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EPÍSTOLA DO APÓSTOLO PAULO AOS

G álatas
O evangelho de Paulo é uma revelação — Justificação pela fé, sem a lei —
A lei é abolida — Experiências espirituais

SUMÁRIO
D a ta e local: E scrito dc R om a em cerca de 68 d .C ., junto com H ebreus.
A u to r: Paulo (v. 1. veja Su m ário de R om anos).
Tema: Corrigir os vacilantes gálatas de futuras apostasias e de seguir os mestres judaizantes e legalistas
vindos da Judéia; e para acertar as relações entre os cristãos da nova aliança com os judeus da antiga aliança.
8 doutrinas em destaque:
1 O s cristãos podem cair da graça e serem rem ovidos de C risto (1.6-8; 2.21; 3.1-5; 4.8-11,19; 5.4,19-
21; 6. 1- 8).
2 O evangelho de Paulo foi um a revelação de D eu s (1.11-2.14).
3 A justificação é som ente pela fé, sem as obras da lei (2.15-3.29).
4 C ristão s podem viver vitoriosos so bre o pecado (2.20-3.5; 5.16-26; 6.1-8).
5 O batism o no E sp írito é para to d o s os crentes (3.1-5,13,14).
6 A lei de M oisés está com pletam ente abolida (3.10-29; 4.21-31; 5.1).
7 O s apóstatas devem nascer de n ovo e retornar à graça (1.6-8; 2.17-21; 3.1-5,10-12; 4.19; 5.1,4,7,16-
26; 6.1-8).
8 Todos os que voltam à lei estão sob a obrigação de observá-la totalmente, ou serão amaldiçoados
(3.1-5,10-12; 4.21-31; 5.1-4).
E statística s: 48° livro da Bíblia; 6 capítulos; 149 versículos; 144 versículos de história; 4 profecias não
cum pridas e 1 profecia cum prida; 19 perguntas.

I. Introdução a4 “o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para


1. Autoria e saudação nos livrar do presente scculo mau, segundo a vontade de
PAULO , “apóstolo (não da parte dos homens, nem Deus, nosso Pai,
1 por homem algum, mas ^por Jesus Cristo e por Deus
Pai, que o ressuscitou dos mortos),
5 ao qual glória para todo o sempre. Amém!

2 e todos os irmãos que estão comigo, às “igrejas da Galácia: 2. Tema e motivo da epístola
3 graça e paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor 6 Maravilho-me de que tão depressa “passásseis daquele
Jesus Cristo, que vos chamou à graça de Cristo *para outro evangelho,

1.1 a Veja Atos 15.33. 4 Estavam crucificando a Cristo novamente (4.19).


1.1b Note as duas pessoas distintas da Trinda­ (3.1). 15 Estavam sob o jugo da servidão da lei (5.1).
de (v. 1;J o 1.1,2; 1 Jo 5.7). 5 Atribuíam as bênçãos do evangelho à lei de 16 Voltaram à circuncisão (5.2).
1.2a Esta carta foi endereçada a todas as Moisés (3.2). 17 Caíram da graça (1.6; 5.4).
igrejas da Galácia, uma província da Ásia 6 Começaram no Espírito e buscavam a perfei­ 18 Usavam a liberdade como oportunidade da
Menor. Não havia nenhuma cidade com este ção na carne (3.3). carne cometer pecado (5.13).
nome. Não se sabe quantas igrejas existiam 7 Tinham padecido pelo evangelho em vão por 19 Mordiam e devoravam uns aos outros (5.15,
na Galácia nessa ocasião. Parece que todas perderem os benefícios do evangelho (3.4). 26).
tinham os mesmos problemas, com o visto 8 Voltavam às obras da lei para se justificarem 20 Buscavam escapar da perseguição da cruz
na 1.6. (3.10-12; 5.4). de Cristo (6.12).
1.4a Veja 5 razões p o r que C risto entregou a 9 Voltaram aos rudimentos fracos e pobres do
s i m esmo, p. 1877. mundo (4.9). 1 Não pode justificar (2.16; 3.11; 5.4).
1.6a 20 coisas aue estavam erradas com os 10 Desejavam voltar à servidão (4.9,21). 2 Traz somente maldição (3.10).
gá)a.tâ§: 11 Voltaram à observância dos sábados e de 3 Não é da fé (3.12).
1 Desviaram-se muito rápido de Cristo (v. 6). outras festas da lei (4.9,10). 4 Não pode dar uma herança (3.18).
2 Permitiam que falsos mestres pervertessem 12 Consideravam Paulo um inimigo por lhes di­ 5 Foi ordenada somente para tornar o pecado
o evangelho (v. 7; 5.8-12). zer a verdade (4.16). pecaminoso (3.19; Rm 3.19,20; 7.13; 1 Jo 3.4).
3 Foram fascinados para não obedecer ao 13 Eram zelosos de coisas erradas (4.17,18). 6 Foi dada somente até que Cristo viesse (3.19,
evangelho de Cristo (3.1; 5.7). 14 Aposta taram e precisavam nascer de novo 23-25; Hb 7.28; 9.9.10; LC 16.16).
7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e 16"revelar seu Filho cm mim, para que o pregasse entre
querem •‘transtornar o ^evangelho de Cristo. *os gentios, não consultei fcarne nem sangue,
• 78Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos "a- 17"nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de
nuncie outro evangelho além do que já vos tenho anun­ mim eram apóstolos, mas parti para a ^Arábia e voltei
ciado, seja anátema. outra vez a Damasco.
• 910234567Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também 18Depois, passados tres anos, fui a Jerusalém para ver a
vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além Pedro e fiquei com ele quinze dias.
do que já recebestes, seja •‘anátema. 19E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a "Tiago,
10"Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou irmão do Senhor.
procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando 20Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus
aos homens, não seria servo de Cristo. testifico que não minto.
21"Depois, fui para as partes da Síria e da Cilicia.
II. O evangelho de Paulo (G1 1.11-2.14; Ef 3)
22E não era conhecido de vista das igrejas da Judeia, que
1. Uma direta revelação de Jesus Cristo estavam em Cristo;
11 Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por 23 mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos
mim foi anunciado não é segundo os homens, perseguiu anuncia, agora, a fé que, antes, destruía.
12 porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, 24E glorificavam a Deus a respeito de mim.
mas pela "revelação de Jesus Cristo.
4. Catorze anos depois, ele comparou seu evangelho com
2. Sua vida anterior o dos outros apóstolos, e este era verdadeiro
(At 9.1-21; 22.1-21; 26.1-20; Fp 3.4-6) "DEPOIS, passados catorze anos, subi outra vez a Je­
13Porque já ouvistes qual foi antigamente a "minha con­
duta no judaísmo, *como sobremaneira perseguia a igreja
2 rusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.
2 E subi por uma "revelação e lhes *expus o evangelho que
de Deus e a assolava. prego entre os gentios e fparticularmentc aos que esta­
14E, na minha nação, "excedia em judaísmo a muitos da vam em estima, para que de maneira alguma não corresse
minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições ou não tivesse corrido em vão.
de meus pais.
5. Seus companheiros gentios não
3. Seu evangelho e ministério vindos de Deus, precisaram obedecer á lei judaica
não de outros apóstolos 3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego,
15Mas, quando aprouve a Deus, que "desde o ventre de foi constrangido a circuncidar-se.
minha mãe me separou e *me chamou pela sua graça, 4 E isso por causa dos "falsos irmãos que se tinham fen-

