora 3 Nossa fé seria em vão (w. 14,17).
ter e suas variações (Rm 7.6; 1 Co 11.2; 15.2; 1 do devido tempo. Como pregador, ele era maior 4 Seríamos mentirosos por termos pregado tal
Ts 5.21; Hb 3.14; 10.23); deter (Lc 4.42; Rm 1.18); do que qualquer um dos outros apóstolos. Ao doutrina (v. 15).
conservar (Lc 8.15; Fm 13); resistir (2 Ts 2.7); reinar sobre Israel no reino eterno, ele não será 5 Ainda estaríamos em pecado (v. 17).
mar (Lc 14.9); aooderar-se (Mt 21.38); possuir (1 igual aos 12 (Mt 19.28; Lc 22.30; Ap 21.14». Paulo 6 Todos os mortos pereceriam (v. 18).
Co 7.30; 2 Co 6.10); ter (Jo 5.4); conservar firme sempre se considerou o menor e indigne de ser 7 Não teríamos esperança (v. 19).
(Hb 3.6); e dirigir-se para (At 27.40). um apóstolo por causa de sua anterior persegui­ 8 Seríamos o s mais miseráveis (v. 19).
15.2c 0 que ele anunciava incluía o s quatro ção à igreja (v. 9; 1 Tm 1.11-16). 9 Seríamos simplesmente tolos (w. 30-32).
principais fatos da 15.2a. 15.10a veja 2 Corintios 11.16-28. Trabalhei, não 10 A natureza seria uma farsa (w. 35-49).
I5.2 d É possível crer em vão ou inutilmente (v. eu, m as a graça de Deus que me capacitou. 11 A s promessas seriam mentiras (w. 50-54).
2; LC 8.13; Tg 2.19). 15.12a Perguntas 105. Próxima, v. 29. Alguns 12 A s profecias seriam falsas (w. 55,56).
15.3a salm os 16.10; 22.1; isaías 52.14; 53.1-12. falsos apóstolos em corinto negavam a ressur­ 15.20a A ressurreição de Cristo é um fato e
15.4a isaías 53.12; Salm os 16.10; Jonas 1.17 reição dos mortos (2 Co 11.13-15). a garantia da ressurreição de todos os outros
com Mateus 12.40; Lucas 11.29. Evidências da ressurreição: homens (w. 20 -22 ).
as ^primícias d os que ‘dorm em . 8. O presente conflito é inútil se não há ressurreição
★ 21 Porque, assim com o a morte veio •‘por um homem, 30 P or que estam o s nós tam bém a toda hora em perigo?
também a ressurreição dos m ortos veio *por um homem. 31 Eu protesto q u e “cada dia m orro gloriando-m e em vós,
A 22 Porque, assim com o todos m orrem em A dão, assim irm ãos, p o r C risto Jesu s, nosso Senhor.
tam bém “to d o s serão vivificados em C risto. 32 Se, co m o h o m em , “co m b ati em É fe so co n tra as
5. O tempo — ordem das ressurreições b e stas, que m e ap ro v eita isso , se o s m o rto s não res­
(Ap 20.4-15; Jo 5.28,29; Fp 3.11-21; 1 Ts 4.13) su scita m ? ^ C o m am o s e b e b am o s, que am an h ã m o r­
rerem os.
A 23 M as cada um po r sua “ordem : C risto , as primícias;
depois, os que são de C risto , na sua vinda. 9. Exortação para os justos diante da ressurreição
6. O fim da carreira pecam inosa da terra • 33 N ã o vos enganeis: “as m ás conversações corrom pem
(At 3.21; 2 Pe 3.10-13; Ap 21-22; Is 66.22-24) os bons costum es.
# 34“Vigiai justam ente e não pequeis; porque alguns ainda
a 24 “D e p o is, virá o ^fim, quando tiver entregado o Reino
não têm o conhecim ento de D eus; digo-o para vergonha
a D eus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império
vossa.
e toda potestade e força.
A 25 Porque convém que reine até que haja p o sto a todos 10. O método da ressurreição é ilustrado
os inim igos debaixo de seus pés. (Jo 5.28,29; 12.24; Dn 12.2)
26O ra, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. ★ 35“M as alguém dirá: *C o m o ressuscitarão os m o rto s? E
A 27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. com que co rp o virão?
M as, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, cla­ 36 Insensato! O que tu sem eias não é vivificado, se p ri­
ro está que se excetua “aquele que sujeitou todas as coisas. meiro não morrer.
A 28 E , quan do todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, 37 E , quando sem eias, não sem eias o corpo que há de nas­
tam bém o m esm o “Filho se sujeitará àquele que todas as cer, mas o sim ples grão, com o de trigo ou doutra qual­
coisas lhe sujeitou, ^para que D eus seja tu d o em todos. quer semente.
38“M as D eus dá-lhe o corpo com o quer e a cada semente,
7. A inconsistência dos críticos que se batizam pelos
ho seu próprio corpo.
m ortos — não crendo na ressurreição
29 “D ou tra m aneira, que farão os que se batizam pelos 11. A natureza dos corpos ressurretos
m ortos, se absolutam ente os m ortos não ressuscitam ? (Lc 24.39; A t 1.11; Fp 3.21)
^Por que se batizam eles, então, pelos m o rto s? 39“N em toda carne é um a m esm a carne; mas um a é a car-

15.20b Gr. aparche, as primícias; o começo de 15.24a No final do Milénio. Isto é provado pelo evangelho todos os dias - até a cada hora (w.
uma coisa (Rm 8.23). Aqui simplesmente signi­ fato de que Cristo deverá reinar por 1.000 anos 30,32). Pelo menos, refere-se ao corpo, pois
fica que Cristo é o primeiro a ser ressuscitado para aniquilar toda a rebelião e depois entregar todo o cap. fala sobre a morte e a ressurreição
dos mortos para entrar na imortalidade do cor­ o reino a Deus, para que Ele possa ser tudo em do corpo.
po (w. 51-54). todos como era antes de a rebelião começar 15.32a Talvez se referindo à sua peleja contra
15.20c Um termo usado para se referir à morte (w. 24-28; Ap 20.1-10; 21.1-22.5). os hom ens bestiais de Éfeso (At 19.28-31). Tais
(w. 6,18,51; 11.30; Jo 11.11; 1 Ts 4.13-17; 2 Pe 15.24b Gr. telos, não é o m esm o fim que apare­ hom ens eram cham ados de bestas e animais
3.4). Não é o descanso da alma, m as o descan­ ce em 1.8. A vinda de Cristo traz este fim, m as (Tt 1.12; 2 Pe 2.12; Jd 10). Em sua lista de so ­
so do corpo. O corpo só morre na morte física, esse fim não acontecerá antes dos 1.000 anos, frimentos em 2 Corintios 11.23-28, Paulo não
voltando para o pó (Tg 2.26; Gn 3.19). A alma e quando toda a rebelião tiver sido aniquilada, e se refere a ter participado de com bates contra
0 espírito são imortais (1 Pe 3.4). a terra, renovada (Ap 20.1-10; 21.1-22.5). animais selvagens na arena ao citar todas as
15.21a Por Ad ão veio a morte física, que é uma 15.27a 0 Pai é quem se excetuou. suas dificuldades.
consequência do castigo da morte eterna por 15.28a O Filho e seu reino terreno milenar não 15.32b Citado em isaías 22.13.
causa do pecado (v. 22). Esta morte passou deixam de existir, pois am bos são eternos. O 15.33a Gr. homilia, associações. O s maus cor­
para todos os hom ens (Rm 5.12-2». O corpo Filho continuará a reinar debaixo da autori­ romperão os bons princípios morais. Uma ci­
só será ressuscitado na futura ressurreição dos dade do Pai, para sempre, depois que a terra tação de m ia is". de Menander. um poeta ate­
mortos (w. 35-54; Dn 12.2; Jo 5.28,29). é nesta livrar-se de toda a rebelião (is 9.6,7; Dn 2.44,45; niense.
vida que as m ortes espiritual e eterna podem 7.13.14,18,27; ZC 14; Lc 1.32,33; Ap 5.10; 11.15; 15.34a Voltai à sobriedade e à retidão, e deixai
ser canceladas, ressuscitando-se da morte por 22.5). de pecar por causa da ressurreição.
