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Física – Mecânica Trabalho

 Ação de aplicar uma força


em um objeto, a qual, ou irá
Aula 4 aumentar a energia do
movimento, ou irá diminuir
a energia do movimento
Prof. Me. Cristiano Cruz
do objeto

 O cavalo ao puxar a carroça, Trabalho da Força


exerce uma força que realiza
trabalho na carroça, realizando
um deslocamento ⃗ e mudando o
estado de movimento da mesma =

xi ⃗ xf x xi ⃗ xf x

Unidade de Trabalho no SI  De acordo com a equação de


trabalho a unidade Joule é
 James Prescott Joule foi um físico equivalente ao produto da unidade
inglês que muito contribuiu no de força (Newton) pela unidade
estudo e compreensão da relação de deslocamento (metro)
entre trabalho e energia
 Em homenagem a ele, a unidade
1 Joule = (1 Newton) . (1 metro)
de trabalho no sistema
internacional de unidades (SI) é ou
o Joule, abreviado por J 1 J = 1 N.m

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Cuidado! Trabalho da Força Peso
 Quando a força não estiver
na direção do deslocamento o
trabalho realizado por ela será: = cos
= cos 270 = 0
= . .


⃗ ⃗

xi ⃗ xf x ⃗

Trabalho da Força Normal Trabalho da Força de Atrito


= cos
= cos
= cos 90 = 0 = cos 180 = −

⃗ ⃗ ⃗ ⃗

⃗ ⃗

Gráfico da Força Aplicada em Gráfico da Força Aplicada em


Função da Coordenada x Função da Coordenada x
Força
A área do retângulo
F embaixo do gráfico
representa o trabalho
realizado pela força
W=F.d constante de módulo F
durante o deslocamento d.

xi d = xf - xi xf X Á = FIM

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Energia Cinética e o Teorema  Pela equação da cinemática:
Trabalho – Energia Cinética
v i v
f
= +2

⃗  Isolando a aceleração, temos:


xi xf x(m)

Na posição inicial x i - a velocidade inicial será =
2
Na posição final x f - a velocidade final será

 Substituindo a aceleração na
equação da segunda lei de
Energia Cinética – Energia
Newton, = , temos: de Movimento


= = =
2
 Rearranjando a equação, temos: 1 Energia cinética
=
2 na posição xf
1 1
= − 1 Energia cinética
2 2 =
2 na posição xi

Teorema Trabalho – Energia


Trabalho da Força Variável
Cinética
 O carro de brinquedo representado
= − na figura abaixo é puxado do ponto
inicial xi até o ponto final xf por
O trabalho realizado pela força uma força ⃗ variável
resultante sobre a partícula é
numericamente igual a variação
da energia cinética da partícula.
FIM

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Área no Gráfico da Força
Gráfico da Força Variável em
Variável em Função
Função da Coordenada x da Posição x
F7
F6
F5 = ∆
F4

F3
= ∆
F2
F1
= ∆
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7
Dx1 Dx2 Dx3 Dx4 Dx5 Dx6 Dx7

= + + + ⋯+

 Como vimos, o trabalho realizado  O trabalho é igual ao somatório


pela força é numericamente igual do valor que a força ⃗ assume
a área abaixo do gráfico da força para cada valor da coordenada
em função do deslocamento, x, do intervalo de xi até xf,
F(x), logo: multiplicado por Dx

= ∆ + ∆ + ∆ +⋯+ ∆
= + + + ⋯+

 Diminuindo o valor de Dx de Trabalho Realizado por uma


maneira que ele tenda a zero, Força Externa para Deformar
a quantidade de pequenos
uma Mola
retângulos aumenta e o valor da
soma aproxima-se da área da
curva abaixo do gráfico. Esta é
definição de integral e portanto,
podemos escrever:
0 x

= ( )

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Lei de Hooke
=
 Para esticar a mola a uma
distância x a partir da posição  A relação matemática acima é
não deformada, deve-se aplicar conhecida como lei de Hooke
uma força de módulo F nas
 O valor k é uma constante,
extremidades da mola
chamada constante da mola
 O módulo da força é
 No SI a unidade de k é o
diretamente proporcional ao
Newton/metro (N/m) e no sistema
módulo do deslocamento x,
inglês é o libras/pé (lb/pé)
matematicamente:
=

 O trabalho realizado pela força,  Substituindo os limites de


F(x), quando a mola é deformada integração xi e xf
de zero até um valor máximo x, respectivamente por zero e x,
pode ser calculado pela integral: obtemos:

= ( ) =

 Substituindo a força F(x) pela  Resolvendo a integral, chegamos


equação da força da lei de a equação:
Hooke 1
=
= 2

 O trabalho para uma força Energia Potencial Gravitacional


externa F(x) deformar uma Energia de Posição
mola de sua posição de equilíbrio
(x = 0) até um comprimento x é
igual ao produto da constante Iremos calcular o
elástica da mola K pelo valor da trabalho realizado pela
coordenada x ao quadrado força gravitacional
dividido por dois (peso) para mover a
maçã do ponto yi até o
1 ponto yf.
=
2 FIM

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Trabalho da Força Peso Sendo =
Substituindo na equação anterior:
=
Substituindo a força F pelo peso e d = −
pelo deslocamento Dy, temos:
Segundo a equação, pode-se
=− ∆ = − −
verificar que o trabalho da força
=− + peso é obtido em função das
Invertendo: quantidades (m.g.y) no início e no
= − fim do deslocamento.