7 Não podia dar vida (3.21). 1.16a 0 propósito de seu chamado pela graça. 1.19a O meio-irmão de Jesus Cristo, veja Tia­
8 Não podia dar justiça (3.21). 1.16b Gr. ethnos, nações. Traduzido como gen­ go. p. 1978.
9 Ele nos serviu de aio para conduzir a Cristo tios 93 vezes; nações. 64 vezes; e p o v o , duas ve­ 1.21a Paulo deixou Jerusalém para prender os
(3.24-26; M t 11.11; LC 16.16). zes. Significa simplesmente qualquer povo não- santos (At 9). Depois escapou de Damasco.
10 Ela não serve para os cristãos (3.19-25; At Israelita, pagão ou cristão (1 Co 10.32; 12.13). para as regiões rurais da Arábia e voltou a Da­
15.1; e 15.24; veja 85 contrastes entre a anti­ 1.16c Significando homem, qualquer homem, masco (v. 17; 2 Co 11.32,33; A t 9.23-25). Sut>u
ga e a nova aliança, p. 1866). qualquer ser humano (Mt 16.17; 1 Co 15.50). a Jerusalém quando três anos se completaram
11 Cria servos, não filhos (4.1-3). 1.17a Ele recebeu seu chamado e a revelação (v. 18; A t 9.26,27). Depois, foi para a Síria, Cili­
12 Traz servidão (4.9,24; 5.1). do evangelho diretamente de Jesus Cristo, como cia e para Tarso, sua casa (w. 21-23; A t 9.28-30;
13 Foi uma religião de dias etc. (4.10). aconteceu com os outros apóstolos (At 1.1- 22.17-21).
14 Não podia dar o novo nascimento (4.28-30). 3,21,22; Gl 1.12,15; 2.2; Ef 3.1-8; 2 Tm 3.16,17). 2.1a A próxima viagem de Paulo a Jerusalém
15 Foi destituído (4.21-31). I . 17b A Arábia compreendia todo o reino aconteceu 14 anos após a visita dos w . 16-18.
16 Exigia a circuncisão (5.2,3). de Aretas, de Damasco, ao leste do Jordão Se isto se refere à visita de Atos 11.30 ou 15.4
17 Se observado, cancela a graça (5.4). até Edom, ao sul. Petra era a capital (2 Co não está claro. Confira os 14 anos de 2 Coríntios
1.7a voltar à lei, substituindo o evangelho, é I I . 32,33; M t 14.3). Paulo talvez tenha fugido 12.2.
perverter o evangelho de Cristo (v. 7; 5.4). para a região norte, que Incluía Basã, densa­ 2.2a Veja Revelação, p. 1877.
1.7b veja Gâlatas se refere ao evangelho mente populosa naquela época. O cristianismo 2.2b Gr. anatithemi, declarou. Sugere que isto
como. p. 1877. se expandiu rapidamente nesta região, talvez aconteceu na conferência geral de Atos 15
1.8a O evangelho não foi somente pregado a em grande parte por causa de Paulo. Não se quando Paulo, Barnabé e outros se reuniram
eles, mas o receberam e também os benefícios sabe quanto tempo permaneceu na Arábia an­ para resolver disputas doutrinárias da igreja
listados na 7.b. Portanto, qualquer destituição tes de retornar a Damasco. Ele permaneceu, primitiva, e não para recolher ofertas para os
da graça (v. 6) ou queda da graça (5.4) era uma no total, três anos na Arábia e em Damasco pobres, como em Atos 20.21. Quando estava
apostasia do evangelho. (w. 17,18). Ele fala da Arábia e Damasco como recolhendo ofertas para Jerusalém, não ficou
1.9a veja Atos 23.14. duas coisas diferentes para enfatizar que não muito tempo nem discutiu doutrinas, pelo que
1.10a Perguntas 1-2. Próxima, 2.14. perm aneceu em Damasco todos os três anos. sabemos.
1.12a Veja Revelação, p. 1877. Ele também foi para as regiões rurais da Arábia. 2.2c Isto sugere que Paulo teve algum as reu­
1.13a Gr. anastrophe, modo de vida (2 Co 1.12). Alguns pensam que ali recebeu sua revelação. niões particulares com os apóstolos antes de
1.13b Paulo nunca tenta se livrar de seu pas­ Isto talvez seja verdade, já que ele associa os ir a público com sua declaração d o evange­
sado horrível de assassino de cristãos e de luta três anos na Arábia com o recebimento dela lho aos gentios (At 15.4,12). Ele fez isto para
contra Jesus cristo. Paulo se refere a ele várias (w. 15-18). Ele teve a revelação antes de ir ver evitar descobrir que estava trabalhando em
vezes (At 22.5; 26.9-11; Gl 1.13,23; Fp 3.6; 1 Tm qualquer um dos apóstolos, portanto, ela teve vão (v. 2), e também para evitar que espiões
1.13). de ser recebida nestes três anos antes de sua soubessem de seu programa aos gentios e
1.14a Mais conhecedor das tradições dos anti­ visita a Pedro (w. 16-18). Já que discutia na­ diminuir os problem as (w. 4,5). Depois destas
gos que seus compatriotas. turalmente as doutrinas com Pedro (v. 18), e conferências, nem m esm o a circuncisão foi
1.15a veja Romanos 1.1. não recebeu sua revelação de nenhum homem exigida de Tito (v. 3).
1.15b Cham ou-me sem mérito nenhum da mi­ (v. 16), então ela foi recebida antes de ter se 2.4a Gr. pseudadelphos. Aqui; 2 Coríntios 11.26.
nha parte. encontrado com Pedro. 2.4b Gr. pareisaktos, trazido às escondidas.
'remetido e secretamente entraram a espiar a nossa li­ 12“Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de
berdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram,
servidão; se foi retirando e se apartou delest temendo os que eram
' aos quais, nem ainda por uma hora, cedemos com sujeição, da circuncisão.
para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós. 13E os outros judeus também dissimulavam com ele, de ma­
6. Seu evangelho era perfeito e neira que até Bamabé se deixou levar pela “sua dissimulação.
14Mas, quando vi que não “andavam bem e dircitamente con­
completo para os cristãos gentios
forme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de
9E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais
todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como
tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não acei­
judeu, "por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
ta a aparência do honem), “esses, digo, que pareciam ser
algum a coisa, nada me comunicaram; III. Justificação pela fé sem a lei
(G 12.15-3.12; Rm 3.21-5.11; Ef 2.1-10)
7. Dois tipos diferentes de program as: um evangelho 1. Até mesmo os judeus devem ser justificados pela fé
para os judeus e outro para os gentios
15N ós som os “judeus por natureza e *não pecadores den­
'antes, pelo contrário, quando viram que o ^evangelho tre os gentios.
da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da a 16 “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras
circuncisão da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido
'(porque aquele que operou “eficazmcntc em Pedro para
em Jesus Cristo, para sermos justificados pela TetfcCris-
o apostolado da circuncisão, esse operou também em to e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei
mim com eficácia para com os gentios), nenhuma carne será justificada.
° e conhecendo “Tiago, ''Ceias e cJoão, que eram ■ 'consi-
derados como as 'colunas, a graça que se me havia dado, 2. Inconsistências judaicas
deram-nos as ^destras, em comunhão comigo e com Bar- 17“Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo,
nabc, para que nós fôssemos *aos gentios e eles, ''à circun­ nós mesmos também somos achados pecadores, é, porven­
cisão; tura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma.
lwrecomendando-nos somente que nos lembrássemos dos 18“Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, consti­
‘pobres, o que também ''procurei fazer com diligência. tuo-me a mim mesmo transgressor.
8. Pedro e outros são repreendidos por Paulo por sua 3. Os cristãos morreram com Cristo para a lei,
hipocrisia e falsa doutrina e ela não possui nenhum direito sobre eles
11E, chegando “Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, por­ 19“Porque cu, pela lei, estou morto para a lei, para viver
que era repreensível. para Deus.

2.6a Ele está se referindo aos apóstolos. Ele e comunhão entre os Judeus. s e r o Pedro de antes de Pentecostes, que vivia
não tinham nada a adicionar ao m eu evange- 2.9g Gentios (1.16b). com medo e em torm ento (Mt 26.69-75). Ele
no. Isto prova que Pedro não foi o prim eiro 2.9h o s judeus (v. 7; Fp 3.2). tinha perdido algo da ousadia pela verdade que
oapa e não estava encarregado da igreja uni- 2.10a Refere-se aos pobres da Judéia que fo­ apresentou em Pentecostes (At 2.14,40; 3.12;
versal. ram esquecidos pelos amigos, expulsos pelos 4.8-13; 5.29-32). Nenhum hom em é infalível (1
2.7a Os apóstolos não queriam alterar meus parentes, e lançados ao mundo corno banidos Co 10.13).
pianos, ou introduzir alguma nova doutrina para (2 Co 8-9). 2.15a Descendentes da nação judaica, e de
os gentios, nem nenhum novo método de alcan­ 2.10b Gr. spoudazo. zeloso. Aqui; Efésios 4.3; pais judeus.
çá-los. Eles viam claramente que minha doutrina 1 Tessalonicenses 2.17; 2 Timóteo 2.15; 4.9,21; 2.15b Não pecadores gentios trazidos sem o
era a mesma deles e que veio da mesma fonte. Tito 3.12; Hebreus 4.11; 2 Pedro 1.10,15; 3.14. conhecim ento de Deus e da lei.
Eies me deram sua bênção (w. 7-10). 2.11a Poucas versões escrevem Cefas e por 2.16a M uitos religiosos m odernos não conhe­
2.7b O evangelho é chamado assim por causa 1500 anos existe a controvérsia de se ele está cem isto ainda (v. 16; Rm 1.16.17; 3.24-31; 5.1-
oa sua adaptação especial aos gentios naquele se referindo a Pedro ou a outro homem; tendo 11; 8.1-4; 10.9,10; A t 13.38,39; Gl 3.11-28; 2 Co
oia. 0 mesm o evangelho é cham ado de evan­ em vista os w . 9,14; João 1.42; 1 Ccríntios 1.12, 5.14-21; Ef 2.8,9; 1 Jo 1.9).
gelho da circuncisão por causa da sua adap­ vemos que não há necessidade disto. Não existe 2.17a Pergunta 4. Próxima, 3.1. Se enquanto
tação particular aos judeus. Aos Judeus eram nenhum outro Cefas conhecido nas Escrituras. reconhecem os que precisam os ser justificados
çerm itidas certas práticas da lei m osaica não 2.12a Pedro já havia com ido com os gentios e pela fé em Cristo, nos consideram os pecado­
m p o stas aos gentios (At 15). tinha ensinado que o m uro da separação en­ res mesm o através de tal justificação, e somos
2.8a Isto significa que os sinais de um após­ tre os judeus e os gentios havia sido destruído. com pelidos a voltar à lei, então Cristo, em vez
tolo eram evidentes tanto em Pedro quanto Contudo, quando certos Judeus vieram da par­ de ser ministro da Justiça e salvaçao, na verda­
em Paulo (2 Co 12.12). Um realizava milagres te de Tiago ele se sentiu temeroso, e fugiu de de é ministro do pecado e da condenação. De
entre os judeus, e o outro, entre os gentios (At toda com unhão com os gentios (v. 12). maneira nenhuma (v. 17).
15.12). 2.13a Gr. hupokrisis. fingir ou atuar; hipocrisia. 2.18a Se eu agir com o judeu, e também exi­
2.9a o meio-irm ão de Jesus Cristo (1.19. Veja Traduzido com o hipocrisia em todos os outros gir dos gentios a observância da lei, que eu
Tiago , p. 1978). lugares (M t 23.28; M c 12.15; Lc 12.1; 1 Tm 4.2; repetidam ente afirmei e provei que foi abolida
2.9b Pedro (Jo 1.42; 1 Co 1.12). 1 Pe 2.1). Aqui eles fingiam ser algo que não pela morte de Cristo (Ef 2.14,15; Cl 2.14-17; 2
2.9c João, o apóstolo amado. Esta é a única eram realmente, e praticavam algo em que não Co 3.6-15; Hb 7.11-10.18), então eu estarei 'e-
menção de João nas epístolas de Paulo. acreditavam de fato (v. 14). construindo as coisas que destruí e dessa for­
2.9d Eles eram proeminentes entre os apósto- 2.14a Eles agiam em hipocrisia, que é cham a­ ma estaria me tornando um transgressor, pois
o$. Esta é a prova de que Pedro não era o papa da aqui de não andar corretam ente conform e a estaria desfazendo a minha justificação pela fé
e a cabeça de toda a igreja. verdade do evangelho (v. 14). em Cristo (v. 18).
2.9e Gr. stulos. Aqui; 1 Timóteo 3.15; Apoca- 2.14b Pergunta 3. Próxima, v. 17. Esta era uma 2.19a Porque ao pagar a penalidade por ter
-pse 3.12; 10.1. Era uma palavra usada pelos reprimenda muito forte para ser dada em pú­ violado a lei eu morri para a lei. Ela não pos­
edeus para os doutores da lei e pessoas de blico. mas apropriada a Pedro, que havia, mais sui nenhuma reivindicação sobre mim. Isto é,
grande im portância e realizações. uma vez, se voltado contra seu M estre (At quando a lei executou Cristo em meu lugar,
2.9f Esta era uma marca ce confiança, amizade 10.10-15,28-34; 11.1-18; 15.7-13). Ele tornou a eu morri em Cristo para a lei. Quando Cristo
20aJ â estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, 7. Abraão fo i justificado pela fé 430 anos antes da lei
mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne (Rm 4.1-25; G l 3.15-18; Gn 12)
^vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se en­ 6 É o caso de Abraão, que creu em Deus, 'e isso lhe foi
tregou a si mesmo por mim. imputado como justiça.
4. Cristo morreu em vão se os 8. Todos os outros homens são justificados da mesma
homens são justificados pela lei form a (Rm 3.21-31; 4.4,5,17-25; 5.1-11)
(5.1-6; Rm 4.13-16) A7'Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
21N ão 'aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça pro­ ★ A 8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de jus­
vém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde. tificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho i
Abraão, dizendo: 'Todas as nações serão benditas em ti.
5. O Espírito Santo é recebido pela fé e A 9 De sorte que os que são da fé são benditos com o cren­
não pelas obras da lei (Jo 7.37-39; G l 3.13,14) te Abraão.

