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LÍNGUA PORTUGUESA
Componente: Língua Portuguesa
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Área: Língua Portuguesa
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ISBN 978-65-5742-606-7
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MANUAL DO
PROFESSOR
21-72465 CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
Dessa forma, nos casos em que não há uma relação biunívoca (relação de um para um), há uma gradação, apre-
sentando-se primeiro a realização fonológica dominante da letra em estudo para, depois, seguir com os demais
fonemas, também apoiados em textos ilustrados.
O volume também dá destaque ao estudo dos gêneros textuais preconizados pela BNCC para essa faixa etária,
pois são eles o centro das práticas de linguagem.
De modo geral, os volumes são estruturados em torno das seguintes seções: Primeiras Atividades – Eu já vi/Eu
já sei, Preparação para a leitura, Leitura, Produção de escrita, Produção oral, Nossa Língua, Ortografia (a partir do
volume 2), Retomar e avançar, Hora da história, Divertidamente, Texto por toda parte, Diálogos, As palavras no di-
cionário (a partir do volume 3), Vamos recordar?, Dicionário Ilustrado e O que aprendi neste ano?. As descrições das
seções estão nas páginas que trazem o sumário do Livro do Estudante.
• Fluência em leitura oral • Dicionário ilustrado • Palavras com c ou g • Fluência em leitura oral • Emoticons e emojis
• Letras p, d, b (desenvolvimento de • Sinônimos • Leitura multimodal • Número do substantivo: singular
• Convite vocabulário) • Palavras com t ou d • Atividades de revisão e plural
• Leitura multimodal • Segmentação de de conteúdo estudado na • Produção de livro de cartas
• Produção de convite para palavras por espaços em unidade • Roda de leitura
exposição branco • Dicionário ilustrado • Cartão-postal
• Roda de leitura (desenvolvimento de • Grau do substantivo: aumentativo
vocabulário) e diminutivo
VI
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final de sílaba), x, z (início e • Atividades de revisão • Palavras c ou qu mosca-doméstica • Sílaba tônica e posição da sílaba
final de sílaba) de conteúdo estudado na • Palavras com h inicial • Fluência em leitura oral tônica nas palavras
• Letra m antes de p e b unidade • Poema • Leitura multimodal • Palavras terminadas em e ou i
• Sons do x • Dicionário ilustrado • Palavras com sílabas • Atividades de revisão • Educação para o consumo: valores
• Letra z em fim de palavra (desenvolvimento de terminadas em l de conteúdo estudado na que não têm preço
• Produção de versos para vocabulário) • Parágrafo unidade • Palavras oxítonas, paroxítonas e
cantiga • HQ • Dicionário ilustrado proparoxítonas
• Segmentação de (desenvolvimento de
palavras por espaços em vocabulário)
branco
• História com repetição • Produção de final de história posições unidade • Roda de leitura
• Letras h, g, q com repetição • Palavras que indicam • Dicionário ilustrado • Apreciação de tela
• Dígrafos: lh, nh e ch • Fluência em leitura oral características (desenvolvimento de • Uso do dicionário
• Palavras com ga, go, gu e • Leitura multimodal • Criação de final de vocabulário) • Infinitivo
ge, gi • Atividades de revisão conto • Palavras com x ou ch
• Palavras com gue, gui, gua de conteúdo estudado na • Apreciação de escultura • Acentuação de palavras oxítonas
unidade • Fluência em leitura oral • Vida familiar e social: direitos e
deveres iguais
• Convite • Escritas de palavras e frase • Fluência em leitura oral • Relações entre grafemas • Conto
O que aprendi
VIII
IX
Outra proposta para amenizar esse período de adaptação é organizar a sala de aula de forma que se pareça com
o espaço que os alunos encontravam na pré-escola, ou seja, carteiras em grupos ou em círculos, espaço para rodas,
prateleiras com brinquedos etc. Também é interessante intercalar os momentos de produção de escrita com os de
realização de atividades fora da sala de aula, trabalhando o movimento.
Envolver a família é outro aspecto fundamental para o sucesso da transição, pois também é necessário que os pais
ou responsáveis se sintam seguros e confiantes para que possam transmitir segurança aos filhos.
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[...] ação interindividual orientada por uma finalidade específica, um processo de interlocu-
ção que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade,
nos distintos momentos de sua história. Os homens e as mulheres interagem pela linguagem
tanto numa conversa informal, entre amigos, ou na redação de uma carta pessoal, quanto na
produção de uma crônica, uma novela, um poema, um relatório profissional. (BRASIL, 1998,
p. 20)
Nesse sentido, é fundamental propiciar, ao longo de toda a escolaridade, condições para os alunos participarem
das práticas de produção, leitura e compreensão de textos, orais e escritos, pois esse é um dos objetivos da Educação
Básica e é responsabilidade da escola garantir aos alunos acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício
da cidadania.
A linguagem — oral e escrita — exerce inúmeras funções, como nos emocionar (quando lemos um conto), nos
orientar (quando consultamos um mapa de ruas), nos divertir (quando assistimos a um programa de humor) ou ampliar
o nosso repertório de conhecimentos (quando lemos um verbete de enciclopédia). É por meio da diversidade de prá-
ticas de leitura e de produção de textos que os alunos poderão compreender e exercitar os diferentes usos da língua.
Quando um aluno está no recreio com os colegas, a linguagem é usada, principalmente, para conversar e brincar;
os interlocutores se conhecem (há certo grau de intimidade entre eles) e os objetivos são a diversão e o entreteni-
mento. Nessa situação, provavelmente será usado um registro informal e a preocupação com o emprego de uma
das normas urbanas de prestígio não é essencial.
XI
⊲ 3.1.1. LITERACIA
A Política Nacional de Alfabetização adota as nomenclaturas literacia e literacia familiar para o ensino de
língua, alinhando-se às terminologias utilizadas internacionalmente. Dessa forma, pretende evitar imprecisões e
equívocos quanto aos conceitos relacionados à alfabetização.
O desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à literacia inicia-se quando as crianças
interagem em seu ciclo social e se expressam de diferentes maneiras; antes, portanto, do ingresso da criança no
ambiente escolar.
Nesse sentido, a ampliação desses conhecimentos, habilidades e atitudes é fundamental para a comunicação e
a socialização dos alunos, tanto em sua interação cotidiana quanto na construção de novos conhecimentos e no
desenvolvimento do pensamento.
XII
No processo educativo, quanto mais a escola e a família estiverem alinhadas, mais as crianças serão beneficiadas,
pois se estabelece uma relação de complementariedade entre o que aprendem em casa e na sala de aula. Para
ampliar o engajamento da família e atraí-la para as atividades e experiências ligadas às práticas educativas, cabe à
escola estabelecer um clima de acolhimento, segurança, cuidado e afeto.
Nesse envolvimento, os educadores devem salientar a importância de pais ou responsáveis estimularem a leitura e
a familiarização com letras, palavras, números e livros. Além disso, devem auxiliá-los, dando suporte e informações
sobre como podem praticar a literacia familiar, por meio de:
• interação verbal: nos diálogos com a criança, introduzir palavras novas, fornecer explicações e informações
que ampliem o conhecimento de mundo dela, auxiliá-la a adequar tom de voz, ritmo de fala e objetividade,
de modo que se expresse cada vez com mais desenvoltura e clareza;
• leitura dialogada: antes, durante e após as leituras em voz alta, estimular a criança a verbalizar expectativas,
sentimentos e sensações sobre a leitura, por meio de perguntas e respostas e compartilhamento de interesses;
• narração de histórias: contar histórias em voz alta. Diferente da leitura dialogada, a narração de histórias
não necessita de um recurso ou suporte material, como um livro. Porém, é fundamental que o ambiente seja
envolvente e que a prática seja prazerosa e divertida, tanto para a criança como para o adulto;
• contato com a escrita: possibilitar à criança o contato com materiais escritos presentes nas situações coti-
dianas, em suportes como livros, placas, bilhetes etc., salientando a função da escrita em cada um. Além disso,
também se refere ao exercício da escrita, incluindo desenhos, grafias inventadas, letras, palavras e até textos
mais complexos.
• atividades diversas: promover atividades como jogos, brincadeiras, esportes, música, dança e eventos
sociais, por meio das quais a criança desenvolve a linguagem, o raciocínio lógico e valores sociais e culturais.
• motivação: motivar a criança em relação à leitura e à escrita servindo como exemplo de leitor e escritor.
Ao longo de toda a escolaridade, é importante que os professores mantenham o compromisso de comunicar aos
pais ou responsáveis as atividades que estão sendo realizadas, evidenciando como os alunos aprendem e o modo
como os conteúdos estão sendo ensinados. As reuniões, as exposições e as mostras dos trabalhos dos alunos (mu-
rais e fotografias, por exemplo) são maneiras de aproximar a família da vida escolar das crianças.
XIII
[...] na BNCC, a organização das práticas de linguagem [...] por campos de atuação aponta
para a importância da contextualização do conhecimento escolar, para a ideia de que essas
práticas derivam de situações da vida social e, ao mesmo tempo, precisam ser situadas em
contextos significativos para os estudantes.
São cinco os campos de atuação considerados: Campo da vida cotidiana (somente anos
iniciais), Campo artístico-literário, Campo das práticas de estudo e pesquisa, Campo jornalís-
tico-midiático e Campo de atuação na vida pública, sendo que esses dois últimos aparecem
fundidos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com a denominação Campo da vida pú-
blica [...] (BRASIL, 2018, p. 84)
Por sua vez, os componentes essenciais para a alfabetização da PNA se baseiam em pesquisas, relatórios e do-
cumentos de políticas públicas voltadas à alfabetização, visando um ensino de acordo com evidências científicas atuais.
XIV
Todos os diversos campos da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem. [...]
O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos) concretos e únicos,
proferidos pelos integrantes desse ou daquele campo da atividade humana. Esses enuncia-
dos refletem as condições específicas e as finalidades de cada referido campo não só por seu
conteúdo (temático) e pelo estilo da linguagem, ou seja, pela seleção dos recursos lexicais,
fraseológicos e gramaticais da língua mas, acima de tudo, por sua construção composicional.
Todos esses três elementos – conteúdo temático, o estilo, a construção composicional – estão
indissoluvelmente ligados no todo do enunciado e são igualmente determinados pela espe-
cificidade de um determinado campo da comunicação. Evidentemente, cada enunciado par-
ticular é individual, mas cada campo de utilização da língua elabora seus tipos relativamente
estáveis de enunciados, os quais denominamos gêneros do discurso.
A riqueza e a diversidade dos gêneros do discurso são infinitas porque são inesgotáveis
as possibilidades da multiforme atividade humana e porque em cada campo dessa atividade
é integral o repertório de gêneros do discurso, que cresce e se diferencia à medida que se de-
senvolve e se complexifica um determinado campo. (BAKHTIN, 2011, p. 261-262)
Espera-se que, com base no estudo de cada volume desta coleção, os alunos desenvolvam gradativamente
habilidades ligadas à literacia, instrumentalizando-se, dessa forma, para o uso dos conhecimentos linguísticos em
práticas sociais.
CONHECIMENTO ALFABÉTICO
O conhecimento alfabético é caracterizado pelo reconhecimento do nome, das formas e dos sons das letras do alfabeto.
Para poder compreender o sistema de escrita alfabético, o aluno precisa decifrar duas questões principais: o que
as letras representam, notam ou substituem e como as letras criam representações ou notações, ou seja, como as
letras funcionam para criar essas representações ou notações. Dessa forma, é preciso propor atividades que levem
os alunos a refletir sobre as partes orais das palavras, ou seja, situações que promovam a sua consciência fonológica
para compreenderem que a escrita nota a sequência de partes orais das palavras, pois é sabido que a mera exposi-
ção à escrita não é suficiente para que a criança aprenda a ler e escrever.
XV
É importante que o desenvolvimento da consciência fonológica ocorra por meio de estímulos. Esse exercício é
atrelado a habilidades ligadas à reflexão, identificação e manipulação dos sons da língua. Nesse sentido, a criança
deve perceber palavras, frases, sílabas e fonemas, ou seja, os componentes da fala.
Já a consciência fonêmica se dá pelo conhecimento consciente das menores unidades fonológicas da fala e pela
capacidade de manipulá-las intencionalmente. Esse ensino também deve ser intencional e realizado por meio de
atividades lúdicas, com apoio de objetos e melodias, por exemplo.
COMPREENSÃO DE TEXTOS
De acordo com a PNA, um bom leitor é aquele que identifica palavras com precisão, fluência e velocidade. O
objetivo da leitura é a compreensão. No entanto, é possível ler sem compreender, pois, para compreender textos, é
necessário desenvolver diferentes habilidades e capacidades relacionadas à compreensão da linguagem e ao código
alfabético (MORAIS, 2013).
As práticas que antecedem a alfabetização formal são essenciais para a articulação dos aspectos sonoros, visuais e
cognitivos, uma vez que decodificar e compreender textos e, na sequência, saber expor oralmente as ideias centrais
neles apresentadas, requer um conjunto de habilidades, que devem ser construídas desde o início da escolaridade.
As leituras feitas em sala de aula precisam ser integradas aos conhecimentos prévios dos alunos. Por isso, é impor-
tante estimular a capacidade de levantar hipóteses sobre o conteúdo da leitura que os alunos farão, a partir de pistas
que vão desde a observação do suporte, isto é, de onde o texto foi retirado, até a apresentação do assunto, para
que contem o que já sabem sobre ele. Vale lembrar a necessidade de retomar as hipóteses levantadas no decorrer
da leitura para que as predições possam ou não ser validadas.
Além disso, é preciso estimular a prática de sistematização, pois ela permite que os alunos compreendam aspec-
tos e intenções que não estavam explícitos ou diretamente expressos.
Sendo assim, o desenvolvimento da compreensão de textos deve ter por objetivo levar os alunos a relacionar os
conhecimentos que possuem aos conhecimentos adquiridos com a leitura e a aplicar as informações obtidas em
outros contextos.
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DESENVOLVIMENTO DE VOCABULÁRIO
O desenvolvimento do vocabulário permite a aquisição de novas possibilidades discursivas aos alunos, o que afeta
positivamente suas capacidades de compreensão e de interação com o mundo.
O ambiente no qual a criança está inserida, as relações sociais construídas e as especificidades de cada uma são
determinantes nesse processo. No entanto, a escola também tem papel relevante no desenvolvimento do vocabu-
lário dos alunos.
Assim, é preciso que o educador explore tanto o vocabulário receptivo e expressivo quanto o vocabulário de
leitura, por meio de práticas: de linguagem oral; de leitura em voz alta, realizada por um mediador ou pelo próprio
aluno; e de outras intencionais, de palavras individuais e de estratégias de aprendizagem, de forma que as crianças
ampliem e enriqueçam seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, para apropriarem-se
cada vez mais da língua.
PRODUÇÃO DE ESCRITA
O trabalho com a produção escrita deve ter início nos primeiros anos da escolaridade, com o objetivo de desen-
volver e aprimorar a compreensão do sistema de escrita, bem como o funcionamento da linguagem.
XVII
[...] a produção de escrita diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras, quanto à de
produzir textos. O progresso nos níveis de produção escrita acontece à medida que se conso-
lida a alfabetização e se avança na literacia. (BRASIL, 2019, p. 34)
Nesse sentido, o objetivo de desenvolver essa habilidade é formar escritores competentes, estabelecendo uma
relação efetiva entre leitura e escrita, pois ambas possibilitam o contato com as características peculiares da lingua-
gem que cada gênero textual requer.
[...] o leitor eficiente faz predições baseadas no seu conhecimento de mundo. Na aula de
leitura, é possível criar condições para o aluno fazer predições, orientado pelo professor, que,
além de permitir‑lhe utilizar seu próprio conhecimento, supre eventuais problemas de leitu-
ra do aluno [...]. (KLEIMAN, 1998, p. 52)
Vale lembrar a importância de se retomarem as hipóteses levantadas no decorrer da leitura para que as predições
possam ou não ser validadas.
⊲ SUGESTÕES DE LEITURA
• KAUFMAN, A. M.; RODRÍGUEZ, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995.
• MORAIS, A. G. de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2001.
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Antecipação: antes de iniciar a leitura, o leitor se utiliza de algumas informações, como conhecimento sobre o
assunto, o gênero, o suporte, o autor do texto, a época em que o texto foi publicado, a disposição na página, o
título, as ilustrações, entre outros, para levantar hipóteses sobre o que lerá. Essa estratégia ocorre antes e durante a
leitura e faz com que o leitor processe as informações do texto com mais velocidade, uma vez que não necessitará
estar atento a cada palavra do texto, pois consegue prever muito de seu conteúdo.
Checagem de hipóteses: durante a leitura, o leitor faz previsões para antecipar os fatos veiculados pelas in-
formações que está lendo. Ou seja, quando ainda está lendo o texto, levanta hipóteses sobre o que acontecerá a
seguir, usando como estratégia informações do próprio texto e de seu conhecimento de mundo, e no decorrer da
leitura vai confirmando ou refutando as hipóteses levantadas e buscando outras. Vale ressaltar que o autor pode,
intencionalmente, inserir pistas falsas com o intuito de levar o leitor a deduzir hipóteses que, posteriormente, não se
confirmarão com o avanço do texto. Essa estratégia é comum, por exemplo, em narrativas policiais, pois, se o leitor
previr logo de início quem é o autor por trás do crime, a história perderá a graça. Independentemente de o autor tra-
zer pistas falsas ou não, a antecipação, enquanto estratégia de leitura, é a predição de alguma informação do texto
Localização e/ou retomada de informações: essa estratégia ocorre em leituras em que há a necessidade de
distinguir as informações consideradas essenciais das secundárias, como: leituras com função de estudo, busca de
informações em enciclopédias, obras de referência, sites na internet, entre outras. Nesse tipo de leitura, o leitor
busca localizar determinadas informações e selecioná-las, destacando-as ou copiando-as e colando-as (no caso de
meios digitais). É importante destacar que essa estratégia não ocorre sozinha, pois também há, nesse tipo de leitura,
a antecipação, a checagem de hipóteses e as demais estratégias que serão tratadas a seguir.
Comparação de informações: durante a leitura, o leitor compara informações do texto que está lendo com as
de outros já lidos e com seu conhecimento de mundo, de forma a sistematizar o conteúdo que está lendo e analisar
o que, de fato, é o mais relevante para se armazenar.
Generalização: após a análise de quais informações são mais relevantes, o leitor desconsidera, mesmo que de
forma inconsciente, as redundâncias e as repetições, guardando na memória apenas trechos ou uma síntese das
ideias principais apresentadas.
Inferência: o leitor pode descobrir pelo contexto significados de palavras no texto, não havendo necessidade de
fazer interrupções na leitura para buscar significados de palavras não conhecidas. Além de significados de palavras,
o leitor também é capaz de compreender informações que não estejam explícitas no texto. Para isso, usa pistas dei-
xadas pelo autor, seus conhecimentos de mundo sobre o assunto tratado e sobre o gênero textual que está lendo,
de forma a complementar e interpretar informações.
Verificação: utilizando essa estratégia, o leitor cria uma conexão permanente entre o que foi inferido e as respos-
tas que obteve durante a leitura do texto. É uma autoavaliação constante entre o que o leitor deduziu com o que
de fato o produtor do texto disse.
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É importante destacar que o trabalho com a leitura deve ainda favorecer a escrita, uma vez que os diferentes
textos constituem modelos de como escrever, levando em conta o interlocutor ao qual cada um deles se destina.
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XXIII
Em relação à revisão, é importante trabalhar a retomada do texto, para aprimorá‑lo e ajudar os alunos a tomar
consciência de que toda escrita é provisória.
É papel essencial do professor planejar as intervenções necessárias para que eles possam refletir sobre suas pró-
prias produções. Para os alunos iniciantes na escrita, é muito difícil lidar ao mesmo tempo com os vários aspectos
envolvidos nesse processo. Assim, as atividades de revisão devem ser dosadas, selecionando-se os aspectos que
devem ser observados.
Essa discussão pode ser iniciada com os aspectos discursivos do texto. Por exemplo, com qual intenção o texto foi
escrito: para informar, divertir, expor um conhecimento, ensinar a realizar uma ação (um jogo ou uma receita culi-
nária) etc.? Para quem foi escrito? Onde os textos serão publicados (jornal da turma, da escola, em uma coletânea)?
Depois se verifica se a seleção das palavras, a pontuação, as marcas de oralidade, os tempos verbais estão ade-
quados ao gênero proposto. Há repetições que podem ser eliminadas? Faltam informações? Há termos que devem
ser substituídos? De que maneira?
XXIV
ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA
A proposta de promover uma análise linguística/semiótica visa explorar questões linguísticas e demais ele-
mentos que contribuem para os efeitos de sentido do texto, ou seja, essa proposta compreende procedimentos e
estratégias de análise e avaliação consciente, ao longo dos processos de leitura e produção de textos, das materiali-
dades dos textos, baseando-se nos efeitos de sentido gerados pelas estruturas da língua, recursos gráficos e demais
elementos semióticos e na situação de produção desses textos.
De acordo com a BNCC:
XXV
CONHECIMENTOS GRAMATICAIS
O aluno deve ter oportunidade de conhecer, desenvolver e aperfeiçoar seus conhecimentos linguísticos, adquirin-
do competências discursivas e apropriando-se de recursos expressivos que o tornem um usuário capaz de adequar
sua linguagem às diferentes situações de uso da língua.
XXVI
[...] nosso objetivo como professores de Português para falantes nativos de Português não é
fazer com que adquiram a língua, como no caso do ensino de língua estrangeira, mas am-
pliar sua capacidade de uso dessa língua, desenvolvendo sua competência comunicativa por
meio de atividades com textos utilizados nas mais diferentes situações de interação comuni-
cativa e que, por isso mesmo, serão construídos e constituídos com recursos próprios: a) dos
tipos de textos adequados aos diferentes tipos de interação comunicativa; b) das variedades
linguísticas utilizadas em cada caso, de acordo com as variáveis determinantes dessas varie-
dades [...]. (TRAVAGLIA, 2006, p. 142)
Uma estratégia para trabalhar aspectos gramaticais é levar os alunos a perceber a importância de observar textos
do mesmo gênero para verificar como autores experientes resolvem questões relacionadas, por exemplo, à coesão e
à coerência de seus textos. Desse modo, pela análise e reflexão, os alunos descobrem como elaborar o próprio texto.
Portanto, o que se pretende é o ensino da gramática de modo reflexivo, expondo os alunos a diferentes gêneros
textuais, com diferentes funções sociocomunicativas e levando-os a refletir acerca de aspectos linguísticos. Nessa
perspectiva, a base do estudo dos conteúdos gramaticais passa a ser o texto.
⊲ 3.2.3. MULTIMODALIDADE
A vida contemporânea está marcada por uma série de transformações constantes nos âmbitos sociais, culturais,
econômicos e históricos. Desde o início do século XX, com a invenção do motor a vapor e da luz elétrica, a velocida-
de das mudanças tornou-se tão dinâmica que tem sido difícil estar a par das infinitas possibilidades que a tecnologia
proporciona para a convivência social. Quando passamos à reflexão mais específica sobre como a tecnologia afeta e,
na mesma medida, auxilia os processos de ensino-aprendizagem, deparamo-nos com uma gama de novos materiais
e meios que modernizam os processos educacionais. Essas transformações e possibilidades no âmbito da educação
estão sendo inseridas dentro do campo da multimodalidade. Ou seja, em uma proposta de ensino-aprendizagem
pautada na perspectiva que leva em consideração as diferentes modalidades em que a linguagem é realizada. Além
disso, leva em consideração as múltiplas competências linguísticas necessárias para as diferentes competências mi-
diáticas e as competências de escrita mais tradicionais (papel impresso, escrita à mão etc.).
Nesta coleção, levou-se em consideração a valorização das diversas dimensões da língua, a fim de tornar pos-
sível um processo de ensino-aprendizagem que valorize os eixos organizadores da Língua Portuguesa conforme
a BNCC de forma multimodal.
Contudo, a multimodalidade nesta coleção não é compreendida apenas dentro do escopo das transfor-
mações tecnológicas. Entende-se que ela se dá desde que a competência da linguagem humana faz uso de
imagens, como mapas e hieróglifos, e o texto impresso organiza-se na mancha textual da página, por exemplo,
organizado em parágrafos, com um tipo (letra gráfica impressa) específico. O texto materializado em gênero
textual é, acima de tudo, imagem propícia à análise antes mesmo da decodificação.
XXVII
Reconhecendo isso, esta coleção procura, em diferentes momentos, sugerir aproximações e articulações entre as
áreas do conhecimento.
Em relação ao ensino de Língua Portuguesa, a presença dos diferentes gêneros textuais cria possibilidades para a
articulação com outras disciplinas.
[...] A ênfase deve recair sobre a identificação de suas possibilidades, culminando com a
construção de alternativas para garantir condições favoráveis à sua autonomia escolar e
social, enfim, para que se tornem cidadãos de iguais direitos. (PRIETO; MANTOAN, 2010, p. 40)
Considera-se, portanto, que o reconhecimento das diferenças enriquece a dinâmica escolar, por considerar cada
aluno como indivíduo com particularidades e necessidades próprias. Nessa abordagem, a diversidade torna-se fator
de inclusão, e não de exclusão, pois se trata de compreender como “as diferenças nos constituem como humanos,
como somos feitos de diferenças”.
Nesse sentido, e em acordo com as premissas apresentadas na BNCC e na PNA, que estabelecem o compro-
misso de promover a igualdade de oportunidades educacionais e de reverter a situação de exclusão histórica que
marginaliza diferentes grupos sociais, bem como o “compromisso com os alunos com deficiência, reconhecendo a
necessidade de práticas pedagógicas inclusivas e de diferenciação curricular” (BRASIL, 2018, p. 15-16), esta coleção
buscou trabalhar a diversidade como condição a ser respeitada e valorizada.
XXVIII
[...] o propósito deste tipo de avaliação é formar: fazer o que for preciso para que o aluno
atinja os resultados previstos, ou mesmo para modificar os objetivos, dependendo dos re-
sultados. Ou seja, a avaliação formativa serve para corrigir rumos, rever, melhorar, reformar,
adequar o ensino, de forma que o aluno atinja os objetivos de aprendizagem. Nesse sentido,
ela não avalia apenas o aluno, mas usa o desempenho do aluno para avaliar a adequação e
eficácia do ensino. (OLIVEIRA, 2008, p. 337)
A avaliação formativa pode se utilizar de instrumentos formais (provas, testes, trabalhos, jogos) e/ou informais
(observações e registros diários). O importante é assegurar que:
XXIX
A avaliação somativa é uma decisão que leva em conta a soma de um ou mais resulta-
dos. Ela pode ser baseada numa só prova final (ou num exame vestibular ou concurso) ou no
resultado acumulado de outras provas. Observe-se que os resultados acumulados podem ser
baseados em testes e outros instrumentos e resultados de avaliação formativa. O que muda
é o uso que se faz da informação, e não a sua natureza. (OLIVEIRA, 2008, p. 340)
Para sistematizar o exposto, apresenta-se a seguir um mapa visual sobre a importância da avaliação e seus processos.
XXX
Semana
Conteúdos BNCC E PNA
(aulas)
BNCC
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
• Estratégia de leitura: EF15LP03, EF15LP04, EF35LP06
• Apreciação estética/Estilo: EF15LP17
• Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica: EF15LP18
PRIMEIRAS ATIVIDADES (1o bimestre)
Páginas 12 a 15 Oralidade
• Ordem alfabética • Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula: EF15LP09
• Revisão de relações entre • Contagem de histórias: EF15LP19
grafemas e fonemas
• Substantivos Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
1 • Adjetivos • Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita: EF35LP07
(1 a 4)
• Verbos
Análise linguística/semiótica (Ortografização)
• Sinais e pontuação
• Pontuação: EF03LP07
• Pronomes
• Bilhete • Morfologia/Morfossintaxe: EF03LP08
• Fábula
PNA
• Consciência fonológica e fonêmica
• Conhecimento alfabético
• Desenvolvimento de vocabulário
• Compreensão de textos
• Produção de escrita
Todos os campos de atuação social Campo da vida cotidiana Campo da vida pública Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo artístico-literário
XXXI
1 Páginas 16 a 23
(5 e 6) • Verbete de dicionário
BNCC
Oralidade
• Relato oral/Registro formal e informal: EF15LP13
• Escuta atenta: EF15LP10
• Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula: EF15LP09
• Escuta de textos orais: EF35LP18
4 Páginas 36 a 40 • Exposição oral: EF35LP20
(19 a 24) • Causo • Performances orais: EF04LP25
Avaliação formativa
Todos os campos de atuação social Campo da vida cotidiana Campo da vida pública Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo artístico-literário
XXXII
7 Páginas 54 a 57
(37 a 42) • Resenha crítica BNCC
PNA
• Consciência fonológica e fonêmica
• Conhecimento alfabético
Páginas 84 a 91 • Fluência em leitura oral
• Palavras com g ou j • Desenvolvimento de vocabulário
• Produção de entrevista • Compreensão de textos
11 • Produção de indicação literária • Produção de escrita
(61 a 66) • Atividades de revisão
• Dicionário ilustrado
Avaliação formativa
Todos os campos de atuação social Campo da vida cotidiana Campo da vida pública Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo artístico-literário
XXXIII
12 Páginas 92 a 100
(67 a 72) • História em quadrinhos
BNCC
Avaliação formativa
Todos os campos de atuação social Campo da vida cotidiana Campo da vida pública Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo artístico-literário
XXXIV
BNCC
(97 a 102)
• Acentuação de oxítonas • Estratégia de leitura: EF15LP02, EF15LP03, EF15LP04
• Palavras iniciadas com des ou • Leitura de imagens em narrativas visuais: EF15LP14
dez
• Formação do leitor literário: EF15LP15
• Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica: EF15LP18
Oralidade
• Planejamento e produção de texto: EF04LP17
• Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula: EF15LP09
• Aspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala: EF15LP12
PNA
Páginas 147 a 151 • Consciência fonológica e fonêmica
19 • Notícia
(109 a 114) • Conhecimento alfabético
• Palavras com s ou z
• Fluência em leitura oral
• Desenvolvimento de vocabulário
• Compreensão de textos
• Produção de escrita
Avaliação formativa
Todos os campos de atuação social Campo da vida cotidiana Campo da vida pública Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo artístico-literário
XXXV
BNCC
PNA
• Consciência fonológica e fonêmica
• Fluência em leitura oral
• Desenvolvimento de vocabulário
Páginas 181 a 189 • Compreensão de textos
• Produção de escrita
• Palavras com lh ou li
25 • Poema visual
(145 a 150) • Atividades de revisão
• Dicionário ilustrado
Avaliação formativa
Todos os campos de atuação social Campo da vida cotidiana Campo da vida pública Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo artístico-literário
XXXVI
PNA
Páginas 212 a 222 • Consciência fonológica e fonêmica
• Pronomes pessoais retos e • Conhecimento alfabético
oblíquos • Fluência em leitura oral
• Linguagem formal e informal • Desenvolvimento de vocabulário
• Criação de receita de slime • Compreensão de textos
29
(169 a 174) • Visualização de vídeo • Produção de escrita
destinado ao público infantil
• Atividades de revisão
• Dicionário ilustrado
Avaliação formativa
Todos os campos de atuação social Campo da vida cotidiana Campo da vida pública Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo artístico-literário
XXXVII
BNCC
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
• Estratégia de leitura: EF15LP04, EF15LP02, EF35LP03, EF35LP04
• Leitura colaborativa e autônoma: EF15LP16
30 Páginas 222 a 229 • Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica: EF15LP18, EF35LP22
(175 a 180) • Conto
• Formação do leitor literário: EF35LP21
• Apreciação estética/Estilo: EF35LP23
• Formação de leitor: EF35LP02
• Decodificação/Fluência de leitura: EF35LP01
• Leitura de imagens em narrativas visuais: EF15LP14
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
• Escrita autônoma e compartilhada: EF35LP26
UNIDADE 7 • ENTRE CONTOS E PARÓDIAS (4 o bimestre)
Oralidade
Páginas 230 a 236
• Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula: EF15LP09
• Vírgula em enumeração e
31 vocativo • Declamação: EF35LP28
(181 a 186) • Marcadores temporais • Escuta de textos orais: EF35LP18
• Palavras terminadas em -ansa
ou -ança Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
• Escrita autônoma e compartilhada: EF35LP26
• Leitura de imagens em narrativas visuais: EF15LP14
• Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita: EF35LP07
• Revisão de textos: EF15LP06
• Edição de textos: EF15LP07
• Utilização de tecnologia digital: EF15LP08
Páginas 237 a 248 Análise linguística/semiótica (Ortografização)
• Conto • Pontuação: EF04LP05
32 • Pronomes pessoais retos
(187 a 192) • Formas de composição de narrativas: EF35LP29
• Pontuação em diálogo
• Discurso direto e indireto: EF35LP30
• Verbos de elocução
• Forma de composição de textos dramáticos: EF04LP27
• Construção do sistema alfabético e da ortografia: EF35LP12
• Conhecimento do alfabeto do português do Brasil/Ordem alfabética/
Polissemia: EF04LP03
• Morfologia: EF35LP14
• Morfologia/Morfossintaxe: EF04LP06
Páginas 249 a 255
• Criação de final de conto em PNA
1a pessoa • Consciência fonológica e fonêmica
• Apresentação de final de
33 • Conhecimento alfabético
conto
(193 a 198)
• Atividades de revisão • Fluência em leitura oral
• Dicionário ilustrado • Desenvolvimento de vocabulário
Avaliação formativa • Compreensão de textos
• Produção de escrita
Todos os campos de atuação social Campo da vida cotidiana Campo da vida pública Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo artístico-literário
XXXVIII
BNCC
Oralidade
• Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula: EF15LP09
Páginas 269 a 275 • Exposição oral: EF35LP20
36 • Plural de palavras terminadas • Compreensão de textos orais: EF35LP19
(211 a 216) em ão • Escuta de textos orais: EF35LP18
• Infográfico • Escuta atenta: EF15LP10
Todos os campos de atuação social Campo da vida cotidiana Campo da vida pública Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo artístico-literário
XXXIX
APRECIAÇÃO
DATA TÍTULO GOSTEI NÃO
GOSTEI
MUITO GOSTEI
XL
PARCIALMENTE TOTALMENTE
1 NÃO DESENVOLVIDO 2 POUCO DESENVOLVIDO 3 EM DESENVOLVIMENTO 4 DESENVOLVIDO 5 DESENVOLVIDO
FLUIDEZ 1 2 3 4 5
O texto é lido com fluidez. As palavras são reconhecidas automaticamente, dando a sensação de
continuidade entre a leitura de uma palavra e outra.
PAUSAS 1 2 3 4 5
As pausas são utilizadas em harmonia gramatical, ou seja, são utilizadas tanto para marcar as
pontuações gráficas quanto para dividir as unidades de significado.
VELOCIDADE 1 2 3 4 5
Lê com velocidade equivalente à fala espontânea, de forma natural e sem esforço.
ENTONAÇÃO 1 2 3 4 5
Respeita os sinais de pontuação de forma a expressar as suas entonações específicas adequadamente.
EXPRESSIVIDADE 1 2 3 4 5
Lê com variação melódica adequada, lançando mão de recursos expressivos de ênfase, com boa cadência
de ritmo.
São apresentados a seguir os parâmetros de referência para os itens 1 (não desenvolvido), 3 (em desenvolvimento) e 5 (totalmente desenvolvido). As
classificações 2 e 4 acontecerão quando o leitor estiver em um ponto do desenvolvimento intermediário entre as características descritas.
1. O texto é lido em sua maior parte sílaba por sílaba ou palavra por palavra.
3. O texto é lido em pequenos agrupamentos de palavras em sua maior parte descontextualizados de sentido.
FLUIDEZ
5. O texto é lido com fluidez. As palavras são reconhecidas automaticamente, dando a sensação de continuidade entre a leitura de uma
palavra e outra.
1. As pausas aparecem com durações distintas, ora muito longas, ora muito breves. Não estão localizadas nas fronteiras de significado
ou nas marcações de pontuação, e podem aparecer, inclusive, dentro de palavras.
3. As pausas oscilam em duração e nem sempre estão localizadas de forma a marcar fronteiras de significado, mas podem coincidir com
PAUSAS
a pontuação gráfica.
5. As pausas são utilizadas em harmonia gramatical, ou seja, são utilizadas tanto para marcar as pontuações gráficas quanto para
dividir as unidades de significado.
1. Lê de forma muito lenta e com esforço.
3. Lê de forma alternada entre velocidade lenta e acesso mais rápido em alguns trechos, segundo as dificuldades encontradas para
VELOCIDADE decodificar. Pode ler rápido demais, mas com erros que comprometem a compreensão do sentido do texto.
5. Lê com velocidade equivalente à fala espontânea, de forma natural e sem esforço. Ainda podem aparecer algumas regressões,
repetições e autocorreções que não atrapalham o arranjo geral da leitura.
1. Os sinais gráficos de pontuação não são respeitados.
3. Há tentativas de se marcar entonativamente os sinais gráficos de pontuação, mas de forma ainda a confundir uma sentença
ENTONAÇÃO interrogativa com uma declarativa.
5. Respeita os sinais de pontuação de forma a expressar as suas entonações específicas adequadamente. Transmite com facilidade as
modalidades frasais, ou seja, tem excelente diferenciação entre frases declarativas e interrogativas.
1. A leitura é realizada de forma monótona e robotizada, com esforço concentrado na pronúncia das palavras. Não há uma cadência
rítmica.
EXPRESSIVIDADE 3. A leitura é realizada com pouca interpretação expressiva. A cadência rítmica oscila, mas ainda tende a ser descompassada.
5. Lê com variação melódica adequada, lançando mão de recursos expressivos de ênfase, com boa cadência de ritmo. Imprime as
atitudes e emoções relacionadas às diferentes passagens do texto.
Habilidades marcadas em tons de verde (números 4 e 5): bem desenvolvidas
CRITÉRIOS DE Habilidades marcadas em tons de amarelo (número 3): em desenvolvimento
INTERPRETAÇÃO Habilidades marcadas em tons de vermelho (números 1 e 2): constituem as fases iniciais de desenvolvimento da fluência de
leitura, e podem indicar alerta se estiverem presentes em escolares que já não estão mais nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Fonte: ALVES, Luciana Mendonça; CELESTE, Letícia Correa. Escala de percepção de fluência leitora. Formação Docente, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, jul./dez. 2019.
XLI
Não
Não
Não
Nome do aluno
XLII
Confirma ou
Faz antecipações Usa ilustrações
refuta hipóteses
Objetivo pedagógico em relação ao como índices de Observações
no decorrer da
texto que será lido leitura
leitura
Não
Não
Nome do aluno
FICHA 3
Não
Não
Nome do aluno
XLIII
Considera apenas a
• Reconhecer o alfabeto e a ordem
Considera outras
com frequência)
com frequência)
alfabética
letras além da
primeira letra
Sim (sempre,
Sim (sempre,
Parcialmente
Parcialmente
• Organizar palavras em ordem
(às vezes)
(às vezes)
alfabética considerando outras letras
primeira
além da primeira
Não
Não
Não
Nome do aluno
XLIV
• ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. volume, o autor apresenta a importância dos conhecimentos
São Paulo: Scipione, 1997. p. 17. linguísticos para a interpretação e a busca de soluções para
Apresentando práticas pedagógicas relacionadas à literatura questões ligadas à fala, à escrita e à leitura de crianças.
infantil, a autora aborda temáticas que destacam a importância
das histórias, poesias e contos para os alunos. • CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São
Paulo: Scipione, 1998.
• ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São O livro faz uma análise histórica dos métodos de alfabeti-
Paulo: Parábola, 2003. zação para, posteriormente, propor uma forma de trabalhar
Nesta obra, a autora apresenta os principais equívocos no a alfabetização sem o “bá-bé-bi-bó-bu”, fornecendo suporte
estudo da Língua Portuguesa ligados à escrita, à leitura e à técnico para a utilização do método.
gramática. Além disso, sugere atividades a serem desenvol-
vidas, bem como traz orientações sobre como desenvolvê-las • CAPOVILLA, Fernando César; SEABRA, Alessandra Gotuzo.
em sala de aula. Alfabetização: método fônico. 5. ed. São Paulo: Memnon, 2010.
A obra aborda dados científicos nacionais e internacionais
• BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia
sobre o método fônico e apresenta estratégias sobre como
da variação linguística. São Paulo: Parábola, 2007.
adotá-lo em sala de aula.
O livro apresenta, de forma didática, as bases necessárias
para que professores e demais educadores possam abordar • CASTEDO, Mirta Luisa; MOLINARI, María. Enseñar y aprender
conceitos como: variação, mudança, norma-padrão e norma a leer: Jardín de infantes y primer ciclo de la educación básica.
culta, estigma e prestígio etc. A obra também propõe atividades Buenos Aires: Centro de Publicaciones Educativas y Material
práticas para abordar a variação linguística em sala de aula. Didático, 2017. p. 40.
• BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Esta obra reúne diferentes situações didáticas desenvolvidas
Fontes, 2011. em salas de aula de Educação Infantil e de início do Ensino
O livro apresenta uma coletânea de importantes textos Fundamental. Cada capítulo descreve o contexto educacional e
de Bakhtin. apresentam experiências, assim como propósitos comunicativos
e didáticos pretendidos.
• BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. São Paulo: Editora
34, 2016. • FREITAS, Gabriela Castro Menezes de. Consciência fonológica:
O livro apresenta dois ensaios de Bakhtin fundamentais rimas e aliterações no português brasileiro. Letras de Hoje. Porto
para a compreensão de sua abordagem quanto ao texto e à Alegre. v. 38, n. 2, p. 155-170, jun. 2003.
linguagem. Artigo que apresenta pesquisa da consciência fonológica de
crianças referente à consciência de rimas e aliteração; constata
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular:
educação é a base. Brasília: SEB, 2018. a aliteração como elemento mais significativo na aquisição da
Documento normativo objetiva garantir o desenvolvimento escrita.
e o direito à aprendizagem. Para isso, orienta definições curri- • GERALDI, João Wanderlei (org.). O texto na sala de aula. São
culares, a partir da progressão de aprendizagens desenvolvidas Paulo: Ática, 1999.
na Educação Básica. Nesta obra, o professor da Unicamp organizou uma coletâ-
• BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Alfabetização nea de textos escritos por autores renomados da área, os quais
(PNA). Brasília: Sealf, 2019. apresentam uma análise de diversos aspectos pedagógicos e
A Política Nacional de Alfabetização se baseia em seis com- sociais do ensino da Língua Portuguesa.
ponentes para a alfabetização: consciência fonêmica, instrução
• GIACOMOZZI, Gilio et al. Dicionário de gramática. São Paulo:
fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento
FTD, 2004.
de vocabulário, compreensão de textos e produção escrita.
Dicionário gramatical com a norma-padrão e variantes
• BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curri- adequadas a situações sociolinguísticas.
culares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamen-
tal: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. • GLOSSÁRIO CEALE. Multimodalidade. Disponível em: http://
Brasília: MEC, SEF, 1998. www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/
Documento normativo que objetiva propor diretrizes multimodalidade. Acesso em: 5 jun. 2021.
norteadoras comuns de aspectos educativos fundamentais da Glossário on-line com termos relacionados à alfabetização,
disciplina de Língua Portuguesa. leitura e escrita.
• CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & linguística. São Paulo: • HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-apren-
Scipione, 2006. dizagem. São Paulo: Ática, 1992.
A obra faz parte de uma coleção que reúne contribuições Nesta obra, a autora busca abordar o tema da avaliação do
teóricas e práticas fundamentais para todo educador. Neste processo ensino-aprendizagem de maneira prática e sistematizada.
XLV
• MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São • JOLIBERT, Josette et al. Formando crianças produtoras de textos.
Paulo: Melhoramentos, 2012. Porto Alegre: Artmed, 1994. v. 2.
O autor identifica as especificidades e inter-relações dos A obra apresenta uma proposta de ensino da língua na
processos de alfabetização, propondo o ensino sistemático da qual se compreende a produção de textos como função social
notação alfabética, aliado às práticas de leitura e escrita. da escrita a partir de uma pedagogia de projetos.
• MORAIS, José. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: • JOLIBERT, Josette; JACOB, Jeannette et al. Além dos muros da
Penso Editora, 2014. escola: a escrita como ponte entre alunos e comunidade. Porto
Nesta obra, o professor José Morais propõe uma reflexão Alegre: Artmed, 2006.
sobre a alfabetização como caminho para a construção de
O livro apresenta propostas de atividade a partir de uma
uma democracia.
pesquisa executada por um grupo de professores de três escolas
• MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. chilenas.
Barueri: Minha Editora, 2013.
A obra visa orientar pais, professores, educadores e outros • MUNDÓ, Anna Camps et al. Propostas didáticas para aprender
profissionais a compreenderem o que acontece no cérebro a escrever. Porto Alegre: Artmed, 2006.
quando a criança aprende a ler. Além disso, explora as origens A obra apresenta experiências e propostas didáticas que
das dificuldades que podem surgir nessa fase e sugere estratégias envolvem a aprendizagem da escrita, considerando a diversidade
para superá-las no processo de alfabetização. de gêneros textuais nos diferentes níveis de ensino.
XLVI
UNIDADE
INTRODUÇÃO OBJETIVOS
6
À UNIDADE
Nesta unidade, serão trabalhados experiencias • Levantar conhecimentos prévios
sobre experimentos científicos.
os aspectos dos gêneros textuais ins- • Levantar conhecimentos prévios
trucionais e do gênero textual conto,
além do reconhecimento e da diferen- na cozinha sobre textos instrucionais.
• Participar de situações de inter-
ciação de verbos terminados em -ram câmbio oral.
e -rão, com atividades que permitirão • Desenvolver coordenação motora
aos alunos refletir sobre a sílaba tôni- e noções espaciais a partir do traça-
ca desses verbos e a conjugação deles do de um trajeto.
em relação ao tempo e à terceira pes-
soa do plural.
ROTEIRO DE AULA
Também será objeto de estudo
desta unidade o reconhecimento e a 1. Inicie a atividade abrindo espaço
grafia de palavras derivadas forma- para que os alunos comentem como
das com os sufixos -agem, -igem e eles imaginam que é um cientista e
-ugem, de modo a contribuir para a como ele trabalha. É importante res-
consolidação da compreensão de re- saltar que o cientista é uma pessoa
lações entre grafemas e fonemas mais curiosa e disposta a estudar e fazer
complexas. experimentos para provar as hipóteses
Outro conteúdo abordado é o re- que cria. Para tanto, ele usa o conhe-
conhecimento de pronomes pessoais cimento existente sobre o assunto de
do caso oblíquo como elementos de sua pesquisa para comparar, proble-
coesão textual. 1. Você já fez algum experimento científico matizar e validar o resultado de seus
A reflexão sobre a diferença entre na escola ou em casa? O que aprendeu experimentos.
oralidade e escrita está presente na com ele? Respostas pessoais. Estimule os alunos a comentar onde
análise da linguagem de vídeos des- imaginam que a criança está na ima-
2. Geralmente, experimentos têm instruções. gem e o que está fazendo. Comente
tinados ao público infantil e no reco-
O que você faria se quisesse fazer um que existem diversos experimentos
nhecimento de ditongos e na identifi-
experimento e não soubesse as instruções simples de fazer em que é possível
cação do fenômeno da possibilidade para realizá-lo? Resposta pessoal.
de redução deles na oralidade. aprender brincando e comprovar diver-
3. Trace o caminho que o líquido do sos fenômenos que envolvem ar, água,
Além disso, são propostas ativida-
experimento percorrerá até o recipiente. luz, plantas etc.
des que envolvem leitura, produção
de textos, orais e escritos, conheci- 2. Antes de propor esta pergunta,
mentos linguísticos e de compreensão questione se eles sabem para que ser-
e fluência leitora, por meio das quais vem instruções e se eles as consideram
ARTHUR FUJITA
190 191
XLVII
GRAPHICSRF/SHUTTERSTOCK.COM
to de exclamação, ponto de interro-
desejar. Não se esqueça de usar a vírgula para separá-los. • arroz
gação, vírgulas em enumerações) e
• carne moída
pontuação do discurso direto, quando Você já reparou que nos contos de fadas só as
for o caso. princesas têm nome? Pois é, nós, príncipes, estamos • frango
cansados de sermos chamados apenas de “príncipes encantados”. Eu, • cenoura
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros
ROSOVSKYI/SHUTTERSTOCK.COM
textos versificados, observando rimas, por exemplo, me chamo Cinderelo, mas tenho amigos que se chamam: “Fui ao mercado e comprei: banana,
aliterações e diferentes modos de divi- arroz, carne moída, frango e cenoura.”