causa das transgressões e do pecado (Ef 2.1-9; 15.28b 0 Pai, o Filho e o Espírito Santo rei­ 15.35a 13a e última profecia do.NT.em 1 Co­
1 Jo 1.9). A p ó s a morte segue o juizo, sem que narão juntos por toda a eternidade, com o era rintios (15.35-56. cumprir-se-á n o arrebata­
o indivíduo tenha alguma chance de ser salvo, antes da rebelião que fez com que eles pre­ mento).
caso não tenha morrido salvo (Hb 9.27). cisassem desem penhar papéis diferentes na 15.35b Perguntas 110-111. Próxima, v. 55. Que
15.21b 123 profecia do NTem 1 Corintios (15.21- criação e na redenção de todas as coisas (v. tipo de corpo os hom ens terão na ressurrei­
28). Próxima, v. 35. Por Jesus Cristo virá a res­ 28). ção?
surreição física de todos os hom ens (v. 22; Jo 15.29a Perguntas 106-109. Próxima, v. 35. E s­ 15.38a A ressurreição ilustrada e provada por
5.25-29; 11.22-26; Ap 1.18). tas questões deveriam vir depois do v. 19. um grão de trigo e por outra semente: veja A
15.22a Todos serão vivificados fisicamente, mas 15.29b Veja 7 razões por aue o batismo oelos ressurreição, p. 1849.
não espiritualmente (Dn 12.2; Jo 5.28,29; Ap mQHQS_é-3ntibibJico e.uina prática errada; B a ­ 15.38b Cada homem terá o seu próprio cor­
20.4-6,11-15). Deve-se optar por arrepender-se tism o p e lo s m o rtos, p. 1849. po, e não o de outro. Ele terá sua própria cor,
e ser vivificado espiritualmente (JO3.16-20; 1 Tm 15.31a Refere-se ao homem exterior oue pe­ aparência, tamanho, forma, traços e caracterís-
2.4; 2 Pe 3.9; A p 22.17), mas todos serão vivifi­ rece a cada dia, como em 2 Corintios 4.16, e ticas, e será exatamente igual a si m esm o na
cados fisicamente, quer tenham se arrependido não à morte do pecado dia a dia. Ele não e n ­ ressurreição (v. 38). Os hom ens serão homens
ou se entregado a Deus (Jo 5.28,29). sinava isto. Afirmava que devem os morrer e as mulheres serão mulheres. Tais corpos se­
15.23a Gr. tagma, posição ou companhia. É para o pecado uma vez e depois permanecer rão com o Cristo somente no sentido de imor­
usado som ente aqui. m as é usado na Septu- m ortos para o pecado sempre (Rm 6.6-11; Gl talidade (w. 39-54; Fp 3.21). Deus dá a cada
agmta para se referir a um grupo de soldados 2.20). Também poderia se referir ao estado de pessoa o seu próprio corpo.
(Nm 2.2; 2 Sm 23.13). Paulo estar em constante risco de morte pelo 15.39a 2 tipos de animais não têm a mesma
ne dos homens, e outra, a carne dos animais, e outra, a 50 E, agora, digo isto, irmãos: que 4carne e sangue não p o ­
dos peixes, e outra, a das aves. dem herdar o Reino de Deus, nem a ^corrupção herda a
40 E há “corpos celestes e corpos ^terrestres, mas uma é a incorrupção.
glória dos celestes, e outra, a dos terrestres.
41 U m a é a glória do sol, e outra, a glória da lua, e outra, 13. Tempo e form a da ressurreição
a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória (Ap 20.4-13;]o 14.1-3; 1 Ts 4.16; Fp 3.21; C l 3.4)
de outra estrela. a 51 Eis aqui vos Migo um mistério: N a verdade, nem to­

a 4 2 4A ssim também a ressurreição dos m ortos. Scmeia-se dos dorm irem os, mas todos serem os transform ados,
o corpo em ^corrupção, ressuscitará em úncorrapçào. A 52 num momento, num abrir c fechar de olhos, ante a úl­
a 4' Semeia-se cm ignomínia, ressuscitará em glória. Se- tima trombeta; porque a trombeta soará, e os m ortos res­
meia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. suscitarão 4incorruptíveis, e nós seremos transformados.
A 44 Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo “espiritu- a 53 Porque convém que isto que é corruptível se revista
al. Se há corpo ^animal, há também corpo espiritual. da incorruptibilidade e que isto que é 'm ortal se revista
12. Necessidade de uma ressurreição da imortalidade.
A 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incor­
45Assim está também escrito: 40 primeiro homem, Adão, foi
feito em alma vivente; *o último Adão, em espírito vivificante. ruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da im orta­
46 M as não é primeiro o espiritual, senão o animal; de­ lidade, “então, cumprir-se-á a palavra que está escrita:
pois, o espiritual. ^Tragada foi a cmorte na rfvitóriav
47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo ho­ 55 "O nde está, bó morte, o teu faguilhão? O nde está, ã6
mem, o Senhor, é do céu. inferno, a tua vitória?
4S“Q ual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o 56 O ra, o aguilhão da morte é o “pecado, e a força do pe­
celestial, tais também os celestiais. cado é a lei.
a 4 9 E , assim como trouxem os a imagem do terreno, assim 57 M as graças a D eus, que nos dá a “vitória por nosso Se­
rraremos também a 4imagcm do celestial. nhor Jesus Cristo.

carne ou o mesmo sabor. Isto também se apli­ 2 Alma vivente - espírito vivificante (v. 45) nem todos morrerão fisicamente, mas alguns
ca às plantas, sementes e outras coisas na 3 Natural - espiritual (v. 46) serão transformados à imagem daqueles que
natureza. 4 Terreno - celestial (v. 47) morrem (v. 51; 1 Ts 4.13-17). Os vivos serão
15.40a Gr. epouranios (Ef 1.3). Há corpos celes­ 5 Da terra - do Céu (v. 47) transformados da mortalidade para a imortali­
tes e corpos terrestres que têm glórias diferen­ 6 Somente homem - homem e Deus (v. 47) dade tão rapidamente quanto os mortos serão
tes, assim comD o sol, a lua e as estrelas sáo 7 Primeiro homem - segundo homem (v. 47) ressuscitados para a imortalidade. O tempo
diferentes em glória (w. 40,41). 15.48a O corpo terreno será como o terrestre; necessário para Isto será de um momento, em
15.40b Gr. epigelos, aquilo que pertence à terra. o corpo ressurreto será como os outros corpos um abrir e fechar de olhos. O gr. diz en atomo,
Traduzido como terrenos, exceto aqui; Filipen- celestiais (w. 48,49). em um átomo de tempo. Acontecerá ao som
ses 2.10. 15.49a Gr. eikon. semelhança, perfil; imagem da última das duas trombetas que soarão nes­
15.42a Todos os corpos ressurretos serão imor­ ou semelhança física (v. 49; 11.7; Mt 22.20; At te momento. Ao som da primeira trombeta, os
tais, mas possiirão diferentes graus de glória. 19.35; Rm 1.23; 8.29; 11.4; 2 Co 4.4; Cl 1.15; mortos ressuscitarão para a imortalidade. Ao
0 nosso corpo semeia-se em corrupção (w. Hb 10.1;Ap 13.14,15; 14.9-11; 15.2; 16.2; 19.20; som da segunda ou última trombeta, os vivos
21,22); ressuscta em incorrupção (w. 51-54); 20.4). Isto também prova que os corpos celes­ serão transformados para a imortalidade e al­
semeia-se em desonra (Gn 3.19); ressuscita em tial e terreno sáo reais e tangíveis. Se a referên­ cançarão os mortos para se encontrarem com
glória (Fp 3.21; Cl 3.4); semeia-se em fraqueza cia é só ao moral e à semelhança e imagem do o Senhor nos ares (v. 52; 1 Ts 4.16,17).
nrg 1.10.11); ressuscita em poder (w. 53-56; 2 Co espiritual, então seria muito difícil interpretar 15.52a Gr. aphthartos. imortal. Traduzido so­
5.4); semeia-se como corpo natural (Jo 5.28,29; todas as passagens anteriores e as posteriores mente uma vez como imortalidade de Deus (1
Dn 12.2); ressuscita como corpo espiritual (v. 44; somente com esta idéia (Gn 5.3; 9.6; ê x 20.4; Tm 1.17); não corruptível acerca do espírito do
Fp 3.21). LV 26.1; SI 73.20: 106.19; IS 40.19,20; 44.9-17; homem (1 Pe 3.4, nota).
