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Revisão DOI
Os organizadores https://dx.doi.org/10.47402/ed.ep.b23650393
Presidente
Profa. Dra. Ivanilza Moreira de Andrade
Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)
Vice-presidente
Profa. Dra. Maria Helena Alves
Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)
Comissão de Logística
Doutoranda Ruanna Thaimires Brandão Souza
(PRODEMA/UFPI)
Doutorando Davi Nascimento Costa
(RENORBIO/UFC)
Mestranda Vera Lúcia Rocha da Silva
(PPGBiotec/UFDPar)
Comissão de Monitores
Ma. Nadine Teles Rodrigues Barreto
(UFPI)
Doutoranda Renata Brito Reis
(PPGBiotec/UFDPar)
Me. Nailton de Souza Araújo
(PRODEMA/UFPI)
Doutorando José Darlan Alves da Silva
(PPGBiotec/UFDPar)
Livro em PDF
DOI 10.47402/ed.ep.b23650393
ISBN 978-65-5364-239-3
CDD 580
Elaborada por Bibliotecária Janaina Ramos – CRB-8/9166
Editora e-Publicar
Rio de Janeiro, Brasil
contato@editorapublicar.com.br
www.editorapublicar.com.br
25 DE ABRIL DE 2023
26 DE ABRIL DE 2023
Palestrantes:
Profa. Dra. Ivanilza Moreira de Andrade (UFDPar)
Dr. Tiago Cardoso da Costa Lima (Embrapa Semiárido)
Profa. Dra. Maria Somália Sales Viana (UVA)
Palestrantes:
Prof. Dr. Dênis Barros de Carvalho (PRODEMA/UFPI)
Profa. Dra. Geórgia de Souza Tavares (UFDPar)
Waldemar Justo do Nascimento Neto (Chefe do Parque Nacional de Sete Cidades)
Minicursos/Oficinas
Palestrantes:
Prof. Dr. Ulysses Paulino de Albuquerque (UFPE)
Doutoranda Marina Barros de Abreu (UFRPE)
Palestrantes:
Profa. Dra. Lana Grasiela Alves Marques (PPG-BIOTEC/UFC)
Prof. Doutorando Cristiano Coelho Nascimento (USP/SP)
Prof. Dra. Durcilene Alves da Silva (UFDPar)
Encerramento e premiação
Horário: 16h00min às 18h00min
Plataforma: Stream Yard (YouTube)
Área temática:
Botânica
Apoio: UECE.
Nadine Téles Rodrigues Barreto*, Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade
Federal do Delta do Parnaíba, PI, Brasil.
Alessandra Souza dos Santos, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFDPar, PI,
Brasil.
Emerson Bruno Castro Mesquita, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da
UFDPar, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: nadineteles@gmail.com
A espécie Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz (Fabaceae), conhecida como Jucá ou
Pau-ferro, é nativa do semiárido brasileiro que ocorre no estado do Piauí. Sua distribuição tem
sido registrada em levantamentos florísticos e etnobotânicos, na medicina tradicional do
Nordeste. O objetivo do trabalho foi realizar um panorama da ocorrência e uso medicinal de
Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz (Fabaceae) no Estado do Piauí. Para o
levantamento dos registros de ocorrência foram utilizados os dados de herbários
compartilhados na rede speciesLink. Para obtenção dos dados etnobotânicos e atividade
biológica realizou-se pesquisa bibliográfica. O Qualis das publicações foi verificado na
Plataforma Sucupira. Os dados foram tabulados e analisados em planilhas Microsoft Office
Excel 97 - 2003. Os registros de L. ferrea para o Piauí iniciaram em 1836 (total: 77), com
pico em 2018 (sete). O HDELTA detém o maior índice de incorporação (30), principalmente
na cidade de Parnaíba (oito registros). Os trabalhos de etnobotânica para o Piauí concentraram-
se no período de 2006 a 2022, com pico em 2017 (três), com usos antiinflamatórios e anti-
gripais, da casca do caule e frutos. Estudos comprovaram suas atividades anti-inflamatórias,
analgésicas, anticoagulantes, antiulcerogênicas, anti-histamínicas e antioxidante e sua ação
cicatrizante, antitumoral, hepatoprotetor, antimicrobiano e leishmanicida in vitro. O Jucá tem
ampla ocorrência no Piauí e relevante uso fitoterápico, demonstrando ser alternativa viável
para o tratamento de muitas doenças. Estudos com Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.)
L.P.Queiroz, tem demonstrado resultados significativos com promissoras e diversificadas
formas de aplicações biotecnológicas.
Apoio: UFDPar/CAPES/PIBIC/LAMOVE.
Ana Christina Soares Cunha*, Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal do
Piauí, PI, Brasil.
Nailton de Souza Araújo, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal do Piauí,
PI, Brasil.
Ruanna Thaimires Brandão Souza, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente, PI, Brasil.
*Autor correspondente: soaresanachristina@ufpi.edu.br
Espécies endêmicas são de extrema importância por agregarem valor para a conservação
de uma área, sendo a restrição geográfica das espécies uma característica relevante na
tomada de decisões sobre áreas prioritárias para conservação. O Domínio Caatinga, foi por
muito tempo o menos estudado, sendo considerado um ecossistema pobre em espécies e
consequentemente, também o de menor extensão territorial sob Unidades de Conservação
(UCs). No entanto, pesquisas vem comprovando que o mesmo possui uma
expressiva riqueza biológica, abrangendo um número significativo de táxons endêmicos
que devem ser melhor estudados. Diante disto, objetivou-se com este trabalho identificar as
espécies endêmicas do Brasil que ocorrem na FLONA de Sobral. A UC em estudo localiza-
se no distrito de Jaibaras, município de Sobral, Ceará, nas coordenadas geográficas
3º46'21,893" S e 40º31'24,445" W, abrangendo uma área de 661,01 hectares. A pesquisa
ocorreu de fevereiro/2019 a janeiro/2023 utilizando a metodologia usual empregada nos
estudos florísticos. Os espécimes foram identificados com o auxílio de sites e literatura
especializados, além de consultas a especialistas. Posteriormente as coleções foram
incorporadas ao acervo do Herbário Professor Francisco José de Abreu Matos (HUVA). Na
área de estudo, foram identificadas 31 espécies endêmicas do Brasil, dentre as quais 10 são
restritas da região Nordeste. O hábito mais representativo foi o herbáceo com 16 spp.
(51,6%), seguido do arbóreo com seis spp. e o arbustivo com quatro. Das espécies
identificadas destacam-se: Chamaecrista duckeana (P.Bezerra & Afr.Fern.) H.S.Irwin &
Barneby, Cordia oncocalyx Allemão, Echinodorus glandulosus Rataj e Sebastiania
macrocarpa Müll.Arg., por apresentarem distribuição especialmente localizada no Ceará. Com
base nos dados obtidos conclui-se que a área de estudo possui um número significativo de
endemismos, sendo 32,3% das espécies endêmicas do Nordeste. Os dados deste estudo
mostram-se importantes para a elaboração do futuro plano de manejo para a FLONA de Sobral.
Alessandra Souza dos Santos*, Bolsista de Apoio Técnico à Pesquisa do CNPq (INCT – Herbário Virtual
da Flora e dos Fungos), UFDPar, PI, Brasil.
Maria dos Milagres Carvalho Santos, Discente do curso de Ciências Biológicas pela Universidade Federal
do Delta do Parnaíba – UFDPar, PI, Brasil.
Alisson Cristian Cardoso Olivindo, Discente do curso de Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba – UFDPar, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: alessantos.bio@gmail.com
Apoio: UFDPar/HDELTA/INCT/IAPT.
A arborização urbana é uma prática importante, pois proporciona diversos benefícios, como
regulação da temperatura, melhoria da qualidade do ar e embelezamento da cidade. No
entanto, o seu planejamento e sua implementação requerem cuidados específicos, como a
escolha adequada das espécies e a manutenção constante das árvores. Objetivou-se com esse
estudo analisar quali-quantitativamente a arborização da praça Padre Cícero, um importante
ponto turístico de valor histórico-cultural, localizado em região de caatinga, no município de
Juazeiro do Norte, sul do Ceará. As coletas de dados ocorreram entre dezembro de 2022 e
janeiro de 2023, considerando apenas os indivíduos com DAP (diâmetro a altura do peito)
acima de 5 cm. Foram observadas a presença ou ausência dos problemas fitossanitários. O
material botânico foi depositado em herbário para identificação. Registrou-se 203 indivíduos
pertencentes a nove famílias e 18 espécies, sendo 57% exóticas e 43% nativas. Arecaceae é a
família com maior diversidade de espécies (06 spp.), seguido por Fabaceae (03 spp.) e
Moraceae (02 spp.). As espécies mais representativas foram Copernicia prunifera (Mill.)
H.E.Moore (27 - 13%) e Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. (22 - 10%). Na distribuição dos
indivíduos por classes de altura, observou que 42% estão na segunda categoria (4,1 - 8 m). Em
relação ao DAP, 37% dos indivíduos estão presentes na primeira classe (5 - 10 cm). Houve
conflitos entre a copa das árvores e a fiação elétrica, indicando que a arborização na praça não
está sendo realizada com manejo adequado. Dos indivíduos analisados 5% apresentaram
injúrias decorrentes de infestação por cupim ou fungo, sendo que a espécie Sabal maritima
(Kunth) Burret apresentou a maior incidência de infestação por cupim. Esses dados são
importantes para a compreensão da diversidade e do estado de conservação da vegetação da
praça, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias de manejo e conservação
adequadas.
Maria Fabiana Negreiros da Silva*, Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Luana Silva Lima, Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba -
UFDPar, PI, Brasil.
Ruanna Thaimires Brandão Souza, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente, UFPI, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*Autor correspondente: fabiana.bio@ufpi.edu.br
Apoio: UFDPar/HDELTA/UFPI.
Tiago Lemos*, Licenciando em Ciências da Natureza pela Universidade Federal do Piauí - UFPI, PI,
Brasil.
Pedro Paulo de carvalho Rocha, Licenciado em Ciências da Natureza pela UFPI, PI, Brasil.
Letícia Sousa dos Santos, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFPI, PI, Brasil.
Patrícia Maria Martins Nápolis, Docente no Instituto de Ciências da Universidade de Brasília, UnB.
*Autor correspondente: tiagol882@gmail.com
O uso das plantas medicinais tem acompanhado a trajetória evolutiva da nossa espécie. A
coleta de dados dessa natureza em comunidades próximas a Unidades de Conservação (UC),
além de contribuir com dados etnobiológicos, podem subsidiar o manejo florestal
sustentável. Assim, objetivamos registrar o uso de plantas medicinais por comunidades
locais no entorno da UC Floresta Nacional (FLONA) de Palmares. A FLONA localiza-se
entre os municípios de Altos e Teresina, no Piauí. No seu entorno encontram-se mais de
10 comunidades, das quais seletamos aleatoriamente quatro (Soturno, Papagaio, Ladeira de
Terra e Bom Gosto). Em cada comunidade, foram aplicados formulários semiestruturados
(Parecer nº 3.724.055) a moradores maiores de 18 anos e residentes fixos a mais de 15 anos no
local. Para cada espécie foi calculado o Valor de Uso (VU) (VU = ∑U/n), onde U é nº de
citações da espécie e n o nº de informantes. Participaram 67 moradores (49 homens e 18
mulheres), com idades entre 19-82 anos. Dezoito espécies ocorrentes na Caatinga,
pertencentes a 18 gêneros e 11 famílias botânicas foram mencionadas como recurso
medicinal. A medicina tradicional incluiu o tratamento de inflamações em geral (n = 55) e
doenças no sistema digestório (n = 17). A parte mais usada das plantas foi a casca (n = 46) em
chás, garrafadas, lambedores e macerações. Astronium urundeuva (M.Allemão) Engl. e
Ximenia americana L. se destacaram em relação a frequência de citações e uso (VU = 0,42 e
VU = 0,37, respectivamente). Mimosa caesalpiniifolia Benth., Anacardium occidentale L. e
Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm. foram usadas para curar gastrites/úlceras. Nossos
achados evidenciaram que plantas com potencialidades para tratar diferentes doenças são as
mais usadas nas comunidades e que é necessário sensibilizá-las do uso sustentável, pois a
retirada de cascas compromete a sobrevivência da planta e espécies quase ameaçadas de
extinção estão entre os recursos medicinais relatados.
Hugo Henrique Alves da Silva*, Licenciando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE, PE, Brasil.
Laryssa Gabryelle de Lima Souza, Bacharelanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE, PE, Brasil.
Mércia Patrícia Pereira Silva, Profa. Dra. da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, PE Brasil.
*
Autor correspondente: hugo.alvessilva@ufpe.br
Apoio: UFPE.
Lara Vitoria Silva Azevedo*, Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Amanda de Barros Pinto, Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Ruanna Thaimires Brandão Souza, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade
Federal do Piauí - UFPI, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*Autor correspondente: lvitoria@ufpi.edu.br
Apoio: UFDPar/HDELTA.
Isac Santana Menezes, Graduando em Ciências Biológicas pela UFDPar, PI, Brasil.
Jorge Izaquiel Alves de Siqueira*, Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal,
Universidade Federal de Pernambuco, PE, Brasil.
Jesus Rodrigues Lemos, Professor do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFDPar, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Professora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFDPar, PI,
Brasil.
*
Autor para correspondência: ethnosiqueira@gmail.com
Clarine Vieira Gonçalves*, Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Regional
do Cariri – URCA, Crato, CE, Brasil.
Sara Cardoso Ferreira da Silva*, Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade
Regional do Cariri – URCA, Crato, CE, Brasil.
Mario Jorge Vital de Melo*, Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade
Regional do Cariri – URCA, Crato, CE, Brasil.
João Tavares Calixto Júnior, Docente do Curso de Ciências Biológicas - Universidade Regional do Cariri -
URCA, Crato, CE, Brasil.
*Autores correspondente: clarine.vieira@urca.br. mario.jorge@urca.br. sara.cardoso@urca.br
Paulo Sérgio Neves dos Santos*, Doutorando em Botânica pela Universidade Estadual de Feira de Santana,
BA, Brasil.
*Autor correspondente: paulosergio.ns@hotmail.com
Myrtaceae está entre as famílias mais representativas da flora brasileira. Com 1197 espécies
e 29 gêneros, ocorrendo em todo o território nacional e em todas as formações
vegetacionais. Dessas, 95 foram estimadas para a Caatinga, onde a família está entre
as quatro mais importantes do componente lenhoso. Contudo, muitas regiões carecem de
estudos sobre sua diversidade, o que dificulta os esforços para conservação da
biodiversidade que depende de dados sobre a diversidade e distribuição de espécies. Assim
buscamos realizar um levantamento florístico das espécies de Myrtaceae ocorrentes em
vegetação de Caatinga. Foram realizadas excursões para coleta de material botânico, além de
visitas às coleções de herbários. As espécies foram identificadas com o auxílio de literatura
especializada e comparações com as coleções de herbários e tipos nomenclaturais. Foram
registradas 126 espécies e nove gêneros, das quais 20 espécies são endêmicas. Os gêneros
mais representativos foram Eugenia (54), Myrcia (29), Psidium (22) e Campomanesia (9). A
Bahia abrigou ~72% do total de espécies, seguida por Pernambuco, com ~33%, Paraíba
com ~19%, Alagoas e Ceará com ~17,5%, Piauí e Sergipe com ~16%, Mina Gerais com
~11% e Rio Grande do Norte com ~5,5%. Com isso, observamos uma diversidade de
Myrtaceae maior do que a estimada pela Flora e Funga do Brasil, com a Caatinga abrigando
~10,5% do total de espécies estimado para o Brasil. Ademais, considerando a heterogeneidade
ambiental da Caatinga e que muitas áreas permanecem pouco amostradas, futuros trabalhos
podem ampliar a distribuição e riqueza de Myrtaceae nessa vegetação.
Apoio: CAPES/UEFS.
Ana Luzia de Oliveira Nunes*, Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba – UFDPar, PI, Brasil.
Davi Nascimento Costa, Doutorando em Biotecnologia, UFC, CE, Brasil
Ruanna Thaimires Brandão Souza, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente, UFPI, PI, Brasil
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*Autor correspondente: analuzia@ufpi.edu.br
Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf., conhecida popularmente como Flamboyant é uma
espécie arbórea exótica, pertencente à família Fabaceae Lindl., amplamente cultivada no
Brasil, por seu valor ornamental, sendo utilizada na arborização urbana em diferentes
ambientes, inclusive no semiárido. Diante disso, objetivou-se realizar um mapeamento
científico sobre o táxon. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de caráter exploratório. A
pesquisa ocorreu em março de 2023. Realizaram-se buscas na base internacional de artigos
Scopus, e os descritores utilizados foram: “Delonix regia” sendo incluídos artigos
encontrados nos campos de busca “Título” e/ou “Resumo”. Analisados de acordo com
anos, áreas de publicação. Realizou-se também o mapeamento dos termos mais
relevantes que são agrupados de acordo com o critério de coocorrência, gerando um
mapa pelo software VOSviewer. Os dados foram tabulados em Excel 2019 (Microsoft).
