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D E O ND E VI ER A M M EU S G E NE S

ISBN 978-85-915727-0-0
DE ONDE VIERAM MEUS GENES

OU

A HISTÓRIA DOS ANCESTRAIS DE MEUS AVÓS

Cristiano Machado Gontijo


1ª Edição - 2013

2ª Edição Revisada - 2021


À memória de meus pais
Índice

Introdução 11
Agradecimentos 13

A história de meus avós paternos 15


Francisco de Paula Gontijo (Sô Chico) e Julieta Macedo Gontijo 15

A Família Gontijo em Minas Gerais 21


História e Genealogia 21
Gontijo vs Montijo 21
Os Gontijo em Portugal 25
Manoel da Costa Gontijo I – O Iniciador 27
A segunda geração 49
Manoel José da Costa Gontijo – MCG II – O Desbravador 55
A terceira geração 63
A quarta geração 69
A quinta geração 73
A sexta geração 77

A Família Cardoso 103


Ancestrais paternos de minha bisavó Clara Cândida de São José 103
Ancestrais maternos de minha bisavó Clara Cândida de São José 107

História da Família Macedo – Pitangui e Luz 113


A origem de Antônio Gomes de Macedo 116
Macedo – Descendência 119
Álbum de Fotos – 123

A história de meus avós maternos 127


Aníbal Monteiro Machado e Aracy (Varela) Jacob Machado 127
História dos Machado em Minas Gerais e Santa Catarina 133
Coronel Virgílio Christiano Machado 133
Um pouco da História de São Francisco do Sul e da Colonização Açoriana 135
Capitão José Nicolau Machado (Senior) – O iniciador 136
Descendentes do Cel. Virgílio Machado 141
Álbum de fotos 158

História da família Monteiro 161


Árvores Monteiro (Portugal – 162 ; Brasil – 163) e Castro 164
Os Monteiro e seus Títulos Nobiliárquicos 167
Testamento de Manuel José Monteiro de Barros (Apêndice) 168

História dos Jacob 173


Judeus em Portugal e sua migração (Diáspora) para a Zelândia 175
Ancestrais paternos na França 177
Ancestrais maternos (de Jean Jules Jacob) na França 181
Ancestrais paternos de sua mãe Caroline Hemmerdinger 181
Ancestrais maternos de sua mãe Caroline Hemmerdinger 184
Os Jacob no Brasil 187
Descendentes de Jean Jules Jacob e Anna Florinda Gomes da Fonseca 190
Benjamin Jacob 192
Descendentes de Benjamin Jacob e sua esposa Ursulina Varella 193
Apêndice – Pogrom de Lisboa de 1506 – 195
Apêndice – Texto de Romeu Varella Jacob – 196

Genealogia da família Varella 201


Os Varella da Fonseca 203
Possíveis ancestrais de Ricardo Eugênio Varella da Fonseca 204

Apêndice 1 – Lista dos descendentes de Manoel da Costa Gontijo 211


Apêndice 2 – Lista dos descendentes de Alexandre José da Silva Cardoso 249
Apêndice 3 – Lista dos descendentes de Miguel Eugênio da Macedônia 259
INTRODUÇÃO

De onde viemos? Para onde vamos? – Essas perguntas vêm sendo formuladas pelos humanos a
séculos ou milênios. Para alguns, essas questões são consequências de uma simples curiosidade,
porém com diferentes graus de fascinação. Para outros, são perguntas angustiantes. Muitos se
contentam com as respostas que encontram nas mais diversas religiões. Céticos, por outro lado,
buscam respostas na ciência. A despeito da discrepância entre esses dois campos, há uma grande
parcela que se coloca entre ambos, deixando de lado um antagonismo pelo menos aparente.

Tendo nascido numa família católica, quando criança me foi dito que Deus havia criado o mundo em
sete dias e que o homem havia sido feito do barro. Bem mais tarde fiquei sabendo que judeus e
muçulmanos pensam de maneira semelhante ou tem a mesma crença. Se tivesse nascido índio ou
ainda na Grécia, em Roma, no antigo Egito, ou em qualquer outro lugar, teria recebido explicações
semelhantes, atribuindo-se a um ser supremo, a origem e o destino dos homens. Entretanto, a medida
que ia crescendo, observei que algumas coisas que ia aprendendo não se encaixavam bem,
especialmente questões relacionadas com as dimensões de tempo e lugar: afinal aprendi que os
dinossauros se extinguiram milhares de anos antes de Noé e que em sua arca não estavam animais
como o tamanduá, a anta e o lobo guará!

No ginásio me apaixonei pela biologia. Através dela, recebia dicas para entender melhor a realidade
que me cercava. As teorias criadas para explicar a origem da vida no planeta a partir de moléculas
“orgânicas”, possivelmente geradas pela conjunção de elementos como raios, gazes e vulcões, eram
instigantes principalmente porque me foram colocadas como hipóteses e não como dogmas. A Teoria
da Evolução formulada por Darwin foi particularmente importante para construção de minha vocação,
uma vez que acabei me tornando pesquisador e professor numa das áreas da biologia: a imunologia.

Muitos dos campos das ciências humanas, tais como a filosofia, a antropologia, a psicologia, além da
história e da geografia dentre outros, me fascinam na busca pelo entendimento da origem do homem e
de seu comportamento. Por outro lado, me sinto pouco atraído pela física e pela astronomia: ao
contrário de muitos, nunca me interessei pelo Big Bang, talvez porque tenha ocorrido a tanto tempo...

Analisando o presente, e tentando imaginar o futuro, sempre estive atento às questões relacionadas
ao passado. Procurei acompanhar, em especial, as descobertas da arqueologia e os avanços da genética
afim de tentar entender nossa relação com outras espécies; nossa origem e evolução a partir da África
a milhares de anos; nossa distribuição nos diferentes continentes e a nossa (estúpida) divisão em
raças.

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Com os avanços da biologia molecular e da genética, hoje é possível conhecer os genes que
compõem a espécie humana (projeto genoma). Estudos realizados com populações que se mantiveram
relativamente isoladas através dos tempos, nos permitem identificar certos genes que servem como
“marcadores genéticos” típicos dessas populações. Esses genes “marcadores” estão presentes em
qualquer um dos nossos cromossomas, e através da identificação dos mesmos, torna-se possível ter
uma ideia do nosso grau de miscigenação. A presença ou incidência de vários desses genes nas
diversas populações, inclusive na brasileira tem sido realizada.

Por outro lado, alguns tipos desses marcadores (DNA) são particularmente interessantes porque
nos permitem identificar o que chamamos de patrilinhagem e matrilinhagem. No primeiro caso,
estuda-se os genes presentes no cromossoma Y (DNA nuclear). Por razões óbvias, esse tipo de estudo é
realizado com indivíduos do sexo masculino e nos permite identificar apenas a origem desse
cromossoma que é o mesmo encontrado no seu pai, seu avô paterno, e assim sucessivamente. Observe
que essa identificação não serve para avaliar o grau de miscigenação de um indivíduo em particular.

No caso da matrilinhagem, o estudo é feito identificando-se os marcadores encontrados no DNA


mitocondrial. Se por um lado o nosso DNA nuclear (cromossomas) é herdado tanto do óvulo materno
como do espermatozoide paterno quando ambos se fundem para formar o embrião, o DNA
mitocondrial que herdamos é totalmente proveniente do citoplasma do óvulo.

Essa tecnologia permitiu a realização de um estudo muito interessante realizado na UFMG pelo
grupo de pesquisadores liderados pelo Professor Sérgio Pena sobre as linhagens genealógicas dos
indivíduos que se autodenominam brancos no Brasil (Ciência e Cultura, 2000). No estudo, o
levantamento dos marcadores genéticos encontrados no DNA do cromossoma Y (patrilinhagem)
desses indivíduos, indicou uma forte ascendência ibérica. Por outro lado, o estudo de marcadores
presentes no DNA mitocondrial (matrilinhagem) desses mesmos indivíduos, mostrava um predomínio
de marcadores não brancos. Em Minas, a proporção de marcadores mitocondriais típicos das três
etnias principais (brancos, negros e índios) é de praticamente 1/3 para cada uma. No Brasil, as
proporções variam ligeiramente de região para região, predominando marcadores mitocondriais de
linhagens genealógicas ameríndias na região norte, africanas no nordeste e europeias na região sul.
Esses dados corroboram os estudos sócio-antropológicos de autores como Paulo Prado (Retrato do
Brasil, 1927), Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil 1933), Gilberto Freyre (Casa-grande e
senzala 1933) e Darcy Ribeiro (O povo brasileiro 1995) que já indicavam o fato comum de os
portugueses senhores de terras terem tido muitos filhos com índias e negras em contraposição à
pequena frequência com que africanos e índios tinham filhos com brancas.

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Quando me aposentei na UFMG e tendo perdido meus pais, comecei a me interessar em saber um
pouco mais sobre meus ancestrais. Em casa, desde pequenos, ouvíamos de ambos, estórias e casos que
nunca esquecemos. Falavam de sua infância, de seus irmãos, pais, tios e avós. Mais tarde, tive acesso a
dados e documentos coletados por outros parentes que aguçaram ainda mais minha curiosidade. Além
disso, os sites de busca da internet “formalizaram o convite” para que eu partisse para a realização da
pesquisa que aqui apresento. Seria o meu próprio mergulho no passado: o passado da minha família.

Hoje me pergunto se a razão para ter feito esse estudo se deve a uma simples curiosidade, falta do
que fazer ou talvez um certo esnobismo – coisa aparentemente ligada aos que se preocupam com
genealogia. Estarei sendo injusto comigo mesmo? Talvez... O fato é que de alguma forma procurei
responder a meu modo uma das perguntas formuladas no início - De onde viemos? Quanto a outra
pergunta: Para onde vamos? – espero que a resposta seja: para a memória de nossos descendentes.

De qualquer forma me diverti ao viajar, através de séculos, por diversos caminhos percorridos por
católicos e judeus em Portugal, Espanha, França e Alemanha, antes que alguns de seus filhos
decidissem vir construir seus sonhos aqui no Brasil, em especial em Minas Gerais. Quem tiver a
paciência de me acompanhar nessa viagem, viverá um pouco da saga da colonização do Brasil, do
desbravamento dos nossos sertões e da busca de riqueza das minas. Veremos alguns dos fatos que
levaram a migrações de populações através de continentes, movidas por fome, injustiças,
perseguições, ambições ou simplesmente espirito aventureiro. Vamos correlacionar alguns desses
homens e mulheres, dos quais herdei alguns de seus genes, com fatos históricos como a Inconfidência
Mineira e a Independência do Brasil.

Assim sendo, convido o leitor a conhecer os ancestrais e os descendentes de Manoel da Costa


Gontijo (ou Montijo), de José Antônio da Silva Cardoso (o Major da Piraquara), do farmacêutico
Antônio Gomes de Macedo, do Coronel Virgílio Machado, de Lucas Antônio Monteiro de Castro (2º
Barão de Congonhas), do Dr. Benjamim Jacob, do Coronel Pedro Macedo Varela da Fonseca e de suas
esposas.

AGRADECIMENTOS
Gostaria de deixar registrado meus sinceros agradecimentos a meus primos Luciano Gontijo de
Oliveira e Pedro Goulart Gontijo pela valiosa ajuda no levantamento dos dados referentes às famílias
Gontijo, Cardoso e Macedo. Agradeço também ao primo Luis Augusto de Lima que igualmente foi
valioso na obtenção dos dados das famílias Jacob e Varella, bem como a Pierre Lautmann por muitos
dos dados dos ancestrais dos Jacob na França. Agradeço ainda a minha prima Maria Aparecida
Machado de Lima Lobo por disponibilizar literatura sobre os Monteiro.

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A HISTÓRIA DE MEUS AVOS PATERNOS

FRANCISCO DE PAULA GONTIJO (SÔ CHICO)


E JULIETA MACEDO

Meus avós Francisco e Julieta se conheceram em Luz por volta do final do século XIX e início do XX.
Ele era viúvo, tinha 4 filhos e apaixonou-se por minha avó que era jovem e muito bonita. Meu avô
Chico, ou Sô Chico como era chamado, nasceu em 7 de maio de 1861 na Fazenda Piraquara em Bom
Despacho, falecendo em Belo Horizonte no dia 13 de março de 1948. Era o segundo filho de Francisco
de Paula da Costa Gontijo e Clara Cândida de São José. Como disse, casou-se com minha avó após o
falecimento de sua primeira esposa e prima Joaninha Cardoso, que era filha de Alexandre Cardoso,
irmão de sua mãe, Com ela havia tido quatro filhos: Eurico, Napoleão, José (Soizé) e Francisco, pela
ordem de idade.

Com a morte de sua esposa, estabeleceu-se em Luz, antiga vila do Aterrado, por volta de 1894/96.
Lá comprou terras que viriam a constituir a Fazenda das Canoas. Casou-se novamente em 30 de abril

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de 1904 com minha avó Julieta Macedo, então com 17 anos, filha do farmacêutico Antônio Gomes
Macedo e Anna Moreira de Macedo, nascida em São Gonçalo do Pará em 29 de outubro de 1886 e
falecida em Luz em 20 de maio de 1928. Com Julieta, teve 15 filhos, sendo que apenas 11 se tornaram
adultos: Guiomar, Waldemar, Paulo, Antonieta, Lenir, Ana (Neném), Antônio (Tonico), Oswaldo,
Marieta, Mozart , meu pai e ainda Dagmar, a caçula.

Foto do casamento de meus avós: meu avô Chico, de pé à direita; minha bisavó Anna na janela da esquerda: meu
bisavô Antônio na seguinte. Embora não tenhamos certeza, é provável que minha avó Julieta seja a senhora na
janela seguinte.

Sô Chico, segundo relatos de meu pai e meus tios era um homem de fibra: lutador, forte, honesto e
de larga visão. Ele começou a vida como tropeiro. Segundo meu tio Paulo, ele saía com uma tropa da
fazenda para pegar mercadorias nos armazéns da cidade de Nova Lima, a 200 quilômetros de
distância, levando mais ou menos uma semana de viagem. A tropa era composta de 60 muares, cerca
de 6 cavalos e doze a quinze tropeiros. Na frente ia o “trem”, ou seja, a turma da cozinha que
determinava a próxima parada e preparava o feijão tropeiro e o arroz de carreteiro para a turma que
vinha chegando. Sô Chico seguia também para os sertões de Goiás e Mato Grosso, levando mercadorias
para negociar.

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Morou a principio na casa de seu sogro, onde nasceram os primeiros filhos (Guiomar, Waldemar e
Paulo). Logo depois mudou-se para a Fazenda das Canoas onde nasceram os demais filhos. Em Luz
construiu um belo sobrado na Rua José Tomaz, a Villa Julieta que lamentavelmente foi demolida em
2011. Antes desse fato, estive em Luz com meu filho Tiago que tirou várias fotografias da casa.

Fotos antigas da Fazenda das Canoas e da Villa Julieta em Luz (indicada pela seta)

Como disse anteriormente, Sô Chico era um empreendedor de larga visão. Foi talvez o primeiro a
plantar capim para formação de pastagens em áreas imensas de suas terras (mais de 1.300 alqueires)
onde criava gado leiteiro e de corte. Instalou um engenho de cana e máquina de beneficiar café,
indústria movida por locomóvel a vapor. Acoplada à mesma, havia uma serra e uma máquina para
beneficiar mandioca (descascador e ralos) para fazer farinha. Produzia-se a manteiga “Canoas” que era
enlatada na própria fazenda e que tinha grande aceitação inclusive no Rio de Janeiro.

Em torno da casa da fazenda, havia um pomar muito grande. A produção agrícola era composta de
plantações de milho, na parte central da Invernada da Mata e do Pastinho e de arrozais, nas margens
do córrego do Jorge Pequeno. Meu pai gostava de nadar nesse córrego, embora tenha aprendido a
nadar, segundo tio Paulo, no “rego dos Marmelos”. Ainda segundo tio Paulo, todos os meninos da
fazenda participavam das atividades a partir dos cinco anos de idade. Primeiro, levantando de
madrugada, a fim de amarrar as vacas para os tiradores de leite na hora da ordenha; depois,
acompanhando os vaqueiros nas invernadas, aprendendo com eles a campear. Papai dizia que, à noite,
todos tomavam um leite quente antes de ir dormir. Ele, ainda pequeno, era muitas vezes levado para a
cama em sono profundo, no colo da mãe ou por uma das irmãs.

Por volta de 1940, Sô Chico adquiriu uma casa na rua Caraça no bairro da Serra em Belo Horizonte.
Eu mesmo morei nessa casa nos primeiros meses de minha vida. Foi nessa casa que meu avô faleceu,
por sinal no dia do aniversário de minha mãe em 1948. Como meus pais noivaram por muitos anos, ele
brincava com mamãe dizendo que, se ainda fosse moço, casaria com ela.

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Meu pai tinha apenas 7 anos quando minha avó Julieta morreu. O que sei sobre ela me foi passado
por papai, seus irmãos e irmãs. Meu tios Paulo e Dagmar escreveram textos excelentes (memórias)
onde é possível resgatar importantes informações. Segundo tia Dagui, Vovó Julieta “destacava-se entre
suas irmãs por ser a mais bonita. Ela ensinava as meninas a bordar antes mesmo de aprenderem a ler e
escrever. Assentada na rede, os meninos no chão, ensinava a ler, escrever e o catecismo também. Julieta
era uma mulher caridosa, segundo dizem: quando morava na cidade, os pobres recebiam seu almoço,
levado pelos filhos. Na fazenda, os agregados saíam carregados de mantimentos. No dia do seu enterro,
quando o caminhão com seu caixão deu entrada na cidade, havia filas de pobres esperando sua
passagem.”

Ela faleceu em 20 de junho de 1928, devido a complicações na fase final de mais uma gravidez. Seu
enterro foi noticiado no jornal de Bom Despacho, onde se destaca a enorme quantidade de coroas de
flores enviadas. Diziam que ela era santa porque um ano depois, quando foram fazer seu túmulo,
abriram seu caixão e ela estava perfeita, seu corpo e o brilho de seus cabelos estavam intactos.
Falaremos mais sobre ela quando contarmos a história da família Macedo.

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FAMÍLIA GONTIJO EM MINAS GERAIS

HISTÓRIA E GENEALOGIA

A historia da família Gontijo em Minas Gerais começa antes de 1737 que é quando encontramos as
primeiras evidências da presença de Manoel da Costa Gontijo em Ouro Preto e que posteriorente se
estabelece na Comarca do Rio das Mortes, provavelmente na região próxima de Barbacena, alguns
anos antes de 1750.

O Capitão Manoel da Costa Gontijo deixou uma numerosa descendência. Para se ter uma ideia, cito
como exemplo minha própria ascendência direta: sou o primogênito de oito filhos de Mozart Macedo
Gontijo, que era o décimo terceiro filho do segundo casamento de meu avô Chico (Francisco de Paula
Gontijo ou Sô Chico) o qual teve inmeros filhos. Vovô Chico era filho de Francisco de Paula da Costa
Gontijo (11 filhos) que por sua vez era filho de Manoel da Costa Gontijo (13 filhos), cujo pai, Capitão
Manoel da Costa Gontijo (18 filhos) fundou a cidade de Moema e se estabeleceu em Bom Despacho. O
Capitão nasceu em Queluz no ano de 1758, sendo filho do primeiro Capitão Manoel da Costa Gontijo (8
filhos). Resumindo, abaixo minha patrilinhagem ou, se preferirem, a origem de meu cromossoma Y:

Capitão Manoel da Costa Gontijo I (ou Montijo, português ou espanhol?) veio para Minas antes de 1737,
pai de:
Manoel da Costa Gontijo II, também capitão, fundador de Moema, pai de:
Manoel da Costa Gontijo III, fazendeiro na região de Bom Despacho/Moema, pai de:
Francisco de Paula da Costa Gontijo, fazendeiro, em Bom Despacho – Fazenda da Piraquara, pai de:
Francisco de Paula Gontijo, fazendeiro/empresário em Luz – Fazenda das Canoas, pai de:
Mozart Macedo Gontijo, engenheiro em Belo Horizonte >>> Meu pai.

G ONTIJO VS M ONTIJO

Segundo a tradição da família, acreditava-se que o primeiro Gontijo a vir para Minas seria espanhol
e de nome originalmente Montijo. Entretanto, há controvérsias quanto a esta origem, existindo
documentos que sugerem, ou melhor dizendo, comprovam uma origem portuguesa.

A “origem espanhola” da família Gontijo seria reforçada, entretanto, por várias informações que
podem ser encontradas na internet:

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 No site da cidade de Moema está escrito que o fundador da cidade, Capitão Manoel C. Gontijo
seria espanhol de nascimento. Um erro, pois ele nasceu em Queluz, MG. Provavelmente se
referiam a seu pai, o primeiro Manoel.
 Uma outra referência menciona que: “O nome é espanhol. Facções rivais da família Montijo, em
Espanha, teriam lutado entre si até que uma se viu obrigada a fugir, vindo, sabe-se lá por quê,
para o Brasil, onde mudaram o nome da parte do clã para Gontijo”.
 Um outro texto, muito difundido menciona: “Espanhola, esta antiga e ilustre família e que teve
em Dom Brás de Gontijo o iniciante de uma linhagem das mais nobres na península portuguesa.
Brás Gontijo, General de Campo, Comandante nas conquistas do norte da África em nome do Rei
Afonso V. Tendo derrotado os muçulmanos na batalha de Alcácer foi feito Nobre da corte. O rei
confirmou o brasão de armas e os Gontijo de Portugal usam o mesmo brasão da família
espanhola". Este texto, por sinal, é o mesmo que se encontra no brasão dos Gontijo (uma águia
vermelha) que há alguns anos comprei num dos shoppings de Belo Horizonte e dei de presente
para meu pai. O brasão pode ser encontrado na internet, entretanto devo registrar que ele é
diferente de um outro que me foi repassado por meu primo Luciano Gontijo, cuja fonte é o
genealogista espanhol D. Julio Atienza em seu Nobiliario Heraldico.

ou

 Há ainda uma referência a um tal Manuel Portocarrero de Montijo de Guzmán y Fernandez de


Córdoba Zuñiga y da Costa Pacheco, que seria filho de Cristóbal Portocarrero de Montijo de
Guzmán Funes de Villalpando y Fernandez de Córdoba, 6º Conde de Montijo e que teria
emigrado para o Brasil dando início à família Gontijo. Pela provável data de seu nascimento
(seu pai faleceu em 1757), não haveria problemas em admitir essa versão, entretanto nos
vários sites que trazem as linhagens da nobreza espanhola, consta que o 6º Conde de Montijo
teria tido apenas uma filha, que viria a ser a avó da Imperatriz Eugenia, casada com Napoleão

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III, imperador da França. Seria possível, entretanto, que Manuel Portocarrero de Montijo de
Guzmán y Fernandez de Córdoba Zuñiga y da Costa Pacheco fosse um filho bastardo, ou
mesmo que teria se desentendido com seu pai, sendo deserdado e, posteriormente, adotado o
nome de Manoel da Costa Gontijo.

 Há ainda uma referência a membros da família Montijo na Galícia, Espanha, na fronteira norte
de Portugal. O The Historical Research Center dos Estados Unidos menciona que:

“Os ancestrais da distinguida família Montijo, viveram em uma época quando ocorreu um dos mais notáveis
eventos na história da Galícia. No ano de 813 DC, o bispo Teodomiro de Iria descobriu no povoado de Padrón, uma
tumba, considerada entre os habitantes locais, talvez incluindo alguns dos ancestrais dos Montijos, que seria o local
de descanso de São Tiago o Grande. São Tiago foi martirizado em Jerusalém no ano 44 DC e seus restos foram
subsequentemente transladados para a Espanha sob a crença de que havia pregado neste lugar. Ao tempo desse
descobrimento, os cristãos da Espanha, entre os quais, seguramente se encontravam os nobres da nobre linhagem
dos Montijo, controlavam somente uma pequena porção de terra ao norte da Península Ibérica, e ao desenterrar
essas relíquias, elas serviram para inspirar um sentido de união e propósito entre os cristãos. Afonso II de Astúrias
ergueu um sepulcro sobre a tumba, enquanto membros dos Montijo, que foram contemporâneos do seu sucessor,
Afonso III, vieram a substituir por uma igreja de pedra, e em cujos arredores se formou o povoado de Santiago de
Compostela. No século X, Santiago de Compostela se converteu, depois de Jerusalém, no lugar predileto dos
peregrinos cristãos de toda a Europa.
O membros da família Montijo que viveram próximos ou em Santiago de Compostela durante a última parte do
século X, viram sua destruição, com exceção da tumba de São Tiago, no ano 997, por um exército comandado pelo
mouro Al-mansur. Em 1078, começaram os trabalhos na Catedral de Santiago de Compostela, um lugar que talvez
foi visitado pelos atuais e antigos portadores do sobrenome Montijo. Essa estrutura, que foi construída em estilo
romano, foi terminada em 1211, mas algumas de seus acréscimos datam dos séculos XVII e XVIII. Talvez o mais
impressionante aspecto do interior da catedral é o “Pórtico da Glória” posicionado atrás de fachada, sendo um
pórtico triplo, adornado com a descrição do Dia do Juízo Final, obra do artista Mestre Mateo. Perto da Catedral, se
encontra o “Hospício de los Reyes Católicos”, que foi construído no princípio do século XVI, para hospedagem dos
peregrinos que visitavam a tumba. Os atuais portadores do sobrenome Montijo não estariam cientes de que o
Monastério de São Francisco, em Santiago de Compostela, foi fundado por São Francisco quando este veio em
peregrinação em 1214.
O Sobrenome espanhol Montijo é classificado como um nome de família de origem toponímica, ou seja, o
primeiro portador tomou o nome de um dos lugares chamados Montijo que se encontram na regiões espanholas da
Estremadura, Andalucia e Ilhas Canárias. Sua etimologia está baseada na palavra castelhana “monte”, tomada do
latim “montis”, com o sulfixo diminutivo “ijo”. Durante a Idade Média, antes que o sistema hereditário de
sobrenomes se estabelecesse formalmente, era costume popular adotar-se um segundo nome que servia de
identificação, para distinguir-se entre aqueles que levavam o mesmo nome de batismo.
A Casa ancestral da família Montijo estava situada na cidade de Múrcia e seus integrantes entrelaçaram-se com
as famílias de Tomás de Lorca. Passaram em seguida à cidade de Lorca onde se entrelaçaram com os Perez de
Cudela e Ruiz Mateo Rendon. Desta casa descendeu Irmã Juana de La Encarnación, falecida em santidade no
Convento das Agostinas Descalças de Múrcia. Uma notável descendente desta linhagem foi D. Eugenia Maria de
Montijo, Imperatriz dos Franceses, filha dos condes de Montijo, nascida em Granada em 5 de maio de 1826 e
falecida em Madri em 11 de julho de 1920.”

Essa referência, que obviamente requer muito cuidado para ser admitida, é interessante por estar
de certa forma associada com a localização das duas “Ruas do Gontijo” encontradas ao norte de
Portugal, mais precisamente nas cidades de Viana do Castelo (fronteira com a Galícia, Espanha) e
Braga (região do Minho) onde, de fato, teria nascido Manoel da Costa Gontijo, mais corretamente na
freguesia (paróquia) de São Vitor, sendo filho Paulo da Costa, nascido nessa mesma freguesia, e de

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Helena Francisca, da freguesia de São Martinho Dume, na mesma cidade conforme veremos mais à
frente. Devemos observar que não há referência ao sobrenome Gontijo no nome de seu pai, Paulo da
Costa. O sobrenome de sua mãe era Ferreyra que como sabemos era da Freguesia de São Martinho do
Dume, exatamente onde encontramos hoje a “Rua do Gontijo” em Braga.

Como meu primo Pedro Goulart Gontijo bem chama a atenção, até cerca de 1800, as pessoas eram
conhecidas por apresentarem apenas um sobrenome. Ao vir para o Brasil, Manoel da Costa deve ter
acrescentado o nome Gontijo por este designar o local de seu nascimento, caracterizando o costume
muito comum de encontrarmos sobrenomes que fazem referência a lugares (toponímicos): Manoel da
Costa, do lugar Gontijo. Isso talvez explique o mistério.

Rua do Gontijo, assinalada ao alto, na Freguesia de São Martinho do Dume em Braga, PT.
Em baixo, onde se lê “Dume”, a Igreja Paroquial de São Martinho e o Cemitério (Google Maps)

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O S G ONTIJO EM P ORTUGAL

Os dados que serão apresentados a seguir foram em grande parte obtidos graças às pesquisas
conduzidas pelo meu primo Pedro Goulart Gontijo.

Conforme vimos no início desse capítulo, na internet encontramos uma referência que menciona a
existência de um General de Campo denominado Brás de Gontijo, que teria sido um Comandante nas
conquistas do norte da África em nome do Rei Afonso V. Dom Brás de Gontijo teria sido feito Nobre da
Corte por ter derrotado os muçulmanos na batalha de Alcácer (no norte do Marrocos) em 1458. Não se
deve confundir esta batalha com a de Alcácer-Quibir de 1578 quando os portugueses, sob o comando
de D. Sebastião, foram duramente derrotados e que acabou levando ao período de domínio espanhol
que perdurou por 60 anos.

Afonso V (1432-1481), apelidado de o Africano por suas conquistas na África foi Rei de Portugal e
Algarves de 1438 até sua morte, concentrou-se na expansão no norte de África, onde conquistou
Alcácer Ceguer (1458), Anafé (1464), Arzila (1471) e Tânger.

Se os fatos atribuidos a Brás de Gontijo não forem lenda, é provável que tenha sido agraciado com
terras no norte de Portugal, mais precisamente na região de Espeçande em Dume (Braga), onde se
localiza a “Quinta do Gontijo”, lugar que passou a ser conhecido por “Gontijo” – originalmente
“Gontigio” - e onde hoje encontramos a “Rua do Gontijo” mencionada anteriormente. Sob esse prisma,
devemos admitir que “Dom Braz de Gontijo signifique simplesmente Braz DONO de Gontijo.

Todas essas informações de certa forma se encaixam com a existência de inúmeros personagens
encontrados nas certidões de batismo, óbitos e de casamentos da paróquia de São Martinho do Dume
no Arquivo distrital de Braga, e que eventualmente, se não adotam o sobrenome Gontijo, surgem
associados ao local. Vale destacar a existência de um documento encontrado (PT/UM-
ADB/MAB/001/0171/038697) de 02.02.1752 – uma “Provisão em favor de Paulo da Costa e sua mulher
(pais de Manoel da Costa Gontijo), moradores da Rua dos Chãos de Cima, como proprietário do Ofício
de guarda mor da Câmara Secular. Na mesma rua, moravam os padrinhos de Manoel da Costa Gontijo.

Uma excelente fonte de referências com cerca de 175 nomes pode ser encontrado no site
http://origenshc.blogspot.com/2012/08/braga-dume-s-martinho_7044.html

Através dessas informações, foi possível construir a árvore exibida na página seguinte:

25
Árvore GONTIJO em Portugal

26
M ANOEL DA C OSTA G ONTIJO I (M ONTIJO ) – O I NICIADOR

Como afirmamos anteriormente, a historia da família Gontijo em Minas Gerais começa quando
Manoel da Costa Gontijo se estabelece em Ouro Preto na década de 1730 e, posterioremente, na
Comarca do Rio das Mortes. Manoel nasceu na freguesia de São Vitor, cidade de Braga, Portugal, em 15
de outubro de 1715 e, na realidade, seu nome seria Manoel Francisco como veremos mais adiante.

Mapa das Comarcas de Minas Gerais início do Sec. XIX

27
A vinda de Manoel da Costa Gontijo (MCG I) para o Brasil pode estar relacionada com alguns fatos
da época: em primeiro lugar, devemos considerar que região de origem de Manoel, o vale do Minho,
era superpovoada para os padrões da época. Em segundo lugar, aos 14 anos de idade, os adolescentes
adquiriam a maioridade em Portugal, somando-se ao fato de haver uma necessidade de jovens para
compor o exército colonial. Manoel veio para o Brasil, como membro do exército portugês ou aqui se
alistou no mesmo. Veio na mesma época que seu tio Agostinho Ferreyra Gontijo.

Transcrevo palavras de meu primo Pedro G. Gontijo: “em 1737, Agostinho aos 48 anos, já possuía
dois chãos (lotes/terrenos) em Ouro Preto e Manoel, aos 22 anos, um chão. Em 1767, Agostinho já
havia falecido, antes dos 78 anos, ou voltado para Portugal, e o sobrinho Manoel, agora aos 52 anos, já
casado, possuía três chãos em Ouro Preto. Possivelmente, Agostinho morreu antes de 1756, pois seria
um fortíssimo candidato a padrinho do primogênito do sobrinho Manoel: João da Costa Gontijo
nascido em 08/07/1756. ... Agostinho provavelmente morreu solteiro, não teve inventário, e pode ter
doado ou vendido seus dois chãos em Ouro Preto para o sobrinho Manoel.”

Ainda segundo os achados de meu primo, “Manoel foi aceito na Irmandade do Santíssimo
Sacramento da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto, em 1738, aos 23 anos de idade.
Passou pelo longo processo do Santo Ofício, que pelo número de diligências requeridas em Portugal,
como pais e avós de Manoel, teve duração entre três e oito anos. Era um importante meio de inserção
social. Para que cidadãos de Ouro Preto o conhecessem bem, a fim de testemunhar em seu favor no
processo, teria que estar residindo por lá há algum tempo. Pelas exigências relativas a ancestrais, ele
era portugês, branco e católico por muitas gerações, ou seja: um Cristão Velho.”

Na segunda metade do século XVIII, Manoel da Costa Gontijo casou-se com Antônia Maria da
Costa, em Queluz MG por volta de 1755, já que seu filho mais velho foi batizado em 1756 (ver mais
adiante). Antes de seguirmos falando sobre Manoel, vamos nos concentrar em sua esposa, que era filha
de José da Costa Oliveira, natural de Braga (*~ 1700 Freguesia de São Vitor e talvez parente próximo
de seu genro MCG I), tendo falecido em 1779, e de Leonor Pereira de Jesus, pernambucana do Recife
e falecida na vila de São José (atual Tiradentes) em 1761. Antônia Maria foi batizada em 11.09.1739.
O casamento de seus pais, José e Leonor ocorreu em 04.02.1732 em Queluz onde foram proprietários
da Fazenda dos Macacos. Queluz é a atual Conselheiro Lafaiete, nome dado em homenagem a Lafayette
Rodrigues Pereira, bisneto do casal.

Como veremos adiante, foi ainda em Queluz onde nasceram os filhos mais velhos de Manoel da
Costa Gontijo e sua esposa Antônia Maria da Costa, antes de se mudarem com os pais desta para a

28
Fazenda do Registro Velho, situada no distrito de Sá Fortes, próximo de Barbacena onde nasceram e
foram batizados os filhos mais jovens.

Acima: Fazendas dos Macacos (Queluz - Lafaiete) e Registro Velho (Sá Fortes - Barbacena)

Os avós paternos de Antônia Maria eram André de Oliveira Rayo e Antônia da Costa Azevedo,
ambos da mesma freguesia de São Vitor em Braga e, provavelmente, parentes do pai de seu marido
Manoel da Costa Gontijo. Os avós maternos de Antônia eram o Sargento Mór Alexandre Pereira de
Araújo, também de Braga (freguesia de São Salvador), e Maria Josefá de Jesus, pernambucana. Foram
moradores no Recife e em Queluz, onde batizaram alguns dos filhos. Mais tarde, viveram na paragem
da Capela de Nossa Senhora do Desterro, filial de Santo Antonio da Vila de São José do Rio das Mortes
onde Alexandre Pereira de Araujo faleceu em seu sitio “Os Branquinhos” em 1768. Seu testamento e
inventário se encontram arquivados no Museu Regional em São João del Rey.

O Sargento Mór Alexandre Pereira de Araújo nasceu em 24-04-1688 na freguesia de Santa Maria
de Barbeita termo de Monção Arc. de Braga, filho natural de Antonio Pereira, da freguesia de São
Miguel de Messegães, termo de Valadares e Francisca Rodrigues, do lugar dos Carneiros, na freguesia
de Santa Maria de Barbeita.

Paróquia de Salvador de Barbeita, Monção, Viana do Castelo, aos 28-04-1688 bat. ... Alexandre, fo. natural de
Franca. soltra. dos Carnros. e de Ant. Pra. de Valadares. Forao Padrinhos Anto. Faial de S. João de Longos Valles, e
Ma. soltra. fa. de Greg.o. Frz. Nasceo aos 24 do mesmo de que fiz este assento (pesq. Diego Duque Guimarães).

Maria Josefá de Jesus, natural de Pernambuco, freguesia de Corpo Santo, era filha de Domingos
Pereira Soares e Leonor de Jesus

Antônia Maria da Costa tinha sete irmãos e quatro irmãs, listados abaixo segundo consta do
inventário de sua mãe Leonor Pereira de Jesus, falecida em 1761, que a título de ilustração,
transcrevo em seguida:

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IPHAN - São João del Rei, MG Cx 607 - Data: 03-11-1761
Inventariada: Leonor Pereira de Jesus
Inventariante José da Costa de Oliveira, cabeça do casal.
Paragem e Sítio dos Lençóis
Freguesia N. S. da Conceição dos Carijós termo da vila de São José

Declarou o cabeça de casal que a defunta sua mulher fora natural desta mesma freguesia dos Carijos, f.l. do Sargento Mor
Alexandre Pereira de Araujo e de D. Maria Josefa de Jesus, e falecera nesta sua casa no dia 25 de setembro proximo e que os
filhos que de entre ambos ficaram são os seguintes:
Filhos:
- Reverendo Dr. Antonio Jose de Azevedo Pereira, de idade de 27 anos.
- D. Ana Maria da Conceição viuva que ficou do Tenente Antonio Rabello da Silva e hoje casada com Pedro Jose Ribeiro.
- D. Joana Teresa de Jesus casada com capitão Manoel Rodrigues da Costa, assistente na Vila Rica
- D. Antonia Maria da Costa casada com o Sargento Mor Manoel da Costa Gontijo.
- Manoel, de idade de 18 anos
- Reverendo Jose da Costa de Oliveira, clerigo in minoribus, de idade de 16 anos.
- Francisco de idade de 14 anos, pouco mais ou menos.
- Fabiano, de idade de 12 anos, pouco mais ou menos.
- Maria de idade de 10 anos, pouco mais ou menos.
- Agueda da idade de 8 anos pouco mais ou menos..
- João de idade de 6 anos pouco mais ou menos.
- Felisberto de idade de 4 anos pouco mais ou menos.

Bens-
56 escravos
120 cabeças de gado vacum
50 porcos
Sitio com casa de sobrado feita de pedra com engenho de pilões, engenhoca e moinho também de pedra, tudo coberto de
telha
Sitio chamado Ribeirão do Inferno com rancho na estrada que vai para o Rio de Janeiro
2.800 alqueires de milho no paiol. 120 alqueires de feijão
Casa no arraial de Carijós
15 bestas muares aparelhadas

Dos irmãos, quatro seguiram a carreira do sacerdócio, a saber: Rev. Manoel da Costa Azevedo
Pereira, Padre Fabiano da Costa de Azevedo Pereira, Rev. Antônio José de Azevedo Pereira e Rev. José
da Costa de Oliveira. Os outros três seguiram a carreira militar: Capitão Francisco da Costa Pereira,
Capitão João da Costa Pereira (*1755, † 1827) e Capitão Felisberto da Costa Pereira (*1757, † 1811).
Este último, o caçula, herdou a Fazenda dos Macacos e foi o avô do Conselheiro Lafaiete. Suas quatro
irmãs eram Ana Maria da Conceição, Joana Tereza de Jesus (*1737) casada com Manoel Rodrigues da
Costa, Maria Josefa de Santa Eufrázia (*1751, † 1829), esposa de João Dias Ladeira, moradores de
Prados; e, por último, Águeda cujo sobrenome desconhecemos

Antônia Maria da Costa teve uma relação mais estreita com sua irmã Joana Tereza: ambas moraram
na Fazenda do Registro Velho e o esposo dessa, Manoel Rodrigues da Costa, portanto concunhado de
Manoel da Costa Gontijo, tornou-se o tutor de seus filhos menores após seu falecimento.

É interessante registrar que um dos filhos de Joana, o Padre Manoel Rodrigues da Costa, foi um dos
inconfidentes. Ele herdou a fazenda do Registro Velho onde se hospedaram diversos personagens
históricos: Tiradentes em 1788, o viajante Auguste Saint-Hilaire e mais tarde D. Pedro I em 1831. O
Padre Manoel Rodrigues da Costa faleceu em 1844, com 89 anos.

30
Para facilitar o entendimento, apresento a árvore genealógica do casal Manoel Francisco da Costa
Gontijo (MCG I) e Antônia Maria da Costa, incluindo desde já seus filhos e omitindo os bisavós
maternos de Antônia:

Tendo visto dados referentes aos familiares de Antônia Maria da Costa, esposa de Manoel da
Costa Gontijo, vamos agora aos documentos relativos à presença deste em Minas Gerais. (I a VII)

I.

As primeiras referências são aquelas mencionadas acima, referentes à posse de terreno em Ouro
Preto já em 1737, e de quando foi aceito na Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja Matriz de
Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto, aos 23 anos de idade em 1738.

II.

As próximas referências são dos anos de 1750 e 1751. Trata-se de documentos que se encontram
no Arquivo Público Mineiro. O primeiro é um despacho datado de 5 de maio de 1750, em Vila Rica,
referente a um requerimento sobre “concessão de lista”. O segundo é um dos “documentos avulsos” da

31
Coleção Casa dos Contos (lata 162, 2º pacote) tratando do “feitio de 2 pares de foles para a Casa de
Fundição”, 1751, Vila Rica.

Há uma outra referência de 07.03.1750 onde aparece um Manoel da Costa Gontijo, dizendo possuir
casas de morada na Ladeira do Ouro, em Vila Rica, e pedindo licença para se ausentar (Cx. 143 - 21311 de
07.05.1750 – Casa dos Contos)

III.

Em seguida, encontramos um documento (ver reprodução na página seguinte) referente a compra


de terras em Cabo Frio, RJ, datado de 19 de setembro de 1763 (Registo Geral de Mercês de D. José I, liv.
18, f. 32 ) que se encontra no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Lisboa.

Na realidade, um outro documento encontrado no Arquivo Histórico Ultramarino indica que essa
compra se efetivou em data anterior. Trata de uma petição, datada de 19.01.1762, onde um vizinho
das terras do então Sargento Mor Manoel da Costa Gontijo, solicita providências sobre confirmação de
carta de sesmarias:
…….. “representar por sua petição Antonio Pinto da Silva, que tinha noticia, que no destricto da Cidade de Cabo
Frio na vezinhança da Lagoa de Juturnuahiba pelo Rio de São João acima havia terras devolutas, nunca cultivadas;
e como o Supplicantecarecia dellas, para a accommodação de seus escravos, e por ter bastantes; e posses, para as
cultivar; queria que eu lhe concedesse em nome de Sua Magestade hũa legoa dellas em quadra nas margens do dito
Rio de São João, aonde acabasse a data, que pedio o Sargento Mor Manoel da Costa Gontijo, pela margem do dito
rio acima, com o Certão, para o rio Capivaribe, fazendo a quadra com a do dito Sargento Môr, com todas as voltas, e
enseadas do rio, medindo-se”…….. (AHU_CU_017, cx. 69, doc.
6387).

Ainda relacionado com este terreno, encontramos ainda no Arquivo Histórico Ultramarino um
outro documento datado de 07.05.1810 fazendo referência a venda do referido imóvel pela viúva do
Capitão Manoel da Costa Gontijo:
…….. ”Diz Ellena Maria de Jezus, Viuva do Alferez João Pinto Coelho, moradora no Rio de São João Destricto da
Cidade de Cabo Frio, que o fallecido seu marido comprou em sua vida, hua Legoa de terras em quadra ao Capitam
Joze Antonio Barboza, como Procurador bastante de Dona Antonia Maria da Costa, Viuva do Capitam Manoel da
Costa Gontijo”…… (ANB, Sesmarias, BI 15.1535, mf. AN 220-2005)

32
Registo Geral de Mercês de D. José I, liv. 18, f. 32 - Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Lisboa

Mel. da Costa Gontijo

Antonio Gomes Freire de Andrada, Conde da Bobadella, Comendador na Ordem de Christo, do [Conselho
de Sua Magestade Mestre de Campo General de seus Exercitos Governador, e Capitão General das
Capitanias das Minas Geraes, e Rio de Janeiro, veio na presente [pessoa para Manoel da Costa Gontijo que
elle tinha noticia que no districto da cidade de Cabo Frio no Rio de São João assima da Lagoa de
Juturnuahiba se achavam por terras devoltas nunca pedidas e cultivadas por pessoa alguã e como o
suplicante carecia dellas para sua acomodação e de seus escravos por ter bastante ajustes e que
povoaram se lhe derem de sesmaria em matos morinhos requeria-lhe concedesse em nome de Sua
Magestade huã legoa dellas em quadra na margem do dito rio principiando aonde acabasse ---- que
pedira Luiz Fernandez Menezes correndo pelo dito rio assima e fazendo ser tão para a parte do

33
Capibaribé com tadas as voltas cerceadas medidores a terra rumo direito pedindo fosse servido conceder
lhe essas ditas terras nas partes mencionado por também ser em aumento da fazenda real com utilidade
do bem comum e sendo visto o seu requerimento em que foi ouvida a Câmera da cidade de Cabo Frio a
quem se não ofereço a dúvida nem ao Desembargador Provedor da Fazenda Real Procurador da Coroa
dela a quem se deo vista também der de sesmaria em nome de Sua Magestade em virtude de ordem do
dito Senhor de 15 de Junho de 1711 ao dito Manoel da Costa Gontijo huã legoa de terras em quadra na
parte assima declarada e com as confrontações expressadas sem prejuízo de terceiro ou do primeiro que
alguã pessoa tenha o eles com declaração que as cultivar a mandara confirmar esta Carta por Sua
Magestade dentro de [Van?] e não o fazendo se lhe de negar o mais tempo e antes de tomar posse dellas e
sem medir e demarcar provavelmente sendo para esse e para notificadas as pessoas com quem
confrontar e será obrigado a fazer os caminhos de sua testada com pontes e estiver onde necessário for e
descobrindo nesse Rio caudaloso que necessite de barca para se atravessar ficara reservado de huã das
margens dessa meya de legoa de terra em quadra que comodidade publica e nesta data não poderá
suceder em tempo algum pessoa de Igreja ou religião sucedendo será com o encargo de pagar dízimos
coutro qualquer que Sua Magestade lhe impuser de novo em que o fazendo se poderá dar a quem o
denunciar como também sendo o dito Senhor servido mandar fundar no distrito dela alguã via a poderá
fazer ficando livre e sem encargo algum ou penção para o sesmeiro e não compreenderá esta data vieyros
ou Minas de qualquer genero o metal que nella se descobrir reservando também os por reais e faltando a
qualquer dos ditos laureados por serem conforme as ordens de Sua Magestade e as que despoem a ley e
foral das sesmarias ficara privado de com carta foi feita na Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro de
1762 = Pedindo a Sua Magestade o referido Manoel da Costa Gontijo que por quando o dito Governador
Capitão General da Capitania do Rio de Janeiro lhe dera de sesmaria em nome do dito senhor huã legoa
de terra em quadra no sitio mencionado na carta neste inserto fosse servido mandar lhe confirmar E
sendo visto seu requerimento e o que sobre e lhe responderão os Provedores da Fazenda e Coroa na Sua
Magestade por bem fazer lhe mestre de lhe confirmar com por esta conforme a dita legoa de terra em
quadra no districto da Cidade de Cabo Frio no Rio de São João assima da lagoa de Juturnuaíba na forma
da carta nesta inserto com que laurelar costuma dar e mais condições que dispõem a ley o qual metade
lhes [ilegível] de coração que antes de tomar posse será obrigado o mandar medir e demarcar as ditas
terras e havendo nellas rio caudaloso que necessite de canoa da sua passagem ficara reservado de huã
das margens que tocar as terras da dita meya legoa de terra livre pouco publico o não poderia nunca vir
a pessoa e declarar Igreja ou a religião sendo cazo que em algum tempo o possua de facto pessoa
declarar Igreja ou religião serão obrigados a pagar dízimos e cumprir com os mais encargos que Sua
Magestade lhe quiser impor de novo de que essa foi passado carta por 2 vias. A 19 de Setembro de 1763

IV.

Em seguida, encontramos na Biblioteca Nacional uma série de documentos emitidos entre os anos
de 1772 e 1779. Esses documentos me foram passados por meu primo Luciano Gontijo de Oliveira.

