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BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Um membro do Areópago ateniense e uma mulher, Damaris, juntamente Local do E studo :


com poucos outros, creram em Paulo. Eles foram, por um tempo, uma
pequena igreja de Atenas, que desapareceu rapidamente. Nem mesmo na Tem a :
sua terceira viagem missionária Paulo regressou ali. Mas, no caminho para
Corinto, triste e arrasado, Paulo fez um exame de cada palavra que falou no M inistra n te :
Areópago e uma profunda autocrítica de sua mensagem

Atos 17:34: No entanto, alguns homens agregaram- Ca p. inicial :


se a ele, e creram, entre os quais estava Dionísio, o
CAP. FINAL:
areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e outros
com eles. iAt 17:19,221 D iscípulo ;

• T exto CRONOLÓGICO CENTRAL:


• 0 3 8 0 - E m C o r in t o , P a u l o d e c id e n ã o pregar
MAIS COM SUBLIMIDADE DE PALAVRAS, MAS COM
A SABEDORIA DE D EUS E DEMONSTRAÇÃO DE
DADOS ESPECIAIS
E spír ito e P o d e r , ist o é , n ã o c o m o h a v ia feito
e m A t e n a s , A t 18:1-17; 1 Co l : 1 8 - 2 :ló ;2 C o
11:9; 1 TS 2 :1 9 -3 :1 3 ; 1 C o 16:15; Rm 16:23;
1 CO 1:15,16; 1 Ts 2 :1 -4; 2 Ts 1:1-3 :1 8 :
A caminho de Corinto, ele esteve pensando consigo mesmo sobre os acertos
e os erros de sua mensagem em Atenas. Acertos: (1) Em mostrar o medo dos
seus deuses-demônios revelado nas suas superstições. (2) Na introdução
da mensagem, ao declarar que conhecia o Deus desconhecido que eles
honravam sem conhecê-lo, o que era um paradoxo e um perigo. (3) Em
mostrar que o mundo e tudo o que nele há foi criado pelo Deus que eles não
conheciam, suavizando assim o medo deles de mais um Deus. (4) Quando
disse que Deus nada requeria deles, a não ser o reconhecimento de que
Ele era o que, por sua fidelidade, providenciava aos homens os alimentos
como dons. (5) Quando disse que Deus não estava distanciado dos homens
a ponto de relegá-los às intempéries da vida, mas, pelo contrário, estava
interessado no bem dos seus filhos e não desprezava a sua criatura. (6)
Quando apresentou o Deus desconhecido como o doador da respiração
e da vida, confrontando-o com as estátuas sem vida que representavam
os seus inúmeros deuses. (7) Quando apresentou o Deus desconhecido
como Aquele que fez todas as raças do mundo a partir de um só, mesmo que
isso tocasse na doutrina de Zeus e Palas, que somente amavam os gregos
e rejeitavam as demais raças e povos. (8) Quando mostrou que este Deus
desconhecido amava os homens como uma só família, que saiu de um só
sangue e de umasó respiração. (9) Quando falou que os homens não podem
viver além dos limites que Deus preestabeleceu para eles, como a terra,
segundo os tempos prévios que Ele indicou para que nela habitassem. (10)
Quando mostrou que o homem era natural, limitado e tinha um tempo em
que deveria viver na terra; e que Deus tinha controle absoluto sobre ele.
(11) Quando disse que a doutrina deles dava muitas voltas para revelar
uma só de suas divindades, cujos cultos secretos exigiam mais fé do que
o Deus desconhecido, e que seus longos caminhos estavam apontando
para a perdição, mas que o Deus desconhecido estava decidido lhes
revelar o quanto estava próximo dos homens. (12) Quando mostrou que,
ainda que pelo tato, isto é, mesmo cegos, eles poderíam encontrar o Deus
desconhecido facilmente, e não com a dificuldade que eles apresentavam
para obter-se um encontro com suas divindades, e que Deus queria facilitar
a salvação do homem e não complicá-la, como os gregos. (13) Quando disse
que Ele estava tão perto de nós que nos movíamos nele e sob ele. Que eles
adoravam estátuas, imagens de mármore, madeira e ferro. (14) Quando
disse que eles somente veneravam aquilo que podiam ver como belo e bem
delineado esteticamente, pois eles viviam o hoje com o seu prazer e amavam

1304
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

as imagens de escultura de seus deuses, que eles tinham como a única forma Leitura Bíblica
de eternizar os seus deuses, para as suas gerações; deuses que eram segundo Pessoal
a sua imaginação. Erros: (1) Quando citou um de seus filósofos e a frase de
um hino a Zeus ao invés de citar a Escritura, que o respaldaria pela fé e não M ê s :_________ A n o :
pela razão, mesmo tendo lembrado dos antigos filósofos, a quem os gregos
condenaram, citando uma de suas máximas. (2) Quando disse que os seus 01 02 03 04 05 06 07
templos de nada serviam, embora fosse uma verdade, acabou distanciando- 08 09 10 11 12 13 14
os de sua meta previamente estudada; que este Deus desconhecido 15 16 17 18 192021
considerava os seus templos como nada diante dele, ao mesmo tempo em 22 23 24 25 26 27 28
que Israel havia tido um templo conhecido mundialmente. (3) Quando
falou de arrependimento sem dar-lhes convicção de pecado. Eles jamais 29 30 31
se sentiram ignorantes, pois ali era a capital do conhecimento e a culpa era
algo que eles não conheciam. Logo, jamais se arrependeríam; eles eram
apaixonados por si mesmos e não queriam mudar. (4) Quando falou de juízo
sem falar da vida pecaminosa deles que os condenava; sem falar do pecado e
dos seus efeitos. (5) Ao falar da ressurreição do Filho do Deus desconhecido
sem revelar o seu nome, Jesus, o qual tem todo poder; ao chamar de varão
aquele que tinha nome, diante do qual toda língua se dobraria e confessaria
o seu senhorio. (6) Ao falar que o Deus desconhecido iria julgar o homem
DADOS ESPECIAIS
pelo seu Filho, que esteve morto, sem falar o que ele fez durante a sua vida e
por que o mataram. Corinto, seiscentos hectares de península, com mais de
23 templos, grandes locais públicos, grandes armazéns, vários mercados, P a u lo escrf. ve n o in /cio
teatros e um anfiteatro com mais de vinte e um mil lugares, dois portos - um DE SUA PRIMEIRA CARTA AOS
grande centro missionário falido C oríntios c o m o se sentiu
DEPOIS DO AREÓPAGO, EM
Atos 18:1: Depois disto, Paulo, retirando-se de A te -; A tenas

nas, veio a Corinto. im h -.is,•/ co1=21


• TEXTO COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:
• Pa u l o t e st e m u n h a c o m o a g ir á , d epo is j f
DA SUA EXPERIÊNCIA NO AREÓPAGO,
em A t e n a s . A sa b e d o r ia d o h o m e m e
A INSENSATEZ DE ÜEUS. A PALAVRA DA
CRUZ, OS SÁBIOS DESTE MUNDO E A GLÓRIA
DA SABEDORIA DE DEUS, QUE É CRISTO,
ICO 1 : 1 8 - 3 1 - 2 : 1 3 :
1 Coríntios 1:18: Porque a mensagem da cruz é lou­
cura para os que perecem; mas para nós, os que somos i
SalVOS, éO poder de DeUS. (Rrr(t:16;At17:18;10&I5:2)
1 Coríntios 1:19: Porque está escrito: “Destruirei a
sapiência dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos
entendidos”. (is29:i4j
A dialética grega e a sabedoria de Deus
1 Coríntios 1:20: Onde está 0 sábio? Onde está 0
escriba? Onde está a dialética deste século? Porventu­
ra, Deus não enlouqueceu a sapiência deste mundo?
(Is 3 3 :1 8 ;4 4 :2 5 ; Rm 1:22;
Ainutilidade do objetivo da sabedoria humana
1 Coríntios 1:21: Visto que, na sabedoria de Deus, :
o mundo não pode conhecer a Deus por meio de
sua própria sapiência, foi do agrado de Deus salvar
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os que crêem pela loucura da pregação, tci i.-is; gi i.-is,- Local do Estudo :
1 Tm 4:10; Al 7:25!
Tema :
Sinal para o judeus e sabedoria para os gregos
1 Coríntios 1:22: Porque os judeus pedem sinais, e os M inistra n te :
gregos buscam sabedoria, cMt 12.38y
1 Coríntios 1:23: mas nós pregamos a Cristo crucifi­ C a p . INICIAL:
cado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os
CAP. FINAL:
gregOS, iCIS:l I; I Co2:14!
0 Reino de Deus
D iscípulo :
1 Coríntios 1:24: mas para aqueles que são chamados,
tanto judeus como gregos, lhes pregamos o Cristo, o
qual é poder de Deus e sabedoria de Deus. (Rmi:i4;ci2:3)
A loucura de Deus
1 Coríntios 1:25: Porque a loucura de Deus é mais
sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais DADOS ESPECIAIS
forte do que os homens.
Poucos sábios, poucos poderosos, poucos nobres, o primeiro
grupo
1 Coríntios 1:26: Portanto, vede, irmãos, quanto à
vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo
a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os
nobres que são chamados. /Rm U-.29!
Muitos fracos, ignorantes e desprezados, o segundo grupo
1 Coríntios 1:27: Senão que Deus escolheu as coisas
loucas do mundo para envergonhar as sábias; e Deus
escolheu as coisas débeis deste mundo para envergo­
i :Ü
nhar as fortes;
1 Coríntios 1:28: e Deus escolheu as coisas vis deste
mundo, e as desprezadas, e as que não são, para anular
as que são; (E/2:9j
A glória de Deus e o motivo de se gloriar
1 Coríntios 1:29: a fim de que nenhum a carne se
glorie na sua presença.
0 verdadeiro corpo de Cristo não é um grupo. As quatros verdades
do Evangelho
1 Coríntios 1:30: Ora, também vós sois dele, em
Cristo Jesus, o qual foi feito para nós, da parte de Deus,
sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;,'/ coó.-i i;
1 Ts5:23; Ef1:7,14; Rm3:24)
1 Coríntios 1:3 1: como está escrito: “Aquele que se
gloria, no Senhor se glorie”, /jr9:23,24; 2 co io.-iz ,>
Atenas e Corinto. A declaração de Paulo a respeito de sua
experiência em Atenas, quando optou pela sabedoria humana
e a sua proposta de jamais abandonar a Palavra de Sabedoria de
Deus (1:1-5)
1 Coríntios 2:1: E eu, irmãos meus, quando fui ter
convosco, não fui com excelência de palavras ou de
BBMllIlIlMBllIBl 1306
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Leitura B íblica
sabedoria, anunciando-vos o Testemunho de Deus. P essoal w
(1 Co 1:17)
0 efeito da experiência no Areópago de Atenas M ÉS:_ _ A n O:
Cd
1 Coríntios 2:2: Porque propus a mim mesmo nada 01 02 03 04 05 06 07 ffl
saber, estando entre vós, senão a respeito de Jesus 08 09 10 11 12 13 14
Cristo, este crucificado, (gió.-m ,- i co U23)
1 Coríntios 2:3: E eu estive convosco em fraqueza, e
15 16 17 18 192021
22 23 24 25 26 27 28
o
em temor, e com grande tremor. 29 30 31 X
Como em Atenas
1 Coríntios 2:4: A minha palavra e a minha pregação o
não consistiram em palavra persuasiva de sabedoria z
humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;
(Rm 15:19; 1 Co 4:20)
o
C /3
0 apoio da fé
DADOS ESPECIAIS
1 Coríntios 2:5: a fim de que a vossa fé não fosse fun­ I
damentada na sabedoria dos homens, mas no poder de llte w ® 1
Deus. (2 Co4:7;6:7)
A sabedoria autêntica é dom de Deus. A sabedoria humana
enriquece o homem natural, e o Espírito de Deus enriquece o
homem espiritual (2:7-16}
1 Coríntios 2:6: Na verdade, falamos da sabedoria
entre os maduros, mas não da sabedoria deste século,
nem dos dominadores deste século, que estão sendo
reduzidos a nada; (Ef4:i3;Fp3:i5; ico i -.20-281
0 Cristo, o mistério escondido (Gn 1:26; Jo 1:16-18), (2:6-16)
■H
1 Coríntios 2:7: mas nós falamos a sabedoria de Deus
em mistério, a sabedoria que esteve oculta, a qual Deus
preordenou antes dos séculos para a nossa glória; f f p
1 Coríntios 2:8: a qual nenhum dos dominadores M i
deste século conheceu; porque se a tivessem conhe­
cido, nunca teriam crucificado 0 Senhor da glória.
íAt 7:2; Tg2:l)
A obra do Espírito Santo na revelação e os espíritos do homem e do
mundo e o coração do homem agí
1 Coríntios 2:9: Mas, como está escrito: “As coisas
que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem
subiram do coração do homem, são aquelas que Deus
preparou para os que 0 amam. (i(ó4.-4;6S:i7)
1 Coríntios 2:10: Porque Deus no-las revelou pelo
seu Espírito; porque 0 Espírito esquadrinha todas as
Z
H
coisas, até mesmo as profundezas de Deus. /m ió.-i 7;
Ef3:35;Jo 14:26)
0 espírito humano e o seu papel
1 Coríntios 2:11: Porque qual é o homem que enten­
de as coisas do homem, senão o espírito do homem que
■ BBiBKBaiBBBaaaBiBgiasB
1307
está nele? Assim também, ninguém conhece as coisas Local do E st u d o :
de Deus senão o Espírito de Deus. n iz-qj
Tem a :
1 C o rín tio s 2 :12: Ora, nós não temos recebido o
espírito do mundo, mas sim o Espírito que procede de M inistra n te :
Deus, a fim de que conheçamos os dons que nos foram
concedidos gratuitamente por Deus; ms-.is-, ico 1:27; C a P. INICIAL:
0 segredo da Pregação e o ensino do Espírito Santo; o homem
natural e o homem espiritual. O pregador que tem a mente de CAP. FINAL:
Cristo. Como receber a revelação de Deus?
1 C o rín tio s 2:13: das quais também falamos, não j D iscípulo :
com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas
com as ensinadas pelo Espírito Santo, comparando
realidades espirituais com termos espirituais. n co i.-i7j
• O HOMEM NATURAL DE CORINTO,
1 Co2:14: :
A ira de Deus é sempre quieta e fria, pois Ele sabe que, com o calor
da sua ira, pode fazer dos inferiores, superiores. Por isso, a ira de
Deus, em tempo certo, é manifestada desde o Céu contra todos
aqueles que lutam contra a verdade, fazendo-a prisioneira da
injustiça. Como a verdade torna-se prisioneira das injustas obras
dos homens? Temos muitas provas bíblicas e históricas: quando
0 homem cria leis para tornar a perversão e a iniqüidade livres de
toda condenação, colocando os homens de bem sob ameaças e
os injustos livres para realizarem publicamente todo mal contra a
verdade. Neste caso, somente a ira de Deus manifestada do Céu
os convence de seus atos legalizados e pecaminosos
1 C oríntios 2:14: Ora, 0 homem natural não recebe
as coisas do Espírito de Deus, porque lhes são loucura;
e não pode compreendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente, tico i .-i s Tg3.-i5j
0 homem espiritual, 1Co 2:15-16.
1 C o rín tio s 2:15: Mas o que é espiritual discerne !
bem todas as coisas, mas ele não é discernido por
ninguém.
1 C oríntios 2:16: Portanto, quem conheceu a mente
do Senhor, para que pudesse instruí-lo? Mas nós temos
a mente de Cristo. {isw.-njo is.-is;

• T exto c r o n o l ó g ic o c e n t r a l (c o n t in u a ç ã o ) :
• A IGREJA DE CORINTO (AT 1 8 ): FUNDADA DEPOIS
DA SEGUNDA VIAGEM DE PAULO (A t 1 8 : 1 ) . PAULO j
FOI AJUDADO POR ÁQÜILA E PRISCILA (A t 1 8 : 2 ) ,
AT 1 8 :2 - 5 :
Os primeiros a se converterem eram da sinagoga, onde Sóstenes substituiu
Crispo, pois ambos se converteram e se tornaram pastores (At 18:17),
sob grande perseguição que pouco importava a Gálio, procônsul (1 Co
1:1). Paulo esteve ali durante 18 m eses. Paulo escreveu importantes j
cartas, duas bem conhecidas no Novo Testamento, 2 Coríntios 10:9-19.
Nesta igreja, grandes doutrinas foram resolvidas: a doutrina do batismo
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

nas águas (1 Co 1:12), a doutrina da sabedoria de Deus (1 Co 1:26), a Leitura B íblica


doutrina da carnalidade (1 Co 3:16) e a doutrina dos três tipos de cristãos. P essoal
A doutrina do ministério pessoal diferenciado (1 Co 4:7). A doutrina da
imoralidade (1 Co 5:1). A doutrina de levar os irmãos ajuizo (1 Co 6:1-4). M ÊS: ANO:
A doutrina do casamento (1 Co 7:1). A doutrina da liberdade cristã
(1 Co8-9).AdoutrinadaCeiadoSenhor(l Co 11:17-34). A doutrina dos dons 01 02 03 04 05 06 07
espirituais (1 Co 12:14). A doutrina da ressurreição (1 Co 15). Adoutrina 08 09 10 11 12 13 14
das ofertas que suprem necessidade entre as igrejas (1 Co 16). Depois foi
15 16 17 18 19 20 21
pastoreada por Apoio (1 Co 3:16). Atenas e Corinto: A declaração de Paulo
a respeito de sua experiência em Atenas, quando optou pela sabedoria 22 23 24 25 26 27 28
humana, propondo, depois, jamais abandonar a Palavra de Sabedoria de 29 30 31
Deus (1:1 -5). 1 Coríntios 2:1: “E eu, irmãos meus, quando fui ter convosco,
não fui com excelência de palavras ou de sabedoria, anunciando-vos o
testemunho de Deus”. O efeito da experiência no Areópago de Atenas:
1 Coríntios 2:2, 3: “Porque propus a mim mesmo nada saber, estando
entre vós, senão a respeito de Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive
convosco em fraqueza, e em temor, e com grande tremor”. Como em Atenas:
1 Coríntios 2:4: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em
palavra persuasiva de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito
e de poder”. O apoio da fé: 1 Coríntios 2:5: “A fim de que a vossa fé não
fosse fundamentada na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”. A
autêntica sabedoria é dom de Deus. A sabedoria humana enriquece o homem
natural, mas o Espírito de Deus enriquece o homem espiritual (2:7-16):
1 Coríntios 2:6: “Na verdade, falamos da sabedoria entre os maduros, mas
não da sabedoria deste século, nem dos dominadores deste século, que
estão sendo reduzidos a nada” (Ef 4:13; Fp 3:15; ICo 1:20-28). O Cristo,
0 mistério escondido (Gn 1:26; Jo 1:16-18): 1Coríntios 2:7, 8: “Mas nós
falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria que esteve oculta, a
qual Deus ordenou antes dos séculos para a nossa glória; a qual nenhum dos
dominadores deste século conheceu; porque se a houvessem conhecido,
nunca teriam crucificado o Senhor da glória”. A obra do Espírito Santo na
revelação e o espírito do homem e o do mundo e o coração do homem:
1Coríntios 2:9: “Mas, como está escrito: As coisas que os olhos não viram,
nem os ouvidos ouviram, nem subiram ao coração do homem, são aquelas
que Deus preparou para os que o amam” (Is 64:4). 1 Coríntios 2:10: “Porque
Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito esquadrinha todas
as coisas, até mesmo as profundezas de Deus” (Mt 16:17; Ef 3:35; Jo 14:26).
0 espírito humano e o seu papel: 1 Coríntios2:l 1: “Porque qual é o homem
que entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que está nele?
Assim também, ninguém conhece as coisas de Deus senão o Espírito de
Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito
que procede de Deus, a fim de que conheçamos os dons que nos foram
concedidos gratuitamente por Deus” (Rm 8:15; ICo 1:27). O segredo da
pregação e o ensino do Espírito Santo; o homem natural e o homem espiritual.
0 pregador que tem a mente de Cristo. Como receber a revelação de Deus?
1 Coríntios2:13: “Das quais também falamos, não com palavras ensinadas pela
sabedoria humana, mas com as ensinadas pelo Espírito Santo, comparando
realidades espirituais com termos espirituais”. O homem natural de Atenas:
1Coríntios 2:14: “Ora, o homem natural não recebe as coisas do Espírito de
Deus, porque lhes são loucura; e não pode compreendê-las, porque elas se
NT

discernem espiritualmente” {1 Co 1:18; Tg3:15). O caos de Atenas não servia


para uma base missionária mundial, como Paulo procurava. Tessalônica
estava povoada de judeus que participaram da morte de Cristo. Timóteo
veio e logo foi enviado de volta a Tessalônica para saber como estavam os
irmãos, e Paulo seguiu para Corinto procurando um local para estabelecer
uma poderosa base missionária como Antioquia. Ele sabia que de Corinto
podería dominar toda a Grécia. Corinto era uma cidade que abrigava todas
as opiniões, e o Evangelho podería estender ali as suas raízes. Ele estava
colocando em ordem seus pensamentos e iria tomar uma decisão: “Nunca
mais pregarei sem deixar de falar no nome de Jesus Cristo, o crucificado e

1309
BffiLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

ressurreto! Nunca mais deixarei de usaras Escrituras naminha mensagem” Local do E studo :
(Rm 1:21). Para Corinto! A cidade privilegiada entre dois golfos, entre
altas montanhas, onde a natureza era coroada pela magnífica neve. Mas i T ema :
ali havia desafios espirituais, assim como em Atenas e Acrópole, a Afrodite i
de Corinto. Atenas era uma cidade repleta de estudiosos e estudantes, M inistra n te :
filósofos e curiosos; Corinto estava repleta de comerciantes de todos os
lugares. Mesmo tendo sido destruída por Múmio, seguia firme como um
ponto de ligação entre o Oriente e o Ocidente. A população era constituída | CAP. INICIAL:
de nativos, africanos, sírios e judeus. A cidade já havia sido dominada pela
falsa divindade Poseidon, mas nos dias de Paulo estava dedicada a Afrodite, CAP. FINAL:
a i mpudica. No seu templo, mil sacerdotisas se prostituíam a seu serviço. No
meio daquele povo, caminhando por suas ruas de pedras, viajantes nobres, D iscípulo :
estrangeiros, soldados, marinheiros e negociantes, Paulo conheceu Áqüila !- ‘s-
e Priscila, que foram expulsos com os judeus de Roma (39 d.C.). Vindos
das tavemas portuárias, entravam e saíam todo tipo de escória do gênero |
humano. Era um símbolo do paganismo retratado nas epístolas aos Coríntios
e aos Romanos. Naquele lugar, Dionísio ensinou todo tipo de excesso sexual, j
acima de todas as leis de respeitabilidade familiar, como a volúpia e os
abismos da corrupção. Ali, crianças eram degoladas e os demônios por trás
DADOS ESPECIAIS
dos deuses Afrodite e Dionísio odiavam o casamento e a procriação. E esse
tipo de culto perdura às escondidas até hoje. A depressão e o desânimo
sobrevieram ao grande missionário ao contemplar tamanha realidade : f-

Atos 18:2: E, encontrando um judeu chamado Áqüi- j


la, cuja linhagem era do Ponto, recém-chegado da
Itália, e Priscila, sua mulher, porque Cláudio havia
decretado que todos os judeus saíssem de Roma, Paulo I
se uniu a eles; (Rm16:3; 1Co16:19;2 Tm4:19;At 11:28)
Áqüila e Priscila jamais imaginariam que, na porta de sua loja e fábrica
de tecidos, entraria um homem que conhecia o verdadeiro Deus e que
peregrinava em busca de obreiros de valor, e que os seus nomes seriam
inscritos na História da Igreja para sempre; nem suspeitavam que, ao dar
abrigo àquele missionário, seriam tão bem servidos com o novo funcionário,
a quem eles chamariam de senhore apóstolo. Logo descobriram de quem se i
tratava: o doutor da Lei, cheio do Espírito Santo, de uma forma que eles ainda
não tinham conhecimento. Paulo foi convidado, depois de sua conversação,
a ficar hospedado ali, onde durante o dia trabalhava no seu ofício. A esposa
de Áqüila, Priscila, era nobre, e depois foi chamada por Paulo de Prisca.
Uma mulher influente na igreja e um apoio missionário incomparável (Rm
16:3). Nas suas conversações, Áqüila e Prisca contaram a sua experiência
naquele ano em que foram expulsos de Roma, e lá deixaram todos os seus
negócios, por causa de um rebelde louco chamado Crestos. Embora esse
decreto tivesse sido posteriormente revogado, eles continuaram em
Corinto. Com este casal, Paulo montará uma base móvel, pois eles serão
vistos em Roma e, finalmente, em Éfeso, e em sua casa sempre se realizaram
cultos (Rm 16:3-5). Naquele lugar, Paulo mostrou que suas grandes idéias
eram absorvidas no fiar paciente e contínuo do tecelão. Qualquer homem
perguntaria a si mesmo como seria possível fazer uma obra tão grande com
uma agulha, uma pena e alguns pergaminhos nas mãos, em dias em que a
Grécia menosprezava todo proletariado, incluindo os tecelões, símbolos da
vergonha social. Paulo nunca teve escravos; sabemos que ele libertou um,
dando-lhe carta de alforria

Atos 18:3: e, como tinha o mesmo ofício que eles,


permaneceu em sua casa e trabalhavam juntos; pois
eram ambos fabricantes de tendas, a ts 2:9; a i 20.-34;
1 Co4:12;2 Ts3:8)
1310
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Surpreso por encontrar uma família cristã em Corinto, a quem não batizou Leitura B íblica
(1 Co 1:14). Compartilhando com eles a mesa e o púlpito, já se informava a Pessoal
respeito do campo missionário de Roma. Eles iam à sinagoga para explanar
ali as Escrituras. Judeus e gregos se uniam na mesma fé. Corinto era uma MÊS:_ _A N O : _
miscelânea de judeus puros, judeus cristãos, pagãos e gregos, entre os quais
muitos interessados em formaruma sebe viva contra o poderdo vício que ali 01 02 03 04 05 06 07
imperava. Paulo estava lançando ali, como sábio arquiteto, os fundamentos : 08 09 10 11 12 13 14
(1 Co 3:10). Os membros de toda a família de Estéfanas foram os primeiros . 15 16 17 18 19 2021
a se converter (1 Co 16:15} e se batizar nas margens do Leuca; ele auxiliava
22 23 24 25 26 27 28
na obra e trabalhava (1 Co 16:16). Em seguida, vieram a Cristo Fortunato : :'j_:
e Acaico; depois Tício Justo, que introduziu Paulo na sociedade culta dos 29 30 31
romanos !s d
Atos 18:4: E em todos os sábados disputava na sinago­
ga, persuadindo os judeus e os gregos. (At i7:2j
Depois da chegada de Silas e Timóteo, trazendo dinheiro e suprimentos da
Macedônia, ofertas de Tessalônica e Filipos, saudações de Lídia e dos demais
discípulos, houve uma mudança na sua situação financeira; a partir de então,
ele terá como dedicar-se mais à obra da pregação da Palavra. Alegre com as
notícias da obra, ele pregava com mais autoridade e sem rodeios. O Cristo
crucificado ficou conhecido ali, com demonstrações do Espírito e poder de
Deus

Atos 18:5: Mas assim que Silas e Timóteo chegaram L


da Macedônia, Paulo dedicou-se totalmente à prega­ cn

ção da palavra, testificando aos judeus que Jesus era o
Messias ( “o Cristo”). (At 17:14,15; 16:9;20:21; 18:28; 17:3)
• T exto co m plem en ta r e c o m pa r a t iv o :
• A ÉTICA APOSTÓLICA, 2 C o 1 1 :9:
2 C o rín tio s 11:9: já que os irmãos que vieram da ?-
Macedônia supriram aquilo que me faltava; e em tudo 1
evitei de vos ser uma carga, e ainda me guardarei.
(2 Co 12:13,14)

• T exto c r o n o l ó g ic o c e n t r a l (c o n t in u a ç ã o ):
• O f e n d i d o s e e n c i u m a d o s p e l o ê x it o d e
UM ESTRANGEIRO, OS INSATISFEITOS NÃO SE
SUBMETERAM À AUTORIDADE DE SUA DOUTRINA.
Ao sacudir o pó de seus vestidos, Paulo mostrava-lhes que perdiam a chance
de se verem livres da maldição que eles e os seus pais lançaram sobre si
mesmos, na ocasião da crucificação de Cristo (Mt 27:25). Com a atitude de
Paulo, entendemos que os sapatos e os vestidos contêm o mesmo pó

Atos 18:6: E como estes se opunham e blasfemavam,


ele sacudiu as suas vestes, e disse-lhes: “O vosso san­
gue seja sobre a vossa cabeça; limpo estou, e agora me
z
H
dirijo aos gentios”. (At 13:45,40,51;2Sm l:16;Ezl8:13;At20:26)
Agora, sem a sinagoga, Paulo inicia um ponto de pregação na casa de Justo.
Ali ele continuou a sua mensagem. Dois cultos no mesmo local; e um deles
dirigido por Paulo, de casa cheia. Os judaizantes não podiam suportar
tamanha afronta, e ainda mais porque o chefe da sinagoga não foi a um de
seus costumeiros cultos de sábado e, no domingo, estava no culto doméstico
lÉ IIIIlll 1311
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

na casa de seu grande amigo Tício Justo ou Tito Justo. Na casa de Justo, a Local do Est u d o :
igreja volta a reunir-se aos domingos (1 Co 16:2). Na casa de Tício Justo,
a igreja começaria a implantar sua liturgia independente das sinagogas e, Tem a :
dali, se espalharia por todo o mundo, com uma evolução lentíssima. Com
dois coros, um devocional dirigido a Cristo. Depois, ao final, dupla refeição: M inistra n te :
o ágape cristão (uma refeição tomada em comum, em demonstração de
amor entre os irmãos, onde os mais velhos eram honrados e todos serviam
à mesa - para tal ocasião, os irmãos previamente avisados traziam uvas, Ca p . inicial :
incenso, azeite, pão e sucos de uva) e a Ceia do Senhor, quando os santos
confessavam previamente as suas faltas e Paulo recitava o de sempre {1 CAP. FINAL:
Co 11:23). Depois, o restante era dividido entre os presbíteros para ser
levado aos irmãos enfermos, em serviço ou ausentes por justa causa. Então, D isc ípu l o :
terminavam com um grito de Maranata (“Amém, o Senhorvem”)
Atos 1 8 :7 : E, saindo dali, foi até a casa de um homem
temente a Deus, chamado Tício ( “prazeroso')Justo,
cuja casa ficava contígua à sinagoga, (auó-.m)
• Texto c o m plem entar e c o m pa r a t iv o :
• C o m o n a sc eu a igreja de C o rinto (c o m ;
C r ispo , G a io , a fam ília de E st é f a n a s ),
AS PRIMÍCIAS DA OBRA DE PAULO?
G a io h o s p e d a a I greja n a su a c a s a ,
1 Co 16:15;R m 16:23:
Novos líderes se levantam e devem ser respeitados: auxiliares e
cooperadores
1 Coríntios 16:15: Irmãos, já sabeis que a família
de Estéfanas ( “coroada ”) são as primícias da Acaia
(“transtorno ”)eq u e se consagraram ao ministério dos j
s a n t o s . (Rm 16:5; 2 Co 8:4; Hb 6 :1Oj
Paulo lembra-se das obras de Gaio
Romanos 16:23: Saúda-vos Gaio ( “divertido ”), meu
hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto ( “ama­
do J, tesoureiro da câmara de comércio da cidade, e o
irmão Quartus ( “quartofilho ”).

• T exto c r o n o l ó g ic o c e n t r a l (c o n t in u a ç ã o ):
• C r ispo é sa l v o e o a m ig o traz u m a m e n s a g e m
DE CONFORTO, A t 1 8 : 8 - 9 ; 1 C o 1 : 1 5 ,1 ó:
A sinagoga ficou sem uma família inteira. Uma família influente que creu
na mensagem de Paulo. Ele os ensinava a respeito da Lei e dos profetas, '
mostrando-lhes, na pessoa de Cristo, o seu cumprimento. Embora Paulo
lhes pregasse o Evangelho do Reino de Deus, não os batizava (1 Co 1:15),
em função da disputa que havia entre os batizandos sobre a superioridade
ou inferioridade do batismo que um novo converso recebia: Dependendo
se era em nome de João Batista -o u mesmo de Apoio - ou em nome de Pedro
ou de Paulo, porque Paulo reconhecia o significado do batismo e não o poder
de quem os realizava. Ao permitir aos seus discípulos que batizassem, ele
acatava o exemplo de Cristo (Jo 4:1 -3)
Atos 1 8 :8 : Crispo, chefe ( “o arquisinagogo 7 da sina­
goga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos i
coríntios, ouvindo, creram e foram batizados, p co um)
1312
k
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Por causa da conversão de Crispo, Paulo imaginou que teriaproblemas com Leitura Bíblica
os irmãos da sinagoga. Naquela noite, faltou-lhe o sono, e Deus veio consolar P essoal
o seu coração, tirando de sua mente os motivos de temor e o desejo de parar
de pregar ali, além do medo que, a cada dia, o assolava, tendo em vista o M ÊS: A n O:_
acúmulo de perigos que já havia passado. Como a qualquer mortal, havia
momentos em que o medo o oprimia. Mas, como é comum para Deus, que 01 02 03 04 05 06 07
está sempre no controle, o Senhorvem ao nosso socorro
08 09 10 11 12 13 14
Atos 18:9: Então, à noite, o Senhor falou em visão a 15 16 17 18 192021
Paulo: “Não temas; fala e não te cales; (At23-.ni 22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
• TEXTO COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:
• A in d a q u e D eu s ten h a f o r t a l e c id o a
SUA FÉ, NINGUÉM SE IMPORTA EM AJUDAR A
Paulo na sua m issã o em C o rin to , onde ele
TRABALHA DE DIA E PREGA DE NOITE; MAS CAIO
O AJUDA, 1 C o 1 :1 5 ,1 6 :
Paulo não quis que o batismo levasse o seu nome, como o de João,
0 Batista
1 C o rín tio s 1:15: para que ninguém diga que vós
fostes batizados em meu nome.
1 C oríntios 1:16: Também batizei a família de Estéfa-
nas ( “coroada ”); dentre os demais, não sei se batizei a
algum outro. íj co iô.-is)

• TEXTO CRONOLÓGICO CENTRAL (CONTINUAÇÃO): j


• D e u s r e s t a u r o u a s u a c o n f i a n ç a , m a n if e s t o u j
A SUA p r e s e n ç a c o n s t a n t e e r e a n i m o u o
SEU MINISTÉRIO, CONFIRMANDO O SEU POVO
AINDA NÃO-SALVO NA CIDADE. OS IRMÃOS DE
C o r in t o o b s e r v a r a m e m P a u l o , c o m g r a n d e
ADMIRAÇÃO, OS ANSEIOS E PREOCUPAÇÕES PELA
IGREJA UNIVERSAL DE CRISTO E COMO O SEU
CORAÇÃO MISSIONÁRIO NÃO ESTAVA LIMITADO
APENAS A UMA CIDADE, MAS EXPANDIA-SE,
PERDENDO OS LIMITES EM SEUS SONHOS FUTUROS
DE UMA IGREJA MUNDIAL POR TODAS AS GERAÇÕES
VINDOURAS. AS NOTÍCIAS DE TESSALÔNICA E AS
AMEAÇAS DOS JUDAIZANTES TIRAVAM O SEU SONO
NT

DURANTE AS NOITES, ATÉ QUE DEUS CONSOLOU SEU


CORAÇÃO (2 Ts 3 : 1 ) , A t 1 8 : 1 0 - 1 1 :
por esta causa, eu estou contigo, e nin­
A to s 1 8 : 1 0 :
guém te acometerá para te maltratar; pois eu tenho
muito povo nesta cidade”. (Mt28.-20j
Embora estivesse ali por dezoito meses, ele demonstrava preocupação com
as demais igrejas. Percebendo que os correios do império não enviavam
cartas pessoais, e observando o exemplo do Sinédrio, que mantinha uma

1313
I
:: BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

correspondência regular com as demais sinagogas, Paulo pretendeu ligar í Local do E st u d o :


as suas igrejas por meio de suas cartas doutrinárias. Assim, as cartas eram
escritas, enviadas e lidas durante os cultos e guardadas. Por essas cartas, os Tem a :
irmãos passaram a ter o mesmo respeito que tinham pelas Escrituras, até que í
houve uma mudança radical no governo. A igreja de Corinto experimentou I
M inistra n te :
um tipo de culto com louvor, demonstração dos dons do Espírito Santo, que
incluia os dons de poder, de inspiração e de saber, e por eles a igreja local
era edificada, consolada e exortada, revelando o seu Deus por meio de seus
membros, em contrapartida aos falsos deuses silenciosos, impudicos e
inanimados. Os cultos eram cheios de música, recitações, cânticos, salmos
(Ef5:19; 1 Co 14:26),aoestilodeDavi,com flauta, citara, Iiraeharpa-onde
as pessoas eram salvas e libertas de muitos espíritos malignos. Na casa de
Tício, no ambiente mais doméstico, as mulheres passaram a ter um papel
fundamental na obra, o que era uma surpresa para os crentes judeus, pois
eles não estavam acostumados que as mulheres participassem nos serviços
litúrgicos. Mas alguns deles lembraram que Maria serviu ao Senhor, aos
seus pés, que a samaritana o adorou no poço de Jacó e ganhou almas em
toda a sua cidade, conduzindo-os a Cristo, e somente o cristianismo trouxe
esta boa-nova para as mulheres. Paulo não podia deixar de aproveitar o
serviço de Damaris, das mulheres destacadas de Tessalônica e de Lídia,
em Filipos. Algumas delas possuíam o dom de profecia, que não poderia
ser desprezado. Aquilo que Paulo fez em um ano e seis meses, muitos dos
centros de ensino de teologia, por mais modernos que sejam, jamais farão, j D e C o r in t o , P a u l o e s c r e v e
porque ele não se limitou a ensinar cultura grega, direito romano, nem as 1 T E S S A L O N / C E N -S E S ,
diferentes seitas do paganismo, mas unicamente a Palavra de Deus e esta 5 1 D. C.
é o que menos se estuda nos centro de ensinos de teologia hoje. A maior j
parte dos membros da igreja era da classe pobre: livres, artífices e escravos
~ -i
(1 Co 1:26-28); reunidos, estavam, por um milagre do Espírito de Deus (1
Co 6:10), aqueles que antes eram considerados a escória de Corinto - um
milagre do Evangelho, a união entre gregos e judeus. Mas, poroutro lado, a
doutrina da união mística entre Cristo e a Igreja produzia uma desenfreada
resistência do judaísmo

A tos 18:11: E permaneceu ali um ano e seis meses,


ensinando entre eles a palavra de Deus. :
• TEXTO COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:
• A PRINCÍPIO E DEPOIS: PREÇO E GALARDÃO, |
1 T s2 :l-4 : ■t

1 Tessalonicenses 2:1: Vós mesmos sabeis, irmãos j


meus, que a nossa missão para convosco não foi em
VãO, (lTs 1:5,9)
1 Tessalonicenses 2:2: ainda que, a princípio, sofre­
mos e fomos ultrajados em Filipos, como vós sabeis; e,
depois, confiados em Deus, em meio à grande oposi­
ção, vos falamos com ousada confiança o Evangelho
de Deus. (At 16:22;/ Ts 1:5;Fp 1:30}
Os três elementos da profecia na mensagem e os três elementos
da oratória do falso pregador
1 Tessalonicenses 2:3: Porque a nossa exortação
não procedeu do engano, nem da imundícia, nem com
sedução mental; /2Co7.-2\>
“Assim como... assim fazemos”. A prova e a aprovação
1 Tessalonicenses 2:4: ao contrário, assim como
fomos aprovados por Deus, que nos confiou o seu
1314
■ P
B eble C h r o n o s D i N e l s o n

Evangelho, assim pregamos; não aos homens, mas


para agradar unicamente a Deus, que prova o nosso
coração. (Gl2:7;ITm 1:1 l;Pv17:3;2Co2:17; 1:10)
• TEXTO COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:
• D epo is q u e P a u l o escreveu a S e g u n d a
C arta a o s T essalonicenses , de C o r in t o ,
POUCOS MESES a pó s ter escrito a primeira ,
S ilas viajou para en tr eg á -la . A b a ix o , a
CARTA NA ÍNTEGRA:
Na primeira epístola, Paulo e Timóteo, agora Paulo, Silvano e
Timóteo. Mais um amigo, um escrevente, um servo burocrata. A
igreja unida, que estava em Deus e em Jesus Cristo, no vínculo da
doutrina e da fé, na unidade que era estabelecida somente pelo
Espírito Santo de Deus. Por que não são três deuses, se são três
pessoas? Porque um só é o vínculo da unidade da divindade, e eles
jamais se revelam ou se manifestam individualmente. Um fala em
nome de todos, um revela a todos, e um é o nome de todos. A igreja
está unida nele pelo vínculo do Espírito Santo (Ef 4:1 -3)
2 Tessalonicenses 1:1: Paulo, Silvano e Timóteo, à
igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e em
nosso Senhor Jesus Cristo, (i rs t.-i;2 Co i:W;Atió:í]
Na dispensação da graça, a graça é o maior dom do Pai e do Filho
2 Tessalonicenses 1:2: Graça e paz a vós da parte
de Deus, nosso Pai, e da do nosso Senhor Jesus Cristo.
(Rm 1:7; 1 Co 1:3)
Na primeira epístola, a obra da fé dos irmãos já havia sido louvada
(1 Ts 1:3). O apóstolo dá um exemplo para todos os ministros ao
observar o crescimento da fé da igreja. Este crescimento em fé é
associado ao amor fraternal que era abundante. Fé que crescia e
amor que abundava entre os irmãos
2 Tessalonicenses 1:3: Irmãos meus, sempre de­
vemos dar graças a Deus por vós, como é justo, por­
que a vossa fé cresce cada vez mais e, em cada um de
vós, o amor fraternal abunda uns para com os outros,
(2Ts2:13; 1 Ts 1:2;3:12)
A igreja em Tessalônica era motivo de louvor entre as demais
igrejas. Na primeira epístola Paulo louvava o modelo de fé que a
igreja passava às demais igrejas. Agora, esta igreja era modelo de
paciência e fé em meio à grande tribulação e sofrimentos
2 Tessalonicenses 1:4: de tal maneira que nós mes­
mos também nos gloriamos de vós, perante as igrejas de
Deus, por causa da vossa paciência e fé que demonstrais
ao suportar toda classe de perseguições e sofrimentos.
(2Co7:14; { Ts 1:3;2:14J
A retribuição dos afligidos: Nenhum sofrimento em Cristo é vão;
nenhum sofrimento é sem galardão; nenhuma injustiça passará
sem o juízo de Deus. O galardão deste sofrimento é o Reino de
Deus. Não há nenhuma diferença entre “Reino de Deus” e “Reino
dos C éus”. Comparando Mateus 3:1-2, com Marcos 1:14-15,
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

vemos que João aparece no deserto e inicia sua pregação, dizendo: Local do Est u d o :
“Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus”, segundo
Mateus; segundo Marcos, ele disse: “O tempo está cumprido, o T ema :
Reino de Deus está próximo”. Estes são alguns dos diversos nomes
dados ao Reino de Deus. Há, porém, um só Reino (Lc 22:29-30),
que é tipificado (e é também uma referência ao reino de Davi) pelo M inistra n te :
melhor reino de Israel (Mc 11:10; At 1:6,7); podem existir outros
sinônimos ao Reino de Deus; somente há uma pequena diferença Ca p . inic ia l :
temporária entre “Reino do Pai” e “Reino do Filho”, até o “tudo
em todos” (l Co 15:26-28),quandooFilho há dese sujeitarão Pai. Ca p . final :
Reino do Pai (Mt 13:43). Reino eterno (2 Pe 1:11). Reino Celestial
(2Tm 4:18).Reinodo Senhor Jesus Cristo (2T m 4:l;C ll:3-13;E f
D isc ípu lo :
5:5). Reino (no sentido de espaço, lugar de base, Dn 7:22-27)
2 Tessalonicenses 1:5: Para demonstração com-
probatória de que todo juízo de Deus é justo, para que
sejais considerados dignos de seu Reino, pelo qual vós
estais padecendo. ífp i .-28; i ts2.-m)
A retribuição dos opressores: Tribulação
DADOS ESPECIAIS
2 Tessalonicenses 1:6: E se, de fato, é justo diante
de Deus, que retribua com tribulação aqueles que vos
atribulam; /c/3:25;A»ávfò
A retribuição dos fligidos: Descanso (Is 26:19,20)
2 Tessalonicenses 1:7: e a vós, que sois atribulados,
ele vos dará descanso conosco, na manifestação de
nosso Senhor Jesus Cristo desde o Céu, juntamente
com o exército de seus poderosos anjos, a Ts4:i6;jdM;
Quem conhece a Deus reconhece o Evangelho de Cristo. As
duas Testemunhas serão pessoas usadas por Deus com poder
sobre o fogo (Ap 11:5), mas a segunda vinda de Jesus será com
manifestação e prodígios e sinais naturais e sobrenaturais, com
fogo e juízo. Tudo aquilo que o sangue não pode redimir será
destruído com fogo, no rompimento dos sete selos da Escritura
que passará à mão do Parente Vingador. Paulo posiciona a segunda
vinda de Cristo simultaneamente à grande guerra do Armagedon.
Um esboço sobre a obra da redenção de Cristo: Quando o preço era
pago e o possuidor não queria sair, havia uma segunda intervenção
do Parente Remidor-então era o tempo da vergonha do posseiro,
pois começava o dia da vingança (Is 61:2), porque na escatologia
o A no= Graça; o Dia = Juízo; a Semana = Disciplina. Os sujeitos da
vingança: O Leão = Rompimento dos selos da escritura do contrato
CJr 32:10; Ap 6.1). O Juiz entrega a cópia original ao vingador. O
exército vem com o vingador ( J1 2; Ap 19:11-15; Zc 14:1-15).
A declaração de guerra contra o posseiro é sinalizada com o
rompimento dos selos. O posseiro é expulso da propriedade (Ap
6:20). Os textos principais: Apocalipse 12:1 -2,5 = Gênesis 3:15;
Redenção = Cordeiro (Ap 5:6). Apocalipse 19:11-16 = Gênesis
3:15; Possessão = Leão (Ap 5:5). Os selos em Apocalipse 6:1 -8,6
= Declaração de guerra. As trombetas são os sinais de ordem (Ap
8:7; Ap 11:19). As taças da ira (Ap 15:1 -16,21) = Consumação da
vergonha. Os selos rompidos significam a ira do Cordeiro, isto é,
um juízo “particular”. As trombetas são a proclamação feita no ano
anterior ao jubileu (Lv25:9). As taças são a ira do Ancião de Dias
(Gn 15:13-15; Dn 7:9-10); são o “juízo real”. As taças vêm depois
da última trombeta (que abre o templo). As taças são instrumentos
de juízo sobre o templo profanado, assim como Belsazar foi ferido
porque profanou as taças do templo (Dn 5:23,24). Porisso, o juízo

1316
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

de uma das taças tocará o trono da besta (Ap 16:10,11). As taças


serão derramadas por causa da profanação no templo de Deus
peloAnticristo(Ap 16:1; 11:15-19; 1 Ts 2:4-6). As taças cumprem
o propósito das 70 semanas de Daniel 9:24 e a ira de Deus chega
ao seu cume
2 Tessalonicenses 1:8: como labareda de fogo, para !
executar vingança contra aqueles que não conhecem a
Deus, e contra aqueles que não obedecem o Evangelho
de nosso Senhor Jesus Cristo; (ci4:8;Rm2:8)
Após a segunda vinda de Cristo, os ímpios morrerão e (1) serão
lançados no Hades, no Lugar de Tormentos, e ali permanecerão até
(2) o juízo do Trono Branco, onde serão julgados para, depois, (3)
ressuscitarem e, finalmente, (4) serem lançados no Lago de Fogo
(Ap 20:11-15). As almas de todos os ímpios que morrem serão
levadas para o Lugar de Tormento no Hades, e de lá sairão somente
para serem julgadas diante do Trono Branco. Depois do julgamento,
os ímpios serão ressuscitados e, em corpo e alma, serão lançados
no Lago de Fogo, onde também o próprio Hades será lançado. Este
julgamento será em um espaço espiritual, fora da terra e do céu.
Será diferente do julgamento das nações, que acontecerá durante
o Milênio, e do Tribunal de Cristo, que acontecerá quando a Igreja
entrar na Nova Jerusalém. O Trono Branco será um julgamento
especial para os ímpios. Os ímpios, Satanás e os seus anjos sofrerão
a pena eterna. Não haverá chance de arrependimento, da parte
de Deus, nesta sentença. Quando Jesus falava às multidões e os
judeus fariseus blasfemaram contra ele dizendo que ele expulsava
demônios por Belzebu, Jesus afirmou que eles blasfemavam
contra o Espírito Santo e que a sentença deles seria eterna; pois
nem nesse tempo, nem na eternidade vindoura, teriam perdão.
Finalmente, à mesma geração, ele disse: “Esta geração me pede
um sinal, nenhum sinal lhe será dado”. Então ele ensinou a seus
discípulos por que lhes falava por parábolas, dizendo: “Falo com
parábolas a esta geração para que, ao me ouvirem, não creiam, ao
me escutarem, não se arrependam”. Ele estava afirmando que
já estavam condenados em vida e se entendessem o Evangelho
poderíam crer e se converter; mas este privilégio lhes foi tirado por
causa de sua blasfêmia. Quando Jesus desceu às partes mais baixas
da terra, e pregou o Evangelho aos mortos, eles poderíam entender,
mas não poderíam crer e nem se arrepender (Lv25:29,30). Deus
estará presente no Lago de Fogo (Inferno) por meio da sua justiça
(com juízo), e a sua misericórdia jamais interferirá neste atributo
divino, pois ela necessitaria da intermediação da graça, e a graça
não estará ali
2 Tessalonicenses 1:9: porque os tais sofrerão o cas­
tigo com perdição eterna, procedente da face de nosso
Senhor e da glória do seu poder, (Fp3:W;2Pe3:7;2Ts2:8j
Paulo prova que a Igreja está ao lado de Cristo contra o poder das
trevas, naquele Dia de juízo. Quando a Palavra de Deus fala de
ano(s), na tipologia, refere-se à graça, mas quando fala de dia,
refere-se a juízo. O que aconteceu com a terra? Adão a entregou
para Satanás (Gn 3:11 -19; 4:11,12; 5:29; 8:22; Is 24:1 -23); Adão a
perdeu para Satanás (Mt 4:8-9). Adão não podia, por seus recursos
próprios, saldar a dívida para retomá-la. Somente o seu parente
Remidor podería fazer isto (Gn 1:26). Então, Deus se reuniu para
executaro seu plano de resgate. Três coisas foram perdidas com o
pecado: A terra (acriatura), a alma e o corpo dohomem(Lv25:23-
24; 25:29-30; 25:47-49). Cada um desses elementos tem um único
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

meio de redenção: Jesus. Ele veio e pagou o preço do resgate com Local do Est u d o :
sangue humano inocente, na cruz. Mas Satanás se negou a entregar
a posse da terra. Então o Parente Remidor foi transformado em T em a :
Parente Vingador. Com isso, ele tomará a Escritura da mão do Pai e
romperá os seus sete selos. Então Deus tirará, através dos juízos, o M inistra n te :
véu da maldição que encobre e domina a atual natureza terrena (Is
25:7-8). A terra será resgatada, Finalmente (Rm 8:21 -23). A terra,
nos juízos, será assolada, mas não de uma vez, senão de parte Ca p . inic ia l :
em parte (Jr 4:23-31; 4:27; At 1:12-17; Ap 6:8; 9:4; 15-16). Este
processo é claramente visto de terça em terça parte, assim como Ca p . fin a l :
as pragas foram derramadas no Egito. Em Habacuque, lemos que
a terra é como uma rede sacrificada (Hc 1:13-17). Ele sacrificará D iscípulo :
a própria terra para demonstrar o seu juízo contra os homens (Hc
1:16). Mas, no fim, a terra será cheia do conhecimento do Senhor
(At 2:13-14). Deus esvaziará a terra, a rede da impiedade, e a
encherá do conhecimento do Senhor (At 1:13-17; 2:13,14). Mas
Deus não habitará neste mundo, onde o diabo usurpou durante
séculos. Ele implantará o seu Reino em Jerusalém somente depois
de purificá-la (Is 4:2-6). A terra será feita nova (Gn 9:9-12; 8:22;
21:24). O que é redimido será transformado e regenerado, mas
não destruído. O corpo do homem justo não vai ser destruído,
pois espera a redenção (Rm 8:23), que é a possessão de vida
nele, isto é, o mesmo processo de transformação e glorificação
que a terra passará. Todas as coisas redimidas voltarão ao Reino
completamente, mas nenhuma delas voltará ao Reino se não
passar pelo processo de transformação, depois de sua remissão.
Com o pecado, Adão sai do Éden (Gn 3:22-23). Com o pecado,
o Reino sai do poder de Adão (Mt 4:1-11). Com a redenção, o
homem volta ao Éden (Ap 22:1-10). Coma redenção, o reino volta
ao segundo Adão e o homem volta à sua posição inicial nele (Ap
11:15). O que falta para que a terra volte a ser possuída por Cristo?
(1) A possessão (Ap 11:15). Mas a possessão não virá enquanto
não houver sido estabelecido o juízo contra os ímpios e contra os
reinos deste mundo. (2) A obra do Parente Vingador: Esses dois
processos são longos e complicados. Na primeira vinda, Jesus
veio para redimir a terra, isto é, a toda criatura (Rm 8:21-23) e
o homem (1 Pe 1:18); mas todas as coisas certamente virão à
possessão de seu remidor (Ap 10:11 -15), e virão com juízo, pois
o posseiro não quer se retirar. O diabo insiste em permanecer
nos céus (Ap 12:7:13), mas ele será expulso de lá. O diabo insiste
em permanecer na posse dos reinos (Mt 4:3-5), mas eles serão
tirados dele. O diabo insiste em evitar a expansão do Reino de |
Deus, através do Evangelho de Jesus, mas ele será vencido na terra
(Ap 12:7-13)
2 Tessalonicenses 1:10: naquele Dia, quando ele
vier para ser glorificado nos seus santos e mostrar-se
maravilhoso entre todos os seus fiéis que crêem , na­
quele Dia, porque haveis crido em nosso testemunho.
iJo 17:10; 1 Co3:13; 1:6)
Antes de sermos dignos do Reino, devem os ser dignos do
i chamado. Deus pode cumprir todo o desejo de sua bondade e
da obra da fé sob o seu poder. Deus executa a sua bondade com
poder, Deus executa a sua obra de fé com poder. O chamado de
Deus está dentro de outras palavras de sua presciência e não é um
ato simples, mas muito especial (Rm 8:29,30). Leia o comentário
em Romanos
2 Tessalonicenses 1:11: Por isso oramos constante­
mente por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos
1318
J B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

de sua vocação e cumpra todo o desejo da sua bondade Leitura Bíblica


e a operação da fé com poder, 12 is i.-5; 1 n i.-31 P essoal
Quando o desejo da bondade de Deus e da fé em Deus é realizado
com poder, Deus exalta o nome de Cristo entre os seus, e exalta a M ÊS:_________A N O :____
sua igreja com ele, mediante a graça de Deus e de Cristo. O desejo
de Cristo é que participemos da sua glória, mas a glorificação 01 02 03 04 05 06 07
de Cristo produz a manifestação do Espírito Santo (Jo 7:37-39). 08 09 10 11 12 13 14
Quando Jesus foi glorificado, o Espírito Santo se manifestou sobre 15 16 17 18 192021
todos aqueles que exaltam a Cristo 22 23 24 25 26 27 28
2 Tessalonicenses 1:12: para que o nome de nosso 29 30 31
Senhor Jesus Cristo seja glorificado entre vós, e vós
também com ele, conforme a graça de nosso Deus e de
nosso Senhor Jesus Cristo. (fP2:Q)

• E ste v e r so d e v e ser c o m p r e e n d id o
CORRETAMENTE, POIS ELE FALA DE DOIS

■■■‘IKÍiUi.
TEMPOS DIFERENTES. ÜA SEGUNDA VINDA DE DADOS ESPECIAIS
::
C risto e d o arrebatam ento da Igreja, que j i fH; 7-/-
É “ a n o ssa reunião c o m ele ” . A seg u n d a
v in d a de C risto será a rev ela ç ã o de
C risto n o final d a g r a n d e t r ibu la ç ã o , I
OU NO FIM DA ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL, j
A NOSSA REUNIÃO COM ELE ACONTECERÁ
COM O ARREBATAMENTO, SETE ANOS ANTES
d a C id a d e C elestial , a N o v a Jerusalém ,
CHECAR À SUA POSIÇÃO FINAL. A NOSSA !
REUNIÃO COM ELE ACONTECERÁ DENTRO DA
CIDADE (AP 2 1 : 1 ) .
• A NOSSA REUNIÃO COM ELE SERÁ O
ENCONTRO PARA AS BODAS DO CORDEIRO.
As b o d a s d o R e in o sã o a s festiv id a d es
DE RECEBIMENTO DA IGREJA COMO ESPOSA
d o C ordeiro n o Re in o . E ntre os judeus
HAVIA TRÊS ETAPAS PARA O CASAMENTO j
pl e n o : ( 1 ) 0 C o m pr o m isso , q ue equivale
À PROMESSA DE CASAMENTO ENTRE OS
g e n t io s . E ste c o m pr o m isso era familiar
e s é r io . (2 ) O C o n t r a t o , q u e t in h a
EFEITO LEGAL. EQUIVALIA AO CASAMENTO I
feito em R eg im e C ivil , em q u e a m b o s
ERAM DESPOSADOS, MAS NÃO PODIAM j
VIVER JUNTOS ATÉ A FESTA DAS BODAS,
2 T s 2 :l-3 :l 8:
As bodas equivaliam ao recebimento da noiva pelo noivo, em casa.
Esta última etapa é equivalente ao conhecido casamento religioso,
e culminava com o recebimento da noiva na casa do esposo! Nas

1319
B ib l e C h r o n o s - N T EM o r d e m c r o n o l ó g ic a

bodas do Cordeiro, homens e mulheres que foram redimidos por Local do E st u d o :