Foram encontrados no total 504 artigos. As indexações registradas na base de dados
iniciaram em 1951 (n= 1), alcançando limiar em 2022 (n= 57). As áreas de publicação mais
representativas foram: Agricultura e Ciências Biológicas (19,1%), Ciências Ambientais
(12,7%) e Bioquímica (11,1%). Quanto ao mapeamento dos termos relevantes (que aparecem
em destaque no mapa de coocorrência), foram identificados 134 termos, que
destacam propriedades medicinais como: Antioxidantes (“Antioxidants”),
Fitoquímica (“Phytochemistry”) e investigação sobre os Flavonoides presentes na
espécie (“Flavonoid”). Conclui-se, portanto com esta revisão, que pesquisas envolvendo
D. Regia, são de notável relevância, tendo em vista o expressivo número de artigos
encontrados no mapeamento. Evidencia-se também, a necessidade de investigar o
potencial ornamental, propriedades medicinais e fitoterápicas da espécie, para contribuir
com o avanço científico e tecnológico.
Apoio: UFDPar/Hdelta/Lamove.
Ana Clarisse da Silva Maia*, Discente do Curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e da
Biodiversidade – CCAB, Universidade Federal do Cariri – UFCA, Crato-CE, Brasil.
Lailton da Silva Lima, Discente do Curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e da
Biodiversidade
– CCAB, Universidade Federal do Cariri – UFCA, Crato-CE, Brasil.
Ítalo Rodrigues Damasceno, Discente do Curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e da
Biodiversidade – CCAB, Universidade Federal do Cariri – UFCA, Crato-CE, Brasil.
Wanessa Nepomuceno Ferreira, Docente orientadora do Curso de Agronomia do Centro de Ciências
Agrárias e da Biodiversidade – CCAB, Universidade Federal do Cariri – UFCA, Crato-CE, Brasil.
*Autor correspondente: clarisse.maia@aluno.ufca.edu.br
Euphorbiaceae é a nona família de plantas mais rica em espécies do país. As espécies podem
se apresentar como ervas, lianas, árvores, arbustos e semelhantes à cactáceas (afilas),
frequentemente possuindo látex. No Brasil possui cerca de 1.000 espécies, distribuídas em 63
gêneros. Ocorrem em todos os diferentes tipos de vegetação, mas presente principalmente no
domínio fitogeográfico Caatinga. A região Nordeste do Brasil é considerada um grande centro
de diversidade de espécies dessa família, o gênero mais estudado é Croton L., tanto por
abordagens da taxonomia clássica, como também pela sistemática filogenética feita
principalmente com dados moleculares. Este trabalho teve como objetivo realizar o
levantamento florístico de Euphorbiaceae Juss. no município de Ilha Grande, Piauí, Brasil, a
fim de contribuir para o conhecimento acerca dessa família na região. As coletas foram
realizadas durante o período de dezembro de 2022 a março de 2023. A metodologia de coleta e
herborização seguiu o padrão para plantas vasculares. A identificação dos espécimes foi
realizada por meio de chave de identificação e com base no site Flora e Funga do Brasil e na
rede de dados Specielink, bem como através de comparações com materiais disponíveis no
Herbario HDELTA e especialista da área. Os nomes e famílias foram descritas segundo APG
IV. Foram registrados cinco gêneros e cinco espécies: Croton glandulosus L., Cnidoscolus
urens (L.) Arthur., Dalechampia scandens L., Euphorbia prostrata Aiton., Jatropha
gossypiifolia L. Através desse levantamento é possível auxiliar na compreensão da
biodiversidade local e destacar espécie nativas importantes. Embora seja uma área pequena,
cujo levantamento florístico foi preliminar, os dados poderão subsidiar ações envolvendo a
conservação da flora na região.
Apoio: UFDPar/HDELTA/.
Elton de Moura Rodrigues*, Licenciando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta
do Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Alessandra Souza dos Santos, Bolsista de Apoio Técnico à Pesquisa do CNPq (INCT - Herbário Virtual da
Flora e dos Fungos), UFDPar, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*Autor correspondente: bioteteu@ufpi.edu.br
A família dos Ipês (Bignoniaceae), com distribuição Pantropical, apresenta cerca de 850
espécies distribuídas em 120 gêneros. De caráter ecológico, ornamental, paisagístico e
econômico, esse grupo ocorre amplamente no Brasil, em todos os domínios fitogeográficos,
tendo a Caatinga como um dos que possui variedade florística e fisionômica bem distribuída
ao longo de sua extensão, com rica cobertura por espécies endêmicas. Com base no exposto,
objetivou-se levantar a ocorrência de táxons de Bignoniaceae na Caatinga, além de verificar o
seu status de conservação. O levantamento foi realizado no banco de dados SpeciesLink, a
grafia dos nomes verificada nos sites do IPNI (International Plant Names Index) e da Flora e
Funga do Brasil, a avalição do estado de conservação na Lista Vermelha de Espécies
Ameaçadas da IUCN (International Union for Conservation of Nature), bem como a
predominância de registros por estados e herbários. Foram listadas 239 espécies, distribuídas
em 31 gêneros (sendo Fridericia e Adenocalymma os mais representativos, 35 e 28 ssp. cada).
A IUCN classifica o grau de ameaça dos táxons como criticamente em perigo Handroanthus
grandiflorus Espírito-Santo & M.M. Silva, em perigo H. serratifolius (Vahl) S.Grose) e
vulnerável H. capitatus (Bureau & K.Schum.) Mattos e Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau
ex Verl.). As coletas datam de 1816 a 2022 (12.346 registros), com pico em 2009 (611
espécimes). O estado da Bahia detém o maior número de coletas (7.005), o Piauí foi o 4º
colocado (798). O herbário HUEFS é primeiro no ranking de registros (2.582). Dessa forma,
a composição florística da família Bignoniaceae na caatinga, quando devidamente identificada
e armazenada em coleções botânicas, aponta a sua fidedigna distribuição e evidencia a
preservação ou os possíveis impactos ecológicos à flora da localidade.
Apoio: UFDPar/PIBEX/HDELTA.
Daniel de Moura Silva, Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Piauí, PI,
Brasil.
Seliomar de Sousa Oliveira Santos, Biólogo(a), Mestrando(a) em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela
Universidade Federal do Piauí, PI, Brasil.
Marcos Antônio Santos Carvalho, Biólogo(a), Mestrando(a) em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela
Universidade Federal do Piauí, PI, Brasil.
Davi Leal dos Santos Barbosa*, Gestor Ambiental, Especializando em Direito Ambiental e Urbanístico
(UNIMAIS), Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Piauí, PI, Brasil.
*Autor correspondente: davileal000@outlook.com
Lídia Sousa Oliveira*, Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Ceará - UECE, CE,
Brasil.
João Paulo de Andrade Nunes, Prof. Me. Colaborador da UECE, CE, Brasil.
*Autor correspondente: lidinhasousa17@gmail.com
As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) são todas as plantas que possuem uma
ou mais partes comestíveis e que ainda não façam parte do cotidiano da maioria da
população. Esses vegetais apresentam variados benefícios nutricionais, econômicos e
ambientais. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi identificar e analisar a percepção dos
Agricultores de Sítio Pocinhos acerca das Plantas Alimentícias Não Convencionais
(PANC), após o uso de uma cartilha, como também caracterizar essas PANC quanto ao seu
valor nutricional, alimentício e econômico. Foram realizadas expedições de campo para a
identificação das espécies de PANC. Após a identificação das espécies, as mesmas foram
tabeladas e em seguida a cartilha foi confeccionada. Nela foram abordados os nutrientes,
formas de uso, partes comestíveis, formas de cultivos, receitas e fotos das espécies. O
material de apoio foi aplicado em uma oficina a uma Associação de Agricultores na
comunidade de Sítio Pocinhos- Ceará, para facilitar o reconhecimento das espécies de
PANC que ali existem. Em seguida, foi aplicado um questionário estruturado a fim
de conhecer a percepção dos agricultores a respeito dessas espécies e sua importância. No
total, 20 espécies de PANC foram encontradas nas ruas, como também no quintal de alguns
moradores, distribuídas em 20 gêneros e 14 famílias. As famílias mais presentes foram
Amaranthaceae (2 spp. cada), Cactaceae (3 spp. cada), Cucurbitaceae (2 spp. cada), Fabaceae
(2 spp. cada), Lamiaceae (2 spp. cada) e Rubiaceae (2 spp. cada). Enquanto as demais são
representadas por uma espécie cada. Frente a isso, foi possível notar que os agricultores
ampliaram seus conhecimentos sobre as PANC, rompendo dessa forma os
preconceitos com as espécies. A partir da cartilha, uma identificação das espécies será mais
acessível, como também uma possibilidade de melhora nos hábitos alimentares da comunidade.
Apoio: UFDPar/PIBIC/UFPI.
Ícaro Moreira Monteiro*, Discente do curso de Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Luan Nascimento de Oliveira, Discente do curso de Ciências Biológicas pela UFDPar, PI, Brasil.
Ruanna Thaimires Brandão Souza, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade
Federal do Piauí-UFPI, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*Autor correspondente: icaro.monteiro@ufpi.edu.br
Apoio: UFDPar/PIBIC/HDELTA/.
Alana de Oliveira Silva*, Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Regional do Cariri - URCA,
CE, Brasil.
Mardônio Freitas Rodrigues Ferreira, Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Regional do
Cariri - URCA, CE, Brasil.
Maria Amanda Nobre Lisboa, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Diversidade
Biológica/Universidade Regional do Cariri - URCA, CE, Brasil.
João Tavares Calixto Júnior, Docente do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Regional do Cariri
- URCA, CE, Brasil.
*Autor correspondente: alana.oliveira@urca.br
Apoio: FUNCAP/PIBIC/URCA.
Vera Lúcia Rocha da Silva*, Mestranda em Biotecnologia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba,
PI, Brasil.
Alessandra Souza dos Santos, Mestranda em Biotecnologia pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela
Universidade Federal do Delta do Parnaíba, PI, Brasil.
*Autor correspondente: veraluciabiosphb@outlook.com
Apoio: UFDPar/HDELTA/PROPOPI.
Josequias de Oliveira Souza*, Discente do curso de Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Nathalia Louise Nascimento Marques*, Discente do curso de Ciências Biológicas pela Universidade
Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Ruanna Thaimires Brandão Souza, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente/UFPI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela
Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
*Autor correspondente: josequias.phb@ufpi.edu.br
A família Anacardiaceae é uma das famílias de angiospermas que apresenta espécies com
importância econômica por fornecerem frutos comestíveis, madeiras úteis e propriedades
medicinais. Sabe-se que da semente do cajueiro (Anacardium occidentale L.) obtém-se a
castanha-de-caju, enquanto o pedicelo frutífero suculento é comercializado in natura. Entre as
espécies que apresentam madeira de boa qualidade estão o gonçalo-alves (Astronium
fraxinifolium Schott ex Spreng.), o guaritá (Astronium graveolens Jacq.),a aroeira (Astronium
urundeuva (M.Allemão) Engl.),a aroeira-branca (Lithraea molleoides (Vell.) Engl.) e a braúna
(Schinopsis brasiliensis Engl.). Diante do exposto, objetivou-se com este estudo realizar o
levantamento das espécies de Anacardiaceae no município de Ilha Grande, Piauí, a fim de
verificar quais táxons pertencentes a família são utilizadas pela comunidade no Semiárido.
Foram realizadas excursões mensalmente, totalizando três excursões na área de estudo onde
foram coletadas espécies e utilizado metodologias usuais para herborização de espécies
vegetais. A flora do município foi determinada por meio de chaves de identificação taxonômica
e por comparação com espécimes do herbário HDELTA da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba (UFDPar), bem como por meio de contato com especialistas em taxonomia. Os nomes
científicos dos táxons foram verificados usando a Lista de Espécies do site Flora of Brazil 2020
e o site Tropicos do Missouri Botanical Garden. Foram registradas cinco espécies distribuídas
em três gêneros, sendo elas Anacardium occidentale L. (caju), Mangifera indica L. (manga),
Spondias mombin L. (cajá), Spondias tuberosa Arruda (umbu) e a Spondias purpurea L.
(seriguela). Conclui-se a importância dessas excursões para o levantamento florístico, visando
estudos de espécies utilizadas para diversas finalidades no Semiárido.
Apoio: UFDPar/HDELTA.
Nathalia Louise Nascimento Marques*, Discente do curso de Ciências Biológicas pela Universidade
Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Rosângela Castro Silva, Discente do curso de Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Alessandra Souza dos Santos, Especialista em Biodiversidade e Conservação, UESPI, PI, Brasil. Ivanilza
Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFDPar, PI,
Brasil.
*
Autor correspondente: nathalialouise.marques@gmail.com
Apoio: UFDPar/PIBEX/HDELTA.
Mardonio Freitas Rodrigues Ferreira, Graduando em Ciências biológicas pela Universidade Regional do
Cariri - URCA, CE, Brasil.
Alana de Oliveira Silva, Graduanda em Ciências biológicas pela Universidade Regional do Cariri - URCA,
CE, Brasil.
Maria Amanda Nobre Lisboa, Bacharel em Ciências biológicas pela Universidade Regional do Cariri -
URCA, CE, Brasil.
Arthur da Silva Nascimento, Bacharel em Ciências biológicas pela Universidade Regional do Cariri -
URCA, CE, Brasil.
Apoio: PIBIC/URCA.
Ana Luzia de Oliveira Nunes*, Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Davi Nascimento Costa, Doutorando em Biotecnologia, UFC, CE, Brasil.
Ruanna Thaimires Brandão Souza, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente, UFPI, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: analuzia@ufpi.edu.br
Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf., conhecida popularmente como Flamboyant é uma
espécie arbórea exótica, pertencente à família Fabaceae Lindl., amplamente cultivada no
Brasil, por seu valor ornamental, sendo utilizada na arborização urbana em diferentes
ambientes, inclusive no semiárido. Diante disso, objetivou-se realizar um mapeamento
científico sobre o táxon. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de caráter exploratório. A
pesquisa ocorreu em março de 2023. Realizaram-se buscas na base internacional de artigos
Scopus, e os descritores utilizados foram: “Delonix regia” sendo incluídos artigos
encontrados nos campos de busca “Título” e/ou “Resumo”. Analisados de acordo com
anos, áreas de publicação. Realizou-se também o mapeamento dos termos mais
relevantes que são agrupados de acordo com o critério de coocorrência, gerando um
mapa pelo software VOSviewer. Os dados foram tabulados em Excel 2019 (Microsoft).
Foram encontrados no total 504 artigos. As indexações registradas na base de dados
iniciaram em 1951 (n= 1), alcançando limiar em 2022 (n= 57). As áreas de publicação mais
representativas foram: Agricultura e Ciências Biológicas (19,1%), Ciências Ambientais
(12,7%) e Bioquímica (11,1%). Quanto ao mapeamento dos termos relevantes (que aparecem
em destaque no mapa de coocorrência), foram identificados 134 termos, que destacam
propriedades medicinais como: Antioxidantes (“Antioxidants”), Fitoquímica
(“Phytochemistry”) e investigação sobre os Flavonoides presentes na espécie (“Flavonoid”).
Conclui-se, portanto com esta revisão, que pesquisas envolvendo D. regia, são de notável
relevância, tendo em vista o expressivo número de artigos encontrados no mapeamento.
Evidencia-se também, a necessidade de investigar o potencial ornamental, propriedades
medicinais e fitoterápicas da espécie, para contribuir com o avanço científico e tecnológico.
Apoio: UFDPar/HDelta/Lamove.
O gênero Ipomoea L. inclui cerca de 700 espécies no globo, distribuídas principalmente nas
regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, o gênero está representado por 160 espécies, dentre
estas, 64 táxons são endêmicos do país. A Estação Ecológica Raso da Catarina, é uma das
maiores áreas protegidas do bioma Caatinga, que obriga uma biodiversidade rica e peculiar,
com área total de 105.282,00 ha, com coordenadas 38º44’00" a 39º29’20" W e 9º33’13" a
9º54’30" S. Com o objetivo de conhecer a flora e, acrescentar informações que viabilizem ações
para conservação e desenvolvimento sustentável da região, foi realizado o levantamento
florístico do gênero Ipomoea na Estação Ecológica Raso da Catarina. As coletas foram
realizadas mensalmente, no período de Abril/2022 a Fevereiro/2023. Durante as coletas foram
feitas anotações sobre o hábito, coloração das partes florais, período de floração e frutificação
entre outros. O material testemunho encontra-se depositado no herbário da Universidade do
Estado da Bahia – HUNEB (Coleção Paulo Afonso). As identificações dos espécimes foram
realizadas com base em coletas, análise do material botânico e bibliografias especializadas. O
gênero Ipomoea está representado na área de estudo por quatro espécies: I. bahiensis Willd. ex
Roem. & Schult., I. brasiliana (Choisy) Meisn., I. incarnata (Vahl) Choisy, e I. rosea Choisy.
Sendo I. brasiliana e I. incarnata as mais representativas na área de estudo. Dentre os táxons
catalogados na área de pesquisa I. bahiensis, I. brasiliana e I. rosea são exclusivos do Brasil,
onde a última espécie citada é endêmica do Nordeste. Os espécimes ocorrem em áreas
predominantemente abertas e conservadas sobre Caatinga arbustiva, com populações densas. A
catalogação das espécies do gênero Ipomoea L., contribuirá para o conhecimento da
biodiversidade vegetal da Estação Ecológica Raso da Catarina, e fornecerá subsídios científicos
para a conservação, preservação e exploração sustentável das espécies do gênero.