Energia Potencial Substituindo = . . na


Gravitacional equação do trabalho da força
 O produto da força peso (mg) gravitacional, temos:
pela coordenada (y) acima da = −
origem do sistema de
coordenadas, denomina-se = −
energia potencial Sendo
gravitacional, Ugrav ∆ = −
= −∆
= . .
FIM

Conservação da Energia
Mecânica  Aplicando o teorema do trabalho
– energia cinética
 Na posição yi a = − =∆
velocidade da
maçã é vi
 Como a única força atuante no
 Na posição yf a movimento é a força
velocidade da gravitacional
maçã é vf. = = −∆

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Energia Mecânica Total
 Podemos igualar,  É a soma da energia cinética do
∆ = −∆ objeto em movimento em
− = −( − ) determinado ponto da trajetória,
+ = + com a energia potencial
1 1 gravitacional no mesmo ponto
+ = +
2 2 = +

Quando somente a força


Energia Potencial Elástica
gravitacional (peso do corpo)  Quando um corpo elástico é
realiza trabalho, a energia deformado, forças externas
devem realizar trabalho sobre o
mecânica total é conservada, corpo para produzir essa
ou seja, ela é a mesma em deformação
qualquer ponto da trajetória.  A energia utilizada para
deformá-lo fica armazenada
= neste corpo elástico na forma de
FIM energia potencial elástica

Corpo Elástico

 Um corpo é dito elástico


Fmola Fmola
quando ele volta a ter a
mesma forma e mesmo
tamanho que tinha antes 0 xf xi x

de sofrer a deformação

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Trabalho Realizado pela
Força da Mola
Substituindo os limites de
 Ao liberar o sistema bloco-mola a
integração
força da mola irá deslocar o bloco da
1 1
posição xi até a posição xf, o = − +
trabalho realizado pela força da 2 2
mola para deslocar o bloco um
Reescrevendo,
deslocamento Dx = xf - xi
1 1
será dado por: = −
2 2
= − = −

Energia Potencial Elástica  Substituindo na equação


 Assim como foi feito no cálculo do do trabalho da força da mola,
trabalho da força gravitacional, no podemos calculá-lo em termos
trabalho da força da mola podemos da variação da energia
fazer o mesmo raciocínio e escrever
potencial elástica nas
a energia potencial elástica em
termos da posição x posições xi e xf
1
= = − = −∆
2

 Considerando a velocidade do
 Substituindo a energia cinética
bloco na posição xi igual a vi e na
posição xf igual a vf, aplicando o (k) e a energia potencial elástica
teorema do trabalho – energia (Uel), por suas equações
cinética respectivas, temos:
= − =∆
= = − = − 1 1 1 1
+ = +
2 2 2 2
+ = +

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Energia Mecânica Forças Conservativas
 A energia mecânica total do
sistema é a soma da energia  Quando somente forças

cinética com a energia conservativas atuam no

potencial elástica, sistema, a energia mecânica


total do sistema se conserva
= +

Características do Trabalho  Não depende da trajetória do


Realizado por Forças
movimento, depende apenas do
Conservativas
posição inicial e da posição final
 Pode ser calculado pela
diferença de energia potencial
na posição inicial e na posição
final

 É reversível

Forças não Conservativas

 Quando o deslocamento é  Quando a energia mecânica não é


conservada, parte dela é
nulo, ou seja, a posição convertida em outra forma de
inicial e a posição final é a energia e essa parcela da energia
convertida não pode ser
mesma, o trabalho realizado recuperada pelo sistema. As
é zero forças que dissipam energia são
chamadas de forças não
conservativas

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 Ao lançar um bloco de madeira
que desliza sobre uma superfície
 Um exemplo de força horizontal com atrito, a velocidade
não conservativa é a do bloco diminui conforme ele se
força de atrito desloca, e consequentemente a
energia cinética também diminui

Referências de Apoio
 A energia cinética perdida devido
 SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.
a força de atrito, não pode ser Física I – Mecânica. 12. ed. São
recuperada por nenhum processo, Paulo: Pearson.

logo a energia mecânica não é  HALLIDAY, D.; RESNICK, R.;


WALTER, J. Fundamentos de
conservada e a força de atrito é
Física: Mecânica. v. 1. 6. ed. Rio
uma força não conservativa de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora Ltda., 2007.
FIM

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