Jesus, serão recebidos no próprio Reino de Deus. A nossa reunião
com ele dará inicio à Grande Tribulação, isto é, o início da retirada Tema :
de Satanás da Terra, isto é, ao começo das dores. A nossa reunião
com ele dará início ao reinado do Anticristo; dali em diante, o seu M / n ist r a n t e :
reinado será proclamado de uma maneira muito sutil. A nossa
reunião com ele dará início à purificação e a transformação da
terra, à redenção completa da alma, do corpo e da natureza. Será Ca p . inicial :
o começo de muitas coisas. Já a segunda vinda de Cristo será no
final da Grande Tribulação, sete anos depois da nossa reunião CAP. FINAL:
com ele; culminará com a retirada final de Satanás da terra; será
o fim das dores, o fim do reinado do Anticristo e do governo dos D isc ípu lo :
homens. Será o fim da rejeição de Israel, o fim do gemido da
natureza, o fim de muitas coisas. “Então, o fim” culminará na
segunda vinda de Jesus. O arrebatamento será o começo do fim,
pois a nossa reunião com ele será antes da Grande Tribulação m
(1 Ts 5:9; 2 Ts 2:7; Ap 3:8,10,11). Porque o fim é o Dia de Cristo?
Vejamos as características do Dia de Cristo: Será depois da
aparição do iníquo (1 Ts 2:3); será depois da apostasia (Mt 24:10-
DADOS ESPECIAIS
12; 2 Ts 2:3); será depois da manifestação do homem do pecado
(Mt 24:9-14), na Grande Tribulação (2 Ts 2:3,4). Será depois do
arrebatamento da Igreja. A Igreja é o sal que detém o aparecimento
do Anticristo na terra, e é o obstáculo à propaganda do ministério
do erro (2 Ts 2:11). Será o dia do juízo das nações, da Besta e do
Falso Profeta, e o dia da prisão de Satanás. Será um dia de juízo
especial, no qual o sol não dará sua luz (Lc 2:30,31). Será o dia da
chegada com poder e justiça do Reino de Deus (Dn 7:13,14). Será
o dia da vingança de nosso Deus (Is 6 1:2). Esse dia seria o fim, e
não o dia do arrebatamento, isto é, e não na nossa reunião com ele.
O arrebatamento da igreja pode ser a qualquer momento e não
depende do cumprimento profético de Mateus 24:14. É verdade
que o fim é a reunião dos acontecimentos ligados à segunda vinda
dejesus, e não o arrebatamento
2 Tessalonicenses 2:1 : Agora, irmãos meus, roga-
mo-vos, a respeito da Vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo e quanto à nossa reunião com ele, p Ts4:is-i7;
Mc 13:27j
A segunda vinda d ejesus tem sido compreendida como sendo
duas etapas diferentes, mas ela, verdadeiramente, é apenas
uma segunda vinda e deve ser entendida de forma clara. Paulo,
aqui em 1 Tessalonicenses, fala de sua (1) vinda e de nossa
(2) reunião com ele. Nossa reunião com ele ainda não será a
segunda vinda de Cristo, mas fará parte desse evento final da
dispensação da plenitude dos tempos, pois a segunda vinda
já começou desde os dias em que João viu a cidade celestial
descendo de Deus (Ap 21:1). Há textos que indicam claramente
as duas fases, que são: o arrebatamento e o dia da vingança (gr.
parousia). Os diferentes sentidos das palavras relacionadas
à segunda vinda de Jesus: Há quatro palavras do vocabulário
grego que indicam a mesma coisa, sem forçar os significados. (1)
Parousia (presença pessoal, 1 Co 16:17; 2 Co 7:6-7; Fp 1:26; 1
Co 15:23; 1 Ts 4:15; 2 Ts 2:8). Cremos que ele virá pessoalmente
tanto para a igreja como para as nações. Sua segunda vinda será
“parousia” na revelação para as nações, (a) Arrebatamento
com parousia: (1 Co 1:7; 1 Pe 1:7; Rm 8:19). Intervalo (Ap 1:1;
Lc 2:32); (2) Segunda vinda de Cristo literal (1 Ts 1:5-9; Rm
8:19; Mt 24:27-28). Apocalipse (“descoberta”, “revelação”,
2 Ts 1:7; 1 Pe 1:7; 4:13; 2 Ts 2:3,6,8; Lv 2:32; Rm 2:15; 8; 19; 16:25;
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

1 Co 1:7; 14:6; 2 Co 12:1:7; G1 l:12;2:2;Ef l:17;3:3;2Ts 1:7; 1 Pe


1:13; Ap 1.1). Lendo estes textos teremossempreuma referência
à vinda de Cristo. Também mostram os dois sentidos da palavra
parousia. (3) Erkomai (“vir rapidamente sem avisar” 8Tem mais
sentido quando aplicada à sua segunda vinda: (a) Arrebatamento
(Jo 14:3; At 1:11; Mc 13:6). Intervalo de sete anos: (At 2:20-21). (b)
Segunda vinda com erkomai: (Mt 24:42,44,46; Jd 14; Ap 1:7). (4)
Epifania (“ação de mostrar”, “aparecer sobrenaturalmente” - 2 Ts
2:8; 1 Ts6:14; 1 Tm l:10;2T m 4:l;T ito2:13). (a) Arrebatamento
como epifania: (1 Tm 1:10; Tt 2:13). (b) Segunda vinda como a
epifania (2 Ts 2:8; 1 Tm 6:14; 2 Tm 4:1). De nada serve mudar
o sentido do texto bíblico para apenas afirmar uma teoria; é
necessário que tenhamos o verdadeiro interesse pessoal no estudo
particular da Bíblia. Há textos que equivalem simultaneamente
ao arrebatamento da igreja ou à sua segunda vinda. Há uma
variedade de tipos que podem ser aplicados à vinda dejesus, mas
esta variedade de tipos necessita ser relacionada perfeitamente ao
seu antítipo (à realidade). Paulo adverte a igreja que antes da sua
segunda vinda literal, no fim da grande tribulação, acontecerão
sinais especiais e que a igreja não deveria estar perturbada, pois
muitos são os escritos falsos a este respeito, e até hoje são muitos
os livros escritos por pessoas loucas e sensacionalistas, rebeldes,
insubmissas e declaradas independentes de tudo, cujo interesse
não é educar o povo de Deus, mas sim defraudá-lo
2 Tessalonicenses 2:2: que não sejais facilmente de­
movidos do vosso entendimento, nem vos perturbeis,
quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola,
como se fosse escrita por nós, como se “o Dia de Cristo
já estivesse perto”. (EfS:b;2n$7; / Coj.-sj
Sinais anteriores à vinda dejesus, no fim da Grande Tribulação: (1)
Apostasia - pecado de quem já experimentou a palavra de Deus
e as virtudes do Espírito Santo; não é um pecado dos ímpios. (2) A
manifestação do Anticristo, cujo caráter está revelado. A apostasia
e a revelação do Anticristo são dois grandes sinais que serão vistos
logo a seguir ao arrebatamento da igreja de Cristo
2 Tessalonicenses 2:3: Ninguém vos engane de ma­
neira nenhuma, porque não acontecerá assim, mas cer­
tamente primeiro virá a apostasia e será manifestado o
homem do pecado, aquele que por natureza é filho da
perdição, (Ef5:6-8; Dn7:25;8:25; 11:36;Ap 13:5;Jo 17:12!
Características do Anticristo: (1) que se opõe e se levanta contra
tudo o que se chama deus e que é objeto de culto - não se opõe
apenas contra o verdadeiro Deus, mas contra todos os que são
chamados de deuses nas nações. (2) Que assentar-se-á no templo
de Deus. (3) E mostrar-se-á como se fosse o próprio Deus - levantar-
se-á depois de três anos e meio, sem máscara, e decepcionará Israel
e seus sacerdotes. Nesse tempo, o remanescente será arrebatado
por Deus para o deserto, onde será sustentado por Ele
2 Tessalonicenses 2:4: o qual se opõe e se levanta
contra tudo o que se chama deus e que é objeto de
culto, de tal maneira que se assentará como deus, no
templo de Deus, querendo mostrar-se como se fosse o
próprio Deus. (1 Co8:5;ls44:í3,í4;Ez28:2!
Paulo lembra os dias em que fundou a igreja, em grande luta
(At 17:2)

1321
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

2 Tessalonicenses 2:5: Não vos lembrais que vos Local do E st u d o :


dizia estas coisas quando ainda estava convosco?
T ema :
Quem detém o aparecimento do Anticristo? O Espírito Santo na
Igreja. Mas a igreja será levada a seu esposo como Eliezer levou
MlNÍSTRANTE:
Rebeca a Isaque. O Anticristo terá um aliado nos três primeiros
anos e meio da Grande Tribulação: A Falsa Igreja Apóstata, a
Falsa Igreja Mundial (Ap 17:1-18; 13:1-22). Será um sistema Ca p . inic ia l :
político-religioso. Será um reavivamento do sistema Babilônico
com todo o seu esplendor, desde Babel até Belsazar; será uma CAP. FINAL:
mescla duplicada de um governo religioso, mas político. Este
sistema tem nomes: “ramera”, “Babilônia”, “confusão”, “Babel”,
D isc ípu lo :
e influenciará, por algum tempo, as decisões religiosas e políticas
do Anticristo. O Falso Profeta desencadeará contra ela uma
perseguição por intermédio de uma Confederação de Nações,
as quais serão formadas por dez blocos de nações no Ocidente
e no Oriente (Ap 13:2; Dn 7:21-22). A falsa igreja será destruída
antes da metade da Grande Tribulação. Por meio dela o Anticristo
perseguirá os santos, as testemunhas de Jesus (Ap 17:6). O
Anticristo permitirá que a falsa igreja domine religiosamente sobre
os povos, nações, multidões e línguas (Ap 17:1-5). O Anticristo,
inicialmente, permitirá a sua influência política (Ap 17:3). Ela
aparece sentada sobre a Besta. Causará inveja entre os reis (Is
13.1-22); será destruída (Ap 18:2-8). A Besta receberá os seus
poderes (Ap 17:13). Provavelmente a sede de seu domínio seja
Babilônia (Zc 5:5-10; Jr 51.7). Amulher do Apocalipse 17 é tipo de
uma organização eclesiástica. O próprio nome Babilônia significa
“m escla”, “confusão”. O movimento ecumênico é advertido
claramente na Bíblia (Ap 18:4). O Anticristo se aproveitará da Falsa
Igreja, mas este aproveitamento significará uma carga pesada,
inicialmente. A partir da ausência dessa organização eclesiástica
falsa, o império do Anticristo receberá o poder completo de dez
blocos de nações (Confederação de Nações), que unir-se-ão até
o dia do arrebatamento da Igreja. Não poderá ser uma nação
específica, mas serão blocos de várias nações
2 Tessalonicenses 2:6: E, agora, vós sabeis o
que o detém , para que no seu tempo próprio seja
manifestado.
A grande razão por que a Igreja será arrebatada: Enquanto ela
estiver na Terra, o Anticristo não pode ser revelado. O Espírito
Santo levará a Igreja a seu esposo, Cristo. Eliezer é o grande
tipo deste acontecimento: Eliezer (Gn 24) é o tipo do Espírito
Santo, que tem a responsabilidade de preparar e arrebatar a
noiva no momento exato. Suas características se assemelham
às funções do Espírito Santo nesta dispensação: (1) Eliezer era
um homem piedoso. Sua petição inicial foi: “Dá-me hoje um
bom encontro” (Gn 24:12). O Espírito Santo está incumbido de
encontrar e preparar a verdadeira igreja de Cristo (Jo 14:16).
Eliezer encontrou a noiva na fonte. O derramamento do Espírito
Santo é uma atração à verdadeira igreja de Cristo (Jo 7:37). (2)
Eliezer era um homem cauteloso: “Não comerei, enquanto...”
(Gn 24:33). O Espírito Santo não veio receber, senão dar; veio
para preparar a esposa de Cristo. Enquanto não concluísse o seu
ministério, não poderia buscar o seu próprio bem. (3) Eliezer era
um homem pontual. Depois do atavio da noiva, a Igreja, o Espírito
Santo a conduzirá ao encontro com o Esposo, nas Bodas. As bodas
do Cordeiro culminarão no recebimento por Cristo da Igreja no
Reino. O arrebatamento introduzirá a Igreja completamente no
Reino. (4) Eliezer era um homem de grande persuasão, um grande

1322
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

advogado (Gn 24:7,19,21). Ele persuadiu os parentes da noiva a Leitura B íblica


respeito de seu Senhor. O Espírito Santo foi enviado para persuadir Pessoal
o mundo e conscientizá-lo que a Igreja pertence a Cristo (At 1:8;
Mt28:20). (5) Eliezer somente quis cumprir o caminho designado M ÊS:_________A N O :___
(Gn 24:4-10), pois não poderia haver união entre o mundo e Cristo.
(6) Eliezer falou somente do esposo (Gn 24:22-24; 24:26-36), j 01 02 03 04 05 06 07
de sua herança, de sua esperança quanto à esposa. O Espírito 08 09 10 11 12 13 14
Santo somente fala a respeito de Jesus (Gn 24:25; Jo 16:13-14).
15 16 17 18 192021
(7) Eliezer desejou conhecer mais a respeito da esposa: “Filha de
quem és?”. O Espírito Santo quer conhecer onde habita a igreja 22 23 24 25 26 27 28
de Cristo, onde repousam os seus pés; que fruto costuma dar (G1 29 30 31
5:22). (8) Eliezer não veio só (Gn24:55). Trouxe muitas riquezas,
as quais representam o poder do Reino de Deus e da sua glória.
A Igreja se move no poder do Senhor; não podemos viver sem as
riquezas do reino: os dons do Espírito Santo, o fruto do Espírito
Santo. Eliezertrouxe as carruagens, e a Igreja logo as usará para se
encontrar com o seu esposo. (9) Eliezer tinha pressa (Gn 24:55).
Os parentes de Rebeca quiseram retardar a saída da esposa; Eliezer
disse: “Não me detenhas”. Ninguém pode atrasar o arrebatamento
da Igreja e a obra do Espírito. O Espírito Santo tem pressa, não há
tempo para dormir. Nem a gravidade nem o diabo podem deter
o arrebatamento. (10) Eliezer ataviou a noiva na terra de seus
pais (Gn 24:22). O Espírito Santo não aceita a vã filosofia de que
somente seremos santos no Céu; aqui é o lugar para a preparação
para as bodas (pelo poder do Espírito Santo), não há nenhum lugar
de purificação depois da morte, e quem não tiver as vestimentas
nupciais, ficará de fora (Mt 22:9-13). Rebeca é tipo da Igreja (Gn
24:16; Ef5:25-32; 2 Co 11:2). Há alguns pontos sobressalentes na
vida dessa noiva tão linda: Ela estava disposta a ir (Gn 24:50-51; Ap
22:17). Ela era uma virgem formosa (Gn 24:21); a Igreja não é uma
meretriz, senão uma virgem sem mácula e bela. Ela era uma serva
(Gn 24:19). Ela deu água para os camelos de Eliezer. Já imaginou j
o que é dar água para camelos? Era hospitaleira (Gn 24:58). Ela
recebeu Eliezer. Ela percebeu quem era o esposo, mesmo estando
longe dele (Gn24:64), portanto, o Espírito Santo falou a respeito de
Cristo para a igreja, pois Eliezer conduziu pessoalmente a esposa a
seu esposo (A tl3:4;R m 8:l 1; 1 Ts4:14).Os verdadeiros filhos de
Deus não serão surpreendidos no arrebatamento
2Tessalonicenses2:7: Porque já o mistério da injus- j
tiça está operando; e somente há um que agora o resiste
até que do meio seja tirado. (Ap/7:5,7)
Depois da saída do Espírito Santo e da Igreja da Terra, o Anticristo
será revelado. Os nomes do (1) Anticristo e seu caráter: Este nome
significa tanto aquele que é igual, como aquele que é contra o
Ungido. Em dois tempos diferentes o Anticristo se revelará com
duas caras. Pelejará finalmente contra os santos (Ap 13:6-7), mas
serávencido, (2) o Assírio (Is 10:5-6; 10:25,33); (3) chifre pequeno
(Dn 7:8); (4) o rei feroz (Dn 8:23-25); (5) o outro príncipe (Dn
7:26); (6) o homem do pecado (2 Ts 2:3-8); (7) o ímpio (2 Ts2:2-8);
(8) o filho da Perdição (2 Ts 2:3-8); (9) o Príncipe que há de vir i
(Dn 9:26); (10) o rei que fará segundo sua própria vontade (Dn j
11:36); (11) aquele que não confessa que Jesus Cristo veio em
carne (2 Jo 7); (12) o assolador (Dn 9:27); (13) a ponta que tem
olhos (Dn 7:8,20,25). Isto indica sua inteligência, sua demagogia
(Ap 13:3-5; Dn 7:7,8,15,25); (15) será cheio de autoridade (Ap
13), (16) terá o ódio de Caim (Gn 4.4-8), a ganância e a sagacidade
de Balaão (Nm 31:16); a blasfêmia de Golias (1 Sm 17:8-11). Mas
será lançado fora de seu império (Ap 19:11-21). O diabo será o
seu inspirador, o Falso Profeta, o seu amigo (Ef 2:2,12). Será preso

1323
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

e lançado vivo no Lago de Fogo (Ap 19:20). Apocalipse 13:1 nos Local do Est u d o :
revela que subirá do Mar. O Falso Profeta subirá da terra. Como
ele será vencido? Com a espada que sairá da boca de Jesus Cristo Tem a :
(Ap 19:15,18-21)
2 T e ssa lo n ic e n se s 2:8: Então será manifestado o M íNISTRANTE:
iníquo, a quem o nosso Senhor Jesus desfará com o
sopro de sua boca, e o destruirá pelo esplendor da sua C a p . ÍNICIAL:
vinda. (D n7:10;AplQ :t5)
Cap . fin al :
• T e x t o PROFÉTICO-CONFIRMATÓRIO:
• O Falso Profeta e o Anticristo: O escudo D isc ípu lo :
ANTIMÍSSILDE ISRAEL (2 Ts 2:8), Sl 59:11 -3:
Salmos 59:11: Não os matarás, para que o meu povo
não os esqueça; com o teu poder, torna-lhes errantes
e derruba-os, ó Senhor Jeová, nosso escudo. (D iM ;
S! 106:27;84:9!
Salmos 59:12: Pelo pecado da sua boca e pelas pala- I
vras dos seus lábios, fiquem presos na sua soberba, e pe­
las maldições e pelas mentiras que falam. (P /12:13; S f 3:11; \
SU0:7)
' 1 !
Salm os 59:13: Consome-os na tua ira, consome-os
para que já não existam, e para que saibam que Deus rei- j
na emjacó até os confins da terra. (Selá) (SU04:35;83:i8s j j
.... •
• T exto c o m p l e m e n t a r e co m p a r a t iv o j
(CONTINUAÇÃO), 2 Ts 2 :9 - 3 :1 8 :
Nada que o Anticristo fará terá respaldo na Verdade, pois o Espírito
da Verdade será tirado da terra, e a mentira terá o domínio no
mundo. Ele mentirá que é judeu, mentirá para os judeus, mentirá
para o mundo inteiro, pois atuará segundo o caráter de Satanás.
Em Apocalipse 13:13-15, lemos a respeito dos prodígios que serão
feitos no seu governo. Hoje, os falsos profetas enganam facilmente
a muitos irmãos e até igrejas inteiras; com isso podemos imaginar
o que fará o Anticristo, através dos seus sinais de mentira
2 Tessalonicenses 2:9: Porque a vinda daquele iní­
quo será segundo a eficácia de Satanás, com todo o
poder, e sinais, e prodígios falsos;
Para quem a injustiça será destinada? Para aqueles que se perdem, j
Por que se perdem? Porque rejeitaram o amor da verdade. Como j
poderíam ser salvos? Se recebessem o amor da verdade. Mas
nem todos recebem o amor da verdade. O amor da verdade é uma
graça de Deus alcançada por poucos. Muitos amam a mentira.
Muitos reagem com alegria à mentira e com tristeza diante da
verdade. Muitos são enganados pela mentira porque não suportam
a verdade. Muitos são os que preferem amigos mentirosos do que
amigos verdadeiros
2 Tessalonicenses 2:10: e com todo engano da in­
justiça para aqueles que se perdem, porque não re­
ceberam o amor da verdade pelo qual seriam salvos.
(1 Co 1:18;
Os amantes da mentira, que reagem com alegria à mentira, e que
rejeitam a verdade, receberão o seu prêmio: O engano. Hoje,
o mundo detesta a verdade, mas julga pela verdade nos seus
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

tribunais, acusa pela verdade contra o engano. Mas no governo do Leitura B íblica
Anticristo, a mentira terá o poder da verdade de hoje Pessoal
2 Tessalonicenses 2:11: Por isso Deus lhes enviará a
M ê S:_________A N O :___
operação do erro, para que creiam na mentira, m i.-28;
Mt24:5; 1 Tm4:I) 01 02 03 04 05 06 07
A classe que comparecerá no julgamento do Trono Branco: Os 08 09 10 11 12 13 14
crentes na mentira, os amantes da mentira e da iniqüidade 15 16 17 18 192021
2 Tessalonicenses 2:12: para que, assim, sejam jul- j 22 23 24 25 26 27 28
gados todos aqueles que não creram na verdade antes, j I 29 30 31
pois se deleitaram na iniqüidade. m i:32j
O consolo da igreja: (1) Porque Deus vos elegeu desde o princípio
para a salvação, (2) Deus vos elegeu segundo a santificação do
Espírito, (3) Deus vos elegeu pela fé que tendes na verdade. Leia
Romanos 8:29-30 e entenda os comentários sobre a eleição.
A eleição é um processo que envolve (1) conhecimento, (2)
predestinação, (3) chamado, (4) justificação e (5) glorificação
(Rm 8:29,30). (1) Conhecimento - das vocações e capacitação de
cada pessoa. (2) Predestinação - uma pré-indicação do futuro de
cada pessoa. (3) Chamado - daquelas que crêem e que aceitam
fazer parte daquele propósito pré-estabelecido. (4) Justificação
- posicionando-lhes segundo a sua escolha e decisão, em prol ;
daquilo que Deus pensou para elas. (5) Glorificação (Rm 8:29,30)
- finaliza a eleição segundo o ato de decisão e fé de todos os que
crêem naquilo que Deus havia pensado para eles. O que é a
santificação do Espírito? Sabemos que a santificação do Filho é o
depósito de seu sangue como oferta diante de Deus (Hb 10:12,14).
Mas a santificação do Espírito é o depósito da sua promessa, de que
ele nos ajudaria neste processo até a finalização da nossa eleição.
E esse depósito é a habitação do Espírito dentro de nosso espírito
humano, onde mora desde o novo nascimento
2 Tessalonicenses 2:13: E nós sempre devemos dar
graças a Deus por vós, meus irmãos, amados do Senhor,
porque Deus vos elegeu desde o princípio para a salva­
ção, segundo a santificação do Espírito e pela fé que
tendes na verdade. (Efi:4;iPe v.2)
Consolo da Igreja (continuação): (4) Para que a eleição se fizesse
real: “para isto Deus vos chamou por meio do nosso Evangelho” -
os eleitos são conhecidos e chamadosa vir. (5) Esta eleição consiste
em termos parte na glória de nosso Senhor Jesus Cristo - os eleitos
sabem que este é o fim da sua eleição
2 Tessalonicenses 2:14: Porque para isto Deus vos
chamou por meio do nosso Evangelho, para que te­
nhais parte na glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
(I Pe5:10j
Consolo da Igreja (continuação): (ó) Porque Deus vos elegeu,
“portanto, irmãos meus, mantenham-se firmes” - porque os
eleitos precisam se manter firmes no Senhore não levaruma vida
libertina confiando em sofismas. (7) Porque Deus vos elegeu,
“retendes as ordenanças que vos foram ensinadas, seja por palavra
ou seja por epístola” - os eleitos precisam reter os bons costumes
de sua fé e dos ensinos recebidos
2 Tessalonicenses 2:15: Portanto, irmãos meus, j
estai firmes e retende as ordenanças dos bons costumes j
1325
Bible Chronos - NT EM ordem cronológica

que vos foram ensinadas, seja por palavra ou por epís- Local do E st u d o :
tola de nossa parte. ,7 co ió:i3; 11.2)
Tem a :
Consolo da Igreja (continuação): (8) Porque Deus vos elegeu, “o
próprio Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai nos amou e nos
M inistra n te :
deu uma consolação eterna” - o s eleitos precisam ser consolados
quanto à esperança de sua salvação, pois ainda vivem no mundo
dos homens. (9) Porque Deus nos elegeu, “ele nos deu uma boa Ca p . inicial :
esperança por meio de sua graça” - porque os eleitos necessitam
crer e esperar Ca p . fin al :

2 Tessalonicenses 2:16: E que o próprio Senhor


D isc ípu lo :
Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que nos amou e nos
deu uma consolação eterna e boa esperança por meio
de SUa graça, (1Jo4:I0; 1 Ts3:ll;Jo3:ló)
Consolo da Igreja (continuação): (10) Porque Deus vos elegeu,
assim consolem o vosso coração pelo conforto da Palavra,
confirmados em toda boa obra
2 Tessalonicenses 2:17: console o vosso coração e f DADOS ESPECIAIS

vos conforte em toda a boa Palavra e em toda boa obra.


,7 Ts3:2;2 Ts3:3j
O Verbo glorificado, difundido e pregado no mundo: Fruto de |?§; -•! |§jgçftt
nossas orações. A Palavra foi glorificada entre os irmãos de
Tessalônica. Como a Palavra é glorificada? Que efeito traz? (Jo
7:38,39). As pessoas vão crendo no Evangelho e os irmãos vão
deixando de ser uma minoria perseguida, como é a vontade
apostólica, semelhante ao que aconteceu depois que Paulo esteve
em Tessalônica (At 17)
2 Tessalonicenses 3:1: Finalmente, irmãos, orai por 1
nós, para que a palavra de nosso Senhor seja difundida ■■bs:
livremente e seja glorificada, tal como sucedeu entre
VÓS; ,7 Ts 1:8;4:I;5:251
Por que a Palavra deve ser difundida? A igreja deixa de ser uma
minoria, e a perseguição dos homens perversos já não tem livre
curso no lugar onde a igreja é implantada. A fé não é de todos: ( 1)
Não é dos homens que blasfemam contra Deus. (2) Não é dos
homens que blasfemam contra o Espírito Santo. (3) Não é dos
invejosos e dos homens malignos. (4) Mas é com ela que vencemos
o mundo. De quem é a fé? Não é dos anjos, mas é daqueles que
aceitam o chamado de Deus
2 Tessalonicenses 3:2: e para que sejamos livres
dos homens perversos e malignos; porque a fé não é de
todos os homens. (Rmí s a n
A confirmação é justificação do eleito; estando justificado, o eleito
é livre de toda condenação do maligno
2 Tessalonicenses 3:3: Mas fiel é o Senhor, que vos
confirmará e vos livrará do maligno, p Tss-,24; i co i.-ç,- 1 .
2Pe2:9j
O comportamento do cristão fiel: (1) Baseia-se em confiança e
não em desconfiança: “E temos confiança a respeito de vós no
Senhor”. (2) É um ato respaldado pela realização e pela meta da
realização, fazendo e cumprindo até o fim: “Que não só fareis
como cumprireis o que vos ensinamos”.

1326
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

2 Tessalonicenses 3:4: E temos confiança a respeito Leitura B íblica


P essoal
de vós no Senhor que não só fazeis como cumprireis o
que vos ensinamos.(2co2.-3;cis:íoí
M Ê S :________ AN 0 :„
O com portam ento do cristão fiel (continuação): (3) O
comportamento do coração do fiel deve ser fruto da condução no | 0102 03 04 05 06 07
amor e na paciência de Deus: “Que nosso Senhor conduza o vosso 08 09 10 11 12 13 14
coração no amor de Deus e na paciência de Cristo” 15 16 17 18 192021
2 Tessalonicenses 3:5: Que nosso Senhor conduza 22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 fesãssj
os vossos corações no amor de Deus e na paciência de j
Cristo.
O comportamento do cristão fiel (continuação): (4) O cristão fiel
deve ter amigos que andam em ordem e que estão de acordo com
a doutrina: “Ordenamo-vos, pois, irmãos, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar !
desordenadamente e que não andar conforme as ordenanças dos
bons costumes que de nós recebeu”
2 Tessalonicenses 3:6: Ordenamo-vos, pois, irmãos,
em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos apar­
teis de todo irmão que andar desordenadamente, e não
segundo as ordenanças de bons costumes que de nós
recebeu. <Rm / cos.-4, í i;2Ts2:isj
O comportamento do cristão fiei (continuação): (5) O cristão fiel
sabe a quem imitar, e não reconhece os ociosos
2 Tessalonicenses 3:7: Porque vós mesmo sabeis
de que maneira deveis imitar-nos, porque não temos
andado ociosamente entre vós, n tsi .-ój
O comportamento do cristão fiel (continuação): (6) O cristão fiel
sabe que a coroa do comportamento é a disciplina do trabalho. O
trabalho é a glória do obreiro, o mais nobre dos comportamentos
2 Tessalonicenses 3:8: nem temos comido pão a
custa de homem algum, mas com labor e fadiga, traba­
lhamos noite e dia, para não sermos pesados a nenhum
de VÓS; (1 Ts2:9;Atl8:3;Ef4:28j
O comportamento do cristão fiel (continuação): (7) O cristão fiel
sabe que o obreiro é digno de seu salário, mas sabe considerar
quando e onde pode exigir os seus direitos; sabe considerar I
quando a obra está na fase de investimento, com o objetivo de ser
exemplo para outros
2 Tessalonicenses 3:9: não porque não tivéssemos
tal direito, mas para vos dar em nós mesmos o exemplo, j
para nos imitardes; n co 9:4}
NT

O comportamento do cristão fiel (continuação): (8) O cristão fiel


sabe que o direito de comer é para aqueles que cumprem o seu
trabalho
2 Tessalonicenses 3:10: porque, quando ainda está­
vamos convosco, vos ordenamos isto: Todo aquele que
não quer trabalhar, também não coma; n ts4.-iij
O comportamento do cristão fiel (continuação): (9) O cristão fiel
sabe discernir os obreiros ociosos e fraudulentos

1327
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

2 Tessalonicenses 3:11: porque temos ouvido que Local do Est u d o :


há entre vós alguns que andam desordenadamente,
Tem a :
e que não trabalham em nada, e que somente andam
fazendo coisas vãs. n TmS:i3) M inistra n te :
(1 0 )0 cristão fiel sabe admoestar os desordenados
2 Tessalonicenses 3:12: Aos tais, porém, ordena­ CAP. INICIAL:
mos e exortamos, por nosso Senhor Jesus Cristo, que
trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio pão. CAP. FINAL:
(1 Ts4:1,11; Cf4:28!
D is c íp u l o :
O comportamento do cristão fiel (continuação): (1 1 )0 cristão fiel
sabe que não pode deixar de fazer o bem por causa de alguns que
andam desordenadamente
2 Tessalonicenses 3:13: Evós, irmãos meus, não vos
canseis de fazer o bem./ ció.-qj
O comportamento do cristão fiel (continuação): (12) O cristão
fiel não deve ficar em silêncio (ser omisso) quando observar uma
injustiça; deve se afastar de pessoas desobedientes
2 Tessalonicenses 3:14: Mas, se alguém não obe­
decer à nossa palavra nesta carta, denunciai-o publica­
mente e não tenhais comunhão com ele, para que se
envergonhe; wtis-.n .?
O comportamento do cristão fiel (continuação): (13) O cristão
fiel sabe ser equilibrado, não insensato e intolerante, mas
admoestador (aconselhando com graça e com verdade).
2 Tessalonicenses 3:15: todavia, não o tenhais como
inimigo, mas admoestai-o como irmão. /gió.-i; / ns:t4!
O Senhor da paz é o que dá paz em tudo o que fazemos. Ele não diz,
agora, que a paz seja com a igreja, mas que o próprio Senhor da paz
seja com todos eles
2 Tessalonicenses 3:16: E o próprio Senhor da paz
vos dê sempre paz em tudo. O nosso Senhor seja com
todos VÓS. (Rm 15:33;Rt2:4)
O selo e o valor do original diante da pirataria. Paulo sabia dar valor
ao original, com o seu selo de autenticidade. Devemos lutar para
ter em nossas mãos somente o que é original e lançar fora de nós
tudo aquilo é fruto da fraude e do roubo. Encontramos este selo no
fim da carta aos Hebreus
2 Tessalonicenses 3:17: Eu, Paulo, escrevo esta
saudação de meu punho e letra de minha própria mão;
e este é o selo distintivo que está em todas as minhas
epístolas. Assim eu escrevo.
2 Tessalonicenses 3:18: A graça de nosso Senhor Je­
sus Cristo seja com todos vós. Amém. im i6.-2o; i ts5.-28!

• TTx t o c r o n o l ó g ic o c en tr a l (c o n t in u a ç ã o ):
• O ANTI-SEMITISMO d o s c o r ín t io s n a q u e l a é po c a
era v isív e l e p r e o c u p a v a P a u l o . A p o p u l a ç ã o
GENTIA CRISTÃ CRESCIA E A SINAGOGA PERDIA
MEMBROS. D ias d e p o is , a igreja c r esc er ía AINDA
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

MAIS, ATÉ QUE ERASTO, O PRÓPRIO TESOUREIRO DE Leitura B íblica


P essoal
CORINTO, ACEITOU A CRISTO (RM 1 6 : 2 3 ) , SEM
CONTAR A ZELOSA FAMÍLIA DE CLOÉ. COMO A M ÊS:_________ ANO:_
IGREJA CRESCIA, DEUS LEVANTAVA MAIS OBREIROS 01 02 03 04 05 06 07
PARA AJUDÁ-LOS: ZENAS E APOLO (TT 3 : 1 3 ) , 08 09 10 11 12 13 14
A t 1 8 :1 2 -1 7 : 15 16 17 18 192021
• A PARTIR DE 5 2 D .C ., QUANDO JÁ BROTAVAM AS 22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
FLORES DE CORINTO, O GOVERNADOR DA ACAIA
DEIXOU VAGO O CARGO EJÚNIO GÁLIO O OCUPOU. j
Pa u lo a in d a p e r m a n e c e u u n s seis m e s e s e m
CORINTO DEPOIS DE SUA POSSE. EMBORA OS JUDEUS
ACREDITASSEM QUE GÁLIO, POR SUA PRUDÊNCIA
E SEU PODER CONCILIADOR, CAÍSSE NAS SUAS
ARTIMANHAS, ENCONTRARAM-NO, AO CONTRÁRIO,
IMPARCIAL. PROCÔNSUL, IRMÃO DE SÊNECA, TIO
DE LUCANO E AMIGO ENCARREGADO DO ENTÃO
PRÍNCIPE NERO, DE FINEZA IRRETOCÁVEL, SEGUNDO
AS PALAVRAS DE SÊNECA.
Atos 18:12: E quando Gálio ( “sugador”)e raprocôn- j
sul da Acaia, os judeus levantaram-se unanimemente
contra Paulo, e o levaram ao tribunal,
Diante da diplomacia e justiça de Gálio, os judeus queriam o julgamento de
Paulo. Mas Gálio friamente desfez o complô, mantendo Paulo em seu poder,
sob uma intriga mental não despistada

Atos 18:13: dizendo: “Contra a lei, este persuade os i


homens a render culto a Deus”.
Paulo estava pronto para usar o poder da oratória de Cristo, o Espírito Santo,
que fluía na boca de suas testemunhas de maneira jamais vista, como nos j
dias de Pentecostes. Ele mostraria que a oratória grega era como nada sem
a sabedoria de Deus, e mostraria que o bom orador de Cristo é um grande
defensor, tocado pela tenaz com brasas do altar! Lucas 21:15: “Porque eu !
vos darei boca e uma sabedoria que vossos adversários não poderão contra-
arrestar nem contradizer”

Atos 18:14: E, quando Paulo estava para abrir a sua


boca, Gálio disse aos judeus: “Se em verdade houvesse
injustiça ou indícios de crime perverso, ó judeus, com
razão eu vos sofreria; (At23:29;25:i i, / oy
Questões de palavras, nomes, da Lei: os romanos jáhaviam provado que não
eram bons para julgar esse tipo de assunto, por ocasião da morte de Cristo

Atos 18:15: se são questões de palavras, de nomes, e


da vossa lei, disso cuidai vós mesmos; porque eu não
quero ser juiz dessas coisas”. ím23:2Q)
Aqueles acusadores foram humilhados no tribunal, sendo expulsos dali

Atos 18:16: E os expulsou do tribunal.


1329
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

Sóstenes fora posto no lugar de Crispo na sinagoga, mostrando que se Deus Local do Est u d o :
não intendesse, pelas palavras do procônsul, este seria o destino de Paulo.
Mas os gregos se encarregaram de mostrar o seu anti-semitismo. Então, Tem a :
aqueles que foram para acusar e prender, tiveram de curaras feridas de seu
chefe. Assim, a igreja de Corinto gozou algum tempo de paz e Paulo, mais M inistra n te :
uma vez, experimentou o favor das autoridades romanas

Atos 18:17: Então agarraram Sóstenes, o chefe da si­ CAP. INICIAL:


nagoga, e o espancaram diante do tribunal; e Gálio não
Cap. fin al :
se importava com nenhuma dessas coisas, a co i.-i/
D isc ípu lo :
• T ex to CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 3 8 1 - P a u l o v is it a a ig r eja e m J e r u s a l é m ,
ONDE TRATA DAS DIFICULDADES DA OBRA
M iss io n á r ia . D e po is vai para A n t io q u ia , o n d e
PASSA O INVERNO, A t 1 8 : 1 8 - 2 2 ; AP 2 : 8 - 1 1 :
DADOS ESPECIAIS
No regresso a Antioquia, ele cumpriu um voto em Cencréia, da irmã Febe.
Não sabemos por que motivo, mas podemos imaginar que possa ter sido um
ato de gratidão pela vitória no tribunal ou por uma porta aberta em Éfeso,
que lhe fora fechada por duas vezes pelo Espírito Santo. Após cumprir o seu
trabalho na Macedônia, ele estava pronto para ir a Éfeso. Áqüila e Priscila
deixaram tudo para acompanhá-lo até Éfeso, a fim de lhes preparar lugar,
pois com ele estavam Timóteo e Silas. A viagem durou quase dez dias.
Ficaram mais algum tempo em Corinto, pois ali estavam as indústrias dos
tecidos das tendas, que eram muito usadas naqueles dias

Atos 18:18: E Paulo, permanecendo ali ainda muitos


dias, separou-se dos irmãos e navegou para a Síria, e
com ele estavam Priscila e Áqüila, após ter rapado a
cabeça em Cencréia, porque fizera um voto. /At2i.-24;
Rm 16:!; Nm 6:18;
De acordo com João, ela deveria trabalhar mais forte os pontos relacionados
à sua paciência. Era uma igreja forte; e sofria por Cristo. Lutou contra os
licenciosos nicolaítas; foi a igreja que teve dificuldade para regressar ao
seu primeiro amor e teve de que ser lembrada a respeito da segunda vinda
de Cristo. Éfeso, um dos berços da arquitetura antiga, o berço da palavra
logos, da universidade de Pitágoras, a capital da ciência histórica, o local
onde o pai da filosofia ocidental fez a sua grande declaração sobre a água
como princípio de todos os seres, o local dos primeiros rudimentos do
pensamento pré-socrático, e onde se discutia a origem do mundo; para lá
navegou Paulo, para inflar o pneuma ao logos da sabedoria do homem. A
sinagoga de Éfeso gozava de certa liberdade, por ser autônoma e também ser
o centro de distribuição dos dons recebidos para ser enviados a Jerusalém.
Ávidos por ouvir a respeito do cristianismo, eles estavam ansiosos para ou vir
o apóstolo. Como sempre, havia discussão com os judeus; mas Paulo estava
passando por uma grande crise: deixar ou não deixar os judeus e partir para
abraçar de uma vez o cristianismo. Isto, porém, somente acontecerá no
último capítulo, tal era o coração misericordioso de Paulo

Atos 18:19: E quando eles chegaram a Éfeso, Paulo


os deixou ali; e, entrando na sinagoga, disputava com
OS jU d eU S. (At 13:14/
O navio partia para cumprir a sua rota e Paulo tinha apenas um sábado para
compartilhar com eles algumas revelações das Escrituras. Paulo sentia
«L
1330
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

grande saudade de Antioquia. Era a manifestação do primeiro amor tão Leitura B íblica
conhecido e que foi o selo da igreja de Éfeso. Foi ali que João descobriu algo P essoal
novo: a revelação do Logos, o nome grego para o Verbo de Deus. Aqueles
demônios que estavam por trás da falsa deusa Artemisa ainda seriam M ÊS:_ Ano:
destronados dali
01 02 03 04 05 06 07
Atos 18:20: Estes lhe rogavam que ficasse por mais 08 09 10 11 12 13 14
algum tempo, mas ele não consentiu. 15 16 17 18 192021
Ali ele foi bem recebido e prometeu voltar, segundoa vontade de Deus 22 23 24 25 26 27 28
Atos 18:21: E, ao despedir-se deles, disse-lhes: “Se 29 30 31
Deus quiser, novamente estarei convosco”. E navegou
partindo de Éfeso. a co4:W)
Atos 18:22: Tendo desembarcado em Cesaréia, su­
biu a Jerusalém para saudar a igreja. Logo, dirigiu-se a
1i B5S
eg
m ? !w
Antioquia. (Atn.-wj
DADOS ESPECIAIS
• T exto COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:
ís
• T e m p o d a s e g u n d a ig reja : (D o s a n o s
de J o ã o , P l u t a r c o , Ju s t in o , Tá c it u s ,
hntfq
P o licarpo , Jo sefo s , Ju st in o , Tertuliano ,
O rígenes ).E sm ir n a , igreja d o s tem pos da
perseguição imperial desde N ero (5 4 A 6 8
D .C .), D o m ic ia n o (81 A 9 6 D .C .), T rajano
(9 8 a 1 1 7 D.C.), M arco A urélio (161 a 1 8 0
D .C .), S evero (1 9 3 a 21 1 d .C .),M axim iano
( 2 3 5 A 2 3 8 D .C .), D écio ( 2 4 9 A 2 5 1 D.C.),
Valer ia n o ( 2 5 3 a 2 6 0 D .C .), A ureliano
o
( 2 7 0 a 2 7 5 D .C .), D ioclesiano ( 2 8 4 a 3 0 5
D .C .), A p 2:8 -1 1:
Esmirna: a igreja dos “10 dias” de perseguição: Cristo se apresenta
como aquele que morreu e aquele que ressuscitou, para Esmirna.
(a) Esperança para os que morrem nas mãos do Imperador. Igreja
de Esmirna: É o tipo da igreja perseguida, dispersa pelo Império
Romano a partir de Nero. Mas fala da ressurreição dos mártires.
Aqui, Cristo se revela como o primeiro e o último. Uma lembrança
à sua vitória sobre o pecado, a lei, juntamente com o seu prêmio: A
ressurreição (Lvl 8:5; Rm 10:5,6)
Apocalipse 2:8: Ao anjo da igreja que está em Esmir­
na escreve: “O Primeiro e o Último, que esteve morto,

z
mas que está vivo, diz estas coisas: (Ap i:ii;ts44:6;48:i2)
(a) Tua fraqueza, (b) Tua força, (c) Teu espinho na carne. Não foi
somente nos dias de Esmirna que muitos se revelavam no meio da
igreja como judeus afim de enganar os incautos. Qual era o motivo
de determinados homens se proclamarem judeus? Em Atos 15
está a resposta
H
Apocalipse 2:9: Conheço as tuas obras, a tua tribula-
ção, a tua pobreza - mas tu és rico e a blasfêmia dos
que dizem ser judeus, e não o são, mas são a sinagoga
de SatanáS. (Ap 1:9; Tg2:5;Ap3:9)
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

(a) Uma exortação, (b) Os inimigos, (c) Teu juízo, (d) Tua LOCAL DO ESTUDO:
oportunidade para alcançar um bem eterno pela fidelidade
Tem a :
A p o c a lip se 2:1 0 : Não temas nada do que hás de
padecer. Eis que o diabo está para lançar alguns de vós M inistra n te :
na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribu-
lação de dez dias. Mas sê fiel até à morte, e eu te darei a Cap. inicial :
COrOa da Vida. (Ap3:10;Dn 1:12j
Promessa e bênção: Jamais sofrer dano da segunda morte é um C a p . FINAL:
lugar, o Lago de Fogo, mas quem vencer receberá a vida (Ap 2:11)
A pocalip se 2:11: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça D isc ípu lo :
o que o Espírito diz às igrejas: Aquele que vencer jamais
sofrerá o dano da segunda morte. (Ap20-.ó, i4; 2i:8)

• T exto c r o n o l ó g ic o c e n t r a l (c o n t in u a ç ã o ) :
• P r e pa r a t iv o s d a ter c eir a v ia g e m m is s io n á r ia .
DADOS ESPECIAIS
A IGREJA DE ÉFESO (AT 1 8 : 1 9 ) . FUNDADA
DURANTE O FIM DA SEGUNDA E INÍCIO DA
TERCEIRA VIAGEM DE PAULO (A t 1 8 : 9 ) . PODE
TER SIDO PASTOREADA POR APOLO, TIMÓTEO E
PELO APÓSTOLO JOÃO. TESTEMUNHA DE MUITOS
MILAGRES DAS MÃOS DE PAULO (A t 1 8 :1 1 - 4 1 ) .
O n d e P a u l o p r e g o u d e p o r t a e m p o r t a (A t
2 0 : 1 7 - 2 1 ) . P a u l o e sc r e v e u u m a c a r t a p a r a
ELA, COM SEU NOME (EF 1 : 1 ) . JOÃO ESCREVEU
PARA ELA NO LIVRO DE APOCALIPSE (AP 2 : 1 - 7 ) ,
A t 1 8 : 2 3 :' I C O l ó : l - 2 0 :
Paulo lembrou dos incidentes com os judeus crentes da circuncisão, os
quais, depois de sua partida pelas regiões missionárias, decidiram praticar
as teorias de seu movimento contra a missão de Paulo e armar um contra-
ataque em todas as cidades onde ele fundasse uma congregação da igreja.
Quem sabe Pedro, João, Marcos e Barnabé não estariam ali? Pois não eram
inimigos. Dali em diante, ele começava o momento mais importante de sua
vida, que culminaria com o seu martírio. Era a última vez que ele os estava
vendo, antes do encontro na Nova Jerusalém. Nesse ponto, Tito sentiu no
seu coração de acompanhá-lo definitivamente (2 Co 8:23) e Silas já não
será mais mencionado ao seu lado. Provavelmente ficou em Jerusalém ou
I mesmo em Antioquia. Depois de ter trabalhado tanto tempo com Paulo,
talvez ele tenha se oferecido para acompanhar daí em diante a Pedro que,
já velho, não poderia cuidar de si mesmo, conforme a profecia de Jesus
(Jo 21:18). Paulo contribuiu com Pedro na pessoa de Silvano, o mesmo
Silas. Que maravilha é o amor de Deus na vida de dois grandes homens.
Mas, antes, os familiares dos irmãos informaram a Paulo que um grupo de
judaizantes estava planejando agir na Ásia menor. Depois de vários meses
em Corinto, Paulo continuaa sua terceira viagem missionária, queaportaem
Cesaréia, a cidade de Cornélio. A igreja em Jerusalém estava cada vez mais
isolada. Pedro não estava. Porisso, Jesus dissera a seus discípulos: “Ficai em
Jerusalém, até que sejais revestidos de poder”. Os judeus de lánão somente
rejeitaram a mensagem de Cristo, mas a mensagem de seus apóstolos. Eles
estavam vivendo o mesmo chamado de Abraão (Gn 12:1 -3). As cidades em
que ele permaneceu vários dias, meses, eram mais privilegiadas do que
Jerusalém. De lá, foi para Antioquia

1332
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Atos 18:23: E, perm anecendo ali algum tempo, Leitura Bíblica

Bible C hronos B ible C hronos


P essoal
partiu e percorreu sucessivamente as regiões da Ga-
lácia e da Frigia, fortalecendo a todos os discípulos. MÉS:_ _A N O :

(At 16:6; 14:22; 15:32,41) 01 02 03 04 05 06 07


08 09 10 11 12 13 14
• T exto co m plem en ta r e c o m pa r a t iv o :
15 16 17 18 192021
• Paulo c o m e ç a a levantar oferta para ser 22 23 24 25 26 27 28
e n v ia d a a J er usalém , e n q u a n t o A polo 29 30 31
c h e g a a É feso e prega n a S in a g o g a ,
IC O 1 6 :1 -2 0 :
1 Coríntios 16:1 : Ora, quanto à oferta que foi coleta­
da para os santos, fazei vós também da mesma maneira
que ordenei às igrejas da Galácia. /At24:i7; 9:13-, ió.-ó/
Domingo, dia de separar as ofertas missionárias
1 Coríntios 16:2: No primeiro dia da semana, cada
um de vós separe o que puder, segundo a sua prosperi­
dade, guardando-o, para que quando eu chegar não se
façam COletaS. (At20:7;2Co9:4,5)
Ajuda àlgreja-Mãe
1 Coríntios 16:3: E, quando eu tiver chegado, a quem
houveres designado por carta, a este enviarei para levar
0 vosso donativo ajerusalém; (2 Co8:i8,iQ)
Paulo ponderava muito quando teria de ir ajerusalém
1 Coríntios 16:4: mas, se for conveniente que eu
também vá, irão comigo.
Lugares de passagem obrigatória
1 Coríntios 16:5: Mas irei ter convosco depois de
passar pela Macedônia ( “terra, estendida ”), pois tenho
de passar pela Macedônia. iAtiQ.ei;
r;
Gorinto, aigreja escolhida para ajuda econômica; a igreja apta para
enfrentar o inverno e a igreja apta para sustentar e designar uma
missão a Paulo
inn n
1 Coríntios 16:6: E talvez me demore convosco e até im ü
íP i i
mesmo passe o inverno, para que me ajudeis a prosse­
guir para onde eu vou.
Um tempo, no inverno, na Igreja Pentecostal de Corinto
1 Coríntios 16:7: Pois não desejo vê-los, agora, ape­
nas de passagem, mas espero ficar convosco um tempo,
se o Senhor o permitir.
1 Coríntios 16:8: Ficarei, porém, em Éfeso ( “perm i­
tida '7 até o Pentecostes;
1 Coríntios 16:9: porque me foi aberta uma porta
grande e eficaz; e há muitos adversários.
1333
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

Timóteo, o discípulo. O sustento requerido no início (1 Co 9:1- Local do E st u d o :


14), a honra devida requerida a Timóteo e o galardão do discípulo
(Mt 10:42) T ema :
1 C oríntios 16:10: Ora, se Timóteo ( “que honra a
M inistra n te :
D eu s”) for ter convosco, fazei com que ele esteja entre
vós com tranqüilidade, porque ele faz a obra do Senhor,
Ca p . inic ia l :
aSSim COmO eU tam bém . /At 16:1; 19:22; I Co 15:58)
1 C oríntios 16:11: Portanto, ninguém o despreze; Ca p . fin al :
mas encaminhai-o em paz, para que venha estar comi­
go, porque o espero com os irmãos. /i Tm4:i2;Ati5:33i D isc ípu l o :
Apoio, o pregador. Discernimento para uma visita
1 C oríntios 16:12: A respeito do irmão Apoio, meus
irmãos, roguei-lhe que fosse ter convosco; mas de
modo algum teve vontade de ir agora; mas irá quando
tiver Oportunidade. (At I8:24; l Co l:12;3:5,6)
1 C oríntios 16:13: Vigiai, estai firmes na fé, portai-
vos varonilmente, e esforçai-vos! (Fp 1:27; l Ts2:15;Ef6:10j
1 C oríntios 16:14: Todas as vossas coisas sejam feitas
com amor. // Pe4-.8; / co m .-i /
Novos líderes se levantam e devem ser respeitados: auxiliares e
cooperadores
1 C o rín tio s 16:15: Irmãos, já sabeis que a família
de Estéfanas ( “coroada”) são as primícias da Acaia
( “transtorno ”) e que se consagraram ao ministério dos
santos.(Rm 16:5; 2 Co 8:4; Hb 6: 10)
1 C oríntios 16:16: Rogo-vos que também vos sujei­
teis a pessoas como eles, e a todos os que auxiliam e j
cooperam na obra. m i3:/j
0 suprimento emocional e econômico do missionário
1 C oríntios 16:17: Regozijo-me com a vinda de Esté­
fanas ( “coroada ”), de Fortunato ( “bemfretado ”) e de
Acaico ( “que pertence a Acaia ”)-, pois eles supriram o
que me faltou da vossa parte. /.f c ó 7:6,7; ii:91
Uma visita com provisão emocional e econômica recreia o espírito
missionário ;

1 C oríntios 16:18: Porque recrearam o meu espírito


e o vosso. Reconhecei, pois, a tais pessoas. /2Co7:/3>• j
Fp2:29)
As igrejas da Ásia (Ap 2-3) e a igreja da casa de Áqüila e Priscila
1 C oríntios 16:19: As igrejas da Ásia vos saúdam.
Áqüila ( “uma águia ”)e Priscila ( “antiga ”)vos saúdam
muito, no Senhor, juntamente com a igreja que está em
sua casa. /Atl6:6;Rm 16:51
0 beijo dos irmãos. Jesus usava esta saudação (1 Co 16:20;
2 Co 13:12; Lc 7:45; Mc 14:45)
1 C o rín tio s 16:20: Todos os irmãos vos saúdam.
Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. /Rmió.-ióí
1334
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Leitura Bíblica
• T ex to CRONOLÓGICO CENTRAL:
P essoal
• 0 3 8 2 - A REVELAÇÃO DE APOLO EM ÉFESO,
A t 1 8 :2 4 -2 8 : M ÊS:_ _ A n o :_

Ao tomar um curto caminho pela costa jônica, Paulo tinha intenção de j 01 02 03 04 05 06 07


fortalecer as igrejas que já havia fundado. Missões em Éfeso. Em uma viagem 08 09 10 11 12 13 14
normal a pé, um homem caminhava apenas vinte e cinco quilômetros por 15 16 17 18 192021
dia; os enviados reais conseguiam caminhar trinta e cinco. Provavelmente,
22 23 24 25 26 27 28
em 54 d.C. Paulo chegou com os seus companheiros a Éfeso. Ele ficou j
sabendo que desde que esteve ali por um sábado, Deus enviou para lá um 29 30 31
jovem pregador chamado Apoio. Paulo não era o único que estava dedicando
sua vida à pregação do Evangelho. Havia um grupo dissidente dos dias de
Jesus (Lc 9:49); os discípulos dejoão que não andavam com os discípulos de
Jesus (M c2:18), dos quais Apoio era um representante. Apolônio, um judeu
de Alexandria, grande conhecedor das Escrituras, conhecido por Apoio

Atos 18:24: E dirigiu-se a Éfeso um certo judeu cha­

íÊ Ê iiá Ê m m i
■gfr---.••• "■* -
mado Apoio, cuja linhagem era de Alexandria, varão DADOS ESPECIAIS

eloqüentee poderoso nas Escrituras, tAtiQ:i;icoi:i2;3:5A- \


4:6; Tt3:13,)
Na verdade, o movimento dos discípulos de João Batista se alastrou por i ®r.
muitas nações, inclusive no Egito. Desse movimento, a igreja herdará uma
escola de defesa da fé cristã, pois Fílon tentou conciliar as doutrinas de
Platão com as Escrituras do Antigo Testamento e Apoio foi um de seus fiéis
discípulos. Paulo chegou a Éfeso quase cinco anos depois da morte de Fílon
de Alexandria, e Apoio tinha recebido dele uma grande influência, pois
Fílon propôs uma interpretação do Antigo Testamento à luz das categorias
elaboradas pela filosofia grega. E Apoio detinha todo aquele acervo, que
expunhaasua visão platônica do judaísmo. Ao conhecer a doutrina de Cristo,
o enviado de Deus, batizado porjoão, foi ensinado nos caminhos do Senhor;
fervoroso no espírito humano - mas não batizado com o Espírito Santo -,
conhecia apenas o batismo dejoão. Faltavam-lhe algumas coisas!

Atos 18:25: E ele era instruído no caminho do Senhor,


e era fervoroso de espírito; falava e ensinava com exati­
dão as coisas concernentes a Jesus, mesmo conhecen- j
do somente o batismo dejoão. iRmi2:ii ;m w :3)
Apesar de estar familiarizado com as Escrituras, os discípulos de Paulo,
Áqüila e Priscila, o observaram. Aproximando-se dele, começaram a
orientá-lo em várias coisas. Que impacto para ele! Pois, como provável
discípulo de Fílon, conhecedor das Escrituras e das doutrinas dejoão Batista,
agora, estava sendo ensinado por Áqüila e Prisca. Que humildade a dele!
Que fineza, que discípulo da graça de Deus. Uma amostra de que se Paulo
não o seguisse, Deus teria sempre alguém para usar. Os adeptos de Apoio
continuavam na sinagoga. Em Éfeso, ele teve contato com alguns membros j
da igreja de Cristo, fruto do trabalho de Paulo. Ao ouvi-lo, Áqüila e Prisca se
entreolharam e fizeram sinal um ao outro: ele conhecia, mas faltava-lhe o
poder do Espírito Santo

Atos 18:26: E este começou a falar ousadamente


na sinagoga. E, quando Priscila e Áqüila o ouviram,
o acolheram, e expuseram-lhe com maior precisão o
caminho de Deus.
1335
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Lo ca l do E stu d o :
• APOLO É ENVIADO A CORINTO, At 18:27-28:
Na casa de Áqüila, o doutor alexandrino aprendeu aos pés do casal, Tem a :
como Paulo esteve aos pés de Ananias! Ele ouvira falar que os irmãos de
Corinto estavam experimentando um grande derramamento do Espírito
M in is t r a n t e :
Santo. E para lá desejou ir. A madeira e o fogo se atraíam. Com carta de
I
apresentação, como é usual no meio dos santos, ele chegou. Sob certa
influência platônica, suas mensagens foram bem recebidas pelos irmãos de C a p . in ic ia l :
Corinto, especialmente por causa de sua oratória superior à de Paulo
CAP. FINAL:
Atos 18:27: E, querendo ele atravessar a Acaia, os
irmãos o alentaram, e escreveram aos discípulos D is c íp u l o :
para que o acolhessem; o qual, tendo chegado, au­
xiliou muito aqueles que criam, por meio da graça;
(At 18:12,18]
E logo os irmãos, nasua simplicidade, o escolheram como líder. Mas Apoio,
demonstrando uma ética exemplar, regressou a Éfeso, deondeviera
DADOS ESPECIAIS
Atos 18:28: pois refutava publicamente os judeus,
com grande autoridade, demonstrando pelas Escritu­ EM 53 A 58 D.C.,
EMPREENDEUA SUA TERCEIRA
ras que Jesus era o Cristo. (At 9:22; i7.-3;í&s) VIAGEM MISSIONÁRIA.
Esteve e m É feso entre 54
A T erceira V iagem e 57 d .C. Entr e 54 e 55
D.C., ESCREVEU A EP/STOI.A

M issionária : AOS GÁLATAS. EM 56 D.C.,


PRODUZIU A PRIMEIRA
EPÍSTOLAAOSCORÍNTIOS. EM
• TEXTO CRONOLÓGICO CENTRAL: 57 D. C ., TEVE QUE FUGIR DE
ÉFESO, ONDEHAVIA ESCRITO
• 0 3 8 3 - A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE A SEGUNDA EPÍSTOLA AOS
P a u l o e m É f e s o . P a u l o e o s d is c íp u l o s d e CORÍNT/OS, QUANDO FEZSUA
VIAGEMAILÍRIA. ENTRE 57 E
J o ã o , f il h o s n a fé d e A p o l o . P a r a e n c o n t r a r -
58, PASSOU O INVERNO EM
se c o m A p o l o , P a u l o t e v e d e a t r a v e ssa r a s C orinto , ondf. escrevf. ua
r e g iõ e s m a is a l t a s . A o c h e g a r a É f e s o , v iu ■ EPÍSTOLAAOSROMANOS.