3 Ó 'IN SE N SA T O S gaiatas! *Quem vos 'fascinou para


não ^obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos
de quem Jesus Cristo foi já 'representado como crucifi­
9. Todos sob as obras da lei estão sob
a maldição da lei (G l 5.3)
cado? 10'Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão
2 Só quisera saber isto de vós: 'recebestes o Espírito pelas debaixo da maldição; porque escrito está: ^Maldito todo
obras da lei ou pela pregação da fé? aquele que não permanecer em 'todas as coisas que estão
escritas no livro da lei, para fazê-las.
3 Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espí­
★ n 'E é evidente que, pela lei, ^ninguém será justificado
rito, acabeis agora pela carne?
diante de Deus, porque o justo viverá da fé.
4'Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso
12 Ora, a lei não é da fé, 'mas o homem que fizer estas
também fo i em vão.
coisas por elas viverá.
6. Os dons são exercidos pela fé, não pelas obras da lei 10. Cristo carregou a maldição da lei
(1 Cu 12.1-31; 14.1-40; Rm 12.3-8) para nos dar duas bênçãos da fé
5 'Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera mara­ ★ ,3 Cristo nos 'resgatou da maldição da lei, fazendo-se
vilhas entre vós o fa7.
pelas obras da lei ou pela pregação maldição por nós, porque está escrito: ^Maldito todo
da fé? aquele que for pendurado no madeiro;

ressuscitou, eu ressuscitei com Ele para que 1 Conceder o Espírito da lei devem ser cumpridos (w. 10-12; Tg 2.10)
pudesse viver em Deus (w. 19,20). 2 Trazer a perfeição isto significa não somente os dez mandamentos
2.20a A morte de Cristo na cruz mostrou que 3 Realizar milagres mas todos os rituais, festas, sacrifícios e focas
não havia salvação pela lei. Eu fui crucificado 3.4a Pode se referir aos seus sofrimentos por as coisas que estão escritas no livro da lei. Se
com Ele e vivo com Ele. Na realidade esta vida Cristo, que agora seriam em vão se eles dei­ alguém puder provar que somente os dez mar-
não é minha, é a vida dele da qual estou partici­ xassem Cristo para voltar para as obras da lei, damentos compõem o livro da lei. então ele pode
pando. A vida que agora vivo na carne é uma de com o está claro em 1.6; 3.1-5; 5.1-4. provar que eles são a única parte que deve se-'
fé em Cristo, que me amou e tornou possível 3.5a O apóstolo aqui se refere a si mesmo como guardada. Se alguém encontrar as festas, ritua*.
que eu vivesse pela fé (v. 20). ministrando o Espírito a eles e realizando mila­ sacrifícios e outras coisas no livro da lei, então
2 .2 0 b G álatas 3.11; Rom anos 1.17; Hebreus gres no meio deles pela fé e através do evange­ ele ainda estará sob a obrigação de guardar to­
10.23-38. lho e não pelas obras da lei. das elas se insistir em permanecer sob a antiga
2.21a Gr. aíhefeo,-separar desconsiderar. Eu 3.6a Citado em Génesis 15.6; Romanos 4.3-5. aliança que foi abolida (At 15.1 e , A t 15.24; 2 Co
não considero inútil a graça de Deus (veja 1 Tm 3.7a Os que são da fé são abençoados com 3.6-15).
5.12). Se a justiça, justificação ou salvação vies­ Abraão. Ele foi justificado pela fé antes de ter 3.11a 2a profecia do AT cumorida em Gálatas 0.11;
sem pela observância da lei, então a m orte de sido circuncidado e 430 anos antes da lei (w. Hc 2.4. veja Romanos 1.17; Hebreus 10.38). Ftó k -
Cristo seria inútil. Já que elas não vêm de for­ 7-18). Isto sendo verdade, então a lei não é ne­ ma,v. 13.
ma alguma pela lei, mas pela m orte de Cristo, cessária para a salvação. É impressionante que 3.11b Mais uma vez se repete que nenhum
então sua morte foi uma necessidade e a lei é os judeus sustentem que Abraão toi salvo por homem pode ser justificado pela lei dianta de
inútil no que diz respeito à salvação (v. 21). meio da fé. pela justiça que lhe foi atribuída an­ Deus. O justo deve viver pela fé, e a lei não é ca
3.1a Gr. anoetos, insensato. Traduzido como igno­ tes tanto da circuncisão quanto da lei (Gn 15.6). fé; e do homem que a guarda é exigido que as­
rante (Rm 1.14); néscio (Lc 24.25); e insensato (Gl Eles reconheciam que isto aconteceu por cau­ sim o faça. e viva em todas as coisas que estão
3.1,3; 1 Tm 6.9; Tt 3.3). Vocês não usam a razão, e sa da fé. O argum ento de Paulo aqui é muito escritas na lei (w. 10-12; Tg 2.10).
agem como se não tivessem nenhuma (v. 1). forte e está baseado nesse fato sobre Abraão. 3.12a Citado em Levítico 18.5.
3.1b Perguntas 5-10. Próxima, v. 19. 3.8a 1a profecia do AT cumorida em Gálatas 3.13a Gr. exagorazo. comprar de; redimir (v. 13; 4.5:
3.1c Gr. baskaino, falar mal de outros; fofocar; (3.8; Gn 12.3). Próxima, v. 11. Aqui é chamado Ef 5.16; Cl 4.5). Cristo nos comprou da maldição da
atrair por feitiço ou por um olhar malévolo, de evangelho, ou boas-novas. Portanto, todos lei (1 Co 6.19,20; 1 Pe 1.18-23). Não estamos mas
com o uma cobra atrai um pássaro e o devora. o s que com partilham desta promessa devem presos a ela nem à sua pena de morte. Cristo nes
Som ente aqui, m as em Deuteronômio 28.54-56 ser justificados pela fé, e não pela circuncisão libertou destas coisas, se tornando uma maldição
e Provérbios 23.6; 28.22, na Septuaginta, o si­ ou pela lei (w. 7-18; Rm4). em nosso lugar (v. 13). Ele se tornou uma expiação
nónim o baskanos é utilizado. 3.10a Todos os que buscam a salvação pelas por nós. Qualquer um que fosse oferecido como
3.1 d Gr. peitho, usada 55 ve2es e traduzida como obras da lei estão sob maldição, porque é im ­ expiação pelo pecado seria considerado portador
persuadir, convencer, confiar, obedecer etc. (At possível para eles cum prir a lei e alcançar os da punição pelo pecado. Se o pecado, doença, der
5.36,37; Rm 2.8; Gl 3.1; 5.7; Hb 13.17; Tg 3.3). padrões dela. A lei decretou que todos os que sofrimentos, morte e todos os efeitos do pecado
3 . ie Gr. prographo. escrever em público; dar não "perm anecessem em todas as coisas que eram uma parte da maldição e o resultado de e
um aviso público de. Traduzido com o dantes estão escritas no livro da lei, para fazê-las" se­ então todos eles foram expiados e removidos os
escrito (Rm 15.4; Ef 3.3); e antes escritos (Jd riam am aldiçoados (w. 1-12; Tg 2.10). nós pelos planos de Deus.
4). a s profecias de Jesus cristo crucificado jâ 3 .io b citaçao de Deuteronômio 27.26. A palavra 3.13b 3a profecia do AT cumprida em Gálatas
haviam sido evidenciadas e lhes relatavam o m aldição vem do gr. katara. que é tsada aqui, v. (3.13; Dt 21.23). Próxima, v. 16. No mesmo dis
evento com o uma cena real. 13; Hebreus 6.8; Tiago 3.10; 2 Pedro 2.14. que um crim inoso era executado, ele era remo­
3 .2 a 3 coisas aue a lei n ã o o ô d e Ja ze r: 3.10c Se alguém está sob a lei, todos os aspectos vido da terra (Dt 21.22,23).
a 1-4 ■‘para
que a bênção de Abraão chegasse aos gentios vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.
'por Jesus Cristo e cpara que, pela fc, nós recebamos a a 22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado,
promessa do Espírito. para que a promessa pela fc cm Jesus Cristo fosse dada
aos crentes.
11. A lei não anula a aliança da fé abraãm ica
15Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo
“ Irmãos, ■‘como homem falo. Se o testamento de um da lei e encerrados para aquela fé que se havia de mani­
homem fo r confirmado, ninguém o anula nem lhe acres­ festar.
centa alguma coisa. a 24 De maneira que a lei nos serviu de “aio, para nos con­
* 1: Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteri­ duzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados.
dade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas,
mas como de uma só: “E à tua posteridade, que é Cristo. 14. A fé liberta da lei
17Mas digo isto: que tendo sido o testamento anterior- 23Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.
mente confirmado por Deus, a lei, que veio ■‘quatrocen­ 13. A fé toma os homens filhos e herdeiros na fam ília de
tos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir Deus, e não meros servos, como debaixo da lei
a promessa.
A2bPorque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus;
18Porque, se a herança provém da lei, já não provém da
promessa; mas Deus, pela promessa, a deu gratuitamente 27 porque todos quantos fostes “batizados em Cristo já
a Abraão. vos ''revestistes de Cristo.
28“N isto não há judeu nem grego; não há servo nem livre;
12. O verdadeiro propósito da lei não há macho nem fêmea; porque todos vós sois riam em
19■ 'Logo, para que é a lei? *Foi ordenada por causa das Cristo Jesus.
transgressões, caté que viesse a posteridade a quem a pro­ a 29 E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão
messa tinha sido feita, e fo i Aposta pelos anjos na mão de e “herdeiros conforme a promessa.
um medianeiro. 16. A herança ilustrada
20Ora, o “medianeiro não o é de um só, *mas Deus é um.
D IG O , pois, ãque, todo o tempo .em que o herdeiro
13. A lei não contraria as promessas de Deus.
Ela matava para que a vida pudesse ser dada através da fé
4 é menino, em nada difere do servo, ainda que seja se­
nhor de tudo.
21 “Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De ne­ 2 Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo
nhuma sorte; porque, se dada fosse uma lei que pudesse determinado pelo pai.