Sugestões de resposta: Henrique, Felipe, Guilherme,
são dos versos, estrofes e refrões e seu Outras listas possíveis: materiais es-
efeito de sentido. Augusto, Carlos, Luís, Ernesto, Jorge, Miguel, Pedro, João, colares, convidados de uma festa, itens
(EF35LP28) Declamar poemas, com de um piquenique, nomes de filmes
• Nesse trecho, foram enumeradas as profissões que uma princesa Ricardo, André, Alexandre, Adriano, Humberto etc.
entonação, postura e interpretação pode ter.
adequadas. a) Circule a pontuação usada para separar os elementos dessa e Felisberto. SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
(EF04LP05) Identificar a função na enumeração. a) Circule o sinal de pontuação usado antes do primeiro nome que
leitura e usar, adequadamente, na es- b) Escreva o nome desse sinal de pontuação. você escreveu. TEXTO COMPLEMENTAR
crita ponto final, de interrogação, de b) No trecho, os dois-pontos foram usados para:
Vírgula.
exclamação, dois-pontos e travessão Aprender a pontuar é aprender a par-
em diálogos (discurso direto), vírgula indicar que um personagem vai falar. tir e a reagrupar o fluxo do texto de
em enumerações e em separação de forma a indicar ao leitor os sentidos
A vírgula é usada para separar elementos em uma enumeração. X propostos pelo autor, obtendo assim
vocativo e de aposto. indicar que será introduzida uma enumeração.
efeitos estilísticos. O escritor indica
as separações (pontuando) e sua na-
⊲ PNA tureza (escolhendo o sinal) e com isso
230 231 estabelece formas de articulação en-
Desenvolvimento de vocabulário
tre as partes que afetam diretamente
Compreensão de textos as possibilidades de sentido.
D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU.indd 230 07/08/2021 22:42 D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU.indd 231 07/08/2021 22:42
Produção de escrita BRASIL. Ministério da Educação. Parâ-
1. Peça que leiam o trecho e abra espaço Em seguida, peça que circulem esse si- 2. Peça aos alunos que leiam o trecho e Aproveite a oportunidade para verificar metros Curriculares Nacionais: língua
portuguesa. Brasília: SEF, 1997, p. 59.
para que comentem se imaginam que se nal de pontuação toda vez que ele apare- pergunte o que há em comum entre as a compreensão dos alunos quanto ao tre-
ROTEIRO DE AULA trata de um trecho retirado de um conto cer no trecho em que são citadas as profis- palavras poeta e atleta, dentista e frentista, cho lido, observando se perceberam que as
clássico ou não, justificando. Ressalte que sões. O objetivo é possibilitar que reflitam além de nomearem profissões. Espera-se princesas não estão reivindicando príncipes
⊲ NOSSA LÍNGUA o título dá pistas de que não se trata de sobre o uso da vírgula como recurso para que concluam que as palavras rimam entre que sejam graciosos, tampouco poderosos
organizar uma enumeração. si. Certifique-se de que compreenderam guerreiros, pois o que desejam é que sejam
um trecho de um conto tradicional.
VÍRGULA EM ENUMERAÇÃO que devem completar o trecho com nomes pessoas comuns, generosas e sonhadoras,
E VOCATIVO Solicite que verbalizem os nomes das de duplas de profissões que rimem e que
profissões citadas no trecho e que comen- que trabalham em diferentes profissões.
devem separar essas duplas com vírgulas.
ORGANIZE-SE tem se sabem o nome do sinal de pontua- Se achar conveniente, proponha que re- 3. Novamente, mais importante do que a
• Fotocópias com a letra da canção ção usado para separar os nomes das pro- gistrem apenas profissões, mesmo que não escolha dos nomes, é verificar se os alunos
Cantiga do sapo. fissões. Aproveite a oportunidade e peça rimem entre si. O mais importante é que compreendem a função da vírgula. Obser-
• Aparelho de som para reproduzir que comentem o que sabem sobre cada compreendam o uso da vírgula para sepa- ve se utilizam a letra inicial maiúscula no
a canção. profissão citada. rar elementos de uma enumeração. registro dos nomes.
230 231
⊲ CONCLUSÃO DA UNIDADE
importância de discutirem o assunto
rias especiais para uma campanha. Leia. 2. Observe a fatura de cartão de crédito, comente com os colegas que durante a realização da tarefa.
XLVIII
em mercados ou supermercados e pesquise o preço desse produto em três do que as que possuem apenas preço.
u bolso feliz. Disponível em: http://meubolsofeliz.com.br/ lojas comerciais da comunidade. Na data combinada, compartilhe com os Preço é uma medida monetária esta-
a-da-monica-uso-do-credito-2/. Acesso em: 14 jun. 2021. colegas o resultado da pesquisa. belecida para o que pode ser pago ou
comprado com dinheiro.
125 Valor é uma característica que re-
presenta o que é importante para al-
guém, mesmo que não seja possível
definir um preço para isso.
08/08/2021 01:22 D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 125 07/08/2021 18:09
MODERNELL, Álvaro. Construindo va
Consulte com os alunos o Dicioná- pode ser paga? Eles devem concluir que lores: educação financeira humana,
rio ilustrado no final da unidade para a fatura pode ser paga por meio do códi- sustentável e cidadã – 3o ano. Brasí-
26
D2_001-0
D2_016-053-F1-PORT-1100-V4-U1-LA-G23-AVU.indd 26
D2_001-011-F1-PORT-1100-V4-PIN-LA-G23-AVU.indd 2 07/08/2021 23:27
10/08/2021 17:01 D2_016-0
N APRESENTAÇÃO
Meleca: Porcaria deliciosa para algumas crianças.
ao banheiro.
José de Castro. Dicionário engraçado: reflexões de um adolescente.
Grande abraço!
São Paulo: Paulinas, 2012. p. 11-38. (Esconde-esconde).
27
⊲ LEITURA
2 VAMOS LER? ............................................................................ 71
Esta seção tem como enfoque a
PREPARAÇÃO PARA A LEITURA ........................................................ 71 investigação do texto em duas pers-
LEITURA • Indicação literária: O 14o peixinho dourado – acredite no pectivas: quanto à compreensão do
impossível, de Marcelo Chaves ............................................ 72 assunto tratado e quanto às carac-
terísticas do gênero textual. Explora
HORA DA HISTÓRIA • Conto ............................................................ 74 capacidades de localização de infor-
RETOMAR E AVANÇAR • Uso de nós e a gente ................................... 77 mação, de inferência, de apreciação
etc. Apresenta também perguntas
DIÁLOGOS • Vida familiar e social • Respeitar o próximo é viver bem ........ 79
que exploram os elementos linguísti-
NOSSA LÍNGUA • Substantivos coletivos .............................................. 81 cos e extralinguísticos relacionados a
ORTOGRAFIA • Palavras com g ou j.................................................... 84 esse texto, como as marcas de forma-
lidade e informalidade e os efeitos de
PRODUÇÃO ORAL • Entrevista .......................................................... 86 sentido. De modo geral, a finalidade
PRODUÇÃO DE ESCRITA • Indicação literária ....................................... 87 desta seção é propor perguntas que
auxiliem os alunos a compreender o
VAMOS RECORDAR? • Avaliar e avançar .................................... 88 texto e algumas das características do
gênero textual trabalhado.
DICIONÁRIO ILUSTRADO ...........................................................90
⊲ DIÁLOGOS
Esta seção aborda, de forma
contextualizada, diferentes temas
contemporâneos que permeiam o
contexto social e apresenta ativida-
des que permitem ao aluno com-
preender e refletir sobre aspectos
relacionados a diversidade, variação
linguística, cultura, comunicação,
tecnologia, povos indígenas e afri-
2021 00:58 D2_001-011-F1-PORT-1100-V4-PIN-LA-G23-AVU.indd 5 08/08/2021 00:58 canos, meio ambiente, direitos dos
idosos, educação para o trânsito,
alimentação saudável, entre outros.
Com esse trabalho, objetiva-se con-
tribuir para a construção de atitudes
que favoreçam a convivência e o
exercício da cidadania.
FELIPE CAMÊLO
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MARCOS DE MELLO
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⊲ DICIONÁRIO ILUSTRADO
Esta seção apresenta, ao final de
cada unidade, um conjunto de ver-
betes com palavras pertencentes ao
campo semântico explorado na uni-
dade. Os verbetes são ilustrados e
acompanhados de atividades de con-
textualização, que podem ser realiza-
das aos poucos, no momento em que
cada um dos vocábulos aparecer nos
textos e/ou atividades da unidade.
DAYANE RAVEN
EM DUPLA EM GRUPO
ÍCONES
Atividade que pode ser feita em duplas Atividade que pode ser feita em grupo, pro-
As atividades do livro são orien- a fim de que os alunos discutam ideias e porcionando momentos de discussão e elabo-
tadas por ícones, que indicam como soluções para questões mais complexas e, ração de respostas coletivas. Essa abordagem
elas devem ser realizadas. Esse re- na elaboração conjunta de uma resposta, promove a comunicação oral, a discussão, a
curso auxilia os alunos a fazer leitu- trabalhem o respeito à opinião do outro e a reflexão e a resolução de questões mais com-
ra de símbolos e a se planejar para comunicação. plexas de forma compartilhada e o respeito às
as atividades. ideias e opiniões de outras pessoas.
10
o que aprendi
Avaliação final ..................................... 288
neste ano?
parte final
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................... 292
SUGESTÕES DE LEITURA PARA O PROFESSOR ................ 294
REFLETIR E AVALIAR • Fichas de avaliação ............................. 295
MATERIAL COMPLEMENTAR................................................... 299
11
⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Revisar conteúdos abordados em
volumes anteriores.
• Verificar eventuais defasagens de
aprendizagem.
• Subsidiar o planejamento de aulas.
⊲ PRÉ-REQUISITOS
• Reconhecer letras.
• Reconhecer a ordem alfabética.
DNEPWU
12
13
EDITORIA DE ARTE
⊲ PNA
a) Reescreva o bilhete no caderno com a pontuação adequada e as
Conhecimento alfabético letras maiúsculas no início das frases.
Compreensão de textos b) Circule no bilhete os pronomes pessoais e escreva a que substantivos
eles se referem.
ROTEIRO DE AULA Eu – Artur / Ela – bicicleta.
⊲ EU JÁ VI 14
1. Peça aos alunos que releiam o poe-
ma da abertura. Pergunte: nomes de
animais são classificados como subs- D2_012-015-F1-PORT-1100-V4-U0-LA-G23-AVU.indd 14 07/08/2021 15:12 D2_012-0
tantivos, adjetivos ou verbos? Por quê? e indicar pessoas do discurso (eu, tu, ele, no caderno, pontuando-o e usando as le-
Amplie: esses substantivos são pró- ela, nós, vós, eles, elas) às quais se refe- tras iniciais maiúsculas no início de frases.
prios ou comuns? Por quê? Espera-se rem. Exemplifique: Eu estudo o dia todo. / Por fim, peça que releiam o bilhete em voz
que respondam que são substantivos Nós estudávamos o dia todo. etc. Só então alta, com entonação adequada.
comuns, pois nomeiam seres em geral. peça aos alunos que realizem a atividade. 3. b) Peça que digam quais são os pro-
2. Retome os conceitos de adjetivo e Depois, abra espaço para que socializem nomes pessoais do caso reto. Informe que
verbo e suas funções. Explique que suas respostas. deverão localizar e circular no bilhete os
adjetivo é a palavra que modifica o 3. a) Peça que façam a leitura silenciosa do pronomes usados. Solicite que verbalizem
substantivo, dando características a bilhete e abra espaço para que comentem. a que substantivo cada pronome se refere.
ele. Exemplifique: arara colorida. Re- Verifique se percebem que foi escrito, de Leve-os a perceber a função de referencia-
lembre, também, que verbos são pa- propósito, sem alguns sinais de pontuação ção dos pronomes no texto.
lavras que variam para dar ideia de e sem o uso de letras iniciais maiúsculas
tempo (presente, passado ou futuro) no início de frases. Peça que o reescrevam
14
ROTEIRO DE AULA
4 3
⊲ EU JÁ SEI
1. Peça aos alunos que observem as
ilustrações e comentem o que imagi
nam da história que será lida. Sugere
-se que leia a fábula que se encontra
na página do programa Conta pra
mim, do Ministério da Educação. Dis
LISLLEY VELANI
1
INTRODUÇÃO
À UNIDADE
Nesta unidade, serão trabalha- palavras e
dos os aspectos de gêneros textuais
como verbete de dicionário e causo,
além do reconhecimento das letras mais palavras
do alfabeto e da ordem alfabética em
contextos sociais. As atividades pro-
postas permitirão aos alunos retomar
5
e ampliar conteúdos gramaticais, bem
como aspectos ortográficos e de rela- 4
ções entre grafemas e fonemas mais
complexas, proporcionando a conso-
lidação de habilidades já introduzidas
nos volumes anteriores desta cole-
ção. Assim, eles poderão mobilizar,
3
por meio de atividades como leitura,
produção de textos, orais e escritos,
conhecimentos linguísticos e de com-
BEATRIZ MAYUMI
⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS 2
• Consolidar o conceito de ordem
alfabética.
• Reconhecer aspectos dos gêne-
ros textuais verbete de dicionário
e causo. 1
• Compreender o conceito de subs-
tantivo primitivo e derivado.
• Reconhecer que palavras da mes-
ma família podem ser usadas para
apoiar novas escritas.
• Consolidar a compreensão de
relações entre grafemas e fonemas
Dicionário.
mais complexas.
⊲ PRÉ-REQUISITOS
• Compreender a ordem alfabética.
16
16
17
⊲ PNA
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18
ABAJOUR BOOKS
para dar significado às palavras, as
associam às suas experiências vividas.
Eduardo Zugaib. O fantástico significado da palavra significado.
São Paulo: Abajour Books, 2016. Não paginado. ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Desafie-os a buscar, também sem
• Para ajudar Menina a completar a lição, consultar o dicionário, mais uma de-
pesquise com uma pessoa da sua família ou Não vale consultar
finição para essa palavra com uma
comunidade o que, para ela, define a palavra o dicionário!
pessoa da família ou da comunidade.
significado e registre.
É importante que essa tarefa antece-
Resposta pessoal. da a leitura da próxima seção. Mar-
que a data em que os alunos devem
apresentar o resultado da pesquisa
para que socializem as definições. Es-
timule-os a verbalizar as reações das
pessoas entrevistadas. Proponha que
montem um mural com os significa-
19 dos encontrados para a palavra.
2. Leia cada uma das definições encon- quem quer se informar logo cedo sobre
tradas por Menina comentando com os as notícias do mundo, o que confere um
alunos quem foram os personagens que grande significado à sua vida. A terceira
ajudaram Menina na lição: o primeiro a ser pessoa a ser questionada é Dona Rita. Ela
questionado foi o avô, que tentou expli- tentou explicar a definição pelo seu modo
car que a palavra significado poderia ser de viver. Contou que toda manhã leva um
entendida como algo que faz com que as pouco de comida aos passarinhos e que
pessoas se movimentem, tenham um ob- recebe, com esse gesto, carinho e grati-
jetivo. O segundo foi seu Moacir, o dono dão das aves, que se aproximam dela as-
da banca de jornal. Ele dá como exemplo sim que a veem. Com isso, sente que está
o fato de sair todos os dias para traba- fazendo um bem não só para os passari-
lhar sabendo da sua importância para a nhos, mas também para ela própria, pois
comunidade, pois a banca é visitada por os passarinhos retribuem o que recebem
19
⊲ BNCC
(EF15LP03) Localizar informações ex-
plícitas em textos.
(EF04LP03) Localizar palavras no dicio-
nário para esclarecer significados, re-
conhecendo o significado mais plau-
sível para o contexto que deu origem
à consulta.
⊲ PNA
Consciência fonológica e fonêmica
Conhecimento alfabético
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
ROTEIRO DE AULA
⊲ LEITURA
VERBETE DE DICIONÁRIO
O trabalho proposto nesta unidade
tem por objetivo levar os alunos a per-
EDITORA MODERNA
ceber que o dicionário reúne palavras
de um idioma, define e identifica seus
Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia (org.). Dicionário Houaiss ilustrado.
significados comuns e específicos, São Paulo: Moderna, 2016. p. 448.
além de informar a grafia correta das
palavras, sua classe gramatical, ori-
gem, entre outras informações perti- 20
nentes à tradição lexicográfica.
Inicie a seção promovendo uma D2_016-053-F1-PORT-1100-V4-U1-LA-G23-AVU.indd 20 07/08/2021 17:01 D2_016-0
EDITORA MODERNA
são duas atividades cognitivas interli-
gadas e interativas. Por isso, é preciso
que se observem procedimentos bási-
a) Quantos significados há, no verbete, para essa palavra? cos para o uso do dicionário, de modo
a motivar a consulta frequente, autô-
Dois significados. noma e voluntária do dicionário pela
criança em fase escolar. Para tanto,
b) Qual é a função dos números no verbete? estratégias para o uso eficiente do di-
Organizar os diferentes significados da palavra, facilitando cionário devem ser pensadas em ter-
X mos de tipo de prática (em oposição
a consulta.
à quantidade de prática), de sequên-
Determinar qual dos significados é mais importante. cia de procedimentos e de propósito
de aprendizagem. O dicionário, cons-
tituído em seu cerne pela língua em
Esse verbete mostra a separação silábica da palavra significado, desta- seus aspectos lexicais e gramaticais,
cando a sílaba tônica, isto é, a sílaba pronunciada com mais força. funciona como uma obra auxiliar à
tarefa da leitura, porém é um gênero
c) A finalidade de indicar a sílaba pronunciada com mais força é: textual que requer muito mais do que
decodificação: requer aprendizado,
informar que essa palavra tem cinco sílabas. experiência, intimidade e destreza.
CARVALHO, Orlene Lúcia de Sabóia;
X orientar a pronúncia correta da palavra. BAGNO, Marcos (org.). Dicionários es-
colares: políticas, formas & usos. São
Paulo: Parábola, 2011. p. 141-142.
informar que a sílaba em destaque tem duas letras.
EDUARDO MEDEIROS
21
21
⊲ LEITURA
VERBETE DE DICIONÁRIO
4. Informe aos alunos que esse trecho
foi retirado da página de dicionário
que observaram. Comente que al-
guns dicionários apresentam imagens
em alguns verbetes. Abra espaço para
EDITORA MODERNA
que comentem.
4. a) e b) Realize as atividades primeiro
a) Qual é o objetivo das imagens nesse verbete?
oralmente. Se achar conveniente, re-
gistre a conclusão da turma na lousa. Espera-se que os alunos concluam que as imagens ilustram o primeiro significado da
4. c) O objetivo da questão é chamar
palavra símbolo: desenho, objeto, pessoa etc. que representa ou sugere outra coisa.
a atenção dos alunos para as abrevia-
turas presentes em verbetes. b) O que essas imagens indicam?
5. Informe que as abreviaturas são re- Espera-se que os alunos concluam que as imagens indicam assentos preferenciais,
duções de palavras por meio das quais
parte(s) da palavra equivale(m) a um neste caso, destinados a grávidas e a idosos, respectivamente.
todo. Desafie os alunos a identificar a
que palavras cada abreviatura equiva-
le. Se achar conveniente, depois desta c) A palavra símbolo é um substantivo masculino ou feminino?
atividade, registre com os alunos al- Substantivo masculino.
• Sublinhe no verbete a parte que confirma sua resposta.
gumas abreviaturas mais comuns em
uma folha de papel-pardo ou cartoli-
na e afixe-a em local visível para servir No dicionário, para economizar espaço são
de consulta. usadas abreviaturas.
Auxilie os alunos a realizar a pes-
quisa em dicionários, levando-os a es-
5. Escreva os significados das abreviaturas a seguir.
tabelecer conexões sobre as relações
entre as abreviaturas, que podem
adj. adjetivo
aparecer de modo diferente daquele dica: se precisar de
apresentado na atividade. ajuda, pesquise em
pl. plural
dicionários a se-
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR ção que explica as
s.f. substantivo feminino
abreviaturas e os
TEXTO COMPLEMENTAR
símbolos.
v. verbo
Estrutura do verbete
De modo geral, há uma regularidade 22
na organização do verbete de dicio-
nário escolar, bem como há indica-
ções formais que funcionam como
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chaves de leitura para os dados que
o dicionário sistematiza. Uma forma
de ajudar o aluno a encontrar as res- o padrão mínimo constitui-se de palavra-
postas a sua consulta é mostrar-lhe -entrada, informação gramatical e infor-
como se constitui um verbete e como mação semântica por meio da definição.
ele deve ser lido. Dessa forma, o alu- O exemplo a seguir ultrapassa o padrão
no pode perceber melhor tudo o que mínimo, trazendo outras informações:
um dicionário oferece, e aproveitar os ma.la sf. 1. Saco de couro ou de pano, em
ensinamentos que estão relacionados geral fechado com cadeado. 2. Espécie de
a informações gramaticais e semânti- caixa para transporte de roupas em via-
cas, além de outros aspectos da pala- gem. 3. Mala (1) para o transporte de cor-
vra em suas múltiplas contextualiza- respondência; mala postal. 4. P. ext. Cor-
ções. Todo verbete tem um padrão de respondência postal. 5. Bras. Gír. Pessoa
estruturação que corresponde a uma maçante. […] (Aurélio, 2001). […]
espécie de código lexicográfico de KRIEGER, Maria da Graça. Dicionário em
larga tradição. Pode haver pequenas sala de aula: guia de estudos e exercícios.
diferenças entre os dicionários, mas Rio de Janeiro: Lexikon, 2012.
22
Ziraldo. O Menino
Maluquinho. São Paulo:
ZIRALDO
23
6. Faça a leitura oral do boxe. Depois, de- exclamação? Espera-se que os alunos per-
safie os alunos a organizarem as palavras cebam que o ponto de exclamação, aqui,
de cada grupo em ordem alfabética. O ob- dá a entender que o personagem também
jetivo da atividade é verificar se os alunos não sabe a resposta, o que é reforçado
compreendem que, em palavras começa- pela sua expressão de perplexidade.
das com as mesmas letras, observa-se a 7. a) Peça aos alunos que deem exem-
segunda, a terceira e assim por diante. plos de outras palavras com j e de pala-
7. Uma vez lida a tirinha, pergunte: o que vras em que o g é seguido de e e i para
as crianças estão fazendo? Onde elas es- que percebam que o som que esta letra
tão? Espera-se que os alunos respondam representa nesses casos é igual ao som
que as crianças estão fazendo pesquisa representado pela letra j. Escreva na lousa
em uma biblioteca. Pergunte: por que, no as palavras propostas e chame a atenção
segundo balão, há somente um ponto de para o fato de algumas delas manterem
23
DANIEL BOGNI
trações e outros recursos gráficos.
(EF35LP02) Selecionar livros da biblio-
teca e/ou do cantinho de leitura da sala 2
de aula e/ou disponíveis em meios digi- Não risque
tais para leitura individual, justificando ou dobre as
a escolha e compartilhando com os co- folhas do livro.
legas sua opinião, após a leitura.
⊲ PNA Ao longo do ano, o professor vai abrir espaço para que você recomende,
oralmente ou por escrito, livros de que tenha gostado.
Fluência em leitura oral
Nesses momentos, é importante destacar o que lhe chamou a atenção
Desenvolvimento de vocabulário no livro e que possa despertar o interesse de outras pessoas.
Compreensão de textos • O professor vai distribuir uma ficha de leitura para cada aluno
anotar nela a data em que leu o livro, o título dele e registrar sua
apreciação. Nessa ficha, haverá espaço também para que registre os
ROTEIRO DE AULA livros que indicou aos colegas.
⊲ HORA DA HISTÓRIA 24
COMBINADOS PARA CUIDAR
BEM DOS LIVROS D2_016-053-F1-PORT-1100-V4-U1-LA-G23-AVU.indd 24 07/08/2021 17:01 D2_016-0
24
ROTEIRO DE AULA
25
lhança com a definição dada pelo SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR empregar ou mesmo reconhecer e com-
autor. Ao propor essa atividade, será
TEXTO COMPLEMENTAR preender todas as palavras de sua língua,
possível avaliar os conhecimentos dos nem dominar todos os recursos de comu-
alunos em relação à organização e à O léxico no dicionário nicação e expressão de que elas dispõem.
estrutura do dicionário. [...] Ninguém se depara, no uso cotidiano Mas é essa experiência individualmente
de uma língua, com todas as suas pala- limitada com os vocábulos que nos per-
vras. O que de fato testemunhamos, nas mite apreender sua natureza e estrutura e
Certifique-se de que os alunos
diferentes situações de comunicação, é entender de que maneira funcionam, em
compreenderam que no verbete Ja- nossa língua, os mecanismos que nos per-
o vocabulário efetivamente empregado
pão o autor se refere à diferença de por cada usuário com que temos conta- mitem criar e utilizar palavras. [...]
horário, que é de 12 horas a mais em to. Nesse vocabulário, há termos de uso BRASIL. Ministério da Educação. Secre-
relação ao horário oficial brasileiro. comum, que todos, em princípio, domi- taria de Educação Básica. Com direito à
nam; outros são usados e/ou conhecidos palavra: dicionários em sala de aula. Ela-
apenas em determinadas circunstâncias boração Egon Rangel. Brasília: Secretaria
[...] Assim, nenhum falante é capaz de de Educação Básica, 2012. p. 11.
26
TEXTO COMPLEMENTAR
27
⊲ TEXTO POR TODA PARTE 5. O que o Dicionário engraçado, de José de Castro, tem de parecido com
um dicionário tradicional de Língua Portuguesa?
PARÓDIA DE DICIONÁRIO Espera-se que os alunos concluam que, no Dicionário engraçado, as palavras também estão
4. Instigue os alunos a comentar quais
verbetes chamaram mais a atenção organizadas em ordem alfabética e cada uma delas apresenta uma definição.
deles e por quê. Se possível, leve para
a sala de aula livros em que haja ver-
betes cujas definições sejam poéticas.
Uma sugestão é Mania de explica-
ção, de Adriana Falcão (São Paulo: 6. Você sabe o que é paródia? Leia o verbete.
Salamandra, 2013), em que a autora
“explica” algumas palavras que às ve- Paródia s.f. Texto que imita de maneira engraçada um texto muito
zes são de difícil compreensão para conhecido. > Parodiar v. Pa.ró.dia
aqueles que estão começando a en- Paródia. Em: Geraldo Mattos. Dicionário júnior da língua portuguesa.
tender o mundo. São Paulo: FTD, 2010. p. 549.
5. O Dicionário engraçado, de José
de Castro, explora um dos muitos sen- • O Dicionário engraçado, de José de Castro, pode ser considerado
tidos possíveis de cada palavra. É fun- uma paródia? Por quê?
damental que os alunos percebam que
Espera-se que os alunos respondam que sim, pois apresenta significados de palavras
a função desse dicionário é diferente
da de um dicionário convencional. diferentes dos usuais, com a intenção de divertir o leitor.
6. Chame a atenção dos alunos para
o conceito de paródia apresentado no
verbete e estimule-os a relacionar esse
7. Qual é a intenção do autor do Dicionário engraçado ao criar novos
conceito ao livro de José de Castro.
sentidos para palavras conhecidas?
Divertir o leitor e fazê-lo pensar em sentidos diferentes para as
⊲ O QUE E COMO AVALIAR X
palavras conhecidas.
A fim de avaliar a compreensão dos Discordar dos sentidos das palavras
alunos em relação ao termo paródia, como são apresentados
reserve um momento para realizar nos dicionários.
uma roda de leitura em que sejam
disponibilizados livros de paródias na
sala de aula. Estimule os alunos a ex-
plorar os livros e verbalizar se são pa-
ródias, justificando.
CAMILA CARROSSINE
7. O objetivo da questão é fazer que
os alunos percebam que o autor se
utilizou do gênero textual verbete
28
para compor uma obra literária, cujo
objetivo é entreter e divertir o leitor.
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TEXTO COMPLEMENTAR
28
rimam para explicar o significado da palavra rima. Toda a explicação que se segue à
palavra metáfora constitui a metalin-
guagem.
29
29
⊲ BNCC
(EF15LP03) Localizar informações ex-
plícitas em textos.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilus-
trações e outros recursos gráficos.
(EF04LP01) Grafar palavras utilizando
regras de correspondência fonema-gra-
fema regulares diretas e contextuais.
⊲ PNA
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
STANDRET/SHUTTERSTOCK.COM
ROTEIRO DE AULA
lousa os nomes dos objetos e seres Amplie a atividade solicitando aos alu-
presentes na cena e peça aos alunos nos que pesquisem outras palavras escri-
que criem frases sobre o local onde se tas da mesma forma, mas, dependendo
encontra cada um. do contexto, têm significados diferentes.
1. a) Sugere-se que os alunos realizem Sugestões: planta, bananeira, canal, sus-
esta atividade de forma autônoma. No piro e manga.
momento da correção, chame a aten-
ção para o fato de que uma mesma
palavra pode ter significados diferen-
tes, bem como pertencer a diferentes
classes gramaticais.
30
Os alunos podem escrever, entre outros: mulher, cachorro, grama, brinco, coleira, cabelo, Substantivo Substantivo
comum próprio
afeto, carinho etc.
A
• Você escreveu esses substantivos com letra inicial maiúscula ou C
minúscula?
L
Com letra inicial minúscula.
P
• As palavras que você escreveu são substantivos comuns. Leia o
R
quadro a seguir e, se necessário, faça a correção da sua resposta
no item anterior. T
31
34
ou montagens.
3. Caso a produção seja realizada sem
o auxílio do computador, oriente-os
a escrever as frases no rascunho em
35 uma folha de papel sulfite avulsa e a
fazerem o esboço da ilustração.
4. e 5. Solicite aos alunos que revisem
021 17:01 D2_016-053-F1-PORT-1100-V4-U1-LA-G23-AVU.indd 35 07/08/2021 17:01
as produções antes de passarem o
As habilidades e os componentes a se- meios impressos ou digitais, sempre que texto a limpo. Peça que verifiquem: o
guir serão trabalhados nesta seção. for preciso, informações necessárias à pro- uso de letras iniciais maiúsculas, os es-
dução do texto, organizando em tópicos paços entre as palavras, a pontuação
e a grafia das palavras. Estimule-os a
⊲ BNCC os dados e as fontes pesquisadas.
trocar a produção com um colega e,
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do pro- (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, depois, revise o texto escrito e a ade-
fessor, o texto que será produzido, consi- conhecimentos linguísticos e gramaticais, quação do desenho com cada aluno.
derando a situação comunicativa, os inter- tais como ortografia, regras básicas de Oriente possíveis mudanças.
locutores (quem escreve/para quem escre- concordância nominal e verbal, pontua-
ve); a finalidade ou o propósito (escrever ção (ponto final, ponto de exclamação,
para quê); a circulação (onde o texto vai ponto de interrogação, vírgulas em enu- ⊲ PNA
circular); o suporte (qual é o portador do merações) e pontuação do discurso direto, Desenvolvimento de vocabulário
texto); a linguagem, organização e for- quando for o caso.
Compreensão de textos
ma do texto e seu tema, pesquisando em
Produção de escrita
35
REFLETIR E AVALIAR
Ao final da atividade, explique aos
alunos que eles vão preencher a ficha
de avaliação da página 295.
As questões de avaliação podem
ser discutidas oralmente para que
mais reflexões e questionamentos so-
bre a produção sejam levantados.
36
1. Observe as capas dos dicionários a seguir e comente com os colegas ⊲ PREPARAÇÃO PARA A
qual é, em sua opinião, a função de cada um deles. Resposta pessoal. LEITURA
1. Inicie a atividade comentando com
os alunos que, apesar de o dicionário
de língua ser o mais conhecido, não
é o único tipo de dicionário. Há uma
variedade de obras que recebem o
nome de dicionário, cada qual com
características específicas.
Na discussão sobre as capas, leve-os
a perceber que todos têm basicamente
a mesma função, que é apresentar de-
EDITORA LIMIAR
EDITORA EDUSP
finições, significados para as palavras.
No entanto, cada um deles possui al-
gumas especificidades. Os dicionários
X X de regionalismos, por exemplo, con-
têm palavras e expressões de uso pre-
dominante em alguma região do país,
com os respectivos significados.
2. Verifique se os alunos sabem o que
DICIONÁRIO BÁ, TCHÊ! LUÍS AUGUSTO FISCHER. PORTO ALEGRE: ARETS
37
38
39
EDU RANZONI
é narrado em terceira pessoa e que,
assim, o narrador não tem nenhuma X se abrigar porque começou a chover.
participação na história.
3. Geralmente, o contador de causos
6. Por que o narrador se referiu ao trajeto que Genésio fazia em seu
não presenciou as histórias que narra;
caminhão como um “velório ambulante”?
contudo, quer que os ouvintes acredi-
tem que elas são reais. Assim, utiliza Espera-se que os alunos concluam que essa expressão foi usada porque Genésio fez um
alguns recursos para transmitir credi-
bilidade, informando, por exemplo, trajeto de caminhão carregando várias pessoas e um caixão. Essas pessoas em volta do
quem lhe contou a história e afirman-
caixão davam a impressão de que havia um velório em movimento.
do que ela se passou em um lugar que
os ouvintes conhecem.
Pergunte aos alunos se eles já ou-
viram algum causo ou se conhecem
pessoas que contam causos. Se algum
deles conhecer qualquer causo, peça
que o compartilhe com os colegas. 7. Depois que o caminhão passou sobre um buraco, por que os caronas se
4. O objetivo é verificar se os alunos assustaram?
compreenderam o significado da pa-
Porque o homem que estava dentro do caixão despertou e o abriu; e os caronas
lavra fúnebre. Se necessário, abra es-
paço para que consultem o dicionário. acharam que um morto estava falando com eles.
5. Verifique se os alunos compreen-
deram que o homem que entrou no
caixão nem sabia que o motorista do
caminhão faria outras paradas para
pegar outras pessoas e, portanto, ele
não poderia ter entrado no caixão
40
pensando em dar um susto nos caro-
neiros.
6. O objetivo da questão é levar os alu- D2_016-053-F1-PORT-1100-V4-U1-LA-G23-AVU.indd 40 07/08/2021 17:01 D2_016-0
40
TEXTO COMPLEMENTAR
Disponível em:
todos os aspectos da vida cotidiana.
http://www.aulete.
com.br/. Acesso Para o historiador Dante de Laytano,
em: 10 jun. 2021. “o falar também se abrigou de forma
típica na estância”, dando origem às
• Além de conhecer significados da palavra chiru e de saber que ela pode diversas formas narrativas utiliza-
ser tanto um adjetivo quanto um substantivo, o que mais é possível das na região. Atualmente, apesar de
verificar sobre esse verbete? Que se trata de um regionalismo do Sul do Brasil. grande parte dos moradores da zona
rural ser alfabetizada, com exceção
11. Copie do causo outras três palavras típicas da região Sul do país. de alguns idosos e de uma ou outra
família, a escrita ainda tem pouca in-
Sugestões de resposta: bolicho, vivente, bagual, tchê e gaudério. serção nesse meio. A maior parte das
informações circula de boca em boca,
e os contadores de causos, trabalha-
dores que muitas vezes transitam
entre uma fazenda e outra, têm um
papel importante na produção e na
Nos dicionários, a identificação de palavras regionais pode ser feita
circulação de narrativas. [...]
com siglas ou abreviaturas. Elas indicam o estado ou a região onde ocor-
MEDEIROS, Fábio Henrique Nunes;
rem com frequência, como BA, para o estado da Bahia, e S. ou Sul, para MORAES, Taiza Mara Rauen (org.).
a região sul do Brasil, por exemplo. Contação de histórias: tradição, poé-
ticas e interfaces. São Paulo: Edições
Sesc São Paulo, 2015. p. 17.
41
41
⊲ LEITURA Nem funerária a cidade tinha. Por isso, quando alguém batia as
botas, costumavam contratar o Genésio, para buscar o caixão na
CAUSO cidade vizinha, com seu velho caminhão.
12. Amplie a questão, perguntando:
na opinião de vocês, por que foi esco- • Escreva de que outra forma o trecho em destaque poderia
lhida a expressão “bater as botas”? É ser escrito.
importante levar os alunos a perceber Quando alguém morria.
que os contadores de causos procu-
ram usar o registro informal, parecido 13. Bater as botas é uma expressão popular de linguagem figurada.
com o que usamos no dia a dia. • As fotografias a seguir fazem uma brincadeira com expressões
• Comente que a linguagem figura- conhecidas da Língua Portuguesa. Quais são elas? O que elas
da, normalmente, é usada como um significam?
recurso estilístico para aumentar a
expressividade da mensagem que se
deseja passar, sendo muito comum
nos textos literários e, também, em
nosso dia a dia. Para exemplificar,
cite a expressão “olha o passari-
nho”, utilizada no momento de tirar
uma foto. Comente que, quando a
fotografia foi inventada, a tecnolo-
gia das câmeras fotográficas ainda
era muito precária e que a impres-
são da imagem no filme era muito Tirar leite de pedra: fazer algo que se Pendurar as chuteiras: deixar de exercer
lenta. Assim, as pessoas deveriam fi- acreditava ser impossível. uma profissão, aposentar-se.
car imóveis por um tempo. Foi então
que surgiu a ideia de pendurar uma
42
EDITORA FTD
Desenvolvimento de vocabulário Palavra.
Produção de escrita c) Escreva uma palavra grande que nomeia algo pequeno.
Sugestões de resposta: formiga/pernilongo/libélula/apontador/percevejo.
ROTEIRO DE AULA d) Agora, escreva uma palavra pequena que nomeia algo grande.
da língua portuguesa. Qual é? Espera- conclua, registrando na lousa: pão – pa- sobre como avaliar a fluência em leitura
-se que os alunos respondam que é a lavra primitiva; padaria – palavra derivada. oral da turma.
palavra pão. Informe que o substan- Depois, pergunte: a que classe grama-
• Explore com a turma a capa do livro.
tivo que dá origem a outras palavras tical pertencem as palavras lidas? Espera-
Em seguida, informe que o livro conta
é chamado de primitivo. Em seguida, -se que os alunos concluam que todas são
a história de uma menina apaixonada
registre na lousa a palavra pão e algu- substantivos.
pelas palavras e seus significados, que
mas derivadas: padaria, padeiro. Ex-
se questiona sobre o tamanho que apre- Organize a turma em duplas e peça que
plique que as palavras padaria e pa-
sentam. agrupem os substantivos da mesma famí-
deiro tiveram origem na palavra pão.
Essas palavras são derivadas de outra 2. Solicite a leitura oral das palavras, de lia usando cores diferentes. É importante
palavra da língua portuguesa. Então, modo a praticarem a fluência em lei- estimular as duplas a justificar a formação
informe que a palavra que se origina tura oral, com velocidade, precisão e dos grupos de substantivos.
de outra palavra é chamada de pa- prosódia. Na página XVII deste Manual
lavra derivada. Volte à frase inicial e do Professor são apresentadas sugestões
44
45
SHUTTERSTOCK.COM,
EDITORIA DE ARTE
um punhado de su j eira, (com g ou j?)
5. Peça aos alunos que leiam o texto
ELISA.BETA/
em voz alta. É importante dirigir o olhar um pedaço de lapi s eira (com s ou z?)
deles para o fato de que ter a imagem
mental de algumas palavras primitivas, e um cai x ote de besteira. (com x ou ch?)
especialmente aquelas em que o uso Quer provar?
de uma ou outra letra não é regrado,
auxilia na escrita de palavras que de- Os substantivos que você completou são derivados dos substantivos pri-
las sejam derivadas. Por exemplo, se as mitivos sujo, lápis e caixa.
palavras sujo, lápis e caixa são grafa- • Conhecer os substantivos primitivos das palavras que você completou
das, respectivamente, com j, s e x, as ajuda a decidir com quais letras elas devem ser escritas?
palavras derivadas (sujeira, lapiseira e
caixote) conservarão essas letras. Sim, conhecendo a grafia das palavras sujo, lápis e caixa, é possível perceber que os
Depois de realizada a atividade, substantivos derivados conservam as mesmas letras j, s e x, respectivamente.
peça aos alunos que copiem o tex-
to no caderno, excluindo as dúvidas
que aparecem entre parênteses.
6. Observe as placas a seguir.
6. Se necessário, peça aos alunos que
procurem no dicionário a palavra pri-
X
mitiva. Espera-se que concluam que,
como a palavra gás é escrita com s, a
derivada gasolina mantém o s.
Amplie a questão, perguntando:
na opinião de vocês, é importante que
palavras escritas em faixas, outdoors e
placas sejam grafadas de acordo com
as normas ortográficas? Por quê? Es-
pera-se que os alunos concluam que
46
46
C ss ss ss
⊲ O QUE E COMO AVALIAR
grosso engro ar, gro eria, gro eiro
Em outro momento, forneça pala-
vras primitivas com ss e ç e derivadas
• O que você observou para completar as palavras da mesma família?
Espera-se que os alunos respondam que observaram se a palavra primitiva é escrita com sem essas letras para que os alunos
ss ou ç, pois essas letras se conservam nas palavras derivadas. as completem, de forma a verificar se
3. Complete as frases com palavras derivadas das que estão em destaque.
compreenderam o conteúdo aborda-
a) O açúcar do açucareiro já acabou. do. Sugestões: assar (assado, assava,
assou); agressão (agressivo, agressor,
b) Coloquei gesso no braço. Ficarei engessado agressividade); e caça (caçador, caçada).
por um mês.
3. Leia as frases em voz alta sem as
c) Leve a calça azul e o calção de banho, viu? palavras que as completam. Chame a
atenção dos alunos para a palavra em
d) A torta leva 30 minutos para assar. Então, já deve estar destaque em cada frase. Estimule que
completem oralmente, assim, no mo-
assada . mento da escrita, poderão se ocupar
de que letras usar e em que ordem.
47 Amplie a atividade escrevendo na
lousa frases com lacunas e, ao lado,
substantivos primitivos entre parênte-
021 17:01 D2_016-053-F1-PORT-1100-V4-U1-LA-G23-AVU.indd 47 07/08/2021 17:01
ses para que os alunos completem com
OBJETIVOS clarecer dúvida sobre a escrita de palavras, palavras derivadas, ou seja, da mesma
especialmente no caso de palavras com família das que estão entre parênteses.
• Distinguir a relação entre som e grafia relações irregulares fonema-grafema. Consulte com os alunos o Dicio-
do ç e do ss em diferentes contextos.
(EF04LP01) Grafar palavras utilizando re- nário ilustrado no final da unidade
• Identificar o uso correto do ç e do ss para explorar outros significados e
gras de correspondência fonema-grafema
na escrita. exemplos de uso do termo miçanga
regulares diretas e contextuais.
• Consolidar relações entre grafemas e e ampliar o repertório deles com novo
fonemas mais complexas. vocabulário.
⊲ PNA
As habilidades e os componentes a se-
guir serão trabalhados nesta seção. Consciência fonológica e fonêmica
Conhecimento alfabético
⊲ BNCC Produção de escrita
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para es-
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⊲ DIÁLOGOS 48
VIDA FAMILIAR E SOCIAL
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PALAVRAS DO BEM
1. Inicie a discussão falando sobre a Na sequência, faça perguntas como: na considerado bondade? Por quê? Final-
importância do respeito ao próximo. opinião de vocês, por que a palavra ami- mente, leve-os a concluir que o sentimen-
Explique que a palavra respeito tem zade foi comparada com uma ponte em to de fraternidade se relaciona com afeto,
origem em uma palavra do latim que forma de arco-íris? Chame a atenção para irmandade e convivência harmoniosa e
quer dizer “olhar ao redor”. Assim, o fato de um arco-íris ser colorido e alegre, agradável entre as pessoas.
respeitar significa “olhar ao seu redor, como uma amizade deve ser. Além disso,
prestar atenção em quem está à sua a amizade implica o desejo de felicidade à
volta”. Respeitar as pessoas é valorizá- pessoa que queremos bem.
-las como elas são, em sua diversidade. Prossiga com questões sobre cada ver-
Em seguida, peça aos alunos que bete. Por exemplo: o que vocês entende-
façam a leitura silenciosa do trecho do ram do significado dado à palavra bonda-
livro ABC do bem. Depois, peça que de? Se alguém faz algo para outra pessoa
façam a leitura oral. esperando uma retribuição, isso pode ser
48
ALEX RODRIGUES
mensagens espalhadas por murais nas
Amoroso Abraçar-me
Zeloso. Zilhões de vezes.
ruas do Brasil. Os alunos podem reunir
[...] [...]
as mensagens que coletaram na pes-
quisa para complementar o mural de
acrósticos.
César Obeid e Jonas Ribeiro. Poesias para a paz. São Paulo:
Editora do Brasil, 2016. p. 26.
descubra mais
• Pequeno dicionário de palavras ao vento, de Adriana Falcão,
Salamandra, 2003.
Nesse livro, a autora apresenta significados poéticos para várias palavras
do cotidiano. Verifique se o livro faz parte do acervo da biblioteca da escola
para levá-lo à roda de leitura da turma.
49
1. a) Retome mais uma vez com a turma Aproveite a oportunidade para nova-
a organização de dicionários em ordem mente chamar a atenção dos alunos para
alfabética. a estrutura e os elementos de um verbete.
1. b) Estimule a participação de todos os A palavra a ser definida aparece em des-
alunos para escolher palavras que pode- taque, seguida da divisão silábica com ên-
riam fazer parte do livro, mas que, consi- fase na sílaba tônica. Pergunte: acróstico
derando a ordem alfabética, seriam apre- é um substantivo masculino ou feminino?
sentadas depois das que foram listadas Que informação do verbete confirma a
pelo autor dos verbetes. resposta? O objetivo é verificar se os alu-
nos compreendem a abreviatura s.m.
2. Antes da leitura do verbete acróstico,
levante os conhecimentos prévios dos alu- Após a exploração do verbete, peça aos
nos sobre o significado dessa palavra, per- alunos que façam a leitura silenciosa dos
mitindo que se expressem livremente. acrósticos formados a partir da palavra paz.
49
ROTEIRO DE AULA
A
⊲ VAMOS RECORDAR? Ana Beatriz
AVALIAR E AVANÇAR
Ana Carolina Foi considerada a primeira letra
1. Inicie a atividade conversando com
do segundo nome.
a turma sobre as funções dos telefo- Ana Luiza
nes celulares. Comente que uma de-
Ana Paula
las é a agenda telefônica. Estimule os
alunos a observarem os três celulares
apresentados e a comentarem qual
aplicativo provavelmente está em fun-
cionamento.
Peça aos alunos que verbalizem o 50
que os nomes de cada telefone têm
em comum. Espera-se que respondam
D2_016-053-F1-PORT-1100-V4-U1-LA-G23-AVU.indd 50 07/08/2021 17:01 D2_016-0
que os nomes do primeiro telefone
começam com a letra g, os do segun- qual nome? Onde entraria o nome Ana defasagens, retome outras situações so-
do, com a letra r e os do terceiro, com Laura na terceira agenda? E Ana Patrícia? ciais de uso da ordem alfabética: na lista
a letra a. Só então, peça que verba- Abra espaço para que os alunos regis- de chamada dos alunos, na organização
lizem a ordem que foi utilizada para trem as palavras que completam as frases. dos livros em uma biblioteca, na lista te-
registrar os nomes em cada celular. Verifique se percebem qual letra foi consi- lefônica, nos dicionários, nas agendas te-
Faça perguntas do tipo: por que derada na organização de cada agenda de lefônicas etc. Leve-os a concluir que esse
Gabriel vem antes de Geovana? Que celular. Desafie-os a verbalizar que outro tipo de organização facilita a consulta da-
letra foi observada para determinar instrumento organiza as palavras dessa quilo que procuramos, fazendo com que
a ordem desses nomes? Na ordem forma. Se necessário, retome com a turma reflitam sobre a função da ordem alfabéti-
alfabética, que nome iniciado com a a organização dos dicionários, conteúdo ca no dia a dia.
letra r poderia vir depois de Rodrigo? abordado nesta unidade.
Se Ruan fosse acrescentado à agen- Após analisar as respostas e conclusões
da, poderia ser encontrado depois de dos alunos, a fim de remediar eventuais
50
KWITKA/SHUTTERSTOCK.COM
lanchinho Caso lhes ocorra mais de uma palavra,
estimule-os a escrever todas. Isso per-
mite ampliar o repertório de palavras.