Keila Raianny Batista da Fonseca*, Licenciandas em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará- IFCE, CE, Brasil.
Josefa Beatriz Lourenço Alexandre, Licenciandas em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará- IFCE, CE, Brasil.
Juliana Rodrigues de Sousa, Docente orientador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFCE,
CE, Brasil.
*
Autor correspondente: keilajbe3@gmail.com
Área Temática:
Wellyson Luis Prado Teixeira, Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí -
UFPI, Teresina-PI, Brasil.
Ada Lopes de Araújo, Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí - UFPI,
Teresina-PI, Brasil.
Marlete Moreira Mendes Ivanov*, Docente orientadora do Curso de Graduação em Ciências Biológicas da
UFPI, Teresina-PI, Brasil.
*Autor correspondente: mendes758@hotmail.com
Apoio: ICV/UFPI.
João Paulo Rocha do Amaral*, Discente do curso de Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Alessandra Souza dos Santos, Especialista em Biodiversidade e Conservação, UESPI, PI, Brasil. Ivanilza
Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFDPar, PI,
Brasil.
*
Autor correspondente: joao.amaral@ufpi.edu.br
Apoio: UFDPar/PIBEX/HDELTA.
Embora os animais silvestres sejam protegidos por leis como Lei N. 5.197/1967,
Constituição Federal e Lei N. 9.605/98, a caça é uma atividade comum, principalmente entre
os moradores de comunidades rurais. Sendo assim, o presente trabalho objetivou investigar a
motivação dos caçadores para a prática. A pesquisa foi realizada com moradores dos
municípios de Itainópolis e Isaias Coelho, Piauí, mediante entrevistas semiestruturadas.
Participaram da pesquisa nove indivíduos, com idade média de 45 anos. Cinco deles
afirmaram possuir apenas o ensino fundamental incompleto, três são analfabetos e um
possui o ensino médio. A renda mensal declarada é de até um salário mínimo. O tempo que
exercem a caça variou de seis a 35 anos e a média de caçadas mensais é de seis vezes. Os
animais citados como os mais caçados foram: tatupeba, tatu china, lapixo, gambá, cutia e
caititu. O período considerado melhor para caça é o verão, época da seca na região. Apenas
dois entrevistados responderam que não consomem a carne dos animais provenientes da
caça, enquanto cinco afirmaram utilizar os animais caçados para fins medicinais, além da
alimentação. Nenhum dos entrevistados citou que praticava a caça por conta dos animais
serem prejudiciais para suas lavouras ou criação. Somente um dos participantes citou que
comercializava os animais caçados, esse também foi o único a responder que caçava por
necessidade, enquanto os demais enfatizaram que caçavam por lazer. Sete participantes
destacaram que a caçada contribui para a saúde física e mental. Os resultados sugerem
que a caça nos municípios investigados é frequente e motivada principalmente pelo lazer, e
não por necessidade alimentar ou à prevenção de danos. É importante que o poder público
fiscalize, crie espaços alternativos de lazer e promovam a sensibilização dos moradores sobre
a importância da conservação desses animais para o equilíbrio e saúde ambiental e
humana.
Apoio: UFPI/CSHNB.
Apoio: UFPI/UESPI/CAPES.
Elton Janson da Cunha Lustosa Filho*, Universidade Estadual do Piauí - UESPI Campus Corrente, PI,
Brasil.
Rodrigo Ferreira de Morais, Universidade Estadual do Piauí - UESPI Campus Corrente, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: eltonjanson2020@gmail.com
Apoio: PIBIC/UESPI.
Área Temática:
Ensino de Ciências
Louridânya da Silva e Sousa*, Docente (Professora de Ciências) da Rede Estadual de Ensino do Piauí, PI,
Brasil.
Lidiane Chagas de Carvalho, Profa. Colaboradora (Coordenadora da escola) da Rede Estadual de
Ensino do Piauí, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: loury_dany@hotmail.com
As plantas são organismo de extrema importância para o Planeta fazendo parte do cotidiano
dos indivíduos que as utilizam amplamente pelas suas propriedades. No entanto, a botânica
enfrenta problemáticas quanto ao ensino e aprendizagem devido a sua complexidade,
apresentação e a relação dos alunos aos objetos de conhecimentos relacionados. As
exsicatas são amostras de plantas coletadas, prensadas, desidratadas e montada em papéis não
específicos para fins científicos. Dessa maneira, esse trabalho avaliou a utilização de
exsicatas como metodologia nas aulas de botânica. A metodologia de ensino foi desenvolvida
durante 03 (três) aulas ministradas para as turmas de 8° ano (A e B) com 27 e 26 alunos
respectivamente, estudantes do Ensino Fundamental da Educação Básica da Escola
Estadual Aprígio Pereira Bezerra da cidade de São Julião - PI, do componente curricular de
Ciências. A atividade iniciou-se com uma aula expositiva e dialogada, desenho da
estrutura floral, reconhecimento das estruturas presente na flor, além da produção das
exsicatas (plantas da caatinga) pelos próprios alunos e para finalizar o trabalho, uma
atividade avaliativa sobre as flores. Observou-se interesse e participação dos discente em
relação ao uso das exsicatas e as aulas foram muito bem avaliadas com resultados
equivalentes às perspectivas planejadas. Dessa forma, a metodologia utilizando as
exsicatas no ensino de botânica mostrou-se uma ferramenta crucial, viável e acessível que
pode ser utilizada para obter atenção e envolvimento dos estudantes para alcançar os objetivos
desejados de aprendizagem.
Apoio: SEDUC/APB.
Alexandra do Nascimento Gomes*, Esp. em Docência do Ensino Superior pelo Instituto Superior de
Educação Programus- ISEPRO, PI, Brasil.
Vera Lúcia Rocha da Silva, Mestranda em Biotecnologia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba,
Piauí, Brasil.
Jessica Maria Torres de Sousa Nascimento, Mestranda em Biotecnologia pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba, Piauí, Brasil.
Thaynara Fontenele de Oliveira, Esp. em Gestão e Docência do Ensino Superior-FID, PI.
Autor correspondente: profalexandrag@gmail.com
Giovana Amaral Umar*, Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, MS, Brasil.
Jorge Izaquiel Alves de Siqueira, Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal,
Universidade Federal de Pernambuco, PE, Brasil.
Isac Santana Menezes, Graduando em Ciências Biológicas pela UFDPar, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: giovana_amaral@ufms.br
João Vitor de Sena Matos, Licenciando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Isac Santana Menezes*, Licenciando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba
- UFDPar, PI, Brasil.
Mateus Gomes Diniz, Licenciando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba -
UFDPar, PI, Brasil.
Anderson Guzzi, Professor do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFDPar, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: isacmenezes@ufpi.edu.br
Atualmente são conhecidas no mundo cerca de 11.000 espécies de aves, das quais
1.971 ocorrem no Brasil, dado que o coloca entre os três países com maior avifauna do
planeta, entretanto, muitas das nossas espécies ainda seguem desconhecidas pela ciência.
Consonante a isso, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias de divulgação
científica que auxiliem na demonstração desta grande variedade nacional nos ambientes
extra-acadêmicos. Nesse sentido foi criada a plataforma on-line de ciência cidadã
WikiAves que visa a divulgação de informações sobre as aves brasileiras com foco na
conservação das espécies. O objetivo desta pesquisa foi fazer um levantamento da
diversidade da avifauna bernardense registrada no site supracitado e prospectar a sua
utilização no ensino das Ciências da Natureza e Biologia visando a conservação destes
animais. São Bernardo é um município do Leste do Maranhão com uma área de 1.005,824
Km2 e está sob o bioma Cerrado. As informações foram coletadas no dia 04 de março de
2023 a partir da lista de espécies da própria plataforma WikiAves encontrada no campo de
busca “Municípios/Áreas de observação” utilizando-se o nome do município de estudo.
Os resultados obtidos foram exportados para uma tabela do Excel na qual foram melhor
analisados. Foram encontrados registros de 87 espécies pertencentes à 35 famílias sendo as
mais representativas Tyrannidae (10); Thraupidae (8) e Cuculidae (6). 80 espécies estão
registradas por meio de fotografia e 15 espécies possuem registro sonoro. A lista de espécies é
oriunda da compilação do trabalho de três usuários da plataforma e o primeiro upload data de
2014. Os dados da plataforma podem ser usados como uma ferramenta didática no ensino de
Ciências e Biologia, abrangendo uma parcela da biodiversidade local, promovendo a
valorização do patrimônio natural presente na região e o desenvolvimento de projetos de
sensibilização ambiental nas escolas públicas do município.
Jorge Izaquiel Alves de Siqueira*, Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal,
Universidade Federal de Pernambuco, PE, Brasil.
Isac Santana Menezes, Graduando em Ciências Biológicas pela UFDPar, PI, Brasil.
Jesus Rodrigues Lemos, Professor do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFDPar, PI, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Professora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFDPar, PI,
Brasil.
*
Autor para correspondência: ethnosiqueira@gmail.com
Lucas Marcos Amorim da Silva*, Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade
Estadual de Alagoas, AL, Brasil.
Lino Manoel do Nascimento Filho, Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade
Estadual de Alagoas, AL, Brasil.
Ariane dos Santos Souza, Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de
Alagoas, AL, Brasil.
Camila Chagas Correia, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela
Universidade Estadual de Alagoas, AL, Brasil.
*Autor correspondente: lucas.silva15@alunos.uneal.edu.br
Erika Thais Silva de Sousa Oliveira, Licencianda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Lorrane Pinto de Mesquita*, Licencianda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Taiane Maria de Oliveira, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: lorranepinto16@gmail.com
Apoio: UFDPar.
Área Temática:
Biotecnologia
Álvaro Araujo Galeno*, Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba
- UFDPar, PI, Brasil.
Ruanna Thaimires Brandão Souza, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente, UFPI, PI, Brasil.
Davi Nascimento Costa, Doutorando em Biotecnologia, UFC, CE, Brasil.
Ivanilza Moreira de Andrade, Docente orientadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFDPar, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: alvaroaraujo@ufpi.edu.br
Apoio: UFDPar/PIBIC/HDELTA/UFPI.
Apoio: UEFS.
Ivã Sales Magalhães*, Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba -
UFDPar, PI, Brasil.
Vanderlene Oliveira Rodrigues, Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
Wendson de Ribamar Machado Corrêa, Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal do Delta
do Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
André Luis Fernandes Lopes, Doutorando em Biotecnologia pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - UFDPar, PI, Brasil.
*
Autor correspondente: iva.sales@ufpi.edu.br
Francisco Douglas Oliveira Matias*, Graduando (a) em Biomedicina pela Universidade Federal do Delta
do Parnaíba, PI, Brasil.
Hávila Torres Araújo, Graduando (a) em Biomedicina pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba, PI,
Brasil.
Larissa dos Santos Pessoa, Doutora pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba, PI, Brasil.
Daniel Fernando Pereira Vasconcelos, Docente orientador do Curso de Biomedicina pela Universidade
Federal do Delta do Parnaíba, PI, Brasil.
Autor correspondente: douglasmatias@ufpi.edu.br
Libidibia ferrea, também conhecida como jucá, é uma árvore nativa da Caatinga. Suas cascas
e raízes são amplamente utilizadas na medicina popular. A L. ferrea é indicada para o
tratamento de infecções, pois apresenta forte ação antibacteriana. Além disso, como a
resistência a antibióticos pode comprometer o tratamento de infecções, o uso de produtos
naturais como a L. ferrea demonstra-se como uma alternativa viável. Ademais, essa planta está
ameaçada de extinção, o que reforça a importância do estudo para sua conservação. Em síntese,
o estudo da L. ferrea é importante para a medicina, cultura, conservação e economia do país.
Dessa forma, objetivou-se com este estudo, avaliar a atividade biológica in vitro do extrato de
L. ferrea. A análise do extrato etanólico do fruto de L. ferrea, executou-se 3 ensaios: Atividade
antibacteriana contra Staphylococcus aureus (ATCC 29213), Streptococcus mutans (ATCC
25175) e Enterococcus faecalis (ATCC 29212); atividade antibiofilme contra S. aureus e E.
faecalis; teste de citotoxicidade em células da linhagem não tumoral L929 (Fibroblasto murino).
Como resultados: O extrato de L. ferrea apresentou atividade antibacteriana contra as três
bactérias analisadas, S. aureus, S. mutans e E. faecalis que apresentaram CIM de 2 mg/mL, 4
mg/mL e 4 mg/mL, respectivamente. O extrato foi capaz de inibir 93,2 ± 1,5% do biofilme de
S. aureus na concentração de 500 µg/mL. L. ferrea não apresentou efeitos citotóxicos na
linhagem L929. Portanto, as análises realizadas in vitro demonstram bons resultados para o
extrato etanólico dos frutos de L. ferrea. Assim, a espécie apresenta-se como um potencial
agente para o combate de infecções.
Apoio: CAPES/CNPq/UFDPar.
Área Temática:
Zoologia
Apoio: UFPI/CSHNB.
Maria do Carmo Nunes Santos, Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Universidade Federal do
Piauí, campus Senador Helvídio Nunes de Barros.
Emerson Santos Castro*, Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Piauí,
campus Senador Helvídio Nunes de Barros.
Manuella Feitosa Leal, Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas – Zoologia, Universidade
Federal da Paraíba.
Tamaris Gimenez Pinheiro, Docente orientadora, Curso de Licenciatura em Educação do Campo, Ciências
da Natureza, Universidade Federal do Piauí, campus Senador Helvídio Nunes de Barros.
*Autor correspondente: emersoncastroreal@gmail.com
Apoio: PIBIC/CNPq/UFPI.
Área Temática:
Multidisciplinar
Área Temática:
Micologia e Microbiologia
Lohanny Cristina Lima da Silva*, Graduanda em Licenciatura em Química pelo Instituto Federal do Piauí.
Bartholomeu Araújo Barros Filho, Docente do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal do
Piauí, PI, Brasil.
*Autor correspondente: lohannyclsilva@gmail.com
Erick Andrade da Silva*, Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE, PE, Brasil.
Thays Gabrielle Lins de Oliveira, Doutoranda do PPG em Biologia de Fungos da UFPE, PE, Brasil e
orientadora do estudo.
Gladstone Alves da Silva, Professor do Departamento de Micologia da UFPE, PE, Brasil.
*Autor correspondente: erick.andradesilva@ufpe.br
Apoio: UFPE/FACEPE/CNPq.
Área Temática:
Botânica
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Os resultados foram tabulados e analisados no software Excel. Durante essa etapa foram
criadas tabelas com as informações coletadas na pesquisa bibliográfica, como os nomes das
espécies e o município onde as briófitas foram coletadas. Para contabilizar os resultados de
forma mais precisa, as intersecções foram contabilizadas apenas uma vez, considerando apenas
as espécies únicas encontradas em cada estudo. Com base nestas tabelas, foram gerados gráficos
para visualização dos dados. Além disso, foram analisadas estatisticamente os dados para
identificar padrões de ocorrência das famílias e espécies.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALVES, M. H.; LEMOS, J. R. Manual prático de botânica criptogâmica. São Paulo: Blucher,
2021.
FLORA E FUNGA DO BRASIL. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <
http://floradobrasil.jbrj.gov.br
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1: Média dos parâmetros germinativos das sementes de Mimosa Tenuiflora que foram semeadas nas
seguintes profundidades: 1,2,3,4 e 5 cm.
Legenda: Porcentagem de germinação (%), tempo médio de germinação (TMG), índice de velocidade de
emergência (IVE), velocidade média de germinação (VMG) e índice de sincronia (IS).
Profundidade G%** TMG IVE VMG* IS**
da semeadura (dias)** (dias1)**
REFERÊNCIAS
BENETIDO, C. P., RIBEIRO, M. C. C., TORRES, S. B., GUIMARÃES, I. P., & OLIVEIRA,
K. J. B. Superação de dormência, temperaturas e substratos na germinação de sementes de
Mimosa tenuiflora Willd. Semina: Ciências Agrárias, p.125–134, 2017.
DOI:https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p125.
INTRODUÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
EMBRAPA. Compostagem de resíduos orgânicos para uso na agricultura, [s. L.], 10 mar.
2005. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-
servico/129/compostagem-de-residuos-organicos-para-uso-na-agricultura. Acesso em: 20 abr.
2023.
JOHANSEN, Donald Alexander. Plant microtechnique. First . ed. New York and London:
McGRAW-HILL BOOK COMPANY, Inc., 1940. 522 p. V. 1. ISBN 5811225.
Arthur Vinícius da Silva Cabral,* Graduando em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade
Federal de Pernambuco.
Gabriel da Silva Ramos, Graduando em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade Federal de
Pernambuco.
Marcela Maria Albuquerque Silva, Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia
Vegetal/Universidade Federal de Pernambuco.
Marciel Teixeira de Oliveira, Professor Adjunto da Universidade Federal de Pernambuco.