3.14a Dyas ,çojsas_eglas quais CriStQ morreu (V. 14): Gálatas (3.16: Gn 3.15; 21.12). A frase em Cristo filhos e legalmente livres do aio ou da lei, pela
1 Para que a bênção de Abraão da justificação deve ser entendida como por causa de Cristo. fé em Jesus Cristo (v. 26).
pela fé pudesse chegar aos gentios (Gn 15.6; O gr. eis é usado no sentido de por, por causa 3.27a O elemento no qual uma pessoa é batiza­
Rm 4; Gl 3.6-14) de, 81 vezes (Mt 3.11). da determina a que tipo de batismo o texto está
2 Para que pudéssemos receber o Espírito pro­ 3.17a veja êxodo 12.40,41. se referindo. Este é o batismo em Cristo (v. 27;
metido através da fé. Isto é chamado de batismo 3.19a Pergunta 11. Próxima, v. 21. Rm 6.2-8; Cl 2.12) e em seu corpo (1 Co 12.13),
do Espírito em Mateus 3.11; João 1.31-34; Atos 3.19b Veja 85 contrastes e n tre a antiga e a não um batismo nas águas. Cristo é água? Se
1.4-8; 2.33-39; 11.14-18; 15.7-13. Ele é citado nova aliança, p. 1866. não, então este não pode ser um batismo nas
como uma promessa (Lc 24.49; At 1.4-8; 2.33- 3.19c A lei teria validade apenas até a vinda de águas, porque é em Cristo. Veja Mateus 3.6.
39; Gl 3.14). Cristo (v. 19; M t 11.13; Lc 16.16; 2 Co 3.6-14; Hb 3.27b Revestir-se de Cristo significa estar vestido
3.14b Estas duas bênçãos vieram através de 7.28; 9.9.10; p. 1877). dele; assumir sua pessoa e caráter; e agir con­
Jesus Cristo e da fé (Rm 3.24-31; 5.1-11; At 3 .l9 d Deuteronômío 2.6-14; Salmos 68.17; Atos forme o caráter de Cristo na vida diária (5.24; 2
13.38,39). Cristo é o agente direto a batizar seus 7.53; Hebreus 2.2. Co 5.17,28; Rm 6.1-14; 8.1-13). Professar o cris­
seguidores no Espírito Santo (Mt 3.11; M c 1.8; Lc 3.20a Gr. mesites, mediador, Moisés (Jo 1.17; Dt tianismo é prosseguir a vida e as obras de Cris­
3.16; 24.49; JO 1.31-34; A t 1.4,5; 2.33; 11.15-18). 5). Cristo é o mediador da nova aliança (1 Tm 2.5; to, seguir seus passos e realizar suas obras (Jo
Confira Duas coisas. Colossenses 2.14. Hb 8.6; 9.15; 12.24). Isto mais uma vez prova que 14.12-15; 1 Pe 2.21; 4.1,2; Rm 13.14).
3.14c Todas as bênçãos, até mesmo o batismo Cristo e Deus são pessoas separadas, pois um 3.28a Todas as raças, classes e sexos são um
do Espírito vieram através da redenção e da ex­ mediador é a pessoa intermediária entre duas em Cristo e iguais em direitos e privilégios em
piação (w. 13,14). Como Deus poderia concedê- outras pessoas, que são inimigas uma da outra. relação aos benefícios do evangelho. Eles for­
las aos homens caídos sob outras condições? 3.20b Deus é um, o mesmo Deus, tanto para os mam um corpo com Cristo com o a cabeça (1
Isto confirma, sem dúvida alguma, o fato da cura judeus quanto para os gentios (Ef 4.5,6; 1 Tm 2.5; C0 12.13,28-31; Ef 1.20-23; 2.19-22; Cl 3.11). O
na expiação, assim como todas as outras fases Rm 3.30). Moisés foi o mediador somente dos abismo entre os judeus e os gentios, mestres e
da redenção contra a queda. Se todos os resul­ judeus. Eles eram apenas uma parte da aliança escravos, e homens e mulheres foi desfeito por
tados da maldição são removidos pela expiação, abraãmica. Cristo é o mediador também dos gen­ Cristo e o evangelho.
então isto certamente inclui a cura da doença, tios, ou de todas as partes da aliança abraãmica. 3.28b Todos os cristãos são um em unidade,
que é um dos maiores efeitos da queda. Em 3.21a Pergunta 12. Próxima. 4.8. Se a lei podia em direitos e em privilégios, assim como o Pai,
conexão com esta, existem várias passagens trazer justiça e vida, então a justificação deve­ 0 Filho e o Espírito Santo são um em unidade, e
que afirmam que, pelas suas pisaduras, fomos ria ser pela lei (v. 21). A s Escrituras dos profe­ não uma só pessoa (Jo 17.11,21,22; 1 Jo 5.7).
e somos sarados (Is 53.5; 1 Pe 2.24). tas, assim com o a lei, declaram que todos são
3.15a Eu falo de transações civis e contratos. pecadores (Rm 11.32), e estão aprisionados 1 Todos são filhos de Deus (v. 26).
Se um é assinado, selado, testemunhado e sob uma sentença de m orte até que ela fos­ 2 Todos são batizados em Cristo (v. 27).
registrado, ele permanece sob a proteção das se executada; que a promessa de vida pela fé, 3 Todos são revestidos de Cristo (v. 27).
leis civis, e nada pode ser legalmente adicio­ poderia ser dada àqueles que cressem quando 4 Todos são iguais e um em Cristo (v. 28).
nado ou retirado dele (v. 15). Assim acontece Cristo pagasse a sua pena (w. 22,23). 5 Todos pertencem a Cristo (v. 29; 5.24).
com a aliança abraãmica e as promessas, fei­ 3.24a Gr. paidagogos. um servo que tomava 6 Todos são a semente espiritual de Abraão (v. 29).
tas 430 anos antes da lei. A lei de M oisés não conta das crianças e que era seu guardião até 7 Todos são herdeiros por promessa (v. 29).
pode anulá-las ou torná-las sem efeito. A he­ que se tornassem maduros o suficiente para 4.1a Até chegar à maioridade, um herdeiro não
rança não é da lei, mas da promessa da aliança se tornar legalmente filhos. O mesmo acontece é nada mais além de um servo (4.1,2). Mesmo
abraãmica (w. 15-18). conosco; depois que a fé chega, não estamos assim, som os filhos sob a servidão na lei até
3.16a 4a e última profecia do AT cumprida em mais sob um alo ou a lei (v. 25). Tornamo-nos Cristo vir nos redimir dela, para que pudésse-
3 Assim também nós, quando cramos meninos, estáva­ anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo.
mos reduzidos à servidão debaixo dos •‘primeiros rudi­ 15‘ Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos
mentos do mundo; dou testemunho de que, se possível fora, ^arrancaríeis os
olhos, e mos daneis.
17. Cristo redimiu os servos 16‘Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade?
da lei e os tomou filhos de Deus
4 mas, vindo a •'plenitude dos tempos, Deus enviou seu 21. Os legalistas os colocariam de volta
Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, ã servidão e ao pecado
A 5 ‘ para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de 17‘ Eles têm zelo por vós, não como convém; mas querem
recebermos a adoção de filhos. excluir-vos, para que vós tenhais zelo por eles.
18 É bom ser zeloso, mas sempre do bem e não somente
18. Provas de filiação e herança (Rm 8.14-18) quando estou presente convosco.
a 6 E, ‘ porque sois filhos, Deus enviou aos nossos cora­
ções o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. 22. Paulo insiste em reivindica-los para
A 7 Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és fi­
Cristo e para a graça (G l 1.6; 5.4)
lho, és também herdeiro de Deus por Cristo. 19Meus filhinhos, por quem ‘ de novo sinto as Mores de
parto, até que Cristo seja formado em vós;
19. Voltar à lei é voltar aos rudimentos 20‘ eu bem quisera, agora, estar presente convosco e
da religião e ã servidão do pecado mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso
8 Mas, ‘ quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que respeito.
por natureza não são deuses.
23. Uma alegoria da lei e da graça: elas não podem co-existir
9Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhe­
(2 Co 3.6-15; Ef2;15; Cl 2.14-17; Ml 11.11; At 135-29; Gl
cidos de Deus, como tornais outra vez a esses ‘ rudimen­
1.6; 3.19-25; 5.1-5; H b 7.11-28; 8.6-13; 9.1-22; 10.1-18)
tos fracos c pobres, aos quais de novo quereis servir?
10Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. 21 'Dizei-me vós, os que quereis estar debaixo da lei: não
11‘ Receio de vós que haja eu trabalhado em vão para con­ ouvis vós a lei?
vosco. 22 Porque está escrito ‘ que Abraão teve dois filhos, um da
escrava e outro da livre.
20. Um apelo aos gaiatas para 23Todavia, o que era da escrava nasceu ‘ segundo a carne,
voltarem ã consagração original mas o que era da livre, '■ por promessa,
• 12Irmãos, rogo-vos que sejais como eu, porque também 24o que se entende por ‘ alegoria; porque estes são os dois
eu sou como vós; nenhum mal me fizestes. concertos: um, do monte Sinai, '"gerando filhos para a
13E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho es­ servidão, que é Agar.
tando em ‘ fraqueza da carne. 25 Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que cor­
14 E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma responde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava
‘ tentação na minha carne; antes, me recebestes como um com seus filhos.