Esse conhecimento pode ajudá-los a
3 Complete cada frase com uma palavra derivada da que está em destaque. resolver eventuais dúvidas sobre a ma-
neira de grafar certas palavras.
a) Fui à peixaria e comprei um peixe fresquinho.
51
51
CHING DESIGN47/SHUTTERSTOCK.COM
cial de dicionários. dilúvio (di.lú.vio) s.m.
C
• Exercitar a pronúncia adequada Chuva muito forte e demorada; temporal:
de palavras novas. D O dilúvio na minha cidade arrastou carros
e árvores.
• Compreender que uma mesma E
palavra pode ter diferentes signifi-
cados a depender do contexto. F
As habilidades e os componentes a G discreto (dis.cre.to) a.
seguir serão trabalhados nesta seção. 1. Algo ou alguém que não chama a atenção; comedido: Isabela sempre se veste de
H
maneira discreta.
⊲ BNCC I 2. Quem sabe guardar segredo, reservado: Laura sempre me conta seus segredos, pois
sabe que sou discreta.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para J
esclarecer dúvida sobre a escrita de ⊲ Tiago e Murilo são amigos, mas têm gostos diferentes. Tiago mais é
palavras especialmente no caso de K discreto e Murilo é mais chamativo. Escreva quem, na sua opinião, é
palavras com relações irregulares fo- Tiago e quem é Murilo. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que o
L rapaz da esquerda é Tiago e o da direita, Murilo.
nema-grafema.
M
⊲ PNA N
Conhecimento alfabético
O
Desenvolvimento de vocabulário
KARYNE KUY
Compreensão de textos P
Produção de escrita Q
R
ROTEIRO DE AULA S
⊲ DICIONÁRIO ILUSTRADO T
TINA NIZOVA/SHUTTERSTOCK.COM
X
É interessante que o trabalho não lãs da vovó.
seja realizado em um só momento; Y 2. Fazer algo ficar difícil de resolver, complicar:
dessa forma, quando cada um dos O nervosismo emaranhou minhas ideias antes
Z
vocábulos aparecer nos textos e/ou ati- da prova.
vidades, encaminhe os alunos a estas
páginas e explore determinada pala- 52
vra. Assim, utilizará a seção de maneira
semelhante a que ocorre socialmente
com os dicionários. D2_016-053-F1-PORT-1100-V4-U1-LA-G23-AVU.indd 52 07/08/2021 17:13 D2_016-0
Explique aos alunos que, ao lado criar frases orais, empregando essa palavra. No trabalho com a palavra esgrima,
de cada verbete, está indicada a res- Peça aos alunos que observem a ilustração abra espaço para que comentem se já vi-
pectiva classe gramatical, por meio das e façam a descrição dela. Depois, peça que ram pessoas praticando esse esporte. Se
abreviaturas: s.m. ou s.f. – substanti- verbalizem qual delas é uma pessoa dis- achar conveniente, apresente imagens e/ou
vo masculino ou substantivo feminino; creta. É importante que justifiquem suas vídeos desse esporte.
v. – verbo; a. – adjetivo. respostas. Explore a palavra miçanga ressaltando
Ao explorar a palavra dilúvio, Na palavra emaranhar, também será o som /s/ que o ç representa.
chame a atenção dos alunos para o interessante promover o exercício da pro- Chame a atenção da turma para os di-
acento agudo na sílaba lú e promova núncia adequada da palavra. Estimule-os ferentes significados da palavra reserva.
o exercício da pronúncia adequada a comentar se já viram algo emaranhado. Pergunte se já ouviram e/ou utilizaram
da palavra. Abra espaço para que formulem frases essa palavra e com qual sentido. Estimu-
Ao abordar a palavra discreto e orais com essa palavra de acordo com os le-os a verbalizar a qual significado a ilus-
seus significados, estimule a turma a dois sentidos apresentados. tração se refere.
52
BLUERINGMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM
dizagem, é fundamental retomar os
D principais objetivos pedagógicos tra-
E
balhados ao longo da unidade. As
atividades propostas na seção Vamos
F recordar? Avaliar e avançar são
sugestões para uma avaliação formal
VD AM G
desses objetivos.
AZ VM
miçanga (mi.çan.ga) s.f. VM H No entanto, essas sugestões não
Conta ou bolinha, geralmente de vidro AM AZ I são a única ferramenta a ser utilizada
colorido, bem miúda, usada para fazer para monitorar a aprendizagem dos
colares, bordados, fantasias etc.: Joana fez VD VD J alunos. É fundamental que você use
um lindo colar de miçangas coloridas. AM também seus registros de avaliação
AZ K
⊲ Siga a sequência de cores e informal para coletar dados como: ní-
KARYNE KUY
VM
complete o colar de miçangas VM L vel de interesse dos alunos, ritmo de
de Joana. AM M
introdução dos conteúdos, adequa-
Os alunos devem pintar a sequência VD ção dos exemplos usados para expli-
com as cores indicadas: VM - vermelho; N
AM - amarelo; VD - verde; AZ - azul.
car conceitos, grau de compreensão
de um aluno individual e da turma
O
como um todo, entre outros. Você
reserva (re.ser.va) s.f. P pode ainda se valer da autoavaliação
1. Lugar garantido com antecedência: Já fiz minha reserva do voo para Salvador. oral, pedindo aos alunos que comen-
Q
2. Conjunto de pessoas ou coisas que podem ser usadas para uma atividade: Tenho tem o que aprenderam, em que pon-
uma reserva de dinheiro para a viagem de férias. R tos sentiram mais dificuldade, por que
3. Extensão de terras em que plantas e animais ficam protegidos por lei contra a sentiram mais dificuldade em determi-
invasão e destruição: O Brasil tem muitas reservas florestais. S
nado conteúdo e mais facilidade em
T outro etc.
Assim, será possível reunir dados
U
para a sua tomada de decisão quanto
V às adequações necessárias para o pro-
KARYNE KUY
53
53
2
À UNIDADE
em cartaz!
Nesta unidade serão trabalhados
aspectos de gêneros textuais como
resenha crítica de filme, indicação
literária e anúncio, além do reco-
nhecimento e da diferenciação de ad-
jetivos e locuções adjetivas e sua
função em textos.
As atividades propostas permitirão
aos alunos retomar e ampliar conte-
údos de aspectos ortográficos e de
A Bela e a Fera Como treinar o seu dragão 3
relações entre grafemas e fonemas
mais complexas, como o uso e os
sons que a letra g representa, pro-
TCD/PROD.DB / ALAMY / FOTOARENA
⊲ PRÉ-REQUISITOS
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• Compreender o conceito de subs
tantivo.
• Reconhecer palavras da mesma
família.
54
ROTEIRO DE AULA
As habilidades e os componentes a se- da própria obra (índice, prefácio etc.), (EF15LP18) Relacionar texto com ilus-
guir serão trabalhados nesta seção. confirmando antecipações e inferências trações e outros recursos gráficos.
realizadas antes e durante a leitura de tex-
⊲ BNCC tos, checando a adequação das hipóteses ⊲ PNA
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em realizadas. Desenvolvimento de vocabulário
relação ao texto que vai ler (pressuposi- (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
ções antecipadoras dos sentidos, da forma produzido pelo uso de recursos expressivos
e da função social do texto), apoiando-se gráfico-visuais em textos multissemióticos.
em seus conhecimentos prévios sobre as (EF15LP09) Expressar-se em situações de
condições de produção e recepção desse intercâmbio oral com clareza, preocupan-
texto, o gênero, o suporte e o universo do-se em ser compreendido pelo interlo-
temático, bem como sobre saliências tex- cutor e usando a palavra com tom de voz
tuais, recursos gráficos, imagens, dados audível, boa articulação e ritmo adequado.
55
⊲ PNA
ROTEIRO DE AULA
Mulher-Aranha Homem-Aranha Noir
⊲ PREPARAÇÃO PARA A
Cena do filme Homem-Aranha no Aranhaverso, dirigido por Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney
LEITURA Rothman (Estados Unidos, 2018).
Entre os objetivos desta seção está
o de mobilizar os alunos, por meio de 3. Os personagens abaixo são inspirados em mangás.
atividades preparatórias, para a temá-
tica a ser desenvolvida no capítulo a • Escreva que personagem do filme
partir do exercício de alguns dos pro- Homem-Aranha no Aranhaverso é
cessos gerais de compreensão da leitu- inspirado em mangás.
ESCOLHO VOCÊ!. EUA. FOTO: © OLM ANIMATION STUDIO/PIKACHU
cena do filme Homem-Aranha no chamado “Aranhaverso”, o qual possui ralmente apresenta um personagem de
Aranhaverso e comentem o que sa- universos e realidades alternativas diferen- terno e gravata e chapéu escuros.
bem sobre o filme e a relação do título tes. Comente também que o filme ganhou 3. Após a explicação sobre os persona-
do filme com o enredo. Se necessário, o Oscar (prêmio mais importante do cinema gens, peça que observem novamente a
comente que o filme Homem-Aranha mundial) de melhor animação em 2019. cena do filme e pergunte qual dos perso-
no Aranhaverso narra a história de
Comente que os mangás são histórias nagens mais se assemelha ao personagem
Miles, um menino negro que, após
em quadrinhos japonesas, nas quais os Ash, de Pokémon. Estimule-os a observar
ser picado por uma aranha radioativa,
personagens são retratados com olhos, o traço dos desenhos, a aparência dos per-
torna-se o Homem-Aranha, depois da
boca, sobrancelhas e nariz de forma bas- sonagens, como o tamanho dos olhos, o
morte do ídolo Peter Parker. Miles, en-
tante expressiva e exagerada. Informe que cabelo etc. É importante que justifiquem
tão, segue tentando combater o crime
suas respostas.
e, no caminho, encontra cinco outros a estética do film noir está bem represen-
super-heróis de dimensões diferentes. tada pelo personagem Homem-Aranha
A história se passa em um multiverso noir, pois é marcada pela escuridão e ge-
56
4. Peça aos alunos que justifiquem X tomar de volta o acelerador de energia que está em poder dos vilões.
suas respostas verbalizando as estra-
tégias usadas para concluir que se tra- conviver com os outros heróis.
ta de uma resenha publicada em meio
digital. É provável que comentem que 9. Homem-Aranha no Aranhaverso é o primeiro filme sobre o Homem-
nos créditos há a indicação de um en- -Aranha? Copie um trecho da resenha que confirma sua resposta.
dereço de um site. Caso observe al-
guma dificuldade de reconhecimento Espera-se que os alunos concluam
de endereços de páginas na internet, que não, usando como índice o título da
explique que os sites possuem um en-
59
ROTEIRO DE AULA 60
PALAVRAS QUE LIGAM IDEIAS exemplos de uso do termo transbordar pera-se que eles concluam que estão no
OPOSTAS – PRONOMES PESSOAIS e ampliar o repertório deles com novo vo- fato de que, no começo, o autor critica o
RETOS cabulário. filme afirmando que o roteiro não é origi-
2. Apesar de esse conteúdo ainda não nal, mas, em seguida, afirma que contém
1. Discuta a questão com a turma e
ter sido objeto de estudo sistemático, é muita fofura e graça. Apresente outras
ressalte que há resenhas que avaliam
fundamental que os alunos percebam a conjunções adversativas (porém, todavia,
positivamente o filme, mas que há
função e o sentido de palavras no texto mas, entretanto, senão, que), assim como
aquelas em que o filme é avaliado
de modo que ampliem seu vocabulário e locuções (no entanto, ainda assim, apesar
negativamente. Lembre-os de que a
compreensão de textos. Releia em voz alta disso). Lembre-se de que ainda não é ne-
crítica da resenha dependerá da inter-
o primeiro parágrafo e peça que interrom- cessário utilizar a nomenclatura conjunção
pretação do autor.
pam a leitura quando você pronunciar a adversativa. Estimule-os a fazer frases com
Consulte com os alunos o Dicio- algumas dessas palavras ou expressões.
nário ilustrado no final da unidade palavra que liga ideias opostas. Instigue-os
para explorar outros significados e a verbalizar quais são as ideias opostas. Es-
60
61
61
© 2021 CEDRAZ/IPRESS
os rios, que deságuam no mar. Além
da poluição das águas, o lixo pode
atrair animais, provocar mau cheiro, Antonio Cedraz. 1000 tiras em quadrinhos. São Paulo: Martin Claret, 2012. p. 18.
entupir bueiros, causando grandes
a) Na região em que você mora, o mais frequente é o uso do tu ou
transtornos. Então, pergunte: “Que
do você? Resposta pessoal.
atitudes devem ser tomadas no dia
a dia para evitar esses problemas?”. b) Em sua opinião, a existência dessas duas formas de tratamento pode
Discuta a questão chamando a aten- prejudicar a comunicação entre pessoas de regiões diferentes? Por quê?
ção dos alunos para o fato de que 6. Reescreva as informações, substituindo as palavras repetidas por pronomes.
atitudes como sempre jogar o lixo na
lixeira e respeitar a coleta seletiva, nas a) Os cães utilizam a boca para transpirar. Os cães não produzem suor
cidades onde houver, separando o lixo e perdem calor pela língua.
orgânico do não orgânico para reci-
Os cães utilizam a boca para transpirar. Eles não
clagem colaboram para a preservação
do meio ambiente. produzem suor e perdem calor pela língua.
5. a) Retome a explicação sobre tu
e você: lembre os alunos de que, na
XKUNCLOVA/SHUTTERSTOCK.COM
maior parte das regiões brasileiras,
os pronomes pessoais tu e vós são
substituídos pelos pronomes você e
vocês. Cite o exemplo do Rio Grande
do Sul, onde se fala, geralmente, “Tu b) As plantas carnívoras crescem em todo o mundo. As plantas
estiveste?”, por exemplo, enquan- carnívoras digerem pequenos animais, que lhes servem de alimento.
to em São Paulo seria mais comum
As plantas carnívoras crescem em todo o
“Você esteve?”. Vale ressaltar que o
pronome tu é empregado em diversos mundo. Elas digerem pequenos
estados do país. Em alguns estados
ocorre a concordância do verbo com animais, que lhes servem de alimento.
IAN FLETCHER/SHUTTERSTOCK.COM
o pronome, conforme previsto na gra-
mática normativa; já em outros, não.
Nesse momento, é importante frisar o
respeito às variedades linguísticas pre-
sentes no Brasil.
5. b) Participe da discussão dirigindo 62
o olhar dos alunos para o fato de a
existência dessas duas formas de trata- D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU.indd 62 07/08/2021 22:16 D2_054-0
mento não prejudicar a comunicação. ATIVIDADE COMPLEMENTAR com pronomes. Informe que lerá uma fra-
6. Instigue os alunos a comentar quais O jogo a seguir aborda o conteúdo de se e, ao seu sinal, cada grupo deve levan-
palavras deverão ser substituídas. pronomes pessoais a partir da concordân- tar o cartão que corresponde ao pronome
Chame-lhes a atenção para o gêne- cia. Se possível, proponha que os alunos jo- que completa a frase sem olhar para a res-
ro e número das palavras que serão guem-no. Disponível em: https://wordwall. posta dos demais grupos, ou seja, todos
substituídas por pronomes. net/pt/resource/3847535/pronomes-pes os grupos devem levantar seus cartões ao
soais. Acesso em: 14 jul 2021. mesmo tempo.
Caso sua escola não conte com sala de Ganha o grupo que fizer mais pontos.
informática, será interessante organizar a
turma em grupos e confeccionar cartões
com os pronomes pessoais para cada
grupo. Depois, registre algumas frases na
lousa. Essas frases devem ser completadas
62
é nostálgico , atual ,
ágil , divertido .
63
63
⊲ NOSSA LÍNGUA
KHURUZERO/SHUTTERSTOCK.COM
ADJETIVOS E LOCUÇÕES contagiante para crianças
ADJETIVAS aterrorizante filme de suspense
2. Chame a atenção dos alunos para divertido com efeitos especiais
a concordância nominal em relação
ao gênero do substantivo ao qual os
adjetivos se referem. As palavras do quadro amarelo expressam as características do
substantivo filme e são chamadas de adjetivos. As palavras do quadro
Chame a atenção dos alunos para
azul formam locuções adjetivas.
o fato de o filme ter sido chamado
de sequência. Amplie esta atividade
estimulando os alunos a verbalizarem a) Qual é a semelhança entre os adjetivos e as locuções adjetivas?
outros sinônimos que poderiam subs- Tanto os adjetivos quanto as locuções adjetivas servem para caracterizar os
tituir a palavra filme. Será interessante
instigar os alunos a procurar a palavra substantivos.
filme no dicionário para verificarem se
no verbete encontram sinônimos para
essa palavra. Dessa forma, poderão re- b) Existe diferença entre os adjetivos e as locuções adjetivas? Qual?
fletir sobre outra função que alguns di-
cionários possuem: apresentar sinôni- Espera-se que os alunos respondam que sim. Os adjetivos são formados
mos. Aproveite para comentar que há por uma só palavra, ao passo que as locuções adjetivas são formadas por mais de
dicionários apenas de sinônimos, bem
como há dicionários de antônimos. uma palavra.
3. O objetivo da questão é levar os
alunos a perceber que adjetivos ca-
racterizam substantivos, assim como 3. Leia um trecho da resenha do filme O Grinch.
as locuções adjetivas, e que reconhe-
çam a diferença entre esses termos.
O Grinch
Chame a atenção para a formação de
locuções adjetivas e para a sua fun- De modo irônico e inteligente, o longa mos-
ção. É importante que percebam que tra uma divertida aventura com dois personagens
locuções adjetivas são expressões for- opostos [...]. O lado rabugento de Grinch é um ótimo
madas por preposições e substantivos, ponto trabalhado no filme [...], até porque é atra-
A
vés do sarcasmo do protagonista que o filme brinca
ou advérbios, mas que têm a função
64
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Bolacha recheada A fim de remediar eventuais de-
fasagens de aprendizagem em rela-
ção ao conteúdo abordado, registre
• Qual é a função dos adjetivos e das locuções adjetivas em listas na lousa um quadro semelhante ao
de compras? seguinte, sem que as colunas de ad-
jetivos e locuções estejam completas.
Em listas de compras, os adjetivos e as locuções adjetivas têm a função de
Peça aos alunos que lhe ditem dois
especificar o produto a ser adquirido. adjetivos e duas locuções adjetivas
para os substantivos pipoca e tem-
pestade. É importante que justifi-
quem as respostas.
65 A seguir, algumas sugestões de res-
posta.
65
TEXTO COMPLEMENTAR 66
66
ROTEIRO DE AULA
KR
AS
KA
/S H
divulgar os produtos de seus clientes
UT
TER
STO
CK.C
é denominado campanha publicitária.
a) Esse é um anúncio de filme? Como você descobriu isso?
OM
67
MP PUBLICIDADE
3. O objetivo dessa questão é que os
alunos percebam a importância das a) Que filme pode ser reconhecido nesse anúncio?
rimas nessa campanha publicitária
para facilitar a compreensão do leitor Piratas do Caribe.
quanto à referência feita ao filme, nes- b) Faria diferença se tivessem usado um chuchu em vez da batata?
se caso Piratas do Caribe. Destaque Por quê?
com os alunos que adereços comuns
aos piratas foram introduzidos no Os alunos deverão concluir que sim, pois não manteria a rima de batatas com piratas.
anúncio (facas, bandanas e brinco).
4. Para ampliar a atividade, promova
uma seleção de filmes preferidos da 4. Identifique nos anúncios o slogan da campanha, ou seja, a frase de
turma; cada aluno escolherá um filme efeito, fácil de memorizar, e depois escreva.
e fará um slogan para ele.
“Aqui a natureza é a estrela.”
Retome com a turma as caracte-
rísticas principais do slogan, ou seja, 5. Esses anúncios se dirigem preferencialmente:
uma frase ou expressão concisa, fácil
de lembrar, que é, geralmente, utili- a crianças. a adultos. X à população em geral.
zada em campanhas de publicidade e
propaganda para lançar um produto
ou uma marca. 68
68
ROTEIRO DE AULA
⊲ ORTOGRAFIA
Mariana Caltabiano e Fabiano Perez. Tirinhas do Gui & Estopa. Disponível em: https://iguinho.com.br/
diversoes-tirinha.html. Acesso em: 6 jul. 2021.
PALAVRAS TERMINADAS EM
-OSO E -OSA
a) Em sua opinião, que comportamentos são inadequados no cinema? O objetivo da seção é levar os alu-
b) Escreva duas palavras terminadas em -oso que poderiam ser usadas nos a perceber que algumas termina-
para completar a frase. Se necessário, consulte o verbete a seguir. ções que formam novas palavras (su-
fixos) são regularidades ortográficas.
Cinema e pipoca: nada mais Sugestões de resposta: gostoso/delicioso/ Espera-se que concluam que todos os
saboroso/prazeroso. adjetivos terminados em -oso e -osa
são grafados com s.
gostoso: [ô] (gos.to.so) adj. 1. Que tem gosto bom; que agrada ao paladar;
1. a) Solicite que leiam a tirinha. Em
saboroso, delicioso [...] 2. Que causa prazer ou deleite; prazeroso, agradável
seguida, abra espaço para que co-
[...] 3. Alegre, contente [...]. mentem suas impressões. Pergunte:
“Que comportamentos foram ques-
Gostoso. Em: Academia Brasileira de Letras. Dicionário escolar da língua portuguesa. tionados na tirinha? Vocês concordam
2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. p. 642.
que são atitudes inadequadas em sa-
las de cinema e no teatro? Que outros
• O que significa a abreviatura adj., que acompanha a palavra gostoso? comportamentos vocês citariam como
Essa é a abreviatura da palavra adjetivo.
inadequados para esses ambientes?”.
Chame a atenção da turma para ou-
2. Agora leia. tros comportamentos inadequados,
como: chegar atrasado, sair da sala,
Hummmm! A pipoca está deliciosa! usar o telefone celular etc.
1. b) O objetivo da atividade é chamar
a atenção dos alunos para o fato de
substantivo adjetivo poderem usar os adjetivos saboroso
e delicioso, que são apresentados no
verbete como sinônimos para gosto-
69 so, dessa forma poderão refletir sobre
outra função do dicionário: localizar
2021 22:16 D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU.indd 69 07/08/2021 22:16
sinônimos. Além disso, a atividade
permitirá que retomem as abreviatu-
As habilidades e os componentes a se- (EF04LP08) Reconhecer e grafar, correta- ras presentes em dicionários.
guir serão trabalhados nesta seção. mente, palavras derivadas com os sufixos
-agem, -oso, -eza, -izar/-isar (regulares
⊲ BNCC morfológicas).
(EF04LP03) Localizar palavras no dicioná-
rio para esclarecer significados, reconhe- ⊲ PNA
cendo o significado mais plausível para o Consciência fonológica e fonêmica
contexto que deu origem à consulta. Compreensão de textos
(EF04LP07) Identificar em textos e usar na Produção de escrita
produção textual a concordância entre ar-
tigo, substantivo e adjetivo (concordância
no grupo nominal).
69
1. Você gosta de ler? Que tipo de livro você prefere? Respostas pessoais. ROTEIRO DE AULA
2. Como você escolhe um livro para ler? Resposta pessoal.
⊲ PREPARAÇÃO PARA A
3. Marque qual destes livros você escolheria para presentear um colega da LEITURA
turma. Explique sua resposta. Respostas pessoais. A seguir, os alunos ampliarão o
estudo de resenhas, analisando rese-
nhas de livros. O objetivo desta seção
é propor atividades preparatórias e le-
vantar os conhecimentos prévios dos
alunos sobre formas para se escolher
um livro e estimulá-los a argumentar
sobre os motivos de suas escolhas.
1. e 2. Durante a discussão, lembre-
-se de que você é um modelo para
seus alunos, portanto comente sobre
seus livros favoritos. Incentive-os a ob-
EDITORA MODERNA
EDITORA FTD
EDITORA PAULINAS
71
⊲ PNA
Compreensão de textos
Produção de escrita
-chaves/para-leitura-dos-pequenos/.
Acesso em: 11 jun. 2021.
INDICAÇÃO LITERÁRIA
1. Retome com a turma o estudo so- 3. A imagem que aparece ao lado da indicação literária é a reprodução:
bre as resenhas de filmes e estimule-
-os a relacionar com indicações literá- de uma página do livro.
rias, levando-os a perceber que, assim
como as resenhas críticas positivas, as X da capa do livro.
indicações literárias têm a função de
despertar interesse no leitor para ler
determinada obra. 72
Ressalte que a indicação literária é
um gênero textual que apresenta par- D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU.indd 72 07/08/2021 22:16 D2_054-0
te da história de um livro, por meio da
reescrita ou de um resumo, sem que o comentem se ela lhes despertou vontade 3. Chame a atenção dos alunos para o
desfecho da história seja revelado. As de ler ou não o livro. fato de que as indicações literárias vêm
indicações circulam principalmente nos Chame a atenção da turma para um acompanhadas da imagem da capa do
catálogos das editoras, mas também recurso linguístico fundamental do gênero livro, o que facilita a busca da obra em bi-
em revistas, na internet, nos sites de textual, assim como nas resenhas de filmes: bliotecas e livrarias. Além disso, também
editoras, em lojas virtuais, entre outros. o uso de adjetivos, que qualificam aquilo pode servir de atrativo para despertar no
que se descreve: seja o livro, o tema, os per- leitor o interesse pela obra.
Também é importante que reflitam
sobre o público-alvo desse gênero sonagens, o cenário, o autor, as ilustrações. ATIVIDADE COMPLEMENTAR
textual: pessoas que se interessam por Consulte com os alunos o Dicionário Amplie esta atividade levando outras
livros e desejam informações que as ilustrado no final da unidade para explo- indicações literárias para a sala de aula.
ajudem a decidir que livro ler. rar outros significados e exemplos de uso Chame a atenção dos alunos para seme-
2. Peça aos alunos que leiam a indi- do termo cativante e ampliar o repertório lhanças entre as indicações lidas.
cação literária e abra espaço para que deles com novo vocabulário.
72
73
⊲ PNA
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Produção de escrita
ROTEIRO DE AULA
⊲ HORA DA HISTÓRIA
74
CONTO
1. Informe que lerão um trecho do li- D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU.indd 74 07/08/2021 22:16 D2_054-0
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77
⊲ RETOMAR E AVANÇAR É importante que os alunos concluam que o uso de a gente foi adequado, pois o
ILUSTRAÇÕES: BENTINHO
portante realizar a atividade primeiro
Em situações mais formais de comunica-
oralmente, para, no momento da es-
ção, é recomendável substituir a expressão
crita, os alunos se ocuparem mais do
a gente pelo pronome nós.
que escrever e não do como escrever.
É importante ressaltar que ativida-
des de escrita contribuem para a lei-
tura, como preceitua o professor José • Em uma folha avulsa, substitua a expressão em destaque na carta
Morais: pelo pronome nós, fazendo as modificações necessárias.
Veja orientações e encaminhamentos na seção Roteiro de aula.
[...] o professor deve introduzir a es- Algumas vezes é possível apenas eliminar o pronome, mantendo a concordância.
crita desde o início da aprendizagem
da leitura, como sua parceira de todos
os dias, embora haja sessões de leitu- 78
ra e de escrita distintas. Essa parceria
implica que o professor articule as
duas atividades de maneira que ele D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU.indd 78 07/08/2021 22:16 D2_054-0
próprio possa constatar que o treino
da escrita produz efeitos positivos na SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR gente começamos a se entender. (portu-
leitura e vice-versa. guês não padrão)
MORAIS, José. Criar leitores: para pro- TEXTO COMPLEMENTAR [...]
fessores e educadores. Barueri, SP: Mi- Na língua não padrão, nós ocorre com o ver-
nha Editora, 2013. p. 107. [...] Primeira pessoa do plural, nós, bo na terceira pessoa do singular, e a gente
tem sido substituída pela expressão ocorre com o verbo na primeira pessoa do
nominal indefinida a gente, em pro- plural, como em Nós riu muito ontem à noi-
O QUE E COMO AVALIAR cesso de pronominalização. [...] te, e aí a gente começamos a se entender.
Após a reescrita, reserve momentos Exemplo 1 Vê-se que a antiga expressão indetermi-
para que os alunos realizem a leitura a. A gente não está sabendo bem nada a gente penetrou no quadro dos pro-
em voz alta do texto. Verifique se re- como sair desta. (português padrão) nomes pessoais, funcionando basicamen-
alizam a leitura em voz alta com velo- b. Nós rimos muito ontem à noite, e aí te como nós, mas também como eu. [...]
cidade, precisão e prosódia. A prática a gente começou a nos entender. (por- CASTILHO, Ataliba T. de. Pequena gramá-
tuguês padrão) tica do português brasileiro. São Paulo:
de leitura em voz alta favorece a flu-
c. Nós riu muito ontem à noite, e aí a Contexto, 2015. p. 88-89.
ência leitora.
78
ROTEIRO DE AULA
⊲ DIÁLOGOS
VIDA FAMILIAR E SOCIAL
RESPEITAR O PRÓXIMO
É VIVER BEM
1. Inicie a atividade lembrando os alu-
nos de que já estudaram como são as
REPRODUÇÃO/ WWW.RECLAMEAQUI.COM.BR
cartas pessoais e as cartas de leitor.
Comente que outros tipos de cartas
podem ser enviados, como cartas de
solicitação e de reclamação.
Barulho e engarrafamento. Reclame Aqui, 3 set. 2019. Disponível em: https://www.reclameaqui.com.br/ Informe que muitas situações de
te-vejo-napraia/barulho-e-engarrafamento_MZluCC48crYv-74V/. Acesso em: 25 jul. 2021.
conflito podem ser resolvidas com
2. Responda. uma conversa pessoal ou por telefone.
No entanto, há aquelas em que é pre-
a) Qual é o assunto da carta de reclamação? ciso registrar por escrito o motivo do
Reclamação sobre os transtornos causados por um evento (barulho e trânsito).
b) O autor da carta deu argumentos para justificar sua reclamação? problema, para que consigamos que
Quais? Sim. A necessidade de respeitar o próximo e que o evento gera muito o problema da reclamação seja resol-
barulho e engarrafamento próximo à residência do remetente.
c) Por que o autor da carta inclui argumentos? vido. Depois, informe que as cartas de
A opinião do remetente fica mais forte e tem mais chance de convencer seu destinatário. reclamação podem ser encontradas
em jornais e em sites especializados,
79
como o apresentado na página.
Chame a atenção da turma para
2021 22:16 D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU1.indd 79 09/08/2021 12:28 a estrutura da carta de reclamação:
saudação, corpo do texto (reclamação
As habilidades e os componentes a se- dentre outros gêneros do campo da vida
e argumentos), desfecho (pedido de
guir serão trabalhados nesta seção. cotidiana, de acordo com as convenções
providências), despedida e assinatura.
do gênero carta e com a estrutura própria
Ressalte para os alunos que a carta
⊲ BNCC desses textos (problema, opinião, argu-
apresentada omitiu propositadamen-
(EF04LP10) Ler e compreender, com au- mentos), considerando a situação comu-
te o nome do evento e a assinatura
tonomia, cartas pessoais de reclamação, nicativa e o tema/assunto/finalidade do
para não gerar nenhum constrangi-
dentre outros gêneros do campo da vida texto.
mento aos envolvidos.
cotidiana, de acordo com as convenções
⊲ PNA 2. a) Amplie a atividade, informando
do gênero carta e considerando a situação
que cartas de reclamação são, geral-
comunicativa e o tema/assunto/finalidade Compreensão de textos mente, escritas por quem se sente le-
do texto. Produção de escrita sado e com o direito de reclamar algo
(EF04LP11) Planejar e produzir, com au- e são dirigidas à pessoa ou à instituição
tonomia, cartas pessoais de reclamação, que supostamente lesou o reclamante.
79
2. e) e f) O objetivo das questões é le- Os alunos podem citar situações como barulho no comércio, demora no atendimento
var os alunos a perceber que a lingua-
em hospitais, falta de vacina, inadequação ou ausência de recolhimento de lixo, calçadas
gem das cartas de reclamação deve ser
formal em razão da não proximidade esburacadas, asfalto danificado ou inexistente, entre outros.
entre os interlocutores e pelo fato de
poderem servir como provas e docu- 4. Agora, você e os colegas vão escrever uma carta de reclamação para a
mentos nos casos em que a reclama- pessoa responsável pela área em que foi verificado o problema.
ção se torna um processo judicial. O professor será o escriba da turma. A carta pode ser enviada por
4. Se a escola dispuser de projetor, e-mail ou pelo correio.
o ideal é que a digitação da mensa- • Planejem oralmente o que vão escrever.
gem seja vista pelos alunos. Assim, • Lembrem-se de que a carta deve conter:
eles poderão ler, reler, fazer as altera- • saudação;
ções, observando os procedimentos e • motivo da reclamação;
as ferramentas usadas para realizar a • justificativa para convencer o destinatário de que a reclamação é justa;
comunicação em meio digital. Caso • providências que esperam que sejam tomadas;
não seja possível, registre a produção • despedida e assinatura. Veja orientações e encaminhamentos
coletiva na lousa e depois passe para na seção Roteiro de aula.
o computador.
Antes de iniciar a escrita, planeje
oralmente com os alunos o que vão
incluir na mensagem; qual será a sau-
dação que usarão, a despedida, a assi-
natura e o registro usado no corpo da
EDITORA ZAHAR
Disponível em: http://www.jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/ SUBSTANTIVOS COLETIVOS
marcelo-chaves/para-leitura-dos-pequenos/. Acesso em: 11 jun. 2021.
1. Faça a leitura de imagem da capa
com os alunos. Antes de ler a indica-
• A palavra em destaque substitui uma palavra. Qual? Lobos.
ção literária, peça que tentem inferir
2. Na leitura do trecho, faz diferença substituir a palavra alcateia por alguns aspectos para levantar hipó-
lobos? Por quê? teses sobre a história. “Como vocês
imaginam o ambiente em que se
É importante que os alunos percebam que a substituição da palavra alcateia por lobos
passam as histórias?”, “Que perigos
faria com que essa palavra fosse repetida três vezes no trecho, tornando a leitura
vocês imaginam que o personagem
pode correr nesse ambiente?”.
menos agradável. Aproveite a oportunidade para
chamar a atenção da turma para as-
3. Marque o substantivo que está no plural. pectos apresentados na capa do livro:
título do livro, nome do autor, da edi-
tora etc.
MICHAEL ROEDER/SHUTTERSTOCK.COM
KOCHANOWSKI/SHUTTERSTOCK.COM
JIM CUMMING/SHUTTERSTOCK.COM
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR da, sem indicação de número, sem indicar c) um grupo de seres de determi-
gramaticalmente a multiplicidade, isto é, nada espécie: boiada (de bois), ra-
TEXTO COMPLEMENTAR com uma forma de singular, consegue-se maria (de ramos).
agrupar maior número ainda de elemen- [...]
Coletivos são os substantivos comuns tos [...].
CINTRA, Lindley; CUNHA, Celso.
que, no singular, designam um conjunto Além desses coletivos que exprimem um Nova Gramática do Português
dos seres ou da mesma espécie. todo, há na língua outros que designam: Contemporâneo. Rio de Janeiro:
Comparam-se, por exemplo, estas duas a) uma parte organizada de um todo, Lexicon, 2010. p. 192-193.
afirmações: como no exemplo, regimento, batalhão,
Cento e vinte brasileiros pensam assim. companhia (partes do coletivo geral exér-
cito);
O povo brasileiro pensa assim.
b) um grupo acidental, como grupo, mul-
Na primeira enuncia-se um número enor-
tidão, bando: bando de andorinhas, bando
me de brasileiros, mas representados com
de salteadores, bando de ciganos;
uma quantidade de indivíduos. Na segun-
81
TOM WANG/SHUTTERSTOCK.COM
TOM WANG/SHUTTERSTOCK.COM
vagalume.com.br/disney/mogli-so turma: de estudantes, de trabalhadores
mente-o-necessario.html. Acesso em: 4. b) Os alunos deverão concluir
que ele anteviu o ataque dos vara: de porcos
14 jul. 2021. mosquitos, sugando o sangue,
que eles sofreriam.
SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR a) Em sua opinião, por que esse substantivo coletivo foi usado na tirinha?
TEXTO COMPLEMENTAR b) Por que o ratinho azul disse que a nuvem lembrava sangue?
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SORAD/SHUTTERSTOCK.COM
(EF35LP13) Memorizar a grafia de pa- loja lojinha/lojista
lavras de uso frequente nas quais as
relações fonema-grafema são irregu- queijo queijeira
lares e com h inicial que não represen-
ta fonema.
84
⊲ PNA
Consciência fonológica e fonêmica D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU.indd 84 07/08/2021 22:16 D2_054-0
Conhecimento alfabético a comentar o que eles veem na imagem g e j (janela, jeito, jiló, jovem, juventude,
Compreensão de textos e qual é a relação entre a mensagem do gato, gente, gigante, gorila, guloso). Ve-
Produção de escrita anúncio e a época em que ele foi veicula- rifique se os alunos percebem que a letra
do. Explore o texto escrito do anúncio, de g, seguida das vogais e e i, tem o mesmo
ROTEIRO DE AULA modo que percebam o jogo de palavras som representado pela letra j.
para enfatizar o quanto um livro é um óti- 3. Se necessário, relembre os alunos que
mo presente, pois a expressão “ficar sem substantivo primitivo designa um substan-
⊲ ORTOGRAFIA
palavras” significa que alguém não conse- tivo que não vem de outra palavra da lín-
PALAVRAS COM G OU J gue expressar em palavras uma emoção, gua, como pedra, jornal, gato, por exem-
1. Oriente os alunos a realizar a lei- um fato. Nesse caso, refere-se ao fato de plo; já o substantivo derivado designa um
tura multimodal do anúncio. Ressalte que o filho poderia ficar sem palavras pela substantivo formado a partir de um primi-
que esse anúncio foi veiculado pró- felicidade de ganhar um livro. tivo existente no idioma, como pedreiro,
ximo ao dia das crianças. Instigue-os 2. Registre na lousa algumas palavras com jornalista, gatuno, por exemplo.
84
TEXTO COMPLEMENTAR
[...]
A representação do som jê (fonema
/Ʒ/)
vagem canjica berinjela a) com j
• em certos vocábulos de origem ára-
be, tupi-guarani, africana:
6. Façam uma lista de palavras com g ou j que vocês usam com frequência acarajé (africana) canjarana (tupi) jê
e exponham no mural da classe. (tupi)
Sugestões de palavras com g ou j: gente, gincana, girafa, gibi, ginástica, gemido, gelatina;
sujeira, jegue, majestade, nojento, jejum, jiboia, jipe. [...] [...] [...]
85 • nos verbos terminados em –jar e em
toda sua conjugação:
arranjar arranjou, arranjem
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despejar despejou, despejem
[...]
• nas palavras derivadas de outras
que já possuam j:
granja granjear
• [...] quando aparece a terminação –
aje: laje, traje.
[...]
LEME, Maria Fernanda Soave. Ortogra-
fia. São Paulo: Atual, 1989. p. 31 e 32.
85
⊲ PNA
• Indicações literárias.
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita • Recomendações de amigos.
vez e, ao final da entrevista, agradecer qual veio a seguir, o que os entrevistados – Avalie os resultados com os alunos,
pela atenção do entrevistado. Informe comentaram sobre os itens e seus livros incentivando-os a destacar o que mais
que também devem observar os ges- preferidos, o que perceberam das expres- gostaram e o que mais aprenderam com
tos e as expressões dos entrevistados, sões e gestos que os entrevistados fizeram. essa atividade.
pois isso ampliará as informações que
– Registre na lousa os resultados para 3. Avalie a postura dos alunos no momen-
darão sobre o resultado da entrevista.
verificação coletiva daquilo que é mais to da apresentação dos resultados aos
Comente sobre o valor de usarem
considerado no momento da escolha de colegas. Abra espaço para que os alunos
palavras que indiquem cordialidade,
um livro de literatura. comentem o ritmo e tom de voz usados
como: por favor, obrigado, por gen-
– Compare os resultados que os gru- durante a apresentação do resultado da
tileza etc.
pos obtiveram, verificando com a turma entrevista e de quais recursos lançaram
2. Ressalte com os alunos a importân- a menor e a maior incidência do motivo mão para prender a atenção da plateia.
cia de avaliarem o resultado das entre- da escolha, criando assim um ambiente de
vistas, de forma a contarem para os discussão e reflexão.
colegas qual foi o item mais votado,
86
DAYANE RAVEN
no jornalzinho ou site da escola.
ROTEIRO DE AULA
1 Releiam o livro escolhido para se lembrar dos personagens, dos
acontecimentos e das ilustrações. ⊲ PRODUÇÃO DE ESCRITA
2 Planejem o texto com base nestes pontos: INDICAÇÃO LITERÁRIA
• destaquem os aspectos que servirão para convencer o leitor a ler
1. Definido o livro, as duplas deverão
o livro que vocês estão indicando;
conversar sobre os aspectos mais rele-
• incluam os elementos que permitirão ao leitor entender do que trata
vantes que devem ser ressaltados na
o conto indicado (por exemplo, o tema, os personagens, o enredo);
indicação.
• omitam informações propositalmente,
para que o leitor fique curioso em ler o Lembrem-se de não re- 2. Chame a atenção dos alunos para
livro e saber o final da história. velar o final da história. a necessidade de planejar a escrita.
Oriente-os a fazer algumas anotações
3 Decidam se a produção será feita no computador ou se será que ajudem na escrita da indicação.
manuscrita. O texto deve ser escrito e reescrito até que fique adequado
3. Lembre os alunos de que, durante a
aos futuros leitores.
escrita, devem ficar atentos às informa-
4 Leiam a produção para verificar se ela apresenta um resumo da ções que já foram escritas e o que ain-
história, sem contar o final, e se faz comentários positivos de forma a da falta dizer. Deixe claro que podem
despertar o interesse do leitor em ler o livro. consultar as indicações literárias desta
unidade para observar como escritores
Lembrem-se de usar adjetivos e locuções adjetivas para realçar os aspectos experientes comentam os livros.
do conto que desejam indicar.
4. Peça que revisem a produção para
observar se: ela apresenta um peque-
5 Observem também se a indicação contém: no resumo da história sem contar o
• título do livro • nome do ilustrador • número de páginas do livro final; eles usaram adjetivos para ca-
• nome do autor • nome do tradutor (se tiver) racterizar e qualificar o próprio livro, o
enredo, as ilustrações; os comentários
REFLETIR E AVALIAR tecidos sobre a obra instigam a curio-
sidade em conhecer a obra na íntegra.
Preencha a avaliação da página 295.
5. Deixe clara a importância de revisa-
87 rem mais uma vez a indicação literá-
ria produzida, de modo a verificar se
escreveram os dados da obra; se es-
2021 22:16 D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU.indd 87 07/08/2021 22:16 creveram as palavras corretamente; se
As habilidades e os componentes a se- meios impressos ou digitais, sempre que iniciaram as frases e nomes próprios
guir serão trabalhados nesta seção. for preciso, informações necessárias à pro- com letra inicial maiúscula e se as fra-
dução do texto, organizando em tópicos ses terminam com sinal de pontuação.
Ao final da atividade, explique aos
⊲ BNCC os dados e as fontes pesquisadas.
alunos que eles vão preencher a ficha
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do pro- (EF15LP06) Reler e revisar o texto produ-
de avaliação da página 295.
fessor, o texto que será produzido, consi- zido com a ajuda do professor e a cola-
boração dos colegas, para corrigi-lo e As questões de avaliação podem
derando a situação comunicativa, os inter- ser discutidas oralmente para que
locutores (quem escreve/para quem escre- aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
mais reflexões e questionamentos so-
ve); a finalidade ou o propósito (escrever reformulações, correções de ortografia e
bre a produção sejam levantados.
para quê); a circulação (onde o texto vai pontuação.
circular); o suporte (qual é o portador do
texto); a linguagem, organização e for- ⊲ PNA
ma do texto e seu tema, pesquisando em Produção de escrita
87
VALENTYNA CHUKHLEBOVA/
mesma família para apoiar suas es- funciona como uma arma mortal/perigosa/maligna .
SHUTTERSTOCK.COM
critas.
• Verificar se consolidaram a com- Os dentes afiados/pontiagudos eo
preensão de relações entre grafe-
mas e fonemas mais complexas. longo/pontudo chifre também contribuem para que
As habilidades e os componentes a este seja um dos mais perigosos seres da minha imaginação.
seguir serão trabalhados nesta seção.
⊲ AVALIAR E AVANÇAR
1. O objetivo da atividade é verificar se 88
os alunos compreendem a função dos
adjetivos e das locuções adjetivas no D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU.indd 88 07/08/2021 22:16 D2_054-0
texto, além de observar se diferenciam
essas classes gramaticais. Peça que os contos ricos em descrições ou indicações alguma defasagem de aprendizagem,
alunos leiam o texto todo e pensem literárias para retomar esse conteúdo com proponha que façam uma lista de palavras
que adjetivos e locuções adjetivas a turma. É sempre importante levá-los a primitivas e derivadas a partir daquelas
podem ser usados para preencher as observar a função dessas classes grama- que foram usadas nos exercícios da seção
lacunas. Ressalte que devem observar ticais nos textos. Por exemplo, em textos Ortografia desta unidade.
a concordância de gênero (feminino e descritivos, essas classes gramaticais aju-
masculino) e número (singular e plu- dam o leitor a imaginar o ambiente, os
ral), ou seja, se o substantivo estiver personagens ou situações. Já em indica-
no masculino, o adjetivo também ções literárias costumam ser usadas para
deverá estar; por exemplo: “dragão gerar interesse do leitor pela obra.
faminto”, “garra afiada”, “dentes 2. Aproveite este momento para verificar
pontudos”. Caso observe defasagens se os alunos se apoiam em palavras primi-
de aprendizagem, selecione trecho de tivas e/ou famílias de palavras. Caso haja
88
Peguei o molho
Peguei a chave. Peguei as chaves. de chaves.
89
89
WANDSON ROCHA
• Compreender que uma mesma E
palavra pode ter diferentes signifi-
cados a depender do contexto. F
• Identificar a acepção de determi- G desperdício (des.per.dí.cio) s.m.
nada palavra ao contexto de uso. 1. Uso sem necessidade ou proveito: Gustavo, deixar toda essa comida no prato é um
H desperdício de alimento.
As habilidades e os componentes a
2. Gasto de forma exagerada ou sem necessidade: Comprar tantos brinquedos para
seguir serão trabalhados nesta seção. I uma só criança é um desperdício.
⊲ BNCC J ⊲ Ilustre o anúncio da campanha contra o desperdício de alimentos.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilus- Produção pessoal.
K
trações e outros recursos gráficos.
L
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita M
de palavras, especialmente no caso de N
palavras com relações irregulares fo-
nema-grafema. O
P
⊲ PNA
Conhecimento alfabético Q
Desenvolvimento de vocabulário R
ROTEIRO DE AULA U
V
⊲ DICIONÁRIO ILUSTRADO rabugento (ra.bu.gen.to) a.
W
Entre os objetivos desta seção es- Quem está sempre zangado e reclamando de tudo;
tão o de promover o desenvolvimento X ranzinza, mal-humorado, ranheta: O cliente mal chegou
do vocabulário dos alunos, bem como e já estava reclamando de tudo. Que rabugento!
Y
permitir que façam análises sobre o
LASSMAR
funcionamento da língua. Z
No trabalho com a palavra cativan-
te, estimule os alunos a comentar o
90
que, na opinião deles, faz com que
uma pessoa possa ser considerada
cativante. Estimule a formulação de D2_054-091-F1-PORT-1100-V4-U2-LA-G23-AVU.indd 90 07/08/2021 22:16 D2_054-0
WANDERSON SOUZA
atividades propostas na seção Vamos
F recordar? Avaliar e avançar são
sugestões para uma avaliação formal
G
desses objetivos.