 No primeiro documento, de 17 de dezembro de 1772, José Luiz de Meneses Abranches Castelo


Branco e Noronha, Conde de Valadares, Governador e Capitão General da Capitania das Minas Gerais
outorga uma Carta Patente nomeando o Alferes Manoel da Costa Gontijo para o posto de Capitão da
Companhia da Ordenança de Pé do Distrito de Igreja Nova, termo da vila de São José da Comarca do
Rio das Mortes (atual Tiradentes), “que se compõe de sessenta soldados com seus oficiais respectivos e o
dito capitão, por ausência que fizera a anos para Portugal José Rodrigues de Aguiar, que exercia ...”

34
 No processo, encontramos: o registro da patente do Capitão Manoel da Costa Gontijo (fl 27 do
Livro de Registro de Patentes em Vila Rica, a 17/12/1772) ; a posse com juramento prestado pelo
Capitão Manoel da Costa Gontijo em Ponta do Morro, a 20/03/1774 ; registro à fl 124 do Livro de
Registros Oficiais nº 13 da Câmara da Comarca de São José, em 12.03.1775.
 Documentos subsequentes foram emitidos em São José em 16 de setembro de 1774 e 22 de
maio de 1775 - são requerimentos de Manoel da Costa Gontijo solicitando confirmação da patente.
 Curiosamente, em nova petição emitida em 1776, Manoel da Costa MOMTIJO volta a solicitar a
confirmação da expedição da patente, sendo atendido em 1777 por despacho do Rei D. Manoel
(abaixo).

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Passe esse termo ficando na certidãoo [São Jozé] 30 de outubro de 1776
Senhor
Diz Manoel da Costa Montijo, que por despacho dedezaçeis de Novembro demil settecentos setenta
equatro, foi Vossa Magestade servido mandarlhe apassar Carta patente de Confirmação doposto em
que foi nomeado; eporque expedindoçe por duas vias, setem demorado na Real asignatura; pertendo
o supplicante selhepasse outra por terceira via.
Para a Vossa Magestade seja servido mandarlhe passar Carta Patente por terceira via na forma
custumada.
Exedida or 3ª via em 13 de Fevereiro de 1777 aliás em 19 de Março de 1777

Essa última petição também pode ser encontrada na relação de documentos selecionados do
inventário do Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa. Lá, na caixa 110, documento 49, com data de
30/11/1776, encontramos requerimento de Manuel da Costa Montijo, capitão da Companhia da
Ordenança de Pé do distrito da Igreja Nova, na Comarca do Rio das Mortes, pedindo sua confirmação
no exercício do referido posto. "Em anexo: 1 carta patente; 1 requerimento."
 Finalmente, no último documento, de 1779 lê-se:
Cumprase Aqui
Villa Rica 18 de Dezembro de 1779.
Registrado a folha 66 do Livro 8 que serve de Registro actual de Patentes e Nombramentos nesta
[Ouvidoria] Geral de Guerra. Villa Rica 18 de Dezembro de 1779.
Manoel da Silva Guimarães

Estas certidões são, no conjunto, uma clara referência à origem portuguesa de Manoel da Costa
Gontijo. De qualquer maneira, é bastante sugestivo o emprego do sobrenome Montijo na petição de
1776.

V.

Os demais documentos que nos ajudam a compreender a presença de Manoel da Costa Gontijo em
Minas e em seguida desvendar sua origem são baseadas em certidões de batismo de seus filhos.
Muitos dos dados foram reunidos no “Projeto Compartilhar”, criado em 2004, sob a coordenação da
pesquisadora Bartyra Sette (falecida em 2019) e de Regina Moraes Junqueira e Sílvia do Prado Buttros.
Trata-se de uma ferramenta muito útil para os interessados em genealogia. Através dessas certidões
fomos capazes de estabelecer seus decendentes, a ordem, local e data de nascimentos, bem como
referências à origem portuguesa de Manoel da Costa Gontijo. Nas transcrições das diversas certidões
de batismo, consta que o pai nasceu na Freguesia de São Vitor em Braga, sendo filho de Paulo da
Costa e Helena Francisca.

A título de exemplo, transcrevo abaixo a certidão de Batismo de seu segundo filho, Manoel, que
viria a ser o ancestral do tronco mais conhecido e documentado da família Gontijo em Minas como
veremos mais a frente. As fotos da certidão original e capela de São Caetano estão apresentadas em
seguida.

Manoel José batizado em 01-06-1758.

Ao primeiro dia de Junho de mil e sete centos e cincoenta e outo na Capella de Sam Caetano da Paraopeba
filial desta Matriz de Nossa Senhora da Conceiçaõ de Campo dos Carijós baptisou e pos os santos oleos o
Reverendo Simaõ Caetano de Moraes Barreto vigário collendo desta dita freguesia a Manoel Joze
nascido aos vinte e cinco de março do dito anno filho legitimo do Sargento Mor Manoel da Costa Gontijo e
Dona Antonia Maria da Costa sua molher. Neto pella parte paterna de Paulo da Costa natural da
freguezia de Sam Victor da cidade de Braga e de Ilena Francisca natural da freguezia de Sam Martinho
de Dume do termo da dicta cidade de Braga, e pella materna de Jozé da Costa de Oliveira natural da dicta
freguesia de Sam Victor e de Leonor Pereyra de Jesus sua molher natural da freguezia dos Carijos. Foram
padrinhos Jose Antonio Barbosa morador na cidade do Rio de Janeiro e Dona Francisca Xavier de
Bustamante mulher do Sargento Mor Manoel Rodrigues Pereyra.

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Igreja de São Caetano do Paraopeba

As certidões mencionadas acima são, no conjunto, uma clara comprovação da origem portuguesa de
Manoel da Costa Gontijo. Anteriormente mencionamos que encontramos em Portugal, uma “Rua do
Gontijo” situada exatamente em Dume, subúrbio da cidade de Braga. São Martinho do Dume é
precisamente o nome da freguesia onde nasceu sua mãe, Helena Francisca e, muito provavelmente, é
dela a origem do sobrenome Gontijo.

A partir desse ponto seria importante buscar informações em Portugal. Entrei em contato com o
Arquivo Distrital de Braga, associado à Universidade do Minho e através deles, tive acesso ao
inventário dos registros paroquiais do Conselho de Braga, ou seja, aos antigos livros de Batismo,
Casamentos e Óbitos. Desta forma, me foi possível localizar a Certidão de Batismo de Manoel, filho de
Paulo da Costa e Helena Francisca no livro de batismos nº 270 de São Vitor, período de 1715 a 1719:

Livro de batismos nº 270 de São Vitor, período de 1715 a 1719


Na figura a seguir, um detalhe do trecho (folha da direita, parte de baixo)

Detalhe da Certidão de Batismo Igreja de São Vitor em Braga

Até onde pudemos compreender a caligrafia, está escrito:

“Manoel, filho de Paulo da Costa e sua mulher Helena Francysca, moradores ... desta freguesia de Sam
Victor, nasceo aos quinze dias do mes de outubro do anno de mil e setecentos e quinze anos e foi
baptizado aos dezassete dias do dito mes e anno por mim Padre Joseph Lopes coadjutor desta Igreja,
foram padrinhos Manoel Marques morador nos Chãos de Cima e Maria Thereza de Oliveyra e moradora
nos Chãos de Baixo freguesia de Sam Joam dos Souto dessa ...... Antônio Ribeiro de ..... e Padre Joseph
Pereyra morador ..... freguesia e por verdade ..... que todos assignamos dia mes e ano ....
????????????? Igreja Padre Joseph Lopes
Antônio Ribeiro de ..... ?????????????
Padre Joseph Pereyra

O documento seguinte é o da Certidão de Casamento dos pais de Manoel da Costa Gontijo

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http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1008432&FileID=279964

É importante destacar que esta certidão foi encontrada pelo meu primo Pedro Goulart Gontijo que
como eu vem pesquisando no Arquivo Distrital de Braga, na unidade cultural da Universidade do
Minho. O documento exibido encontra-se no Livro B-430 (Casamentos), de São Martinho do Dume,
de1691 a 1779, prancha 042. (ver transcrição abaixo)

Igreja de São Martinho do Dume onde


possivelmente Helena Francisca teria sido
batisada

40
Até então, acreditávamos que a certidão de casamento dos pais de Manoel da Costa Gontijo seria
um documento encontrado no mesmo arquivo, porem no livro Livro nº 268 (Casamentos) – São Vitor
- 1678 a 1703 prancha 130 com data de 26.12.1701. Entretanto, a certidão correta é a encontrada no
arquivo da paróquia ou freguesia de São Martinho, onde supostamente morava Helena Francisca e não
na de São Vitor, onde o casal passou a morar e onde Manoel foi batisado.

Pedro Goulart Gontijo, se encarregou de fazer a transcrição abaixo:

Paulo da Costa filho legitimo de Andre Francisco de Lemos edesua mulher Mariana da Costa já
defunctos moradores que foram no arabaldes de San Vicente narua de Enfias freguezia de Sam Victor e
Hena Francisca filha legitima de Domingos Ferreyra e de sua mulher Maria Francisca moradores no
lugar de Gontigio desta freguesia de Sam Martinho de Dume, e recebendo em minha presença e grande
parte dos fregueses na forma do Sagrado Concilio Tridentino e Consternado deste Arcebispado aos
quatorze dias de Mayo do ano de mil, e sete centos, e treze de que C.monial (abreviatura de Ceremonial)
foram testemunhas o Padre Francisco de Araujo Cura desta Igreja, Vicente Duarte do lugar de
Espessande, Geraldo Lopes de Sobremouro ambos desta mesma freguesia, que todos aqui assignaram Cell
(abreviatura de cellebrante) Boaventura Mendes da Costa Prior desta Igreja escrevi eme assigney
Prior Abbade
Boaventura Mendes da Costa
Padre Francisco de Araujo
Geraldo Lopes
DeVicente ✠Duarte

Chama a atenção a descoberta de que o nome do pai de Manoel da Costa Gontijo, Paulo da Costa
estaria conectado a um outro sobrenome: Lemos como podemos verificar no nome de seu pai, André
Francisco de Lemos (o Costa, adotado, vem de sua mãe Mariana da Costa).

O sobrenome Gontijo, por outro lado, tem origem através de sua mãe, conforme vimos
anteriormente, graças ao trabalho do primo Pedro G. Gontijo, que “explorou” os Gontijo em Portugal.

VI.

Um dos documentos mais esclarecedores sobre vida de Manoel da Costa Gontijo em Minas é o que
traz informações a cerca de seu óbito e seu próprio testamento em 28.09.1776 feito na Fazenda do

41
Registro Velho, comarca do Rio das Mortes (ver íntegra do documento, como apêndice, ao final deste
capítulo). Nesse documento podemos destacar alguns trechos:

“Eu, Manoel da Costa Gonyijo, achando-me enfermo de cama, em meu perfeito juizo e entendimento (...)

Declaro que sou natural da freguesia de Sam Vitor, da cidade de Braga, filho legítimo de Paulo da Costa e
de sua mulher já defunta.

Declaro que sou casado com Antônia Maria da costa de cujo matrimônio tivemos sete filhos a saber João,
Maria Dorotea, Ana, Bernardina, Hipólita, Vicente e Manoel...”

Declaro que os bens [ilegível] possuo são várias dívidas que se me devem que constam de créditos e
assentos como também vários escravos e a fazenda da caveira.

O fato que merece destaque é que ele não menciona o nome de sua quarta descendente, a filha
Leonor, nascida, conforme certidão de Batismo em 07.12.1763. Por outro lado, ele confirma um oitavo
filho denominado Vicente.

Alem disso, o documento nos informa que o Cap. Manoel da Costa Gontijo foi sepultado da Igreja
Matriz de Nossa Sra. da Piedade da Borda do Campo em Barbacena (ver foto a seguir). Igualmente,
destaca-se o fato de ter sido proprietário da Fazenda da Caveira que foi posteriormente vendida após
sua morte. Interessante mencionar que a coroa portuguesa presenteou Joaquim Silvério dos Reis com
essa mesma fazenda que anos depois se tornou a sede do manicômio de Barbacena, conforme
informações a mim repassadas pelo primo Pedro G. Gontijo

Igreja Matriz de Nossa Sra. da Piedade da Borda do Campo e a Fazenda da Caveira

42
VII.

Foi possível encontrar dois outros documentos fazendo referência à presença do Capitão Manoel da
Costa Gontijo, de origem portuguesa, no final do sec. XVIII em Minas.

O primeiro documento é uma referência importante a cerca de sua morte, que aconteceu conforme
acima, em setembro de 1776, é o testamento de seu concunhado Manoel Rodrigues da Costa (pai do
inconfidente Pde Manoel Rodrigues da Costa (mesmo nome do pai e citado anteriormente) e datado de
15 de dezembro de 1785. No testamento, Manoel R. da Costa informa que era o tutor dos filhos do
Capitão Manoel da Costa Gontigio, seu concunhado e compadre, já que o capitão era o padrinho de
Joaquim, um dos filhos Manoel Rodrigues da Costa.

Sobre a grafia Gontigio acima, convém mencionar que encontramos no Museu Nacional de
Arqueologia e Etnologia de Portugal uma publicação de 1906: O Arqueólogo Português (Onomástico
medieval português), com diversas citações de nomes relacionados ao sobrenome Gontijo (pp 110-3):

Gomtigio, n. h., 1031. Doc. most. Moreira. Dipl. 166.


Gontigio, n. h., 991. Dipl. 101, nº 163.–Id. 134
Gontigiz, app. h., 1073. Doc. most. Ave-Maria. Dipl. 314.
Gontoigio, app. h., 989. L. Preto. Dipl. 166.
Gontuigius, n. h., 985. Dipl. 92 .
http://archive.org/details/oarquelogoportu01portgoog

O segundo documento é uma referência a uma “Mina do Gontijo”. Nos Autos da Devassa
encontramos um trecho do depoimento do inconfidente José Alvares Maciel, que menciona: “que no
morro das lajes há abundância de arsênico, do ouro pimenta e de ferro e na mina chamada do Gontijo,
enxofre”. José Alvares Maciel era um mineralogista que havia se graduado na Europa e era encarregado
da fabricação de pólvora para a rebelião (enxofre é um dos elementos necessários). Meu primo
Luciano Gontijo Oliveira sugere que esse seria um possível elo entre Manoel da Costa Gontijo e a
Inconfidência Mineira. Embora o próprio Tiradentes tenha se hospedado em 1788 na Fazenda do
Registro Velho que foi herdada pelo inconfidente Padre Manoel Rodrigues da Costa, seu sobrinho, o
Capitão Manoel da Costa Gontijo já deveria estar morando há um bom tempo na Vila de São José
Del’Rey, atual Tiradentes, tendo falecido cerca de 10 anos antes do auge da Inconfidência Mineira.

De qualquer maneira, é bastante sugestivo o fato de encontramos referências a um Montijo que


viveu na região de São João del Rei na mesma época em que Manoel da Costa Gontijo (Montijo) por ali
esteve. Trata-se de Antônio Gonçalves Montijo e, o que torna esse personagem interessante, é o fato
dele ter feito “parte das tropas de Inácio Correia Pamplona em 1769, requerendo-lhe terras

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exatamente na região de Rio Paranaíba e Serra do Salitre, onde foi encontrado riquíssimo salitre com
forte cheiro de pólvora.” (Livro: Moema – As origens do povoado do Doce – rodapé pag 167

Manoel da Costa Gontijo (MCG I), como mencionado anteriormente, faleceu em Barbacena em 1776
com 61 anos. Constituiu um grande patrimônio que incluía duas casas em Ouro Preto, próximas da
Igreja do Rosário dos Pretos, na rua Direita de Cima do Rosário para a Ponte de Ouro Preto pela parte
de cima, (páginas 189-190 da Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional #12, 1955) . Alem dessas
casas, deixou uma sesmaria em Cabo Frio, adquiriu a Fazenda da Caveira em Barbacena. Tinha
negócios em São Paulo (cavalos), Pitangui, Catas Altas da Itabira e Tapetininga. Estima-se que após o
pagamento de suas dívidas, teria restado um patrimônio que seria hoje avaliado em cerca de 1 milhão
de dólares.

Pertenceu a irmandades em Ouro Preto e Barbacena, tendo sido enterrado sob o piso da Matriz de
Nossa Senhor do Pilar de Barbacena.

Testamento do Capitão Manoel da Costa Gontijo

Mel (Manoel) da Costa Gontigio

Aos vinte e oito dias do mez de setembro de mil e sete centos e setenta e seis annos faleceo da vida
prezente com todos os sacramtos, o capam (capitam) Manuel da Costa Gontijo cazado nesta frega com
Anta Maria da Costa. Foi encomendado pelo Rdo Vigo epor elle acompanhado e por mais oito sacerdotes
que todos lhe disseram a Missa de Corpo presente e também acompanhado da Irmandade de Santíssimo,
da das Almas, q. foi com a sua tumba e sepultado na capella mor envolto no habito de Nossa Sra do
Monte do Carmo por se não achar habito de S. Franco , e se lhe fez officio de Corpo Prente de oito Padres,
o q. tudo foi no dito trinta do dito mez e anno e tinha feito seo solene testato como abaixo se declara, deq
fez este assento o Coadjutor Jozeph dos Santos Coelho

Testato do capam Mel da Costa Gontijo

Em nome da Santíssima Trindade Padre, filho, Espirito Santo, trez pessoas distintas e um Deos verdadeiro.
Saibam quantos este instrumento de Testamento [ilegível] que sendo no Anno de Nascimento
deNossoSenhor Jesus Christo, de mil e sette centos e setenta e seis aos vinte e oito dias do mez de [ilegível]
fazenda do Registro Velho Comarca do Rio das Mortes [ilegível] morador. Eu, Manoel da Costa Gontijo,
estando [ilegível] em meo perfeito juizo e entendimento q. mo-[ilegível] da morte e desejando por minha
alma no caminho [ilegível] Nosso e será servido de mim fazer [ilegível] assim faço este meo testamento que
ordeno na [ilegível] seguinte Primeiramente encomendo a minha alma a Santíssima Trindade e peço e
Rogo ao eterno Padre pela morte que padeceo seo unigenito filho e [ilegível] receber assim como recebeu a

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sua estando [ilegível] e a meo Senhor Jesus Christo, peço por Ceo por [ilegível] fez mercê dar seu precioso
[ilegível] de seos trabalhos, me façam também esmola de dar de dar o prêmio dele que é a glória. Pelo e
rogo a gloriosa Virgem Maria Senhora Nossa e que para ser minha advogada e intercessora para com seo
Santissimo Filho meo Senhor Jesus Christo e rogo a todos os santos e juntas da Corte do e particularmente
ao Anjo da minha guarda e ao santo do meo nome e a todos os mais santos com quem tenho primeira
devoçaõ queiram por mim interceder e rogar a meo Senhor Jesus Christo agora e quando a minha alma do
meo corpo sair que como verdadeiro e fiel cristaõ protesto viver e morrer em a Santa Fé Católica e crer
tudo o que tem crê e ensina a Santa Madre Igreja Católica Romana nesta fé espero salvar a minha Alma;
não por meus recebimentos, sem pelas da paixão e morte tem meo Senhor Jesus Cristo. Peço e rogo em
primeiro lugar a minha mulher Dona Antônia Maria da Costa e em segundo lugar a José Carvalho da Costa
e em terceiro lugar ao alferes Manoel Monteiro de Pinto e em quarto lugar ao Tenente Coronel Manoel
[Rodrigues da Costa, que por serviço de Deus e por me fazer mercê queiram ser meus [testamenteiros
benfeitores e administradores têm meus bens para o que antes por abonados e falecendo o que a custar
passará ao testamenteiro ao nomeador se seguir [ilegível] quer deles nomeador. Meo corpo será sepultado
dentro desta minha Matriz da freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo. Meo corpo será
sepultado e amortalhado no hábito de São Francisco e na falta no de Nossa Senhora do Monte do Carmo.
Será conduzido na tumba da [deve- minha irmandade das Almas e da mesma acompanhado a quem se
pagará o que dor de mesadas e anuais e também será acompanhado pela irmandade do Santíssimo
Sacramento na qual julgo tenho acima o termo de irmão e quando suceda não o ter se lhe dará de esmola
pelo acompanhamento determina o compromisso pagando-lhe também mais mesadas que dos livros constar
e ainda que senão ache termo de irmão fazendo-me esta os sufrágios que determina o mesmo compromisso.
Será meo corpo acompanhado pelo meo Reverendo Pároco e pelos mais Reverendos Sacerdotes que se
puderem ajuntar os quais todos dirão missa de corpo presente por minha alma de esmola de mil e duzentos.
No dia do meo falecimento me fará por minha alma, um ofício de corpo presente com assistência do meo
Reverendo Pároco e de todos os mais sacerdotes que se ajuntarem aos quais se dará a esmola que permite o
Regimento do Bispado. Declaro que sou natural [da freguesia de São Vitor da Cidade de Braga, filho
legítimo de Paulo da Costa e de sua mulher [já defuntos. Declaro que sou casado com Dona Antônia Maria
da Costa de cujo matrimônio [temos sete filhos, a saber: João, Manuel, Maria, Leonor, Ana, Bernadina e
Vicente, os quais todos são meus legítimos herdeiros. Declaro que os bens [ilegível] possuo são várias
dívidas que se me devem que constam de créditos e assentos como também vários escravos e a fazenda da
caveira conforme consta do papel da mesma venda que me passou o licenciado Francisco da Costa de que
resto o dito ao constar de um crédito que lhe passei e assim mais possuo duas moradas de casas no Ouro
Preto, cujos [não identificado] ao todo melhor constará do Inventário e que deles se fez. Declaro que sou
testamenteiro de Antônio de Afonseca por quem tenho os sufrágios que constam das certidões que se ão de
achar em meo poder e como tenho cobrado algumas parcelas de dinheiro de devedores do mesmo
testamenteiro e outras que que eu devo e como pela verba do dito testamento peço segundo testamenteiro
nomeado, caso [e ao [não identificado] do meo falecimento não tenha concluído a dita conta, meo
testamenteiro fará a [don- [e de pertencer par a se ver no conhecimento do líquido que se achar em meo
poder [ilegível] cumprindo assim a determinação do dito testamento. Declaro que tive uma sociedade com o
falecido Francisco José de Figueredo de [que estão todas as contas para [ilegível] em razão de ainda se
deverem algumas dívidas por certidão [ilegível] compradas na cidade de São Paulo e outras nestas mi-
[ilegível] constam em livro: e da metade do fundo do dito me passou [ilegível] vence juros ao que se fará a
conta pelos recebimentos [ilegível] assentos: e como também e condição dão [bri/não identificado] que a
[ilegível] se lhe pagar atrasado que teve de ir fazer acom- [ilegível] a São Paulo este se fará avaliado por
dois [não identificado] [ilegível] de boa consciência avaliando o quanto se lhe deve dar por ir fazer a dita
compra o [ilegível] que é adiante da cidade de São Paulo e as contas da dita sociedade liquidará [ilegível]
testamenteiro pelos assuntos do meo livro quinto [com o testamenteiro [ilegível] do dito falecido no qual
livro se acharam algumas parcelas de dinheiro [ilegível] por conta da sua parte a donde também se
acharam [ilegível] ao mesmo falecido entreguei para pagar as dívidas [ilegível] cuja conta se liquidará com
maior prestação [ilegível] [ilegível] que puder ser para que nem uns nem outros herdeiros tenham prejuízo.

Declaro que tenho contas com o capitão Caetano José Rodrigues, morador em [Pitangui, os quais constam
de créditos por conta dos quais [ilegível] para conta de João Valarte, morador nas Catas Altas da Itabira
da quantia de novecentos mil réis e e novecentos e tantos mil réis ou o que constar do dito [ilegível] e como
este se cobrado e esta por lançar a sua importância e [ilegível] me deu o dito capitão por não ter liquidado

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conta, meo testamenteiro averiguará a -portância do dito crédito cobrado e abonará no que deu o dito
capitão Caetano e como o referido crédito do dito Gularte vencia juros não se abonará se não [ilegível]
[ilegível] o principal em razão digo o principal se achava o crédito quando toma [conta dele em razão de
que o dito capitão Caetano José pela atenção [ilegível] lhe tenho [ilegível] [ilegível] mim ou juros que
venceu a dito crédito em razão de não pagar pelos créditos que me devia, porém como são passados tempos
caso que devia [ilegível] [ilegível] meo testamenteiro lhe abone tudo o que contar se lhe recebeu [ilegível]
do dito crédito. Declaro que tenho contas com Antônio Gonçalves Rodrigues, nos quais lhe devo resto de
duas bastas cobradas, de Bernardo [ilegível] a importância de sessenta e dois mil réis cujas bastas tinham
[ilegível] destas junto com outras minhas incluídas no mesmo crédito que se acho cobrado como também em
bastas que vendi a Francisco Ferreira da Silva [ilegível] [ilegível] crédito se acha uma no dito crédito que
pertence ao dito Antônio [Gonçalves Rodrigues [ilegível] por sessenta e dois mil réis e como por conta do
dito crédito tem pago o devedor algumas parcelas se pague ao dito Antônio Gonçalves Rodrigues ao
[sessenta mil réis cobrados que sejam do dito devedor e no enquanto se quiser receber pres- tações lhe tocar
do que se tem cobrado se lhe entregue. Declaro que entre os cavalos que vieram da cidade de São Paulo no
ano de mil e sete- centos e sessenta e seis pertencentes à sociedade que tive com o falecido Francisco José
de Figueredo, os quais cavalos ao todo terão quarenta nos quais tem dito Antônio Gonçalves diz e como não
[ilegível] se vende que deles se fez porque todos foram por mim dispostos e pelo dito falecido Francisco
José e a sua importância toda se acha no corpo [ilegível] testamenteiro fará conta ao rendimento dos ditos
quarenta cavalos com atenção a alguns que senão pagaram como consta dos créditos que se acham em ser e
do que achar líquido entregará ao dito Antônio Gonçalves [ilegível] lhe pertencer dos ditos dez cavalos e na
conta do [ilegível]. Abatera dezoito ou dezenove mil réis que resta o dito Antônio Gonçalves de resto [de
principal e quintos dos mesmos cavalos por conta que fez o mesmo falecido Francisco José que se há [de
achar entre os meus papeis como também se abatem e que contar tem recebido o dito Antônio Gonçalves de
um crédito procedido de um cavalo e que é [devedor Manoel do Vale, cujo crédito para em puder do dito
Antônio Gonçalves como também [devo ao dito Antônio Gonçalves [ilegível] um cavalo que me conduziu de
Tapetininga e em todas estas contas se abatem uma barra que lhe um prestes e consta do meo livro como
também alguma outra parcela que nele apareça o que tudo o liquidam e ajustará meo testamenteiro estando
e pela conta que entre ambos se fizer. Declaro que tenho várias contas: com meo compadre, o tenente
coronel Manoel Rodrigues da [Costa contos pa-entre as quais e um crédito da quantia de três contas e
setecentos, trinta e cinco mil e quatrocentos e sessenta réis que procede da fazenda que me comprou na
cidade do Rio de Janeiro por conta do que me remeteu para a dita cidade, dois de réis que se acham em
abono no dito crédito como também me deu mais para garam a dízima da Alfândega, trezentas e cinco mil,
quinhentos e setenta como também receber no Rio de Janeiro por mão de João Marques da Cira,
[quatrocentos e trinta mil réis e assim mais em dinheiro que recebe quando foi para São Paulo o falecido
Francisco José me entregou quinze contos, vinte e um mil e trezentos e cinquenta e três reis, o dito meo
compadre e assim mais pagou por mim de Manoel Pereira de Alvim, trezentas e setenta mil e setecentos e
quatro réis cujas parcelas ao todo importam três contos e seiscentos e vinte e sete mil e seiscentos e vinte e
sete réis que todas se levaram em conta no dito crédito. Declaro que entre mim e o dito meo compadre, o
tenente [coronel Manoel Rodrigues da Costa e mais contas de empréstimo de dinheiro de parte a parte, de
outras despesas que delas constarão como também do preço de uma mulata por nome [ilegível] em preço de
cento e vinte mil réis e também lhe devo de [ilegível] que na sua laje tanto neste [Regimento, como em Vila
[Rica ou constar dos livros, o dito meo compadre me é devedor dos jornais que liquidar me tocarem ais
meus escravos do tempo que andaram na sua lavra em Santa Rita o que tudo o liquidará e que terá meo
testamenteiro. Declaro que tive uma sociedade com o dito meo compadre o tenente coronel Manoel
Rodrigues da Costa em uma [carregação de fazenda que metemos em Vila Rica cuja importância constava
da mesma carregação para a qual não entrou o dito compadre algum e como eu tenho feito recebimento do
produto dela o presente e ainda se não liquidarão contas em razão de ainda se deverem algumas dúvidas
pertencentes a mesma sociedade e meo testamenteiro liquidará estas contas e o que se achar líquido do
livro, [pertence metade ao dito meo compadre que para a dita sociedade concorreu, não só com a
[disposição mais também com várias despesas para o costeio de que não houve entre mim e a dita clareza
alguma e melhor o declara a dita carregação e como dos livros da mesma sociedade consta as contas que
cada um particularmente deve procedida de fazenda. Declaro que na consta que tiver a dito meo compadre
no dito livro se ão de abater, duzentos mil réis procedidos de cinquenta chapéus, Paulo Martins que pagou
no Rio de Janeiro ao tenente Manoel Vaz Carneiro que [foram para a dita sociedade como também
quarenta e quatro oitavas e três quartos que me deu para troco de uma barra e o que constar que a mesma

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sociedade lhe deve de fazenda que para a mesma se tomou na sua própria laje e que tudo consta dos
mesmos livros. Declaro que devo a meo compadre José Antônio Barbosa por crédito ou conta o que me
disser porque é homem de toda a verdade a quem devo as maiores finezas, por sempre concorrer para o meo
aumento e por isso recomendo que logo se lhe pague. Declaro que devo a meo compadre, o Reverendo
[Manoel Ferreira Coelho e que lhe disser de missas que lhe tenho mandado dizer e o mais que me obriguei
a pagar-lhe como capelão das Almas e que tudo logo se lhe satisfará. Declaro que toda a pessoa que disser
lhe sou devedor por contos de réis ou livros, meo testamenteiro se informará da verdade da dívida e
achando a certa logo satisfará. Declaro que devo ao meo Reverendo Pároco o que constar de desobrigam e
o mais que disser de seu o [não identificado] [Paroquial respeito a minha casa e o testamenteiro do falecido
Antônio da Afonseca por conta [do que lhe tenho dado legado minha licença, quarenta oitavas. Determino
que meo testamenteiro [mandará dizer todas as missas que se puderem dizer no oitavário do meo
falecimento de esmola ordinária e todas sucessivas as quais serão nesta freguesia ditas como também se
mandarão dizer nesta dita freguesia quatrocentas missas ou a donde mais cômodo fizer a meo testamenteiro
[ilegível].

Ditas as quais umas e outras aplico pela minha alma e se dará a esmola costumada. E se me farão mais dois
ofícios quando for cômodo a meo testamenteiro coso que consta nas ordens do soberano, esta despesa que
me faculta de quatrocentos mil réis e caso estes se não completem com o disposto o que restar meo
testamenteiro mandará dizer o resto em missas pela minha alma no Rio de Janeiro ou nestas Minas havendo
a quem as queira dizer pelo preço de ter, digo, pela esmola de trezentos e vinte. Declaro que meo
testamenteiro mandará dizer na cidade de Braga, quatrocentas missas pelas almas de meus pais como
também outras quatrocentas pelas almas do Purgatório e assim mais duzentas pelas almas de todos os meus
parentes o quarto grão tudo na dita cidade de esmolas de cento e vinte réis. [meo [os Declaro que sou
irmão de várias irmandades em Vila Rica e freguesia dos carijós, testamenteiro satisfará os anuais e
mesadas que dever para que logo se me farão sufrágios que as ditas irmandades são obrigadas de que a
verá do cumprimento para a sua conta. Devo a meo testamenteiro que aceitar este meo testamento pela
remuneração do translado que com o mesmo o deter que em razão da grande administração que esta minha
testamentaria carece o prêmio de seiscentos mil réis. [Concedo a meo testamenteiro cinco anos para
concluir as disposições deste meo testamenteiro e dez contos, porém, no caso que suceda carecer de mais
tempo em razão de algum embaraço que possa suceder requererá ao juízo da conta que um [ilegível] for
necessário para concluir todas as disposições deste meo testamento. E nesta forma dou por feito acabado
este meo testamento e última vontade e assim torno a pedir e rogar em primeiro lugar a minha mulher
[Dona Antônia Maria da Costa, em segundo lugar a José Carvalho da Costa, em terceiro lugar ao alferes
Manoel Monteiro de Pinho e em quarto lugar ao tenente coronel Manoel Rodrigues da Costa, em princípio
deste declarados que por serviço de Deus e por me fazerem mercê, queiram aceitar este meo testamento e
serem meus testamenteiros benfeitores e administradores dos meus bens para tomarem, arrecadarem e
venderem em praça e fora dela para pagamento de minhas dívidas e satisfação de meus legados aos quais e
por muito abonados e lhe faço lição e transpasse de meus bens como leem minha e dão tudo lhe fizera
entrega e lhe concedo todos os poderes que em direito me são concedidos por ser esta a minha última
vontade no modo que tenha dito e assim peço a todas as justiças de Sua Majestade que Deus Guarde [e
assim eclesiásticas como seculares a quem o verdadeiro conhecimento deste pertencer em tudo o façam
cumprir e guardar como nele se contém e declara e em direito melhor haja com todas as cláusulas que pela
sua validade lhe são [Cemo necessárias que todas aqui eis por expressas e declaradas como que se delas
aqui fizesse expressa e declarada menção e por este derrogo que quer neste testamento que antes deste haja
ou tenha feito e só este quero que se cumpra, tenha força e vigor e por não estar em termos de poder
escrever, pedi e roguei a Manoel Rodrigues de Araújo, morador no Arraial da Igreja Nova que este por mim
fizesse e escrevesse e como testemunha assinou o qual testamento eu lhe ditei e lhe me deu e pelo achar
conforme meo ditame para firmeza de tudo, assinei do meo sinal e afirmo. Manoel da Costa Gontijo. Como
testemunha que este fiz e rogo do testador Manoel Rodrigues de Araújo. E logo se seguia a aprovação do
tabelião da Vila de São José deste termo, Antônio da Fonseca Pestana como testemunhas assinadas a saber.
Em terceiro de verdade Antônio da Afonseca Pestana, sinal do testador Manoel da Costa Gontijo, Manoel
Rodrigues de Araújo, Maximiliano Rodrigues de Araújo, Antônio José de Figueredo, Antônio Pessoa de
José de Andrade Peum. E não se continha mais o dito testamento que aqui fiz transladar e o conferi com seu
serviço [ilegível] que consigo assinou. Feliciano Pita do Carmo José Lourenço Ferreira

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A S EGUNDA G ERAÇÃO

Apartir do meio da década de 1750, Manoel da Costa Gontijo e Antônia Maria da Costa tiveram três
filhos homens: João, Manoel e Vicente além de cinco filhas: Maria Doroteia, Leonor, Ana,
Bernardina e Hipólita (ver árvore).

Através de informações colhidas junto ao site do “Projeto Compartilhar” anteriormente


mencionado (http://www.projetocompartilhar.org/Familia/AlexandrePereiradeAraujo.htm), é possível
conhecer a ordem e detalhes do nascimentos dos descendentes do casal, particularmente em função
das certidões de batismo que se encontram arquivadas em Mariana. O primogênito chamava-se João,
tendo nascido em 1756. Eis os dados obtidos do site:

1 João batizado em Carijós em 26-07-1756.

Conselheiro Lafaiete, MG aos 26-07-1756 na capela S. Caetano bat a João, f.l. de Manoel da Costa
Gontijo e Antonia Maria da Costa, que nasceu aos oito deste mes, neto paterno de Paulo da Costa, n. da
cidade de Braga e Helena Ferreira digo Francisca, natural de S. Martinho de Dume do mesmo
arcebispado, neto materno de Jose da Costa de Oliveira n. da cidade de Braga e de Leonor Ferreira de
Jesus, desta freguesia. Foram padrinhos Dr. João Fernandes de Oliveira, morador no Serro Frio por seu pp
Ventura Fernandes, de vila Rica e Leonor de Jesus, mulher de Jose da Costa.

João faleceu aos 21 anos, aparentemente sem deixar descendentes. Esta informação foi fornecida
por sua mãe quando da realização do inventário de seu pai, falecido em 28 de setembro de 1776. O
inventário foi concluído alguns anos após a morte de Manoel.

Existem muitas informações controversas sobre homônimos de João. Um deles teria sido um filho
natural de Manoel da Costa Gontijo e que viveu e constituiu família em São Miguel do Cajuru, distrito
de São João del Rey . É importante lembrar que Manoel se casou com cerca de 40 anos, sendo bem
provavel que tenha tido filhos naturais

2 Manoel José batizado em 01-06-1758. – (MCG II)

Conselheiro Lafaiete, MG Igreja N Sra da Conceição - Manoel Jose - Aos 01-06-1758 na capela S.
Caetano da Paraopeba (ver foto abaixo) filial desta matriz bat a Manoel Jose nascido aos 25-05 do

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dito ano, f.l. SArg. Mor Manoel da Costa Gontijo e D. Antonia Maria da Costa, np Paulo da Costa n. freg. S.
Vitor da cidade de Braga e de s/m Ilena Francisca n. da freg.S. Martinho de Dume do termo da dita cidade
de Braga e pela materna de Jose da Costa de Oliveira n. da dita freguesia de S. Vitor e de s/m Leonor
Pereira de Jesus n. da freg. dos Carijos. Foram padrinhos Jose Antonio Barbosa morador na cidade do Rio
de Janeiro e D. Francisca Xavier de Busatamaqnte mulher do Sarg. Mor Manoel Rodrigues Pereira.

Capela São Caetano da Paraopeba nos dias atuais. A


original, foi erigida junto a ponte do rio Paraopeba
pelo padre Caetano da Costa Pereira, sendo depois
demolida e reconstruida.

Certidão de Batismo de Manoel Jose da Costa Gontijo (MCG II)

3 Maria Dorotea da Costa batizada em 05-05-1760.

Conselheiro Lafaiete, MG aos 05-05-1760 na capela S. Caetano pos os santos oleos a Maria, nascida
aos 4 de abril do dito ano batizada em casa por se achar em perigo de vida por Antonio da Fonseca, filha

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leg. do Sarg. Mor Manoel da Costa Gontijo e Antonia Maria da Costa, neto paterno de Paulo da Costa, n.
da cidade de Braga e Helena Francisca, natural de S. Martinho de Dume termo da dita cidade, neto
materno de Jose da Costa de Oliveira n. da freguesia de S. Vitor e de Leonor Ferreira de Jesus, desta
freguesia. Fora padrinhos o Cap. Manoel Rodrigues da Costa e s/m Joana Teresa de Jesus, moradores na
freguesia de Ouro Preto em Vila Rica.

Segundo informações do site, Maria Dorotea casou com Capitão Francisco Fernandes Medela,
natural da Freguesia de São Romão das Velas, termo do Prado, Arcebispado de Braga, filho de
Veríssimo Fernandes Leitão e de Maria Domingues. Maria Dorotea faleceu em 1801 e foi inventariada
em 25-05-1802, deixando entre outros bens a Fazenda Moinhos, casa em São João del Rei no Largo do
Rosário, e as fazendas Boa Vista na aplicação do Onça e Barbas de Lobo na Aplicação da Piedade.
Capitão Medella faleceu com testamento redigido aos 14-02-1812 na Vila de São João del Rei, aberto
aos 25-12-1814 e foi inventariado em 28-02-1815.

4 Leonor, batizada em Carijós em 02-01-1764

Conselheiro Lafaiete, MG aos 02-01-1764 nesta matriz bat a Leonor nascida aos sete de dezembro de
63, f.l. de Mannoel da Costa Gontijo e D. Antonia Maria da Costa, npaterna de Paulo da Costa n. da cidade
de Braga e de Helena Francisca, natural de S. Martinho de Dume, nmaterna de Jose da Costa de Oliveira n.
da freguesia de S. Vitor da cidade de Braga e de Leonor Pereira de Jesus n. desta freguesia. Foi padrinho
Antonio da Fonseca.

Leonor faleceu em 1829 ou 1832, tendo se casado em 02.02.1780 com Joaquim Pereira do Amaral.
Tinha o mesmo nome de sua avó materna e, como ela, usava o sobrenome Pereira.

5 Ana, batizada em Barbacena em 02-10-1765.

Barbacena, MG Registro Velho aos 02-10-1765 ANNA nascida aos 24-09, f.l. de Manoel da Costa
Gontijo natural da freguesia de S. Vitor da cidade de Braga e s/m Antonia Maria da Costa natural da
freguesia de N. Sra. da Conceição dos Carijós esta comarca; np de José da Costa de Oliveira digo, Paulo da
Costa natural da freguesia de S. Vitor e s/m Helena Francisca natural de S. Martinho de Dume do dito
arcebispado; nm de José da Costa de Oliveira natural da freguesia de S. Vitor da cidade de Lisboa e s/m
Leonor Pereira de Jesus natural da freguesia de Carijós. Padr.: eu Feliciano Pitta de Castro e D. Joanna
Maria de Jesus mulher do Cap. Manoel Rois da Costa.

51
Anna se casou em 1786 com Sebastião de Araujo Abreu na Vila do Príncipe (Serro) conforme
certidão abaixo:

LIVRO 2o DE CASAMENTOS DA MATRIZ (VILA DO PRINCIPE - SERRO) F. 75 v. = Em 25 de Janeiro


de 1786 casou-se Sebastião de Araujo Abreu, filho de Francisco de Araujo Abreu e Custodia Maria,
natural da freguesia de Santa Maria dos Anjos da Villa de Ponte de Lima, Bispado de Braga, com
D. Anna Candida da Costa, filha legitima do Cap. Mor Manoel da Costa Gontijo e D.
Antonia Maria da Costa, natural da Borda do Campo (Barbacena).

Anna Cândida deixou numerosa descendência, dentre estes Maria Josefina de Araujo Abreu que,
casada com Sabino Barroso, eram os pais de Ignácio e João Barroso (dentre outros irmãos). Estes dois
irmão geraram 2 tetranetos de Manoel da Costa Gontijo: o compositor Ary Barroso (filho de João) e
Alarico Barroso (filho de Ignácio) que por sua vez foi casado com minha tia avó Anita Machado!

6 Bernardina batizada em Barbacena em 22-03-1768

Barbacena, MG - Registro Velho aos 22-03-1768 BERNARDINA nascida aos 27-02, f. de Manoel da
Costa Gontijo natural da freguesia de S. Vitor cidade de Braga e s/m Antonia Maria da Costa natural da
fregusia de Carijós desta comarca; np de Paulo da Costa natural da freguesia de S. Vitor e s/m Helena
Francisca ntural da freguesia de S. Martinho de Dume Arc. Braga; nm de Jose da Costa de Oliveira natural
da freguesia de S. Vitor cidade de Braga e s/m Leonor Pereira natural da sobredita freguesia de Carijós.
Padr.: o Padre Manoel Ferreira Coelho e Bernardina Caetana, mulher ade Jose Lopes de Oliveira.

7 Hipolita batizada em Barbacena em 25-12-1770

Barbacena,MG - Registro Velho aos 25-12-1770 HIPOLITA nascido aos 07, f.l. do Cap. Manoel da Costa
Gontijo natural da freguesia de S. Vitor Arc. de Braga e Antonia Maria da Costa natural da freguesia de
Carijós deste bispado; np de Paulo da Costa natural da freguesia de S. Vitor e Elena Francisca natural da
freguesia de S. Martinho de Domi do mesmo arcebispado; nm de José da Costa de Oliveira natural de S.
Vitor Arc. de Braga e de Leonora Theresa de Jesus natural da freguesia de Carijós. Padr.: Cap. Mor Pedro
Teixeira de Carvalho e sua filha D. Hipolita Teixeira de Carvalho por pp.

Hipólita faleceu ainda quando criança em Barbacena.

8 Vicente

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A referência ao nome de Vicente consta do testamento do Pai, Capitão Manoel da Costa Gontijo
como vimos anteriormente.

Vicente teria nascido na Fazenda do Registro Velho em 18.05.1775 e batizado em 18.06 do mesmo
ano:

Aos dezoito dias doMes de Junho de mil e SetteCentos Setenta Sinco anos naCapella de N Sra do Pillar do
Registro Velho filial desta Matriz de N Sra da Piedade da BordadoCampo o Padre Bento Padua Baptizou
Solenenmente epos os santos oléos a Vicente filho legitimo de Manoel da Costa Pontejo ede Antonia
Maria da Costa. Foraõ padrinhos Manoel Monteyro Pinto, e Maria Jozefa da Costa mulher de Jozé de
Carvalho todos desta freguesia Requamendei fazer este assento queasignei
Feliciano Pitta de Castro

Quando criança, juntamente com sua irmã Bernardina, foi morar no Serro quando sua mãe, viuva,
se casou com Manoel Monteiro da Silva (ver abaixo), tendo participado da abertura do
inventário/testamento de seu pai.

Há uma menção a Vicente no Arquivo Público Mineiro (Acervo da Casa dos Contos). Trata-se de um
“Requerimento de Vicente da Costa Gontijo sobre a concessão de patente para o posto de Alferes” -
Constam despacho datado de 16/03/1795 em Vila Rica e nomeação.

Vicente casou-se por volta de 1798, tendo tido pelo menos um filho – Casimiro da Costa Gontijo,
nascido por volta de 1799 e falecido em 1853, deixando descendência na região, inclusive em
Sabinópolis.

Vicente faleceu no Serro em 19 de agosto de 1832 conforme consta de lista de inventários de 25


cidades mineiras.

Obs.: Há indicações de que o casal Manoel da Costa Gontijo e Antônia Maria da Costa poderiam ter
tido mais 3 outroa filhos que teriam falecido quando ainda eram crianças: Anna Maria da Costa
(*~1771), José da Costa Gontijo (*1772) e Maria da Costa (*~1774),

Após cinco anos de viuvez, Antonia Maria da Costa casou-se 25.02.1781 em Barbacena (NS Piedade)
com o o português Manoel Monteiro da Silva tendo ido morar na Villa do Principe do Serro Frio onde
ele tinha fazenda. O destino de Antonia e Manoel Monteiro da Silva permanece um mistério: Não há
inventário deles no Serro.

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Manoel José da Costa Gontijo MCG II - O Debravador

O mais conhecido dos filhos do casal Manoel da Costa Gontijo (Montijo) e Antônia Maria da Costa é
o também capitão Manoel José da Costa Gontijo (MCG II) que nasceu em Queluz em 25.05.1758 e
faleceu em Bom Despacho/Moema em 25.01.1830. Foi ele que deu origem a maioria dos membros
conhecidos da família Gontijo (ver a seguir). Casou-se em 13 de julho de 1786 com Francisca Romana
de Mendonça (ver ascendentes a seguir), filha de José Pereira de Carvalho e Teodora Maria de
Mendonça. O casamento ocorreu na Capela de Nossa Senhora da Conceição das Carrancas do Rio
Grande, (Freguesia de N. Sra da Conceição das Carrancas e Sta Ana das Lavras do Funil).

Certidão de Casamento

Aos treze de Julho demil Sete Sentos, eoitenta, eseis pelas tres horas da tarde precedendo astres
Administraçoens canonicas na forma do Sag: Con: Trid. (Sagrado Concílio Tridentino), ecom tt:
(Testemunhas) doBispado, eSem impedimento algum, empresença das testemunhas oReverendo Joaõ
Vieira de Carvalho, e o capitaõ Joaquim Pereira do Amaral, na resença do Reverendo Parocho Jose
daCosta Oliveira naCapella deNossa Senhora da Comceiçaõ do Rio Grande e filial desta Matriz
oReverendo Jeronimo Pereira de Carvalho Asistio aoSancto Sacramento do Matrimonio que deliberaraõ
por palavra depresente o Contrahiraõ o Capitaõ Manoel da Costa Gontijo, e Dona Francisca Romana de
Mendonça, elogo receberaõ asbençoens nupciais naforma doRitual Romano, deque Sefez este asento, que
assigno (Ilegível) A

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Até cerca de 1791-92, o casal permaneceu em Carrancas/Lavras, onde narceram e foram batizados,
na Capella de Nossa Senhora do Porto do Saco em Carrancas, seus primeiros 3 filhos: Francisco, o
primeiro Manoel (que falecendo jovem, permitiu que outro irmão mais novo, recebesse o mesmo
prenome – MCG III, ver abaixo) e Silvéria. O casal mudou-se em seguida para São João del Rey onde
nasceram os filhos José, João Evangelista, Anna Hypólita, Joaquim e Antõnio até que, por volta de 1800,
o Cap. Manoel da Costa Gontijo (MCG II) e sua esposa migraram para a região de Pitangui. Ele foi um
dos pioneiros e fundadores do município de Moema onde nasceram os demais filhos do casal (ver a
terceira geração mais abaixo).