mos' nos tornar filhos adotivos de Deus e livres 11.23-28. Veja notas em 2 Coríntios 12.7-10. 4.19b Gr. palin, novamente; restaurar mais uma
da lei (w. 3-7). 4.14a Gr. peirasmos. qualquer tipo de tentação vez. Refere-se a algo que não pode ser feito no­
4.3a Gr. stoicheion. regras elementares, prin­ ou teste (Mt 6.13; 26.41; M c 14.38; Lc 4.13; vamente se já não tiver sido feito anteriormente.
cípios do sistema mundial, e rudimentos da 8.13; 11.4; 22.28,40,46; A t 20.19; 1 Co 10.13; Gl veja o novo nascim ento, p. 1878.
religião judaica (w. 3,9. Cl 2.8,20; Hb 5.12; 2 Pe 4.14; 1 Tm 6.9; Hb 3.8; Tg 1.2,12; 1 Pe 1.6; 4.12; 4.20a Eu gostaria de estar presente com vocês
3.10-12). 2 Pe 2.9; Ap 3.10). para saber a extensão de sua apostasia, para alte­
4.4a A crise das eras em que Deus achou por 4.15a Pergunta 14. Próxima, v. 16. rar meu tom e atenuar minhas repreensões, por­
bem enviar seu Filho para redimir os homens 4.15b Esta é uma expressão de grande aflição, que estou perplexo em relação a vocês (v. 20).
(w. 4,5), e o tempo para os profetas serem como dizer; "Eu daria meu braço direito por vocè 4.21a Pergunta 16. Próxima, v. 30.
cumpridos (Gn 3.15; 12.1-3; is 7.14; 9.6,7 etc.). ou entregaria minha vida por vocè". Isto não in­ 4.22a Citado em Génesis 16.15; 21.1-8.
4.5a Para efetuar o pagamento completo por dica que Paulo tinha um problema de visão. 4.23a Ou seja. nada sobrenatural em seu nas­
todos os homens, que eram escravos do peca­ 4.16a Pergunta 15. Próxima, v. 21. É porque eu cimento. pois ambos os pais eram normais.
do e Satanás e estavam presos sob a pena de digo a vocês a verdade que seus sentimentos 4.23b Am bos os pais eram idosos e por isso
morte pela lei que haviam violado (3.13;3.21). mudaram em relação a mim ? era impossível conceber isaque naturalmente.
4.6a Por causa da fifiação nós recebemos a 4.17a Seus falsos mestres são zelosos para con­ Então, pela promessa e pela renovação sobre­
evidência completa dela pelo Espírito (w. 6,7; seguir ficar bem aos seus olhos e para ganhar o natural da juventude, ele foi concebido.
Rm 8.14-16). seu amor. Eles os voltariam contra mim para que 4.24a Uma representação simbólica; uma his­
4.8a Pergunta 13. Próxima, v. 15. Isto prova que vocês pudessem amar e seguir somente as deci­ tória natural ou religiosa, da qual a lição é a
eles não eram som ente idólatras (v. 8), mas eram sões deles. É sempre bom ser zelosos por coisas substância, e os detalhes são apenas acessórios
prosélitos do judaísmo (w. 9-12). Eles correram boas (W. 17,18). para o ponto principal. A idéia principal é a de
bem por um período (5.7), mas depois deixaram 4.19a Gr. odmo, dores de parto (w. 19,27; Ap que Sara e Agar simbolizam a antiga e a nova
Cristo e o evangelho para voltar para a lei (1.6,7; 12.2). Paulo tinha trabalhado na pregação, ora­ aliança. Agar representa a lei mosaica que leva­
3.1-5; 4.9,10; 5.4-9). ção, e lágrimas para ganhá-los para Cristo, então va à servidão e que foi lançada fora e abolida (w.
4.9a Veja Os rudim entos fracos e pobres, p. ele os considerava seus filhos. Eles eram muito 24,25,30). Sara representa a nova aliança que da
1877. queridos por ele. Agora ele tinha de entrar em liberdade da servidão e traz os homens a Deus,
4.11a Todas as observâncias dos dias, meses, trabalho de parto novamente até que eles vol­ tornando-os seus filhos pelo novo nascimento
tempos, estações, anos etc. tendem a fazer os tassem a Deus e que Cristo se formasse neles (w. 26-31). O ensinamento é que a antiga aliança
homens se sentirem religiosos e justificados novamente. Eles tinham caido da graça (1.6-8; foi lançada fora e não está mais em vigor (v. 30;
porque eles estão fazendo religião e não ne­ 3.1-5; 4.19; 5.4) e tinham de ser renovados em A t 15.1 e, A t 15.24; p. 1866).
cessariamente vivendo piedosamente. É uma Cristo novamente (v. 19). Este não é um nasci­ 4.24b Traz os filhos à escravidão dos ritos e ce­
vã substituição do evangelho (v. 11). mento físico, mas o nascimento da alma em ora­ rimónias que nunca justificam (2.16; 4.9; 5.1; At
4.13a Refere-se a alguns sofrimentos de Pau­ ção, causando sofrimentos físicos e espirituais 15.10). isto ilustra a Jerusalém terrena que está
lo pelo evangelho, registrado em 2 Corindos bem reais. sob servidão junto com seus filhos (v. 25).
3 Mas a •‘Jerusalém que é de cima é livre, a qual é màc de 26. Um apelo para que deixem a observância da lei e
iodos nós; voltem a Cristo e â graça (G l 1.6; 4.19; 5.4)
* porque está escrito: “Alegra-te, estcril, que não dás à luz, ' “Corneis bem; *qucm vos impediu, para que não obe­
e>:orça-tc e clama, tu que não estás de parto; porque os deçais à verdade?
rrihos da solitária são mais do que os da que tem marido. • Esta persuasão não vem daquele que vos chamou.
3 “Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque. 0 “Um pouco de fermento leveda toda a massa.
3 Mas, como, então, aquele que era gerado segundo a “Confio de vós, no Senhor, que nenhuma outra coisa
;ame “perseguia o que o era ^segundo o Espírito, assim sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for,
- também, agora. soirerá a condenação.
'* “Mas que diz a Escritura? *Lança fora a escrava e seu 11Eu. porém, “irmãos, se prego ainda a circuncisão, por
rilho, fporque, de modo algum, o filho da escrava herdará que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz
:om o filho da livre. está aniquilado.
De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, 12 Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos an­
mas da livre. dam inquietando.
24. Alerta contra a volta à servidão da lei 27. Último alerta contra a volta â observância
(At 15.24; Gl 3.10 15; 5.1; Hb 7.11 10.18) da lei e ao viver carnal
•■ ‘ESTAI, pois, firmes na ^liberdade com que ‘Cristo
5 nos libertou e fiião 'torneis a meter-vos debaixo do
Jugo da servidão.
Porque vós, irmãos, “fostes chamados à liberdade.
N ão useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne,
mas servi-vos uns aos outros pela caridade.
25. Justificação pela lei torna Cristo e a graça sem efeito • 14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta:
(G l 2.21; Rm 4.13-16) Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circun­ # 15“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos ou­
cidar, “Cristo de nada vos aproveitará. tros, vede não vos consumais também uns aos outros.
5 E, de novo, protesto a “todo homem que se deixa cir­ IV. Doutrinas práticas (Gl 5.16-6.18)
cuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais 1. Segredo da vitória sobre o pecado (Rm 8.1-13)
pela lei; “da graça tendes caído. • I6“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a
3-Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperan­ concupiscência da carne.
ça da justiça. 17“Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito,
6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircunci- contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que
são têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por caridade. não façais o que quereis.

4.26a A Nova Jerusalém nos céus é uma ci­ seus efeitos (is 61.1; Lc 4.18). Todos os cris­ 5.5a veja 4 segredos da graça contínua, p. 1878.
dade livre e a mãe de todos nós (Hb 11.10-16; tãos desfrutam da liberdade (Rm 8.21; 1 Co 5.7a Provando que eles foram verdadeiros
12.22,23; 13.14; Ap 3.12; 21.1-22.5). Em outras 8.9; 10.29; Gl 2.4; 5.1,13; 1 Pe 2.16) O Espíri­ cristãos por algum tempo (1.6-8; 3.1-5; 4.9-19;
palavras, Jerusalém é o lugar onde Deus vive e to a traz (2 Co 3.17). Liberdade não deve ser 5.1- 4). Aqui novamente a vida cristã é compa­
onde Ele nos adota em sua família (w. 26,27). abusada ou usada para o pecado (1 Co 8.9; Gl rada a uma corrida (1 Co 9.24; Hb 12.1).
4.27a Citação de Isaías 54.1. 5.13; 1 Pe 2.16). 5.7b Pergunta 18. Próxima, v. 11. Eles pararam
4.28a Nós que som os cristãos som os os filhos 5.1c Cnsto mesmo é quem livra da lei de Moisés de obedecer à verdade (w. 1.6-8; 3.1)
da promessa e da nova aliança como isaque e (Rm 10.4; Ef 2.14-15; Cl 2.14-17; 85 contraste 5.9a um pequeno pecado ou uma falsa doutri­
estamos sendo perseguidos como ele foi (w. entre a antiga e a nova aliança, p. 1866). na pode corromper a conduta e a vida inteira
28,29). 5.1d Duas ordens aqui: (1 Co 5.6; Tg 2.10).
4.29a Veja Génesis 21.9. 1 Estar firme na liberdade de toda a servidão 5.10a Eu acredito que vocês irão se recu­
4.29b Homens nasciam de novo nos dias do da lei (v. 1; 3.10-12; Cl 2.14-17). perar e reaver a graça que foi perdida e que
AT (V. 29; Dt 32.18; Sl 19.7; 32.1,2; 51.10-13; 2 Não tornar a se colocar debaixo do jugo da aquele que os atrapalha será lançado fora
103.3; Is 1.16-18). isto foi experimentado por servidão à lei (v. 1; At 15.10). (w. 10-12).
ter fé na redenção vindoura na cruz, e heje 5.1e Veja Preso novamente. p. 1878. 5.11a Pergunta 19. Última. Conta-se que eu
olhamos de volta para a cruz. 5.1f veja Jugo da servidão, p. 1878. preguei a circuncisão (talvez porque Timóteo
4.30a Pergunta 17. Próxima, 5.7. 5.2a Se vocês insistirem na circuncisão, terão foi circuncidado. Atos 16.3), mas, se eu prego,
4.30b Citação de Génesis 21.10. Isto represen­ de seguir toda a obrigação da lei. Então es­ por que os judeus ainda me perseguem? Se eu
ta a antiga aliança sendo lançada fora, como tarão testificando que buscam a justificação fiz isto, a ofensa da cruz cessaria.
se não tivesse parte no programa cristão. Os pela lei, e não da fé, e Cristo para nada lhes 5.13a Vocês foram chamados para a total li­
cristãos não estão sob o jugo da lei de Moisés, aproveitará (w. 3.4). Vocês devem escolher se berdade da lei, mas não deixe que isto faça
incluindo os dez mandamentos (At 15.1 e, At vão seguir a antiga ou a nova aliança (w. 2-3). com que vocês pensem que não têm nenhu­
15.24, 85 contraste entre a antiga e a nova Se escolherem a lei, cairão da graça (w. 4; 1.6- ma responsabilidade de viver corretamente. A
aliança, p. 1866). 8; 3.1-5; 4.9-31). nova aliança também exige justiça de todos
4.30c Assim com o Agar e Ismael foram lança­ 5.3a Todo homem que é circuncidado como os homens e amor ao próximo como a si m es­
dos fora da casa de Abraão e não receberam um símbolo de obediência à antiga aliança mo (w. 13,14; Mt 19.19; Rm 13.9).
nenhuma herança junto com Isaque, a lei de recebe a dívida de ter de cumprir toda a lei. 5.15a Se vocês se tornarem cristãos canibais,
Moisés e o evangelho não podem se misturar. incluindo os sacrifícios, ofertas e mandamen­ irão destruir uns aos outros, confirmando sua
Eles são dois contratos diferentes. Um foi abo­ tos. Todo homem que não é circuncidado está total apostasia e queda da graça (v. 15; 1.6-8;
lido, e o outro ainda está em vigor (w. 30,31). livre de tal observância da lei. incluindo os dez 3.1- 5; 5.4).
5.1a Veja 1 Coríntios 16.13. mandamentos. Ele está som ente sob a obriga­ 5.16a Para evitar que se tornem devedores uns
5.1b isto se refere à liberdade do evangelho ção de obedecer às leis e aos mandamentos dos outros, vocês devem viver a vida cristã.
da nova aliança (4.21-31; Tg 1.25; 2.12). A an­ da nova aliança (v. 3). veja Atos 15.24. 5.17a Este v. é frequentemente mal interpreta­
tiga aliança era uma de servidão, pecado e 5.4a Aqui está claro que é possível cair da gra­ do como se estivesse se referindo à constante
morte; a nova é de liberdade, justiça e vida. ça (v. 4; 1.6-8; 2.21; 3.1-5; 4.9,10,19; At 13.43; 2 luta entre a carne e o espírito, fazendo a pes­
O Messias trouxe liberdade da maldição e de C 0 6 .1; Hb 12.15; Jd 4). soa vitima da carne e incapaz de viver justa-
18Mas, ‘se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
lei.
2. Manifestações de uma vida carnal: pecados que con­ 6 # IRM ÃOS, se algum homem chegar a ser ‘surpreen­
dido nalguma ^ofensa, vós, que sois 'espirituais, rfen-
caminhai o tal com 'espírito de mansidão, ^olhando por ti
denarão a alm a (Mc 7.21-23; Rm 1.29; 1 Co 6.9)
mesmo, para que não sejas também tentado.
19Porque as ‘ obras da carne são manifestas, as quais são:
• 2‘ Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a
prostituição, impureza, lascívia,
lei de Cristo.
20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações,
iras, pelejas, dissensões, heresias, 3 Porque, ‘se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo
★ A 21 invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas
nada, engana-se a si mesmo.
semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como • 4 Mas ‘prove cada um a sua própria obra e terá glória só
já antes vos disse, que ‘os que cometem tais coisas não em si mesmo e não noutro.
herdarão o Reino de Deus. 5 Porque cada qual levará a sua ‘própria carga.
• 6E o que é instruído na palavra ‘reparta de todos os seus
3. Manifestações de uma vida espiritual: bens com aquele que o instrui.
fruto do Espírito (1 Co 13; E f 3.9; Fp 4.8)
22 Mas o ‘fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longani­ 5. Resultados de uma vida carnal e de uma vida
midade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. espiritual: dois destinos (G l 5.19-26; Rm 8.1-13)
23‘ Contra essas coisas não há lei. ★ A « 7 N ã o erreis: Deus não se deixa ‘escarnecer; ^porque
tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
4. D ez provas de uma vida espiritual
A 8 ‘ Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará
(2 Co 5.17; Rm 6.16-23; 8.1-13; 1 Jo 2.29; 3.5-10; 5.1-5,18)
a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito
24 E ‘ os que são de Cristo crucificaram a carne com as
ceifará a vida eterna.
suas paixões e concupiscências.
• 25Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. 6. Dois mandamentos p ara glorificar a Deus
# 26 N ão sejamos ‘ cobiçosos de vanglórias, irritando-nos fazendo o bem (M t 5.16)