15.42b Gr.phthora, Romanos 8.21. 45.20; Jr 10.14; 51.17). Colocaremos de lado 15.53a Gr. thnetos, mortal, humano (w. 53,54;
15.42c Gr. aphtharsia, imortal. Traduzido como as formas exteriores dos ídolos e dos homens Rm 6/2; 8.11; 2 Co 4.11; 5.4).
ncorrupcáo ou incorruptibilidade, referindo-se nestas passagens e afirmaremos que eles só 15.54a Então: quando este arrebatamento ti­
aos corpos ressurretos (1 Co 15.42,50,53,54); têm o moral e a imagem espiritual? No que ver acontecido.
ncorrupcáo. referindo-se à vida que os ho­ se refere aos ídolos, somente a imagem ex­ 15.54b Gr. katapino. tragar (v. 54; Mt 23.24; 2
mens recebem por meio do evangelho (Rm terior poderia ser entendida. Com relação aos Co 2.7; 5.4; Hb 11.29; 1 Pe 5.8; Ap 12.16).
2.7; 2 Tm 1.10). incorrupção à vida dos santos homens, a imagem exterior também é a idéia 15.54c Citado em Isaías 25.8.
Tt 2.7); e sinceridade à incorrupção do amor principal. Por isso, quando o mesmo termo é 15.54d Gr. nikos. aqui; w. 55,57; Mateus 12.20.
Ef 6.24). usado para se referir a seres celestiais, prova 15.55a Perguntas 112-113. A s últimas em 1 Co­
15.44a Gr. pneumatikos, Rom anos 7.14. Com que eles também têm uma forma exterior e rindos.
sto diz-se que o corpo será de uma matéria uma imagem fisica. 15.55b Citado em Oséias 13.14.
mortal. Não faz referência ao tornar-se ima­ 15.50a Os homens naturais não podem herdar 15.55c Gr. kentron, uma aguilhada ou ferrão
terial, intangível e sem carne e ossos, pois o o reino de Deus, mas podem e irão entrar nele. (w. 55.56; At 9.5; 26.14; Ap 9.10). A morte é per­
nosso corpo ressurreto ainda será de carne Eles herdarão a esfera terrestre do reino uni­ sonificada aqui como tendo pecado como um
e osso, e não de carne e sangue, veja Lucas versal de Deus (Mt 5.5; 25.34; SI 37.11); mas aguilhão ou uma aguilhada (v. 56), puxando os
24.39; Filipenses 3.21. O s corpos espirituais jamais herdarão toda a esfera de Deus sobre homens, como quem puxa o boi, até a vida aca­
são reais até onde é possível, mas de um ma­ todo o universo, como herdarão os santos glo­ bar com o último golpe de lança e até o pecado
terial superior aos corpos naturais. Deus e os rificados (Fm 8.17). levá-los a pagar a pena de morte (Rm 6.23).
anjos têm um corpo espiritual e, não obstante, 15.50b A corrupção deve ser colocada de lado 15.55d Veja Hades, p. 1849, e O inferno, p. 981.
eles são corpos reais, tangíveis e materializa­ e a incorrupção deve assumir seu lugar no 15.56a O pecado é o aguilhão que a morte usa
dos. corpo dos ressurretos (w. 51-54). A carne e o para lavar suas vítimas à morte (Gn 2.17; Ez
15.44b Gr. pauchikos, 2.14. sangue não podem herdar a glória ou o corpo 18.4; Rm 6.23; 8.12,13). Veja Romanos 7.7-25.
15.45a Citado em Génesis 2.7. espiritual (w. 42-49), mas a carne e os ossos 15.57a O que a lei não poderia fazer no sentido
15.45b 7 diferenças entre Adão e Cristo: podem (Lc 24.39; Fp 3.21). de nos dar poder sobre o pecado e a senten­
1 Primeiro Adão - segundo Adão (v. 45) 15.51 a Es:a é uma das revelações de Paulo - ça de morte eterna, Jesus Cristo tem feito por
14. A vitória fin al: um motivo para o serviço cristão com os irm ãos ter convosco, mas, na verdade, não teve
A #58 Portanto, meus am ados irm ãos, "sede firm es e cons­ vontade de ir agora; irá, porém , quando se lhe ofereça
tantes, sem pre abundantes na obra do Senhor, sabendo boa ocasião.
que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 4. Cinco ordenanças (G l 5.1; Fp 4.1; 1 Ts 3.8; 2 Ts 2.15)
X I. In stru ções e sau dações finais (1 C o 16.1-24) • 13“V igiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e
1. Coleta para os santos fortalecei-vos.
O R A , “quanto à coleta que se faz para o s santos, • u Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade.
fazei vós também o m esm o que ordenei às ^igrejas
5. Acerca da casa de Esléfanas e de outros irm ãos
da Galácia.
15 A gora, vos rogo, irm ãos (sabeis que a família de “Esté-
• 2“N o prim eiro dia da sem ana, cada um de v ó s Aponha
fanas é as ^primícias da A caia e que se tem ‘dedicado ao
de parte o que puder ajuntar, 'conform e a su a p ro s­
peridade, para que se não façam as coletas qu an d o eu ministério d os santos),
chegar. 16 que também vos sujeiteis aos tais e a todo aquele que
3 E , quando tiver chegado, mandarei os que, p o r cartas, auxilia na obra e trabalha.
“aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém . 6. A visita de irm ãos que falaram p ara Paulo
4 E , se valer a pena que eu também vá, irão com igo. sobre as condições da igreja em Corinto
2. Sugestão de sua visita (2 Co 1.15) 17“Fo lgo , porém , com a vinda de *Estéfanas, e de 'Fortu-
5 Irei, porém , ter convosco depois de ter p assad o pela nato, e de ^Acaico; porque estes supriram o que da vossa
M acedônia (“porque tenho de passar pela M acedônia). parte me 'faltava.
6E bem pode ser que fique convosco e passe também o in­ 18 Porque recrearam o meu espírito e o vosso. Reconhe­
verno, para que me acompanheis aonde quer que cu for. cei, pois, aos tais.
7P orque não vos quero agora ver de passagem , m as espe­ 7. Saudação e cumprimentos
ro ficar convosco algum tem po, se o Senhor o permitir.
19“A s igrejas da Á sia vos saúdam. Saúdam -vos afetuosa­
8 Ficarei, porém , em É feso até ao Pentecostes;
mente no Senhor *Á quila e Prisca, com a 'igreja que está
9porque uma porta grande e eficaz se me abriu; e há m ui­
em sua casa.
tos adversários.
20 Todos os irm ãos vos saúdam . Saudai-vos uns aos o u ­
3. Acerca de Timóteo e Apoio tros com ósculo santo.
10E , se for Tim óteo, vede que esteja sem tem or convosco; 21 “Saudação da minha própria m ão, de Paulo.
“porque trabalha na obra do Senhor, com o eu também. • 22 Se alguém não ama o Senhor Jesu s C risto, “seja aná­
11 Portanto, ninguém o despreze, mas acom panhai-o em tema; maranata!
paz, para que venha ter com igo, pois “o espero com os 23 A graça do Senhor Jesu s C risto seja convosco.
irmãos. 24 O meu am or seja com todos vós, em C risto Jesus.
12E , acerca d o irm ão A poio, “roguei-lhe m uito que fosse Amém!

aquele que quer vitória (Rm 8.2-4; M t 1.21; Ef 16.2c A base para o que seria dado era con­ um verdadeiro ministéno seja satisfatório, está fa­
1.7; 2.8,9; 2 CO 5.17,18; Hb 7.25; 1 Jo 1.7-9; 3.5- forme a prosperidade que Deus dava a cada zendo uma boa obra.