*
Autor correspondente: arthur.cabral@ufpe.br
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Para quantificação dos teores de fenóis totais e taninos, foram utilizadas cascas do caule
A determinação dos teores de fenóis totais e taninos foi realizada seguindo o protocolo
descrito por Amorim et al. (2008). As amostras de cascas do caule foram desidratadas à
temperatura ambiente (cerca de 25 °C) e moídas. Foram pesados 500 mg de amostra e
adicionadas a erlenmeyer de 50 mL, juntamente com 25 mL de metanol a 80% (v/v). Os extratos
foram aquecidos em uma chapa metálica por 30 minutos e submetidos à filtração em papel filtro
para balão volumétrico de 50 mL. O resíduo filtrado foi solubilizado em metanol para completar
o volume do balão para evitar perdas residuais.
O teor de fenóis totais foi obtido pelo método Folin-Ciocalteu, onde 0,5 mL das
amostras das parcelas de seca e 0,25 mL das parcelas de chuva dos extratos brutos foram
transferidos para balão volumétrico de 25 mL. Foram adicionados 5 mL do reagente Folin–
Ciocalteu a 10% (v/v) e 2,5 mL de carbonato de sódio 7,5% (m/v), seguido de adição de água
destilada para completar o volume. As amostras foram mantidas no escuro por 30 minutos e,
em seguida, levadas para leitura em espectrofotômetro a 760 nm. Os valores foram expressos
em mg/100 g de matéria seca. A quantificação do teor de taninos totais foi determinada pelo
método de precipitação da caseína, onde 6 mL dos extratos bruto foram adicionados em frasco
erlenmeyer de 50 mL, contendo 12 mL de água destilada seguidos da adição de 1,0 g de pó de
caseína, e agitados mecanicamente por 3 horas. A solução foi filtrada em balão volumétrico de
25 mL, com adição de água para completar o volume. Em seguida, foi feita a quantificação dos
fenóis residuais, coletadas alíquotas de 1,5 mL para amostras de parcelas com menor
precipitação e 0,75 mL para amostras de parcelas com maior precipitação, que foram
transferidas para balão volumétrico de 25 mL e tratadas como descrito anteriormente pelo
método de Folin-Ciocalteu. Ao final do procedimento, foi determinado o teor de fenóis
residuais, expressos em mg/100 g de matéria seca de fenol residual não complexo. O conteúdo
de taninos totais foi calculado através da diferença entre os valores de fenol total e o nível de
fenol residual não complexo, expresso em mg/100 g de matéria seca de tanino total.
Figura 1: Níveis de fenol total e taninos entre diferentes precipitações em casca da espécie Senegalia
bahiensis. Letras minúsculas indicam diferentes variações estatísticas no composto ao longo do
gradiente, letras maiúsculas indicam variações entre os compostos na precipitação.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALBERGARIA, E. T.; et al. The effect of water deficit stress on the composition of phenolic
compounds in medicinal plants. South African Journal of Botany, v. 131, p. 12-17, 2020.
ARAÚJO, T. A. D S. et. al. A new approach to study medicinal plants with tannins and
flavonoids contents from the local knowledge. Journal of ethnopharmacology, v. 120, n. 1,
p. 72-80, 2008.
ARNAN, X. et al. Increased anthropogenic disturbance and aridity reduce phylogenetic and
functional diversity of ant communities in Caatinga dry forest. Science of the Total
Environment, v. 631, p. 429-438, 2018.
AMORIM, E. L. C. et. al. A simple and accurate procedure for the determination of tannin and
flavonoid levels and some applications in ethnobotany and ethnopharmacology. Functional
Ecosystems and Communities, v. 2, n. 1, p. 88-94, 2008.
COLEY, P. D.; et. al. Disponibilidade de recursos e defesa anti-herbívora vegetal. Ciência , v.
230, n. 4728, pág. 895-899, 1985.
OLIVEIRA, A. C. P. De et al. The response of plant functional traits to aridity in a tropical dry
forest. Science of The Total Environment, v. 747, p. 141177, 2020.
RITO, K. F. et al. Precipitation mediates the effect of human disturbance on the Brazilian
Caatinga vegetation. Journal of Ecology, v. 105, n. 3, p. 828-838, 2017.
YANG, Li et. al. Response of plant secondary metabolites to environmental factors. Molecules,
v. 23, n. 4, p. 762, 2018.
INTRODUÇÃO
As redes sociais, como o Instagram, estão sendo cada vez mais utilizadas no
processo de ensino-aprendizagem, especialmente em Biologia, com uso de variados recursos
(GAMARO et al., 2021). Nesse contexto, observa-se como crescente a busca e o número de
perfis voltados às cactáceas, seja à comercialização e/ou para fins de divulgação
científica e de estudos (RIBEIRO; TORRES, 2022).
METODOLOGIA
A verificação da grafia científica apresentada no feed dos perfis levantados foi feita
por meio do sítio do POWO (https://powo.science.kew.org/), cujas buscas foram
procedidas e comparadas ao banco de imagens dessa ferramenta.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados 148 perfis de usuários na rede social Instagram, a partir da busca
dos descritores, sendo 60 perfis encontrados para “cactos”, 61 perfis para “suculentas” e
27 perfis para “Cactaceae”. Dentre os 148 perfis encontrados, 67 eram voltados à
comercialização das plantas, 57 eram blogs pessoais com a finalidade de divulgar suas
coleções; 13 perfis se identificavam como contas informativas e 11 perfis eram voltados ao
comércio de roupas ou adereços com imagem desérticas ou da fauna xerófila. A partir
dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 10 (dez) perfis que tiveram suas
postagens analisadas quanto à nomenclatura científica correta (Tabela 1).
I 239 19 8 153 59
IV 361 1 0 0 360
V 51 2 20 23 6
VI 149 9 0 31 109
IX 262 17 4 194 47
X 126 1 84 11 30
Barbastefano et al. (2013) relatam que erros na escrita científica são comuns nas redes
sociais, sendo os mais habituais o uso de homônimos, grafias diferentes, mudanças de nomes,
nomes incompletos e abreviações. Segundo Osaki et al. (2021), tais erros divulgados nas redes
sociais podem ter relação com o despreparo dos criadores de conteúdo, sendo fundamental uma
maior preparação desses criadores para que sejam disseminados corretamente os diferentes
conteúdos.
CONCLUSÃO
O Instagram é uma rede social que possibilita discernir uma vasta gama de informações
e uma troca de conhecimentos entre os seus usuários. Entretanto, no que se refere à escrita
científica, percebe-se que as regras nomenclaturais botânicas não são devidamente seguidas na
divulgação de espécies da família Cactaceae, seja por fins didático-científicos ou comerciais.
REFERÊNCIAS
GAMARO, G.D.; PADILHA, D.; FRÓES, L. Bioquímica nossa de cada dia: integração entre
ensino e extensão em tempo de Pandemia. Expressa Extensão, v.26, n. 1, p. 233- 239, 2021.
GENERALI,A. C. Diferenças entre eufórbias ecactos. Pra quem tem estilo, São José dos
Pinhais PR, 20 de fev. de 2018. Disponível em: <https://www.praquemtemestilo.com/2018/02/
OSAKI, T.S. et al. Ensino de botânica através do uso das redes sociais - realização de oficinas,
abordagem nas ruas e conquistas de seguidores. Extensão em Revista, Pernambuco, v. 7, n.2,
PILLAR, V.P.; LANGE, O. Os campos do sul. Porto Alegre: Rede Campos Sulinos-UFRGS,
v 1, p. 58, 2015.
Lucca Leonardo Rendall Silva*, Graduado em Biologia pelo Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Bruno Ayron de Souza Aguiar, Pos-doutorando pela Universidade Federal do Piauí.
Juliana Ramos de Andrade, Professor/Pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco.
Elcida de Lima Araújo, Professor/Pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco.
*
Autor correspondente: luccarendall1@gmail.com
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Amaranthac…
Aristolochiac…
Convolvulace…
Plantaginace…
Plumbaginac…
Commelinac…
Asteraceae
Araceae
Apocynaceae
Moraceae
Malvaceae
Acanthaceae
Boraginaceae
Passifloraceae
Dioscoriaceae
Begoniaceae
Molluginaceae
Verbenaceae
Euphorbiaceae
Fabaceae
Lythraceae
Poaceae
Agavaceae
Rubiaceae
Talinaceae
Cleomaceae
Loasaceae
Bromeliaceae
Orchidaceae
Cucurbitaceae
Lamiaceae
Onagraceae
Polygalaceae
Portulacaceae Fonte: própria (2023).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SOUTO, J. S. et al. Biodiversity of the Caatinga: conservation challenges. In: Silva, J. M. C.,
Leal, I. R., & Tabarelli, M. (Eds.). Caatinga: the largest tropical dry forest region in South
America (pp. 33-46). Springer International Publishing, 2018.
INTRODUÇÃO
Oxalidaceae R.Br. é uma família de plantas que apresenta desde ervas a subarbustos
ou arbustos, frequentemente com sistemas subterrâneos desenvolvidos e raramente
arvoretas, apresenta cinco gêneros e cerca de 565 espécies (MABBERLEY, 2008).
Esta família pertencente a ordem Oxalidales está distribuída nos continentes nas faixas
quentes e úmidas que permeiam toda região tropical a subtropical (SOUZA & LORENZI,
2008) e possuem uma tendência cosmopolita. No Brasil não existe um estudo amplo sobre
taxonomia do gênero Oxalis, como exposto por Grigoletto et al. (2014), sendo o
conhecimento sobre esse grupo de plantas disperso em floras locais e regionais. Averrhoa
L., Biophytum DC., Dapania Korth, Sarcotheca Blume e Oxalis L. são os gêneros da família
Oxalidaceae. No Piauí são registrados apenas dois gêneros: Averroa e Oxalis.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Oxalis psoraleoides foi coletada em Caatinga arbustiva no Piauí. Arbusto de caule aéreo
Oxalis sepium ocorre no leste do Brasil em áreas de Mata Atlântica. São ervas ou
subarbustos, caule aéreo glabros, folhas trifolioladas, folíolos lanceolados, obelípiticos e
oblongos, inflorescências dicasiais, flores pentâmeras amarelas ou alvas, cápsulas ovoides. Para
a Caatinga Piauiense foram três registros em São Raimundo Nonato.
CONCLUSÃO
Para a Caatinga Piauiense pode-se observar que os municípios de São Raimundo Nonato
e Caracol tiveram maior número de coletas registradas para a família Oxalidaceae. Desta forma
pode-se interligar a execução de pesquisas florísticas nas áreas do PARNA Serra da Capivara
e PARNA Serra das Confusões como uma das causas de registros de plantas em coleções
botânicas o que propicia o conhecimento da biodiversidade vegetal de tais áreas de Caatinga e
do Estado do Piauí. O número de espécies registrada para Oxalidaceae evidencia que a Caatinga
é um importante domínio vegetacional para tal família botânica.
REFERÊNCIAS
SOUSA, V.C. & LORENZI, H. 2008. Botânica sistemática: guia ilustrado para
identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG
II. São Paulo: Instituto Plantarum. 2. ed. 703 p. 2008Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais
do Estado do Piauí (CEPRO). Diagnóstico das condições ambientais do estado do Piauí.
Teresina. 420p. 1996. Disponível em:
http://www.cepro.pi.gov.br/download/200804/CEPRO16_6695f7c23c.pdf
INTRODUÇÃO
Visitantes florais são animais que buscam, nas flores, recursos para si ou sua prole. Às
vezes uma mesma planta pode receber um grande aspecto de visitantes, como é o caso
de espécies cujas flores oferecem muito néctar (SANTOS et al., 2016). Nem todo visitante
floral é polinizador, em certos casos, o visitante pode exercer o papel de pilhador, tomando
para si o atrativo da planta assim interferindo no ciclo reprodutivo da mesma, esse
tipo de comportamento ocorre praticamente em todo tipo de angiosperma, desde herbáceas
até arvores.
METODOLOGIA
Os dados da pesquisa foram obtidos através da observação diária em um indivíduo da
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A identificação das espécies foi realizada por meio de fotos retiradas em campo e, ao
todo, foi possível identificar 6 indivíduos de diferentes espécies: Danaus plexippus, Junonia
evarete, Urbanus dorantes e Urbanus proteus (Netnature, 2015) como membros da ordem
Lepdoptera, além de Apis melifera e Trigona spinipes da ordem Hymenoptera.
Após a análise dos dados obtidos e identificação das espécies, foi definido que os
indivíduos da ordem Hymenoptera, em especifico os membros da espécie Apis melifera, foram
os que mais se destacaram durante o período de observação devido a predominância de
visitantes em cada exemplar de Melochia tomentosa L.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Guia de identificação de campo para lepidópteros de São Paulo. Netnature, 2015.
Disponível em: https://netnature.wordpress.com/2013/08/13/guia-de-identificacao-de-campo-
MELO et al. Visitantes florais, frequência de visitas e comportamento de pastejo dos potenciais
polinizadores em abóbora (Curcubita moschata D. var. JACAREZINHO). p 1-7, 2010.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1. Anatomia das folhas e caules de espécies da Caatinga: A-B. Jatropha mutabilis: Epiderme com
estômatos e paredes anticlinais retas: A. face adaxial, B. face abaxial. C-D. Senna acuruensis: Folha
hipoestomática e paredes sinuosas, C. Face adaxial, D. Face abaxial. E. Ipomoea brasiliana: tricoma glandular,
F. S. acuruensis: tricoma simples, G. Byrsonima crassifolia: Mesofilo isobilateral, H. S. acuruensis: Mesofilo
dorsiventral, I. Detalhe do caule de J.mutabilis mostrando drusas, Detalhe mostrando periciclo fibroso em I.
brasiliana, K. Detalhe mostrando esclereídes em J.mutabilis, L. Detalhe do caule de Anemopaegma sp,
mostrando calotas esclerenquimáticas.
CONCLUSÃO
Com base nessa análise preliminar é possível notar que as espécies de diferentes famílias
que ocorrem na Caatinga apresentam uma série de caracteres xeromórficos que variam entre si,
com apenas a presença de tricomas, espessamento de paredes periclinais externas da epiderme
REFERÊNCIAS
Ana Cristina Gomes da Silva*, Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade
Federal do Piauí.
Bruno Ayron de Souza Aguiar, Pós-doutorando pela Universidade federal do Piauí.
Gardene Maria de Sousa, Professora Associada III/Universidade Federal do Piauí Brasil.
*
Autora correspondente: gomescr.ana@gmail.com
INTRODUÇÃO
Pelo acesso fácil, a difusão do conhecimento sobre a flora por meio de um guia pode
ser uma grande ferramenta de sensibilização aos frequentadores do local. O
aprofundamento no conhecimento das espécies e visualização das mesmas é uma
maneira de estimular a interpretação ambiental, elucidando a linguagem da natureza para
a linguagem comum das pessoas (MENGHINI, 2005).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Destas famílias as que contribuem com maior número de espécies foram a Fabaceae
com cerca de 40% dos representantes, seguido da família Combretaceae com 12% e
Bignoniaceae com 8% do total. Corroborando com os dados apresentados, de acordo com Lewis
et al. (2005) a família Fabaceae é a terceira maior família dentre as angiospermas, distribuídas
amplamente em todo o mundo, sendo uma das mais importantes economicamente. Segundo
Loiola et al. (2009), a família Combretaceae possui uma distribuição cosmopolita, ocorrendo
predominantemente nos trópicos. Lohmann (2004), afirma que a família Bignoniaceae possui
distribuição nas regiões tropicais dos continentes, predominando nas florestas neotropicais,
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
● DAS e Condutância.
Durante o experimento, o DAS do tratamento de déficit apresentou valores inferiores
quando comparado ao tratamento controle. Ao final dos 36 dias de experimento, o DAS das
plantas submetidas ao tratamento de déficit hídrico apresentou uma redução de 12,62% em
relação ao tratamento controle (Figura 1C).
CONCLUSÃO
Concluímos, portanto, que apesar do estresse hídrico gerado pelos períodos de seca
afetarem o desenvolvimento das plantas, C. leptophloeos apresenta adaptações que lhe permite
tolerar o déficit hídrico mantendo seu desenvolvimento. Estudos mais aprofundados são
necessários para compreender as estratégias de contribuição das taxas fotossintéticas do caule
verde e a retenção hídrica utilizadas por essa espécie para tolerar as adversidades dos ambientes
como são as FTSS.
REFERÊNCIAS
FLEXAS, A. J.; BOTA, J.; ESCALONA, M. J., SAMPOL, B., MEDRANO, H. Effects of
drought on photosynthesis in grapevines under field conditions. Funct. Plant Biology, v.29,
p.461-471, 2002.
MEINZER, F.C., JAMES, S.A.; GOLDSTEIN, G. Dynamics of transpiration, sap flow and use
of stored water in tropical forest canopy trees. Tree Physiology [s.l.]. Aug;24, v. 8, p. 901-909,
2004.
INTRODUÇÃO
Ambientes de clima árido e semiárido, como a Caatinga e outras Florestas Tropicais
Sazonalmente Secas (FTSS), estão suscetíveis a escassez hídrica devido à condições climáticas
como a baixa concentração e irregularidade das chuvas, juntamente com altas temperaturas.