mente. Esta não é a idéia transmitida aqui. 0 v. ções de outros sem murmurar, replicar ou se nifica voltar ao seu lugar em Cristo e na graça.
descreve a condição dos gálatas ou qualquer ressentir (1 C o 13.4-7; 2 Co 6.4-6; Ef 4.1,2; Cl 6 .ie veja 5.22.
outro que caia da graça e esteja buscando a 1.11; 3.12,13; 1 Tm 1.16; 2 Tm 3.10; 4.2). 6.1f Não exalte a si mesm o com o estando imu­
perfeição através da carne e de seus próprios 5 Benignidade. Gr. chrestotes, uma disposição ne à mesma queda (1 Co 10.13; 13.1-13).
esforços (1.6-8; 3.1-5; 5.1-9,13-15,26). Ele não a ser gentil, temperado, culto e refinado em 6.2a Simpatize, mostrando misericórdia e arro:
se refere à vida normal de um cristão na graça, caráter e conduta (2 Tm 2.24-26; Tt 3.1,2; Tg e não tenta intimidar um irmão caído, para que
vivendo e caminhando no Espírito, o que está 3.17). assim esteja cumprindo a lei de Cristo (w. 1.2:
claro nos w . 16,18,22-24; Romanos 6.14-23; 6 Bondade. Gr. agathosune, o estado de ser bom, Jo 13.34; 15.12).
8.1-13; 2 Coríntios 10.5-7; Efésios 6.10-18; Co- virtuoso, benevolente, generoso, e semelhante a 6.3a Fanatismo, intolerância e orgulho são re­
lossenses 3.5-10; 1 João 1.7-9; 3.8-10; 5.1-4,18. Deus em vida e conduta (ê x 33.19; 34.6; SI 23.6; preendidos (w. 3,4; is 65.5; M c 2.16; Lc 18.9-14
5.18a Este v. também se refere aos gálatas que 31.19; 33.5; 107.9; Rm 2.4; Ef 5.9; M t 5.44-48; Lc A t 10.28.45; Rm 3.1-23).
deixaram a graça para voltar a ficar sob a lei 6.27-32). ExêmpLosJêJâDâtismo:
(1.6-8; 3.1-5; 4.9-11,21-31; 5.1-4). Paulo simples­ 7 Fé. Gr. pistis, o princípio vivo, divinam ente im ­ 1 Josué (Nm 11.27-29)
mente disse a eles que se quisessem receber de plantado, adquirido e criado da confiança, cer­ 2 OS judeus (JO 4.9,27; 9.28-34)
novo o evangelho da graça de Deus e permitir teza e segurança internas e de todo o coração 3 Os sam aritanos (Lc 9.52,53)
novamente a obra do Espírito em suas vidas, em Deus e no que ele diz. 4 Os discípulos (Mt 19.13; LC 9.49-56)
como anteriormente o tinham feito (em 3.1-5), 8 M ansidão. Gr. praotes, a disposição de ser 5 Saulo (At 9.1-5; 22.3,4; 26.9)
e se eles renunciassem a lei novamente, não gentil, manso, indulgente, m esm o balanceado 6 Os cristãos prim itivos (At 11.1-3)
estariam sob a sua servidão. Se eles fizessem em tem peram ento e paixões, e paciente ao 6.4a Teste sua obra e conduta, baseado na
isto não teriam a luta do v. 17. A carne, com suas sofrer injúrias sem ter um espírito de vingança de Cristo e não nos outros, e ele encontrará
concupiscências, seria crucificada novamente (SI 25.9). bre o que ele poderá se alegrar sobre si m esm c
e eles poderiam voltar a viver a vida cristã (w. 9 Temperança. Gr. enkrateia, autocontrole; uma (v. 2-4).
16,22-24). m oderação na indulgência dos apetites e pai­ 6.5a Gr. phortion, carga, responsabilidacfe V :
5.19a Veja 17 obras da carne, p. 1878. xões (Pv 23.1-3; 25.16; Dn 1.8-16; Rm 13.14; 1 11.30; 23.4; Lc 11.46). Todo homem deve ‘ ezer
5.21a i á profecia .d Q.Mi.em. Gálatas (5.21). Pró­ CO 9.25-27; Fp 4.5; 1 TS 5.6-8; Tt 2.2,3,11,12; 2 isto por si mesmo, mas baros, fardo, rr^séra
xima, 6.7. Nenhum homem que com ete estes Pe 1.5-10). pressão, pode ser compartilhado, como no v 2
pecados jam ais irá herdar o reino de Deus a 5.23a Nenhuma lei pode condenar alguém que 6.6a Gr. koinoneo, com partilhar com. Traduzo:
não ser que ele o s confesse e o s expulse de possui o fruto do Espírito. A lei condena som en­
sua vida (v. 21; 1 Co 6.9-11, notas). Deixe qual­ te o pecado, não a justiça (Rm 3.19,20; 7.13; Gl H b 2 .l4 ; 1 Pe 4.13; 2 Jo 11): com unicar e ^ r -
quer homem dizer que ele pode ser salvo e ain­ 3.19; 1 Tm 1.9,10). buir (Rm 12.13; Gl 6.6; Fp 4.15). Refere-=e a:
da assim viver nestes pecados, e o julgamento 5.24a Todos os verdadeiros cristãos têm feito suporte material do ministério.
dirá se ele ou Paulo está certo. isso (2 Co 5.17,18; Rm 6.6-23; 8.1-13). 6.7a Gr. m ukterizomai, virar o nariz para.
5.22a 9 partes do fruto do Espírito (w. 22.23): 5.26a 3 tentações com uns aos santos: mente aqui. Confira Lucas 16.14; 23.35
1 Amor. Gr. agape, amor divino. Uma forte, ar­ 1 Desejo de vanglória (v. 26; 5.13; 6.12,13; Fp 6.7b 2a e última profecia do NT err Gà-gss
dente, tenra e apaixonada devoção ao bem- 2.1-3; Cl 2.18) (5.7-9). Esta é uma lei infalível e irm nãve G?
estar de alguém (1 Co 13.4). 2 Provocar uns aos outros (v. 26; Fp 2.1-3; Ef T.11,12,21.24,25,29).
2 £ozfi. Gr. chara, a excitação emocional, ale­ 4.31,32; Cl 2.8-10) 6.8a Assim como certamente tudo na n s^ r= 2
gria e prazer por causa das bênçãos recebidas 3 Invejar uns aos outros (v. 26; Rm 13.13; 1 Co se reproduz de acordo com sua eso éô e as s-
ou esperadas para si mesm o e para os outros 3.3; 2 C o 12.20; 1 Tm 6.4; Tt 3.3; Tg 3.14-16; 1 vouras se sucedem após o plantio, e r á c r o z
(veja Exem plos de Jú bilo no NT. p. 1682). P e 2 .l) os homens colherão o que ele piaria e se-a -
3 £a z. Gr. eirene, o estado de quietude, descan­ 6.1a Gr. prolambano. encontrado ou detectado. responsável por seu próprio destino v . ~ =
so, repouso, harmonia, ordem e segurança no Aqui; M arcos 14.8; 1 Coríntios 11.21. tolice falar sobre colher vida eterna d js t g : a-
m eio da contenda, lutas e tentações (is 45.7). 6.1b Gr. paraptoma (Rm 11.11). guém planta na carne (v. 8; 5.19-21; 1 Co t
4 Longanimidade. Gr. makrothumia. resistência 6.1c Gr. pneumatikos (Rm 7.14). Rm 1.29-32). é igualmente tolice &zer x e
paciente; suportar ofensas, injúrias e provoca­ 6.1d Gr. katartizo (item 3,2 Co 13.5;4.l9b). Isto sig­ rá perdido aquele que plantar no Esc*~r *. £
A #9E não nos "cansemos de fazer o bem, porque *a seu 8. Três razões por que nem os judeus
tempo ceifaremos, se não houvermos cdesfalecido. nem os gentios deviam seguir a lei
• 10Então, enquanto temos tempo, "façamos o bem a to­ 14"Mas longe esteja de mim gloriar-me, ^a não ser na cruz
dos, mas principalmente aos domésticos da fé. de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está
11 Vede com que "grandes letras vos escrevi por minha crucificado para mim e eu, para o mundo.
mão. 15Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a in-
7. Três razões por que os judeus queriam circuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova
que os gentios seguissem a lei criatura.
16E, a todos quantos andarem conforme esta "regra, paz e
12 "Todos os que querem mostrar boa aparência na
misericórdia *sobre eles e sobre o Israel de Deus.
carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somen­
te para não serem perseguidos por causa da cruz de 9. Conclusão e bênção
Cristo. 17Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no
13 Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam meu corpo as "marcas do Senhor Jesus.
guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se 18A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com
gloriarem na vossa carne. o vosso espírito. Amém!