10; 5.18). semana. Esta política entre os cristãos imitava 16.17b Foi por meio destes homens que os
15.58a 3,0-r.deaariças que trarão vitória: a dos judeus, que levavam suas dádivas à sina­ coríntios enviaram uma carta a Paulo, fazendo-
1 Gr. hedraios. estai firmados, estabelecidos e goga no dia de sábado. lhe as muitas perguntas listadas na 7.1.
firmes na verdade da ressurreição e da vitória 16.3a Prova que os santos recomendados pelas 16.17c Acredita-se que este homem viveu
em Cristo (v. 58; 7.37). igrejas eram aprovados por cartas para outras mais que Paulo e foi mencionado por Clemente
2 Gr. ametakinetos, constantes. Que nada abale igrejas. em sua epistola aos coríntios.
a vossa fé ou vos afaste da esperança do evan­ 16.5a Paulo estava em Éfeso quando escreveu 16.17d Mencionado somente aqui.
gelho (v. 58). a epístola e fez planos para permanecer ali até 16.17e Gr. husterema. Aparece em outras pas­
3 Sempre abundai na obra do Senhor, sabendo o Pentecostes, que seria em junho. Ele então sagens (Lc 21.4; 2 Co 8.14; 9.12; 11.9; Fp 2.30;
que o que fazeis será recompensado (v. 58; Mt passaria um tempo na Macedônia e talvez pas­ Cl 1.24; 1 Ts 3.10). Refere-se às informações
10.42; 1 C0 3.11). sasse o inverno com eles. que Paulo recebeu destes irmãos de Corinto ou
16.1a Este foi o último dos 12 temas que fo­ 16.10a Timóteo tinha o poder apostólico como à ajuda material da igreja. Poderia se referir a
ram questionados a Paulo. Veja 7.1. Os cristãos o de Paulo (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6). ambos, independentemente do que tenha sido,
na Judéia estavam passando necessidade por 16.11a É óbvio que Timóteo iria se encontrar isto renovou o espírito de Paulo e deu coragem
causa do espólio de seus bens. com Paulo mais tarde em Corinto. a ele e à igreja (v. 18).
16.1b Ele usou os gálatas como exemplo de 16.12a M ostra que Paulo não tinha ciúme da 16.19a A s igrejas da Ásia Menor. Ele estava em
quem dava aos coríntios, o s coríntios aos ma- popularidade de Apoio (1.12; 3.5). Éfeso, nesta Ásia, provando também que ele
cedônios (2 Co 9.2) e estes dois últimos aos 16.13a Veja 6 últimas ordenanças aos cris­ não estava em Filipos, como alguns ensinam
romanos (Rm 15.26). veja 2 coríntios 8-9. tãos. p. 1851. (v.8).
16 .2 a A s coletas deveriam ser feitas no pri­ 16.15a Veja 1 Coríntios 1.16. 16.19b Veja notas em Atos 18.2; Romanos 16.3.
meiro dia da semana (domingo), o dia em 16.15b O s primeiros convertidos na Grécia 16.19c O grupo de cristãos que adorava em sua
que todos os cristãos primitivos guardavam (15.20). casa, em Corinto.
com o seu dia de descanso e adoração (v. 2; Jo 16.15c Gr. tasso, determinado a ministrar para 16.21a Confira Colossenses 4.18; 2 Tessaloni-
20.1,19,26; At 20.7). os santos (At 13.48). Este é um grande minis­ censes 3.17; Romanos 16.22.
16.2b Eles deveriam pôr de parte, a cada se ­ tério em si mesmo. pois. quando uma pessoa 16.22a Que ele seja maldito; que o nosso Se­
mana, uma certa quantia para o s pobres e pre­ faz algo para um santo, ela o faz para Cristo nhor venha. Diz-se isto contra os judeus e os
parar o restante para ser enviado para Jerusa­ (Mt 25.34-46). gentios que gostavam de chamar Jesus de mal-
lém quando ele chegasse (w. 2,3). 16.17a Quando alguém é capaz de fazer com que dilQ (12.3a).
ESTUDOS TEMÁTICOS
17 coisas p o r Jesus Cristo (1.4) Rm 3.24.28,30; 4.5; 5.1,9; 1 Co 6.11; Gl 2.16,17; 15 Se estiver ligado a uma mulher, não busque
1 Justiça (Rm 3.22) 3.8,24; Tt 3.5-7). separar-se (v. 27). Ou seja, não busque deixá-la,
2 A graça de Deus (Rm 5.15) independentemente do passado. Permaneça
3 O reino da justiça (Rm 5.21) 10 provas de quando o s hom ens são justifi­ no mesmo chamado e estado em que você foi
4 Graça e verdade (1.4; Jo '.17) cado s (6.11; Rm 4.25) salvo (w. 17-24).
5 Paz (At 10.36) 1 Quando eles são lavados e justificados (1 Co 16 Se estiver livre de mulher, não busque outra
6 Criação (Ef 3.9; Cl 1.16-18) 6.11; 2 CO 5.17,18). mulher (v. 27). Mas, se você casar, não peca (v.
7 Reconciliação (2 Co 5.18) 2 Quando se arrependem (Lc 18.13,14). 28).
8 Revelação (Gl 1.12) 3 Quando crèem (At 13.38,39; Rm 3.24-31; 4.5; 17 Vós, que tendes mulher, vivais como se não
9 Justificação (Gl 2.16,17) 5.1; Gl 2-3). as tivésseis (w. 29-31). Ou seja, vivais livres da
10 Adoção (Ef 1.5) 4 Quando são remidos (Rm 3.24; 5.9). ansiedade (w. 32-35).
11 Supremas riquezas da graça (Ef 2) 5 Quando participam da graça (Rm 3.24,25; 18 Que o pai, que tem uma filha com idade para
12 Todas as necessidades supridas (Fp 4.19) 5.1,2; Tt 2.11-14; 3.4-7). se casar, sinta-se livre para dar-lhe em casa­
13 Salvação (1 Ts 5.9) 6 Quando aceitam o chamado de Deus (Rm mento. Ele não estará pecando ao fazê-lo nem
14 Sacrifícios espirituais (1 Pe 2.5) 8.30). ela o estará ao se casar (w. 36-38).
15 Uma boa consciência (1 Pe 3.21) 7 Quando nascem de novo (Tt 3.4-7; 1 Jo 2.29; 19 A mulher casada está ligada pela lei todo
16 Chamado à glória (1 Pe 5.10) 3.9; 5.1-4,18; 2 Co 5.17,18). 0 tempo que o seu marido vive (v. 39). O ca­
17 Palavra e conhecimento (1.5) 8 Quando são levados a Cristo (Gl 3.24; 2 Co samento deve durar enquanto o marido, ou a
5.17,18; Gl 3.27). mulher, estiver vivo.
Revelação (1.7) 9 Quando são reconciliados (Rm 5.9-11; 2 Co 20 O s cristãos devem se casar novamente so­
Gr. apokalupsis. Quando usado oara se refe­ 5.17-21; Cl 1.20-23). mente com-cristãos, quando seu cônjuge mor­
rir à revelação, o termo sempre indica que o 10 Quando todos os pecados são apagados (is rer (v. 39).
mistério é removido, para que todos possam 43.25; At 13.38,39; 1 Co6.11).
igualmente ver o que é revelado (Ap 1.1; Rm O termo justificação é usado para se referir ao 13 principais argum entos de Paulo (8.1)
2.5; 16.25; 1 Co 14.6,26; 2 Co 12.1,7; Gl 1.12; último acordo entre os homens (Jó 11.2; 13.18; 1 O conhecimento é fundamental (w. 1-3).
2.2; Ef 1.17; 3.3). Quando usado para se referir 27.5; 32.2; 33.32; Pv 15.17; lc 10.29; 16.15); aos 2 Os ídolos não são deuses verdadeiros (w. 4,5).
a uma pessoa, o termo significa sua aparição homens excetuando Deus de toda a injustiça 3 Não há outro senão Deus (w. 4-6).
e manifestação visível aos outros (Lc 2.13; Rm (SI 51.4; Lc 7.29; Rm 3.26) e às pessoas jus­ 4 Os homens, e não os ídolos, são de Deus (v. 6).
8.19; 1 Pe 1.7) tificando a si mesmas de toda culpa (Jr 3.11; 5 Nem todos os homens têm conhecimento
4 termos er. usados para se referir à vinda de Ez 16.51,52; Jó 9.20; 13.18; 32.2; Lc 16.15). (v. 7).