H No entanto, essas sugestões não
I
são a única ferramenta a ser utilizada
para monitorar a aprendizagem dos
sofisticado (so.fis.ti.ca.do) a. J alunos. É fundamental que você use
Algo ou alguém que tem requinte, também seus registros de avaliação
K
originalidade, bom gosto; fino, requintado: informal para coletar dados como: ní-
Depois da reforma, a loja ficou muito L vel de interesse dos alunos, ritmo de
EKATERINA KONIUKHOVA/SHUTTERSTOCK.COM
sofisticada e moderna. introdução dos conteúdos, adequa-
M
ção dos exemplos usados para expli-
N car conceitos, grau de compreensão
de um aluno individual e da turma
O
como um todo, entre outros. Você
P pode ainda se valer da autoavaliação
transbordar (trans.bor.dar) v. oral, pedindo aos alunos que comen-
Q tem o que aprenderam, em que pon-
1. Sair dos limites das bordas: As chuvas
fortes fizeram o rio transbordar. R tos sentiram mais dificuldade, por que
2. Ter um sentimento com muita sentiram mais dificuldade em determi-
intensidade; ter em excesso; estar repleto: S
nado conteúdo e mais facilidade em
O coração de Joana transbordou de outro etc.
alegria com a chegada dos netos. T
Assim, será possível reunir dados
⊲ Luísa não prestou atenção e U
para a sua tomada de decisão quanto
deixou o suco transbordar do copo. V às adequações necessárias para o pro-
Complete a ilustração para que ela gresso dos alunos ou para a remedia-
combine com a frase. Produção pessoal. W ção de eventuais defasagens.
X
WANDSON ROCHA
Y
Z
91
91
3
INTRODUÇÃO
À UNIDADE
Nesta unidade, serão trabalhados historias que
os aspectos de gêneros textuais como
história em quadrinhos e conto. Espe-
cificamente, no trabalho com as histó- divertem
rias em quadrinhos, serão abordados
os efeitos de sentido de recursos gráfi-
cos e da pontuação, aspectos marcan-
tes desse gênero textual.
Nas atividades desenvolvidas ao
longo da unidade, os alunos ainda po-
derão refletir sobre concordância ver-
bal em relação ao tempo e às pessoas
do discurso, bem como sobre a grafia
de verbos no pretérito perfeito do in-
dicativo na terceira pessoa do singular
(verbos terminados em u).
Ademais, atividades de leitura, pro-
dução de textos, orais e escritos, co-
EDITORA LTDA
nhecimentos linguísticos e de compre-
⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Reconhecer aspectos dos gêneros
textuais história em quadrinhos e
conto.
• Compreender o efeito de sentido
de recursos gráficos de histórias em
quadrinhos.
• Compreender a função e os efeitos
de sentido de sinais de pontuação.
• Compreender e usar concordân-
cia verbal.
ROMANYA/SHUTTERSTOCK.COM
⊲ PRÉ-REQUISITOS 92
• Compreender o conceito de verbo.
D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 92 07/08/2021 18:09 D2_092-1
92
ROTEIRO DE AULA
Em uma conversa inicial, comente
com os alunos que a maioria das his-
tórias em quadrinhos (HQs) combina
texto verbal (palavras) com texto não
verbal (imagens) para contar uma
história. Essa junção permite transmi-
tir uma mensagem de forma agradá-
vel e persuasiva.
1. Abra espaço para que os alunos res-
EDITORA DRACO, 2017
EDITORA LTDA.
composição e outros recursos gráficos.
2. Pergunte de que forma esses ele-
© MAURICIO DE SOUSA
mentos costumam ser distribuídos na
capa. Será interessante levar para a
sala de aula alguns gibis para que os
alunos observem as capas.
3. Essa atividade contribui para a mo-
bilização dos processos gerais de com-
preensão de textos, uma vez que os
alunos serão levados a relacionar suas
experiências com as informações das
capas apresentadas.
93
JENNIFER HOLM E MATTHEW HOLM. BABYMOUSE: GATA DA PRAIA. SÃO PAULO: EDITORA FUNDAMENTO EDUCACIONAL, 2014. P. 8
em diálogos (discurso direto), vírgula
em enumerações e em separação de
vocativo e de aposto.
⊲ PNA
Compreensão de textos
ROTEIRO DE AULA
⊲ PREPARAÇÃO PARA A
Jennifer L. Holm e Matthew
LEITURA Holm. Babymouse: gata da
praia. São Paulo: Fundamento
O objetivo desta seção é, a partir de Educacional, 2014. p. 8.
atividades preparatórias, familiarizar
os alunos com a personagem principal
94
da história em quadrinhos e oferecer
algumas informações que ajudarão os
alunos a compreender a história. D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 94 07/08/2021 18:09 D2_092-1
1. Informe à turma algumas curiosi- 2. Explore o título da história. É importan- Pergunte se a ratinha é vaidosa e se é
dades, como: a personagem foi criada te chamar a atenção dos alunos para o possível afirmar que Babymouse é autocon-
pelos irmãos Jennifer e Matthew Holm; fato de a palavra gata gerar um jogo de fiante. Espera-se que os alunos concluam
na infância, Jennifer tinha uma casa de palavras, pois tanto pode se referir a uma que a primeira página da HQ evidencia que
bonecas “habitada” por bonequinhas gíria para caracterizar a ratinha, no sen- a ratinha é muito vaidosa e autoconfiante.
em forma de ratinhas; os irmãos iriam tido de ela ser bonita e charmosa, como Apesar de as normas da ABNT deter-
criar as HQs em preto e branco, mas pode se referir a uma ironia pelo fato de minarem outra regra, optamos por usar a
perceberam que a vida da ratinha pre- a personagem ser, na verdade, uma rata. ordem direta dos nomes dos autores nas
cisava de toques cor-de-rosa. Ao explo-
Ressalte a pontuação usada no título, referências desta obra, para apoiar o pro-
rar a HQ, os alunos irão perceber que,
que pode ser interpretada como a fala de cesso de leitura do aluno nos anos iniciais
quando Babymouse usa a sua imagi-
alguém que está surpreendido com a pre- do Ensino Fundamental.
nação, os quadrinhos são coloridos
sença da personagem na praia.
com fundo rosa; quando está na vida
“real”, são preto e branco.
94
ROTEIRO DE AULA
⊲ LEITURA
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
1. Oriente os alunos a ler a HQ e, de-
pois, incentive-os a expressar o que
compreenderam do texto e suas im-
2 pressões; promova um debate sobre
as atitudes dos personagens.
Após a leitura, explore os recursos
da narrativa.
1O quadrinho: pergunte aos alunos:
onde a cena se passa? Por quê? Quem
está com Babymouse? Como vocês
JENNIFER HOLM E MATTHEW HOLM. BABYMOUSE: GATA DA PRAIA. SÃO PAULO: EDITORA FUNDAMENTO EDUCACIONAL, 2014.P. 9
descobriram? Se a fala do treinador
dela terminasse com ponto final,
como ficaria o sentido? E com ponto
3
de interrogação?
2O quadrinho: chame a atenção para
o balão de grito que representa a fala
de todos os personagens, evidencian-
do a alegria deles enquanto correm
para pegar a onda perfeita. Se neces-
sário, informe o nome desse balão:
uníssono.
3O quadrinho: pergunte: de que cor
é o céu nos três primeiros quadri-
nhos? É fundamental que concluam
95 que o céu cor-de-rosa evidencia fatos
da imaginação da personagem. Per-
gunte também: como a ratinha está
021 18:09 D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 95 07/08/2021 18:09
se sentindo nesse quadrinho e por
As habilidades e os componentes a se- gens, dados da própria obra (índice, pre- quê? Leve-os a perceber os recursos
guir serão trabalhados nesta seção. fácio etc.), confirmando antecipações e gráficos usados para evidenciar movi-
inferências realizadas antes e durante a mentos, esforço e cansaço da ratinha:
os traços em volta do corpo dela e da
⊲ BNCC leitura de textos, checando a adequação
das hipóteses realizadas. prancha, o uso da repetição da pala-
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em vra rema e o fato de ela estar com a
relação ao texto que vai ler (pressuposi- (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido língua de fora.
ções antecipadoras dos sentidos, da for- produzido pelo uso de recursos expressivos
ma e da função social do texto), apoian- gráfico-visuais em textos multissemióticos.
do-se em seus conhecimentos prévios (EF15LP14) Construir o sentido de histó- ⊲ PNA
sobre as condições de produção e re- rias em quadrinhos e tirinhas, relacionan-
Desenvolvimento de vocabulário
cepção desse texto, o gênero, o suporte do imagens e palavras e interpretando re-
e o universo temático, bem como sobre cursos gráficos (tipos de balões, de letras, Compreensão de textos
saliências textuais, recursos gráficos, ima- onomatopeias). Produção de escrita
95
⊲ LEITURA 4
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
4 O quadrinho: pergunte aos alunos:
o que a cena evidencia? De quem é o
balão de fala? É importante que reco-
nheçam o balão uníssono, que é uma
fala de todos os espectadores. Chame
a atenção para a expressão “Gata da
praia”, que gera ambiguidade porque
Babymouse está se sentindo linda e
pela ironia por ela ser uma rata. Des-
taque que a ratinha está surfando em
uma onda muito grande.
5O quadrinho: pergunte: Babymouse
está se imaginando em um campeo-
nato de surfe? Por quê? É importante
que os alunos concluam que sim, pois
aparecem jurados que dão notas para
a atuação dos participantes. Ressalte
a expressão facial, os gestos e a nota
que os jurados deram, evidenciando
o quanto estão empolgados com a
apresentação da ratinha.
6O quadrinho: pergunte: Babymouse
ainda está surfando a onda? O que le-
vou vocês a essa conclusão? Espera-se 5 6
que os alunos concluam que sim, pois
o fundo do quadrinho tem o mesmo
traço do desenho da onda do quarto
96
TEXTO COMPLEMENTAR
A imagem gráfica utilizada nas histórias Portuguesa. Nos gibis, as crianças conse-
em quadrinhos sempre esteve presente guem deduzir o significado da história,
em nossa historicidade e apresenta inte- que não são capazes ainda de ler direta-
resse ao ser humano nas várias etapas de mente, observando a imagem.
sua vida. As histórias em quadrinhos, ao HAMZE, Amelia. Histórias em quadri
integrarem figuras e textos, auxiliam as nhos e os Parâmetros Curriculares Na
crianças a aprender a ler e a progredir li- cionais. Disponível em: https://educador.
geiramente na leitura. [...] brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente
A recomendação de usar histórias em /historia-quadrinhos.htm. Acesso em: 16
quadrinhos nas escolas consta do volume jul. 2021.
dos PCN dedicado ao ensino da Língua
96
97
dentro desse quadrinho recebe o nome cordatório indica? Leve os alunos a perce-
de recordatório. Pergunte: o que o texto ber que esse recurso foi usado para evi-
do recordatório indica? Espera-se que os denciar que Babymouse levou um tombo
alunos concluam que o texto indica que com a quebra da onda.
algo dará errado. Leve-os a perceber que, Chame a atenção da turma para os res-
nesse momento, a onda aparenta estar pingos acima da mensagem, que podem
quebrando em direção à ratinha. representar a água que o tombo da rati-
Pergunte: Babymouse parece perceber nha levantou.
que a onda irá alcançá-la, podendo derru- Mais uma vez, destaque o fundo rosa
bá-la? Espera-se que os alunos concluam dos quadrinhos, que será revelado mais
que não, pois a expressão facial da ratinha tarde que representam fatos da imagina-
é de extremo entusiasmo e alegria. ção da personagem. Ressalte, também, a
97
JENNIFER HOLM E MATTHEW HOLM. BABYMOUSE: GATA DA PRAIA. SÃO PAULO: EDITORA FUNDAMENTO EDUCACIONAL, 2014. P 16.
Babymouse demonstra preocupação
por estar sendo chamada do lado de
10 11
fora do banheiro? Não, a expressão
da ratinha evidencia tranquilidade e
alegria.
10O quadrinho: pergunte: quem é
o personagem que aparece na cena?
É o irmão da Babymouse. É possível
descobrir com a leitura do outro balão
desse quadrinho. Mais uma vez, cha-
me a atenção dos alunos para o balão
que aponta para fora do quadrinho.
Ressalte que é provável que seja a fala
de alguém mais velho e provavelmen- Jennifer L. Holm e Matthew Holm. Babymouse: gata da praia.
te próximo dos ratinhos. São Paulo: Fundamento Educacional, 2014. p. 9, 14-16.
Chame a atenção da turma para • Agora, numere os quadrinhos da história na ordem em que devem
a onomatopeia BAM BAM, que re- ser lidos.
presenta o som da batida na porta.
Pergunte: o que é revelado nos três
últimos quadrinhos? Espera-se que 98
os alunos respondam que é revelado
que a ratinha estava imaginando os D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 98 07/08/2021 18:09 D2_092-1
fatos ocorridos na praia. Na verdade,
todo o tempo a personagem estava criar situação humorística. A estratégia 11 quadrinho: pergunte: Babymouse es-
O
narrativa pode ser resumida em uma úni- tava há muito tempo no banho? Por quê?
tomando banho. ca cena. [...] quanto mais condensada é a
Sim, Babymouse teve tempo de imaginar
Ressalte que finais inusitados contri- narrativa, maior tende a ser o volume de
buem para dar humor às HQs, confor- inferências feito pelo leitor. [...] todo o campeonato de surfe; mesmo as-
me ressalta o professor Paulo Ramos: Outra peculiaridade é que nem mesmo sim, não terminou seu banho.
o uso das palavras é obrigatório para a
geração do humor numa tira cômica. Há
A marca central das tiras cômicas vários exemplos de séries e de histórias
[...] está na criação de um desfecho mudas, criadas apenas com o uso das
inesperado que irá levar ao humor. imagens. [...]
Mas há ainda algumas peculiaridades
sobre esse mecanismo que também A leitura é feita apenas com base nos ele-
merecem ser registradas. [...] a his- mentos visuais apresentados no texto. [...]
tória não precisa apresentar obriga- RAMOS, Paulo. Tiras no ensino. São Paulo:
toriamente vários quadrinhos para Parábola, 2017. p. 71-74.
98
99
99
2014. P. 15.
tendimento e o humor só são possíveis
com a observação e a leitura da última • O que o narrador quis dizer com essa informação?
imagem deste trecho do quadrinho.
O narrador quis mostrar que algo ia dar errado.
6. Leve os alunos a perceber o sentido
da informação do recordatório: algo 7. A quem se refere o pronome você no recordatório do quadrinho 9?
deu/vai dar errado. Ao leitor (que o narrador supõe que gostaria de ver a cena que havia sido encoberta no
7. Desafie-os a comentar o que acha- quadrinho anterior).
ram sobre esse recurso utilizado pelo
8. Nos quadrinhos 9 e 10 aparecem onomatopeias.
narrador em 1a pessoa da HQ. É im-
portante explicar que, por vezes, a
narração em 1a pessoa se utiliza des- Onomatopeia é a representação gráfica de sons ou ruídos produzi-
se recurso (digressão, conversa com dos por objetos, animais, pela natureza e pelo ser humano.
o leitor) para aproximar quem lê da
• Escreva o que cada onomatopeia representa.
narrativa ou para envolvê-lo nas ações
do(s) personagem(ns).
8. As onomatopeias podem situar-se
no interior do balão ou independen-
temente dele. Este é o caso mais co- O som do tombo da ratinha. O som da batida na porta.
mum, pois, nas histórias em quadri-
nhos, as onomatopeias nem sempre
são pronunciadas pelos personagens,
100
mas localizam-se exatamente no lugar
de onde provém o ruído que repre-
sentam. Além de sua posição dentro D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 100 07/08/2021 18:09 D2_092-1
100
ROTEIRO DE AULA
a) Que sentimento é evidenciado na fala do treinador?
⊲ RETOMAR E AVANÇAR
X Entusiasmo. Tristeza. Dúvida.
SINAIS DE PONTUAÇÃO
b) Que sinal de pontuação contribuiu para evidenciar esse sentimento? 1. a) Entre os objetivos da atividade
está o de ampliar o vocabulário dos
O ponto de exclamação.
alunos e verificar a compreensão do
2. Reescreva a frase do treinador, de forma que ela indique: trecho lido. Discuta com a turma o
que significa cada um dos sentimen-
a) uma pergunta. tos registrados. Abra espaço para que
Você consegue? verbalizem, a partir do contexto apre-
sentado, que sentimento pode estar
• Escreva o nome do sinal de pontuação que você usou. associado a esse quadrinho.
Ponto de interrogação. 1. b) Mostre a importância dos sinais
de pontuação nos textos escritos, a
b) uma afirmação. partir da compreensão do sentido do
Você consegue. texto por meio da leitura em voz alta.
Se possível, peça aos alunos que dra-
• Escreva o nome do sinal de pontuação que você usou. matizem a leitura do balão de fala da
Ponto final. HQ “Você consegue!”. Na oralidade,
outros elementos são importantes
para compreendermos o sentido da
Na fala, o tom de voz, as pausas e as expressões do rosto e do corpo exclamação, como a expressão facial,
revelam o que queremos dizer. Na escrita, os sinais de pontuação podem o tom de voz, a ênfase em cada pala-
contribuir para expressar algumas emoções. vra pronunciada. Peça que leiam em
voz alta: “Eu confio em você!”, “Você
é demais!”, “Você surfa bem!”, “Por
101 que você não veio ontem?”, “Qual foi
sua pontuação no campeonato?” e
“Quantas ondas você pegou hoje?”.
2021 18:09 D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 101 07/08/2021 18:09
2. Recupere com os alunos o que es-
As habilidades e os componentes a se- ⊲ PNA tudaram sobre frases. Estimule os alu-
guir serão trabalhados nesta seção. Compreensão de textos nos a escrever as frases de forma a in-
Produção de escrita dicar uma pergunta e uma afirmação.
⊲ BNCC Em seguida, peça que leiam em voz
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido alta, dando a entonação de acordo
produzido pelo uso de recursos expressivos com os sinais de pontuação.
gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF04LP05) Identificar a função na leitura e
usar, adequadamente, na escrita ponto fi-
nal, de interrogação, de exclamação, dois-
-pontos e travessão em diálogos (discurso
direto), vírgula em enumerações e em se-
paração de vocativo e de aposto.
101
LAERTE
Laerte. O grito. Zá!, ano 1, n. 8, mar. 1997. /Jornal Estadão.
102
TEXTO COMPLEMENTAR
Esses sinais procuram indicar primaria- queremos indicar, pode ser usado sozinho
mente a melodia com que devemos ler os ou conjugado com outros sinais [...]. Porém,
períodos (por isso são de natureza fonoló- devemos compreender que eles precisam
gica) e o sentido geral da frase em que são ser compreendidos em consonância com
usados (por isso são, também, de nature- o conteúdo semântico do que está escrito.
za semântica). Alguns desses sinais, como Um ponto não indica “sozinho” que se trata
é o caso do versátil ponto final, também de uma pergunta, afirmação ou ironia.
acabam assumindo outros usos “menos FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia de acen
nobres”, mas não menos importantes [...] tuação e pontuação em português brasi
Cada um desses sinais, dependendo do que leiro. São Paulo: Contexto, 2018. p. 57.
102
ROTEIRO DE AULA
⊲ NOSSA LÍNGUA
VERBOS E CONCORDÂNCIA
É importante que o conceito de ver-
GARFI ELD, JIM DAVIS © 1994 PAWS, INC.ALL RIGHTS RESERVED / DIST. BY ANDREWSMCMEEL SYNDICATION
bo não seja trabalhado apenas como
palavra que exprime uma ideia de ação.
Isso porque conceituar verbo dessa for-
ma pode trazer sérios prejuízos para o
aprendizado dessa classe gramatical.
Normalmente, as crianças entendem
ação como algo que se faz, uma ideia
ligada a movimento. Dessa forma, se
verbo é ação, verbo é algo que faze-
mos. Seguindo então esse raciocínio,
as crianças podem concluir que, na
Jim Davis. Garfield & seus amigos. Rio de Janeiro: Ediouro, 2015. p. 112. frase “João fez acrobacias”, o verbo
seria “acrobacias”, pois a ação de João
a) Agora, leia as frases a seguir. foi justamente as acrobacias. Amplian-
do essa lógica, quais seriam os verbos
RX Garfield pula nas rosas. quando se diz que alguém pensou,
parou, permaneceu? Os alunos pode-
AZ Garfield pulou nas rosas. rão concluir que, com certeza, não há
verbos, pois não há movimento. Assim,
LR Garfield pulará nas rosas. para melhor apropriação desse conteú-
do pelos alunos, as atividades devem
• Sublinhe as palavras que diferenciam uma frase da outra. ter por objetivo chamar-lhes a atenção
para o fato de que os verbos indicam
tempo e pessoa.
As palavras que você sublinhou são verbos.
1. Abra espaço para que os alunos
comentem o que sabem sobre o per-
sonagem Garfield. Participe da discus-
são, informando que Garfield é um
103 gato de cor caramelo listrado, pre-
guiçoso, guloso e adora café, lasanha
e televisão. Garfield odeia as segun-
2021 01:21 D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 103 07/08/2021 18:09
das-feiras e vive com seu dono Jon e
As habilidades e os componentes a se- ⊲ PNA o cãozinho Odie. Só então, peça aos
guir serão trabalhados nesta seção. Compreensão de textos alunos que leiam a tirinha e comen-
tem suas impressões sobre ela, justi-
Produção de escrita
⊲ BNCC ficando. Depois, oriente que leiam as
(EF15LP14) Construir o sentido de histó- frases em voz alta.
rias em quadrinhos e tirinhas, relacionan- 1. a) É importante que os alunos con-
do imagens e palavras e interpretando re- cluam que em cada frase o verbo está
cursos gráficos (tipos de balões, de letras, flexionado de maneiras distintas.
onomatopeias).
(EF04LP06) Identificar em textos e usar
na produção textual a concordância entre
substantivo ou pronome pessoal e verbo
(concordância verbal).
103
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Caso verifique defasagens em re-
lação à aprendizagem de tempos ver-
bais, propõe-se que realize atividades 104
como a seguinte:
1. Leia o poema, observando os ver- D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU1.indd 104 08/08/2021 01:22 D2_092-1
bos em destaque.
a) Esses verbos indicam algo que:
Nina menina
( x ) já aconteceu.
virou foguete, ( ) vai acontecer.
pintou o sete, ( ) está acontecendo.
dançou no roque? b) Esses verbos estão no tempo:
( x ) passado. ( ) presente.
Nina menina ( ) futuro.
tomou sorvete
c) Agora, reescreva esses verbos de forma
lá nas lonjuras
de Nova Iorque?
que indiquem que algo:
Sylvia Orthof. Nina. In: Sylvia Orthof. 1. vai acontecer, ou seja, tempo futuro: vi-
A poesia é uma pulga. São Paulo: Sa- rará; pintará; dançará; e tomará.
raiva, 2005. 2. está acontecendo, ou seja, tempo pre-
sente: vira; pinta; dança; e toma.
104
PICSFIVE/SHUTTERSTOCK.COM
fará da locução).
uma revisão dos conteúdos amanhã. FERRAREZI JUNIOR, Celso. O estudo
dos verbos na educação básica. São
Paulo: Contexto, 2014. p. 17-18.
• Circule as palavras que você usou para completar o texto de acordo
com a legenda.
Verbos no tempo passado.
Os alunos deverão circular de azul as formas verbais fui / fomos / vieram / aproveitei.
Verbos no tempo futuro.
Os alunos deverão circular de amarelo as formas verbais começarão / estudará / fará.
5. Reescreva esta frase, alterando as formas verbais conforme os
tempos indicados.
105
4. Peça aos alunos que leiam a página de que predomina o registro informal, outra
diário silenciosamente. Em seguida, faça possibilidade para os verbos no futuro se-
a leitura em voz alta. Chame a atenção ria sua forma composta, como vai estudar,
para os marcadores de tempo: “na segun- vai fazer etc.
da-feira passada”; “na próxima semana”; 5. Peça aos alunos que leiam a frase em
“na segunda e na terça-feira que vêm”; voz alta. Pergunte quais palavras são ver-
e “amanhã”. Peça aos alunos que digam bos nessa frase.
quais marcadores temporais indicam pas- Em seguida, desafie-os a verbalizar
sado e quais indicam futuro. Explique que em qual tempo esses verbos estão. Rea-
esses marcadores os auxiliarão a saber qual lize a atividade de flexionarem as frases
a forma verbal adequada e a que tempo no presente e no futuro primeiro oral-
ela se refere. Comente com os alunos que, mente. Depois, peça que registrem no
pelo fato de o diário ser um gênero em livro do aluno.
105
106
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1987 WATTERSON / DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
(EF04LP05) Identificar a função na
leitura e usar, adequadamente, na es- 23
crita ponto final, de interrogação, de
exclamação, dois-pontos e travessão 22
em diálogos (discurso direto), vírgula 21
em enumerações e em separação de 24
vocativo e de aposto.
⊲ PNA
Compreensão de textos Bill Watterson. Yukon Ho!: as aventuras de Calvin e Haroldo. São Paulo: Conrad, 2010. p. 43-44.
Produção de escrita
108
ROTEIRO DE AULA
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108
109
110
111
⊲ BNCC
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso de
palavras com relações irregulares fo-
nema-grafema.
⊲ PNA
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
ROTEIRO DE AULA
112
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Peça aos alunos que façam uma
ilustração do conto, retratando o mo-
mento de que mais gostaram da his-
tória. Explique que ilustração são de-
senhos ou figuras que acompanham
um texto.
FELIPE CAMÊLO
115
116
FELIPE CAMÊLO
das à gramática normativa.
7. a) Explique aos alunos que uma
mesma língua pode ter várias formas
7. Releia mais um trecho da história.
de registro igualmente importantes.
O rio tinha um cheiro ruim, e o primeiro peixe que nós pescamos 7. b) Discuta a questão com a turma,
já saiu da água cozinhado, mas não deu para comer, e o melhor de estimulando-os a justificarem suas res-
tudo é que choveu muito, e a água do rio subiu, e nós voltamos pra postas. Registre a conclusão na lousa.
casa flutuando, o que foi muito melhor que voltar pela estrada esbu-
racada; quer dizer que no fim tudo deu certo.
117
117
⊲ BNCC
(EF15LP18) Relacionar texto com ilus-
trações e outros recursos gráficos.
(EF35LP22) Perceber diálogos em tex-
tos narrativos, observando o efeito
de sentido de verbos de enunciação
e, se for o caso, o uso de variedades
linguísticas no discurso direto.
ZIRALDO
⊲ PNA Ziraldo. O Menino Maluquinho. São Paulo: Abril Jovem, 2000. p. 12.
Desenvolvimento de vocabulário
1. Observe que, na história em quadrinhos a seguir, Maluquinho está com
Compreensão de textos a aparência bem diferente. Por que será? Leia e descubra.
Produção de escrita
ROTEIRO DE AULA
⊲ NOSSA LÍNGUA
REGISTRO FORMAL E INFORMAL
Peça aos alunos que compartilhem
o que sabem sobre o personagem
Menino Maluquinho, suas principais
características físicas e emocionais,
ZIRALDO
quem são os seus amigos e quem Ziraldo. O Menino Maluquinho. Folha de S.Paulo, São Paulo, jan. 1992.
criou essa turma. O criador do Meni-
no Maluquinho é Ziraldo Alves Pinto. 118
1. Só então peça aos alunos que leiam
silenciosamente a história em qua- D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 118 07/08/2021 18:09 D2_092-1
118
ZIRALDO
percebem que a variação linguística
pode se dar até mesmo em relação a
a) Você costuma usar gírias? Em que situações?
um mesmo indivíduo, conforme expli-
Respostas pessoais. ca o linguista Marcos Bagno:
119
⊲ BNCC
(EF15LP14) Construir o sentido de his-
tórias em quadrinhos e tirinhas, rela-
cionando imagens e palavras e inter-
pretando recursos gráficos (tipos de
balões, de letras, onomatopeias).
(EF04LP06) Identificar em textos e
usar na produção textual a concor-
dância entre substantivo ou pronome
pessoal e verbo (concordância verbal).
⊲ PNA
Compreensão de textos
Produção de escrita
ROTEIRO DE AULA
⊲ ORTOGRAFIA
VERBOS TERMINADOS EM U
1. Incentive os alunos a verbalizar a recursos gráficos que ajudam a contar a peia estar escrita dentro de uma “nuvem”
história que leram. Espera-se que con- história. Leve-os a perceber, no primeiro também ressalta a magia.
cluam que a personagem viu um poço quadrinho, as linhas verticais acima do No último quadrinho, é possível per-
dos desejos e pensou em frutas que poço para indicar que se trata de algo es- ceber que Magali está furiosa por sua
gostaria de ganhar. Então, jogou uma pecial. Chame a atenção, também, para o expressão facial e pelas linhas em espiral
moeda e esperou que o poço realizas- recurso usado para evidenciar que Magali acima de sua cabeça.
se seu desejo. No entanto, ficou sur- estava salivando só de pensar nas frutas
presa e com raiva quando o poço lhe que gostaria de ganhar. No terceiro qua-
deu o mesmo balão de pensamento e drinho, as linhas pontilhadas mostram o
não as frutas. O final inusitado contri- percurso da moeda no ar. Já no quarto
bui para dar humor ao quadrinho. quadrinho, as estrelas em volta da ono-
Aproveite a oportunidade para matopeia evidenciam o caráter mágico do
chamar a atenção dos alunos para os poço. Além disso, o fato de a onomato-
120
• Você escreveu os verbos com l ou com u no final? Por quê? SUGESTÃO ⊲ PARA O ALUNO
O professor vai registrar a conclusão na lousa. Espera-se que os VÍDEO • QUINTAL da Cultura. Ono-
alunos respondam que escreveram os verbos com u no final, porque, no tempo passado matopeias. Disponível em: https://tvcul
(pretérito perfeito), a maioria dos verbos (todos os verbos regulares) termina em u quando
se refere aos pronomes ele e ela. tura.com.br/videos/39604_onomato
121 peias-quintal-da-cultura-06-12-13.html.
Acesso em: 16 jul. 2021. Neste vídeo,
Doroteia ensina seus alunos sobre as
2021 01:22 D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 121 07/08/2021 18:09
onomatopeias, comuns em histórias em
2. Chame a atenção dos alunos para a 3. b) O objetivo da questão é levar os alu- quadrinhos. No canal Quintal da Cultu-
onomatopeia presente na HQ. Se neces- nos a perceberem que os verbos permane- ra, é possível encontrar vídeos educati-
sário, retome com eles o conceito de ono- ceriam da mesma forma, pois podem se vos e divertidos para crianças.
matopeia: palavra usada para representar referir aos pronomes ele e ela e continuar Consulte com os alunos o Dicioná-
um som ou ruído. grafados com a letra u, uma vez que os rio ilustrado no final da unidade para
3. Leia o boxe e pergunte aos alunos a que verbos não variam em gênero. explorar outros significados e exemplos
classe gramatical pertencem as palavras de uso do termo poço e ampliar o re-
4. Saber que a grande maioria dos verbos
em destaque. Depois, estimule-os a verba- pertório deles com novo vocabulário.
no passado que se referem aos pronomes
lizar o que elas têm em comum. ele e ela terminam com u vai ajudar os
3. a) Só então, leia cada uma das afirma- alunos a grafar inúmeras palavras. Nes-
tivas e solicite que os alunos marquem V se momento, não é necessário abordar a
para verdadeiras e F para falsas. É impor- nomenclatura verbos regulares e irregula-
tante que justifiquem suas respostas. res. Os alunos devem completar a história
121
1
⊲ BNCC
(EF35LP25) Criar narrativas ficcio-
nais, com certa autonomia, utilizando
detalhes descritivos, sequências de Recorte as páginas
eventos e imagens apropriadas para 299 a 302 e leia
sustentar o sentido do texto, e marca- toda a história. 2
dores de tempo, espaço e de fala de
personagens.
Planeje como você vai
completar cada página,
⊲ PNA seguindo as orientações
Compreensão de textos que aparecem ao redor
Produção de escrita da HQ.
3
ROTEIRO DE AULA
Escreva o que você
planejou para
⊲ PRODUÇÃO DE ESCRITA
completar cada
ELEMENTOS DE HISTÓRIA EM página primeiro em
QUADRINHOS um rascunho.
4
ORGANIZE-SE
• Grampeadores de papel.
• Folhas de papel sulfite. Passe a produção
T-FLEX/SHUTTERSTOCK.COM
Relembre com os alunos o que a limpo nas páginas
aprenderam sobre histórias em qua- 299 a 302.
drinhos. Informe que chegou a hora
de colocarem esse conhecimento em
prática.
1. Peça aos alunos que destaquem as
páginas 299 a 302 e leiam a história na 122
íntegra, observando atentamente cada
cena. Abra espaço para que verbali-
zem o que perceberam em cada cena e D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 122 07/08/2021 18:09 D2_092-1
imaginem o que vai acontecer no final. necessário, distribua folhas de papel sulfi- cenário, ações etc. e fazendo perguntas
2. Para o sucesso da produção, ressal- te –, incluindo as onomatopeias, cenários sobre as cenas. Só então, oriente-os a fa-
te com a turma a importância do pla- e os textos dos balões. Incentive-os a gra- zer, primeiro no rascunho, tanto o texto
nejamento. Comente que é importan- far as palavras usando letras maiúsculas de escrito quanto o desenho. Deixe claro que
te planejar cada cena, cada fala dos imprensa e a escrevê-las de forma homo- o desenho, nesse momento, poderá ser
balões, o que vai ser ilustrado e quais gênea. Deixe claro que, em um primeiro apenas um esboço.
cores serão usadas etc. momento, trabalharão no rascunho. Por 3. e 4. Com os alunos, revise as histórias
Ressalte a importância de pensa- isso, os desenhos podem ser apenas esbo- e decida o que priorizará em seus comen-
rem na sequência dos fatos, de forma ços que transmitam a ideia do que preten- tários, que são importantes para que eles
que levem a um final inusitado, que dem contar. compreendam quais aspectos podem ser
surpreenda o leitor. Antes de propor a criação no rascunho, aprimorados.
Oriente os alunos a fazerem um es- explore cada página com a turma, cha-
boço a lápis da história completa – se mando a atenção para os personagens,
122
REFLETIR E AVALIAR
7
Ao final da atividade, explique aos
alunos que eles vão preencher a ficha
Presenteie a pessoa de avaliação da página 296. As ques-
que você escolheu tões de avaliação podem ser discuti-
para se divertir das oralmente para que mais reflexões
com a sua HQ. e questionamentos sobre a produção
REFLETIR E AVALIAR
Preencha a avaliação da página 296.
descubra mais
• Como fazer histórias em quadrinhos, de Louie Stowell, Edições Usborne, 2015.
Esse livro dá dicas sobre como criar sua própria HQ. Entre no universo dos
quadrinhos com ideias cheias de aventura!
Se o livro fizer parte do acervo da biblioteca da escola, será uma ótima
opção para auxiliar você no momento de produzir sua história.
123
⊲ BNCC
(EF04LP09) Ler e compreender, com
autonomia, boletos, faturas e car-
nês, dentre outros gêneros do cam-
po da vida cotidiana, de acordo com
as convenções do gênero (campos,
itens elencados, medidas de con-
sumo, código de barras) e conside-
rando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
⊲ PNA
Compreensão de textos
Produção de escrita
ROTEIRO DE AULA
⊲ DIÁLOGOS
EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO
Além de estimular a imaginação
das crianças, as histórias em quadri-
impressões, justificando cada uma objeto chamou a atenção de Cebolinha pai indicam? Indicam que o pai está pas-
delas. Explore os recursos da tirinha e seu pai? Um smartphone. Que recursos sando um ensinamento.
com perguntas do tipo: que infor- gráficos foram usados para passar a ideia No penúltimo quadrinho, aparece uma
mações traz o retângulo incluído no de que o smartphone é um produto mui- onomatopeia, o que ela indica? Indica que
primeiro quadrinho? Se necessário, to atraente? É importante que os alunos o pai se engasgou com o fato de o filho
explique que nesse retângulo apare- percebam que os traços verticais acima dizer que queria o patinete. No último
ce o nome da campanha Meu bolso do aparelho foram usados para passar quadrinho, o que a expressão do pai indi-
feliz, o endereço eletrônico onde po- essa ideia. O que o pai alegou para não ca? Indica que ele ficou feliz pelo fato de
dem ser encontradas outras tirinhas, adquirir o produto? Ele alegou que não o filho ter entendido o ensinamento que
a logomarca da campanha (um bolso tinha dinheiro no momento. Que formas ele passou. Por que em algumas falas do
de calça com um sorriso) e o nome de pagamento foram citadas na história Cebolinha aparecem palavras em desta-
da empresa com a qual Mauricio de em quadrinhos? Cartão de crédito, che- que? O objetivo da questão é evidenciar
Sousa participa da campanha. que especial e o cartão da loja. No 5o as palavras em que há a troca do r pelo l,
Pergunte: no 1o quadrinho, que quadrinho, o que o gesto e a postura do característica comum desse personagem.
124
125
AVALIAR E AVANÇAR
1. Verifique se os alunos compreendem o tuação das falas e repitam-nas oralmente,
Relembre que a narrativa das histó-
final inusitado da história. O humor está dando a entonação necessária.
rias em quadrinhos se desenvolve pela
na surpresa da ação. Caso observe dificuldades dos alunos
estrutura das vinhetas. Linhas contí-
2. Certifique-se de que os alunos conse- em relação ao conteúdo relativo à pon-
nuas, sólidas, envolvendo as imagens,
guem descrever o que ocorre em cada tuação, como sugestão será interessante
indicam que a ação ocorre em um mo-
quadrinho. Depois, peça que registrem as selecionar algumas HQs e propor a leitura
mento real, presente. Linhas pontilha-
frases. O objetivo é verificar se compreen- coletiva com auxílio de um retroprojeto
das indicam um fato passado ou sonho.
dem que verbos no passado (pretérito per- também para analisar a pontuação e ou-
Os sonhos também são representados
feito do indicativo) que se referem à ter- tros recursos gráficos utilizados em HQs.
com contornos ondulados. Comente,
também, que muitas HQs brincam com ceira pessoa do singular terminam em u.
as linhas demarcatórias dos quadri- 3. a) e b) Instigue os alunos a comentar a
nhos, isto é, a linha que marca o espaço pontuação empregada nas falas de Cas-
onde a história é desenhada. cão. Peça aos alunos que troquem a pon-
126
CLARA GAVILAN
como um mendigo, mas também não den-
Precisava ver a cara dela!
tro, como um verdadeiro morador.
Lambendo o pé, pensando muito, cheguei Em seguida, organize os alunos em
à conclusão de que sou um gato comunitário. duplas e peça que reescrevam o texto,
É como se eu fosse uma praça: pertenço a todo mundo, e ao começando assim:
mesmo tempo não pertenço a ninguém.
[...] sou um gato bonito, tigrado, com cara de bola e orelhas pon- Querido diário,
tudas, olhos verdes e focinho curto. Hoje, eu e meu irmão...
Ana Suzuki. Dancha Tamim. São Paulo: Paulinas, 1995. p. 7-9. Deixe claro que, ao iniciar o trecho
“foi bom falarmos...” podem inventar
a) Em que pessoa é feito esse relato? um nome para o irmão do dono diário
e que podem também omitir o prono-
Na 1a pessoa do singular: eu. me que substituirá o pronome eu, fa-
b) Circule no trecho os verbos que comprovam sua resposta. zendo apenas a conjugação do verbo.
O aluno deve circular: moro, cheguei, sou, pertenço. Ressalta-se que, nesse momento, é
5 Agora, reescreva o trecho como se dois gatos estivessem fazendo esse importante que justifiquem suas esco-
relato. Lembre-se de substituir o pronome eu por nós. lhas e façam a concordância adequa-
da. Portanto, é possível que utilizem a
Moramos do lado de fora de um prédio de apartamentos, que se chama Jatobá.
gente em vez de nós devido ao fato
Não na rua, como mendigos, mas também não dentro, como verdadeiros moradores. de, na fala, esse termo ser mais utili-
zado. O foco dessa atividade está na
Lambendo o(s) pé(s), pensando muito, chegamos à conclusão de que somos (dois) gatos concordância que deve ser feita.
comunitários. É como se nós fôssemos uma praça: pertencemos a todo mundo, e ao mesmo Durante a atividade, observe as tro-
cas e discussões sobre as possibilida-
tempo não pertencemos a ninguém. des de reescrita do texto.
Somos (dois) gatos bonitos, tigrados, com caras de bola e orelhas pontudas, olhos verdes
e focinhos curtos.
127
127
⊲ BNCC J
ILUSTRA CARTOON
trações e outros recursos gráficos.
L
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita M
de palavras especialmente no caso de N
palavras com relações irregulares fo-
nema-grafema. O
endividado (en.di.vi.da.do) a.
P
⊲ PNA Alguém cheio de contas a pagar: A reforma do
Q apartamento deixou Tiago endividado.
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos R
LIMA
Produção de escrita S
T fanático (fa.ná.ti.co) a.
ROTEIRO DE AULA Alguém que tem gosto ou admiração exagerada por algo: Beto é fanático pelo time
U
dele. Não perde um jogo!
⊲ DICIONÁRIO ILUSTRADO V
No trabalho com a palavra emer- ⊲ Você ou alguém que você conhece é fanático por
W
gência, promova o exercício da pro- algum esporte? Escreva quem é a pessoa e qual
núncia adequada da palavra. Abra
ARTHUR FRANÇA / YANCOM
X o esporte.
espaço para que os alunos comentem
Y Respostas pessoais.
situações que tenham passado que
consideram que foram emergências. Z
Ao explorar a palavra endividado,
será interessante conversar mais uma
vez com a turma sobre Educação Fi- 128
nanceira. Converse sobre a importân-
cia de organizar as contas, planejar D2_092-129-F1-PORT-1100-V4-U3-LA-G23-AVU.indd 128 07/08/2021 18:09 D2_092-1
os gastos, estabelecer prioridades,
não gastar mais do que se ganha e Na palavra poço, demonstre e estimule Ao explorar a palavra recurso, também
outras atitudes fundamentais para a o exercício da pronúncia adequada dessa é fundamental que proponha o exercício
saúde financeira. palavra. Em seguida, abra espaço para da pronúncia adequada da palavra. Em se-
que comentem se conhecem a crença po- guida, abra espaço para que comentem se
Na palavra fanático, instigue os
pular citada e se acham que se trata de já ouviram essa palavra e em que situações.
alunos a verbalizar a pronúncia ade-
quada da palavra, destacando o acen- algo verdadeiro. Ressalte mais uma vez a No trabalho com a palavra servir, abra
to agudo. Desafie-os a responder qual importância de respeitarem a opinião dos espaço para que comentem com qual
a classificação dessa palavra de acor- outros, mesmo que contrárias às suas. Só sentido já ouviram ou usaram essa pala-
do com a sílaba tônica: oxítona, paro- então, proponha a atividade de registra- vra. Estimule-os a relacionar a ilustração
xítona ou proparoxítona, de forma a rem um desejo que gostariam de ter reali- apresentada com um dos significados,
retomar conteúdos já abordados. zado pelo poço dos desejos. justificando.
128
ESTÚDIO ORNITORRINCO
deve ser fervida antes do consumo. tiva e monitoramento da apren-
2. Abertura estreita e profunda: Nossa! A chave do carro caiu no C
dizagem, é fundamental retomar
poço do elevador.
D os principais objetivos pedagógicos
⊲ Há uma crença popular de que, se atirarmos uma moeda no poço, trabalhados ao longo da unidade. As
E
um desejo será atendido. Registre seu pedido. atividades propostas na seção Vamos
F recordar? Avaliar e avançar são
Resposta pessoal.
sugestões para uma avaliação formal
G
desses objetivos. No entanto, essas
H sugestões não são a única ferramenta
a ser utilizada para monitorar a apren-
I dizagem dos alunos. É fundamental
J que você use também seus registros
recurso (re.cur.so) s.m. de avaliação informal para coletar da-
1. Meio, modo ou instrumento utilizado K dos como: nível de interesse dos alu-
para resolver ou construir algo: O jogo nos, ritmo de introdução dos conteú-
pode ser usado como recurso para L
dos, adequação dos exemplos usados
aprender regras sociais. M
2. (s.m.pl.) Riqueza que a pessoa tem;
para explicar conceitos, grau de com-
bens, posses: Meu tio usou parte de N preensão de um aluno individual e da
seus recursos para comprar uma casa. turma como um todo, entre outros.
ARTUR FUJITA
O Você pode ainda se valer da autoa-
P valiação oral, pedindo aos alunos que
comentem o que aprenderam, em
servir (ser.vir) v. Q que pontos sentiram mais dificuldade,
1. Levar comida ou bebida para uma pessoa: Papai serviu um almoço delicioso. por que sentiram mais dificuldade em
R
2. Ter o tamanho exato para se usar: Bruna experimentou o uniforme e serviu direitinho. determinado conteúdo e mais facili-
3. Fazer o serviço militar ou ser militar: Meu primo está servindo ao Exército. S dade em outro etc.
T Assim, será possível reunir dados
para a sua tomada de decisão quanto
U às adequações necessárias para o pro-
V gresso dos alunos ou para a remedia-
ção de eventuais defasagens.
W
X
MARCOS DE MELLO
Y
Z
129
129
4
INTRODUÇÃO
À UNIDADE
Nesta unidade serão trabalhados os aconteceu,
aspectos do jornal impresso, com foco
no gênero textual notícia. Também se-
rão abordados os gêneros paródia de virou noticia
notícia, de anúncio, tendo como tema
contos clássicos. As tirinhas também
serão objeto de reflexão.
As atividades propostas nesta uni-
dade têm por objetivo propiciar a
consolidação de aprendizagens ante-
riores e ampliar os conhecimentos dos
alunos sobre sílaba tônica, classifica-
ção de palavras quanto à posição da
sílaba tônica e acentuação de palavras
oxítonas. Além disso, será abordada a
formação de palavras com os prefixos
des- e dez- e de palavras derivadas
grafadas com s ou z.
Outras atividades que envolvem
leitura, produção de textos, orais e
escritos, conhecimentos linguísticos e
de compreensão de textos e fluência
leitora, também favorecerão a amplia-
ção das aprendizagens dos alunos.
⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Reconhecer aspectos dos gêneros
textuais notícia, tirinha e paródia
de conto.
• Compreender a formação de pa-
lavras com os sufixos que compõem
o diminutivo. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos
• Identificar a sílaba tônica das pa- escrevam uma fala que noticie ao público a
abertura de uma nova exposição de arte.
lavras e as classificar quanto à posi-
ção dela.
• Compreender a regra de acentua-
DAYANE RAVEN
130
⊲ BNCC
DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
LEONARDO CONCEIÇÃO
VM Divirta-se
⊲ PNA
Compreensão de textos
⊲ PREPARAÇÃO PARA A
D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 132 07/08/2021 15:40 D2_130-1
LEITURA
3. Comente que, apesar de as seções te- os alunos localizem o índice e avaliem
As atividades preparatórias que an-
rem nomes diferentes de acordo com o a sua utilidade na procura da notícia ou
tecedem o texto têm como objetivo
jornal, os temas tratados nos cadernos do assunto. Vale destacar que alguns
averiguar se os alunos e seus familia-
costumam ser os mesmos: política, espor- jornais não possuem índice. Nesse caso,
res têm o hábito de ler, assistir a jor-
te, cultura, diversão, saúde, classificados, é comum que o número da página em
nais ou ouvir rádio.
entre outros. que se encontra a notícia apareça en-
1. e 2. Abra espaço para que a tur- tre parênteses após seu título. Auxilie
ma compartilhe as respostas. É im- • Aproveite a oportunidade e comente
os alunos a realizar essa investigação e
portante estimular a interação entre que alguns jornais trazem o índice (su-
leve-os a comentar as vantagens e des-
os alunos, mas você, professor, tam- mário) que, geralmente, se encontra na vantagens de cada forma.
bém pode participar desse momento, primeira página do jornal e serve para
contando para os alunos quais jornais localizar os assuntos com mais facilida-
costuma ler ou a que costuma assistir, de. Pergunte se o jornal que estão ana-
qual assunto preferem etc. lisando tem índice. É interessante que
132
134
134
⊲ DIVERTIDAMENTE
TÍTULO DE NOTÍCIA
Título: 1. Será interessante que, durante a
Título: análise do jornal na seção Leitura, os
Resposta pessoal.
alunos tenham a oportunidade de ler
Resposta pessoal. e comentar alguns títulos. Leve-os a
perceber que em jornais os títulos,
Assunto: seu time de fute- muitas vezes, possuem diferentes fon-
bol ganhou do principal ad- Assunto: um animal selvagem tes, tamanhos e cores. Podem apa-
versário. foi visto nos arredores de sua recer em caixa alta, em caixa baixa,
comunidade. negritados, ou seja, com traços mais
Será que foi de goleada?
grossos que o comum. Apresentar
Uau! Qual terá sido a fera? essa variedade de tipos existentes
possibilitará que os alunos percebam
a importância da parte gráfica na co-
municação escrita.