6.9a Gr. ekkakeo, coração perdido. Traduzido 2 Co 3.6); cartas ou epístolas (At 28.21); livros 6.14a i5 á e última ocorrência desta frase (Rm
como desfalecer (Lc 18.1; 2 Co 4.1,16; Gl 6.9; (Jo 5.47; 2 Co 3.7); receita (Lc 16.6,7); e ES; 3.4).
Ef 3.13; 2 T s 3.13). crituras (2 Tm 3.15). Este v. (Gl 6.11) se refere 6.14b Outros podem se gloriar na circuncisão,
6.9b Na estação própria. Confira Eclesiastes 3; 1 ao fato de que Paulo escreveu esta epístola rituais e grandes mostras de conversão à uma
Timóteo 2.6; 6.15; Tito 1.3. Colheitas são certas inteira. Ele escreveu epístolas maiores, mas as religião fácil, mas eu me gloriarei somente na
(w. 7,8). ditou a outros. Não há base em nenhum ma­ cruz de Cristo. Estas coisas são vazias, inúteis
6.9c Gr. ekluo. Aqui; Mateus 9.36; 15.32; Marcos nuscrito ou fato nas Escrituras para sustentar e crucificadas a eles pela cruz (v. 14). Nada tem
8.3; Hebreus 12.3,5. as afirm ações de que ele estava quase cego virtude alguma, além da nova criação em Cristo
6.10a 13 mandamentos Í5.25-6.10): e que este v. se refere às letras maiores do (V. 15; 2 CO 5.17,18; Ef 2.10; 4.23,24; Cl 3.10).
1 Andar no Espírito (5.25). alfabeto que ele usou na epístola. Nos dias de 6.16a Gr. kanon, regra do cristianismo. Esta re­
2 Não desejar a vanglória (5.26). Paulo todos os escritos eram feitos como nos­ gra é a de que a redenção é através de Jesus
3 Não provocar uns aos outros (5.26). sas atuais letras maiusculas, e tinham cerca Cristo, não sendo relacionada com a circunci­
4 Não invejar uns aos outros (5.26). de 2,5cm de altura. Se ele precisasse escrever são, a guarda do sábado e toda a lei de Moisés
5 Restaurar um irmão pecador (6.1). letras ainda maiores, ele estaria com pleta­ (1.6-8; 2.15-21; 3.13,14,19-29; 4.1-10; 5.1-7,11;
6 Não se considerar acima da queda (6.1). mente cego. Veja Sumário de Hebreus para 6.12-15).
7 Carregar os fardos dos outros (6.2). maiores informações. 6.16b Este Israel de Deus é formado pelos ve-
8 Testar suas próprias obras (6.4). 6.12a Mostrar boa aparência na carne se re­ radadeiros judeus que aceitam esta regra jun­
9 Sustentar sua própria responsabilidade (6.5). fere à circuncisão e aos rituais do judaísmo tamente com os gentios (v. 16; Rm 2.29; 9.6).
10 Suportar o ministério (6.6). que qualquer homem não-salvo podia seguir 6.17a Gr. stigma, somente aqui. Escravos eram
11 Não ser enganado (6.7). sem sofrer nenhuma restrição. Cristãos fracos marcados. Então Paulo, como um escravo, car­
12 Não desfalecer de fazer o bem (6.9). eram tentados a voltar ao judaísmo porque regava esta marca por seu serviço escravo. Vo­
13 Fazer o bem a todos os homens (6.10). assim poderiam escapar da perseguição e se cês se gloriam em sua marca de circuncisão (w.
6 .11a Gr. gramma, o que está escrito; letras conform ar mais facilm ente às exigências (w. 12,13), mas eu me gloriarei nas minhas marcas
do alfabeto (Lc 23.38; Jo 7.15; Rm 2.27,29; 7.6; 12,13). de sofrimento por Jesus Cristo (2 Co 11.23-28).