Talvez a melhor fonte de informações sobre sua presença em Moema e Bom Despacho seja o livro
“Moema – As Origens do Povoado do Doce” de Tarcísio José Martins que contou com a valiosa ajuda
de meu primo Luciano Gontijo. Ambos realizaram importante pesquisa no Arquivo Judiciário de
Pitangui. O autor nos fornece informações relevantes sobre sua mulher Francisca Romana de
Mendonça: “Todo grande homem deve ter tido uma grande mulher. O capitão era casado com dona
Francisca Romana de Mendonça. Em 25 de janeiro de 1830, após o falecimento de seu marido, dona
Francisca entra com justificação perante o juízo de órfãos de Pitangui pleiteando a guarda de seus filhos
menores, bem como a administração de seus bens, visto que, durante a vida, o seu esposo sempre lhe dera
esta liberdade, dado a ser ela uma mulher honesta, inteligente, culta e hábil na administração dos
negócios. O reverendo Pe. Miguel Dias Maciel e o alferes João Dias Maciel depõem a seu favor e ela obtém
o deferimento às suas pretensões”. O autor ainda informa que o casal vivia na “Fazenda de Santo
Antônio, aplicação da capela de Bom Despacho, filial de Pitangui”, e que “Em 04 de abril de 1847, dona
Francisca Romana de Mendonça, viúva do capitão Manoel da Costa Gontijo, mãe de dezoito filhos e, pode-
se dizer, tronco matriarcal de quase todas as famílias do Doce, veio a falecer. Foi encomendada por dois
sacerdotes, recebeu missa de corpo-presente e, após o seu sepultamento, foram celebradas mais de 40
missas que deixou encomendadas por sua alma”.

A importância de D. Francisca Romana de Mendonça, como matriarca dos Gontijo, merece que
seja dado um destaque para sua ascendência que estão apresentados na página seguite. Ela nasceu em
Lavras no dia 22 de março de 1772 e faleceu em Moema no dia 04 de abril de 1847 com 75 anos.

D. Francisca Romana de Mendonça, deixou o testamento transcrito ao final deste tópico abaixo.

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Obs. * Anna Maria do Nascimento teve mais 6 filhos em seu 2º casamento com Cap. Manoel Pereira do Amaral

I. Ancestrais maternos de D. Francisca Romana de Mendonça

O avô materno de D. Francisca era o Alferes Bernardo Gonçalves Chaves, português, nascido em
Vilar de Perdizes, Braga, em 1717. Veio para Minas Gerais onde faleceu em 1787. Seus descendentes se
entrelaçaram com os Carvalho, Mendonça e Villas Boas em Aiuruoca, Carrancas, Lavras, Nepomuceno e
região. Era filho de Amaro Gonçalves e Maria Martins. Casou-se em 11 de fevereiro de 1732 com
Francisca Maria de Mendonça, que nasceu em Tiradentes em 23.5.1718, e que por sua vez era filha
de Amaro de Mendonça Coelho e Maria da Assunção.

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A mãe de D. Francisca era Teodora Maria de Mendonça que nasceu em Aiuruoca em 1750 e
faleceu em 10 de abril de 1819, na cidade de São João del Rei.

Pela ordem de nascimentos, eram irmãos de Teodora e portanto tios de D. Francisca: 1. Capitão
Boaventura Gonçalves Chaves (*1739); 2. Gonçalo (*1741); 3. Gregório Jerônimo Gonçalves (*1742); 4.
Escolástica Maria do Bom Sucesso (*1745 † 1822); 5. Amaro Gonçalves Chaves de Mendonça (*1747 †
1825); 6. Teresa Maria de Jesus (*1748 † 1791); 7. Teodora Maria de Mendonça (*1750 † 1819); 8.
Francisca Maria Esperança de Mendonça (*1751 † 1830); 9. Padre Inácio Gonçalves de Mendonça (†
~1818);

Em 13 de julho de 1769, Teodora Maria casou-se em São João del Rei com o Alferes José Pereira
de Carvalho.

II. Ancestrais paternos de D. Francisca Romana de Mendonça

O Alferes José Pereira de Carvalho era filho de João Pereira de Carvalho (* Canedo de Basto,
Braga, batizado em 6.2.1698, † Carrancas 1752) e Anna Maria do Nascimento (* batizada em
11.12.1724, †1808).

João era filho de Paulo Pereira de Carvalho e Maria de Carvalho enquanto que Anna era filha de
Diogo Garcia e Júlia Maria da Caridade.

Diogo nasceu na freguesia de Angústias, na vila da Horta (ilha do Faial), onde foi batizado a 13 de
março de 1690 sendo filho de Mateus Luís e Ana Garcia. Diogo casou-se com Júlia Maria em 29 de
junho de 1724. Júlia nasceu a 8 de fevereiro de 1707 e batizada no dia 13 seguinte. Era filha de
Manuel Gonçalves Correia, natural da freguesia do Espírito Santo, na vila de Horta, e Maria Nunes,
da freguesia de N. Sra. das Angústias

Os avós paternos de D. Francisca Romana de Mendonça, João Pereira de Carvalho e Anna Maria
do Nascimento acima mencionados, casaram-se em 12 de julho de 1737 na Capela de Santo Antônio
do Rio das Mortes, da Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, São João del Rei. Tiveram os seguintes
filhos e portanto, novamente, tios de D. Francisca: 1. Pe. João Pereira de Carvalho (*1739 † 1826); 2.
Antônio Pereira de Carvalho (*1741); 3. Ana Maria do Nascimento (*1742 † 1803); 4. Alferes José
Pereira de Carvalho (*1744 † 1814); 5. Manoel Pereira de Carvalho (*1746 † 1829); 6. Pe. Jerônimo
Pereira de Carvalho (*1747); 7. Francisco Pereira de Carvalho (*1749 † 1808); 8. Alferes Domingos
Pereira de Carvalho(*1750 † 1819) e 9. Maria Pereira de Carvalho (*1752 † 1807);

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Encontramos no Arquivo Público Mineiro (coleção Casa dos Contos - Cx. 155 – 21558), um Requerimento
do Alferes José Pereira de Carvalho sobre a concessão de carta de sesmaria das terras compradas de
Luiz Gomes, com despacho datado de 23/09/1785 em Vila Rica, parecer, carta e atestado.

Como vimos acima, Alferes José Pereira de Carvalho nasceu e foi batizado em 13.07.1744 em São
Miguel do Cajuru (São João del Rei), tendo falecido em 28.12.1814 em Carrancas, com testamento de
1813 que se encontra no Museu Regional de São João del Rei. No testamento ele declara que à época
era morador na Aplicação de Nossa Senhora da Conceição do Porto, Freguesia de Lavras. Teve seu
inventário aberto em 1815 na Fazenda das Painas, Freguesia de N. Sra da Conceição das Carrancas,
onde residia sua viúva. Em seu testamento, aberto em Carrancas aos 29-12-1814, declarou 18 filhos
vivos à época e mais dois filhos naturais, nascidos antes de 1770: Joaquim Pereira de Carvalho e
Joaquina Maria.

Podemos ver no testamento que o pai de D. Francisca era possuidor de 50 escravos e da Fazenda
das Painas situada em Carrancas. Segundo o testamento, era uma fazenda de “criar e de cultura, a qual
se compõe de muitos campos, capoeiras e matos virgens. Incluindo o terreiro com suas casas de vivenda,
moinho e monjolos, paiol, senzalas e mais oficinas”. A fazenda foi avaliada em quase 400:000$000 (400
contos de réis). Este testamento é um documento muito interessante pois através dele podemos ter
uma ideia dos costumes da época. Assim sendo, vale incluir aqui um trecho do mesmo:

“Meu corpo será envolto no hábito da minha venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo e
sepultado na Aplicação ou Freguesia onde falecer. Deixo o funeral que será a eleição de meus testamenteiros e
me mandarão celebrar pela minha alma as Missas de corpo presente que a ocasião permitir conforme a
ocorrência de sacerdotes que houver, os quais todos dirão um oitavário de missas pela minha alma
imediatamente depois do meu enterro de esmola de (ilegível) de ouro.
Declaro que depois se celebrarão as Missa seguintes: Pela minha alma se dirão trezentas, pelas almas de
meus pais vinte, pelas almas de meus avós e mais parentes, vinte, pelas almas de meus Irmãos Terceiros do
Carmo pela omissão que teria em encomendar suas almas a Deus Nosso Senhor vinte missas, pelas almas de
meus escravos falecidos, vinte, pelas almas do Purgatório trinta missas as quais todas se repartirão pelos
Reverendos Sacerdotes que me acompanharem meu corpo a sepultura e esmola do Bispado. No dia do meu
enterro, ou logo depois do meu falecimento, se repartirão pela pobreza trinta oitavas.
Declaro que meu testamenteiro dará para as obras da minha Capela de Nossa Senhora da Conceição do
Porto duzentos mil réis. para as obras ou ornamentos da Capela de Nossa Senhora da Conceição de Carrancas
cinqüenta mil réis. Para as obras da minha Ordem Terceira do Carmo (ilegível) deixo (ilegível) mil réis.
Declaro que entre os mais bens que possuo é uma escrava crioula por nome Tereza, a qual por minha morte
e de minha mulher meu testamenteiro passará logo sua carta de liberdade e o mesmo praticará com o meu
escravo por nome Francisco de nação benguela e a cada um lhe dará dez mil réis por esmola.
Declaro que meu genro o Alferes Leandro Ribeiro da Silva me é devedor na quantia que consta de um
crédito de que me é devedor por empréstimo o que deixo para minha neta e afilhada Ana Angélica, filha do
dito, o qual não entrará em inventário.
Declaro que deixo a minha neta e afilhada Ana Inácia filha de João Francisco Mafra uma crioulinha por
nome de Catarina filha de Dona Mariana, meus escravos; e para minha filha Inácia, mãe da minha neta deixo
cem mil réis.

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Declaro mais para desagravo de minha consciência que quando fui solteiro tive um filho por nome de
Joaquim Pereira o qual entrará para a colação com os mais herdeiros, meus filhos enquanto minha meação, e
a este já lhe dei um moleque, que custou-me cento e cinqüenta mil réis, como também tive outra filha chamada
Joaquina Maria que se casou com Manoel Rodrigues e hoje ambos falecidos cujos filhos entram para a colação
da herança na forma acima; e dei a esta quando se casou um escravo, que custou-me cento e vinte e três mil
réis e um cavalo selado.
Declaro que todos os meus filhos e filhas lhes tenho dado ou mais ou menos em bens e dinheiro o que tudo
entrará para o monte querendo herdarem.
Declaro mais que o testamenteiro dará as minhas filhas Maria Luiza e Mariana a cada uma cem mil réis. E
dos remanescentes da minha terça instituo por meus universais herdeiros as minhas filhas havidas de
matrimônio. E desta forma dou por findo este meu testamento e última vontade, e para sua completa validade
e valor rogo as justiças de S.A.R. todo o suplemento de qualquer falta, ou circunstâncias e por verdade do
exposto roguei ao Pe Francisco Rodrigues Tostes que este por mim fizesse e eu me assinei com meu nome como
costumo.
Carrancas, 9 de Junho de 1813.”

No Museu Regional de São João del Rei encontramos ainda o testamento de D. Teodora, sua esposa
e mãe de D. Francisca. Ela também deixa várias instruções para o seu funeral e deseja que, após sua
morte, seu corpo seja “amortalhado no hábito de terceira da Senhora do Carmo”. Pede que sejam
realizadas inúmeras missas pela sua alma, pela de seu marido, pais, filhos e escravos falecidos além
das almas do purgatório. Deixa esmolas para várias instituições e mendigos. Esclarece a situação de
alguns de seus escravos, e declara forros e libertos alguns outros.

Encontramos também no Museu Regional os testamentos e inventários de avós maternos de D.


Francisca, além dos de sua avó paterna, Anna Maria do Nascimento. Todos seguem o mesmo padrão,
mas algo desperta interesse: o fato de todos pertencerem a uma das duas Ordens Terceiras mais
relevantes de São João del Rei na época: as Ordens do Carmo e de São Francisco. Havia a necessidade
de se pertencer a irmandades para garantir um sepultamento digno, na época ainda dentro das
próprias igrejas e, mais tarde, por questões de higiene, nos cemitérios que foram construídos ao lado
das Igrejas. Quem não pertencia a uma irmandade era enterrado nos valões comuns. Em São João del
Rei, as irmandades mais ricas, dos brancos senhores de escravos, eram as da Ordem Terceira do
Carmo e Terceira de São Francisco. As Ordens Terceiras eram de leigos. Não havia em Minas, naquela
época, Ordens Primeiras, como as dos Dominicanos, dos Beneditinos, etc. Em São João del Rei havia
ainda as Irmandades do Rosário, dos escravos; das Mercês, dos negros forros; de São Gonçalo, dos
mulatos; da Boa Morte, dos brancos mais pobres e as duas dos brancos ricos: as Ordens Terceiras que
competiam entre si para ver qual tinha mais prestígio. Como na Índia, era uma verdadeira separação
da sociedade em “castas”. Nas procissões da Semana Santa e na de Corpus Cristi, principalmente, a
sequência dos participantes era de acordo com o status social das irmandades: Na frente iam os
escravos (Rosário), seguidos pelos negros libertos (Mercês), etc., até as duas mais importantes. Dizem
que um bispo da época decidiu que, para não haver brigas, as duas iam próximas ao pálio,
simultaneamente, uma de cada lado.

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Testamento de D. Francisca Romana de Mendonça

Regimento do Testamento com que falesceo D. Francisca Romana de Mendonça viuva de Manoel da Costa
Gontijo

Em nome da Santíssima Trindade = Digo eu Francisca Romana de Mendonça, filha de José Pedro de
Carvalho e sua mulher Theodora Maria de Mendonça, nascida e baptizada na freguesia de Lavras,
comarca de São João das Mortes (Comarca do Rio das Mortes cuja sede era a Vila de São João del-Rei);
deste bispado de Mariana, que vendo-me doente deliberei formalmente testamento o qual he da maneira
seguinte = Declaro que fui casada com Manoel da Costa Gontijo (III ou Neto), de cujo Matrimonio tive
dezoito filhos a saber = ① Francisco = ② Silvéria = ③ Manoel = ④ José = ⑤ Joaquim = ⑥ Anna = ⑦
Antonia = ⑧ João = ⑨ Francisca = ⑩ Domingos = ⑪ Eufrasia = ⑫ Manoel = ⑬ Maria = ⑭ Vicente =
⑮ Marianna = ⑯ Maria = ⑰ Theresa e ⑱ Gabriel dos quaes morreram Manoel, as duas Marias
Eufrasia e Theresa, e todos os mais prestem.

Declaro que já abri mão e entreguei a meus filhos as duas partes de todos os meus bens, e somente fiquei
com a terça a qual agora vou dispor. Nomeio por meus testamenteiros em primeiro lugar a meu Genro
Clemente José Pereira, em segundo lugar meu filho Manoel da Costa Gontijo e em terceiro lugar meu
Genro José Vieira de Britto, e aquelle que aceitar lhe seja feito seu trabalho duzentos mil réis e dava
contas em juízo dentro de dous anos
Instituo por herdeira dos testamentos de minha terça de que agora vou dispor a minha filha Marianna o
meu testamenteiro para o meu funeral conforme a sua vontade, e mandará celebrar Missa de Corpo
presente pelos sacerdotes que me acompanharem a sepultura, e vinte Missas por minha alma
Deixo a meu filho Francisco huma Escrava por nome Maria Benguela
Deixo a minha filha Silveria huma Escrava Criola por nome Luzia
Deixo a meu filho Jozé huma escrava Criolla por nome Esperança
Deixo a meu filho Joaquim hum escravo Criolo por nome Bento
Deixo a minha filha Anna uma Escrava Criola por nome Catharina
Deixo a meu filho Antonio hum escravo Criolo por nome Miguel
Deixo a meu filho João huma Escrava Criola por nome Felicia
Deixo a minha filha Francisca hum Escrava por nome Joaquina Benguella
Deixo a meu filho Domingos huma Escrava Criola por nome Caetana
Deixo a meu filho Vicente hum Escravo por nome Manoel pardo
Deixo a meu filho Manoel huma Escrava Criola por nome Maria
Deixo a meu filho Gabriel hum Escravo por Nome Antonio Benguela e outro escravo também por nome
Antonio Criolo, e duzentos mil réis em terras pela avaliação da Fazenda.
Deixo a minha Afilhada Candida, filha de minha filha Silveria huma Escrava por nome Benidicta criola,
Seguinte Maria esta da própria oito anos
Deixo a minha afilhada Maria Candida filha da minha filha Francisca huma Escrava criola por nome
Roza
Deixo a minha afilhada Francisca, filha de minha filha Silveria huma Escrava criola por nome Suzana
Deixo a minha afilhada Francisca filha de minha filha Marianna huma Escrava criola por nome
Magdalena
E cumpridas todas estas minhas disposições Instituo por herdeiro de todos os testamentos da minha terça
a minha filha Marianna

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E desta forma hei por fim deste meu testamento da minha ultima e derradeira vontade a qual vai escrita
a um rogo pelo Vigário Encomendado Damazo Antonio Cardoso de Menezes, e por eu não saber ler nem
escrever regem ao mesmo tempo que por mim o paguasse. Bom Despacho, dezoito de julho de mil
oitocentos e quarenta e seis
Apoio o requerimento da Testadora Francisca Romana de Mendonça, Damazo Antônio Cardoso de
Menezes. Ilustramento de Approvação do Testamento
Saibam quantos este Publico Instrumento de Approvação de testamento virem, que sendo no Anno de
Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil e oito centos e quarenta e seis, vigesimo quinto da
Independencia do Imperio do Brazil aos dezoito dias do mês de Julho do dito anno, neste Arrayal de Nossa
Senhora do Bom Despacho Termo da Villa de Pitangui da Fidedigna Comarca de Rio das Velhas da cidade
do Sabará em Casa da Residencia do Reverendo Damazo Antonio Cardoso de Menezes, onde um Escrivão
de Paz desta Freguesia fui vindo, estando a luz presente Dona Francisca Romana de Mendonça Testadora
e estando em seu perfeito juízo são, e claro entendimento segundo meu parecer, e das testemunhas ao
diante nominadas e pessoa dos que no mesmo confirmaram, e comigo concordarão, pela Testadora e a
vista das testemunhas foi dado de suas mãos as de mim Escrivão este papel dizendo-me que era em
testamento a disposição de sua última vontade, e que a seu rogo a tinha escrito o Reverendo Vigario
Encomendado Damazo Antonio Cardoso de Menezes, e ela testadora a mandara o paguar pelo mesmo
vigário por não saber o paguar e se requeria que em virtude do meu ofício lhe aprovasse seguindo o
Direito para que valor possa pagar eu no dito papel, e passando-o pelos olhos a vista das testemunhas
achei que está escrito em quatro laudas de papel finda na em que este testamento tive princípio os quaes
a rubriquei em a minha rubrica que diz Assumpção, e estava presente pelo Reverendo Vigário Damazo
Antônio Cardoso de Menezes e aprovado a rogo da testadora pelo mesmo sem borrão, riscadura, emenda,
entrelinha ou vício ou cousa que duvida fassa, feito que a por que me respondeu concorda, e
acertadamente as perguntas que lhe fiz já era este o seu testamento e a dava por bom firme esse livro, se
fora feito a seu rogo, e queria que lho approvasse: Eu o aprovei e hei por aprovado a tudo forão presentes
as testemunhas Antonio Honorio de Assumpção = Antonio Jozê Gonçalves Flores = Jozê da Silva = o
Tenente João Jozê da Silva, e o Tenente Jozé Pinto da Fonseca = todos maiores de quatorze anos e
moradores neste Arrayal e reconhecidos de mim Manoel Jozé Torres d’Assumpção Escrivão de Paz, que o
Escrevi e segue em Publico e [não identificado] declare que [não identificado] a rogo da testadora o
Reverendo Vigario = Eu Testemunho de [não identificado] = Estava o igual publico = Manoel Jozé Torres
d’Assumpção a rogo da testemunha Francisca Romana de Mendonça = Damazo Antonio Cardoso de
Menezes = como testemunha = Antonio Honorio de Assumpção = Antonio Jozê Gonçalves Flores = Jozê da
Silva = João Jozê da Silva = Jozê Pinto da Fonseca = Testamento de Dona Francisca

Testamento de Dona Francisca Romana de Mendonça [não identificado]do com cinco pontes de vatroz
azul ferrita e outros tantos pingos de lacra vermelho por lauda por mim Manoel Joze Torres d’Assumpção
Escrivão de Paz a dezoito de Julho de mil oito centos e quarenta e seis = Manoel Joze Torres d’Assumpção
= vão mais se contenha em o testemunho sua aprovação a outro escrito que publicamente fiz copiar e eu
me apaziguo aos vinte e cinco de outubro de mil oito centos e quarenta e sette.

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A T ERCEIRA G ERAÇÃO

Vamos agora deixar a região do Rio das Mortes e do Rio Grande (Barbacena, Tiradentes, São João
del Rei, Carrancas, Lavras) e tentar entender as circunstâncias que levaram o Capitão Manoel da Costa
Gontijo e sua mulher, D. Francisca Romana de Mendonça, a migrarem mais para o oeste, em direção da
margem direita do Rio São Francisco, na altura de seu afluente Lambari, na região de Pitangui, mais
precisamente, onde hoje se encontram os municípios de Bom Despacho e Moema (antes conhecida
como o Doce). Isso aconteceu após o casamento de ambos em 1786, mas antes vamos voltar no tempo.

A região de Pitangui começou a ser povoada a partir do final do século XVII quando, por lá,
descobriu-se ouro. Um dos primeiros que lá se estabeleceu foi o pioneiro Antônio Rodrigues Velho,
também conhecido na região como o Velho da Taipa. Ele recebeu uma sesmaria de aproximadamente
39 mil hectares, ou seja, quase a metade do território de Pitangui, onde chegou a ser juiz ordinário (em
1718). O Velho da Taipa, descendente de paulistas, mas que vivia perto de Curitiba, no Paraná, foi
talvez o primeiro morador das terras que constituem a Fazenda da Piraquara que, como veremos,
estará ligada a muitos dos nossos ancestrais Gontijo. É provável que o Velho da Taipa tenha dado o
nome de Piraquara em homenagem a suas origens paranaenses.

Durante a primeira metade do século XVIII, a metrópole tentou controlar as atividades que eram
desenvolvidas por aventureiros, garimpeiros e contrabandistas, representados por portugueses,
paulistas, mestiços, escravos e negros fugidos que lá constituíram inúmeros quilombos. A violência era
grande. A partir da segunda metade do século XVIII, o ouro começou a escassear, levando vários
habitantes a buscar os sertões e estabelecer fazendas de criações e de lavouras de mantimentos.

Segundo a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, os primeiros desbravadores da região do


município de Moema foram os senhores Pedro Ferreira da Silva e Manoel da Costa Gontijo. A região
originalmente era conhecida como o Doce. Esse seria o nome de um córrego que lá se encontra e onde,
acredita-se, tombou um carro de boi repleto de rapaduras. O Capitão Manoel da Costa Gontijo viveu
nessa região mais precisamente na Fazenda de Santo Antônio (aplicação da capela de Bom Despacho,
filial de Pitangui). Essas terras, mais tarde, passaram a ser conhecidas como a FAZENDA DO DOCE.

A descendência do casal Manoel da Costa Gontijo e D. Francisca Romana de Mendonça é


relativamente bem conhecida graças aos documentos que encontramos no Arquivo Judiciário de
Pitangui e mesmo em Bom Despacho. São documentos que tratam de inventários e testamentos, além
do registro de posse de imóveis. Várias fontes apresentam a lista dos descendentes, diferindo-se muito
pouco. Quando comecei esta pesquisa, parti de dados que haviam sido coletados por meu primo

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Luciano Gontijo de Oliveira. Tendo tido acesso a outras fontes de informações (livros, internet, etc.),
verifiquei que muitas vezes nos deparamos com algumas discrepâncias, tais como datas, composição
de troncos familiares, etc. Muitas vezes, creio eu, isso pode dever-se ao fato dos documentos serem
muito antigos e redigidos a mão, além da ocorrência de uma grande consanguinidade e repetição de
nomes próprios. Certamente, essa combinação gerou confusões.

Um outro fato importante que podemos observar nas listas abaixo, é a existência de alguns
casamentos entre descendentes do Capitão Manoel da Costa Gontijo. Por exemplo, é surpreendente
saber que seu neto Silvério da Costa Gontijo tornou-se seu genro por ter se casado com uma de suas
filhas, e portanto sua tia, Tereza Francelina que morreu em 1835. Uma outra dúvida que perdura é a
presença de João Evangelista da Costa Gontijo na região uma vez que ele teria nascido em Queluz: seria
ele seu sobrinho como sugerimos anteriormente ou teria sido o seu oitavo filho, como veremos
adiante? Enfim, é fato que, na região, encontramos pessoas que assinam o sobrenome Gontijo cuja
relação com algum dos componentes das listas abaixo não puderam ser estabelecidas.

As listas de descendente que apresentarei a seguir, devem conter erros. Para facilitar a identificação
de cada um dos membros da família, resolvi numerá-los de tal forma que seja possível reconhecer sua
ascendência e geração a que pertence. O número 1 foi atribuído ao primeiro Capitão Manoel da Costa
Gontijo (ou Montijo), aquele que chegou à região de Barbacena na primeira metade do sec. XVII. Seu
filho, o também Capitão Manoel José da Costa Gontijo (que migrou para a região de Bom Despacho e
Moema) recebeu o número 1.2. Assim, os filhos do casal seriam numerados como abaixo:

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O destaque de 1.2.12 – MANOEL DA COSTA GONTIJO deve-se ao fato de ser um dos meus
ancestrais diretos. A descendência de seus irmãos está apresentada no final (ver Apêndice). De
qualquer forma, adianto alguns achados sobre seus irmãos:

1.2.1 – Francisco da Costa Gontijo - Teria nascido em Carrancas em 5.1.1788 e falecido em 222.71880.
Era morador em Itapecerica, sendo o patriarca de praticamente todos os Gontijo da região de
Divinópolis. Ficou conhecido como “Gontijo do Choro”. Consta que em “1815 - Francisco da Costa
Gontijo, em um carro de boi, levava até barra do Piraí, toucinho e algodão, e trazia sal - 70 sacas de
28 quilos cada”.

Francisco teria se casado inicialmente com Francisca Vaz da Silva e com ela teria tido 6 filhos.
Francisco, viúvo, teria se casado novamente com Antônia Cândida da Costa Gontijo, falecida em
1889, com quem teria tido mais 11 filhos. Antônia Cândida seria filha de João Evangelista da Costa
Gontijo e Placedina Cândida. O surpreendente é que, conforme visto anteriormente, Joao
Evangelista poderia ter sido o oitavo irmão de Francisco ou ainda seu primo, por ser
eventualmente filho de João, irmão mais velho de seu pai Manoel.

1.2.2 – Manoel da Costa Gontijo (*1790 em Carrancas, †1803) – Portanto, teria falecido ainda criança, e
pode ser confundido com 1.1.12, que também recebeu o nome de Manoel, porem falecido em
1863.

1.2.3 – Silvéria da Costa Gontijo ou Silvéria Cândida da Costa (batizada em Carrancas 12.9.1791) - Foi
casada (~1809) com José Vieira de Brito. Viveram na Fazenda do Doce. Mãe de Cândida e
Francisca.

1.2.4 – José da Costa Gontijo (*~1792, batizado N. Sra. Pilar em São João del Rey , †1886) - Era
morador do Doce e criou dois filhos menores de seu irmão Joaquim quando esse faleceu. Mudou-
se para Tiros em 1843 onde faleceu em 1886. Foi casado (1810) com Custódia Francisca de Jesus.
O casal teria tido 9 filhos.

1.2.5 – João Evangelista da Costa Gontijo (*~1795, batizado N. Sra. Pilar em São João del Rey ,
†~1886). Ele teria se casado com Maria Silvéria do Sacramento com quem teve pelo menos um
filho: Custódio da Costa Gontijo nascido em Bom Despacho (1835).

Custódio, por sua vez, se casou em 1858 conforme consta da certidão encontrada no cartório de
Dores do Indaiá: "Certifico que aos 7 de junho de 1858, na fazenda da Cachoeira, solenemente
receberam-se em Matrimônio perante mim que lhes dei as bênçãos nupciais os contraentes Custódio da
Costa Gontijo, filho legítimo do finado João Evangelista da Costa Gontijo e D. Maria Silvéria do

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Sacramento, natural de Bom Despacho, com D. Maria do Carmo Carvalho, filha legítima de Manuel
Carvalho de Campos e D. Ana Jacinta de São José, natural desta freguesia de Dores do Indaiá, branca.
Foram padrinhos José Jacinto Rodrigues Zica e Elias Pinto Coelho. Cachoeira, 7 de junho de 1858. O vig.°
João Batista de Aguiar." Fonte: http://retratosdefamiliabh.blogspot.com/2013/01/

O casal teria tido quatro filhos nascidos em Dores do Indaiá: Manuel (*1859), Maria (*1863),
Vigilato (*1870) e Antero (*1876).

Por outro lado, no site myheritage encontrei referências que indicam que João Evangelista da Costa
Gontijo também teria tido como esposa Placedina Cândida da Costa Gontijo (nascida da Silva, em 1812
em Sto Antôno do Monte). Acredito que João Evangelista teria se casado posterioremente com Maria
Silvéria do Sacramento.

Na internet podemos encontrar várias citações que atribuem filhos ao casal João Evangelista e
Placedina Cândida. Embora eu faça restrições sobre a veracidade das informações colhidas, podemos
citar Antônia Cândida da Costa Gontijo († 1889 - que viria a ser a segunda esposa de Francisco da
Costa Gontijo, ou “Gontijo do Choro” – primogênito de Manoel da Costa Gontijo II – ver mais adiante),
Ana Leopoldina Costa Gontijo, Baldoino da Costa Gontijo (* ~ 1828), Antônio da Costa Gontijo (* ~
1834), Maria Leonor de Jesus Bernardes da Silva (* ~ 1836 nascida Costa Gontijo), João Carlos Gontijo
e Francisco da Costa Gontijo.

1.2.6 – Anna Hypólita da Costa (batizada em 11.7.1797 N. Sra. Pilar em São João del Rey). Casou-se por
volta de 1818 com o Cap. Antônio Vieira de Brito. Mudaram-se para a Freguesia dos Índios da
Aldeia de Santana do Rio das Velhas. Se deixou descendência, não sabemos.

1.2.7 – Joaquim da Costa Gontijo (*~1798, batizado N. Sra. Pilar em São João del Rey). Casou - Foi
casado com Ana Perpétua do Espirito Santo (irmã do Alferes Pedro Ferreira da Silva). Moraram na
fazenda do Doce, e depois em Dores do Indaiá, bem como seus descendentes. Faleceu em 1864.

1.2.8 – Antônio da Costa Gontijo (batizado em 12.3.1799 N. Sra. Pilar em São João del Rey). - Foi casado
em primeiras núpcias com Maria Antônia do Nascimento. Recebeu terras do pai e constituiu sua
família na Fazenda do Doce. Tendo ficado viúvo, casou-se pela segunda vez com Felisbina Cândida
de Macedo (* 1828), provavelmente sua sobrinha, filha de seu irmão Domingos da Costa Gontijo e
Maria Inácia da Silva, com quem passou a viver na “Fazenda da Bocaina”. Antônio veio a falecer
em 1863 (deixando testamento).

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1.2.9 – Francisca Romana de Mendonça (*~1800) - Foi casada com o Alferes Pedro Ferreira da Silva
(falecido em 1870). Também moravam na Fazenda do Doce. No site Genea Minas, consta que teria
nascido em 1802.

1.2.10 – Domingos da Costa Gontijo. (*1801 †1857) - Casou-se com Maria Inácia da Silva por volta do
ano de 1825 e foi morar no local denominado Fazenda do Doce, em terras que, provavelmente,
herdou de seu pai. Sua esposa faleceu a 03 de fevereiro de 1849 e ele em 1857. Teriam tido sete
filhos, porém, num antigo site denominado http://br.msnusers.com/FamiliaGontijo , consta que teria
mais dois filhos e que, após sua viuvez, casou-se novamente com Ana Placidina de Jesus que
passou a assinar Ana Gontijo d’Assumpção. Com ela, Domingos teria tido mais cinco (ou sete)
filhos. No site Genea Minas, consta que teria nascido em 1803.

1.2.11 – Eufrásia da Costa Gontijo (*1803 †1846) - aparentemente, não deixou descendência. No site
Genea Minas, consta que teria nascido em 1804.

1.2.12 – MANOEL DA COSTA GONTIJO (*1805 †1863) – ver a seguir

1.2.13 – Maria Cândida da Costa (*1806) - Como sua irmã Eufrásia, faleceu antes de 1846. Casou-se
com Major Clemente José Pereira, aparentemente sem deixar descendentes.

1.2.14 – Vicente da Costa Gontijo (*1808) – casou-se em Santo Antônio do Monte (21.11.1827) com
Francisca Joaquina de Jesus. Se deixou descendência, não sabemos. No site Genea Minas, consta
que teria nascido em 1807.

1.2.15 – Marianna Theodora de Mendonça (*1809) - Casou-se com seu cunhado (viúvo) Major
Clemente Jose Pereira que foi o testamenteiro de sua mãe, D. Francisca. No site Genea Minas,
consta que teria nascido em 1808. Teriam tido uma filha chamada Francisca.

1.2.16 – Maria Teodora de Mendonça (*1811 †1835) , tendo sido casada com o Major Antônio Ferreira
da Silva, irmão Pedro Ferreira da Silva (esposo de sua irmã Francisca Romana). No site Genea
Minas, consta que teria nascido em 1809.

1.2.17 – Thereza Francelina de Mendonça (*1813 †1836) - Não deixou filhos. Foi casada com Silvério
da Costa Gontijo que teria sido seu sobrinho, filho de seu irmão mais velho, (Francisco 1.1.1.). Se
assim foi, ele se casou novamente e deixou vários filhos (ver apêndice).

No site Genea Minas, consta que Silvério, e não Tereza Francelina, seria o penúltimo dos irmãos e
teria nascido em 1810. Entretanto, esta informação não me parece correta. No livro “Moema –
Origens do Doce” consta que: “Em 1835, quando faleceu Thereza Francelina de Mendonça, filha do

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capitão Manoel da Costa Gontijo, a justiça local compareceu à Fazenda do “Queimado do Ribeirão de
Santo Antônio”, onde morava a viúva Francisca Romana de Mendonça e, aos 15 de junho desse ano,
instaurou-se a partilha amigável entre a sogra e o genro Silvério da Costa Gontijo. A partilha, pelo
jeito, processou-se sem a presença de um juiz e, ao final, assinou pela mãe da falecida o José Vieira de
Brito e, como testemunhas presentes, entre outros, Silvério da Costa Gontijo, Manoel Silvério
Policarpo, Antônio Vieira de Brito, o escrivão Manoel José Soares de Assunção e, como “presente”, o
sargento Pedro Ferreira da Silva.”

1.2.18 – Gabriel da Costa Gontijo - O caçula da família nasceu na Fazenda “Queimado de Santo Antônio”
em 21 de janeiro de 1815. Teria falecido em 1852 em Pitangui

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A Q UARTA G ERAÇÃO

1 . 2 . 1 2 – M A N O E L D A C O S T A G O N T I J O – M C G I I I (*1805 †1863 Bom Despacho)

MCG III foi casado (1821) com Antônia Carolina Josefa Leopoldina (*1801 †1856) cujo nome
seria uma homenagem a esposa de D. Pedro. Ela era filha do Alferes Manoel Tavares da Silva
(†1816), que dá nome a uma das ruas de Bom Despacho (rua Alferes Tavares). O Alferes se casou por
volta de 1792 com Anna Lucinda de Jesus (*1776), e portanto mãe de Antônia Carolina. Um detalhe
interessante é o fato de Anna Lucinda ser filha do Cap. Domingos Pereira Soares Neto (*1736) que era
o irmão mais novo de Leonor Pereira de Jesus (20 anos mais velha). Como vimos anteriormente,
Leonor era a mãe de Antônia Maria da Costa – casada com MCG I e avó de MCG III !

Antônia Carolina era, aparentemente, mais velha do que MCG III. Viúvo em 1856, MCG III casou-se
novamente com Maria da Gloria Fernandes da Silva Capanema. Saiu do Doce e foi viver em Bom
Despacho onde faleceu em 15 de fevereiro de 1863 deixando terras no “Sítio do Buriti”, “Sítio do
Silvino”, “Fazenda da Gameleira” e “Sítio Novo Engenho”, entre outras. A relação dos filhos consta de
documento oficial – XXIII-941 (Pitangui).

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Manoel (1.2.12) foi o pai de meu bisavô Francisco de Paula da Costa Gontijo, seu 7º filho. A
descendência dos demais irmão de Francisco de Paula está apresentados no final (Apêndice). A título
de informação preliminar, seguem alguns dados de seus irmãos:

1.2.12.1 - Antônio Tavares da Costa Gontijo (* 1823 † 1888), foi casado com Bárbara Maria Gontijo.

1.2.12.2 - Joaquim Tavares da Costa Gontijo foi casado com uma senhora chamada Francisca.

1.2.12.3 – Francisca Carolina da Costa Gontijo, (Chiquinha * 1828 † 1893) casou-se com Antônio
Marques Costa. Nos apontamentos de meu primo Luciano consta uma história de família
onde se diz que Antônio Marques Costa, ainda jovem, teria estado na casa de Manoel da
Costa Gontijo (1.2.12) em Bom Despacho, acompanhado de seu pai, quando nasceu Francisca
(Chiquinha – 1.2.12.3), filha de Manoel. Brincaram com o jovem dizendo-lhe que nascera sua
noiva. A profecia se realizou, e, mais tarde, Antônio e Chiquinha se casaram. Os Marques da
Costa são descendentes de Francisco Marques da Costa, um dos primeiros habitantes da
região. Antônio Marques e D. Francisca deixaram uma grande descendência (ver apêndice).

1.2.12.4 - Ana, (Aninha do Tijuco) - casou-se duas vezes: a primeira com José Rodrigues da Costa (sem
filhos) e uma segunda vez com Manoel Vieira Gontijo. Foi batizada em 2 de outubro de 1831
na Igreja de Nossa Senhora da LUZ no ATERRADO !

1.2.12.5 - Manoel Tavares da Costa Gontijo (* 1836) foi casado com sua sobrinha Antônia Bernardina da
Costa Gontijo.

1.2.12.6 – Maria (da Glória ?) Tavares da Costa Gontijo foi casada com Manoel Vieira da Costa

1.2.12.7 - FRANCISCO DE PAULA D A COSTA GONTIJO , (* ~ 1836 † 07 .02.1908)

c. c. CLARA CÂNDIDA DE SÃO JOSÉ - (* ~ 1846), meus bisavós (ver adiante).

1.2.12.8 - Honório Tavares da Costa Gontijo - Nasceu em 1842 e foi casado com Francisca Xavier
Coelho.

1.2.12.9 - Clemente da Costa Gontijo (*1850 ? † 1892) - Foi casado com Maria Honória de Assunção.

1.2.12.10 - Júlia Maria da Caridade - Nasceu em 1849 conforme cert. batismo e faleceu em 1917.
Casou-se com Inácio Bahia. Transferiram-se para Bambuí e deixaram numerosa
descendência.

1.2.12.11 - Moisés da Costa Gontijo (* 15.12.1850 – cert. batismo † ~ 1863).

70
1.2.12.12 - Antônio Theodoro da Costa Gontijo - (* 23.09.1852 – cert. batismo), cc Rita Purina
(Porcina?) Bahia da Cunha (ou da Rocha?) falecida aos 34 anos. Foram morar em Bambui.

1.2.12.13 – Maria Regina da Silva Fernandes (*1862 † 1900), cc Pedro Ivo de Faria Morato

71
72
A Q UINTA G ERAÇÃO

1.2.12.7 - F R A N C I S C O D E P A U L A D A C O S T A G O N T I J O

Francisco de Paula da Costa Gontijo, foi casado


com Clara Cândida de São José cujos ancestrais
veremos logo a seguir na Genealogia dos Cardoso.
Eles tiveram 15 filhos, dos quais o segundo tinha o
mesmo nome do pai, tendo sido meu avô. Como
anteriormente, uma rápida exposição dos irmãos
de meu avô Chico:

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1.2.12.7.1 - José D’Avó (* 16.04.1860 † 26. 04.1905) c. c. Angélica (Quita * 1864) em 1883. Eram filhos
de Clara e Angélica que eram irmãs. Seu nome correto seria José Antônio (Cardoso) Gontijo,
conforme consta do Livro de Matrícula (1874) do Colégio Caraça onde estudou de
01.10.1874 a 30.06.1875. Na mesma época, foram para o Caraça seus primos José Pio da
Silva Cardoso (filho de Miguel Rodrigues da Silva Cardoso) e os irmãos Joaquim Antonio da
Silva Cardoso e Alexandre José Cardoso da Silva (filhos de Alexandre José Cardoso da Silva).
Poeta, escreveu um livro, “A produção poética de Jose d’Avó Gontijo” publicado em 2003
pela editora do SESC-MG. O apelido, que depois foi incorporado aos filhos, se deve ao fato
de, supostamente, ter sido criado por uma de suas avós.

1.2.12.7.2 - F r a n c i s c o d e P a u l a G o n t i j o ( Sô Chico, * 7.5.1861 fazenda Piraquara em


Bom Despacho - † 13.3.1948 Belo Horizonte) meu avô, ver descendência abai xo.

1.2.12.7.3 - Miguel de Paula Gontijo (* 05.06.1862 † poucos meses após nascer)

1.2.12.7.4 - Antônia Cardoso Gontijo (Antoninha) (* 31.10.1863 † 28.09.1928) foi casada com José
Antônio Cardoso. Os filhos do casal são netos do irmãos Alexandre (pelo pai) e Clara (pela
mãe).

1.2.12.7.5 - Maria Madalena Gontijo Assumpção (Cocota) (* 26.02.1867 † >1951) casou-se em


01.11.1884 com Firmino Assumpção (Sô Mino).

1.2.12.7.6- Policena Cândida de São José (* 01.09.1869), casou-se em 31.12.1887 com Segismundo
Marques Gontijo (1.2.12.3.3.)

1.2.12.7.7 - Raquel Gontijo de São José (* 04.03.1871 † 02.05.1911) foi casada com Gabriel Pereira
Lacerda. Viveram em Santo Antônio do Monte.

1.2.12.7.8- Manoel de Paula Gontijo (* 10.10.1875 † 12.05.1924) - Sô Né, casou-se em 08.06.1902 com
Francisca Marques Gontijo (Chiquinha – irmã da Tia Carmélia). Sem filhos. adotaram D. Lica
do José Candinho .

1.2.12.7.9 – Angélica Cândida Gontijo (* 12.12.1876), Quitinha, casou-se em 27.02.1897 com Antônio
Corrêa Lacerda Sobrinho.

1.2.12.7.10 – Pedro de Paula Gontijo (farmacêutico-UFOP) (* 21.10.1878) foi casou-se em 1901 com
Belchiorina Cardoso.

74
1.2.12.7.11 - Miguel de Paula Gontijo (* 14.04.1880 † 06.02.1945) foi casado com Belchiorina Marques
Gontijo (Chulica) sem filhos, adotaram Ceci, filha de Cocota e Firmino Assumpção.

1.2.12.7.12 - Antônio de Paula Gontijo (* 28.08.1881 † 16.06.1889 de sarampo)

1.2.12.7.13 - Affonso de Paula Gontijo (* 12.01.1883 † 19.07.1886 – 3 anos)

1.2.12.7.14 – Clara Cardoso (Cândida) Gontijo - Clarinha (* 14.03.1886 † 14. 01.1925) foi casada com
Antônio Marques Gontijo (Tonio, filho de Antônio Marques Gontijo e Belchiorina Cardoso
Gontijo.

1.2.12.7.15 – Affonso de Paula Gontijo (* 30.03.1887 † 25.06.1889 – 2 anos)

Apresento abaixo a certidão de óbito de meu bisavô Francisco falecido em 08.02.1908:

Algumas curiosidades:
 Três filhos de Francisco de Paula da Costa Gontijo (1.2.12.7) casaram-se com três netos de sua
irmã Francisca (1.2.12.3), filhos de Antônio Marques Gontijo (Nico Marques - 1.2.12.3.1):

 1.2.12.7.7 - Manoel de Paula Gontijo c. c. 1.2.12.3.1.5 - Francisca Gontijo (Chiquinha)


 1.2.12.7.10 - Miguel de Paula Gontijo c. c. 1.2.12.3.1.6 - Belchiorina Gontijo (Chulica)
 1.2.12.7.11 - Clara (Clarinha), c. c. 1.2.12.3.1.2 - Antônio Marques Gontijo

 Outros três filhos de Nico Marques (1.2.12.3.1) casaram-se também com três irmãs, sobrinhas
netas de Francisco de Paula da Costa Gontijo, filhas de Alexandrina Mesquita Costa. O avô,
Alexandre Rodrigues da Silva Cardoso, era irmão de Clara Cândida de São José, casada com
Francisco de Paula da Costa Gontijo (1.2.12.7)

 1.2.12.3.1.3 – Francisco Marques Gontijo (Sô Nego) c. c. Maria Mesquita Gontijo (Neném)
 1.2.12.3.1.8 – Pedro Marques Gontijo c. c. Celuta Mesquita Gontijo
 1.2.12.3.1.10 – Miguel Marques Gontijo c. c. Joana Mesquita Marques

75
 Sô Chico e José D’Avó, filhos de Clara Cândida, casaram-se, respectivamente com suas primas
Joana, filha de Alexandre Rodrigues da Silva Cardoso, e Quita, que tinha o mesmo nome de sua
mãe Angélica. Alexandre e Angélica eram irmãos de Clara Cândida.

 Guiomar e Eurico, irmãos de meu pai e portanto netos de Clara Cândida, casaram-se com netos
de dois dos irmãos de Clara: Alexandre e Miguel Cardoso, respectivamente os avôs de Peri e
Carmélia, genro e nora do Sô Chico, cunhados de papai.

Como pode ser visto acima, surge um outro sobrenome importante entre meus ancestrais:
Cardoso, que será visto após os Gontijo.

76
A S EXTA G ERAÇÃO

D ESCENDENTES DE F RANCISCO DE P AU LA G ONTIJO (S Ô C HICO ) (1.2.12.7.2)

Como vimos no princípio, meu avô Chico casou-se duas vezes. A primeira com sua prima, Joana
Cardoso, filha de Alexandre Cardoso. Deste primeiro casamento, resultaram 4 filhos homens, listados
abaixo com suas respectivas descendência. Dois de seus filhos, Napoleão e Francisco, casaram-se na
família de minha avó Julieta Macedo, que foi sua segunda esposa.

77
Certidão de Batismo de meu avô Francisco de Paula Gontijo – Sô Chico

Antes de seguir adiante, vale mencionar aqui uma história que papai contava quando éramos
pequenos. Ele dizia, para nosso espanto, que ele seria o trigésimo filho de seu pai, vovô Chico, que teria
tido 18 filhos com sua primeira esposa e mais 15 com a segunda, minha avó Julieta. Portanto, seriam
33 filhos!

Como pode ser visto acima, minha avó Julieta deu à luz a 14 filhos, tendo falecida por ocasião
daquele que seria seu décimo quinto parto.

Quanto ao número de filhos no primeiro casamento, o mistério começou a ser desvendado pelas
pesquisas que meu primo Pedro Goulart Gontijo tem realizado nos livros de batismo e óbitos de Bom
Despacho onde vivia o casal no final do século XIX. Meu primo encontrou documentos que comprovam
a existência de ao menos 13 partos: (ficam faltando 5)

1. Francisco de Paula Gontijo Filho: * 21.08.1880 ; batizado 26.09.1880 ; † 25.02.1881


2. Inominado: † 27.02.1882 (em Machados, distrito de Bom Despacho) – cert. óbito
3. Inominado: † 15.03.1883 (em Machados, distrito de Bom Despacho) – cert. óbito
4. Maria de Paula Gontijo: * 23.03.1885 (em Machados, distrito de Bom Despacho) † 06.05.1885
5. Gabriel de Paula Gontijo: * 29.04.1887 ; batizado 02.05.1887 ; † 30.05.1887
6. Inominada: † 06.03.1888 (em Arraial, distrito de Bom Despacho) – cert. óbito
7. Inominada: † 04.06.1889 (em Arraial, distrito de Bom Despacho) – cert. óbito
8. Antônia de Paula Gontijo: * 27.11.1890 ; batizada 05.12.1890 ; † 10.06.1892
9. Eurico de Paula Gontijo: * 29.05.1892 (Luz) † 22.03.1973 (BH)
10. Antônieta de Paula Gontijo: * 22.02.1894 ; batizada 07.04.1894 ; † ?
11. Napoleão de Paula Gontijo: * 22.09.1895 (Luz) ; batizado 29.09.1895 ; † 05.09.1974 (BH)
12. José de Paula Gontijo (Soizé): * 1896 (Luz) ; † 24.12.1949 (Luz)
13. Francisco de Paula Gontijo Neto: * 1898 (Luz)

78
1°- casamento (com) Joana Flausina Cardoso

1.2.12.7.2.1 - Eurico de Paula Gontijo (*29/5/1892 † 22/3/1973) c.c. Carmélia Luiza Marques
Gontijo (*14/8/1899 † 17/11/1984), 1.2.12.3.1.11

Tio Eurico era o irmão mais velho de papai


(o caçula entre os homens). Veio para Belo
Horizonte nas primeiras décadas do século XX,
tornando-se proprietário do Hotel Gontijo,
onde se hospedavam muitos dos parentes
vindos de Luz e Bom Despacho. Lembro-me
dele como um homem alto e alegre. Sua esposa
(sua prima), Tia Carmélia era muito religiosa.
Recordo-me de ambos, já velhinhos, quando
moravam na rua Grão Mogol, no Sion, atrás da
Igreja do Carmo.