Além disso, estima-se que devido as mudanças climáticas globais haja uma intensificação e
prolongamento dos eventos de seca em FTSS (ALLEN et al., 2017).
Portanto, diante das implicações ecológicas, o objetivo desse estudo foi compreender a
influência da hidratação descontínua na germinação de sementes de Sesbania virgata (Cav.)
Pers. (Fabaceae), conhecida popularmente como Saranzinho ou Mãe-José. Espécie de
leguminosa lenhosa ocorrente na Caatinga e que possui características para uso na restauração
de áreas degradadas (FLORENTINO; MOREIRA, 2009), buscando verificar a ocorrência de
METODOLOGIA
O estudo foi conduzido entre os meses de Junho a Julho de 2022 em condições semi-
controlada no Laboratório de Fisiologia e Ecofisiologia Vegetal (LFEV) e em casa de vegetação
do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (10º55’32’’S, 37º06’08’’W)
em São Cristóvão, à leste do estado de Sergipe. As sementes utilizadas foram oriundas de
doação pelo Núcleo de Ecologia e monitoramento ambiental (NEMA) da Universidade Federal
do Vale do São Francisco (UNIVASF), coletadas em área nativa de Caatinga.
Dessa forma, as sementes foram submetidas a zero (controle), um (1C), dois (2C) e três
(3C) ciclos de hidratação e desidratação, conforme tempos estabelecidos na curva e embebição
e secagem, como tratamentos condicionantes e pré-germinativos. Em seguida, foram colocadas
para germinar em areia lavada disposta em bandejas plásticas com 43,5cm x 29,6cm x 7,5cm
de comprimento, largura e profundidade, respectivamente, com cinco repetições de 25 sementes
por tratamento.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esses dados demonstram que a passagem por 1 (um), 2 (dois) e 3 (três) ciclos de HD
aumenta a viabilidade das sementes, fazendo com que essas requeiram um menor tempo para
completar o processo germinativo e o façam com maior sincronia. Tais características podem
ser cruciais para a sobrevivência e um desenvolvimento vegetal satisfatório.
Resultados semelhantes aos obtidos nesse estudo foram encontrados por Hora e Meiado
(2016) e Lima (2019), nos quais a hidratação descontínua não interferiu na germinabilidade das
sementes de Myracrodruon urundeuva Allemão (Anacardiaceae) e mimosa tenuiflora (Willd.)
Poir. (Fabaceae), entretanto, beneficiou parâmetros como TMG, VMG, IVE e SG.
Ciclos de HD %G* TMG (dias)* IVE (dias1)* VMG* SG*
0C 95a 4,36ª 5,50b 0,22b 0,51c
1C 93a 2,05b 11,40a 0,48a 0,89a
2C 93a 2,04b 11,45a 0,48a 0,91a
3C 82a 2,29b 9,27ab 0,43a 0,62b
Tabela 1: Parâmetros germinativos de sementes de S. virgata submetidas a ciclos de HD. Legenda:
Porcentagem de germinação (%G), tempo médio de germinação (TMG), índice de velocidade de germinação
(IVE), velocidade média de germinação (VMG) e sincronia de germinação (SG).
*Médias seguidas de mesma letra não diferem pelo teste de Tukey (P>0,05%).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALLEN, K. et al. Will seasonally dry tropical forests be sensitive or resitent to future
changes
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
O presente estudo foi realizado em uma área de caatinga sob efeito antrópico, localizada
nas seguintes coordenadas (–9.374967, -37.232779), no município de Santana do Ipanema-AL.
Foram separados 5 indivíduos de forma aleatória para obtenção de dados, sendo colhidos 100
frutos de cada conforme o ciclo reprodutivo de fevereiro de 2023. Logo, foram levados ao
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dentre os 500 frutos analisados, 246 apresentaram algum tipo de dano conforme
descritos por individuo no gráfico 1.1., diferindo dos 254 que não apresentaram danos. Destes,
2.752 sementes foram analisadas, sendo 652 com danos e 2.100 sem danos (Gráfico 1.2).
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
INDIVIDUO 1 INDIVIDUO 2 INDIVIDUO 3 INDIVIDUO 4 INDIVIDUO 5
24%
sementes danificadas
sementes sem danos
76%
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
HOWE, H.F.: SMALLWOOD, J. 1982. Ecology of seed dispersal. Annual Review of Ecology
and Systematics, 13: 201 228, 1982.
METODOLOGIA
Inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica do período de 1945 a 2023 visando
Para investigar as possíveis diferenças entre os voláteis florais emitidos pelas distintas
espécies, bem como as prováveis relações entre os odores florais das espécies inseridas no
banco de dados e sua relação com os sistemas de polinização, os quais eram descritos nas
publicações, foi realizado o cálculo do índice de dissimilaridade de Bray Curtis. Por fim,
baseado nessa matriz, foi feito uma análise de Escalonamento Multidimensional Não Métrico
(NMDS), no software PAST 4.03.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Sobre o estado da arte em relação a temática do odor em Cactaceae foi possível perceber
que muitas das publicações existentes não focam em indicar os voláteis florais e suas
respectivas classes químicas. Foi possível listar uma variedade de compostos encontrados,
alguns deles presentes em mais de uma espécie. Além disso, com a análise estatística ficou
evidente, que a similaridade dos odores florais está relacionada aos seus polinizadores. Por fim,
se faz necessário mais pesquisas que se aprofundem na composição química dos aromas florais
dos representantes da família Cactaceae, muitos dos quais estão presentes no semiárido
brasileiro, já que muitos cactos investem no odor floral como um dos atrativos principais para
atrair seus polinizadores e garantir o sucesso reprodutivo da espécie.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE-LIMA et al. The iconic cactus of the Caatinga dry forest, Cereus jamacaru
(Cactaceae) has high sphingophily specialization and pollinator dependence. An. Acad. Bras.
Cienc. Manuscript accepted, 2023.
HUNT, D. The new cactus lexicon. Text Volume. DH Books, Milborne Port. 373p. 2006.
WRIGHT, G. A.; SCHIESTL, F. P. The evolution of floral scent: the influence of olfactory
learning by insect pollinators on the honest signalling of floral rewards. Functional Ecology, v.
23, n. 5, p. 841-851, 2009.
INTRODUÇÃO
Portanto, o presente trabalho tem como objetivo analisar como diferentes métodos de
quebra de dormência das sementes de L. leucocephala podem afetar a Porcentagem de
germinação (PG), o Tempo médio de germinação (TMG), o Índice de velocidade de germinação
(IVG) e o Comprimento da radícula (CR).
METODOLOGIA
Com os resultados obtidos foi feito o teste de normalidade Shapiro-Wilk. Dados com
distribuição normal foram submetidos a ANOVA, com médias comparadas pelo teste de Tukey,
enquanto dados sem distribuição normal foram analisados por meio do Kruskal-Wallis, e as
médias comparadas por Mann-Whitney. As análises foram realizadas no programa Past.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir das análises foi possível observar que a porcentagem de germinação e o índice
de velocidade de germinação de L. leucocephala foram maiores no tratamento de escarificação
manual, sendo os menores valores observados no tratamento controle. As maiores radículas
foram no tratamento químico e não houve diferença no tempo médio de germinação (Tabela
01). Igualmente ao trabalho aqui presente, Mendonça et al. (2020) observaram que o melhor
tratamento para escarificar sementes de L. leucocephala era o manual, com lixa n 100,
germinando 97,50% das sementes plantadas. Ainda sobre a escarificação manual, Araújo
(2020) observou que o uso de lixas nº 180 também foi eficaz para a quebra de dormência, com
82% de sementes germinadas. Devido ao seu tegumento duro (MELO et al., 2022), a lixa é
eficiente para a quebra de dormência de sementes da espécie.
Tabela 1: Porcentagem de germinação (PG), Tempo médio de germinação (TMG), Índice de velocidade de
germinação (IVG) e Comprimento da radícula (CR), em função de distintos tratamentos de quebra de dormência
da espécie L. leucocephala.
Tratamentos PG TMG IVG CR
C 21c 4,00a 0,15c 21,87b
EQ 72b 4,72a 5,31b 41,72a
EM 94a 2,32a 11,02a 35,19b
EAQ 89b 6,51a 4,46c 33,39a
Legenda: C - Controle, EQ - Escarificação química em ácido sulfúrico concentrado a 95% por 15 minutos, EM -
Escarificação mecânica com lixa nº 100, EAQ - Imersão em água quente (80ºC) por 10 min.
CONCLUSÃO
Apoio: IFCE.
INTRODUÇÃO
Segundo Root (1973), guildas são definidas como grupos funcionais de organismos
que usam os mesmos recursos de modo semelhante. Essas guildas formam uma rede
complexa de relações com as plantas hospedeiras. No caso da Senna martiana (Benth.) H.S.
Irwin & Barneby (Fabaceae – Caesalpinioideae), devido a sua arquitetura diferenciada
(espécie enantiostílica) e a sua recompensa (apenas pólen) é necessário que as flores sejam
vibradas (“buzz-pollination”) pelos seus polinizadores, os quais devem ser específicos.
(Almeida 2014; Correia, et al., 2021).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao todo, tivemos 1903 mil visitas, destas: Bombus sp, X. frontalis, X. grisescens foram
considerados polinizadores efetivos, já que eles tocavam nas estruturas reprodutivas, além de
vibrarem liberando o pólen. Enquanto Trigona spinipes e Apis mellifera foram pilhadores, pois
possuíam hábitos semelhantes, chegavam à flor e retiravam o que queriam sem tocar nas partes
reprodutivas, além de danificar a corola delas, afetando o seu fitness.
Trabalhos como o de Correia et al., (2021), que foi realizado em uma área de Caatinga
preservada em Pernambuco com a S. siamea, e o de Carvalho et al., (2005), que teve como
espécie modelo S. rugosa em uma reserva ecológica no cerrado de MG, tiveram resultados
semelhantes com as mesmas espécies citadas, referenciando um padrão do comportamento
dessas abelhas nos ambientes onde vivem. Santos et al., (2007) também encontra resultados
semelhantes, mesmo sendo com uma espécie diferente, no qual as abelhas citadas pelo autor
corroboram com os dados aqui vistos.
É interessante notar que mesmo sendo uma área de caatinga antropizada, os serviços de
sistemas ecológicos ainda resistem, isso indica uma plasticidade do ambiente ao lutar e conviver
CONCLUSÃO
A Senna martiana é uma importante espécie que contribui para a sobrevivência de uma
grande gama de abelhas em um local de modificação de paisagem, o seu pólen pode ser, muitas
vezes, uma das poucas fontes proteicas dessas espécies nesses ambientes. Além disso, essa
guilda de polinizadores pode servir como um mecanismo de facilitação no estabelecimento da
espécie em determinados ecossistemas.
REFERÊNCIAS
Área Temática:
INTRODUÇÃO
A modelagem de potencial distribuição é uma técnica que usa dados de ocorrência das
espécies e variáveis ambientais para estimar a probabilidade de estabelecimento em diferentes
regiões (nicho ecológico) (PADALIA et al., 2015). Estes modelos visam, por exemplo, a
auxiliar na determinação das condições adequadas para a ocorrência de espécies tendo como
finalidade sua conservação (YANG et al., 2022). Diante disso, o objetivo dessa pesquisa foi
realizar um modelo de potencial distribuição de C. quercifolius para o Nodrdeste do Brasil
baseado no modelo do Maxent.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O desempenho médio do modelo baseado no AUC foi de 0,93, indicando que o modelo
foi eficiente para prever a ocorrência de C. quercifolius. Dados de ocorrência da espécie foram
coletados em quase todos os estados do Nordeste, a exceção foi o Maranhão (Figura 1A).
Figura 1: Ocorrência de Cnidoscolus quercifolius (A) e sua potencial distribuição (B) no Nordeste do Brasil.
O mapa de potencial distribuição de C. quercifolius no Nordeste mostra que as áreas
com maior probabilidade (acima de 75%) estão concentradas principalmente nos estados da
Bahia e Pernambuco. Enquanto no Maranhão as probabilidades de ocorrência ficam entre 0 e
25% (Figura 1B). As áreas com maior probabilidade de ocorrência de C. quercifolius podem
ser alvos de investimentos para o plantio em larga escala ou reflorestamento de áreas
degradadas, uma vez que esta espécie mostra um importante potencial para usos em diferentes
áreas (DRUMOND, 2016).
Figura 2: Resposta de Cnidoscolus quercifolius a bio12 (A), bio4 (B), elevação (C) e bio8 (D).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
PADALIA, H.; SRIVASTAVA, V.; KUSHWAHA, S.P.S. How climate change might
influence the potential distribution of weed, bushmint (Hyptis suaveolens)? Environmental
Monitoring and Assessment, v. p.187- 210, 2015.
YANG, J.; HUANG, Y.; JIANG, X.; CHEN, H.; LIU, M.; WANG, R. Distribuição geográfica
potencial das Isoetes vegetais ameaçadas sob atividades humanas usando MaxEnt e
GARP. Ecologia Global e Conservação, v.38, p.e02186, 2022.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
O plantio foi realizado em um viveiro com telhado que permite a passagem da luz e ao
mesmo tempo evita a passagem da água. Para a preparação do substrato utilizou-se 6 kg de
areia, 1 kg de argila e 1 kg de esterco curtido em cada balde com capacidade de 10 litros. Foram
feitos quatro tratamentos, cada um com cinco repetições: Com hidrogel e irrigação diária; Com
hidrogel e irrigação a cada 4 dias; Sem hidrogel e irrigação diária; Sem hidrogel e irrigação a
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir dos resultados obtidos nos indivíduos de L. ferrea pode-se observar que houve
diferenças significativas nas variáveis número de folhas, teor da matéria seca das raízes
secundárias e comprimento da raiz primária (Tabela 01).
Nas demais características analisadas foi observado que as diferenças ocorreram abaixo
do solo. O teor da matéria seca da raiz secundária e o comprimento da raiz primária foram
maiores quando a irrigação ocorria a cada quatro dias, independente da presença ou da ausência
do hidrogel. Isso ocorre devido a estratégia da planta em buscar água. Ao aumentar o intervalo
entre irrigações e diminuir a disponibilidade hídrica, as plantas tendem a investir mais nas
características que auxiliam na busca pelo recurso.
Com base nos resultados obtidos é possível afirmar que o uso de hidrogel proveniente
de fraldas descartáveis favorece o ganho de biomassa de mudas de Libidibia ferrea.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, R. W. N. Gestão de Resíduos Sólidos no Meio Rural: Uma Revisão. In: SEABRA,
G. (org.). Terra [livro eletrônico]: paisagens e sociobiodiversidade. Ituiutaba, MG: Editora
Barlavento, 2023. p. 760-773. Disponível em:
https://www.mediafire.com/file/rp4sjvgivctftx5/Livro_II_-//_CT_2022.pdf/file. Acesso em: 17
abr. 2023.
INTRODUÇÃO
Nestes ambientes estão previstas reduções de até 30% na quantidade de chuvas, sendo
válido pensar na possibilidade de maior irregularidade na disponibilidade de luz no sub-bosque
(ALVAREZ-ANÕRVE et al., 2012). Perspectiva esta, que valida uma discussão a respeito da
resistência do componente herbáceo, que naturalmente é mais sensível às variações de
luminosidade e chuva (ANDRADE et al., 2015). Diante disso, se faz necessário um estudo para
compreender estas respostas frente às variações da disponibilidade de luz e água. Para isso,
investigaremos a espécie Talinum triangulare (Jacq.), uma herbácea com ampla distribuição
nas florestas tropicais e elevada densidade na Caatinga. A espécie apresenta alto valor
alimentício, medicinal, sendo utilizada na recuperação de áreas degradadas (OGBO et al.,
2017). A questão central deste estudo é: Quais seriam as características mais plásticas de uma
herbácea perene da Caatinga em resposta ao déficit hídrico e Luminoso?
Obtenção das mudas e aclimatação: Mudas da espécie foram obtidas por meio da
germinação das sementes coletadas em um fragmento de Caatinga do Instituto de Pesquisa
Agropecuária (IPA) em Caruaru-PE (Agosto/2017). Após 30 dias de aclimatação, 210
indivíduos foram transferidos para sacos de polietileno (250 cm2; 3 kg de solo do fragmento),
sendo 90 distribuídos paras as simulação das chuvas (casa de vegetação) e 120 para simulação
da luminosidade (viveiros com sombreamento). Ambas as simulações foram mantidas por 6
meses (período chuvoso).
Simulação das chuvas: Com os dados de chuvas cedidos pelo IPA (60 anos: 1956-2016),
classificamos dez anos chuvosos (>891,4mm), sete anos secos (<433,3 mm) e 43 anos próximos
da media histórica (>433,3mm<891,4 mm). Os tratamentos de simulação das chuvas (SC)
foram: Tchuvoso- SC de anos chuvosos; Tcontrole- SC de anos próximos à média histórica;
Tseco- SC de anos secos; com 30 repetições por tratamento. A administração hídrica foi diária
calculada pela média diária (mm) de cada conjunto de anos. Neste estudo utilizamos a
simulação da estação chuvosa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As características mais plásticas nas reduções das chuvas foram a biomassa da raiz
(0.51) e caules (0.28), enquanto no déficit luminoso a biomassa das folhas (0.34), raízes (0.31),
e por seguinte a área foliar com 0.25 em ambas as simulações (Figura 1). Em condições de
baixa luminosidade, as plantas herbáceas podem aumentar sua área foliar como uma forma de
compensação e, assim, aumentar a taxa de fixação de carbono (ZHAO et al., 2012), como
observado neste estudo. A geófita apresentou maior plasticidade nas raízes em resposta às
variações das chuvas. Isso significa que a espécie não necessariamente mantém maior fixação
de carbono para sustentar suas raízes vivas na estação desfavorável (seca sazonal). No entanto,
a maior variabilidade no crescimento das raízes confere à planta uma maior eficiência na
captação de água, seja das camadas mais profundas ou superficiais do solo (KOOYERS, 2015).