OS FRUTOS DO TRABALHO DE SEU COLEGA, SENDO


SUSTENTADO POR ÁQÜILA E PRISCA, SEUS FIÉIS
a m i g o s . N a t u r a l m e n t e , o c a s a l lhe c o n t o u
AS GRANDES NOVIDADES A RESPEITO DA PASSAGEM
| fe i
d e A p o l o en tr e eles (A t 19:1 -7). O s d isc íp u l o s
DEjOÃO, A t 19:1-7; G l 3: 1-13; G l 3: 14-29; Rm
2 :1 -4 :2 5 ; 1 C o 16:1-4; G l 4:1-20; Rm 7 :1 -
8:17; G l 4:21 -3 1 ;G l 5 :1 -6 :1 8 ;R m 12:1,2;H b
5:11-14; 6:1-12; 10:23-39:
Atos 19:1: E, enquanto Apolo estava em Corinto,
Paulo atravessou as regiões superiores e chegou a Éfe­
so; e, ao encontrar ali certos discípulos, (Ati8:24;i co i:i2;
3:5,6;A t 18:1,19-24]
Direto ao assunto, Paulo supriu-lhes a falta daquilo que Apolo não pôde
ministrar-lhes naquele tempo. Não se tratava do Espírito Santo que toda
pessoa recebe ao conhecer aJesus Cristo como seu Salvador, ocasião em que

1336
B eble C h r o n o s D i N e l s o n

0 Espírito Santo nasce no espírito humano da pessoa, no qual ocorre o novo Leitura B íblica
nascimento! Tratava-se do batismo com o Espírito Santo P essoal
Atos 19:2: perguntou-lhes: “Recebestes vós o Espírito M ÊS:_ _A N O :_
Santo quando crestes?”. E eles disseram-lhe: “Nem
01 02 03 04 05 06 07
sequer ouvimos que haja Espírito Santo”. 08 09 10 11 12 13 14
Esta é a segunda parte da pergunta de Paulo. Na primeira ele pergunta: Vós
15 16 17 18 192021
sois batizados com o Espírito Santo? Agora, na segunda parte: Conheceis o
significado do batismo de João? 22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
Atos 19:3: Então disse-lhes: “Em que, pois, sois batiza- j
dos?” E eles disseram: “No batismo de João”. (At 18:25)
Paulo mostra que todos os outros batismos identificados pelo nome de seu
principal ministrante, tal como Moisés ou João, antes de Cristo, apontam
para Cristo. Logo, por que crer no batismo que aponta para Cristo sem
conhecer o Cristo? Por que crer no batismo por imersão no corpo de Cristo
e rejeitar o batismo com o Espírito Santo? O batismo de João e o própriojoão
anunciavam a Cristo, e não o Anticristo DADOS ESPECIAIS

Atos 19:4: E disse Paulo: “João batizou com o batismo


do arrependimento, dizendo ao povo que cresse na­
quele havia de vir depois dele, isto é, em Jesus Cristo”.
(Mt3:ll;At 13:24,25}
Atos 2:41 registra o grande batismo da história da Igreja. Em Atos 8:13 há o
registro do batismo de Simão, que foi batizado, mas não creu. Ele pensava
que estava enganando os apóstolos de Cristo. Em Atos 8:16, lemos que
naquela cidade nenhum deles tinha sido batizado com o Espírito Santo, e que
somente haviam sido batizados em nome do Senhor Jesus. Isto quer dizer i
que haviam sido batizados no corpo de Cristo, segundo o batismo autorizado
por Jesus, mas ainda não haviam sido batizados com o Espírito Santo.
Observe que confusão geravam aqueles que saíam batizando em nome
de João: Atos 19:3: “Em que fostes batizados então? E eles disseram: No
batismo de João”. Isto significa que havia, naqueles dias, pessoas que eram
batizadas em nome de João. Por isso, os apóstolos usavam afrase “em nome
de Jesus” para diferenciar do batismo de João, que teve autoridade até a
morte de Cristo. Em Atos 8:36, lemos que aágua era fundamental no batismo
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo: “Eis aqui água”. O batismo
deve ser feito com água. A água jamais fica parada, ou ela evapora, ou se esvai i
por correntes. A água jamais se suja, ela sempre sairá da sujeira tão límpida
como antes. A água é incorruptível. Pelo calor ela sai da sujeira. A sujeira fica,
e a água evapora límpida. A água é o tipo do corpo de Cristo. Ele sem pre se
renova. Em Atos 10:47, vemos que alguns recebem o batismo com o Espírito
Santo antes de serem batizados nas águas. Quando cremos, recebemos o
Espírito Santo. O batismo para eles era o cumprimento da justiça. Em Atos
10:4, vemos o apóstolo ordenando que se batizassem em nome de Jesus
Cristo. Aqui, em Atos 19:5, lemos que os fiéis eram batizados em nome de
Jesus para diferir da ordem batismal, pois aqueles que eram batizados em
NT

nome de Jesus eram judaizantes. Em 1 Coríntios 1:13, Paulo nega ter uma
ordem própria de batismo: “Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?”.
Estes dois versos juntos (At 19:5 e 1 Co 1:15) explicam o mesmo, pois falam
de diferentes tipos de ordem batismal. Neste caso, Paulo está dizendo que
os membros da igreja não foram batizados segundo uma ordem particular.
1 Coríntios 1:15: “Para que ninguém diga que fostes batizados em meu
nome”. Além disso, tem os registrado em 1 Coríntios 10:2 a ordem
de Moisés, antes mesmo da ordem de João Batista e de outros obreiros
independentes que atuavam nos dias de Jesus: “Na nuvem e no mar, todos
foram batizados em M oisés”. Devido à falta de água no deserto, os filhos de

1337
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Israel foram introduzidos na nuvem e imersos na nuvem do monte Sinai. Lo ca l do Estu d o :


Em 1 Coríntiosl 2:13, Paulo estabelece definitivamente o batismo segundo
a ordem dejesus Cristo, cujo cerimonial era feito em nome do Pai, do Filho Tem a:
e do Espírito Santo. “Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em
um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres”. Mas, M in is t r a n t e :
no mesmo texto, ele proclama que “a todos nós foi dado beber de um só
Espírito”, que é o batismo com o Espírito Santo. Isto quer dizer que, no
mesmo versículo, há dois tipos de batismo. E o texto de Paulo aos gálatas j C a p . in ic ia l :
quer dizer a mesma coisa. Gálatas 3:27: “Porque todos quantos fostes
batizados em Cristo vos revestistes de Cristo” CAP. FINAL:

Atos 19:5: E, quando ouviram isso, foram batizados D is c íp u l o :


em nome do Senhor Jesus Cristo.
No verso anterior, eles receberam o batismo segundo a ordem de Cristo (Mt
28:19). Em seguida, foram batizados com o Espírito Santo (Mt 3:11). Quando
Apoio voltasse, certamente os encontraria com uma certa diferença. Algo
aconteceu com eles. O batismo com suas formas distintas, cujo elemento
era único - o crente - e a imposição das mãos, parte dos seis rudimentos
da doutrina básica da fé em Deus (Hb 6:1,2). Observe que o batismo com o
Espírito Santo aqui não somente teve o sinal do falar em línguas (Mc 15:17),
mas, também, a manifestação imediata de um dos dons: o dom de profecia,
que é a união da variedade de línguas com o dom da interpretação (total de
três dons e um sinal)
Atos 19:6: E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio
sobre eles o Espírito Santo, e falavam diversas línguas
e p r o f e t i z a v a m . (A t2 :4 8 ;2 :4 ; 10AÒ)
O mesmo número dos apóstolos do Cordeiro de Deus, dos quais dez
receberam o sopro do Espírito Santo, tendo apenas como exceção Tomé (Jo
20:19-24) e Judas, que morreu e se perdeu. Desde a Diáspora (A Diáspora,
segundo a história bíblica, iniciou-se em 722 a.C., quando o Reino de Israel
- dez tribos e meia - , ao norte, foi destruído pelos assírios e as pessoas
levadas cativas à Assíria e distribuídas entre as nações; e Judá passou a pagar
altíssimos impostos para evitar a invasão, negociação que não foi possível
com Nabucodonosor, no ano de 586 a.C., pois o imperador babilônio
invadiu o Reino de Judá e destruiu Jerusalém, bem como o seu templo, i
deportando os judeus para a Babilônia. Dali os judeus se dispersaram pelo
mundo. Nova Diáspora aconteceria depois da invasão do general Tito em j
Jerusalém, em 70 d.C., que dá cumprimento histórico parcial às profecias
de Cristo em Mateus 24. Éfeso era apenas uma das cidades que acolheram
os discípulos de João. Depois da morte de João, alguns de seus discípulos j
organizaram congregações autônomas em vários lugares; isto confirma que
todo movimento que estiver fora da revelação empírica de Cristo necessita
de alguma coisa para torná-lo em corpo, em organismo. Até então, era
apenas uma organização. Uma nova geração de obreiros nascia, cheia do
Espírito Santo

Atos 19:7: E eram, ao todo, doze varões.


• Texto co m plem en ta r e c o m pa r a t iv o :
• Os GÁLATAS QUE CAÍRAM, Gl 3: 1-13:
Gálatas 3:1: Ó gálatas insensatos! Quem vos enfeitiçou
para não obedecerdes à Verdade, pois já dantes, diante
de vossos olhos, Jesus Cristo foi representado claramen-
te entre vós como crucificado? í g is .-/; U2; i Co i.-23i
A mensagem de Paulo baseava-se no entendimento desde o
pecado de Adão até Cristo, e envolvia um conhecimento poderoso

1338
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

que, entre estes dois, envolvia também Abraão e Moisés. Assim, Leitura B íblica
o seu entendimento da justificação começava em Adão, incluía P essoal
Abraão, Moisés e terminava em Cristo. Na verdade, a epístola de
Paulo aos Romanos trata dessas quatro pessoas e de três povos: M ÊS: ANO:
As nações, Israel e a Igreja. A lei não tinha muitas virtudes da
graça: A lei não tinha perdão, não expressava perdão; a lei não 01 02 03 04 05 06 07
pedia nem ensinava favores, gratuidade; tudo era pago; o Anjo 08 09 10 11 12 13 14
do Antigo Pacto não sabia nem podia perdoar, pois era necessário 15 16 17 18 19 20 21
ser homem para cjue pudesse se compadecer daqueles a quem se
22 23 24 25 26 27 28
podia ministrar (Ex 23:20,21). O antigo pacto não dava, não fazia
fluir, nem permitia nenhuma experiência com o Espírito Santo, a 29 30 31
não ser algumas coisas como “porção” (Nm 11:15,25; 2 Rs 2:9),
“manifestação temporária do Espírito” (SI 51:10,11), “possessão
do Espírito” (Jz3:10; 6:34; 11:29; 13:25; 14:6; 14:19; 15:14), mas
o Espírito Santo jamais habitavano homem, como nos dias da graça
de Deus (Jo 14:16,17). A graça nos concedeu a bênção do novo
nascimento pela fé, e por ele nós podemos receber o Espírito Santo
na habitação de nosso espírito humano
Gálatas 3:2: Somente quero saber algo de vós: “ Rece­
bestes o Espírito por meio das obras da Lei ou ao ouvir
a mensagem da fé?” /At2:38;Rmio:iò, i7j
É como se nos tivéssemos recebido o Espírito Santo na graça, o
perdão da graça, pois alei não ministrava perdão, e rejeitássemos
o perdão e voltássemos ao antigo rudimento da carne, que pagava
com sacrifícios que somente podiam cobrir os pecados; como se
nós já tivéssemos recebido o perdão de Cristo e voltássemos à
dureza do anjo do pacto, pois a lei não ensinava ministração de
favores, nem de gratuidade; pois tudo era pago; é como se nós
tivéssemos conhecimento de que o Anjo do Antigo Pacto não sabia
nem podia perdoar, e rejeitássemos aquele que se compadeceu
de nós, e se fez carne para que pudesse compadecer-se de nós,
os seus ministrantes. E como se nós voltássemos ao antigo pacto
que não dava, não fazia fluir, nem permitia nenhuma experiência
com o Espírito Santo, ao tempo da “porção” (Nm 11:15, 25; 2
Rs 2:9), da “manifestação temporária do Espírito” (SI 51:10,11),
da “possessão do Espírito” e da presença “sobre” seus profetas
(Jz 3:10; 6:34; 11:29; 13:25; 14:6; 14:19; 15:14), abandonando
a plenitude do Espírito Santo, tendo provado das virtudes dos
séculos vindouros e tendo sido partícipes do Espírito Santo da
graça de Deus (Hb 6:4,5). Isto quer dizer que a lei é a carne e a graça
é o Espírito
Gálatas 3:3: Assim, sois tão insensatos, que havendo
começado pelo Espírito, agora vos aperfeiçoais pela
Carne? (Gl4:9;Hb7:16)
É loucura abandonar a graça para submeter-se novamente à lei.
Pois a lei já foi cumprida porumapessoa.É como se houvesse uma
NT

competição oficial em que muitos corredores corressem por um


único prêmio, e depois do prêmio ter sido dado, alguns corredores
ainda quisessem correr. Sua correría seria em vão, pois o prêmio
já fora dado e as regras para aquela corrida já foram cumpridas
quando o prêmio foi dado. Cristo triunfou sobre a lei e levou o
prêmio, que era vencer a morte. Não há outro prêmio a ser dado,
pois havia uma única morte, e esta já foi vencida por Cristo. Quem
quiser gozar do triunfo sobre a morte tem que torcer e crer no seu
campeão, que neste caso é Cristo, o único vencedor. Quem quiser
correr depois que a carreira tiver terminado e o vencedor tiver

1339
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

sido anunciado, correrá em vão. Assim aconteceu com a lei; ela foi LOCAL DO ESTUDO:
cumprida. Jesus recebeu o prêmio: a ressurreição dos mortos
Gálatas 3:4: Será que tendes padecido todas essas coi­ i. Tem a :
.
sas em vão? Se é que isso também foi em vão! // co 15.-2) MlNISTRANTE:
Entre outros benefícios da graça perante a lei, está a pregação. A
mensagem da fé. A lei não tinha perdão, não expressava perdão;
a lei não pedia nem ensinava favores, nem gratuidade; tudo era CAP. INICIAL:
pago; o Anjo do Antigo Pacto não sabia nem podia perdoar, pois era
necessário ser homem para que pudesse se compadecer daqueles C a p . f in a l :
a quem se ministrava (Êx23:20,21). Agora todos esses benefícios
da graça são alcançados mediante a mensagem da fé. E como D is c íp u l o :
a mensagem da fé é operada? Pelo Espírito da Graça de Deus.
Estes são os milagres que o Espírito Santo faz entre nós. Mas
nada disso se alcança sem a obediência. Não é frutífero apenas
ouvir, deve-se obedecer. Perdão, favor, gratuidade, fluir do Espírito j
Santo, ministrar na casa de Deus, louvar no interior da casa de
Deus, independentemente de gênero, são bens adquiridos pela
fé obediente à Palavra. Quem pode pregar a palavra da fé? Quem
tem oEspírito Santo da graça de Deus
Gálatas 3:5: Aquele, pois, que vos dá o Espírito e faz
milagres entre vós, o faz pelas obras da lei ou por causa
da mensagem da fé? /Fp i : i ç ; í c o i2 :io ; Rm io .-iz )
Abraão teve duas fases na sua vida: (1) A fase da incircuncisão
e a (2) fase da circuncisão. Os dois povos, os judeus e gentios, o
alcançam. Um na incircuncisão, e o outro, na circuncisão. Mas
devemos deixar claro que Abraão foi justificado mediante a
fé no Cordeiro imolado desde a fundação do mundo, antes da
circuncisão; nesta parte da vida de Abraão, todas as famílias da
terra foram abençoadas. Na segunda fase da vida de Abraão, Israel
é abençoado, engrandecido e feito poderosa nação, pois Cristo é a
sua circuncisão, em quem deveria crer, mas até agora a paciência
de Deus espera
Gálatas 3:6: Foi o que aconteceu com Abraão, j
que creu em Deus, e isso lhe foi imputado como
jUStificaçãO. (Gn I5:ó;R m 4:3; Tg2:23)
Quando lemos a genealogia de Cristo, a começar de Mateus 1:1, i
vemos que o interesse dele era mostrar a Cristo como descendente
de Davi. “Livro do gênesis de Jesus Cristo, Filho de Davi, filho de
Abraão”. Embora também essa listagem de nomes tipifique a
forma como Deus conta a nossa história no livro da nossa vida (SI
139); o Espírito Santo nos quis mostrar que quando ele coloca Davi
antes de Abraão (Mt 1;1), sendo que Abraão foi pai da geração
de Davi, quer deixar claro com isso que, ao começar a contar a
história de nosso propósito, vai direto à função para a qual nos
conheceu: para reinar! Por isso, ele apresenta imediatamente a
incumbência de Jesus: Filho de Davi, o resto eram instrumentos
deste propósito. Isto é, ele nasceu para ser rei. Em segundo lugar,
temos de investigar quem deu a Cristo o sangue de Davi, pois j
Jesus não foi gerado pela vontade da carne nem pelo sangue de
José, mas sim pela vontade de Deus e pelo sangue de Maria (Gn
3:15). Como comprovamos que Maria era descendente de Davi? j
No livro de Lucas temos a descendência de Natã, filho de Davi.
Dele sairá Maria, e de Maria, Eli, e de Eli, Jesus (Lc 3:38 a 23) - De
trás para a frente

1340
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Gálatas 3:7: Portanto, sabei que os que sao da fé são Leitura B íblica
filhos de Abraão. P essoal
Deus sabia disso antes de tudo, e permitiu que Abraão fosse
circuncidado já velho. Dando espaço para que fosse justificado M ÈS:_________A N O :___
antes da circuncisão, mediante a fé. Pois Abraão tem duas fases:
A fase da incircuncisão pela fé, e a fase da circuncisão. Como 01 02 03 04 05 06 07
poderia ser bênção para as nações? Depois de ser circuncidado, 08 09 10 11 12 13 14
ou antes de ser circuncidado? Antes, pois pela incircuncisão os 15 16 17 18 192021
gentios são recebidos mediante a fé no Cordeiro de Deus que 22 23 24 25 26 27 28
foi morto desde a fundação do mundo (Ap 18:3c). E por que não 29 30 31
na fase posterior à circuncisão, pois estava santificado? Porque
Abraão foi circuncidado para ser pai da Semente, que era Cristo, o
Salvador de todos. O evangelho dado por Deus a Abraão era este:
“todas as nações serão abençoadas pela tua fé”. Não significa que
todas as nações sairíam dele, mas que seriam abençoadas no seu
exemplo de fé
Gálatas 3:8: E, sabendo Deus de antemão que os gen­
tios seriam justificados pela fé, evangelizou antes a
Abraão, como diz-nos a Santa Escritura: “Em ti se­
rão benditas todas as nações da terra”, (i co ió.-i ,-cn 12.3 ,-
AC3:25}
A fé de Abraão no Cordeiro imolado desde a fundação do mundo
foi a responsável pela sua justificação. Ele creu que somente um
poderia ser capaz de triunfar sobre a morte, mesmo sem ter idéia
de como: o Cordeiro de Deus. Ele creu nisso. Todos os patriarcas
que ofereciam sacrifícios no altar diante de Deus o faziam não como
se aquele sacrifício os livrasse do poder do pecado, mas o faziam
como memorial daquilo que Deus fez, ao oferecer o seu Filho em
oferta pelos nossos pecados antes da fundação do mundo. Abraão
creu najustiça de Deus pela fé. Sabia que se ele oferecesse aqueles
animais como memoriais, nesse instante seria justificado mediante
a fé, e foi isso o que aconteceu. Mas quando foi exatamente que
isso aconteceu? Em Gênesis 15:1-11 lemos a respeito de quando
Abraão herdaria aquelas terras nas quais peregrinava segundo a
ordem divina. Ao que Deus lhe respondeu: “Faça-me um sacrifício,
segundo o que te disser”: “Depois destas coisas manifestou-se
a palavra do Senhor a Abrão, numa visão, dizendo: Não temas,
Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será muito grande. E
disse Abrão: Senhor Deus, que me darás, visto que ando sem filhos
herdeiros, e o herdeiro de minha casa é o mordomo damasceno
Eliezer? Disse mais Abrão: eis que a mim não me tens dado filhos;
eis que um escravo nascido na minha casa será o meu herdeiro.
Eis que lhe veio a palavra do Senhor, dizendo: Este não será o teu
herdeiro; mas aquele que sair das tuas entranhas, esse será o teu
herdeiro. E o fez sair, e ele disse: Olha agora para o céu, e conta as
estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua
semente. E creu Abrão no Senhor, e o Senhor imputou-lhe isto
como sua justificação. Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei
NT

de Ur dos caldeus, para te dar esta terra em herança. E perguntou-


lhe Abrão: ó Senhor Deus, como poderei saber que hei de herdá-la?
E respondeu-lhe: Toma-me uma novilha de três anos, uma cabra
de três anos, um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho.
E tomou-os e lhe trouxe todos estes animais, partiu-os pelo meio, i
e pôs cada parte deles uma em frente da outra; mas as aves não
partiu. Então as aves de rapina desciam sobre os cadáveres; e
Abrão as enxotava”. Por que Abraão, apenas olhando para as
estrelas que Deus lhe mostrou, foi justificado? Porque creu. Creu
e ofereceu um sacrifício como prova daquilo que cria, e sabia que

1341
BEBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

ele significava o sacrifício que Deus havia feito no Éden, o qual Lo ca l do E stu d o :
representava o Cordeiro de Deus. A novilha de três anos fala do j 1;s í*:'Í'í ' ) >\■■!.j
tempo do ministério de Cristo e da sua inocência. A novilha e a Tem a :
cabra de três anos representam que aquele sacrifício é produtivo.
Estes animais partidos representavam a entrega total do seu ser, M in js t r a n t e :
esperando pela vida ressurreta. As aves não partidas representam
o Espírito da ressurreição, o vínculo da unidade e a presença : ;'J ‘ -
contínua de Deus em nossas ofertas, e, na paixão de Cristo, a CAP. INICIAL:
j ’ í 9 b 3i3Üít£:'U O !
última coisa a ser entregue, e vivo! Essa foi a fé de Abraão. Nela
fomos abençoados. (Ler o comentário de Gênesis) CAP. FINAL:

Gálatas 3:9: De modo que os que são da fé são abenço­ D is c íp u l o :


ados juntamente com a fé de Abraão.(Rm4.-16;ci3.-7j
Temos duas grandes maldições na Bíblia: a maldição de Caim, de
ser peregrino e vagabundo na terra sem que a terra lhe conceda o
prêmio de sua força, que é trinta vezes, sessenta vezes e cem vezes
a sua semente (Gn 4:11-14); isto passou a ser assim por causa
do pecado do homem. A outra grande maldição é baseada em
Deuteronômio 23, da qual Cristo nos resgatou: da maldição da lei. DADOS ESPECIAIS
Aquele que cumpre um mandamento é obrigado a cumprir todos
os demais, e aquele que infringe um mandamento descumpre
todos os demais, e por isso acarreta sobre si a maldição da lei
Gálatas 3:10: Porque todos os que são das obras da lei i j'
estão debaixo da maldição; pois escrito está: “Maldito '• I
todo aquele que não permanecer fazendo todas as
coisas que estão de acordo com o que está escrito nesta I|
lei”. (Dt27:26}
A fé é o elemento principal de nossa justificação. Para entender
os princípios da promessa de Deus se requer a fé. Mas o que é fé?
Fé são os olhos da alma, pois em lugar dos olhos da alma, Deus i ^

desejou que Adão usasse a fé. Por isso, Satanás trata de fazer-nos ;I
usar de todos os subterfúgios, a fim de desprezar o uso da fé. A
fé deveria ser usada antes ou depois que o homem pecasse para
sua própria salvação. Quando procuramos profetas, feitiçaria, ou I;
outra coisa semelhante, nós estamos procurando abrir nossos
olhos da alma para ver antecipadamente aquilo que Deus nos está
j'|
vedando, a fim de que lhe agrademos, pois sem fé é impossível
agradar a Deus. A fé funciona até a ressurreição (salvo em alguns |?
;
casos bíblicos e experimentais) como olhos da alma, pois neste
tempo teremos corpos imortais, resultado de termos comido do
fruto da árvore da vida, que é Cristo. Agora, observemos: Hebreus
11:1: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e
a prova das coisas que não se vêem ”. Concluímos então que a fé foi
dada em lugar dos olhos da alma. Quanto à Bíblia, devemos crer na
Bíblia como Palavra de Deus, sem a intervenção da interpretação
satânica, nem com os acréscimos ou omissões humanos. Os olhos
físicos (Gn 3:5), os olhos da alma (v. 7), foram abertos. Os olhos
da alma foram abertos através da influência satânica. O caso dos
anjos: Os anjos podem ver o mundo físico e o mundo espiritual ao
mesmo tempo. O conhecimento do mal - No caso de Adão e Eva,
eles tiveram o conhecimento do mal ilegalmente. Esta foi uma
das mentiras de Satanás. Tudo o que o homem conheceu foi uma
antecipação ilegal (daquilo que Deus projetara originalmente para
ele) por intermédio de Satanás, o que se constituiu na sua grande
desobediência. Ele queria que o homem usasse a fé em lugar dos
olhos da alma. O justo viveria pela fé: Sem fé seria impossível
agradar a Deus. Quando o Diabo soube que o homem tinha a
, 1342
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

capacidade de usar a fé para agradar a Deus e dominar no uni verso Leitura Bíblica
criado, armou o seu plano para desvirtuar esta capacidade P essoal
Gálatas 3:11: E é evidente que, pela lei, ninguém será
M Ê S : _______ A N O :
justificado diante de Deus, porque escrito está: O justo
pela fé viverá. (Hc2:4;GI2:16;Hb 10:38) 01 02 03 04 05 06 07
A fé é antes da lei. Por isso a lei não provém da fé, mas a lei foi 08 09 10 11 12 13 14
cumprida mediante a fé e o amor. Ninguém pode amar sem fé. 15 16 17 18 19 20 21
A lei foi estabelecida para trazer ordem ao mundo, por causa da 22 23 24 25 26 27 28
condição dos homens rebeldes que faziam barbaridades sem
29 30 31
serem condenados e responsabilizados individualmente por
seus maus atos, visto que viviam sem lei e, por esta causa, seus
pecados não eram imputados. Também a lei trazia ordem policial
para os homens que pecassem individualmente, pois todos já
estavam condenados coletivamente, pois a morte passou a todos
os homens (Rm 5:14). Ao estabelecer a lei, Deus propôs que aquele
que cumprisse a lei, viveria por causa disso. Com isso, aquele que I
iI
cumprisse a lei, triunfaria sobre a morte como um prêmio. Foi
isso, então, o que a semente de Abraão, que é Cristo, fez: cumpriu fe
DADOS ESPECIAIS
a lei, e por isso venceu a morte. A morte que havia sido dada como
juízo para a descendência de Abraão, mesmo para aqueles que
não pecassem à semelhança de Adão, foi vencida por Cristo. Veja
o comentário do mesmo texto em Romanos
Gálatas 3:12: Portanto, a lei não provém da fé; mas
aquele que observar os mandamentos que nela estão
escritos, viverá por causa deles, (ui8:s;Rmíosj
Onde está escrito isso? Não há nenhum versículo claro que j
possamos relacionar a esta palavra dita por Paulo, tida como uma j
Escritura? Paulo faz uma paráfrase sobre as palavras ditas em
forma de decreto e estabelecidas como lei, e aceitas com amém
pelos filhos de Judá, que inauguravam o templo de Zorobabel,
tipo do Cristo-homem. Naquele texto vê-se a origem da palavra
de Paulo: “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. \
Que madeiro? O madeiro da sua própria casa, que foi transformado
em um instrumento de morte: Para entendermos este assunto
devemos estudar de forma histórica e profética os textos de (1)
Esdras 5:13-17; e ainda observar (2) Esdras 6:1 -12. E esta parte:
Esdras 6:11 -12: “E também por mim se decreta este mandamento
a todo homem que contradizereste decreto, que se arranque uma
viga (a profecia da cruz) da sua casa (Jo 1:38,39) e seja levantado
(Jo 12:23-32) e que ele seja pregado nela; e da sua casa seja feito,
por isso, um monturo (Jo 19:26,27). O Deus, pois, que fez habitar
ali o seu nome destrua a todos os reis (o General Tito, 70 A.D.) e
pessoas que estenderem a mão para mudar ou para destruir esta
casa de Deus, a qual está em Jerusalém. Eu, Dario, baixei o decreto.
Que com diligência se execute”. Devemos ler estes versos: Esdras
6:15,20-22: “E a casa foi acabada no terceiro dia do mês de Adar,
no sexto ano do reinado do rei Dario. Pois os sacerdotes e levitas
NT

se tinham santificado como se fossem um só homem e todos


estavam limpos. E sacrificaram o cordeiro da páscoa (tudo está
ligado num só assunto profético) para todos os filhos do cativeiro
transmigrados, e por seus irmãos, os sacerdotes, e por si mesmos.
E comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do
cativeiro (também é uma tipologia, Ef 4:9-12), e todos os gentios
que unindo-se a eles (o Evangelho chegando simbolicamente
aos gentios pelo ministério de Paulo), se apartaram da imundícia
das nações da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel; e
celebraram a festa dos pães ázimos sete dias com alegria; porque

1343
BIBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

o Senhor os tinha alegrado havendo mudado o coração do rei da Local do E studo :


"
Assíria a favor deles, para fortalecer as suas mãos na obra da casa i v ’. : nc\n\'
de Deus, o Deus de Israel”. Todas estas palavras acima lidas com Tem a :
respeito à história do Templo de Zorobabel, que foi construído em
grande angústia, segundo o que lemos em Ageu e em Esdras, falam M in is t r a n t e :
de uma grande verdade: Do Cristo-homem que deixou a glória do
Pai (o Templo de Salomão) e se esvaziou como Deus e, na forma
de homem, se humilhou (F12:5-8), entregando-se em nosso lugar C a p . i n i c i a l .-
na cruz do Calvário, fazendo-se maldição por nós. O Templo de
Zorobabel fala da sua humilhação como homem, cem por cento C a p . f in a l :
homem, cem por cento Deus. E o Senhor Jesus ficou visado por
eles, e agora, pela segunda limpeza do templo, os sacerdotes D is c íp u l o :
ofendidos resolveram usar a sua palavra: “derribai este templo, e
em três dias o levantarei”. Sabedores do decreto que havia sobre
todo aquele que derrubasse o templo, a ordem decretada era
que se lhe arrancasse a viga central da sua casa e o levantasse na
própria vida, pregando-o no madeiro. Justamente por ocasião da
páscoa, esta palavra se cumpriu, primeiro contra a pessoa de Jesus,
que não se referia ao templo, mas a seu corpo. Eles usaram esta
frase adulterada para condená-lo, e por isso morreu (Lc 23:10; Mt
26:59-02). Porisso, Paulo falou que seria maldito todo aquele que
fosse levantado no madeiro. Mas a glória dessa última casa seria
maior do que a primeira (Jo 17:4,5)
Gálatas 3:13: Mas Cristo nos resgatou da maldição
da lei, havendo-se feito maldição por nós, pois escrito
está: “Maldito todo aquele que for pendurado em um
madeiro ” , (Q 4:5;A t5:30;Dt21:23)
• T e x t o PROFÉTICO-CONFIRMATÓRIO:
• Q u e o M e s s ia s ENFRENTARIA A MALDIÇÃO POR SER I
PENDURADO NO MADEIRO, D T 2 1 : 2 3 :
Uma forma de preparar o corpo de Cristo para a ressurreição, a fim
de que passasse o sábado em pleno descanso, fazendo-o Senhor
do sábado
D eu tero n ô m io 21:2 3 : não deixarás o seu cadáver
permanecer de noite no madeiro; procurarás enter­
rá-lo no mesmo dia, pois o pendurado é maldição
de Deus, e não deves contaminar a tua terra, que o
Senhor Jeová, teu Deus, te deu por herança. (js& 2 Q;
G!3:13;

• T exto c o m p l e m e n t a r e c o m p a r a t iv o
(c o n t in u a ç ã o ) , G l 3 : 1 4 - 2 9:
Como a bênção de Abraão poderia vir sobre os gentios? Qual era
a bênção de Abraão? A bênção de Abraão era a Semente. Se ela
viesse e fosse glorificada, nós poderiamos receber a promessa
do Espírito. Observe que agora temos a promessa da Semente,
que é o Filho de Deus, a Semente de Abraão, e a promessa do
Espírito Santo. A Semente viria sobre os gentios, por meio de Jesus
Cristo. Isto quer dizer que a bênção era Cristo. Mas os gentios não
poderíam receber o Espírito Santo se a Semente não triunfasse
sobre a morte e fosse glorificada (Jo 7:38,39)
Gálatas 3:14: para que a bênção de Abraão viesse
sobre os gentios por meio de Cristo Jesus, e para que,
pela fé, nós recebéssemos a promessa do Espírito.
ffím 4:9;Jl2:28;At2:33)

1344
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

A promessa foi feita a Abraão antes da circuncisão, e ele foi Leitura B íblica
justificado antes da circuncisão. Isto quer dizer que o Testamento P essoal
estava certificado e autenticado. Não podia ser invalidado, mudado,
rasurado e alterado. Abraão foi justificado pela fé. O Testamento M ê s :_________A n o :.___
dava direito a todas as promessas da graça
01 02 03 04 05 06 07
G álatas 3:15: Irmãos meus, como homem falo: Um
08 09 10 11 12 13 14
testamento, ainda que seja de homem, sendo certifi­
15 16 17 18 192021
cado, ninguém o invalida nem pode fazer nenhuma 22 23 24 25 26 27 28
alteração nele. mQ.-izi 29 30 31
Aqui está a prova de que a promessa era singular. Era uma só, era
Cristo. Por meio da semente de Abraão, que seria uma: Cristo, os
gentios seriam abençoados. Onde ficou parte desta semente? Em t
Zerá
G álatas 3:16: As promessas foram feitas a Abraão e
à sua semente. Não lhe foi dito: “Às tuas sementes”,
como se referindo a muitas, senão que, à tua semente,
DADOS ESPECIAIS
como a uma só, que é o Cristo, (cn iz-7;ih; i3:i5;At3as)
Isto quer dizer que nada que viesse depois da Promessa da Semente
de Abraão, e da sua justificação por ter crido nisso, quer lei, quer
graça, nada podia invalidar a promessa de justificação. A lei não
tem mais poder do que a Aliança confirmada com Abraão
G álatas 3:17: Digo, pois, isto: que tendo sido o testa­
mento ratificado anteriormente por Deus, a lei, que
veio quatrocentos e trinta anos depois, não pode in­
validar a aliança confirmada, abolindo a promessa.
(Êx12:40;Rm4:13}
Por que Abraão em apenas olhar para as estrelas que Deus lhe
mostrou foi justificado? Porque creu. Creu e ofereceu um sacrifício
como prova daquilo que cria, e sabia que ele era o sacrifício que j
Deus havia feito no Éden, o qual representava o Cordeiro de Deus.
Anovilha de três anos fala do tempo do ministério de Cristo e da sua
:.
inocência. Anovilha e a cabra de três anos representam que aquele
sacrifício é produtivo. Estes animais partidos representavam a :
entrega total do seu ser, desafiando a vida ressurreta. As aves
não partidas representam o Espírito da ressurreição, o vínculo
da unidade e a presença contínua de Deus em nossas ofertas, e na
paixão de Cristo, a última coisa a ser entregue, e viva! Esta foi a fé
de Abraão. Nela fomos abençoados
G álatas 3 :18: Porque, se a herança é provida pela
lei, então já não provém através da promessa; mas
Deus a concedeu gratuitamente a Abraão por causa da
promessa. ÍRm4:l4;8:l7l
A lei foi dada para fazer abundar as ofensas sob condenação
NT

imediata, sem dar direito à continuidade da vida dissoluta sem


sentença e juízo. Como todos estavam condenados por uma
única ofensa de Adão, todas as ofensas posteriores ficaram sem
ser tomadas em conta até a lei. Quando a lei foi dada, as ofensas
individuais passaram a ser contadas pela dureza da lei. (Rm 5:18).
Veja que Paulo fala de uma só ofensa. O juízo desta única ofensa
passou (veio) a todos os homens. Se depois da ofensa de Adão
todos não tivessem cometido pecado algum, a justificação seria
automática pela vinda do dom da graça, que é a justificação. Mas
como foram muitas as ofensas após a queda, o único ato de justiça

1345
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

de Cristo, a Semente de Abraão, abriu a porta para todos os homens Lo c a l d o E s t u d o :


que quisessem receber a justificação e a vida eterna. Ela deveria
ser alcançada mediante a fé. Não foi automática. Até hoje requer T em a :
fé, vontade pessoal, reconhecimento do trabalho expiatório de
Cristo a nosso favor (Rm 5:19). Essa constituição de justiça não é M in is t r a n t e :
automática. Entre os versos 10 e 17 vemos que para o homem ser
constituído justo é necessário a fé. O texto é mais claro quando
diz: “serão constituídos” justos; o verbo está no futuro, pois é C a p . in ic ia l :
condicional, porque depois da ofensa de Adão, todos também
pecaram individualmente (Rm 5:21). Assim, o pecado reinou CAP. FINAL:
pela morte até Moisés. Com a chegada da lei, centenas de tipos
cerimoniais da lei apontavam para a obra expiatória de Cristo D is c íp u l o :
como cordeiro oferecido, e como sacerdote substituto. Assim,
temos pecado sem lei; pecado com lei; leis tipológicas que cobriam
o pecado temporariamente; e o cumprimento da lei, que é Cristo,
o qual trouxe a graça; esta graça veio a reinar pela justificação, por
meio de Cristo Jesus
Gálatas 3:19: Então, para que serve a lei? Foi adicio­
nada por causa das transgressões, até que viesse a Se­
mente a quem foi feita a promessa; e a lei foi posta por
meio de anjos nas mãos de um Mediador; (At7:53;Dt5:5)
O Mediador é de todos. Porque ele é Deus. Israel foi estabelecido
para ser um sacerdócio e precisará do sacerdócio de Cristo para
ser restaurado. Agora, o seu sacerdócio também foi dado à Igreja
(Ap 1:4,5)
Gálatas 3:20: Agora, o Mediador não o é de um só, .
mas Deus é um. ms-.ò;q.-is; i2.-24j
A lei é uma bênção. Porque quando a lei chegou, os homens
estavam vivendo um caos na terra, sem nenhuma condenação
para os seus atos. Todos os homens pecavam barbaramente, j
sem que alguém tivesse poder para agir contra o mal, e a lei era
segundo a força de quem podia mais, sob a lei do mais forte.
Isto acontecia porque todos já haviam conhecido qual era a sua
condenação: a morte. Mas esta poderia chegar hoje como num
futuro bem distante. Como todos sabiam disso, os seus pecados
individuais não tinham como ser condenados e sentenciados, pois
a sentença já havia sido dada, pois toda a raça humana estava em
Adão. Quando a lei chegou, a justificação peíafé já era conhecida.
Logo, a lei não veio para justificar. A lei veio para realizar duas
coisas: (1) Dar sentença e condenação para os pecados individuais,
adiantando o juízo. (2) Abrir uma porta para que o homem que a
cumprisse, por causa disso, tivesse poder sobre a morte (Rm 10:5).
E Paulo está dizendo que nenhuma outra lei houve que desse essa
garantia. Nem antes e nem depois dela. Essa lei justificou aquele
que venceu a morte, porque havia cumprido seus preceitos
Gálatas 3:21 : Então, a lei é contrária às promessas de
Deus? De maneira nenhuma; porque, se houvesse sido
dada alguma lei que pudesse vivificar, certamente por
esta lei deveria ter sido dada a justificação. (Gi2.i7,2i)
Os judeus e israelitas também não puderam cumprir a lei. E cada
um deles também teve a sua condenação individual. Os gentios
estavam condenados pela sentença dada a Adão. Ambos os povos
estavam condenados. Israel estava condenado por ambas as leis e
os gentios por causa da lei inerente que estava no interior de cada
ser humano. Todos estavam aprisionados sob o poder do pecado.
Quem cresse nessa Semente, poderia participar da promessa de

1346
-
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Abraão. Logo, a fé era o único veículo que levava à justificação. A Leitura B íblica
fé era a mesma, semelhante a de Abraão, que creu na Semente P essoal
de Deus, no Cordeiro de Deus que foi morto desde a fundação do
mundo MÊS: AN O:

Gálatas 3:22: Mas a Escritura encerrou tudo debaixo 01 02 03 04 05 06 07


do pecado, para que a promessa de Jesus, o Cristo, pela 08 09 10 11 12 13 14
fé, fosse dada aos que creem. (Rm3:9, i q: i i:32j 15 16 17 18 19 20 21
Agora Paulo trata a fé como uma pessoa: Cristo. Antes que viesse 22 23 24 25 26 27 28
o Cristo, a lei nos preservava, para que não nos tornássemos
bárbaros; a lei nos prendeu sob uma promessa: aquele que havia 29 30 31
de vir para cumpri-la e depois deveria ser revelada. A lei preservou
a humanidade de um caos maior. Ela nos confinou na esperança
da salvação pela fé, mostrando que não éramos capazes e que
havíamos de esperar a Semente de Abraão, pois ela triunfaria. Mas
quem a buscaria? (Rm 10:5,6,7). Não foi preciso, ela se revelou,
ela se descobriu em graça, e o sinal foi dado no véu rasgado no
Templo
Gálatas 3:23: Mas, antes que viesse a fé, a lei nos pre­
servava sob seu poder confinados, para conhecermos
aquela fé que haveria de ser revelada; /Rm11:32>
Assim, como todos estavam perdidos e condenados em Adão, a
lei disse que, enquanto houvesse vida, poderiamos resgatar nossa
alma crendo na Semente de Abraão (Lv 25:29,30). Assim, a lei foi
nossa professora, nosso aio, e guiou-nos até o Cristo. Mostrou-nos
em todos os aspectos, nas figuras do Tabernáculo, nas cortinas
e peças, nos sacrifícios e libações, que havia de vir o Cristo, a
Semente de Abraão. E se créssemos nela, seríamos justificados
Gálatas 3:24: de maneira que a lei foi nossa guia-
mestra para nos levar a Cristo, a fim de que fôssemos
justificados pela fé; (CÍ2:ló;Rm 10:4; 1Co4:15)
Nos versos 24 e 25, Paulo fala da fé e de Cristo como sendo um só.
Agora, ele mostra claramente que a fé é Cristo. Quando Cristo, a fé,
veio, a lei saiu de cena para que Cristo fosse a lei. E a lei de Cristo é o
amor, o amor que revela a graça de Deus. Porque a lei saiu de cena?
Porque ela era a regra para aquele que triunfasse sobre a morte.
Quando ele triunfou sobre a morte, a disputa acabou, e todos
têm de procurar o seu Campeão e nele deleitar-se. Quem quiser
continuar a disputa, disputará em vão, pois não haverá prêmio,
nem regras, nem auditório
Gálatas 3:25: e, uma vez que a fé veio, não estamos
mais debaixo do guia-mestre.
Somos a semente de Zerá, a semente do laço vermelho, a semente
espiritual que não foi conhecida da carne nem do sangue, mas a
semente da fé. Somos da raiz de Zerá (Gn 38:28-30), que esteve
todo o tempo esperando a sua descendência (Mt 1:3,4), e a sua
NT

descendência são todos aqueles que crêem pela fé na justiça de


Cristo
Gálatas 3:26: Porque todos vós sois filhos de Deus
pela fé em Cristo Jesus; jo i:i2;Rm8:i4)
Cristo cumpriu alei e passou a ter direito ao prêmio de sua obra: A
ressurreição (Rm 10:5). E como nós fazemos parte dessa benção
também? Através do testemunho do batismo. O batismo é um
porque somos introduzidos no corpo de Cristo, no Espírito e no
Pai. Como somos introduzidos no corpo de Cristo? Quando cremos

1347
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

no sacrifício de Cristo e nos arrependemos de nossos antigos Local do E studo :


pecados e nos convertemos a ele. Nesse dia, somos selados com
o seu Espírito, que passa habitar em nós, justamente em nosso Tem a:
espírito humano. Nesse dia, no qual cremos (Ef 1:13), por causa
do efeito do ouvir o evangelho de nossa Salvação, somos selados, M in is t r a n t e :
e tudo aquilo que ocorreu com Cristo também é imputado sobre
nós, por causa de nossa fé. Então precisamos testemunhar isso
publicamente, como Cristo também expôs a nosso favor o seu CAP. INICIAL:
sacrifício, em testemunho diante de Deus e dos homens. Porisso,
necessitamos ser batizados nas águas como símbolo de nossa fé CAP. FINAL:
pública, tal qual ele fez por nós publicamente (Cl 2:13-15). Para
que serve esse batismo? Para testemunho de que estávamos nele D is c íp u l o :
na ocasião da sua morte, e na ocasião da sua ressurreição, para
que tivéssemos direito à imunidade do poder da morte, que era o
juízo de condenação eterna que pesava sobre Adão e seus filhos e
sobre todos os infratores individuais da Lei. Com o batismo, fomos
mortos para esta Lei, e livres de seu poder, ao ressuscitarmos em
Cristo também fomos livres do poder da morte. Essa ressurreição
nos reveste de um selo de adoção que nos declara propriedade
de Deus, mediante a obra de Cristo. Esse revestimento é a sua DADOS ESPECIAIS

justiça sobre nós, o poder de sua obra redentora. O batismo nas


águas é a comprovação pública de que somos introduzidos no
corpo de Cristo; o batismo no Espírito Santo é a prova de que
somos introduzidos no Espírito Santo. O batismo com fogo é o
processo mais lento. Trabalhar com fogo é u m processo lento. É o
testemunho de que somos introduzidos no Pai; é um batismo que
nos gera caráter, caráter do Filho de Deus. O primeiro nos dá direito
de adoção, o segundo nos dá direito de comunicação, e o terceiro
nos dá autoridade para testemunhar com a própria vida e com o
próprio exemplo (Mt 3:11). No primeiro, o ministro representa o
Espírito Santo, aquele que nos batiza em Cristo (1 Co 12:12-13),
no segundo e no terceiro, o batizador é Cristo. O batismo com
fogo gera equilíbrio na manifestação dos seis instintos do homem.
O batismo com fogo trata com a aquisição, com a comunhão,
com o domínio, com a auto-proteção, com a reprodução e com
a alimentação: os seis instintos desequilibrados por causa do
pecado. O objetivo é gerar santidade, a maior manifestação do
caráter cristão. Como os três exemplos de batismos referem-se à
introdução na divindade (Pai, no fogo; Filho, no seu corpo pelas
águas; e no Espírito Santo), Paulo, por isso, nos ensina em Efésios
que há um só batismo, porque somos introduzidos no mesmo e
único Deus!
Gálatas 3:27: pois todos vós, os que fostes batizados
em Cristo, fostes revestidos de Cristo. (Rm6:3; 13.-/4)
Assim, pelo batismo, nos tornamos membros uns dos outros, no
corpo de Cristo, e o mesmo tira toda individualidade nacional, todo
preconceito racial e derruba todo credo que rejeita a Cristo como
o único Senhor e Salvador. No corpo de Cristo não pode haver
nenhuma diferença de natureza, embora haja diferentes dons,
diferentes ministérios, diferentes membros, mas todos operam
para um só corpo
Gálatas 3:28: Agora, já não há judeu nem gentio;
não há escravo nem livre; não há macho nem fêmea;
porque todos vós sois um em Cristo Jesus. (Rm io.-i2;
Cl3:1 l;Jo 10:16;Ef2:14,15)
Mas uma vez nesse livro (veja os textos anteriores), Paulo nos
leva a crer na Semente de Abraão: Cristo, único, singular. Assim,

1348
B ib l e C h r o n o s Di N e l s o n

pelo batismo, ao nos tornarmos membros do Corpo de Cristo, Leitura B íblica


fazemos parte da Semente, somos a Semente. Por isso temos outros P essoal
direitos que envolvem essa adoção, por meio da fé, mediante a
Promessa: (1) Reconciliação, o ato de reunir inimigos através de M ÊS:_________A N O.\
uma terceira parte (2 Co 5:18-20). (2) Propiciação, o ato de Deus
satisfazer-se com o sacrifício de Cristo e de seu sangue na cruz 01 02 03 04 05 06 07
(Rm 3:25; Ef 2:13; Cl 1:20; 1 Jo 2:2; 4:10). (3) Redenção, tomar 08 09 10 11 12 13 14
de volta aquilo que foi perdido, vendido ou negociado através de 15 16 17 18 19 20 21
determinado preço pago (Lc 1:68; G13:13; Hb 9:12; Lv25:23-30).
22 23 24 25 26 27 28
(4) Regeneração, recebimento da natureza de Deus através desse i
novo nascimento (Jo 1:12-13; 3:3; 1 Jo 5:1). (5) Remissão, ato 29 30 31
de alcançar perdão dos pecados mediante intercessão e serviço I
sacerdotal (Lv 16:21-22; Hb9:26; 13:12-13; Rm3:25; Ef4:32; Cl
2:13). (6) Imputação, adicionar sobre o ex-pecador as mesmas
promessas que estavam destinadas a Cristo (Is 53:5; Rm 4:3-8;
Fp 3:7-8). (7) Adoção, quando o salvo recebe os direitos (nome,
herança) e responsabilidades do adulto que o adota como Pai (G1
4:4-5; Rm 8:15; Ef 1:5). (8) Súplica, direito de comunicação direta
do salvo com o seu Pai, o ato de invocar o nome do Salvador (Lc
18:13; At 2:21; Rm 10:13, Jd 20). (9) Justificação, o ato de assumir
a sua verdadeira posição, pela qual foi criado mediante a graça,
mediante a fé, e mediante o sangue de Cristo (Rm 5:1; 8:33). (10)
Santificação, o ato do pagamento do preço de sangue que nos
liberta de toda acusação e culpa por causa de nossos pecados, isto
é, o sangue deCristo depositado diante de Deus, uma vezportodas
(Hb 10:10; 14,29; Jo 17:19; Ef 5:26; 1 Ts 4:34; 5:23 -n ã o confunda
a santificação, um ato de testemunho de Cristo, com santidade,
um ato de testemunho do crente); (11) Predestinação, o ato de
revelar antecipadamente o propósito original de Deus ao homem
ou o vaso para um ministério individual ou coletivo no corpo de
Cristo (Rm 8:29-30; Ef 1:9-12). (12) Eleição, o ato de determinar
o fim da carreira daquele que guarda a fé segundo o planejamento
previsto pelo seu Criador; igualar-se segundo o plano, de forma
perfeita e em tempo (Ef 1:4; 2 Ts 2:13; 1 Pe2:9). (13) Glorificação,
o prêmio final e eterno em completa satisfação física, mental,
ministerial e espiritual, para todos aqueles que nasceram de novo j
e completaram sua missão de acordo com o plano de Deus na terra
(Rm 8 :18,23,30; 5:2; 1 Co 15:43; Cl 3:4; 1 Pe 5:1). Todos esses
vocábulos envolvem os benefícios da Promessa de Abraão, que nos
proporciona a realização de todas essas bênçãos
Gálatas 3:29: E, se vós sois de Cristo, então sois a
Semente de Abraão e herdeiros conforme a promessa.
(1 Co3:2.3; Gi4:28}

• T exto c o m p l e m e n t a r e c o m p a r a t iv o ,
Rm 2 : 1 - 4 : 2 5 :
• A HIPOCRISIA DAQUELES QUE SE SATISFAZEM
NT

COM AS COISAS QUE OS HOMENS EAS MULHERES


PERVERTEM É, AGORA, CONDENADA. ESTES
QUE SE DELEITAM DE FORMA SECRETA SÃO
HIPÓCRITAS AO CONDENAR AQUELES QUE
PUBLICAMENTE AS PRATICAM. TAMBÉM
SÃO CONDENADOS AQUELES QUE, NAS SUAS
CASAS, NÃO TÊM AUTORIDADE PARA FREAR AS

1349
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

OBRAS INFRUTUOSAS DA CARNE, PERCEBIDAS Local do E studo :


CLARAMENTE NOS MEMBROS DE SUA FAMÍLIA. T em a:
Romanos 2:1: Por esta causa, és inescusável, ó
homem, que quando julgas a quem quer que sejas, a M in is t r a n t e :
ti mesmo te condenas naquilo em que julgas a outro
como tu; pois tu, o que julgas, praticas as mesmas C a p . INICIAL:
COiSaS. (Mt7:l,2;Rml:20;2Sm12:5-7}
CAP. FINAL:
Tanto os que praticam como aqueles que aceitam e se deleitam
nas más obras pervertidas dos homens produzem pecados de
blasfêmia, instabilidade moral e rebelião cívica D is c íp u l o :

Romanos 2:2: E bem sabemos que o juízo de Deus


é conforme a verdade, contra os que tais coisas
praticam.
Não haverá escape para aquele que pratica aquelas coisas que
condena, deleitando-se secretamente de seus atos (Rm 1:32)
Romanos 2:3: E tu, ó homem, que julgas os que pra­
ticam tais coisas, e ainda fazes o mesmo, pensas que
escaparás do juízo de Deus?
Aqui, Deus abre a porta para declarar que o menosprezo da sua
graça gera a condenação. A Graça de Deus é vista desta forma:
(1) nas riquezas da sua benignidade, (2) na paciência e no longo
sofrimento de espera e (3) na oportunidade da benignidade de
Deus, que conduz ao arrependimento. Esta é a grande boa-nova
para todos aqueles que vivem naquele estado de perversão. Esta

é a boa notícia do Evangelho de Deus
Romanos 2:4: Ou menosprezas tu as riquezas da sua
benignidade, e paciência, e o seu longo sofrimento
em espera, ignorando a oportunidade da benignidade
de Deus que te conduz ao arrependimento? íe( í :7;2:7;
Rmí 1:22;3:25;Êx34:6;2Pe3:Q)
Observe aqui os atos que fazem ignorar as duas bênçãos da Graça:
(1) a tua dureza e o (2) teu coração não arrependido. Por causa
disso, o homem (1) entesoura ira para si no dia da vinda de Cristo e
(2) da revelação do justo juízo de Deus, oTrono Branco, onde todos
os ímpios serão julgados
Romanos 2:5: Mas, por causa da tua dureza e por
teu coração não arrependido, entesouras ira para ti
no Dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus,
(Dt32:34;Jdòj
No verso sete, ele colocará o destino do justo e do ímpio. Mas,
antecipadamente, vemos que haverá dois lugares onde esta
promessa se dará: no Tribunal de Cristo e no Trono Branco, onde
Deus julgará apenas os ímpios, em alma, antes de sua ressurreição
para sofrerem a segunda morte, que é o Lago de Fogo, o verdadeiro
Inferno. Os justos, porém, serão galardoados no Tribunal de Cristo,
logo após sua reunião com Cristo, no arrebatamento da Igreja. O
lapso de tempo entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco será
de mil e sete anos. Veja aqui a diferença entre o Trono Branco e o
Tribunal de Cristo: (1) Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o
Trono Branco para os ímpios. (2) O Tribunal de Cristo acontecerá
após a Igreja sair da terra; o Trono Branco acontecerá depois que
L U
1350
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

os ímpios forem tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O LEITURA BÍBLICA


Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for levada para a PESSOAL
Nova Jerusalém; o Trono Branco acontecerá quando os ímpios
forem levados para um lugar não conhecido, pois nem a terra M ÊS:__ __A N O :
nem o céu os comportarão. (4) O Tribunal de Cristo é para os
salvos. O Trono Branco será para os perdidos. (5) No Tribunal de 01 02 03 04 05 06 07
Cristo, não haverá condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco 08 09 10 11 12 13 14
sim. (6) No Tribunal de Cristo, haverá entrega de galardão. No 15 16 17 18 19 20 21
Trono Branco, a recompensa será a morte eterna. (7) No Tribunal 22 23 24 25 26 27 28
de Cristo, somente os inseridos no Livro da Vida participarão. 29 30 31
No Trono Branco, comparecerão somente os que não estiverem
inscritos no Livro da Vida do Cordeiro de Deus. Paulo está falando
deste Trono Branco (Rm 2:5,6), pois o Trono Branco é para o dia
do juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de Cristo
(que é a sua segunda vinda) e o dia do juízo (que é o dia do Trono í

Branco), que será realizado mil anos depois do governo de Cristo ?