Ressalte, também, que os títulos
devem indicar a temática geral da
Título: notícia e fazer um resumo do aconte-
Título:
Resposta pessoal. cimento mais relevante a ser relatado
Resposta pessoal. de modo a chamar a atenção do leitor
para a leitura da notícia na íntegra.
Nesse sentido, é possível afirmar que,
Assunto: tem feito muito com as imagens, o título é o que re-
calor em sua cidade. Assunto: sua cidade vai se-
cebe mais destaque nas páginas dos
diar um importante evento
Que temperatura assustou jornais, pois é ele que será o primeiro
cultural.
os moradores? foco do leitor, que passa os olhos pela
É um evento ligado às primeira página e “salta” de título em
KANATE/SHUTTERSTOCK.COM
artes plásticas, à literatura, título até que pare em algo que lhe
às artes cênicas? prenda a atenção. Por isso, o fato de o
leitor se interessar ou não pela leitura
de uma notícia se deve, em boa parte,
à escolha de um título claro, atrativo
e conciso.
135
Vale destacar que há títulos que,
por vezes, contam mais do que as
2021 15:40 D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 135 07/08/2021 15:40 próprias notícias ou, ao contrário,
não informam nada relacionado com
A habilidade e os componentes a seguir ⊲ PNA o que de fato foi noticiado. Por isso,
serão trabalhados nesta seção. Compreensão de textos no momento de elaborarem o título
Produção de escrita devem atentar fielmente ao assunto
⊲ BNCC tratado na notícia.
(EF15LP03) Localizar informações explíci- Por fim, abra espaço para que so-
tas em textos. cializem as produções, justificando os
títulos criados.
Consulte com os alunos o Dicioná-
rio ilustrado no final da unidade para
explorar outros significados e exem-
plos de uso do termo feito e sediar
e ampliar o repertório deles com novo
vocabulário.
135
SAHARA PRINCE/SHUTTERSTOCK.COM
• Remediar eventuais defasagens sobre o sono dos animais O vídeo do garoto tem feito sucesso na internet
de aprendizagem. pela facilidade com que ele imita alguns pássaros.
As habilidades e os componentes a
seguir serão trabalhados nesta seção. O Povo Online, 20 dez. 2020. Disponível Portal O Dia, 23 jun. 2020. Disponível em:
em: https://www.opovo.com.br/noticias/ https://www.portalodia.com/noticias/piaui/sabia
curiosidades/2020/12/20/sabia-que-a-girafa -do-piaui-menino-imita-varios-passaros-e
⊲ BNCC -dorme-em-pe--conheca-mais-sobre-o-sono-dos -impressiona-377715.html. Acesso em: 2 jul. 2021.
-animais.html. Acesso em: 2 jul. 2021.
(EF04LP01) Grafar palavras utilizando
regras de correspondência fonema- a) Você já estudou que toda palavra com mais de uma sílaba tem
-grafema regulares diretas e contex- uma sílaba tônica, ou seja, uma sílaba que é pronunciada com
tuais. mais força.
(EF04LP04) Usar acento gráfico (agu- • Circule a sílaba tônica das palavras sublinhadas nos títulos
do ou circunflexo) em paroxítonas ter- das notícias. Os alunos devem circular a sílaba bi da palavra sabia
e a sílaba á da palavra sabiá.
minadas em -i(s), -l, -r, -ão(s). b) A posição da sílaba tônica mudou o sentido das palavras?
dos retângulos. Peça que os alunos toma notas, marca entrevistas, recebe re- frases. Sugestões de palavras: médico/
identifiquem a sílaba tônica de cada cados de uma empresa. medico; bebe/bebê; pais/país; coco/cocô;
palavra. Solicite que verbalizem o sig- baba/babá; Roma/ romã; carne/carnê; du-
nificado de cada palavra. Só então, peça que leiam as frases si-
lenciosamente e as complete com a pala- vida/dúvida; forró/forro; público/ publico;
Secretaria: local onde se faz o tra- baía/baia.
vra adequada.
balho escrito de uma administração e
onde estão arquivados os documen- 3. Desafie os alunos a verbalizar outras
tos. Também pode ser: cada uma das palavras que tenham o sentido alterado
divisões de um ministério ou cada com a mudança da sílaba tônica. Monte
uma das divisões da administração es- uma lista com a turma, destaque a sílaba
tadual ou municipal. Já secretária sig- tônica de cada palavra e exponha a lista
nifica pessoa que organiza e escreve a no mural da classe. Será interessante con-
correspondência, cuida dos negócios, textualizar oralmente essas palavras em
136
137
ROTEIRO DE AULA
2. Leia um cartaz de uma barraca de frutas.
⊲ NOSSA LÍNGUA
ACENTUAÇÃO DE OXÍTONAS
Retome com os alunos que oxíto-
nas são as palavras cuja sílaba tônica
é a última.
1. a) e b) Peça que organizem as pa-
lavras em duas colunas, uma de oxí-
tonas acentuadas e outra de oxítonas
não acentuadas. Antes de os alunos
ERIKA GOMES
concluírem as descobertas sobre acen-
tuação de palavras oxítonas, amplie
a atividade, pedindo a eles que pes-
a) Circule os nomes das frutas que não deveriam ser acentuados.
quisem em jornais e revistas palavras Os alunos devem circular as palavras caju, umbu, cupuaçu e murici.
oxítonas acentuadas. Na data combi- b) Em sua opinião, por que é comum encontrarmos em placas, faixas
nada, monte com a turma um cartaz e cardápios palavras acentuadas como essas, ou seja, em desacordo
com as palavras pesquisadas divididas com as regras de acentuação de oxítonas? Resposta pessoal.
Veja orientações e encaminhamentos na seção Roteiro de aula.
em 5 grupos: oxítonas terminadas em
a(as), e(es), o(os), em, ens. Chame 138
a atenção para o fato de que as oxíto-
nas terminadas em i(s) e u(s) não são
acentuadas. D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 138 07/08/2021 15:40 D2_130-1
2. Explore a imagem da banca de que a vendedora está usando luvas e tou- se aplicam a regra de acentuação de pala-
frutas com perguntas do tipo: “Que ca?”. Espera-se que os alunos reconhe- vras oxítonas, ou seja, se reconhecem que
palavras formam o nome da banca?”. çam o uso de touca e luva como medidas oxítonas terminadas em u não são acentu-
Espera-se que os alunos concluam de higiene. “No momento de comprar adas. Consulte com os alunos o Dicionário
que são as palavras suco e delícia. algum alimento, vocês prestam atenção ilustrado no final da unidade para explorar
“Então, o que é vendido nessa banca: a essas medidas? Por quê?”. Participe da outros significados e exemplos de uso do
frutas ou sucos de frutas?”. Os alu- discussão, informando sobre a importân- termo umbu e ampliar o repertório deles
nos deverão responder que são ven- cia de observar a higiene do local antes de com novo vocabulário.
didos sucos. “Que sabores de suco adquirir algum produto comestível, pois 2. b) Participe da discussão, levando os
são encontrados nessa banca?”; “Dos alimentos contaminados podem acarretar alunos a perceber que o fato de a vogal
sabores de suco da banca, quais você doenças. ser pronunciada com mais força nessas
já provou? De quais gostou? De quais 2. a) O objetivo da atividade é verificar se palavras leva as pessoas a pensar que elas
não gostou?”; “Na sua opinião, por os alunos reconhecem palavras oxítonas e são acentuadas.
138
ROTEIRO DE AULA
⊲ ORTOGRAFIA 10 + 6 = 16 dezesseis
5. Vale ressaltar que há também as 5. Pesquise no dicionário palavras que começam com dez e não são
palavras (1) dezembrada e (2) de- numerais. Registre-as.
zembrino, que significam respectiva-
mente: (1) guerra do Paraguai, série Sugestão de resposta: dezena e dezembro.
de operações realizadas pelo exército
6. O que você pôde concluir sobre a escrita de palavras que começam com
brasileiro sob o comando de Duque
des- e dez?
de Caxias durante o mês de dezembro
de 1868; e (2) referente a ou o pró- É importante que os alunos concluam que são escritas com dez as palavras que possuem
prio mês de dezembro. No entanto,
são palavras derivadas de dezembro. em sua composição o numeral dez; as demais são escritas com des-.
A palavra “dezena”, ainda que expri-
ma ideia de número, é substantivo de
sentido coletivo, e não numeral.
6. Incentive os alunos a comentar o saiba que
que percebem de diferente no uso das A palavra dezembro começa
palavras em que há o prefixo dez- e com dez porque, antigamente, o
des-. É importante que eles concluam ano tinha 304 dias e era dividido
que as palavras em cuja escrita há a em dez meses, sendo dezembro o
ARTUR FUJITA
letra z são numerais derivados de 10 décimo mês.
(dez) e que as outras são registradas
com s.
Se achar conveniente, registre na
lousa a seguinte frase e peça aos alu-
nos que identifiquem a palavra que
indica um antônimo e a palavra que
indica uma quantidade: “Ela estava
desatenta porque tinha que resolver
uma dezena de coisas.” 140
No boxe Saiba que é importante
abrir espaço para que os alunos co- D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 140 07/08/2021 15:40 D2_130-1
140
141
⊲ BNCC
(EF04LP14) Identificar, em notícias,
fatos, participantes, local e momento/
tempo da ocorrência do fato noticia-
do.
A
interessarem mais. Abra espaço para
/ GIZ DE CER
comentarem o que entenderam por
TEL COELHO
“ler na íntegra”. É importante que
concluam que é o mesmo que “ler o
texto inteiro”.
No boxe Descubra mais, há uma
sugestão interessante de leitura para
os alunos. Caso essa obra seja selecio- descubra mais
nada, promova momentos de leitura e • O jornal, de Patricia Auerbach, Brinque-Book, 2012.
discussão em classe. O que um jornal tem de tão especial? Um menino vê que o pai não larga
o jornal e começa a imaginar o que pode haver nele. E acaba descobrindo
que um simples pedaço de papel cheio de textos e de imagens pode ser
também fonte de ideias para grandes aventuras.
146
146
ROTEIRO DE AULA
1. a) Estimule os alunos a comentar se 2. De acordo com a notícia, o Lobo do conto Chapeuzinho Vermelho
essa notícia poderia ser publicada em ainda pode ser considerado um vilão? Por quê?
um jornal como os que são publicados
Não, porque o Lobo é descrito na notícia como um personagem bom, amigo, vegetariano
e vendidos nas bancas.
Aproveite o trabalho com essa (não come carne), que adora crianças e sempre ajuda as pessoas.
questão para propor aos alunos que
pesquisem notícias cujos temas são
inusitados.
3. Releia.
1. b) Leve os alunos a comentar o
porquê de esta notícia ser publicada Ele faz visitas frequentes à Vovó Vermelho, 82, que nos disse [...].
em O Jornal da Floresta, uma vez que
as histórias dos personagens citados
• O que significa o numeral que aparece entre vírgulas?
se passam em florestas, e observar
os elementos que estão na página do A idade da Vovó Vermelho.
jornal (mesmo que seja um jornal “de
mentirinha”). 4. Circule, de acordo com a legenda, as falas dos entrevistados que
aparecem na notícia.
2. Peça aos alunos que releiam o título
da notícia, pois ele deixa claro que o Fala do Lobo Fala da Vovó Vermelho
Lobo, nessa notícia fictícia, foi consi-
• Que sinal gráfico foi utilizado para marcar essas falas?
derado um herói, e não um vilão.
Aproveite a oportunidade para As aspas.
chamar a atenção da turma para a
ilustração da notícia, que simula uma 5. Existe relação entre este anúncio do jornal e o conto Os três
porquinhos? Explique.
foto do lobo com a avó da Chapeu-
zinho Vermelho. Nessa foto, os dois
estão abraçados, o que evidencia o Espera-se que os alunos concluam que sim, pois se trata de um
carinho entre esses personagens, dife-
anúncio em que os porquinhos oferecem serviços de construção de
rente do que ocorre no conto original.
SÃO PAULO: BRINQUE-BOOK, 2017. PÁGINAS NÃO NUMERADAS.
3. Ressalte para a turma que, geral- casas, e, no conto, esses personagens constroem as próprias casas.
mente, em notícias, quando uma pes-
Além disso, os tipos de material de construção citados no anúncio
soa é entrevistada, é comum citar o
nome e a idade dela. Comente que são os mesmos que os porquinhos usaram para construir suas
esse recurso possivelmente foi usado
para imprimir mais características des- casas no conto.
se gênero textual, contribuindo, tam-
bém, para dar humor ao texto.
148
4. Peça aos alunos que releiam a notí-
cia, agora para identificar as falas do
lobo e da avó. Comente que as aspas D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 148 07/08/2021 15:40 D2_130-1
148
ROTEIRO DE AULA
⊲ ORTOGRAFIA
PALAVRAS COM S OU Z
1. Informe à turma que este trecho foi
1. a) Espera-se que retirado do jornal da floresta. Estimule-
SÃO PAULO: BRINQUE-BOOK, 2017. PÁGINAS NÃO NUMERADAS.
150
151
ANDREY_POPOV/SHUTTERSTOCK.COM
acréscimos, reformulações, correções
de ortografia e pontuação.
⊲ PNA
Compreensão de textos
Produção de escrita REFLETIR E AVALIAR
Preencha a avaliação da página 296 para verificar quais etapas foram
ROTEIRO DE AULA concluídas com sucesso e as que podem ser aprimoradas.
152
⊲ PRODUÇÃO DE ESCRITA
NOTÍCIA
D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 152 07/08/2021 15:41 D2_130-1
SANDRA LAVANDEIRA
a palavra. O revezamento dos apre-
sentadores deve ser combinado antes.
2. e 3. Combine com os alunos os dias
em que realizarão os ensaios. Ressalte
a importância de, durante o processo
de produção, assistirem à telejornais,
de forma a analisarem o padrão en-
tonacional e a expressão facial e cor-
poral de âncoras de jornais, para que
saibam como se portar durante as
apresentações. Ressalte que os apre-
sentadores de telejornais, geralmente,
transmitem aos telespectadores as
emoções por meio da expressão fa-
cial, por isso é necessário usar o olhar,
os gestos e os movimentos da cabeça
e das mãos durante a apresentação.
O tom de voz é outro aspecto impor-
tante, a pronúncia de palavras e frases
153 de forma clara também contribui para
que a mensagem chegue de forma
adequada ao público.
2021 15:41 D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 153 09/08/2021 12:32
4. e 5. Incentive-os a sugerir nomes
As habilidades e os componentes a se- (EF15LP09) Expressar-se em situações para o telejornal, liste-os na lousa e
guir serão trabalhados nesta seção. de intercâmbio oral com clareza, preo- faça uma votação. O nome que ti-
cupando-se em ser compreendido pelo ver o maior número de votos será o
⊲ BNCC interlocutor e usando a palavra com tom nome do telejornal da turma. Após as
(EF04LP17) Produzir jornais radiofônicos de voz audível, boa articulação e ritmo apresentações, abra espaço para que
ou televisivos e entrevistas veiculadas em adequado. a turma avalie os aspectos positivos e
rádio, TV e na internet, orientando-se por (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos negativos da simulação do telejornal.
roteiro ou texto e demonstrando conheci- não linguísticos (paralinguísticos) observa-
mento dos gêneros jornal falado/televisivo dos na fala, como direção do olhar, riso,
e entrevista. gestos, movimentos da cabeça (de concor- ⊲ PNA
(EF04LP18) Analisar o padrão entonacio- dância ou discordância), expressão corpo-
Fluência em leitura oral
nal e a expressão facial e corporal de ân- ral, tom de voz.
coras de jornais radiofônicos ou televisivos Desenvolvimento de vocabulário
e de entrevistadores/entrevistados. Compreensão de textos
153
RITA_KOCHMARJOVA/SHUTTERSTOCK.COM
Fluência em leitura oral O ideal é entrar em
contato com um vete-
Desenvolvimento de vocabulário
rinário especializado o
mais rápido possível.
ROTEIRO DE AULA
Cachorro passa por tratamento após incidente com porco-espinho. O Estado de S. Paulo,
⊲ VAMOS RECORDAR? 26 out. 2018. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/noticias/comportamento,cachorro
-passa-por-tratamento-apos-incidente-com-porco-espinho,70002565970. Acesso em: 2 jul. 2021.
AVALIAR E AVANÇAR
Nesta seção, as atividades propostas
visam avaliar os objetivos de aprendiza-
gem listados no início da unidade. No
entanto, é importante ter em mente 154
que é preciso avaliar outros aspectos,
como habilidades afetivas, de lógica,
de observação, entre outras. D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 154 07/08/2021 15:41 D2_130-1
O objetivo neste momento é forne- minuto, com precisão de 95%, uma vez virou notícia por ser curioso. É importante
cer um dos instrumentos para a coleta que este é o parâmetro para o final do 4o que a turma conclua que a notícia foi pu-
de dados referentes às aprendizagens ano. Na página XVII deste Manual do Pro- blicada em um jornal digital, levando em
dos alunos, de modo que você, pro- fessor são apresentadas sugestões sobre conta os créditos. Aproveite a oportuni-
fessor, possa interpretá-los, junto com como avaliar a fluência em leitura oral da dade para verificar se os alunos compre-
outros registros e observações, e ava- turma. enderam que as notícias, em um jornal
lie a possibilidade de ampliar, reforçar Avalie também a compreensão de tex- impresso, são, geralmente, organizadas
ou mudar rotas. tos e do gênero textual com perguntas em mais de uma coluna e que em jornais
como: “Na opinião de vocês, por que esse digitais são escritas em apenas uma. Con-
1. A fim de avaliar a fluência leitora
fato virou uma notícia?”, “A notícia foi tinue a verificação da compreensão sobre
dos alunos, reserve momentos para
publicada em um jornal impresso ou digi- a estrutura do gênero textual e do con-
que grave a leitura em voz alta para
tal?”, “Como vocês descobriram?”. Espe- teúdo da notícia perguntando: “O que
verificar se a realizam com a velocida-
ra-se que os alunos concluam que o fato aconteceu?”, “Com quem aconteceu?”,
de aproximada de 100 palavras por
154
2021 15:41 D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 155 07/08/2021 15:41 Informe que ditará uma palavra e
cada dupla deverá preencher a tabela
“Onde o fato aconteceu?”, “A notícia ATIVIDADE COMPLEMENTAR
informa como é preciso agir em uma si- o mais rápido possível. Ganha o ponto
Caso observe alunos que ainda não
tuação como essa?”, “O cãozinho se recu- da rodada a dupla que preencher a ta-
compreenderam os conteúdos de sílaba tô-
perou do incidente?”, “O cãozinho tinha bela adequadamente primeiro, ou seja,
nica, posição da sílaba tônica e classificação
dono?”, “Como vocês descobriram?”, en- devem registrar a palavra, depois, a sí-
das palavras quanto à posição da sílaba tô-
tre outras perguntas. laba tônica dessa palavra, a posição da
nica, sugere-se que proponha a realização
sílaba tônica e a classificação da pala-
Consulte com os alunos o Dicionário de um jogo: Stop das sílabas tônicas.
vra em relação à sílaba tônica (oxítona,
ilustrado no final da unidade para explorar Organize os alunos em duplas e distri- paroxítona ou proparoxítona).
outros significados e exemplos de uso do bua ou peça que os alunos copiem uma
termo apuro e ampliar o repertório deles As trocas entre as duplas possibili-
tabela como a seguinte:
com novo vocabulário. tarão que argumentem acerca de seus
Posição conhecimentos. Também é possível
Sílaba Classificação
Palavra
tônica
da sílaba
da palavra realizar cada rodada do jogo por blo-
tônica cos de palavras.
155
BENTINHO
cial de dicionários. apuro (a.pu.ro) s.m.
C
• Exercitar a pronúncia adequada 1. Qualidade de vestir-se bem; elegância,
de palavras novas. D requinte: Aos sábados meu avô se veste
com apuro.
• Compreender que uma mesma E 2. Falta de tempo; pressa: O apuro em que
palavra pode ter diferentes signifi- vivo não me permite visitar meus primos
F
cados a depender do contexto. em outra cidade.
• Identificar a acepção de determi- G 3. Situação de dificuldade imprevista; aperto: Entrei na casa do vizinho e não sabia que
nada palavra ao contexto de uso. ele tinha cachorro. Passei o maior apuro.
H
As habilidades e os componentes a
seguir serão trabalhados nesta seção. I feito (fei.to) a.
J 1. Algo que se fez; acabado, pronto: O grupo recebeu elogios pelo trabalho feito.
⊲ BNCC 2. Algo que se compra pronto: Mamãe só compra bolo de aniversário feito.
K 3. s.m. Ação de muita coragem; façanha, proeza: Pisar na Lua foi um grande feito
(EF15LP18) Relacionar texto com ilus-
da humanidade.
trações e outros recursos gráficos. L
⊲ Desenhe o que para você foi um grande feito da humanidade.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário M
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras especialmente no caso de N
palavras com relações irregulares fo- O
nema-grafema.
P
⊲ PNA Q Produção pessoal.
Desenvolvimento de vocabulário R
Compreensão de textos
S
Produção de escrita
T
ROTEIRO DE AULA U
V intenso (in.ten.so) a.
⊲ DICIONÁRIO ILUSTRADO 1. Que se faz sentir com muita força: Este ano o frio
W
Entre os objetivos desta seção es- está intenso.
X 2. Que ultrapassa a medida comum; excessivo:
tão o de promover o desenvolvimento
Os jogadores fizeram treinamentos intensos
CLAUDIA MARIANNO
do vocabulário dos alunos, bem como Y antes da partida final.
permitir que façam análises sobre o
funcionamento da língua. Z
Explore a palavra apuro e seus sig-
nificados. Abra espaço para que os 156
alunos comentem se já ouviram essa
palavra e com qual dos significados.
Estimule-os a formular frases orais com D2_130-157-F1-PORT-1100-V4-U4-LA-G23-AVU.indd 156 07/08/2021 15:41 D2_130-1
essa palavra de acordo com cada um Para a trabalhar intenso, aproveite para Ao explorar a palavra sediar, questione
dos significados. Instigue-os também a destacar o som da letra s nessa palavra, os alunos se sabem o que significa a pala-
relacionar um dos significados com a chamando a atenção dos alunos para o vra sede. Chame a atenção para a diferen-
imagem que acompanha o texto. fato de vir antecedida por uma consoante. ça na pronúncia da palavra, pois acarreta
Na palavra feito, é importante des- No trabalho com a palavra mentor, a mudança de significado.
tacar a mudança de classe gramatical promova uma discussão acerca do signifi- Ao trabalhar a palavra umbu, optou-
dessa palavra a depender do contexto cado dessa palavra e instigue os alunos a -se por evidenciar os sinônimos. É provável
em que é empregada, conforme pode verbalizar o nome de pessoas que podem que os alunos não marquem todas as pa-
ser observado no verbete. Chame a considerar como suas mentoras. lavras como sinônimos de umbu. No en-
atenção para o artigo que acompanha Estimule-os também a relacionar a ima- tanto, com a sua leitura, perceberão que,
a palavra quando ela é um substanti- gem que acompanha o verbete com a pala- todas podem ser usadas com o mesmo
vo, mesmo que ainda não use a no- vra, também justificando o motivo de con- sentido, a depender da região do país em
menclatura artigo com a turma. siderarem que ela representa um mentor. que são usadas.
156
CLAUDIA MARIANNO
minhas irmãs. trabalhados ao longo da unidade. As
E
atividades propostas na seção Vamos
F recordar? Avaliar e avançar são
sugestões para uma avaliação formal
G
desses objetivos.
H No entanto, essas sugestões não
sediar (se.di.ar) v.
GUILHERME ASTHMA
Servir de sede a algo; acolher, receber: I são a única ferramenta a ser utilizada
O Brasil sediou a Copa do Mundo duas para monitorar a aprendizagem dos
vezes: em 1950 e em 2014. J alunos. É fundamental que você use
K também seus registros de avaliação
informal para coletar dados como: ní-
L vel de interesse dos alunos, ritmo de
M introdução dos conteúdos, adequa-
ção dos exemplos usados para expli-
N car conceitos, grau de compreensão
O de um aluno individual e da turma
como um todo, entre outros. Você
P pode ainda se valer da autoavaliação
oral, pedindo aos alunos que comen-
umbu (um.bu) s.m. Q
tem o que aprenderam, em que pon-
Fruta de forma arredondada, casca em tons de
R tos sentiram mais dificuldade, por que
amarelo e verde, com apenas um caroço. Sua
polpa é mole e azeda: O umbu é uma fruta sentiram mais dificuldade em determi-
S
típica da Caatinga. nado conteúdo e mais facilidade em
T outro etc.
HANNAH CARDOSO
157
157
5
À UNIDADE
Nesta unidade serão abordados as- Poemas para
pectos dos gêneros textuais poema e
poema visual, como estrofes, versos,
rimas (internas e externas), figuras de ler, ouvir e ver
linguagem e recursos gráficos que
contribuem para a construção dos
sentidos do texto.
Além de visar a consolidar apren-
dizagens anteriores, as atividades
propostas têm por objetivo ampliar os
conhecimentos dos alunos sobre síla-
ba tônica, classificação de palavras
quanto à posição da sílaba tônica
e acentuação de palavras paroxí-
tonas. Também serão objeto de estu-
do as regras de regularidades ortográ-
ficas para a escrita de palavras termi-
nadas em -eza ou -esa, bem como a
semelhança sonora e as diferenças na
escrita de palavras com lh e li.
Ao longo da unidade também são
propostas atividades que envolvem a
compreensão de textos e a fluência
em leitura oral, a produção de textos,
orais e escritos, e conhecimentos lin-
guísticos de modo a favorecer a con-
solidação e a ampliação das aprendi-
zagens dos alunos.
⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Reconhecer e explorar aspectos
do gênero textual poema e poema
visual.
• Compreender as semelhanças na
pronúncia e as diferenças na escrita
Contando um segredo para a vovó,
COLEÇÃO PARTICULAR
⊲ PRÉ-REQUISITOS
• Compreender os conceitos de
substantivo e adjetivo.
• Compreender o conceito de síla-
ba tônica.
158
Falando de livros
O livro é a casa
onde se descansa
do mundo.
O livro é a casa
do tempo
é a casa de tudo.
Mar e rio
no mesmo fio
água doce e salgada.
O livro é onde
159 a gente se esconde
em gruta encantada.
MURRAY, Roseana. Casas. Belo Hori-
2021 16:09 D2_158-189-F1-PORT-1100-V4-U5-LA-G23-AVU.indd 159 07/08/2021 16:09 zonte: Formato Editorial, 1994. p. 4.
As habilidades e o componente a seguir (EF35LP27) Ler e compreender, com certa
serão trabalhados nesta seção. autonomia, textos em versos, explorando Em seguida, estimule a turma a re-
rimas, sons e jogos de palavras, imagens lacionar o poema com a tela. Ressal-
te que a leitura pode nos transportar
⊲ BNCC poéticas (sentidos figurados) e recursos vi-
suais e sonoros. para mundos mágicos, o que permite
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustra- relacionar a cena à primeira estrofe do
ções e outros recursos gráficos. poema.
⊲ PNA
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos Apesar de as normas da ABNT de-
versificados, observando rimas, aliterações e Compreensão de textos
terminarem outra regra, optamos por
diferentes modos de divisão dos versos, es- usar a ordem direta dos nomes dos
trofes e refrões e seu efeito de sentido. autores nas referências desta obra,
para apoiar o processo de leitura do
aluno nos anos iniciais do Ensino Fun-
damental.
159
BRUNO GALVÃO
interesse sobre fenômenos sociais e
naturais, em textos que circulam em Bruno Galvão. Transporte público em SJC. Disponível em: https://chargesbruno.blogspot.com/
meios impressos ou digitais. 2011/05/#312797493222438542. Acesso em: 28 jun. 2021.
160
BRUNO GALVÃO
pensar que ainda é a primeira corri-
da!”/“Para ser motorista, é preciso ter
nervos de aço!”/ “Essa lata de sardi-
nha é uma verdadeira sauna!” etc.
— passageira: “Não estou sentin-
do meus pés!”/“Ai meu pé! Não puxa
meu cabelo!”/ “Meu ponto está che-
4. Você vai ler um poema intitulado O ônibus das pulgas. gando. Como vou descer?”.
• Pelo título, como você imagina esse ônibus? Relembre a turma de que em ba-
Resposta pessoal. lões não se usa travessão ou aspas
para marcar a fala do personagem.
4. Informe que irão ler um poema in-
titulado O ônibus das pulgas. Explore
161 os conhecimentos prévios dos alunos
sobre pulgas e estimule-os a levantar
hipóteses
2021 16:09 D2_158-189-F1-PORT-1100-V4-U5-LA-G23-AVU.indd 161 07/08/2021 16:09
TEXTO COMPLEMENTAR
Charge: palavra de origem francesa que gens envolvidas no fato político-social contundente, o cartum retrata situações
significa carga, ou seja, algo que exagera que lhe serve de tema mais corriqueiras do dia a dia da socie-
traços do caráter de alguém ou de algo [...]. dade.
para torná-lo burlesco ou ridículo. Por ex- COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de
Geralmente é um texto de opinião, ex-
tensão, trata-se de uma ilustração ou de- gêneros textuais. 2. ed. Belo Horizonte:
presso em dimensão verbal e não verbal
senho humorístico, com ou sem legenda Autêntica, 2009. p. 60-62.
[...]
ou balão, veiculado pela imprensa, que
tem por finalidade satirizar e criticar al- Apesar de ser confundido com o cartum,
gum acontecimento do momento. Foca- palavra de origem inglesa, são dois gêne-
liza, por meio de caricatura gráfica, com ros textuais diferentes, pois, ao contrá-
bastante humor, uma ou mais persona- rio da charge, que sempre é uma crítica
161
plícitas em textos.
Como assim?! Confusão!
(EF35LP01) Ler e compreender, silen- Como assim?! Confusão!
ciosamente e, em seguida, em voz
alta, com autonomia e fluência, tex-
tos curtos com nível de textualidade
adequado.
(EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreen-
são global.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros
textos versificados, observando rimas, 162
aliterações e diferentes modos de divi-
são dos versos, estrofes e refrões e seu
efeito de sentido. D2_158-189-F1-PORT-1100-V4-U5-LA-G23-AVU.indd 162 07/08/2021 16:09 D2_158-1
(EF35LP27) Ler e compreender, com (EF04LP05) Identificar a função na leitura e ROTEIRO DE AULA
certa autonomia, textos em versos, usar, adequadamente, na escrita ponto fi-
explorando rimas, sons e jogos de nal, de interrogação, de exclamação, dois-
⊲ LEITURA
palavras, imagens poéticas (senti- -pontos e travessão em diálogos (discurso
dos figurados) e recursos visuais e direto), vírgula em enumerações e em se- POEMA
sonoros. paração de vocativo e de aposto. Antes da leitura do poema, peça aos
(EF35LP28) Declamar poemas, com alunos que leiam o título e levantem hi-
entonação, postura e interpretação ⊲ PNA póteses para o tema que será abordado.
adequadas. 1. Na sala de aula, leia o poema em voz
Fluência em leitura oral
(EF35LP31) Identificar, em textos ver- alta, pedindo que prestem atenção à so-
Desenvolvimento de vocabulário
sificados, efeitos de sentido decor- noridade e ao ritmo. Comente que os poe
rentes do uso de recursos rítmicos e Compreensão de textos mas, quanto à estrutura, geralmente são
sonoros e de metáforas. Produção de escrita escritos em versos, que são as linhas do
162
ILUSTRAÇÕES: REFLUO/SHUTTERSTOCK.COM,
Cada linha do poema é chamada de
NOTKOO/SHUTTERSTOCK.COM
3. Instigue os alunos a comentar o verso. Um conjunto de versos é chamado
porquê de o poema se referir a um ca- de estrofe.
chorro e não a outro animal. Leve-os
a perceber que os cães são os animais
mais próximos dos seres humanos que 5. Todas as estrofes têm o mesmo número de versos? Explique.
geralmente têm pulgas. Espera-se que os alunos concluam que não, pois há estrofes com quatro versos e
4. É fundamental que os alunos che-
guem à conclusão de que no poema estrofes com dois versos.
o animal foi considerado “sarnento”
por se coçar muito. 6. Marque a alternativa adequada.
5. O objetivo da atividade é verificar O ônibus das pulgas está:
a compreensão dos alunos acerca do X em alta velocidade. em baixa velocidade.
conceito de verso. Após a leitura do
conceito, oriente os alunos a, se ne- • Copie do poema um trecho que confirma sua resposta.
cessário, alterar a resposta. O poema
foi composto alternadamente por es- Sugestões de resposta: “O ônibus / Dispara”; “Com a língua / De fora”; ”De cabelos /
trofes de 4 e de 2 versos. Aproveite a Ao vento.”
oportunidade e promova a contagem
de versos e de estrofes do poema.
6. Retome a primeira estrofe. Chame
a atenção para o verbo “dispara”. É 164
importante que os alunos associem o
verbo ao sentido de “andar com velo-
cidade”, “correr”. D2_158-189-F1-PORT-1100-V4-U5-LA-G23-AVU.indd 164 07/08/2021 16:09 D2_158-1
164
165
ALEXANDRE RAMPAZO
serve eventuais defasagens quanto Minha nossa!
a esse conteúdo, leve para a sala de Minha nossa!
aula outros exemplos de poemas com
rimas em diferentes posições para que • Sublinhe, nessas estrofes, as palavras que rimam.
percebam como as rimas podem ser
dispostas neste gênero textual.
Rima é a repetição de sons idênticos ou semelhantes no final de
11. No poema, o verso se destaca a palavras ou em sílabas poéticas. As rimas mais frequentes geralmen-
partir da disposição gráfica. Cada te aparecem no final de versos e são chamadas rimas externas.
verso ocupa uma linha marcada por
um ritmo específico. O conjunto de
versos compõe a estrofe. Os poemas 11. Em sua opinião, as rimas têm de estar sempre no final dos versos?
Resposta pessoal.
nem sempre têm o mesmo número • Leia o poema para ver se o que você pensou se confirma.
de versos em cada estrofe. Esse fato
é exemplificado pelo poema A lua. A lua
Leia-o em voz alta com entonação e
A lua pinta a rua de prata
ritmo adequados. Deixe que os alunos
E na mata, a lua parece
façam a atividade e realize a correção
Um biscoito de nata.
coletiva oralmente. É importante que
os alunos percebam que nem sem- Quem será que esqueceu
pre as rimas estão no final dos versos A lua acesa no céu?
(rimas externas), pois há poemas em
MARCOS DE MELLO
que elas aparecem dentro dos versos
(rimas internas). Se achar convenien-
te, leia para os alunos outros poemas Roseana Murray. Poesia fora da estante. Porto Alegre: Projeto, 1996. p. 78.
que tenham rimas internas.
Leia os conceitos de rima, rima ex- a) Sublinhe no poema as palavras que rimam. Use cores diferentes
terna e de rima interna. Peça aos alu- para cada grupo de rimas.
nos que apontem as rimas externas e b) As rimas têm sempre de estar no final dos versos? Responda usando
as internas do poema. Caso seja ne- como argumento o poema A lua. Espera-se que os alunos respondam que não,
cessário, mostre que a palavra rua rima pois, no poema, as palavras lua e rua rimam e estão ambas no meio do verso.
com a palavra lua e que as duas estão
no meio dos versos, sendo chamadas Em alguns poemas, as rimas aparecem no meio dos versos. São
de rimas internas, e que as palavras chamadas rimas internas.
prata e nata rimam entre si, tratando-
se de rimas externas. Chame a atenção 166
para a palavra mata, que está no meio
do segundo verso e rima com as últi-
mas palavras do primeiro (prata) e do D2_158-189-F1-PORT-1100-V4-U5-LA-G23-AVU.indd 166 07/08/2021 16:09 D2_158-1
166
ALEKSANDR BRYLIAEV/SHUTTERSTOCK.COM
gunte: “Vocês concordam que os ver-
Manteiga dentro do pão
sos tratam de coisas simples, singelas
que podem deixar uma pessoa feliz?
Bandeirinhas de São João
Por quê?”. É provável que os alunos
respondam que sim, pois são coisas
comuns do dia a dia, mas que podem
trazer tranquilidade, felicidade.
Desafie os alunos a falarem outras
Ruth Rocha. Mais duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz:
à moda de Otavio Roth / Ruth Rocha. São Paulo: Salamandra, 2016. p. 8-11. coisinhas simples que poderiam fa-
zer parte da primeira estrofe e da se-
gunda estrofe. Observe se os alunos
• Sublinhe as palavras que rimam.
concluem que para que faça parte de
2. Agora é a sua vez! Escreva três versos contando quais coisinhas simples cada estrofe, devem verbalizar versos
deixam você feliz. Resposta pessoal. em que a última palavra de cada ver-
so rime com as últimas dos versos do
poema original.
Sugestões: 1a estrofe: observar
a maré cheia/ descobrir furinho na
meia/ fazer bola de meia/.
2a estrofe: fazer bolha de sabão/
comer arroz com feijão/ brincar de
roda pião/ cheirinho de limão/ história
• Leia para os colegas os versos que você produziu. Depois, copie os de dragão/ coçar o dedão.
versos produzidos por um colega da turma. Resposta pessoal.
Esse livro faz parte de uma coleção.
Será interessante verificar se algum
dos livros faz parte do acervo da bi-
blioteca para levá-lo para a roda de
leitura da turma e promover a prática
de leitura oral, com velocidade, preci-
são e prosódia.
2. Explique aos alunos que para criar
os versos é preciso pensar em três pa-
167 lavras que rimem e que possam se en-
caixar em coisas simples de que eles
gostem. Por exemplo: “Cheirinho de
2021 16:09 D2_158-189-F1-PORT-1100-V4-U5-LA-G23-AVU.indd 167 07/08/2021 16:09 cocada/Uma história encantada/Re-
creio e conversa fiada”; “Brigadeiro
OBJETIVOS e diferentes modos de divisão dos versos,
estrofes e refrões e seu efeito de sentido. na panela/Sol entrando pela janela/
• Ler e interpretar poema. Pão com mortadela”; “Bife à milane-
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa sa/Festa surpresa/Sorvete de framboe-
• Participar de situações de intercâmbio
oral. autonomia, textos em versos, explorando sa”; “Fazer uma careta/Admirar uma
rimas, sons e jogos de palavras, imagens borboleta/Bagunçar a gaveta”.
• Refletir sobre os próprios sentimentos.
poéticas (sentidos figurados) e recursos vi- Para essa atividade, será interessan-
• Produzir estrofes de poemas.
suais e sonoros. te apresentar para os alunos dicioná-
As habilidades e os componentes a se-
rios de rimas. Atualmente, há dicio-
guir serão trabalhados nesta seção.
⊲ PNA nários de rima impressos e digitais,
Desenvolvimento de vocabulário online. Ressalte que, em dicionários de
⊲ BNCC rimas impressos, a busca é diferente da
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos Compreensão de textos de um dicionário tradicional, pois se
versificados, observando rimas, aliterações Produção de escrita deve buscar a terminação da palavra.
167
FABIO EUGENIO
JERIBÁ de sambar.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita Neusa Sorrenti. Poemas empoleirados no fio do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. p. 53.
de palavras, especialmente no caso de
palavras com relações irregulares fo-
• Em sua opinião, existe relação entre o título e a sonoridade do
nema-grafema.
poema? Explique.
(EF04LP03) Localizar palavras no dicio-
nário para esclarecer significados, re- 2. No poema, existem duas palavras terminadas em -eza. Escreva
conhecendo o significado mais plau- essas palavras.
sível para o contexto que deu origem
Beleza e leveza.
à consulta.
(EF04LP08) Reconhecer e grafar, cor- • Marque um X no quadrinho da classe gramatical a que essas palavras
retamente, palavras derivadas com os pertencem.
sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar
X Substantivo. Adjetivo.
(regulares morfológicas).
3. Observe como se formam as palavras que você escreveu e responda.
⊲ PNA
Desenvolvimento de vocabulário belo beleza leve leveza
Compreensão de textos
169
169
170
⊲ BNCC
(EF15LP18) Relacionar texto com ilus-
trações e outros recursos gráficos.
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros
textos versificados, observando rimas,
aliterações e diferentes modos de divi-
são dos versos, estrofes e refrões e seu
efeito de sentido.
(EF35LP27) Ler e compreender, com
certa autonomia, textos em versos,
explorando rimas, sons e jogos de pa-
lavras, imagens poéticas (sentidos fi-
gurados) e recursos visuais e sonoros.
(EF04LP26) Observar, em poemas con-
cretos, o formato, a distribuição e a
diagramação das letras do texto na
página.
172
ROTEIRO DE AULA
172
Silvana Tavano. A poesia das coisas. São Paulo: Sesi-SP, 2017. Não paginado.
173
173
⊲ LEITURA
Ao ler um poema, podemos imaginar a voz de
POEMA alguém que fala conosco. Esse alguém é chamado
eu lírico.
2. Chame a atenção dos alunos para
o fato de que neste poema as palavras
assumem o significado que o eu lírico 3. Escreva por que, na sua opinião, o eu lírico relacionou as seguintes
dá a elas. Instigue-os a entender que palavras entre si.
o fazer poético é repleto de liberdade a) Sol e brilho.
para a expressão dos sentidos das pa-
lavras. Em seguida, leia o boxe com a O sol brilha/possui brilho próprio.
definição de eu lírico.
3. Instigue os alunos a comentar que
a relação entre as palavras é muito b) Solidão e ilha.
parecida com a que fizeram no jogo Uma ilha pode ser um lugar isolado, sem pessoas, e solidão é condição de quem
Palavra puxa palavra. E que essa as-
sociação foi fundamental para criar o vive ou se sente sozinho.
jogo poético no poema em estudo.
4. Retome com os alunos a ideia do fa-
zer poético, levando-os a considerar a c) Música e cantar.
importância de compor um poema de Música é o ato de combinar sons para serem tocados ou cantados.
forma que o sentido das palavras possa
ser aproveitado ao máximo, ainda que
estejam relacionadas a algum tipo de
suporte de imagem, cor ou som. 4. As imagens acompanhadas de palavras podem ser consideradas uma
5. Será interessante pedir aos alunos continuação do poema? Explique.
que consultem a palavra imensidão É provável que os alunos concluam que sim, pois a autora continua estabelecendo
no dicionário e a justificarem suas res-
postas a partir da definição encontra- comparações; porém, em vez de comparar palavras, ela passa a comparar palavras com
da no dicionário.
imagens que se relacionam.
174
No sentido etimológico, “poesia” vem ema de forma fixa. Tem quatro estrofes,
do grego poiesis, que pode ser traduzido ndo que as duas primeiras se constituem
como a atividade de produção artística ou de quatro versos, cada uma, os quartetos,
a de criar ou fazer. [...] a poesia pode não e as duas últimas de trê s versos, cada
estar só no poema, mas também em pai- uma, os tercetos. [..]
sagens e objetos. PORTILHO, Gabriela. Qual a diferença en-
Já o poema também é uma obra de poe- tre poema, poesia e soneto? Disponível em:
sia, mas que usa palavras como matéria- https://novaescola.org.br/conteudo/200/
-prima. Na prática, porém, convencio- qual-a-diferenca-entre-poema-poesia
nou-se dizer que tanto o poema quanto -e-soneto#:~:text=Na%20pr%C3%A1tica
a poesia são textos feitos em versos, que %2C%20por%C3%A9m%2C%20conven
são as linhas que constituem uma obra cionou%2D,um%20poema%20de%20
desse gênero. Por fim, o soneto é um po- forma%20fixa. Acesso em: 23 jul. 2021.
174
SHUTTERSTOCK.COM
externo para o sistema nervoso cen-
VALENTIN DRULL/
dá um rosto
a tudo que se diz tral e que nos permite interagir com
o mundo exterior. Ressalte que esses
sentidos se relacionam com partes do
• O eu lírico quis dizer que:
corpo: visão — olhos; olfato — nariz;
toda palavra tem um rosto, com olhos, boca, ouvidos e nariz. paladar — boca; audição — ouvidos;
e tato — pele.
cada palavra aguça um ou mais sentidos, fazendo-nos lembrar
X 8. Comente com os alunos que, ao
de algo, um sentimento, um momento.
lermos um poema, imaginamos a voz
8. Você estudou que a voz de quem fala no poema é chamada eu lírico. de quem nos fala. Nos poemas, essa
a) Em sua opinião, essa voz equivale sempre à do poeta? voz é chamada de eu lírico. Ressalte
que o eu lírico não é o poeta, pois
Sim. X Não.
poeta é aquele que produz o poema.
b) Leia o poema e comente se o que você pensou se confirma. O eu lírico expressa sentimentos que
Resposta pessoal. nem sempre o poeta sentiu, o que
significa que as ideias, as emoções e
Fiquei de castigo
as sensações presentes nesse gênero
Não sei por que estou aqui, literário não são necessariamente do
trancado nesse quarto! autor. O autor cria uma espécie de
Eu só deixei a geladeira aberta, “personagem” para expor esses sen-
a cama sem coberta,
timentos. Consulte com os alunos o
uma tarefa incompleta,
Dicionário ilustrado no final da unida-
uma mentirinha encoberta,
de para explorar outros significados e
e não achei a palavra certa
VICENTE MENDONÇA
175
⊲ BNCC
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais
e concretos, observando efeitos de
sentido criados pelo formato do texto
na página, distribuição e diagramação
das letras, pelas ilustrações e por ou-
tros efeitos visuais.
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros
textos versificados, observando rimas,
POEMA VISUAL
1. e 2. Espera-se que os alunos rela- D2_158-189-F1-PORT-1100-V4-U5-LA-G23-AVU.indd 176 07/08/2021 16:09 D2_158-1
176
177
177
⊲ BNCC
(EF04LP04) Usar acento gráfico (agu-
do ou circunflexo) em paroxítonas ter- Fernando Nuno. O livro que
minadas em -i(s), -l, -r, -ão(s). não queria saber de rimas. São
Paulo: Companhia das Letrinhas,
(EF04LP26) Observar, em poemas con- 2016. Não paginado.
cretos, o formato, a distribuição e a
diagramação das letras do texto na
página.
178
179
179
⊲ NOSSA LÍNGUA
túnel • júri • clímax • açúcar
ACENTUAÇÃO DE PAROXÍTONAS pólen • hífen • órfã • tórax
4. Peça aos alunos que leiam as pala- míssil • caráter • sótão • lápis
vras em voz alta. Em seguida, pergun-
te: “O que essas palavras têm em co-
mum em relação à grafia?”. Espera-se • Copie essas palavras no quadro, organizando-as em seis grupos.
que os alunos concluam que todas as
palavras são acentuadas. Questione: Palavras paroxítonas terminadas em:
“Essas palavras são oxítonas, paroxí-
tonas ou proparoxítonas?”. É impor- l túnel míssil
tante que justifiquem suas respostas.
Depois, peça que dividam essas pala- r açúcar caráter
vras de acordo com a letras finais de
cada uma. O objetivo das atividades é
n pólen hífen
levá-los a perceber que palavras paro-
xítonas terminadas em l, r, n, x, i/is, ã/
x tórax clímax
ão são sempre acentuadas.
i/is júri lápis
⊲ O QUE E COMO AVALIAR
5. e 6. O objetivo das questões é ava- ã/ão órfã sótão
liar a compreensão dos alunos acerca
5. A regra pode ser formulada da seguinte maneira: As palavras paroxítonas terminadas
da regra de acentuação de paroxíto-
em l, n, r, x, i/is, ã/ão são acentuadas.
nas. Caso observe eventuais defa- 5. Converse com os colegas e o professor e formulem uma regra que
sagens em relação a esse conteúdo, explique quando uma palavra paroxítona deve ser acentuada.
sugere-se que proponha a atividade
complementar a seguir. 6. Complete as frases com adjetivos. Observe o exemplo.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR a) O que não é possível é impossível.
A fim de avaliar a compreensão
dos alunos acerca da acentuação de b) O que se pode acessar é acessível.
ROTEIRO DE AULA
⊲ ORTOGRAFIA
abelha família
PALAVRAS COM LH OU LI Sim.
a) A última sílaba dessas palavras tem sons semelhantes?
3. É importante chamar a atenção dos
alunos para a semelhança de som na b) E são escritas com as mesmas letras? Não.
pronúncia do final das palavras famí-
lia e abelha. Ressalte que é comum 4. Agora, leia os nomes a seguir e responda.
as pessoas terem dúvidas ao escrever
palavras com essa grafia em razão da Cecília Júlio Amélia Marília Túlio
proximidade na pronúncia do dígrafo
lh e da sílaba li.
