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Senhor, guarde nosso coração para que não amemos mais a glória dos
homens e nos esqueçamos de ti.
O Ano do Jubileu e sua Aplicação Como Padrão de Justiça Social para Igreja Contemporânea
1. Fazemos o bem quando damos oportunidade para os pobres prosperarem: Não devemos
ser rudes para os pobres. Não devemos aproveitar-nos dos fracos. Mas, além disso, devemos
encontrar maneiras de lhes proporcionar um novo começo.
2. A Bíblia apoia a existência de propriedade privada: Em Israel, a terra era possuída não pelo
Estado, mas sim por indivíduos famílias, clãs e tribos. De fato, os direitos de propriedade eram
garantidos por Deus aos proprietários originais, em perpetuidade. A terra era deles e eles tinham
o direito de ganhar a vida por meio delas.
3. A Bíblia relativiza a propriedade privada: O direito de possuir propriedades não era
absoluto, mas derivado. O verdadeiro dono de toda terra era Deus (ver Lv 25.23). O Jubileu
recordava ao povo que eles não ganhariam o prêmio grande nesta vida, a propriedade privada não
e aquilo pelo qual devemos viver.
4. Nosso Deus é o Deus de segundas chances: Um texto como este poderia ser usado para
apoiar as leis de falência moderna e de reabilitação de prisioneiros. Certamente apoiaria a extinção
de uma rede de segurança social, pelo Estado, alguns poderiam argumentar, mas certamente no
âmbito familiar e da comunidade da aliança. O Jubileu tencionava dar, pelo menos para algumas
pessoas, uma chance de um novo começo. Também é bom prover essa mesma chance para os
pobres e desamparados em nossos dias.
5. Jesus é o nosso Jubileu. Quando Jesus leu o rolo de Isaías, em Lucas 4, sua mensagem simples
foi, em essência: “Eu sou o Jubileu”. Ele não apresentou um plano para uma reforma social, em vez
disso, Jesus afirmou claramente: “Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4.21).
A ideia de justiça social ensinada por Jesus não tem nada a ver com igualdade de classes, mas
que cada um cumpra seu proposito na sociedade com dignidade e para a glória de Deus.
Oração: “Oh, santo e justo Pai, perdoeme do meu orgulho e egoísmo. Perdoeme pela minha
arrogância e língua enganosa. Façame de novo pelo seu Espírito para ser santo em palavra e ação,
compassivo para com aqueles que têm necessidade e liberto do mal. A Ti, Ó Senhor, seja a glória na
minha vida e na sua Igreja para sempre e sempre. Eu oro em nome de Jesus. Amém.