Cristo: Portanto, o significado é claro - declarar-se 6 Os problemas surgem por causa da ignorân­
1 Apokalupsis. anterior (1 Pe 1.7,13). inocente. A justificação do homem por Deus cia e de uma consciência fraca (v. 7).
2 Epiphaneia, aparição (1 Tm 6.14; 2 Tm 4.1,8; simplesmente significa que Deus lava o cristão, 7 Os alimentos que são oferecidos aos (dolos
Tt 2.13; 2 Ts 2.8). Usado tanbém para se referir o santifica e não mais o declara culpado (1 Co não se contaminam (v. 8).
ao primeiro advento (2 Tm 1.10). 6.9-11; 2 Co 5.17,18; At 13.38,39). Deus não 8 O s alimentos não fazem diferença em nosso
3 Phaneros, brilhar, ser manifesto, ser visto (1 pode declarar o homem inocente antes que ele relacionamento com Deus (v. 8).
Jo 2.28; 3.2; 1 Pe 5.4; Cl 3.4). seja purificado de todo pecado e santificado 9 O conhecimento e a liberdade podem vir a
4 Parousia, aparição pessoal, presença. O termo pelo sangue de Cristo. A santificação faz com ser tropeços para os fracos (v. 9).
normalmente é traduzido como vinda. Por isso, que o pecador não seja culpado; a justificação 10 O exemplo dos fortes poderia levar os fra­
é usado para se referir ao arrebatamento (vin­ 0 declara inocente. cos a cometerem pecado (v. 10).
da no ar pâtâ os santos) e ao segundo advento 11 As pessoas que têm ousadia para cometer
(vinda do Céu com os sartos para a terra). O 20 ordenanças acerca do casam ento (7.10) pecado perecerão, independentemente da
termo é usado para se referir ao arrebatamen­ 1 cada um tenha a sua própria mulher (v. 2). morte de Cristo por elas (v. 11).
to em 1 Coríntios 15.20-23; 1 Tessalonicenses 2 cada uma tenha o seu próprio marido. 12 Ao levarem os irmãos a perecer, os fortes
2.19; 3.13; 4.15; 5.23; 2 Tessalonicenses 2.1; 3 O marido supra as necessidades sexuais da também cometem pecado (v. 12).
Tiago 5.7,8; 1 João 2.28. É usado para referir-se mulher (w. 3,4). 13 O s fortes devem dar o devido exemplo para
ao segundo advento em Mateus 24.3,27,37,39; 4 A mulher supra as necessidades sexuais do salvarem a si mesmos e aos fracos (v. 13).
2 Tessalonicenses 2.8; 2 Pedro 1.16; 3.4. marido (w. 3,4).
5 Não vos priveis um ao outro em termos sexu­ 8 maneiras de participar indignamente (11.27)
3 coisas que salvam a alma (6.11) ais - cumprais os vossos votos conjugais (v. 5). 1 Participar da ceia do Senhor com sentimento
1 Lavados. Gr. apolouo. de apo, longe de, e louo, 6 Ajuntai-vos outra vez após terdes consentido de inveja e dissensões (v. 18).
lavar todo o ser, não à parte dele. é usado em abster-vos de relações sexuais por algum tempo, 2 Participar dela para celebrar um simples fato
Atos 22.16 para se referir zo lavar-se totalmen­ para vos aplicardes ao jejum e à oração (v. 5). histórico, como os judeus celebravam a páscoa
te do pecado; não pelo batsmo, mas pela invo­ 7 Homem e mulher casem-se se tiverem de (v. 19).
cação do nome do Senhor, como em Joel 2.32; lutar para se autocontrolarem (v. 9). 3 Participar dela depois da orgia e da embria­
Atos 2.21; Romanos 10.9-14. Aqui é usado para 8 Que a mulher não so aparte do marido (v. guez (w. 21,22).
se referir ao lavar-se completamente dos peca­ 10) . 4 Participar dela com irreverência a Deus e à
dos (6.9,10) pela invocação do nome de Jesus 9 Se ela se apartar, que fique sem casar, ou que sua igreja (v. 22).
Cristo e pelo Espírito Santo (6.11). O gr. louo se reconcilie com o marido (v. 11). 5 Participar dela com desrespeito aos pobres e
sem a preposição apo é usado para referir-se 10 Que o marido não deixe a mulher (v. 11). necessitados (v. 22).
ao lavar-se de todos os pecados (Ap 1.5); os 11 Que o marido cristão não deixe a mulher 6 Participar dela com descrença, não perceben­
pés (Jo 13.10); o corpo todo (At 9.37; Hb 10.22); descrente se ela consentir em habitar com ele: do seu verdadeiro significado e não discernin­
a porca inteira (2 Pe 2.22); e todos os vergões razões (w. 12-16). do o corpo e o sangue do Senhor para receber
de Paulo e Silas (At 16.33). 12 Que a mulher cristã não deixe o marido se os benefícios por meio da fé (w. 27-30).
2 Santificados. Gr. hagiazo, santificar, consa­ ele consentir em habitar com ela <w. 13-16). 7 Participar dela como um homem não-salvo
grar, separar-se do pecado para Deus (Jo 17.17). 13 Se o descrente se apartar e se negar a habitar que tem pecados na vida e que não confessa
Observe como isto é colocado antes da justifi­ com o cristão, que se aparte. Não se deve forçar nem reconhece devidamente suas necessida­
cação (6.11). a continuação do casamento. 0 cristão está livre des pessoais (w. 27-30).
3 Justificados. Gr. dikaioo, declarar-se justo ou dos laços conjugais em tais casos (v. 15). 8 Participar dela sem julgar a si mesmo para
não-culpado; justificar, é traduzido como jus­ 14 Que homem ou mulher permaneça como escapar do castigo de Deus (w. 31,32).
tificado do pecado (Rm 6.7); lustificador (Rm era quando se tornou cristão (w. 17-24). Ou
3.26); ser iusto (Ap 22.11); e justificar 33 vezes. seja, não use o cristianismo como um pretexto Classificação e definição do s do n s (12.8)
A pessoa é justificada no momento em que se para acabar com seu próprio lar e talvez com o Os dons enquadram-se em três divisões natu­
arrepende e é perdoada (Lc 18.14; At 13.39; de outro, em busca de um novo cônjuge. rais:
1 Dons de revelação - os dons de saber: 8 A s línguas tornam estrangeiro aquele que as ros e heresias (11.19). O batismo pelos mortos
(1) A palavra de sabedoria. Esta é a revelação fala, ao contrário da profecia (w. 3,11). era um deles.
sobrenatural, ou percepção, da vontade e 9 Em todos os dons, o principal objetivo é 3 O batismo nas águas não salva um homem
propósito divino, mostrando como solucionar distinguir-se para a edificação da igreja (v. 12). vivo que se arrepende e cumpre as condições
algum problema que possa surgir (1 Rs 3.16- Nisto, a profecia é maior do que as línguas (w. do evangelho para a salvação (Mt 3.11). Portan­
28; M t 2.20; LC 22.10-12; JO 2.22-24; 4.16-19; At 1-6,27,28). to, o batismo não poderia salvar um homem
26.16; 27.21-25; 1 Co 5). 10 O espírito humano de quem fala é o que re­ morto que não cumpriu estas condições en­
(2) A palavra de conhecimento. Esta é a revela­ cebe edificação pelas línguas; a profecia bene­ quanto estava vivo (Lc 13.1-5; Rm 10.9,10; Ef
ção sobrenatural do conhecimento divino, ou ficia todos o s homens (w. 1-5,14,15,24,25). 2.8,9; 1 JO 1.9).
percepção da mente, vontade ou plano divino; 11 A s linguas são uma grande bênção pessoal, 4 A salvação é um assunto pessoal e não pode
e também dos planos dos outros que o homem m as cinco palavras de profecia são mais im­ ser obtida por procuração (Mc 16.16; Lc 13.1-5;
não poderia saber de si m esm o (Gn 1.1-2.25; 1 portantes n o s cultos públicos do que 10.000 Jo 3.16-20; At 3.19; Rm 1.16; 10.9,10; Ef 2.8,9;
Sm 3.7-15; 2 Rs 6.8-12; At 9.11,12; M t 16.16; Jo palavras em linguas (w. 17-19). Ap 22.17).