O
(Ap 20:4,5,10,11,12,14,15) w

Romanos 2:6: o qual recompensará a cada um segun-j DADOS ESPECIAIS


doo procedimento de suas obras; (j634:ii;M t i&27; i co3-.8; •-/ Ú"'/;

2 Co 5:10)
1
Observe, no verso seis, a diferença entre o Tribunal de Cristo 513
e o Trono Branco. A concessão de vida será dada àqueles que t r 5*
participarão do Tribunal de Cristo para serem galardoados e não
condenados. Estes participarão do Tribunal de Cristo porque
Í S í S I J j
procuram glória, honra e incorrupção. (8) O Tribunal de Cristo é
para aqueles a quem Deus concederá vida e o Trono Branco para J í, 2
aqueles a quem o Senhor concederá a morte eterna
Romanos 2:7: que é a concessão da vida eterna aos
| g |( 3 8 § f - 5 j !
v f - ■

x
que, com perseverança no bom proceder, procuram
glória, honra e incorrupção; • •f

(9) O Trono Branco será para aqueles que receberão a concessão


da ira e o furor de indignação
Romanos 2:8: e a concessão da ira e furor de indigna- j
ção aos que são contenciosos, desobedientes à verdade, j
e obedientes à iniqüidade; /cis:2o:2 Ts2.-i2)
Uma visão apostólica de Paulo a respeito da última semana de
Daniel (Dn 9:24). Ser o primeiro nem sempre é bom (Rm 1:6).
Assim como o judeu teve direito às primícias da salvação, os judeus
também serão os primeiros a sofrer tribulação e angústia, pois,
como nação, seguem praticando o mal não reconhecendo a Cristo
Jesus como o Messias
Romanos 2:9: tribulação e angústia sobre a alma de
todo ser humano que pratica o mal, primeiro do judeu
NT

e também do grego; n Pe.4-.t7.;


Aqueles que passam por angústia e tribulação, não no Tribunal
de Cristo, nem no Trono Branco, mas na terra, terão a glória, a
honra e a paz. Primeiro o judeu, depois os gentios. Uma revelação
escatológica completa desde o verso cinco
Romanos 2:10: mas glória, honra e paz a todo aquele
que pratica o bem, primeiro ao judeu e também ao
grego;/1Pe 1:7;Rm 2:<),i
111.
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Deus não faz acepção de pessoas por causa da sua Graça. Tanto Local do E studo :
o judeu como o grego são amados por ele. E todos têm o mesmo
direito a esta glória, a esta honra e a esta paz Tem a:
R om anos 2:11: porque para com Deus não há respei­
M in is t r a n t e :
to a pessoas com parcialidade. (DtlO:17;GI2:ò;Bfò:9)
Os que sem a Lei pecaram, perecerão na condenação imposta
sobre Adão. Serão condenados pela sua única ofensa, sem levar-se CAP. INICIAL:
em conta os seus pecados individuais. Os que sob a Lei pecaram
serão julgados mediante a Lei e sofrerão a sentença de morte CAP. FINAL:
declarada por Deus contra Adão e contra os seus descendentes,
e ainda sofrerão em vida os juízos de seus pecados individuais. A D is c íp u l o :
Lei, à qual se refere, é a Lei dada por Moisés. Mas estes instam a Lei
dentro de seus corações, escritas no seu espírito humano, de onde
a consciência humana ganha força para fazer o autojulgamento, a
fim de aplicar a repreensão mental, fazendo de cada homem um
juiz de si mesmo. Os que não conheceram a Lei de Moisés, serão
julgados por esta Lei: a Lei do conhecimento inerente de Deus.
Romanos 1:19: “Porquanto, o que de Deus se pode conhecer,
neles se manifestou, porque Deus mesmo lhes manifestou”. Todas
as coisas possíveis reveladas a respeito de Deus foram colocadas
dentro de cada ser humano pelo próprio Deus. A respeito da sua
criação, da sua redenção e do seu dever de culto, da comunhão
e das coisas relacionadas à fé que devem ser direcionadas a
Deus e as obras relacionadas aos seus semelhantes; elas estão
inerentes no homem, na sua consciência e no seu subconsciente.
Romanos 1:20: “Pois a qualidade de seus atributos invisíveis, o
seu eterno poder e a sua própria divindade, são inteligentemente
feitos evidentes, reconhecidos desde a criação do mundo, sendo
entendidos mediante as coisas que foram criadas. Tais homens
são inescusáveis”. (1) A qualidade de seus atributos invisíveis
(justiça, amor, perdão, compaixão, bondade, misericórdia, graça,
paz), o seu eterno poder (reino, poder e glória) e a sua própria
divindade (Paternidade, Espírito e Verdade), são inteligentemente
feitos evidentes, reconhecidos desde a criação do mundo, sendo
entendidos mediante as coisas criadas (entre os exem plos
deixados gravados na natureza e nas suas leis físicas, químicas
e biológicas). Tais homens são inescusáveis por causa disso.
Elas são evidentes, de forma inteligente, e não há outra maneira
de descobri-las, a não ser pela própria inteligência que neles é
inerente
R om anos 2:12: Porque como são muitos os que sem
lei pecaram, sem lei também perecerão; e como são
muitos que sob a lei pecaram, pela lei também serão
julgados. (Rm3:l9; 1Co0:21)
A prática e o conhecimento são opostos aqui. Os justos praticam
a Lei e são justificados. Não trata apenas da Lei de Moisés, mas
da lei inerente que Deus colocou dentro de cada ser humano. A
justificação do justo é a prática de seu chamado, é o benefício de
quando ele pratica aquilo que ensina
Rom anos 2:13: Pois não são considerados justos dian­
te de Deus os que simplesmente ouvem a lei, mas serão
justificados os que praticam a lei. rig 1:22,23,25)
A natureza dos instintos é fazer aquilo que a mente ordena. A
mente dos gentios sem a Lei de Moisés é equilibrada pelas leis
que Deus instituiu em cada ser humano. Esta lei opera a santidade
ou a transgressão no interior do homem. Mas os instintos são

1352
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

seis: aquisição, domínio, autoproteção, reprodução, comunhão L e it u r a B íb l ic a


e alimentação. Os instintos são operados pelo sentimento, pelo P e sso a l
intelecto, pela vontade da alma, desde a sua sede, e pela mente. O í. tl>T
homem (em seu ser completo) é composto de alma que tem espírito M ÊS:_________A N O :____
e corpo (Gn 2:7; ICo 15:45). O homem é uma alma. Os anjos são
espíritos. O homem completo é alma, espírito e corpo. A Bíblia dá 01 02 03 04 05 06 07
a ordem: espírito, alma e corpo. A alma é o centro. Para entender 08 09 10 11 12 13 14
melhor o homem, observe: o corpo tem cinco sentidos, a alma três 15 16 17 18 19 20 21
atributos (sentimento, intelecto e vontade) e o espírito humano,
22 23 24 25 26 27 28
consciência, subconsciência, fé, esperança e amor. Entre cada
parte acima citada, há uma divisão (Hb4:12). A divisão do corpo 29 30 31
e da alma é a mente; a divisão da alma e do espírito é o coração. A
mente e o coração são os centros de decisão, dependendo do modo
em que vive o homem. Se ele vive sem a direção de Deus, a mente
é quem governa. Se ele se submete a Deus, o coração, aliado ao
Espírito, governa. Mas ambos sempre estão em grande batalha (G1
5:22). Onde entram os instintos nisso tudo? Os instintos entram
aqui: na manifestação da alma no mundo. A alma usa o corpo e o
corpo tem seus sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Os
instintos estão ligados aos sentidos e submetidos aos três atributos
da alma (sentimento, volição e entendimento). Os olhos vêem um
objeto que a mente está procurando há dias. A mente tem vontade
de comprá-lo. A mente sabe que, naquele momento, ainda não os
há condições para comprá-lo. O intelecto é mais racional, e avisa
que não se pode. O sentimento se entristece porque, na festa,
o ego (que habita na mente) será envergonhado, porque o seu
estatusé conhecido vaidosamente como “alto poderaquisitivo”. A
vontade vaidosa sente-se mal e intromete-se, sem importasse se é
possível pagar ou não: a alma faz a compra. Houve um desequilíbrio
porque o coração não foi ouvido. Então, a alma lembra que ouviu
levem ente uma voz interior (que é a lei inerente que Deus
estabeleceu no homem) que dizia que tudo aquilo acabaria em
problemas. Era a voz do Espírito que, pelo coração, falava, mas
não foi ouvida. O que houve? Um desequilíbrio. Houve pecado.
Pecado de engano, roubo, infidelidade, trapaça. Qual instinto
foi desequilibrado? O instinto de aquisição. Este desequilíbrio
envolverá muitas pessoas: fiadores zangados, cobradores, etc.
Este pecado é o desequilíbrio que ofenderá outros instintos: o
instinto de comunhão será quebrado, porque duas ou mais pessoas
discutirão e se ofenderão mutuamente; o instinto de autoproteção,
porque algumas pessoas procurarão a justiça e isso implicará em
mútuas acusações e em perda de amizade, e ainda há de ferir o
instinto de domínio; pois alguém desejará fazer justiça com as
próprias mãos, porque sentiu-se ofendido e injustiçado. Assim,
o consciente do coração (e do espírito) começará a operar em
tristeza, por não estar obedecendo a Deus. Esta lei é implantada
no coração de todos os homens, desde que nascem. Assim, ao
invés de guardar boas lembranças pela paz, terá tristes memórias
no seu subconsciente, por não ouvir a voz do Espírito, isto é, o
NT

pecado e suas consequências virão, sem faita. Assim, o homem, no


equilíbrio dos instintos, chega à santidade e, no desequilíbrio, ao
pecado. Mas o homem, por si mesmo, não tem poder de equilibrar
os seus instintos, necessitando de um poder maior, que é a Palavra
de Deus operada pelo Espírito Santo
R om anos 2:14: Porque, quando os gentios, que não
têm a lei, fazem por natureza de seus instintos as coisas
da lei, embora eles não tendo lei, neles mesmos aplicam
a lei. (Rm2:15j
1353
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

Assim, esta prática da lei, escrita em nossos corações, testifica, Lo ca l do E stu d o :


junto à consciência de cada ser humano, acusando ou absolvendo.
Foi Deus que estabeleceu esta lei no coração de todos os homens I Tem a:
Romanos 2:15: Pois mostram a obra da lei escrita em 5
seus corações, testificando juntamente a sua consci­ i
M in ís t r a n t e :
ência e a sua mente pensante, quer acusando-os, quer
defendendo-os, /Rm2:14,27/ CAP. INICIAL:
O Evangelho de Paulo é o mesmo Evangelho de Cristo, ou melhor, é
o mesmo Cristo, pois o Evangelho é uma pessoa. Observe os versos C a p . f in a l :
cinco e seis, quando comentamos a diferença entre o Tribunal de
Cristo eoTrono Branco (Rm 2:5,6) j D is c íp u l o :

Romanos 2:16: até 0dia em que Deus há de julgar os


segredos dos homens, por meio de Jesus Cristo, segun­
do 0meu evangelho. (Ec12:14; 1Co4:5;At 10:42; 1 Tm!:l 1)
Estes versos posteriores falam da ironia dos filhos que se
vangloriam. A sua ironia não os permite chorar. Então, eles riem.
Os pontos fundamentais da vangloria religiosa: (1) a vangloria do DADOS ESPECIAIS
nome judeu; (2) repouso na vanguarda da lei; (3) vangloriando-se
no chamado de Deus e dos pactos feitos com seus antepassados
Romanos 2:17: Mas, se tu és nominalmente chama­
do judeu, e repousas na lei, e te vanglorias em Deus;
(Rm2:23;Mq3:l l;Rm 9:4)
Conhecer a vontade de Deus e o crivo na aprovação. Os pontos
fundamentais da vangloria religiosa (continuação): (4) a vangloria
de se conhecer a vontade de Deus; (5) o discernimento e a
aprovação das coisas mais excelentes; (6) a vangloria de ter sido
instruído na lei
Romanos 2:18: e conheces a sua vontade, e discernes j
aprovando as coisas mais excelentes, sendo instruído
miei;/Fp i:io)
O guia e a luz. Os pontos fundamentais da vangloria religiosa
(continuação): (7) a confidência da assistência social no guiar dos
cegos; (8) a vangloria da direção daqueles que estão em trevas
Romanos 2:19: e confidencias que tens a arte no
guiar dos cegos, sendo a luz dos que estão em trevas,
(MU5:14)
Os pontos fundamentais da vangloria religiosa (continuação): (9) j
sendo instrutor de indoutos; (10) mestre de crianças; (11) ter na
lei o exemplo da forma da ciência e da verdade
Romanos 2:20: instrutor dos indoutos, mestre de
crianças, que tens na lei o exemplo da forma da ciência
e da verdade; (Rm6:i7; 2 m i.-i3)
A contradição no ensino e na moralidade. As onze características
da vanglória do homem psíquico, carnal e vendido ao pecado
de nada servem. Pois o próprio homem não consegue aprender
consigo mesmo. “Por que não te ensinas a ti mesmo, já que ensinas
a outros? Porque furtas se ensinas a outros que não se deve furtar?”
Onze características que o fazem mais hipócrita!
Romanos 2:2 1 : não te ensinas a ti mesmo? Tu, pois,
que ensinas a outrem! Furtas? Tu, que pregas que não
se deve furtar! (Mt23:3,4)
1354
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

A contradição na conduta e na pregação religiosa. Vemos aqui os Leitura Bíblica


dois principais desvios de conduta dos homens que se sentem P essoal
donos do poder religioso. Por que ensina que não se deve adulterar
se ele próprio adultera? Como diz abominar os ídolos, se rouba M BS:_________A n o :____
covardemente os templos?
Romanos 2:22: Adulteras? Tu, que dizes que não se 01 02 03 04 05 06 07
08 09 10 11 12 13 14
deve cometer adultério! Roubas os templos? Tu, que
15 16 17 18 19 20 21
abominas os ídolos! (At19:37)
22 23 24 25 26 27 28
“Tu te glorias na lei, mas desonras a Deus transgredindo a lei”.
29 30 31
A lei é o dever do homem. Jesus disse que se fizermos somente
o que nos mandam, somos servos inúteis. Todavia, ele disse que
se a nossa justiça não exceder à justiça dos fariseus e hipócritas,
somos os mais miseráveis de todos os homens. Se excedermos é
porque andamos a segunda milha. A segunda milha representa a
disposição em andar na Graça. A Graça excede. Se nos gloriamos
na lei, nos gloriamos apenas em nosso dever, não nos gloriamos na
Graça. Quando não somos capazes de andar uma única milha, não
podemos nos gloriar de nada mais
Romanos 2:23: Desonras a Deus pela transgressão da
lei? Tu, que te glorias na lei! (Rm2:i?]
As contradições em nossa conduta, em nossa fé e em nossa
mensagem causam blasfêmias. Os gentios observam os exemplos
dos judeus que se dizem judeus, mas blasfemam contra Deus.
Aquele que somente cumpre a Lei é igual àquele que somente
tem dinheiro, ou ao outro que somente tem poder, ou ao outro
que somente tem conhecimento, e todos sem honra, sem Graça,
sem amor
Romanos 2:24: Assim, como está escrito, por vossa
causa o nome de Deus é blasfemado entre os gentios.
(Is52:5)
Nossas obras se tornam contra nós quando falhamos em algum
ponto de nossas regras. A circuncisão é proveitosa com a
obediência. Tudo é proveitoso com a obediência. A obediência
evita sermos mártires em vão, pois, quando desobedecemos,
nossos sacrifícios não são martírios nem podem ser ação
de graças, mas fatalidades. Não podemos culpar a espada, a
vergonha, a peregrinação, o vagar e a necessidade quando
estamos em desobediência. Todo nosso martírio é vaidade se
desobedecemos
Romanos 2:25: Porque a circuncisão, na verdade, é
proveitosa, se guardas a lei; mas se tu és transgressor da
lei, a tua circuncisão torna-se em incircuncisão. ígi5:3í
A circuncisão foi um mandamento dado a Abraão pelo Senhor
Deus, quando ele havia feito de tudo na vida, no entanto, sem
ter alcançado nem realizado efetivamente nada; pois ainda
NT

permanecia sem descendência e sem futuro, quando o Senhor


lhe ordenou que cortasse a ponta do prepúcio (a carne que cobre
o órgão genital masculino, deixando-o descoberto); querendo dar
importância à dor insuportável de três dias, que significa o novo
nascimento, a regeneração e a crucificação da vontade pessoal, a
fim de que sejamos preparados para dar fruto segundo a vontade j
de Deus. Paulo escreve no final do livro que Cristo se sujeitou
à circuncisão para validar as promessas de Deus e as Escrituras
proféticas. Romanos 15:8-12: “Pois eu vos digo quejesus Cristo
foi constituído servo da circuncisão por causa da verdade de Deus,

1355
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

para confirmar as promessas feitas aos patriarcas. E para que os Local do Estudo :
gentios glorifiquem a Deus pela misericórdia, como está escrito:
Celebrarei louvores a ti entre os gentios, e cantarei ao teu Nome. T ema :
E outra vez assim se diz: Alegrai-vos, ó gentios, com o seu povo. E
outra vez: Louvai ao Senhortodos os gentios, e magnificai-o, todas M in is t r a n t e :
as nações. E outra vez disse Isaías: Estará a raiz em Jessé. É o que se
levanta para reger os gentios. Por isso, os gentios confiam nele”.
CAP. INICIAL:
Se tudo o que fizermos for de coração e para a glória de Deus,
guardamos os mandamentos. Podemos cumprir sem sentir, ser
sem saber, conhecer sem entender, vangloriar-se sem satisfazer. C a p . f in a l :
A circuncisão é tipo das nossas obras de sacrifício, sem passarmos
no Getsêmani da humilhação da vontade própria, e dos direitos D is c íp u l o :
pessoais. Obedecer no Getsêmani sempre será melhor do que
sacrificar no Calvário. O incircunciso que guarda os preceitos da
Lei (que crê confiadamente nos seus significados práticos) tem sua
impossibilidade revertida em possibilidade. A sua incircuncisão
é reputada como circuncisão de coração. Os preceitos são os
conceitos espirituais que estão por trás das palavras da Lei. Por
exemplo, o escravo que chega sozinho para a seu senhor como DADOS ESPECIAIS
escravo (Ê x21:2-6) não pode sair no tempo de sua liberdade com
a família que formou durante o período de seu serviço
Romanos 2:26: Se, pois, o incircunciso guardar os
preceitos da lei, porventura, a sua incircuncisão não
seráreputada como circuncisão? a co7:iç; £/2:ti;Rm3:4)
Aqui, o apóstolo fala dos gentios que honram a Deus, mesmo sem
a Lei de Moisés, e é agraciado por ele, a fim de julgar aquele que
tem a obra da Lei e conta com o poder da letra e é transgressor. Mas
não incluí apenas os judeus, mas os “santarrões” que se declaram
cumpridores das doutrinas legais mais rígidas que nem mesmo
seus legisladores conseguem cumpri-las no seio de sua própria
família, nem entre os seus parentes. Fala daqueles que contam
com a letra das doutrinas e com os dogmas, e também com a obra
apresentada da “circuncisão” pública, mas são transgressores
da Lei na sua vida privada. Serão julgados por aqueles que não
contam com a letra da Lei, mas têm as leis de Deus gravadas no
seu coração
Romanos 2:27: E se o incircunciso, que por natureza
o é, cumpre a lei, não julgará a ti, que com o poder da
letra e da circuncisão és transgressor da lei. ow i2.-4ij
Não é o exterior nem o visível. Não é fiel aquele que, publicamente,
se expõe, se declara ou se mostra santo, mas aquele que fecha a
porta de seu quarto e se humilha diante do seu Pai celestial. Paulo
expõe os que publicamente se exaltam, mostra o que há dentro
dos sepulcros caiados, declara que a cal, tão efêmera, temporária,
passageira, festeira e politiqueira, não serve por muito tempo
Romanos 2:28: Porque não é judeu quem o é exte­
riormente, nem é circunciso aquele que o é visivel­
mente na carne. (Mt3:9;Jo8:39;Rm9:6; G16:15)
O galardão da postura ética e das motivações de nossa conduta é a
honra dada por Deus, que vê nossa conduta interior, privada, sem
testemunhas. Faço-me judeu quando sou irrepreensível diante
de mim mesmo, quando não tenho a quem mostrar quanto sou
santo, senão a mim mesmo e ao meu Deus. Esta integridade não
tem testemunhas, mas louvor divino

1356
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

R om anos 2:29: Assim, judeu é aquele que o é interior­ ! Leitura Bíblica


mente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não P essoal
na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de
M ÊS:_ _ANO:
Deus. (Rm 7:6; Cl2:11; 2 Co 10:18; 1 Pe3:4) tr*
Há uma grande diferença entre a vantagem e o proveito. Podemos 01 02 03 04 05 06 07 ffl
ter vantagens sem ter proveito. Os oráculos confiados por Deus 08 09 10 11 12 13 14
aos judeus são vantagens, mas o ato de desfrutar deles, de tirar 15 16 17 18 192021
verdades deles, considerá-los força para nossa própria existência,
22 23 24 25 26 27 28
aplicando-lhes ao nosso coração tão miserável e mesquinho, são
grandes vantagens 29 30 31

R om anos 3 :1 : Qual é a vantagem do judeu? Ou qual j


é o proveito da circuncisão? (pt4:8;sii47:W)
Pedro disse que aqueles que foram antes de nós procuravam
esquadrinhar em que ocasião o Espírito de Cristo neles indicava
em qual deles seriam reveladas as verdades dos oráculos de Deus
dados aos filhos de Abraão. Eles buscavam o proveito de tudo
aquilo(l Pe 1:10). Entre outras vezes, vemos registros verídicos,
tal como aconteceu com Pedro, quando os oráculos de Deus vieram
em forma de comida considerada imunda e Pedro, mesmo sendo
galileu, os rejeitou. Os oráculos foram confiados aos filhos de
Abraão muitas vezes. Podemos registrar aqui a ocasião em que
Deus queria consagrar os filhos de Abraão como um reino de
sacerdotes, mas eles rejeitaram, passando este privilégio a Moisés
(Êx 19:5,6-19). Vemos os oráculos sendo dados a Moisés enquanto
o povo utilizaria o seu tempo de oração e agradecimento fazendo o
primeiro carnaval da Bíblia (Êx 32), o que levou Moisés a destruí-
los. Quando Israel saiu do Egito, Deus falou desse objetivo: “Agora,
pois, se atentamente ouvirdes a minha voz eguardaresomeu pacto,
então sereis minha possessão peculiar dentre os povos, porque
minha é toda a terra; e vós sereis para mim um reino sacerdotal e
nação santa” (Êx 19:5,6). Observe que nação sacerdotal implica
em não ter herança própria, como a tribo sacerdotal. O sustento
da nação sacerdotal equivalia ao que pertencia a Deus, que
era possuidor de tudo! Ser nação sacerdotal deveria significar,
também, ser santa, um exemplo internacional! Isto requerería
obediência aos mandamentos de Deus. Isto implicaria em oficiar
expiação, cumprir as leis do sacerdócio, cuidar dos móveis do
Tabemáculo, zelar pelo cumprimento dos deveres das nações,
(direito à parte dos dízimos das nações e desempenhar o
sacerdócio em santificação, à semelhança do sacerdócio interno
levítico - Nm 3:5-10). Como foi a origem do Sacerdócio Universal?
Não foi em Levi. Melquisedeque o transmitiu a Abraão e cada
um dos primogênitos seria incumbido de ser um propagador
desse sacerdócio. Em toda nação, em toda família, em toda tribo.
A bênção do patriarca passaria por eles. Por eles, passariam os
direitos de herança, de porção dobrada, de liderança espiritual,
de posteridade, mas, principalmente, do sacerdócio. Não se
sabe de que nação era Jó, mas sabemos que ele era um sacerdote.
Sabemos que Melquisedeque não era da linhagem de Sem, mas
de Cam, por isso não foi contado na genealogia dos hebreus
(Hb 7:6). Mas era um rei e parte de sua dinastia foi conhecida (Js :
10:1): Adonizedeque era um deles. Melquisedeque era cananeu,
era rei em Salém, era sacerdote, era homem, era primogênito,
conhecia o Deus Altíssimo, o Deus de Noé. Conhecia a lei deste j
sacerdócio e os elementos de seu sacerdócio: pão eovinho,ocorpo
do Cordeiro e o seu sangue, respectivamente. Melquisedeque .
não era extremista, nem preconceituoso. Sabia da maldição
que pesava sobre os cananeus e da bênção que estaria sobre os

1357
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

semitas e os jafetitas. Todos os primogênitos eram do Senhor. Local do Estudo :


Eram as primícias dele (Gn 9; Nm 3). O que Israel deixou de
ser ontem (Êx 19:5,6), uma nação sacerdotal, Deus efetuou por T em a:
intermédio de Cristo e da Igreja. A igreja não tem herança nesta
terra, como Levi, pois é nação sacerdotal. A Igreja tem sido bênção M in is t r a n t e :
para todos os povos, mas Israel ainda espera o cumprimento da
promessa. A Igreja é um reino de sacerdotes. Não há nem haverá
diferenças entre estes sacerdócios. Mas Levi será aperfeiçoado. CAP. INICIAL:
Levi nunca foi uma tribo real. Judá sim. Judá é uma tribo real;
dela vem o reino. De Judá vem o sacerdócio de Melquisedeque, CAP. FINAL:
porque foi a capital do sacerdócio de Melquisedeque, e depois
veio ser a capital de Judá. Jesus não era da família da tribo de Levi, D is c íp u l o :
mas da tribo de Judá. E foi sacerdote. Não se falava de Judá como
tribo sacerdotal, porque o sacerdócio de Melquisedeque estava
esquecido, o qual Jesus reviveu. Por isso, Davi pôde entrar no
templo e ministrar no altar (SI 42, 43); por isso, ele comeu do
pão do templo, vestiu o éfode e ministrou como sacerdote. Ali
ele uniu Levi a Judá. Davi teve experiência como rei, sacerdote
e profeta. A importância da Escola de Profeta de Samuel foi
fundamental para isto. Cristo reúne em si todos os povos e edifica DADOS ESPECIAIS
a sua Igreja. Sua Igreja é a unidade na fé entre gentios e judeus.
A Igreja é o terceiro elemento do Reino. Nela, não há acepção
de nação, pois é um sacerdócio universal. Como sacerdócio
universal, não tem herança na terra. Assim como Levi, não possui
herança entre as nações, pois Levi não tinha herança entre as
tribos. Sua herança era a herança do Senhor (Nm 18). A Nova
Jerusalém é a sua herança! O que acontecerá com o sacerdócio
de Levi? A Bíblia diz que ele será coroado e transformado pela
instrumentalidade de um sacerdote (Zc 3, 6). Isto significa
que ele será um sacerdócio real. Mas, sobre a tribo de Levi, há
algumas considerações a fazer. A família de Arão é uma família de
sacerdotes. No futuro, o sarcerdócio seráda família de Jeozadaque,
de Eliézer (Ez45). Toda a nação será chamada nação de sacerdotes
Is 60). No reino messiânico, todas as nações considerarão Israel
como nação santa e, também, sacerdotal (Is 60). Mas haverá
exigências para oficiar o sacerdócio. A família sacerdotal será
a família de Zadoque (Ez 44:15,16). Ele fez esta promessa em
Números 25:6 -13 e Deus cumprirá a sua promessa. A linhagem
de Zadoque terá um privilégio especial perante o Senhornos dias
do m ilênioedo reino (Nm25:l 1; 1 Cró:50-53;Ed 7:2; 1 Sm 17:5).
Zadoque seguiu após Davi na ocasião da rebelião de Absalão. Os
moradores de Jerusalém serão apenas sacerdotes (Ez 45.1-17).
Deus mudará o sacerdócio (Hb 7:12). Quando ocorre alguma
mudança no sacerdócio, há mudança na lei que o rege
Romanos 3:2: Grande, em todos os sentidos; primei­
ramente, porque lhe foram confiados os oráculos de
Deus.
Mas a fidelidade de Deus sabe que os pactos divinos não dependem
de um único homem. A fidelidade de Deus conhece que o homem
tem sementes das quais sairão gerações inteiras, que os frutos
daqueles que, sendo chamados, rejeitaram a sua Palavra, ainda
podem apresentar um de seus filhos e que, por ele, todo o plano
anterior poderá ser edificado. Por exemplo: Saul e Saulo. Saulo é
Saul em grego; ambos são membros da mesma tribo de Benjamin;
um pertence ao Antigo Testamento e o outro, à Graça do Novo
Testamento. N ele, Saulo e sua pequena tribo de Benjamin
abençoaram os gentios de todos os tempos! Deus não trata com
um único homem, mas com a sua semente. Deus nunca tratou
somente com Abraão, mas com a sua descendência

1358
B jb l e C h r o n o s D i N e l s o n

Romanos 3:3: Pois, se alguns foram incrédulos, por­ Leitura Bíblica


P essoal 0 3
ventura a incredulidade destes anulará a fidelidade de
Deus? (Hb4:2;2 Tm2:!3j
MÊS:_ AN O:
A fidelidade de Deus não será anulada por causa da infidelidade de
alguns filhos. Deus trabalha com gerações. Deus sempre trabalha 01 02 03 04 05 06 07
com o corpo, com a família, com a geração, com a semente. O 08 09 10 11 12 13 14
homem é considerado inocente quando declara sua incapacidade
15 16 17 18 192021
de ser justo por si mesmo, pois aquele que declara a si mesmo C j
verdadeiro justifica a sua fama de mentiroso. Nossas palavras são 22 23 24 25 26 27 28
justificadas quando declaramos nossas verdadeiras condições. No | 29 30 31
julgamento, a verdade triunfa. O nosso Advogado triunfa baseado
na justiça de Cristo estabelecida em nosso favor
O
Romanos 3:4: De maneira nenhum a; antes, seja
Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está
escrito: “Para que sejas justificado em tuas palavras,
e triunfes, sendo declarado inocente quando fores
julgado”. (Jo3:33;SI116:11:51:4j DADOS ESPECIAIS
Deus não é injusto quando aplica a sua ira como castigo sobre
os seus filhos por causa de sua longanimidade e benignidade.
A longanimidade é Deus esperando no seu Pacto, m esm o j |M
W9
conhecendo os blasfemos. A benignidade é a bondade de Deus
oferecida a quem já não a merece. Jamais a ira triunfa sobre estes
atributos sem considerar a Graça. A nossa injustiça ressalta a
justiça de Deus, pois ele deve serbenigno e longânimo. Paulo faz a
pergunta em lugar dos homens
Romanos 3:5: E, se a nossa injustiça ressalta a justiça N=
de Deus, que diremos? Acaso seria Deus, aquele que
nos castiga com a sua ira, injusto? (Falo como tipo do
homem.) lRm6:19;GI3.-I5I
Deus não seria injusto, pois sua justiça é a base de seu julgamento.
Não pode serinjusto
Romanos 3:6: De maneira nenhuma! De outro modo,
como julgaria Deus o mundo? icn 18:25;
Ele fala em lugar dos homens néscios para servir de explicação.
Por isso, não somos julgados como pecadores. Somos julgados se
não cremos no Salvador dos pecados. Se a nossa mentira abundou
para que a Verdade fosse revelada para sua glória, a qual é Cristo,
porque somos ainda julgados? Não somos julgados, pois nenhuma
condenação há para aqueles que estão em Cristojesus. Se estamos
em Cristo, o veredicto do julgamento condenatório é falso. A
morte de Cristo não foi um ato isolado e precipitado. Antes, ele
“deu” a sua vida para tornar a tomá-la. O verbo “dar” é a mesma
palavra usada para “investimento”, isto é, ele deu a sua vida para
depois tomá-la com juros. O ato de Deus não poupar o seu único
Filho não foi um ato semelhante a quem dá um presente, mas um
investimento, uma semeadura. Que valor teria a sua morte e o
seu sacrifício se ele tivesse vindo ao mundo deliberadamente
para simplesmente morrer. Que culpa teríamos nós? Ele veio
para o que era seu, e o seu representava uma herança, envolvia
leis, jurisprudência, posse de propriedade legal. Ele veio para
o que era seu: o pagamento do arrendamento da vinha, mas os
seus trabalhadores, querendo tomar posse do que lhe pertencia, g§?
mataram-no. Por isso, João disse: “Veio para o que era seu, mas os
seus não o receberam” (Jo 1:11 -18)

1359
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Romanos 3:7: Mas, se pela minha mentira abundou Lo ca l do E stu d o :


mais a verdade de Deus para a sua glória, por que sou
Tem a:
eu ainda julgado como pecador? (Rm3:4)
Não foi o nosso mal que nos trouxe o bem divino, mas o amor de M / n is t r a n t e :
Deus, que nos amou primeiro e nos resgatou, tendo previamente
conhecido o nosso valor, a nossa disposição e a nossa falta de
temor da morte. Nessa condição, servíamos a Satanás. Ele sabia o í C a p . in ic ia l :
quanto seria importante que prestássemos este serviço ao Reino j
de Deus. Foi interesse de Deus transformar-nos, a fim de que CAP. FINAL:
pudéssemos servi-lo por meio de um podersobrenatural em nós.
Quando Gibeão passou para o lado de Josué, Adonizedeque ficou D is c íp u l o :
muito preocupado, porque Gibeão era uma cidade forte e todos i
os seus homens eram valentes (Jo 10:1-5). A vida pregressa de
Gibeão poderia ser de grande valia para o reino de Deus. O mal
de Gibeão chamou a atenção divina, que soube transformá-lo
em grande ajuda para a conquista de Josué. Saulo tinha cartas
de autorização para prender os membros do grupo conhecido
como “O Caminho”, pois assim era chamada a Igreja primitiva.
Todavia, ele era considerado por Deus um vaso de bênção: “...
ele é para mim”. Não seria um vaso de bênçãos, mas um vaso de
bênção. Veio o mal para que o bem fosse revelado, ou Deus, no seu
conhecimento, viu nele um homem destemido para fazer uma
grande obra para o Reino de Deus? A condenação daqueles que
rejeitam a sua oportunidade para trabalhar no lado certo, ao lado
de Deus, é justa. Tanto Saulo como Cornélio e o etíope tiveram
a sua oportunidade, o seu meio para alcançar a salvação. Mas a
oportunidade não salva, mas a aceitação do meio que Deus usa
para a salvação do homem. E isso é fundamental. Jesus, ao aparecer
para Saulo, o anjo enviado a Cornélio e o livro de Isaías nas mãos do
etíope foram oportunidades, mas todas elas requereríam um meio
que, no caso de Paulo, foi Ananias; no caso de Cornélio, foi Pedro;
e, no caso do etíope, foi Filipe. Paulo escreveu em 2 Timóteo 2:10
que era mister procurar os eleitos, não se importando com o seu
sofrimento pessoal. Apenas se preocupou com o fato de que eles
deveríam saber que foram eleitos para a sua salvação, mas que
ainda não sabiam como alcançá-la!
Romanos 3:8: E por que não dizer, como alguns, caiu- j
niosamente, afirmam que dizemos, cuja condenação é
justa: “Façamos o mal para que venha o bem?”. (Rmó.-i) ■
O pecado iguala a todos na mesma condição. O homem será
condenado porque rejeitou o Salvador dos pecados
Romanos 3:9: Então, somos superiores a eles? De ma­
neira nenhuma; pois já demonstramos anteriormente,
a respeito dos judeus e a respeito dos gregos, que todos
eles estão debaixo do pecado; /Rm3.-23;Gi3:22)
Porque todos se autojustificam apontando, como culpados de
seus atos, os seus responsáveis. Aqui, Paulo mostra a situação
dos homens no mundo para, então, mostrar o poder da obra de
Cristo em seu favor. I -N ão há um justo. Paulo começa a descrever
a situação de todos os homens que vivem no pecado, e quão
grande é a nossa responsabilidade de lhes anunciar o Evangelho
de Cristo. O único justo foi Cristo e nele estão estabelecidos todos
os princípios substitutivos que operam a justificação do homem.
Não é o nosso pecado que nos condenará, nem a nossa justiça que
nos salvará; o que nos salvará é a aceitação do Salvador e a nossa j?
confiança na justiça de Cristo estabelecida pela fé. Crer que o
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

trabalho de Cristo nos alcançou em todos os sentidos: corpo, alma j Leitura B íblica
e espírito. Crer no sacrifício de Cristo em nosso favor; que neste Pessoal
mesmo ato sacrifical levou sobre si as nossas dores, as nossas
enfermidades e as nossas iniqüidades. A nossafé na obra da justiça j M ÊS: ANO:
de Cristo providencia àqueles que nela crêem grandes benefícios
legais que nos tomam justos diante de Deus pela fé, pelo sangue de 01 02 03 04 05 06 07
Cristo depositado diante do trono e pela graça que abriu o caminho 08 09 10 11 12 13 14
para que outros convidados indignos fossem aceitos na festa das
15 16 17 18 19 20 21
bodas pelo decreto de Deus, por causa da rejeição dos convidados
originais 22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
Romanos 3:10: como está escrito: “Nao há justo, nem
ainda um sequer, (sii4. i-3;S3:i-3j
• TTextoprofético-confirmatório:
• Salmo profético da civilização humana
(Rm 3:10), Sl 14:1 -4:
Salmos 14:1: Disse o insensato no seu coração: “Não
há Deus”. Então procederam corruptam ente, e se
perverteram abominavelmente, cheios de artifícios;
(Sl 10:4; 53:1 ô; 73:8;Rrn3:l0-I2j
D e u s p r o c u r o u h o m e n s e n te n d id o s

Salmos 14:2:0 Senhor Jeová contemplou desde o Céu


os filhos dos homens, para ver se havia alguém entendi­
do, que buscasse a Deus. /su i:4 ,s3 :i3 ;9 & 6 ;E < i6 â ij
C a r a c te rís tic a s d o s falso s o b re iro s
Salmos 14:3: Todos juntos se desviaram, e se tornaram
impuros; não há quem faça o bem, nem um sequer.
(SlS8:3;2Pe2:7;Ap22:l 1;SI 143:2/
Salmos 14:4: Não têm conhecimento todos os obreiros
que praticam a iniqüidade; eles devoram o meu povo,
como se come o pão, e não invocam ao Senhor Jeová.
(Sl82:5;27:2; 70:6; Is 6:7}

• T e x t o c o m p l e m e n t a r e c o m p a r a t iv o
(CONTINUAÇÃO), R m 3 : 1 1 - 4 : 8 :
II - Não há quem entenda nem quem busque a Deus. Pela segunda
vez, Paulo mostra a situação crítica do pecador. O homem natural
não entende as coisas de Deus, pois falta-lhe o Espírito Santo em
seu espírito humano. Observe a nossa responsabilidade de lhe
anunciar o Evangelho. A justiça de Deus é completa por intermédio
de seu Filho, Jesus Cristo. A prática de nossas obras não tem como
fim a nossa salvação, mas, porque somos salvos, praticamos as
boas obras
Romanos 3:11: Não há quem entenda, não há quem . ... / '
busque a Deus.
III - Não há um que faça o bem. Ele não trata daqueles que fazem o
bem pensando que suas obras os salvarão. Pela terceira vez, Paulo
mostra a situação dos pecadores: (1) desviados, (2) se fizeram
inúteis e não há (3) um só, entre eles, que faça o bem. Paulo
escreveu a Tito 3:8: “Fiel é esta palavra, e quero que a apregoes
zH
insistindo com firmeza para que os que crêem em Deus procurem
aplicar as boas obras”. Essas coisas são boas e proveitosas aos
homens. As boas obras são o resultado da salvação e não a sua
causa. As boas obras são tipificadas na vida de Dorcas. Ela cuidava
das viúvas que confiavam nas suas boas obras. As boas obras em
Dorcas davam vida a muitas viúvas. Suas obras sociais eram o

1361
B ible C hronos - N T em ordem cron ológica

produto da vida cristã que levava. Os que crêem devem procurar Lo ca l do E stu d o :
aplicar-se às boas obras. Este é o fim do Evangelho de Cristo neste
mundo: as boas obras são proveitosas. Quando Dorcas morreu, T em a :
ela foi colocada no Cenáculo. Ela não foi enterrada. Os irmãos não :
a fizeram descer à sepultura, antes, a levaram ao Cenáculo! Eles M in is t r a n t e :
esperavam a ressurreição das boas obras de Dorcas. Assim fizeram i
e mandaram chamar a Pedro. Ele ressuscitou a mulher das obras j.
sociais. O Evangelho não tem como fim a obra social, mas a nossa CAP. INICIAL:
vida cristã deve dar testemunho de boas obras, pois elas atraem i
os homens a Cristo. As obras e a fé trabalham paralelamente. A C a p . FINAL:
fé leva o homem a Deus e as boas obras atraem os homens à fé do
Evangelho D is c íp u l o :
__ i
Romanos 3:12: Todos se desviaram e juntamente se
fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem
um sequer.
IV - O raio X espiritual de suas almas. Garganta, língua e lábios
escondem um velho e condenado homem. Esta é a condição em
que se encontra o homem condenado ao leilão. A garganta, que
era para ser canal de louvor, é canal de morte. A língua, que seria
para glorificar, serve para enganar os homens e não para testificar
do amor de Deus. E os lábios, de onde deveríam fluir a bênção, flui
a maldição. A língua do ímpio é uma espada que nunca enferruja
Romanos 3:13: Asua garganta é um sepulcro aberto;
com a sua língua tratam enganosamente; veneno de
víboras está debaixo dos seus lábios; is is # ; i4o.-3/
A boca é a engrenagem completa formada de garganta, língua e j
lábios. A boca fala daquilo que o coração está cheio: maldição e
amargura. Há pessoas que, quando falam, nada se aproveita, a não
ser o exemplo, que não deve ser seguido
Romanos 3:14: a sua boca está cheia de maldição e
amargura. (siio:7; sii40:3j
Se a boca completa, formada de garganta, língua e lábios, está
cheia de maldição, e a garganta é um sepulcro, na língua somente
há engano, e os lábios sorvem veneno de víbora. De que servem j
os pés?
Romanos 3:15: Os seus pés são velozes para derra­
mar sangue; (Pv I:16;Is59:7,8j
V-Afotografia de seu ambiente mundano: o caminho percorrido
pelos pés daquele cuja boca está cheia de maldição, morte, ossada,
amargura e veneno não pode levar a outro lugar a não ser à miséria
e à destruição.
Romanos: 3:16: Em seus caminhos há destruição e
miséria;
VI - A solução está longe deles. O caminho da paz é Cristo. O
caminho da paz não está perto da boca daquele cuja garganta é um
sepulcro, onde a língua é instrumento de engano os lábios destilam
veneno. Eles não sabem como sair do caminho de morte. Eis a j
responsabilidade dos pregadores do Evangelho
Romanos 3:17: e do caminho da paz não têm
conhecimento.
VII - O temor a Deus virá pelo ouvir a Palavra de Deus. O temor a
Deus tem princípios. Para temermos a Deus, devemos considerá-
lo Senhor do nosso próprio ouro e da nossa própria prata,

1362
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

reconhecendo-o em todos os nossos caminhos (Dt 14:24-26). Leitura B íblica


Ninguém teme a Deus sem dedicar a sua vida, os seus planos e as i P essoal
primícias de suas conquistas diante dele
Romanos 3:18: Não há temor de Deus diante dos seus M Ê S:_________A N O :____

OlhOS”. 01 02 03 04 05 06 07
Somente aqueles que querem estar debaixo da Lei devem 08 09 10 11 12 13 14
considerar o verdadeiro estado de sua boca, e permanecer em 15 16 17 18 192021
silêncio sem buscar justificativa. Com esta mesma boca cheia de
maldição, reconheça o seu estado culpável diante do juízo de Deus, 22 23 24 25 26 27 28
para encontrar o Mediador 29 30 31
Romanos 3:19: Mas nós sabemos que tudo o que a
lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda
boca silencie e todo o mundo seja culpado, sujeito ao Hjgfe
juízo de Deus; (Jo IO:34;Rm2:l2)
Este é o verdadeiro motivo pelo qual a Lei foi estabelecida: mostrar
a verdadeira condição do homem diante de Deus e trazer o pleno
conhecimento do pecado. Agora, as obras da Lei representam os DADOS ESPECIAIS
efeitos de nossa salvação e não a causa (Tt 3 :8)
Romanos 3:20: já que pelas obras da lei nenhum ho­
mem carnal será justificado diante dele, porque foi por
meio da lei que veio o pleno conhecimento do pecado.
i'G12:1ó; 7:7; SI 143:2; At 13:39; Rm 7:7/
A justiça de Deus, que se manifestou independente da Lei, é Cristo,
e toda esta justiça foi testemunhada pela própria Lei e pelos profetas
anteriores e posteriores à Lei. Estes são elementos da justiça de
Cristo: (1) o arrependimento, que acontece com a mudança de
estado do pecado para a santidade (Mt 9:13; At 17:30; 26:20);
(2) a fé para crer no Salvador dos pecados (At 20:21; Ef 2:8,9); (3)
a substituição, que acontece quando cremos que Cristo tomou
o nosso lugar na cruz (1 Pe 3:18: Jo 10:11); (4) a reconciliação,
que é o ato de reunir inimigos por meio de uma terceira parte (2
Co 5:18-20); (5) a propiciação, que é o ato de Deus satisfazer-se
com o sacrifício de Cristo e de seu sangue na cruz (Rm 3:25; Ef
2:13; Cl 1:20; 1Jo 2:2; 4:10); (6) a redenção, que implica no ato de
tomar de volta aquilo que foi perdido, vendido ou negociado por de
determinado preço pago (Lc 1:68; G13:13; Hb 9:12; Lv25:23-30);
(7) a regeneração, que é o mesmo que o recebimento da natureza
de Deus pelo novo nascimento (Jo 1:12-13; 3:3; 1 Jo 5:1); (8) a
remissão, que é o ato de alcançar perdão dos pecados mediante
intercessão e serviço sacerdotal (Lv 16:21-22; Hb 9:26; 13:12-13;
Rm 3:25; Ef 4:32; Cl 2:13); (9) a imputação, que é o ato de adicionar
à vida do ex-pecador as mesmas promessas destinadas a Cristo
(Is 53:5; Rm 4:3-8; Fp 3:7-8); (10) a adoção, que é o ato de o salvo
receber os direitos (nome, herança) e responsabilidades do Senhor,
que o adota como Pai (G14:4,5; Rm 8 :15;E fl:5);(ll)a súplica, que
é o direito de comunicação direta do salvo com o seu Pai, o ato de
invocar o nome do Salvador (Lc 18:13; At 2:21; Rm 10:13, Jd 20);
(12) ajustificação, que é o ato de assumir a sua verdadeira posição,
pela qual foi criado mediante a Graça, mediante a fé e mediante o
sangue de Cristo (Rm 5:1; 8:33); (13) a santificação, que é o ato do
pagamento do preço de sangue que nos liberta de toda acusação
e culpa por causa de nossos pecados, isto é, o sangue de Cristo
depositado diante de Deus uma vez por todas (Hb 10:10; 14,29; Jo
17:19; Ef 5:26; 1 Ts4:34;5:23-nãoconfundirsantificação,umato
de testemunho de Cristo, com santidade, um ato de testemunho do
crente); (14) a presciência, que é o pré-conhecimento divino que

1363
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

nos observa para determinado fim. Como o oleiro que cria o vaso j Local do Est u d o :
para um fim proveitoso, mesmo sabendo que o destino do vaso j
é dado por aquele que o negocia: “O que antes nos conheceu”; I Tem a :
(15) a predestinação, que é o ato de predestinar profeticamente j
o vaso para um ministério individual e para a salvação coletiva j M in is t r a n t e :
:
no Corpo de Cristo, requerendo, para a confirmação do prévio
destino, a justificação (Rm 8:29-30; Ef 1:9-12); (16) a eleição, que
é o ato de determinar o fim da carreira daquele que guarda a fé C a p . in ic ia l :
segundo o planejamento previsto pelo seu Criador, segundo o seu i
conhecimento, chamado predestino, justificação e glorificação; é CAP. FINAL:
igualar-se segundo o plano divino (Ef 1:4; 2 Ts 2:13; 1 Pe2:9); (17) j
a glorificação, que é o prêmio final e eterno da completa satisfação j D is c íp u l o :
física, mental, ministerial e espiritual para todos aqueles que
nasceram de novo e completaram sua missão sob a obra do Espírito
da Graça e de acordo com o plano de Deus na terra (Rm 8:18,23,30;
5:2; 1 Co 15:43;C13:4; 1 Pe5:l).Estaéajustiçaquefoimanifestada
independentemente da Lei: ajustiça de Cristo, que promove todas
estas bênçãos sobre aqueles que crêem e obedecem aos princípios
da graça de Deus
Romanos 3:21: Mas agora, independentemente da j
lei, se manifestou a justiça de Deus, e tem o testemu- j
nho da lei e dos profetas; (Rm i.-i7; ç>.3o;At iom )
Observe o comentário do verso 21. Todos os benefícios desta
justiça são reservados àqueles que crêem, pois tanto judeus como
gregos (gentios) estão nivelados na mesma condição, sem acepção
de pessoas (Rm 4:1)
i i
Romanos 3:22: tal justiça de Deus é sobre todos, por
meio da fé em Jesus Cristo, e para todos os homens ;
que crêem; pois sabemos que não há acepção. (Rm w:i2-
G13:28;C13:11}
Este é o versículo que mostra a verdadeira condição de Adão e Eva
quando pecaram no Jardim do Éden terreno. A luz era a vestimenta
de Adão e Eva: luz inerente da glória de Deus. Como pecado, Adão I
e Eva perderam a glória que resplandecia dentro deles. Quando
Adão percebeu que estava nu, sem a glória de Deus, cobriu-se de
folhas de figos e escondeu-se. A rebelião existe desde há muitos I
anos, e tem marcas desde os tempos do Éden. Adão tinha uma j
vestimenta celestial, não se vestia, estava nele, era dele, não era j
como as penas dos animais, era algo que fluía como luz do seu
homem interior. Com o pecado, o homem perdeu esta cobertura.
O que ele fez quando perdeu a indumentária original? Vestiu-se
de folhas de figueira. Nos dias do ministério de Cristo, o Senhor
Jesus reviveu a mesma história, quando, tendo fome, veio a uma
figueira para ver se encontrava “algo”. Isto é, um botão de flor. Ele
sabia que não era tempo de figo, pois não é injusto, queria algo.
Adão vestiu-se de folhas de figueira, e elas tomaram o lugar da
vestimenta original; as folhas de figueira são grandes, vistosas,
parecem legais, mas atraem a maldição, porque encobrem a sua
necessidade. Adão e a figueira foram destituídos da vida. Deus, ao
: criar as árvores na terra, não criou primeiro o Jardim do Éden. O
Jardim do Éden foi uma necessidade de Adão. O Jardim do Éden
foi criado para Adão e sua mulher. Havia muitas outras árvores
na grande floresta, mas Deus não os colocou ali na floresta. Deus
preparou um lugar no meio daquela selva, um lugar aconchegante,
decorado, produtivo e cheio de vida; um lugar chamado Éden. Ali,
pôs as espécies domésticas. Ali, habitaria o que era doméstico.
O selvagem não teria lugar nem sorte ali. No Eden, Deus plantou
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para se comer. A I Leitura B íblica
elite das árvores da terra estava representada no Éden, dentro de Pessoal
sua casa. Era um lugar comum, especial. Entre elas, havia árvores
boas para se comer. Lá fora estavam as outras árvores. A glória de M ÉS:_ ANO:
Deus estava habitando no Éden. Por que ele foi expulso? Vemos, no
início do capítulo três, que a árvore do conhecimento do bem e do 01 02 03 04 05 06 07
mal tinha, em si mesma, as características das árvores individuais 08 09 10 11 12 13 14
que Deus plantou para Adão: agradável à vista, boa para se comer e
15 16 17 18 192021
desejável para dar entendimento (Gn 3:6). Com isso, entendemos
que o homem foi destituído da glória de Deus pela mesma razão 22 23 24 25 26 27 28
que excluiu a terça parte dos anjos: desejar e tomar aquilo que 29 30 31
pertencia exclusivamente a Deus. Adão e Eva não poderíam
reclamar dos bens que Deus lhes havia concedido. Aquilo que
cobiçavam estava nas árvores, de forma individual. Aquela árvore
era as primícias da Criação e pertencia exclusivamente a Deus
Romanos 3:23: Porque todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus; (Rm3:o; ai3:22;
O livro de Romanos tem quatro pessoas importantes que
determinam toda a doutrina da justificação: Adão, Abraão, Moisés DADOS ESPECIAIS

e Jesus. Adão e Moisés são semelhantes. Abraão e Jesus são tipos


iguais. A única diferença entre Adão e Moisés é que Moisés
estabeleceu a Lei depois do pecado e Adão viveu a Lei antes do
pecado. Abraão viveu dois tempos e é j ustificado no primeiro, pela
fé, pela Graça, pois nele Deus encerra os gentios e Israel. Encerra
os gentios na condição de não-circuncidados, como Abraão foi !
justificado; e depois encerra a Israel nos dias de sua incircuncisão.
Os versos 23 e 34 formam um só pensamento e uma só promessa.
Eles dizem que o homem foi destituído, mas foi (sendo) justificado
gratuitamente pela sua Graça mediante a redenção. Quando isto
foi visto tipologicamente? Quando o Senhor matou o cordeiro que
o vestiu, o sangue derramado é um tipo temporário que anuncia a
chegada do sangue que “falava melhor”. Este cordeiro será a base
tipológica da fé dos patriarcas que, como memorial, dará
continuidade a esta cerimônia até a vinda dos preceitos de Moisés
(Ap 13:8b). Este cordeiro morto desde a fundação do mundo (que
cobre Adão e Eva) é um tipo do Cordeiro oferecido antes da
fundação do mundo (1 Pe 1:19,20). Assim, entendemos que Adão
recebe a cobertura gratuita, mediante a Graça de Deus sobre ele,
que não o expulsa do Éden nu; nem o expulsa para nunca mais
voltar. Com a graça de sua redenção tipificada pelo sangue
derramado, Deus lhe concede a esperança de regressar. Por isso,
vemos Caim, após matar a seu irmão e perambular por toda a terra,
terminar os seus dias na porta do Éden (Gn 2:8; 4:16). O segundo
ponto agora é responder à pergunta: “Como voltar à comunhão da
glória de Deus? Ao lugar santíssimo?”. (1) Sendo justificado
gratuitamente (para o homem) pela Graça de Deus. Como ele é
justificado? Por meio da redenção que há em Cristo Jesus. I - A
redenção. Mas, o que é redenção? Como a redenção é operada?
Devemos ler Levítico 25:25-28,29,30,47-49 e conhecer que Deus
NT

permitiu três meios de resgate para o herdeiro que vendesse a sua


herdade por causa da sua pobreza: o primeiro meio de resgate: “Se
teu irmão empobrecer e vender uma parte da sua possessão, virá
o seu parente mais chegado e remirá o que seu irmão vendeu”. O
segundo meio de resgate: “E se alguém não tiver remidor, mas ele
mesmo tiver enriquecido e achado o que basta para o seu resgate,
contará os anos desde a sua venda, e o que ficar do preço da venda
restituirá ao homem a quem a vendeu, e tornará à sua possessão”.
O terceiro meio de resgate: “Mas, se as suas posses não bastarem
para reavê-la, aquilo que tiver vendido ficará na mão do comprador

1365
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

até o ano do jubileu; porém, no ano do jubileu sairá da posse deste, Lo c a l d o E s t u d o :


e aquele que vendeu tornará à sua possessão”. O primeiro meio
de resgate é o parente Remidor. Segundo o que lemos acima, caso Tem a:
um dos irmãos dos filhos de Israel empobrecesse, e tivesse que
vender a sua terra, poderia fazê-lo nas seguintes condições. M in is t r a n t e :
Vejamos: registraria no contrato de compra e venda que ele teria
três chances para resgatá-la. A primeira chance era apresentar,
para resgatá-la, um parente próximo chamado “parente Remidor”. CAP. INICIAL:
Este parente deveria ter a disposição de resgatar a terra a seu
irmão, e muita força para ser usada no caso de o posseiro não CAP. FINAL:
querer sair, depois de o parente ter pago o preço. Os homens
ficaram moralmente pobres quando venderam a preço de nada a D is c íp u l o :
terra, a alma e o corpo para Satanás. Segundo o que foi dito, Adão
é parente próximo de Cristo. Ele foi feito à suaimagem. O Senhor
Jesus aceitou pagar o preço exigido pelo posseiro, que é Satanás
(Lv 25:47-49). A vinda do Parente próximo (a encarnação de
Cristo, Rm 8:29,30). Com a encarnação de Cristo, o clamor pela
vinda do Parente próximo se cumpriu e Cristo chegou. Ele se fez
homem. Por que Jesus veio a primeira vez? Para pagar o resgate da
terra, da alma e do corpo humano. O resgate exigido era sangue DADOS ESPECIAIS
inocente (1 Pe 1:19,20). Como Deus não tinha corpo humano e,
consequentem ente, sangue, enviou Jesus Cristo em forma
humana para apresentar o sangue inocente, como parente
próximo do homem; pois o homem foi feito à imagem e
semelhança de Cristo (Gn 1:26). Ele apresentou sangue inocente
porque nunca pecou (textos que revelam o antítipo, isto é, a
realidade: SI 144:2; Rm 11:26; Jo 8:36; Rm 8:21, ó:8; Ne 5:8; SI
35:17; Is 52:3; 1Pe 1:18; Rt 4:1 -9); Jr 32:1 -15; Ap 5; Rm 8:21. O
segundo meio de resgate era o “esforço próprio”. Segundo a Bíblia,
o homem não poderia apresentar, de si mesmo, o preço de resgate,
que era o sangue inocente. Como oferta dos homens, Barrabás não
poderia ser aceito, pois era um ladrão. Não podia valer-se como o
preço exigido. A Bíblia diz que a salvação não é por obras, para que
ninguém se glorie, mas, sim, pela fé, não vem de nós, é dom de
Deus: “E se alguém não tiver remidor, mas ele mesmo tiver
enriquecido e achado o que basta para o seu resgate”. O segundo
meio de resgate representava as obras humanas e os meios
próprios (Lv25:2ó,27). O homem sabia do perigo de não conseguir
cobrir o preço do resgate (Lv 25:28). Nossas obras humanas não
podem cobrir o preço espiritual exigido. Nossas obras nos
justificam diante dos homens, mas não diante de Deus. A luta do
homem era contra o tempo da vida, que passava aceleradamente
(Lv25:29,30). O tempo vai passando e com ele, a vida. Somente
em vida no corpo poderemos dar destino à nossa alma. Enquanto
queremos nos justificar pelas nossas obras diante de Deus,
perdemos tempo e não somos salvos. O terceiro meio de resgate
era o ano do Jubileu (50° ano): “Mas, se as suas posses não
bastarem para reavê-la, aquilo que tiver vendido ficará na mão do
comprador até o ano do jubileu; mas no ano do jubileu sairá da
posse deste, e aquele que vendeu tornará à sua possessão”. O
Parente Remidor é tipo de Cristo, o esforço próprio é tipo das obras
humanas e o ano dojubileu é o dia daliberdade que vem pela vinda
do Reino de Cristo. O terceiro meio de resgate é esperar o ano do
Jubileu, mas isso não garante a vida humana, que é perene, e o
Jubileu poderá está longe (Lv 25:28). Satanás detém tudo até a
vinda do Parente Remidor. Com a vinda de Cristo (Parente
Remidor), o preço é pago. Mas o posseiro não quer sair. De acordo
com as especificações nas duas escrituras (Jr32:1—18), que eram
lavradas na ocasião da venda, se o possuidor não quisesse sair
depois que o preço do resgate tivesse sido pago, o herdeiro podia

