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accent

Aula 01

Pronunciation:
Starter Pack
Speaking like a native
Na nossa primeira aula deste curso, conversamos sobre o que nos
aguarda nesta jornada e o que realmente é importante quando falamos
Inglês.

A pronúncia inteligível, aquela com a qual somos compreendidos seja


por um nativo ou por um outro falante de inglês como língua estrangeira,
é o nosso objetivo e não falar igual a um nativo. Até porque falar igual a
um nativo é muito amplo.

Pensemos em um aprendiz de Português que quer falar igual a um


nativo.

Qual nativo? Igual a um carioca, paulista, baiano, mineiro? Enfim, qual


variedade de Português é essa “igual a um nativo”? Fica aqui um food
for thought para você. Apenas quem é nativo de um idioma o falará
igual a um nativo.

food for thought — algo que demanda reflexão


Contudo, nós podemos chegar a uma
pronúncia native-like, parecida à de um
nativo.

A pronúncia será quase nativa, mas não igual


à de um nativo. Outras pessoas que possuem
o inglês como segunda língua podem até te
confundir com um nativo, ou um falante de
inglês escocês, por exemplo, pode achar que
você é um texano se você treinou muito a
pronúncia do inglês texano. Mas se passar
por um texano no Texas é uma história
completamente diferente!

Para atingir uma pronúncia inteligível ou uma native-like é importante


melhorar nosso listening. Antes de falarmos devemos compreender, ou
seja, nossa percepção auditiva deve ser melhorada para conseguirmos
distinguir as diferenças nos sons para conseguir produzi-los e vice-versa.
Com treino e dedicação, conseguimos perceber os sons e produzi-los com
excelência.
Entretanto, depois que saímos da

primeira infância, as referências de

sons reconhecemos ou produzimos vai


se limitando à nossa língua nativa com
o passar dos anos.

Por isso, muitos aprendizes ouvem um


som que não existe nesse repertório e
naturalmente procura um som próximo
para substituir o som ainda
desconhecido.

O som do Th- em “thanks” é um exemplo. Este aprendiz em questão ouvirá


e falará “tanks”, “sanks” ou “fanks” ao invés de “thanks” porque o som do
th (/θ/) não existe no repertório do Português, mas os sons /t/, /s/ e /f/
que são próximos em articulação existem e servirão de parâmetro. Alguns
acadêmicos, como Adrian Underhill, autor de “Sound Foundations:
Learning and Teaching Pronunciation”, chamam esse processo de mother
tongue grip.
Independente do objetivo ser atingir uma pronúncia native-like ou
inteligível é certo que essa tarefa demanda tempo, dedicação e muita
prática.

Quando se almeja uma pronúncia native-like, busca-se disfarçar o sotaque


para a pronúncia ser o mais próxima da de um nativo, mas o sotaque
representa as origens, as raízes do falante. Então lembre-se: a busca
para o native-like accent é uma escolha. Não há problema algum em falar
um outro idioma com sotaque.
Mas deve estar claro que existe uma grande diferença entre sotaque e erro
de pronúncia. Todos temos sotaque, até no nosso próprio idioma.

Já o erro de pronúncia se trata da distorção da pronúncia das palavras


resultando na não compreensão do que se fala pelo ouvinte.

O erro de pronúncia compromete o entendimento e a comunicação entre


as partes. Sendo assim, desenvolver uma pronúncia boa, limpa e
principalmente inteligível é importante, especialmente porque o inglês é
uma língua franca.

Uma língua franca é um idioma usado para comunicação entre falantes de


diferentes línguas. É a língua na qual, por exemplo, um japonês, um
brasileiro, um alemão e um francês podem conversar sem saberem a língua
nativa um do outro porque estão usando um idioma comum desenvolvido
como idioma estrageiro (nesse caso, o inglês).

De acordo com o linguista David Graddol,

mais de 70% das interações em inglês são

entre falantes não nativos do idiomas.


Parabéns!
Você completou a aula 01

Nesta aula, você aprendeu…

… sobre pronúncia inteligível.

… o que é um native-like accent.

… o que é uma língua franca.


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