1.1-3; At 5.3,4; 21.11; Ef 3). 12 A s línguas são um sinal para os incrédulos; a 5 Não há nenhuma ordenança ou exemplo de
(3) Discernimento de espíritos. Esta é a reve­ profecia o é para os cristãos (w. 21,22). batismo pelos mortos nas Escrituras.
lação sobrenatural, ou percepção da esfera 13 Falar em línguas é algo que imediatamente 6 A simples verdade é que Paulo está mostran­
dos espíritos, para detectar os espíritos e seus leva à zombaria por parte dos não-salvos, en­ do aqui a inconsistência dos falsos mestres em
planos e para ler a mente dos homens (Mt 9.4; quanto a profecia convence os não-salvos do Corinto ao negarem a doutrina da ressurreição
Lc 13.16; Jo 2.25; At 13.9.10; 16.16; 1 Tm 4.1-4; pecado (w. 23-25). e, não obstante, aceitarem a falácia do batismo
1 Jo 4.1-6). 14 Todo dom deve ser usado para edificar a pelos mortos. Ele não confirma tal doutrina ou
2 Dons de inspiração - dons vocais: igreja (v. 26). A s profecias fazem melhor isto prática só porque faz uma rápida referência a
(1) Profecia. Esta é a expressão sobrenatural na (w. 1-5,23-25). este erro.
língua nativa (1 Co 14.3). É um milagre da expres­ 15 Somente uma mensagem, se não for inter­ 7 O indivíduo poderia também crer que não ha­
são divina, não concebido pelo pensamento ou pretada. é permitida em um culto na igreja; via ressurreição dos mortos com base nas pa­
raciocínio humano (At 3.21; 11.28; 21.11; 2 Pe três m ensagens na profecia são permitidas (w. lavras dos falsos profetas que diziam que não
1.21; 1 Co 14.23-32). inclui falar com os homens 3,27-31). havia (v. 12), para que ele cresse em sua prática
para edificação, exortação e consolo (1 Co 14.3). 16 3 m ensagens em línguas são permitidas em do batismo pelos mortos (v. 29).
(2) Diversos tipos de línguas- Esta é a expres­ qualquer culto na igreja se forem interpretadas.
são em outras línguas que não são conhecidas Muitas m ensagens na profecia sempre são per­ A ressurreição (15.38)
por quem as fala (Is 28.11; M c 16.17; At 2.4; mitidas (w. 27-32). A ressurreição ilustrada e provada por um grão
10.44-48; 19.1-7; 1 CO 12.10,28-31; 13.1-3; de trigo e outra sem ente:
14.2,22,26,27-32). 0 fim (15.24-28) 1 Novos corpos do grão não são reproduzidos
(3) A interpie-tação de línguas. Esta é simples­ 5 coisas que acontecem antes do fim: sem que haja morte (v. 36; Jo 12.24).
mente a habilidade sobrenatural de interpretar 1 O reino milenar deverá ser entregue a Deus 2 Os corpos do grão que morre não são iguais
na lingua nativa o que foi falado em outras lín­ (v. 24; Ap 21.1-22.5). àqueles produzidos, e sim parecidos com eles
guas não conhecidas por aquele que as inter­ 2 Todo império, potestade e força deverão ser (v.37; JO 12.24).
preta pelo Espírito (12.10; 14.5,13-15,27,28). aniquilados (v. 24; Ef 1.23; Hb 2.6-9; Ap 20.7- 3 O grão deve ver a corrupção antes de repro­
3 Dons de poder - dons em ação: 10). duzir novos corpos (Jo 12.24).
(1) Efi. Esta é a habilidade sobrenatural de crer 3 A morte deverá ser destruída (v. 26; Ap 20.7- 4 O grão que não morre permanece o mesmo
em Deus sem nenhuma dúvida humana, des­ 15; 21.3-5). enquanto existir.
crença e raciocínio (Rm 4.i7;Tg 1.5-8; M t 17.20; 4 A obra de Cristo que consiste em libertar a 5 Grãos deteriorados e enrugados reproduzem
21.22; M c 9.23; 11.22-24; Hb 11.6; 12.1-3). terra da rebelião deverá ser cumprida e aceita corpos perfeitos em uma reprodução normal.
(2) Oâ_doas_de_Curâ. Este é o poder sobrena­ pelo Pai (w. 27,28; Ap 20.1-15; Ef 1.10). 6 Partes do grão poderiam ser cortadas e não
tural de curar todo tipo de doença sem auxílio Este é o objetivo do reino de 1.000 anos de plantadas e, não obstante, corpos perfeitos se­
humano ou medicamentos (Mc 16.18; Jo 14.12; Cristo na terra. Quando terminarem os 1.000 riam produzidos.
1 Co 12.9). anos, o reino do céu será recebido pelo Pai 7 Não há diferença em termos de aparência
como parte do reino universal de Deus. como entre o grão original e o reproduzido.
brenatural de intervir no curso normal da natu­ era antes de a rebelião começar. 8 Todos os grãos reproduzem seu próprio ta­
reza e contrariar as leis naturais, se necessário A rebelião provocada por Lúcifer e Adáo fez manho, forma e características individuais.
(12.10,27-31; Hb 2.3,4; SI 107; Êx 7.10-14.21; 2 com que fosse necessário Cristo ser envia­ 9 O grão pequeno e pouco desenvolvido, desde
Rs 4.1-44; 6.1-7; M t 17.20; M c 9.23; 11.22-24; do para restabelecer o reino de Deus nova­ que o germe de vida esteja ali, reproduzirá um
JO 14.12). mente. O Pai e o Filho virão à terra com um grão de tamanho normal.
exército grande o suficiente para assum ir os 10 Os grãos reproduzidos são tão reais, tangí­
16 diferenças entre o dom de línguas e o de reinos deste mundo em um único dia (Zc 14; veis e essenciais quanto os que foram planta­
profecia (14.1) Ap 19.11-21). O Filho está autorizado a reinar dos.
1 A s línguas são faladas para Deus; a profecia é pelos primeiros 1.000 anos do reino eterno
falada para ensinar os homens (w. 2,3). a fim de libertar a terra de toda a rebelião. H ades (15.55)
2 o s mistérios ou coisas não-entendidas são Depois, o Pai mudará sua principal cidade, a Gr. hades, inferno ou mundo invisível do espí­
falados em línguas; todas as coisas faladas em Nova Jerusalém, do Céu para a terra, a fim de rito dos homens que já partiu, onde os ímpios
profecias são claras (w. 3,4). estar entre os hom ens para sempre, aceitan­ são mantidos em um estado consciente de
3 A s línguas edificam quem as fala; a profecia do, assim, a obra do Filho e recebendo a terra tormento até à ressurreição do corpo, no final
edifica quem a entrega e os outros (w. 3.4). novamente com o parte do reino universal de do Milénio (Ap 20.11-15). O hades também era
4 A s línguas permitem que o indivíduo tenha Deus (Ap 21.1-22.5). o lugar de confinamento da alma dos justos
comunhão com Deus; a profecia fala com os 5 Deus torna-se tudo em todos novamente, antes da ressurreição de Cristo. Naquele m o­
homens para sua edificação, exortação e con­ como era antes de a rebelião causada por Lú­ mento, Cristo reclamou do paraíso ou com ­
solo (w. 2-4). cifer, e por Adão, no mundo adâmico (v. 28; Ap partimento de consolo do hades todas estas
5 O profeta é maior do que aquele que fala em 21.1-22.5). almas cativas e as levou para o Céu, quando
línguas, a menos que as línguas sejam interpre­ Ele ascendeu ao Céu (Ef 4.8-10; Hb 2.14,15).
tadas e entendidas (v. 5). Batism o p e lo s m ortos (15.29) Assim, do inferno foi roubada a sua vitória no
6 A s línguas são em vão para o público a menos 7 razões p or que o batism o pelos m ortos é an- que diz respeito aos santos. A morte ainda
que sejam interpretadas; toda profecia é pro­ tibiblico e um a prática errada: atormenta o cristão e continuará a fazê-lo até
veitosa para o público (w. 5-13,27,28). 1 É uma lei bíblica que toda doutrina seja pro­ o fim da primeira ressurreição. Ela atormentará
7 Quem fala em línguas deve orar pedindo a vada por dois ou mais v. bíblicos (2 Co 13.1; Mt os pecadores até que seja destruída, no final
interpretação; o profeta não precisa fazê-lo, 18.16; Dt 19.15-18), m as este v. é o único que, do Milénio (15.24-28; Ap 20.11-15; 21.1-7). O In­
pois sua mensagem é em sua própria lingua casualmente, menciona o tema. ferno é personificado aqui como um vencedor
(w. 3-13). 2 Os coríntios estavam cometendo muitos er­ que tem em mãos as suas vítimas derrotadas.