Alguém me disse que Tio Eurico gostava de um “rabo-de-saia” e que se lamentava por não ter nascido
na época da mini-saia...

79
1.2.12.7.2.1.1 – Ma Lourdes Gontijo Mourão (Mariazinha *1917 †2021) c.c. José Agnaldo Mourão

1.2.12.7.2.1.2 - Francisco de Paula Gontijo (*1916 †2001) c.c. Ana Mourão (Ninita)
1.2.12.7.2.1.2.1 - Ana Maria Mourão Gontijo

1.2.12.7.2.1.3 - Carmélia Marta Gontijo Cardoso Tavares (*1922 †1986) c.c. Laury Tavares –
Carmélia Marta foi criada por sua tia Antônia Antonieta Gontijo Cardoso (Sinhá) que era casada
com José Pio Lopes Cardoso (Zeca Pio).
1.2.12.7.2.1.3.1 – Maria José Tavares Yamaguchi cc Koiti Yamaguchi
1.2.12.7.2.1.3.1.1 – Inês Tavares Yamaguchi cc Marco Alex de Santana Cerqueira
1.2.12.7.2.1.3.1.2 – Silvia Tavares Yamaguchi
1.2.12.7.2.1.3.1.3 – Luiza Tavares Yamaguchi
1.2.12.7.2.1.3.2 – José Orlando Tavares Gontijo cc Cláudia Selmi Dei Falci
1.2.12.7.2.1.3.2.1 – Flávia Falci Tavares cc Márcio Tavares Lana
1.2.12.7.2.1.3.2.2 – Andréia Falci Tavares cc Bernardo D. Gomes de Carvalho
1.2.12.7.2.1.3.2.3 – Danilo Falci Tavares
1.2.12.7.2.1.3.3 – Maria Regina Tavares de Mattos cc Luciano Figueiredo Mattos
1.2.12.7.2.1.3.2.1 – Cristiano Tavares de Mattos
1.2.12.7.2.1.3.2.2 – Márcia Adriana Garcia Mattos
1.2.12.7.2.1.3.4 – Maria Elizabeth Tavares Paradizi cc Roberto Storchi Paradizi
1.2.12.7.2.1.3.4.1 – Andre Tavares Paradizi cc Monica P. Vieira
1.2.12.7.2.1.3.4.2 – Paulo Tavares Paradizi
1.2.12.7.2.1.3.4.3 – Lucia Tavares Paradizi
1.2.12.7.2.1.3.5 – Maria Cristina Gontijo Tavares
1.2.12.7.2.1.3.6 – Maria Tereza G. Tavares cc1 Roberto Mauro M. Lima e 2 Gilberto S. Lima
1.2.12.7.2.1.3.6.1 – Pedro Tavares Lima
1.2.12.7.2.1.3.6.2 – Breno Tavares Souza Lima
1.2.12.7.2.1.3.7 – José Pio Gontijo Tavares cc Heloisa Gontijo Tavares
1.2.12.7.2.1.3.7.1 – Leonardo Andrade Gontijo Tavares
1.2.12.7.2.1.3.8. – Maria Antonieta Gontijo Tavares cc José Luis Nunes Rodrigue
1.2.12.7.2.1.3.8.1 – Marina Tavares Rodrigues

1.2.12.7.2.1.4 - Belchorina Gontijo (Chuliquinha *1922 †2006) c.c. Humberto Mandarino


1.2.12.7.2.1.4.1 - José Marcos Gontijo Mandarino (*1959 †2020)

1.1.12.7.2.1.5 - Maria de Lourdes Gonçalves (Filha adotiva)

80
1.2.12.7.2.2 - Napoleão de Paula Gontijo (*22/9/1895 † 5/9/1974) c.c. Maria Macedo Mendes
Gontijo (Zizinha) (*20.1.1899 †20.1.1988)

Lembro-me pouco do tio Napoleão ou Pião.


As imagens que trago na memória são de um
homem risonho e que, ao contrário do tio
Eurico, era mais baixinho. Contaram-me que,
quando jovem, recém-casado, saiu de Luz e se
embrenhou pelos sertões de Mato Grosso,
tendo chegado até os Andes! Pode ser um
exagero, mas diziam que vovô Chico mandou
homens de sua confiança atrás dele, o qual só
reapareceu mais de um ano depois...

1.2.12.7.2.2.1 – Joana Gontijo de Oliveira (*11.3.1917 †28.11.1978) c.c Ottoni de Oliveira


1.2.12.7.2.2.1.1 – Carlos Alberto Gontijo de Oliveira (*21.5.1940)c.c. Marilia Salgado Gontijo
1.2.12.7.2.2.1.1.1 – Clovis Salgado Gontijo de Oliveira
1.2.12.7.2.2.1.1.2 – Joana Salgado Gontijo de Oliveira
1.2.12.7.2.2.1.2 – Regina Coeli Gontijo de Oliveira (*28.11.1943)c.c. Paulo Pereira da Silva
1.2.12.7.2.2.1.2.1 – Izabela c.c. João
1.2.12.7.2.2.1.2.1.1 – Luiza
1.2.12.7.2.2.1.2.2 – Paula
1.2.12.7.2.2.1.2.2.1 – Junior
1.2.12.7.2.2.1.2.2.2 – Júlia
1.2.12.7.2.2.1.2.1 – Bernardo
1.2.12.7.2.2.1.3 – Celso Ottoni Gontijo de Oliveira
1.2.12.7.2.2.1.4 – Luciano Gontijo de Oliveira (*15.2.1946) c.c. Sandra Maria Costa de Oliveira
1.2.12.7.2.2.1.4.1 – Fabio Ottoni Costa Gontijo de Oliveira c.c. Sarita Pires Vieira
1.2.12.7.2.2.1.4.1 – Amanda
1.2.12.7.2.2.1.4.2 – Felipe Costa Gontijo de Oliveira
1.2.12.7.2.2.1.4.3 – Luciana Costa Gontijo de Oliveira
1.2.12.7.2.2.1.5 – Jose Eustáquio Gontijo de Oliveira (*23.9.1948) c.c. Maria Luiza (Tê) da Mata
Oliveira
1.2.12.7.2.2.1.5.1 – Eduardo da Mata de Oliveira (adotivo)
1.2.12.7.2.2.1.6 – Melania de Oliveira Ramos (*15.7.1949) c.c. Ivan Claret de Oliveira Ramos

81
1.2.12.7.2.2.1.6.1 – Renata de Oliveira Ramos c.c. Jardel
1.2.12.7.2.2.1.6.1.1 – Alice
1.2.12.7.2.2.1.6.2 – Fabiana de Oliveira Ramos c.c. Jardel
1.2.12.7.2.2.1.6.3 – Ana Laura de Oliveira Ramos c.c. Jardel
1.2.12.7.2.2.1.6.4 – Caio de Oliveira Ramos c.c. Jardel
1.2.12.7.2.2.1.7 – Maria Cecília de Oliveira Farnezi (*5.1.1951) c.c. Paulo Fernando de Oliveira
Farnezi
1.2.12.7.2.2.1.7.1 – Joana Angélica de Oliveira Farnezi c.c. Leonardo
1.2.12.7.2.2.1.8 – Guilherme Gontijo de Oliveira (adotivo) c.c. Flavia
1.2.12.7.2.2.1.8.1 – Gabriel

1.2.12.7.2.2.2 – Aurora Gontijo Costa c.c. José Guimarães Costa


1.2.12.7.2.2.2.1. Jose Nilson Gontijo Costa c. c. Maria Clara Caetano Costa
1.2.12.7.2.2.1.1 – Rodrigo Caetano Costa c.c. Natalia Castro Bernardes
1.2.12.7.2.2.1.1.1 – Bruno
1.2.12.7.2.2.1.2 – Daniel Caetano Costa
1.2.12.7.2.2.2.2. – Ana Lucia Costa Ribeiro c. c. Otaviano Carvalho Ribeiro
1.2.12.7.2.2.2.2.1 – Luciana
1.2.12.7.2.2.2.3. Paulo Gontijo Costa c. c. Marciana Pereira
1.2.12.7.2.2.2.3.1 - Fernanda
1.2.12.7.2.2.2.3.2 - Paula

1.2.12.7.2.2.3 – Francisco de Paula Gontijo Neto c.c. Alda Moreira Gontijo


1.2.12.7.2.2.3.1. - Athos Moreira Gontijo c.c. Lith Catarina Callage Gontijo
1.2.12.7.2.2.3.1.1. - Gabriel
1.2.12.7.2.2.3.1.1. - Jonhny
1.2.12.7.2.2.3.2. - Portos Moreira Gontijo c.c. Maria Lúcia (desquitados)
1.2.12.7.2.2.3.2.1 - Gisele
1.2.12.7.2.2.3.3. - Marina Moreira Gontijo
1.2.12.7.2.2.3.3.1 - Mateus
1.2.12.7.2.2.3.3.2 – João
1.2.12.7.2.2.3.3.3 - Renata
1.2.12.7.2.2.3.4. – Marilia Gontijo Drumond (falecida) c.c. Helvécio Rodrigues Drumond
1.2.12.7.2.2.3.4.1 – Daniela
1.2.12.7.2.2.3.4. 2– Felipe
1.2.12.7.2.2.3.5. – Moema Gontijo Toledo c.c. Carlos Toledo

82
1.2.12.7.2.2.3.5.1 – André
1.2.12.7.2.2.3.5.2 – Ivan

1.2.12.7.2.2.4 – Maria da Conceição Gontijo Rodrigues (Nenezinha) – c.c. Augusto


Gonçalves Rodrigues
1.2.12.7.2.2.4 1. Luzia

1.2.12.7.2.2.5 – Alcides Mendes Gontijo c. c. Nilza Machado Gontijo


1.2.12.7.2.2.5.1. - Cristina Gontijo Costa c.c. José Eustáquio Costa
1.2.12.7.2.2.5.1.1 - Sandra
1.2.12.7.2.2.5.1.2 - Sarah
1.2.12.7.2.2.5.1.3 - Mateus
1.2.12.7.2.2.5.2. – Márcio Machado Gontijo c.c. Marina
1.2.12.7.2.2.5.2.1 - Saulo
1.2.12.7.2.2.5.2.2 - Marina
1.2.12.7.2.2.5.2.3 – Maria Clara
1.2.12.7.2.2.5.3. - Paulo Emílio Machado Gontijo c.c. Juliana
1.2.12.7.2.2.5.3.1 - Igor
1.2.12.7.2.2.5.3.2 - Julia
1.2.12.7.2.2.5.3.3 - Paulo Antônio
1.2.12.7.2.2.5.4. - Lourenço Machado Gontijo c.c. Maria Angela
1.2.12.7.2.2.5.4.1 - Mariana
1.2.12.7.2.2.5.4.2 - Arthur

1.2.12.7.2.2.6. - Ceci Julieta Gontijo (Irmã Maria Madalena, beneditina)

1.2.12.7.2.2.7. - Napoleão de Paula Gontijo Filho c. c. Selma Castro


1.2.12.7.2.2.7.1. – Renato c.c. Soraia
1.2.12.7.2.2.7.1.1 – Renata
1.2.12.7.2.2.7.1.2 – Gabriela
1.2.12.7.2.2.7.2. – Ligia c.c. Carlos
1.2.12.7.2.2.7.2.1 – Tatiana
1.2.12.7.2.2.7.3. – Marcos c.c Eliana
1.2.12.7.2.2.7.3.1 – Mariana
1.2.12.7.2.2.7.4. – Júlio c.c. Eni
1.2.12.7.2.2.7.4.1 – Bruno

83
1.2.12.7.2.2.7.4.2 – Débora
1.2.12.7.2.2.7.5. – Jussara c.c. Ovídio
1.2.12.7.2.2.7.5.1 - Fernanda
1.2.12.7.2.2.7.5.2 - Felipe
1.2.12.7.2.2.7.5.3 – Flávio
1.2.12.7.2.2.7.6. - Ana Maria c.c. Leonardo
1.2.12.7.2.2.7.6.1 - Henrique
1.2.12.7.2.2.7.7. – André c.c. Cristina
1.2.12.7.2.2.7.7.1 - Carolina
1.2.12.7.2.2.7.7.2 - André
1.2.12.7.2.2.7.7.3 - Mateus

1.2.12.7.2.2.8. – Tereza Gontijo Teixeira c. c. Geraldo dos Santos Teixeira


1.2.12.7.2.2.8.1. - Rebeca
1.2.12.7.2.2.8.2. - Bento

1.2.12.7.2.2.9. – Magali Gontijo de Moraes c. c. Taylor Gonçalves de Moraes


1.2.12.7.2.2.9.1. - Miriam Gontijo de Moraes
1.2.12.7.2.2.9.2. - Ligia de Moraes Farias c.c. Péricles Farias
1.2.12.7.2.2.9.2.1 - David
1.2.12.7.2.2.9.2.2 - Rafaela
1.2.12.7.2.2.9.2.3 – André
1.2.12.7.2.2.9.3. - Bernardo Gontijo de Moraes

1.2.12.7.2.2.10. – Magui Gontijo Rezende c. c. Manoel Rezende


1.2.12.7.2.2.10.1. - Ana Paula c. c. Rogério Antônio Leonel
1.2.12.7.2.2.10.1.1 – Adéle
1.2.12.7.2.2.10.2. - Priscila
1.2.12.7.2.2.10.3. - Maria Eugênia

1.2.12.7.2.2.11 – Aparecida c.c. Eugênio Parizzi

84
1.2.12.7.2.3 - José de Paula Gontijo (* 1896 † 24.12.1949)

Sô Zé ou Soizé, como era chamado, morreu


solteiro. Sofria da doença de Parkinson. Quem
cuidou dele até morrer foi meu pai, na casa da rua
Caraça. Ambos tinham grande estima um pelo
outro. Morreu no Natal de 49, pouco antes do
casamento de papai.

1.2.12.7.2.4 - Francisco de Paula Gontijo Neto c.c. Josefina Macedo

Não conheci meu tio Francisco que morreu


quando eu ainda era criança. Conheci sua esposa
Josefina que morava em Betim para onde vieram
depois que ele teve dificuldades financeiras, que o
obrigaram a mudar-se de Luz. Foi dono da
fazenda Camarinhas, próxima da fazenda das
Canoas em Luz. Dos filhos, tenho algum
relacionamento mais próximo com a caçula
Raquel, que tem mais ou menos minha idade, e
alguns de seus netos filhos da Nadir e do
Waldemar (que eram contemporâneos de papai).
Vale mencionar a Noemi, amiga inseparável de
Tia Dagui e responsável por uma das maiores
obras sociais que conheço: o Salão do Encontro
em Betim.

1.2.12.7.2.4.1 – Nadir (*~1918) c.c. Tácito Guimarães


1.2.12.7.2.4.1.1. Ana Maria c. c. Fernando Vieira Santos
1.2.12.7.2.4.1.2. Maria Eugênia c. c. Francisco de Assis
1.2.12.7.2.4.1.3. Paulo Tácito
1.2.12.7.2.4.1.4. Miguel c. c. Maria Helena Ferreira Guimarães

85
1.2.12.7.2.4.1.5. Lourenço
1.2.12.7.2.4.1.6. Lucas
1.2.12.7.2.4.1.7. Taciana c. c. Elias Donato Neto
1.2.12.7.2.4.1.8. Cristiano
1.2.12.7.2.4.1.9. Jacques
1.2.12.7.2.4.1.10. Francisco Eduardo
1.2.12.7.2.4.1.11. Bernardo

1.2.12.7.2.4.2 – Eunice (*~1920) c.c. Nhozinho Ribeiro


1.2.12.7.2.4.2.1. Juliana
1.2.12.7.2.4.2.2. Josefina
1.2.12.7.2.4.2.3. David
1.2.12.7.2.4.2.4. André
1.2.12.7.2.4.2.5. Tiago
1.2.12.7.2.4.2.6. Lázaro

1.2.12.7.2.4.3 – Waldemar (*~1922) c.c. Maria José Fiúza Gontijo (Lilita)


1.2.12.7.2.4.3.1 – Maria Inês (Adotiva)
1.2.12.7.2.4.3.2 – Sara c. c. Carlos Biacalho
1.2.12.7.2.4.3.3 – Claudia
1.2.12.7.2.4.3.4 – Leonardo
1.2.12.7.2.4.3.5 – Rogério
1.2.12.7.2.4.3.6 – Waldemar

1.2.12.7.2.4.4 – Noemi(*1924)

1.2.12.7.2.4.5 – Maria c.c. Armando Marra


1.2.12.7.2.4.5.1. Paula
1.2.12.7.2.4.5.2. Armando
1.2.12.7.2.4.5.3. Andréa
1.2.12.7.2.4.5.4. Cipriana
1.2.12.7.2.4.5.5. Alexandre

1.2.12.7.2.4.6 – Ruth c.c. Milton Salem


1.2.12.7.2.4.6.1. Adriana
1.2.12.7.2.4.6.2. Ivone

86
1.2.12.7.2.4.6.3. Milton Junior
1.2.12.7.2.4.6.4. Josefina Maria

1.2.12.7.2.4.7 – Lucio Mucio c.c. Rita Maria


1.2.12.7.2.4.7.1. Francisco
1.2.12.7.2.4.7 2. Valeria
1.2.12.7.2.4.7.3. Marcelo
1.2.12.7.2.4.7.4. Renata
1.2.12.7.2.4.7.5. Luciana
1.2.12.7.2.4.7.6. Lucio
1.2.12.7.2.4.7.7. Paulo
1.2.12.7.2.4.7.8. Marieta

1.2.12.7.2.4.7’ – Mucio Lucio (Gêmeo, morto ao nascer)

1.2.12.7.2.4.8 – Antonieta (Tuêta) c.c. Armando Carsalade


1.2.12.7.2.4.8.1. Pascale
1.2.12.7.2.4.8.2, Marco Paulo
1.2.12.7.2.4.8.3. Antonina
1.2.12.7.2.4.8.4. Betina

1.2.12.7.2.4.9 – Zélia c.c. Fabiano Caetano


1.2.12.7.2.4.9 1. Edwirges
1.2.12.7.2.4.9.2. Priscila
1.2.12.7.2.4.9.3. Fabiano

1.2.12.7.2.4.10 – Francisco c.c. Beatriz Pinto Coelho


1.2.12.7.2.4.10.1. Marcos Antonio
1.2.12.7.2.4.10.2. Francisco
1.2.12.7.2.4.10.3. Ana Beatriz

1.2.12.7.2.4.11 – Renato
1.2.12.7.2.4.11.1. Grabriela
1.2.12.7.2.4.11.2. Carolina

1.2.12.7.2.4.12 – Rachel

87
2°- casamento, em 30.04.1904 com J u l i e t a M a c e d o ( * 29.10.1886 em São Gonçalo do Pará - †
20.05.1928 em Luz)

1.2.12.7.2.5 - Guiomar Gontijo Cardoso (*1905), c.c. Pedro (Peri) Cardoso

Tia Guiomar era a madrinha de papai e


praticamente foi quem o criou junto com tia Lenir.
Lembro-me dela com carinho: adorava mostrar seu
dedo que havia sido cortado numa máquina das
Canoas quando ainda era menina. Tornou-se
grande amiga de minha vó Hilda. Seus filhos mais
velhos, Lais e Pedro eram como irmãos de papai.

1.2.12.7.2.5.1 - Laís c.c. Celestino Petrônio Soares de Sá


1.2.12.7.2.5.1.1 – Maria Elvira Soares de Sá cc Carlos Eduardo Gravatá (ex)
1.2.12.7.2.5.1.1.1 – Laura (†)
1.2.12.7.2.5.1.1.2 – Carlos Gravatá
1.2.12.7.2.5.1.2 – Lúcia Soares de Sá Gravatá cc Ricardo Gravatá
1.2.12.7.2.5.1.2.1 – Cecília Gravatá cc Renato Pereira de Souza
1.2.12.7.2.5.1.2.1.1 – Tiago Gravatá Souza
1.2.12.7.2.5.1.2.1.2 – Guilherme Gravatá Souza
1.2.12.7.2.5.1.2.2 – Pedro Gravatá cc Renata Paraiso Gravatá
1.2.12.7.2.5.1.3 – Pedro Soares de Sá cc Julieta Yamagata Soares de Sá
1.2.12.7.2.5.1.3.1 – Laura Soares de Sá
1.2.12.7.2.5.1.3.2 – Pedro Soares de Sá
1.2.12.7.2.5.1.4 – Celestino Soares de Sá cc Anita Nunes de Lima Soares Orsini de Sá
1.2.12.7.2.5.1.4.1 – Leticia Soares de Sá cc Rafael
1.2.12.7.2.5.1.4.2 – Débora Soares de Sá
1.2.12.7.2.5.1.5 – Estevão Soares de Sá
1.2.12.7.2.5.1.6 – Francisco Soares de Sá cc Helena Pinheiro (ex)
1.2.12.7.2.5.1.6.1 – Henrique Soares de Sá

88
1.2.12.7.2.5.1.7 – Cristiano Soares de Sá cc Regina Guimarães de Lima Soares de Sá
1.2.12.7.2.5.1.7.1 – Gabriel Soares de Sá
1.2.12.7.2.5.1.7.2 – Luciana Soares de Sá

1.2.12.7.2.5.2 - Pedro Cardoso Filho c.c. Lígia dos Anjos Cardoso


1.2.12.7.2.5.2.1 – André dos Anjos Cardoso cc 1 Ester Maciel (ex), 2 Isabel Missagio (ex)
1.2.12.7.2.5.2.1.1 – Ricardo Cardoso (1)
1.2.12.7.2.5.2.1.2 – Felipe Cardoso (2)
1.2.12.7.2.5.2.2 - José Pio Versiani Cardoso
1.2.12.7.2.5.2.3 – Guiomar cc 1 Vinicius Barreto (ex) 2 Goracin Brandão (†)
1.2.12.7.2.5.2.3.1 – Raquel Barreto cc Romero
1.2.12.7.2.5.2.3.2 – Letícia Barreto
1.2.12.7.2.5.2.3.3 – Alice Barreto
1.2.12.7.2.5.2.3.4 – Luisa Barreto
1.2.12.7.2.5.2.4 - Pedro Cardoso Neto cc Fernanda Camarano (ex)
1.2.12.7.2.5.2.4.1 – Ana dos Anjos Cardoso
1.2.12.7.2.5.2.5 – Inêz cc Rodrigo da Gama
1.2.12.7.2.5.2.5.1 – Sara Cardoso da Gama
1.2.12.7.2.5.2.5.2 – Gabriel Cardoso da Gama
1.2.12.7.2.5.2.6 - Paulo Versiani Cardoso
1.2.12.7.2.5.2.7 – Adriana cc Daniel Pardini
1.2.12.7.2.5.2.1.1 – Rafael

1.2.12.7.2.5.3 - Julieta c.c. Marcos Mesquita


1.2.12.7.2.5.3.1 – Marcos Mesquita Filho cc Vânia Mesquita
1.2.12.7.2.5.3.1.1 – Lauro Mesquita cc Carolina
1.2.12.7.2.5.3.1.1’ – Thiago Mesquita
1.2.12.7.2.5.3.2 – Paula Mesquita Dias cc Renato Dias (ex)
1.2.12.7.2.5.3.2.1 – Mariana cc Gibran Soares da Silva
1.2.12.7.2.5.3.2.1 – Bárbara
1.2.12.7.2.5.3.3 – Cristina cc Antônio Camisasca
1.2.12.7.2.5.3.3.1 – Marina cc Paulo Ricardo Menezes Jr.
1.2.12.7.2.5.3.3.1 – Flávia
1.2.12.7.2.5.3.4 – Renato Cardoso Mesquita
1.2.12.7.2.5.3.5 - Luciana cc Gilson Damaceno (ex)
1.2.12.7.2.5.3.5.1 – Marcus

89
1.2.12.7.2.5.3.5.2 – Luciana
1.2.12.7.2.5.3.6 – Mônica cc 1 Mário Melo, 2 Wladimir
1.2.12.7.2.5.3.6.1 – Bruno (1)
1.2.12.7.2.5.3.7 - Flávio Cardoso Mesquita cc Vera
1.2.12.7.2.5.3.8 – Cláudia cc Israel do Vale
1.2.12.7.2.5.3.8.1 – Clarice

1.2.12.7.2.5.4 - Maria Madalena (Lena) c.c. Carlos Eduardo Sales Alves


1.2.12.7.2.5.4.1 – Carlos cc 1 Luci Lara e 2 Maristânia
1.2.12.7.2.5.4.1.1 – Navantino (1)
1.2.12.7.2.5.4.1.2 – Larissa (1)
1.2.12.7.2.5.4.2 - João
1.2.12.7.2.5.4.3 – Andrea cc Francisco de Almeida
1.2.12.7.2.5.4.3.1 – Pedro
1.2.12.7.2.5.4.3.2 – Lucas

1.2.12.7.2.5.5 - Marta Maria c.c. Ronald Castello Branco


1.2.12.7.2.5.5.1 – Mateus cc 1 Lígia 2 Mônica e 3 Gizele
1.2.12.7.2.5.5.1.1 – Cori Coraci (1)
1.2.12.7.2.5.5.1.2 – Pedro (3)
1.2.12.7.2.5.5.2 – Emerenciana cc Bruno Garzon Sete Câmara (ex)
1.2.12.7.2.5.5.2.1 – Marta
1.2.12.7.2.5.5.2.1 –Henrique
1.2.12.7.2.5.5.3 - Verônica

1.2.12.7.2.5.6 - Mônica c.c. Tarcísio Rogério Homem Pittella


1.2.12.7.2.5.6.1 – Lucas cc Alessandra Lourenço Ferreira
1.2.12.7.2.5.6.1.1 – Ana Clara Lourenço Pittella
1.2.12.7.2.5.6.2 – Cristiana cc Sérgio Eduardo Cordeiro de Mattos
1.2.12.7.2.5.6.2.1 – Manuela Pittela de Mattos
1.2.12.7.2.5.6.3 - Jacques
1.2.12.7.2.5.6.4 - Lourenço

1.2.12.7.2.5.7 - Suzana c.c. Emanuel Ricardo Teixeira Salles


1.2.12.7.2.5.7.1 – Cristiano (†)
1.2.12.7.2.5.7.2 – Marcelo cc Gabriela

90
1.2.12.7.2.5.7.3 – Ricardo cc Maria Teresa Bronzo Ladeira
1.2.12.7.2.5.7.3.1 – Sofia
1.2.12.7.2.5.7.3.1 – Carolina
1.2.12.7.2.5.7.4 – Alexandre cc Ana Paula (ex)
1.2.12.7.2.5.7.4.1 – Lucas

1.2.12.7.2.6 - Waldemar Macedo Gontijo (*1906) c.c. Constança Mendes Macedo Gontijo

A primeira lembrança que tenho do tio


Waldemar foi quando ele obturou um de meus
dentes molares. Era carinhoso com todos da
família, gostava de dar grandes caminhadas pela
cidade. Visitava-o muito no seu apartamento da
rua Espirito Santo, no mesmo prédio onde vivia
minha vó Hilda. Lembro-me muito dele na fazenda
das Minhocas do tio Paulo e tomando banho de
piscina em nossa casa da rua Bernardo Guimarães.

1.2.12.7.2.6.1 - Laércio c.c. Maria Helena Schettino


1.2.12.7.2.6.1.1 - Luciana
1.2.12.7.2.6.1.2 - Marcos
1.2.12.7.2.6.1.3 - Monica
1.2.12.7.2.6.1.4 - Gustavo

1.2.12.7.2.6.2 - Dércio c.c. Vera Viana


1.2.12.7.2.6.2.1 - Suzana
1.2.12.7.2.6.2.2 - Danilo
1.2.12.7.2.6.2.3 - Sônia
1.2.12.7.2.6.2.4 - Eduardo

91
1.2.12.7.2.6.3 - Maria Alfani c.c. Geraldo Henriques Cruz Jr
1.2.12.7.2.6.3.1 - Paulo Roberto
1.2.12.7.2.6.3.2 - Tatiana

1.2.12.7.2.6.4 - Maria do Espírito Santo c.c. Celso Fraga da Fonseca, 2 c.c. Sérgio Canedo 3 Orlando
Tambozi
1.2.12.7.2.6.4.1 - João Lucas

1.2.12.7.2.7 - Paulo Macedo Gontijo (*07.01.1908, † 30.10.2002), c.c. Lêda Selmi Dei Gontijo

Tio Paulo era meu padrinho de Crisma. Ajudou


muito papai que sempre com ele se aconselhava.
Quando nos encontrávamos, sempre ouvia com
interesse e admiração suas opiniões sobre política
e outros assuntos do momento. Foi um homem
influente e rico nos vários sentidos. Um dos meus
prazerem em Lagoa Santa é conviver de perto com
tia Leda que me lembra muito mamãe: a mesma
alegria, agitação e espirito crítico.

1.2.12.7.2.7.1 - Paulo Selmi Dei Gontijo c.c. Regina Helena Chagas Assumpção.
1.2.12.7.2.7.1.1 - Isabela Assumpção Gontijo cc Augusto Cezar Silvan Nogueira
1.2.12.7.2.7.1.2 - Tatiana Assumpção Gontijo cc Marcos Roberto Spinelli Almeida
1.2.12.7.2.7.1.2.1 - João Vitor
1.2.12.7.2.7.1.2.2 - Eduardo
1.2.12.7.2.7.1.3 - Mariella Assumpção Gontijo cc Humberto Figueiredo Maciel
1.2.12.7.2.7.1.3.1 - Maria Eduarda

1.2.12.7.2.7.2 - Bayard Selmi Dei Gontijo c.c. Ana Lúcia De Paoli


1.2.12.7.2.7.2.1 - Daniela De Paoli cc Stefan Alexander
1.2.12.7.2.7.2.1.1 - Nicholas Gontijo Alexander (*2001)
1.2.12.7.2.7.2.1.2 - Victor Gontijo Alexander (*2004)
1.2.12.7.2.7.2.1.3 - Giovanna Gontijo Alexander (*2008)

92
1.2.12.7.2.7.2.2 - Bayard De Paoli Gontijo cc Taiana Câmara e Silva Gontijo
1.2.12.7.2.7.2.2.1 - Giulia Câmara e Silva Gontijo (*2000)
1.2.12.7.2.7.2.2.2 - Luisa Câmara e Silva Gontijo(*2003)
1.2.12.7.2.7.2.3 - Renata De Paoli cc Marcelo Uchôa Garrido
1.2.12.7.2.7.2.3.1 - Bernardo Gontijo Garrido (*2004)
1.2.12.7.2.7.2.3.2 - Gabriel Gontijo Garrido (*2006)
1.2.12.7.2.7.2.3.3 - Joana Gontijo Garrido (*2006)

1.2.12.7.2.7.3 - Samaritana Gontijo Barbosa c.c. Pedro Renato Reis Barbosa


1.2.12.7.2.7.3.1 - Christiana Gontijo Barbosa cc Eduardo Bráulio Nogueira
1.2.12.7.2.7.3.1.1 - João Pedro
1.2.12.7.2.7.3.1.2 - Eduardo Eugênio
1.2.12.7.2.7.3.2 - Patrícia Gontijo Barbosa
1.2.12.7.2.7.3.3 - Pedro Renato Gontijo Barbosa cc Karina Fernandes Marcílio
1.2.12.7.2.7.3.3.1 - Pedro Bernardo
1.2.12.7.2.7.3.4 - Fernanda Gontijo Barbosa cc Marcello Augusto Barbieri
1.2.12.7.2.7.3.4.1 - Henrique

1.2.12.7.2.7.4 - Juliana Gontijo Aun (*1944 †2009) c.c. Gabriel Aun


1.2.12.7.2.7.4.1 - Gabriel (*1974 † 1990)
1.2.12.7.2.7.4.2 - Nello Gontijo Aun cc Karen Leonídia de Oliveira
1.2.12.7.2.7.4.2.1 - Elias

1.2.12.7.2.7.5 - Luciana Gontijo Vasconcelos Porto c.c. Luiz Eduardo Vasconcelos Porto
1.2.12.7.2.7.5.1 - João Paulo Gontijo Vasconcelos Porto cc Bianca Della Croce Novaes
1.2.12.7.2.7.5.1.1 - João Paulo
1.2.12.7.2.7.5.1.2 - Luiz Felipe
1.2.12.7.2.7.5.2 - Luiz Eduardo Gontijo Vasconcelos Porto cc Renata Boaventura Tavares
1.2.12.7.2.7.5.2.1 - Lavínia
1.2.12.7.2.7.5.3 - Ana Florença Gontijo Vasconcelos Porto cc Bruno Ribeiro de Paiva
1.2.12.7.2.7.5.3.1 - Georgia
1.2.12.7.2.7.5.3.1 - Bruna

1.2.12.7.2.7.6 - Silvana, c.c. 1 Roberto Olinto Ramos, 2 Marcelo de Barretos Soares († 1994) 3
Lula Vieira
1.2.12.7.2.7.6.1 - Paulo Gontijo Ramos (1 cas.)

93
1.2.12.7.2.7.6.2 - Marcos (1 cas. - *1984 †1986)
1.2.12.7.2.7.6.3 - Salvador (2 cas. - †1992)

1.2.12.7.2.8 - Antonieta Macedo Gontijo – religiosa (Irmã Águeda)

Tia Antonieta ou Irmã Águeda (Congregação das


Irmãs Missionárias Servas do Esirito Santo) era
baixinha e engraçada. Pouco a víamos pois vivia
sempre longe. Toda vez que eu a beijava ela
reclamava de minha barba: dizia que era coisa de
Fidel Castro e eu retrucava dizendo que era coisa
de Jesus Cristo – ela dava gargalhadas e me
abraçava. Passou dos 100 anos!

1.2.12.7.2.9 - Oswaldo († com 1 a 2 anos de idade)

1.2.12.7.2.10 - Lenir Gontijo César (*14.1.1911) c.c. José Arduino César

Embora gostasse de todas as minhas tias, tinha


um carinho especial por tia Lenir. De todos os
Gontijo, me parecia (posso estar enganado) a única
com pendores esquerdistas. Quando estava na
Suécia, ela me mandou uma carta deliciosa onde
dizia estar furiosa com o Collor. Lembro-me dela
fazendo goiabada lá em casa quando mamãe trouxe
do sítio da Pampulha uma quantidade enorme de
goiaba. Parecia que naquele instante ela tinha
voltado a morar nas Canoas...

1.2.12.7.2.10.1 - Carlos Armando c.c. Zilma da Silva Cesar


1.2.12.7.2.10.1.1 - Marco Antônio Monteiro Cesar
1.2.12.7.2.10.1.2 – Ana Carolina da Silva Cesar

94
1.2.12.7.2.10.2 – Milton Cláudio c.c Junia Oliveira
1.2.12.7.2.10.2.1 - Emiliano Oliveira Gontijo Cesar
1.2.12.7.2.10.2.2 – Valentina c.c. João Luciano da Silva Oliveira

1.2.12.7.2.10.3 – Heloisa Helena Macedo Gontijo César Garcia c.c. Arnaldo Garcia Costa
1.2.12.7.2.10.3.1 – Stela Cesar Garcia Campos c.c. Rafael Ribeiro Campos
1.2.12.7.2.10.3.1.1. – Rafael Cesar Garcia Ribeiro Campos
1.2.12.7.2.10.3.1.2. – Otávio Cesar Garcia Ribeiro Campos
1.2.12.7.2.10.3.2 - José Inácio Cesar Garcia cc Renata Saramago Garcia
1.2.12.7.2.10.3.2.1 – Beatriz Saramago Garcia

1.2.12.7.2.10.4 - Lucia Regina Gontijo Cesar de Almeida c.c. Ildeu Afonso Almeida
1.2.12.7.2.10.4.1 – Luciana Cesar de Almeida Rocha c.c. Rogério Gianetti Rocha
1.2.12.7.2.10.4.1.1 - Tomás Almeida Gianetti Rocha
1.2.12.7.2.10.4.1.2 - Victória Almeida Gianetti Rocha
1.2.12.7.2.10.4.2 - Ildeu Afonso de Almeida Filho c.c. Ana Cláudia Máximo de Almeida
1.2.12.7.2.10.4.2.1 - Felipe Máximo de Almeida
1.2.12.7.2.10.4.2.2 - Bruno Máximo de Almeida
1.2.12.7.2.10.4.3 - Daniela Cesar de Almeida Ribeiro c.c. Antonio Celso Ribeiro
1.2.12.7.2.10.4.3.1 - Sophia Cesar de Almeida Ribeiro
1.2.12.7.2.10.4.3.1 - Rafaela Cesar de Almeida Ribeiro
1.2.12.7.2.10.4.3.1 - Letícia Cesar de Almeida Ribeiro

1.2.12.7.2.10.5 – Maria Cristina Macedo Gontijo Cesar

1.2.12.7.2.11 - Ana Gontijo Souza Lima (Neném) (*1914 †2000) c.c. Jacy Souza Lima

Tia Neném morava no Rio e sempre nos


encontrávamos, lá ou em BH, quando aqui vinha
visitar a família. Nessas ocasiões, aproveitava a
oportunidade para expressar sua opinião sobre
tudo. Achávamos divertido ver uma tia, que ao
contrário das outras que, pelo menos conosco
eram mais recatadas em sua opiniões, manifestar-
se tão enfaticamente.

95
1.2.12.7.2.11.1 - Catarina c.c. Pedro Malan
1.2.12.7.2.11.1.1 – Cecília c.c. Pierre-Antoine
1.2.12.7.2.11.1.1.1 - Olimpia
1.2.12.7.2.11.1.2 - Pedro

1.2.12.7.2.12 - Antônio Macedo Gontijo (Tonico) (*~1915) c.c. Galdina Costa Gontijo

Tio Tonico talvez tenha sido o irmão mais


velho de papai que lhe deu mais atenção quando
criança. Era ele que fazia seus brinquedos. Foi
sócio de papai quando ele fundou a Construtora
Cataguá e acabou morando num apartamento que
construíram na Av. Brasil. Tio Tonico gostava
mesmo era de Luz onde foi prefeito. Voltando de
uma viagem que fizemos a Carmo do Paranaiba
(terra da Maria Helena) paramos em Luz e o
visitamos. Infelizmente, voltamos uma semana
depois para seu enterro depois de um acidente
trágico.

1.2.12.7.2.12.1 – Maurício Costa Gontijo c.c. Vlemícia Paulineli Gontijo


1.2.12.7.2.12.1.1 – Vanessa Paulineli Gontijo
1.2.12.7.2.12.1.1.1 – Bruno Gontijo Batista
1.2.12.7.2.12.1.2 – Marcelo Paulineli Gontijo c.c. Juliana Felipe
1.2.12.7.2.12.1.3 - Adriana Paulineli Gontijo c.c. Ernesto
1.2.12.7.2.12.1.3.1 - Pedro
1.2.12.7.2.12.1.3.2 - Mateus

1.2.12.7.2.12.2 - Vilma Gontijo Alves Pinto c.c. Ziraldo Alves Pinto


1.2.12.7.2.12.2.1 – Daniela Thomas c.c. Felipe
1.2.12.7.2.12.2.1.1 – Alice
1.2.12.7.2.12.2.1.2 – Vicente
1.2.12.7.2.12.2.2 – Fabrícia c.c. Cássio
1.2.12.7.2.12.2.2.1 – Nina
1.2.12.7.2.12.2.2.2 – Miguel
1.2.12.7.2.12.2.3 – Antônio Gontijo Alves Pinto
1.2.12.7.2.12.2.3.1 – Manuela
1.2.12.7.2.12.2.3.2 – Joaquim
1.2.12.7.2.12.2.3.3 – Sebastião

1.2.12.7.2.12.3 – Marly Gontijo Aun c.c. Paulo Aun


1.2.12.7.2.12.3.1 - Ana Luiza
1.2.12.7.2.12.3.1.1 – Amanda Aun Tostes
1.2.12.7.2.12.3.2 – Bruno c.c. Tânia
1.2.12.7.2.12.3.2.1 – Paula

1.2.12.7.2.12.4 - Julieta c.c. Roberto Corriere


1.2.12.7.2.12.4.1 – Guilherme c.c. Joyce
1.2.12.7.2.12.4.1.1 – Bruno
1.2.12.7.2.12.4.1.2 – Luiza
1.2.12.7.2.12.4.2 – Juliana c.c. Andrei
1.2.12.7.2.12.4.2.1 – Lucas
1.2.12.7.2.12.4.2.2 – Rafael
1.2.12.7.2.12.4.3 – Frederico c.c. Renata
1.2.12.7.2.12.4.4 – Patrícia

1.2.12.7.2.13 - Oswaldo Macedo Gontijo (*1918 †2005) c.c. Nilda Gontijo

Tio Oswaldo sempre foi, por uma questão de


idade, o irmão mais próximo de papai, tendo
sido inclusive sócios na Forpeças. Viviam se
visitando, principalmente nas manhãs de
domingo. Papai ia lá tomar uma cachacinha. Foi
com seus filhos que mais convivi, pela idade,
interesses comuns e pelo amor ao Atlético. De
todos os irmãos de papai, tio Oswaldo era o
mais extrovertido e, segundo papai, o mais
teimoso.

97
1.2.12.7.2.13.1 - Maria Julieta Gontijo Neves (*1943) c.c. Marco Flávio Neves

1.2.12.7.2.13.1.1 - Marco Flávio Gontijo Neves (*1968) cc Mariana Mourão Vidigal Neves
1.2.12.7.2.13.1.1.1 - Marco Flávio Vidigal Neves
1.2.12.7.2.13.1.1.2 – Pedro Henrique Vidigal Neves
1.2.12.7.2.13.1.1.3 – Ana Cláudia Vidigal Neves
1.2.12.7.2.13.1.2 - Paulo Eduardo Gontijo Neves (*1970) cc Flávia Dantés Macedo Neves
1.2.12.7.2.13.1.3 - Ana Luíza Gontijo Neves (*1973)
1.2.12.7.2.13.1.3.1 – Giovanna Neves Amorim
1.2.12.7.2.13.1.3.2 – Victoria Neves Amorim
1.2.12.7.2.13.1.4 Gustavo Henrique Gontijo Neves (*1979) cc Ana Flávia Rezende

1.2.12.7.2.13.2 – Marília Gontijo (*1945 †2012)

1.2.12.7.2.13.3 – Marcus Gontijo (*1947) c.c. Sandra Oliva Gontijo


1.2.12.7.2.13.3.1 - Juliana Maria Oliva Gontijo (*1981)
1.2.12.7.2.13.3.2 - Patrícia Maria Oliva Gontijo (*1982)

1.2.12.7.2.13.4 – Oswaldo Macedo Gontijo Jr. (*1951) c.c. Eliane Dias Gontijo
1.2.12.7.2.13.4.1 - Bruno Dias Gontijo (*1980)
1.2.12.7.2.13.4.2 - Leonardo Oswaldo Dias Gontijo (*1982)
1.2.12.7.2.13.4.3 - Guilherme Dias Gontijo (*1985)

1.2.12.7.2.13.5 - Maria do Carmo Gontijo Eulálio de Souza (*1954) c.c. Paulo César Eulálio de Souza
1.2.12.7.2.13.5.1 – Henrique Gontijo Eulálio de Souza (*1987) cc Maria Camila
1.2.12.7.2.13.5.2 - Gabriel Gontijo Eulálio de Souza (*1989) cc Bárbara Nogueira

1.2.12.7.2.13.6 – Matheus Gontijo (*1957) c.c. Andréa Rocha Gontijo


1.2.12.7.2.13.6.1 - Ana Fernanda da Rocha Gontijo (*1997)
1.2.12.7.2.13.6.2 – Maria Eduarda da Rocha Gontijo (*2001)

1.2.12.7.2.14 - Maria († com 2 a 3 anos de idade)


1.2.12.7.2.15 - Marieta Macedo Gontijo – religiosa (Irmã Maria Cecília * 1920 † 2003)

Tia Yeyêta ou Irmã Maria Cecília


(Beneditina) , mereceria um capítulo a parte. Foi
através dela que mamãe conheceu papai; eram
amigas inseparáveis nos “tempos da Ação
Católica”. Embora tenha se tornado freira, foi ela
quem explicou para mamãe coisas do sexo:
segundo mamãe ela decidiu que deveria abordar
o assunto quando percebeu que mamãe achava
que a gravidez vinha através do beijo (papai
devia ter se queixado...). O carinho por ela é tanto
que decidimos, Maria Helena e eu, dar seu nome
para nossa filha.

1.2.12.7.2.16 - Mozart Macedo Gontijo, ( * 19.10.1921 em Luz - † 03.08.2002 em Belo Horizonte)


c.c. Maria Luiza Machado Gontijo ( * 13.03.1922 no Rio de Janeiro - † 08.09.2000 em Belo
Horizonte)

99
Papai era o caçula entre os homens. Perdeu a mãe muito cedo e isto o marcou muito. Era um
homem bom, honesto, carinhoso e muito presente nas nossas vidas. Graduou-se em Engenharia,
trabalhou com tio Paulo logo que se formou. Depois, fundou sua própria construtora (Cataguá) e, mais
tarde, associou-se com tio Tonico. Teve uma loja de peças em sociedade com tio Oswaldo e depois
trabalhou com tio Paulo na Dinamiza. Quando essa faliu, passou a dedicar-se integralmente a fazenda
(Canoinhas) onde criava porcos e, com a ajuda da mamãe, fazia linguiças (deliciosas) e produzia
queijos. Conheceu todos os netos, mas infelizmente não viu esses se casarem e terem filhos.

1.2.12.7.2.16.1 - Cristiano Machado Gontijo c.c. Maria Helena Lemos Gontijo


1.2.12.7.2.16.1.1 - Tiago Lemos Gontijo c.c. Pollyanna de Fontgaland Silveira Mata Gontijo
1.2.12.7.2.16.1.1.1 – Beatriz de Fontgaland Mata Gontijo
1.2.12.7.2.16.1.2 - Maria Cecília Lemos Gontijo c.c. Renato Augusto da Cunha Pereira
1.2.12.7.2.16.1.2.1 – Maria Carolina Gontijo Pereira
1.2.12.7.2.16.1.2.2 – Theo Gontijo Pereira

1.2.12.7.2.16.2 - João Marcos Machado Gontijo (†) c.c. Luciana Castro Andrade Gontijo
1.2.12.7.2.16.2.1 - Pedro Castro Andrade Gontijo c.c. Patrícia Guimarães Penido
1.2.12.7.2.16.2.1.1 – Rafael Penido Gontijo
1.2.12.7.2.16.2.1.2 – Marina Penido Gontijo
1.2.12.7.2.16.2.2 – Carolina Castro Andrade Gontijo c.c. Daniel Beleza
1.2.12.7.2.16.2.2.1 – Davi Gontijo Leitão
1.2.12.7.2.16.2.3 - André Castro Andrade Gontijo c.c. Marina de Paula Lima

1.2.12.7.2.16.3 – Luzia Machado Gontijo

1.2.12.7.2.16.4 - Lourenço Machado Gontijo c.c. Maria Luiza Lemos Gontijo


1.2.12.7.2.16.4.1 – Rita Lemos Gontijo c.c. Raphael Valle Cruz
1.2.12.7.2.16.4.1.1 – Bernardo Gontijo Cruz
1.2.12.7.2.16.4.1.2 – Lucas Gontijo Cruz
1.2.12.7.2.16.4.2 – Júlia Lemos Gontijo c.c. Peter Brandt
1.2.12.7.2.16.4.2.1 – Thomas Gontijo Brandt

1.2.12.7.2.16.5 - Lucas Machado Gontijo c.c. Maria José Nascimento da Silva (Juzinha)
1.2.12.7.2.16.5.1 - Daniel Nascimento Gontijo c.c. Jéssica Barros
1.2.12.7.2.16.5.1’ - Gabriela Nascimento Gontijo

100
1.2.12.7.2.16.6 - Estevão Machado Gontijo c.c. 1 - Marliana Tavares ; 2 - Catia Magalhães
1.2.12.7.2.16.6.1 – Joana Tavares de Almeida Gontijo c.c. Fábio Hilário
1.2.12.7.2.16.6.1.1 – Isabel Gontijo Hilário
1.2.12.7.2.16.6.2 - Caetano Tavares de Almeida Gontijo c.c. Nara Nunes
1.2.12.7.2.16.6.3 - Tereza Tavares de Almeida Gontijo c.c. Anderson Espada
1.2.12.7.2.16.6.3.1 - Bento Gontijo Espada
1.2.12.7.2.16.6.3.2 - Dora Gontijo Espada

1.2.12.7.2.16.7 - Francisco Aníbal Machado Gontijo c.c. Beatriz Lessa


1.2.12.7.2.16.7.1 - Luiza Lessa Gontijo
1.2.12.7.2.16.7.2 - Clara Lessa Gontijo

1.2.12.7.2.16.8 - Bernardo Machado Gontijo c.c. Débora d’Avila Reis


1.2.12.7.2.16.8.1 - Helena d’Avila Lemos Gontijo
1.2.12.7.2.16.8.2 - Marina d’Avila Lemos Gontijo

1.2.12.7.2.17 - Dagmar Gontijo Gisser (* 1924 † 2019) c.c. Franz Gisser

Tia Dagui fazia o “par” com papai. Dizem que


cada irmão tinha seu par: Guiomar com Waldemar,
Paulo com Lenir, Tonico com Neném, Oswaldo com
Marieta. Só não sei de tia Antonieta, talvez por ela
ter ido para a vida religiosa tão cedo. Voltando a tia
Dagui: foi minha professora de desenho no
primário e depois me convidou para ser o padrinho
de Crisma do Franzinho e deu meu nome a seu
filho Cristiano. Sempre se lembra de meu
aniversário. Passou-me ótimos textos de sua
memórias.