ESTUDOS TEMÁTICOS
5 razões por que Cristo entregou a si mes­ Revelação (2.2) 8.13).
mo (1.4) Do gr. apokalupsis, desvendar; revelar; desco­ Com tais afirmações de tempo sobre quando a
1 Por nossos pecados (1.4; Mt 1.21; 26.28; 1 Co brir. Usada oara: lei de Moisés deveria ser lançada fora e aboli­
15.3; 1 Pe 2.24). 1 A luz do evangelho (Lc 2.32). da, não deve haver mais nenhuma pergunta so ­
2 Para que Ele possa nos libertar do presente 2 O julgamento futuro (Rm 2.5). bre nós não estarmos mais sob a sua influência
mundo mau (1.4; Tt 2.14). 3 O desvendar de verdades previamente es­ (Atos 15.1 e Atos 15.24)
3 Para a igreja; para que Ele possa santrficá-la condidas, mas agora reveladas (Rm 16.25; 2 Co
pela Palavra (Ef 5.25,26). 12.1,7; Gl 1.12; 2.2; Ef 1.17; 3.3; Ap 1.1). 7 passos da redenção do evangelho (4.5)
4 Um resgate por todos (1 Tm 2.6). 4 A glória vindoura (1 Pe 4.13). 1 Plano de Deus para redimir o mundo pela en­
5 Por nós, para que Ele possa nos redimir de 5 A segunda vinda de Cristo (1 c o 1.7; 2 Ts 1.7; carnação do Filho de Deus (v. 4; Gn 3.15; Is 7.14;
toda a iniquidade (Tt 2.14). 1 Pe 1.7,13). 9.6,7; M t 1.18-25).
6 Manifestação dos filhos de Deus (Rm 8.19). 2 Manifestação do Filho de Deus na plenitude
Gálatas se refere ao evangelho como (1.7) dos tempos (v. 4; Dn 9.24-26; M t 1.18-25).
1 A graça de Cristo (1.8). 15 afirmações sobre o tempo da lei (3.19; 4.4) 3 Circunstâncias de sua vinda: nascido de mu­
2 um a revelação (1.11,12). 1 A ié que viesse a posteridade (v. 19). lher; nascido sob a lei; para ser um perfeito sa­
3 Não vindo do homem (1.11). 2 Antes que a fé viesse (v. 23). crifício (w. 4,5; Jo 3.16; Hb 10.1-18).
4 O que justifica (2.16). 3 Até Cristo (V. 24). 4 Redenção através de sua morte (v. 5; Rm 3.24;
5 O que dá o Espírito (3.2). 4 NáQ-gsjampi-debj j x o de aio (v. 25). 1 Pe 2.24; Ef 1.7; Hb 9.15).
6 O que realiza milagres (3.5). 5 Até o tempo apontado (4.2-5). 5 Filiação por adoção de todos aqueles que
7 Redimindo da maldição da lei (3.13). 6 Até ser cumprida (Mt 5.17,18). crerem (v. 6; Rm 8.14-16; Ef 1.5).
8 Sendo de fé (3.22-25). 7 Até João (Mt 11.13; Lc 16.16). 6 Envio do Espírito Santo (v. 6; Rm 8.9-16; Gl 3.14).
9 Redimindo os que estão sob a lei (3.13). 8 Cristo, o flm da lei (Rm 10.4). 7 Herança de todos os filhos (v. 7; Rm 8.14-18;
10 Tornando-nos filhos, e não servos (4.6). 9 Para ser abolido (2 Co 3.7-14). Ef 1.11; 1 Pe 1.4).
11 Trazendo liberdade (4.26; 5.1,13). 10 Ainda permanece (Gl 4.21-31).
12 Dando o novo nascimento (4.21-31). 11 Depois da lei (Hb 7.28). Os rudimentos fracos e pobres (4.9)
13 Abolindo a circuncisão (5.2). 12 Até a reforma (Hb 9.10). 1 Observância do sábado e dias especiais da lei
14 Cancelando a lei (5.18). 13 Pregada à cruz (Cl 2.14-17). (v. 10; Cl 2.14-17; Rm 14.5,6).
15 A lei de Cristo (6.2; veja 85 contrastes en­ 14 Mas agora (Ef 2.13-16). 2 Observância dos meses - luas novas da lei (v.
tre a antiga e a nova aliança, p. 1866). 10; Cl 2.14-17).
3 Observância dos tem pos ou de certas esta­ 2 O evangelho ensina o perdão mais de uma 3 Ande no Espírito (w. 16,17).
ções do ano, com o as festas de Israel (v. 10; Lv vez - até m esm o 490 vezes (Mt 18.21,22). Deus 4 Seja guiado pelo Espírito (v. 18).
23; Cl 2.14-17). mandaria o homem fazer isto se Ele mesmo 5 Crucifique a carne com suas paixões e concu­
4 Observância dos anos - expiações anuais, não o fizesse? piscências (w. 19-21,24).
anos sabáticos e jubileus de Israel (v. 10; Lv 3 Se qualquer homem (cristão) pecar, possui 6 Demonstre o fruto do Espírito na vida diária
23; 25). um advogado com o Pai (1 Jo 2.1,2). Para que (w. 22,23).
existe este advogado senão para restaurar os 7 Viva no Espírito (w. 25,26).
0 no vo n a scim e n to (4.19) pecadores com Deus?
10 fatos sobre o novo nascimento: 4 Se confessarmos os nossos pecados. Ele é Preso novamente (5.1)
1 Uma mudança moral e espiritual, e não física fiel e justo para nos perdoar (1 Jo 1.9). Gr. enecho , estar preso ou capturado; preso
(v. 29; Jo 3.1-8). 5 Pedro se converteu uma vez, confessando Jesus em. Rompa definitivamente com toda a obser­
2 Uma mudança de coração, vontade, motivos, como o Filho de Deus e o Cristo, o que traz o novo vância da lei e deixe que a sua liberdade seja
desejos, vida e conduta, e não no organism o nascimento (1 Jo 5.1; Mt 16.16). Ele até mesmo estabelecida de uma vez por todas. Reconheça
(2 CO 5.17,18). teve poder para pregar e curar e teve o Espírito que está sob uma nova aliança e que nâo mais
3 Uma mudança de mestres, não da co nsti­ em si (Mt 10.1-20). Jesus previu sua apostasia e está preso à observância de todos os ritos,
tuição do corpo, alma ou espírito (Rm 6.11-23; reconversão (Lc 22.31-34), provando que um ho­ cerimónias, mandamentos, dias, sábados, esta­
8.1-4). mem convertido pode e deve ser re-convertdo se ções, anos e qualquer outra coisa da lei judaica
4 A adoção de alguém da família de Satanás para ele peca como Pedro pecou em Mateus 26.69-75. (Cl 2.14-17; Ef 2.15-17; A t 15.1; At 15.24).
a família de Deus (Rm 8.14-16; Gl 4.5; Ef 1.5). 6 Tiago ensinou a reconversão depois que al­
5 Não a vinda à existência do corpo, alm a ou guém peca e incorre novamente na pena de jugo da servidão (5.1)
espírito, com o no nascim ento natural, m as a m orte (Tg 5.19,20). A observância de uma ou de todas as leis de
sua consagração em servir a Deus e à santi­ 7 Paulo ensinou que Deus é poderoso para en­ Moisés, mandamentos, rituais ou qualquer
dade, em vez de a Satanás e ao pecado <Rm xertar os homens novamente (Rm 11.18-24). pingo ou til da lei é considerado um jugo de
6.16-22; 8.1-13; Cl 3.5-10; Gl 5.16-26). 8 Paulo ensinou que os homens que até mes­ servidão (v. 1; 4.24. A t 15.10). Se alguém volta
6 Não uma geração pelo Espírito Santo no m e s­ mo perverteram a fé de outros podem se arre- à guarda da lei, está sob a obrigação de man­
mo sentido de Jesus, e Ele é o Filho unigénito ter todo o contrato (Gl 3.10-12; 5.3; Tg 2.10). Se
de Deus (Jo 1.14,18; 3.16), mas uma renovação 9 Paulo ensinou o renascimento dos apóstatas alguém quer saber se lhe é perm itido roubar,
em justiça e verdadeira santidade de alguém (Gl 4.19), aqueles que caíram da graça (Gl 1.6-8; matar, adulterar ou guardar qualquer sábado,
que já existe (Ef 4.23.24; Cl 3.10; SI 51.10). 3.1-5; 4.19; 5.4). entáo deve observar o novo contrato.
7 Uma mudança de natureza, não a vinda à 10 Paulo nos ensinou a restaurar um irmão em
existência desta natureza (Rm 3.24,25; 2 Co pecado (Gl 6.1). Com o isso pode acontecer se é 4 segredos da graça contínua (5.5)
5.17; Tt 3.5). impossível ou desnecessário? 1 viva e ande no Espírito (v. 5; 5.16-26; Rm 8.1-
8 Uma mudança de favor, uma nova posição 11 Em Hebreus 6.1, Paulo ensina que devemos 13; Cl 3.5-10).
diante de Deus (Rm 5.1,2; Ef 2.1-9; Tt 2.11-14; 2lançar de novo o fundamento do arrependi­ 2 Seja paciente na esperança (v. 5; Rm 8.24; Hb
Pe 3.18; 1 Jo 3.8-10). mento se necessário. Somente os apóstatas 3.6,12-14; 6.19).
9 Uma mudança de caráter, estado e serviço não podem ser renovados ao arrependimento 3 Continue em Cristo (v. 6; Jo 15.1-8; Cl 2.6,7;
(Rm 3.24-31; 5.1-11; 1 Co 13; Gl 5.21,22; 2 Tm (Hb 6.4-9; 10.26-29). A razão é que eles lança­ Hb 3.14).
2.21; Tt 2.11-14). ram fora toda a fé no único sacrifício que pode 4 Continue na fé (v. 6; Cl 1.23).
10 Não há comparação entre o nascim ento renová-los. Os apóstatas que ainda possuem fé
natural e o espiritual quanto à escolha no ato, em Cristo podem ser renovados, não importan­ 17 obras da carne (5.19-21)
concepção, estado embrionário, processo e do o quanto tenham se afundado no pecado. 1 Adultério. Gr. moicheria, relações sexuais ilí­
0 nascimento em si. No mom ento em que al­ 12 Jesus ensinou a reconversão (Ap 2.4,5,16,21- citas entre homem e mulher, solteiros ou ca­
guém cresce o suficiente para reconhecer que 26; 3.3,15,16). sados (Mt 5.32). Traduzido com o adultério (Mt
é um pecador e quando se arrepende e c rê no 13 Em Lucas 15, Jesus nos ensina que uma ove­ 15.19; M c 7.21; Jo 8.3; Gl 5.19). O gr. moichao.
evangelho, uma mudança moral e espiritual lha, moeda ou rapaz pode se perder e tornar com eter adultério (Mt 5.32; 19.9; M c 10.11,12),
ocorre (Mc 1.15; 2 Co 5.17,18; Rm 1.16; 10.9,10; a ser encontrado. Seria ilógico discutir se eles e moicheuo. com eter adultério (Mt 5.27,28;
Ef 2.8,9; 1 Jo 1.9). No momento em que e le de­ podem se perder e ser encontrados somente 19.18; M c 10.19; Lc 16.18; 18.20; Jo 8.4; Rm
cide pecar novamente, tem uma queda moral uma vez, ou que aquilo que foi encontrado 2.22; 13.9; Tg 2.11;Ap 2.22).
e incorre na pena de violar a lei novam ente e nunca mais pode se perder. Seria ainda mais 2 Prostituição. Gr. porneia, o m esm o que adul­
volta a ficar sob a sentença de morte (Tg 1.13- impensável discutir se algum deles se perdeu tério, além de vários outros tipos de relações
15; 5.19,20; Rm 6.11-23; 8.1-13; Jo 8.34; 2 Pe e nunca mais foi encontrado novamente se ilícitas (Mt 5.32).
2.19-22; Hb 6.4-9; 10.26-29; Gl 5.4.19-21; 1 Co nunca foi encontrado a primeira vez. Qual se­ 3 impureza. Gr. akatharsia. tudo o que é o opos­
6.9-11; 1 Jo 3.9,10; Ez 18.4 etc.). Se o hom em ria o processo e o resultado de encontrá-los to à pureza, incluindo sodomia, hom ossexua­
peca, deve ser perdoado e restaurado ou pagar quantas vezes se perdessem? A mesma coisa lismo, lesbianismo, pederastia, bestialism o e
a pena de morte com o em Gálatas 6.7,8 e nas é possível para os homens, que podem voltar a todos outras formas de perversão sexual (v. 19;
passagens anteriores. pecar qualquer número de vezes. M t 23.27; Rm 1.21-32; 6.19; 2 Co 12.21; Ef 4.19;
14 Davi foi renovado novamente depois de ter 5.3; Cl 3.5; 1 Ts 2.3; 4.7; 2 Pe 2; Jd).
Alguém pode "nascer de novo" m ais de uma com etido pecado (SI 51.1-14). 4 Lascívia. Gr. aselgeia, lascívia, dissolução. Tradu­
vez? 15 Deus disse a Israel, várias vezes, que Ele os zido como lascívia (Mc 7.22; 2 Co 12.21; Gl 5.19;
um homem pode se perder e ser encontrado restauraria novamente se preenchessem as EÍ4.19; 1 Pe4.3;Jd 4): dissolução (Rm 13.13:2 Pe
mais de uma vez? Um homem pode ser salvo condições (is 1.16-18; Jr 3.13-15; 4.1-4; 18.1-10; 2.7,18). Lascívia é promover ou participar daquilo
do afogamento mais de uma vez? um hom em Os 6.1-3; 10.12,13; 2 Cr 7.14). que tende a produzir emoções impuras, qualquer
pode ser salvo de qualquer outro tipo de m orte Não existe nada criado que não possa ser re- coisa que possa fomentar sexo e desejos peca­
mais de uma vez? vivificado, restaurado, reconstruído, reanimado minosos. é por isso que muitos prazeres munda­
e refeito por artesãos capazes e experientes. nos devem ser evitados peios cristãos - para que
15 provas de que o homem pode "nascer de Devemos dizer que o Deus Todo-poderoso é o a lascívia não seja cometida.
novo"m ais de uma vez único que não pode refazer sua obra Quantas 5 idolatria. Gr. eidololatreia, adoração de ima­
1 Todos os homens tinham a vida etema em vezes forem necessárias? Devemos dizer que gens (1 Co 10.14; Gl 5.20; Cl 3.5; 1 Pe 4.3). idola­
Adão até que ele pecou. Se ele não tivesse pe­ só o homem não pode ser perdoado, restaura­ tria inclui qualquer coisa sobre a qual as afeições
cado, todos os homens poderiam ter vivido para do em favor e recriado mais de uma vez? estão apaixonadamente colocadas; admiração
sempre (Gn 2.17; Rm 5.12-21). O novo nascimen­ extravagante do coração (Ef 5.5; Cl 3.5).
to de João 3.1-8 é realmente um renascimento 7 segredos de uma vida vitoriosa (Gl 5) 6 Feitiçaria. Gr. pharmakeia, feitiçaria, prática de
ou restauração à vida original pelo cancelam en­ 1 Estai firmes na liberdade do evangelho e re­ lidar com maus espíritos; encantam entos mági­
to da pena de morte (is 59.2; M t 1.21; Jo 3.16; nuncie a toda observância da lei (w. 1-3). cos e lançar feitiços sobre alguém por meio de
Ef 2.1-9). Se isto pode acontecer uma vez, pode 2 Mantenha a justificação na graça e obedeça à drogas e poções de vários tipos (v. 20, Ap 9.21;
verdade (w. 4-15). 18.23. Confira A p 21.8; 22.15. Veja Lc 12.29).
Encantamentos eram usados para infligir mal, 10 !ra§. Gr. thumos, ira (v. 20; Lc 4.28; A t 19.28; sorte ou bênçãos de outro; a base de todas as
dores, sofrimentos, ódio e morte, ou para trazer Rm 2.8; 2 c o 12.20; Ef 4.31; Cl 3.8; Hb 11.27; Ap paixões degradantes.
bem, saúde, amor e outras bênçãos. 12.12; 14.8,10,19; 15.1,7; 16.1,19; 18.3; 19.15). 15 Homicídios. Gr. phonoi (Mt 15.18) matar;
7 Inimizades. Gr. echthra, inim izade (tc 23.12; Paixões turbulentas; revoltas domésticas e c i­ roubar ou destruir a felicidade de outro; ódio
Rm 8.7; Gl 5.23; Ef 2.15,16; Tg 4.4). Amargo vis; rebelião; raiva determinada e duradoura. (1 JO 3.15).
desgosto, malícia e má vontade contra al­ 11 Peleias. Gr. erítheia, pelejas (v. 20; 2 Co 12.20; 16 Bebedices. Gr. methai (v. 21: Lc 21.34; Rm
guém; tendência à irritação ou ira contra al­ Fp 23; Tg 3.14,16); contendas (Fp 1.6; Rm 2.8). 13.13). Viver intoxicado; um escravo da bebida.
guém. Disputas; contendas iradas; disputas por supe- 17 Glutonarias. Gr. komoi, glutonarias (v. 21; Rm
8 Porfias. Gr. eris, Romanos 1.29. Dissensões, rioricade ou vantagem; discussões para igualar 13.13; 1 Pe 4.3). Festividades lascivas e baru­
discórdias, debates, disputas. ou devolver de mesmo modo o mal sofrido por lhentas, com músicas obscenas e outras ativi­
9 Emulações. Gr. zeloi, inveja, ciúmes; lutar alguém. dades pecaminosas; farra.
para se sobressair às custas de outro. Buscar 12 Dissensões. Gr. dichostasia. divisões (Rm 16.17;
suplantar ou superar os outros; um espírito de 1 Co3.3); dissensões, partidos, facções (Gl 5.20). 1 4 pecados de desejos, números 1-4 (v. 19).
rivalidade desenfreada na religião, negócios, Deserdem popular; gerar contendas na religião, 2 2 pecados de impiedade e superstição, nú­
sociedade e outros tipos de relacionamentos. governo, casa ou qualquer outro lugar. meros 5-6 (v. 20).
Traduzido como zelo (Jo 2.17; Rm 10.2; 2 Co 13 Heresias (At 5.17). 3 9 pecados de temperamento, números 7-15
7.7.11; 9.2; 11.2; Fp 3.6; Cl 4.13); inveia (At 5.17; 14 invejas. Gr. phthonoi (v. 21; M t 27.18; Mc (w . 20-21).
13.45; Rm 13.13; 1 Co 3.3; 2 Co 12.20; Hb 10.27; 15.10; Rm 1.29; Fp 1.15; 1 Tm 6.4; Tt 3.3; Tg 4 4 pecados de apetite - comer e beber, núme­
Tg 3.14-15); e emulação (Gl 5.20). 4.5; 1 Pe 2.1). Dor, má vontade e ciúme da boa ros 16-17 (v. 21).

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