Ele perderá as suas vítimas no final do Milénio, uma questão de devoção individual, sem dúvi­ como foram dadas a Moisés... juntamente com
quando elas serão julgadas, e a morte e o infer­ da. o homem poderia fazer o que quisesse (Rm sua esperança em Cristo... eles provavelmente
no serão lançados no lago de fogo, completa­ 14.5,6), mas nenhuma regra geral como algo serão salvos" (Volume 1, pp. 199-218).
mente vencidos (Ap 20.11-15). Veja notas em necessário para a salvação poderia ser compa­ (4) Tertuliano, presbítero da igreja norte-africa­
Lucas 16.19-31; Salmos 9.17. tível com a liberdade por meio da qual Cristo na, que nasceu por volta de 145 d.C., escreve:
fez-nos livres (Gl 2.1-21; 3.1-14; 5.1-4,13)". "O Espírito Santo repreende os judeus por cau­
Domingo, o sábado cristão (16.2) 5 A seguir citamos, dos dez volumes intitulados sa de seus dias santos. 'O s vo sso s sábados,
Os discípulos de M oisés ensinam que Constan- Pais Ante-Nicenos, os escritos dos pais da igre­ e as luas novas, e as cerimónias qué mirthâ
tino, em 321 d.C., e a Igreja Católica, em 364 ja primitiva até 325 d.C. e antes de Constantino alma odeia... Por nós (cristãos), para quem os
d.C., mudaram o sábado para o domingo. Os e a igreja católica, segundo suposições, terem sábados são estranhos... aos gentios, cada dia
seguintes fatos da história provam que eles mudado o sábado paia o domingo: de festa ocorre senão uma vez por ano: vós
estão historicamente errados: (1) Inácio, bispo de Antioquia, que viveu no tem­ (cristãos) tendes um dia de festa todo oitavo
1 A Enciclopédia Britânica diz o seguinte nos po dos apóstolos, 30-107 d.C.. Ele, como Policar- dia... o s outros supõem que o sol è o deus dos
verbetes "sábado" e "domingo": "Na igreja Cris­ po, foi um discípulo de São João e um dos que cristãos, porque é um fato conhecido que nós
tã primitiva, os cristãos judeus continuaram a deveriam conhecer a prática cristã entre os cris­ oramos para o oriente, ou porque fazemos do
guardar o sábado, como os outros pontos da tãos primitivos acerca do sábado. Ele escreveu: domingo um dia de festa... vós, que nos repro­
lei... Por outro lado. Paulo, nos primeiros dias "E. após a observância do sábado (que os judeus vais com o sol e o domingo, deveríeis consi­
do cristianism o dos gentios, afirmou claramen­ guardavam), que todo amigo de Cristo guarde o derar a vossa proximidade a nós. Não estamos
te que o sábado judeu não era obrigatório para dia do Senhor como uma festa, o dia da ressur­ distantes do vosso sábado e de vossos dias de
os cristãos. A controvérsia com os judaizantes reição, o principal de todos os dias da semana... descanso... Conseqúentemente, à medida que
levou, ao longo do tempo, à direta condenação no qual a nossa vida tornou a surgir, e a vitória a abolição da circuncisão da carne e da velha
daqueles que ainda guardavam o dia judeu... sobre a morte foi obtida em Cristo... é irracional lei demonstra ter sido consumada em seus
Em 321 d.C., Constantino passou o sábado cris­ falar de Jesus Cristo com a língua e alimentar tempos específicos, assim também a obser­
tão para o domingo, dia de descanso para todo na mente um judaísmo que tem chegado ao vância do sábado demonstra ter sido temporá­
o império Romano, entretanto, os cristãos o fim... Se alguém pregar a lei judaica para vós, ria" (Volume III, pp. 70,123,155,313,314).
guardaram por quase 300 anos antes de co n s­ não o ouçais. Ora, é melhor dar ouvidos à doutri­ (5) Em The Teachings ofthe TWelve Apostles (Os
tantino fazer dele uma lei". na cristã de um homem que é circunciso a dar Ensinos dos Doze Apóstolos), escritos por volta
2 A New International Encyclopedia diz o se­ ouvidos ao judaísmo de alguém que é incircun- de 80 d.C., lemos: "Mas, em todo dia (domingo)
guinte acerca do "domingo": "Por algum tempo Ciso" (Volume 1, pp. 63-82). do Senhor, vós vos reunis e partis o pão e dais
depois da fundação da igreja cristã, os conver­ (2) Na epístola de Barnabé, reconhecido como graças" (Volume VII, p. 381).
tidos do judaísm o ainda guardavam o sábado companheiro de Paulo por Clemente, Orígenes (6) Nas Constituições dos Santos Apóstolos {sé­
judeu em maior ou menor grau, a princípio, o e outros, lemos: "Ele lhes disse: 'As vossas luas culo II), lemos: "Quebrais o vosso jejum... o pri­
que parecia, ao mesmo tempo, com a celebra­ novas e os vossos sábados não posso supor- meiro dia da semana, que é o dia do Senhor...
ção do primeiro dia; mas, antes do fim do pe­ tari (ls 1.13). Vós percebeis como Ele fala: Os Após oito dias, que haja outra festa observada
ríodo apostólico, o domingo, conhecido como vossos presentes sábados não são aceitáveis com honra, no próprio oitavo dia (Volume Vil,
o dia do Senhor, estabeleceu-se totalmente para mim... Farei um começo do oitavo dia, ou p. 447).
como o dia especial a ser santificado (separa­ seja, um começo de outro mundo. Portanto, (7) Em The Teachings of the Apostles (Os Ensi­
do) pelo descanso do trabalho secular e pela também guardamos o oitavo dia com alegria, nos dos Apóstolos), escritos em 105 d.C., le­
adoração pública. A santificação do domingo o dia em que Jesus ressurgiu dos mortos" (Vo­ mos: "O s apóstolos, portanto, estabeleceram:
parece, incontestavelmente, uma lei definida lume 1, p. 147). ... no primeiro dia da semana que haja culto e
na igreja por volta do início do século IV; e o (3) Justino, o mártir, um gentio que nasceu per­ leitura das Sagradas Escrituras, e a oblação (a
imperador Constantino confirmou o costume to da fonte de Jacó por volta de 110 d.C., escre­ ceia do Senhor): porque, no primeiro dia da se­
por meio de uma lei do estado". ve: "E no dia que se chama domingo, todos que mana, nosso Senhor ressurgiu sobre o mundo
3 A Enciclopédia Católica diz o seguinte acerca habitam nas cidades ou na terra reúnem-se em e ascendeu ao Céu" (Volume vm, p. 668).