Quando soube da demolição da Villa Julieta em Luz, me telefonou furiosa querendo saber se eu
sabia quem tinha feito aquilo. Pelo menos, a obra que pretendem fazer foi embargada, até quando não
sei...

101
1.2.12.7.2.17.1 – Franz Gontijo Gisser

1.2.12.7.2.17.2 - Cristiano Gontijo Gisser (†) c.c. Lilian Mendes Gisser


1.2.12.7.2.17.2.1 - Bruna Mendes Gisser

1.2.12.7.2.17.3 - Bruno Gontijo Gisser (†)

1.2.12.7.2.17.4 – Renata Gontijo Gisser cc Rogério Antônio Augusto de Oliveira

1.2.12.7.2.18 -Murilo († com menos de 1 ano)

Foto tirada na Fazenda Canoinhas pouco tempo depois da morte do tio Tonico. Da esquerda para a direita:
eu, tios Paulo, Oswaldo, Waldemar e papai.
FAMÍLIA CARDOSO

ANCESTRAIS DE MINHA BISAVÓ CLARA CÂNDIDA DE SÃO JOSÉ

OS ANCESTRAIS PATERNOS - O MAJOR DA PIRAQUARA

A bisavó Clara, esposa de Francisco de Paula da Costa Gontijo, mãe de meu avô Chico era filha de
José Antônio da Silva Cardoso, o Major da Piraquara e de sua esposa Antônia Cândida de São
José. Como vimos anteriormente, a Fazenda da Piraquara, em Bom Despacho, fazia parte das
sesmarias que Antônio Rodrigues Velho, também conhecido na região como o Velho da Taipa, havia
recebido quando se estabeleceu na região no início do século XVIII. Foi nela que meu avô Francisco de
Paula Gontijo viria a nascer. A fazenda situa-se na margem direita do São Francisco na direção de
Dores do Indaiá, constando de antigos mapas como o da rota entre Pitangui a Paracatu, aberta em
1737.

103
Segundo o historiador Figueiras Gayo, existem indicativos que a primeira pessoa a adotar o
sobrenome Cardoso teria sido um tal Lourenço Gonçalves Magro, que foi senhor de Cardoso em S.
Martinho de Mouros no ano de 1128. Outros dizem que os Cardoso descendem de Soeiro Cardoso, da
mesma região. No Brasil, verificamos a presença de diferentes ramos não aparentados da família
Cardoso que aqui chegaram em diferentes ocasiões e lugares.

No nosso caso específico, o primeiro Cardoso de que temos notícia é Alexandre José da Silva
Cardoso que teria nascido em 1763, no lugar denominado Lamego que fica no distrito de Viseu, norte
de Portugal, sub-região do Douro, província de Trás os Montes. Alexandre se casou com Anna Jacinta
de São José e ambos viriam a ser os pais do Major da Piraquara (José Antônio da Silva Cardoso) e,
portanto, os avós de Clara Cândida.

Alexandre teria residido na região de Campanha do Rio Verde, de onde saiu para estabelecer-se na
Aplicação da Saúde (Região de Bom Despacho). Em 1800 já se podia localizar Alexandre naquele
arraial, envolvido em disputa judicial com os irmãos e sócios Antônio e João Pacheco da Cunha, filhos
do velho João Pacheco da Cunha, vindo de Vila Rica e amigo de Alexandre. Após 5 anos, em 1805,
Alexandre ostenta o título de Alferes, e em seguida (1808) foi eleito vereador no Senado da Câmara de
Pitangui. Sua morte teria ocorrido em Bom Despacho por volta de 1815.

É provável que Alexandre tenha tido um irmão, Manuel da Silva Cardoso que é mencionado em
documento datado de abril de 1788 (Arquivo Público Mineiro - Notação CC - Cx. 122 – 20886). Trata-se
de uma “Promessa de pagamento feita ao tenente José Pereira Marques referente aos direitos de
entrada de cabeças de gado.

Como vimos, Alexandre se casou com Anna Jacinta de São José que, eventualmente, era também
conhecida como Ana Cândida de São José. Ana nasceu em Mariana por volta de 1773 e era filha do
Capitão Manoel Rodrigues Braga (*1731 †1806) e de Antônia da Silva Vieira (*1748 †1837) que se
casaram em 1763. Seus avós paternos eram Sebastião Fernandes Lamas (*1693 em São Miguel de
Cunha, PT, filho de Miguel e Isabel Fernandes) e Jacinta Rodrigues de Figueiredo (*1707 – casamento
em 1729). Os avós maternos eram João Vieira Fernandes (*1706, filho de Pedro Vieira e Inacia Maria,
todos do Porto, PT) e Maria da Silva Amaral (†1803, filha de Manoel Silva Amaral e de Micaela Abreu
ambos portugueses).

Antes de prosseguir, vamos a árvore dos Cardoso, incluindo alguns dos ancestrais de Anna Jacinta,
esposa do Alferes Alexandre:

104
Anna Jacinta, conforme vimos acima, teve vários irmãos como consta no testamento de sua mãe
(ver abaixo): 1. Manuel Rodrigues da Silva Braga (*1765), 2. Joam (João) Rodriges Braga (~*1767),
que teria sido o tutor dos filhos órfãos de Ana Jacinta, 3. Antônio Caetano Rodrigues Braga (~*1769),
4. Alferes (Tenente) Miguel Rodrigues Braga (~*1771), casado com Angélica da Silva Capanema, 5.
Anna Jacinta, 6. Francisca Rodrigues Braga (~*1775), 7. Pde José Rodrigues Braga (*1777), 8. Joaquim
Rodrigues Braga (~*1779), 9. Jacinto Rodrigues Braga (*1783).

Os pais de Anna Jacinta, deixaram testamentos, dos quais apresento os seguintes fragmentos:

Fragmento do Testamento de Manoel Rodrigues Braga Processo XLII, 792, fl. 87v a 88v - 1806-Pitangui

105
Registro do testamento com que faleceu o capitão Manoel Rodrigues Braga na fazenda do Pontal, termo
da vila de Pitangui em 30/8/1806, sendo ttra. sua viúva Antônia Silva Vieira
Declaro que sou natural da freguesia de São Miguel da Cunha, arceb. de Braga; f. leg. de Sebastião
Fernandes lemos e Jacinta Rodrigues de Figueiredo, já defuntos. Declaro que sou casado nesta freguesia
de Pitangui com Dona Antônia da Silva Vieira e deste matrimônio temos vivos 10 filhos, 8 machos e 2
fêmeas e a estes instituo herdeiros das 2 partes dos meus bens. Declaro que tenho um filho natural pardo
por nome José, havido em tempo de solteiro, o qual terá 40 anos de idade e assiste em minha companhia e
agora o instituo também meu herdeiro igualmente a meus filhos legítimos. Ordeno que meu ttro. passe às
obras da capela de Senhora da Conceição do Pará, na qual sou aplicado, a quantia de 222 oitavas de ouro.
Instituo por meus ttros. em primeiro lugar a minha mulher, em segundo a meu filho padre José Rodrigues
Braga e em terceiro a meu filho capitão Manoel Rodrigues Braga e dois anos para darem conta.
Feito em Pitangui em 14/12/1801 pelo bacharel Manoel Ferreira da Silva e assinado pelo testador;
Aprovado em 15/12/1801 em Pitangui pelo tabelião alferes José Moreira de Carvalho;
Abertura em 30/8/1806 em Pitangui pelo juiz ordinário guarda-mor João Rodrigues de Carvalho;

Fragmento do Testamento de Antônia da Silva Vieira – Arquivo Judicial de Pitangui - Nº de páginas: 06


Data do testamento: 19/08/1831 / Data da aprovação: 19/08/1831 / Data do falecimento 15/02/1837

Em nome de Deos Amém.


Eu Antônia da Silva Vieira (...) Fui cazada com o Capitam Manuel Rodrigues Braga de cujo Matrimonio
tive os filhos seguintes ① Manuel Rodrigues da Silva Braga ② Joam Rodrigues Braga ③ Antonio
Caetano Rodrigues Braga ④ Joaquim Rodrigues Braga ⑤ Miguel Rodrigues Braga ⑥ Jacinto Rodrigues
Braga ⑦ Anna Jacinta segunda vez cazada com Manuel José Correa e Mello e ⑧ Francisca cazada com
Alferes Theodorio Jose da Silva dois primeiros Manoel, e Joam sam fallecidosdeixando filhos os quais todos
meus filhos e Neto, representando a pessoas de seus pays sam meus herdeiros nas duas partes dos meus
bens. O meu enterro se fara muito moderada pompa e os Sacerdotes que se acompanharem o meu corpo
me iráo cada hum huma Missa(...)
Dei a meu filho Miguel na minha terça hum relogio que foi do meu filho ⑨ Padre José Rodrigues Braga
(...) teve um escravo de nome Felipe pardo que foi do dito Padre Braga.
Deixo a cada huma de minhas Maria Clara = Clara = Anna = Thereza filhas da minha filha Anna Jacintha
e do seu primeiro Matrimonio e a Antonio (...) e neta e afilhada Thereza filha de meu filho Miguel
Rodrigues a cada hum cincoenta mil reys.
Instituo por meus testamenteiros em primeiro lugar a meu filho Miguel Rodrigues Braga em segundo a
meu filho Antônio Caetano em terceiro a meu filho Joaquim Rodrigues o que aceitar a testamentaria lhe
deixo um mil reys de premio e quatro anos para contas. Este testamento e disposições de minha ultima
vontade que quero que se cumpra como nelle se contem (...) vai escripto pelo Padre Miguel Dias Maciel e
por mim somente assignado Villa de Pitangui desenove de Agosto de mil oitocentos e trinta e hum

106
Antonia da Silva Vieira.
Local: Vila de Pitangui

Como vimos na árvore dos Cardoso, o casal Alexandre e Anna Jacinta tiveram os seguintes filhos:
Maria Clara (*1808), Manoel (*1809 e † ainda criança), Clara Maria de Jesus (*1810), José Antônio, o
Major da Piraquara, nascido em 1811 em Inhaúma e que veio a falecer em 1889, Antônio José
(*1812), Ana (*1813), e Tereza Cândida de Jesus (*1814). Chama a atenção o fato de termos duas irmãs:
Maria Clara e Clara Maria, e dois irmãos José Antônio e Antônio José. Estes dois se estabeleceram em
Bom Despacho: O Primeiro (major da Piraquara) se casou com Antônia Cândida de São José,
enquanto que o segundo com Júlia Angélica de Oliveira, filha do Padre Belchior Pinheiro de Oliveira,
personagem envolvido na independência do Brasil, como veremos abaixo. O Pde Belchior teria sido tio
de Antônia Cândida e assim sendo, sua filha Júlia viria a ser sua prima e concunhada. Júlia, que nasceu
na França (filha de Elise de la Nay), foi criada por Antônia Cândida. Sabemos que alguns anos após a
proclamação da independência do Brasil por D. Pedro I, o Pde Belchior e seu primo José Bonifácio
foram “embarcados” para a Europa.

Certidão de óbito de José Antonio da Silva Cardoso, o Major da Piraquara

OS ANCESTRAIS MATERNOS

Vamos agora conhecer os ancestrais maternos da bisavó Clara Cândida, ou seja, as origens de sua
mãe Antônia Cândida de São José, esposa do Major da Piraquara. Há duas hipóteses sobre quem
seriam seus pais: A primeira é defendida por Orlando Ferreira de Freitas, autor do livro Raízes de Bom
Despacho (2004, Ed Autor) Segundo o autor, Antônia Cândida seria prima de seu esposo, o Major da
Piraquara, filha de seu tio, o Alferes Miguel Rodrigues Braga e Angélica da Silva Capanema (filha de

107
português Francisco José da Silva Capanema e Rosa Maria Soares). Antônia Cândida teria como irmãos
o Padre Belchior Rodrigues Braga (não se trata do Pde Belchior citado acima) e Francisco Rodrigues
Braga. Na internet é possível verificar que o Ten Miguel R. Braga e sua esposa Angélica da S. Capanema
tiveram uma filha: Thereza Angélica de Jesus (Baptista dos Santos), não tendo havido. até onde pude
verificar, outros filhos.

Na segunda versão, que é corrente em Bom Despacho, Antônia Cândida seria filha de Floriana
Rosa de Oliveira, irmã do Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, e que teria nascido em Diamantina em
15 de dezembro de 1782. Está versão é consistente com o fato de Júlia Angélica, filha do Padre
Belchior, ter sido criada por sua prima e concunhada, a esposa do Major da Piraquara. Júlia viajou para
o Brasil com José Bonifácio na qualidade de “sobrinha” de José Bonifácio, ou “afilhada”, de acordo com
o passaporte. Em seu testamento, o Padre Belchior reconhece Julia, a “francesinha”, como sua filha. Ela
viria a se casar aos 12 anos com Antônio José, irmão do Major da Piraquara. Faleceu aos noventa anos
e seis meses, entre 1915 e 1919.

Pouco ou quase nada se sabe de concreto sobre o destino de Floriana Rosa, irmã do Pde Belchior.
Haveria uma outra irmã: Maria Rosaura. Os biógrafos do Pde Belchior Pinheiro de Oliveira não incluem
Maria Rosaura de Oliveira e nem Floriana Rosa como suas irmãs. Contudo há um documento nos
seguintes termos: “Petição do Cap. Antônio José Soares, morador do arraial do Tijuco, e casado com D.
Maria Rosaura de Oliveira, filha de Belchior Pinheiro de Oliveira, de cujo casamento tiveram 2 filhas......... ”
Observe que neste caso, trata-se do Tenente Belchior Pinheiro de Oliveira, pai do Padre Belchior.

Prevalecendo essa segunda versão, Floriana Rosa de Oliveira seria então filha do Tenente
Belchior Pinheiro de Oliveira e de Floriana Rosa Galindo de Andrada que se casaram na Vila do
Príncipe (Serro) em 19 de julho de 1772, local onde o Tenente Belchior nasceu em 06.01.1748. Ele
faleceu em Diamantina no dia 11.10.1817, tendo servido como escrivão na Comarca dos Diamantes do
Serro Frio. Floriana Rosa Galindo de Andrada, nascida em Santos no dia 17 de abril de 1754, era prima
de José Bonifácio, o “Patriarca da Independência”. Assim sendo, mãe e filha teriam o mesmo nome:
Floriana Rosa.

Em seguida, apresento as árvores genealógicas dos ancestrais paternos e maternos de Floriana


Rosa de Oliveira, avó de minha bisavó Clara.

108
Tendo visto as árvores dos avós da bisavó Clara, vamos agora conhecer um pouco de seus irmãos,
anteriormente mencionados na árvore dos Cardoso. Para facilitar o acompanhamento, reapresento
parte daquela árvore:

109
 Alexandre Rodrigues da Silva Cardoso (*1832), foi casado com Maria Mesquita da Costa
Gontijo, ou Maria Cândida de São José.

 Miguel Rodrigues da Silva, ( * 1834 † 10/01/1921), casou-se três vezes: a primeira vez
com Belchiorina Luíza Capanema Brandão, a segunda com Lalata ( sem filhos), e pela
terceira vez com Bárbara Rita de Jesus.

 Clara Cândida de São José (  ~ 1846 † 28.09.1928) , casada com meu bisavô Francisco
de Paula da Costa Gontijo ( *1846, † 07.02.1908).

 Belchior Rodrigues da Silva Cardoso ( *1847), foi casado com Antônia Cardoso.

 Angélica Cândida de São José, ( † antes de 1898), foi casada Manoel Nunes Carneiro
(Maneca).

 Tereza Cândida de São José, foi casada com Francisco Rodrigues Coelho

 Antônia foi casada Alexandre Oliveira Cardoso Ele era filho de Júlia e Antônio José da Silva
Cardoso (neto do Pde Belchior). Ela morreu assassinada por suas escravas, quando estava
numa rede com seu filho e o filho de uma escrava, tendo sido pendurada numa porteira!

A lista dos descendentes do Major da Piraquara (José Antônio da Silva Cardoso) que me foi
repassada pelo meu primo Luciano Gontijo de Oliveira, e posteriormente revista e ampliada pelo
primo Pedro Goulart Gontijo, está apresentada no Apêndice.

110
Finalmente, gostaria de introduzir um texto publicado no jornal “O Estado de São Paulo” por
ocasião da comemoração da Independência do Brasil e que menciona 2 dos ancestrais da bisavó Clara
Cândida: o Padre Belchior Pinheiro de Oliveira e José Bonifácio de Andrada:

“No dia 5 de setembro, o capitão Canto e Melo acompanhou D. Pedro pelo Caminho do Mar (como era
chamada a estrada rumo ao litoral) até Cubatão e retornou a São Paulo portando ofícios que deveriam
ser remetidos ao Ministério do Reino. O príncipe seguiu até a região de Santos, onde inspecionou
fortificações e visitou família de seu amigo José Bonifácio. Partiu na madrugada do dia 7, acompanhado
de sua "guarda de honra": o Brigadeiro Jordão, o coronel Manoel Marcondes de Oliveira e Mello, o
secretário Luís Saldanha da Gama, futuro marquês de Taubaté, o secretário particular Francisco Gomes
da Silva, apelidado Chalaça, o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, o ajudante Paulo Antônio do Valle e os
criados João Carlota e João Carvalho.

Acometido por um desarranjo intestinal, o príncipe deixou para trás parte de sua comitiva,
adiantando-se para chegar mais rápido ao Pouso do Ipiranga, espécie de albergue onde pretendia
aliviar-se com maior conforto. Às 4 da tarde alcançou o Pouso do Ipiranga. Ao pé da ladeira corria o
arroio que dava nome ao local. Logo ao chegar, foi abordado pelo Capitão Antônio Ramos Cordeiro,
acompanhado do correio do Paço Paulo Bregaro.

Nas cartas, pediam-lhe que retornasse a Portugal, como fizera seu pai. Uma negativa resultaria na
ocupação militar do Brasil. Nenhuma notícia lhe davam de D. João VI, prisioneiro das Cortes, como seria
D. Pedro se lhes obedecesse. A visão do que lhe aguardava deixou-o um instante meditativo, às margens
do Ipiranga.

- E agora, padre Belchior? – perguntou o príncipe ao seu acompanhante (segundo relato deixado pelo
próprio padre).

- Se V.A. não se faz rei do Brasil, será prisioneiro das Cortes e talvez deserdado por elas. Não há outro
caminho, senão a independência e a separação.

- Padre Belchior, eles o querem, terão a sua conta. As Cortes me perseguem, chamam-me, com
desprezo, de rapazinho e brasileiro. Pois verão agora o quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão
quebradas as nossas relações: nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre
separado de Portugal!

"O Guarda de Honra Miguel de Godoy Moreira e Costa, que estava de sentinela, vendo Sua Alteza Real
aproximar-se a toda brida, alerta os companheiros, aos quais escasseia tempo de montarem todos a
cavalo, porque D. Pedro, suspendendo o impetuoso galope, assim lhes fala: Camaradas! As Cortes de
Portugal querem mesmo escravizar o Brasil; cumpre, portanto, declarar já a sua independência...! Laços

111
fora, soldados! Viva a independência, a liberdade, a separação do Brasil. Independência ou morte!".
(segundo o relato de Paulo Antônio do Valle, da comitiva do príncipe)

O príncipe desembainhou a espada, no que foi acompanhado pelos militares. E arrancando do chapéu
o laço azul e branco, decretado pelas Cortes, como símbolo na nação portuguesa, atirou-o ao chão,
dizendo:

- De ora em diante, traremos todo outros laços de fita verde e amarela, que serão as cores brasileiras.
Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil!”

112
HITÓRIA DA FAMÍLIA MACEDO – PITANGUI E LUZ

A história do clã dos Macedo em Luz se inicia com a chegada de meu bisavô Antônio Gomes de
Macedo no então arraial do Aterrado em novembro de 1895. Ele vinha de São Gonçalo do Pará,
acompanhado da esposa Anna Moreira de Macedo e de seus filhos nascidos até aquela data, incluindo
dentre estes, minha avó Julieta, nascida em 29 de outubro de 1886. Em Luz, minha avó conheceu e se
casou em 30 de abril de 1904 com meu avô Chico, então viúvo com 4 filhos. Na época era linda e tinha
apenas 17 anos. Faleceu em Luz em 20 de maio de 1928. Na época meu pai tinha apenas 7 anos. Em
vista disso, meu pai tinha poucas lembranças dela. Em compensação, tinha muitas lembranças de sua
avó Anna (ou Donana) que somente veio a falecer em 13 de setembro de 1947 aos 89 anos.

Donana ou Saninha como também era chamada, foi uma personagem marcante na vida de todos.
Nasceu em Pará de Minas em 30 de abril de 1858, tendo sido filha de Antônio Luiz Ferreira de
Guimarães e Anna Moreira Guimarães. Segundo os netos, Donana, tinha um temperamento forte,
sendo uma mulher disposta, viva, franca e inteligente. Conta-se na família que, para tratamento dos
nervos, ordenou a uma de suas empregadas que lhe joga-se, de surpresa, baldes de água fria. Isso é que
era tratamento de choque. De outra feita, um padre lhe perguntou se era fumante. Ela disse que não,
embora todos soubessem que fumava muito. Uma de suas filhas, que estava presente contestou: “Mas
a senhora fuma!” E ela respondeu: “Fumava...” – e desde então, nunca mais fumou! Seu esposo, Antônio
era o oposto: uma pessoa tranquila, passava o dia em casa, lendo, “estudando medicina” ou ouvindo
música em seu gramofone. Chegou a organizar uma “orquestra” em Luz. Cuidava da farmácia de um de
seus filhos (Tonico).

colo, tio Waldemar a sua esquerda e tio Paulo a sua


direita.

Orquestra de meu bisavô (a direita) por ocasião da


comemoração de seus 80 anos em 1915.

Ao lado, o casal rodeado de netos, mais ou menos na


mesma ocasião da foto anterior. Acredito que no
alto à esquerda, tia Guiomar com tia Antonieta no

113
O que sabemos das origens de meu bisavô se deve em grande parte a textos de meu tio avô Antônio
de Guimarães Macedo (Tonico Macedo). Segundo ele, seu pai “Antônio Gomes de Macedo era natural de
Pitangui, Minas Gerais. Nasceu em 26 de janeiro de 1835. Era filho do casal Miguel Eugênio da
Macedônia e de Maria Benedita Duarte Gonçalves, falecidos respectivamente em 20.11.1840 e
26.10.1882. Praticamente não conheceu o pai, tendo deixado duas afirmações: “Dele não tenho
lembrança” e “Grande erro! Mudei-me de Pitangui para São Gonçalo do Pará no dia 1 de janeiro de
1861”. Lá casou-se em primeiras núpcias com Dona Nenem (Ana Leopoldina), no ano de 1860,
procedendo da união dois filhos: Antônio Gomes de Macedo Júnior (Totonho Macedo) e Frederico Gomes
de Macedo. Faleceu a mulher, esposou em São Gonçalo do Pará, em 02 de junho de 1876, Ana Moreira de
Macedo, solteira, nascida em 30 de abril de 1858 na localidade de Santo Antônio de Pedra, atualmente
Igaratinga, município de Pará de Minas.” O texto ainda continua: “O casal mudou-se em novembro de
1895 (viagem no período de 05 a 10 do mês) para o Arraial do Aterrado acompanhado de 08 filhos:
Aurora, Miguel, Angelina, Maria, Julieta, Marieta, Antônio e José (este com apenas 4 meses). Levaram 7
dias na viagem... que aventura! Anotação: “Julho de 1902 – por enquanto vamos bem”.

Muito tempo antes da internet, meu tio Tonico Macedo pesquisou sobre as possíveis origens dos
Macedo em Pitangui. Segundo ele, o primeiro a se estabelecer na região teria sido Francisco Ramalho
de Macedo que participou de uma Bandeira que partiu de São Paulo entre os séculos XVI e XVII e que,
tendo passado pelas regiões do rio das Velhas, terminou na região de Pitangui. Lá, Francisco Ramalho
de Macedo se estabelece como residente e constitui família.

A partir desse ponto, os dados colhidos pelo meu tio merecem uma visão um pouco mais crítica. Ele
obteve informações com o historiador paulista, Armando Carvalho. Segundo o historiador, Francisco
Ramalho de Macedo seria um dos 12 (ou 9, segundo a Wikipedia) filhos de João Ramalho, português,
um dos primeiros povoadores do Brasil, que aqui se casou com a índia Bartira, filha do cacique
Tibiriçá. Bartira, após o casamento que teria sido ministrado pelo padre Manuel da Nóbrega, foi
batizada com o nome de Isabel Dias. É digno de nota o fato de João Ramalho ter sido o primeiro
português a pisar o planalto do Piratininga (São Paulo). A data do seu nascimento é incerta,
provavelmente por volta de 1493 em Vouzela, região de Viseu, perto de Coimbra, Portugal (filho de
João Vieira Maldonado e Catarina Afonso de Balbode). Chegou ao Brasil no início do século XVI em uma
caravela que naufragou na costa da futura Capitania de São Vicente, hoje estado de São Paulo, por volta
de 1513. Não se sabe se era um aventureiro ou degredado, porém se destacou em diversos combates
contra índios. O cacique Tibiriçá impressionado com aquele homem forte, duro e valente, para provar-
lhe sua estima, casa-o com sua filha Bartira. Dos filhos do casal, 3 tinham o sobrenome Macedo:
Antônio Macedo, Helena Macedo e Francisco Ramalho de Macedo.

João Ramalho foi o fundador de Santo André da Borda do Campo, onde exerceu os cargos de
capitão, alcaide e vereador entre 1553 e 1558. Entrou em conflito com os Jesuítas, quando da fundação
de São Paulo (1554). Ramalho combateu-os anos seguidos até a rebelião dos Tamoios (1562), ocasião
em que se deu o arrasamento definitivo de Santo André, que já em 1560 passara à jurisdição de São
Paulo. Em 1574 recusou o cargo de vereador, alegando ser maior de 70 anos. Em seguida, desaparece
exilado entre os Tupininquins, tendo provavelmente falecido em 1580.

Não há dúvidas que um dos filhos de João Ramalho se chamava Francisco Ramalho de Macedo.
Entretanto, encontrei na internet um documento que seria o inventário deste, também conhecido
como Francisco Ramalho - o Tumarutáca. Este inventário foi realizado após sua morte em São Paulo
em 1618 (http://www.projetocompartilhar.org/SAESPp/franciscoramalho1618.htm). Portanto, isso nos leva a crer
que não se trata do mesmo Francisco que teria participado da Bandeira no século XVII e se
estabelecido em Pitangui. Porém, não podemos descartar simplesmente a informação que meu tio
Tonico Macedo havia obtido quanto a presença de Francisco Ramalho de Macedo em Pitangui lá pelos
séculos XVI/XVII. Sabemos, entretanto, que Pitangui surgiu no fim do século XVII e foi elevada a vila
em 1715.

Nos documentos dos Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, encontramos referências a dois
outros Macedo na região, porém em tempos relativamente mais recentes: João de Souza Macedo,
capitão da Companhia de Ordenança de Pé do distrito de Vila de Pitangui, que em 16 de outubro de
1781, solicita sua confirmação no exercício do referido posto. Há ainda um requerimento de António
José de Macedo, também solicitando sua confirmação no exercício do posto de capitão da Companhia
da Ordenança da Barra da Marmelada e Pará, termo da Vila de Pitangui, em 3 de outubro de 1807.

115
A ORIGEM DE ANTÔNIO GOMES DE MACEDO

Voltando as informações colhidas nos textos de meu tio avô Tonico Macedo, sabemos sem dúvida
nenhuma que seu pai, Antônio Gomes de Macedo, era filho do casal Miguel Eugênio da Macedônia e de
Maria Benedita Duarte Gonçalves, falecidos respectivamente em 20.11.1840 e 26.10.1882. Sabemos ainda
que o casal teve outros 3 filhos nascidos em Pitangui:

 Alexandrina, que era cega e que morreu solteira.


 Miguel Gomes de Macedo, que se casou com uma senhora chamada Maria Jacinta e que
provavelmente também foi morar em Luz (papai se lembrava de alguns de seus filhos).
 Ana (Sanica), que se casou com um senhor de sobrenome Campos. Um de seus filhos, Miguel
Eugênio de Campos ou Nhonhô Macedo, foi professor em Pitangui e depois em Santo
Antônio do Monte, onde se destacou por sua orquestra (tal e qual seu tio Antônio) e por ser
responsável por ter relatado a história daquela cidade.

Quase nada sabemos sobre o patriarca Miguel Eugênio da Macedônia que teria falecido quando
meu bisavô Antônio tinha apenas 5 anos. Seu nome não é encontrado na internet e muito menos o de
sua esposa. Aliás, acredito que pode não ser de todo correto seu sobrenome “da Macedônia” que
praticamente inexiste como tal na internet (Google). Talvez represente simplesmente uma forma
derivada de “Macedo”. Observe-se que todos seus decendentes eram “Gomes de Macedo”. Dito isso, na
internet foi possível obter informações sobre outros personagens com o sobrenome Gomes de
Macedo. O site http://www.marcopolo.pro.br/genealogia/paginas/semg_letraM.htm nos informa que: “....Eugênia
Clara do Sacramento , natural de Caeté (MG) e casada com o cap. Lourenço Gomes de Macedo, da
freguesia de São Tiago da vila de Almada (Portugal), filho de Domingos Gomes de Macedo e Josefa
Maria.”.... Nos informa ainda que o casal teria tido pelo menos 2 filhos: “José Leonardo de Macedo,
clérigo in minoribus em 1766 e habilitado para o sacerdócio em Mariana e Joaquim José de Macedo”.
Ainda sobre esse tal Lourenço, no site https://digitarq.ahu.arquivos.pt/details?id=1291120 foi possível obter a
informação de um decreto datado de 1749 onde D. João V, nomeia Lourenço Gomes de Macedo para o
cargo de 1 tabelião do Caeté.

Supondo que Miguel Eugênio da Macedônia tivesse na ocasião de sua morte (1840) entre 50-60
anos, é possível supor que teria nascido entre 1780 e 1790, assim como também seria possível
especular que o cap. Lourenço Gomes de Macedo e sua esposa Eugênia poderiam ter sido seus
ancestrais (seus avós, talvez ?).

116
Também da internet, no site https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Rodrigues_de_Macedo , consta uma
menção sobre um tal Bento Gomes de Macedo: “João Rodrigues de Macedo, nasceu em 4 de março de
1739 na freguesia (aldeia) de São Martinho do Campo, concelho de Póvoa de Lanhoso, província do
Minho, Portugal. Foi o quarto de nove filhos do casal Bento Gomes de Macedo e Teresa Rodrigues do
Vale. João Rodrigues de Macedo descende de familias tradicionais de agricultores nas freguesias vizinhas
dos concelhos de Póvoa de Lanhoso e de Guimarães, seus avós paternos foram Mateus Gomes e Mariana
de Macedo e seus avós maternos Bento Rodrigues e Mariana Fernandes do Vale. Os pais de João
Rodrigues de Macedo foram agricultores proprietários da quinta de Santo Tirso em Campos e
possibilitaram a alguns filhos a estudar e a trabalhar em outras profissões. ……..”

Finalmente, conjugando informações de outros sites, consegui reunir alguns dados que parecem
indicar alguns de seus possíveis antepassados. Assim sendo, foi possível montar a seguinte árvore:

Baseado em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=66501
http://www.arvore.net.br/trindade/Adendas%20e%20corre%C3%A7%C3%B5es.htm

Nessa árvore, alguns nomes e prenomes foram destacados, sugerindo que Miguel Eugênio da
Macedônia poderia ser descendente de André Gomes Pereira e Sofia Francisca Macedo. Observe que a
filha do casal, Eugênia Gomes de Macedo, portuguesa de Braga tem o mesmo nome dos descendentes
de Miguel Eugênio.

Outra vez chamamos a atenção para duas datas: o ano de falecimento de Miguel Eugênio da
Macedônia (1840) e o nascimento de Joana Gomes Pereira de Macedo (1759). Supondo novamente
que Miguel Eugênio tivesse na ocasião de sua morte entre 50-60 anos, é possível especular que teria
nascido entre 1780 e 1790, portanto seria cerca de 20-30 anos mais jovem que Joana. Não sabemos se

117
os pais desta tiveram mais filhos, ou mesmo se a mãe de Joana, Eugênia Gomes de Macedo tivesse
irmãos. Podemos entretanto fazer a seguinte especulação: Miguel Eugênio poderia ser neto ou filho do
casal Eugênia e Antônio Correa Rêgo, nesse caso bem mais novo que Joana. O mais provável, acredito, é
que Miguel Eugênio poderia ter sido descendente de um eventual irmão (português) de Eugênia, que
teria o mesmo sobrenome desta, e que teria vindo para o Brasil em companhia da irmã e do cunhado.
Se essas suposições forem verdadeiras, é interessante também associar uma origem paulista já que
Joana nasceu em Piracicaba.

118
MACEDO – DESCENDÊNCIA

Ver lista mais ampla de descendentes no Apêndice

1. Miguel Eugênio da Macedônia († 20.11.1840) casado com Maria Benedita Duarte


Gonçalves († 26.10.1882)

(nasceram, casaram-se e morreram em Pitangui)

1.1. Antônio Gomes de Macedo (* 26.01.1835 em Pitangui, † 10.04.1920 em Luz)

1.2. Alexandrina – era cega, morreu solteira

1.3. Miguel Gomes de Macedo c. c. D. Maria Jacintha

1.4. Ana (Sanica) casada com um senhor de sobrenome “Campos”

1.1. Antônio Gomes de Macedo (* 26.01.1835 em Pitangui, † 10.04.1920 em Luz)


mudou-se para São Gonçalo do Pará em 1861 e depois, em 1895 para Luz (Aterrado)

119
1º casamento em 1866: Neném (Ana Leopoldina de Macedo † 17.06.1873)

1.1.1 Frederico (* 11.08.1867 † 19.04.1914 em Pitangui) c. c. Sinhá Lopes Cançado

1.1.2 Antônio (* 22.06.1869) c. c. Constança


Totonho Macedo – não confundir com seu irmão Tonico Macedo (abaixo)

2º casamento em 02.06.1876 com Anna Moreira de Macedo (* 30.04.1858 em Santo Antônio


da Pedra, † 13.09.1947) filha de Antônio Luiz Ferreira Guimarães e Anna Moreira Guimarães

1.1.3 Aurora (* 25.08.1877, † 29.05.1913) c. c. Alcides Mendes de Carvalho († 07.11.1919) – 08


filhos, 51 netos, 116 bisnetos

1.1.4 Miguel (* 18.11.1877, † 28.08.1942) c. c. Ana Mendes de Macedo (prima) – 12 filhos, 50


netos, 119 bisnetos

1.1.5 Angelina (* 15.07.1880, † 28.10.1971) c. c. Cornélio Ferreira Guimarães († 22.11.1922) – 7


filhos, 41 netos, 47 bisnetos

1.1.6 Maria (Lia - * 28.01.1883, † 17.12.1973) c. em 29.06.1902 c. Everton Pereira – 4 filhos, 17


netos, 5 bisnetos

120
1.1.7 Julieta (* 29.10.1886, † 20.05.1928) c. c. Francisco de Paula Gontijo (* 07.05.1861, †
13.03.1948) – 15 filhos, 43 netos, 78 bisnetos > ver genealogia Gontijo

1.1.8 Marieta (* 12.12.1888) c. em 22.11.1908 c. Alexandre S de Oliveira Du ( † 19.07.1943) – 1


filha, 5 netos, 2 bisnetos

1.1.9 Antônio (Tonico *17.05.1893) c. c. Rita Leopoldina de Macedo (* 11.04.1898) em


03.02.1917 7 filhos, 16 netos, 7 bisnetos

1.1.10 José (Zezé *11.06.1895) c. c. Rita Araújo Macedo (Ritoca) – 4 filhos, 12 netos, 1 bisnetos

1.1.11 Josaphat (*01.12.1896, † 26.08.1977) c. c. Julieta Guimarães de Macedo

1.1.12 Vicente (morreu solteiro)

1.1.13 Leopoldo (*11.07.1900) c. c. Mariana Silveira – 1 filha, 4 netos, 1 bisneto

1.1.14 Alberto (*21.02.1904) c. c. 1º Maria Ibrahim (desquitado), 2º Maria Braga de Faria – 4


filhos, 11 netos, 1 bisneto

1.2. Alexandrina – era cega, morreu solteira

1.3. Miguel Gomes de Macedo c. c. D. Maria Jacintha

1.3.1 Virginia c. c. Cornélio


1.3.2 Augusto c. c. Maria Rita
1.3.3 Joaquim c. c. Teodolina Xavier de Macedo
1.3.4 Cecília c. c. Leopoldino Pires Campos
1.3.5 Nelson c. c. Maria Teixeira Campos
1.3.6 Washington (Achinho) c. c. Águeda de Souza Macedo
1.3.7 Afonso
1.3.8 Miguel (Guelito) c. c. Maria de Oliveira Macedo

1.4. Ana (Sanica) casada com um senhor de sobrenome “Campos”


1.4.1 Miguel Eugênio de Campos (Nhonhô – maestro de música erudita) c. c. Ana Ferreira
1.4.2 Maria Amélia de Campos (a primeira professora primária para meninas a lecionar no
Aterrado)
1.4.3 Fortunato Victor de Campos (Natinho)

121
122
ÁLBUM DE FOTOS

Vovô Chico (3º da esquerda para a direita) entre amigos em Luz. - Casa da rua Caraça: papai de suspensório ao
alto, Guignard assentado abaixo.

1. Papai e Tia Dagui (~1928) 2e3. Papai (~1940 e1970) 4. Casa da R Caraça 5.Papai, Tia Dagui, Laís e Pedro
(~1930)

Tias Lenir, Nenê, Dagui, Yeyêta e Guiomar (~1970) Tio Pião (Napoleão), tia Zizinha e Nenenzinha

123
Antonieta, Nenê, Lenir, Oswaldo ,Waldemar, Tonico, Paulo

Tios Waldemar, Paulo, Tonico, Agda, Lenir, Nenê, Marieta e sobrinhas

124
126
A HISTÓRIA DE MEUS AVOS MATERNOS

ANÍBAL MONTEIRO MACHADO


E ARACY (VARELA) JACOB MACHADO

Meus avós Aníbal (ou Annibal) e Aracy


conheceram-se em Belo Horizonte onde se
casaram em 2 de fevereiro de 1919, no
Palacete do Conde de Santa Marinha, no início
da rua Januária, sede inicial do colégio Santa
Maria (bairro da Floresta) e depois instalação
da EFCB (Central do Brasil), empresa
encarregada do transporte ferroviário no
sudeste brasileiro. Era lá que meu bisavô
materno, Benjamin Jacob, vivia e trabalhava
como superintendente.

Meu avô Aníbal nasceu em Sabará em 9 de


dezembro de 1894, na chácara do “Fogo-Pagô”
(nome de uma espécie de pomba) situada na
margem do rio das Velhas em Sabará. Seus pais
Em Belo Horizonte, ainda jovem, foi um dos
eram o Cel. Virgílio Cristiano Machado e Maria
fundadores do Atlético Mineiro. Era conhecido
Helena (Marieta) Monteiro Machado, nascidos
entre os amigos por “Pingo”. Foi ele quem fez o
respectivamente em São Francisco do Sul (SC)
primeiro gol da história do Galo em
e Caeté (MG).
21.03.1909!
Seus primeiros estudos foram em casa, mas
Logo após seu casamento, trabalhou como
logo foi estudar no Colégio Dom Viçoso e no
promotor público em Aiuruoca, onde nasceu
Colégio Mineiro, em Belo Horizonte. Concluiu
minha tia Maria Celina. Desistiu dessa tarefa
seus estudos secundários no Colégio Abílio no
quando se opôs a “dar um flagrante numa
Rio de Janeiro e de lá voltou a Minas em 1913
esposa adúltera”. Regressando a Belo
como aluno da Faculdade de Direito, tendo
Horizonte foi professor no Ginásio Mineiro
concluído o curso em 1917, tendo sido o
(professor de História Universal) e jornalista.
orador da turma.

127
Foi um escritor notável, tendo conhecido no Diário de Minas o grande amigo da vida inteira - Carlos
Drummond de Andrade. Juntamente com Drummond, João Alphonsus e outros, ligou-se ao Movimento
Modernista assim que esse despontou em São Paulo no início dos anos 20.

Seus primeiros trabalhos foram publicados na revista Vida de Minas, sob o pseudônimo de Antônio
Verde. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1923 onde foi professor do Colégio D. Pedro II, Oficial de
Gabinete de Augusto Viana de Castelo, ministro da Justiça do governo Washington Luís (1927) e
proprietário de um Cartório no centro do Rio.

Fez de sua casa na rua Visconde de Pirajá em Ipanema um dos pontos de efervescência da vida
cultural brasileira entre as décadas de 1940 e 1960. Era lá que nas tardes de domingo se reuniam
intelectuais das diversas áreas da cultura (Carlos Drummond, Rodrigo de Melo Franco Andrade, João
Alphonsus, Silva Guimarães, Murilo Mendes, Rodrigo Melo Freitas, Vinícius de Moraes, Dante Milano,
Sérgio Milliet, Portinari, Tônia Carrero, etc.), além de visitantes (Sartre e outros) e anônimos.

Em 1944, tornou-se presidente da Associação Brasileira de Escritores. Ainda durante o Estado


Novo, organizou em janeiro de 1945, juntamente com Sérgio Milliet, o Primeiro Congresso Brasileiro
de Escritores em São Paulo. Sua obra prima, o romance João Ternura foi publicado após sua morte.
Destacou-se principalmente como contista (Morte da Porta Estandarte, Viagem aos seios de Duília,
Tati a garota, O Piano e muitos outros). Publicou também Vila Feliz (1944), Histórias Reunidas (1955)
e Cadernos de João (1957).

Foi fundador de diversos grupos teatrais tais como: Os Comediantes, Teatro Experimental do
Negro, Teatro Popular Brasileiro e o Tablado. Sua atuação na imprensa se deu por meio de artigos,
ensaios, resenhas e crônicas publicadas na Revista do Brasil (2ª fase), Boletim de Ariel, Revista
Acadêmica, Para Todos e ainda para os suplementos literários do Correio da Manhã, Diário de Notícias
e O Jornal. Esse material está reunido no volume Parque de Diversões (1994). Em toda sua obra,
marcada pelo lirismo e por um certo tom surrealista, vovô Aníbal, na expressão do crítico Raul Antelo
"amassa seu texto com a matéria variada do excêntrico e do vital".

Esteve na Europa em 1947 onde participou do Congresso de Escritores da Unesco e onde manteve
contato com vários intelectuais (André Gide, Picasso, Paul Éluard e outros). Foi condecorado com a
Legião de Honra por ter socorrido um cidadão francês num acidente de avião. Recebeu também o
prêmio Cláudio de Sousa concedido pela Academia Brasileira de Letras pela peça teatral O Piano,
adaptada da novela do mesmo nome (1959).

Em 1930, sua esposa Aracy (minha avó) faleceu após o parto daquele que seria seu primeiro filho
homem. Viúvo, com 5 filhas: Maria Celina, Maria Clara, Maria Luiza (minha mãe), Ana Maria e Maria

128
Ethel, casou-se novamente um ano depois com sua cunhada Selma com quem teve sua sexta Maria: Aracy
Maria.

Lembro-me de meu avô principalmente quando vinha de avião, com a vó Selma, visitar as filhas em
Belo Horizonte (mamãe e tia Celina). Era baixinho, com um porte atlético e falava muito rápido.
Lembro-me de vê-lo com sua boina e sua piteira. Dizia-se ateu, mas sempre fez questão que suas filhas
fossem educadas sob os princípios da religião católica. Poucos antes de falecer em 19 de janeiro de
1964, conversou com um dos monges do Mosteiro de São Bento, chamado para ministrar-lhe os
últimos sacramentos. Perguntado se desejava comungar, respondeu: “Estou muito cansado, talvez
outro dia...”

Talvez a melhor descrição de meu avô Aníbal tenha sido dada por ele mesmo em uma entrevista ao
jornal A Manhã, publicada em 13 de fevereiro de 1947:

 Considera-se “fundado” em 1894, na cidade  Fez regime alimentar durante quase vinte
de Sabará, à margem direita do rio das anos.
Velhas  Gosta de bebida, mas por causa do Dr. Silva
 Reincidente no casamento, casou-se pela Mello absteve-se por muitos anos.
segunda vez com a irmã de sua primeira  Vive bem com os vizinhos.
mulher.  Tendo seis filhas, muito desejou ter um filho
 Tem seis filhas, três netos e dois homem.
apalavrados.  Foi amamentado por mãe preta, como bom
 Altura 1,63. mineiro.
 Pesa 59 quilos.  Grande amigo de suas filhas, brincava com
 Colarinho nº 38. elas quando crianças.
 Sapato nº 36.  Praticou a natação no rio das Velhas e no
 Usa óculos desde a aula de matemática no posto 6, em Copacabana.
curso ginasial.  Jogou de meia direita no “Atlético Mineiro”,
 Tem pouco cabelo. Calvice de família. sendo um dos seus fundadores, conside-
 Só fuma cigarros, mas é candidato ao rando-se o mais fraco do time.
cachimbo na velhice próxima.  Gosta de boa música.
 Fruta de sua predileção: banana. Gosta  Seus compositores prediletos: Mozart, Bach,
também de laranja, mas descobriram que é Stravinsky e Noel Rosa.
alérgico.  Toca um pouco de pandeiro.
 Ajuda a mulher em casa não a atrapalhando.  Gosta muito de cinema, indo sempre que
 Dorme geralmente 7 horas, com direito a pode.
insônia.

129
 Raramente ouve rádio.
 Não tem religião, embora de formação cristã.
Santo de sua simpatia: São Francisco de
Assis.
 Santo que mais o espanta: Santo Inácio de
Loyola.
 Acredita em assombração como elemento
poético.
 Na infância viu uma mula sem cabeça... com
uma estrela na testa.
 Gostaria de ser peixe voador.
 Não escapou de ser bacharel em Direito,
tendo sido promotor de Justiça no Rio e em
Minas com exemplar má vontade.
 Não tem medo demasiado de andar de avião.
 Já sofreu dois grandes desastres, mas insiste.  Pintores brasileiros de sua predileção:
 Sente grande vontade de responder cartas e Portinari, Di Cavalcanti, Guignard e Pancetti.
cada vez mais impossibilitado de fazê-lo,  Trabalha na justiça local no Distrito Federal.
responde telepaticamente.  Escreve o menos que pode.
 Não tem medo de morrer, mas sim, de  Impressões dominantes de sua viagem à
deixar de viver. Europa: a mudança das estações e os sinais
 Leu muito pouco na adolescência, da idade média ainda visíveis no solo; e no
procurando antes descobrir o mundo plano moral, o sentido de liberdade do
exterior. europeu e o seu poder de recuperação.
 O primeiro livro que se lembra de ter lido:  Não se conforma até hoje com o fato de os
Viagens de Gulliver”, edição para criança. homens não terem se organizado numa base
 Sua leitura predileta: poesia, ensaio, de justiça e compreensão recíproca.
romances e anúncios de jornais.  Acha que a humanidade ainda está na sua
 Publicaram seu primeiro e único livro: “Vida pré-história e não acredita que a bomba
feliz”. Aos 40 anos. atômica seja capaz de destruir o futuro.
 Pretende publicar os próximos “só Deus  Considera-se inimigo pessoal de Napoleão e
sabe quando”. congêneres.
 Faz versos quando não há outro jeito.  Espera morrer a qualquer hora.