Anália Célia Rubélio Hélio Atílio
4. Chame a atenção da turma para o
fato de que, quando tiver dúvidas na
• Se você tivesse dúvida em usar li ou lh ao escrever um nome de
escrita de palavras, pode-se utilizar o
pessoa, que opção faria? Por quê?
dicionário para resolvê-las. No entan-
to, para nomes de pessoas, não é pos- Respostas pessoais. Espera-se que os alunos concluam que, se houver dúvida na grafia de
sível empregar esse recurso. nomes de pessoas em relação às letras li ou lh, devem optar por li, pois dificilmente
haverá nomes grafados com lh seguido de a ou o.
5. Incentive os alunos a utilizar o di-
cionário. A consulta ao dicionário é 5. Escreva os nomes das figuras. Se precisar, consulte o dicionário.
uma oportunidade para os alunos
que já conhecem a ordem das letras
ILUSTRAÇÕES: NID POSSIBILIDADES ILUSTRADAS, EDSON FARIAS, NATYKACH NATALIIA/SHUTTERSTOCK.COM, AVALONE, LUIS MOURA, INSPIRING/SHUTTERSTOCK.COM
no alfabeto compreenderem como o
material é útil para informar a grafia
correta das palavras e também para
aprenderem a consultá-lo mesmo sem
saber como se escreve determinado
termo. Quando as crianças buscarem
por “sandalha” e não encontrarem,
provavelmente dirão que a palavra agulha sandálias medalha
não existe no dicionário. Esse é o mo-
mento para o professor perguntar de
que forma os colegas procuraram o
termo e se aquela é a única sugestão
de como ele pode ser escrito. O ideal
é fazer o mapeamento ortográfico,
levantando as palavras grafadas de
forma errada e pedir à classe que as
busque no dicionário. Outra possi- pilha cílios rolha
bilidade é a consulta aos dicionários
eletrônicos ou on-line. Eles oferecem 182
sugestões de correção. Essa facilidade
não invalida o trabalho em sala. Sua
missão nesse caso é fazer que os es- D2_158-189-F1-PORT-1100-V4-U5-LA-G23-AVU.indd 182 07/08/2021 16:09 D2_158-1
182
ALVINDOM/SHUTTERSTOCK.COM
JULINZY/SHUTTERSTOCK.COM
GRAPHIC-ICONS/SHUTTERSTOCK.COM
MEDIA HOME/SHUTTERSTOCK.CPM
Itália Somália
ça entre os sons de palavras escritas
com lh, como toalha, ou com li, como
Itália. Essas palavras, no entanto, são
grafadas de formas diferentes.
a) A última sílaba dos nomes desses países tem sons semelhantes? Sim. Explique que a combinação lh for-
b) Os nomes desses países são escritos com lh ou li? São escritos com li. ma um dígrafo, isso quer dizer que
as consoantes l e h, quando combi-
c) Se você tivesse dúvida em usar li ou lh ao escrever um nome de
nadas, representam um único som. A
país, que opção faria? Por quê?
Respostas pessoais. Espera-se que os alunos concluam que, se houver dúvida na grafia de combinação ch representa o som de
nomes de países em relação às letras li ou lh, devem optar por li, pois praticamente não há x; a combinação de ss representa o
países cujos nomes sejam grafados com lh, exceto os que têm a palavra ilha no nome (Ilhas som de s; a combinação de am repre-
Marshall e Ilhas Salomão). senta o som de ã, por exemplo. No
caso do dígrafo lh, a unidade sonora
7. Escreva o diminutivo das palavras. nem sempre é vista com facilidade por
conta da semelhança com a sílaba li.
Palavras com l Palavras com lh
7. O objetivo de escrever o diminutivo
grau normal diminutivo grau normal diminutivo das palavras é levar os alunos a per-
mala malinha malha malhinha
ceber que elas conservam a mesma
grafia (lh ou li) que quando escritas
bola bolinha bolha bolhinha em seu grau normal.
8. Comente com os alunos que co-
galo galinho galho galhinho
nhecer a grafia das palavras de uso
mais frequente contribui para a escrita
8. Agora, com os colegas e o professor, elabore uma conclusão sobre a de variações dessas mesmas palavras.
escrita de palavras com l e com lh no diminutivo.
Os alunos deverão concluir que palavras com lh conservam o lh no diminutivo e que
183
183
⊲ BNCC
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do
185
AGRITECH/SHUTTERSTOCK.COM
• Verificar o nível de fluência em não concorda, com certeza!
leitura oral.
As habilidades e os componentes a
seguir serão trabalhados nesta seção.
187
187
ANGKRIT/SHUTTERSTOCK.COM
cial de dicionários. balanço (ba.lan.ço) s.m.
C
• Exercitar a pronúncia adequada 1. Ato de se mover de um lado para o outro:
de palavras novas. D O balanço deixou Bárbara enjoada.
2. Verificação do registro das contas de pessoa
• Compreender que uma mesma E ou empresa: O gerente faz o balanço
palavra pode ter diferentes signifi- mensal da loja.
cados a depender do contexto. F
3. Brinquedo com assento preso por duas
• Identificar a acepção de determi- G cordas, para balançar: Paulo empurrou
nada palavra ao contexto de uso. Carine no balanço.
H
As habilidades e os componentes a
seguir serão trabalhados nesta seção. I
encoberto (en.co.ber.to) a.
J
⊲ BNCC Que se encobriu, oculto, escondido: O Sol quase ficou encoberto pelas nuvens.
BRAIN_FIX/SHUTTERSTOCK.COM
Q
Desenvolvimento de vocabulário
R
Compreensão de textos
Produção de escrita S
T
ROTEIRO DE AULA U
espirrar (es.pir.rar) v.
1. Jogar algo líquido em pessoa ou coisa;
V borrifar, esguichar: Pedro espirrou água
⊲ DICIONÁRIO ILUSTRADO nas plantas.
É importante relacionar cada pala- W 2. Soltar um espirro: Paulo estava resfriado
vra abordada nesta seção ao contexto e não parava de espirrar.
X
KSENIA ZVEZDINA/SHUTTERSTOCK.COM
em que ela aparece na unidade, bem ⊲ Complete a ilustração até
como a outras situações do cotidiano Y
que haja 30 gotas espirrando
dos alunos.
Z da mangueira.
Leia a palavra balanço seguida de Produção pessoal de 23 gotas.
seu significado. Depois, solicite a lei-
tura em voz alta dos alunos, levando- 188
-os a exercitar a pronúncia adequada
dessa palavra. Explore a ilustração e
os recursos utilizados para evidenciar D2_158-189-F1-PORT-1100-V4-U5-LA-G23-AVU.indd 188 07/08/2021 16:09 D2_158-1
o movimento do barco. sabem de alguma receita que leve nata. tre dois furos da agulha, com o fio que
No trabalho com a palavra enco- Em seguida, pergunte se já ouviram essa passa por eles; unidade de valor em jo-
berto, estimule os alunos a relacio- palavra no segundo significado. Na ativi- gos; cada uma das partes de um assunto;
ná-la com a ilustração e a formarem estado a que alguma coisa chega; expres-
dade proposta, abra espaço para que ver-
novas frases com essa palavra. sões, como: ponto cardeal, ponto final,
balizem nomes de atletas que são a nata
Ao explorar a palavra espirrar, do esporte. Ressalte que podem ser atletas ponto de exclamação, ponto de inter-
solicite aos alunos que formulem fra- rogação, ponto e vírgula, ponto morto,
que não estão mais em atividade, como
ses orais empregando a palavra com ponto de vista.
os dois significados apresentados. Se Pelé, Ayrton Sena, Guga etc. Para a escri-
ta, escrevam o nome do atleta e ao lado o Ao abordar a palavra pulôver, instigue
achar conveniente, proponha que
nome do esporte que pratica ou praticava. os alunos a comentar se já viram e/ou usa-
consultem o dicionário para verificar o
ram um pulôver.
significado da palavra espirro. Na exploração da palavra ponto, será
Abra espaço para que comentem interessante fornecer outros significados
se já viram alguém retirar a nata e se que essa palavra possui, como espaço en-
188
MARCOS MACHADO
L informal para coletar dados como: ní-
vel de interesse dos alunos, ritmo de
M introdução dos conteúdos, adequa-
ponto (pon.to) s.m. N ção dos exemplos usados para expli-
1. Marca arredondada feita com algum objeto pontudo: Júlia apontou o lápis e encheu car conceitos, grau de compreensão
a folha de pontos. O de um aluno individual e da turma
2. Lugar assinalado para algo – ponto de P como um todo, entre outros. Você
partida, ponto de chegada, ponto de pode ainda se valer da autoavaliação
ônibus, ponto de encontro: Carlos se Q oral, pedindo aos alunos que comen-
atrasou porque ficou duas horas no tem o que aprenderam, em que pon-
ponto de ônibus. R
STO
CK.C
OM
tos sentiram mais dificuldade, por que
3. Registro de entrada e de saída de HUT
TER
SIK
O R K A/S S sentiram mais dificuldade em determi-
trabalhadores feito em empresas: GOL
DEN
Camila bateu o ponto assim que chegou nado conteúdo e mais facilidade em
T
ao trabalho. outro etc.
U Assim, será possível reunir dados
V para a sua tomada de decisão quanto
às adequações necessárias para o pro-
W gresso dos alunos ou para a remedia-
pulôver (pu.lô.ver) s.m.
TRUBOCHNOVA_NATASHA/SHUTTERSTOCK.COM
189
189
6
À UNIDADE
Nesta unidade, serão trabalhados experiencias
os aspectos dos gêneros textuais ins-
trucionais e do gênero textual conto,
além do reconhecimento e da diferen- na cozinha
ciação de verbos terminados em -ram
e -rão, com atividades que permitirão
aos alunos refletir sobre a sílaba tôni-
ca desses verbos e a conjugação deles
em relação ao tempo e à terceira pes-
soa do plural.
Também será objeto de estudo
desta unidade o reconhecimento e a
grafia de palavras derivadas forma-
das com os sufixos -agem, -igem e
-ugem, de modo a contribuir para a
consolidação da compreensão de re-
lações entre grafemas e fonemas mais
complexas.
Outro conteúdo abordado é o re-
conhecimento de pronomes pessoais
do caso oblíquo como elementos de
coesão textual.
A reflexão sobre a diferença entre
oralidade e escrita está presente na
análise da linguagem de vídeos des-
tinados ao público infantil e no reco-
nhecimento de ditongos e na identifi-
cação do fenômeno da possibilidade
de redução deles na oralidade.
Além disso, são propostas ativida-
des que envolvem leitura, produção
de textos, orais e escritos, conheci-
mentos linguísticos e de compreensão
e fluência leitora, por meio das quais
ARTHUR FUJITA
⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Compreender o conceito de pro- 190
nomes oblíquos.
• Compreender o uso de pronomes
oblíquos na reescrita textual, evitan- D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 190 08/08/2021 00:43 D2_190-2
190
ROTEIRO DE AULA
1. Inicie a atividade abrindo espaço
para que os alunos comentem como
eles imaginam que é um cientista e
como ele trabalha. É importante res-
saltar que o cientista é uma pessoa
curiosa e disposta a estudar e fazer
experimentos para provar as hipóteses
que cria. Para tanto, ele usa o conhe-
cimento existente sobre o assunto de
sua pesquisa para comparar, proble-
1. Você já fez algum experimento científico matizar e validar o resultado de seus
na escola ou em casa? O que aprendeu experimentos.
com ele? Respostas pessoais. Estimule os alunos a comentar onde
imaginam que a criança está na ima-
2. Geralmente, experimentos têm instruções. gem e o que está fazendo. Comente
O que você faria se quisesse fazer um que existem diversos experimentos
experimento e não soubesse as instruções simples de fazer em que é possível
para realizá-lo? Resposta pessoal. aprender brincando e comprovar diver-
3. Trace o caminho que o líquido do sos fenômenos que envolvem ar, água,
experimento percorrerá até o recipiente. luz, plantas etc.
2. Antes de propor esta pergunta,
questione se eles sabem para que ser-
vem instruções e se eles as consideram
importantes, justificando. Abra espa-
ço para que comentem onde é pos-
sível encontrar instruções e onde eles
procurariam textos que dão instruções
sobre como fazer experimentos.
191
3. Solicite aos alunos que tracem o ca-
minho que o líquido deverá percorrer
2021 00:43 D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 191 08/08/2021 00:43 até chegar ao recipiente transparente.
Ressalte que devem, primeiro, locali-
As habilidades e os componentes a se- (EF15LP09) Expressar-se em situações de
zar o caminho com o dedo, para, só
guir serão trabalhados nesta seção. intercâmbio oral com clareza, preocupan-
depois, traçarem com o lápis.
do-se em ser compreendido pelo interlo-
Consulte com os alunos o Dicioná-
⊲ BNCC cutor e usando a palavra com tom de voz
audível, boa articulação e ritmo adequado. rio ilustrado no final da unidade para
(EF15LP01) Identificar a função social de explorar outros significados e exem-
textos que circulam em campos da vida plos de uso do termo recipiente e
social dos quais participa cotidianamente ⊲ PNA
ampliar o repertório deles com novo
(a casa, a rua, a comunidade, a escola) e Desenvolvimento de vocabulário vocabulário.
nas mídias impressa, de massa e digital, Compreensão de textos
reconhecendo para que foram produzi-
dos, onde circulam, quem os produziu e a
quem se destinam.
191
⊲ BNCC
(EF15LP12) Atribuir significado a as-
pectos não linguísticos (paralinguísti-
cos) observados na fala, como direção
do olhar, riso, gestos, movimentos da
cabeça (de concordância ou discordân-
REPRODUÇÃO/MANUAL DO MUNDO
cia), expressão corporal, tom de voz.
(EF04LP13) Identificar e reproduzir,
em textos injuntivos instrucionais
(instruções de jogos digitais ou im- Cena do vídeo A quase lâmpada de lava, do canal Manual do Mundo.
pressos), a formatação própria desses • Com os colegas e o professor, assistam ao vídeo que ensina como fazer
textos (verbos imperativos, indicação uma experiência muito semelhante a uma lâmpada de lava, disponível
de passos a ser seguidos) e formato em: https://youtu.be/TU4aS5KgVxU (acesso em: 15 jun. 2021).
específico dos textos orais ou escritos
desses gêneros (lista/apresentação de 3. Marque um X no que você achou da experiência. Resposta pessoal.
ILUSTRAÇÕES: CASTLESKI/
SHUTTERSTOCK.COM
materiais e instruções/passos de jogo).
⊲ PNA
Compreensão de textos 4. Por que, na experiência, existe uma divisão nítida entre a água
e o óleo?
⊲ PREPARAÇÃO PARA A
LEITURA
Nesta seção, os alunos farão ativi- 192
dades preparatórias, como assistir e
analisar um vídeo no qual são dadas D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 192 08/08/2021 00:43 D2_190-2
as instruções, de forma oral, do ex-
perimento cujo texto escrito lerão na destacar que, no vídeo, Iberê Thenório se assistirem ao vídeo. É importante que jus-
seção Leitura. refere à diferença de densidade usando os tifiquem suas respostas.
termos “leve” e “pesado” para facilitar a 4. Explique aos alunos que, quando a pas-
1. Abra espaço para que os alunos
compreensão por aqueles que não pos- tilha efervescente entra em contato com
verbalizem se sabem o que é uma
suem o conhecimento acerca de termos a água, ela libera gás carbônico. Como o
lâmpada de lava. Comente que se tra-
da Física, como o de densidade e peso. gás carbônico é mais “leve” que a água e
ta de uma luminária que é chamada
A fim de abordar os aspectos paralin- o óleo, ele vai subir. Ao subir, o gás trans-
assim, pois o movimento dos líquidos
guísticos, pergunte aos alunos sobre as porta um pouco da água colorida. Quan-
coloridos produzem um efeito que
expressões faciais ou corporais do apre- do o gás carbônico chega ao topo, ele é li-
lembra a lava de um vulcão.
sentador. berado para o ar, fazendo com que a água
2. Ressalta-se a importância de os alu- colorida retorne ao fundo do recipiente,
nos assistirem ao vídeo. Dessa forma, 3. Mesmo que os alunos já conheçam e gerando o movimento da água.
terão a oportunidade de comparar utilizem os emojis, auxilie-os a identificar
um texto escrito e um texto oral. Vale o que melhor expressa a reação deles ao
192
STEVE BOWER/SHUTTERSTOCK.COM
FBOUDRIAS/SHUTTERSTOCK.COM
tem receitas culinárias, por exemplo.
4. a) Será interessante apresentar
imagens de vulcões em erupção e das
luminárias ligadas para que os alunos
possam observar o movimento dos a) O que há em comum entre a lava do vulcão e a luminária?
líquidos coloridos, compará-lo com
o do resultado da experiência e com b) Escreva por que, em sua opinião, o experimento se chama lâmpada
o movimento das lavas de um vulcão de lava.
em erupção. Porque forma bolhas que se movem no líquido, lembrando a textura e o movimento
4. b) Participe da discussão, chaman-
do a atenção dos alunos para o fato da lava no vulcão.
de o movimento das substâncias ser
semelhante na lâmpada e no vulcão
5. As luminárias de lava, além de enfeitar, iluminam espaços. O resultado
da experiência também tem essa função? Por quê?
em erupção. Além disso, é possível
que digam que a textura de ambas Espera-se que os alunos concluam que não, pois, apesar de o resultado da experiência
também se assemelha.
ser semelhante a essas luminárias, o produto final não ilumina espaços e as bolhas
5. Nesta atividade, observe se os alu-
nos conseguem inferir a diferença permanecem se movendo por um tempo limitado, diferentemente da luminária.
entre a luminária e o experimento.
Leve-os a perceber que o experimento
tem um resultado parecido com o das
luminárias de lava, porém o resultado 194
não é duradouro.
194
195
6. Ressalte para a turma que textos ins- que a ordem dessas instruções é funda- instruções devem ser lidas na íntegra.
trucionais propõem, aconselham, reco- mental para o êxito da experiência. Desse 9. b) Chame a atenção dos alunos
mendam ou instruem uma ação. Por isso, modo, nenhuma etapa pode ser adianta- para o fato de que textos instrucionais
a linguagem deve ser clara e objetiva, com da ou suprimida. podem vir ou não acompanhados de
verbos no imperativo e no infinitivo. 7. Destaque o fato de a numeração facili- ilustrações, pois muitas vezes elas fa-
Aproveite a oportunidade para ressaltar tar a consulta e a releitura das instruções cilitam a compreensão dos passos a
que, em textos instrucionais, também po- no transcorrer do experimento. serem seguidos, mas nem sempre são
dem aparecer expressões ou palavras que 8. Discuta a questão, observando se os essenciais.
marcam a ordem cronológica em que as ins- alunos conseguem inferir que poderia ser 10. O objetivo da atividade é verificar
truções devem ser seguidas. Exemplos: “pri- utilizado outro recipiente transparente e se os alunos compreenderam que, nas
meiro”; “em seguida”; “logo depois”; “de- outro ingrediente para substituir o coran- instruções, as palavras que indicam
pois”; “só então”; “por fim”; “por último”. te, assim como foi afirmado no vídeo. ações (verbos) devem dar ordens ou
Explique, também, que um experimen- instruções.
9. a) O objetivo da questão é chamar a
to trata de instruções a serem seguidas e atenção dos alunos para o fato de que as
195
⊲ BNCC
(EF15LP10) Escutar, com atenção, fa- Agora, leia as informações a seguir para verificar se o cuidado que você citou
foi listado.
las de professores e colegas, formu-
lando perguntas pertinentes ao tema
e solicitando esclarecimentos sempre
que necessário. Para fazer qualquer experiência,
(EF04LP13) Identificar e reproduzir, é importante seguir alguns conselhos:
em textos injuntivos instrucionais
(instruções de jogos digitais ou im-
Ponto 1: NÃO SE ESQUEÇA DE USAR UMA ROUPA APROPRIADA.
pressos), a formatação própria desses Experiências provocam manchas!
textos (verbos imperativos, indicação
de passos a ser seguidos) e formato
Ponto 2: EM MUITAS DESSAS EXPERIÊNCIAS VOCÊ VAI PRECISAR DA
específico dos textos orais ou escritos AJUDA DE UM ADULTO. Afinal, usamos alguns produtos que não devem
desses gêneros (lista/apresentação de ser manipulados sem conhecimento.
materiais e instruções/passos de jogo).
Ponto 3: USE PROTEÇÃO QUANDO FOR NECESSÁRIO. Principalmente
⊲ PNA óculos e luvas.
Compreensão de textos
Produção de escrita Ponto 4: CUIDADO PARA NÃO SE QUEIMAR. Em algumas das experiências
usamos materiais em altas temperaturas. Não toque neles: chame um adulto.
ROTEIRO DE AULA Ponto 5: USE RECIPIENTES APROPRIADOS. Não pegue nada sem pedir
permissão. Afinal, nem todos os recipientes podem ser usados. Pergunte primeiro.
⊲ SAIBA QUE
O trabalho com gêneros textuais per- Ponto 6: ABRA SUA MENTE. A ciência não é definitiva, está em constante
mite colocar o aluno em contato com pesquisa e exige muita observação.
TORTOON/SHUTTERSTOCK.COM
textos produzidos fora da escola, em
diferentes áreas de conhecimento e nas
mais diversas situações sociais. Desse
modo, esse trabalho favorece que ele re- Minhas primeiras experiências: transforme-se em um pequeno grande cientista!
São Paulo: Girassol, 2018. Não paginado.
conheça particularidades de uma imensa
variedade de gêneros e, assim, possa,
cada vez mais usá-los de modo compe-
tente dentro e fora da escola. 196
Sobre a importância do trabalho
com gêneros textuais, ressalta-se que:
D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 196 08/08/2021 00:43 D2_190-2
Produção pessoal.
ROTEIRO DE AULA
⊲ DIVERTIDAMENTE
EXPERIÊNCIA CIENTÍFICA MALUCA
1. Oriente os alunos a buscar inspi-
ração em filmes e livros que já viram
e leram. Além disso, peça-lhes que
usem uma folha de rascunho para no-
mear o experimento e dar-lhe função.
Amplie a atividade, pedindo aos
alunos que descrevam o experimento.
Para isso, organize a turma em du-
plas para que os alunos expliquem os
experimentos aos colegas. Peça que
cada integrante da dupla tome nota
do experimento que o colega descre-
veu. Por último, solicite aos integran-
tes das duplas que compartilhem os
experimentos dos colegas.
200
200
201
202
FELIPE CAMÊLO
[...] Quanto à grafia pêxe, ela quer
simplesmente retratar outro traço
a) Copie desse trecho as palavras que possuem dois ou mais sons gradual, presente na fala de todos
vocálicos juntos. os brasileiros de norte a sul do país:
a eliminação da semivogal [1] dos di-
aula, banheiro, levantei, carteira, sair, pouco, não, deu tongos quando ela precede uma con-
soante palatal – como as que escre-
vemos com J ou X – ou uma vibrante
simples (um R). Por isso é que nós,
b) Circule as letras que representam dois ou mais sons vocálicos juntos BRASILEIROS, nos designamos como
nas palavras que você copiou. brasilêros. Por isso também é tão co-
mum, na música popular, rimar dese-
jo com beijo. [...]
O encontro vocálico é a junção de dois ou mais sons vocálicos em
BAGNO, Marcos. Sete erros aos qua-
uma mesma palavra.
tro ventos: a variação linguística no
ensino de português. São Paulo: Pará-
bola, 2013. p. 85.
2. É comum, ao pronunciar algumas palavras com encontros vocálicos,
omitirmos os sons de algumas letras.
1. Certifique-se de que os alunos
• Leia em voz alta as palavras a seguir e circule a letra que, por vezes, compreenderam que devem localizar
é omitida ao pronunciar cada palavra. Os alunos deverão circular a letra u em
besouro, vassoura, tesoura; e a letra i em caixa, baixo, peixe, mamadeira, carneiro, dinheiro. no trecho palavras que possuem dois
ou mais sons vocálicos juntos, não ne-
besouro • vassoura • caixa
cessariamente na mesma sílaba.
baixo • peixe • mamadeira
2. Peça aos alunos que leiam as pa-
carneiro • tesoura • dinheiro lavras em voz alta. Comente que, na
oralidade, é comum não pronunciar-
• As letras que você circulou podem ser omitidas ao escrever essas mos alguma letra nas situações em
palavras? Por quê? que acontecem encontros vocálicos.
Espera-se que os alunos concluam que não, pois só há uma forma correta de Na escrita, por outro lado, é preciso
grafar essas palavras.
203 grafar todas as letras.
Na língua portuguesa, no Brasil e
em outros países onde ela também é
2021 00:43 D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 203 08/08/2021 00:43
falada, quase sempre pronunciamos
OBJETIVOS ⊲ BNCC o ditongo /ou/ como /o/. Dizemos:
“estô” em vez de “estou”; “tesoro”
• Comparar informações explícitas em (EF04LP02) Ler e escrever, corretamente,
em vez de “tesouro”; “otro” em vez
textos. palavras com sílabas VV e CVV em casos
de “outro” etc. É preciso ficar bem
nos quais a combinação VV (ditongo) é re-
• Reconhecer encontros vocálicos. atento para a grafia dessas palavras,
duzida na língua oral (ai, ei, ou).
• Identificar o fenômeno da redução de pois os alunos poderão escrevê-las
ditongos na oralidade (i, ei e ou). como as pronunciam, reduzindo o
⊲ PNA ditongo. Também os ditongos /ei/ e
A habilidade e os componentes a se-
guir serão trabalhados na seção Nossa Consciência fonológica e fonêmica /ai/ tendem a ser reduzidos, mas a
Língua. Produção de escrita supressão do fonema /i/ só ocorre em
certas palavras, como “caixa”, “bei-
jo”, “queixo”, “ribeirão”. Em palavras
como “peito” e “seiva” o fonema /i/
tende a se conservar.
203
⊲ NOSSA LÍNGUA
ENCONTRO VOCÁLICO E REDUÇÃO
DE DITONGOS NA ORALIDADE
3. Nessa fase de escolaridade, optou-
204
disso, a letra do
título e as receitas para que verbalizem se isso contribui
são divertidas. para passar a ideia de como é a tex-
• Existe relação entre o formato das letras do título e o que as receitas
tura de uma slime. O objetivo é levá-
apresentadas no livro ensinam a preparar? Explique. -los a perceber como recursos gráficos
contribuem para a construção de sen-
3. Sublinhe na imagem da capa os verbos que indicam ordens, tido do texto.
orientações, instruções. Aproveite a oportunidade para re-
• Com que intenção esses verbos foram usados? lacionar o título com uma expressão
Espera-se que os alunos concluam que esses verbos foram usados para despertar no leitor popular muito conhecida: “botar a
o interesse em conhecer as receitas do livro.
205 mão na massa”. Abra espaço para
que comentem por que imaginam
que essa expressão foi usada no tí-
2021 00:43 D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 205 08/08/2021 00:44 tulo de um livro de receitas de slime.
Leve-os a perceber que “botar a mão
As habilidades e o componente a seguir ⊲ PNA
serão trabalhados nesta seção. na massa” quer dizer iniciar uma ati-
Compreensão de textos vidade, colocar algo em prática.
⊲ BNCC 3. Certifique-se de que compreende-
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido ram que devem sublinhar os verbos
produzido pelo uso de recursos expressivos no modo imperativo. O objetivo é le-
gráfico-visuais em textos multissemióticos. vá-los a perceber que o emprego do
modo imperativo possibilita chamar a
(EF04LP07) Identificar em textos e usar na
atenção do leitor, envolvendo-o e le-
produção textual a concordância entre ar-
vando-o a fazer o que o texto propõe,
tigo, substantivo e adjetivo (concordância
assim perceberão o uso desse modo
no grupo nominal).
verbal como recurso de persuasão.
205
Slime: 20 receitas tops para botar a mão na slime! Cotia: Pé da Letra, 2020. p. 24-25.
207
TEXTO COMPLEMENTAR
Gêneros instrucionais informações (a alteração dos comandos tes”, “depois”, “em seguida”, “por último”
[...] pode refletir no processo de sua execu- etc. [...]
ção). Gêneros instrucionais com maior SANTOS, Leonor Werneck dos; FABIANI,
Pela objetividade do gênero instrucional corporeidade textual (receitas, manu- Sylvia J. S. do Nascimento. Gêneros ins-
(o comando procura ser o mais claro pos- ais) costumam apresentar articuladores trucionais nos livros didáticos: análise
sível, para que a execução seja cumprida textuais que explicitam a hierarquia de e perspectivas. Revista de Letras, n. 31,
conforme o esperado), os textos sob essa execução de cada microcomando a ser v. 1/2, jan./dez. 2012. Disponível em:
organização genérica costumam apre- cumprido, para que o macrocomando http://www.revistadeletras.ufc.br/revista
sentar linguagem precisa, frases curtas seja realizado, promovendo, assim, a pro- 30_arquivos/10_Artigo%208_Rev_Letras_
e uma ordenação relativamente fixa das gressão textual: “primeiramente”, “an- 31_1_2_20123.pdf. Acesso em: 12 ago. 2021. p. 66.
207
K.COM
TTERSTOC
nam como suporte para a leitura e é
Sim. X Não.
CTOR/SHU
fundamental que combinem com o
REAL VE
texto escrito e estejam próximas ao
b) Qual a função das palavras em destaque?
item da lista de ingredientes ou aos
passos a que se referem. Espera-se que os alunos respondam que elas indicam o tamanho das colheres que serão
5. O objetivo das questões é verificar
usadas para acrescentar os ingredientes indicados.
se os alunos compreenderam que as
palavras sopa e café são utilizadas 6. Marque qual destas cores é de tom pastel.
para nomear os tipos de colher. Além
disso, a questão visa levá-los a inter- X
pretar os modos de dimensionar as
quantidades dos ingredientes. Infor- 7. Sublinhe na receita os verbos que indicam as ações que devem ser
me que é possível encontrar as medi- realizadas para fazer a slime.
das indicadas por peso (por exemplo: • Agora, escreva como esses verbos são encontrados no dicionário.
gramas, quilograma etc.). Verifique
se sabem a diferença entre os ta- Despejar, colocar, gotejar, repetir, pegar, dar, dividir, manusear, começar.
manhos das colheres. Se necessário,
apresente esses utensílios aos alunos,
diferenciando-os. 208
Amplie a atividade perguntando aos
alunos se eles sabem por que é neces- D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 208 08/08/2021 00:44 D2_190-2
Resposta pessoal.
Tomei banho.
209
⊲ PNA f e r r u g e m
Conhecimento alfabético
c) O mesmo que procedência.
Consciência fonológica e fonêmica
WALDOMIRO NETO
Compreensão de textos o r i g e m
Produção de escrita
As palavras terminam com -agem, -ugem ou -igem.
ROTEIRO DE AULA
210
⊲ ORTOGRAFIA
PALAVRAS TERMINADAS EM D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 210 08/08/2021 00:44 D2_190-2
-AGEM
AGEM, -IGEM
IGEM OU -UGEM
UGEM assunto, e não a um conjunto de bens
pessoais organizados para uma viagem.
ORGANIZE-SE
Ao ler o verbete de dicionário, chame a
• Cópias impressas da letra “Januá-
ria”, de Chico Buarque. atenção dos alunos para o fato de que uma
palavra pode ter mais de um significado, a
1. Abra espaço para que os alunos
depender do contexto em que é utilizada.
façam a leitura silenciosa da tirinha.
Pergunte: o que o pai de Armandinho 2. É importante que os alunos tenham a
quis dizer com “é preciso bagagem oportunidade de realizar a atividade oral-
para entender tudo isso”? Espera-se mente antes de registrarem as respostas.
que os alunos infiram que ele utilizou O objetivo da questão é que os alunos per-
a palavra bagagem em sentido figu- cebam que substantivos terminados em
rado, referindo-se a um conjunto de -agem, -ugem e -igem são geralmente
conhecimentos sobre determinado escritos com g.
210
211
BOLKINS/SHUTTERSTOCK.COM
pessoais dos casos retos e oblíquos. • O corante em gel é mais fácil de ma-
nusear, mas preste atenção: coloque
As habilidades e os componentes
pouquinho! Algumas gotas costumam ser suficientes. Se exage-
a seguir serão trabalhados na seção
rar, a tinta sairá nas suas mãos. Para removê-la, você pode lavar
Nossa Língua.
as mãos com creme dental.
⊲ BNCC Slime: 20 receitas tops para botar a mão na slime! Cotia: Pé da Letra, 2020. p. 40.
⊲ PNA
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ber que essa palavra se refere ao tato e que substantivo tinta, mas, caso alguém tenha
Compreensão de textos
é possível inferir que a decoração a qual o dificuldade de identificar e compreender
Produção de escrita texto se refere deve ser feita com materiais essa substituição, registre o trecho subs-
Desenvolvimento de vocabulário como glitter, miçangas, areias, ou seja, ma- tituindo o pronome oblíquo la pelo subs-
teriais que alteram a textura da slime. tantivo tinta. Então, pergunte: e agora,
vocês percebem que palavra esse termo la
ROTEIRO DE AULA 2. Faça a leitura do trecho substituindo o
está substituindo? Por que o autor optou
pronome ela pelo termo a que esse prono-
por substituir o substantivo tinta pelo ter-
⊲ NOSSA LÍNGUA me se refere. Nessa leitura, os alunos terão
mo la? Espera-se que os alunos digam que
a chance de perceber a importância do uso
é para evitar a repetição de palavras.
PRONOMES PESSOAIS RETOS E de pronomes nos textos para retomar ele-
OBLÍQUOS mentos, evitando a repetição de palavras.
1. Discuta o significado da palavra tex- 3. O objetivo é que os alunos observem
tura com a turma, levando-os a perce- que o pronome la está substituindo o
212
5. Qual sinal foi usado para acrescentar o pronome oblíquo ao verbo? ⊲ O QUE E COMO AVALIAR
Para verificar se os alunos com-
O hífen. preendem quais são os pronomes
pessoais retos e oblíquos, escolha o
6. Conheça outros pronomes pessoais oblíquos. trecho de um texto em que apare-
Pronomes pessoais oblíquos çam alguns desses pronomes e pro-
Pessoas videncie uma cópia desse texto para
Singular Plural
cada aluno ou transcreva-o na lousa
Primeira me, mim, comigo nos, conosco e peça-lhes que copiem no caderno.
Segunda te, ti, contigo vos, convosco Depois, solicite-lhes que encontrem
Terceira o, a, lhe, se, si, consigo os, as, lhes, se, si, consigo e selecionem os pronomes pessoais
que aparecem no texto.
Os pronomes o, a, os, as têm também as formas lo, la, los, las / no, na, Proceda à correção coletiva e peça
nos, nas. aos alunos que justifiquem o motivo
do uso desses pronomes. É importan-
te que eles percebam que os prono-
7. Reescreva as dicas da atividade 1, que foram alteradas para se referir a
mes substituem um substantivo.
mais de uma slime e a mais de uma tinta.
ainda mais gostosas de mexer. Capriche! O hífen (-) é um diacrítico que serve
para indicar ligação entre palavras ou
parte de uma palavra (como ocorre na
• O corante em gel é mais fácil de manusear, mas preste atenção:
translineação). O hífen, sem dúvida
alguma, é o símbolo de uso mais com-
coloque pouquinho! Algumas gotas costumam ser suficientes. Se
plexo, mais complicado mesmo, que
exagerar, as tintas sairão nas suas mãos. Para temos em nossa escrita. A quantidade
de regras, exceções e recomendações
removê-las , você pode lavar as mãos com creme dental. subjetivas que definem sua aplicação
é quase impossível de decorar. Aí fica
valendo mesmo ter [...] um bom cor-
213 retor ortográfico digital para saber se
o hífen é aplicável ou não.
FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia de
2021 00:44 D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 213 08/08/2021 00:44 acentuação e pontuação em portu-
guês brasileiro. São Paulo: Contexto,
4. O seguinte texto deve ser lido em voz sinal gráfico hífen: fazer a junção entre 2018. p. 42.
alta: “A decoração, além de deixar sua pronomes oblíquos e verbos. Ressalte
slime linda demais, acrescenta textura. aos alunos que esse sinal possui outras
A slime fica ainda mais gostosa de mexer. funções, como: ligar palavras compostas,
Capriche!”. separar sílabas quando há a quebra de li-
O corante em gel é mais fácil de ma- nha em um texto, ligar prefixos a palavras,
nusear, mas preste atenção: coloque pou- entre outras.
quinho! Algumas gotas costumam ser su- 6. Promova a leitura do quadro. Se achar
ficiente. Se exagerar, a tinta sairá nas suas conveniente, confeccione coletivamen-
mãos. Para remover a tinta, você pode la- te um cartaz com os pronomes oblíquos
var as mãos com creme dental”. e afixe-o em local visível na sala de aula.
5. O objetivo da questão é chamar a aten- Ressalta-se que o quadro do Livro do Estu
ção dos alunos para uma das funções do dante não apresenta todos os pronomes
213
MONSTERSTOCK/SHUTTERSTOCK.COM
o texto tratará? Por quê? Espera-se para articular as palavras, partici-
que os alunos respondam que prova- pando do processo da fala.
velmente o assunto será sobre a esco- Gilson Barreto. O livro mágico do corpo humano. São Paulo:
vação dos dentes. Só então peça-lhes Caramelo, 2005. p. 49.
que leiam o texto.
8. a) e b) Verifique se os alunos identi- a) Sublinhe os pronomes que aparecem no texto.
ficam tanto os pronomes retos quanto b) Copie os pronomes que você sublinhou e escreva a que palavra cada
os oblíquos e se compreendem a re- um deles se refere.
lação deles com os substantivos, bem
como se reconhecem a função dessa los: dentes / eles: dentes / lo: alimento / ela: língua
classe gramatical em textos.
8. c) O objetivo da questão é, mais
uma vez, verificar se os alunos reali- • Os pronomes foram usados para:
Você pode marcar mais de
zam a concordância quanto ao núme- uma alternativa.
X retomar palavras do texto.
ro adequadamente.
c) Releia.
[...]
No segundo ciclo, o trabalho com a A língua ajuda a mover o alimento dentro da boca e a
linguagem oral e escrita precisa ser
planejado de maneira a garantir a
empurrá-lo para a garganta.
continuidade do que foi aprendido no
ciclo anterior e a superação de dificul- • Reescreva o trecho passando o substantivo em destaque para o
dades que eventualmente se tenham plural e fazendo as alterações necessárias.
acumulado no período. Para tanto, é
necessário que o professor investigue A língua ajuda a mover os alimentos dentro da boca e a empurrá-los para a garganta.
quais conhecimentos o aluno já cons-
truiu sobre a linguagem verbal para
poder organizar a sua intervenção
de maneira adequada. Esse procedi-
mento precisa ser garantido não só
no início dos ciclos, mas durante todo 214
o processo de ensino e aprendizagem:
não é, portanto, esporádico. Após a re-
alização das atividades, é possível (e D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 214 08/08/2021 00:44 D2_190-2
desejável) saber o que foi aprendido
pelos alunos para poder identificar
tros (ou não). Isso pode fornecer informa-
Consulte com os alunos o Dicionário
o que é necessário ser trabalhado a ilustrado no final da unidade para explorar
ções mais precisas para modificar a sua
seguir, tendo em vista os objetivos outros significados e exemplos de uso dos
intervenção – caso seja necessário –, do-
propostos. No entanto, a análise da-
tando sua prática de maior qualidade. […] termos articular e resíduo e ampliar o re-
quilo que foi o não aprendido precisa
A progressiva autonomia que se espera no pertório deles com os novos vocabulários.
ser realizada num contexto em que
desempenho dos alunos depende tanto de
se considere também o que foi de fato
suas possibilidades cognitivas como da
ensinado e a maneira pela qual isso
complexidade dos conteúdos ensinados.
foi feito. É a partir da relação estabe-
lecida entre ensino e aprendizagem [...]
que se torna possível ao professor BRASIL. Secretaria de Educação Funda-
compreender melhor por que alguns mental. Parâmetros Curriculares Nacio-
aspectos dos conteúdos abordados nais: língua portuguesa. Brasília: MEC,
foram mais bem aprendidos que ou- 1997. p. 79.
214
INCOMIBLE/SHUTTERSTOCK.COM
Olhando os dentes em um microscópio, a • Remediar eventuais defasagens
gente se assusta com a quantidade de ger- de aprendizagem.
mes que podem grudar neles quando há res-
tos de alimentos na nossa boca. Para se livrar
desses visitantes chatos, que causam doenças ROTEIRO DE AULA
e mau cheiro, é preciso escovar bem os dentes.
Já para o chuveiro! Recreio: corpo humano. São Paulo: Abril, p. 112, 2011. ⊲ RETOMAR E AVANÇAR
LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL
Esse artigo foi escrito em uma revista para crianças, por isso foi usado
um registro mais informal da língua, com expressões típicas de uma 1. É importante chamar a atenção dos
linguagem descontraída. alunos para o fato de o registro predo-
minantemente informal estar adequado
• Sublinhe exemplos dessa linguagem.
a uma revista destinada especialmente
2. Imagine que esse artigo fosse divulgado em outro tipo de publicação e ao público infantil, pois o uso desse re-
fosse exigido o uso de um registro mais próximo do formal. gistro aproxima o leitor do texto.
• Junte-se a um colega e reescrevam esse trecho 2. A reescrita será uma oportunidade
Quando necessário,
substituindo as palavras ou as expressões que de verificar se os alunos compreende-
usem o dicionário.
vocês sublinharam. ram que os visitantes chatos são os
germes. Além disso, poderão observar
Sugestão de resposta: Olhando os dentes em um microscópio, nós nos assustamos
as mudanças ao se fazer a concordân-
com a quantidade de germes que aderem a eles quando há restos de alimentos na nossa cia com o pronome nós.
215
DADO PHOTOS/SHUTTERSTOCK.COM
anafóricos) e articuladores de relações
de sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com nível su-
ficiente de informatividade.
(EF04LP13) Identificar e reproduzir, 3 Planejem o texto. Lembrem-se de que a receita deve conter:
em textos injuntivos instrucionais • título, ingredientes e modo de fazer;
(instruções de jogos digitais ou im- • palavras como mexa, misture, coloque, para indicar as ações que
pressos), a formatação própria desses devem ser realizadas;
textos (verbos imperativos, indicação
• palavras e expressões como depois, antes, para marcar a sequência
de passos a ser seguidos) e formato
de ações.
específico dos textos orais ou escritos
desses gêneros (lista/apresentação de
materiais e instruções/passos de jogo). 216
⊲ PNA
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Compreensão de textos
ao vídeo com os alunos, explique à turma o contexto de produção e de recepção do
Produção de escrita como fazer o slime ou ainda que conver- texto a ser produzido. Além disso, podem re-
Desenvolvimento de vocabulário sem com alguém que saiba fazer. fletir sobre as características do gênero texto
A atividade dará oportunidade de os instrucional enquanto produzem o texto.
ROTEIRO DE AULA alunos produzirem um texto injuntivo, Para ampliar a atividade, enquanto as-
com verbos no imperativo e indicação de sistem ao vídeo, peça a eles que observem
passos a serem seguidos. É importante as expressões faciais e corporais da pessoa
⊲ PRODUÇÃO DE ESCRITA que está ensinando a receita: o olhar, o
ressaltar que saber que vão escrever um
riso, os gestos, o tom de voz (são os as-
RECEITA DE SLIME texto para alunos mais velhos permitirá
que definam como será linguagem a ser pectos não verbais, os paralinguísticos).
1. e 2. O link apresentado na ativida-
de é apenas uma sugestão. Se prefe- utilizada no texto.
rir, escolha outro vídeo com receita de 3. Esta etapa permite aos alunos planejarem
slime. Caso não seja possível assistir a atividade, estimulando-os a refletir sobre
216
BIRY SARKIS
vírgulas em enumerações) e pontuação Adaptado para fins didáticos.
do discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um tex- a) Uma palavra foi repetida de propósito nesse trecho. Sublinhe todas
to, recursos de referenciação (por subs- as ocorrências dela.
tituição lexical ou por pronomes pesso-
b) Agora, reescreva o trecho a seguir, substituindo as repetições
ais, possessivos e demonstrativos), vo-
por pronomes.
cabulário apropriado ao gênero, recur-
sos de coesão pronominal (pronomes Quanto às carnes, em vez de guardar as carnes em locais escuros,
anafóricos) e articuladores de relações os brasileiros deixavam as carnes expostas ao sol.
de sentido (tempo, causa, oposição, Sugestão de resposta: Quanto às carnes, em vez de guardá-las em locais escuros,
conclusão, comparação), com nível su-
ficiente de informatividade. os brasileiros deixavam-nas / as deixavam expostas ao sol.
(EF04LP08) Reconhecer e grafar, cor-
retamente, palavras derivadas com os
sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar
(regulares morfológicas).
⊲ PNA
218
Consciência fonológica e fonêmica
Conhecimento alfabético
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Compreensão de textos
Produção de escrita No texto original não existe a repetição Informe que, ao juntar o pronome as
da palavra carnes. A repetição foi feita com o verbo guardar, este sofre modifi-
para fins didáticos. cação: a letra r é eliminada, acrescenta-se
ROTEIRO DE AULA o hífen seguido do pronome la e acentu-
1. a) O objetivo da atividade é verificar se
os alunos reconhecem a repetição da pa- a-se a vogal a. Comente também que, ao
⊲ VAMOS RECORDAR? lavra carnes e que essa repetição tornou a juntar o pronome as com a forma verbal
AVALIAR E AVANÇAR leitura repetitiva e desagradável. deixavam, acrescenta-se o hífen seguido
1. b) Desafie a turma a eliminar as repe- do pronome na. Dê outros exemplos.
1. Antes de ler o texto com os alunos,
pergunte se eles têm alguma ideia de tições desnecessárias da palavra carnes. Consulte com eles o Dicionário ilus-
como as pessoas faziam para estocar os Verifique se realizam a substituição usan- trado no final da unidade para explorar
alimentos quando não existia geladeira. do pronomes retos ou oblíquos. Na cor- outros significados e exemplos de uso do
Depois, peça à turma que preste aten- reção, chame a atenção dos alunos para termo abundância e ampliar o repertório
ção na leitura que você fará do texto. a escrita de guardá-las e deixavam-nas. deles com novo vocabulário.
218
mamadeira
219
GABRIELA MOLINARO
de palavras novas. D quantidade; fartura: Na festa havia abundância
de quitutes deliciosos.
• Compreender que uma mesma E
palavra pode ter diferentes signifi-
cados, a depender do contexto. F
apropriado (a.pro.pri.a.do) a.
• Identificar a acepção de determi- G Algo ou alguém que serve perfeitamente
nada palavra ao contexto de uso. para alguma coisa; adequado, conveniente:
H
VECTOR TRADITION/SHUTTERSTOCK.COM
As habilidades e os componentes a O marceneiro tem uma caixa de ferramentas
seguir serão trabalhados nesta seção. I apropriada para o serviço.
NATAKA/SHUTTERSTOCK.COM
palavras com relações irregulares fo-
O
nema-grafema.
P
⊲ PNA Q
Conhecimento alfabético articular (ar.ti.cu.lar) v.
R
Desenvolvimento de vocabulário 1. Fazer os movimentos necessários para falar alguma coisa; pronunciar: John não fala
Compreensão de textos S português, por isso precisei articular bem as palavras para ele entender.
2. Juntar coisas, combinando umas com as outras; montar: Lucas não teve dificuldade
Produção de escrita T para articular as peças e montar o berço.
3. Combinar elementos necessários para produzir algo; compor: Já tenho um plano
U
articulado para convencer minha mãe a acamparmos no fim de semana.