do "domingo": "O domingo era o primeiro dia um lugar, e as memórias dos apóstolos ou os (8) irineu, 178 d.C., ao argumentar que os sába­
da semana segundo o método de cálculo dos escritos dos profetas são lidos... M as o domin­ dos judeus eram sinais e símbolos, e que não
judeus, mas, para os cristãos, ele começou a go é o dia em que realizamos nossa assembléia deveriam ser observados uma vez que a reali­
assumir o lugar do sábado judeu, nos tempos comum, porque é o primeiro dia em que Deus, dade era que eles eram sombras que haveriam
apostólicos, como o dia separado para a ado­ tendo feito uma mudança nas trevas e na de vir, diz: "O mistério da ressurreição do Se­
ração pública e solene a Deus". Este volume matéria, criou o mundo; e Jesus Cristo, nosso nhor não pode ser celebrado em um outro dia
cita Inúmeros escritos cristãos primitivos do Salvador, ressurgiu dos mortos no mesmo dia" que não seja o dia do Senhor e é somente nele
primeiro, segundo e terceiro século para pro­ (Volume 1. p. 186). que devemos observar o rompimento da Festa
var que o domingo era guardado pelos cristãos Neste diálogo com Trifo, um judeu, Justino, o Pascal... o Pentecostes aconteceu no primeiro
desde os tempos primitivos. mártir, diz: "Há alguma outra coisa, meus ami­ dia da semana e estava, portanto, associado ao
4 A International Standard Bible Encyclopedia gos, em que somos culpados, senão esta: que dia do Senhor".
diz o seguinte sobre "o dia do Senhor": "O dia nós não vivemos de acordo com a lei, nem que (9) Clemente de Alexandria, 174 d.C., diz: "O ve­
do Senhor no NT ocorre somente em Apoca­ somos circuncidados na carne como vossos an­ lho sétimo dia não se tornou nada mais do que
lipse 1.10, mas. na literatura pós-apostólica, tepassados, nem observamos os sábados como um dia de trabalho".
temos as seguintes referências: a Epístola de vós fazeis?... Os cristãos observariam a lei se não (10) Teófilo, pastor de Antioquia, 162 d.C., diz:
Inácio aos magnesianos, IX, 1: 'Não maas guar­ soubessem por que ela foi instituída... ora, nós "Costume e razão desafiam-nos no sentido de
dando o sábado, mas vivendo de acordo com o também observaríamos a circuncisão da carne, que devemos honrar o dia do Senhor, vendo
dia do Senhor, no qual também a nossa luz se e os sábados, e sumariamente todas as festas, que foi neste dia que o nosso Senhor consu­
levantou...'. Atos 2.46 representa a adoração se não soubéssemos por que razáo eles foram mou sua ressurreição dos mortos".
especial como algo diário. M as isto não poderia a vós impostos... Como pode ser isto, Trifo, que (11) Orígenes, por volta de 200 d.C, diz: "João
continuar mais... A escolha de um dia especial não observaríamos aqueles rituais que não nos Batista nasceu para preparar um povo para o Se­
talvez tenha sido necessária, e este dia teria, afetam - falo da circuncisão carnal, dos sábados nhor, um povo para Ele no final da aSiança, agora
sem dúvida, sido o domingo... Os gentios Incir- e das festas?... o s gentios, que creram nele, e velha, que é o fim do sábado... É uma das marcas
cuncisos, no entanto, estavam livres de qual­ que se arrependeram de seus pecados... rece­ de um perfeito cristão guardar o dia do Senhor".
quer obrigação no sentido de guardar o sába­ berão a herança juntamente com os patriarcas... (12) Vitoriano, 300 d.C., diz: "No dia do Senhor,
do... Nenhuma observância de um dia especial ainda que não tenham guardado o sábado, nem nós partimos o nosso pão e damos graças, para
de descanso aparece entre as 'coisas neces­ sido circuncidados, nem observado as festas... que não pareçamos observar qualquer sábado
sárias' de Atos 15.28,29... Um determinado Cristo é em vão para aqueles que observam a juntamente com os judeus, o qual o próprio
dia, como uma questão de obrigação divina, é lei... O sábado e os sacrifícios e as ofertas e as Cristo, o Senhor do sábado, em seu corpo abo­
declarado por Paulo como abandono de Cristo festas... chegaram ao fim naquele que nasceu liu" (Seção 4, On the Creation (Na Criação]).
(Gl 4.10) e a observância do sábado é explícita­ de uma virgem... M as se alguns, pela fraqueza 6 Eusébio, o pai da história da igreja, que tra­
mente condenada em Colossenses 2.16. Como de espírito, quiserem observar tais instituições çou uma história do tempo entre o nascimento
de Cristo e Constantino, e que viveu de 265- 5 Fazei todas as coisas com am or (13.4a). está incluído nos "sá ba do s" que foram abolicos
340 d.C., diz: "Desde o começo, o s cristãos 6 Submetei-vos a todos os verdadeiros obrei­ na cruz, com o ensinam Colossenses 2.14-17:
reuniam-se no pim eiro dia da semana, que ros (w. 15,16). Gálatas 4.9-11; Rom anos 14.1-5; Efésios 2.15.
cham avam de o dia do Senhor, com o propó­ 13 Que a lei de M oisés e o sábado do quarto
sito de realizar uma adoração religiosa, ler as 0 qu e a Bíblia nã o diz so b re o sá b a d o mandamento eram para os gentios e o s ju­
Escrituras, pregar e celebrar a cela do senhor... 2 0 falácias m odernas não declaradas no A T ou deus.
0 primeiro dia da sem ana no qual o Senhor noN T: 14 Que o sábado do quarto mandamento era
conquistou a vitória sobre a morte. Portanto, 1 Que guardar o dom ingo é uma instituição um sinal entre Deus e o s gentios, com o o sinci
ele tem a preeminência, a primeira posição, e é humana. entre D eus e Israel em Êxodo 31.13-17; Deute-
m ais honroso do que o sábado judeu”. 2 Que o s cristãos devem guardar o velho sá ­ ronòmio 5.12-15; Ezequiel 20.12,13.
bado judeu. 15 Que o sábado é um dia santo, um dia de
6 últim as o rd e n an ças a o s c ristã o s (16.13) 3 Que os cristãos são obrigados a guardar um descanso, um dia de adoração ou um dia santi­
1 Vigiai - estai continuamente alertas: determinado dia. ficado na nova aliança.
(1) Acerca da vinca de Cristo (Mt 24.42). 4 Que todos o s que guardam o dom ingo têm a 16 Que o sábado foi o único dia reconhecido
(2) Para que não entreis em tentação (Mt 26.41). marca da besta. pelos apóstolos com o o dia de descanso e
(3) Para que sejais dignos de escapar de todas 5 Que todos o s que guardam o dom ingo estão ado'ação.
estas coisas (tribulações, Lc 21.36). perdidos. 17 Que Jesus instituiu o velho sábado judeu. (A
(4) Acerca do s lotos cruéis (At 20.29). 6 Que guardar o dom ingo é uma instituição Bíbla diz que Deus, o Pai, deu a lei e falou no
(5) Em oração (Cl 4.3; 1 Pe 4.7). católico-romana. passado com o s homens. Hebreus 1.1,2; Roma­
(6) Em sobriedade (1 Ts 5.6). 7 Que o s cristãos nunca realizaram um culto nos 1.3; Atos 3.21-26 etc.).
(7) Em todas as coisas (2 Tm 4.5). religioso no primeiro dia da sem ana (domin­ 18 Que todos o s hom ens observaram o sábado
2 Estai firmes na fé (Gl 5.1; Fp 1.27; 4.1; 1 Ts3.8; go). desde a criação a Êxodo 16, em que Deus orde­
2 Ts 2.15). Mantende o posto. Não sejais desor­ 8 Que os dez m andam entos não foram aboli­ nou pela primeira vez que os hom ens guardas­
denados nem fugi. Não deixais que nada vos dos quando a antiga aliança foi "abolida" e "b a ­ sem um determinado dia.
divida para que Satanás possa derrotar-vos. nida" em Cristo na cruz. 19 Que o dom ingo não pode ser tão santo
3 Portai-vos varonilmente (14.20; Ef 4.14). Não 9 Que o dia do Senhor é o sétimo dia ou o velho quanto qualquer outro dia santificado ou sepa­
vos acovardais na peleja. Mantende a vossa sábado judeu. rado para a adoração a Deus.
posição a todo preço. Resisti, avançai. Dai gol­ 10 Que o quarto mandamento faz parte da 20 Que o s cristãos são obrigados a observar
pes fatais. nova aliança. um dia específico da sem ana um a vez que os
4 Fortalecei-vos He 1.80; 2.40; Ef 3.16). M a n­ 11 Que os cristãos não devem trabalhar no homens deviam fazer debaixo da antiga alian­
tende consistente. Aprendei a conquistar. M or­ sábado. ça. Veja Rom anos 14.5,6; Gálatas 4.9,10; Colos­
rei no combate ou vencei. 12 Que o sábado do quarto mandamento não senses 2.14-17; Hebreus 4.

Você também pode gostar