130
De minha avó Aracy, sei relativamente pouco. Ela nasceu em 3 de novembro de 1898 e faleceu
ainda nova em 30 de março de 1930 ao dar a luz àquele que seria seu sexto filho (único homem). Pelos
retratos, vê-se que tinha olhos azuis e era muito bonita. Me contaram que ela era muito alegre e bem
humorada. Meu avô era apaixonado por ela. Era filha de Benjamin Jacob e Ursulina (Celina) Varela (da
Fonseca) Jacob. Embora minha mãe tenha convivido com ela muito pouco, falava dela com muito
carinho. Para sua alegria, na festa de suas bodas de ouro, recebeu de presente uma aquarela pintada
pela minha avó que meu primo Luiz Augusto de Lima encontrou entre os pertences da tia Biela, uma
tia-avó solteira de mamãe. Ver mais adiante sua genealogia (Jacob e Varela).

Minha avó Aracy, de preto com sua


irmã Celina quando eram crianças e,
à direita, logo após o nascimento de
minha mãe em 1922.

131
132
HISTÓRIA DOS MACHADO

EM MINAS GERAIS E EM SANTA CATARINA

C ORONEL V IRGÍLIO C HRISTIANO M ACHADO

A história dos Machado em Minas Gerais se inicia com a chegada de meu bisavô V I R G Í L I O
C HR I S TI A N O M A C HA D O (* 27.02.1852, † 10.08.1937) para Sabará no final do século XIX, vindo de São
Francisco do Sul, litoral norte de Santa Catarina onde nasceu (ver adiante).

Há diferentes explicações na família para justificar sua vinda para Minas: alguns afirmam que o
coronel Virgílio teria vindo para desenvolver projetos de navegação no rio das Velhas, visando ligação
das região das minas de ouro com o rio São Francisco. Inviabilizado o transporte fluvial, meu bisavô
teria se dedicado ao transporte ferroviário pela mesma rota. Outros afirmam que sua vinda se deve ao
fato dele ter “feito mal a uma donzela”. Conhecendo o espirito humorístico da família, fico com a
primeira versão. O fato é que aqui se apaixonou por minha bisavó. Minha mãe contava que ela tocava
piano e era dentro do instrumento que ele costumava deixar uma rosa sem que ninguém percebesse.

Tendo se estabelecido em Sabará formou a chácara do Fogo-apagô, onde criou junto com sua
esposa Marieta (Maria Helena Monteiro Machado) seus 10 primeiros filhos. Tia Lúcia, a caçula, viria a
nascer em Nova Granja (São José da Lapa, próximo de Vespaziano) para onde o casal se mudou com a
família. Meu bisavô era na realidade um empresário, tendo participado da fundação de Belo Horizonte
onde mais tarde veio a residir na rua Tupis (onde hoje é o Shopping Cidade).

No site da prefeitura de Sabará encontramos a seguinte informação: “... pelo ano de 1885, uma nova
indústria nasceu ali, imprimindo maior atividade à sua vida: os Srs. coronel Virgílio Cristiano Machado,
capitão José Carlos Vaz de Melo e Dr. Campos da Paz fundaram uma fabrica de manufatura de ferro no
lugar denominado Cardoso, fabrica essa que produziu obras de vulto, como, por exemplo, as grades da
cadeia de Sabará. Liquidada a sociedade ai por volta de 1888, passou a fábrica a pertencer à Companhia
Progressista Sabarense, que cedeu, mais tarde à Comissão Construtora da Nova Capital “Belo Horizonte”.

Embora tenha permanecido em Minas pelo resto de sua vida, nunca deixou de amar o mar. Muitos
dos seus descendentes foram viver no Rio. Sua paixão pelo mar pode ser observada no gosto que tinha
pelos passeios de barco que dava em Lagoa Santa e pelo prazer em se alimentar de peixes. Mamãe

133
dizia que ele separava as espinhas na boca, de uma maneira que deixava todos preocupados com medo
que se engasgasse - o que nunca aconteceu. Odiava o telefone e mesmo quando velho, vestia-se
impecavelmente (da cintura para cima – em baixo: uma calça de pijama...)

O primeiro documento que encontrei quando iniciei a pesquisa sobre meu bisavô Virgílio, foi sua
Carteira de Identidade, expedida em 13.01.1921, pelo “Gabinete de Identificação da Secretaria da
Polícia do Estado de Minas Geraes”. Essa carteira trás várias informações: lá encontramos 2 retratos,
um de frente e outro de perfil; as impressões digitais dos dedos da mão direita; a informação de que
teria olhos azuis, cabelos e barba grisalha; que seria industrial; residente em Belo Horizonte e que
teria nascido em “Francisco de Salles” em 27 de fevereiro de 1853, sendo filho do Cel. José Nicolau
Machado.

Esse dados são ligeiramente conflitantes com os dados de sua certidão de Batismo que encontrei na
Cúria de Joinville, Santa Catarina, para onde foram levados os livros da Igreja de Nossa Senhora da
Graça de São Francisco do Sul. Nessa certidão, consta que ele teria nascido não em 1853, mas sim um
ano antes, visto que teria sido batizado em 13/06/1852 “com 3 meses”. Da mesma certidão, verifica-se
que o nome correto de seu pai era José Nicolau Machado JUNIOR e o local de nascimento não era

134
Francisco de Salles e sim São Francisco do Sul. Pela mesma certidão, sabe-se que sua mãe se chamava
Maria Carolina Nóbrega Machado e que foram seus padrinhos: João Vicente Nobrega Dutra e Rosa
Maria Oliveira, respectivamente, seu avô materno e sua avó paterna (ver dados sobre os ancestrais em
Santa Catarina mais a frente).

U M POUCO DA HISTÓRIA DE S ÃO F RANCISCO DO S UL E DA C OLONIZAÇÃO


A ÇORIANA

Em 1504, o navegador francês Binot Palmier de Gonneville aportou na região, marcando o início da
primeira povoação catarinense e a terceira mais antiga do país. O veleiro L’Espoir, comandado por Binot de
Gonneville, lançou âncoras nas águas tranquilas da Baía da Babitonga, em 5 de janeiro de 1504. Tinha
partido do porto de Honfleur, na França, levado pela mesma saga que trouxe inúmeros outros aventureiros
para este lado do Atlântico, a busca das riquezas das Índias. Com os mastros e o casco avariados por fortes
tempestades, buscou abrigo para efetuar os reparos necessários. Lá, os marinheiros franceses não apenas
foram bem recebidos pelos índios carijós, chefiados pelo cacique Arosca, como também encontram madeira
de lei nos matos próximos, além de água potável e víveres para o reabastecimento. Permanecem no lugar até
3 de julho de 1504, quando retornam para a França. No cume do mais alto morro deixaram uma cruz de
madeira, marcando sua passagem por estas terras que foram sendo lentamente povoadas.

Em 1642 ergueu-se uma capela em São Francisco. A vinda de Manoel Lourenço de Andrade, em 1658,
marcou o efetivo povoamento da região. Ele chegou acompanhado de toda sua família, de numerosos
escravos, e trazendo animais e equipamentos necessários ao desenvolvimento da agricultura e pastoreio do
gado. Em 1660 a povoação foi elevada à categoria de Vila e em 1665 tornou-se oficialmente Paróquia.
Apesar dos ataques de piratas, já existia, em 1695, comércio regular entre Paranaguá, São Francisco e Itajaí.

Mais ou menos por essa época, ou seja, no final do século XVII, inicia-se a Colonização Açoriana em
Santa Catarina que então apresentava apenas 3 núcleos de povoações: São Francisco do Sul, Nossa Senhora
do Desterro (atual Florianópolis) e Santo Antônio dos Anjos da Laguna.

Para entender o processo de colonização, devemos voltar um pouco no tempo: O arquipélago dos Açores foi
descoberto em 1427 por Diogo de Silves, piloto de El-Rei de Portugal. É composto por 9 ilhas: Santa Maria,
São Miguel, Terceira, Graciosa, Pico, Faial, São Jorge, Flores e Corvo. Em meados do Século XVII
começou a se realizar, por determinação das autoridades de Lisboa, uma bem sucedida experiência de

135
colonização do tipo moderno, mediante a fixação de famílias ao solo. Essa imigração em massa visava
resolver uma crise de superpopulação e fome nas ilhas, bem como defender e povoar os atuais estados de
Santa Catarina e Rio Grande do Sul, uma vez que a Coroa estava convencida de que a melhor maneira de
garantir a posse da terra seria povondo-a.

Em 1692 chegaram 260 casais de Açorianos


em Nossa Sra. do Desterro. Entre 1748 e 1753
houve 10 grandes levas de casais oriundos das
Ilhas de Açores e Madeira que chegaram a Santa
Catarina - 4.612 pessoas em 1748, 1.666 em 1749,
860 em 1750 e 679 em 1753.

Hoje, a herança cultural da aventura desses


pioneiros pode ser conferida nas festas típicas, nos
costumes, na culinária e, principalmente, na
arquitetura. Numa volta pelo centro da cidade de
São Francisco, é possível admirar casarões, igrejas
e monumentos bem conservados ou restaurados
que preservam a memória dos tempos antigos.

C APITÃO J OSÉ N ICOLAU M ACHADO (S ENIOR ) – O I NICIADOR

Conta-se na família que meu bisavô Virgílio seria descendente de açorianos. De fato, sabemos que a
família seria formada por armadores e caçadores de baleias que viviam no litoral de Santa Catarina.
Essa ascendência açoriana deve ser relacionada à ascendência de sua mãe (mais abaixo) uma vez que o
sobrenome Machado veio de Caiscais (próxima de Lisboa) como veremos a seguir. Antes, porem, creio
ser importante ter uma visão geral dos ancestrais do bisavô Virgílio em Santa Catarina, inicialmente
com ênfase em suas ancestrais paternos. Mais a frente apresentaremos a árvore de seus ancestrais
maternos.

136
A primeira pista sobre os ancestrais de meu bisavô Virgílio encontrada na internet (ref 5) menciona
dados sobre um morador de São Francisco do Sul, o Capitão José Nicolau Machado (Sênior ou “o
velho”) que lá possuía um sobrado no início do século XIX. Consta no site que ele seria filho de Teresa
de Jesus; teria nascido na Vila de Caiscais em Portugal e teria pelo menos 2 filhos: uma filha de nome
Teresa que teria nascido em São Francisco por volta de 1806 (batizada em 15 de setembro de 1806) e
um outro filho chamado Manoel Machado d’Oliveira, que teria nascido na “Cidade de Nossa Senhora da
Graça do Rio de São Francisco”, provavelmente o pai de Antônio Carlos Machado de Oliveira (Ref 6).

Essas informações, associadas com certidões de batismo encontradas na Cúria de Joinville, para
onde foram transferidos os livros de batismo da Matriz de N. S ra. das Graças de São Francisco do Sul,
nos permitiu concluir que o Capitão José Nicolau Machado (Sênior) seria o avô paterno do bisavô
Virgílio, pai de seu pai, o Cel. José Nicolau Machado Junior.

Segundo outras certidões de Batismo, além de Tereza e Manoel, haveria um Tibúrcio que também
seria tio do bisavô Virgílio (irmãos de seu pai). As certidões de Manoel e Tibúrcio foram encontradas.
Nelas consta que Jose Nicolau Machado (Sênior) seria casado com Rosa Maria de Oliveira, o que
inclusive explicaria o sobrenome Oliveira de seu filho Manoel Machado d’Oliveira (Ref 5). Rosa Maria de
Oliveira era, como vimos anteriormente, a avó paterna de meu bisavô Virgílio e sua madrinha.
Portanto, o bisavô Virgílio, seria filho de José Nicolau Machado Junior, que por sua vez era filho de José
Nicolau Machado (o velho) e Rosa Maria de Oliveira. Além disso teria Teresa de Jesus como bisavó
paterna (mesmo nome de sua tia). Infelizmente, não encontrei a certidão de batismo de seu pai, apenas
de 2 de seus tios. Entretanto, encontrei uma certidão de batismo de 18.11.1856 onde seu pai e sua mãe
aparecem com padrinhos de uma tal Deolinda Maria de Santa Ana (Ref 7).

Encontrei várias referências à mãe do bisavô Virgílio, Maria Carolina Nobrega Machado. Além se
seu nome constar de sua certidão de batismo, foi possível encontrar também a dela que teria sido
batizada em 1830, sendo filha do Capitão João Vicente Nóbrega Dutra e Úrsula Maria de Jesus. Ao que

137
tudo indica, Maria Carolina era bem mais nova que seu esposo José Nicolau, visto que Teresa, sua
cunhada, foi batizada em 1806 e portanto, cerca de 25 anos mais velha. O pai de Maria Carolina ocupou
os seguintes cargos em São Francisco do Sul: Tesoureiro da Câmara (1828), Membro da Comissão de
Vistoria das prisões (1829) e Juiz de Órfãos (1831) (Ref. 8).

Maria Carolina viveu por quase 70 anos. Seu inventário foi aberto em 1898. Nele consta uma
procuração na qual meus bisavós Virgílio e Marieta nomeiam como seus procuradores o Sr. José Leite
da Fonseca, esposo de Elisa Machado da Fonseca, irmã do Cel. Virgílio. Elisa era mais velha (batizada
em maio de 1851), tendo como padrinhos o Sr. Antônio Gonçalves Bastos (residente no Rio de Janeiro)
e sua avó materna Úrsula Maria de Jesus. Era uma mulher bonita, de traços suaves.

No inventário que localizei no Museu da Justiça em Florianópolis, consta como bem a ser divido,
uma “casa térrea “sita” a Rua Marechal Floriano desta cidade, fazendo frente para esta rua e fundos para
a Rua de “Lages”, edificada sobre paredes de pedra e cal, toda assoalhada e forrada, contendo na frente
uma porta e tres janellas, com casinha e seu respectivo quintal, amurado e que faz fundos com a dita rua
de “Lages”, cuja casa divide-se pelo Norte com a casa dos herdeiros de Crispim de Mira (?) e pelo sul com
a de José Basílio Corrêa, avaliada por dois contos de réis R2:000$000”.

Em um outro documento (imposto da


prefeitura) consta que o endereço mais preciso
da casa seria Rua Marechal Floriano nº 6. Me
pergunto se seria o mesmo sobrado que,
segundo o site acima mencionado, José Nicolau
Machado, o velho, possuía no início do século
XIX em São Francisco. Quando estive em São
Francisco do Sul, fotografei o sobrado que fica
bem perto do cais, na parte histórica da cidade.

Finalmente, quanto a ancestrais açorianos,


devo dizer que João Vicente Nóbrega, o avô
de Maria Carolina, nasceu na ilha de Faial, mais

precisamente na Freguesia de Nossa Sra. da Graça, Praia de Almaxarife (Ref. 9). Como vimos, ele era o
pai do Cap. João Vicente Nóbrega Dutra e também de Ana Joaquina Nóbrega, que tinha o mesmo nome
da mãe de ambos: Ana Joaquina dos Santos, não constando o sobrenome Dutra. Nas listas de
imigrantes açorianos que vieram ao Brasil (disponível na internet), encontrei pelo menos cinco
indivíduos com sobrenome Dutra: Manuel Dutra Pinheiro de Faial (em 1774), Francisco José Dutra da

138
Ilha Terceira (em 1789), João Dutra de Faial (em 1819), Antônio Machado Dutra da Ilha Terceira (em
1827) e José Machado Dutra da Ilha Terceira (em 1841). Pode ser que algum deles seja parente do
capitão.

Quanto à mãe de Maria Carolina, Úrsula Maria de Jesus, encontrei algumas referências. A principal
(Ref. 10) menciona seus ancestrais, incluindo a existência de um outro filho denominado Basílio (Ref. 11)

que seria, portanto irmão de Maria Carolina e tio do Cel. Virgílio. Ainda de acordo com essa referência,
seus pais seriam Antônio Carvalho Bueno e Bárbara Jacinta Leite de Morais. A segunda referência (Livro
de Óbitos da Paróquia do Santíssimo Sacramento em Itajaí de 1857-1868 - Ref. 12), consta que ela, então viúva, teria falecido
aos 87 anos de constipação em 19 de junho de 1866, atestando o vigário Antônio Francisco da
Nobrega. Portanto, Úrsula teria nascido em 1779. A terceira referencia (Ref. 13) é interessante porque
menciona uma Úrsula Maria de Jesus que teria nascido cerca de 15 anos depois, em 19 de novembro
de 1795 na ilha das Flores, nos Açores.

Quanto aos pais de Úrsula, ou seja, Antônio Carvalho Bueno e Bárbara Jacinta Leite de Morais (Refs.
14 e 15), bisavós do Cel. Virgílio, descobrimos que também seriam os pais de uma Maria Tereza de Jesus
que foi casada com um tal Antônio Francisco da Nóbrega que poderia perfeitamente ser parente de
João Vicente Nóbrega Dutra, esposo de Úrsula.

Tendo em vista os dados encontrados na Internet, podemos construir a seguinte árvore dos
ancestrais maternos do Cel. Virgílio:

Encontrei na internet uma outra referência (Refs. 16) que relata o local de moradia de alguns
habitantes de São Francisco do Sul em 1808. Lá é possível ver que João Vicente Nóbrega e Antônio

139
Carvalho Bueno eram vizinhos pois ambos moravam na rua da Praia. No mesmo site, verificamos a
presença de um José Antônio Nobrega morando na rua Direita da Graça.

Fontes:
1. Carteira de Identidade
2. Certidões de Batismo – Matriz de N. Sra. da Graça, São Francisco do Sul e Cúria de Joinville, SC
3. Sites: www.fidelis-soares.com (Genealogia on line)
4. Inventário de Maria Carolina Nobrega Machado (1898) – Museu da Justiça, Florianópolis
5. http://www.fidelis-soares.com/getperson.php?personID=I099649&tree=LITNSC
6. http://www.mafra.com.br/genealogia/getperson.php?personID=I006572&tree=arfamis001
7. http://www.mafra.com.br/genealogia/getperson.php?personID=I019802&tree=arfamis001
8. http://www.fidelis-soares.com/getperson.php?personID=I106304&tree=LITNSC
9. http://www.fidelis-soares.com/getperson.php?personID=I099644&tree=LITNSC
10. http://www.mafra.com.br/genealogia/getperson.php?personID=I029749&tree=arfamis001
11. http://www.mafra.com.br/genealogia/getperson.php?personID=I029746&tree=arfamis001
12. http://www.scribd.com/doc/75257609/14-Itajai-Obitos-1857-1869-Telmo-Tomio
13. http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=313874
14. http://gw13.geneanet.org/gilenob?lang=en;m=D;p=antonio+carvalho;n=bueno&siblings=on&notes=on&t=T&v=6&
image=on&marriage=on&full=on
15. http://gw13.geneanet.org/gilenob?lang=en&p=antonio+carvalho&n=bueno
16. http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=225936&fview=e

140
D ESCENDENTES DO C EL . V IRGÍLIO M ACHADO

O casal Virgílio Christiano Machado


(*27.02.1853, em São Francisco do Sul, S.C., †
10.08.1937 em Belo Horizonte) e Maria Helena
(Marieta) Monteiro Machado (*06.10.1868 em
Caeté, † 09.01.1930 em Belo Horizonte) deixou
a descendência apresentada abaixo.

De pé, da esquerda para direita: Aníbal, Virgílio, Otávio, Mário, Cristiano, Anita (Ana Adelaide), Zoé (José) e
Lucas. Assentados: Sinhá (Maria Carolina) Bisavós Marieta e Virgílio com o neto Celso (de pé), Lúcia e Paulo

141
1. Virgílio Monteiro Machado

Tio Virgílio, o primogênito, nasceu em Sabará em 11 de junho de 1890. Era médico pneumologista,
tendo sido professor no Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG. Faleceu
solteiro em 1917. É o patrono da cadeira 14 da Academia Mineira de Medicina, através da qual obtive a
pequena biografia que transcrevo a seguir:

“Diplomou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1911, apresentando a tese “Contribuição
ao estudo da anemia na uncinariose”.
Em 1911, fundava-se a Faculdade de Medicina de Belo Horizonte, onde ele veio a ministrar suas primeiras aulas
em 1912. No ano seguinte, veio para Belo Horizonte após formar-se, quando para esta cidade afluía grande
número de doentes, em busca de tratamento da Tuberculose, atraídos pela fama de bom clima.
Jovem, inteligente, resolveu abraçar a Tisiologia como especialidade.
Seguiu para Europa, onde foi estudar no famoso Hospital Charité em Berlim.
Voltando, instalou sua clínica com aparelho de Raios X, então o único de clínica particular existente em Belo
Horizonte e que havia sido adquirido do Dr. João Ribeiro Viana.
Praticou a Tisiologia dentro dos moldes científicos da época e os resultados não tardaram a aparecer.
Em 1912, no VII Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia (primeiro evento médico de âmbito nacional, ocorrido
em Belo Horizonte), apresentou importante trabalho sobre “Semiologia do ápice pulmonar no diagnóstico da
tuberculose incipiente”, com sete observações comentadas pelo consagrado Fisiologista Álvaro Ozório de Almeida e
outros nos Annaes do referido Congresso, no II vol, pag.86 – Imprensa Oficial de Belo Horizonte – 1912.
Em 1913, Virgílio Monteiro Machado era um dos médicos contratados pelo Estado, para atender a presidiários e
fazer perícias médico-legais em candidatos à aposentadoria.
Em 1914, fez as primeiras aplicações de pneumotórax artificial em Belo Horizonte, pelo método usado por Carlos
Forlanini. Apresentou-se, devidamente documentadas, na sessão de três de janeiro de 1915, na Associação Médico
Cirúrgica.
Foi assistente do Professor Alfredo Balena na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e na Faculdade.
Em 1916, na segunda quinzena de novembro, faz prova de habilitação a Docência Livre de Clínica Médica,
apresentando a Tese sobre “Úlcera penetrante do estômago bi-locular”, com a qual foi aprovado.
Em 1917, é nomeado Lente Substituto de Clínica Médica da Faculdade de Medicina e, no mesmo ano, Professor
de Fisiologia na Escola de Odontologia e Farmácia.
Faleceu prematuramente em 21 de setembro de 1917, aos 30 anos de idade, causando forte comoção na
população local.”

2. Mário Monteiro Machado

Tio Mário nasceu em Sabará em 26 de agosto de 1891. Era engenheiro e foi casado com Celeste
Gualberto (gaúcha). Moravam no Rio e não tiveram filhos. Na internet emcontrei a pequena biografia
que transcrevo a seguir:

Diretor Geral de Obras e Viação/ Diretor de Engenharia/ Secretário Geral de Viação, Trabalho e Obras Públicas
De tradicional família, Mário Monteiro Machado nasceu em Minas Gerais. Era filho do coronel e diretor da
Loteria de Minas, Virgílio Machado, e de D. Marieta Monteiro Machado, e irmão do escritor Aníbal Machado e de
Cristiano M. Machado, embaixador do Brasil no Vaticano.
Mário Monteiro estudou no Colégio Azeredo, em Sabará e formou-se em Engenharia Civil pela Escola de Minas
de Ouro Preto. Em 1921, convidado pelo futuro presidente Arthur Bernardes (1922-1926) e Raul Soares, participou
da comissão chefiada por Peter Henry Rolfs, encarregada de escolher o local da instalação da Escola Superior de
Agricultura e Veterinária do Estado de Minas Gerais e apresentar ao Governo os programas de ensino e a planta da
instituição. A participação neste projeto lhe rendeu grande reconhecimento. Em novembro de 1922, foi nomeado
Diretor Geral de Obras e Viação. Nesta função, Mário Monteiro Machado pesquisou sobre cultura e comportamento
da equipe de funcionários da Secretaria de Viação e Obras Públicas. Apoiado nas teorias de darwinismo social,

142
Machado buscou associar problemas como alcoolismo e o recurso a cuidados médicos e alimentícios inadequados ao
“nível cultural” determinado pela raça.
Exonerou-se do cargo em 13/10/1926 para assumir o posto de Inspetor de Concessões da Prefeitura. Em
08/06/1935, foi promovido a Diretor do Departamento de Concessões da Prefeitura do Distrito Federal. Em
Outubro de 1930, foi preso sob a acusação de “boateiro” e por “subverter a ordem pública” após o golpe de Estado
de 1930.
Em junho de 1935 sai do cargo de Inspetor de Concessões da Prefeitura e, entre setembro de 1935 e março de
1937, atua como Secretário Geral de Viação, Trabalho e Obras Públicas do Distrito Federal, durante as gestões dos
prefeitos Pedro Ernesto (1935-1936) e Cônego Olímpio de Melo (1936-1937). Posteriormente assume a chefia do
Serviço de Energia Elétrica do Departamento de Concessões, da Secretaria de Viação e Obras, tendo sido exonerado
desse último cargo em Setembro de 1949. Faleceu no Rio de Janeiro, em 28/09/1954, sendo enterrado no cemitério
São João Batista.

3. Ana Adelaide Machado Barroso (Anita)

Tia Anita nasceu em Sabará em 1892. Recebeu o nome da avó materna. Era casada com o
Desembargador Alarico Barroso. Tenho uma cópia do filme da festa de seu casamento: uma multidão
na casa dos pais na rua Tupis em Belo Horizonte. Tia Anita casou-se depois de alguns de seus irmãos
mais novos (Cristiano, Anibal, Zoé), ajudou muito a bisavó Marieta nos cuidados da casa e criação dos
mais novos. Tio Paulo fala dela com imenso carinho no seu livro Menino Feliz. Lembro-me dela, em
especial, pelos suspiros (merengues) que fazia. Morava numa casa antiga, com uma escadaria na frente
que levava a uma varanda, na esquina das ruas Rio de Janeiro e Bernardo Guimarães. Mamãe dizia que
era divertido presenciar ela e o vô Aníbal ao telefone: competiam para ver quem falava mais rápido!

3.1 Virgílio Machado Barroso c.c. Celeste Maria Taques Bittencourt


3.1.1 Otavio Jyoti-Deva Bittencourt Barroso c.c. (1) Maria Jucelina de Faria e (2) Silvia
Almeida
3.1.1.1. Juliana Faria Barroso
3.1.1.2. Lorena Almeida Barroso
3.1.2. Pedro Bittencourt Barroso c.c. Maria Margarida (Dida) Bertoleti Estrambi Barroso
3.1.2.1. Paula Estrambi Barroso
3.1.3. Marilia Bittencourt Barroso Toledo c.c. Jose Augusto Cruz Toledo
3.1.3.1. Bernardo B. B. Toledo c.c. Cecilia
3.1.3.2 Felipe B. B. Toledo
3.1.3.3. Cristiane B. B. Toledo
3.1.4. Marcelo Bittencourt Barroso c.c (1) Andréa Ricchione e (2) Marinilza Soares
3.1.4.1. Daniela Ricchione Barroso
3.1.4.2. Marcela Ricchione Barroso

3.2. Ignácio Machado Barroso c.c. Glayds Gouthier dos Santos


3.2.1. Ovídio dos Santos Barroso
3.2.2. Ignácio Machado Barroso Filho c.c. Lucia
3.2.2.1.
3.2.3. Adriana dos Santos Barroso c.c. Paulo

143
3.2.3.1. Camila
3.2.3.2. Natalia

3.3. Walter Machado Barroso c.c. Jenny


3.3.1. Luiz Alarico c.c.
3.3.1.1. Luiza
3.3.2. Maria Pia c.c. Marcos Ariel
3.3.2.1. Alice
3.3.2.2.
3.3.3. Ana Adelaide c.c.
3.3.3.1. Vicente

3.4. Sabino Machado Barroso c.c. Marilia (Nininha)


3.4.1. Branca c.c.
3.4.2. Maria c.c.
3.4.3. Rosa c.c.
3.4.4. João c.c.

1.2.3.4. Maria Machado Barroso (* 16.04.1929, † 30.01.1934)

4. Christiano Monteiro Machado

Padrinho de minha mãe, que a considerava como filha, uma vez que ela, tendo perdido a mãe muito
cedo, foi praticamente criada pelo “vovô Cristiano”, que também era meu padrinho e de quem herdei o
nome. Nasceu em Sabará em 5 de novembro de 1893 e faleceu em Roma quando era embaixador junto
a Santa Sé em 26 de dezembro de 1953. Embora ainda pequeno, guardo algumas lembranças do tempo
em que morávamos na rua Bernardo Guimarães e de quando embarcou para a Europa. Foi casado duas
vezes: a primeira com Celina de Magalhães Gomes, com quem teve um filho e depois, quando se tornou
viúvo, com Hilda von Sperling Machado – a “vovó Hilda”.

Era um homem refinado, educado e agradável como todos os Machados. Político, foi chefe de
gabinete do Presidente do Estado Raul Soares. Deputado estadual (1923-26), prefeito de Belo
Horizonte (1926-29), Deputado federal (1930 e 1934-37) e constituinte (1947-51). Foi um dos líderes
da Revolução de 30 em Belo Horizonte (ver “Galo das Trevas” de Pedro Nava) quando era Secretário
de Interior. Foi também Secretário da Educação (1936-45) e finalmente candidato à Presidência da
República em 1950 pelo antigo PSD, ocasião em que foi abandonado pelos seus correligionários,
cunhando-se daí a expressão “cristianização” que significa traição.

4.1. Celso Magalhães Machado (* 28.08.1913, † 27.11.1937 – estudante do 4º ano de Medicina


no Rio)

144
5. Aníbal Monteiro Machado

Meu avô, descrito no início. Casou-se com Aracy Varela Jacob e, tendo ficado viúvo, casou-se
novamente com sua cunhada Selma Varela Jacob.

5.1. Maria Celina Machado Hermeto (*22.12.1919 † 2011), c.c. Hélio Hermeto
5.1.1. Honório Machado Hermeto (*1941) c.c. Ana Lucia Araújo Hermeto
5.1.1.1. Alexandre Araújo Hermeto c.c. Erica
5.1.1.2. Mariana Hermeto Rodrigues c.c. Alexandre Rodrigues
5.1.1.2.3. Maria Clara
5.1.1.3. Julia Hermeto Gomes c.c. Francisco Saraiva Gomes
5.1.1.3.1. Catarina
5.1.1.3.2. Sofia
5.1.1.3.3. Laura

5.1.2. Aníbal Machado Hermeto (*1946) c.c. (1) Fátima Pinto Coelho, (2) Rachel Fares
Menhen (advogada)
5.1.2.1. Manoel (2) c.c. Priscila
5.1.2.1.1. Francisco
5.1.2.2. Antônia (2)
5.1.3. Hélio Hermeto Filho c.c. (1) Maria Luiza Castilho, (2) Eutália Roldão
5.1.3.1. João (1) c.c. Maria de Lourdes
5.1.3.1.1. Antônio
5.1.3.1.2. Joaquim
5.1.3.2. Pedro (1)
5.1.3.2.1. Anita
5.1.3.3. Lucas (2)

5.2. Maria Clara Jacob Machado (* abril de 1921, † 2001)

5.3. Maria Luiza Machado Gontijo (13.03.1922, † 08.09.2000) c.c. Mozart Macedo Gontijo
(*19.10.1921, † 03.08.2002) – meus pais

5.3.1. Cristiano Machado Gontijo (*1950), c.c. Maria Helena Lemos Gontijo
5.3.1.1. Tiago Lemos Gontijo (*1976) c.c. Pollyanna Silveira Fontgaland da Mata
Gontijo
5.3.2.1.1. Beatriz Fontgaland da Mata Gontijo (*10.06.2015)
5.3.1.2. Maria Cecília Lemos Gontijo (*1978) c.c. Renato Augusto Cunha Pereira
5.3.2.2.1. Maria Carolina Gontijo Pereira (*21.10.2009)
5.3.1.2.2. Theo Gontijo Pereira (*08.02.2014)
5.3.2. João Marcos Machado Gontijo (*1952 †2018), c.c. Luciana Castro Andrade Gontijo
5.3.2.1. Pedro Castro Andrade Gontijo c.c. Patrícia Penido
5.3.2.1.1. Rafael
5.3.2.1.2. Mariana
5.3.2.2. Carolina Castro Andrade Gontijo
5.3.2.2.1. Davi
5.3.2.3. André Castro Andrade Gontijo c.c. Marina de Paula Lima

145
5.3.3. Luzia Machado Gontijo (*1954)
5.3.4. Lourenço Machado Gontijo (*1955), c.c. Maria Luiza Lemos Gontijo
5.3.4.1. Rita Lemos Gontijo cc Rafael Valle Cruz
5.3.4.1.1. Bernardo
5.3.4.1.2. Lucas
5.3.4.2. Julia Lemos Gontijo cc Peter Brandt
5.3.4.2.1. Thomas

5.3.5. Lucas Machado Gontijo (*1957), c.c. Maria José Nascimento da Silva
5.3.5.1. Daniel Nascimento da Silva Gontijo cc Jéssica Barros
5.3.5.1’.Gabriela Nascimento da Silva Gontijo
5.3.6. Estêvão Machado Gontijo (*1959), c.c. (1) Marliana Tavares e (2) Catia Magalhães
5.3.6.1. Joana Tavares Gontijo c,c, Fábio Hilário
5.3.6.1.1 Isabel Gontijo Hilário
5.3.6.2. Caetano Tavares Gontijo c.c. Nara Nunes
5.3.6.2. Tereza Tavares Gontijo c.c. Anderson Spada
5.3.6.2.1. Bento
5.3.6.2.2. Dora

5.3.7. Francisco Aníbal Machado Gontijo (*1960) c.c. Beatriz Lessa


5.3.7.1. Luiza Lessa Gontijo
5.3.7.2. Clara Lessa Gontijo
5.3.8. Bernardo Machado Gontijo (*1961) c.c. Débora d'Ávila Reis
5.3.8.3. Helena d'Ávila Reis Gontijo
5.3.8.2. Marina d'Ávila Reis Gontijo

5.4. Ana Maria Machado de Moraes (*1924) c.c. Helius Cruz de Moraes
5.4.1. Marcus Anibal Machado Moraes c.c. Alice Ferry de Moraes
5.4.1.1. Marcus Ferry de Moraes c.c. Ana
5.4.1.1. Vicente
5.4.1.2. Francisco
5.4.1.2. Joana Ferry de Moraes
5.4.2. Eliana Machado Moraes c.c. Abel de Almeida Ramos Neto
5.4.2.1. Juliana de Almeida Ramos c.c. Frederico Perácio Lacerda
5.4.2.1.1 Fernanda de A. R. Lacerda cc Rodrigo
5.4.2.1.1.1. Rafael
5.4.2.1.2 Letícia de A. R. Lacerda
5.4.2.2. Renata de Almeida Ramos c.c. Luiz Felipe Feijó
5.4.2.2.1 Clara de A. R. Feijó
5.4.2.3. Anamaria de Almeida Ramos cc Marcio

5.5. Maria Ethel Machado de Lima Cavalcanti (Tatau *1927) c.c. Carlos Fernando de Lima
Cavalcanti
5.5.1. Sérgio Lima Cavalcanti c.c. Elza (Nenem)
5.5.1.1. Luiza
5.5.1.2. Camila

146
5.5.2. Rogério Lima Cavalcanti c.c. Ligia (Nem)
5.5.2.1. Fernando
5.5.2.1.1.
5.5.2.2. Marcelo
5.5.2.2.1. Tereza

5.6. Aracy Maria Machado Mourthé (* 1932) c.c. José Geraldo Mourthé,
5.6.1. Vicente Machado Mourthé
5.6.2. Maria Clara Machado Mourthé (Cacá) c.c. 1 Ricardo Kosovski, 2 Francisco Cavalcanti
5.6.2.1. Pedro Mourthé Kosovski c.c. Mariana Patrício
5.6.2.1.1. Antônio Kosovski
5.6.2.1.2. Tomé Kosovski

6. José Monteiro Machado (Zoé)

Tio Zoé era casado com Auta Gomes Machado. Era Engenheiro Agrônomo e funcionário do
Ministério da Agricultura. Faleceu num desastre de avião. Mamãe contava que quando o corpo foi
resgatado, ele tinha um crucifixo preso em suas mãos. Na internet encontrei referência de um “Projeto
nº681/55 da Câmara Federal, sob iniciativa do poder executivo, concedendo pensão especial à viúva e
filhas do engenheiro agrônomo José Monteiro Machado, vitimado no Estado de Minas Gerais, em acidente
de aviação, quando em exercício de suas funções”. .........

6.1. Roberto Gomes Machado (†)

6.2. Flávio Gomes Machado(†) c.c. Gilda Rocha Machado(†)


6.2.1. Paulo César Rocha Machado (†)
6.2.2. Maria Cláudia Rocha Machado
6.2.3. Flávio Rocha Machado
6.2.4. Carlos Roberto Rocha Machado

6.3. Heloisa Machado Santiago c.c. Nelson Santiago (†)


6.3.1. José Ariston Machado Santiago
6.3.1.1. Natália Dias Lopes Santiago
6.3.1.2. Marcela Santiago
6.3.1.3. Gustavo Santiago
6.3.1.4. Bernardo Machado Santiago
6.3.2. Heloisa Helena Machado Santiago
6.3.2.1. Newton Roquete Neto
6.3.2.2. Rodrigo Machado Santiago Roquete
6.3.3. Nelson Machado Santiago (†)

147
6.3.4. Marcus Tadeu Machado Santiago
6.3.4.1. Eva Lin
6.3.5. Monica Machado Santiago

6.4. Lygia Machado Oliva (†) c.c. Belizário Nogueira Oliva (†)
6.4.1. Maria Elizabeth Oliva Galizzi c.c. João Galizzi Filho
6.4.1.1. Humberto Oliva Galizzi c.c. Gláucia Galizzi
6.4.1.1.1. Gabriela Galizzi
6.4.1.1.2. Bernardo Galizzi
6.4.1.2. Gustavo Oliva Galizzi c.c. Roberta Fagundes Galizzi
6.4.1.3. Marcelo Oliva Galizzi
6.4.2. Sandra Maria Oliva Gontijo c.c. Marcus Gontijo
6.4.2.1. Patrícia Maria Oliva Gontijo
6.4.2.2. Juliana Maria Oliva Gontijo
6.4.3. José Lucas Machado Oliva c.c. Christina Proença Doyle Oliva
6.4.3.1. Renata Proença Doyle Oliva c.c. Jack Douly
6.4.3.2. Luciana Proença Doyle Oliva c.c. Alexandre Penido
6.4.3.2.1. João Victor Proença Penido
6.4.3.2.2. Ana Beatriz Proença Penido
6.4.3.2.3. Bernardo Proença Penido
6.4.3.3. André Proença Doyle Oliva
6.4.3.4. Lucas Proença Doyle Oliva
6.4.4. Lygia Maria Machado Oliva
6.4.5. Cristiano Machado Oliva

6.5. Maria Helena Machado

6.6. Sonia Machado Cançado(†) c.c. Eduardo Luiz Lopes Cançado (†)
6.6.1. Solange Cançado Neves c.c. Claudio Ribero Neves
6.6.1.1. Flávio Cançado Neves (†)
6.6.1.2. Bruno Cançado Neves
6.6.2. Antônio Lopes Cançado Neto c.c. Adriana Lopes Cançado
6.6.3. Suzana Cançado Novais c.c. José Roberto Vasconcelos Novais
6.6.3.1. Roberto Cançado Vasconcelos Novais
6.6.3.2. Leonardo Cançado Vasconcelos Novais
6.6.4. José Machado Lopes Cançado (divorciado)
6.6.4.1. Guilherme Grossi Lopes Cançado
6.6.4.2. Camila Grossi Lopes Cançado
6.6.5. Luciana Machado Lopes Cançado (divorciada)
6.6.5.1 Isabela Lopes Cançado de Sousa
6.6.6. Rita de Cássia Cançado Duarte c.c. Luis Gustavo Duarte
6.6.6.1. Lucas Cançado Marques
6.6.6.2. Daniel Cançado Duarte

148
6.7. Célia Machado Guimarães c.c. Afonso Arinos Campos Guimarães (†)
6.7.1. José Virgílio Machado Guimarães (†)
6.7.2. Maria Cristina Machado Guimarães c.c. Marcelo Pinto Guimarães
6.7.2.1 Luanna di Guimarães
6.7.2.2 Clara di Guimarães
6.7.3. Alexandre Machado Guimarães
6.7.4. Auta Maria Guimarães Costa c.c. Romeu Dayrell Costa
6.7.4.1 Tiago Guimarães Dayrell Costa
6.7.4.2 Bárbara Guimarães Dayrell Costa
6.7.4.3 Úrsula Guimarães Dayrell Costa
6.7.5. Maria Francisca Guimarães c,c, Ivan Montenegro de Menezes
6.7.5.1. Filipe Guimarães Montenegro de Menezes
6.7.5.2. Isabela Guimarães Montenegro de Menezes

7. Otávio Monteiro Machado

Tio Otávio nasceu em 30 de abril de 1897 e faleceu solteiro em 7 de abril de 1944. Era Oficial da
Marinha e participou da 1ª guerra mundial. Na internet encontrei uma referência que menciona sua
participação na Revolução Constitucionalista de 1932 em Pirapora, onde exercia o cargo de
Capitão. Transcrevo, a seguir, trechos que mencionam sua participação, merecendo destaque o fato
de se encontrar em oposição a seu irmão Christiano, um dos lideres da revolução de 1930 em Belo
Horizonte:

A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932

Os Ideais - A Revolução de 1930 fora feita, entre outros motivos, para moralizar os costumes políticos. Uma
vez vitoriosa, o poder foi entregue a Getúlio Vargas que, até 1932, ainda governava sem uma constituição.
Contra tal situação se rebelou o estado de São Paulo, dando início à Revolução Constitucionalista de 1932. Em
apoio a esse movimento nascido em São Paulo, as lideranças piraporenses se empolgaram e dela participaram
ativamente. O governo de Minas era declaradamente favorável ao governo federal, isto é, contrário à Revolução
dos paulistas. Manifestaram-se a favor do movimento somente a zona da Mata e o município de Pirapora, que
seria o ponto-chave dos acontecimentos no norte do estado, difundindo a rebelião que se formara. Liderado, na
região, pelo capitão Otávio Monteiro Machado, formou-se um grupo de ativistas, constituído de
representativas pessoas do município.

O Plano - Convictos de que encontrariam apoio de muitas comunas mineiras, planejaram os revoltosos
piraporenses tomar todas as cidades ao longo da estrada de ferro até Belo Horizonte e unir-se às forças
revolucionárias das outras cidades de Minas. Em Belo Horizonte, tomariam de assalto o palácio da Liberdade
para depor o presidente Olegário Maciel. Afastado Olegário, iriam colocar a força pública de Minas ao lado das
forças paulistas para exigir nova constituição. Queriam, se necessário, depor o Presidente da República Getúlio
Vargas.

A Ação - O sentimento cívico se exaltou nas praças públicas e os revolucionários se prepararam e se armaram
para a luta em defesa de uma constituição para o Brasil. No arquivo particular de José Álvares da Silva, há
o original de uma listagem feita por Arnaldo Gonzaga sobre a distribuição do armamento do pessoal.
Constam da lista: ......... De início, os revoltosos se apoderaram da estação da Central do Brasil e foram ocupando,
ao longo dos trilhos da ferrovia, as estações vizinhas, contando com o apoio de muitas delas. Entretanto, os

149
participantes da zona da Mata, que deveriam juntar-se aos contingentes que partiram de Pirapora, fracassaram
inteiramente em seu intento, sendo nulas as suas atuações. Apenas Pirapora, cumpriu o compromisso cívico
assumido.
Em São Paulo se aguardava a repercussão do movimento em Minas e os jornais e emissoras nacionais relatavam,
amiúde, os acontecimentos.

A Reação - O governo de Minas adotou, então, severas medidas de repressão. Forças governamentais,
comandadas na região pelo coronel Quintino Vargas, se dirigiram ao nosso município, com a missão de debelar a
rebelião. Tentaram os revolucionários uma última oportunidade: arrancar pequenos trechos dos trilhos da
ferrovia, com o intuito de impedir a vinda da composição condutora das forças do governo. Foram inúteis
tais esforços. No dia 9 de setembro, a cidade foi acordada em sobressalto com a grave notícia: as forças
governistas chegaram, sem que fossem percebidas, abandonando a composição ferroviária em local distante.

As Prisões - Fortemente armadas, as tropas do governo, sob o comando do tenente Neactor Oliveira, se
dirigiram em veículos ao centro da cidade e, de surpresa, efetuaram a prisão, em suas próprias residências, de
todos os implicados no movimento, com exceção dos poucos que se refugiaram nas imediações. Foi um
acontecimento que abalou e conturbou toda a vida da cidade, que se via privada de muitos de seus elementos
mais representativos. Efetuadas as prisões, foi aberto inquérito policial-militar, conduzido pelo delegado
especializado Edgar Franzen de Lima. Todos os prisioneiros foram transportados em composição da Central do
Brasil até o porto, onde se achava ancorado o vapor “Engenheiro Halfeld”, a bordo do qual permaneceram
detidos. Toda Pirapora se enlutou com o ocorrido. Sua população ficou consternada e apreensiva quanto ao
destino que teriam os presos. Mães, esposas, filhos, amigos, todos sofriam com a separação que se
impunha. Transcorrida uma semana, os presos políticos foram conduzidos, por via férrea, para Belo Horizonte,
onde ficaram detidos por um dia na casa de detenção. De Belo Horizonte foram transportados para o Rio de
Janeiro, onde foram finalmente recolhidos à casa de correção da rua Frei Caneca. Arnaldo Gonzaga, que havia
assumido a liderança dos revoltosos de Pirapora, chegou a ser embarcado no navio “Pedro I” para ser exilado
para Portugal, tendo a ordem sido revogada.

A Volta - Passaram-se quase dois meses, quando, então, Pirapora começou a receber de volta, pouco a pouco,
os seus filhos, depois de um árduo período de espera angustiosa de todo o povo. A alegria voltou a muitos lares
da comunidade. Muitas comemorações foram feitas. Não houvera, felizmente, derramamento de sangue. O
pároco, Frei Hilário, mandou imprimir um santinho, em cujo verso se lê: “Lembrança da Comunhão Geral das
creanças, em cumprimento duma promessa feita à Nossa Senhora da Conceição para o regresso feliz dos 25
Piraporenses. Pirapora, 11 de dezembro de 1932”. Com o regresso dos revolucionários, estava escrita esta
página viva e plena de civismo e devotamento às causas públicas, de que foram autores os seguintes cidadãos:
Adelino Afonso Baeta Neves, Alcides de Salles Barbosa, Álvaro Teixeira Machado, Antônio Barbosa de Oliveira,
Antônio Menezes, Antônio Pedro da Silva, Arnaldo Gonzaga, Décio Alves Ferreira Diniz, Euclydes Gonçalves de
Mendonça (Dr. Duque), Feliciano Ferreira Lima, Francisco Bandeira da Mota, Geraldo Barbosa Gonçalves,
Herculano Cintra Mourão, Jefferson Gitirana, João Carneiro de Mendonça, José Álvares da Silva, José Fernandes
Braga, José Maciel de Oliveira, José Pereira da Cruz, Luiz Burle, Nestor Malard, Oswaldo Nascimento (Vadote),
Otávio Monteiro Machado, Raymundo Nascimento e Vicente Gomes Jardim, além de Nuno de Oliveira e Silva,
capitão dos portos, que foi exilado para Portugal, sendo o único que não retornou (revertido ao serviço da
Marinha em 1946, atingiu o posto de contra-almirante).

Mais tarde, em 1937, já morando em Belo Horizonte, Tio Otávio participou da fundação da
“Navegação e Comércio do São Francisco S.A”, sendo empossado como seu primeiro diretor-
presidente. De acordo com os estatutos, a finalidade da sociedade era explorar o transporte de
mercadorias e passageiros do Rio São Francisco e afluentes e também o comércio de produtos da
região. Mais tarde, a antiga Navegação e Comércio do São Francisco S.A. mudou sua designação para
Companhia de Navegação do São Francisco.