ROTEIRO DE AULA
V
⊲ DICIONÁRIO ILUSTRADO W
Mais uma vez, ressalta-se a impor- X
tância de relacionar cada palavra abor-
Y
GABRIELA MOLINARO
dada ao contexto em que ela aparece
na unidade, bem como a outras situ- Z
ações do cotidiano dos alunos. Além
disso, é relevante que o trabalho destas
páginas seja desenvolvido de maneira 220
concomitante aos textos em que elas
aparecem, de modo a aproximá-los do D2_190-221-F1-port-1100-V4-U6-LA-G23-AVU.indd 220 08/08/2021 00:44 D2_190-2
uso de um dicionário convencional.
e acessórios apropriados para um dia frio Leia a palavra recipiente e instigue os
Leia a palavra abundância seguida
e chuvoso. É importante que justifiquem alunos a verbalizar em que situações já ou-
de seu significado. Explore a ilustração
suas respostas. Verifique se os alunos viram essa palavra e se costumam usá-la
e chame a atenção para a quantidade
compreenderam os diferentes significados ou se usam sinônimos.
de quitutes apresentada. O objetivo
da questão é chamar a atenção dos que a palavra articular pode ter. Abra es- No trabalho com a palavra resíduo,
alunos para a presença do sinônimo paço para que comentem se ouviram essa aproveite a oportunidade para conversar
no verbete: fartura. palavra em outras situações. Estimule-os a com a turma sobre sustentabilidade e reci-
formar outras frases com essa palavra. clagem. Ressalte que, atualmente, há lixei-
Ao explorar a palavra apropria- ras adequadas para separar os diferentes
do, demonstre e promova o exercício Ao explorar a palavra fenomenal, abra
tipos de resíduos, de forma a dar a melhor
da pronúncia adequada da palavra e espaço para que verbalizem coisas que
destinação.
chame a atenção dos alunos para sua consideram fenomenais, justificando. Es-
grafia. Na atividade proposta, desa- timule-os a relacionar a ilustração com o
fie os alunos a identificar as roupas significado da palavra.
220
GABRIELA MOLINARO
cipais objetivos pedagógicos trabalha-
E dos ao longo da unidade. As atividades
F propostas na seção Vamos recordar?
Avaliar e avançar são sugestões para
G uma avaliação formal desses objetivos.
recipiente (re.ci.pi.en.te) s.m.
HAPPYPICTURES/SHUTTERSTOCK.COM
H No entanto, essas sugestões não
Objeto feito para guardar algo; receptáculo: Depois de
são a única ferramenta a ser utilizada
lavar as verduras e os legumes, é importante guardá-los I
em um recipiente adequado para mantê-los conservados. para monitorar a aprendizagem dos
J alunos. É fundamental que você use
também seus registros de avaliação in-
resíduo (re.sí.duo) s.m. K formal para coletar dados como: nível
Coisa que sobra depois de um processo de L de interesse dos alunos, ritmo de intro-
transformação ou de consumo; resto: Os resíduos dução dos conteúdos, adequação dos
GABRIELA MOLINARO
da festa foram guardanapos e copos descartáveis. M exemplos usados para explicar con-
N ceitos, grau de compreensão de um
⊲ Escreva exemplos de resíduos que devem ser descartados em cada lixeira. aluno individual e da turma como um
O todo, entre outros. Você pode ainda
P se valer da autoavaliação oral, pedin-
do aos alunos que comentem o que
Q aprenderam, em que pontos sentiram
PLÁSTICO PAPEL METAL VIDRO ORGÂNICO
mais dificuldade, por que sentiram
R
mais dificuldade em determinado con-
S teúdo e mais facilidade em outro etc.
ESTÚDIO ORNITORRINCO
221
221
7
À UNIDADE
Nesta unidade, serão abordados entre contos
aspectos dos gêneros textuais conto
e anedota. Especificamente no tra-
balho com conto, serão abordadas e parodias
relações de intertextualidade presen-
tes em paródias de contos clássicos
e demais recursos linguísticos e es-
tilísticos utilizados na construção de Resposta pessoal. Os alunos podem citar três destes contos:
sentido dos textos.
As atividades propostas na unidade
Branca de Neve, Os três porquinhos, Chapeuzinho Vermelho,
visam à consolidação de aprendiza-
gens anteriores e à ampliação dos co-
nhecimentos linguísticos dos alunos, Cinderela, A princesa e o sapo e Peter Pan.
por meio da identificação e do reco-
nhecimento da função de verbos de
elocução, de alguns usos da vírgula e
dos dois-pontos. Em relação à grafia
das palavras, serão abordados os su-
fixos -ança e -ansa, de modo que os
alunos reflitam sobre as semelhanças
sonoras e o número restrito de vocá-
bulos terminados em -ansa.
Ao longo da unidade, também são
propostas atividades que envolvem a
compreensão e a fluência leitora, as-
sim como a produção de textos orais
e escritos de modo a favorecer a con-
solidação e a ampliação das aprendi-
zagens dos alunos.
⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Compreender o uso da vírgula e
dos dois-pontos em enumerações.
• Compreender o uso da vírgula para
isolar vocativos.
• Identificar e reconhecer a função
DNEPWU
de verbos de elocução.
• Empregar a pontuação adequada
em diálogos. 222
• Reconhecer a semelhança sonora
dos sufixos -ança e -ansa.
• Reconhecer a diferença na grafia D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU.indd 222 07/08/2021 22:42 D2_222-2
⊲ PRÉ-REQUISITOS
• Compreender o conceito de verbo.
• Conhecer contos clássicos.
222
223
TEXTO COMPLEMENTAR
225
227
SHUTTERSTOCK.COM
STOLIAROVA DARIA/
228
228
X TEXTO COMPLEMENTAR
envergonhada. muito feliz. indiferente.
9. Circule neste trecho a palavra utilizada para introduzir uma comparação. Clímax
Trata-se do momento da ação dra-
Os soluços da princesa ficaram tão frenéticos que ela começou mática em que a tensão atinge o seu
a pular como um cabrito. mais elevado grau, articulando-se ge-
ralmente com um ponto de viragem
decisivo (turning point), na sequência
229 do qual ocorre o desenlace.
O crítico alemão Gustav Freytag, na
obra intitulada Técnica do Drama
2021 22:42 D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU.indd 229 07/08/2021 22:42
(l863), a propósito das peças em cin-
co atos, considerou a existência de
uma estrutura piramidal, com uma
ação ascendente, um clímax e uma
ação descendente. A ação ascendente
começa com a exposição e intensifica-
-se através da complicação até atingir
o clímax.
BARBUDO, Maria Isabel. Clímax. In:
CEIA, Carlos (coord.). E-Dicionário
de termos literários (EDTL). (Texto
adaptado ao português brasileiro).
Disponível em: https://edtl.fcsh.unl.
pt/encyclopedia/climax/. Acesso em:
20 jul. 2021.
229
ROSOVSKYI/SHUTTERSTOCK.COM
textos versificados, observando rimas,
aliterações e diferentes modos de divi-
são dos versos, estrofes e refrões e seu
efeito de sentido.
(EF35LP28) Declamar poemas, com • Nesse trecho, foram enumeradas as profissões que uma princesa
entonação, postura e interpretação pode ter.
adequadas. a) Circule a pontuação usada para separar os elementos dessa
(EF04LP05) Identificar a função na enumeração.
leitura e usar, adequadamente, na es- b) Escreva o nome desse sinal de pontuação.
crita ponto final, de interrogação, de
Vírgula.
exclamação, dois-pontos e travessão
em diálogos (discurso direto), vírgula
em enumerações e em separação de
A vírgula é usada para separar elementos em uma enumeração.
vocativo e de aposto.
⊲ PNA
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Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU.indd 230 07/08/2021 22:42 D2_222-2
Produção de escrita
1. Peça que leiam o trecho e abra espaço Em seguida, peça que circulem esse si-
para que comentem se imaginam que se nal de pontuação toda vez que ele apare-
ROTEIRO DE AULA trata de um trecho retirado de um conto cer no trecho em que são citadas as profis-
clássico ou não, justificando. Ressalte que sões. O objetivo é possibilitar que reflitam
⊲ NOSSA LÍNGUA o título dá pistas de que não se trata de sobre o uso da vírgula como recurso para
um trecho de um conto tradicional. organizar uma enumeração.
VÍRGULA EM ENUMERAÇÃO
E VOCATIVO Solicite que verbalizem os nomes das
profissões citadas no trecho e que comen-
ORGANIZE-SE tem se sabem o nome do sinal de pontua-
• Fotocópias com a letra da canção ção usado para separar os nomes das pro-
Cantiga do sapo. fissões. Aproveite a oportunidade e peça
• Aparelho de som para reproduzir que comentem o que sabem sobre cada
a canção. profissão citada.
230
GRAPHICSRF/SHUTTERSTOCK.COM
desejar. Não se esqueça de usar a vírgula para separá-los. • arroz
• carne moída
Você já reparou que nos contos de fadas só as
princesas têm nome? Pois é, nós, príncipes, estamos • frango
cansados de sermos chamados apenas de “príncipes encantados”. Eu, • cenoura
por exemplo, me chamo Cinderelo, mas tenho amigos que se chamam: “Fui ao mercado e comprei: banana,
arroz, carne moída, frango e cenoura.”
Sugestões de resposta: Henrique, Felipe, Guilherme,
Outras listas possíveis: materiais es-
Augusto, Carlos, Luís, Ernesto, Jorge, Miguel, Pedro, João, colares, convidados de uma festa, itens
de um piquenique, nomes de filmes
Ricardo, André, Alexandre, Adriano, Humberto etc.
ISADORA ZEFERINO
para a leitura jogralizada, da marca- Pra te cheirar, Chapeuzinho.
ção de ênfase na fala, por meio de Seu Lobo, por que essa boca tão grande?
uma pausa, do vocativo Seu Lobo. A
repetição desse vocativo mostra tam- Ah, deixa de ser enjoada, Chapeuzinho.
bém que Chapeuzinho Vermelho, a Sérgio Capparelli. Minha sombra. Porto Alegre: L&PM, 2001. p. 32.
todo instante, quer chamar a atenção
de Seu Lobo. O mesmo fenômeno de • Que passagem da história da Chapeuzinho Vermelho é parodiada
pontuação ocorre quando Seu Lobo
nesse poema? A passagem em que a Chapeuzinho encontra o Lobo deitado na cama
fala. Além disso, leve os alunos a per- da vovó e vestido com as roupas dela.
ceberem que a repetição do vocativo é 5. Escreva a quem se dirigem os versos seguintes.
um recurso estilístico usado pelo autor
e contribui para dar humor ao poema. • O primeiro verso: ao Lobo .
5. O objetivo desta questão é levar os à Chapeuzinho
• O segundo verso: .
alunos a analisarem microtextualmen-
te o poema a fim de identificar quem 6. Que pontuação foi usada para separar o chamamento do restante da frase?
é o interlocutor de cada um dos ver-
sos. Leve os alunos a refletirem sobre A vírgula.
como o gênero textual materializado
em diálogo, que é um gênero da ora- A vírgula é usada para separar o nome chamado do
lidade, se dá fora do texto. Faça com restante da frase.
eles uma tabela na lousa para compa-
rar, por meio do que eles podem se
lembrar, como falamos espontanea- 232
mente em um diálogo e como Cha-
peuzinho e Lobo se comunicaram no
poema lido. Espera-se que eles falem: D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU1.indd 232 08/08/2021 01:44 D2_222-2
• no diálogo entre Lobo e Chapeuzi- 6. Os sinais de pontuação têm a maior rente de escrever “Não quero!”. Por isso,
nho, expresso no poema, eles repe- importância na compreensão de um texto é necessário saber em que casos devemos
tem o nome um do outro em todas escrito. Alguns sinais são imprescindíveis, usar a vírgula e como aplicá-la.
as estrofes; sob pena de comprometer o sentido do
• no diálogo, que geralmente ocorre texto ou de uma de suas partes; outros
no cotidiano, os interlocutores não são facultativos, tendo função enfática ou
precisam repetir com frequência os servindo para exprimir um ponto de vista.
nomes uns dos outros; A vírgula constitui um marcador sintático
• no diálogo, que geralmente ocorre importante e, se não for corretamente
no cotidiano, os interlocutores uti- usada, pode alterar completamente o sen-
lizam diversas gírias para chamar a tido de uma frase. Observe, por exemplo,
atenção um do outro. que escrever: “Não, quero!” é bem dife-
232
CAMILA CARROSSINE
Oi, seu Lima.
mam com eles. Por isso, sugere-se que
Agora acabou a rima.
os alunos sejam orientados a realizar
a atividade da mesma forma, rimando
James Misse. Poesias, rimas e outras coisas mais... São Paulo: Pé da Letra, 2016. p. 14. nomes a palavras que contenham os
a) Sublinhe a quem se dirige o cumprimento oi em cada um dos versos. mesmos sons finais.
9. Peça aos alunos que completem es-
b) Que sinal de pontuação foi usado entre o cumprimento e os nomes
das pessoas? sas frases de forma individual. Chame-
-lhes a atenção para o uso da vírgula ao
A vírgula. separar o chamamento (vocativo) do
restante da frase.
8. Faça uma paródia de uma estrofe do poema de James Misse: alguém
dizendo “oi” a uma pessoa de uma forma engraçada. Não se esqueça de ATIVIDADE COMPLEMENTAR
usar a vírgula entre o cumprimento e o nome escolhido e de criar uma rima. Caso observe dificuldades em rela-
Respostas pessoais. Sugestão de resposta: “Oi, tia Margarida. / Como vai a sua vida?”. ção à compreensão dos alunos acerca
do conteúdo, peça que identifiquem
as pessoas que compõem o vocativo
e em quais trechos o vocativo pode-
9. Complete as frases com nomes à sua escolha. Use a pontuação adequada ria ser explicitado na letra da canção
para separar os nomes que você escrever do restante das frases.
Respostas pessoais. Cantiga do sapo (1960), de autoria
a) , você viu a Márcia? de Jackson do Pandeiro e Buco do
Pandeiro. Além disso, explore com
b) Gosto tanto de você, ! a turma a pessoa do discurso que é
utilizada para referir-se ao vocativo
c) Não me amole, ! nessa letra: tu. Explique-lhes que o tu
é usado em alguns estados do Brasil,
d) , vocês querem lanchar agora?
como o Pará e o Rio Grande do Sul.
Aproveite a oportunidade para mudar
233 a conjugação dos verbos da 2a para a
3a pessoa do singular, usando prono-
me de tratamento você.
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233
SUSAN MORISSE
dades linguísticas no discurso direto, Foi assim que tudo acabou.
quando for o caso. Suppa. ... E o príncipe foi pro brejo! São Paulo:
Folia de Letras, 2014. Não paginado.
⊲ PNA
Compreensão de textos • Esse príncipe se parece com os dos contos tradicionais? Por quê?
Produção de escrita 3. Circule as onomatopeias e explique o que cada uma delas significa.
RONC representa o som de ronco e BUUUUUURP representa o som de arroto.
ROTEIRO DE AULA
⊲ RETOMAR E AVANÇAR
2. • Não, pois os príncipes dos contos tradicionais são, geralmente, educados, gentis e
ORGANIZE-SE atenciosos. Nesse conto, o príncipe é retratado como alguém sem educação e que não dá
• Cartolinas. 234 atenção para a princesa.
• Canetas hidrocor.
• Giz de cera. D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU.indd 234 07/08/2021 22:42 D2_222-2
1. Leia o título do conto em voz alta concluam que sim, pois, nesse caso, seria
e instigue os alunos a verbalizarem a com entonação e ritmo adequados, ressal-
feita uma pergunta. tando os marcadores temporais.
que expressão popular esse título re-
1. a) A expressão popular faz referência Espera-se que os alunos concluam após
mete. Chame a atenção dos alunos
a tempos de seca, quando o gado parte a leitura que o título passa a ideia de que
para o uso das reticências e do pon-
em direção a brejos ou terrenos pantano- algo ruim aconteceu com o príncipe e o
to de exclamação presentes no título.
sos em busca de água. Havia risco de esses trecho do conto relata que o casamento
Se necessário, informe que o uso das
animais ficarem atolados no brejo. do príncipe com a princesa não deu certo.
reticências passa a ideia de que fatos
aconteceram antes de o príncipe ter 1. b) Estimule a participação oral da tur- 3. Retome com os alunos o conceito de
se dado mal e a exclamação passa a ma, incentivando-os a justificarem suas onomatopeia e abra espaço para que co-
ideia de surpresa. Pergunte: se o ponto respostas. mentem o que cada onomatopeia circula-
de exclamação fosse substituído pelo 2. Peça aos alunos que façam a leitura da representa.
ponto de interrogação, faria diferença? silenciosa e incentive-os a comentar suas
Por quê? É importante que os alunos impressões. Só então faça a leitura oral
234
SUSAN MORISSE
domésticos.
o passado, o presente e o futuro.
⊲ BNCC
SUSAN MORISSE
a) As palavras em destaque terminam com os
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um mesmos sons? Espera-se que os alunos concluam que sim.
texto, conhecimentos linguísticos e b) Essas palavras terminam com as mesmas letras? Não.
gramaticais, tais como ortografia, re-
gras básicas de concordância nominal 2. Com os colegas, fale palavras terminadas em -ansa e -ança.
e verbal, pontuação (ponto final, pon- O professor vai registrá-las na lousa. Depois, copie.
to de exclamação, ponto de interro-
-ansa -ança
gação, vírgulas em enumerações) e
pontuação do discurso direto, quando Sugestões de resposta: gansa/mansa confiança/liderança/perseverança/
for o caso.
amansa/cansa/descansa poupança/dança/festança/ trança/
⊲ PNA
lembrança/andança/lança/cobrança/
Conhecimento alfabético
Desenvolvimento de vocabulário finança/vingança/comilança/
Produção de escrita
criança/desconfiança/fiança/esperança/
lambança/segurança/mudança/avança
⊲ ORTOGRAFIA
PALAVRAS TERMINADAS EM a) Há mais palavras terminadas em -ansa ou em -ança?
ANSA OU -ANÇA
-ANSA ANÇA Há mais palavras terminadas em -ança.
1. Dirija a atenção dos alunos para o b) Saber isso pode ajudar quando você tiver dúvida se a palavra é
fonema /s/. Pergunte-lhes: em que escrita com -ansa ou -ança? Por quê?
outras palavras este som aparece? É
provável que eles digam: cedo, sapo, Sim, pois na dúvida é mais provável que a palavra termine com -ança, uma vez que há
surpresa, sábado, saudade etc. Leve-os
muito mais palavras terminadas assim. Além disso, é possível memorizar as palavras
a perceber que as letras c, s e ç podem
representar o mesmo som, assim como terminadas em -ansa, pois são poucas.
o ss.
2. Como o som final das palavras é
236
o mesmo, é possível que, ao ditar, o
aluno pense que a palavra possa ser
registrada no grupo inadequado. Con- D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU.indd 236 07/08/2021 22:42 D2_222-2
tudo, ele vai verificar que o registro além disso, são poucas palavras termina-
foi feito em um grupo diferente do das com -ansa. Sugere-se que monte um
que ele pensava. Durante a atividade, quadro com as palavras terminadas em
pergunte: então, será que alguém vai -ansa e afixe-o no mural da classe.
encontrar mais palavras terminadas em
-ansa? Vale ressaltar que você poderá
participar dando exemplos de palavras
desse grupo.
O importante é que, ao final da
atividade, percebam que há muito
mais palavras terminadas em -ança.
No momento de dúvida, saber desse
fato contribui para que os alunos ar-
risquem escrevendo palavras com ç,
236
2. Observe a capa de um dos livros que contam essa história. ROTEIRO DE AULA
1. Espera-se que os 2. a) Espera-se que
alunos falem, por os alunos observem
exemplo, sobre: os o título da história, ⊲ PREPARAÇÃO PARA A
personagens (os três escrito com letras LEITURA
porquinhos e o lobo), maiores, os nomes da
o fato de o lobo querer autora, do ilustrador e Nesta seção, a partir de atividades
devorar o trio, as da editora. preparatórias, os alunos retomarão os
diferenças entre as conhecimentos prévios sobre o conto
casinhas (palha, madeira
e cimento), o fato de clássico Os três porquinhos, terão
o lobo tentar derrubá- oportunidade de recontar essa histó-
-las assoprando-as, o ria a fim de compreenderem a paródia
fato de os porquinhos que lerão na seção leitura.
escaparem etc.
1. Incentive os alunos a verbalizarem
Ana Maria Machado. o que conhecem da versão do conto
EDITORA FTD
VICENTE MENDONÇA
• Desenvolver a leitura crítica. Já eu tenho que malhar o dia inteiro pra ter o que comer, e ain-
As habilidades e os componentes a da querem ditar meu cardápio. Querem que eu coma ca-
seguir serão trabalhados nesta seção. pim, cogumelo ou ervas daninhas, aquelas que não
servem pra nada, muitas vezes até intoxicam.
⊲ BNCC Tô te contando isso pra ver se você en-
tende meu lado, o lado do sofredor, pas-
(EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreen- sando fome, frio e humilhação!
são global. Pois veja se minha história real, essa
que vou te contar, bate com aquilo que já
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
ouviu por aí...
tas nos textos lidos.
Então, um dia frio em que não encon-
(EF35LP21) Ler e compreender, de for- trei nem uma lagartixa pro café, fui andan-
ma autônoma, textos literários de di- do à beira de um rio pra ver se algum peixe
ferentes gêneros e extensões, inclusive pulava da água na minha boca... Daí avistei
aqueles sem ilustrações, estabelecen- uma moita de flores brancas, cheguei perto e
do preferências por gêneros, temas, elas pareciam bem carnudas. A fome apertou e
autores.
nhoct!, abocanhei uma. Hum, meio amarga!
(EF35LP22) Perceber diálogos em tex- Imediatamente comecei a babar, minha gar-
tos narrativos, observando o efeito ganta foi se fechando, as pernas cambaleando.
de sentido de verbos de enunciação Eu precisava de socorro! Mas quem ia me aju-
e, se for o caso, o uso de variedades dar, no meio da floresta? Minha visão ficou
linguísticas no discurso direto. embaçada e comecei a andar em zigue-zague.
(EF35LP26) Ler e compreender, com cer- Finalmente, avistei uma casinha que —
ta autonomia, narrativas ficcionais que juro! — eu nem tinha ideia de quem morava
apresentem cenários e personagens, lá. Comecei a gritar:
observando os elementos da estrutura
narrativa: enredo, tempo, espaço, per-
sonagens, narrador e a construção do 238
discurso indireto e discurso direto.
Fluência em leitura oral conto e pergunte: de acordo com o título, Peça-lhes que leiam o conto. Depois,
Desenvolvimento de vocabulário vocês acham que a história será parecida abra espaço para que comentem suas im-
com o conto Os três porquinhos? Por pressões sobre ele.
Compreensão de textos quê? Espera-se que os alunos concluam Só então, leia o conto para a turma,
Produção de escrita que não, pois a expressão “na real” dá com velocidade, precisão e prosódia.
pistas de que a história será contada sob
outro ponto de vista. Consulte com os alunos o Dicionário
ROTEIRO DE AULA ilustrado no final da unidade para explo-
Instigue os alunos a verbalizar se ima-
rar outros significados e exemplos de uso
ginam que vão ler uma história clássica.
⊲ LEITURA do termo cambalear e ampliar o repertó-
Se necessário, leve-os a perceber que a
expressão “na real” é uma expressão mo- rio deles com novo vocabulário.
CONTO derna, muito utilizada por jovens e que,
1. Abra espaço para que os alunos portanto, é provável que leiam uma versão
façam a leitura silenciosa do título do mais moderna da história.
238
239
⊲ LEITURA Você acredita que a criatura que morava naquela casa mandou um
baita esguicho de água pra cima de mim? Tive que sair correndo pra
CONTO não pegar uma pneumonia!
Pergunte aos alunos: o que vocês A boa notícia é que aquela água realmente me deu alívio e assim
consegui, pelo menos, voltar para a minha toca, bem longe daquele
entenderam por antídoto? No conto,
lugar horroroso.
antídoto é um remédio contra vene-
Se você prestou atenção, percebeu que nessa história toda a vítima
no, nesse caso, a substância tóxica da
fui eu! Pois é, dizem que a casa do esguicho era do irmão do primeiro
flor. Explique que antídoto é um re- porquinho, que a construiu com madeira. Que eu teria derrubado
médio contra o que prejudica a saúde também essa casa e comido o segundo porquinho! Eu estava
ou mata quando entra no organis- fraco e quase cego... Estou indignado!
mo de um ser vivo. Depois, pergunte Mas a calúnia não termina aí! Ainda dizem que eu
também: qual vocês acham que é a fui até à casa de um terceiro porquinho, irmão dos
relação entre antídoto, veneno e Insti- primeiros, que tentei entrar lá e comer mais esse.
tuto Butantan? Será interessante levar Que só não consegui porque ele era mais esperto e
NÇA
os alunos à sala de informática para construiu a casa com tijolos!
E MENDO
que pesquisem informações sobre o É por mentiras desse tipo que o mundo vai cada
VICENT
Instituto Butantan. Esse instituto é um vez pior. Tem mais: bichos como esses porqui-
centro de pesquisa biológica localiza- nhos não têm moral pra criticar ninguém... Na
do em São Paulo e é responsável por minha humilde toca sempre cabe mais um!
grande parte da produção de vacinas E esses porquinhos, não podiam morar juntos?
e de soros do Brasil. Onde já se viu deixar irmão morar em casa de
palha, hein?...
Releia: “Se você prestou atenção, Bicho que não sabe o que é família!...
percebeu que nessa história toda a ví- Bicho que não sabe o que é fraternidade!...
tima fui eu! Pois é, dizem que a casa Bicho que não sabe o que é solidariedade!...
do esguicho era do irmão do primeiro Na real, até parece gente!
porquinho, que a construiu com ma-
Luís Camargo. Os três porquinhos, na real!
deira. Que eu teria derrubado tam- Elaborado especialmente para esta obra.
bém essa casa e comido o segundo
porquinho! Eu estava fraco e quase
cego... Estou indignado.”. Chame a
atenção para o tempo verbal da pa- quem e?
lavra teria. Pergunte: que sentido a O escritor e ilustrador de livros infantis Luís Camargo nasceu
palavra teria dá ao trecho? Faria di- em São Paulo, em 1954. Desenvolve projetos de incentivo à lei-
ferença se o lobo tivesse dito: “Que tura com professores de vários estados brasileiros. Recebeu o
eu derrubei”? Espera-se que os alu- prêmio Jabuti, na categoria ilustração, pelo livro O cata-vento
nos percebam que, ao usar o verbo e o ventilador, em 1986.
no futuro do pretérito, a intenção do
lobo é ressaltar o quanto as pessoas
falam sem ter certeza, pois esse tem-
po verbal pode indicar probabilidade, 240
incerteza, ou não comprometimento
do falante com o que está sendo dito.
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241
242
243
E
SSIN
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um
RRO
365 piadinhas para crianças. Barueri: Girassol, 2010. p. 73.
CA
MI
LA
CA
texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais, tais como ortografia, re- O professor pergunta ao aluno:
gras básicas de concordância nominal
e verbal, pontuação (ponto final, pon- — Por que você chegou atrasado novamente?
to de exclamação, ponto de interro-
— É que estou com um problema nas costas.
gação, vírgulas em enumerações) e
pontuação do discurso direto, quando — Está doendo?
for o caso.
(EF35LP14) Identificar em textos e — Não, professor, é que eu não consigo tirá-las dos lençóis.
usar na produção textual pronomes
pessoais, possessivos e demonstrati- o aluno pergunta ao professor de matemática de que número podemos ti-
vos, como recurso coesivo anafórico. rar a metade e não restará nada o professor pensa e não encontra resposta
(EF04LP06) Identificar em textos e muito simples professor tire a metade de baixo do número 8 e terá um 0
usar na produção textual a concor- 365 piadinhas para crianças. Barueri: Girassol, 2010. p. 89.
dância entre substantivo ou pronome
pessoal e verbo (concordância verbal). O aluno pergunta ao professor de matemática:
a) Que sinal de pontuação foi usado para indicar que alguém vai falar?
ROTEIRO DE AULA
Os dois-pontos.
⊲ RETOMAR E AVANÇAR b) Que sinal de pontuação foi usado para indicar a fala dos personagens?
244
GRUMBUS/SHUTTERSTOCK.COM
função referenciadora dos pronomes,
daquelas para contar! Sabe o baile chiquérrimo que o tal como acontece com os substanti-
príncipe deu e não nos convidou? Bem feito! Deu tudo vos. Vale a pena também percebê-los
como recurso das retomadas coesivas
errado pra ele. Dizem que, à meia-noite, a moça que (das voltas que se faz a segmentos
estava dançando com o príncipe largou o coitado no salão e disparou anteriores do texto, por exemplo, as
porta afora, deixando o sapato do pé direito (ou do esquerdo, tanto faz) chamadas anáforas), considerando-
-se, ainda, as condições textuais e
caído na escadaria do palácio. contextuais que tais retomadas re-
No outro dia, o príncipe saiu com uma comitiva, disposto a querem, a fim de que as referências
feitas no texto não fiquem ambíguas
enfrentar de chulé a bicho-de-pé das donzelas, só para que todas ou imprecisas. Muitas são as ativida-
elas provassem o tal sapatinho. A promessa era que ele se casaria des que podem ser feitas na explora-
com quem o sapato servisse. Será que esse príncipe tem problema de ção das condições de uso dos prono-
mes no percurso do texto. Saber que
memória? Imagina, não se lembrar do rosto da moça com quem um ELE, por exemplo, é um pronome
dançou a noite inteira! Eu, heim?! pessoal do caso reto é muito pouco,
é pouquíssimo. O que é comunicati-
Quando chegou a vez da Cinderela, minha vizinha (nós duas vamente relevante é conhecer as re-
sabemos o quanto é estabanada), ela sentou, tirou aquele tênis velho gularidades de uso dos pronomes no
texto, para que se possa assegurar a
e fedido, bateu com o pé no sapatinho de cristal e ele voou longe, se
clareza, a precisão referencial, a in-
espatifando em mil pedacinhos. O pior é que a minha casa seria terpretação coerente. Exercícios para
GRAPHICS/SHUTTERSTOCK.COM
a pró�ima a ser visitada pelo príncipe. Aquele sapato ia servir em identificar os termos substituídos pe-
los pronomes, bem como outros de
mim nem que eu tivesse que encurtar os dedos! Teria vida de princesa! identificação dessas retomadas, para
Aquela desastrada me paga! se estabelecer as cadeias referenciais
de um texto seriam uma forma de ex-
Beijos, plicitar, para o aluno, os mecanismos
Candinha intuitivos da construção de textos co-
esos e, por essa via, coerentes.
Barbara Andrade. Bilhete de Candinha para Nazarina. Elaborado especialmente para esta obra. ANTUNES, Irandé. Aula de portu-
Disponível em: https://profissaoalfabetizacao.blogspot.com/2020/06/. Acesso em: 26 jul. 2021. guês: encontro & interação. São Pau-
lo: Parábola, 2003.
• Copie os pronomes destacados no bilhete e escreva os substantivos a
que se referem.
Você: Nazarina; Eu: Candinha; ele: príncipe; elas: donzelas; ele: príncipe; nós:
245
2. Peça aos alunos que façam a leitura Espera-se que os alunos notem que no
silenciosa do bilhete. Em seguida, per- bilhete foi usado predominantemente o
gunte: na opinião de vocês, esse bilhete é registro informal e que esse uso foi ade-
real? A que história tradicional infantil o quado por se tratar de uma comunicação
texto do bilhete faz referência? Espera-se entre amigas, que têm muita intimidade.
que os alunos concluam que o bilhete é Além disso, a linguagem descontraída foi
fictício, pois se refere à história da Cinde- usada como recurso estilístico para trans-
rela. Quem são o remetente e o destina- mitir humor.
tário do bilhete? Candinha é a remetente O objetivo da atividade é retomar com
do bilhete e Nazarina é a destinatária. os alunos o uso de pronomes como recur-
Depois, pergunte: no bilhete apresenta- so de referenciação e coesão. Verifique se
do, foi usado o registro mais formal ou percebem a relação de concordância entre
informal? Esse tipo de registro foi ade- os pronomes e os substantivos aos quais
quado à situação comunicativa? Por quê? se referem.
245
FABIO EUGENIO
(EF35LP26) Ler e compreender, com Meio sem graça, o chefe tenta falar com algum outro adulto:
— E a sua mamãe? Está aí?
certa autonomia, narrativas ficcionais
— Tá.
que apresentem cenários e persona-
— Ela pode falar comigo?
gens, observando os elementos da
— Não. Ela tá ocupada.
estrutura narrativa: enredo, tempo,
— Tem mais alguém aí?
espaço, personagens, narrador e a
— Tem... — sussurra.
construção do discurso indireto e dis-
— Quem?
curso direto.
— O “puliça”.
(EF04LP06) Identificar em textos e Um pouco surpreso, o chefe continua:
usar na produção textual a concor- — O que ele está fazendo aí?
dância entre substantivo ou pronome — Ele? Ele tá conversando com o papai, com a mamãe e com o “bombelo”...
pessoal e verbo (concordância verbal). Ouvindo um grande barulho do outro lado da linha, o chefe pergunta
assustado:
⊲ PNA — Que barulho é esse?
Desenvolvimento de vocabulário — É o “licópito”.
— Um helicóptero?
Compreensão de textos
— É. Ele “tlosse” uma equipe de busca.
Produção de escrita — Minha nossa! O que está acontecendo aí? —
o chefe pergunta, já desesperado.
ROTEIRO DE AULA E a voz sussurra, com um risinho safado:
— Eles tão me “ploculando”.
⊲ NOSSA LÍNGUA Paulo Tadeu. Proibido para maiores: as melhores piadas para crianças.
São Paulo: Matrix, 2007. p. 11.
VERBOS DE ELOCUÇÃO
246
O gênero textual anedota geral-
mente não apresenta título nem au-
tor, pois tem origem na oralidade. É D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU.indd 246 07/08/2021 22:42 D2_222-2
247
na biblioteca. É possível separar, ante- — Hoje teremos uma visita especial: um mágico!
cipadamente, livros que explorem esse
recurso. Em determinado momento, d) Perguntar Não aguentei a curiosidade e perguntei:
peça que identifiquem e anotem as pa-
lavras que apresentam as falas dos per- — O que vou ganhar de presente no meu aniversário?
sonagens; ou informem o modo como
os personagens se expressam ou o se 5. Diferentes verbos podem ser usados em
sentem. Por fim, em sala de aula, regis- um texto para apresentar as falas de
tre as palavras escolhidas pelos alunos personagens ou informar o modo como eles
em uma lista e exponha-a na classe. estão falando ou se sentindo. O professor vai
marcar um dia para uma visita à biblioteca
da escola. Vocês poderão ler alguns contos e
⊲ CONTE PARA A FAMÍLIA identificar esses verbos.
• Registre no caderno os que você
Informe aos pais ou responsáveis da
encontrar. Depois, coletivamente,
atividade que realizaram a partir da lei-
elaborem uma lista com esses verbos.
tura de uma anedota. Peça a ajuda de- Resposta pessoal. VOCÊ PODERÁ
248
⊲ PRODUÇÃO DE ESCRITA
FINAL DE CONTO EM PRIMEIRA
PESSOA
Nesta produção, os alunos terão a
oportunidade de criar o final de uma
narrativa ficcional em primeira pessoa,
desenvolvendo um enredo, com per-
EDITORA SALAMANDRA
po; e se a pontuação está adequada.
V&R EDITORAS
Em outro momento, os alunos se
dedicarão a outros aspectos, como:
se o texto foi todo narrado em primeira REFLETIR E AVALIAR
pessoa, se utilizaram de forma coeren-
Preencham a avaliação da página 298 para analisar o processo e o resul-
te os marcadores temporais, se a pon-
tado da produção.
tuação ajudou a passar a emoção dos
personagens, entre outros aspectos.
Como parte da revisão, é interes-
sante que os alunos troquem suas
descubra mais
produções com outras duplas e deem • A verdadeira história dos três porquinhos!, de Jon Scieszka,
sugestões que ajudem a tornar o con- Companhia das Letrinhas, 1993.
to mais claro e cativante para o leitor. Vale a pena conhecer a versão do lobo sobre o que realmente aconteceu
A última revisão deve ser sua e seu com os três porquinhos.
papel como mediador do processo é Se esse livro estiver disponível na biblioteca da sala ou da escola, ele pode-
muito importante. rá fazer parte da roda de leitura da turma. Assim, você e os colegas poderão
lê-lo e recomendá-lo para outras turmas da escola!
6. e 7. Solicite aos alunos que passem
a produção a limpo, fazendo as corre-
ções necessárias, e finalizem a ilustra-
ção que acompanhará o conto. 250
REFLETIR E AVALIAR
D2_222-255-F1-PORT-1100-V4-U7-LA-G23-AVU.indd 250 07/08/2021 22:42 D2_222-2
Ao final da atividade, explique aos
alunos que eles vão preencher a ficha A leitura é um processo de interação
de avaliação da página 298. Informe entre o leitor e o texto que visa satisfazer
que você fará algumas perguntas para a um propósito ou a uma finalidade, ou
que reflitam sobre os passos que se- seja, no dia a dia, lemos com determinado
guiram durante a produção e eles de- objetivo, como devanear, preencher um
vem assinalar o quadrinho que corres- momento de lazer, obter uma informação,
ponde ao desempenho em cada item entre outras coisas.
da avaliação.
250
Produção de escrita
cena? De que forma essa característica foi vírgula para separar elementos de uma enu-
evidenciada? Espera-se que os alunos res- meração e se reconhecem o uso dos dois-
ROTEIRO DE AULA pondam que a característica evidenciada -pontos para iniciar uma enumeração.
da Magali é a gulodice, porque a cesta está 3. Estimule os alunos a escreverem pa-
⊲ VAMOS RECORDAR? vazia, o que sugere que ela tenha comido lavras terminadas em -ança e -ansa. Na
AVALIAR E AVANÇAR tudo o que levaria para a vovó, uma vez correção, abra espaço para que falem as
que a capa evidencia que o gibi traz uma palavras que grafaram com -ansa. Ao
1. Explore a capa, observando se os compartilharem suas respostas, verifique
paródia do conto Chapeuzinho Verme-
alunos enumeram os elementos que se percebem que apenas gansa, mansa,
lho. Continue fazendo indagações sobre a
aparecem na capa. Por exemplo: na amansa, cansa e descansa são grafadas
cena aparece: a Magali, o lobo, uma capa para que os alunos explorem seus ele-
mentos antes de responderem à atividade. com s. As demais palavras, são grafadas
árvore, maçãs, uma cesta, grama e co- com ç.
gumelos. Depois, pergunte: que carac- 2. A atividade dará oportunidade de verificar
terística da Magali foi evidenciada na a escrita dos alunos, bem como se utilizam a
252
253
DAYANE RAVEN
palavra pode ter diferentes signifi-
cados a depender do contexto. F
As habilidades e os componentes a G cambalear (cam.ba.le.ar) v.
seguir serão trabalhados nesta seção.
H Balançar-se ou mover-se de um lado para o outro, quase caindo: O bebê estava
cambaleando ao dar os primeiros passos.
⊲ BNCC I
⊲ Desenhe como você imagina que o bebê estava andando. Produção pessoal.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilus-
J
trações e outros recursos gráficos.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário K
para esclarecer dúvida sobre a escrita
L
de palavras especialmente no caso de
palavras com relações irregulares fo- M
nema-grafema.
N
⊲ PNA O
Conhecimento alfabético P
Desenvolvimento de vocabulário
Q
Compreensão de textos
R
Produção de escrita
S
ROTEIRO DE AULA T
U
⊲ DICIONÁRIO ILUSTRADO entreolhar-se (en.tre.o.lhar-se) v.p.
V
Sugere-se que esta seção seja traba- Olhar um ao outro: As girafas entreolharam-se
lhada no decorrer da unidade, quando W durante o passeio pela savana.
cada vocábulo aparecer em determina-
do texto ou atividade. Assim, os alunos X
de consulta.
acompanha o verbete é v.p. que indica núncia adequada dessa palavra. Abra es-
Leia para a turma a palavra calúnia que o verbo é pronominal, ou seja, acom- paço para que comentem o exemplo, ver-
e abra espaço para que comentem panhado de pronome. Leve-os a perceber balizando por que imaginam que o leão
que palavra tem significado seme- ficou indignado com o motorista.
que se trata de um verbo o qual o sujeito
lhante, que, geralmente, é usada com
executa e sofre a ação ao mesmo tempo. Peça aos alunos que realizem a ativida-
mais frequência. Verifique se compre-
No trabalho com a palavra frenético, de proposta primeiro oralmente. Dê exem-
endem a relação de sinonímia entre os
chame a atenção da turma para a relação plos de situações que podem indignar as
termos calúnia e mentira. pessoas: maus-tratos a animais, desrespei-
Na palavra cambalear, abra espa- entre o significado dessa palavra e a ilus-
to no trânsito, furar filas etc.
ço para que comentem se já sentiram tração que acompanha o verbete. Abra
Leia a palavra recíproco e chame a aten-
a sensação de cambalear de sono. espaço para que comentem por que ima-
ção dos alunos para o significado dela, res-
Ao explorar o verbo entreolhar-se, ginam que a torcida está frenética.
saltando outros exemplos, como: o amor, o
chame a atenção para a forma de Ao abordar a palavra indignado, apro- carinho e o respeito são melhores quando
composição dessa palavra. A sigla que veite para demonstrar e exercitar a pro- são recíprocos.
254
FABIO EUGENIO
F
F Avaliar e avançar são sugestões para
G uma avaliação formal desses objetivos.
indignado (in.dig.na.do) a. No entanto, essas sugestões não
H são a única ferramenta a ser utilizada
Com sentimento de raiva por um ato que
ofende ou humilha; revoltado: O leão I para monitorar a aprendizagem dos
ficou indignado com os ratinhos que o alunos. É fundamental que você use
acordaram de seu sono. J também seus registros de avaliação
BENTINHO
informal para coletar dados como: ní-
⊲ Escreva e justifique uma situação K
vel de interesse dos alunos, ritmo de
que deixa você indignado.
L introdução dos conteúdos, adequa-
ção dos exemplos usados para expli-
M car conceitos, grau de compreensão
Eu fico indignado(a) Resposta pessoal. de um aluno individual e da turma
N
como um todo, entre outros. Você
O pode ainda se valer da autoavaliação
P
oral, pedindo aos alunos que comen-
tem o que aprenderam, em que pon-
porque Resposta pessoal. Q tos sentiram mais dificuldade, por que
sentiram mais dificuldade em determi-
R nado conteúdo e mais facilidade em
S outro etc.
Assim, será possível reunir dados
T
para a sua tomada de decisão quanto
U às adequações necessárias para o pro-
gresso dos alunos ou para a remedia-
V ção de eventuais defasagens.
recíproco (re.cí.pro.co) a.
De cada um para o outro; mútuo: O respeito W
recíproco é a base de uma boa amizade.
X
Y
TEL COELHO / GIZ DE CERA
255
255
8
À UNIDADE
Nesta unidade serão trabalhados informaçoes
os aspectos de gêneros textuais como
artigo de divulgação científica,
infográfico e relato de memória. animais!
As atividades propostas na unida-
de visam à consolidação de aprendi-
zagens anteriores e à ampliação dos
conhecimentos linguísticos dos alu- 1
nos, por meio do reconhecimento e
da função do emprego de vírgulas em
apostos e para separar elementos de
uma enumeração. Em relação à or-
tografia, serão abordados os sufixos
-isar e -izar, de modo que os alunos
reflitam sobre as semelhanças sonoras
e o processo de derivação de palavras,
promovendo, também, a ampliação
de vocabulário.
Assim, eles poderão mobilizar, por
meio de atividades como a leitura
CORNEL CONSTANTIN/SHUTTERSTOCK.COM
⊲ OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
• Compreender o uso da vírgula
para isolar o aposto e para marcar
elementos de uma enumeração.
• Compreender a regra ortográfica
referente à escrita de palavras termi-
nadas em -izar e -isar.
• Empregar adequadamente o plural 256
de substantivos terminados em -ão.
• Desenvolver a fluência em leitura
oral. D2_256-287-F1-port-1100-V4-U8-LA-G23-AVU.indd 256 08/08/2021 00:13 D2_256-2
⊲ PRÉ-REQUISITOS
• Compreender o conceito de subs-
tantivo.
• Compreender o conceito de verbo.
• Reconhecer palavras primitivas e
derivadas.
256
ROTEIRO DE AULA
1. Permita aos alunos que verbalizem
quais insetos veem na cena e o que
sabem sobre eles. Comente que há
2 imagens ampliadas de partes do cor-
ANEST/SHUTTERSTOCK.COM
po e imagens de corpo inteiro.
2. Participe da discussão chamando
a atenção dos alunos para suportes
onde é possível encontrar artigos de
divulgação científica. Será interessante
fazer uma roda de leitura com enci-
CORNEL CONSTANTIN/SHUTTERSTOCK.COM
clopédias, livros e revistas que tenham
1
textos informativos em geral. Também
ROBERT PICKETT/ALAMY/FOTOARENA
BIEHLER MICHAEL/SHUTTERSTOCK.COM
BIEHLER MICHAEL/SHUTTERSTOCK.COM
257
⊲ BNCC
(EF15LP01) Identificar a função social
de textos que circulam em campos da
vida social dos quais participa cotidia-
namente (a casa, a rua, a comunidade,
a escola) e nas mídias impressa, de mas-
sa e digital, reconhecendo para que fo-
ram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas
em relação ao texto que vai ler (pres-
suposições antecipadoras dos senti-
dos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhe-
cimentos prévios sobre as condições
de produção e recepção desse texto,
o gênero, o suporte e o universo te-
mático, bem como sobre saliências
tex
tuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefá-
cio etc.), confirmando antecipações e
RECREIO. SÃO PAULO: PERFIL BRASIL COMUNICAÇÕES EIRELI, N. 702, ANO 13, P. 13, 22 AGO. 2013.
inferências realizadas antes e durante
a leitura de textos, checando a ade-
quação das hipóteses realizadas.
⊲ PNA
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
ROTEIRO DE AULA Recreio. São Paulo: Abril, n. 702, ano 13, p. 3, 22 ago. 2013.
258
⊲ PREPARAÇÃO PARA A
LEITURA D2_256-287-F1-port-1100-V4-U8-LA-G23-AVU.indd 258 08/08/2021 00:13 D2_256-2
1. a) Leve-os a perceber que os sumários car portar algo etc.) e, então, voltem ao
facilitam a localização de seções e permi- texto para verificarem a relação do título
tem ao leitor inferir os conteúdos tratados com o artigo e com as imagens. Mostre
na obra (livro, revista, trabalho etc.). aos alunos a intertextualidade do título do
1. b) É importante que os alunos justifi- artigo lido com a canção: O que é que a
quem suas respostas apontando os ele- baiana tem? (se possível mostre a letra e/
mentos que os levaram a concluir que de- ou a reproduza com um aparelho de som.)
terminado subtítulo se refere a uma seção Foque no título e informe os alunos sobre
que aborda a barata. a intertextualidade (a referência a um tex-
2. a) Deixe que os alunos falem em voz to). Os títulos dos artigos de divulgação
alta o porquê da escolha deste título. Leve- científica podem ser um caminho para que
-os a perceber o sentido do verbo ter (que os leitores comecem a formular suas pri-
é sinônimo de possuir, que pode signifi- meiras hipóteses e a se questionar sobre o
259
O QUE É QUE A
• Inferir informações implícitas no
texto e palavras ou expressões con-
siderando o contexto do texto.
BARATA TEM?
• Observar as imagens do texto re-
lacionando-as com algumas passa-
gens e com o título.
• Compreender aspectos relaciona-
dos à composição do gênero textual
artigo de divulgação científica.
As habilidades e os componentes a
seguir serão trabalhados nesta seção.
Eca, que nojo!
⊲ BNCC Já reparou que, ao esmagar uma
(EF04LP19) Ler e compreender textos barata, sai de dentro dela uma massa
expositivos de divulgação científica branca e nojenta? Essa meleca é gordu-
para crianças, considerando a situa- ra. Além de proteger os órgãos internos,
ção comunicativa e o tema/assunto a gordura acumulada ali permite que a
do texto. barata fique dias sem comer.
SUPASART MEEKUMRAI/SHUTTERSTOCK.COM, DEJAWU/SHUTTERSTOCK.COM, KITTIPHONG PHONGAEN/SHUTTERSTOCK.COM, GAN CHAONAN/SUTTERSTOCK.COM,
divulgação científica, pois esse tipo de barata tem?. Pergunte se, na opinião Liste-as na lousa. O objetivo é chamar a
informação é alvo de descobertas a dos alunos, o texto vai contar a história de atenção dos alunos para o fato de que,
todo momento. Ao se concentrarem uma barata ou trazer informações sobre geralmente, buscamos respostas ao ler um
na leitura de um determinado tema, ela, e que informações eles acham que o artigo de divulgação científica.
os alunos acabam por sentir que com-
texto pode trazer. Permita que os alunos Sugere-se que a primeira leitura seja
preendem um pouco mais o mundo
se comuniquem entre si e explicitem o que feita silenciosamente. Peça aos alunos que
a seu redor. Nesse sentido, artigos de
sabem sobre esse inseto. Faça a mediação acompanhem a leitura que você, professor,
divulgação científica podem provocar
da conversa e, se achar necessário, regis- fará. Prepare-se com antecedência, lembre-
novas descobertas, tanto de ideias
tre aspectos e tópicos que considerar rele- -se de que você é o modelo-leitor para eles.
quanto de linguagem, envolvendo o
leitor da mesma maneira que um con- vantes para retomar posteriormente. Após a leitura do texto verbal, explore
to, por exemplo. Estimule-os a verbalizar uma curiosida- a imagem da barata que acompanha o
de que gostariam que fosse respondida texto escrito.