1366
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

chamaro seu Remidor para que viesse como Vingadore destituísse Leitura B íblica
publicamente o possuidor de sua herança. Isto é o que Cristo fará j P essoal
na sua segunda vinda, quando regressar como Leão. Assim,
chegará o ano do Jubileu. Na vinda de Cristo, veremos toda esta M ê s :_________A N O :____
profecia cumprida. (A leitura de Apocalipse 6 é recomendada).
Antes de vir pela herança, a fim de desalojar o posseiro que não 01 02 03 04 05 06 07
quer sair, o Remidor transforma-se em Vingador, passa com o Juiz 08 09 10 1112 13 14
e toma a Escritura original, onde todos os seus direitos estão 15 16 17 18 192021
especificados. Assim, o que lemos em Apocalipse 5 é exatamente
uma demonstração de tudo o que acontecerá no fim. O capítulo 6 22 23 24 25 26 27 28
é o rompimento dos selos que garantem a incorruptibilidade da 29 30 31
Escritura e também são declarações de guerra contra o possuidor
ilegal. O ano do Jubileu é também um tipo do Evangelho da Graça,
pelo qual todos recebem a liberdade por meio de Cristo para
regressar ao propósito para o qual foi criado. O ano do Jubileu era
apregoado por uma trombeta (SI 89:15). O ano do Jubileu é tipo da
ressurreição dos mortos e tipo do milênio - quando a terra gozará
de mil anos sabáticos que jamais foram guardados no governo dos
homens. Significa bênção e liberdade para a terra, culto ao Senhor.
E o que aconteceu com o preço de sangue pago? Satanás não era
considerado matador ilegal até a morte de Cristo. Satanás detinha 3l
o direito legal de matar todo pecador, por causa do pecado. Com a
morte de Cristo, Satanás perdeu o poder de matar, porquejesus era
inocente. A morte não tinha poder sobre ele. Assim, Satanás foi
julgado e condenado. A partir daí, foi considerado assassino e o
preço do sacrifício de Cristo foi aceito como pagamento de nosso
resgate diante d oJu iz(A p 5:l).0 preço pedido pelo possuidor não
pode permanecerem seu poder. O valoré depositado em juízo. Por
isso, o sangue do sacrifício em todos os tabernáculos sempre era
depositado no propiciatório, como pagamento pela expiação.
Satanás, ao matar Cristo, é considerado ilegal, ficando sem direito
a receber o preço do resgate. É por isso que Deus ordena a Moisés
que o sangue seja aspergido dentro do Lugar Santíssimo sobre o
propiciatório, a tampa da arca. O sangue volta à presença de Deus.
Quando o preço havia sido pago, e o posseiro não queria sair, havia
uma segunda intervenção do Parente Remidor - a vingança (Is
61:2b). No livro de Isaías, temos o texto que fala do tempo da
primeira vinda do Parente Remidor, bem como da vinda do Parente
Vingador; pois assim era chamado quando marchava para expulsar
o posseiro teimoso. Assim podemos entender o que Cristo irá fazer
no Apocalipse. Como o posseiro não quer sair, ele tem o direito de
declarar guerra e romper os selos, e cada selo tem um objetivo
moral e físico. Há leis espirituais tremendas para isto. 1) Em
Apocalipse, temos o Leão que rompe os selos da escritura do
contrato (Jr 32:10; Ap 6:1). A questão dos selos de Apocalipse está
ligada à celebração de contratos específicos, como, por exemplo,
o contrato feito mediante duas cópias da escritura. A primeira
escritura era redigida por dentro e por fora. Nela estavam
especificados os direitos do herdeiro (pois a terra não se vendia em
perpetuidade) e os direitos do posseiro (que sabia dos direitos do
NT

herdeiro e dos meios de resgate que ele tinha a seu favor). A


escritura selada ficava sempre nas mãos seguras de um juiz. Esta
escritura só poderia ser tirada dali pelo Parente Remidor com o
consentimento do juiz, caso ele quisesse tomar posse de sua terra
depois de ter acontecido alguma injustiça. Nesse caso, o juiz
colaborava para que a escritura fosse entregue nas mãos do Parente
Vingador. 2) O juiz entregava a cópia original ao vingador (J12; Ap
5:1; 10:11; Zc 14:1-15). Se o posseiro se recusasse a sair da terra
resgatada, sob o clamor do irmão pobre, o Parente Remidor se
transformava legalmente em Parente Vingador. O Cordeiro de

1367
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Deus veio e pagou o preço. Satanás se recusou a sair da Local do Estudo :


propriedade. O Espírito e a esposa clamaram: “Vem”. O Parente
Vingador virá. Ele tomará a cópia selada da escritura da terra das Tem a :
mãos dojuiz, o Pai, e virá para tomar posse da terra com um grande
exército, a Igreja. Os selos de Apocalipse são uma declaração de M in is t r a n t e :
guerra contra o posseiro, que é Satanás. O exército vem com o
vingador. II - A justificação. A justificação é a confirmação de sua
posição no lugar para onde foi chamado, de acordo com o seu C a p . in ic ia l :
conhecimento. Isto era definido pela unção das peças e pelo uso
dos elementos básicos de seu trabalho; por exemplo: o azeite C a p . f in a l :
deveria ser posto no candeeiro, os pães na mesa, a água no lavabo
e os sacrifícios no altar de holocausto, bem como o incenso e os D is c íp u l o :
perfumes no altar de incenso. Quando cada peça conhecida,
chamada, predestinada, era justificada com os elementos básicos
de seu funcionamento correto, na posição correta, segundo o
propósito correto, então, vinha a glorificação. A piedade não é IX
aceitação de humilhação, mas viver segundo a justiça de Deus.
Essa fé é segundo esta justiça, aquilo que foi feito por Deus em
nosso lugar, por meio de seu Filho, Jesus Cristo. A fé dos eleitos é DADOS ESPECIAIS
segundo o conhecimento pleno da verdade, isto é, da verdade, do
conhecimento, do chamado para predestinação, da justificação e
da glorificação, que é a ressurreição dos mortos (Rm 8:29,30). Os
eleitos viverão todas estas quatro fases e esperarão a quinta fase.
Os eleitos podem não estar salvos (2Tm2:10).Paulosabiadissoe
expressou o seu desejo de ir levar a mensagem de salvação aos
eleitos. Eles deveríam saber, pela pregação do Evangelho, que
estavam eleitos para a salvação. Para ver se os eleitos poderíam
alcançar a salvação, quer dizer, se eles seriam salvos, o apóstolo
afirma que deveríam eleger aquele que os elegeu
Romanos 3:24: sendo justificados gratuitamente pela
sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
(Tt3:7;Rm 4:16;Efl:7;2:8; CÍl:I4;Hb 9:12,15)
A remissão: ato de alcançar perdão dos pecados mediante
intercessão e serviço sacerdotal (Lv 16:21,22; Hb 9:26; 13:12-13;
Rm 3:25; Ef4:32; C! 2:13). “Ao qual” é Cristo, que foi proposto
como propiciação, confiando no seu sangue depositado no
Santíssimo Lugar do seu trono para satisfazer as exigências de
Deus, para que pudéssemos estar diante dele, depois de termos
sido expulsos de sua glória. Assim, os que por ele foram justificados
mediante a satisfação plena do sangue de Cristo depositado no
propiciatório de seu trono, estão justificados de seus antigos
delitos. A propiciação é o ato de Deus se satisfazer com o sacrifício
de Cristo, depositado no propiciatório (trono) do verdadeiro e
mais perfeito Tabernáculo (Rm 3:25; Ef 2:13; Cl 1:20; 1 Jo 2:2;
4:10); a redenção é o ato de tomar de volta aquilo que foi perdido,
vendido ou negociado por determinado preço pago (Lc 1:68;
G13:13; Hb 9:12; Lv25:23-30).
Romanos 3:25: ao qual Deus propôs como propicia
ção pela fé no seu sangue, para demonstração da sua
justiça, para a remissão dos pecados outrora cometid os,
(At 13:38; lJo2:2;At 9:14,28; I Pe 1:19)
Este tempo presente é a Dispensação da Graça (Ef 3:2). Ele é
considerado justo e justificador porque é o provedor da
justificação, cujo sangue é o preço oferecido. Agora, Paulo diz que
a justificação é pela fé. Antes, no verso 24, ele diz que a justificação
é pela Graça
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Romanos 3:26: no tempo da paciência de Deus; para L e it u r a B íb l ic a


P e sso a l 33

aiaij
demonstração da sua justiça neste tempo presente,
para que ele seja justo e também justificador daquele
MÊS: Ano:—
que tem fé em Jesus Cristo.
A lei da fé baseada nos princípios que advogam a redenção. As leis 01 02 03 04 05 06 07
da redenção são claras: se o parente remidor paga o preço para 08 09 10 11 12 13 14

sonohho
que o posseiro seja afastado da herança, e o posseiro não quer 15 16 17 18 19 20 21
sair, o mesmo Parente Remidor volta com o seu exército como 22 23 24 25 26 27 28
Vingador. E a lei da fé é a lei da redenção efetuada por Cristo.
29 30 31
Logo, o orgulho pelas próprias obras, isto é, pelos próprios meios
para alcançar o resgate, cai, porque o preço pedido pelo posseiro
(Satanás) não pode ser coberto pelas obras humanas. Somente a
fé, mediante o trabalho redentor de Cristo, que inclui o seu próprio
sangue inocente, é capaz de satisfazer as exigências da justiça para iI
a justificação do homem diante de Deus
Romanos 3:27: Logo, onde está a jactância? Foi
excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da DADOS ESPECIAIS
fé. (Rm2:17,23;4:2; 1 Co 1:29-31;Ef2:9)

WÊr SONOHH3 aiaig


Mediante a confissão de que o homem não pode apresentar sangue
inocente (em falta) pornão haverum justo sequer, porque somente
Cristo poderia satisfazer esta justiça, restou ao homem apenas a
fé que apontava para o único ser que poderia satisfazer o preço
pedido para o resgate do homem. E, para que o homem tivesse
acesso a esta justiça, deveria crer naquele que foi proposto pelo Pai
para realizar esta tarefa em lugar de todos os homens: Cristo. As
obras da Lei foram pedidas para a redenção, mas nenhum homem
conseguiu cumpri-las. Assim, elas apenas revelaram o potencial
pecaminoso dos homens em transgredir
Romanos 3:28: Concluímos, pois, que o homem é
justificado pela fé, sem as obras da lei. /At 13.39,-8/2:9/
Todos os hom ens podem ser alcançados pela justiça de
Cristo,desde que creiam, pela fé, neste tempo presente, na Graça.
N este tempo presente, tanto judeus como gentios podem ser
justificados, pois a Graça e a misericórdia vieram por meio de
nosso Senhor Jesus Cristo
Romanos 3:29: É, porventura, Deus somente dos
judeus? Não o é também dos gentios? É certo que tam­
bém dos gentios. (Rm 9:24;At 10:34,35/
Deus é um só, o m esm o que justifica os que, pelas obras, se
consideram incapazes de autojustificar-se e os que, pelas obras,
agradecem a sua justificação. Como Deus justifica a circuncisão?
Fazendo-a um memorial do novo nascimento em Cristo. E como
Deus justifica os incircuncisos? Mediante a fé no sacrifício de
Cristo, a maior circuncisão
XN

Romanos 3:30: Pois se Deus é um só, que pela fé justi­


ficará a circuncisão, e também por meio da fé justificará
aincircuncisão. /cas)
Dessa forma, a Lei é completamente satisfeita. Pois, assim como
o povo elegeu Moisés para subir no monte Sinai, pelo temor de
ser destruído, mesmo tendo sido convidado por Deus após a
santificação e a lavagem, assim também CristoJesus nos substituiu,
comparecendo perante Deus em nosso lugar (Êx 19: 5-25 e
20:18-21)

1369
BffiLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA
« I
Romanos 3:31 : Anulamos, então, a lei pela fé? De | Lo c a l d o E s t u d o :

modo nenhum! Antes, estabelecemos a lei.


T em a:
Abraão teve duas fases na vida: (1) a da incircuncisão e a (2) da
circuncisão. Os dois povos, os judeus e os gentios, o alcançam. Um
M in is t r a n t e :
na incircuncisão e o outro na circuncisão. Mas, devemos deixar
claro que Abraão foi justificado mediante a fé no Cordeiro imolado
desde a fundação do mundo, antes da circuncisão. Nesta parte C a p . INICIAL:
da vida de Abraão, as famílias da terra foram abençoadas. Na
segunda fase, Israel foi abençoado, engrandecido e transformado CAP. FINAL:
em poderosa nação, pois Cristo é a sua circuncisão, na qual deveria
crer, mas, até agora, a paciência de Deus espera
D is c íp u l o :
Romanos 4:1: Que diremos, pois, ter alcançado
Abraão, nosso pai segundo a carne?
Abraão não foi justificado pelas obras. Se observarmos, veremos
que as obras de Abraão são dignas de dó. Foi mentiroso, vagaroso,
injusto, temeroso, medroso e incrédulo ao nascimento de seu
filho. Como um homem assim poderia ser chamado “pai da fé”?
Mas ele não tem de que se gloriar. Suas obras eram insuficientes,
igualmente à de qualquer outro homem, mas a sua fé foi
sobrenatural
Romanos 4:2: Porque, se Abraão foi justificado pelas
obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
(I Co 1:31)
Abraão foi justificado pela fé, antes de sua circuncisão. Quando
ele foi circuncidado, na sua velhice, já estava justificado. Ele já
havia saído de sua terra pelafé.Já havia intercedido pela fé. Já havia
aprendido que, se fosse para a esquerda ou para a direita, Deus era
com ele. Já havia aprendido a contemplar as promessas de Deus I
de longe. Já havia oferecido Isaque como uma das estrelas de sua
descendência e como um grão de areia. Já havia visto o dia de
Cristo. Mas, em que creu Abraão? Creu que o Cordeiro que expiou
Adão podia expiar os seus pecados. Devemos entender bem isto:
nós, hoje, na Graça, cremos olhando para trás. Pois a Ceia da qual
participamos aponta para a cruz, fato ocorrido no passado, dois
mil anos atrás. Abraão, nos seus dias, cria de forma semelhante,
olhando para o sacrifício efetuado por Deus no Éden, antes de
ser expulso. Por isso, Abraão e todos os patriarcas ofereciam
sacrifícios em memória, pois aquele sangue não tinha poder para
purificá-los. Era apenas um memorial. Assim como nós hoje, na
graça, realizamos a Ceia do Senhor, que foi instituída pão e vinho,
sendo, também, um memorial, os santos patriarcas, tais como
Abraão, ofereciam sacrifícios. O sacrifício que eles ofereciam
falava da fé que tinham, e a circuncisão não mudava em nada a sua
justificação, apenas acrescentava obediência em manter a pureza
da raça que iria sermadre do Messias, o qual, sendo inocente, pelo
seu sacrifício foi feito a nossa verdadeira circuncisão
Romanos 4:3: Pois, que diz a Escritura? “Creu Abraão
em Deus, e isso lhe foi imputado como justificação”.
(Gn 15:6; G13:6; Tg2:23)
As obras requerem pagamento e não recompensa. A justificação
é uma recompensa porcausa da fé e não um pagamento porcausa
das obras
Romanos 4:4: Ora, ao que trabalha, a sua recompen­
sa não é considerada como dádiva, por graça, mas sim
comodívida.«m//:6,/
1370
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Observe a condição dos ímpios que Paulo expõe no capítulo três. Leitura B íblica
Veja, aqui, que se este mesmo ímpio, ainda em vida humana, j Pessoal
crê naquele que o justifica, o qual é Deus, e a sua fé será contada
para a sua justificação. Assim, este ímpio alcançará a mesma fé j M ÉS:_________A n o :___
de Abraão. Um tipo para o tempo presente, no qual Israel não crê i
peia fé e, por conta disso, terá que passar pela “circuncisão” literal, 01 02 03 04 05 06 07
para perceber que essa circuncisão não o justifica. Então, terá que 08 09 10 11 12 13 14
clamar pelo Primogênito e pelo Unigênito para ser salvo. Agora,
temos o terceiro elemento da justificação: a fé pela qual somos
15 16 17 18 192021
justificados 22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
Romanos 4:5: Mas, àquele que não trabalha, mas crê
naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é tomada em
conta como justificação.
Aqui, vêm as três bem-aventuranças sobre aquele a quem
Deus declara justificado sem as obras. Ele está falando de um
grupo muito grande, desde Adão até M oisés. Estes homens
experimentaram as primícias da graça e creram no Cordeiro,
que foi morto desde a fundação do mundo (Ap 13:8b). Estes ! SE­
DADOS ESPECIAIS
homens inquiriam em que tempo ou em que ocasião de tempo
aquelas promessas iriam ser cumpridas (1 Pe 1:10,11). O Espírito
de Cristo lhes concedia uma unção especial que os revestia
de força para viverem em seus dias os tipos que prefiguravam
a vinda do M essias. Estes hom ens, embora tivessem obras í
extraordinárias, viviam a vida, os sinais, a paixão, a morte, o
sepultamento, a ressurreição e a ascensão de Cristo, mas, nem
assim, foram justificados por essas mesmas obras, antes, foram
justificados pela fé que os fez passar por tais circunstâncias sem
deixarem de crer que o Messias havia de vir
Romanos 4:6: Assim também Davi declara bem-aven­
turado o homem a quem Deus atribui a justificação,
sem as obras, dizendo: /.sm-/ ?.)
Quando Davi falou em perdão de iniqüidades, somente se cria em
propiciação. Ele profetizava de perdão quando todos ainda criam
que Deus não perdoava, mas cobria os pecados de alguns e destruía
a maioria (Êx23:21). Hoje, quando falamos em perdão, parece-nos
algo tão simples, mas não era assim nos dias de Davi. Hoje, pela
graça de Deus, rogamos perdão dos pecados, algo somente possível
pelo trabalho expiatório e satisfatório de Cristo na cruz. Logo, o que
Davi profetizava se referia a nós (1 Pe 1:10-12)
Romanos 4:7: “Bem-aventurados aqueles cujas ini- j
qüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos.
(SI32:1,2!
Quem é este homem que não recebe imputação do pecado? Aquele
cujos pecados são perdoados e não simplesmente cobertos. A
dívida foi perdoada na cruz (Cl 2:13-15). Novamente, Davi estava
profetizando a nosso respeito. Eles profetizavam a respeito desta
NT

Graça. Que Graça? A Graça da imputação da justificação, que é


o ato de adicionar à vida do ex-pecador as mesmas promessas
destinadas a Cristo (Is 53:5; Rm 4:3-8; Fp 3:7-8)
Romanos 4:8: Bem-aventurado o homem a quem o
Senhor não imputar pecado”. (2Co5:i9;si32:2i
• Texto PROFÉTICO-CONFIRMATÓRIO:
• Salmo de Davi. Confissão de pecados. No
Antigo Testamento, os pecados ainda eram '
COBERTOS, NO LUGAR DE SEREM TOTALMENTF. j

1371
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

EXPIADOS E ANIQUILADOS. SOMENTE COM A VINDA Lo ca l do E stu d o :


do C o r d e ir o d e D e u s q u e o s p e c a d o s fo r a m
t ir a d o s . D e po is da m o r t e d e C r is t o , o s n o sso s Tem a :
p e c a d o s s ã o p e r d o a d o s e a n iq u il a d o s , e n ã o I
APENAS COBERTOS, SL 3 2 : 1 , 2 : M in is t r a n t e :
Salmos 32:1 : Bem-aventurado aquele cuja transgres­
são é perdoada, e cujo pecado é coberto. /si85:2;Rm4:7;
CAP. INICIAL:
A palavra espírito humano não aparece nos originais,
i
mas aqui trata-se de um coração não culpado
C a p . FINAL:
Salmos 32:2: Bem-aventurado o homem a quem o j
Senhor não imputa iniqüidade, e em cujo coração não |
D is c íp u l o :
há engano. pco5:W;jo t.-47/
• T exto p r o f é t ic o -c o n f ir m a t ó r io :
• A ju s t if ic a ç ã o de D e u s a p l ic a d a : O Juiz d o s
JUÍZES AO j u s t if ic a r os qu ebra n ta d os de
CORAÇÃO MEDIANTE a SUA GRAÇA (R M 4 : 8 ) ,
SL 103:8-18:
Salmos 103:8: Misericordioso e clemente é o Senhor
Jeová, paciente para a ira e grande em misericórdia;
!Êx34:6;Ne 9:17; St 145:3/
Salmos 103:9: não contenderá perpetuam ente, i
nem para sempre guardará a sua ira; (is57:ió;Mq 7.-18; j
Sl30:5;]r3:5)
Salmos 103:10: não nos trata conforme os nossos
pecados, nem nos recompensa conforme as nossas
iniqüidades. (E d9.i3/
Salmos 103:11: Pois assim como estão altos os céus j
sobre a terra, assim engrandeceu a sua misericórdia
sobre aqueles que o temem. ísts7:io;36:Sj
Salmos 103:12: E assim como está longe o Oriente
do Ocidente, assim distanciou de nós as nossas
iniqüidades. (2Sm l2:l3;/s38:l7;Hb9:26)
Salmos 10 3 : 13: Como um pai se compadece de seus ;
filhos, assim o Senhor Jeová tem misericórdia daqueles
. que o temem;//Wtt /7;
Salmos 103:14:porqueelesabedequefomosfeitos,e
lembra-se de que somos pó. (is29:ió:Gn3:i v;
Salmos 103:15: Porque como a erva são os dias do
homem; como a flor do campo, assim floresce, ts m -.s fi;
I Pe t:24;]614:1,2/
Salmos 103:16: sobre a qual passa o vento e logo pere­
ce, e nem o seu lugar é sequer conhecido. (jó7:io/
Salmos 103:17: Mas a misericórdia do Senhor Jeová
é de eternidade a eternidade sobre aqueles que o te­
mem, e a sua justiça será estabelecida sobre os filhos
dos filhos,
Salmos 103:18: sobre aqueles que guardam o seu pac­
to e sobre os que se lembram dos seus mandamentos,
pondo-os em prática. ,•/*/.••.•

T e x t o c o m p l e m e n t a r e c o m p a r a t iv o
(CONTINUAÇÃO), R m 4 :9 -2 5 :
B dble C h r o n o s D i N e l s o n

A fé no Antigo Pacto não era uma doutrina, era um modo de Leitura B íblica
vida comum. Esta bem-aventurança da imputação (conforme Pessoal
explicamos no verso oito) não som ente sobre os que criam
na circuncisão, mas, também, sobre aqueles que não foram M ÊS:__ — . A n o .-
circuncidados no seu prepúcio, mas no seu coração. Abraão
viveu estes dois tempos: o tempo da não-circuncisão e o tempo da 01 02 03 i04 05 06 07
circuncisão. Por que ele viveu estes tempos? Para abençoar todas
Si
08 09 10 11 12 13 14
as famílias da terra e proclamar, com sua própria experiência, que
a justificação acontece mediante a Graça, o sangue e a fé, e não 15 16 17 18 19 20 21
pelas obras, porque estas são incapazes de cobriro preço da nossa 22 23 24:25 26 27 28
salvação 29 30 31
Romanos 4:9: Vem, pois, esta bem-aventurança sobre
a circuncisão somente, ou também sobre a incircun-
cisão? Porque dizemos: “A Abraão foi imputada a fé
COmO jUStifiCaÇão”. (Rm3:30;4:3)
A condição de incircunciso atraía a abundante Graça de Deus,
pois eles usavam mais a sua fé, para terem seus pecados cobertos,
e, por esta fé, recebiam a justificação pela Graça de Deus; sua
obediência em dar continuidade ao memorial do derramamento
de sangue falava da maior circuncisão que ainda seria efetuada: a
do coração. Quando o perdão de Deus nos foi dado? Nas nossas
obras ou estando ainda nos nossos delitos?
Romanos 4:10: Como, pois, lhe foi imputada? Estan­
do na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circun­
cisão, mas sim na incircuncisão.
Na sua primeira fase, a da incircuncisão, Abraão seria considerado
pai de todos os que cressem, estando ainda na incircuncisão. Por
isso, Abraão é pai de todos os que crêem sem as obras, isto é,
daqueles que não alcançam, por seus próprios esforços, os meios
para seu auto-resgate. Estes receberam a justificação pela Graça
Romanos 4:11 : E recebeu o sinal da circuncisão, selo
da justificação pela fé, que teve quando ainda não era
circuncidado, para que fosse pai de todos os que crêem,
estando eles na incircuncisão, a fim de que a justifica­
ção lhes fosse imputada, (Gn iz .-io -w -lciq .-ç,/
Na sua segunda fase, a da circuncisão, entra a fé, isto é, ele é pai
daqueles que, ainda que tenham sido circuncidados, continuaram
a crer como Abraão creu antes de ser circuncidado
Romanos 4:12: bem como fosse pai dos circuncisos,
daqueles que não somente são da circuncisão, mas
também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso
pai Abraão, antes de ser circuncidado.
Abraão veio antes do estabelecimento da Lei. Não há registro
da promessa de que seria herdeiro do mundo, mas ele tornou-
se herdeiro do mundo porque, nele, dois povos alcançaram a
justificação em situações diferentes: na circuncisão pela fé e na
justificação pela fé, estando na incircuncisão. Assim, todos os que
crêem conforme Abraão creu tornam-se herdeiros da mesma
promessa; e como eles estão em todo o mundo, Abraão também
torna-se herdeiro do mundo, pois ressuscitará dos mortos. Seu
exemplo de fé, antes da circuncisão e depois da circuncisão, é,
também, tipo dafé daqueles que creram no Cristo que havia devir
antes de sua paixão, morte e ressurreição, bem como daqueles que
creriam depois disso

1373
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Romanos 4:13: Porque não foi pela lei que veio a Lo ca l do Estu d o :
Abraão, ou à sua descendência, a promessa de que
T em a :
havia de ser herdeiro do mundo, mas sim mediante a
justificação pela fé. íGn I 7:4-6;G!3:29} M in is t r a n t e :
Os da Lei não são herdeiros, são mordomos. A fé não foi vã, foi
eficaz, pois justificou a Abraão; nem a promessa foi anulada, pois
alguns a alcançaram (Hb 11:32-36). A fé não é vã porque Cristo, a C a p . INICIAL:
nossa circuncisão, ressuscitou (1 Co 15:19-20)
Romanos 4:14: Pois, se os que são da lei são herdei­ C a p . f in a l :

ros, logo a fé é vã e a promessa é anulada. (ca-ts/


D is c íp u l o :
Onde não há Lei não há transgressão, há graça. A transgressão é
apagada, perdoada. A Lei não perdoa (Êx 23:21). Ela é operada
pelo anjo da lei. Este não perdoa. Mas a Graça é operada por Cristo,
que se fez carne e habitou entre nós, podendo se compadecer
dos pecadores. O anjo da lei jamais se encarnou, jamais soube
identificar-se com o homem. Somente depois da encarnação é
que Deus manifestou o poder da Graça, pois a Graça somente se
manifesta com a encarnação de Cristo. A Lei opera a ira e a Graça, o
perdão. Esta é a diferença entre Cristo e o anjo da lei (Êx 23:21)
Romanos 4:15: Porque a lei opera a ira; mas onde
não há lei também não há transgressão. (Rm3:0; 7.8, 10, n ;
G l3:I0j
Segundo o texto, temos duas descendências: a descendência da
Lei e a descendência que participa da fé. A promessa deveria ser
firme nas duas e Abraão é pai de ambas. Agora, Abraão toma-se
pai de todos, tanto dos judeus como dos gentios. Pois, nele, Deus
restaura a raça humana da condição deixada por Adão. Logo, j
Abraão é um tipo de Cristo e uma resposta às atitudes negativas
do primeiro Adão. Quando o Senhor Jeová disse que Abraão seria
pai de multidões de nações,Abraão revidou, perguntando se o
seu herdeiro seria o seu mordomo Eliézer. Deus respondeu-lhe
imediatamente que não, porque seria Abraão que procedería a sua
própria semente (Gn 15:1 -4). A responsabilidade de Abraão era
usar a sua fé para que Deus providenciasse o herdeiro: “procede da
fé o ser herdeiro”. Isto é segundo a graça, porque o nascimento do
herdeiro triunfa sobre a impossibilidade de ambos, Sara e Abraão,
para que, na ocasião do nascimento de Isaque, Deus pudesse
declarar o mesmo que declararia na ocasião do nascimento de
Cristo Jesus: “Este não nasceu segundo a vontade da carne (pois
não é fruto de um desejo já amortecido), nem do sangue (do
processo próprio do homem), nem da vontade do varão, mas de
Deus”. A Graça provê o impossível, e não há nenhuma intervenção
do homem, a não ser crer. Antes da circuncisão, Abraão foi
justificado, mas precisava da circuncisão para confirmar a sua fé
pela obediência. É como nós, que fomos eleitos antes da fundação
do mundo, mas precisávamos crer no sacrifício de Cristo, a nossa
circuncisão, para sermos gerados de novo. O corpo de Abraão, por
inteiro, estava amortecido, mas somente o ventre de Sara estava
nas mesmas condições. A mulher é mais forte. Deus rejuvenesceu
a Sara para cumprir sua promessa
Romanos 4:16: Porquanto procede da fé o ser her- i
deiro, para que seja segundo a graça, a fim de que a pro­
messa seja firme a toda a descendência, não somente a
descendência que é da lei, mas também a descendên­
cia que participa da fé que teve Abraão, o qual é pai de
todos nós. iRm3:24; 9:8; 15:8/
1374
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

O texto original, que descreve Sara como estéril, diz: “Sara estava
estéril” (Gn 11:30). Entre Abraão e Sara, o milagre maior não
era Sara gerar, mas Abraão crer nele mesmo. Quando a Bíblia diz
que Deus ressuscita mortos, fala da condição humana de Abraão
e de Sara. A necessidade do amém era premente, pois o amém
é a fé proferida, é a assinatura de nossa fé. Abraão precisava ser
ressuscitado para gerar a sua geração da promessa. Esta geração
som ente teria uma promessa inabalável se nascesse daquele
milagre, daquela atitude de fé. As coisas no mundo espiritual estão
à disposição daquele que crê que, paralelamente ao mundo físico,
temos o oposto de nossas necessidades no mesmo momento e
no mesmo local; mas é necessária a assinatura da fé, o amém.
As coisas que são no mundo físico existem no mundo espiritual,
paralelamente. Agar não via o poço de águas no deserto, mas estava
ali, precisava usar os olhos da fé. No Éden, a alma de Adão poderia
ter sido capacitada de olhos espirituais abertos (olhos da alma),
mas foi formada com olhos fechados até a escolha correta. Deus
poderia ter criado a alma do homem com os seus olhos abertos.
Mas somente o seu corpo tinha olhos físicos abertos, isto é, dos
três olhos, somente os olhos do corpo estavam abertos. Os olhos da
alma deveriam ser abertos depois da decisão entre a obediência e
a desobediência, isto é, entre as outras árvores, incluindo a árvore
da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. A fé foi
dada em lugar desses olhos. Isto agradava a Deus. A tentativa
satânica e humana de usar outras alternativas para abrir esses olhos
levam o homem à incredulidade e, conseqüentemente, à falta de
confiança em Deus e, também, ao pecado da desobediência, tal
como consultar profetas, médiuns e cartomantes
Romanos 4:17: Como está escrito: “Por pai de muitas
nações te constituí”, perante aquele no qual creu, a j
saber: Deus, que vivifica os mortos, e chama as coisas
que não são, como se já fossem. (Gn i7:5; / co u28)
A esperança contra esperança lutam entre si? Sim. A esperança
daqueles que crêem contra a nossa vitória e contra a nossa
esperança no triunfo. É querer ser pai de multidões de nações
contra a fé daqueles que profetizam nosso isolamento. “Assim”
era a amostra antecipada das estrelas do céu e da areia do mar.
Podemos ver o “assim” de Deus. Isto somente foi possível quando
Abraão permitiu que Ló saísse de sua vida. Os problemas de nosso
barco são grandes; os ventos tornam-se em tempestade quando
não obedecemos a Deus. Jonas deveria ser lançado do barco para j
que os marinheiros fossem salvos e chegassem ao seu destino.
O “assim” de Deus está à amostra. Observe: este “assim” foi tão
especial que ele chegou a ver não somente as estrelas do céu, mas
a geração mais importante de sua fé: Cristo e o seu grande dia!
Romanos 4 :1 8 : 0 qual, em esperança, creu contra
a esperança, para que se tornasse pai de muitas j
nações, conforme o que lhe fora dito: “Assim será a tua
descendência”. /Gnis.-sj
Embora ele não tenha sido justificado pela circuncisão, mas antes
dela, vemos que a sua fé era muito mais fraca e debilitada. Isto quer
dizer que, na fraqueza de sua fé, ele foi justificado, e que Deus
não nos justifica somente se tivermos uma fé sobrenatural, mas
simples. Ele descobriu que não poderia enfraquecer na fé. Como?
Dando glória a Deus. “Glória a Deus, eu creio; glória a Deus, nele
eu posso todas as coisas! ” Observe que o seu corpo (Abraão estava
mais enfraquecido do que Sara) estava enfraquecido pelo tempo.
BffiLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Mas Sara estava amortecida apenas no seu ventre, por causa de Lo ca l do Estu d o :
sua idade. Sara estava inteira, mas precisava de um milagre no seu
ventre. Sua cabeça estava bem, seus órgãos funcionavam bem. O Tem a:
que havia com ela? A graça de Deus. Deus havia amortecido o seu
ventre, ela não era estéril. Deus sabia que Abraão se precipitaria ao M in is t r a n t e :
tentar o nascimento de Isaque, o qual deveria acontecer somente
quando ele tivesse cem anos. Ao frear o ventre de Sara, Deus, mais
uma vez, prova que o nascimento da geração de Abraão era por C a p . in ic ia l :
graça e não porobra de homem algum
C a p . f in a l :
Romanos 4:19: E não enfraqueceu na fé, e nem con­
siderou o seu próprio corpo já amortecido, pois tinha
D is c íp u l o :
quase cem anos, nem atentou para o amortecimento
do ventre de Sara, por causa de sua idade; /cn i7:i7;
Hb 11:11)
A promessa de Abraão foi vista. Como? Deus lhe mostrou tipos
dela: estrelas e areia. Não vacilou, embora fosse tentado. Aqui
está um dos grandes segredos de nossa vitória: dar glória a Deus,
principalmente em meio à angústia e às adversidades, como Jó.
Dar glória a Deus na ocasião das adversidades garante o retorno
dobrado das perdas, das alegrias roubadas, dos bens saqueados.
Por que devemos dar glórias a Deus? (1) Deus é o Deus da glória;
(2) o trono de Deus se move pelo poder da glorificação; (3)
somente os filhos dos poderosos dão glórias (SI 29:1,2); (4) os
demônios esbofeteadores estão prontos a atacar aqueles que se
autoglorificarem como deuses; (5) porque, no seu tempo, todos
dizem: “glória” (SI 29:9); (6) porque Cristo, ao ser glorificado,
dispensa sobre nós o Espírito Santo (Jo 7:39); (7) porque esta é
uma das três principais missões do Espírito Santo: glorificar a
Cristo (Jo 14:14)
Romanos 4:20: contudo, à vista da promessa de
Deus, não vacilou por incredulidade, antes foi fortale­
cido na fé, dando glória a Deus,
Apromessa divina condiciona as mãos de Deus. As mãos de Deus
ficam em débito quando ele faz promessas. Ele não é homem
para que se arrependa sob convicção de pecado. O seu poderio
será usado para realizar, e isto não é tudo. Por isso, ele tinha que
purificar as mãos leprosas de Moisés, pois o seu braço direito
estaria nas suas mãos
Romanos 4:21: e estando certíssimo de que aquilo
que Deus tinha prometido também era poderoso para
0 fazer. (Cn I8:14;Hb 11:19)
Isto quer dizer que Abraão foi justificado quando creu na promessa
divina e nos seus feitos poderosos
Romanos 4:22: Pelo que também isso lhe foi imputa­
do como justificação.
Também, por causa de todos aqueles que crêem segundo a mesma
fé e caminham pelas mesmas pisadas de nosso pai, Abraão, que
é tipo de Cristo
Romanos 4:23: Ora, não é só por causa dele que
está escrito que lhe foi imputada a justificação; is-,4;
1 Co 9:10; 10:11)
O Abraão amortecido é tipo de Cristo e Sara, de Israel. O Abraão
amortecido é tipo do Cristo desconhecido de Israel e das nações
e Sara, de Israel, que precisa de um milagre apenas no seu ventre.
A ressurreição de Cristo é a fé do mesmo Cristo homem que

1376
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

palmilhava as estradas poeirentas de Israel, em quem os seus L e it u r a B íb l ic a


próprios irmãos não criam 0o 7:1 -4). A ressurreição é um fato após P esso a l
a circuncisão da semente de Abraão. Assim, Cristo está preparado
para produzir filhos para a glória. Todos aqueles que creem neste M ÊS:________A N O :
Cristo recebem automática justificação
Romanos 4:24: mas também por causa de nós, a 01 02 03 04 05 06 07
quem também há de ser imputada, se crermos naque­ 08 09 10 11 12 13 14
le que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso Senhor; 15 16 17 18 19 20 21
(Rm I O:1); At 2:24) 22 23 24 25 26 27 28
Esta é a circuncisão: a entrega de Cristo na cruz por causa de nossas
29 30 31
transgressões. Mas o seu fortalecimento é a sua ressurreição. E
todo aquele que crer nesse nosso “Abraão”, que é Cristo, tanto
judeu como grego, será justificado mediante a Graça, pois é obra
de Deus, mediante o sangue, que é o resultado da circuncisão de
Cristo; e por meio da fé, que é a única atitude diante de Deus que
devemos ter para que a justificação nos seja imputada. Embora a
fé deva ser confirmada com atos de obediência aos mandamentos,
e testemunhada com frutos de arrependiemento diante dos
homens (Tg2:24), não devemos esquecer que imputação é o ato de
adicionar à vida do ex-pecador as mesmas promessas destinadas
a Cristo, tipificadas em Abraão, Davi, Moisés e Salomão (Is 53:5;
Rm 4:3-8; Fp 3:7-8)
Romanos 4:25: o qual foi entregue por causa das
nossas transgressões, e ressuscitado para a nossa
justificação, iIs53:5,6;2 Co5:21; / Co 15:17)
• T e x t o c o m p l e m e n t a r e c o m p a r a t iv o :
• A ÚLTIMA ORDEM DE PAULO AOS GÁLATAS,
A RESPEITO DAS OFERTAS QUE SERIAM
ADMINISTRADAS E ENVIADAS A JERUSALÉM, 1
CO 1 6 :1 -4 :
1 Coríntios 16:1: Ora, quanto à oferta que foi coleta- j
da para os santos, fazei vós também da mesma maneira
que ordenei às igrejas da Galácia. (M24-.17;9.-i3; íó .-ó)
Domingo, dia de separar as ofertas missionárias
1 Coríntios 16:2: No primeiro dia da semana, cada
um de vós separe o que puder, segundo a sua prosperi- j
dade, guardando-o, para que quando eu chegar não se
façam COletaS. (At20:7;2Co9:4,5)
Ajuda àlgreja-Mãe
1 Coríntios 16:3: E, quando eu tiver chegado, a quem
houveres designado por carta, a este enviarei para levar
NT

0 vosso donativo a Jerusalém; <2Co8:i8,i9:


Paulo ponderava muito quando teria de ir aJerusalém
1 Coríntios 16:4: mas, se for conveniente que eu
também vá, irão comigo.
' ■!
• T exto COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:
• O HERDEIRO ORIGINAL É ISRAEL, MAS ELE NÃO j
CRESCEU AINDA. ENQUANTO O HERDEIRO NÃO
1377
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

CRESCE, MESMO SENDO O SENHOR DE TUDO, Lo ca l do Estu d o :

NÃO É CONSIDERADO DIFERENTE DO ESCRAVO, Tem a :


POIS NÃO PODE GOVERNAR E ADMINISTRAR A
herança . Q ue herança é essa ? P recisamos M in is t r a n t e :

LER ALGUNS TEXTOS DA CARTA DE PAULO AOS


C a p . in i c i a l :
Ro m a n o s , 9 : 1 : “D igo a verdade diante de
C risto e não m in t o , porque a consciência C a P. FINAL:
DO MEU ESPÍRITOTESTEMUNHA COMIGO E PELO
E spírito Sa n t o ” : E n q u a n t o o herdeiro D is c íp u l o :

É MENINO, NÃO DIFERE DE UM ESCRAVO,


EMBORA SEJA SENHOR DE TUDO, GL 4:1 -20:
Paulo levava no peito a tristeza testemunhada, certificada pelo
Espírito Santo, sem mentira, diante de Cristo, por causa de Israel.
Ele repete o mesmo sentimento em Romanos 9:2: “que tenho
grande tristeza e incessante dor no coração”. A tristeza era DADOS ESPECIAIS
incessante, manifestada em dor no coração, por ver Israel fora e
por não querer crescer na graça de Deus. Depois, o Espírito Santo
o consolará dando-lhe revelação das três medidas de farinha que
deveríam ser levedadas. Ele volta a dizer, em Romanos 9:3, que
queria dar-se em penhor, como o rei Joás, pela sua nação, a fim de
salvá-la (2 Rs 11:2,3), e ser oferecido em consagração no santuário
como Samuel, mas sendo exclusivamente de Cristo, para que seus
irmãos de nacionalidade, segundo a carne, cressem em Cristo.
Aqui, finalmente, ele revela qual é a herança em Romanos 9:4.
Eles são herdeiros da (1) adoção; mas os gentios requisitaram
a adoção de filhos (Jo 1:11,12); (2) da glória; e Cristo Jesus lhes
deu a glória (Jo 17:22); (3) do pacto; mas como eles o rejeitaram,
Jesus inaugurou um novo pacto com seu sangue (Mt 26:27-29);
(4) da promulgação da lei; mas eles, atemorizados, a rejeitaram e
não quiseram ser o seu representante no meio das nações, como
sacerdotes, e colocaram Moisés para sê-lo em seu lugar (Êx 19:5-
25; 20:18-22). Mas se o herdeiro não cresceu ainda, seus tutores e
curadores não podem permitir que ele use a sua herança, enquanto
não crer na mesma fé de Abraão, antes da circuncisão. Para isso,
ele precisa crescer, pois se não crescer, mesmo que seja senhor de
tudo, é semelhante ao escravo (G14:1). Da mesma forma, nós, os
membros do corpo de Cristo, devemos crescer como Isaque, para
que o Ismael seja vencido, e não venha a zombar do herdeiro. Pois,
como meninos, somos levados por todo vento de doutrina, e não
temos firmeza na nossa conduta. No próximo capítulo, Paulo nos
ensina uma lição na situação vivida entre o filho de Agar e o filho
de Sara. Embora Isaque seja senhor de tudo, precisa crescer para
assumir a administração de sua herança jfg
Gálatas 4 :1 : Mas digo: Enquanto o herdeiro é meni­
no, não é diferente do escravo, ainda que seja senhor
de tudo.
O tempo determinado pelo pai é a maioridade. A maioridade de
Israel é a glória da Igreja e das nações. A sua maioridade chegará
quando reconhecer a Cristo como o Messias que já veio para
redimir o seu povo. Os tutores tem poder de cumprir o que
está escrito no testamento. E o testamento não permite que o
herdeiro tenha poder sobre a sua própria herança, se não chegar
à maioridade. Como Paulo fala não somente para Israel, mas
para a Igreja, podemos usar a Espada de dois gumes. Podemos

1378
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

entender isso de duas formas: da forma histórico-profética de Leitura Bíblica


Israel, e da forma espiritual para a Igreja. Os tutores de Israel são P essoal
os anjos do pacto, e os administradores legais são as promessas
proféticas que descrevem a conduta de Israel nos últimos dias. M ÊS:_________ A n o :___
O tempo determinado pelo Pai são as setenta semanas de Daniel
(Dn 9:24,25). O testamento é o Antigo Testamento. Para a Igreja, 01 02 03 04 05 06 07
os tutores são os nossos pais espirituais, e os administradores 08 09 10 11 12 13 14
legais são os nossos pastores, os ministros de Deus sobre a Igreja.
O tempo determinado pelo Pai se estabelece enquanto vivemos
15 16 17 18 192021
(Lv 25:29,30), isto é, a graça; o testamento é o Novo Testamento 22 23 24 25 26 27 28
no sangue de Cristo 29 30 31
Gálatas 4:2: Senão que está debaixo das mãos de tuto­
res e administradores legais até o tempo determinado
pelo seu pai. ■
'
Ele compara essa situação aos membros do corpo de Cristo:
Enquanto éramos meninos espirituais, como Isaque, ainda que
sendo o senhor de tudo, não podia dominar sobre a sua herança.
Os princípios elementares deste mundo são a força do pecado,
DADOS ESPECIAIS
o poder da concupiscência, a tendência do mundo e a lei dos
instintos da carne que operam em nossos membros. Mas quando
desejamos crescer, vamos obtendo a estaturado varão, que é Cristo
(Ef 4:11 -14), para que possamos recusar estar sob o poder desses
rudimentos, e vivermos da liberdade de Cristo
Gálatas 4:3: Assim também nós, enquanto éramos
meninos, estávamos, como servos, sujeitos aos princí­
pios elementares do mundo; ( c u - é M m s - M )
• Texto profético-confirmatório:
• Profecia do A ntigo Testamento: O M essias
seria a Semente da mulher, Gn 3:14,15:
(1 )0 primeiro decreto de Deus contra aantiga serpente e a primeira
maldição: O homem tornou-se alimento da serpente (Gn 3:19),
isto é, da corrupção que devora o seu corpo morto; assim devemos
aprenderque (a) não haverá lugar intermediário de paz entre os dois
lados; isto é, entre o doméstico e selvático, sempre haverá inimizade
estabelecida por Deus; (b) sobre o teu ventre andarás, mostrando
o seu desgaste, o seu rastro, a sua perda; e (c) o prazer de Satanás
será comer pó todos os dias da sua vida, isto é, preparar laços para a
morte e para a corrupção através do pecado. (2) Este verso mostra
que os animais também foram amaldiçoados, pois registra: “...mais
que todos os animais domésticos e mais que todos os animais do
campo”, isto quer dizer que os outros animais também sofreram
perdas irreparáveis, como o homem. A cadeia alimentar, que é
uma sequencia de seres vivos que se alimentam uns dos outros foi
radicalmente mudada depois do pecado. Somente no governo de
Cristo, ela voltará ao normal (Gn 8:20,21), pois a criação ficou sujeita
à maldição sob o poder daquele que a sujeitou. O profeta Isaías
mostra que o leão não nasceu para comer carne, e sob o governo de
Cristo, voltará a ser herbívoro, segundo as mudanças genéticas às
quais todos os animais serão submetitos
G ê n e sis 3:14: Então o Senhor Deus disse à serpente:
“Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que todos ;
os animais domésticos e mais que todos os animais do
campo; e sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos j
OSdiaSda tua Vida. {lsóS:25;M q7:17i
A primeira promessa de redenção que seria cnsumada sob grande
combate na cruz (SI 22; Si 18; SI 68). (d) Não haverá acordo; a
inimizade veio de Deus; por que fazer acordo com Satanás? (e)
“E esta te ferirá a cabeça”: pisando o lagar, (f) pois “tu lhe ferirás
o calcanhar”, pisando o lagar (Is 63:1-2). A ferida que seria feita
na cabeça de Satanás, seria simbolizada no ato da crucificação de j

1379
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Cristo, no lugar chamado Caveira (Is 68:21). No meio do encontro Lo ca l do E stu d o :


entre luz e trevas, entre os céus e na terra, Jesus morrería - na
cruz - para fazer convergir nele todas as coisas (Ef 1:10), a fim de
reconciliar com ele os homens arrependidos que estavam perdidos T em a :
nas trevas. A cabeça de Satanás seria ferida (Gn3:15) por Cristo, na
cruz; e depois esmagada pela Igreja (Rm 16:20), na sua vinda M in is t r a n t e :
Gênesis 3 : 15: E porei inimizade entre ti e a mulher, i
e entre a tua semente e a sua Semente; e ele te ferirá a C a p . in i c i a l :
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. íjó 8:44;a u 3 :io ; ijo 3 :8 ;
Is7:14;Mt 1:23;Rm 16:20;Ap 12:7)
C a p . f in a l :

• T e x t o c o m p l e m e n t a r e c o m p a r a t iv o
D is c íp u l o :
(CONTINUAÇÃO):
Quando começou esse tempo para a Igreja? Quando o Messias
nasceu, segundo a graça. O Novo Testamento começava a ser
redigido. Ele sabia que a lei estava preservando alguns homens
da barbárie deste mundo. Ele também sabia que ao nascer de
mulher deveria enfrentar a morte [Rm 5:14), por ser descendência
de Adão, mesmo não tendo pecado à sua semelhança, de forma
nenhuma. Nascido sob a lei, sabia que a lei tinha um desafio:
Aquele que a cumprisse vencería a morte (Rm 10:5)
Gálatas 4:4: mas, vindo o cumprimento dos tempos,
Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido
sob a Lei, (Efl:I0;Mt5:I7)
Assim, ao cumprir alei, triunfou sobre a morte. E chamou atodos os
que creram nele para, através do batismo, anunciar publicamente
a sua fé. Através da fé manifestada publicamente, receberam a
adoção de filhos e, como filhos, já não são mais escravos (G14:l), e
nos assemelhamos aos filhos e passamos a ser dignos da herança
do Pai. Saímos debaixo da lei, porque nosso Senhor triunfou sobre
ela, e ela não representa mais nenhum desafio. Elaestá cumprida,
e o prêmio foi ganho. Assim, porque o herdeiro não quis o Novo
Testamento, Deus adotou novos filhos que herdaram a Promessa.
Porque os herdeiros naturais rejeitaram a Promessa, Deus adotou
a Igreja, fazendo-a digna das mesmas promessas
Gálatas 4:5: para remir os que estavam debaixo da
lei, e, desta forma, recebermos a adoção de filhos.
(Efl:7;Jo 1:12; Ef1:5)
A adoção de filhos é sacramentada com a vinda do Espírito de
Adoção que tem poder de nos assemelhar à natureza de filhos,
segundo a natureza do Pai. Esse Espírito é um poderoso meio de
piedade sobre nós, os que somos filhos, e é visto quando o Pai nos
contempla. Esse Espírito é o poder maravilhoso pelo qual temos
ousadia de clamar em línguas incompreensíveis, Aba, e em línguas
compreensíveis, Pai, sem confusão
Gálatas 4:6: E, porque agora sois filhos, Deus enviou
o Espírito do seu Filho aos nossos corações, que clama:
Aba, Pai! (Rm5:S;8:15)
Por isso necessitamos crer conforme lemos em Gálatas 4:1. Quais
são as nossas promessas?
Gálatas 4:7: Assim que já não és mais escravo, senão
filho; e, se és filho, também és herdeiro de Deus por
meio de Jesus, o Cristo. (Rms.-i7)
Nós temos conhecimento a respeito dos quais, pois a Bíblia nos
mostra que eram demônios (Dt 32:17-18)

1380
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Gálatas 4:8: Mas, em outro tempo, quando não co- L e it u r a B íb l ic a


P esso a l
nhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são
i |
deuses. (Ef2:12; 1Ts4:5;Rm 1:25; I Co 12:2)
M ÊS:_________A N O :____
Paulo mostra que há dois estágios: Um, no qual temos conhecido
a Deus, e outro, no qual somos conhecidos dele. Na lei, Israel ! 01 02 03 04 05 06 07
conheceu a Deus, mas não o honrou; na graça os gentios tornaram- ! 08 09 10 11 12 13 14
se conhecidos de Deus (Hb 11:16). Os princípios elementares
que nos escravizam (sem mostrar o verdadeiro sentido nem da lei j
15 16 17 18 192021
nem de seus tipos) são os princípios das obras da lei para alcançar a 22 23 24 25 26 27 28
justificação. Nós não devemos fazer boas obras para sermos salvos, 29 30 31
nós devemos fazer boas obras porque já somos salvos
Gálatas 4:9: Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, j
sendo conhecidos por Deus, como tornais de novo
aos fracos e pobres princípios elementares, aos quais
quereis outra vez servir? n co s:3;ci2:20i
Eles os guardavam sem saber o que significavam. Mas (1) dias, tais
como o sábado, foram estabelecidos para fazer descansar aqueles
que não tinham direito de descanso: O boi, o jumento, o escravo,
o filho do escravo, o estrangeiro; se o patrão descansasse, os seus
trabalhadores descansariam. Os patrões não descansavam porque
queriam, eles descansavam porque os seus servos necessitavam;
por isso, o sábado é um dia de graça, um dia de alento; enquanto
dormem os patrões, tomam alento os trabalhadores (Êx 23:12-13);
dias falam de vingança (Is 61:2). (2) Meses, falam da esperança de
colheita, de gestação, de fé. (3) Tempos tratam de anos proféticos;
(4) Anos, são tipos de graça, de vida, de resgate, de esperança.
Em Isaías 61, temos o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança.
Ano aceitável é o ano no qual a pessoa que vendia uma casa em
cidade murada tinha para resgatar a sua propriedade vendida a um
estrangeiro (Lv 25:29-30), tipo do “ano” da graça, no qual todos
os homens têm direito de procurar o resgate de sua alma, que está
sob os muros do corpo
Gálatas 4:10: E ainda guardais dias, meses, tempos e
anOS. íRm 14:5;
Quem guarda a lei, mandamentos, dias, m eses e anos, sem
saber qual é o seu verdadeiro significado, faz tudo em vão. O
entendimento daquilo que fazemos gera fé. Todos os preceitos
divinos devem ser feitos mediante a fé, sob o poder do amor. Pois o j
amor cumpriu a lei, e este é Cristo. Quando vemos que as pessoas
por quem demos a própria vida, ou até mesmo a própria saúde, não
entender aquilo que poderia mudar o rumo de suas vidas, sentimos
ter trabalhado em vão ]
Gálatas 4:11 : Temo isto a vosso respeito, que haja
trabalhado em vão para convosco. u rs3.-si
Ele roga que seus discípulos assumam a sua identidade como
servos fiéis de Deus, que não mudem sua maneira de pensar
quanto à doutrina que haviam recebido; que não sejam levados por
ventos de doutrina. Que não se sintam constrangidos pelo erro que
haviam cometido; pois Paulo não se sentia ofendido, embora tenha
ficado triste por aígum tempo. Paulo está ministrando consolo
Gálatas 4:12: Rogo-vos, irmãos meus, que sejais
como eu, porque eu sou como vós. Em nada me haveis
ofendido. íg ió .-is j
Algumas enfermidades são prêmios pelo pecado (Rm 1:27); outras
são castigos (Ap 16:10); outras são motivações de crescimento,

1381
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

quando são com preendidas; Deus premia o tem po de Local do Est u d o :


sofrimento com bens; porém, esses sofrimentos dificilmente são
compreendidos (Jó2:7-13; 1:20); outras são para a manifestação Tem a :
da glória de Deus (Jo 11:4-6). Paulo lembra-lhes que assim como
ele esteve doente no meio deles, e eles o aceitaram e cuidaram M in is t r a n t e :
dele, assim, agora, Paulo está fazendo o mesmo com eles, embora
a enfermidade deles seja infinitamente superior à dele, pois
tratava-se de uma enfermidade da fé. Não se tratava de pecado, CAP. INICIAL:
como alguns comentaristas escreveram, masdeuma enfermidade
nos olhos. Naqueles dias, sem o conhecimento medicinal atual, CAP. FINAL:
deve ter sido muito difícil para o apóstolo, pois o seu sofrimento
foi muito grande. Ainda assim, Paulo, o apóstolo pregou-lhes o D is c íp u l o :
Evangelho
G álatas 4:13: E vós sabeis que em fraqueza no meu
corpo vos preguei o Evangelho no princípio, p co2.-3)
Eles receberam a Paulo como a Jesus Cristo. Qual era a
mentalidade que eles tinham de Cristo? De um homem sofrido,
caído e abnegado? Não. Pelas dores de Paulo, ele soube explicar-
lhes o sofrimento de Cristo. Ele aproveitou o seu tempo de
sofrimento para falar-lhes a respeito do amor de Cristo, que levou
sobre si todas as nossas enfermidades. Mas também, ao ficar
curado, expressou o poder da vitória de Cristo sobre a morte,
sobre as dores e sobre o pecado. As enfermidades muitas vezes
são devastadoras e causam muita rejeição entre as pessoas, e
naqueles dias ainda muito mais. Paulo, porém, foi tratado como
um príncipe, como um anjo de Deus. Os gálatas mostraram o seu
carinho e o poder do amor junto a seu pastor. Essa glória não a
tem todos os líderes que estabelecem e cuidam de uma missão
divina. Alguns homens na Bíblia foram chamados assim: Davi,
Estêvão, e agora Paulo. Todos eles foram vistos como um anjo de
Deus no meio de grande luta. As pessoas vêem nossa alma por
dentro quando sofremos sem blasfemar, sabendo que Deus tem
um propósito em tudo. Quando glorificamos a Deus nas nossas
lutas, ele garante a mudança do cativeiro em glória dobrada. Jó
soube das notícias relacionadas à sua condição e à condição de
seus filhos, dando glória a Deus. Ele garantiu com essa atitude
o retorno em dobro de tudo daquilo que havia perdido. Quando
passamos pelo sofrimento sabendo que é apenas uma escala para
outro destino glorioso e abençoado, Deus saberá como multiplicar
a nossa sementeira. Se o calabouço de José gerou cereais para o
mundo, bendito calabouço! Se sete anos a mais, nos quais Jacó
serviu a Labão, resgataram a herança multiplicada de Isaque.
Os gálatas não receberam a Paulo como um sofredor, mas como
a Cristo. Vejamos o futuro da pessoa que faz do sofrimento uma
escala para o prêmio de sua batalha
Gálatas 4:14: Porque não me rejeitastes, nem me
desprezastes naquilo que era uma provação na minha
carne; antes, me recebestes como um anjo de Deus,
como ao mesmojesus Cristo. miO:4o;Lcio:i6.}
O amor dos irmãos: (1) Receberam a Paulo. (2) Receberam-no
como a um anjo de Deus, não como a um homem enfermo. (3)
Eles receberam a Paulo como a Jesus Cristo. Arrancar o coração
é morte; mas arrancar os olhos é compaixão. Jesus deu a sua vida
por nós, Paulo deu a sua saúde pelos gálatas; e os gálatas queriam
dar os seus olhos em favor de Paulo
Gálatas 4:15: Onde está, pois, a vossa bem-aventu-
rança? Porque testifico a respeito de vós que, se hou-
1382
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

vesse sido possível naquele tempo, tirarieis os vossos Leitura B íblica


olhos para nos dar. Pessoal
Muitas pessoas que ouvem a mensagem do Evangelho jamais a
M ê S: _ AN O:_
avaliam como sendo uma palavra direta de Deus, que tem poder
............. ~ i
para mudar as suas vidas de uma vez por todas. Geralmente a 01 02 03 04 05 06 07
audiência comum da Palavra de Deus se divide em quatro grupos,
mas são três aqueles que podem se tornar inimigos do pregador 08 09 10 11 12 13 14
(Mt 13:19-22). Jeremias, Elias, e a maioria dos profetas, eram 15 16 17 18 192021
odiados por causa da palavra que pregavam 22 23 24 25 26 27 28
G álatas 4:16: Acaso me tornei vosso inimigo, porque 29 30 31
vos tenho pregado a verdade? {Ams-.iô» i
Os judaizantes praticavam a maioria de seus males por ciúmes do
crescimento dos gentios, que não eram obrigados a circuncidar- j
se. Paulo havia escolhido a melhor parte, e isto não lhe seria i
tirado. Mas, em que consistia essa tão falada circuncisão? Leiamos
Gênesis 17:1 -14: Façamos a equivalência no texto: (1) “Firmarei
o meu pacto contigo". A circuncisão firmava a Aliança com
Abraão. (2) Sobremaneira te multiplicarei. A circuncisão tinha
promessa de multiplicação. (3) “Prostrou-se com o rosto em
terra” - a circuncisão foi recebida com adoração. (4) “O meu pacto
é contigo”. (5) “E serás pai de muitas nações” - a circuncisão j
anunciava uma promessa de paternidade internacional. (6) “Não
serás chamado Abrão, mas Abraão será o teu nome” - a circuncisão
estava ligada à mudança no velho homem. (7) “ Por pai de muitas
nações te hei posto” - a circuncisão estabelecia a paternidade no
tempo da impossibilidade. (8) “Far-te-ei frutificar” - a circuncisão
era um sinal de fertilidade. (9) “De ti farei nações, e reis sairão
de ti” - a circuncisão era sinal de geração de povos e líderes de
povos. (10) “Estabelecerei o meu pacto contigo” - a circuncisão
era o estabelecimento do pacto, a assinatura do pacto. (11) “Com
a tua descendência depois de ti “ - as gerações, até o nascimento
da Sem ente, se perpetuavam em Cristo pela circuncisão do
coração. As gerações do pacto físico seriam quatorze (Mt 1:17),
até o nascimento da Semente. Depois a Semente estabelecería
novo selo para a circuncisão eterna do coração. (12) “Como pacto
perpétuo, para te ser por Deus a ti e à tua descendência depois de
ti” - a Semente depois de Abraão era Cristo. (13) “Dar-te-eia tie
à tua descendência depois de ti a terra de tuas peregrinações” -
como resultado da obediência a circuncisão seria um selo dessa
promessa, pois a promessa foi dada antes da circuncisão (Gn 15:8-
18). Não é por causa do ato da circuncisão que a terra lhe seria dada,
mas era um selo dessa promessa dada por Deus e aceita por Abraão.
(14) “E serei o seu Deus” - a circuncisão lembrava que Deus era o
único Deus. (15) Guardarás o meu pacto, tu e a tua descendência
depois de ti ” - o pacto não era a circuncisão; a circuncisão era o selo
do pacto que já havia sido feito na capítulo 15. (16) “E steéom eu
pacto, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois
de ti” - o pacto era o derramamento de sangue da fonte da vida
humana. (17) “Quetodovarãoserácircuncidado”-levariaamarca
do corte em si mesmo, um tipo da paixão e morte do Senhor Jesus,
que sofreu três dias e três noites. (18) “Circuncidar-vos-eis na carne
do prepúcio” - a circuncisão não era o pacto, mas o sinal do pacto.
(19) “A idade de oito dias, todo varão dentre vós serácircuncidado”
- a circuncisão não era feita pela convicção própria, mas era um ato
de fé dos pais, que ofereciam os seus filhos ao sacrifício. (20) “Por
todas as vossas gerações, tanto o nascido em casa como o comprado
por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua linhagem” -
alcança os filhos de Abraão e os estrangeiros. Dando a entender o