150
8. Lucas Monteiro Machado

Foi na casa de Lagoa Santa de Tio Lucas onde meus pais passaram a lua-de-mel e onde
provavelmente fui gerado. Foi tio Lucas quem me trouxe ao mundo - era um ginecologista muito
querido e conhecido em Belo Horizonte. Casou-se com tia Zita - Luiza Viana Machado. Foi um dos
fundadores da Faculdade de Ciências Médicas, sendo o patrono da cadeira 3 da Academia Mineira de
Medicina de onde transcrevo trechos de sua biografia:

“Nasceu em Sabará, em Minas Gerais, no dia 11 de novembro de 1901, vindo com os pais para Belo
Horizonte onde completou o curso secundário no Colégio Arnaldo.
Prestou exames vestibulares em 1919 e matriculou-se na Faculdade Medicina de Belo Horizonte, onde
diplomou em 1924. Destacou-se como um dos melhores alunos da sua turma.
Durante os anos de 1921 a 1924, foi interno do Serviço de Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia,
como aluno do Professor Hugo Werneck. Como prêmio à sua formação médica, deram-lhe a função de
Assistente da Clínica Ginecológica da Santa Casa, a qual ele exerceu até 1933.
Chefiou a II Enfermaria de Obstetrícia no referido Hospital, com modelar qualidade, de 1925 a 1935.
Em 1929, conquistou por concurso e nota máxima, o titulo de Docente Livre de Ginecologia da
Faculdade de Medicina, apresentando a Tese: “Sobre a Etiologia e a Terapêutica Cirúrgica do Prolapso
Uterino”.
Foi indicado pelo seu mestre Professor Hugo Werneck, em carta dirigida ao Diretor da Faculdade de
Medicina, para substituí-lo na cátedra de Ginecologia.
Não desmereceu a confiança do mestre e desempenhou com brilhantismo o magistério, durante os
anos 1933 a 1936. Foi também escolhido para chefiar e Enfermaria de Ginecologia como substituto do
Professor Hugo Werneck.
Em a 1950, deu um passo que marcou a sua vida, quando, com conceituados colegas, teve a iniciativa
de criar a Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Foi diretor daquela casa do ensino médico por
20 anos. Durante todo o tempo dedicado àquela instituição, seja como Diretor, seja como Professor
Titular da Disciplina de Ginecologia, nunca recebeu proventos ou quaisquer retribuições materiais, pois o
que ali realizou foi por puro idealismo.
Foi membro de inúmeras associações científicas no Brasil e no exterior, muitas das quais tiveram nele
um dos seus fundadores ou dirigentes, sendo membro atuante e exponencial das demais.
Exerceu a Presidência da Associação Médica de Minas Gerais e da Sociedade de Ginecologia de Minas
Gerais da qual foi fundador.
Foi autor de numerosas publicações. Fez modificações em técnicas de cirurgia ginecológica as quais
foram adotadas em outros centros cirúrgicos.
Participou de inúmeros congressos, jornadas, mesas redondas e simpósios médicos, no país e no
exterior, representando com destaque e autoridade a cultura médico-cirúrgica de Minas e do Brasil.
Rigoroso e preciso em suas exposições, cativava a atenção de quem assistia a elas.
Recebeu títulos nacionais e internacionais da mais elevada distinção pelos seus méritos e, também,
ode Cidadão Honorário de Belo Horizonte, pela prestação de serviços, dedicação e afeição à cidade que o
acolheu.
Foi agraciado com diversas condecorações, entre as quais: “Medalha de Ordem do Mérito Nacional”,
“Das Grosse Verdienstkreuz”, da então República Federal da Alemanha, “Medalha de Honra das Palmas
Acadêmicas” do Ministério da Educação Nacional da França.
O Prof. Lucas Monteiro Machado legou aos seus discípulos e colegas exemplos dignificantes de nobreza
de sentimentos e amor à sua profissão.
Faleceu no dia 11 de agosto de 1970.”

8.1. Maria Tereza Machado Brandão cc. Jacques Brandão

151
8.2. Branca Machado Sales c.c. José Maria Sales
8.2.1. Júnia c.c. Renato Dias Cardoso
8.2.1.1. Adriana
8.2.1.2. Ricardo
8.2.2 Pedro c.c. Clélia Gonçalves
8.2.2.1. Tiago
8.2.2.2. João Pedro
8.2.2.3. Francisco
8.2.2.4. Olívia
8.2.2.5. Fernando
8.2.3. Lucas c.c. Andréa Drummond
8.2.3.1. José Felippe
8.2.3.2 Maria Eduarda
8.2.4. André
8.2.5. Lina c.c. (1) Lincoln Continentino †, (2) Renato Menezes †, (3) Mauro Agostinho
8.2.6. Tereza c.c. (1) Kleber Melo Franco e (2) Marcio Agostinho Antônio
8.2.6.1. Manuella (1)
8.2.6.1.1. Tomé
8.2.6.1.2. Nina
8.2.6.2. Branca (1)
8.2.6.3. Felipe (1)
8.2.6.4. Bernardo
8.2.7. Paulo

8.3. Lucas Viana Machado c.c. Yeda Pinheiro


8.3.1. Lucas c.c. Eliana Castanheira
8.3.1.1. Laura
8.3.1.2. Rafael
8.3.2. Flávia c.c. (1) Geraldo Felipe Prates e (2) Virgílio Lara Rezende
8.3.2.1. Felipe
8.3.2.2. Marcelo
8.3.3. Luiza c.c. Marcelo Vido
8.3.3.1. Clara
8.3.3.2. Julia
8.3.3.3. Fernanda
8.3.4. Adriana c.c. Fábio Mascarenhas
8.3.5. Gustavo c.c. Isabela Souza Lima
8.3.5.1. Vitor
8.3.5.2. Geórgia

9. Maria Carolina Machado de Lima (Sinhá)

152
Tia Sinhá era casada com João Franzen de Lima. Moravam na rua Aimorés, a cerca de 3 quarteirões
da casa em que vivíamos na rua Bernardo Guimarães. Mamãe contava que ela era muito engraçada:
costumava visitar-nos e, com frequência olhava nas panelas o que tinha para o almoço. Se fosse de seu
agrado, telefonava para o tio João dizendo que almoçaria conosco. Faleceu quando eu ainda era uma
criança. Tio João viveu até morrer aos 97 anos, totalmente lúcido.

9.1. Hugo Machado de Lima † c.c. Olga Maria


9.1.1. Maria Carolina c.c. Adalberto
9.1.1.1. Rodrigo
9.1.1.2. Mariana
9.1.1.3. Pedro
9.1.2. Maria Izabel
9.1.2.1. Tomaz
9.1.2.2. Clara
9.1.3. Maria Tereza
9.1.3.1. Tainá
9.1.3.2. Victor
9.1.4 Maria Luiza
9.1.4.1. Leonardo
9.1.4.2. Júlio
9.1.5. Eduardo
9.1.5.1. Luciana
9.1.5.2. Tatiana
9.1.5.3. Eduardo
9.1.6. Luciano
1.2.9.1.6.1. João Pedro
1.2.9.1.6.2. Guilherme
9.2. Maria Aparecida Machado de Lima (Titida) c.c. 1º Antônio L. de Castro Ribeiro, 2º c.c.
Edson Lobo †
9.2.1. Fernando Antônio † c.c. Denise Magalhães
9.2.1.1. Maria Carolina
9.2.2. Paulo Augusto †

9.3. Bernardino Machado de Lima † c.c. Maria Elza Pereira


9.3.1. Andrea
9.3.2. Tais
9.3.3. Elza
9.3.4. Renata
9.3.5. Ester

9.4. Rui Machado de Lima † c.c. Cecília Gomes

153
9.4.1. João
9.4.1.1. Leandro
9.4.1.2. Cecília
9.4.2. Rui
9.4.2.1. Lucas
9.4.2.2. Giulia
9.4.3. Laura
9.4.3.1. Cristiano
9.4.3.2. Fernanda
9.4.3.3. Paula
9.4.4. Cristina
9.4.4.1. Felipe
9.4.4.2. Marina
9.4.4.3. Clara
9.4.5. Dora
9.4.5.1. Marcelo
9.4.5.2. Renato

9.5. Marieta Machado de Lima Caram c.c. Alberto Caram †


9.5.1. Verônica
9.5.2 Ana Carolina
9.5.2.1 Alberto
9.5.2.1.1. Ana Clara
9.5.2.1.2. Miguel
9.5.2.2 Cristiana
9.5.2.2.1. Pedro

10. Paulo Monteiro Machado

Tio Paulo era empresário e foi casado Laura Barbosa Monteiro Machado. Era com ele que o bisavô
Virgílio velejava em Lagoa Santa. Fazendo juz à veia literária da família, escreveu o Livro Menino Feliz -
prêmio Cidade de Belo Horizonte - onde relata sua infância em Sabará e Lagoa Santa. Quando jovem
em Belo Horizonte, foi companheiro de Pedro Nava que o cita em suas memórias: “Já descrevi sua
fisionomia sorridente de míope. De altura, era mediano como todos os Machado. Um pouco mais alto que
Mário e Aníbal. Um pouco mais baixo que Cristiano, Zoé, Otávio e Lucas. Falava pelos cotovelos. Ria a
bandeiras despregadas. Decerto que era sujo de boca como todos de minha roda. Punha os pontos nos ii e
dava às coisas os nomes que as coisas têm. Como nós, do Pedro II, tinha a linguagem desabrida do Colégio
Militar de que, nessa época, tinha passado para o quinto ano. O sexto ele fá-lo-ia em 1923, quando deixou
a instituiçãoo com o título de agrimensor e voltou definitivamente para Belo Horizonte, começou a
trabalhar com o pai e matriculou-se na Faculdade de Direito”.....

10.1. Paulo Barbosa Monteiro Machado † c.c. Carmem de Oliveira Machado


10.1.1. Ângela Monteiro Machado Myrrha

154
10.1.1.1. Renata Machado Myrrha
10.1.1.2. Paula Machado Myrrha
10.1.2. Antônio de Oliveira Monteiro Machado
10.1.2.1. Marina Bragaco Machado
10.1.3. Marcus de Oliveira Monteiro Machado
10.1.3.1. Victor Campos Machado

10.2. Ângelo Barbosa Monteiro Machado † c.c. Conceição Ribeiro Machado †


10.2.1. Lucia Ribeiro Machado Haereel
10.2.1.1. Letícia Machado Haereel
10.2.1.2. Leonardo Machado Haereel
10.2.1.3. Luiz Felipe Machado Haereel
10.2.2. Flavia Ribeiro Machado
10.2.2.1. Lucas Machado Tomelim
10.2.2.2. Ana Clara Machado Tomelim
10.2.3. Paulo Augusto Ribeiro Machado
10.2.3.1. Mariana Machado Balsemão
10.2.4. Eduardo Ribeiro Machado

10.3. Gloria Machado Santos c.c. Ibsen Bressane Santos


10.3.1. Paulo Antônio Machado Bressane
10.3.1. Julia de Paula Bressane
10.3.2. Marcelo de Paula Bressane
10.3.3. Carolina de Paula Bressane
10.3.2. Virgílio Machado Santos
10.3.2.1. Daniel Antunes Machado
1.2.10.3.2.1.1 Dora Castelo Machado
1.2.10.3.2.1.1” Olívia Castelo Machado
10.3.2.2. Ana Maria Antunes Machado
10.3.3. Cristiano Luiz Machado Santos
10.3.3.1. Bernardo Gontijo Machado
10.3.3.2. Gustavo Gontijo Machado
10.3.4. Laura Maria Machado Medioli
10.3.4.1. Marina Medioli
10.3.4.2. Daniela Medioli

10.4. Vitória Machado Pedersoli c.c. Walfrido Pedersoli

11. Lúcia Machado de Almeida

Tia Lúcia foi a única que não nasceu em Sabará (nasceu em Nova Granja) e foi a que viveu mais –
morreu com mais de 90 anos em São Paulo. Foi casada com Antônio Joaquim de Almeida. Era escritora

155
e seus livros povoavam minha imaginação de menino. Da Wikipédia podemos obter alguns trechos de
sua biografia:

Lucia Machado de Almeida (São José da Lapa, Minas Gerais, 1910 — Indaiatuba, 30 de abril de 2005)
foi uma escritora brasileira.
É autora de livros infanto-juvenis de sucesso, que são editados até hoje. O livro O Escaravelho do
Diabo, de sua autoria, é um dos livros mais vendidos da Coleção Vaga-Lume, e foi adaptado para o
cinema em 2016.
Sua obra literária inclui:
 Histórias do Fundo do Mar
 Lendas da Terra do Ouro
 O Caso de Atíria, a Borboleta (1975)
 O Escaravelho do Diabo
 Passeio a Sabará
 Passeio a Diamantina
 Passeio a Ouro Preto
 Aventuras de Xisto, em 1957
 Xisto no Espaço, em 1967
 Xisto e o Pássaro Cósmico -- originalmente, Xisto e o Saca-Rolha-, em 1974
 Passeio ao Alto Minho
 Spharion, Aventuras de Dico Saburó
 Asteróide
 O Mistério de Douradinha
 O falcão de penas salpicadas em 1600 a.c "
Recebeu os seguintes Prêmios
 Medalha de ouro na Bienal do Livro de São Paulo;
 Prêmio Othon Bezerra de Mello, da Academia Mineira de Letras;
 Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro;
 Prêmio da Fundação Cultural de Brasília;
 Condecoração Stella dela Solidarietá (medalha de mérito cultural do Governo Italiano);
 Diplôme d'Honneur, da Aliança Francesa;
 Medalha de Chevalier des Arts des Lettres, do Governo Francês;
 Medalha Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores.

11.1. Fernando Machado de Almeida † c.c. Maria Lucia Sabrini


11.1.1. Fernando Antônio
11.1.2. Verônica
11.1.3. Isabel

11.2. Patrícia de Almeida Penido c.c. Egberto Penido


11.2.1. Egberto de Almeida Penido
11.2.1.1. Miguel
11.2.2. Tereza de Almeida Penido
11.2.2.1. Gabriel
11.2.3. Patrícia de Almeida Penido
11.2.3.1. Alice
11.2.3.2. Vicente
11.2.4. João de Almeida Penido

156
11.3. Mônica Machado de Almeida (*1937) c.c. José Mauricio Dias Bicalho
11.3.1. Juliana Maria Almeida Dias (*1959)
11.3.1.1. Pedro Henrique Dias Boesel
11.3.1.2. Luis Guilherme Dias Boesel
11.3.2. Luciana Maria Almeida Dias (*1960)
11.3.2.1. Camila Dias Alvarez
11.3.2.1.1. Antônio Joaquim
11.3.2.2. Mariana Dias Alvarez
11.3.3. Mauricio Antônio Almeida Dias (*1963)
11.3.3.1. André Alves Almeida Dias
11.3.3.1.1 Luis Guilherme
11.3.3.1.2 Letícia
11.3.3.1.3 Miguel
11.3.3.2. Rafaela Dornas Almeida Dias
11.3.3.2.1 Pietra
11.3.3.3. Vitor Feitoza Almeida Dias
11.3.3.4. Valenttina Feitoza Almeida Dias

Mamãe e suas irmãs: da esquerda para a direita: tias Aracy, Ethel (Tatau), Ana, mamãe, Clara e Celina

157
ÁLBUM DE FOTOS

1. De pé, ao alto: tios Paulo, Lucas e Mário. De pé, ao meio: tios Otávio, Zoé com tia Auta e Roberto no colo, João
Franzen e tia Sinhá, tia Lúcia, vó Hilda e Cristiano, vovó Aracy e vovô Anibal. Assentados: Tio Alarico Barroso,
Celso, Bisavó Marieta com tia Clara no colo, Bisavô Virgílio, Tia Anita com tia Celina. 2. Casamento de tia
Anita. O casal a direita é o então governador Raul Soares e esposa Aracy von Sperling 3. Bisavô Virgílio

1. Bisavó Marieta com vovô Anibal no colo, tios Mario e Virgílio, bisavô Virgílio com tia Anita (de bolinhas) e
Cristiano. 2. Casa da rua Tupis onde hoje é o shopping Cidade em BH. 3. Tio Paulo e bisavô Virgílio
velejando em Lagoa Santa (da cintura para cima elegantérrimo, porém de calça de pijama)

158
1. Mamãe, no início dos anos 40. 2. Bisavós Virgílio e Marieta (4º casal da esquerda para a direita) com
amigos e fihos no final sec XIX - tios: Anita, assentada numa cadeira, e no chão, da esquerda para a direita: Otávio,
Zoé, Anibal, Cristiano, Mario e Virgílio 3. Tia Elisa, irmã do bisavô Virgílio

1. Vovô Cristiano no Vaticano (embaixador - 1953) 2. Vovô Anibal e vó Selma 3. Tio Lucas e Cristiano.
4. Tio Paulo 5. Tio Mario

1. Tio Zoé 2. Tio Otávio 3. Tio João Franzen, Titida e tia Sinhá 4. Tia Anita 5. Tia Lucia 6. Vovô Anibal

159
HISTÓRIA DA FAMÍLIA MONTEIRO

A mãe de meu avô Aníbal, Maria Helena Monteiro de Castro (Marieta Monteiro Machado) era neta
do segundo Barão de Congonhas, Lucas Antônio Monteiro de Castro, que por sua vez, era neto do
primeiro Monteiro a vir para o Brasil: o português Manoel José Monteiro de Barros, nascido a 6 de
dezembro de 1716 em Pinhote, Freguesia de São Miguel das Marinhas, um pouco ao norte de
Esposende, região do Minho no norte de Portugal. Os dados que apresentaremos a seguir estão, em
grande parte, registrados no livro de Frederico de Barros Brotero, "A Família Monteiro de Barros",
editado em 1951.

Distrito de Braga

A história se inicia em 30 de novembro de 1714, quando os pais de Manoel José, João Vieira
Repincho e Mariana Monteiro de Barros, se casam na Igreja Matriz de São Tiago, em Carapeços (hoje
freguesia pertencente ao Concelho ou Municipalidade de Barcelos e ao Distrito de Braga). Em 22 de
dezembro de 1716 foi realizado o batizado do primogênito que em 1761 veio para o Brasil atraído pela
mineração, 6 anos após o grande terremoto de Lisboa.

Os avós paternos de Manoel José eram João Vieira e Madalena de Araújo. Já os pais de sua mãe, eram
Manoel Monteiro de Barros e Inês Pereira. Tanto Manoel José como seu irmão João Caetano, adotaram

161
o sobrenome da mãe. No Brasil, Manoel José se casou com Margarida Eufrásia, filha do Guarda Mor
Alexandre da Cunha Matos, que veio para Minas por volta de 1730, e de sua mulher Antônia de
Negreiros. Seus avós paternos eram Miguel Fernandes da Torga e Luzia Fernandes. Seus avós
maternos eram Antônio Carvalho Tavares e Margarida Tereza de Negreiros, casados em 28 de
fevereiro de 1688, cujos pais estão citados na árvore abaixo.

É interessante notar que duas filhas do casal Antônio e Margarida Tereza, a já mencionada Antônia
de Negreiros, e outra, Joana de Negreiros, viriam a ser, como veremos mais abaixo, respectivamente as
avós de Maria do Carmo Monteiro de Barros e Domiciano Ferreira de Sá e Castro, os pais de Lucas
Antônio Monteiro de Castro, o 2º Barão de Congonhas.

P RI MEI R A Á RV O R E M O N T EI R O ( E M P O R T U G A L )

Como vimos, Manuel José Monteiro de Barros, veio para o Brasil em meados do Séc. XVIII. Em 1761
obteve a sesmaria de Galés de Cima, com uma rica lavra de ouro, tornando-se Guarda Mor das minas
de Vila Rica. Segundo relatos transmitidos de pais para filhos, Manoel José teria vindo para o Brasil a
convite de um tio sacerdote que residia em Congonhas do Campo. Este padre, que fabricava e
distribuía broas de milho entre os pobres seria conhecido por “Padre Broa”. De qualquer modo, já
existiam Monteiro de Barros em Minas cujos descendentes não conhecemos.

Manuel José Monteiro de Barros casou-se em Vila Rica com Margarida Eufrásia da Cunha Matos, em
16 de agosto de 1766. O casal teve nove filhos, dando assim, origem ao lado brasileiro da família

162
Monteiro de Barros, espalhada por todo o país, em sua maioria nos Estados de Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo. Para facilitar o entendimento, vamos logo apresentar as árvores genealógicas dos
antepassados de minha bisavó Marieta. No texto, para facilitar a compreensão, vamos concentrar as
informações principalmente em seu avô: o 2º Barão de Congonhas:

S E GUN D A Á RV O R E M O N T EI R O ( N O B R ASI L )

163
Á RV O R E C AS T R O

Na primeira dessas árvores (Monteiro), chama a atenção o fato do 2º Barão de Congonhas (avô de
minha bisavó Marieta) ter se casado com sua sobrinha e também prima Helena Monteiro de Barros.
Ela era filha do Coronel Joaquim Monteiro de Barros, tio do Barão por ser irmão de sua mãe, e de Maria
da Conceição Monteiro de Barros, irmã dele Barão!

164
Voltando ao casal Manuel José Monteiro de Barros e Margarida Eufrásia da Cunha Matos que aqui
no Brasil iniciaram o clã dos Monteiro, devemos destacar o primogênito do casal, Lucas Antônio
Monteiro de Barros, primeiro Barão e Visconde de Congonhas do Campo. Eram seus irmãos João
Gualberto Monteiro de Barros, Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos, Romualdo José Monteiro
de Barros (Barão de Paraopeba), o Cel. José Joaquim Monteiro de Barros (Comendador, tio e sogro do
2º Barão de Congonhas), o Cônego Marcos Antônio Monteiro de Barros, o Cap. Manuel José Monteiro
de Barro, Maria do Carmo Monteiro de Barros (mãe do 2º Barão de Congonhas) e, finalmente, Ana
Monteiro de Barros.

O segundo barão de Congonhas, Lucas Antônio Monteiro de Castro, esse sim, antepassado
direto de minha bisavó Marieta, era portanto sobrinho do primeiro Barão de Congonhas, como pode
ser visto na árvore Monteiro. Lucas Antônio Monteiro de Castro, foi major da Guarda Nacional e
fazendeiro na Província de Minas Gerais. Oficial da Imperial Ordem da Rosa, foi agraciado com o título
de Barão em 17 de maio de 1871, tendo falecido em 21 de agosto de 1878. Casou-se duas vezes: a
primeira, com sua sobrinha (e prima) Helena Monteiro de Barros, filha de sua irmã Maria da Conceição
Monteiro de Castro e de seu tio, o Coronel José Joaquim Monteiro de Barros; e a segunda vez com
Belarmina Monteiro de Castro.

Como vimos, a mãe de Lucas Antônio Monteiro de Castro (2º Barão) era Maria do Carmo Monteiro
de Barros. Ela se casou em 1799 com Domiciano Ferreira de Sá e Castro, nascido em Sumidouro a 22
de fevereiro de 1762. Ambos eram bisnetos do casal Antônio Carvalho Tavares, nascido em Angra dos
Reis e Margarida Tereza de Negreiros, baiana.

Domiciano era o segundo filho do Dr. Francisco Ferreira dos Santos que nasceu em 1717 em São
Paulo. O Dr. Francisco se graduou em Cânones pela Universidade de Coimbra, tendo sido advogado no
foro eclesiástico de Mariana. Os avós paternos de Domiciano foram o Mestre de Campo Agostinho Dias
dos Santos, natural de Matozinhos, Bispado do Porto e Maria Ferreira de Sá, natural de São Paulo, cujos
ancestrais estão mencionados na árvore genealógica de Domiciano.

A mãe de Domiciano era Helena Maria de Castro, filha do Capitão Antônio Alvares de Castro,
comerciante, nascido em Lisboa em 1693 e que residiu muitos anos em Mariana (então Vila do Carmo)
e no Sumidouro, onde se casou em 1728 com Joana Batista de Negreiros, nascida em 1709 na freguesia
do Desterro, na Bahia. Como vimos, foi em Sumidouro que nasceu Domiciano. O avô materno de
Domiciano, o acima citado Cap. Antônio Álvares de Castro, foi capturado por piratas argelinos quando
vinha para o Brasil. Após ter sido resgatado, viajou novamente para o Brasil, onde finalmente chegou
são e salvo. Os bisavós maternos de Domiciano estão citados na árvore genealógica dos Castro.

165
Foram irmãos de Domiciano: Padre Antônio Ferreira de Sá e Castro (primogênito); Florentina
Cândida de Sá e Castro; Serafim Ferreira de Jesus; Ana Benedita Ferreira de Sá e Castro; Joana Helena
de Sá e Castro e Maria Madalena Ferreira de Sá e Castro

Domiciano dedicou-se a mineração, tanto em Minas Gerais (ouro) como no Rio Grande do Sul
(cobre). Não foi feliz, tendo morrido pobre. Seu cunhado, o Cel. Joaquim Monteiro de Barros,
penalizado, assumiu o sustento da irmã, Maria do Carmo Monteiro de Barros e de seus 12 sobrinhos.
Joaquim casou-se com sua sobrinha mais velha, Maria da Conceição. Deste casamento, nasceram 10
filhos sendo que a 5ª filha, Helena Monteiro de Barros viria a ser a primeira esposa de seu tio (irmão
de sua mãe), Lucas Antônio Monteiro de Castro, o 2º Barão de Congonhas.

Lucas Antônio Monteiro de Castro, o 2º Barão de Congonhas era o 6º filho de Domiciano e Maria do
Carmo. Seus irmãos estão listados na árvore Monteiro, inclusive sua irmã, Maria da Conceição (a oitava
filha) que viria a se tornar sua sogra !

Como mencionado acima, o 2º Barão casou-se duas vezes. Com sua primeira esposa (sua sobrinha
Helena Monteiro de Barros) teve 5 filhos: Dr. Lucas Antônio Monteiro de Castro (pai de minha
bisavó Marieta), o Capitão Marcos Antônio de Castro, João Batista Monteiro de Castro, Maria Monteiro
de Castro e Joana Batista Monteiro de Castro.

Casou-se pela segunda vez com Belarmina Monteiro de Castro com quem teve mais 5 filhos:
Francisco Lucas Monteiro de Castro; Domiciano Monteiro de Castro; Arminda Monteiro de Castro;
Belarmina Monteiro de Castro e Augusta Monteiro de Castro

Meu tataravô Lucas Antônio Monteiro de Castro, o primeiro filho do Barão, diplomou-se em Direito
em Recife, onde se casou com Ana Adelaide de Carvalho Moura (ver foto abaixo). Regressando a Minas,
ocupou o lugar de juiz de direito em Caeté e de Rio Preto. Faleceu ainda moço deixando 7 filhos
(listados na árvore dos Monteiro) dos quais a terceira era minha bisavó Marieta, que nasceu em Caeté
em 6 de outubro de 1868 e faleceu em Belo Horizonte em 9 de janeiro de 1930.

Frederico de Barros Brotero, autor do livro "A Família Monteiro de Barros", ao referir-se a esposa
do Dr. Lucas Antônio Monteiro de Castro menciona que este “casou-se com Ana Adelaide de Carvalho
Moura, aliada às conceituadas famílias pernambucanas Carvalho Moura e Soares Brandão”.
Pesquisando na internet, encontrei um casal: Joaquim Elias Carvalho Moura e Maria Tomásia Soares
Brandão, nascidos respectivamente em 1º de junho de 1804 e 12 de fevereiro de 1807 e que
constituíram família em Pernambuco no início do século XIX. Como ambos são, ou foram,
aproximadamente 60 anos mais velhos que minha bisavó Marieta, é bem possível que fossem os pais
de Ana Adelaide, e portanto seus avós maternos.

166
De minha bisavó, herdei, através da vó Hilda, a imagem de um Cristo antigo que compunha um
crucifixo. Temos varias fotos, inclusive de seus pais, o Dr. Lucas Antônio e sua esposa Ana Adelaide.
Outras fotos e quadros dos Monteiro podem ser vistos em Congonhas no espaço da “Romaria” que fica
ao lado das Capelas dos Passos (Aleijadinho).

Lucas A. Monteiro de Barros Lucas A. Monteiro de Castro Anna Adelaide Carvalho de


1º Barão de Congonhas Filho do 2º Barão de Congonhas Moura M. Castro
Tio do 2º Barão de Congonhas Pais de Maria Helena Monteiro de Castro (bisavó Marieta)

OS MONTEIRO E SEUS TÍTULOS NOBILIÁRQUICOS

Na descrição de meus antepassados Monteiro, usei a figura do avô de minha bisavó Marieta, Lucas
Antônio Monteiro de Castro como referência para o entendimento dos vários nomes que compõem a
família, além de tentar explicar os laços de consanguinidade que foram estabelecidos a partir de seu
casamento com sua prima e também sobrinha Helena Monteiro de Barros. Por se tratar do segundo
Barão de Congonhas, talvez tenha deixado muito em evidência o fato de um ancestral ter sido
agraciado com tal título nobiliárquico. Assim sendo, acredito ser importante acrescentar nesse ponto
algumas considerações que julgo importantes e que nos permitem avaliar o contexto real desses
personagens.

Os Monteiro que viveram em Minas Gerais a partir de 1760 constituíram um ramo importante e
ilustre dos Monteiro de Barros e certamente tinham muitas posses. Aqui nasceu, em 1765, Lucas
Antônio Monteiro de Barros, o primogênito do casal Manuel José Monteiro de Barros e Margarida

167
Eufrásia da Cunha Matos. Trata-se de um personagem importante, e aqui cabe uma pequena biografia:
formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu o cargo de Juiz de Fora nas Ilhas, foi
Desembargador da Relação na Baia, Ouvidor da Comarca de Ouro Preto. Intendente do Ouro no RJ em
1812 e Presidente do Supremo Tribunal da Justiça. Foi o primeiro Presidente de sua Província natal
em 1824 e Senador em 1826. Foi criador da Biblioteca Pública de SP em 1825. Era Fidalgo Cavaleiro da
Casa Imperial, Integrante do Conselho de Sua Majestade, Comendador da Imperial Ordem de Cristo e
Oficial da Ordem do Cruzeiro. Foi o primeiro Barão e também Visconde de Congonhas, tendo falecido
em 1851 no Rio de Janeiro. Dentre seus irmãos, destaco Romualdo que também obteve um título
nobiliárquico, o de Barão de Paraopeba e sua irmã Maria do Carmo Monteiro de Barros (bisavó de
minha bisavó). Dois dos filhos desta foram também detentores de título nobiliárquico: Manoel José
Monteiro de Castro, Barão de Leopoldina e, finalmente Lucas Antônio Monteiro de Castro, já descrito
acima, que foi o segundo Barão de Congonhas e avô de minha bisavó, cujo título lhe foi outorgado em
1871, portanto 20 anos após a morte do primeiro Barão.

Devemos mencionar também que, no Brasil, os títulos não eram herdados como se verificava nas
monarquias europeias. Aqui, os títulos eram em sua grande maioria vendidos aos grandes senhores de
terras e poderosos, como forma de financiar o Estado e a família real, prática que foi iniciada desde D.
João VI, quando aportou no Rio de Janeiro em 1808, fugindo de Napoleão. Essa venda de títulos
perdurou até o final da monarquia em 1889, especialmente nos períodos de maior necessidade. Note
que o título de Lucas Antônio Monteiro de Castro foi-lhe outorgado apenas 1 ano após o fim da Guerra
do Paraguai. Segundo Laurentino Gomes (autor do livro 1889), o Título de Barão custava na época
750$000 (750 mil réis) sendo equivalente ao que ganhava um soldado por quase 4 anos de serviço.

O TESTAMENTO DE MANUEL JOSÉ MONTEIRO DE BARROS


(APÊNDICE)

“Em nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho Espirito Santo, três pessoas distintas e um só Deus
Verdadeiro. Saibam quantos este público instrumento ou como em direito melhor lugar haja virem que
no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e oitenta e nove anos, aos dezoito
dias do mês de junho do dito ano, nessa freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas do
Campo, comarca de Vila Rica onde eu Manuel José Monteiro de Barros estando em meu perfeito juízo e
querendo evitar toda e qualquer dúvida ou desordem que possa haver depois de meu falecimento a
respeito de meus bens e administração de minha casa e família faço este meu solene testamento na forma
seguinte ---

Meu corpo será amortalhado no hábito de Nossa Senhora do Carmo de quem sou irmão Terceiro e
sepultado na Igreja Matriz, será acompanhado a sepultura por doze sacerdotes da freguesia os quais

168
também dirão missa de Corpo Presente por minha alma e assistirão ao ofício que da mesma sorte se ha de
fazer na Matriz no dia em que for sepultado e haverão a esmola taxada pelo Regimento.

Rogo e peço a minha mulher Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos e a meus filhos o Doutor
Lucas Antônio Monteiro de Barros e João Gualberto de Barros e a meu cunhado o Reverendo Marçal da
Cunha e Matos queiram ser meus testamenteiros dando cumprimento a esta minha última vontade.

° Declaro que sou natural da freguesia de São Miguel das Marinhas, termo de Espozende, comarca de
Barcelos e Arcebispado de Braga, filho legítimo de João Vieira Repincho e de Dona Mariana Monteiro de
Barros já defuntos.
° Declaro que sou casado com a sobredita Dona Margarida Eufrásia da Cunha Matos de quem tenho os
filhos seguintes: o Doutor Lucas Antônio que proximamente foi a Lisboa para se despachar, João
Gualberto que se acha em Coimbra próximo a formar-se, Mateus Herculano Monteiro , Romualdo, José,
Marcos, Manuel, Maria e Ana.
° Declaro que como os bens que possuo são lavras com serviços minerais, ferramentas necessárias
para eles, escravos, regos d’água, terras de cultura e tudo o mais que constitui o monte mór dos mesmos
bens é minha vontade e última disposição que se conserve tudo em ser debaixo da administração de
minha sobredita mulher Dona Margarida Eufrásia a qual torno a nomear por minha universal
testamenteira, administradora, procuradora e benfeitora de meus bens e também tutora de meus filhos
menores para tomar conta dos mesmos de sorte que feito o inventário de todos os meus bens fiquem estes
sempre conservados em um monte até os ditos meus filhos terem idade competente para se lhes
entregarem ou tomarem estado para o que hei por abonada a referida minha mulher na falta da qual
nomeio meu filho o Doutor Lucas Antônio e João Gualberto acima nomeados e a qualquer deles in
solidum nomeio e torno a dizer instituo por meus testamenteiros e tutores de seus irmãos ficando sempre
com o mesmo encargo da administração de todos os meus bens em ser assim e da mesma forma que
acima declaro.
° Declaro que entre os escravos que possuo acha-se uma mulata por nome Mariana dita, outra
chamada Ana Izabel, mãe de Maria Salomé, um mulatinho chamado João aos quais todos como também a
Maria Salomé deixo forros e para que em tempo algum haja equivocações, declaro que Mariana dita é
filha de Maria Fragata e João filho de Maria Fragata.
° Declaro que deixo a Nossa Senhora da Conceição desta freguesia, uma casas sitas atrás da mesma
matriz que confinam de uma parte com outras de Miguel Gonçalves Cardaval e de outra com outras que
me pertencem e se repartirão igualmente os terreno do quintal de ambas, tornando logo conta do que
deixo a Nossa Senhora da Conceição o procurador de sua Irmandade.
° Declaro que da dívida que me deve minha cunhada Dona Ana Petronilha lhe abato por esmola
cincoenta mil reis.
° Declaro que perdôo por esmola o que minha comadre Bárbara, mulher viúva de Manuel Teixeira de
Morais me deve por crédito o qual se lhe entregará
° Declaro que se darão trinta e duas oitavas em ouro ou em valor das mesmas a Mariana aquém acima
deixo forra.
° Declaro que no convento de Nossa Senhora do Carmo no Rio de Janeiro se mandarão dizer cem
missas pela minha alma e outras cem pelas almas de meus parentes mais chegados e cento e cincoenta e
seis pelas almas de quaisquer pessoas a quem eu deva algumas restituições de cousas módicas
° Declaro que no dia do meu enterro se repartirão a quantia de seis oitavas de ouro pelos pobres que
nele se acharem dando-se quatro vinténs a cada um.
° Declaro que no dia seguinte ao meu funeral se darão na Matriz em ról assinado por meu
testamenteiro sessenta e quatro missas da esmola costumada.
° Declaro que se dará a meu irmão João Caetano a quantia de dez oitavas de ouro.
° Declaro que que pagará a minha Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo o
que eu estiver devendo até o tempo de meu falecimento e o mesmo se executará para om todas as
Irmandades de que sou irmão.
° Declaro que as pessoas de conhecida verdade que disserem que eu lhes sou devedor de quantias
módicas estas lhes sejam pagas sem contendas de Justiça.

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E nesta forma concluo este meu testamento pedindo às Justiças de Sua Majestade de que um e outro
for0 o façam inteiramente cumprir e guardar como fica declarado por ser tudo disposto conforme a
minha última vontade para cujo efeito roguei ao licenciado Francisco Antônio de Souza que este por mim
escrevesse em fé do que me assino dia e era ut supra.

Manuel José Monteiro de Barros

170
172
HISTÓRIA DOS JACOB

Como mencionei no início desses relatos, minha avó materna, Aracy era filha de Benjamin Jacob e
Ursulina (Celina) Varela (da Fonseca) Jacob. Mamãe contava muitos casos dos Jacob, judeus franceses,
da Alsácia-Lorena. Meu tataravô, Jean Jules Jacob era natural de uma pequena cidade, Isming, situada
bem próximo da fronteira com a Alemanha. Ele veio para o Brasil em busca de pedras preciosas e foi
parar na cidade de Grão Mogol, no alto Jequitinhonha, norte de Minas, onde se casou com Anna
Florinda Gomes da Fonseca.

173
O tataravô Jean Jules nasceu em 9 de setembro de 1832 em Insming e faleceu em 23 de dezembro
de 1895 no distrito de Gouveia em Diamantina. Era filho de Raphael Jacob, marchand d'étoffes
(comerciante de tecidos), e de Caroline Hemmerdinger. Através da sua linhagem paterna, consegui
chegar até o bisavô de seu avô (10 gerações antes de mim). Por outro lado, através da linhagem
materna de Jean Jules, foi possível ir bem mais longe: 19 gerações antes de mim!

Perseguidos através dos séculos, os judeus viviam em guetos e quase nunca se misturavam com as
populações dos países ou regiões onde lhes era permitido viver. Essa afirmativa é de certa forma
comprovada por um estudo publicado pela National Academy of Sciences que mostrou, através do
levantamento de marcadores genéticos (DNA) encontrados nas comunidades judaicas da Europa,
África do Norte e Oriente Médio, que todos descendem de uma população comum, sugerindo que essas
comunidades permaneceram relativamente isoladas das comunidades vizinhas não-judaicas durante
os últimos 3.000 anos. Pode-se dizer que esse isolamento os levou a manter registros genealógicos que
ainda hoje podem ser consultados. Esse costume também é seguido pelos mórmons, porem por outras
razões. Em função destes apontamentos, foi-me possível encontrar registros de antepassados que
nasceram no século XIV, por volta do ano 1380. Dentre os vários sobrenomes judaicos de meus
antepassados, encontramos até os Guggenheim, importante família europeia associada aos museus de
Bilbao, Veneza (The Peggy Guggenheim Collection) e Manhattan (Solomon R. Guggenheim Museum).
Aliás, um dos Guggenheim morreu no Titanic! Embora alguns dos irmãos e sobrinhos de Jean Jules
tenham também vindo para o Brasil no início do segundo reinado, vários “parentes” ainda se
encontram na Europa, principalmente em Paris. Alguns migraram para os Estados Unidos e uns
poucos morreram em Auschwitz durante a segunda grande guerra (ver mais a frente).

Na pesquisa dos ancestrais do tataravô Jean Jules, descobri também que seu avô se chamava Jacob
Jacob. A princípio isso me intrigou, mas depois me lembrei que o significado de Jacob é Tiago, portanto
trata-se de um nome próprio que é também empregado como sobrenome. Foi uma coincidência dar
esse nome, Tiago, ao meu querido filho.

As várias famílias judaicas que serão mencionadas abaixo, merecem alguns comentários: encontrei
professores, artesãos, rabinos, banqueiros, mas ninguém ligado à terra. Segundo alguns, essa é uma
característica dos judeus: não se ligarem com bens imóveis, preferindo acumular bens que fossem
facilmente carregados caso tivessem que se mudar, tais como ouro, joias e dinheiro em espécie.
Tratava-se de um povo que vivia mudando de país através da Europa, sempre em busca de lugares
onde pudessem viver com segurança e em paz. É importante notar que naqueles tempos, os lugares
eram dominados por senhores feudais que detinham o poder e que, conforme suas conveniências,
permitiam ou não que os judeus habitassem em suas terras. A maioria de meus antepassados vivia
originalmente na Europa Ocidental, principalmente na Holanda e na Alemanha. Após a expulsão dos

174
judeus de Frankfurt (1614) concentraram-se principalmente na França. A situação começou a
melhorar a partir da Revolução Francesa de 1789, chegando a um ápice com Napoleão III. Com a
derrota deste na Guerra franco-prussiana em 1871, as coisas voltaram a piorar para a população
judaica da Alsácia-Lorena que voltou ao domínio da Alemanha, agora unificada por Bismark. A bem da
verdade, a vinda de meu tataravô Jean Jules para o Brasil antecede esta data em cerca de
aproximadamente uns 15 anos.

Os nomes mais antigos da lista se encontram na árvore dos ancestrais da mãe de Jean Jules Jacob,
Carolina Hemmerdinger ou Hemendinger (ver diversas árvores genealógicas mais adiante). Akiba era
o nome mais antigo, devendo ter nascido por volta de 1380. Entretanto merecem destaque: Yehiel de
Porto, nascido em torno de 1410 e Lazard Eliezer Zay, nascido por volta de 1475, ambos em Portugal.

Alguns suspeitam que Yehiel de Porto seria italiano, porém há informações que seu filho Eliezer
Ulmo, teria migrado de Portugal para o chamado reino da Zelândia (Zéland), região situada no litoral
da Holanda (quase na fronteira com a Bélgica) no final do século XV, portanto logo antes do
descobrimento do Brasil. Ele teria passado por Emmerich, na margem do Reno, ainda na Holanda, e
finalmente ido para Ulm, ao sul de Frankfurt.

Quanto a Lazard Eliezer Zay, sabemos que teria nascido em Portugal ou Espanha, falecendo antes de
1565 em Frankfurt. Como Eliezer Ulmo (filho de Yehiel), também teria migrado para o Reino da
Zelândia. Seu filho Gerson Zay, nasceu por volta de 1510 em Portugal ou na Zelândia, falecendo em
Metz.

Para entender um pouco mais, é preciso conhecer alguns fatos que certamente levaram esses
judeus portugueses a migrarem para a Holanda.

JUDEUS EM PORTUGAL E SUA MIGRAÇÃO (DIÁSPORA) PARA A ZELÂNDIA

Podemos assumir que a história de Portugal remonta a 29 a.C. quando o território então habitado
por diferentes povos entrou no domínio da história escrita com a invasão romana da península Ibérica.
A romanização deixou marcas duradouras na língua, na lei e na religião. Com o declínio do Império
Romano, a região foi ocupada por povos bárbaros visigodos (germânicos) e depois por árabes.

A destruição de Jerusalém em 70 d.C. obrigou os judeus a se dispersarem pelo mundo (Diáspora


judaica) fazendo com que um grande contingente de hebreus buscasse um novo lar na Península

175
Ibérica. Porém, com o advento do Cristianismo, leis discriminatórias contra os judeus começaram a ser
aprovadas - primeiro, pelos romanos, e depois pelos bárbaros que invadiram a península em 409 d.C..

Em 711 d.C., tropas mouras invadem a Península Ibérica e derrotam os visigodos. Os mouros foram
encarados como libertadores pelos judeus, visto que tanto eles como os cristãos podiam continuar a
professar suas crenças, desde que pagassem uma taxa aos governantes e respeitassem as leis
islâmicas.

Em 1139, começou a reconquista da Península Ibérica pelos cristãos. Entretanto, somente em 1249
Portugal se tornou o primeiro estado-nação europeu. Foi quando os judeus passaram a temer
novamente pela sua sorte embora, pelo menos em Portugal até meados do século XV, gozassem de
relativa liberdade. Obtiveram um grande destaque na vida pública portuguesa, o que começou a gerar
descontentamento entre o povo, que sentia estar "a cristandade submetida à jurisdição judaica". Tal
clima de insatisfação generalizou-se e os judeus começaram a ser vítimas de perseguições e violência
por parte de populares.

Paralelamente, a situação na Espanha era bem mais complicada, tornando-se bastante grave a
partir 1478 com a Inquisição. Temendo pela própria sorte, milhares buscaram refúgio em Portugal. O
número aumentou em 1492 quando foi decretada a expulsão dos judeus da Espanha. Esse grande
contingente de fugitivos, cerca de 93.000 judeus, sem bens e dinheiro, acirrou os ânimos dos
portugueses.

Em 1495, ascendeu ao trono Dom Manuel I. Ao se casar com a princesa Isabel de Espanha, surgiu
um novo impasse que prejudicou os judeus: o contrato de casamento incluía uma cláusula que exigia a
expulsão dos hereges (mouros e judeus) do território português. Embora D. Manuel contasse com os
capitais e conhecimentos técnicos dos judeus para o seu projeto de desenvolvimento de Portugal,
assinou em 1496 um decreto de expulsão dos hereges que, ou se convertiam ao cristianismo, ou
deveriam ser desterrados a partir de 31 de outubro de 1497. A maioria optou por deixar Portugal,
frustrando D. Manuel que, em represália, ordenou que os judeus só poderiam partir de Portugal pelo
porto de Lisboa, fazendo com que cerca de 20.000 judeus ali se concentrassem. O rei mandou
sequestrar crianças judias que foram batizadas e levadas para serem criadas por famílias cristãs no
arquipélago de São Tomé e Príncipe. Os adultos que aceitaram ser batizados, formaram os “cristãos
novos” que, mesmo assim, não foram bem aceitos pelos “cristãos velhos”.

Essas ondas de violência atingiram seu ápice em 1506 quando, durante um surto de peste, ocorreu
o “Pogrom (Massacre) de Lisboa”. Aparentemente, no domingo 19 de abril de 1506, durante uma
missa no Convento de São Domingos em Lisboa, alguém jurou ter visto no altar o rosto de Cristo
iluminado. Um cristão-novo, que também participava da missa, tentou explicar que esse milagre era

176
apenas o reflexo de uma luz, mas foi calado pela multidão, que o espancou até a morte. Durante 3 dias,
na ausência de D. Manuel que viajava na ocasião e, incitados por frades dominicanos, cerca de mais de
dois mil judeus, entre homens, mulheres e crianças foram mortos. (ver Apêndice: Damião de Góis in
«Chronica do Felicissimo Rey D. Emanuel da Gloriosa Memória»)

D. Manuel I penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens. Os dominicanos instigadores foram


condenados à morte por enforcamento. Entretanto, para os judeus portugueses, o Pogrom de Lisboa
foi a gota d'água final. Iniciava-se nova diáspora judaica, tendo alguns rumado para o norte da Europa,
onde fundaram comunidades nos Países Baixos, Alemanha, França e até Inglaterra. Outros preferiram
retornar ao Oriente Médio. Alguns chegaram a vir para Pernambuco onde viriam a fundar entre 1630 e
1654 a primeira sinagoga das Américas (período da dominação holandesa).

Foi neste contexto que Lazard Eliezer Zay e seu filho Gerson Zay, bem como Eliezer Ulmo, filho de
Yehiel de Porto migraram para a Zelândia. A comunidade judaica de Portugal (judeus Sefarditas)
continuou migrando para a Holanda, um país influenciado pelas ideias de Lutero (Reforma) e que viria
a entrar em guerra com os católicos Portugal e Espanha no período da “União Ibérica”. Na região do
Reno, os judeus ibéricos (Sefarditas) se tornariam uma minoria, com o afluxo de judeus dos territórios
da Europa do Leste (Asquenazitas), mais numerosos mas normalmente mais pobres do que os
"Portugueses", que ganharam na Holanda um rótulo de gente de cultura, de dinheiro e influência
política.