Figura 1: Índice de plasticidade fenotípica (RDPI) nos traços vegetativos de Talinum triangulare (Jacq.) Will.
ao efeito simulado das chuvas e luminosidade.
AGUIAR, B. A. S. et al. The effect of reducing soil water availability on the growth and
reproduction of a drought-tolerant herb. Acta Oecologica, v. 107, p. 10361, 2020.
OGBO, E. M. et al. Growth and yield response of Talinum triangulare (Jacq.) Willd to NPK
fertilizer application in Benin City, Nigeria. African Journal of Agricultural Research, v. 12,
n. 38, p. 2849-2854, 2017.
ZHAO, D. et al. Effect of shade on herbaceous peony under high temperature. Plant Physiology
and Biochemistry, v. 61, p. 187-196, 2012.
INTRODUÇÃO
É natural que os apicultores se preocupem com a flora apícola, pois a ausência dela
impossibilita as abelhas de extraírem seus recursos alimentares, necessários para sua
sobrevivência e para a produção apícola. Por isso, é importante praticar a apicultura em
harmonia com o meio ambiente, garantindo a racionalidade e a sustentabilidade da atividade e
do próprio bioma (BOMFIM et al., 2022). Diante desse contexto, o objetivo deste estudo foi
avaliar como os apicultores dos Sertões de Crateús e Inhamuns se relacionam com a flora
apícola da Caatinga, onde seus apiários estão localizados.
METODOLOGIA
Os dados utilizados neste estudo foram extraídos da plataforma das Rotas de Integração
Nacional, um programa desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR)
em colaboração com o Centro de Inovação e Difusão de Tecnologias para o Semiárido
(CIDTS), pertencente ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).
Nele foi conduzido um levantamento do perfil dos apicultores cadastrados no Polo Crateús-
Inhamuns da Rota do Mel, por meio de um questionário estruturado composto por 87 perguntas,
aplicado durante o ano de 2021 e respondido por 97 apicultores cadastrados no referido polo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1: Fontes alimentares utilizadas pelas colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera) em apiários nos
Sertões de Crateús e Inhamuns.
Durante o período chuvoso na Caatinga, as propriedades apresentam floradas nativas,
entre as quais se destacam o bamburral (Hyptis suaveolens) presente em 93%, seguido do
marmeleiro (Croton sonderianus) em quase 89% e do sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) que se
faz presente em cerca de 86% dos apiários (Figura 2A). Tais floradas contribuem
significativamente para o desenvolvimento e multiplicação das colônias, além da produção de
mel pelas suas floradas massivas, fornecedoras de néctar e pólen em abundância para as abelhas
Por outro lado, durante o período seco, as principais floradas presentes nessas
propriedades são: juazeiro (Ziziphus joazeiro), presente em quase 93% delas, aroeira
(Myracrodruon urundeuva) em mais de 70% e angico (Anadenanthera colubrina) em
aproximadamente 65% (Figura 2B). Essas espécies arbóreas merecem destaque, uma vez que
florescem num período do ano em que há uma carência de recursos alimentares para as abelhas.
Além disso, elas estão bastante ameaçadas por intensas supressões pelas ações antrópicas,
voltadas para exploração madeireira e agropecuária na Caatinga (PEREIRA et al., 2006).
A B
Figura 2: Floradas mais presentes em apiários nos Sertões de Crateús e Inhamuns durante o período chuvoso
(A) e seco (B).
No que concerne às ações de reflorestamento, os resultados revelaram que 64% dos
apicultores pesquisados ainda não realizam reflorestamento com plantas nativas da Caatinga
que florescem no período seco (Figura 3A). De acordo com Pereira et al., (2006) e Pereira et
al. (2014), é recomendável preservar e enriquecer a Caatinga com plantas poliníferas e
nectaríferas que florescem mesmo na estiagem, a fim de fornecer recursos para as abelhas e
reduzir a necessidade de alimentação artificial, promovendo a sustentabilidade econômica e a
recuperação do bioma.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALVES, Cézar Augusto Tavares; CARNEIRO, Maria do Carmo. Calendário da flora apícola
para produtores no município de Major Izidoro, Alagoas. Diversitas Journal, v.6, n.1, p. 1741-
1747, 2021.
PAULINO, Francisco Deoclécio Guerra. Alimentação artificial. In: SOUZA, Darcet Costa
(org.). Apicultura: manual do agente de desenvolvimento rural. 2.ed. Brasília: Sebrae, 2007.
p.101-108.
PEREIRA, F.M. et al. Flora apícola no Nordeste. Teresina, PI: Embrapa Meio-Norte, 2006.
104p. (Documentos, 104).
SOUZA, Darcet Costa Localização e instalação de apiários. In: ____ (org.). Apicultura:
manual do agente de desenvolvimento rural. 2.ed. Brasília: Sebrae, 2007. p.63-70.
Yure Batista Ribeiro Rodrigues*, Licenciando em Ciências Biológicas/IFCE Campus Acopiara. Danielle
Costa Pereira, Licenciando em Ciências Biológicas/IFCE Campus Acopiara.
Guilherme Augusto Magalhães Junior, Professor/IFCE Campus Quixadá.
Maria Amanda Menezes Silva, Professora/IFCE Campus Acopiara.
*
Autor correspondente: yure.batista.ribeiro08@aluno.ifce.edu.br
INTRODUÇÃO
Sabendo que a falta de água é um empecilho para a produção de mudas, bem como
para planos de recuperação de áreas degradadas (HERCULANO et al., 2022), é
importante que alternativas que possam melhorar essa situação sejam estudadas. Uma dessas
alternativas é a utilização de hidrogel comercial, que é um polímero superabsorvente que
auxilia na retenção e maior disponibilidade de água no solo (FELIPPE et al., 2020).
Com base nas informações apresentadas o objetivo deste trabalho foi avaliar a
eficiência do uso de hidrogel de fraldas descartáveis no crescimento de mudas de Libidibia
ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz. Presume-se que plantas cultivadas com hidrogel
apresentam maiores valores de altura e diâmetro, necessitando assim de uma menor
quantidade de água para irrigação.
METODOLOGIA
Quanto às medições, elas foram realizadas de forma mensal, durante três meses, sendo
medido o diâmetro e a altura dos indivíduos, com paquímetro digital e fita métrica,
respectivamente. Para comparar os dados de diâmetro e altura de todos os tratamentos foi
utilizado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk. Dados com distribuição normal foram
submetidos a análises de variâncias (ANOVA), seguida pelo teste de Tukey ao nível de 5% de
probabilidade. Dados sem distribuição normal foram investigados pelo teste de Kruskal-Wallis,
e as médias comparadas por meio do teste Mann Whitney. Todas as análises foram realizadas
com auxílio do PAST.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após análise dos resultados foi observado que não houve diferença significativa na
altura e no diâmetro de indivíduos de L. ferrea entre os tratamentos analisados ao longo do
tempo (Tabela 1). Apesar de não ter ocorrido uma diferença estatística entre o uso ou não do
hidrogel é possível perceber que a irrigação a cada quatro dias foi eficiente. Tal resultado
demonstra que as plantas foram resistentes ao estresse, crescendo bem em situações de escassez
e disponibilidade de água no solo (BOGARIM, 2014; CONTI; NAZZI, 2020).
Tabela 1: Dados de altura e diâmetro dos indivíduos de Libidibia ferrea medidos ao longo de três meses.
Alt-1 Alt-2 Alt-3 Diâ-1 Diâ-2 Diâ-3
CH - 1 dia 20,8 a 62 a 107,2 a 1,76 a 3,62 a 4,78 a
CH - 4 dias 16,4 a 54 a 90,4 a 1,80 a 3,46 a 5,02 a
SH - 1 dia 19,4 a 66,2 a 91 a 1,80 a 3,52 a 4,68 a
SH- 4 dias 18,2 a 58 a 84,6 a 1,66 a 3,30 a 4,82 a
Legenda: CH-1 dia - com hidrogel irrigação diária, CH-4 dias - com hidrogel irrigação a cada quatro dias, SH-1
dia - sem hidrogel irrigação diária, SH-4 dias: sem hidrogel irrigação a cada quatro dias; Alt - Altura; Diâ -
Diâmetro; 1, 2 e 3 - Medições nos três meses. Letras iguais indicam semelhança estatística.
CONCLUSÃO
Os resultados permitem concluir que a hipótese inicial foi refutada. Apesar de não haver
diferenças estatísticas, a utilização do hidrogel é uma alternativa eficaz para o crescimento de
indivíduos de L. ferrea. No entanto, ressaltamos a importância de que outras características dos
REFERÊNCIAS
Área Temática:
Zoologia
INTRODUÇÃO
A Caatinga está entre os seis principais biomas do Brasil, tendo ocorrência exclusiva
no país, com sua principal área distribuída na Região Nordeste (TABARELLI et al., 2018).
Por conta do uso insustentável de recursos naturais, o Bioma Caatinga vem sendo
sistematicamente modificado, o que pode ocasionar um processo irreversível de degradação
(OLIVEIRA et al., 2013) e de perda de biodiversidade (SANTOS, 2022).
METODOLOGIA
Para a realização do levantamento foram utilizados os dados de registro de 2421
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante dos dados obtidos, pôde-se constatar que a maioria dos espécies foram coletados
na região do litoral piauiense (~96,4%), sobretudo no município de Parnaíba (~80,6%). Essa
quantidade pode estar relacionada ao fato de que o acervo entomológico foi doado, em sua
maioria, por alunos da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, localizada neste município.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Os dados desse estudo foram obtidos através de observações e registros feitos com
auxílio de uma câmera fotográfica. A área explorada para obtenção e coleta desses dados foi
numa área de Caatinga antropizada nas proximidades da Universidade Estadual de Alagoas –
UNEAL/Campus II localizada no município de Santana do Ipanema – AL localizada com as
seguintes coordenadas: 9°22'40.0"S 37°14'42.0"W.
Houve uma grande variedade de espécies das mais variadas famílias de artrópodes, entre
elas as famílias Vespidae, Nymphalidae e Apidae. Ocorreu grande presença da abelha Apis
mellifera da família Apidae, o que difere dos resultados do trabalho feito por Mônica et al.,
(2007), no qual o maior número de espécies foi constituído por membros da família
Nymphalidae. A predominância de Apis mellifera no presente estudo é a presença da espécie
vegetal Melissa oficinalis, que segundo Bertoli et al., (2019), é uma planta aromática e que
fornece recursos como néctar e pólen durante todo o ano, e que tem seu ápice da floração no
verão, o que justifica sua presença expressiva no mês de março, época de verão na Caatinga.
(Figura 2).
Figura 2: Espécies encontradas. (A) Euptoieta hegesia, (B) Apis mellifera, (C) Junonia genoveva., (D) Polistes
canadensis, (E) Anarthia jatrophae.
Concluiu-se que a área de estudo, mesmo estando localizada em perímetro urbano e com
influências antrópicas, ainda possui uma diversidade considerável das mais variadas espécies
de gêneros diferentes de Apídeos e Lepidópteros.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Nesse sentido, o trabalho teve como objetivo principal analisar a diversidade de espécies
de Lepidópteros (Borboletas) presentes na área de Caatinga delimitada. Com intuito de fazer
um levantamento quantitativo de qual família das espécies presentes mais se sobressaiu nesta
área.
METODOLOGIA
Os dados do estudo foram obtidos por meio de observações diárias, durante 31 dia
consecutivos no mês de janeiro de 2023, entre 05:00h e 11:00h, em área de Caatinga
antropizada nas proximidades do Campus II da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL
(-9.374945 e -37.232654) localizada no munícipio de Santana do Ipanema-AL, com intuito de
contabilizar e fotografar as espécies presentes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A divergência dos dados se deu possivelmente devido a estação que cada estudo foi
realizado. O trabalho de Nogueira et al., (2017), por exemplo, foi realizado em períodos
chuvosos e primavera, onde ocorre boa parte do desabrochamento de flores que oferecem néctar
como recurso floral (BALDONI, 2021).
Entretanto, o presente estudo foi realizado no verão e houve uma baixa significativa na
família Pieridae, e aumento da família Nymphalidae, isso devido ao déficit hídrico durante a
pesquisa, onde houve a baixa oferta de néctar pelas plantas com estabelecimento e oferta de
outros recursos florais, com baixa de espécies nectarívoras e alta de frugívoras (SANTOS;
CARLESSO, 1998).
CONCLUSÃO
BROWN JR, K. S.; FREITAS, A. VL. Diversidade de Lepidoptera em Santa Teresa, Espírito
Santo. Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão, v. 11, n. 12, p. 71-118, 2000.
DUARTE, M. et al. Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos. p. 625-
682, 2012.
José Augusto Aragão Silva*, Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA – UFPI).
Wedson de Medeiros Silva Souto, Docente do Departamento de Biologia, CCN, UFPI, Campus Teresina,
Piauí.
Carlos Magno Melo Braga, Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA- UFPI).
Leonardo Moura dos Santos Soares, Docente do Centro de Estudos Superiores de Coelho Neto, UEMA,
Maranhão, Brasil.
*
Autor correspondente: aragaojoseaugusto11@gmail.com
INTRODUÇÃO
O Brasil é um dos países com maior diversidade de aves do mundo, totalizando 1.971
espécies, incluindo residentes e visitantes (PACHECO et al. 2021). Esta riqueza está
distribuída por todo o território e apresentam uma variedade de especificidades em relação à
alimentação, reprodução e habitat (STOTZ et al. 1996; SICK, 1997).
METODOLOGIA
Para coleta de dados da avifauna selecionou-se oito transectos na área do parque,
A abundância relativa das espécies foi obtida por meio do cálculo do Índice Pontual de
Abundância (IPA), que corresponde ao número total de contatos obtidos para determinada
espécie, dividido pelo número total de amostras. Para obtenção da frequência de ocorrência de
cada espécie, foi calculado o Índice de Frequência nas Listas (IFL), dividindo-se o número de
Listas de Mackinnon em que cada espécie ocorreu pelo número total de listas obtidas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com relação ao índice de frequência nas Listas de Mackinnom, as espécies mais comuns
com 10 ou mais registros foram Amazona aestiva (papagaio-verdadeiro) e Pitangus sulphuratus
(bem-te-vi), ambas com 43% de registros e Columbina squammata (n=39%). Esses resultados
sugerem a facilidade de adaptação dessas espécies a diferentes ambientes, possuindo
distribuição ecológica ampla e extensa.
Quanto à capacidade adaptativa aos distúrbios ambientais, a maioria das espécies foram
classificadas como de alta capacidade adaptativa (n= 90 spp.; 50%), seguido por média
capacidade (n= 43; 26%) e baixa capacidade (n= 28 espécies; 18%). Diante desse cenário, é
importante concentrar as pesquisas científicas nas espécies mais sensíveis, buscando identificar
espécies em maior risco de serem afetadas pelas alterações ambientais (SILVA et al. 2003).
Nenhuma espécie foi classificada em categoria de ameaça de extinção de âmbito nacional. Por
outro lado, as espécies Amazona aestiva e Primolius maracanã (Maracanã) estavam listadas na
categoria Quase Ameaçada (NT) da IUCN.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
IUCN. The IUCN Red List of Threatened Species. Version 2022-1. Disponível em:
<https://www.iucnredlist.org>. 2022. Acesso em: 03 mar. 2022.
PACHECO, J. F. et al. Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological
Records Committee – second edition. Ornithology Research, v. 29, n. 2, p. 94-105, 2021.
SCHERER, A. et al. Estrutura trófica da Avifauna em oito parques da cidade de Porto Alegre,
Rio Grande do Sul, Brasil. Ornithologia, v.1, p. 25-32, 2005.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira S.A, 912 p.,1997.
SILVA, J. M. C.; SOUZA M. A.; BIEBER, A. G. D.; CARLOS, C. J. Aves da caatinga: status,
uso do habitat e sensitividade, p. 237-273. In: LEAL, I. R.; TABARELLI, M., SILVA, J.M.C.
(Eds.). Ecologia e Conservação da caatinga. Recife, Ed. Universitária da UFPE. 2003.
SILVEIRA, L. F.; SANTOS, M. P. D. Bird richness in Serra das Confusões National Park,
Brazil: how many species may be found in an undisturbed Caatinga? Brazilian Journal of
Ornithology, v. 20, n. 49, p. 11, 2013.
SILVEIRA, L. F. et al. Para que servem os inventários de fauna? Estudos avançados, v. 24, p.
173-207, 2010.