1383
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

efeito da circuncisão que tornava os estrangeiros com direitos de Lo c a l d o E s t u d o :


filhos, assim o sacrifício de Cristo nos tornou filhos pela adoção do
Espírito de Adoção (Rm 8:15-17). (21) “Assim estará o meu pacto Tem a :
na vossa carne como pacto perpétuo” - a circuncisão era um sinal
na carne, e ninguém podia molestar quem fosse circuncidado, M in is t r a n t e :
por isso Paulo disse aos gálatas, de agora em diante ninguém me
inquiete, porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus,
que era a circuncisão do coração. (22) “Mas o incircunciso, que C a p . in i c i a l :
não se circuncidar na carne do prepúcio, essa alma será extirpada
do seu povo; violou o meu pacto” - a circuncisão era um sinal que C a p . f in a l :
dava direito a viver no meio do povo de Deus como filho. Assim, a
circuncisão de nossos corações nos dá direito de permanecermos D is c íp u l o :
como membros da família de Deus. A circuncisão é sinal que pode
ser feita a qualquer hora que a pessoa desejar, a fim de ser parte da
promessa: Abraão tinha noventa e nove anos e Ismael tinha treze;
Isaque oito dias. Assim, a diversidade dos tempos da aceitação
da fé e do novo nascimento em Cristo, a Semente de Abraão, que
inaugurou a circuncisão do coração, como sinal do novo pacto no
seu sangue (Mt26:28). Logo, Cristo é anossa circuncisão
I
DADOS ESPECIAIS
Gálatas 4:17: Eles têm ciúmes de vós, mas não para
bem; sendo que querem sujeitá-los fora, para que, nes­
ta condição, vós tenhais ciúmes deles.
Paulo estava farto da hipocrisia dos fariseus, dentre os quais ele
era mestre. Ele conhecia muito bem esse tipo de conduta que ele
queria evitar nos dias da Graça. Ele não queria que os gálatas se
tornassem mestres da circuncisão, como Pedro, que era judeu e
vivia como gentio (G12:14). Ele volta a tratar disso indiretamente
Gálatas 4:18: Pois é bom que vós tenhais ciúme,
mas no que é conveniente para o bem, sempre, e
não somente quando eu estiver presente convosco.
(G14.-13,14)
Esse é o trabalho que o apóstolo ou missionário passa a executar
novamente: O trabalho de parto, a fim de gerar de novo uma nova
vida em Cristo. Ele é comparado às dores de parto, a fim de que
Cristo sejamoldado neles. Isso significa que eles nasceríam, dessa
vez, parecidos com Cristo, e que teriam a natureza de Cristo, o
molde de Cristo. Isso requeria cuidados, esperança e trabalho
de parto. Isso revela bem claro a formação do discípulo que é
restaurado à sua fé, ao seu primeiro amor. Essa situação difere
da apostasia (Hb 6:4,5), ao proclamar novamente o sacrifício
e as ofertas como meios de salvação, não como memoriais. Os
gálatas não estavam em apostasia, eles haviam se desviado da fé
operada em graça, e passaram a crer que as obras da lei poderíam
salvar-lhes. Mas foram restaurados novamente, enquanto
que é impossível que os apóstatas sejam restaurados para o
arrependimento
Gálatas 4:19: Filhinhos meus, por quem volto a sofrer
as dores de parto, até que Cristo seja moldado em vós;
(1Jo 2:1; 1Co 4:15; Ef4:13!
A exortação tem um tipo de voz; o consolo e a edificação são ainda
mais diferentes. A voz que clama no deserto pede arrependimento;
a voz de Bamabé, o filho da consolação, procura um Paulo rejeitado
e longe de sua verdadeira missão e o acha, a voz da consolação não
vem com tremor de terra, nem com tempestade, nem ateando
fogo. A voz da edificação é a voz da experiência das mulheres
anciãs que sabem como ensinar às mais jovens da congregação;

1384
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

a voz da edificação leva o povo a mudar de vida como Felipe, em


Samaria, como Pedro, no Pentecostes, como a voz de Cristo aJoão,
o Evangelista, na Ilha de Patmos. A voz da edificação produz alegria
e júbilo, como na bem-aventurança. A voz da edificação tem um
tom diferente. N esse caso, Paulo queria primeiro usar a voz que
clamava no deserto, para depois, então, mudar de tom!
Gálatas 4:20: eu quisera poder estar convosco agora,
e mudar o tom da minha voz; pois estou envergonhado
por vossa causa.
• TEXTO COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:
• P a u lo faz a m e s m a c o m p a r a ç ã o q u e
FEZ COM OS GÁLATAS AO TRATAR COM OS
ROMANOS, RM 7:1 - 8 : 1 7 :
Este é o capítulo das leis, e entre elas se sobressai a lei dos
membros, que é a mesma lei dos instintos que atua no corpo e na
mente, e desta lei Paulo tratará exaustivamente neste capítulo.
Esta lei trabalha entre os três elementos que completam o homem:
espírito, alma e corpo. A Palavra de Deus penetra nas duas divisões
destes três elementos (Hb 4:12): “Penetra até a divisão da alma e
do espírito”. Quais são estas divisões da alma e do espírito? Entre
o espírito e a alma, a divisão é o coração: “É apta para discernir (...)
as intenções do coração”. Deus usa a sua Palavra para nos sondar e
nos revistar por dentro “e não há criatura encoberta diante dele”
(Hb 4:13). Entre o corpo, as juntas, as medulas e a alma, está a
mente: “apta para discernir os pensamentos”. Assim, podemos
imaginartrês círculos, um unido ao outro em duas extremidades,
e aí teremos um nome para cada círculo: espírito humano, alma e
corpo. Nas duas extremidades, entre o espírito humano e a alma,
temos o coração como uma divisão; e, para a outra extremidade
inferior, temos a mente como divisão. Aí, neste campo chamado
ser humano, estas leis atuam de forma extraordinária
Romanos 7:1 : Aindanão sabeis, irmãos (pois falo aos
que conhecem a lei), que a lei tem senhorio sobre o
homem enquanto este vive?
Paulo usará, a partir daqui, uma tremenda tipologia para ilustrar
o conflito que há entre a carne e o espírito. Os segredos da sua
tipologia são (1) a mulher, (2) o marido, (3) o casamento, (4) a lei
do casamento, (5) a morte do marido, (6) a sujeição de ambos à
lei por causa da vida e (7) o outro marido. A mulher é o coração
que vive um conflito terrível, pois não quer mais estar debaixo do
poder da carne. O marido é a carne que governa com dureza sobre
a mulher, o coração incircunciso e infrutífero, como Abraão antes
da circuncisão (Gn 16:24-31). O outro marido é Cristo, com quem o
coração deseja viver eternamente. O primeiro casamento é a união
feita entre a carne e o coração, sob o poder do primeiro pacto da
Lei. A Lei é o poder do pecado que rege este matrimônio do velho
homem com a carne. A morte é o poder da liberdade que Cristo
produz para o novo casamento. A sujeição é a escravidão que esta
mulher vive com este marido. Assim, começamos a desvendar um
dos maiores mistérios do livro de Romanos
Romanos 7:2: Porque a mulher casada está sujeita
pela lei ao marido, enquanto este viver; mas, se o mari­
do morrer, será livre dalei do marido. ;i co7.-39)
A mulher, isto é, o coração, viverá um adultério entre a carne
(primeiro marido) e o espírito (o outro). Se quiser relacionar-se
com o espírito infrutuoso, enquanto viver o primeiro marido, será Local do E studo :
consideradaadúltera.Assimvivem muitos cristãos: num adultério i
espiritual. Casados com a carne, mas querendo viver uma união j Tema :
com o espírito; dando início, a partir daí, a um conflito inevitável ;
entre Agar e Sara, a carne e o espírito (Gn 5:17) M in is t r a n t e :
Romanos 7:3: Assim que, se em vida do marido, se 1
unir a outro varão, será chamada adúltera; mas, se seu j C a p . in ic ia l :
marido morrer, ela está livre da lei e não será adúltera
CAP. FINAL:
ao contrair novo matrimônio. (Mts.-32j
Ele compara: “assim também vós”, dando sentido à sua j
D is c íp u l o :
comparação colocada nos primeiros versos deste capítulo.
Nosso coração morreu para a velha lei que regia o nosso primeiro
casamento com o velho homem, isto é, quando o nosso coração
estava incircunciso estava ligado à carne, produzindo frutos para
o pecado, os quais Paulo registra em Gálatas 5:19,20. Agora, com
o nosso novo nascimento, o nosso novo homem morreu para a
antiga lei (que era um juízo de morte) em Cristo, e ficamos livres
para optar pelo novo marido, que é Cristo, o ressuscitado. Nessa
nova união, estamos prontos para produzir o fruto do Espírito (G1
5:22). Esta mulher (v. 3), que é o coração, está livre para ser de
outro marido
Romanos 7:4: Assim também vós, irmãos, tendes
morrido para a lei pelo batismo no corpo de Cristo, para j
que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os i
mortos, a fim de que produzamos frutos para Deus. ;
(GI2: / 9;Rm 6:2,1 1; Cl 1:22) :
Os instintos de alimentação, reprodução, autoproteção, aquisição, *
domínio e comunhão eram comandados pelas paixões do pecado, Lv
pois o nosso coração estava casado com a carne e, por natureza,
era desobediente à Lei, pois nele ainda não habitava a Palavra de
Deus. Ele a ouvia, do exterior para o interior, mas não morava nele.
Os frutos desse casamento estão em Gálatas 5:19-21
Romanos 7:5: Porque, enquanto estávamos na carne, 1
as paixões pecaminosas, que operavam pela desobe- j
I
diência à lei, comandavam os nossos membros para j
darem frutos para a morte. ,<Rm6:i3,2i;cts:i9;■rg i.-is)
O sistema habitual e caduco da letra condenava o velho homem à
morte, mas não contava com a ressurreição do novo homem, na
novidade da letra, pelo Novo Testamento do sangue de Cristo.
Esta liberdade nos leva a viver na comunhão com o Espírito de
Deus que agora habita no nosso espírito humano! Agora, vivemos
o novo regime do Espírito, o qual é o novo gerente deste ser tão r;
complexo chamado homem. A mente já não manda mais, e os
instintos que atuam pelos membros têm liderança santa que vem
de um coração puro, guardador da Palavra de Deus. Agora, nossa Ii
sujeição é dedicada ao regime do Espírito
Romanos 7:6: Mas, agora, estamos livres da lei, por­
que nosso velho homem morreu para aquela lei a que
estávamos sujeitos, para que, de agora em diante, sirva­
mos à novidade do regime do Espírito, e não na velhice
da letra. (2Co3:6;Rm2:29j
Porque eu não reconhecería o pecado, se havia uma lei inerente
em mim, conforme lemos no início do livro? Romanos 2:12: j
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

“Porque como são muitos os que sem lei pecaram, sem lei também ; Leitura Bíblica
perecerão; e como são muitos que sob a lei pecaram, pela lei P essoal
também serão julgados”. Os que sem a lei pecaram, perecerão
na condenação imposta sobre Adão; serão condenados pela sua M ÊS:_________ANO :___
única ofensa, sem levar em conta os seus pecados individuais.
Os que sob a lei pecaram serão julgados mediante a lei, e ainda 01 02 03 04 05 06 07
sofrerão a sentença de morte declarada por Deus a Adão e a seus 08 09 10 11 12 13 14
descendentes e ainda sofrerão em vida os juízos de seus pecados
individuais. A lei da qual se refere é a lei dada a Moisés. Mas
15 16 17 18 19 20 21
nestes, insta a lei (dentro de seus corações) escrita no seu espírito 22 23 24 25 26 27 28
humano, de onde a consciência humana ganha força para fazer 29 30 31
o autojulgamento para aplicar a repreensão mental, fazendo de
cada homem um juiz de si mesmo. Os que não conheceram esta 55
lei serão julgados por outra lei: a lei do conhecimento inerente de
Deus. Romanos 1:19: “Porquanto, o que de Deus se pode conhecer,
neles se manifestou, porque Deus mesmo lhes manifestou”. Todas
as coisas possíveis de ser reveladas a respeito de Deus foram j
colocadas dentro de cada ser humano pelo próprio Deus. O que a
Lei fez foi responsabilizar cada homem pelo seu pecado de forma j
individual, pois aqueles que viveram sem a Lei foram sentenciados
já em Adão, seu representante
Romanos 7:7: Que diremos, então? Que a lei é
pecado?De maneira nenhuma! Mas devo saber que
eu não reconhecería o pecado se não fosse por meio
da lei; e, tampouco, sabería que a cobiça era cobiça,
se a lei não o dissesse: “Não cobiçarás”. (Rm3:20; Êx20:i7;
Dt5:2 l;Rm 5:20j
O homem estava na condição de um animal, sem regras, sabendo
uma coisa: que o juízo de morte havia sido dado sobre todos,
independentem ente de sua tentativa de ser justo, e que não
restava nenhuma esperança de ética, de verdade, de sinceridade
e de honestidade na raça humana. Assim, o pecado era nulo para
condenar uma pessoa, já que todos estavam condenados à morte
pelo decreto de Deus. E como um criminoso que recebe sentença
de mil anos, mas somente vive setenta, e a Lei determina que ele j
não pode ser preso por mais de trinta anos. Os seus pecados são j
considerados nulos, mortos
Romanos 7:8: Mas o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, produziu em mim toda sorte de concu-
piscência; porquanto, sem a lei, o pecado estava morto.
(Rm7:ll;l Co 15:56)
O tempo de menino. No tempo em que éramos meninos, (em
pouco tempo) vivíamos sem o conhecimento da Lei que regia a
ética do uso de meus instintos. Depois da Lei, o pecado individual
passou a ser tomado em conta. Quando este menino cresceu, os
seus dentes de leite começaram a cair, sendo o grande alarme
NT

que indica que o pecado reviveu. O pecado não reviveu como se


fosse um germe oculto a ser despertado em determinado tempo.
Mas a cena estava preparada para reviver os mesmos pecados
que têm cometido todos os homens; no período em que a Lei não
era conhecida, os pecados não eram tomados em conta, pois não
havia Lei. Mas todos os homens estavam condenados à morte
incondicionalmente, independente de ser justo ou pecador,
pois a pena capital já havia sido dada por Deus. Quando a Lei foi
conhecida, o homem passou a viver a sua sentença duas vezes: por
Adão e por ele mesmo, pois infringiu a Lei e por isso estava mais
uma vez condenado. Não somente uma única vez, mas todas as j

1387
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

vezes que a infringia. Antes, o adúltero adulterava e esperava a | Local do E studo :


morte (como sentença) que chegaria futuramente. Com a Lei, o j
adúltero morria imediatamente, sendo, assim, condenado duas Tema:
vezes. Ajustiça de Deus foi satisfeita em Cristo, quando ele morreu
na cruz em favor de toda a descendência previamente condenada
M in is t r a n t e :
em Adão. Deus também proveu o batismo como um ato público de }
confissão na sua morte expiatória para nos livrar da condenação
da Lei. Poisjesus Cristo não somente morreu em lugar de todos os CAP. INICIAL:
filhos de Adão, como também cumpriu a Lei e ganhou o poder de
descerão Hades e triunfar sobre ele (Rm 10:5,6). Igreja e salvação
CAP. FINAL:
das crianças: o tempo em que o homem vive sem Lei é o tempo
anterior à perda de seu primeiro dente de leite. Biologicamente,
Deus pôs um sinal no homem. O tempo da inocência não traz D is c íp u l o :
condenação. O Reino de Deus é das crianças. Até ocorrer o que
Paulo disse em Romanos 7:9, uma criança é inocente. Se morre
antes do que diz em Romanos 7:9, sua alma não vai ao Hades. É
necessário compreender bem este assunto. A morte dos cananeus
nas conquistas de Israel porjosué, ao fio da espada, ou das crianças
de Sodoma e Gomorra, de certa maneira foi um ato de misericórdia
de Deus para a maioria delas, porque não chegariam à estatura dos
seus pais levando sobre si a sua culpabilidade pessoal e a “cultura”
de seus ancestrais. Sua morte guardava suas almas e, naquele
Dia, não faltará representante de nenhuma tribo, povo, língua ou
nação. Hoje, todas as crianças que morrem antes do estágio do qual
fala Paulo em Romanos 7:9 vão para ajerusalém Celestial, onde se
reúnem aos milhares de anjos, e a Deus, juiz de todos. Vão paralá
atualmente em alma, pois os seus corpos físicos ficam na sepultura.
Portanto, as figuras tradicionais de crianças no Céu é irreal, porque
a alma não tem medida. Além de tudo isto, o Inferno literal não
foi inaugurado. Hoje, o que está funcionando, somente para os
demônios e os homens ímpios, é o Hades (Sheol). Os ímpios vão ao
Lugar de Tormentos e os demônios ao Abismo. Existem crianças
que chegam à idade chamada “idade da consciência” em fases
distintas, quando o seu primeiro dente de leite deixa sua arcada
dentária, dando lugar aos dentes definitivos. Nesse caso, ocorre o
que foi dito neste verso. Alguns, em nome da luta pela salvação de
crianças que chegam despercebidamente à idade da consciência,
preferem assegurar a sua salvação desde o ventre da sua mãe; creio
que a intenção é boa, mas caem no mesmo extremo da doutrina
do batismo de criança. Para isto, se estabelece uma teologia que
gera medo e não paz. O texto de Salmo 51:7 não se aplica a todos
os homens, mas ávida pessoal de Davi, como consta sua história.
O texto de Apocalipse 20, “grandes e pequenos”, não se refere a
crianças e a adultos, porque alma não tem tamanho ou estatura
Romanos 7:9: E eu, em algum tempo vivia sem co­
nhecimento da lei, mas com o tempo, veio o m anda­
mento, o pecado reviveu em mim, e eu morri.
O mandamento se tornou para a morte. Mas, por que o
mandamento foi ordenado para a vida? Porque todos os homens, ao
conhecerem que a morte era a sentença capital que os condenava
como transgressores, resolveram pecar desenfreadamente e não
havia quem os fizesse parar, pois já estavam julgados e condenados
à morte. Porisso, todos os pecados que posteriormente cometiam
não eram tomados em conta. Então, Deus providenciou a Lei, para
gerartemorno homem, desejando que não pecasse
Romanos 7:10: Assim, o mesmo mandamento que
estava ordenado para a vida, descobri que se tornou
para a morte.
O pecado me enganou, me matou: a Lei condenava o homem pelos
seus pecados individuais, pois o homem já estava condenado

1388
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

coletivamente em Adão, a maldade se multiplicou no mundo. A Leitura B íblica


falta de temor cresceu, e Deus precisou estabelecer a Lei para P essoal
condenar o homem por causa de seu pecado individual. Assim,
aquele que matavanão esperaria o cumprimento da sentença pela M ês: Ano:
morte natural, nem seria preso, mas morrería imediatamente.
Assim, o pecado individual, tomando ocasião pelos mandamentos, 01 02 03 04 05 06 07
matou o homem duas vezes: coletiva e individualmente! Nesse 08 09 10 11 12 13 14
sentido, o mandamento foi ordenado para vida; mas os homens
não obedeceram ao mandamento e foram novamente condenados
15 16 17 18 19 20 21
à morte com uma diferença: de imediato; por exemplo, o assassino, 22 23 24 25 26 27 28
o ladrão e o adúltero eram mortos imediatamente após os seus 29 30 31 HH
crimes. Assim, aquilo que era para gerar vida passou a gerar w
morte
Romanos 7:11: Porque o pecado, tomando ocasião
pelo mandamento, enganou-me, e ainda por ele me -•
matou, (l.vI8:5;Rm 10:5;G13:12) o
A Lei é santa. Por que a Lei é santa? Vejamos em Gálatas 5:14: c a
“Porque toda a lei se cumpre em uma só palavra: Amarás a teu
DADOS ESPECIAIS
próximo como a ti m esm o”. Quando Adão pecou, toda a raça
humana estava representada nele, e, por causa do pecado,
Deus sentenciou todos os homens à morte. Assim, antes da Lei,
nenhum pecado humano era tomado em conta e responsabilizado
individualmente, pois o hom em já havia sido condenado
coletivam ente. Por isso, o mundo virou um faroeste, onde tr*
prevalecia a lei do mais forte. Deus se arrependeu de ter feito m
o homem na face da terra e isto pesou-lhe em seu coração (Gn
6:4,5). Por que isto lhe pesou? Porque não podia dar ao homem um
juízo maior do que a morte. Ele deveria começar desde Adão com Q
uma enfermidade, depois com uma impossibilidade, depois, mais
adiante, sentenciá-lo à morte. Mas ele faz como quer. Isto pesou no
seu coração, pois o homem multiplicou a sua maldade sobre a terra.
Por que a maldade se multiplicou? (Gn 6:5,6). Porque os pecados
individuais não eram tomados em conta. Isto quer dizer que a
o
maldade do homem foi tão grande que os justos que desejavam
fazer o bem eram mortos, e não havia lei que condenasse os seus
crimes. O ódio se multiplicou na terra. Por isso, Deus estabeleceu o
a Lei, e, entre os seus mandamentos, estava o amor ao próximo
como base. Quando a Lei foi estabelecida, todos se odiavam. Este
era o segredo do cumprimento da Lei: o amor. Este era o amor que
faltava na raça humana, e Jesus o usou para cumprir a Lei. Para
que veio a Lei? Para implantar um sistema de ordem e justiça, a
fim de condenar o pecado individual, pois todos os homens se
queixavam que já estavam condenados, mesmo antes de nascer
(Rm 5:14), m esm o se não tivessem pecado à semelhança do
pecado de Adão. Assim, com a Lei em vigor, o matador morria,
o adúltero morria imediatamente, e não havería a justificativa de
que todos já estavam condenados à morte em Adão. Por isso, a Lei
era boa e santa. Ele veio e anunciou com o seu testemunho que
somente pelo amor podia-se cumprir a Lei. Pelo amor de Cristo
ele cumpriu a Lei, a fim de dar ao seu próximo a oportunidade de
vencer a morte, pois ele venceu a morte. Mas, como a venceu?
Cumprindo a Lei, pois quem cumprisse a Lei levaria o prêmio,
e o prêmio era a vida, a ressurreição. Assim, pelo seu amor, ele
z
H
cumpriu a Lei. Gálatas 5:15: “Mas se vos mordeis e vos devorais
uns aos outros, tenhais cuidado também de não vos consumirdes
mutuamente no final”. Esta era a condição dos homens antes da
Lei, pois não havia Lei, e por isso não havia disciplina nem punição
para os pecados individuais dos homens. Assim, os homens se
consumiam, por causa da falta de punição. Paulo está dizendo que

1389
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

se vivemos este tempo, estamos vivendo sem amor, sem a Graça, Local do E studo :
e sob a barbaridade dos homens sem Lei e sem Graça, piorando í
o estado do homem. Mas a Lei não era a causa do pecado nem o j T ema :
mandamento; pois a Lei era santa, justa e boa. Os homens, não
queriam a sua disciplina, nem conhecer o seu significado profético M in is t r a n t e :
e tipológico, assim, a rejeitaram, mas eia continuou sendo pura e j
boa j jolern
C a p . in ic ia l :
Romanos 7:12: De maneira que a lei é santa; e, con-
seqüentemente, o mandamento é santo, justo e bom. C a p . f in a l :
(1 Tm 1:8/ : I»..

O pecado se fez maligno. São dois elementos: morte e mal. O D is c íp u l o :


mandamento era bom, pois organizaria em todos os sentidos :
a civilização que já estava condenada à pena capital. Teria uma
função legislativa para os pecados individuais produzindo um
código de ética entre as pessoas. Mas também mostrava a cobiça
e a concupiscência humanas e a fraqueza do homem em cumprir
a palavra e os mandamentos de Deus. Neste aspecto, o que é bom r
trouxe a morte que estava tão longínqua para mais perto. Assim, DADOS ESPECIAIS
o mandamento não cumprido pelo homem produziu nele uma
rebelião da qual Satanás também participou, fazendo do homem
pecadormortal, um homem pecador maligno, por causa do pecado
que chegou ao grau da malignidade
Romanos 7:13: Então, aquilo que era bom tornou-se
em morte? De maneira nenhuma! Senão que o pecado,
para se mostrar pecado, produziu em mim a morte por ; y
meio de uma coisa boa, a fim de que, pelo m andamen­
to, o pecado se revelasse sobremaneira maligno.
A lei é espiritual: este é o grande leilão dos quais todos os homens
fazem parte após serem sugados pelo maligno. Não se esqueça
daquela união anterior: do coração com a carne. Paulo ainda está
falando dentro do contexto do início do livro
Romanos 7:14: Porque sabemos que a lei é espiri­
tual; mas eu sou carnal, vendido sob a escravidão do
pecado.
Aqui começam o conflito entre o homem carnal e o homem
interior. Devemos lembrar que este conflito ocorre entre os três
elementos que completam o homem: espírito, alma e corpo. A
Bíblia fala que a Palavra de Deus penetra nas duas divisões destes
três elementos (Hb 4:12): ela “penetra até a divisão da alma e do
espírito”. Quais são estas divisões da alma e do espírito? Entre o
espírito e a alma, a divisão é o coração: “é apta para discernir (...)
as intenções do coração”. Deus usa a sua Palavra para nos sondar
e nos revistar por dentro “e não há criatura encoberta diante dele”
(Hb 4:13). Entre o corpo, as “juntas e medulas, e a alma, está a
mente: “apta para discernir os pensamentos”. Assim podemos
imaginar três círculos, um unido ao outro em duas extremidades, I
e aí teremos um nome para cada círculo: espírito humano, alma e
corpo. Nas duas extremidades, entre o espírito humano e a alma,
temos o coração como uma divisão; e para a outra extremidade
inferior, temos a mente como divisão. Aí, neste mundo chamado
ser humano, estas leis atuam de forma extraordinária. Quando o
homem é carnal, como nos é mostrado no verso anterior, vendido
ao pecado, vive um adultério entre a carne e o espírito. Quem
é a carne? A carne é a alma e o corpo agindo independentes do
espírito. Quando o coração está casado com a carne, está casado

1390
B ib l e C h r o n o s Di N e l s o n

com o corpo (seus sentidos) e a alma (seus instintos), está vendido


ao pecado, que é o próprio desequilíbrio dos instintos. Assim, o
homem interior que é o espírito, ainda infrutífero (como Abrão),
não tem forças para agircom autoridade neste conflito
Romanos 7:15: Porque ocorre isto naquilo que faço,
e não o entendo; pois não faço o que quero [no espírito],
senão aquilo que aborreço, isso faço [na carne], icis:i7s
(Leia o comentário do verso anterior). Aquilo que ele pensa em
realizar no espírito (no homem interior), acaba realizando na
carne, mesmo reconhecendo que a lei de Deus é justamente boa.
Este conflito é o conflito comum daqueles que conhecem a Deus
Romanos 7:16: E se faço o que não quero [no espírito],
reconheço que a lei é boa. /Rm7:i2)
Quando a mulher está casada com o primeiro marido; isto
é, quando o coração ainda está casado com a carne, é a carne
que tem o poder de realização, pois pende ao pecado e atua
desequilibradamente sobre os instintos de aquisição, reprodução,
alimentação, comunhão, autoproteção e domínio. O que é o poder
do pecado? O poder do pecado é desobediência
Romanos 7:17: De maneira que já não sou eu
quem faz aquilo, senão o pecado que habita em mim.
(Rm7:20]
Ele não está falando do corpo separadamente, mas da carne. Ele
está dizendo que na sua carne não habita bem algum. Embora o
querer o bem more no seu espírito humano, o realizar está na carne
(corpo e alma independentes do espírito)
Romanos 7:18: E assim, nesta condição, eu sei que
em mim, isto é, na minha carne, não mora bem algum;
porque o querer o bem está em mim, mas não o poder
de realizá-lo. (Rm7.-25j
Temos esta mesma tipologia na história de Abraão (Gnló).Abraão
é tipo do coração que está vivendo entre duas mulheres. As duas
mulheres representam alegoricamente, como Paulo o diz, a
carne e o espírito. Agar representa a carne que produz Ismael,
o fruto segundo a carne; Sarai representa o espírito ainda não
transformado. Quando Sarai entrega Agar a Abraão para que ela
conceba por seu intermédio, esta, cheia de fertilidade, concebe
imediatamente. Ao ver que havia concebido, começa um processo
de desprezo contra a sua senhora Sarai. Assim é a carne, fértil para
conceber, e reconhecidamente altiva, presunçosa e ingrata. Este
conflito entre Sarai e Agar é o tipo do conflito entre a carne e o
espírito. Todo homem carnal vive este conflito adúltero, pois Agar,
tipo da carne (G14:24-30), sempre menosprezará a sua senhora,
“o espírito”
Romanos 7:19: Porque acabo não fazendo o bem que
quero [no espírito], senão o mal que não quero, este
acabo fazendo. (Rm7.-i5i
O pecado toma domínio quando não há obediência, pois o poder
do pecado é a desobediência. O poder do pecado controla a mente
carnal, transformando a mente num campo de batalha. Aqui o
pecado se torna maligno quando ele assalta o livre-arbítrio do
homem, levando-o a uma possessão demoníaca, tornando o
pecado excessivamente maligno. Mais uma vez, a mente carnal
toma ocasião contra o espírito
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Romanos 7:20: E se faço o que não quero, já não j Lo ca l do E stu d o :


sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
T em a :
(Rm7:17j | íCtr;.-;;-,
Sim, o que queremos é fazer o bem; uma virtude da união entre M in is t r a n t e :
o coração e o espírito; mas outra lei, a lei do pecado, diz que esta
união não tem valor, pois ainda estamos casados com a carne 1’■r, r * ' j • ['[■}) v oíc.•■
CAP. INICIAL:
Romanos 7:21: Assim que, querendo eu fazer o bem,
acho outra lei em mim, pois quando quero fazer o bem, CAP. FINAL:
0 m a l e s t á COmigO. (Rm7:23,25)
O homem interior, que é o espírito humano precisa serfortalecido, D is c íp u l o :
e o velho homem deve morrer para que esteja livre para este novo
matrimônio, eenquanto viverneste adultério espiritual, a vontade
de fazer o bem jamais acontecerá, porque aquela lei vigia este
í : -r .- r ~ r r - - -
casamento constantemente
Romanos 7:22: Porque, na outra condição, segundo
o homem interior, regozijo-me na lei de Deus; (st i;2; j
f .
2 Co 4:16;Ef3: 1b) DADOS ESPECIAIS

Vemos aqui três leis: a lei dos instintos desequilibrados vendido


sob pecado; a lei nativa que Deus pôs dentro de cada homem e a lei
do pecado. A lei dos instintos que não quer se submeter ao homem
interior, o espírito, rebela-se contra a lei nativa gravada dentro
de nossos corações, e nos entrega à lei do pecado, associando-
se à lei dos membros, onde atuam os instintos. Este é o conflito
propriamente dito
Romanos 7:23: mas vejo, nos meus instintos, outra |te
lei que se rebela contra a lei que está gravada na minha
mente, e me leva cativo sob a lei do pecado que está nos
meus instintos. (ci5:i7)
Então, o alegórico “Paulo” clama: sou miserável, quem me
libertará deste corpo, onde o pecado produz a morte? Quem me
libertará deste casamento
í
Romanos 7:24: Então, miserável homem que sou! \M
Quem me libertará do corpo desta morte? /Rm6:6;8:2) \: 1f
i
Então, ele encontra a solução e dá graças a Deus por causa de Jesus
Cristo, que é a nossa escolha. Esta escolha nos livra do casamento I
com a carne, e nos liberta daquela escravidão carnal e nos deixa
I Ir
livres para sermos de Cristo. Na escolha, esta elege da seguinte
maneira: deve ser (1) de boa mente; (2) deve-se elegê-lo de livre i is
escolha, (3) de própria mente, (4) deve-se servir a Deus. Aqui
está o segredo da vitória sobre este conflito! “De maneira que
se eu de boa mente elegê-lo por livre escolha, por minha própria
mente, servirei à lei de Deus!” Mas se eleger servir a Deus com
a carne, acabará servindo à lei do pecado. Isto quer dizer que
se eleger a Deus na carne, terminará escravo do pecado. Este
verso foi utilizado erradamente pelos pais da igreja para provar
que o homem não pode livrar-se do poder do pecado. Mas isto é
resultado de um grave erro de leitura : i.
Romanos 7:25: Enfim, agora dou graças a Deus, por
Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de boa j
mente, servirei à lei de Deus! Mas, se escolher servir a j
Deus com a carne, servirei à lei do pecado. // co i5:57)
(1) Deus, enviando o seu Filho na condição em que o mundo !■!
encontrava-se, deveria introduzir a esperança de salvação contra

1392
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

a morte já decretada sobre Adão e seus descendentes, inclusive Leitura B íblica


sobre aqueles que não pecaram na mesma semelhança. Isto quer P essoal
dizer que mesmo as crianças inocentes, os bebês, e qualquer um
justo que não pecasse, já estava condenado àmorte de antemão por M ÈS: AN O:
causa da única ofensa de Adão (Rm 5:10-14). Isto também significa
que se o Cristo viesse e não pecasse, estava sob a condenação 01 02 03 04 05 06 07
que pesava sobre todos os homens, mesmo sem pecado. Quando 08 09 1 0 11 1 2 13 14
Deus percebeu que os homens que pecavam individualmente não
tinham temor da condenação, pois ela pesaria de igual maneira
15 16 17 18 19 2 0 2 1
sobre ímpios e justos, e que os seus pecados individuais não 22 23 24 25 26 27 28
podiam ser tomados em conta, pois todos já estavam condenados 29 30 31
àpena capital, que era a morte, arrependeu-se de terfeito o homem
(Gn 6:1-3). Os pecados individuais dos homens não podiam ser
tomados em conta, pois todos já estavam julgados e condenados
em Adão pela sua única ofensa. Assim, todos os homens esperavam
a morte, pecando, sem esperança, à semelhança de Lameque
(Gn 4:24,25), que feriu um jovem que o pisava. Assim, Deus
providenciou a Lei. Com a Lei, os homens ímpios não esperariam
a sua morte física para serem extirpados da terra, recebendo
assim a execução da sua condenação. Com o estabelecimento
da Lei, os pecados individuais seriam julgados. Quem matasse
como Lameque, seria morto imediatamente. Assim, um poder
executivo seria estabelecido junto com a legislação. O homem
ímpio morrería mais cedo. E, junto a esta Lei, Deus colocou uma
prerrogativa: quem cumprir a Lei viverá! Não permanecerá na
morte: terá o poder de levantar-se da morte (Rm 10:5). Assim,
quando Deus enviou o seu Filho, ele tinha dois desafios: vencer
a morte e cumprir a Lei. Que faria, então? Cumpriría a Lei, pois
no cumprimento da Lei, vencería a morte! (Rm 10:6-8). Assim,
ele substitui aquele que nele crer. Nele, somos salvos do poder
da morte: que era a separação definitiva de Deus. Agora, a morte
tornou-se um transporte para nos levar até ele. Nele, cumprimos
a Lei, e temos o direito de ressuscitar como ele. Por isso, Paulo
escreve: nenhuma condenação há para aquele que está em Cristo
Jesus, daqueles que não vivem segundo a carne, mas segundo o
Espírito que está no nosso coração certificado! (2) O coração não
condenado é certificado por Deus. Coração não é o músculo de
carne que temos para tipificar o centro emocional de nosso ser.
O ser humano é alma que tem espírito. Ele não é espírito que tem
alma. Ele é alma que tem espírito e corpo. Todo o ser humanos é
composto de espírito, alma e corpo. Mas entre estas partes (Hb
4:12) há uma divisão. Entre o espírito e a alma, entre a alma e o
corpo, há divisões, pois elas funcionam como um véu; como no
Tabernáculo de Moisés. O coração é a divisão entre espírito e alma,
e a mente é a divisão entre a alma e o corpo. Somente a Palavra de
Deus penetra através destes dois véus. Quando o coração ainda não
é certificado por Deus pelo do novo nascimento, ele é enganoso.
Quando ele não ouve a voz e rejeita a direção do Espírito Santo a
partir do espírito humano, ele é enganoso e carnal, pois tende à
carne. Carne é a unidade da alma e do corpo atuando juntos contra
TN

as decisões do Espírito. 1 Jo 3:19: “Enisto conhecemos que somos


da verdade, e temos nossos corações certificados diante dele”. Os
corações certificados por ele são semelhantes às máquinas que
recebem autorização legal para operar, pois recebem o selo das
autoridades competentes para funcionar. O selo que o coração
recebe para funcionar de acordo com o coração máster, o coração
de Deus, é o Espírito Santo. Quando o selo é concedido, o coração
começa a trabalhar em linha direta com o coração de Deus: seus
julgamentos são verdadeiros, seus veredictos são fatais. A máquina
que não tem o selo das autoridades para trabalhar está operando

1393
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

ilegalmente, não tem certificado. Deus certificou o nosso coração Local do E studo :
com a justificação, e nos selou com o seu Espírito Santo. Agora ele j
começa a trabalhar. Já não é enganoso, como antes, agora, Deus T ema :
trabalha com ele. Devemos ouvir o seu veredicto. (3) O coração i
condenando: 1Jo 3:20: “Porque, se o nosso coração nos condena, M in is t r a n t e :
quanto mais Deus, que é maior que nosso coração e conhece todas
as coisas”. Agora, a Bíblia diz que, se nosso coração nos condena,
resta saber se ele está certificado por Deus ou é carnal. Deus é C a p . INICIAL:
maior que o nosso coração. Ele usa o nosso coração quando o nosso
coração lhe pertence. O nosso coração lhe pertence quando o CAP. FINAL:
Espírito Santo habita em nós e quando nós temos nascido de novo.
Esta é a segurança que temos na hora da acusação do diabo. Mas, D is c íp u l o :
quando nosso coração nos condena, algo temos a fazer para mudar
esta condenação. O veredicto de nosso coração não é satisfeito
enquanto Deus não nos justificar. Se Deus já nos justificou, a
acusação do coração é falsa e ele tem dado ouvido à carne. 1Jo 3:21:
“Amados meus, se nosso coração nos declara culpados, confiança
temos diante de Deus”. A advocacia celestial é extraordinária.
Nosso coração não pode ser maior do que aquele que nos perdoa, j
Ele tem poder quando não há arrependimento, mudança de
direção e mudança de atitude. Se o coração é certificado por Deus,
o assunto é outro. Coração certificado é coração sério, legalmente
constituído agente de Deus. Tenhamos cuidado, se o nosso coração
é certificado. (4) Os mandamentos. 1Jo 3:2: “Aquele que guarda
seus mandamentos é preservado por ele e Deus mora nele e ele
em Deus. E nisto conhecemos que ele mora dentro de nós: pelo j
seu Espírito que ele nos tem dado”. No Antigo Testamento, o j
Espírito Santo era dado em porções, estava sobre a pessoa, era
dado temporariamente, jamais habitava na pessoa, era dado a
uma só pessoa e jamais a várias pessoas ao mesmo tempo. O que j
impedia tudo isto era a falta do novo nascimento. Agora, depois do
Pentecostes, o Espírito Santo foi dado à Igreja, de forma coletiva,
derramado, pousado sobre cada um dos irmãos, flui de cada um
para todos e de todos para cada um, porque o Espírito Santo habita
em nós. Hoje, o Espírito Santo não é dado em porção, mas em
plenitude; não é dado temporariamente, mas para sempre; habita
em nós, mora em nós; não é dado apenas a uma única pessoa, mas j
habita em todos os que são nascidos de novo. O novo nascimento j
é a grande obra de Cristo no tempo da graça
R om anos 8:1: Agora, pois, nenhum a condenação
há para aqueles que estão em Cristo Jesus, os que
não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Gl5: I ó; Rm 5: / 6;
Por que a lei do Espírito de vida nos livrou da lei do pecado? A j
morte é o juízo, a sentença sobre o pecador. Todos os pecados
conduzem à morte; todo desequilíbrio dos instintos conduz à
morte. O homem foi condenado duas vezes: antes da Lei e depois
da Lei. Antes da Lei, por meio de Adão; pois este representante
da raça humana levou sobre si a condenação que passou a toda
a sua descendência: a morte como juízo pela sua única ofensa
como Paulo acima nos explica. Depois da Lei, por causa da sua
incapacidade de cumpri-la, trouxe sobre si, como fruto de sua
desobediência, a força do pecado, a maldição da Lei. A primeira
condenava toda a raça humana: a morte; a segunda a amaldiçoava.
A segunda condenava cada ato individual; a primeira condenava
toda a raça coletivamente. A primeira gerava uma expectativa j
de morte a qualquer momento; a segunda uma expectativa de !
incapacidade total. Então, Deus providenciou a sua graça, após
ter encerrado todos os homens na mesma condição, a fim de

1394
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

usar do mesmo meio de libertação para todos: a graça. Esta graça Leitura B íblica
produziu a vida eterna em todos aqueles que nele crerem. Por isso, P essoal
nenhum homem será condenado por ser pecador, mas por rejeitar
o Salvador dos pecados que foi oferecido como um dom gratuito M ÊS:_________A N O :____
de Deus. Mas Paulo exclama que pela nossa fé, que produziu a
justificação pelo sangue mediante a graça de Cristo, a lei do Espírito 01 02 03 04 05 06 07
de vida nos livrou das duas sentenças, a imediata e a tardia. Nos 08 09 10 11 12 13 14
livrou da lei da morte (juízo desde Adão), e da lei do pecado (que
produziaem mim morte)
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
Romanos 8:2: Porque a lei do Espírito de vida, que 29 30 31
está em Jesus Cristo, livrou-me da lei do pecado e da
morte, ( I C o lS :4 5 ;R m 6 :Í4 ,J 8 ;/ o 8 3 2 ,3 (0
Como é possível a Lei ficar enferma? O que era impossível à Lei?
Como é possível Deus enviar seu Filho na semelhança da carne
do pecado? Como o pecado seria condenado na carne? São todas
as perguntas que uma pessoa normalmente faz quando lê este
versículo. O que foi impossível à Lei? Converter o homem ao bem,
convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo. Somente depois de
muito tempo, Deus enviou o seu Espírito Santo para fazer este
papel. Como estava enferma? Estava enferma pela carne. Que
carne? A carne daqueles que tentavam cumpri-la. Todos falharam.
Mais uma vez, Deus teve que enviar seu Filho que, na sua carne
sem pecado, triunfou. Atraiu o pecado sobre si quando tomou os
pecados dos homens na cruz. Quando estava sobre ele, o condenou
na sua carne. Nenhum pecado era dele, pois era inocente. Jesus
se identificou com os homens fazendo-se carne, na encarnação
pelo ventre de Maria. Jesus se identificou com as fraquezas dos
homens tratando com eles, convivendo com eles, conhecendo-
os. Jesus se identificou com o juízo dos homens, a morte. Jesus se
identificou com os pecados dos homens e com suas consequências
físicas, levando-os sobre si, na cruz. No seu corpo, o pecado não
teve domínio. A imagem original venceu o pecado. Ele tinha prova
biológica de que nunca pecou. Ele explodiu o poder do pecado em
si mesmo
Romanos 8:3: Porque o que era impossível para a lei,
porquanto estava enferma pela carne, Deus, enviou o
seu Filho na semelhança da carne do pecado, para que,
pelo pecado, condenasse o pecado na carne. (At i3.-39; j
Hb7:18;Fp2:7;Hb2:!4j
Com o casamento do novo homem, o coração está diretamente
ligado ao Espírito para produzir frutos para a vida. Qual é justiça
da Lei? Paulo revelará em Romanos 10:5-7: “Porque desta justiça,
que é pela lei, Moisés profetizou assim: O homem que praticar
esta justiça reviverá por causa dela. Mas a justiça que é pela fé,
diz assim: Não duvides em teu coração: Quem subirá ao Céu
para trazer de lá do alto este Homem Cristo? Ou: Quem descerá
NT

ao Hades? Isto é, para reviver a Cristo dentre os mortos”. Que


justiça é esta? A justiça é uma autoridade recebida por aquele que
a cumpriu: o poder de reviver, de entrar e sair do Hades, triunfar
sobre a morte. Esta é a justiça da Lei. E Paulo diz: “Para que a
justiça da Lei se cumprisse em nós que não andamos segundo a
carne, mas segundo o Espírito”. Este foi o exemplo de Cristo: não
andou após a carne (não buscou os seus prazeres), mas segundo
o Espírito, porque se absteve de sua divindade para que o Espírito
Santo tivesse plena proeminência na sua vida. A justiça da Lei é um
prêmio: a ressurreição e o poder de entrar e sair do Hades

1395
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Romanos 8:4: Para que a justiça da lei se cumprisse j j Lo ca l do E stu d o :


em nós, que não andamos segundo a carne, mas _
6 ’ i T em a :
segundo o Espirito. (a 5:16,251
O primeiro casam ento com a carne transtorna nossos M in is t r a n t e :
;
pensamentos e os escraviza no poder da carne e suas paixões.
Mas aqueles que se livraram daquela união carnal subjugam a sua
mente sob o poder do Espírito, o novo gerente. Como o Anjo falou a j CAP. INICIAL:
Agar: “Volta à tua senhora e sujeita-te a ela”. Agar é o tipo da carne
ou da mente carnal, que deve voltar à sujeição do Espírito CAP. FINAL:
Romanos 8:5: Porque os que vivem segundo a carne
D is c íp u l o :
desejam somente as coisas da carne; mas os que vivem
segundo 0 Espírito, inclinam-se às coisas do Espírito. ;
(Cl5:19-25)
A saudade do velho homem: o saudosismo gerado pelos
pensamentos que lembram acontecimentos carnais do passado
leva à morte, isto é, ao fim da comunhão com o Espírito. Mas,
quando permitimos que nossa mente, que antes era o campo de
DADOS ESPECIAIS
ação dacarne, que agia independente do Espírito, esteja sujeita ao
Espírito-o novo gerente-, nossos pensamentos se voltam para o
futuro glorioso que Deus tem preparado
Romanos 8:6: Porque 0 desígnio da carne é morte,
mas 0 desígnio do Espírito é vida e paz. (Rmó:2 i;a 6:8)
Os desígnios da mente não sujeita: quando a mente não aceita j
sujeitar-se ao Espírito, torna-se inimiga de Deus, por causa desta j
rebelião
Romanos 8:7: Porque 0 desígnio da carne é inimizade
contra Deus, pois não está sujeita à Lei de Deus e nem
0 pode estar. (Tg4.-4)
Viver segundo a carne. Todos os que vivem controlados pela carne,
ou neste adultério espiritual, jamais poderão agradar a Deus. A
carne se rebela contra as leis, qualquer lei. A carne não aceita
substituto, pois seu deus é 0 “eu”, e ele não aceita ajuda. A carne
é a união da alma (mente) e do corpo (instintos) atuando contra as
leis do Espírito (espírito humano + Espírito de Deus)
Romanos 8:8: Todos os que vivem segundo a carne j
não podem agradar a Deus. (Rm7:5j
Os controlados pela carne: quando a carne controla o homem, o j
Espírito se retira, ou o homem jamais foi fortalecido pelo Espírito
Santo. Como ter o Espírito de Cristo? Pelo novo nascimento. João
1:13: “Quais filhos não nasceram do sangue humano, nem do
instinto da carne, nem da vontade do varão, mas são nativos de
Deus". Os filhos nascidos do novo nascimento são natos do Reino
de Deus e não são frutos de uma relação entre homem e mulher,
mas da ação direta do Espírito Santo de Deus em nosso espírito.
Estes detalhes revelam que o novo nascimento é 0 meio pelo qual
podemos recebê-lo. Nascersegundo a vontade da carne quer dizer
que 0 homem desejou, porinstinto sexual, e houve um coito, fruto
da vontade do varão, isto quer dizer que era 0 desejo humano de
ter um filho, por isso o sangue tem poder na carne. Mas, ele acaba
dizendo que é a vontade de Deus que nos produziu, logo nascemos
pela vontade de Deus, e isso quer dizer que nascemos de novo,
pois somos feitos como ele, segundo a vontade do Espírito. Não
houve interferência humana. Logo se conclui que realmente
João está tratando de uma nova criação. O novo nascimento, é a j
vinda do Espírito Santo ao nosso espírito humano. Ele vem para

1396
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

morar nele. Até o evento do novo nascimento, o homem natural Leitura B íblica
tem apenas um fôlego de vida operando razoavelmente nele, por P essoal Q5
causa do pecado. Quando ele nasce de novo, o Espírito de Cristo
vem habitar nele. Ele escolhe o espírito humano para habitar por MÊS:... _ANO :
Pd
este não ser provido de personalidade própria como a alma. Por
isso, ele prefere tornar o espírito humano em sua morada, e de lá 01 02 03 04 05 06 07
opera os seus propósitos eternos. João 3:7: “Não te maravilhes 08 09 10 11 12 13 14
por haver dito isto: é necessário (a todo homem) nascer de novo”.
Esta é a mensagem do Novo Testamento: nascer como Cristo
! 15 16 17 18 19 20 21
nasceu, do Espírito, para que tenhamos a filiação divina do Pai. 22 23 24 25 26 27 28
As pessoas do antigo pacto, até João, dependiam da ministração ! 29 30 31
do altar e do sumo sacerdote. Jesus veio salvar os que se haviam
perdido. O novo nascimento nos liberta desta dependência, mas
para tomar esta bênção era necessário nascer de novo. Não era
motivo de maravilha, o novo nascimento era a maravilha. O ensino
do novo nascimento foi primeiramente profetizado por Samuel
em Saul (1 Sm 9): “E te tomarás em outro homem”, era o ensino
principal da Escola dos Profetas, e Samuel foi o primeiro a crer
na tipologia desta doutrina real no Novo Testamento. Na Escola
dos Profetas, o novo nascimento era seguido de demonstração DADOS ESPECIAIS
física e do poder do Espírito Santo. Tendo estudado cada parte
do ser humano nesta obra de antropologia, podemos entender
o que é um homem psíquico que dirige o seu corpo (soma), isto
é, um homem psíquico que atua por meio de seus sentimentos
instintivos. Etimologicamente, a palavra psicossomático vem
de uma união de duas palavras ligadas à mente e ao corpo. Um
homem psicossomático não se submete ao espírito. O poder
do novo nascimento está acima de suas reações. As reações se
baseiam nos temperamentos de cada pessoa. Todas reagem, mas
algumas de forma completamente diferente de outras; mas não
se engane, pois todas podem chegar no mesmo fim. A semente
de Deus nele é o Espírito Santo no espírito humano. A semente
de Deus nele evita muitas coisas. Mas a semente de Deus está
depositada no celeiro do espírito humano, mas não quer dizer
que está plantada. A alma é a boa terra onde a semente de Deus
deve ser plantada. Muitas pessoas nasceram de novo, isto é,
receberam o Espírito Santo no seu espírito, e nunca deram fruto
de arrependimento, pois a semente de Deus não foi plantada na
sua alma. Alma é a terra profunda, e o coração é a terra batida.
Esta terra batida deve ser atravessada, arada, movida e regada
para que a terra profunda seja alcançada pela semente de Deus.
Dependendo dos temperamentos, que são variações diferentes
de cada manifestação instintiva e psíquica de cada indivíduo,
a alma do homem não nascido de novo (psíquico+somático =
psicossomático) apresentará variações. Quando o homem nasce
de novo, deixa de ser natural e passa ao mundo espiritual. Mas,
entre o objeto nobre de sua maturidade há um caminho a recorrer
desde o átrio até o lugar Santíssimo de seu ser. Tem que sair da
Lei para o Reino, passando pela Graça. Mas, muitos vivem entre
a primeira e a segunda etapa sem avançar. Assim também alguns
cristãos vivem entre o corpo e a alma, nunca avançam para viver
segundo o Espírito. Seus conceitos em situações adversas serão
sempre precipitados e cruéis. O homem não nascido de novo
Z
(psíquico+somático = psicossomático) julga mal porque não
permite ao Espírito Santo um trâmite fluente no seu ser, a respeito
H
de qualquer questão. Quando um homem nasce de novo, o Espírito
Santo vem habitar em seu espírito humano. A obra começa desde
o Espírito, mas, para que o coração seja desbloqueado e ceda ao
espírito, que é a semente de Deus, é necessário que primeiramente
a mente seja desbloqueada. A obra do desbloqueio deveria ocorrer

1397
BffiLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

primeiro no coração, para depois operar na mente. Aqui estão as Local do Estudo :
diferentes situações. Algumas experimentam a obra no coração |
mas, a mente fica bloqueada ao Espírito. Até aqui chega o Espírito T ema:
que tem a semente de Deus, e não continua mais. Outras começam
na mente, mas quando chegam ao coração encontram outro M in is t r a n t e :
bloqueio: aquilo que se ouviu primeiro ou aquilo que se suspeita
se torna como base para juízo pessoal. Assim, o Espírito nunca tem
passagem e fica no bloqueio CAP. INICIAL:
I
Romanos 8:9: Mas vós não estais na carne, mas no C a p . f in a l :
espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. E,
se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não lhe j D is c íp u l o :
pertence. (1Co3:16;G14:6;Fp 1:19; IJo4:13J
Porque o espírito humano vive por causa da justiça, mesmo que o
corpo esteja mortificado? Deus não quer que nenhum homem se
perca, isto é, Deus não deseja a perdição de homem algum. Então,
ele providenciou que o espírito humano esteja livre para receber
tudo aquilo que vem de Deus mediante o novo nascimento.
Como Cristo está em nós? Pela Palavra que falamos, ouvimos e
compartilhamos. Quando a Palavra de Deus está em nós, mesmo
com o corpo mortificado por causa do pecado, o espírito humano
não pode deixar de prevalecer para que a justiça de Deus se
cumpra completamente. Se Cristo está em nós, é a palavra de Deus
que está em nós. Isto quer dizer que nos tornamos uma arca, onde
o Verbo de Deus habita. Este corpo mortificado há de ressurgir
como a vara de Arão
Romanos 8:10: Mas, se Cristo está em vós, mesmo
que, na verdade, o corpo esteja mortificado por causa
do pecado, o espírito vive por causa da justiça. / gi2.-20;
Ef3:17).
Observe que no verso anterior vemos a condicional da habitação
de Cristo. Agora, temos a condicional de o Espírito habitar em nós.
Ele chama o Espírito de Cristo de Espírito do Pai. Este Espírito tem
uma virtude: ele levantou a Cristo Jesus dentre os mortos. Onde
ele habita? No homem interior, o espírito humano (Rm 7:22). Da
mesma forma que Cristo foi ressuscitado, nós também seremos
levantados e nossos corpos mortais serão vivificados, pois esta é
a justiça da Lei (Rm 10:5-7), isto é, esta é a promessa dada a quem
cumpre a Lei. Esta habitação do Espírito Santo no Novo Testamento
é um milagre extraordinário. No antigo pacto o Espírito Santo (1)
habitava sobre as pessoas, (2) era dado temporariamente, (3)
era dado em porção e (4) não contendia mais com os homens
sobre os seus pecados. A habitação do Espírito Santo dependia
do novo nascim ento. Sua permanência sobre as pessoas
temporariamente é notada em todo o Antigo Testamento (Gn 6:3;
Nm 11:16-25). A habitação do Espírito Santo em nós é um milagre
no Novo Testamento. Foi um pedido de Cristo ao Pai, embora o j
Pai houvesse dito que já não daria mais o Espírito Santo por causa
da carnalidade do homem (Gn 6:3). Com o novo nascimento, o
Espírito Santo passa a habitar no espírito humano, operando, a
partir daí, a regeneração, a adoção, a imputação e a justificação,
sabendo que terá que chegar ao corpo, com a ressurreição. Esta
obra começa no espírito e termina no corpo. Paulo está falando
que ele terminaráa sua obra da mesma forma como a finalizou em
Cristo. A última obra do Espírito Santo é efetuada no corpo com a
ressurreição; ele vem do Santíssimo Lugar, que é o Espírito, para
se revelar no átrio, que é o corpo, passando pelo Lugar Santo, que
é a alma

