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GUIA DO ALUNO
MÓDULO 2
3º PERÍODO
2024 - 1
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Administração Superior
Coordenações de Eixos/Disciplinas
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Prof. Felipe Cunha
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA A TUTORIA
SEMANA DE AVALIAÇÃO M1
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CRONOGRAMA - 3º PERÍODO - MÓDULO 2 – 2024-1
28/03/24
------------------------------------- RECESSO SEMANA SANTA
02/04/24
13:50h-15:30h (Turmas A/C) 2o Problema - Resolução
3o Problema - Análise
04/04/24
13:50h-15:30h (Turmas B/D) 3o Problema - Resolução
22 a 26/04/24
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PROBLEMA 1 – “ ATIPIAS GERIÁTRICAS”
Pedro, 85 anos, em acompanhamento médico por ICC, HAS, DM2 DPOC, DRGE e
osteoporose, há 5 dias apresenta queda do estado geral, hiporexia, tosse seca e sonolência
alternando com períodos de agitação/confusão, sem outras queixas associadas. Faz uso regular
de suas medicações e há quatro dias iniciou tratamento com dexclorfeniramina para esse quadro
gripal. Família encaminhou paciente para o pronto-socorro, onde foi avaliado: PA 80X60
mmHg, FC: 105 bpm, FR: 28 irpm, SaO2: 92%, Tax 37,5̊ C, ausculta pulmonar com MV rude,
com estertores crepitantes discretos em base de pulmão esquerdo. Apresentando flutuação do
nível de atenção e sonolência, sem déficits neurológicos focais. Para facilitar os cuidados no
hospital a equipe de enfermagem realizou contenção mecânica do paciente no leito, o que
promoveu piora da agitação e agressividade. Como o médico plantonista sabe que o idoso
apresenta algumas manifestações atípicas de algumas doenças e que muitas se associam às
síndromes geriátricas, levantou a hipótese diagnóstica de pneumonia e delirium.
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PROBLEMA 2 – “HIPOCINÉTICO”
Um caixa de banco de 59 anos percebeu pela primeira vez, enquanto contava dinheiro, que não
conseguia usar normalmente sua mão direita. Repetidas vezes ele contou várias notas de uma só vez,
em lugar de uma só, de modo que sua soma foi incorreta. Nesse ínterim, sua letra à mão se tornou
gradualmente menor e menos legível, de modo que não conseguia realizar seu trabalho com
eficiência. Com o tempo sua expressão facial se tornou escassa (hipomimia) e evidenciou-se um
tremor em repouso da mão direita. Nenhum dos familiares do paciente havia apresentado problemas
semelhantes.
Seu médico de família o encaminhou a um neurologista, cujo exame revelou uma rigidez em
roda denteada dos membros, pior no braço direito, uma postura ligeiramente encurvada, marcha
petit-pass com redução da oscilação do braço à direita. O paciente dava um número excessivo de
passos para se virar. Não havia déficits autonômicos e seu estado mental estava normal. Um exame
de RM de crânio afastou qualquer causa tumoral ou degenerativa. Foi, então, feito diagnóstico de
Doença de Parkinson Idiopática e instituído tratamento com levodopa.
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PROBLEMA 3: Cair de maduro é para fruta
Sra. Joaquina Portela, de 89 anos é levada ao Setor de Emergência após cair no banheiro. Ao
sair desse cômodo da casa, ela escorregou, caiu, deslizou de costas no chão e,
presumivelmente, bateu a cabeça, pois se queixa de uma leve cefaleia. A paciente nega perda
de consciência antes ou depois da queda ou qualquer outra lesão. Além de não ter perdido o
controle vésicointestinal, não foi observada crise convulsiva ou estado pós-ictal. Ela também
nega tontura, palpitações e vertigem. Essa paciente tem uma história médica pregressa de
quedas recorrentes, hematoma subdural relacionado com uma queda antiga, enxaqueca,
osteoartrite e fibrilação atrial. Ela explica que tem medo de cair e, por isso diminui suas
atividades na comunidade. Ao exame, a mulher parece atenta (acordada), alerta, orientada em
relação ao dia, horário, lugar, pessoa e situação, apresentando frequência cardíaca de 98bpm,
pressão arterial de 142/76mmHg, frequência respiratória de 18 incursões respiratórias/min e
satO2 = 99% ao ar ambiente. O exame da cabeça revela a presença de hematoma com
dimensões de 3 x 2cm na região occipital.
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PROBLEMA 4: “MUITO ALÉM DA QUEDA...”
Após 6 horas da chegada ao hospital evoluiu com piora do rebaixamento do nível de consciência.
As pupilas tornaram-se anisocóricas e não apresentava mais abertura ocular e resposta verbal. Foi
submetida a IOT e encaminhada ao centro cirúrgico, sendo realizado drenagem do hematoma e
descompressão do tecido nervoso. Pedro, um aluno do terceiro período de medicina, acompanhou a
paciente desde sua chegada ao hospital até o procedimento cirúrgico. Chegando em casa ao final
daquele extenuante dia foi revisar seus conhecimentos sobre TCE e ficou pensando o que teria
acontecido caso a paciente não chegasse a tempo no hospital e quais seriam suas sequelas.
INSTRUÇÃO: Quais poderiam ser as repercussões de um TCE?
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PROBLEMA5–“Imóvel”
A paciente Joaquina Portela (dos problemas 3 e 4), agora com 90 anos, portadora de sequela
neurológica pós TCE, permaneceu desde a última alta hospitalar, restrita ao leito em
domicílio, em decúbito permanente, evoluindo com múltiplas contraturas, afasia, má
conservação dentária, incontinência urinária e fecal. Foi internado recentemente para
tratamento de úlcera por pressão com infecção secundária e submetida a debridamento
cirúrgico. Após interconsulta geriátrica surgiu no prontuário um diagnóstico até então
desconhecido para os colegas: Síndrome da Imobilidade, além de inúmeras orientações para o
cuidado dessa paciente acamada. No decorrer da evolução, a mesma apresentou quadro de dor
refratária a analgesia simples e dispnéia, sendo solicitado novo parecer para melhor
CONTROLE dos sintomas. A equipe médica e de enfermagem também solicitou conduta do
Serviço Social pois notaram que o paciente tinha suporte familiar precário.
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Relatório de Tutoria
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
Inserir texto que resume o que você aprendeu com o problema aqui. (Não é para descrever os
objetivos, e sim sintetizar o que foi apreendido com a resolução do problema)
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