STOTZ, D. F. et al. Neotropical Birds: Ecology and Conservation. 1. ed. The University of
Chicago Press, Chicago. 478p, 1996.
Bruna Araújo Brandão*, Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente/
Universidade Federal do Piauí.
Girleno Vieira Nunes, Graduado em Ciências Biológicas/Universidade Federal do Piauí.
Tatiane Freitas dos Santos, Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio
Ambiente/Universidade Federal do Piauí.
Irene Suelen de Araujo Gomes, Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio
Ambiente/Universidade Federal do Piauí.
Anderson Guzzi, Doutor em Zoologia; Professor da Universidade Federal do Delta do Parnaíba
(UFDPar/Parnaíba/PI).
*
Autor correspondente: brunaaraujobrandao@hotmail.com
INTRODUÇÃO
Os psitacídeos possuem 27% de suas espécies classificadas como ameaçadas pela IUCN
(2023), devido à agricultura, caça, captura e exploração de madeira (OLAH et. al., 2016). Das
390 espécies de psitacídeos do mundo, 87 ocorrem no Brasil, onde 30% delas estão ameaçadas
de extinção (BIRD LIFE INTERNACIONAL, 2017).
Diante disso, o objetivo do presente estudo foi realizar o monitoramento de dois grupos
de psitacídeos reintroduzidos na Fazenda Santo Antônio no município de Caxingó, Piauí, a fim
de analisar o sucesso das reintroduções e contribuir com a conservação destas espécies.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o dia, as aves do primeiro grupo se mantinham dispersas pela área da fazenda,
visitando os viveiros apenas para se alimentar e, durante a noite, para repousar. Já o segundo
grupo apresentou comportamento diferente, se dispersando nos primeiros dias após a soltura e
não mais retornando para as proximidades do viveiro. Os comportamentos e aproximação
inicial das espécies se mostrou comum à maioria das solturas de psitacídeos (JOFFILY, 2010)
pois os psitacídeos são considerados forrageadores de ponto central.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BIRDLIFE INTERNATIONAL, IUCN. Red list for birds. 2017. Disponível em:
http://datazone.birdlife.org. Acesso em: 24/01/2023.
CHANDLER, R. B., ROYLE, J. A., KING, D. I. Inference about density and temporary
emigration in unmarked populations. Ecology, v. 92, 1429–1435, 2011.
OLAH, G. et al. Ecological and socio-economic factors affecting extinction risk in parrots.
Biodiversity and Conservation, v. 25, 205–223, 2016.
SILVEIRA, L. F. et al. Para que servem os inventários de fauna? Estudos Avançados, v. 24,
n. 68, 173-207, 2010.
Maria Dandara Cidade Martins*, Graduando pelo curso de Ciências Biológicas/Universidade Regional do
Cariri.
Allysson Pontes Pinheiro, Orientador Professor do curso de Ciências Biológicas/ Universidade Regional do
Cariri.
Alana de Oliveira Silva, Graduando pelo curso de Ciências Biológicas/Universidade Regional do Cariri.
Laíza Maria Ulisses Magalhães, Graduando pelo curso de Ciências Biológicas/Universidade Regional do
Cariri.
*
Autor correspondente: maria.dandara224@urca.br
INTRODUÇÃO
Antilophia bokermanni Coelho & Silva, 1998 é uma espécie de ave pertencente à
família Pipridae, e recebeu o nome popular de soldadinho-do-araripe. Este pássaro, é a
única ave endêmica do Ceará, estando globalmente ameaçado de extinção, se encontrando
entre as aves classificadas como criticamente em perigo por órgãos internacionais e correndo
risco claro de desaparecer do mundo, restando menos de 800 indivíduos na natureza (SILVA,
2011).
Nesse sentido, o soldadinho-do-araripe por viver em uma área tão reduzida da Chapada
do Araripe, mesmo com ocorrência localizada na Área de Proteção Ambiental (APA), a ave
sofre com a disputa por habitat, principalmente a conservação das águas, além de agravos como
a ocupação da área, assim como incêndios e canalização de nascentes (SILVA, 2011). Este
problema, está associado também a criação da APA ser recente, apenas de 1997, e a descrição
da espécie ter sido feita apenas no ano 1998 (SILVA, 2011). Esse fato restringiu de forma
brusca o tempo de resposta ao risco da espécie há cerca de 23 anos.
METODOLOGIA
O presente trabalho é um estudo de caso do tipo exploratório como definido por Gil
(2002) por aprofundar um problema e formular hipóteses sobre um fenômeno ainda pouco
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sob esse viés, perguntados acerca das 3 espécies de passarinhos que conheciam, 14
participantes citaram o soldadinho-do-Araripe, contabilizando 41% dos participantes. Dentre
nomes populares de outras espécies mais citadas, tivemos Bem-te-vi, Pardal, Canário-Belga,
Rolinha. Esse dado demonstra que grande parte dos participantes já tem conhecimento sobre o
Antilophia bokermanni Coelho & Silva, 1998 (espécie) levando-o em consideração mesmo que
indagado a citar espécie dentre do grande grupo dos pássaros os participantes o citaram.
CONCLUSÃO
Portanto, conclui-se que apesar das ações iniciais já executadas por ONG’s, governos
municipais e estaduais, assim como Universidades a população em geral, mesmo que com um
grau de instrução maior e reconhecendo a espécie, ainda conhece muito pouco sobre o pássaro
e seus hábitos, dessa forma não se sente aproximada a importância de conservar seus habitats e
consequentemente conservá-la.
Nessa perspectiva, ações dentro do campo educacional ainda são uma das peças-chave
para a construção de conhecimentos em escolas, Universidades e na comunidade
principalmente das cidades onde a espécie ocorre, promovendo assim uma ideia de
pertencimento e de identificação com o soldadinho-do-araripe.
REFERÊNCIAS
Área Temática:
Multidisciplinar
Francisco Ernandes Leite Sousa*, Graduando do curso de licenciatura plena em ciências biológica
(UESPI).
Maria Pessoa da Silva, Professora Adjunta da Universidade Estadual do Piauí.
*
Autor correspondente: franciscoelsousa@aluno.uespi.br
INTRODUÇÃO
Desde o início da história humana, as plantas têm sido uma parte fundamental do
nosso dia a dia. Utilizamos plantas para alimentação, medicina, decoração, perfumes e muitos
outros usos. As plantas são uma fonte de nutrientes, compostos químicos e beleza natural, e
seu uso foi documentado em diferentes culturas e épocas. Entretanto, cada vez mais vemos as
plantas sendo desvalorizadas, perdendo espaço e entrando em extinção. Na educação
inicial, existe muito pouco conteúdo sobre botânica, contribuindo assim para o
crescimento da cegueira botânica. O termo "cegueira botânica" foi empregado por
Wandersee e Schussler em 1999 para explicar essa dificuldade humana de observar e,
consequentemente, atribuir importância às plantas que estão ao seu redor (WANDERSEE
e SCHUSSLER, 1999). Além disso, fatores biológicos relacionados à visão também
contribuem para essa dificuldade, já que nossa visão consegue processar dados de apenas uma
pequena porcentagem de toda a imagem captada pelos olhos humanos. Segundo Camelo
Júnior et al. (2022), a Cegueira Botânica é um agravante não só educacional e/ou científico,
mas uma problemática sociocultural. Azevedo et al. (2019), destaca a importância das
plantas, afirmando que é preciso compreender que as plantas são organismos vivos e
dispõem de funções importantíssimas ao ciclo da vida, auxilia o ser humano na tomada de
decisões cruciais para ao meio ambiente, como a dita reforma agrária e ao desmatamento
mais conscientemente, incumbindo ao ensino básico este pensamento integrador no cidadão.
Com esse trabalho objetivou-se testar as redes sociais como ferramenta de combater a
cegueira botânica, este texto descreve um projeto realizado com a utilização das redes sociais
(Instagram, Tiktok e Youtube) como ferramenta experimental.
METODOLOGIA
Para inicio do projeto foi criado contas em duas plataformas. No instagram foi criado o
perfil intitulado (professor Ernandes Leite & cegueira botânica.), com postagens diárias de
imagens e vídeos, incluindo resumos concisos, além de pôsteres informativos, no youtube o
perfil intitulado (Colírio Botânico), postagens de vídeos curtos e longo sobre a flora piauiense,
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O projeto de uso das redes sociais como ferramenta contra a cegueira botânica, deu
inicio em junho de 2021, com a pandemia do Covid-19 as interações com as redes sociais
começaram ao aumentar, o perfil no instagram com 1140 seguidores, o conteúdo teve uma boa
aceitação às visualizações de conteúdo chegam a uma media de 1mil (1k) visualização por
conteúdo postado semanalmente, a conta no youtube o conteúdo teve uma queda na aceitação,
chegando a no máximo 700 visualizações mensal, já no tiktok o perfil conta com 2400
seguidores e 18.3 mil curtida, o conteúdo teve uma alta na aceitação chegando a 23 mil
visualizações por conteúdo. A qualidade do material postado e o tempo de interação influencia
muito na entrega dos conteúdos pelas plataformas. Para Draeger et al. (2016), as redes sociais
no ensino de botânica atuam como ferramentas que facilitam a produção de conhecimento e
auxilia na troca de informações. Patrício e Gonçalves (2010), afirmam que as redes sociais
contribuem para a troca de informações, já que grande parte da população interagem mais no
virtual.
CONCLUSÃO
Com base nos aspectos observados, podemos afirmar que as redes sociais têm potencial
para contribuir significativamente para a redução ou até mesmo a cura da cegueira botânica. A
interação com o conteúdo relacionado à botânica tem sido extremamente bem-sucedida,
incentivando mais pessoas a buscar nas redes sociais uma ferramenta auxiliar para transmitir
informações sobre esse tema. Ao utilizar as redes sociais como meio de disseminação, é
possível alcançar um público ainda maior. É interessante notar o crescente número de perfis
profissionais relacionados à botânica nas redes sociais, incluindo herbários, instituições de
REFERÊNCIAS
CAMELO JÚNIOR, A. E.; GONÇALVES, A. dos S.; SILVA, T. C.; DUARTE, M. H. F.;
CINTRA, M. C. da S.; SILVA, G. S. da. Unveiling botanical blindness between
undergraduates and graduates of the Biological Sciences course, Maranhão, Brazil.
Research, Society and Development, v. 11, n. 11, e311111133410, 2022. DOI: 10.33448/rsd-
v11i11.33410. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/33410. Acesso
em: 01 abr. 2023.
INTRODUÇÃO
De acordo com Barros (2021), a cultura do artesanato em palha da carnaúba, por ser
uma prática que atravessa gerações, demarca uma das permanências dos povos indígenas que
habitaram a região jaguaribana, mas que foram silenciados pelo projeto colonial, ao passo que
hoje resistem por meio das manifestações culturais. Com isso, a iniciativa desta produção
acadêmica parte de um trabalho de campo realizado no município de Itaiçaba direcionado a
entender as territorialidades das artesãs. Nesse sentido, temos como objetivo apresentar
elementos que reafirmam a presença da resistência indígena nos processos da produção
artesanal procedente da palha de carnaúba.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante das narrativas das mulheres sobre as experiencias, percebemos que a faixa etária
das artesãs entrevistadas, vai de 40 a 70 anos de idade, e que os primeiros contatos com a palha
da carnaúba para produção artesanal, foi ainda infância, por volta dos 5 a 6 anos de idade. Essas
mulheres contam que até 10 anos atrás, a coleta da palha ocorria livremente nas matas, e que
hoje, para conseguir produzir o artesanato, é necessário comprar a matéria-prima. Essa retirada
da palha, atualmente, é exercida, principalmente, por homens, pois as artesãs, em decorrência
da idade ou dos problemas de saúde, são impossibilitadas de realizarem essa parte do processo.
No decorrer dos diálogos com essas mulheres sobre as peças que produziam e das
técnicas da retirada da palha, identificamos alguns termos no qual consideramos que
simbolizam a resistência indígena nessa manifestação cultural. Após realizar a busca dos
significados desses nomes em dicionários, constatamos que eles são oriundos da língua Tupi.
No quadro 1, podemos observar os termos, a definição utilizada pelas mulheres e os significados
encontrado nos dicionários.
Para além dos termos origem indígena, no Vale do Jaguaribe, registra-se que um dos
povos indígenas que habitaram esse território, os Paiaku, tinham habilidades com a palha da
Quando questionadas se o artesanato de palha pode ter sido uma prática iniciada pelos
povos indígenas, algumas artesãs não souberam responder pois nunca haviam refletido sobre a
origem dessa tradição. Já outras mulheres afirmaram, como podemos ver na fala da seguinte
artesã que disse “essa fundamentação vem de longe e em algum momento chega neles”. O
sentido dessa prática no presente está mais associado a geração de renda, do que a uma
resistência cultural, mas diante disso, constatamos que ela é a resistência dos indígenas que
“desapareceram” e deixaram, por meio da memória dos sujeitos, uma forma sobreviver em
outros tempos. Então, palha da carnaúba pode ser considerada a matéria-prima da resistência,
pois mesmo após séculos do “desaparecimento” desses povos, uma prática comum a eles ainda
continua sendo difundida na contemporaneidade.
CONCLUSÃO
Para concluir, a questão indígena no Vale do Jaguaribe é uma temática que anseia ser
pauta de investigações, pois os rastros dos que existiram antes de nós encontram-se em
profundezas e pesquisas como essa que estamos construindo são capazes de encontra-los. Por
isso esse trabalho, além de contribuição acadêmica sobre essa temática, é um alerta para a
necessidade de fazermos um exercício de reflexão com os sujeitos para o despertar da
conscientização sobre o valor simbólico que o artesanato em palha de carnaúba possui sobre a
história desse território.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Moacir Ribeiro de. Dicionário tupi (antigo) português. Salvador: Empresa
Gráfica da Bahia, 1987.
SAMPAIO, Teodoro. O tupi na geografia nacional. 5 ed. São Paulo: Editora Nacional, 1987.
Apoio: CAPES.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
A pesquisa tem os estados do Ceará e Piauí como área de estudo, porque são
responsáveis pela maior parte da produção de cera de carnaúba que é produzida equivalente a
94% da produção de pó da carnaúba segundo dados da PEVS/IBGE, Produção da Extração
Vegetal e Silvicultura/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nós anos de 2019 a 2022.
As informações coletadas vêm de base de dados secundários da PEVS/IBGE referente a
produção e ComexStat, o sistema de estatísticas do comercio exterior, no que diz respeito à
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
O cenário da cadeia produtiva da cera de carnaúba não se alterou nos últimos anos,
mantendo a dinâmica de produtores exportadores e destinos dessa produção, apresentando um
padrão semelhante ao difundido na literatura.
REFERÊNCIAS
COMEX STAT. Exportação e Importação Geral. Comex Stat, 2019 – 2022. Disponível em:
http://comexstat.mdic.gov.br. Acesso em: 22 fev. 2023.
INTRODUÇÃO
A criação de caprinos está ligada ao ser humano desde o princípio da civilização, e foi
importante para auxiliar no surgimento de assentamentos fixos, fornecendo carne, pele e leite,
que ainda hoje são utilizados (SAMPAIO et al., 2009).
Por sinal, é oportuno reconhecer a relevância social dessa atividade, bastante recorrente
na agricultura familiar, cooperando com a subsistência de famílias (NASCIMENTO, 2016).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nessa direção, o estado do Piauí conta com 1.914,146 (16,65%) do rebanho regional
(PPM, 2020), ficando atrás apenas da Bahia, com 3,6 milhões; e de Pernambuco, com 3,1
milhões.
São Miguel do Tapuio, que tem a caprinocultura como a principal atividade do setor
primário, vem acompanhando a tendência de crescimento do efetivo no País e do estado, fato
que se manifesta ao longo dos últimos cinco anos (a partir de 2017).
A efetiva retomada produtiva deu-se entre os anos de 2017 e 2020, com uma variação
de 33,55% entre 2016 e 2017, mantendo essa variação positiva nos anos seguintes. O incentivo
por meio de financiamentos bancários para os pequenos produtores proporcionou melhoria
locais, o que pode ter incentivado a recuperação da caprinocultura.
O Censo 2017 descortinou que a caprinocultura de São Miguel do Tapuio ampliou não
apenas o efetivo de rebanho, mas foi acompanhada do aumento do número de estabelecimentos
agropecuários, com a exploração de caprinos, saltando de 858, em 2006, para 1.070, em 2017,
perfazendo um crescimento de 19,81%. Tal aspecto refletiu no aumento do número de animais
comercializados (IBGE, 2019).
CONCLUSÃO
Diante dos dados apresentados, a produção de caprinos em São Miguel do Tapuio teve
um comportamento constante entre os anos de 2017 e 2020, com base na Produção da Pecuária
Municipal (IBGE). Logo, apresentou um cenário favorável para os anos seguintes.
Nesse sentido, em face dos achados desta pesquisa, é possível ratificar a importância da
caprinocultura para a região semiárida, por ser uma atividade que não requer altos
investimentos, representando uma alternativa viável para a região, devido à capacidade de
adaptação do rebanho. Ademais, a atividade proporciona geração de trabalho e renda, e
fortalece os valores da tradição local dos produtores rurais.