1398
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Romanos 8:11 : E, se o Espírito daquele que levantou Leitura B íblica


a Jesus Cristo dos mortos habita em vós, da mesma Pessoal
forma que ele levantou dos mortos a Cristo vivificará .
M ÊS:_________A N O :___
também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que ]
habita em VÓS. (At2:24;Jo5:2’l; 1 Co6:14) 01 02 03 04 05 06 07
Aquem devemos? Ao mundo; aquem devemos? Somos devedores 08 09 10 11 12 13 14
a Deus, por tudo o que ele providenciou para cada um de nós. À 15 16 17 18 192021
carne, nada deveremos
22 23 24 25 26 27 28
Romanos 8:12: Assim que, irmãos, somos devedores, j 29 30 31
não à carne, que sempre nos constrange a viver confor­
me suas paixões.
O Espírito mortifica a carne: sempre julgando as atitudes da carne,
mortificaremos as obras da carne. Se dermos alimento à carne, ela
se fortalecerá para guerrear, mas se dermos alimento ao Espírito
e deixarmos que a carne morra de inanição, teremos vitória. Mas j
observe que não é pela atitude carnal que sujeitaremos a própria
carne, mas no poder do Espírito Santo, vivendo pelo Espírito
Romanos 8:13: Porque, se viverdes conforme a car­
ne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as
obras do corpo, vivereis. (ci6:S;Ci3:5)
A grande prova de que somos filhos de Deus é quando nos
deixamos guiar pelo Espírito de Deus
Romanos 8:14: Porque todos os que se deixam guiar
pelo Espírito de Deus esse são filhos de Deus. /as.-isi
O espírito de escravidão não tem conhecimento dos direitos
que o filho adotivo tem. O espírito de escravidão permanece
procurando meios para justificar os seus pecados; continua
procurando cumprir determinadas penitências para mostrar o
seu sentimento quanto ao erro. O espírito de escravidão procura
independentemente da obra de Cristo um meio para ser justificado
de seu erro. O espírito de escravidão não crê que mereça a Graça. O
espírito de escravidão é diferente do Espírito de Adoção de filhos.
O espírito de escravidão também é o espírito do mordomo, que
trabalha na casa como Eliezer; desfruta de todos os bens da casa,
mas nada lhe pertence. O Espírito de adoção nos torna dignos
de toda herança do Pai. Esta é mais uma das dezessete doutrinas
que Paulo trata: a adoção, junto com a justificação e imputação.
Mas para nos responsabilizarmos pela continuação da herança e
desfrutarmos de suas bênçãos, necessitamos crescer (G14:1,2). A
adoção, que é o ato do salvo receber os direitos (nome, herança)
e responsabilidades do Senhor que o adota como Pai (G14:4-5;
Rm 8:15; Ef 1:5). A súplica é o direito de comunicação direta do
salvo com o seu Pai, o ato de invocar o nome do Salvador (Lc 18:13;
At 2:21; Rm 10:13, Jd 20). A justificação é o ato de assumir a sua
verdadeira posição na qual foi criado mediante a graça, mediante
a fé, e mediante o sangue de Cristo (Rm 5:1; 8:33). Este Espírito
Santo que habita em nós ensina que devemos ter ousadia para
clamar Aba, Pai. Por que Paulo pôs Aba, que quer dizer Pai em
hebraico, e Pai, que é o mesmo Aba, na língua do destinatário desta
epístola? Porque este espírito ora no Espírito (mistérios) e ora na
mente (linguagem da mente natural).O próprio Paulo disse “orarei
com a mente e orarei com o Espírito”
Romanos 8:15: Porque não haveis recebido o espírito
de escravidão, para estardes outra vez em temor, senão j
1399
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

que haveis recebido o Espírito de Adoção de filhos, pelo Lo ca l do E stu d o :


| ry '- - ;•J
qual clamamos: “Aba, Pai!” (Gt4.s,6;2Tm i:7-Hb2:isj
Tem a :
Somos herdeiros, não som os mordomos. Você crê que é
mordomo? Permaneça na sua fé, mas a Bíblia diz que somos
M in is t r a n t e :
herdeiros. O mordomo vive na herança, conhece onde estão os
tesouros de seu senhor, mas não pode ser herdeiro (Gn 15:1 -3).
O Espírito de Adoção nos transforma semelhantes ao nosso C a p . in ic ia l :
Amo, o nosso Pai. Nos capacita com a mesma mentalidade de
nosso Senhor. O testemunho é do Espírito, ele sabe que fomos C a p . f in a l :
justificados mediante a Graça, a fé e o sangue de Cristo, aquele
que cumpriu a Lei e venceu a morte. Assim, podemos entender
D is c íp u l o :
que, depois do novo nascimento, o Espírito Santo vem morar no
nosso espirito humano. Dali, o Espírito Santo começa a fazer a
obra de circuncisão do nosso coração e de nossa mente, para que
possamos dar fruto segundo o Espírito (Abraão). Como o Espírito
Santo vive em nosso espírito? Ele dá testemunho de que somos
filhos de Deus; o testemunho verdadeiro de quem vive dentro de
nós. Antes, éramos vis. Agora, pelo poder da adoção, somos filhos
I ^
de Deus. Isto muda muita coisa. Deus tem filhos criados, como DADOS ESPECIAIS
os anjos; filhos formados, como os homens; filho eleito entre as
nações, como Israel; filho gerado, como Jesus; filhos adotados,
regenerados e eleitos, como nós!
Romanos 8:16: O mesmo Espírito dá testem u­
nho em nosso espírito de que somos filhos de Deus.
(2 Co 1:22; Ef 1:13!
Estes filhos têm poderpara herdar. A herança que tem a receberé
incontável. Se toda a herança de Deus fosse pouca, ainda temos a
herança com Cristo. Para isso, temos que confessar que estávamos
na sua paixão, nele, para que juntos sejamos glorificados,
isto é, se aceitarmos a imputação da justificação, anunciada e
testificada pelo batismo em sua morte, tipificada pelo batismo
nas águas, declaramos que sofremos com ele, e, por isso, seremos
glorificados com ele. (Leia o verso 1). Tudo que padecermos por
ele, neste tempo, é testemunho, não é sofrimento. É semeadura,
não é acontecimento ocasional
Romanos 8:17: E, se nós somos filhos, somos tam­
bém herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de
Cristo, se é que padecemos juntamente com ele, para
que juntOS SejamOS glorificadOS. (G14:7;2 Tm2:l2; 1Pe4:13j

• T exto COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:


• P a u lo a p l ic a a t ip o l o g ia : C a r n e x
E s p ír i t o . E le faz o seu a pelo f in a l ,
G l 4:21-31:
Eis o que anuncia a lei provê uma cidade terrena, memorial de
sacrifícios e holocaustos, oblações de carne sacrificada e libações
de sangue e vinho derramados, os mandamentos que abundam
o pecado, circuncisão da carne que não podería implicar o seu
verdadeiro significado; dias, meses e anos que revelam tempos
proféticos. Essa mesma lei que foi pregada por Esdras e que
precisava de intérprete (Ne 8:1 -8): Que interpretação davam
aqueles treze obreiros que trabalharam para explicar a lei ao povo?
Que lhes fez chorar de alegria, de gozo? Por que eles sabiam que
ela apontava para o Messias? E qual foi a preocupação deles? Este
foi o exemplo de Cristo: não andou após a carne (não buscou os
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

seus prazeres), mas segundo o Espírito, porque se absteve de sua L e it u r a B íb l ic a


divindade para que o Espírito Santo tivesse plena proeminência P esso a l
na sua vida. A justiça da lei é um prêmio: a ressurreição e o poder
de entrar e sair do Hades. Eles pregavam que a graça provia uma M ÊS:_________AN O:
cidade celestial (SI 87:1-7; Hb 12:22-24), abolia o memorial de
sacrifícios e holocaustos, oblações de carne sacrificada e libações 01 02 03 04 05 06 07
de sangue e vinho derramados (Hb 10:8), e estabeleceu amor nos 08 09 10 11 12 13 14
novos mandamentos que abundavam a graça; a graça estabeleceu
15 16 17 18 192021
a circuncisão do coração, que nos conduzia ao seu verdadeiro
significado, que era o selo do Novo Pacto no seu sangue (Mt26:28), 22 23 24 25 26 27 28
revelava que “dias” representavam juízo, “meses” representavam 29 30 31
colheita de almas, e “anos” revelavam tempo (um ano) e tempos
(dois anos) proféticos. Então, Paulo, depois de conscientizá-los de
sua queda da Graça de Deus, pergunta-lhes se ainda querem estar
debaixo da lei
Gálatas 4:21 : Dizei-me: Quereis estar debaixo da lei?
Não haveis ouvido a lei? ílcióm)
Abraão é tipo do coração que vive um conflito entre duas mulheres:
Sarai (espírito infrutífero) e Agar (a carne com seus desejos
e paixões, pronta para ser fecundada e gerar frutos). O filho da
escrava era tipo da carne (G15:19-20) e o filho da livre é Isaque (tipo
do fruto do Espírito). Quando Sarai entrega Agar a Abraão para que
tenha filhos através dela, a alegoria nos leva a compreender que
a carne desprezou o espírito, porque produziu mais de dezessete
frutos (G1 5:19-20). Por isso, Paulo escreve em Romanos, sob a
mesma alegoria, sendo que ali o coração é tipificado como uma
“mulher” entre dois maridos. Observe: Romanos 7:1: “Ainda não
sabeis, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem
senhorio sobre o homem enquanto este vive?” Esse é o capítulo
das leis, e entre elas se sobressai a lei dos membros, que é a mesma
lei dos instintos que atuam no corpo e na mente; e dessa lei Paulo
tratará exaustivamente nesse capítulo. Essa lei trabalha entre os
três elementos que completam o homem: espírito, alma e corpo. A
Bíblia fala que a Palavra de Deus penetra nas duas divisões desses
três elementos (Hb 4:12): ela “penetra até a divisão da alma e do
espírito”. Quais são essas divisões da alma e do espírito? Entre o
espírito e a alma, a divisão é o coração: “é apta para discernir as
intenções do coração”. Deus usa asua Palavra para nos sondar e nos
revistar por dentro “e não há criatura encoberta diante dele” (Hb
4:13). Os segredos da sua tipologia são (1) a mulher, (2) o marido,
(3) o casamento, (4) a lei do casamento, (5) a morte do marido, (6)
a sujeição de ambos à lei por causa da vida, e (7) o outro marido. A
mulher é o coração que vive um conflito terrível, pois não quer mais
estar debaixo do poder da carne. O marido é a carne que governa
com dureza sobre a mulher, o coração incircunciso e infrutífero,
como Abraão antes da circuncisão (Gn 16:24-31). O outro marido é
Cristo, com quem o coração deseja viveretemamente. O primeiro
casamento é a união feita entre a carne e o coração, sob o poder
do primeiro pacto da lei. A lei é o poder do pecado que rege esse
NT

matrimônio do velho homem com a carne. A morte é tipo do poder


da liberdade que Cristo produz para o novo casamento com o
Espírito. A sujeição é a escravidão que essa mulher vive com esse
marido. Assim, começamos a desvendar um dos maiores mistérios
do livro de Romanos (7:3). A mulher, a qual já sabemos quem é, o
coração, viverá um adultério entre a carne (primeiro marido) e o
espírito (o outro); se quiser relacionaroe com o espírito infrutuoso,
enquanto viver o primeiro marido, será considerada adúltera.
Assim, muitos cristãos vivem: Um adultério espiritual. Casados
com a carne, mas querendo viver uma união com o espírito,
ü
1401
BIBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

dando início a partir daí a um conflito inevitável entre Agar e Local do E studo :
Sara, a carne e o espírito (Gn 5:17; Rm7:4). Observemos que o
nosso coração morreu para a velha lei que regia o nosso primeiro Tema:
casamento como velho homem, isto é, quando nosso coração
estava incircunciso estava ligado à carne, produzindo frutos para M in is t r a n t e :
o pecado, os quais Paulo registra em Gálatas 5:19-20. Agora, com
o nosso novo nascimento, o nosso novo homem morreu para a
antiga lei (que era um juízo de morte) em Cristo, e ficamos livres C a p . ín jc ia l :
para optar pelo novo marido, que é Cristo, o ressuscitado. Nessa
nova união, estamos prontos para produzir o fruto do Espírito (G1 CAP. FINAL:
5:22). Essa mulher (v.3), que é o coração, está livre para ser de
outro marido. (Rm 7:5). Os instintos de alimentação, reprodução, D rscÍPU L O :
auto-proteção, aquisição, domínio e comunhão, eram comandados
pelas paixões do pecado, pois nosso coração estava casado com
a carne e por natureza era desobediente à lei, pois nele ainda não
habitava a Palavra de Deus. Ele a ouvia, do exterior para o interior,
mas não morava nele
Gálatas 4:22: Porque está escrito que Abraão teve
dois filhos, um da escrava e outro da livre. ;cn ió.-is DADOS ESPECIAIS

21:2,9:
Enquanto o filho da carne perceber que o fruto do Espírito (isaque)
não cresce, tem força para desafiá-lo. Mas o filho da livre vai
crescer. Esse é o segredo. O segredo não é reclamar, nem chorar,
nem lamentar, mas o segredo é crescer! Quem nasce segundo
a promessa não morre, cresce, e uma vez crescido, afugenta o
covarde. Os frutos da carne têm a natureza de Ismael, e a sua
natureza é “habitar na porta de seus irmãos; a sua mão é contra
todos e a mão de todos contra e le ”. Se dermos lugar, ele entra; se
não crescermos, ele zomba de nós. O segredo é pô-los para fora e
não dar lugar à carne! Quem nasceu segundo apromessatem pacto
antecipado, antes de nascer!
Gálatas 4:23: Mas o filho da escrava foi gerado
segundo a carne, e o filho da livre nasceu segundo a
p rom eS S a.,«m 9:7; Cn 18:10;Hb 11:1 n
Por que Paulo compara Agar com Sinai? Por causa do pacto
que Deus fez com ela no deserto, salvando a vida de seu filho, e
prometendo-lhe a vida. Mas, assim como nem Agar nem seu filho
poderíam herdar com Isaque, Paulo faz uma comparação entre a
Igreja e Israel, demonstrando aos gálatas que é melhor ser como
Maria que, diante de Marta, escolheu a melhor parte, como Jacó
diante de Esaú, e como a Igreja, diante de Israel. A melhor parte é
a semente espiritual; a melhor parte é a glória da Sião Celestial, e
entre aJerusalém terrena e a celestial, é melhor a Celestial
Gálatas 4:24: Estas coisas são ditas por tipologia, por­
que as duas mulheres são equivalentes aos dois pactos;
um, feito no monte Sinai, que gerou filhos para a escra­
vidão, o qual equivale a Agar. íDmrz)
Paulo faz essa analogia, que deve ser compreendida lendo-se todos
os versos correlacionados acima e abaixo desse texto. Paulo está
dizendo que o Sinai é o mesmo que Agar e Jerusalém. Ele refere-
se à escravidão que operam. Sinai, pela lei; Agar, pela sua situação
sob o poder de Sara, e Jerusalém, pelo seu sofrimento sob o poder
de Roma. Sinai é um monte no deserto, distante e abandonado.
Por muitos anos Jerusalém tomou-se semelhante ao Sinai. Todos
aqueles que vivem na carne vivem essa servidão

1402
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Gálatas 4:25: Porque esta Agar é Sinai, um monte da Leitura B íblica


Arábia, que corresponde à Jerusalém terrena, e ela está Pessoal
i
em escravidão juntamente com seus filhos.
MÊS:_________AN O :___
O Novo Pacto estabelecido pelo sangue do Cordeiro de Deus tem
nova circuncisão, nova lei, novo mandamento, novo tempo, novo 01 02 03 04 05 06 07
dia, não tem tipo, e sim, realidade, e tem nova cidade. O Antigo
pacto tinha circuncisão da carne, a lei de Moisés, mandamentos 08 09 10 11 12 13 14
segundo a maldade do homem, tempos de quatorze em quatorze 15 16 17 18 192021
gerações, até o Messias, sábado como dia, tinha somente tipos e 22 23 24 25 26 27 28
nenhuma realidade, e uma cidade, a Jerusalém terrena. O novo 29 30 31
pacto no sangue de Cristo inaugura a nova cidade, a Novajerusalém
(SI 87:1 -7), e tudo nele é realidade
Gálatas 4:26: Mas a Jerusalém de cima é livre, a qual
é mãe de tOdOS nÓS;//* 12:22;Is2:2;Ap3:12)
Sara era estéril. Lembre-se que Paulo está resgatando o amor
dos gálatas pela graça de Deus destinada à Igreja. Nesse caso, ele
faz uma tipologia da igreja, comparando-a a Sara, mesmo estéril.
Porque Israel tinha o marido, que era o Senhor Jeová, mas Sara
será visitada e a sua semente germinará e produzirá muitos filhos.
A Igreja esteve estéril desde a eternidade, não deu à luz no Antigo
pacto, mas tinha duas forças: a adoração e o clamor. A Igreja não
teve dores de parto, e foi solitária. Mas os seus frutos serão mais
do que Israel. Porisso, ele escreve a confirmação dessa explicação
no verso abaixo
Gálatas 4:27: porque está escrito: “Alegra-te, ó estéril,
que não dás à luz, regozija-te sobremaneira em adora­
ção e clama, tu que não tens dores de parto; porque
mais são os filhos da solitária do que os filhos da que
tem marido”.//s54.-/; j
“Nós”, irmãos meus (a Igreja), somos filhos como Isaque, filhos da
promessa. Abrão quis incluir Ismael como a promessa da Semente,
mas o Senhor não o permitiu. Isaque teve compaixão de Esaú e
deu-lhe alguma promessa, mas sua promessa era infinitamente
diferente da promessa feita a Jacó. A promessa feita aos filhos da j
promessa são irrevogáveis e inalteráveis. Agar gerou segundo a
carne dezessete frutos e semelhantes, e estes são chamados frutos
da carne e filhos semelhantes a Ismael
Gálatas 4:28: Mas nós, irmãos meus, somos como
Isaque, pois somos filhos da promessa. fAt3:25;Rmo.-s;
Ismael, fruto da carne (ler comentário do verso 30), já tinha treze
anos quando isto aconteceu. Isaque ainda era um pequeno bebê.
Quando vimos a Cristo, os frutos da carne já são adultos! Ainda não
podemos assegurar que o fruto do Espírito triunfará sobre os frutos
da carne, na condição de bebê. Muitos são novos conversos que
teimam já poder triunfar sobre a carne e se frustram na contenda
vencida pela carne. Por quê? Porque Ismael é mais velho. Somente
há duas saídas: (1 )0 crescimento (Cl 4:1). (2) O estabelecimento
da herança. Isaque deve crescer, pois enquanto não crescer j
viverá sofrendo nas mãos de Ismael. E enquanto a herança não
for estabelecida, ambos viverão angústias no mesmo espaço. Essa
perseguição covarde ainda acontece hoje
Gálatas 4:29: E, assim, como aquele que havia sido
gerado segundo a carne perseguia o que havia sido j
gerado segundo o Espírito, assim também acontece
hoje. (Gn2I:9)
1403
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

Ismael habitará fora da herança de Isaque. Ambos não podem Local do Estudo :
compartilhar o mesmo espaço. Vamos à origem de toda essa
analogia de Paulo (Gn 1ó: 1). Sarai é tipo do espírito humano sem Tema:
a habitação do Espírito Santo, e Abraão é o tipo do coração não-
circuncidado. A serva egípcia é Agar, tipo da carne, como coloca
M in is t r a n t e :
Paulo em Gálatas. A carne é egípcia, pois é mundana por natureza,
mas também por natureza foi feita para ser serva, e a Bíblia diz que
quando os servos governam, é um desastre. Assim, o centro de C a p . in ic ia l :
decisão da carne é a mente. E carne é resultado da unidade entre
alma e corpo atuando sem o governo do Espírito. A carne tem em
CAP. FINAL:
seu poderá mente, os seus atributos, a personalidade, os instintos e
as leis desses instintos. A carne tem nome: Agar (Gn 16:2). Abraão
ainda era Abrão. Toda a potencialidade de Abraão está depositada D is c íp u l o :
no Abrão. Todas as vitórias estão na forma de como eu vejo uma
derrota; todas as lágrimas contêm a semente da alegria. O Abraão
está no Abrão. Dez anos é um período de espera. Devemos saber
esperar dez anos, mas neles tomamos duras decisões. Dez anos é
um perigoso tempo, pois podemos tomar decisões na carne. Falta
pouco, mas devemos esperar. Agar e Abrão gerarão na carne. Um
egípcio e outro incircunciso! Resultado: fruto da carne, segundo
a carne, não segundo Abraão, mas segundo Abrão. Dez anos na
terra do inimigo ainda é pouco, pois as maldades dos habitantes
cananeus ainda não encheram a taça da ira de Deus (Gn 16:4).
A carne é fértil. A relação íntima entre a carne e o coração gera
Ismael. A carne, ao saber que concebeu, se fortalece e despreza o
Espírito. Esse é o caráter de um escravo: sabe servir sob a pressão
do seu Senhor, mas não sabe viver na liberdade, na fartura, nem da
fertilidade. A sua “senhora”, o Espírito, sempre será desprezada
quando vir o fruto de seu ventre (Gn 16:5). A carne afronta o
espírito, mas Sara diz que Abrão também receberá a afronta,
pois é seu esposo, carne da mesma carne. A serva do Espírito
estava sob o poder do coração, o qual, vendo que concebera,
automaticamente desprezou o Espírito. O espírito pede o tribunal
(Gn 16:6). O coração dá plenos poderes ao espírito para tratar a
carne como desejar. Mas o espírito não tem conhecimento das
coisas do Espírito Santo, pois ainda não é habitação do Espírito
Santo. “Ele” ainda é Sarai, sem transformação. O que fez Sarai?
O que todos fazem com a carne, pensando que assim terão
uma vida mais santa, tranqüila e sem problemas. Enganam-se
profundamente! Não podemos subjugar a carne com doutrinas
de homens que vão além da razão e da ética, e que se transformam
em cargas tão pesadas que os próprios líderes que as estabelecem
não as podem carregar (Gn 16:7). Paulo compara o antigo pacto
a Agar, que está para morrer de sede na beira de uma fonte. A
fonte que está a caminho de Sur representa a posição da carne,
abaixo, sob domínio do espírito. O Anjo do Senhor é Cristo, e ele
sabe qual é a verdadeira posição da carne (Gn 16:8). A carne não
pode sobreviver longe de sua verdadeira posição: sob o poder
do espírito. Ela vaga sem direção, quando está fora do domínio
do espírito. Sarai é o espírito sem transformação, sem novo
nascimento, antes de ser habitação do Espírito de Deus. Pois a
carne não se submete ao espírito humano sem Deus. O domínio
do espírito sobre a carne, antes de ser transformado em habitação
do Espírito Santo, é cruel, indouto e sem misericórdia, legalista e
sem consideração alguma (Gn 16:9). Essa é a verdadeira analogia,
segundo o que Paulo escreve em Gálatas. A alma e o corpo têm um
domínio, o do espírito. Paulo, com muita propriedade, respondeu:
o meu espírito é um com o Espírito de Deus! Essa é a unidade que
se transforma em poderio sobre a carne, a quem esta deve se
submeter e humilhar-se (G nl6:10). Mas a semente procriada
da carne é terrível, e traz o caráter de Ismael, da lei, do Sinai.
Não deve ser subestimada. Pois, em tantos anos de casamento
com o coração, produz fruto para a morte. Como se livrar desses

1404
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

frutos, dos quais Paulo nos fala (G15:19-20)? Eles não podem ser Leitura B íblica
mortos, e nem podem morrer. Que fazer com eles? Muitas vezes P essoal
crucificamos a carne e deixamos vivos os seus frutos. Eles vivem no
mesmo domínio, na mesma casa, no mesmo guarda-roupas! Eles
M ês:_________AN O :___
não se dão na mesma herança, no mesmo ambiente! O que fazer
com eles? Paulo dá a mesma receita que havia sido dada por Deus j 01 02 03 04 05 06 07
a Abrão. Lança fora a escrava! De onde? Do poder. Ela não pode
continuar no poder, no poder da carne. E o que fazer com os frutos 08 09 10 11 12 13 14
da carne? Lançar fora também! Eles não podem habitar na mesma i 15 16 17 18 192021
herança de Isaque, o fruto do Espírito. Sempre considerando um 22 23 24 25 26 27 28
fator: Os frutos da carne têm identidade e um caráter terrível (Gn í 29 30 31
16:11). Deus permite constar esses detalhes para usá-los mais
adiante em forma de analogia que nos ajuda a compreender a luta
entre a carne e o Espírito. A carne sempre conceberá em aflição,
jamais em paz. Sempre nos lugares escusos, sem proteção, sem
garantia (Gn 16:12). Os frutos da carne são diferentes do fruto do
Espírito. O fruto do Espírito é um só, em vários gomos. Os frutos da
carne são diversos e distintos, e não se adaptam em si. O fruto do
Espírito é baseado no amor. O amoré a base. O gozo é o amor rindo,
a paz é o amor descansando; a bondade é o amor se entregando.
O domínio próprio é o amor equilibrando-se. Mas o caráter dos DADOS ESPECIAIS
frutos da carne é (1) selvagem; (2) sua mão é contra todos; (3) mas
a mão de todos é contra ele; (4) infelizmente ele habita na porta
de seus irmãos, e isto quer dizer que o fruto do espírito não pode :I
: r;v
dar-lhe lugar em ocasião alguma. Devemos pôr os frutos da carne ;£
fora da herança
Gálatas 4 :30: Mas que diz a Escritura? “Lança fora a |
escrava e o seu filho, porque o filho da escrava não será
herdeiro junto com o filho da livre”. fG n 2 i : i o i 2 )
Fruto do Espírito, frutos de Sara, sem o í. Somos fruto do Espírito,
a cidade celestial, feito nova com a habitação do Espírito Santo.
Nosso coração está bem casado, e o seu fruto é a liberdade do
Espírito. Veja de que forma Paulo compara nossa maternidade:
Sara, Lei de Cristo, Jerusalém Celestial, de cima
Gálatas 4:31:D em odo, irmãos meus, que não somos
filhos da escrava, mas, sim, filhos da livre.
• TEXTO PROFÉTICO-CONFIRMATÓRIO:
• Salmo profético sobre quando J erusalém
FOR RESTABELECIDA PLENAMENTE A ISRAEL, E O
GOVERNO SACERDOTAL DE ISRAEL TORNAR-SE
MUNDIAL E A CIDADE DE JERUSALÉM VOLTAR À SUA
GLÓRIA UNIVERSAL ( G l 4 : 2 5 ) , S l 1 2 2 :1 - 9 :
Salmos 122:1: Alegrei-me quando me disseram:
“Vamos à casa do Senhor Jeová”. n s2:3;Z c8:2i;
Salmos 122:2: Nossos pés estão plantados dentro de
tuas portas, ó Jerusalém. :
Salmos 122:3: Jerusalém, que foste edificada como i1
uma cidade compacta; (Si48:i3>
Salmos 122:4: Ali para onde sobem as tribos, as tribos j
do Senhor Jeová, como testemunho para Israel, para
exaltar o Nome do Senhor Jeová; (Dt i6:i6; £x 16:34;
Salmos 122:5: porquanto ali foram postos os tronos
para julgamento, os tronos da casa de Davi. m 17 : 8 j
2 Cr 19:8)
Salmos 122:6: Orai pela paz de Jerusalém. Sejam prós­
peros aqueles que te amam. (sisi.-w ;

1405
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Salmos 122:7: Haja paz dentro de teus muros e pros­ Local do Est u d o :
peridade nos teus palácios.
Salmos 122:8: Por causa dos meus irmãos e de meus Tem a :
companheiros, eu direi agora: “A paz seja contigo”.
M inist r a n t e :
Salmos 122:9: Por amor à casa do Senhor Jeová, nosso
Deus, buscarei o teu bem-estar. (N eziO j
CAP. INICIAL:
• T exto c o m plem en ta r e c o m pa r a tiv o :
CAP. FINAL:
• A LEI E A GRAÇA SÃO DOIS JUGOS. A GRAÇA É O
ju g o deC r ist o , é suave e é lev e . O ju g o de D is c íp u l o :
C risto é a liberdade qu e nos conduz a um
OBJETIVO: A GLÓRIA DE SEU REINO ETERNO.
C r isto nos liber to u do ju g o da lei , q ue
APENAS REVELAVA OS NOSSOS PECADOS,
Gl 5 : 1 - 6 : 1 8
Gálatas 5:1: Portanto, estai firmes na liberdade com
que Cristo nos tomou livres, e não tomeis a submeter-
vos debaixo do jugo da escravidão. íjo8:32;At is.-ioi
Leia bem o texto e esteja atento: “Cristo não vos aproveitará
nada". Nada teremos para aproveitar quando nos submetemos a
guardar algum dos mandamentos da lei sem as recomendações e
os ensinamentos de Cristo.
Gálatas 5:2: Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos
deixardes circuncidar, por esta causa Cristo de nada
vos aproveitará. ;m i5:i)
Abraão viveu esse tempo de circuncisão e ele tinha o mesmo
poder da lei, dos sacrifícios e da circuncisão. Por quê? Porque a
circuncisão era feita para manter o sinal da pureza da semente.
A semente era Cristo, ela já nasceu. Perdeu o seu efeito. A lei foi
cumprida por Cristo, qualquer pessoa que militar, guardando a
lei, não terá nenhum galardão, porque o prêmio para aquele que a
guardar já foi dado a Cristo: O poder de ressuscitar. Quem guarda
a lei porfia em vão. Os sacrifícios apontavam para Cristo, pois eles
eram memoriais do Cordeiro que foi morto desde a fundação do
mundo. Logo, eles também caducaram. Porque em seu lugar foi
estabelecida a instituição da mesa do Senhor, que ficou no lugar
dos sacrifícios que não podiam purificar carne alguma
Gálatas 5:3: Pois outra vez testifico a todo homem
que se deixa circuncidar, que está obrigado a perma­
necer sob toda a lei, para guardá-la. (C,i3: ioj
A circuncisão apontava para o nascimento da Semente; era
um sinal de purificação e separação de uma nação que, selada,
esperava a vinda da Semente (Gn 3:15). A Semente chegou, e os
que desejam circuncidar-se em vão se circuncidam
Gálatas 5:4: Vazios e separados de Cristo estais vós,
os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
IH b l2 :l5 ;2 P e 3 :l7 í
A esperança da justificação que já temos é a glorificação (Rm
8:29,30) e esta nos será dada pelo m esm o Espírito que
levantou a Cristo dentre os mortos. A esperança da justificação
é a última fase da eleição. O grupo inclui o conhecimento, a

1406
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

predestinação, o chamado, a justificação e a glorificação. Todas Leitura B íblica


as fases trabalham sob esperança. A predestinação, ao invés de P essoal
ocasionar estabilidade, é uma posição de instabilidade. Porque a
predestinação é pré-destino. Pode ser aceito, pode ser cancelado,
pode ser mudado caso não haja confirmação. A confirmação da
MÊS:__ — __ANO:.
predestinação é o atendimento ao chamado. Lemos em Exodo 01 02 03 04 05 06 07
40:17-33 que a justificação requer operação imediata e plena, 08 09 10 11 12 13 14
isto é, usar a matéria-prima que move o instrumento e o direciona
para seu fim próprio. Agora, seguia-se a justificação. A justificação
15 16 17 18 19 20 21
era considerada imputada quando cada peça operasse conforme 22 23 24 25 26 27 28
o propósito pelo qual foi conhecida, predestinada e chamada. A 29 30 31
justificação operava individualmente em cada peça! Quando o
Tabernáculo foi levantado e a arca recebeu os seus varais, a sua
tampa, que é o propiciatório (o trono da misericórdia), foi colocada
depois que as tábuas do testemunho foram depositadas. Não
podemos reconhecer “arcas” vazias, sem nenhum testemunho,
querendo fazer o papel da verdadeira. A arca é justificada depois de
predestinada. A sua justificação é vista pelo seu serviço sob a ordem
dos elementos certos de seu serviço. A arca estava justificada com
o véu posto. Sobre a mesa pôs os pães em ordem, o trigo feito DADOS ESPECIAIS
alimento, perante o Senhor. A mesa estava pronta para operar
corretamente com os elementos certos de seu serviço. Quantas
mesas há que não servem o pão, mas querem tomar o seu lugar
no santuário, com todos os seus direitos? Agora chegou a vez do
castiçal que recebe o azeite em frente à mesa, ao lado do sul. As
coisas do Espírito Santo são feitas com muita modéstia e discrição.
Aluz se acende! Ocastiçal, porsuavez, estáaceso, logojustificado!
Em seguida, o altar de ouro é posto e o incenso é colocado sobre
ele com todas as suas especiarias aromáticas, conforme a ordem.
Ele vai funcionar perfeitamente como produtor de nuvem para
proteger o sacerdote adorador. Está justificado, e com o véu foi
posto. No átrio, fora, o altar de sacrifícios recebe as ofertas de
manjares e os holocaustos, conforme as ordens divinas. Está em
plena operação. Por fim, a bacia recebe água para lavar! Água,
ofertas, azeite, trigo, incenso e testemunho! Todo o material deve
ser usado. Todas as peças estão funcionando com o seu material
peculiar! Isto é justificação. Agora, a coberta é pendurada na porta
do pátio. A obra foi acabada. Isto quer dizer que uma única palavra
não inclui todos os requisitos para a nossa eleição e funcionamento
no Reino de Deus. Depois que tudo está terminado, depois que
sabem os que fomos conhecidos nele antes da fundação do
mundo e que fomos predestinados nele para servir no seu Reino,
então aceitamos o seu chamado e ele nos unge para nos separar
definitivamente. Então começamos a operar corretamente com
os elementos certos predeterminados para as necessidades de
nosso serviço. Por isso ele nos justifica. E agora, aguardamos a
glorificação que será conhecida com a sua vinda! Essa glorificação
que o seu Filho experimentou em parte na sua transfiguração, e
plenamente na sua chegada em glória. Essa glorificação encherá
toda a nossa casa, todo o nosso tabernáculo, que simboliza também
NT

o nosso corpo (2 Co 5:1 -5). E assim estaremos para sempre com


oSenhor
G álatas 5:5: Porque nós esperamos no Espírito que
é pela fé, aguardando a esperança da justificação pela
mesma fé. (Rm8:23,24,25;2Tm4:8l
Por que elas não valem? Porque já valeram. Elas valeram pelo
tempo nos quais anunciavam o motivo de seu anúncio. A
incircuncisão vivida em Abraão anunciava o tempo dos gentios,
e sua circuncisão, o tempo de esperança da vinda do Messias. Os

1407
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

dois tempos tornaram-se em dois tempos proféticos. O tempo da Local do E studo :


incircuncisão de Abraão, em tempo dos gentios, e a circuncisão, I
no período das setenta semanas de Daniel, que serve somente j Tema :
como sinal profético para Israel. Não tem valor cerimonial, mas
profético. Isto é, não precisa ser guardado, mas esperado. A fé foi o M í NISTRANTE:
poder da incircuncisão e afortaleza da circuncisão. Mas essa fé foi
consumada quando o amor de Deus foi demonstrado em enviar o j
seu Filho Unigênito. O amor aqui é Cristo. Essa fé foi consumada C a p . INICIAL:
por Cristo
CAP. FINAL:
Gálatas 5:6: Porque, em Jesus Cristo, nem a circunci­
são nem a incircuncisão valem coisa alguma, mas, sim, D isc ípu lo :
a fé que é consumada pelo amor. /c ió .-i s ; / c o 7 : iq; Tg2: i 8)
Escrevemos no comentário de Romanos e de Gálatas que a questão
da lei era como uma corrida consumada. Eagora, em Cristo, temos
uma nova corrida, a corrida da graça de Deus (2 Tm 2:5). Os atletas
dessa corrida pública somos nós, que devemos correr segundo as
regras. Mas podemos ser enganados com as ofertas do caminho,
com os impedimentos dos lugares por onde militamos. A verdade DADOS ESPECIAIS
é o compêndio das regras que temos. A verdade é o Verbo de Deus,
a Palavra de Deus. Os gálatas corriam bem na graça. Já estavam na
segunda milha que os aproximava do Reino de Deus, mas voltaram ; H?
à primeira milha. Paulo coloca os impedimentos em forma de ■1
(1) confusão de doutrina; (2) desobediência à verdade (v. 7); (3)
persuasão negativa (v. 8); (4) fermento falso (v. 9); (5) perturbação { igS
causada por falso mestre (v. 10); (6) tropeço da cruz (v. 11); (7) ii
ocasião à carne (v. 13) i 11
i fj
Gálatas 5:7: Vós corríeis bem. Quem vos confundiu, IÜ
i if=:
para que não obedeçais à verdade? a co9:24,-c!3:i)
Atos 15:1-6: “Então alguns que tinham descido da Judéia
ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes, segundo o rito
de Moisés, não podeis ser salvos. Uma contenda foi suscitada
e Paulo e Barnabé tiveram não pequena discussão contra eles,
mas os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e mais alguns
dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos,
em razão desta questão. Eles, pois, sendo acompanhados por
alguns congregados da igreja por um trecho do caminho, passavam
pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios; e
davam grande alegria a todos os irmãos. E, quando chegaram a
Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos,
e relataram tudo quanto Deus fizera por meio deles. Mas alguns
da seita dos fariseus, que tinham crido, levantaram-se dizendo
que era necessário circuncidá-los e mandar-lhes observar a lei
de Moisés. Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para
considerar este negócio”
Gálatas 5 :8: Tal persuasão não vem daquele que vos
ChamOU. (Gi 1:6; 3:1!
Paulo coloca os impedimentos contra a sã doutrina em forma
de (1) confusão (vv. 6,7); (2) desobediência à verdade (v. 7); (3)
persuasão negativa (v. 8); (4) fermento falso (v. 9). O fermento,
em especial, porque é colocado segundo a medida, de forma
estratégica, com o fim de levedar propositalmente. Ele leveda e j
aumenta. Ele alcança a todos e gera grande confusão, nesse caso;
(5) perturbação causada por falso mestre (v. 10); (6) tropeço da
cruz(v. 11); (7) ocasião à carne (v. 13);prisão (v. 13)
Gálatas 5:9: Um pouco de fermento leveda toda a
massa, ( i c o s .-ói
1408
1

B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Paulo, como um bom líder, inocenta o povo, mas profetiza contra o Leitura B íblica
gerador de confusão doutrinária, aquele que leva a desobediência, Pessoal
aquele que persuade à outra doutrina; aquele que lança o fermento; j
aquele que gera perturbação; aquele que é pedra de tropeço e M ÊS:________ A N O :
que conduz os irmãos para dar ocasião à carne: sofrimento da i
condenação do juízo, não importa quem seja, seja pastor, seja J I 0102 03 04 05 06 07
ministro, seja apóstolo! 08 09 10 11 12 13 14
Gálatas 5:10: Eu, por meio de nosso Senhor, tenho 15 16 17 18 192021
confiança em vós de que nenhum a outra coisa haveis 22 23 24 25 26 27 28
de sentir, mas aquele que vos perturba sofrerá a conde­ 29 30 31
nação do juízo, seja ele quem for.{2co2.-3; g ii .-7) i ■h
Paulo faz apologética contra as calúnias feitas desde que ainda
ensinava e pregava a circuncisão. Então ele pergunta: “se isso
faço, o tal fato da cruz foi sem sentido”. Mas não é verdade. Acruz p
continua tendo o seu valor. E disso nós não nos envergonharemos
jamais, muito pelo contrário, nos regozijaremos
Gálatas 5:11: Mas eu, irmãos, se ainda prego a circun­
cisão, por que sou perseguido? Pois o escândalo da cruz DADOS ESPECIAIS

foi aniquilado.(Cl4:29;6:12; 1Co 1:23)


Não existe herança entre Isaque e Ismael. Mais adiante Paulo
tratará de uma forma sublime, usando a tipologia que envolve os
acontecimentos entre a perseguição de Ismael, já crescido, e sua
zombaria contra o pequeno bebê Isaque, mostrando o poder da
circuncisão sobre a novel igreja, que apenas acabava de nascer
Gálatas 5:12: Eu desejaria, em Deus, que estes que
vos perturbam fossem separados de vós!
A graça é a liberdade. Mas ela tem limites na ética e no padrão
de doutrina. Se usarmos essa liberdade para dar ocasião à carne,
Ismael mora à nossa porta. Ele entra e opera a destruição. O poder
de nosso serviço, na nossa congregação, é o amor, e este amor 3
é ilimitado quanto ao serviço, limitado quanto às intimidades.
(1) Os instintos desequilibrados geram um caráter pecaminoso.
(2) Os atributos da alma desequilibrados se manifestam através
dos instintos. O ciúme é instinto de domínio ferido, debilitado e
frustrado e gera contenda. O caráter é a manifestação da conduta
gerada pelos atributos da alma, que por sua vez é exteriorizado
pelos instintos, através dos sentidos
Gálatas 5:13: Porque vós, irmãos meus, fostes cha­
mados à liberdade; mas, unicamente, não useis desta
liberdade para dar ocasião à carne, senão que por amor
sirvam-se uns aos outros. (i cos.-Q; i Pe2:i6; í Coq.-iqj
Quando Adão pecou, toda a raça humana estava representada
nele, e, por causa do pecado, Deus sentenciou todos os homens
à morte. Assim, antes da lei nenhum pecado humano era tomado
em conta, nem exigia responsabilidade individual, pois o homem
foi condenado coletivamente. Por isso, o mundo virou um lugar
selvagem, onde prevalecia a lei do mais forte. Deus se arrependeu
de ter feito o homem na face da terra e isto pesou-lhe em seu
coração. Por que isto lhe pesou? Porque não podia dar ao homem
um juízo maior do que a morte. Ele deveria começar, desde Adão,
com uma enfermidade, depois com uma impossibilidade, depois,
mais adiante sentenciar a morte. Mas ele faz como quer. Todavia,
isso pesou no seu coração, porque o homem multiplicou a sua
maldade sobre a terra. Por que a maldade se multiplicou? (Gn
6:5,6). Porque os pecados individuais não eram tomados em conta.

1409
A
■ BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Isto quer dizer que a maldade do homem foi tão grande que os I Local do Est u d o :
justos que desejavam fazer o bem eram mortos, e não havia lei que
condenasse os seus assassinos. O ódio se multiplicou na terra. Por Tema :
isso Deus estabeleceu a lei, e entre os seus mandamentos estava o
amor ao próximo como base. Quando a lei foi estabelecida todos M in is t r a n t e :
se odiavam. Este erao segredo do cumprimento dalei: o amor. Este
amor que faltava na raça humana, Jesus o usou para cumprir a lei.
Para que veio a lei? Para implantar um sistema de ordem e justiça CAP. INICIAL:
a fim de condenar o pecado individual, pois todos os homens se
queixavam que já estavam condenados mesmo antes de nascerem C a p . f in a l :
(Rm 5:14), mesmo se não houvessem pecado à semelhança do
pecado de Adão. Assim, com a lei em vigor, o matador morria, D is c íp u l o :
o adúltero morria imediatamente, e não se justificaria de que
já estava condenado à morte em Adão. Ele morria condenado
pelo seu próprio ato. Por isso, a lei era boa e santa. Ele veio e
anunciou com o seu testemunho que somente pelo amor se podia
cumprir a lei. Pelo amor de Cristo ele cumpriu a lei, a fim de dar ao
seu próximo a oportunidade de vencer a morte. Pois ele venceu
a morte. Mas como ele venceu a morte? Cumprindo a lei, pois
quem cumprisse a lei levaria o prêmio, e o prêmio era a vida, a
ressurreição. Assim, pelo seu amor, ele cumpriu a lei
G álatas 5:14: Porque toda a lei se cumpre em uma
só palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
(Lv 19:18; Mt 7:12;22:39; Rm 13:8;
Esta era a condição dos homens antes da lei, pois não havia lei,
e por isso não havia disciplina nem punição para os pecados
individuais dos homens. Assim, os homens se consumiam por
causa da falta de punição. Paulo está dizendo que se vivemos
segundo esse tempo, estamos vivendo sem amor, sem a graça,
e sob a barbaridade dos homens sem lei e sem graça, piorando o
estado do homem
G álatas 5:15: Mas se vos mordeis e vos devorais uns
aos outros, tenhais cuidado para que não vos consu­
mais m utuamente no final.
Dependendo dos temperamentos, que são variações diferentes
de cada manifestação instintiva e psíquica de cada indivíduo, a
alma apresentará variações e desejos como a geradora de Ismael,
desprezando Sara. A carne funciona sempre com desprezo às
coisas do Espírito: Quando o homem tem nascido de novo, deixa
de ser natural, e passa a viver no mundo espiritual. Mas, para
que alcance o objeto nobre de sua maturidade há um caminho
a percorrer, desde o átrio até ao Lugar Santíssimo. Ele tem de
sair da lei e caminhar para o Reino, passando pela graça. Mas,
muitos vivem entre a primeira e a segunda etapa sem avançar.
Assim também alguns cristãos vivem entre o corpo e a alma,
nunca avançam para viver segundo o Espírito. Quando um
homem nasce de novo, o Espírito Santo vem habitar em seu
espírito humano. A obra começa no espírito, mas para que o
coração seja desbloqueado e ceda lugar ao Espírito, é necessário
que a mente seja desbloqueada. A obra do desbloqueio deveria
ocorrer primeiro no coração para depois operar na mente. Alguns
experimentam a obra no coração, mas a mente fica bloqueada
ao Espírito. Outras começam na mente, mas quando querem
chegar ao coração, aí encontram o bloqueio: o amor ao dinheiro,
as angústias e a sedução do mundo. Assim, o Espírito nunca tem
passagem. (1) Nunca se atrevem a dizer ao Espírito Santo que
lhes indique toda a corrupção de suas almas e sejam guiados
ao caminho da liberação do poder da mente e do coração, pois

1410
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

pensam na perda que isso traria. (2) Permanecerão entre a mente Leitura Bíblica
e o coração, confundidos segundo: a) Os pensamentos, b) As P essoal
imaginações, c) As visões e planos da mente, d) As ambições em
possuir sensações de gozo carnal, e) A dominação e manipulação MÊS: Ano:
por sentimentos. (3) Farão boas obras em suas congregações, com
muito esforço de modo primário (não-espiritual), através de sua 01 02 03 04 05 06 07
capacidade natural, para sua própria glória também. Não aceitarão 08 09 10 11 12 13 14
opinião, sem implantar a própria maneira de fazer. Por mais que
aceitem, eles o farão hipocritamente. Terão sempre um grandioso 15 16 17 18 19 20 21
vocabulário espiritual para ocupá-lo em uma hora conveniente. 22 23 24 25 26 27 28
Assim, são muitos os que vivem nessa condição carnal e são 29 30 31
considerados espirituais, como quem anda no Espírito
Gálatas 5:16: Digo, porém: andai no Espírito e, assim,
jamais cumprireis a cobiça da carne. [Rm 8:4; c i 5:24,2s;
Ef2:3)
Romanos 7:2: “Porque a mulher casada está sujeita pela lei ao
marido enquanto este vive; mas se o marido morrer, será livre de
seu marido pela mesma lei que rege o seu matrimônio”. Paulo
usará, a partir daqui, uma linda tipologia para ilustrar o conflito que
há entre a carne e o espírito. Os segredos da sua tipologia são (1) a
mulher, (2) o marido, (3) o casamento, (4) a lei do casamento, (5)
a morte do marido, (6) a sujeição de ambos à lei por causa da vida,
e (7) o outro marido. A mulher é o coração que vive um conflito
terrível, pois não quer mais estar debaixo do poder da carne. O
marido é a carne que governa com dureza sobre a mulher, o coração
incircunciso e infrutífero, como Abraão antes da circuncisão (Gn
16:24-31). O outro marido é Cristo, com quem o coração deseja
viver eternamente. O primeiro casamento é a união feita entre a
carne e o coração, sob o poder do primeiro pacto da lei. A lei é o
poder do pecado que rege este matrimônio do velho homem com
a carne. A morte é o poder da liberdade que Cristo produz para o
novo casamento com o Espírito. A sujeição é a escravidão que essa
mulher vive com esse marido. Assim, começamos a desvendar
um dos maiores mistérios do livro de Romanos. Romanos 7:3:
“Assim que, se em vida do marido se unir a outro varão, será
chamada adúltera; mas se seu marido morrer, ela está livre da lei, e
não será adúltera ao contrair novo matrimônio”. A mulher, a qual
já sabemos quem é, o coração, viverá um adultério entre a carne
(primeiro marido) e o espírito (o outro); se quiser relacionar-se
com o espírito infrutuoso, enquanto viver o primeiro maridofa
carne), será considerada adúltera. Assim, muitos cristãos vivem
em um adultério espiritual. Casados com a carne, mas querendo
viver uma união com o espírito, dando início, a partir daí, a um
conflito inevitável entre Agar e Sara, a carne e o espírito (Gn 5:17).
Romanos 7:4: “Assim também vós, irmãos, tendes morrido para
a lei de união com a carne pelo batismo no corpo de Cristo, para
que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos,
a fim de que produzamos fruto para Deus”. Ele compara “assim
também vós”, dando sentido à sua comparação. Nosso coração
NT

morreu para a velha lei que regia o nosso primeiro casamento com
o velho homem, isto é, quando nosso coração estava incircunciso
estava ligado à carne, produzindo frutos para o pecado, os quais
Paulo registra em Gálatas 5:19-20. Agora, com o nosso novo
nascimento, o nosso novo homem morreu para a antiga lei (que era
um juízo de morte) em Cristo, e ficamos livres para optar pelo novo
marido, que é Cristo, o ressuscitado. Nessa nova união, estamos
prontos para produzir o fruto do Espírito (Cl 5:22). Esta mulher
(v. 3) que é o coração, está livre para ser de outro marido.
Romanos 7:5: “Porque, enquanto [em nosso coração] estávamos !

1411
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

[casados] na carne, as paixões pecaminosas, que operavam Local do Est u d o :


pela [desobediência à] lei, comandavam os nossos membros na
produção dos frutos para a morte”. Os instintos de alimentação, T ema :
reprodução, autoproteção, aquisição, domínio e comunhão
eram comandados pelas paixões do pecado, pois o nosso coração M in is t r a n t e :
estava casado com a carne e, por natureza, era desobediente à
lei, pois nele ainda não habitava a Palavra de Deus. Ele a ouvia,
do exterior para o interior, mas não morava nele. Os frutos desse j C a p . in i c i a l :
casamento estão registrados em Gálatas 5:19,20. Romanos 7:6: í
“Mas agora estamos livres desta lei, porque nosso velho homem CAP. FINAL:
morreu para aquela lei, na qual o nosso coração estava sujeito,
para que, de agora em diante, sirvamos à novidade do regime do D is c íp u l o :
Espírito e não na velhice da letra”. O sistema habitual e caduco |
da letra condenava o velho homem à morte, mas não esperava a
sua ressurreição como novo homem, na novidade da letra, que é
o Novo Testamento do sangue de Cristo. Essa liberdade nos leva
a viver na comunhão com o Espírito de Deus, que agora habita
no nosso espírito humano! Agora vivemos o novo regime do
Espírito, o qual é o novo gerente desse sertão complexo chamado
homem. A mente já não manda mais, e os instintos que atuam
pelos membros têm liderança santa que vem de um coração puro,
guardador da Palavra de Deus. Agora, nossa sujeição é ao regime
do Espírito
Gálatas 5:17: Porque a carne milita no desejo con­
trário do Espírito, e o Espírito deseja o que é oposto à
carne; e ambos se opõem um ao outro, para que vós
não façais o que quereis. (Rm7:15-23)
O homem viveu três estágios: (1) Do tempo de Adão à lei. (2) Da
lei à Graça, e da (3) Graça ao Reino. Os homens que viveram o
primeiro estágio não podiam estar debaixo da lei, mas podiam
ser guiados pelo Espírito; todavia, por causa da desobediência, os
filhos de Deus perderam o Espírito Santo desde cedo (Gn 6:3), e
foram condenados todos ao juízo da morte pelo dilúvio. Eles não
podiam andar no Espírito. O máximo que Enoque conseguiu, foi
andarcom Deus. Mas ele está falando de uma vida normal na terra,
sendo guiado pelo Espírito. Uma vida normal, mas, ao mesmo
tempo, sobrenatural. No segundo estágio, o máximo que o povo j
de Israel conseguiu foi uma nuvem que os guiava pelo deserto,
simbolizando a direção do Espírito Santo sobre a vida de Cristo
e de seu povo! Eles não foram guiados pelo Espírito Santo neles j
mesmos! Por isso, os desejos da carne os atormentava, e queriam j
voltar ao Egito. Mas nenhum deles experimentou ser guiado pelo
Espírito Santo, pois só aqueles que estão debaixo da graça de Deus
podem sê-lo. Jesus nos tirou da condição de estar sob a lei e seu ]
poder, pois, para sermos guiados pelo Espírito Santo, Jesus Cristo
deveria serglorificado (Jo 7:39). Quem está debaixo da lei crê na i
sua obra, no seu esforço próprio. Esses não podem ser guiados pelo
Espírito Santo. Serguiado pelo Espírito Santo é estar como Noé sob
as águas do dilúvio: sem leme, sem motor, sem comandante, a não
ser confiar no guia, o Espírito Santo!
Gálatas 5:18: Porque, se sois guiados pelo Espírito, j
não estais debaixo da lei. (Rm6:i4j
Que são obras da carne? São o mesmo que frutos da carne. Frutos
do primeiro casamento, sob o qual o nosso coração se subjugou,
estando casado com a carne (corpo e alma atuando independentes
de Deus e de seu Espírito). Aqui, não vemos a “carne” no mesmo
sentido de Gálatas 4:13, pois lá se refere ao corpo físico, e aqui se j
refere a corpo e alma agindo independentes do Espírito. Os frutos
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

desse casamento são: (G1 5:19,20). A lista deste texto: Observe: i Leitura B íblica
(1) a prostituição, a impureza, a lascívia estão na mesma linha. P esso a l
Estes são os pecados (atos) que estão dominados pelo pecado
(singular) abrangente da imoralidade. Esses atos representam o
desequilíbrio do instinto de reprodução, pois eles produzem frutos
MÊS:. AN O:
53
de escândalo contra o amor e a fidelidade. Logo, eles significam o j 01 02 03 04 05 06 07
desequilíbrio do instinto de reprodução, que, por sua vez, atinge a
W
08 09 10 1 12 13 14
comunhão, e vai formando uma cadeia
15 16 17 8 19 20 21
Gálatas 5:19: Porque as obras da carne são manifestas 22 23 24 25 26 27 28 Í5CCS5Í
publicamente, as quais são: prostituição, fornicação, 29 30 31 MM
imUndíCia, diSSOlUÇãO, (Ef5:3;Cl3:5)
A lista desse texto: (2) Por sua vez, os atos de idolatria, a feitiçaria,
que também estão na mesma linha, representam o desequilíbrio
do instinto de comunhão com Deus e com o próximo. Também
atinge o instinto de domínio, pois mostra o homem subjugado
àquilo sobre o qual foi posto, para que dominasse. Isto é idolatria:
mudar a glória de Deus em imagem da mente humana (Rm 1:23).
O pecado é o fruto da carne, e este é o desequilíbrio dos instintos. DADOS ESPECIAIS
O corpo do pecado é aquele que está desequilibrado em seus
instintos, que ainda vive sob o poder dos velhos apetites do pecado.
O corpo mortal é o nosso corpo, no qual vivemos normalmente,
independentemente da escravidão do velho homem. O corpo do
pecado é aquele no qual o pecado reina, é aquele que obedece às
concupiscências do pecado. O justo ainda espera a transformação
do seu corpo, mas ele sabe que seu corpo não é mais o corpo do

O
pecado. 1 João 2:16: “Pois tudo o que há no mundo: o desejo
(concupiscência) da carne, o desejo dos olhos e a vangloria da
vida, não é do Pai, senão do mundo mesmo”. Que há no mundo?
A (1) concupiscência da carne (operada pelos instintos), a (2)
concupiscência dos olhos (operada pelos sentidos) e a (3) soberba
da vida (que operaa vaidade, o pecado predileto da carne). Salomão
escreveu o livro de Eclesiastes por causa dessas três lições.
Observe tecnicamente como opera a concupiscência da carne,
que é o mesmo que desejos dos instintos desequilibrados, porque
pecados são atos desequilibrados. Santidade é o equilíbrio desses
instintos. O homem tem seis instintos: (1) de alimentação, (2) de
reprodução, (3) de domínio, (4) de autoproteção, (5) de comunhão
e o (6) de aquisição. Se observarmos em Gálatas 5:19-21, vemos os
atos de pecados como frutos da carne e, tecnicamente, ali também
estão classificados de modo semelhante:
Gálatas 5:20: idolatria, feitiçarias, inimizades, con­
tendas, ciúmes, iras, discórdias, divisões, heresias,
A última lista (4) traz bebedices, as orgias, e coisas semelhantes
a estas. Esses atos representam o desequilíbrio do instinto de
alimentação. O apóstolo João somente nos ensina que devemos
confessá-los e deixá-los; quando os confessamos, ele nos purifica
de todas essas maldades. O arrependimento opera o desejo de ser
livre de toda condenação. A confissão a Deus abre as portas para
que sejamos livres
Gálatas 5:21: invejas, homicídios, embriaguez, glu- Z
tonarias com orgias, e todas as coisas semelhantes a
estas. Como já vos disse antes, também vos digo agora:
H
Os que praticam estas coisas jamais herdarão o Reino
de Deus. í i c o ò :Q,io )
“Porque as obras da carne são manifestadas publicamente, as
quais são: adultério, fornicação, imundícia, dissolução, idolatria,