Informe aos alunos que irão ler
o texto cujo título é O que que a sobre as baratas com a leitura desse artigo.
260
SUPASART MEEKUMRAI/SHUTTERSTOCK.COM
⊲ LEITURA
a) Esse artigo de divulgação científica foi escrito especialmente para
ARTIGO DE DIVULGAÇÃO crianças ou para adultos? O que levou você a essa conclusão?
CIENTÍFICA Espera-se que os alunos concluam que se trata de um artigo de divulgação científica
2. a) Participe da discussão. Comen- escrito especialmente para crianças. Podem ser utilizados como argumento o suporte no
qual o texto foi originalmente publicado (revista infantojuvenil) e a linguagem informal e
te com os alunos que os títulos dos descontraída.
artigos de divulgação científica são a
primeira informação que recebemos
sobre o tema e, muitas vezes, pela for-
ma como eles são escolhidos, podem b) Qual é a função das imagens nesse artigo?
funcionar como um convite para nos
aproximarmos deles, como é caso do Espera-se que os alunos percebam que as imagens, além de despertar o interesse pela
título do artigo estudado. Informe aos
alunos que os textos cujo público-alvo leitura do artigo, contribuem para dar informações sobre a anatomia (corpo) do animal.
são as crianças brincam com os sons.
No caso deste estudo, a repetição da 3. Releia este trecho do artigo.
conjunção que no título O que é que
a barata tem? gera uma sonoridade A dona baratinha não sobrevive em temperaturas muito baixas.
interessante com o som /k/. Peça que
os alunos repitam em voz alta e bem • Essa maneira de se referir à barata remete a uma cantiga de um
rápido para que percebam a repetição conto infantil. Escreva o título desse conto.
do som (a leitura soará mais ou menos O casamento da Dona Baratinha.
assim: “U ke é ke a barata teim?”).
2. b) Chame a atenção dos alunos 4. Marque a alternativa verdadeira.
para a relação das imagens com o tex- Existem baratas em todos os lugares do mundo.
to sobre a barata. Foque na imagem
acima do trecho “Hora do lanche”. X Os únicos lugares onde não existem baratas são as calotas polares.
3. Se achar conveniente, cante com
seus alunos: “Quem quer casar com a
5. Se a barata tiver a cabeça arrancada, ela morre imediatamente?
Marque.
Dona Baratinha que tem fita no cabe-
lo e dinheiro na caixinha?”. Também Sim. X Não.
chame a atenção dos alunos para o • Copie do artigo o trecho que confirma sua resposta.
som /k/. Leve os alunos a perceberem
o ritmo da música, o que a torna fá- “É que os órgãos vitais não estão na cabeça, mas ao longo do corpo e no abdome.”
cil de ser cantada – o que não ocorre
com o artigo de divulgação científi-
ca. Leve a turma a perceber que na 6. Você já ouviu a expressão estar antenado? O que ela quer dizer?
canção há vários elementos (estrofe Resposta pessoal. Estar antenado significa estar atento ao que acontece no seu
e versos) que a diferenciam do texto entorno ou mesmo no mundo.
262
informativo (título, blocos de infor-
mação escritos em prosa). No quadro,
você pode fazer uma tabela que expli- D2_256-287-F1-port-1100-V4-U8-LA-G23-AVU.indd 262 08/08/2021 00:15 D2_256-2
PUTTACHAT KUMKRONG/SHUTTERSTOCK.COM
X entre amigos ou familiares. Já o regis-
ao ambiente.
tro formal é o utilizado em situações
que a barata enxerga bem à noite. em que não há esse grau de familiari-
dade entre os envolvidos, ou quando
8. Releia este trecho do artigo de divulgação científica. a situação requer mais formalidade.
É o caso do registro usado em tex-
Já reparou que, ao esmagar uma barata, sai de dentro dela tos e documentos oficiais. O objetivo
uma massa branca e nojenta? Essa meleca é gordura. é chamar a atenção dos alunos para
o fato de a linguagem usada estar
• Sublinhe nesse trecho as palavras e expressões usadas para se referir adequada a uma revista que atinge o
ao que sai de dentro da barata quando ela é esmagada. público infantil, pois aproxima o leitor
do texto.
9. A autora poderia ter escrito o trecho da atividade anterior assim: 8. O objetivo é levar os alunos a per-
ceberem que a forma como a autora
Já reparou que, ao esmagar uma barata, sai de dentro dela escreveu passa ao leitor a imagem de
uma gordura? como é a gordura que sai da barata,
além de expressar a sensação de asco e
• Em sua opinião, por que ela escreveu da primeira forma? nojo que essa gordura costuma causar.
10. O objetivo da atividade é avaliar a
10. A gordura do corpo da barata serve: Você pode assinalar mais compreensão da leitura realizada. Dis-
para proteger os órgãos internos de uma alternativa. cuta as alternativas com os alunos e
X estimule-os a justificar suas respostas
do animal.
apontando trechos do texto.
para deixar o animal mais ágil.
SUGESTÃO ⊲ PARA O ALUNO
SUPASART MEEKUMRAI/SHUTTERSTOCK.COM
263
INNAKREATIV/SHUTTERSTOCK.COM
diálogos (discurso direto), vírgula
em enumerações e em separação de Fátima Mesquita. Almanaque de baratas, minhocas e
bichos nojentos. São Paulo: Panda Books, 2005. p. 35.
vocativo e de aposto.
⊲ PNA
Compreensão de textos a) A quem se refere o pronome você?
Produção de escrita
Ao leitor.
DAYANE RAVEN
Brinca, menino, brinca, texto que apresentem as diferentes
brinca com as tuas mãos. possibilidades de uso da vírgula es-
Inventa, menino, inventa, tudadas até o momento: vírgula em
cultiva a tua imaginação. enumeração, aposto e vocativo.
[...] Transcreva esses textos sem o uso
Sentir o vento no rosto, dessas vírgulas e peça que os alunos
sentir na boca o gosto os pontuem e justifiquem o uso de
da aventura, da fruta madura, cada vírgula.
da chuva, do sal do mar,
isso nenhum game, por mais moderno que seja,
A página Conta pra mim, do Mi-
jamais vai poder imitar. nistério da Educação, possui vários
textos de gêneros textuais diversos
Leticia Wierzchowski. Brinca, menino. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. p. 15, 22 e 26. que podem ser reproduzido para
este fim.
265
2. a) e b) Leia o trecho em voz alta na for- faça a leitura oral do poema, na íntegra,
ma original. Depois o releia, excluindo o com entonação adequada. Depois, releia
aposto, ou seja, o trecho que está em des- e incentive os alunos a comentarem onde
taque. Conduza a discussão de forma que devem ser incluídas as vírgulas.
os alunos percebam que o trecho em des- É importante que percebam que, no
taque amplia a informação, mas não é in- primeiro verso, a vírgula deve ser usada
dispensável para a compreensão do trecho. para marcar o chamamento, ou seja, o
3. Foram excluídas do texto apenas as vír- vocativo. Pergunte: “Nesse verso, alguém
gulas que indicam aposto, enumeração fala do menino ou com o menino?”. Es-
e vocativo. Peça aos alunos que façam a pera-se que concluam que se está falando
leitura silenciosa do poema e que comen- com o menino. No terceiro verso, é impor-
tem onde acham que as vírgulas deveriam tante que a turma conclua que há uma
ter sido incluídas, justificando. Só então enumeração de personagens nos quais o
265
DNEPWU
a autora não tenha nascido no Brasil,
Tatiana Belinky nasceu em Petrogrado (atual São
é considerada uma das maiores escri-
Petersburgo), na Rússia, em 1919, e imigrou para o
toras da literatura infantil brasileira.
Brasil aos 10 anos de idade. Consagrou-se principal-
Tatiana adaptou as histórias do Sítio
mente por suas obras escritas para crianças e jovens,
que receberam inúmeros prêmios e homenagens.
do Picapau Amarelo, de Monteiro
Faleceu em São Paulo, em 2013, aos 94 anos. Lobato, para a televisão no início dos
anos 1950. Naquela época, a televi-
são transmitia as imagens em preto e
branco.
TEXTO COMPLEMENTAR
b) Que letra você acrescentou no final desses substantivos para formar ROTEIRO DE AULA
o plural?
⊲ ORTOGRAFIA
A letra s.
PLURAL DE PALAVRAS
2. Sublinhe as palavras do quadro que estão no singular e circule as que TERMINADAS EM -ÃO
estão no plural. Retome com os alunos noções sobre
os substantivos, que podem variar em
balão • cidadãos • cão • cidadão • irmão • pão
gênero (feminino ou masculino), grau
cães • lição • balões • lições • pães • irmãos (aumentativo e diminutivo) e número
(singular e plural). Lembre-os de que o
• Releia as palavras que estão no plural. substantivo está no plural quando ele
se refere a mais de um elemento.
A terminação das palavras no plural é a mesma?
1. a) Registre os nomes dos animais
Sim. X Não. na lousa: no singular e no plural.
1. b) Chame a atenção para o fato
de que, geralmente, acrescenta-se o
269
s ao substantivo singular para formar
o plural. Assim: gambá – gambás;
021 00:15 D2_256-287-F1-port-1100-V4-U8-LA-G23-AVU.indd 269 08/08/2021 00:15
tatu – tatus.
2. Pergunte aos alunos o que nota-
ram de diferente na formação do plu-
ral das palavras terminadas em -ão.
Aponte para as três terminações dis-
tintas: -ões, -ãos, -ães.
269
270
⊲ PNA
Compreensão de textos
A E D Produção de escrita
ROTEIRO DE AULA
⊲ PREPARAÇÃO PARA A
LEITURA
271
ELES VIVEM
• Observar os elementos organi-
zacionais e estruturais de um info- CUPIM OU BICHO DA LUZ
Atraído pela celulose
gráfico. (substância presente em
• Procurar no dicionário significa-
dos das palavras e a acepção mais
adequada ao contexto de uso.
NA SUA CASA!
Sabia que alguns animais e seres microscópicos moram
madeira, plantas e papel), na
sua casa pode se alimentar de
objetos e móveis de madeira,
livros e revistas. Já os cupins de
no mesmo lugar que você? Venha conhecê-los. lâmpada, também chamados
A habilidade e os componentes a de siriri, são responsáveis pela
seguir serão trabalhados nesta seção. reprodução da espécie. Atraídos
pela luz, tentam se instalar em
um local adequado para iniciar
⊲ BNCC uma colônia.
PAN XUNBIN/SHUTTERSTOCK.COM
SCIENCE PHOTO LIBRARY/FOTOARENA
⊲ PNA VÍRUS
Desenvolvimento de vocabulário Basta alguém estar
gripado e usar o
Compreensão de textos controle remoto,
interruptores ou
Produção de escrita maçanetas para o
vírus ficar ali por
algumas horas,
grafias, esquemas etc.) para auxiliar o dos recursos de imagens ampliadas, subtí- pois transmitem informações que ajudam
leitor a entender esse assunto. Os ar- tulos e textos explicativos com linguagem o leitor a compreender o assunto tratado.
tigos de divulgação científica não pos- simples e adequada à faixa etária, o artigo Consulte com os alunos o Dicionário
suem uma forma rígida com relação à se aproxima mais desse leitor leigo, opor- ilustrado no final da unidade para explorar
estrutura, pois dependerá da situação tunizando, assim, uma leitura com maior outros significados e exemplos de uso dos
comunicativa do texto, ou seja, quem termos arejado e intoxicar e ampliar o
fluência e entendimento.
o produz, para que público, qual a fi- repertório deles com novo vocabulário.
nalidade e em que suporte será trans- 1. Faça a leitura dos textos. Enquanto es-
mitido. O texto Eles vivem na sua tiver lendo, chame a atenção dos alunos
casa! publicado na revista Recreio, é para os detalhes dos textos e das imagens.
um artigo de divulgação científica que Nesse momento, é importante que eles
utiliza o infográfico para transmitir percebam que, em um artigo de divulga-
informações do “mundo científico” ção científica como este, tanto as imagens
para o público infantil. Ao fazer uso como os textos curtos são importantes,
272
STEVE GSCHMEISSNER/SCIENCE
PHOTO LIBRARY/FOTOARENA
arejados, colocar travesseiros e rentes formas de se expressar, como as
roupas de cama ao sol e evitar o palavras escritas ou faladas, os gestos,
acúmulo de poeira.
as imagens etc.
Pergunte aos alunos se o texto
apresentado indica apenas a lingua-
gem verbal (palavras escritas) ou só a
linguagem não verbal (imagens). Es-
pera-se que os alunos percebam que
o texto apresenta as duas linguagens,
BACTÉRIAS
a verbal e a não verbal.
DR GARY GAUGLER/SCIENCE PHOTO LIBRARY/FOTOARENA
BARATAS
plos de uso do termo proliferar e
Elas são atraídas por lixo, restos de alimentos,
gordura e umidade. Costumam aparecer na ampliar o repertório deles com novo
cozinha, principalmente perto do cesto de lixo, vocabulário.
e em depósitos ou áreas de serviço, onde há
muitos objetos guardados. O ideal é deixar tudo
Letícia Yazbek. Eles vivem na sua casa! organizado e o chão limpo. Outra dica é evitar o SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
Recreio. São Paulo, Abril, ano 17, n. 895, acúmulo de água na cozinha e banheiros.
p. 30-31, 4 maio 2017. SITE • Para saber mais sobre a lin-
273 guagem multimodal, leia o artigo A
importância da linguagem multi-
modal ao contexto da educação.
2021 00:15 D2_256-287-F1-port-1100-V4-U8-LA-G23-AVU.indd 273 08/08/2021 00:15 Disponível em: https://www.efdeportes.
com/efd160/linguagem-multimodal
-ao-contexto-da-educacao.htm. Aces-
so em: 22 jul. 2021.
273
⊲ LEITURA
INFOGRÁFICO
2. É importante que os alunos não
apresentem dificuldade para localizar
a informação da autoria do infográ-
fico estudado, pois ela consta no cré-
dito do texto. Se necessário, lembre-
-os da necessidade de todo texto ser
identificado com a referência biblio-
gráfica completa, inclusive os textos
que eles utilizam ou utilizarão como 2. Responda.
base de pesquisa. Animais e seres microscópicos que
a) Qual é o tema desse infográfico? podem viver em ambiente doméstico.
3. e 4. Em alguns infográficos não há
b) Que informação sobre animal pequeno ou ser microscópico você
necessidade de se fazer a leitura em
achou mais interessante? Por quê? Respostas pessoais.
uma ordem, é o caso desse apresen-
tado no artigo de divulgação cientí- c) Você já viu algum desses seres em sua casa? Como você os reco-
fica. Se desejar ampliar a atividade, nheceu no infográfico? Respostas pessoais.
comente que, de modo geral, os in- d) Quem escreveu o texto desse infográfico? Letícia Yazbek.
fográficos apresentam textos curtos e e) O que aparece em cada quadro do infográfico?
imagens destacadas. Pergunte se eles Aparecem o nome, a foto de um animal ou de um ser microscópico e um
identificam o uso desses recursos no 3. Em relação à leitura desse infográfico: pequeno texto sobre eles.
infográfico lido e se eles facilitaram ou
dificultaram a leitura. existe uma ordem rígida para fazer a leitura.
274
274
Esse recurso foi usado para mostrar os locais em que os animais e seres microscópicos
costumam ficar.
275
TEXTO COMPLEMENTAR
[...] Aranhas já nascem sabendo como cretada, elas “medem” distâncias utilizadas em quem votar, Mauro, tem a Socorrinha
construir o tipo de teia que melhor se em etapas anteriores e estimam o local pre- Vai de Vez, o Louro do Frango, o George do
adapta a seu estilo de vida, embora nunca ciso dos próximos segmentos de fio. Moleque Té Doido, e o Arrupiado.
repitam o desenho. As aranhas têm memória de teias que CHIARIELLO, Thiago; JAPYASSÚ, Hilton.
Elas têm a capacidade de adequar a ar- elas já construíram e aprendem a aumen- Aranhas planejam o formato das teias?
madilha ao ambiente, certificando-se, por tar os setores mais “produtivos”, onde caí- Superinteressante, 26 jan. 2017. Disponí-
exemplo, de calcular o espaço ideal entre ram mais presas em versões anteriores da vel em: https://super.abril.com.br/blog/
os fios para reter o maior número de presas armadilha. oraculo/aranhas-planejam-o-formato
possível. A cada nova camada de teia ex- Ah, se você ainda estiver indeciso sobre -das-teias/. Acesso em: 19 jul. 2021.
275
TAWANSAK/SHUTTERSTOCK.COM
ga tromba sugadora. Põem os ovos em
Compreensão de textos
águas estagnadas.
Desenvolvimento de vocabulário abdome
David Burnie. Grande Enciclopédia Animal. largo
Porto: Civilização Editora, 2002. p. 567.
ROTEIRO DE AULA
2. Responda.
⊲ TEXTO POR TODA PARTE a) Qual o título desse verbete de enciclopédia? Mosquitos.
mais de 3 100 espécies.); “Por que principal, de estruturas e de detalhes termo praga e ampliar o repertório deles
os mosquitos são considerados pra- do texto. Aproveite a oportunidade para com novo vocabulário.
gas perigosas?” (Porque transmitem comparar o registro linguístico usado no
doenças.); “O que vocês entenderam artigo de divulgação científica Eles vivem
por ‘água estagnada’?” (Água para- na sua casa!. Lembre-os de que o registro
da.). Peça aos alunos que comparem usado nesse artigo foi informal, para apro-
as informações obtidas na leitura do ximar as informações ao público leitor in-
verbete com as atitudes que eles e a fantil, mas que o verbete de enciclopédia é
família tomam para evitar a prolifera- destinado a públicos de várias idades e por
ção do mosquito Aedes aegypti. isso apresenta registro formal.
2. Analise com a turma as caracterís- Consulte com os alunos o Dicionário
ticas do verbete e faça perguntas que ilustrado no final da unidade para explorar
verifiquem a identificação da ideia outros significados e exemplos de uso do
276
277
LETÍCIA/ARRAES PRODUÇÕES
⊲ PNA
Conhecimento alfabético Letícia Lucena Arraes. Cedido especialmente para esta obra.
Desenvolvimento de vocabulário a) Em sua opinião, qual é a intenção desse cartaz? Alertar os participantes da
colônia para o uso de repelente nos
Compreensão de textos b) Sublinhe a palavra terminada em -izar. passeios de trilha para evitar a picada
Produção de escrita do mosquito Aedes aegypti.
2. Circule a última sílaba das palavras a seguir. Depois escreva o verbo
derivado de cada uma dessas palavras, terminado em -isar ou -izar.
ROTEIRO DE AULA
aviso avisar útil utilizar
⊲ ORTOGRAFIA
3. Leia.
PALAVRAS TERMINAS EM -ISAR
OU -IZAR • Quando a palavra primitiva tem s na última sílaba, as derivadas
Na língua portuguesa, há inúmeras mantêm o s e terminam em -isar. Veja.
palavras que geram dúvidas quanto
liso alisar
à grafia. Geralmente essas dúvidas
ocorrem devido às semelhanças que • A terminação -izar é usada quando a palavra primitiva não tem
há nos sons representados por algu- s na última sílaba. Assim:
mas letras ao pronunciarmos certas
palavras. As palavras terminadas em final finalizar
-izar/-isar fazem parte desses vocá-
bulos que geram dúvidas quanto à • Releia as palavras que você escreveu na atividade 2 e corrija
escrita. Nesta seção foram propostas se necessário.
atividades com os objetivos de ajudar
os alunos a reconhecerem a grafia
278
correta desses vocábulos e compre-
ender o uso adequado desses sufixos.
1. a) Leia com os alunos o cartaz. D2_256-287-F1-port-1100-V4-U8-LA-G23-AVU.indd 278 08/08/2021 00:15 D2_256-2
Após, converse com a turma sobre as imagens, determinadas palavras, cores e última sílaba da palavra aviso?”; “Então,
informações constantes nele. Pergun- tamanhos diferentes de palavras são re- qual sílaba vocês devem circular?”; “Que
te: “As imagens do cartaz têm rela- cursos de linguagem bastante usados na verbo é derivado da palavra aviso?”; “Avi-
ção com o texto? Por quê?”; “Vocês produção de textos publicitários ou de sar é escrito com s ou z?”. O procedimen-
notaram que há palavras escritas com propagandas. to é o mesmo para as demais palavras.
cores diferentes? Por que foi usado
esse recurso no cartaz?”; “As palavras 1. b) Só então, peça que sublinhem as 3. Promova a leitura oral do boxe e abra
escolhidas têm relação com a pro- palavras terminadas em -izar. Depois, so- espaço para que os alunos comentem se
posta da mensagem do cartaz? Por licite a leitura em voz alta dessas palavras. precisam corrigir as palavras da atividade
quê?”. Espera-se que os alunos per- 2. Registre as palavras na lousa. Promova a 2, justificando.
cebam que as imagens e as palavras leitura oral dessas palavras. Depois, solicite Após a correção, pergunte: “Por que
usadas têm relação com a mensagem que façam a segmentação oral das sílabas os verbos avisar e analisar foram escritos
proposta no cartaz. É importante tam- dessas palavras, batendo palma a cada com s?; “E por que os verbos utilizar e
bém que compreendam que o uso de parte pronunciada. Pergunte: “Qual é a simpatizar foram escritos com z?”.
278
DAYANE RAVEN
leitura silenciosa do bilhete. Depois,
O cimento não secou. leia-o oralmente e pergunte: “Quem
escreveu o bilhete, ou seja, quem é o
Avisa a galera que a pelada depois da aula
remetente?” (O remetente é Carlos.);
fica pra amanhã!
“Para quem o bilhete foi escrito, ou
Carlos seja, quem é o destinatário?” (O des-
12/09/2021 tinatário é Edu.); “Qual é o assunto do
bilhete?” (Carlos escreveu a Edu para
a) A palavra que causou dúvida em Carlos ao escrever o bilhete é informar que não será possível jogar
derivada de um substantivo primitivo escrito no aviso. Qual é esse bola na quadra, pois o piso de cimento
substantivo? da quadra ainda não está seco.) Ao dar
essa resposta, os alunos demonstram
Piso. que compreenderam que cimento
b) A palavra no aviso é escrita com s ou com z? fresco significa que foi feito há pouco
tempo e ainda não está seco.); “Quan-
Com s. do o bilhete foi escrito?” (O objetivo
c) Como deve ser grafada a palavra que deixou Carlos em dúvida? da questão é chamar a atenção para a
data do bilhete.); “Foi importante colo-
Pisar. car a data no bilhete? Por quê?” (Sim,
d) Que dica você daria para Carlos não ter dúvida na grafia de palavras pois, nesse caso, é fundamental que o
terminadas em -isar e -izar? destinatário saiba que hoje significa dia
12/09/2021.).
Se a palavra primitiva tiver s na última sílaba, usa-se -isar. Se a palavra não tiver s
5. a) O objetivo da atividade é verifi-
na última sílaba, usa-se -izar. car se os alunos reconhecem a palavra
primitiva que origina a palavra pisar.
279 5. b) Chame a atenção dos alunos
para o aviso onde aparece a palavra
primitiva registrada.
2021 00:15 D2_256-287-F1-port-1100-V4-U8-LA-G23-AVU.indd 279 08/08/2021 00:15
5. c) O objetivo da questão é verificar
se os alunos compreenderam que sa-
bendo que a palavra primitiva é gra-
fada com s, sua derivada será grafada
com -isar.
5. d) Nesta atividade, os alunos são
convidados a sistematizar a regra de
uso dos sufixos -isar e -izar. Discuta a
questão e registre na lousa a conclu-
são da turma.
279
REFLETIR E AVALIAR
Ao final da atividade, explique aos
alunos que eles vão preencher a ficha
• Enciclopédia on-line Britannica Escola. Disponível em: https://escola. de avaliação da página 298. Informe
britannica.com.br/. Acesso em: 27 jul. 2021. que você fará algumas perguntas para
A enciclopédia pode ser tanto um livro impresso quanto digital, em uma refletirem sobre os passos que segui-
página da internet. No site Britannica Escola, você encontra uma enciclopédia ram durante a produção e que devem
digital organizada por diferentes temas. Não deixe de incluí-la como fonte de assinalar o quadrinho que correspon-
sua pesquisa. de ao desempenho em cada item da
avaliação.
281
3. Ajude os alunos a elaborar o texto que bibliográficas dos materiais que utilizarem,
será escrito, a pensar sobre a escolha de já que deverão citar essas referências nos
palavras, a melhor maneira de dizer o que materiais de apoio que confeccionarão.
querem escrever, a verificar se incluíram 4. e 5. Decida com a turma se a produção
todas as informações que desejavam. É do texto será feita no computador ou ma-
importante também que a dupla discuta a nuscrita. No caso de os alunos realizarem
organização do texto, procurando buscar, a atividade escrita no computador, ressalte
especialmente, a clareza das informações. a importância de salvar as diversas versões
É imprescindível alertá-los para o fato para que você acompanhe o desenvolvi-
de que não devem copiar partes dos tex- mento e aprimoramento da escrita dos gru-
tos lidos, pois devem escrever as informa- pos. Além disso, esse arquivo servirá como
ções com as próprias palavras. É impor- forma de avaliação e acompanhamento do
tante também que anotem as referências trabalho desenvolvido, podendo, inclusive,
281
Compreensão de textos com o professor dessa turma o dia e o ho- para se apresentar e que é fundamental se
rário da apresentação. atentarem à linguagem que vão usar.
1. Oriente os alunos a retomarem as ano- 4. Organize a ordem da apresentação dos
ROTEIRO DE AULA
tações das pesquisas que fizeram e verifi- grupos. Oriente os alunos a formularem per-
carem a forma como vão expor o trabalho. guntas pertinentes ao tema e a solicitarem
⊲ PRODUÇÃO ORAL
Lembre-os da importância de identificar e esclarecimentos sempre que necessário.
EXPOSIÇÃO DE RESULTADO DA reproduzir imagens, tabelas, gráficos e até 5. Após as apresentações, combine um dia
PESQUISA mesmo infográficos das informações pes- com a turma para que conversem sobre
Explique que os alunos farão a apre- quisadas. as novas informações aprendidas. É im-
sentação oral das informações pesqui- 2. e 3. Estipule os dias e horários para os portante retomar as ideias principais das
sadas na seção Produção de escrita ensaios. Oriente-os a organizar o que cada exposições e analisar o que pode ser me-
para os alunos do 3o ano da escola. componente do grupo vai falar. Combine lhorado em uma próxima oportunidade, o
Para isso, combine antecipadamente que cada grupo terá no máximo 10 minutos que foi positivo etc.
282
283
MICHAEL POTTER11/SHUTTERSTOCK.COM
(EF04LP05) Identificar a função na so, têm uma espécie de
leitura e usar, adequadamente, na es- revestimento externo re-
crita ponto final, de interrogação, de sistente chamado de exo-
exclamação, dois-pontos e travessão esqueleto que sustenta e
em diálogos (discurso direto), vírgula protege seus corpos.
em enumerações e em separação de [...]
vocativo e de aposto. Na cabeça, encontram-se antenas olhos cérebro e boca. O tórax
(EF04LP08) Reconhecer e grafar, cor- é a parte central do corpo, onde as pernas e asas estão inseridas.
retamente, palavras derivadas com os Clint Twist. O jantar do besouro-do-esterco. Tradução: Madalena Parisi Duarte.
sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar São Paulo: Todolivro, 2006. p. 4, 5 e 7. (Mundo dos invertebrados).
(regulares morfológicas).
(EF35LP09) Organizar o texto em uni- Alado: que tem asas; que voa.
dades de sentido, dividindo-o em pa-
rágrafos segundo as normas gráficas
e de acordo com as características do 284
gênero textual.
(EF35LP01) Ler e compreender, silen- D2_256-287-F1-port-1100-V4-U8-LA-G23-AVU.indd 284 08/08/2021 00:15 D2_256-2
ciosamente e, em seguida, em voz ROTEIRO DE AULA
alta, com autonomia e fluência, tex- informações evidenciando quais são os tre-
tos curtos com nível de textualidade chos em que há enumeração e quais são os
adequado. ⊲ VAMOS RECORDAR? isolamentos de um termo explicativo.
AVALIAR E AVANÇAR Após a realização da atividade, reserve
⊲ PNA momentos para promover a leitura inde-
1. A vírgula pode ser usada para isolar pendente em voz alta dos alunos para
Fluência em leitura oral termos explicativos em uma frase ou para avaliar a fluência em leitura oral, tendo
Desenvolvimento de vocabulário organizar uma enumeração, separando os como parâmetro a velocidade de 100 pa-
Compreensão de textos elementos. É fundamental que os alunos lavras por minuto e precisão de 95%, ga-
tenham em mente que ela não serve ape- rantida a compreensão do texto, confor-
Produção de escrita
nas como uma pausa para a leitura, como me preceitua a PNA. Na página XVII deste
é comumente ensinado. Na correção, esti- Manual do Professor são apresentadas su-
mule-os a justificar o emprego que fizeram gestões sobre como avaliar a fluência em
da vírgula. Aproveite para sistematizar as leitura oral da turma.
284
NIKOLA BILIC/SHUTTERSTOCK.COM
tado um instrumento que consistia em uma es- 1o parágrafo: “Nos países da Europa,
ponja presa na ponta de uma vareta. Depois do neve e lã de carneiro eram bastante
uso, ele era guardado dentro de um recipiente
usados e, na Grécia Antiga, [...] ele
que continha água com sal./Já no Brasil, o ma-
era guardado dentro de um recipiente
terial mais comum era a palha de milho. De preferência as palhas
que continha água com sal.”
que ainda estavam verdes, já que elas eram bem mais macias do
que as palhas maduras, que estavam secas e, portanto, ásperas. 2o parágrafo: “Já no Brasil, o mate-
rial mais comum era a palha de milho.
Bárbara Soalheiro. Como fazíamos sem... São Paulo: Panda Books, 2006. p. 108-109.
[...] bem mais macias do que as palhas
maduras [...].”
• Em uma folha avulsa, reescreva o trecho, organizando-o em
Na correção, é importante que jus-
dois parágrafos.
tifiquem suas escolhas. Pergunte: “O
3 Reescreva os títulos, passando os substantivos terminados que os fez decidir onde começa e ter-
PICHIT SANSUPA/SHUTTERSTOCK.COM
em -ão para o plural. Faça outras mudanças necessárias. mina cada parágrafo?”.
3. A questão dará oportunidade de
Precaução para evitar proliferação de escorpião verificar se os alunos empregam ade-
Precauções para evitar proliferações de escorpiões
quadamente o plural de substantivos
terminados em -ão. Verifique as estra-
tégias que utilizam para decidir como
Como é a migração do salmão para desova grafar essas terminações. Além disso, a
atividade também propicia a verificação
Como são as migrações dos salmões para desova
da compreensão dos alunos acerca da
concordância nominal e verbal.
4 Marque a coluna adequada e escreva os verbos terminados em -isar ou 4. Certifique-se de que os alunos com-
-izar, derivados de substantivos. preenderam como devem preencher o
Substantivo -isar -izar Verbo quadro. Após realizarem a atividade,
abra espaço para que justifiquem suas
real X realizar respostas a fim de verificar se compre-
enderam a regra ortográfica de uso
ágil X agilizar
dos sufixos -isar e -izar.
análise X analisar
improviso X improvisar
285
285
LEONARDO CONCEIÇÃO
compreensivo: Bruna tem a mente muito
seguir serão trabalhados ao longo des-
arejada, por isso é sempre bom fazer
ta seção. F
trabalhos em grupo com ela.
G
⊲ BNCC
H
(EF15LP18) Relacionar texto com ilus-
intoxicar (in.to.xi.car) v.
trações e outros recursos gráficos. I 1. Causar ou sofrer envenenamento por alimentos ou outras
J substâncias que fazem mal à saúde: Fernando teve intoxicação
⊲ PNA alimentar depois de comer mariscos.
SONYAER/SHUTTERSTOCK.COM
Conhecimento alfabético K 2. (fig.) Causar incômodo a alguém ou sentir incômodo; incomodar,
irritar: Aquela conversa estava intoxicando Caroline.
Desenvolvimento de vocabulário L
M
M
ROTEIRO DE AULA
N mandíbula (man.dí.bu.la) s.f.
⊲ DICIONÁRIO ILUSTRADO O Osso com a forma de uma ferradura, em que se encaixam os dentes da arcada
inferior; queixada: O tiranossauro tinha mandíbulas poderosas.
Ao abordar a palavra arejado, P
abra espaço para que os alunos co- ⊲ Crie um dinossauro com mandíbulas poderosas. Produção pessoal.
mentem em que situação já ouviram Q
essa palavra e instigue-os a formular R
frases oralmente empregando-a de
acordo com os dois significados in- S
dicados. Será interessante expor ima- T
gens para que os alunos apontem em
quais são apresentados ambientes U
arejado, justificando.
V
Peça aos alunos que façam a leitu-
ra oral da palavra intoxicar. Em se- W
guida, oriente-os a ler os significados X
OAKVIEW STUDIOS/SHUTTERSTOCK.COM
apresentados. Estimule-os a verbalizar
se já ouviram essa palavra e em que Y
situação. Chame a atenção dos alu-
Z
nos para a pronúncia dessa palavra,
levando-os a observar o fonema que
a letra x representa nessa palavra. Es- 286
timule-os a verbalizar outras palavras
em que a letra x representa esse fo-
nema, como: anexo, boxe, complexo. D2_256-287-F1-port-1100-V4-U8-LA-G23-AVU.indd 286 08/08/2021 00:15 D2_256-2
Aborde o significado da palavra No trabalho com a palavra praga, es- Estimule os alunos a relacionarem a ilus-
mandíbula mostrando imagens da timule-os a formular frases orais em que tração com os significados do verbete.
localização desse osso da face huma- essa palavra é empregada com um dos
na, ressaltando que se trata do único significados apresentados. SUGESTÃO ⊲ PARA O PROFESSOR
osso móvel da face. Forneça também No site da Agência Nacional de Saúde
imagens de mandíbulas de animais. Realize a atividade proposta primeiro oral-
Suplementar (ANS), há informações sobre o
Aproveite para exercitar a pronúncia mente, levantando com a turma as atitudes
Combate ao mosquito Aedes aegypti.
adequada dessa palavra, chamando a que podem ser tomadas para combater a Se achar conveniente, consulte-as com a
atenção para o acento gráfico e para praga da dengue. Relembre que produziram turma. Disponível em: https://www.ans.
a sílaba tônica da palavra. um artigo sobre o mosquito transmissor da gov.br/prevencao-e-combate/combate
Na atividade proposta, abra espaço dengue e que criaram uma mascote para ser -ao-mosquito-aedes-aegypti. Acesso em:
para que verbalizem como imaginam o símbolo da luta contra a dengue. 19 jul. 2021.
ser um animal com uma mandíbula Ao abordar a palavra proliferar, aprovei-
poderosa, justificando. te para exercitar sua pronúncia adequada.
286
287
287
BEATRIZ MAYUMI
nados em u, relacionando-os ao tem Fundescola: SEF: MEC, 2000. n. 2. p. 104.
⊲ PRÉ-REQUISITOS
• Conhecer os sinais de pontuação
e seus usos.
• Conhecer as classes das palavras.
• Conhecer concordância verbal e
nominal.
288
TAMA2U/SHUTTERSTOCK.COM
de cada um. Na correção, é possível
Amanda que haja divergências quanto ao uso
do ponto final e do ponto de excla-
mação, aceite as respostas, desde que
a) As palavras destacadas no bilhete são: coerentes e justificadas.
Após realizarem a pontuação da fá-
substantivos. adjetivos. X verbos. bula, promova momentos para avaliar
individualmente a fluência em leitura
b) Escreva as palavras de origem de: oral dos alunos. Utilize instrumentos
como gravadores para analisar a pro-
analisar: análise
sódia, a velocidade (de, aproximada-
final
mente, 100 palavras por minuto) e a
finalizar: precisão de 95%. Na página XVII des-
3
te Manual do Professor, são apresen-
Complete o quadro, escrevendo as palavras primitivas ou derivadas.
tadas sugestões sobre como avaliar a
fluência em leitura oral da turma.
Primitivas Derivadas
2. Aproveite a oportunidade para
retomar oralmente os aspectos com-
aviso avisar, avisado
posicionais do gênero textual bilhete,
bem como sua função social.
cicatriz cicatrizar, cicatrização
2. a) O objetivo da atividade é verifi-
alfabeto alfabetizar, alfabetização car se os alunos distinguem as classes
gramaticais. Na correção, peça que
pesquisa pesquisar, pesquisado verbalizem a função de cada classe e
deem exemplos de palavras de cada
liso alisar, alisamento uma em contextos.
2. b) O objetivo da atividade é avaliar
fértil fertilizar, fertilização
a compreensão dos alunos em relação
à regra relativa à derivação de palavras
terminadas com os sufixos -isar e -izar.
289
3. Avalie as estratégias usadas pelos
alunos. Depois, promova a leitura oral
2021 15:13 D2_288-291-F1-port-1100-V4-OQA-LA-G23-AVU.indd 289 07/08/2021 15:13
das duplas de palavras a fim de ava-
liar, mais uma vez, a progressão da
As habilidades e os componentes a se- paração de vocativo e de aposto. fluência em leitura oral da turma.
guir serão trabalhados nesta seção. (EF04LP06) Identificar em textos e usar
na produção textual a concordância entre
⊲ BNCC substantivo ou pronome pessoal e verbo (EF04LP08) Reconhecer e grafar, cor-
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosa- (concordância verbal). retamente, palavras derivadas com os
mente e, em seguida, em voz alta, com sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar
(EF04LP07) Identificar em textos e usar na
autonomia e fluência, textos curtos com (regulares morfológicas).
produção textual a concordância entre ar-
nível de textualidade adequado. tigo, substantivo e adjetivo (concordância
(EF04LP05) Identificar a função na leitura e no grupo nominal). ⊲ PNA
usar, adequadamente, na escrita ponto fi- (EF35LP14) Identificar em textos e usar na Fluência em leitura oral
nal, de interrogação, de exclamação, dois- produção textual pronomes pessoais, pos- Desenvolvimento de vocabulário
-pontos e travessão em diálogos (discurso sessivos e demonstrativos, como recurso Compreensão de textos
direto), vírgula em enumerações e em se- coesivo anafórico. Produção de escrita
289
AVALIAÇÃO FINAL
4. A atividade dará oportunidade de O patinho feio
avaliar a compreensão dos alunos em
Foi num lindo dia de sol que
relação às terminações -ram e -rão
em verbos na 3ª pessoa do plural. nasceram os filhotes da
Devido à semelhança sonora que há
GRAPHICSRF.COM/SHUTTERSTOCK.COM
entre essas formas verbais, é comum pata. Um deles era bem diferente dos
ocorrerem equívocos quanto à utili- demais e logo o chamaram
zação dessas terminações. Ressalta-
-se que a leitura é fundamental na de patinho feio.
construção dessa percepção. Solicite O patinho feio ficou tão triste que resolveu ir embora, sozinho.
aos alunos que leiam os verbos des-
Logo encontrou um grupo de marrecos, mas os caçadores
tacados no quadro e verifique se com-
preendem que a forma com que são atiraram nas aves. O patinho se salvou por pouco e
apresentados não remete a nenhum
tempo verbal. Peça, então, que leiam partiu novamente.
o conto e completem os espaços com Mais tarde, o patinho tentou se juntar aos cisnes que
os verbos de forma que combinem
com o tempo verbal e a pessoa do dis- passaram voando. Mas eles voavam
curso com que são narrados os fatos. muito alto e não foi possível alcançá-los.
Na correção, avalie a compreensão
Então resolveu morar sozinho no lago. Pobrezinho!
leitora da turma e solicite que verba-
lizem os elementos que observaram Depois de um longo inverno, os cisnes apareceram .
para definir em que tempo verbal e
que pessoa do discurso deveriam em- O patinho feio abaixou a cabeça. Estava realmente envergonhado. Foi
pregar os verbos destacados. quando viu sua imagem na água e se achou muito parecido com
5. Mais uma vez, o objetivo é avaliar os cisnes.
a compreensão dos alunos sobre ver- ficaram
E no lago todos juntos, nadando felizes
bos. Desta vez, observe se compre-
endem que verbos terminados em de um lado para o outro. Se o patinho era ou não feio, ninguém nun-
u também indicam tempo passado, ca mais falou sobre isso.
assim como verbos terminados em
-ram, porém referem-se à 3a pessoa Hans Christian Andersen. Patinho feio. Recontado por Sávia Dumont. Disponível em:
https://brisaseducativas.wordpress.com/2021/02/01/contos-classicos/. Acesso em: 27 jul. 2021.
do singular.
6. Solicite que leiam o texto silenciosa-
mente. Proponha questões para verifi-
car a compreensão da leitura realizada. 290
Verifique se entenderam que o texto é
narrado em 1a pessoa e que o narra- D2_288-291-F1-port-1100-V4-OQA-LA-G23-AVU.indd 290 07/08/2021 15:13 D2_288-2
dor é o próprio “pinheiro-do-paraná”.
Pergunte: a quem se refere a palavra eles é utilizado duas vezes para se referir
minhas? Mesmo que ainda não te- ao substantivo pinhões. Será interessante
nham estudado explicitamente prono- que leia o texto em voz alta, substituindo
mes possessivos, é importante avaliar a os pronomes (eles e ela) pelos substanti-
compreensão leitora da turma. vos a que se referem, de modo a levá-los
6. a) Peça aos alunos que releiam o a perceber a função coesiva e anafórica
texto e circulem as palavras pinhões dessa classe de palavras.
e gralha-azul. Peça que identifiquem 6. b) Mais uma vez, solicite que releiam o
e escrevam os pronomes utilizados texto e localizem o trecho que dá caracte-
para retomar e se referir a esses subs- rísticas às folhas da araucária. Essa é uma
tantivos. Na correção, verifique se os oportunidade de observar se compreen-
alunos perceberam que o pronome dem a função dos adjetivos.
290
pinhões: eles
gralha-azul: ela
291
291
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
bobices. São Paulo: Scipione, 1997. Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018.
Ao apresentar práticas pedagógicas relacionadas à lite- Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.
ratura infantil, a autora aborda temáticas que destacam a br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
importância de histórias, poesias e contos para os alunos. Acesso em: 4 jun. 2021.
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e Documento normativo que objetiva garantir o desenvol-
interação. São Paulo: Parábola, 2003. vimento e o direito à aprendizagem. Para isso, orienta defi-
Nessa obra, a autora apresenta os principais equívocos nições curriculares, a partir da progressão de aprendizagens
no estudo da Língua Portuguesa ligados à escrita, à leitu- desenvolvidas na Educação Básica.
ra e à gramática. Além disso, traz sugestões de atividades BRASIL. Ministério da Educação. Com direito à palavra:
acompanhadas de orientações sobre como desenvolvê-las dicionários em sala de aula. Brasília: SEB, 2012. Disponível:
em sala de aula. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola &view=download&alias=12059-dicionario-em-sala-de
possível. São Paulo: Parábola, 2009. -aula-pnld-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 4 jun. 2021.
Nessa obra, a autora ressalta a importância de os profes- A obra é destinada a professores e fornece informações
sores estarem conscientes das funções e dos diversos usos da sobre dicionários, suas características e usos com o objetivo
língua, bem como de ampliarem seus conhecimentos sobre de otimizar o trabalho em sala de aula.
questões textuais e sobre como articular ensino e avaliação.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e Alfabetização (PNA). Brasília: Sealf, 2019. Disponível
coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/
Nessa obra, a autora propõe fixar algumas noções bá-
caderdo_final_pna.pdf. Acesso em: 4 jun. 2021.
sicas sobre coesão e sua relação com a coerência textual.
A Política Nacional de Alfabetização se baseia em seis
ANTUNES, Irandé. Textualidade: noções básicas e componentes para a alfabetização: consciência fonêmica,
implicações pedagógicas. São Paulo: Parábola, 2017. instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desen-
Essa obra se destina especialmente a professores e alu- volvimento de vocabulário, compreensão de textos e pro-
nos dos cursos de Letras e de Pedagogia, com o objetivo de dução escrita.
ampliar a formação linguística desse público e dos demais
interessados na área, além de discutir questões ligadas à BRASIL. Ministério da Educação. Relatório Nacional
textualidade e ao ensino da Língua Portuguesa. de Alfabetização Baseada em Evidências (Renabe).
Brasília: Sealf, 2020. Disponível em: https://www.gov.
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pe-
br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/RENABE_
dagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola, 2007.
web.pdf. Acesso em: 4 jun. 2021.
O autor apresenta, de forma didática, as bases neces-
sárias para que professores e demais educadores possam Trata-se de um relatório que consolida experiências exi-
abordar conceitos como variação, mudança, norma-padrão tosas de alfabetização desenvolvidas em diversos países e
e norma culta, estigma e prestígio, entre outros. Também sintetiza pesquisas sobre alfabetização, literacia e numera-
propõe atividades práticas para abordar a variação linguísti- cia, com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade
ca em sala de aula. das políticas públicas e práticas de ensino no Brasil.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. São
Paulo: Martins Fontes, 2011. Paulo: Scipione, 2006.
Nesse livro, é apresentada uma coletânea de textos in- Essa obra faz parte de uma coleção que reúne contribui-
dispensáveis de Bakhtin. ções teóricas e práticas fundamentais para todo educador.
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. São Paulo: Nesse volume, o autor apresenta a importância dos conheci-
Editora 34, 2016. mentos linguísticos para a interpretação e a busca de soluções
Nesse livro, são apresentados dois ensaios de Bakhtin para questões ligadas à fala, à escrita e à leitura das crianças.
fundamentais para a compreensão de sua abordagem com CARVALHO, Orlene Lúcia de Sabóia; BAGNO, Marcos
relação ao texto e à linguagem. (org.). Dicionários escolares: políticas, formas e usos.
BEVILACQUA, Cleci Regina; HUMBLÉ, Philippe René; São Paulo: Parábola, 2011.
XATARA, Claudia (org.). Dicionários na teoria e na Na obra, são reunidos artigos em que os autores expla-
prática: como e para quem são feitos. São Paulo: nam sobre dicionários escolares sob diversas perspectivas,
Parábola, 2011. defendendo a elaboração de obras que atendam cada vez
Trata-se de uma coletânea de artigos de especialistas mais alunos na fase inicial de aquisição e consolidação da
que participam da produção de dicionários. leitura e da escrita.
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Palavras e mais
unidade 1 palavras
Data:
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Meu aprendizado
Não Um Sim
pouco
Escrevi uma palavra iniciada com a letra que
o professor sorteou para mim?
Criei um significado interessante e diferente
do dicionário convencional?
O significado que criei combina com a palavra?
Ilustrei o verbete de acordo com o significado
que criei?
Participei da montagem e da edição do livro da turma?
unidade 2 Em cartaz!
Data:
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Meu aprendizado
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Meu aprendizado
Um Mais ou Muito
pouco menos
Criei personagens que combinam com a HQ?
Criei falas nos balões que ajudam a contar
a história?
Usei onomatopeias para representar sons e ruídos?
unidade 4 Aconteceu,
virou notícia Data:
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Meu aprendizado
Não Um Sim
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Meu aprendizado
Um Mais ou Muito
pouco menos
Experiências
unidade 6 na cozinha
Data:
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Informações
unidade 8 animais!
Data:
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LONDON EC1N 8RT, UK. WWW.USBORNE.COM.BR COPYRIGHT © 2014 USBORNE PUBLISHING LTD’.
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Neste espaço os alunos devem assinar o nome.
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Área: Lín
LÍNGUA PORTUGUESA
Componente: Língua Portuguesa
Área: Língua Portuguesa
ISBN 978-65-5742-606-7
9 786557 426067