REFERÊNCIAS
IBGE. Pesquisa da Pecuária Municipal. Tabela 3939: efetivo dos rebanhos, por tipo de
rebanho. Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/3939. Acesso
em: 16 mar. 2023.
SAMPAIO, B. R.; SAMPAIO, Y.; LIMA, R.; AIRES, A.; SAMPAIO, G. A economia da
caprinocultura em Pernambuco: problemas e perspectivas. Rev de Econ., v. 35, n. 2, p. 137-
Gleydson Kleyton Moura Nery*, Pesquisador PCI do Núcleo de Biodiversidade do Instituto Nacional do
Semiárido – INSA.
Janiele França Nery, Professroa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB.
Fabiane Rabelo da Costa Bastista, Coordenadora do Núcleo de Biodiversidade do Instituto Nacional do
Semiárido - INSA.
*
Autor correspondente: gleydson.kleyton@gmail.com
INTRODUÇÃO
A região semiárida brasileira, desde muito cedo tem sido caracterizada como uma
região com inúmeros obstáculos para o desenvolvimento social e econômico, em virtude da
escassez de recursos hídricos e seus consequentes impactos. A precipitação média anual da
região oscila entre 500 e 850 mm com chuva concentradas no primeiro semestre, além de
apresentar uma elevada evaporação (entre 2100 a 2600 mm) e com solos com baixa
capacidade de infiltração e armazenamento tornando a única fonte de água, rios,
intermitente (GÜNTNER & BRONSTERT, 2004).
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sódio e potássio são sais de extrema importância para o organismo, contudo seu
consumo em exagero pode comprometer o funcionamento de vários órgãos. Os teores
medidos de potássio variaram de 1.7 a 71.6 em Juazeirinho.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GOMES, U.A.F.; HELLER, L.; PENA, J.L. A national program for large scale rainwater
harvesting: an individual or public responsibility? Water Resources Management, v. 26, n. 9,
p. 2703-2714, 2012.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Foram usados dados do CHIRPS e Landsat-8 no Google Earth Engine para obter a
precipitação média anual e o NDVI de 2016 a 2020, adotando as datas estabelecidas por
Sousa Júnior et al. (2022). Os mapas foram produzidos no QGIS e dados secundários da
Golden Gate Weather Services foram usados para classificar a intensidade de eventos de El
Niño e La Niña.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1: Precipitação média anual em (a) 2016; (b) 2017; (c) 2018; (d) 2019; (e) 2020.
Figura 2: NDVI aplicado para os anos (a) 2016; (b) 2017; (c) 2018; (d) 2019; (e) 2020.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
MEDEIROS, R.; ANDRADE, J.; RAMOS, D.; MOURA, M.; PÉREZ-MARIN, A.M.;
SANTOS, C.A.; SILVA, B.B.; CUNHA, J. Remote Sensing Phenology of the Brazilian
Caatinga and Its Environmental Drivers. Remote Sens. 2022, 14, 2637. DOI:
https://doi.org/10.3390/rs14112637
Área Temática:
Micologia e Microbiologia
Luana Flozina dos Santos*, Graduanda do curso de Agronomia pela Universidade Federal do Oeste da
Bahia.
Mislene Michely Alves Saldanha, Graduanda do curso de Agronomia pela Universidade Federal do Oeste
da Bahia.
Jaime Honorato Junior, Docente orientador da Universidade EARTH.
Paulo Roberto de Moura Souza Filho, Docente colaborador da Universidade Federal do Oeste da Bahia.
*
Autor correspondente: luana.s0550@ufob.edu.br
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
A partir dessas observações é possível inferir que essas associações micorrízicas são
capazes de favorecer o desenvolvimento das espécies vegetais que vivem sob condições
adversas, tendo em vista que as amostras foram prospectadas em locais com diferentes
características ambientais, além das espécies possuírem algumas particularidades como as
analisadas, por serem espontâneas e estarem em um ambiente não cultivado anteriormente.
Estudos como este são importantes para obter conhecimento acerca da diversidade biológica
dos solos e possibilitar maior entendimento acerca da relação solo-planta com ênfase na
contribuição dos microrganismos para esta relação.
REFERÊNCIAS
Oliver de Souza Vieira*, Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE, PE, Brasil.
Rejane Maria Ferreira da Silva, Pós-doutoranda do PPG em Biologia de Fungos da UFPE, PE, Brasil e
orientadora do estudo.
Gladstone Alves da Silva, Professor do Departamento de Micologia da UFPE, PE, Brasil.
*
Autor correspondente: oliver.s.vieira30@gmail.com
INTRODUÇÃO
A berinjela Solanum melongena L. (KNAPP et al., 2019) é uma das mais de mil
espécies de plantas do gênero Solanum L. (KNAPP et al., 2019). Originária da Índia, foi
introduzida no Brasil pelos portugueses no século XVI e hoje é cultivada por pequenos
produtores em quase todo o território brasileiro (DE OLIVEIRA FINCO et al., 2009).
METODOLOGIA
Após o isolamento, foi realizada a identificação morfológica das colônias puras dos
fungos, utilizando características macroscópicas e microscópicas. A identificação foi realizada
com o auxílio de literatura especializada (SEIFERT et al., 2011).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DE OLIVEIRA FINCO, Ana Maria et al. Elaboração de biscoitos com adição de farinha de
beringela. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, v. 3, n. 1, 2009.
JOUBERT, Pierre M.; DOTY, Sharon Lafferty. Endophytic yeasts: Biology, ecology and
applications. Endophytes of Forest Trees: Biology and Applications, p. 3-14, 2018.
KNAPP, Sandra; AUBRIOT, Xavier; PROHENS, Jaime. Eggplant (Solanum melongena L.):
Taxonomy and relationships. The eggplant genome, p. 11-22, 2019.
SILVA, Rejane MF et al. Effect of climate and phenological stage on fungal endophytes
community in Sorghum bicolor leaves. Mycological Progress, v. 22, n. 3, p. 19, 2023.
STILLER, John W.; HALL, Benjamin D. The origin of red algae: implications for plastid
evolution. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 94, n. 9, p. 4520-4525, 1997.
SUN, JianQiu et al. Diversity and ecological distribution of endophytic fungi associated
with medicinal plants. Science in China Series C: Life Sciences, v. 51, n. 8, p. 751-
759, 2008.
Apoio: FACEPE/CNPq/UFPE.
Área Temática:
Biotecnologia
João Rafael Vieira Dias*, Graduando em bacharelado em Geografia pela Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN/CERES).
Assucena Nogueira Batista Dantas, Graduanda em bacharelado em Geografia pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN/CERES).
Camylla da Silva Dantas, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio
Ambiente. (PRODEMA/UFRN).
*
Autor correspondente: jrafael.ufrn@gmail.com
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
A bacia hidrográfica do Rio Sabugi se encontra na porção mais seca do domínio das
Caatingas brasileiras, com temperaturas que variam dos 27 aos 29°C (AB’SABER, 1974). Está
sob a Superfície Erosiva Aplainada (Depressão Sertaneja), influenciada por chuvas irregulares
e clima semiárido, apresentando um aspecto vegetacional de caatinga arbórea e arbustiva, solos
rasos e pedregosos, sujeitos a erosão (RAO et al., 2015; VELOSO et al., 2002; SANTOS;
AQUINO, 2016). Considerando o que foi dito anteriormente, foi realizado um mapeamento de
todos os corpos hídricos inseridos na Bacia do Sabugi por meio da utilização da plataforma
Google Earth Engine, para a obtenção de imagens de satélite e logo em seguida fez-se o uso
das ferramentas de vetorização do software QGIs, versão 3.24 (QGIS TEAM, 2021).
CONCLUSÃO
Infere-se, portanto, que houve uma grande quantidade de açudes contabilizados, isso
talvez esteja relacionado principalmente às políticas públicas de construção de açudes no
Nordeste, que em virtude da frequência das secas, haja a necessidade de se pensar no futuro e
REFERÊNCIAS
JUNK, Wolfgang J. et al. Definição e classificação das Áreas Úmidas (AUs) brasileiras: base
científica para uma nova política de proteção e manejo sustentável. Classificação e
delineamento das Áreas Úmidas brasileiras e de seus macrohabitats, p. 13-76, 2014.
QGIS TEAM, Q. D. QGIS Geographic Information System: Free Software Foundation. 2015.
Disponível em: <https://www.qgis.org/pt_BR/site/forusers/download.html>>. Acesso em 15
dez. 2021.
RAO, V. Brahmananda et al. Uma atualização sobre as características das chuvas no Brasil:
variações sazonais e tendências em 1979-2011. Jornal Internacional de Climatologia , v. 36,
n. 1, pág. 291-302, 2016.
INTRODUÇÃO
Embora responsável por grande parte da produção dos alimentos na região, a agricultura
familiar ainda é limitada pela dificuldade de acesso às tecnologias, insumos, assistência técnica
e financeira, além das dificuldades na comercialização (MARENGO et al., 2022). Diante desse
cenário desafiador, é necessário adotar abordagens que lidem com essas dificuldades, e a
utilização de resíduos provenientes da agricultura familiar é um plano de ação efetivo para
fortalecer o meio ambiente, a economia e a resiliência das comunidades.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1: Culturas selecionadas por ordem de quantidade produzida pela agricultura familiar no semiárido da
Paraíba. * Produção em mil frutos.
Nome Popular Nome Científico Produção pela agricultura familiar (ton.)
Abacaxi* Ananas comosus L. 25.005
Banana Musa paradisiaca L. 24.741
Saccharum officinarum
Cana-de-açúcar L. 22.766
Fonte: IBGE (2017).
Os resíduos do abacaxi, da banana e da cana-de-açúcar apresentam grande potencial no
desenvolvimento de materiais sustentáveis para a agricultura, já que possuem compostos que
podem ser utilizados como precursores para diversas tecnologias. As folhas do abacaxi, por
exemplo, servem na produção de carvão ativado, eficaz na remoção de corantes de soluções
aquosas (ASTUTI et al., 2019).
Por fim, os resíduos da cana-de-açúcar têm sido usados como um material de base
biológica para a produção de películas biodegradáveis (NANTHAKUMAR et al., 2020), na
mitigação de metais pesados na água (IWUOZOR et al., 2022), e também como carga para
materiais de construção (XU et al., 2018).
REFERÊNCIAS
ASTUTI, W. et al. Thermal conversion of pineapple crown leaf waste to magnetized activated
carbon for dye removal. Bioresource Technology, v. 287, p. 121426, 2019.
BASAK, S. et al. Thermally stable cellulosic paper made using banana pseudostem sap, a
wasted by-product. Cellulose, v. 22, n. 4, p. 2767–2776, 25 ago. 2015.
IWUOZOR, Kingsley O. et al. A review on the mitigation of heavy metals from aqueous
solution using sugarcane bagasse. Sugar Tech, v. 24, n. 4, p. 1167-1185, 2022.
MARENGO, Jose A. et al. Drought in Northeast Brazil: A review of agricultural and policy
adaptation options for food security. Climate Resilience and Sustainability, v. 1, n. 1, p. e17,
2022.
NANTHAKUMAR, K.; YENG, C. M.; CHUN, K. S. Tensile and water absorption properties
of solvent cast biofilms of sugarcane leaves fibre-filled poly(lactic) acid. Journal of
Thermoplastic Composite Materials, v. 33, n. 3, p. 289–304, 1 mar. 2020.
Ruan Pábulo Bandeira Pinto*, Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba.
José Francisco de Oliveira Filho, Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do
Parnaíba.
Jéssica Maria Torres de Sousa Nascimento, Mestranda em Biotecnologia pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba Vínculo/instituição.
*
Autor correspondente: pabulobandeira@ufpi.edu.br
INTRODUÇÃO
O bioma Caatinga ocupa uma grande parte da região nordeste, estudos têm
demonstrado a ampla composição de seus componentes vegetais, apresentando uma flora rica
em substâncias bioativas para fins medicinais e biotecnológicos (MAIA, 2012;
FERNANDES; QUEIROZ, 2018).
Portanto, o estudo teve por intuito principal fomentar uma breve revisão literária,
focando nas propriedades farmacológicas do exsudato, utilizando artigos que exploram essa
análise geral voltados para a ocupação medicinal da goma do cajueiro.
METODOLOGIA
O presente estudo, consiste em uma breve revisão de literatura, onde a produção se deu
pela análise de trabalhos coletados através de ferramentas de pesquisas em suas bases de
dados, como Scielo, Bireme, Web of Science e Scopus, que resultaram respectivamente em
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O quadro 1 demonstra os estudos eleitos para a revisão final, elucidando seus conteúdos
organizados por autor, objetivo, metodologia/resultado e conclusão.
Avaliar o potencial A goma foi purificada para o experimento. As Tanto a goma de caju
antimicrobiano de dois bactérias foram introduzidas em ágar PCA, MRS bruta quanto a pura
tipos de goma de e Sabouraud. Realizou-se teste de concentração apresentaram atividade
CAMPOS et cajueiro (bruta e inibitória mínima (MIC) e concentração antimicrobiana.
al., (2012) purificada) contra oito bactericida mínima (MBC). Os resultados contra todas as bactérias
microrganismos. desmontaram atividade antimicrobiana contra Gram-positivas testadas.
vários microorganismos.
Realizar testes in vitro Estudo experimental com 20 camundongos PJU demonstrou ser
para a possível machos infectados por S-180 para o uma substância com
atividade antitumoral desenvolvimento de tumores e análises atividade antitumoral
FLORÊNCI do PJU frente a histológicas, para a contagem de leucócitos de contra as células
O, et al., ( camundongos grupos tratados e não tratados com PJU. sarcoma 180.
2007) transfectados com o Constatou uma redução no peso médio tumoral
sarcoma 180. dos animais tratados com PJU.
Em seu estudo Schirato et al. (2006) optou por uma aplicação única da emulsão de
POLICAJU, em razão de estudos anteriores relatarem a perda da atividade biológica em
decorrência de fracionamento das doses por 10 dias. Araújo et al. (2015) demonstrou que a GC
obteve efeito antidiarreico no modelo induzido por óleo de rícino, diminuindo o volume de
fluidos intestinais e a severidade da diarréia.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DODI, G., et al., Carboxymethylation of guar gum: synthesis and characterization. Cellulose
MAIA, G. (2012). Caatinga: árvore e arbustose suas utilidades/ Gerda Nickel Maia. (2aed.),
Printcolor Gráfica e Editora, 413.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No que diz respeito aos estudos de toxicologia do tipo letal-agudo há poucos dados com
extratos etanólico e metanólico de C. pachystachya frente à A. salina como bioindicador. Desse
fato, há necessidade de estudos posteriores que possa subsidiar os resultados encontrados nesta
análise. Pactua-se, que os resultados aqui apresentados permitem um melhor direcionamento
para testes in vivo das atividades biológicas atribuídas ao táxon, como antifúngica,
antimicrobiana, parasiticida e antioxidante, uma vez que os extratos se mostraram atóxicos.
REFERÊNCIAS
BERG, C. C.; ROSSELLI, P. F. Cecropia. New York: Flora Neotropica; Botanical Garden,
2005.
DUQUE, A. P. et al. In vivo wound healing activity of gels containing Cecropia pachystachya
leaves. Journal of Pharmacy and Pharmacology, v. 68, n. 1, p. 128-138, 2016.
GOMES, JOÃO VICTOR DUTRA et al. Triagem fitoquímica e avaliação das atividades
trombolítica e citotóxica de Cecropia hololeuca Miq. (Urticaceae), Lippia alba (mill.) N.E.Br.
Ex p. Wilson (Verbenaceae) e Zanthoxylum rhoifolium Lam (Rutaceae). Infarma-Ciências
Farmacêuticas, v. 28, n. 1, p. 10-15, 2016.
HIROTA, B.C.K.; et al. Toxicity evaluation in vitro: applicability of brine shirimp artemia
salina lethality. Visão Acadêmica, v. 13, n. 2, 2012.
MAQUIAVELI, C. C.; et al. Cecropia pachystachya extract attenuated the renal lesion in 5/6
nephrectomized rats by reducing inflammation and renal arginase activity. Journal of
Ethnopharmacology, v. 158, p. 49 5 -7, 2014.
MEYER, B. et al. Brine shrimp: a convenient general bioassay for active plant
constituents. Planta medica, v.45, n.5, p.31-34, 1982.
ROCHA, L. P. B. da. et al. Use of medicinal plants: History and relevance. Research, Society
and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e44101018282, 2021.
MULTIDISCIPLINAR
BIOTECNOLOGIA
MICOLOGIA E MICROBIOLOGIA
ZOOLOGIA
BOTÂNICA
Carlos Henrique Silva de Oliveira Carlos Magno Melo Braga Francisco José Carvalho Moreira
Giovana Amaral Umar Isac Santana Menezes Juthaí Araújo Santos Texeira
Leonne Lopes Brito Lucas Matheus de Siqueira Ribeiro da Silva Márcia Gabrielle Sousa
Campêlo Marinho
Mardonio Freitas Rodrigues Ferreira Maria Dandara Cidade Martins Maria Gracelia Paiva Nascimento
A Caatinga do Gonzaga
Do Acauã e Juazeiro
Todo junho sempre mostra
Como é ser um festeiro
Mas falta se revoltar
Contra um tal de grileiro