1413
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

feitiçarias, inimizades, contendas, ciúmes, iras, contendas, Lo ca l do E stu d o :


divisões, heresias, invejas, homicídios, embriaguez, glutonarias
com orgias, e todas as coisas semelhantes a estas. Como já vos Tem a:
disse antes, também vos digo agora: Os que praticam estas coisas
jamais serão herdeiros do Reino de Deus. Mas o fruto do Espirito é: M in is t r a n t e :
amor divino agindo, gozo, paz, paciência, benignidade, bondade,
fé, mansidão, domínio de si mesmo. Contra estas coisas, não há
necessidade de lei alguma “. Amor sacrificial, isto é, no amor de C a p . INICIAL:
Deus. Comparando os dezessete frutos da carne com o amor (1
Co 13:4-13), vemos que o amor tem dezessete antídotos contra C a p . FINAL:
os dezessete frutos da carne. O fruto (singular) do Espírito é o
amor que com os seus noves gomos triunfa sobre as obras da D is c íp u l o :
carne. O gozo é o amor desfrutando; a paz é o amor descansando;
a longanimidade é o amor esperando; a benignidade é o amor
curando; abondade é o amor acariciando; a fé é o amor confiando;
a mansidão é o amor reagindo; o domínio próprio é o amor se
equilibrando. A lei do amor é irrepreensível diante de qualquer
outra lei, pois o amor cumpre alei
*
Gálatas 5:22: Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, DADOS ESPECIAIS
paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, man­
sidão, domínio próprio. (Ef5:9;C13:1215; 1 Co 13:7)
Gálatas 5:23: E contra estas coisas não há lei.
A crucificação representava a destruição da casa do crucificado
(Ed 6:10,11). Maria teve que viver na casa de João, que a recebeu
como mãe. A viga central da sua casa foi tirada para ser um madeiro
de crucificação. A casa de José foi destruída (Ed 6:11,12). A pessoa
crucificada não podia voltar à sua antiga vida. Seu mundo antigo
se acabava com ele na cruz. A pessoa crucificada era pregada na
cruz, suas mãos não mais tinham poder de fazerqualquer coisa que
desejasse. Seus pés não podiam caminhar livremente por onde
quisesse. A pessoa crucificada estava acima do patíbulo, e já não
era deste mundo. Estava à mercê do Céu e do mundo espiritual.
A crucificação da carne é semelhante, pois está levantada sobre
a terra, de pés e mãos atados. Sua cabeça está em vergonha, não
pode tomar direção. Está desprotegida a céu aberto. O crucificado
era exposto publicamente e passava a ser objeto de comentários
cruéis. O destino da pessoa crucificada era um só: a sepultura.
Mas de uma coisa a pessoa crucificada estava segura: que pagou
todo o preço. Nenhuma lei podia servir-lhe de condenação. Ela
havia pago tudo o que devia. Agora, a vontade, o intelecto e o
sentimento morreram para seu antigo dominador. A carne passaria
para outro mundo: o mundo do Espírito, a quem devia se submeter.
Os afetos e as paixões da carne atuam pelos instintos de aquisição,
de alimentação, de domínio, de autoproteção, de reprodução e de
comunhão. (Acarne, com seus afetos e paixões, desequilibra esses
seis instintos do homem e os destrói no poder do pecado. Por isso,
ele perde o controle dos seus desejos e afunda-se no pecado)
Gálatas 5:24: E vós que estais em Cristo tendes
crucificado a carne com todas as suas paixões e
concupiscências. (Rmó.-ój
Andar no Espírito é fazer o mesmo que o Anjo do Senhor pediu a
Agar: “Toma-te à tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos"
(Gn 16:9). O que isso significa? Que a carne deve submeter-se
ao governo do Espírito. Quando a carne afasta-se do governo do
Espírito, ela morre no deserto. A carne só é boa quando está sob o
poder daautoridade do Espírito. Para isso ela foi estabelecida: para
ser governada. Por muito tempo, a carne governou pela mente

1414
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

independente do Espírito, e quando ela sabe que o Espírito está Leitura B íblica
governando, ela se submete. Mas quando percebe que o Espírito P essoal
é desprezado, ela aumenta a sua rebelião. Todos os pecados das
listas de 1 Coríntios 3:1-3 e Gálatas 5:19-21 são manifestações M ÊS:. „A N O :_
dos instintos da alma desequilibradas atuantes sobre os sentidos,
sob o controle da mente insubmissa ao Espírito Santo que habita 01 02 03 04 05 06 07
no espírito humano. O amor fileos ou eros sempre vem de uma 08 09 10 11 12 13 14
só fonte: alma, psiquê. A preocupação, medo, crises nervosas e
loucura são manifestações do lado negativo ou do outro extremo
15 16 17 18 192021
do desequilíbrio dos instintos. Fé e Conhecimento Espiritual vêm 22 23 24 25 26 27 28
somente do Espírito. Fé e Conhecimento Sensorial vêm somente 29 30 31
da alma. O homem interior não é somente o espírito, e sim
espírito e alma, quando vivem na comunhão plena com o Espírito
Santo, sendo espirituais, depois de haver o rompimento do véu
do coração; isto é, quando a alma está submetida ao Espírito. O
homem exterior é o corpo, isto é, o átrio, intelecto, Sentimento e
Vontade são atributos da alma, que é conhecida teologicamente
como Psiquê, de onde vem a palavra psicologia (estudo da alma).
O centro de governo dos três é a mente. As emoções são derivadas
do sentimento, um dos três atributos da alma, etc. O homem
natural tem a mente natural (2 Co 3:14; 4:4). O homem espiritual
tem a mente espiritual de Cristo (1 Co 2:16); e o homem carnal
tem a mente carnal (Cl 2:16)
Gálatas 5:25: Se vivemos pelo Espírito, andemos
também no Espírito ici5:i6;Rm8:4i
A inveja é obra e fruto da carne. Toda glória humana perdura
por dias. A glória de Deus é eterna. Os homens sepultam a glória
dos homens nos museus frios. O cemitério sepuita o corpo dos
homens e os museus a sua glória efêmera
Gálatas 5:26: Não sejamos cobiçosos da vangloria
humana, invejando-nos e irritando-nos uns aos outros.
(Fp2:3l
Gálatas 6:1 : Irmãos meus, se algum de vós for surpre­
endido em alguma falta, aqueles que, dentre vós, estão
no Espírito, corrijam-no para restauração, com espírito
de mansidão; considerando que deveis ter cuidado de
vós mesmos, para que não sejais também tentados.
As leis de Cristo se baseiam no amor sacrificial. O amor sacrificial
é o amor mais profundo que releva qualquer situação. O amor
sem fraternidade (afeto aos irmãos) é como fé sem obras. O
amor sem fraternidade é poesia, é escrita romântica, música
cantada, mas não é vivido. O amor sem fraternidade é compaixão
sem tratamento, é hospital sem médico, é poço sem água, é
vida sem interdependência. Ele nos ensina que de uma forma
brilhante as virtudes necessitam de ajuda, de casamento, de par,
de cumplicidade. As virtudes necessitam de cumplicidade para
se tornarem bênçãos para outros. Como precisamos uns dos
NT

outros para que todos sejamos úteis e eficientes! Nessa condição,


somos capazes de levar a carga uns dos outros. Mas para onde
levamos as cargas? Muitas são as pessoas que se envolvem
em problemas pela desobediência, tais como dívidas, brigas,
confusões, irresponsabilidades, falta de atenção, e se aproximam
dos irmãos somente para usá-los na solução de seus problemas,
constrangendo os domésticos da fé com o envolvimento em
assuntos que nada têm em comum. Em nome da fé cristã, muitos
procuram lançar sobre os irmãos as suas ansiedades, ao invés
de lançá-las em Cristo. As leis de Cristo se baseiam no amor
sacrificial. O amor sacrificial é o amor mais profundo que releva

1415
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

qualquer situação. Quando Paulo escreve que devemos levar as j Local do E st u d o :


cargas uns dos outros, ele não quer dizer que devemos deixar
a nossa responsabilidade, que já é grande, e correr para ajudar T ema :
determinado irmão (ou falso) a resolver os seus problemas que j I.'.-A > t ‘ y,V.
muitas vezes são resultados de infidelidade a Deus, de erros
MlNlSTRANTE:
pessoais, ou frutos de colheitas negativas de conduta anterior.
Mas que devemos ajudar nossos irmãos que vão peregrinando
na mesma caminhada; isto é, quando nossos irmãos que seguem CAP. INICIAL:
conosco na mesma senda já não têm mais força, mas sabemos
que sentem o mesmo que nós, rumando para o mesmo destino,
Ca p . fin al :
caminhando para o mesmo alvo os quais serão recompensados
com o mesmo prêmio, a estes sim devemos consolar com a nossa I-
humilde ajuda. Devemos lembrar aqui também a situação na qual D isc ípu lo :
somos obrigados a levar as cargas e, na maioria das vezes, essa
situação se aplica a esse texto. Mas com quem aprendemos as
leis de Cristo? Com Cristo Jesus. Jesus cumpriu a lei com o amor;
os homens do velho pacto queriam cumpri-la por meio do “olho
por olho, dente por dente". Jesus percebeu que lei não podia ser |
cumprida com ódio. Então ele ensinou uma nova visão do amor:
exceder a justiça dos fariseus e escribas (Mt 5:20). Este ato de
exceder era ir mais longe. Os soldados que queriam que os servos
de Deus levassem as suas cargas uma milha; por causa do amor, os
servos de Deus levariam duas. Eles excediam. Somente excede
quem ama. E o amor entrega a túnica, o amor oferece a outra face.
A primeira foi motivo de ódio do ofensor, a segunda face é para
amontoar brasas na cabeça do ofensor. O segundo tapa recebido
pelo ofendido será sentido mais pelo ofensor. A primeira milha
é lei, a segunda é graça; o vestido é a primeira milha, a túnica é a
segunda milha. Um lado da face é lei, o outro é graça. E quem pode
com a graça?
G álatas 6:2: Levai as cargas uns dos outros, porque
assim cumprireis a lei de Cristo, m is.-i; rgz-8■
Como saber se a pessoa é algo? Quando tem poder? Quando sabe?
Quando pode? Quando sabe e ensina mansamente. Quando pode
e jamais demonstra seu poderio. Esta é a maior virtude de quem
demonstra a humildade que é a vestimenta do poder. A humildade
é a admiração do saber. Muitas pessoas se gabam de seu poder
econômico, do seu conhecimento em determinado plano, de sua
capacidade de aquisição, mas na verdade não são nada, nada têm,
nada sabem. O que há de mostrar a sua capacidade, conhecimento
e virtude é o serviço que prestará com o seu poder, o seu saber e
o seu conhecer. Os versos três e quatro se completam. A obra de
seu serviço falará porsim esm adoseu servidor. Uma pessoa pode
enganar-se asim esm apor causa do seu serviço inútil
G álatas 6:3: Porque, se alguém considera a respeito
de si mesmo ser algo, não sendo nada, a si mesmo se
engana, (Rm 12:3; 1 Co8:2;2Co$5}
Deus permite que nos sintamos bem quando o nosso serviço é
resultado do nosso ministério, da realização do nosso serviço,
dentro de nós mesmos. Pois é a nossa obra que fala por si mesma,
e Deus não nos permite que nos gloriemos além da conta; a conta
é o limite que Deus determinou: dentro de nós. Extemamente,
a obra falará por nós. Esse exame é interno, mental, espiritual,
dentro do nosso coração. Nesse coração sabemos o quanto
estamos sendo sinceros e o quanto passamos do limite. O servo
inútil é aquele que faz somente aquilo que seu Senhor manda!
O servo útil é aquele que excede, que faz mais do que lhe foi j
ordenado. Muitos se gabam em ser servos inúteis, mas o lugar
do servo inútil é o Lago de Fogo! (Mt 25:30). O servo que faz
somente aquilo que lhe foi ordenado é um servo inútil, pois

1416
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

somente faz o seu dever, o legal; cumpriu a lei (Lc 17:8,9,10). Leitura B íblica
Mas aquele que exceder fazendo o que a graça estipula em seu Pessoal
coração, esse será louvado pelo seu Senhor. Paulo escolheu gabar-
se nas suas fraquezas (2 Co 12:1 -7). Ali fala que não pode gloriar-se
M ÊS: ANO:
em si mesmo além da medida. Qual é a medida? Quando ela é
um regozijo natural dentro da própria pessoa, mas quando ela 01 02 03 04 05 06 07
busca provocar esta glória pela boca de outro, nesse momento
então está passando da sua medida e está sujeito à repreensão 08 09 10 11 12 13 14
(2 Co 12:6). O espinho na carne, que passou a estar ao derredor 15 16 17 18 19 20 21
de Paulo, após ele ter recebido as grandes revelações divinas, era 22 23 24 25 26 27 28
um mensageiro de Satanás. Ele tinha autorização para esbofetear 29 30 31
Paulo se ele se exaltasse “noutro”, buscando a sua própria glória.
Mas Paulo não lhe dava chance para que o tocasse, pois decidiu
gloriar-se nas suas fraquezas, embora não fosse néscio se falasse
a verdade da excelência de seu trabalho em comparação aos
demais apóstolos (2 Co 12:11). Ele se regozijava internamente, em
silêncio, e isto com Deus, dando glória juntamente com o Espírito
de Deus! E isto é agradável a Deus. Romanos 15:17: “Tenho,
pois, de que gloriar-me em Cristo Jesus, nas coisas que a Deus
se referem”. Paulo sabendo da existência do verdugo, sabe que
não pode se autogloriar (2 Co 12:1 -6), mas que a glória pertence a DADOS ESPECIAIS
Cristo Jesus, pela misericórdia de Deus. Pois os sinais são muitos
e a eficácia de sua obra era notável. São muitos que justificam o
sucesso de seu líder elevando a glória da escola onde que estudou,
pelos obreiros que o ajudam, pelo dinheiro que se arrecada, pela
educação que recebeu, pelo discipulado que teve, mas nunca
reconhecem a sua atitude voluntária e desprendida. Romanos
15:18: “Porque não ousaria falar senão daquilo que Cristo tem
feito através de mim, para alcançar a obediência dos gentios não
somente de lábios, mas com atos”. No verso a seguir, veremos que
os atos são sinais e prodígios no poder de Deus! Então ele se coloca
como instrumento de Deus para os gentios; um instrumento que
se dedicou plenamente de coração, não de palavras; com atitudes
e não com demagogia. Alcançar a reverência dos judeus era fácil.
Alcançar a atenção dos gregos curiosos era mais fácil; mas alcançar
a obediência dos gentios que a dedicavam toda a César, isto era
muito mais difícil. E para isso Paulo entregou a sua vida por eles.
A obediência se alcança com atitudes, não com palavras. Se não
houver atitudes que causem impacto no coração dos gentios, não
haverá obediência. Neste particular Tiago estava certo, que a fé
sem obras era morta. Quando a fé está morta? Quando há muito
palavreado, muita demagogia e pouca atitude. Romanos 15:19:
“Com poder, sinais e prodígios, no poder do Espírito de Deus; de
maneira que, desde Jerusalém, e por todas as circunvizinhanças
até o Ilírico, tenho divulgado o Evangelho pleno de Cristojesus”.
Os sinais seguiam este homem. O Espírito de Deus estava
respaldando seu ministério. Deus lhe deu um espaço de trabalho
e ele o cumpriu em pouco tempo. Ele usou estratégias: a filosofia
dos gregos não serviu, mas a entrada dos romanos em todos os
lugares foi fundamental. Então ele fez da penitenciária romana j
um quartel-general, onde ele adestrava soldados romanos que
ajudavam na divulgação ma mensagem. Pois quando estes eram
recrutados e transferidos, eram uma semente viva do Evangelho.
NT

Roma foi melhor que o areópago de Atenas. Ele deixa claro que seu
ministério estava ligado ao corpo apostólico mesmo que aqueles
não fizessem caso dele, mas faz questão de colocar a origem e a
base de seu ministério
Gálatas 6:4: Mas que cada um prove o seu próprio
serviço, e então poderá regozijar-se só em si mesmo, e
não noutro, n co / u2S;èptaój
Como assim? Se lá no verso dois ele nos ensina levar a carga uns
dos outros? Lá já sabemos porquê. Baseados no entendimento

1417
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

do verso anterior podemos concluir que a nossa carga é a nossa j Local do Estudo :
própria responsabilidade de glorificar a Deus pelas nossas obras.
Ao levarmos a carga uns dos outros, estamos cumprindo parte da T ema:
nossa responsabilidade: amaro próximo como a nos mesmos. Os
bois que levavam as cargas estavam atrelados um ao outro. Ambos
M in is t r a n t e :
compartilhavam o mesmo caminho, a mestra trilha, o mesmo j
dono, o mesmo alvo, o mesmo sofrimento, a mesma carga. Ao
levar a sua própria carga, o animal levava também a carga do outro C a p . in ic ia l :
boi. Mas para que isto acontecesse, ambos deveríam caminhar
para o mesmo destino. Por outro lado, a glória pertence a seu
C a p . f in a l :
proprietário, embora ele nos dê o limite de nos gloriarmos quando
chegamos ao nosso destino vitoriosos (v.4). Apalavra “carga", em j
grego, refere-se à mochila de um soldado D is c íp u l o :

G álatas 6:5: Porque cada um levará a sua própria


carga em Cristo Jesus.
Paulo está tratando de ensinar os discípulos a justiça, a gratidão.
Em Romanos, ele ensina que aquele que recebe bens espirituais,
deve agradecer com bens materiais. Aquele que recebe um profeta
na qualidade de profeta tem galardão de profeta. Qual é qualidade
de profeta? Vejamos o que é qualidade de um profeta: O profeta é
o embaixador do Reino de Deus, que traz os oráculos de Deus; é o
seu deverir, não esperar que venham a ele; ele tem carregamentos
de azeite e farinha que podem ser transferidos para o mundo físico
segundo a forma como o recebem em nome do Senhor. A viúva de
Sarepta recebeu Elias na qualidade de profeta (1 Rs 17:8-24); o
casal recebeu Eliseu na qualidade de profeta. Paulo escreveu aos
Romanos (15:27): “Eles assim procederam porque também lhes
pareceu bem e porque se consideram seus devedores; porque
se os gentios têm sido feitos partícipes dos seus bens espirituais
por meio do Espírito Santo, crêem que devem servir-lhes com
os seus bens materiais”. Este era um segredo apostólico: “Bens
espirituais se pagam com bens materiais”. Os gentios querem
generosamente enviar os bens materiais aos irmãos de Jerusalém
por sua função maravilhosa de ser o centro de envio missionário,
em troca dos bens espirituais que têm recebido deles. Veja
que bênção maravilhosa é a consideração que os gentios têm
daquilo que podem devolver em troca dos bens espirituais. Bens
espirituais se pagam com bens materiais. A viúva de Sarepta pagou
antecipadamente os bens espirituais que Elias lhe concedeu: a
prosperidade e a ressurreição de seu querido filho. Pedro disse
a Jesus que os cobradores estavam a porta. Jesus lhe antecipou
dizendo que era filho de Davi e os filhos de Davi não pagavam
impostos em Israel. Mas para ajudá-lo disse: “Pedro toma o anzol
e vai. O primeiro peixe que vier, toma da sua boca um estáter e
paga primeiro por mim, depois por ti”. Quando Elias disse à viúva:
“prepara-me um bolo, primeiro para mim”, era o pagamento j
antecipado dos bens espirituais que havia de receber. Saul busca
um bem espiritual: o conhecimento sobrenatural da localização
das mulas de seu pai. Ele sabia que era costume em Israel servir
com bens materiais em agradecimento pelos bens materiais (1
Sm 9:7-9)
G álatas 6:6: E aquele que aprende pela instrução da
Palavra, compartilhe de todos os seus bens com aquele
que 0 instrui. (Rm 15:27; / Co 9:1 1}
Esse versículo tem sido usado isoladamente e tem sido por isso
interpretado fora do seu contexto. O verso sete está ligado ao
contexto dos versos 5 e 8 . 0 contexto trata da ingratidão que se
pode demonstrar aos mestres que nos ensinam a Palavra de Deus,
os quais, na sua maioria, são injustiçados e despedidos vazios,
muitas vezes, apenas com o transporte para as suas casas. Ao
despedirmos uma pessoa nesta condição estamos zombando de

BBM BM M É» . 1418 H l
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Deus. Ele não se deixa zombar. A semeadura de quem deixa um Leitura B íblica
profeta de Deus de mãos vazias depois de ter servido o manjar j Pessoal
celestial é nada, e nada também receberá aquele que o despedir
nestas condições. Não trata aqui da semeadura antiga da vida !
M ês: ANO:
pregressa. O contexto, aqui, não é este. Sobre a semeadura
e colheita da vida pregressa, Cristo já nos libertou e levou não 01 02 03 04 05 06 07
somente os nossos pecados como as conseqiiências deles. Mas
a pessoa pode se autoflagelar e considerar que seja digna de tais 08 09 10 11 12 13 14
conseqiiências crendo que pode ajudar no sacrifício de Cristo 15 16 17 18 19 20 21
com a sua falsa justiça e autocomiseração. Mas isto para nada 22 23 24 25 26 27 28
adianta, apenas abre portas para o mundo espiritual solapá-la por 29 30 31
causa de sua ignorância e pela falta de conhecimento a respeito da
justiça de Cristo, que pagou um alto preço pela nossa libertação
do poder do pecado e também das suas conseqiiências. Este é
um ato de fé que lança fora o medo, embora o medo também seja
criativo. Quando não conhecemos a justiça de Cristo vivemos
dizendo que Cristo morreu pelos nossos pecados, mas que ainda
teremos que pagar as conseqiiências dos mesmos. Quanto ao
ato de despedir nossos mestres de mãos vazias, quando não há
retratação, alguns semeadores do nada colhem no mesmo dia,
no mesmo mês, no mesmo ano, ou no final da sua existência. O
que Deus aceita no lugar santo pode matar no santíssimo. Tomar
o fogo do altar de holocausto para colocá-lo no altar de incenso
pode ser um ato comum dos sacerdotes, mas quando não temos
autorização, mesmo sendo filhos de sumo sacerdote, é rebelião
e neste caso Deus a considera um pecado duplo, e isso quer dizer
que rebelião é visto por ele como feitiçaria. O peitoral de juízo
lança de volta o juízo: todas as vezes que julgarmos um sacerdote,
devemos lembrar que estamos sendo julgados doze vezes. Se
entendermos os versos seis e sete como sendo parte do mesmo
contexto, veremos que quando deixamos de honrar aqueles que
nos ensinam, zombamos de Deus. O ato da semeadura não precisa
de fé, basta obedecer e lançar a semente na terra, pois a semente
tem toda a bênção: germinar, crescer e frutificar a trinta, a sessenta
ou a cem vezes. O ato da semeadura do nada é igual a semeadura
do tudo; a única diferença é na colheita; quando deveriamos dar
o tudo, e não damos, teremos uma colheita certa: o nada. Se você
semeia nada, colherá cem vezes nada. A semente não perde o seu
poder! Aqui muitos se enganam. Quem semeia ingratidão semeia
o nada. O nada é arrasador, pois ele tem o poder de destruição.
A colheita do nada é dada ao devorador. Os gafanhotos sabem
disso. Eles comem a raiz, o caule. Eles comem tudo para deixar o
nada. Quem semeia nada, colhe nada. A qualidade de um profeta
é a representatividade dele (Mt 10:41,42). Ele é um embaixador
do Reino de Deus. Depende de como o recebemos, teremos ou
não transformado o seu galardão em bens materiais. Qual é o seu
galardão? São riquezas espirituais que se transformam em bens
materiais. Um copo de água dado a um profeta pode transformar-se
em multiplicação da farinha, do azeite da botija, em ressurreição de
algum parente enfermo, em livramento sobrenatural. Um quarto,
uma mesa, um candeeiro, uma cadeira preparados para um profeta
pode transformar-se em vida para uma família inteira (1 Rs 17:8-24;
2 Rs4:l-10)
G álatas 6:7: Não vos enganeis: Deus não pode ser
zombado; pois tudo aquilo que o homem semear, isso
também colherá, n Co 6:9;jó 13.-9)
O ensinamento de Paulo alerta que semear não é tudo, deve-se
saber como semear, se na carne ou no Espírito. Se eu semeio na
carne tenho colheita de corrupção. Como colhemos corrupção?
Veja um exemplo: Romanos 15:27: “Eles assim procederam
porque também lhes pareceu bem e porque se consideram seus
devedores; porque se os gentios têm sido feitos partícipes dos seus

1419
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

bens espirituais por meio do Espírito Santo, crêem que devem i j Local do E studo :
servir-lhes com os seus bens materiais”. Semear é questão de
visão, semear na terra é uma forma de crer que haverá colheita na j | T ema:
eternidade. O rico não semeou em Lázaro, e não teve colheita na
vida eterna. Deu-lhe migalhas, e desejou uma gota de água
M ín is t r a n t e :
Gálatas 6:8: Todo aquele que semeia na sua carne, da |
carne colherá corrupção; mas aquele que semeia no C a p . in ic ia l :
Espírito, do Espírito colherá vida eterna. sos8:7; Tg3.-i8/
Este assunto começa no verso seis. Está ligado à nossa semeadura CAP. FINAL:
na vida daqueles que servem a Deus nos ensinando e pregando
I
a palavra de Deus. A semeadura que fazemos nas sua vida é D is c íp u l o :
fundamental para alcançarmos tremendas bênçãos de Deus
Gálatas 6:9: E não nos cansemos de fazer o bem, I
porque chegará o tempo em que colheremos sem nos
fatigarmos, se não tivermos desanimado antes.# Ts3.-i3„■
/ Co l5:58;Hb3:6;Ap2:I0)
Qual é o bem que ele deseja que façamos, sem fingimento,
sem fugir do contexto abençoado do qual nos fala o apóstolo?
Semear nas vidas daqueles que nos ministram bens espirituais.
Leia o verso 8. Observe o que Paulo escreveu sobre as nossas
dívidas de honra e de amor: Romanos 13:7: “Pagai a todos o que
deveis; a quem tributo pague-se tributo; a quem imposto pague-
se imposto; a quem respeito, pague-se respeito; a quem honra,
pague-se honra”. O pagamento cancela contendas, julgamentos
e demandas. Quem deve, pague: As dívidas são tributos, impostos,
respeito e honra. São dívidas que crescem com os juros. Jesus não
precisava pagar imposto, pois era filho de Davi. Mesmo assim,
ele abençoou a Pedro duplamente para que pagasse o imposto
indevido que lhe cobravam e cumpriu a sua palavra que dizia
“se quiserem que caminhes uma milha, vai com ele duas”, j
Tributos são dívidas nacionais, dívidas entre nações. Os filhos dos
poderosos pagam tributos. Como se paga com respeito? Respeito
se paga com reverência, com silêncio, com continência, com
compreensão, com carinho. Como se paga honra? A honra se paga
com privilégios, com títulos, com condecorações, com atitudes
públicas, e com bom salário. Davi viveu isto em toda a sua vida,
principalmente nos últimos momentos de sua trajetória na terra,
quando mandou chamar Salomão, seu filho, e lhe deu conselhos
a respeito de quem Davi desejaria que Salomão pagasse, em seu
nome, respeito e honra. Entre os da lista estava o pagamento de
honra a Barzilai, que ajudou Davi quando ainda era apenas um
visionário, mas que investiu nele. Que respeitasse o pacto de vida
para com Simei, mas que usasse sabedoria quanto a ele, pois Davi
foi muito humilhado por suas palavras. Lemos em muitas histórias
da Bíblia sobre o pagamento de respeito e de honra, de tributos,
de imposto. Quando a Bíblia fala que o bispo deve ter dobrada
honra, quer dizer que a congregação deve dobrar o seu salário,
pois a palavra indicada ali refere-se a bens materiais. Romanos
13:8: “Não devais nada a ninguém, senão o amor com o qual deveis
amar uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a
lei”. Não deva imposto, tributo, mas também não deva respeito e
honra a ninguém. Uma dívida impagável é o amor. Amor somente
com amor se paga. O amor é a base do cumprimento dalei. Quem
cumpre a lei tem direito a ressurreição. Por que a Igreja não se
molda a partir da lei mosaica? Porque o seu sacerdócio não é o
sacerdócio nacional de Levi. Em Hebreus 7:12 nos diz nos quando
há mudanças na lei é porque houve mudanças no sacerdócio.
Nosso sacerdócio é real e universal, celestial (Ap 1:5-6; 1 Pe 2:9-

1420
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

10). A Igreja pela sua fé em Cristo, que cumpriu a lei, alcançou Leitura B íblica
primeiro o cumprimento da promessa do que Israel e as nações j P essoal
(Rm 4:1). Embora aqui e ali houve mudanças específicas, a lei que j
foi dada e estabelecida (Rm 3:31) deve resumir-se em: “Amar o M ês: Ano :
próximo como a si m esm o”, em vez de pagar-se “olho por olho e
dente por dente”. Jesus fez esta mudança porque seu sacerdócio é j 0102 03 04 05 06 07
superior (Hb 7:1 -12). O seu sacerdócio é de acordo com a ordem de 08 09 10 11 12 13 14
Melquisedeque. Antes de submeter-nos a esta lei, ele submeteu-
nos à lei do Espírito de Vida; isso quer dizer que todos nós que
15 16 17 18 192021
somos membros da Igreja de Cristo, somente com a ajuda do j 22 23 24 25 26 27 28
Espírito Santo, seremos capazes de submeter-nos à lei da segunda 29 30 31
milha, a lei da outra face e a lei da túnica, que foi estabelecida por i
Cristo e somente através do amor, podemos cumpri-la; todos estes
servos do Novo Testamento estão agora dentro da lei da graça, que
em minha opinião ainda é mais difícil de cumpri-la (Mt 5:39-40)
Gálatas 6:10: De modo que, enquanto tivermos opor­
tunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente
aOS doméstiCOS da fé. (Io 9:4; Tt3:8;£f2:l9J
Este é o momento glorioso, pois quando começou a escrever a
epístola estava muito agradecido por ter sido recebido como um
anjo de Deus na Galácia pela Igreja de Cristo, a qual é o destino
desta epístola. Ele mesmo escreve:
Gálatas 6:11: Vede como vos tenho escrito usando es­
tas tão grandes letras, e com as minhas próprias mãos! j
A cruz de Cristo é a causa de não nos circuncidarmos, pois ela
tem o mesmo efeito em todos nós que somos participantes da
herança do pacto dado a Abraão, antes da circuncisão, mediante o
sacrifício apresentado com a simbologia das aves não partidas que
representam o Espírito Santo, o vínculo da unidade (Gn 15:8-10).
Aquele altar oferecido antes da circuncisão representava a paixão
e morte de Cristo. Dois fatos semelhantes: o altar e a circuncisão
(Gn 15 e 17), que têm o mesmo efeito, a mesma mensagem. O !
novo nascimento através do sacrifício de Cristo. O pacto foi feito
no capítulo quinze, mas o sinal do pacto veio no capítulo dezessete
(Gn 15; 17). O altar e o corte do prepúcio falam da mesma paixão
Gálatas 6:12: Todos aqueles que querem gloriar-
se com uma boa aparência na carne, são os mesmos j
que vos obrigam a circuncidar-vos, somente para que j
não sejam perseguidos por causa da cruz de Cristo.
(Mt23:27,28;At 15:1; Cl 5:11)
Muitos se circuncidavam e se vangloriavam apenas no corte da
carne, sem conhecer o verdadeiro significado da circuncisão: O
selo do estabelecimento do pacto. A circuncisão falava de muitas
coisas, entre as quais: Façamos a equivalência no texto: “Quando
Abrão tinha noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e lhe
disse: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença, e
NT

sê perfeito; e (1) A circuncisão firmava a Aliança com Abraão. (2) A


circuncisão tinha promessa de multiplicação. (3) A circuncisão foi
recebida com adoração, com prostração de Abraão, com culto. (4)
Tinha destino, tinha testemunho. (5) A circuncisão anunciava uma
promessa de paternidade internacional. (6) A circuncisão estava
ligada a mudança do velho homem. (7) A circuncisão estabelecia a
paternidade no tempo da impossibilidade. (8) A circuncisão era um
sinal de fertilidade. (9) A circuncisão era sinal de geração de povos
e líderes de povos. (10) A circuncisão era o estabelecimento do
pacto, aassinatura do pacto. (11) Depois dela o pacto se perpetuava

1421
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

em Cristo com a circuncisão do coração. As gerações do pacto Local do Estudo :


físico literal seriam quatorze até o nascimento da Semente (Mt
1:17). Depois aSemente estabelecería novo selo para a circuncisão T ema :
eterna do coração. (12) A Semente depois de Abraão era Cristo.
(13) Como resultado da obediência a circuncisão seria um selo M in is t r a n t e :
dessa promessa, pois a promessa foi dada antes da circuncisão (Gn
15:8-18). Não é por causa do ato dacircuncisão que a terra lhe seria
dada, mas era um selo dessa promessa dada por Deus e aceita por C a p . INICIAL:
Abraão. (13) A circuncisão lembrava que Deus era o único Deus.
(14) O pacto não era a circuncisão; a circuncisão era o selo do pacto C a p . f in a l :
que já havia sido feito. (1 5 )0 pacto erao derramamento de sangue
da fonte da vida humana. (16) A circuncisão faria a pessoa levar a D is c íp u l o :
marca do corte em si mesmo, um tipo da paixão e morte do Senhor
Jesus que sofreu três dias e três noites. (17) A circuncisão não j
era o pacto, mas o sinal do pacto. (18) A circuncisão não era feita
obrigatoriamente pela convicção própria, mas era um ato de fé dos
pais que ofereciam os seus filhos ao sacrifício. (19) A circuncisão
alcançava os filhos de Abraão e os estrangeiros. Dando a entender
o efeito da circuncisão que tornava os estrangeiros com direitos de
filhos, assim o sacrifício de Cristo nos tornou filhos pela adoção do
Espírito de Adoção (Rm 8:15-17). (20) A circuncisão era um sinal
na carne, e ninguém podia perturbar quem fosse circuncidado,
por isso Paulo disse aos Gálatas: de agora em diante ninguém me
inquiete porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus,
que não era a circuncisão do seu prepúcio, mas a circuncisão do
coração. (21) A circuncisão era um sinal que dava direito a se viver
no meio do povo de Deus como filho. Assim, a circuncisão de
nossos corações nos dá direito de permanecer como membros da
família de Deus. A circuncisão é sinal que pode ser feita a qualquer
hora que a pessoa desejar ser parte da promessa: Abraão tinha
noventa e nove anos e Ismael tinha treze; [saque oito dias. Assim,
é a diversidade da fé e do novo nascimento em Cristo, a Semente
de Abraão que inaugurou a circuncisão do coração, como sinal do
Novo Pacto de seu sangue (Mt 26:28)
Gálatas 6:13: Porque nem ainda esses mesmos que se
circuncidam guardam a lei; mas querem que vós sejais
circuncidados para que se gloriem na vossa carne.
(Rm2:2S;Fp3:3j
Comparando ao verso anterior (13) entendem os que Paulo
compara a circuncisão à morte de Cristo na cruz, feita pela espada
da cruz que o circuncidou. Enquanto os judaizantes se gloriavam
na circuncisão do prepúcio, Paulo se gloriava na circuncisão da
cruz de Cristo que envolvia plenamente o coração e a fé. Fez a sua
opção mesmo sendo adulto como Abraão
Gálatas 6:14: Mas no que a mim toca, não tenho de
que gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus
Cristo, por quem o mundo foi crucificado para mim e
eu estou crucificado para o mundo: (ci2:2 o;Rm 6:2, 6)
A circuncisão é um selo de qualidade. Símbolo do selo do Espírito
Santo (Ef 1:13), um tipo do novo nascimento, a nova criação de
Deus. Um tipo da nova geração que Cristo estabeleceu pela fé
Gálatas 6:15: Porque em Cristo Jesus nem a circunci­
são nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim
o ser uma nova criação. (ci5:ó;2Co5:i7)
Qual senda? A senda da fé, da graça e da circuncisão feita pela cruz
de Cristo em nossos corações, a fim de que tenhamos direito ao
Novo Testamento de seu sangue (Mt 26:28)

1422
B ib l e C h r o n o s D i N el s o n

Gálatas 6:16: A todos os que seguirem esta senda, a Leitura B íblica


paz e a misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel P essoal
de Deus.
M ÊS:________ A NO:„.
Gênesis 17:9-14: “Portodas as vossas gerações, tanto o nascido em
casa como o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que 01 02 03 04 05 06 07
não for da tua linhagem. Com efeito será circuncidado o nascido 08 09 10 11 12 13 14
em tua casa, e o comprado por teu dinheiro” - alcança os filhos de
Abraão e os estrangeiros. Dando a entender o efeito da circuncisão 15 ló 17 18 19 20 21
^ tf#
que tornava os estrangeiros com direitos semelhantes aos dos 22 23 24 25 26 27 28
filhos, assim como o sacrifício de Cristo nos tornou filhos pela 29 30 31
adoção do Espírito de Adoção (Rm 8:15-17). “Assim estará o meu ‘1
pacto na vossa carne como pacto perpétuo ”. A circuncisão era um
sinal na carne, e ninguém podia molestar quem fosse circuncidado,
por isso Paulo disse aos Gálatas, de agora em diante ninguém me
inquiete porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus,
que era a circuncisão do coração
Gálatas 6:17: De agora em diante ninguém me moles- j
te; porque eu trago no meu corpo as marcas de nosso
Senhor Jesus Cristo. i2 Co t.s)
Esta é a característica do apóstolo dos gentios. Começa em graça
e termina em graça
Gálatas 6:18: Irmãos meus, a graça de nosso Senhor
Jesus Cristo seja com o vosso espírito.

• TEXTO COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:


• P a u l o , in f l u e n c ia d o pela in s pir a ç ã o
DE GÁLATAS 3 , COMEÇA A ESCREVER AOS j
R o m a n o s , s o n h a n d o u m dia estar em
R o m a . P o r este m o t iv o , a o ch eg a r a
I tália , os frutos desta carta virão a o seu
ENCONTRO, ANTES MESMO DE ELE CHEGAR
a R o m a , pela V ia Á pia F ó r u m e T rês
P o u sa d as . O tem a da m ensagem principal
está c o n t id o em Ro m a n o s 1 2 :1 ,2 :
Os cultos oferecidos nos dias de Abraão também eram memoriais
do sacrifício único que Deus ofereceu por Adão, antes de expulsá-
lo vestido de sua presença, quando Deus cobriu o seu pecado j
(Jo 3:16: Gn 3:21). O casal não foi expulso somente porque
pecou, mas, também, para que não comesse do fruto da árvore
da vida, quando se transformaria em um pecador eterno. Deus
estava providenciando a sua redenção e, com o seu pecado, ele
foi destituído da glória de Deus que estava inerente nele. Depois
de Adão, os homens passaram a oferecer sacrifícios (Gn 4:26).
A princípio, os sacrifícios eram memoriais ao Cordeiro morto
desde a fundação do mundo (Ap 13:8b). Mas, com o passar dos i
tempos, os homens foram se esquecendo que os sacrifícios eram
memorativos e passaram a sacrificar os animais, colocando neles
a sua confiança, isto é, crendo que o seu sangue poderia propiciar
os seus pecados, quando, na verdade, eram apenas um memorial
do sacrifício do animal que tipificava o verdadeiro Cordeiro de
Deus imolado pelo Pai no Éden, ato que originou o texto de João i
3:16. É como acontece hoje, quando as pessoas pensam que o
batismo nas águas salva ou que a Ceia do Senhor é a salvação.

1423
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Mas, são apenas memoriais, pois o nosso Senhor disse: “Fazei Lo c a l d o E stu d o :
isto em memória de mim”, e o batismo que salva é aquele que nos
imputa no corpo de Cristo (1 Co 12:13),poisobatismo nas águas Tem a :
é um memorial daquele (Rm 6:1-5). Agora, Paulo, lembrando das
incompreensões de nossos tempos, faze-nos lembrar o que era
M in is t r a n t e :
feito desde o princípio, e escreve: “Já não são animais que deveis
sacrificar, mas vossos próprios corpos, como um culto racional
agradável e aceitável diante de Deus”. O que quer dizer? Que C a p . in ic ia l :
saiamos ao altar e nos apresentemos para ser mortos como Isaque?
Não, de nenhuma maneira. O sacrifício é vivo e deve permanecer C a p . f in a l :
vivo para ser oferecido novamente em cada culto, e isto é santo e
agradável diante de Deus. Ele está dizendo: “Apresentai-vos em
D is c íp u l o :
cada culto vivos! Vivos, santos e aceitáveis”. Vivos e equilibrados
em vossos instintos e com uma atitude correta. Ele está falando de
I 1
adoração em espírito e em verdade. Em espírito e no corpo. Uma
coligação de culto que envolve o espiritual e o físico
R om anos 12:1: Assim, rogo-vos, irmãos, pelas mise­
ricórdias de Deus que, no vosso culto racional, apre­
senteis vosso corpo em sacrifício vivo, santo e aceitável DADOS ESPECIAIS
diante de DeUS. (Rmó:!3,I6,í9;2Co 10:1,2; IPe 2:5)
O presente sistema mundano também atuou no mundo dos nossos
antepassados de tal forma que eles se acostumaram com o tipo de
culto que ofereciam, sem saber o que aquele sacrifício significava
e qual bem-aventurança era gerada por meio daquele ato. Eles
não renovaram as suas mentes com a Palavra de Deus, com o
passar dos tempos, para entender qual era a boa, a agradável e
a perfeita vontade de Deus para eles, os adoradores. Era uma
comprovação. O SenhorJesus, ao instituir a Ceia do Senhor, estava
comprovando a necessidade da renovação de seu entendimento:
Deus estava deixando para trás a Páscoa e instituindo um novo
culto, que envolvia a comunhão de todos aqueles que nele
crêem na Dispensação da Graça. Ao instituir a Ceia, ele estava
deixando de lado o sacrifício de animais. Agora, a Igreja oferece ao
Senhor gratidão pelo sacrifício efetuado na cruz do Calvário, pelo
memorial da Ceia do Senhor. Este cerimonial equivale à imolação
dos animais recebidos no altarpelos nossos patriarcas. Mas, o culto
e a mente estavam renovados. Na Ceia do Senhor, os elementos são
representativos do corpo e do sangue de nosso Senhor, mas eles
são depositados no altar de nosso corpo. Isto quer dizer que o altar
somos nós mesmos. O presente sistema mundano tem reunido a
Igreja para tirar proveito de seus bens e de sua credulidade, para
fazer negócio da sua fé. Paulo está dizendo que não devemos nos
conformar com este sistema mundano de culto. A vontade de
Deus tem três estágios. A boa, a perfeita e a agradável vontade de
Deus. Isto é, ela tem átrio, tem lugar santo e tem lugar santíssimo;
tem caminho, tem verdade e tem vida. Quando a vontade de Deus
é boa? Quando a vontade de Deus é perfeita? Quando a vontade
de Deus é agradável? Quando Davi foi pajem de armas de Saul, a
vontade de Deus era boa. Quando ele voltou para ser pastor de suas
poucas ovelhas, a vontade de Deus era agradável. Quando decidiu
enfrentar o gigante Golias, a vontade de Deus era perfeita! Dali até
o trono, era um pulo, pois quando o azeite está sobre a cabeça, é
bom; quando desce à barba, é agradável, mas quando desce até
a orla dos vestidos sacerdotais, é perfeita. Devemos esperar o
azeite descer, pois leva tempo (SI 133:1,2). Mas, enquanto estava
operando como pajem de armas, corria perigo; pois não seria rei
em Israel e podería morrer como um pajem de armas; porque Saul
pediría ao seu próprio pajem de armas que terminasse de matá-lo
na sua última batalha, e Davi não nasceu para ser matador de seu

1424
B ib l e C h r o n o s D í N e l s o n

próprio rei. Assim, quando Deus o tirou do palácio para regressá- Leitura B íblica
lo às ovelhas, estava providenciando que a sua vontade fosse Pessoal
realmente perfeita nele. Quando casou com Mical, experimentou i
a boa vontade e não a perfeita. Quando tomou Abigail para si, M ÊS:_________A N O :____
experimentou a vontade agradável, mas não a perfeita. Quando |
se casou com a sunamita Abisaque, que era bela, cuidadosa e I 0102 03 04 05 06 07
serviçal e perfeita; mas o rei não a conheceu, porque perdeu o seu i 08 09 10 11 12 13 14
tempo com o que era bom e com o que era agradável, ao invés de ter
esperado e experimentado a vontade perfeita de Deus (1 Rs 1:3,4).
15 16 17 18 192021
Isto quer dizer que jamais experimentaremos a perfeita vontade í 22 23 24 25 26 27 28
de Deus se não transformamos o nosso entendimento, porque i 29 30 31
entendimento não transformado jamais se adaptará àquilo que
Deus tem reservado para cada um de nós. Porque a renovação de
nosso entendimento não é render-se aos conceitos relativistas do
sistema deste mundo. A renovação de nosso entendimento é uma
preparação para o cumprimento das promessas de Deus em nossa
vida mediante a obediência à sua Palavra
Romanos 12:2: Não vos conformeis com as coisas
do sistema mundano, mas transformai-vos, por meio
da renovação do vosso entendimento, para que expe­
rimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade
de Deus. /Ef4:23;5:10;l Pe 1:12; ljo2:Í5)
• T exto COMPLEMENTAR E COMPARATIVO:
• N a G a l á c ia e F ríg ia .
• P aulo exorta aqui os cren tes da G alácia ,
SEGUNDO O CONTEÚDO COMPLETO DA CARTA
AOS GÁLATAS, QUE FOI CONCLUÍDA EM
CORINTO (At 18:2,3), Hb 5:11-14; 6:1-12;
10:23-39: -„
•y . .í I -J.,

Hebreus 5:11: Do qual temos muitas coisas que dizer,


coisas difíceis de interpretar, porque sois lentos para
compreender. (1 Rs 10:l-5;ls6:10;Jó6:6;2Pe3:lòj
Hebreus 5:12: Porque, quando, há muito tempo, já j
devíeis ser mestres de outros, ainda necessitais de al­
guém que vos ensine quais sejam os primeiros rudimen­
tos das palavras de Deus; e vos tornastes necessitados
de leite e não de comida sólida. !Ed7:io; is 28:9;A t 7:38;F p3 -,/,- j
/ Co3:2; Gl4:3; Hb 6:1;At 7:38; 1 Co3:2j
Hebreus 5:13: Porque qualquer um que ainda
alimentar-se de leite é incapaz de entender a Pa­
lavra da justiça, pois ainda é menino. /Et4:i4; 2Tm'3:ió;
1 Co 13:11;3:1)
Características dos obreiros maduros
Hebreus 5:14: A comida sólida é para os maduros,
para aqueles que têm os sentidos exercitados pela prá­
tica, no discernimento do bem e do mal. (Cn3:5;jó‘34.-43;Mt
5:48; Rm 14:l;Fp 1:9; 1Rs3:9;ls7:15)
Os seis rudimentos da fé, após o novo nascimento. As seis peças
do primeiro tabernáculo são tipos dos seis rudimentos: ( 1 ) 0

1425
BffiLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA
S a iS g S S s S S

arrependimento de obras mortas é o primeiro sinal de nossa fé Lo c a l d o E s t u d o :


na mensagem do Evangelho; arrepender-se das obras iníquas
como mundanos; de todas as obras da carne (G1 5:19-21). O T em a :
arrependimento produz um desejo de conversão, mediante a
fé. (2) A fé é a substituição de todos os subterfúgios naturais e M lNISTRANTE:
espirituais que eliminam a nossa confiança completa e absoluta
em Deus
C a p . in ic ia l :
Hebreus 6:1: Portanto, tendo estabelecido os en­
sinamentos elementares de Cristo, avancemos até C a p . f in a l :
a perfeição, sem lançar de novo o fundamento do
arrependimento das obras mortas, e da fé em Deus, D is c íp u l o :
fFp3:12 14; Hb5:12; 9:14)
(3) A doutrina dos batismos nos lembra os diferentes tipos do
batismo para um só elemento, o qual é o crente, e em um só Deus,
em três pessoas. O batismo em Cristo, o batismo no Espírito Santo
e o batismo no Pai. (a) O batismo em Cristo equivale ao batismo
simbolizado nas águas, o qual fala da obra do Espírito Santo em nos
introduzir no corpo de Cristo, isto é, somos imersos juntamente DADOS ESPECIAIS
com Cristo na sua morte, mediante a nossa confissão de fé, e
somos sepultados e ressuscitados juntamente com o seu corpo;
quem opera este batismo é o Espírito Santo, (b) O batismo no
Espírito Santo é feito por Jesus Cristo, ao nos introduzir na pessoa
do Espírito Santo, mediante a fé na sua promessa; este batismo
nos libera diversos dons, ministérios e operações, e nos reveste de
poder para pregarmos com ousadia a Palavra de Deus com sinais
e prodígios manifestados, e nos capacita para cultuarmos a Deus
sem nenhuma vergonha dos homens, (c) O batismo com fogo é o
batismo lento do corpo de Cristo, a fim de que tenhamos o mesmo
caráter do Pai, mediante a obra do Espírito Santo em nós, pela
Palavra, pela disciplina e pelas correções que envolvem a perda
temporária ou contínua daquilo que amamos negligentemente no
lugar de Deus. Em Efésios, Paulo nos diz haver um só batismo. Por
quê? Porque um só é o elemento, e um só é o recipiente: o crente
e Deus. (4) A doutrina da imposição de mãos fala da autoridade
de nossa ministração evangelística na operação de milagres e
prodígios, curas e transferência de autoridade ministerial ou
concessão de poder, ministração do batismo com o Espírito
Santo e libertação de vidas do poder de Satanás; também refere-
se à concessão de bênção. (5) A ressurreição dos mortos é uma
das mais raras manifestações no corpo de Cristo, mas também
refere-se à morte espiritual. A ressurreição dos mortos requer
concordância plena do corpo, e é considerada como rudimento
da doutrina. O juízo eterno é um poder da liderança, uma decisão
espiritual que convém ao corpo. Como podemos observar, todos
os seis atos são ministrados pelos obreiros da igreja, desde a
pregação, que produz arrependimento, até a declaração de um
juízo eterno, como aconteceu com Ananias e Safira. Cada um dos
seis princípios elementares de nossa fé equivale a uma peça do
Tabernáculo
Hebreus 6:2: e da doutrina dos batismos, e da impo­
sição de mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo
eternO. (A tl9:3,4;ó:ó; 17:31,32)
Hebreus 6:3: E isto faremos, se Deus o permitir.
[At 18:211
A apostasia e as cinco experiências do apóstata. A apostasia será
um pecado comum entre os crentes nestes últimos dias que

1426
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

antecedem ao arrebatamento dalgreja. Apostasia não é um pecado Leitura B íblica


dos incrédulos, mas dos crentes P essoal
Hebreus 6:4: Porque é impossível que aqueles que
M ÊS:_________A n o :___
uma vez foram iluminados, que provaram o dom ce­
lestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo; I 0102 03 04 05 06 07
(Hb 10:26,32; Ef2:8; G13:2,5) 08 09 10 11 12 13 14
Hebreus 6:5: e, ainda, provaram a boa Palavra de j 15 16 17 18 192021
Deus e as virtudes do mundo vindouro, /m&s) 22 23 24 25 26 27 28
A dificuldade do apóstata 29 30 31

Hebreus 6:6: mas recaíram, sejam renovados outra


vez para arrependimento, porque, desta forma, cru- j
cificam de novo, para si mesmos, o Filho de Deus, e
Oexpõem ao vitupério. (Gn 24:6; Êx 17:6; Nm 20:1 l;Ap 11:8-12; j
Hb 10:26 29}
O prêmio do discipuiador. A mesma terra produz dois tipos de
resultados (Mt 13:1 -8)
Hebreus 6:7: Porque a terra que absorve a chuva que
cai muitas vezes sobre ela e germina sementes úteis
para aqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus;
(Sl65:10}
Profecia sobre o futuro da terra (Gn 3:18)
Hebreus 6:8: mas, se produz espinhos e abrolhos, é
reprovada, e está próxima da maldição; o seu fim será j
0 fOgO. (Ml4:l;Mt3:10;Jol5:6;Ap20:15;Cn3:17,18)
Obras pertinentes à salvação, aos dons e às recompensas
Hebreus 6:9: Mas, quanto a vós, ó amados, ainda
que falamos desta maneira, esperamos coisas supe- j
riores, coisas que vêm junto com a salvação, /gis.-ó,- j
Fpl:6;Hb2:3; 10:39} j :f | §
Amor de ontem, hoje: Ele não se esquece iU i
Hebreus 6:10: Porque Deus não é injusto para se
esquecer das vossas obras e do trabalho de amor que
haveis demonstrado ao seu Nome, pois tendes ajudado
no serviço dos santos até agora. >.pv i4:3i;Mtio.-42;jo 13.2 0 ; j
Mt25:40; 2 Ts 1:6,7; 1 Ts 1:3;Rm 15:25}
Hebreus 6:11: Desejamos que cada um de vós
mostre a mesma solicitude até o fim, para que haja
plena realização da vossa esperança. (is32:i7;Rm 12.8; \
1 Co 15:58; Gl6:9;Hb3:19; C12:2;Hb3:6,14}
NT

Hebreus 6:12: A fim de que não sejais preguiçosos,


senão imitadores daqueles que, pela fé e pela perseve­
rança, herdam as promessas, m io m
Devemos conservar a nossa confissão de fé
Hebreus 10:23: Mantenhamos firmemente, sem du­
vidar, a confissão da nossa esperança, pois fiel é aquele
que fez a promessa. (1 Ts5:24;2Ts3:3;Hb3:6;3:14;4:14;Ap3:l 1} \
1427
á
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

(4) Devemos estimular os outros membros Local do E stud o :


Hebreus 10:24: Estando atentos uns aos outros,
T em a :
para nos estimularmos no amor e nas boas obras,
(í Co 10:13; Hb3:14; 13:1; Tt3:S) M inistra n te :
(5) Devemos nos congregar (Mt 18:20; Jo 20:19-29; At 1:14; 2:1;
20:7; 1Co 11:20)
C a p . INICIAL:
Hebreus 10:25: sem abandonarmos a nossa con­
gregação, como é costume de alguns; antes, exortan- CAP. FINAL:
do-nos m utuam ente; ainda mais agora quando ve­
des que o Dia está mais próximo. is-,2; i Tsi:3;Hbó:io; D iscípulo :
At 2:42; Hb3:13; Fp 4:5} |
(6) Devemos crer no único Salvador. Esse benefício não vem por
obras: só Jesus salva. O preço está pago pelo único sacrifício de
Cristo: arrependa-se e seja salvo
Hebreus 10:26: Porque se pecarmos voluntariamen­
te, depois de termos recebido o conhecimento da Ver­
dade, nenhum outro tipo de sacrifício pelos pecados
restará, (Nm 15:30;2Pe2:20!
(7) Devemos crer que Cristo nos salva do fogo eterno (Lc 12:10;
1Jo 5:16; 2 Pe 2:20-22)
Hebreus 10:27: senão, uma terrível expectação de j
julgamento e o ardor de um fogo que se prepara para
devorar OS rebeldes. (Ap20:15;Hb9:27;ls26:ll}
Hebreus 10:28: Se aquele que transgride a Lei de ;
Moisés é condenado à morte, irremissivelmente, com
base em duas ou três testemunhas, //> /z-a 6;Hb2 .-2j
(8) Não devemos profanar o sangue que nos santifica diante de
Deus (Is 63:10; Lc 12:10; 1 Co 11:27,29; Hb 13:20)
Hebreus 10:29: de quanto maior não será o castigo
que há de merecer aquele que tiver pisoteado o Fi­
lho de Deus, e tiver considerado imundo o sangue do
Novo Pacto, pelo qual foi santificado, e tiver ultrajado
OEspírito da graça? (Hb2:3;6:6; 13:20;Ef4:30;Hb6:4j
(9) Deus julgará o seu povo (Dt32:36; Sl 50:4)
Hebreus 10:30: Conhecemos, de fato, aquele que dis­
se: “M inhaéavingança;euretribuirei,dizoSenhor”. j
E ainda: “O Senhor julgará o seu povo”, to t 32.3 5 ,30;
Rm 12:19; Sl 135:14)
Hebreus 10:31 : Horrenda coisa é cair nas mãos do
Deus vivo.
(10) Devemos nos lembrar dos primórdios de nossa fé (G13:3;
Ap 2:5; 3:3): as três atitudes após a iluminação espiritual
Hebreus 10:32: Lembrai-vos dos dias passados, nos
quais, depois de serdes iluminados, suportastes um
grande e doloroso combate em tribulações; (Hb 6:4;
Fp 1:29,301

1428
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Hebreus 10:33: por uma parte, fostes expostos L e it u r a B íb l ic a

a espetáculo público, a insultos e tribulações; e, por P e sso a l 35


outra parte, fostes solidários com os que foram tratados 00
MÊS:_ A N O :_
assim. {1 Co4:9; I Ts2:14j
(11) Devemos sempre considerar os bens melhores, quando 01 02 03 04 05 06 07 Eh
formos forçados a ceder (Mt 6:19; 19:21; Lc 10:42; Cl 3:32) 08 09 10 11 12 13 14
Hebreus 10:34: E também vos compadecestes dos 15 16 17 18 192021
O
presos, e sofrestes com gozo o confisco de vossos bens,
sabendo, em vós mesmos, que tendes bens muito m e­
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 ac
lhores e perduráveis nos Céus. m q.-isj
(12) Devemos crer que haverá uma recompensa eterna (Mt 10:42; o
1 Co 15:58; G16:8-10; Hb 3:6; 11:26)
z
Hebreus 10:35: Não percais, pois, esta vossa confian­
ça, que traz consigo uma grande recompensa. (Hb2 .-2j o
(13) Devemos perseverar: requer-se perseverança para se obterá
promessa (SI 40:1; Mt 10:22; Hb 12:1)
Hebreus 10:36: Com efeito, tendes necessidade de
perseverança, para que, depois de haverdes cumprido a
vontade de Deus, obtenhais a promessa. /U2i:i9; ci3:24y
(14) Devemos entenderque Cristo vem todos os dias. Todos os dias
elevemparacadajusto(Is26:20;Hc2:3;Tg5:7-9)
IH
Hebreus 10:37: “Pois dentro de muito pouco tempo,
o que há de vir, virá, e não tardará, o - i c 2 : 3 , 4 ; u
ac
i 8 :8 )

(15) O justo jamais deve voltar aos caminhos da perdição


(Nm 35:27; Is 2:17-20; 6:17,25; Ez 18:29; Hc 2:4; Mt 12:43; !g
Mc 16:16; Jo 3:15; 5:24; 6:40; At 16:31; Rm 1:17; 10:9,10;
2Ts2:12-14; 1 Pe 1:5)
ii K
B
i Ei o
Hebreus 10:38: Mas o justo viverá pela fé, mas, se z
ele retroceder, a minha alma não se agradará dele”.
(Rml:17;Gl3:Uj o
t/J
Hebreus 10:39: Porém, nós não somos daqueles que
retrocedem para a perdição, mas daqueles que têm fé,
para a preservação da alma. /2Pe2:20;At ió.soj

• T ex to CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0384 - E m É f e s o , P a u l o realiza o seu p r im e ir o
CULTO CRISTÃO COM OS GENTIOS NA ESCOLA DE
TIRANO E DEIXA A SINAGOGA, AT 19:8-10:
Paulo na Sinagoga e na Escola de Tirano. O tempo era curto, ele não contava
mais com três anos, mas somente com três meses

Atos 19:8: E, entrando na sinagoga, falou ousadamen-


te por espaço de três meses, discutindo e persuadindo-
os acerca do Reino de Deus. /A t\7 -.2; i8:4; i.-3;28:23)
Agora, como m estre em uma escola, eram muitas as pessoas que o
procuravam com inúmeros problemas para ser solucionados e muitos
pedidos de instruções, das mais variadas. Não estava em uma residência,
onde a visita era mais difícil. Assim nasceu Epêneto (Rm 16:5). Ali, Paulo
percebeu que um lugar à parte da Sinagoga era melhor. Dessa maneira,

1429
A

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