Vamos agora apresentar as várias árvores dos ancestrais de meu tataravô Jean Jules Jacob na
Europa

ANCESTRAIS PATERNOS NA FRANÇA

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1. J A C O B nasceu na cidade de Nelling, situada 1 Km ao norte de Insming. Não sabemos o nome de
sua esposa, mas sabemos que teve três filhos. Como sua filha se casou em 1727 (ver abaixo), é
provável que tenha nascido na segunda metade do século XVII, por volta de 1660-1670, portanto
após a expulsão dos judeus de Frankfurt em 1614. Foram seus filhos:

1.1. A B R A H A M A L E X A N D R E J A C O B que se casou com Eve Rodevelche


1.2. David JACOB
1.3. Leizer Fauquel JACOB, casada com Moyse Hayem em 1727 (casamento presenciado pelos irmãos)

Sabemos que Abraham Alexandre e Eve tiveram dois filhos:

1.1.1. L A Z A R E J A C O B († 1754) que se casou com Babette Reiser († 1809)


1.1.2. Esther JACOB casada em 1756 com Jacob Rheims (filho de Anchel e Rachel Rheims)

Lazare e Babette também tiveram dois filhos:

1.1.1.1. Sisel JACOB (*~1748, † 1844) casado com Marie-Anne Oury


1.1.1.2. J A C O B J A C O B (*~1754 em Nelling, † 1826) casado com Brunette Weill (* 1756, † 1812)

Jacob e Brunette tiveram cinco filhos:

1.1.1.2.1. R A P H A E L J A C O B (*1790, † 1867) casado com Caroline Benjamine Hemmerdinger


1.1.1.2.2. David (* 1792, † 1870) casado com Sara Leb. Tiveram 2 filhos: Abraham e Lazare
1.1.1.2.3. Ester c.c. Lazare Alexandre
1.1.1.2.4. Sussel
1.1.1.2.5. Jacob

Raphael, que nasceu em Insming em 17 de janeiro de 1790, era comerciante de tecidos, como disse
acima. Faleceu em Insming em 18 de abril de 1867. Casou-se com Caroline em Phalsbourg. Caroline
nasceu em 10 de fevereiro de 1790 e faleceu em 24 de julho de 1865, tendo sido sepultada em
Hellimer. Tiveram os seguinte filhos, irmãos mais velhos de meu tataravô Jean Jules, o nono filho
abaixo.

1.1.1.2.1.1. Esther (*1811 em Nelling, † 1883 em Bar Le Duc). Foi casada com Gilles-Jules Bloch,
deixando grande descendência, inclusive no Brasil:
1.1.1.2.1.1.1. Michel Bloch (*1838, † 1912) – veio para o Brasil com 17 anos, e mais tarde
trouxe quase todos os irmãos para o Brasil. Viveu na Bahia e tinha mina de ametistas.
Ao retornar a França (~1869), montou uma firma (Bloch Ainé) que vendia pedras

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preciosas e jóias na "Rue Drouot n. 30". A rainha Vitoria da Inglaterra e a imperatriz
da França, Eugenie de MONTIJO, eram suas clientes. Teve duas filhas: Hortense
(*1873 †1945) e Claire (*1876, Paris † 1964, Paris). Hortense que morreu com seu
marido em Auschwitz, deixou grande descendência na França.
1.1.1.2.1.1.2. Benjamin Bloch (*1839 † 1862) - veio para o Brasil onde morreu assassinado
na comunidade de São Gil, município de Itamarandiba, MG, a caminho de Itacambira.
Estava junto de seu tio Benjamin Jacob (1.1.1.2.1.7, abaixo, irmão de sua mãe Esther e
de Jean-Jules)
1.1.1.2.1.1.3. Rosalie (*1841) casada com David Bloch. Tiveram quatro filhos: Jules; ? ;
Hyacinthe e Fernand
1.1.1.2.1.1.4. Lazare Bloch (*1843)
1.1.1.2.1.1.5. Justin Bloch (*1845) c.c. Eugenie, veio para o Brasil. Teve um filho: Gaston
1.1.1.2.1.1.6. David Bloch (*1847 † 1898) – procurador dos irmãos em Paris, foi casado com
Palmyre. Teve dois filhos: Alice e Georges
1.1.1.2.1.1.7. Moyse Bloch (*1849 † 1894) - veio para o Brasil
1.1.1.2.1.1.8. Joseph Bloch (*1851) - veio para o Brasil

1.1.1.2.1.2. Babette (*1815) foi casada com Mayer Lion

1.1.1.2.1.3. Barbe (*1817) foi casada com Nathan Israel

1.1.1.2.1.4. Eve (*1819) foi casada com Jacob Levy

1.1.1.2.1.5. Jully (*1821) foi casada com Alexandre Levy. Teve dois filhos: Ernesto e Ernestina

1.1.1.2.1.6. Caroline Lazare (*1825, † 1827)

1.1.1.2.1.7. Benjamin (*1826, † 1862) – foi assaltado e assassinado perto de Itacambira, junto com seu
sobrinho Benjamin Bloch (1.1.1.2.1.1.2.). Teve uma filha: Emile

1.1.1.2.1.8. Sara (*1827) foi casada com David Daniel com quem teve três filhos: Simon (*1860), Victor
Benjamin (*1865) e Justin Jérôme (*1868)

1.1.1.2.1.9. J E A N J U L E S J A C O B (*09.09.1832 em Insming) que se casou com Anna Florinda


Gomes da Fonseca, minha tataravó, brasileira de Grão Mogol, MG.

Notas (1):

Os dados acima foram baseados principalmente em fontes obtidas por Luiz Augusto de Lima
através de "parentes" Jacob que moram na França. Muitas dessas informações são confirmadas por
diferentes sites, tais como http://gw3.geneanet.org/oldtimers?lang=fr&pz=timothy&nz=schweizer&ocz=0&p=jacob&n=jacob,

que inclusive fornecem informações adicionais. Assim, Jacob Jacob (1.1.1.2) e Brunette Weill teriam

179
tido um outro filho, Abraham que teria nascido antes dos demais irmãos em 1778 e falecido em 1854.
Por outro lado, David Jacob (1.2) teria nascido por volta de 1720, falecido em 1770 e se casado com
Anne Levy em 1743, com quem deixou a seguinte descendência: Salomon David Jacob (*1745 †1825),
pai de Auser Salomon Jacob (*1785 †1855), pai de Joseph Jacob (*1820 †1901), pai de Jacob Jacob
(*1864) e de Paquin Jacob (*1869 †1930).

Outros sites, nos permitem fazer as seguintes especulações sobre as esposas dos Jacob:

 Eve Rodevelche:

Pelas datas de nascimento de seus netos (Sisel em 1748 e Jacob em 1754), bem como pelas datas de
casamento de sua cunhada Leizer Fauquel (1727) e sua filha Esther (1756), é provável que tenha
nascido por volta de 1700 e se casado em torno de 1725.

Um outro Rodevelche foi encontrado na internet: Mayer Rodevelche (http://www.geni.com/people/Mayer-

RODWELCH/6000000002765877021) casado com Fleur May. Ambos eram os pais de Rachel, Anne Nentlé,
Joseph, Moise e Jacob Rodevelche. Este ultimo, Jacob, faleceu em 1761 e era o pai de Charlotte (†1805
in Metz) e Foguel Rodevelche que, por sua vez casou-se com Mayer Weill (*1745 Metz, † 1797 Metz).

O ano de nascimento de Mayer Weill (1745) indica que é provável que o avô de sua esposa, Mayer
Rodvelche teria nascido por volta de 1700, mesma época em que, acredito, Eve Rodevelche teria
nascido. Como todos esses personagens moravam na região de Metz, é possível que Eve e Mayer
Rodevelche tenham sido irmãos.

 Babette Reiser

Conhecemos o ano de seu falecimento: 1809. Conhecendo os anos de nascimento de seus filhos:
Sisel em 1748 e Jacob em 1754, acredito que Babette teria nascido por volta de 1725.

 Brunette Weill

Sabemos que nasceu em 1756 e faleceu em 1812. É curioso observar que o acima citado Mayer
Weill pode ter sido seu parente, talvez até seu irmão, visto que também nasceu em Metz, um ano mais
velho (1755) e ainda por cima casou-se com uma Rodevelche: Fogel, neta de Mayer Rodevelche,
“eventual” irmão de Eve Rodevelche, que, como sabemos, era a mãe de seu sogro Lazare Jacob!

Nas próximas páginas veremos as árvores dos ancestrais maternos de Jean Jules Jacob. Todas as
notas e árvores genealógicas apresentadas a seguir são baseadas nas seguintes fontes que são objeto
de pesquisas bastante confiáveis:
Ancestrais e descendentes de Raphael Jacob e de Caroline Hemmerdinger: Genealogia Guggenhein
http://familytreemaker.genealogy.com/users/g/u/g/Alan-A-Guggenheim-CO/PDFBOOK1.pdf
http://familytreemaker.genealogy.com/users/g/u/g/Alan-A-Guggenheim-CO/WEBSITE-0001/UHP-0365.html
http://gw0.geneanet.org/alanguggenheim?lang=fi&m=N&v=KAHN (finlandês – traduzir através do google translator)
http://gw0.geneanet.org/2438?lang=en;p=salomon+nathan;n=cahen+marly
http://www.geni.com/people/Abraham-Schwab/1754971
http://www.geni.com/people/Mordechai-Emmerich-Gomperz/6000000003273514193
+ fontes obtidas por Luiz Augusto de Lima através de "parentes" Jacob que moram na França.

180
ANCESTRAIS MATERNOS (DE JEAN JULES JACOB) NA FRANÇA

I – ANCESTRAIS PATERNOS DE SUA MÃE CAROLINE HEMMERDINGER

181
NOTAS: Como vimos anteriormente, Yehiel de Porto e seu filho Elieser Ulmo viviam em Portugal.
Elieser migrou para a Holanda no final do século XV e se estabeleceu em Ulm (daí seu nome), a leste
de Munique.

1 Moses nasceu provavelmente em Neuss, próximo de Dusseldorf. Há relatos que em 1446 esteve em
Bingen (vale do Reno a leste de Frankfurt) e mais tarde ( entre 1460 e 1470) em Lorch, uma pequena
cidade próxima.

2 Eleazar era de Neuss, cidade de onde os judeus foram expulsos em 1470. Foi para Praga onde atuou
como assessor no Tribunal Judaico da cidade.

3 Akiba morou em Praga.

4 Jacob nasceu entre 1500 e 1505 em Praga e faleceu 1587 em Frankfurt para onde se mudou em 1530.
Jacob era professor. Casou-se entre 1525 e 1530.

5 Akiba Frankfurter era Rabino, nasceu em 1530 e faleceu entre 1596 e 1597. Casou-se em Frankfurt
entre 1550 e 1555. É o responsável pelas informações sobre Eleazar, acima. Era conhecido como
“Gaon, o Grande Mestre Akiba Frankfurter”.

Um detalhe curioso é que sua esposa, Elle Günzberg, era irmã de Isaac Günzberg que por sua vez,
teria sido ancestral de Anne Frank, jovem judia capturada pelos nazistas em Amesterdã e morta em
Auschwitz, conhecida pelo seu diário que foi encontrado e publicado após a 2ª grande guerra.

6 Bejle Bola e Joseph Guggenheim nasceram e morreram em Frankfurt. Viveram uns tempos em
Jugenheim (perto de Mainz). Joseph era irmão de Leib e Abraham

7 Akiba Guggenheim era Rabino, faleceu em Worms, Hessen, Alemanha. Casado entre 1620 e 1625 com
Lea.

8 Jehuda Löb Guggenheim nasceu e morreu em Worms, Hessen, Alemanha, onde era membro do
Conselho da Cidade. Ao contrário de seu irmão Marem, que fugiu da devastação da Guerra dos Trinta
Anos, indo para a Suíça, Jehuda permaneceu toda a sua vida em Worms.

9 Elle (ou Herez) Guggenheim nasceu em 1680 em Scherwiller, Alsácia (ao sul de Estrasburgo) e
faleceu em 1748. Casada com Aron Hemmerdinger (Rabino) que nasceu por volta de 1668 e faleceu
em 1723 em Scherwiller.

10 Joseph Hemmerdinger nasceu em 31 de março de 1699 em Dambach, França (próxima de


Scherwiller). Faleceu antes 1759 em Jungholtz, Alto-Reno na França. Casou-se em 11 de dezembro de
1723 em Metz com Guittelet Judithe Kahn, nascida nessa cidade em 1705. Era filho do Rabino Aron
Hemmerdinger (*~1668, † antes de 1723) e neto de ? Hemmerdinger que teria nascido por volta de
1650. A data da circuncisão e de nascimento de Joseph foi encontrada no Mohelbuch de Dambach,
uma cópia da qual foi obtida a partir do Arquivo Central para a História do Povo Judeu, em Jerusalém,

182
e traduzido por David Blum de Nova York. Ela afirma que José ben HaRav Aron de Scherwiller foi
circuncidado no Nissan 8 5459. Isso se traduz em terça-feira 7 abril, 1699. Contando para trás oito
dias dá terça-feira, 31 de março, 1699, como seu dia de nascimento. Joseph teve quatro irmãos (todos
rabinos) e uma irmã.

11 Benjamin Hemmerdinger nasceu em 1735 em Scherwiller e faleceu em 1802 em Niedernai, ambas a


sudoeste de Estrasburgo, na Alsácia. Era irmão de Ettel (F), Fromette (F), Elsik (M), Catherine (F),
Markus (Rabino), Samuel (M) e Menahem (M). Casou-se em 1752, com Pauline Bluemel Hertzfeld,
nascida em Metz a 28 de fevereiro de 1765 em Metz e falecida em Insming a 19 de maio de 1839.
Hemmerdinger = Hämendinger = Hemendinger

Baseado nestes dados coletados, eu faria parte da 19ª geração a partir de Akiba que teria nascido
por volta de 1380 !

Antes de apresentar os ancestrais maternos de Caroline Hemmerdinger, vale a pena apresentar um


quadro onde é possível acompanhar as linhas ancestrais de Anne Frank, mencionada acima e a de
meus antepassados:

Relação com Anne Frank

Elle Günzburg Frankfurter irmãos Isaac Günzburg


mãe de: pai de:
Joseph Guggenheim Schimon Günzburg
pai de: pai de:
Akiba Guggenheim Abraham Günzburg
pai de: pai de:
Jehuda Löb Guggenheim Minklen Waag(e)
pai de: mãe de:
Samuel Guggenheim Baruch Waag(e)
pai de: pai de:
Elle Guggenheim Abraham Waag(e)
mãe de: pai de:
Joseph Hemmerdinger Gelche Schwarzschild
pai de: mãe de:
Benjamin Hemmerdinger Baruch Amschel Schwarzschild
pai de: pai de:
Caroline Benjamine Hemmerdinger Helena Stern
mãe de: mãe de:
Jean Jules Jacob August Heinrich Stern
pai de: pai de:
Benjamin Jacob Alice Betty Stern
pai de: mãe de:
Aracy Jacob Machado Otto Heinrich Frank
mãe de: pai de:
Maria Luiza Machado Gontijo
Anne Frank
mãe de:
Cristiano Machado Gontijo

183
II – ANCESTRAIS MATERNOS DE SUA MÃE CAROLINE HEMMERDINGER

Ver notas na página seguinte

184
Notas:

1 Mordechai: Na realidade, Mordechai Marcus Gumpel Emmerich-Gomperz, nascido entre 1590 e 1595. Era o
filho mais velho de Salomon e por isso o único capaz de ficar em Emmerich, por causa do número limitado de
famílias judias toleradas. Os mais novos, Jacó e Davi, foram forçados ao exílio em Wesel. Mordechai foi Rabino-
Chefe de Emmerich e Kleve, onde morreu em 1664.

2 Joseph Elie Gompetz de Cleves: Era o filho mais novo de Mordechai. Nasceu por volta de 1615 em Emmerich na
Westfália (região da Renânia do Norte, próximo da Holanda). Morreu em 28 de junho de 1689 em Clèves
(mesma região). Fundador da riqueza bancária da família: Foi comerciante, banqueiro em Emmerich com
sucursais em Viena, Roma, Constantinopla e Jerusalém. Sua fortuna era superior a 100.000 táleres (?), uma
soma enorme para a época, e seu estilo de vida era de príncipe! Foi ainda diretor da Casa da Moeda e
fornecedor de armas do Império, além de Juiz na Corte do Grão Duque Guilherme I da Prússia. Mudou-se depois
para Clèves com toda sua família (10 filhos).

3 Abraham Mayer Schwaube: Teve cinco filhos e três filhas. Era banqueiro, Rabino, fundador da Escola Talmúdica
e curador de Metz. Embora saibamos o nome de seu pai, Mayer Abraham, ha dúvidas sobre quem teria sido sua
mãe: Sibille Beille Bila Zay ou Bella Grumbach – VER ÁRVORE SEGUINTE

4 Rouben Abraham Schwaube: Também era banqueiro, viveu em Metz e morreu em 1775 em Paris.

5 Os Hertzfeld viviam em Metz, mas sua origem é alemã.

6 Jacob Cahen era filho do segundo casamento de um personagem cuja história é curiosa: Salomon Nathan Cahen,
falecido em1789 (Metz) e que foi casado duas vezes. Sua segunda esposa, mãe de Jacob era Marie Meriem
Cahen que era filha de Louis e Sibille Cahen. O casamento ocorreu em 1755 logo após o falecimento de sua
primeira esposa Guittelet Cahen. O curioso é que a primeira esposa de Salomon era também sua tia. Chamava-
se Guittelet era irmã de Rachel, a mãe de Salomon. Ambas eram filhas de Lion Cahen e Guitton Levy. Rachel foi
casada com Nathan Cahen, pai de Salomon. Observe que apenas a avó de Salomon tinha o sobrenome Levi
enquanto que todos os demais citados tem o sobrenome Cahen.

Como mencionado acima em (3), existem duas referências, ambas importantes e “confiáveis”, que
atribuem diferentes possibilidades sobre quem seria a mãe de Abraham Mayer Schwaube, apresento a
seguir uma árvore que contempla as informações presentes em ambas:

http://www.geni.com/people/Ruben-Schwab/6000000007689625317
http://archive.org/stream/revuedestudesj44soci/revuedestudesj44soci_djvu.txt

185
Árvores das possíveis avós paternas de Rouben Abraham Schwaube

Notas:

1 Lazard Eliezer Zay: Nasceu por volta de 1475 em Portugal ou Espanha, e faleceu antes de 1565 no Reino da
Zelândia, região situada no litoral da Holanda, quase na fronteira com a Bélgica. Foi Rabino em Frankfurt.
2 Gerson Zay: Nasceu por volta de 1510 em Portugal ou na Zelândia (?). Faleceu em 1595 em Metz. Era Rabino e
comerciante, um dos primeiros cabeças das quatro famílias de judeus admitidas (nos tempos modernos), a
residir em Metz, onde é relatado a partir de 6 de agosto de 1567. Foi um dos fundadores da Comunidade dos
judeus de Metz em 1595. Não sabemos o nome da esposa.
3 Moise Jessé Zay: Nasceu aproximadamente em 1565 e faleceu em 1630 em Metz onde foi ministro oficiante e
curador da comunidade messina.
4 Rouben era o tataravô de Caroline Hemmerdinger, mãe de Jean Jules Jacob

Túmulo do Rabino Benjamin Hemmerdinger, avô


materno de Jean Jules Jacob, em Sélestat, ao sul de
Estrasburgo.

186
OS JACOB NO BRASIL

A história de meus ancestrais Jacob no Brasil se inicia com a vinda de meu tataravô Jean Jules
Jacob. Como vimos acima, ele nasceu na França em 9 de setembro de 1832, na cidadezinha de Insming,
Alsácia-Lorena. Não sabemos exatamente o ano de sua vinda e nem por onde andou logo que chegou.
Entretanto, sabendo que seu sobrinho Michel veio para o Brasil por volta de 1855, já que na época
tinha 17 anos (ele nasceu em 1838). Talvez Jean Jules tenha vindo junto com Michel, ou em data
próxima.

Vieram também para o Brasil, onde deixaram descendência: seu irmão Benjamim (*1826), que
como vimos, foi assaltado e assassinado em 1862 perto de Itacambira; provavelmente sua irmã Jully
(*1821) que deixou dois filhos com nome portugueses (Ernesto e Ernestina); e seus sobrinhos, filhos
de Esther e seu cunhado Gilles-Jules Bloch: Michel (*1838) que retornou a França; Benjamin (*1839)
que morreu assassinado junto de o tio Benjamin; Justin (*1845); Moyse (*1849) e Joseph (*1851).

A esquerda, Jean Jules Jacob. A


direita, sua irmã, Esther Jacob,
casada com Gilles Bloch. Vários
dos filhos de Esther vieram
para o Brasil

Voltando ao meu tataravô Jean Jules: sabemos que se casou em 30 de outubro de 1867 (ou 1865) na
freguesia de Santo Antônio de Grão Mogol (alto Jequitinhonha) com Anna Florinda Gomes da
Fonseca. Na segunda via da certidão de casamento (transcrita em 1988) consta que Jean Jules teria 33
anos na época. Isso só seria verdade se o casamento tivesse ocorrido não em 1867, mas sim em 1865,
já que outras fontes afirmam que Jean Jules nasceu em 9 de setembro de 1832. Acredito que houve um
engano na transcrição da certidão de casamento, uma vez que seu segundo filho, Rodolfo (ver abaixo)
nasceu em 1867 (mesmo ano que consta da cópia). Segundo essa mesma certidão, Anna Florinda teria
35 anos, portanto nascida em Grão Mogol em 1830 ou 32, sendo filha de Francisco Gomes da

187
Fonseca, já então falecido, e Anna Alves da Fonseca. Foram testemunhas: Theófilo Gomes da Fonseca
e José Gomes da Fonseca.

Foto tirada provavelmente em 1870, mostrando


a matriarca Anna Alves Gomes da Fonseca com suas
duas filhas, genros e netas. À direita, na foto, Anna
Florinda, Jean Jules e sua filha Francisca,
aparentando ter uns 4-5 anos. À esquerda, a outra
filha com o esposo e neta.

Na foto acima, o senhor à esquerda é o belga Leopoldo Laborne (concunhado de Jean Jules) que,
juntos, foram naturalizados brasileiros através do Decreto nº 1583 de 1º de Agosto de 1868
(http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=56299&norma=72150), que foi publicado no dia
5 na Secretaria de Estado dos Negócios do Império.

Jean Jules viveu mais alguns anos em Grão Mogol. Temos notícia de duas cartas que ele enviou
daquela cidade: a primeira em 12 de fevereiro de 1890 ao Cel. Exupério Pinheiro, pedindo
recomendações para um tal José Rodrigues de Figueiredo e outra de 25 de setembro do mesmo ano, a
João Pinheiro, solicitando nomeação de Basílio da Silva Santiago para o cargo de Juiz de Direito da
Comarca. Segundo o site www.ancestry.com.au/genealogy/records/jean-jules-jacob-24-66gcp2 , Jean Jules
teria falecido em 23 de dezembro de 1895 em Diamantina, mais precisamente no no distrito de
Gouvea.

Antes de passar aos descendentes do casal, peço licença para apresentar algumas especulações
sobre possíveis ancestrais de Anna Florinda:

Tomando como base o fato de Francisco Gomes da Fonseca ter se tornado seu pai em 1832 ou
1830, e já tendo falecido por ocasião do seu casamento em 1865, é provável que Francisco tenha
nascido no final do século XVIII, digamos, por volta de 1790. Tendo essa possibilidade em mente,
procurei na internet referências sobre possíveis parentes.

 A primeira referência que encontrei (Arquivo Público Mineiro) é datada de 1783 e faz menção
a uma advertência que um homônimo teria recebido em Paracatu do Príncipe para que “não

188
praticassem outras desordens”. É provável que esse Francisco Gomes da Fonseca tenha
nascido por volta de 1760 e portanto não seria o pai de Ana Florinda, talvez seu avô ou tio-avô.

 Há uma referência sobre três irmãos Gomes da Fonseca na região: Jacinto, Manoel e Luiz, que
podem ter sido contemporâneos de Francisco. Jacinto teve vários filhos sendo que um deles,
José Gomes da Fonseca poderia ter sido uma das testemunhas do casamento. Quanto ao tio
deste, Manoel, encontramos mais duas referências: teria sido Inspetor da Tesouraria da
Fazenda de MG em 1835 e ocupado um cargo legislativo de 1834 a 1837. Em outra referência,
descobri que um dos netos de José, chamado Antônio Gomes da Fonseca, nascido em 1939, se
casou com uma senhora nascida em Grão Mogol.

 Encontrei diversas referências a um Luiz Gomes da Fonseca que viveu na região, porém no
final do século XVIII: ele teria nascido no Serro, tendo se tornado o Procurador da Irmandade
do Santíssimo Sacramento no arraial do Tejuco (Diamantina) em 1779. Há ainda um
requerimento de 1789 onde solicita concessão de provisão para o ofício de escrivão da
provedoria de ausentes. Pergunto-me: Seria Luiz Gomes da Fonseca o pai dos três irmãos
mencionados acima e eventualmente um ancestral de Francisco, pai de Anna Florinda? Se
assim for, deveria ser de uma ou duas gerações anteriores (poderia ser o pai, ou avô, ou tio).

 Na internet também encontrei referências a um Vigário Raymundo Gomes da Fonseca que


realizou batizados entre 1872 e 1874 em Diamantina. Como era contemporâneo de Anna
Florinda, poderia ser seu tio ou primo.

 Finalmente, encontrei várias referências sobre um outro Francisco Gomes da Fonseca, porém
datadas do meio do século XVIII em Pernambuco (Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania
de Pernambuco - Catálogo I (1590 – 1757). Justifica-se esta menção pelos seguintes fatos: grande
parte da população do norte de Minas era originária da Capitania de Pernambuco, que na
época fazia divisa com a de Minas Gerais, uma vez que detinha as terras à margem esquerda do
rio São Francisco até o rio Carinhanha que hoje faz a divisa de Minas com a Bahia. Embora os
nomes próprios como Francisco, José, Manoel, etc. sejam muito comuns e frequentes, é uma
coincidência encontrarmos um Francisco com o mesmo sobrenome que, quem sabe, poderia
ser pai ou o avô de Francisco, pai de Anna Florinda.

189
DESCENDENTES DE JEAN-JULES JACOB E SUA ESPOSA ANNA FLORINDA
GOMES DA FONSECA

A lista abaixo me foi passada por meu primo Luiz Augusto de Lima, a quem peço
permissão para incluir suas observações referentes a alguns dos componentes.

1. Francisca Gomes JACOB c.c. Quintiliano Texeira de Souza


1.1. Benjamin Jacob de Souza c.c. Altair Salvo
1.2. Clotilde Jacob de Souza c.c. Adão de Souza
1.3. Júlio Jacob de Souza
1.4. Waldemar Jacob de Souza
1.5. Maria Jacob de Souza c.c. Joaquim Sarmento
1.6. Vicência Jacob de Souza c.c. José Maria

2. Rodolfo Gomes JACOB (* 1867) c.c. Maria Chaves


2.1. Waldemar Chaves Jacob (*1897 † 1977)
2.2. Lourdes (*1899 † 1993) c.c. Mario Prates
2.3. Odette (*1901 † 1929) solteira
2.4. Antônio Júlio Chaves Jacob (*1903 † 1988 em Porto Alegre) c.c. Stela Flores da Cunha (filha do
governador Flores da Cunha do Rio Grande do Sul)
2.5. Milena Chaves Jacob (*1909) c.c. Lindolfo Augusto Dias de Barros
2.6. Geraldo Chaves Jacob (*1911 † 1963)

3. Benjamin JACOB (*10.12.1871 em Grão Mogol, † 14.01.1928) c.c. Ursulina (Celina) Varella (* 1878,
†1924)

Meus bisavós - ver descendentes abaixo.

190
4. João Júlio JACOB (professor da Escola de Minas em Ouro Preto) c.c. Esther Varella (Nhazinha)
4.1. João Júlio Varella Jacob
4.2. Alaíde Varella Jacob c.c. ? Machado
4.3. Romeu Varella Jacob c.c. Maria Drummond de Castilho
4.3.1. João Batista de Castilho Jacob cc 1 Ana Esteves 2 Carla Apgaua
4.3.1.1. João Esteves Jacob
4.3.1.2. Carolina Apgaua de Castilho Jacob
4.3.2. Maria Esther de Castilho Jacob cc Lindolfo Correa de Souza
4.3.2.1. Maria Carmem
4.3.2.2. Guilherme
4.3.2.3. Maria Virgínia
4.3.2.4. Maria Beatriz
4.3.3. Júlio de Castilho Jacob cc Maria do Carmo Bizzoto da Silveira
4.3.3.1. Gustavo
4.3.3.2. Sara
4.3.3.3. Rafael
4.3.4. Maria Tereza de Castilho Jacob cc João Bosco Jardim de Almeida
4.3.4.1. Rachel
4.4. Anna Florinda Varella Jacob c.c. Jorge Maynard (Governador Alagoas)
4.5. Júlia Varella Jacob c.c. Renato Horta

5. Ernestina JACOB c.c. Antônio Ferreira Paulino (médico)


5.1. José Jacob Paulino

6. Maria Julia (Mariquinhas) JACOB c.c. Randolpho de Souza


6.1. Randolphinho

7. Anna JACOB (professora em Arassuaí) c.c. Custódio Paulino


7.1. Manoel Jacob Paulino
7.2. Otto Jacob Paulino
7.3. Almir Jacob Paulino

8. Emilio JACOB c.c. Cecilia Renault (Sinhá Renault)


8.1. Emilio Renault Jacob
8.2. Anna Renault Jacob
8.3. Maria José (Zezé) Renault Jacob († com mais de 100 anos) c.c. Davidson (ou Demerval ?)
Pimenta da Rocha
8.4. Lise Renault Jacob

191
8.5. Letícia Renault Jacob (linda!)
8.6. Sebastiana Renault Jacob
8.7. Duílio Renault Jacob (vermelho)
8.8. Aparecida Renault Jacob
8.9. Severino Renault Jacob (passeava pela cidade num Fusquinha, cantando)

9. Francisco JACOB (Farmacêutico, Cônsul em Barcelona) c.c. Maria Esthelina Varella (Biquinha)
9.1. Pedro Varella Jacob
9.2. Benjamin Varella Jacob
9.3. João Agostinho Varella Jacob
9.4. Paulo Varella Jacob (médico) c.c. Zulma

1. 2.

1. Benjamin Jacob (à direita) com dois irmãos: João Júlio, à esquerda e Rodolfo ao centro. 2. Irmãos Jacob pela
ordem da esquerda para a direita: João Júlio, Rodolfo, Benjamim, Emilio e Francisco

Nota: Três filhos de Jean Jules Jacob: Benjamin, Francisco e João Júlio casaram-se com 3 irmãs Varela: Ursulina,
Maria Esthelina e de Esther

BENJAMIN JACOB

Dos Jacob no Brasil, talvez o que mais se destacou tenha sido meu bisavô Benjamin. Ele foi um dos
primeiros prefeitos de Belo Horizonte na primeira década do século XX (07.09.1906 a 16.04.1909),
tendo trazido para Belo Horizonte, o primeiro automóvel da capital durante uma exposição em 1908.
Foi um dos fundadores da Escola de Engenharia da UFMG, sendo o professor de aritmética e álgebra.
Aliás, foi como professor que conheceu sua esposa, Celina Varella.

192
Na época em que era prefeito, foi tirada a
foto ao lado onde podemos vê-lo, assentado à
esquerda, acompanhado por quatro de seus
irmãos. Pela ordem: Francisco, Secretário de
Aproveitamento do Solo; Rodolfo, professor de
grego no Ginásio Mineiro; Emílio, Promotor de
Justiça na Comarca do Rio Doce e João Júlio,
professor da Escola de Minas de Ouro Preto.

Trabalhou também na Estrada de Ferro


Central do Brasil, tendo chegado a ser o
intendente da mesma em 1918, quando se
mudou para o Rio. Em Belo Horizonte, morou na

casa do Conde e foi lá que sua filha Aracy se casou com vovô Aníbal. Isso esta descrito no livro Balão
Cativo do memorialista Pedro Nava.

Lembro-me de alguns dos filhos do bisavô Benjamin: os que moravam em Belo Horizonte, todos
baixinhos, com a cabeça branquinha e olhos bem vivos: tios Edison, funcionário público federal;
Grover (na realidade Grover Cleveland), juiz e desembargador e Oto, engenheiro como o pai. No Rio,
moravam os mais novos, Hélio, advogado, e a vovó Selma, irmã da vovó Aracy, que se casou com vovô
Aníbal quando ele ficou viúvo. Os demais não conheci: Celina que foi casada com o pintor Renato Lima,
eram avós do Luiz Augusto que muito me ajudou nessa pesquisa. Ney era médico, mas morreu antes
de eu nascer. Ethel também morreu muito antes (1928), e é em sua homenagem que vovô Aníbal deu
o nome a tia Tatau. Essa tia Ethel foi casada com um poeta, Cirilo Tovar. Ambos morreram de tifo em
Vitória, ES. Foi também no Espírito Santo que viveu um outro tio, o Guy, que viveu em Cachoeiro do
Itapemirim.

No Apêndice, transcrevo um texto escrito por Romeu Varela Jacob, sobrinho do bisavô Benjamin,
filho de João Julio Jacob (irmão de Benjamin) e Esther Varela (Nhazinha).

DESCENDENTES DE BENJAMIN JACOB E URSULINA (CELINA) VARELLA

3.1. Anna Florinda Varella Jacob


3.2. Edison Jacob c.c. Julieta Peixoto
3.2.1. Sonia Peixoto Jacob
3.2.2. Benjamin Peixoto Jacob
3.2.3. Edison Peixoto Jacob cc Ana Lucia Starling Albuquerque Peixoto Jacob
3.3. Aracy Jacob Machado c.c. Annibal Monteiro Machado – meus avós
3.3.1. Maria Celina c.c. Hélio Hermeto
3.3.2. Maria Clara
3.3.3. Maria Luiza c.c. Mozart Macedo Gontijo – meus pais
3.3.4. Ana Maria c.c. Helius Cruz de Moraes
3.3.5. Maria Ethel c.c. Carlos Fernando Lima Cavalcanti

3.4. Celina Jacob de Lima c.c. Renato Augusto de Lima


3.4.1. Celso Renato c.c. Maria Ephigênia Carsalade Villela de Lima
3.4.1.1. Maria das Mercês
3.4.1.2. Maria Celina
3.4.1.3. George Augusto
3.4.1.4. Luiz Augusto
3.4.2. Maria da Gloria (Magali) c.c. Francisco Muller Bastos
3.5. Guy Jacob (empresário) c.c. Zenith Azevedo (Marataizes ES)
3.5.1. Marcia
3.5.2. Marcos de Azevedo Jacob (publicitário)
3.5.3. Cristina
3.6. Oto Jacob (engenheiro *1901 †1981) c.c. Ruth Sampaio
3.6.1. Oto Jacob (economista *1941 † 2000) c.c. 1ª Marilene Laurinda Pavão Jacob e 2ª Maria Zélia
Guimarães Guerra Jacob
3.6.1.1. Marcelo Pavão Jacob (advogado)
3.6.1.2. Gustavo Guerra Jacob (médico)
3.6.1.3. Daniel Guerra Jacob (adm. empr.)
3.6.2. Bruno Jacob (advogado * 1944) c.c. 1ª Carmen Lusia Schettino Jacob e 2ª Maria de Fátima do
Rosário Silva
3.6.2.1. Jordana Schettino Jacob (advogada)
3.6.2.2. Ricardo Schettino Jacob (advogado)
3.6.2.3. Raquel Sampaio Jacob (bióloga)
3.7. Ethel Jacob Tovar c.c. Cyrillo Tovar (poeta) – morreram de tifo, em Vitoria ES.
3.8. Grover Cleveland Jacob (desembargador) c.c. Libânia Brito
3.8.1. Fabiano de Brito Jacob (biólogo) c.c. Heloisa Helena Gomes Faria
3.8.1.1. Mateus
3.9. Ney Jacob (solteiro)
3.10. Selma Jacob Machado c.c. Annibal M. Machado
3.10.1. Aracy
3.11. Hélio Jacob (advogado) c.c. Tereza Botafogo
3.11.1. Ney
3.11.2. Hélio
3.11.3. Ana Lúcia
3.11.4. Mônica

194
APÊNDICE - JACOB

1. Pogrom de Lisboa de 1506

«No mosteiro de São Domingos existe uma capela, chamada de Jesus, e nela há um Crucifixo, em que
foi então visto um sinal, a que deram foros de milagre, embora os que se encontravam na igreja
julgassem o contrário. Destes, um Cristão-novo (julgou ver, somente), uma candeia acesa ao lado da
imagem de Jesus. Ouvindo isto, alguns homens de baixa condição arrastaram-no pelos cabelos, para fora
da igreja, e mataram-no e queimaram logo o corpo no Rossio.

Ao alvoroço acudiu muito povo a quem um frade dirigiu uma pregação incitando contra os Cristãos-
novos, após o que saíram dois frades do mosteiro com um crucifixo nas mãos e gritando: “Heresia!
Heresia!” Isto impressionou grande multidão de gente estrangeira, marinheiros de naus vindos da
Holanda, Zelândia, Alemanha e outras paragens. Juntos mais de quinhentos, começaram a matar os
Cristãos-novos que encontravam pelas ruas, e os corpos, mortos ou meio-vivos, queimavam-nos em
fogueiras que acendiam na ribeira (do Tejo) e no Rossio. Na tarefa ajudavam-nos escravos e moços
portugueses que, com grande diligência, acarretavam lenha e outros materiais para acender o fogo. E,
nesse Domingo de Pascoela, mataram mais de quinhentas pessoas.

A esta turba de maus homens e de frades que, sem temor de Deus, andavam pelas ruas concitando o
povo a tamanha crueldade, juntaram-se mais de mil homens (de Lisboa) da qualidade (social) dos
(marinheiros estrangeiros), os quais, na Segunda-feira, continuaram esta maldade com maior crueza. E,
por já nas ruas não acharem Cristãos-novos, foram assaltar as casas onde viviam e arrastavam-nos para
as ruas, com os filhos, mulheres e filhas, e lançavam-nos de mistura, vivos e mortos, nas fogueiras, sem
piedade. E era tamanha a crueldade que até executavam os meninos e (as próprias) crianças de berço,
fendendo-os em pedaços ou esborrachando-os de arremesso contra as paredes. E não esqueciam de lhes
saquear as casas e de roubar todo o ouro, prata e enxovais que achavam. E chegou-se a tal dissolução que
(até) das (próprias) igrejas arrancavam homens, mulheres, moços e moças inocentes, despegando-os dos
Sacrários, e das imagens de Nosso Senhor, de Nossa Senhora e de outros santos, a que o medo da morte os
havia abraçado, e dali os arrancavam, matando-os e queimando-os fanaticamente sem temor de Deus.

Nesta (Segunda-feira), pereceram mais de mil almas, sem que, na cidade, alguém ousasse resistir, pois
havia nela pouca gente visto que por causa da peste, estavam fora os mais honrados. E se os alcaides e
outras justiças queriam acudir a tamanho mal, achavam tanta resistência que eram forçados a recolher-
se para lhes não acontecer o mesmo que aos Cristãos-novos.

Havia, entre os portugueses encarniçados neste tão feio e inumano negócio, alguns que, pelo ódio e

195
malquerença a Cristãos, para se vingarem deles, davam a entender aos estrangeiros que eram Cristãos-
novos, e nas ruas ou em suas (próprias) casas os iam assaltar e os maltratavam, sem que se pudesse pôr
cobro a semelhante desventura.

Na Terça-feira, estes danados homens prosseguiram em sua maldade, mas não tanto como nos dias
anteriores; já não achavam quem matar, pois todos os Cristãos-novos, escapados desta fúria, foram
postos a salvo por pessoas honradas e piedosas, (contudo) sem poderem evitar que perecessem mais de
mil e novecentas criaturas.

Na tarde daquele dia, acudiram à cidade o Regedor Aires da Silva e o Governador Dom Álvaro de
Castro, com a gente que puderam juntar, mas (tudo) já estava quase acabado. Deram a notícia a el-Rei,
na vila de Avis, (o qual) logo enviou o Prior do Crato e Dom Diogo Lopo, Barão de Alvito, com poderes
especiais para castigarem os culpados. Muitos deles foram presos e enforcados por justiça,
principalmente os portugueses, porque os estrangeiros, com os roubos e despojo, acolheram-se às suas
naus e seguiram nelas cada qual o seu destino. (Quanto) aos dois frades, que andaram com o Crucifixo
pela cidade, tiraram-lhes as ordens e, por sentença, foram queimados.»

Damião de Góis in «Chronica do Felicissimo Rey D. Emanuel da Gloriosa Memória»:


Bibliografia complementar
 Yosef Kaplan: A Diáspora Judaico-Portuguesa: as Tribulações de um Exílio (dissertação).
 Jorge Martins: Portugal e os Judeus — Volume I, Dos primórdios da nacionalidade à Legislação Pombalina.
 História da Comunidade Sefardita de Amsterdan

2. Texto escrito por Romeu Varela Jacob, sobrinho do bisavô Benjamin, filho de João Júlio Jacob
(irmão de Benjamin) e Esther Varela (Nhazinha).

Dr. Benjamin Jacob

Nasceu na cidade de Grão Mogol, neste Estado, aos 10 de dezembro de 1871. Filho do Comendador
João Julio Jacob e de D. Ana Florinda Gomes Jacob. Fez o curso de humanidades no Colégio Rollin, de Paris.
Formou-se em engenharia pela Escola de Minas de Ouro Preto. Ocupou a cadeira de matemática na
Escola Normal daquela antiga capital, depois de um brilhante concurso. Foi chefe da Secção da
Repartição de Terras do Estado, e Diretor Técnico da Cerâmica "João Pinheiro", de Caeté, primeiro
estabelecimento no gênero do Estado. Exerceu o cargo de Fiscal do Serviço de Águas Minerais do Estado,
instalou a Prefeitura de Caxambu e chefiou o serviço de captação de águas da estância de Lambari.

No governo do Presidente João Pinheiro, exerceu o cargo de Prefeito de Belo Horizonte. Em sua
administração, construiu a usina hidroelétrica do Rio das Pedras e o reservatório de águas do

196
Cercadinho, com a capacidade de 15.000 litros. Verificando que a organização da Prefeitura já não
correspondia ao desenvolvimento e variedade de seus múltiplos serviços, elaborou o Regulamento, dando
nova organização aos serviços, o qual foi aprovado Presidente do Estado por decreto de 10 de janeiro de
1907. Organizou o serviço de Assistência Pública da nova Capital, adaptando um carro-leito para o
transporte de doentes e feridos. Ativou a construção do antigo Teatro Municipal, tendo adquirido nos
Estados Unidos a respectiva mobília. Incentivou grandemente a incipiente indústria da Capital, mediante
a concessão de energia elétrica gratuita pelo prazo de 10 anos. Cuidou da preservação dos mananciais da
cidade, criando a fiscalização das matas e conseguindo do Governo do Estado um novo traçado da
estrada de Nova Lima, evitando que a mesma passasse muito próximo aos mananciais. Bateu-se pela
instalação dos hidrômetros da nova Capital, com o fito de coibir o desperdício d'água. Construiu várias
linhas de canalização de água, inclusive para o bairro do Calafate. Procurou corrigir as inundações
periódicas pela águas pluviais na avenida Afonso Pena. Fez vários melhoramentos no Parque Municipal,
canalizando água para os lagos e ali colocando 40 bancos. Concedeu a um grupo de médicos, um
quarteirão da zona urbana da cidade destinado à fundação de um instituto de policlínica. Muito
contribuiu para a Exposição Agropecuária que o Governo do Estado realizou em Belo Horizonte em
fevereiro de 1908. Melhorou grandemente o serviço de bondes da nova Capital, então a cargo da
Prefeitura Municipal. Mandou montar o primeiro bonde fechado, de luxo, com cadeiras acolchoadas,
destinado aos visitantes ilustres da cidade. Foi ideia sua a do primeiro bonde especial, cedido ao Colégio
Santa Maria para transporte de suas alunas. Trouxe à Capital o primeiro automóvel, por ocasião da
Exposição de 1908, experiência essa cercada de vários incidentes pitorescos, dado o seu ineditismo.

Ao deixar a prefeitura de Belo Horizonte, ingressou na Estrada de Ferro Central do Brasil, exercendo
então cargos de Engenheiro Residente em Pedro Leopoldo e em Belo Horizonte, e, posteriormente o de
inspetor do 3° Distrito aqui sediado. Chefiou a construção de parte do ramal de bitola larga pelo vale do
Paraopeba.

Foi um dos fundadores da Escola de Engenharia desta Capital, exercendo as cátedras de aritmética,
álgebra e cálculo integral, tendo deixado vários trabalhos inéditos sobre as matérias de que foi professor.

Em 1918 transferiu-se para a Capital da República, onde exerceu o cargo de Intendente da Estrada de
Ferro Central do Brasil.

Faleceu em 14 de janeiro de 1928, com 56 anos, deixando uma prole numerosa de seu casamento em
Ouro Preto, no ano de 1894 com a Sra. Celina Varela Jacob, filha do Cel. Pedro Varela da Fonseca e Sra
Ambrosina Varela da Fonseca, membro da tradicional família mineira Mata e Silva-Pinto, tronco também
do ilustre Presidente do Estado Dr. João Pinheiro da Silva, de quem era tia.

197
A Sra. Celina Varela Jacob que faleceu em 1924 no Rio, onde residia a família na ocasião, era muito
estimada e admirada nas sociedades mineira e carioca em virtude de seu distinto porte, muito afável e
comunicativa, e pela bondade e simpatia que irradiava.

Deixou o casal os seguintes filhos:

1. Sr. Edison Jacob, alto funcionário federal aposentado, casado com a Sra Julieta Peixoto Jacob,
residentes em Belo Horizonte.
2. Sra Aracy Jacob Machado, falecida em 1930 no Rio, casada com o escritor Dr. Aníbal Machado,
também falecido em 1963.
3. Sra Celina Jacob de Lima, falecida em 1964 em Belo Horizonte, casada com o pintor Dr. Renato
Augusto de Lima, residente em Belo Horizonte.
4. Sr. Guy Jacob, industrial em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, casado com A Sra. Zenith de
Azevedo Jacob.
5. Dr. Oto Jacob, engenheiro civil, casado com a Sra Ruth Sampaio Jacob, residentes em Belo
Horizonte.
6. Sra. Etel Jacob Tovar, falecida em 1925 em Vitória, Espírito Santo, casada com o Dr. Cirilo Tovar,
também falecido em Vitória em 1927.
7. Desembargador Dr. Grover Cleveland Jacob, Juiz da mais Alta Corte de Justiça de Minas, casado
com a Sra. Libânia de Brito Jacob.
8. Dr. Ney Jacob, médico, falecido em 1942 em Belo Horizonte.
9. Sra. Selma Jacob Machado, casada com o escritor Aníbal Machado, viúvo de sua irmã Aracy.
10. Dr. Hélio Jacob, advogado, residente no Rio e casado com Tereza Botafogo.

Alguns dos irmãos de minha avó Aracy: Edson, Guy, Celina, Grover, Hélio e Ethel

198
200
GENEALOGIA DA FAMÍLIA VARELLA

O nome se solteira da mãe de minha avó Aracy era Ursulina Varella da Fonseca. Tinha o apelido de
Nhanhá, porém seus netos e netas a chamavam de vovó Celina. Ela nasceu em 26 de maio de 1877 e
faleceu em 1935, sendo filha do Coronel Pedro Macedo Varela da Fonseca e de Bárbara Ambrosina
(Pinto) Varella da Fonseca, carinhosamente chamada de “vovó Busina”. Sabemos ainda que a vovó
Busina seria filha de Antônio Pedro Pinto e Maria Magdalena da Matta e Silva que, por sua vez, seria
filha de uma senhora chamada Maria Isabel, cujo esposo teria o sobrenome Matta e Silva.

Bisavó Celina (Ursulina) entre seus pais, o Coronel Pedro Macedo Varela da Fonseca e Ambrosina Varella (vovó
Buzina). Mais a direita, os pais desta: Antônio Pedro Pinto e Maria Magdalena da Matta e Silva

O DNA mitocondrial que se encontra em minhas células, e que nos permite definir uma
matrilinhagem, viria portanto de Maria Isabel conforme mostra o esquema abaixo.

Maria Isabel da Matta e Silva (casada com ? da Matta e Silva) mãe de:
Maria Magdalena da Matta e Silva (casada com Antônio Pedro Pinto) mãe de:
Bárbara Ambrosina Varella da Fonseca (casada com Pedro Macedo Varela da Fonseca) mãe de:
Ursulina (Celina) Varella Jacob (casada com Benjamin Jacob) mãe de:
Aracy (Varella) Jacob Machado (casada com Aníbal Monteiro Machado) mãe de:
Maria Luiza (Jacob) Machado Gontijo, casada com meu pai Mozart Macedo Gontijo

201
Na foto abaixo podemos ver parte dessa matrilinhagem: Minha avó Aracy, sua mãe Ursulina (Celina),
sua avó Bárbara Ambrosina e ainda a mãe desta, Maria Magdalena da Mata e Silva, portanto bisavó da
vovó Aracy. Na genealogia dos Jacob, vimos outra bisavó da vovó Aracy: Anna Alves Gomes da Fonseca!

Minha bisavó Celina teve 6 irmãos: Edgard, Esther (Nhazinha - batizada em 28.9.1879), Gabriela
(Biela - batizada em 7.7.1889), Maria Estelinha (Biquinha), Elisa e Dagmar.

Como vimos anteriormente, dois dos irmãos de meu bisavô Benjamin: João Júlio e Francisco se
casaram com duas das irmãs de minha bisavó Celina, respectivamente Esther e Maria Estelina. Seus
descendentes foram apresentados no capítulo dos Jacob.

Gabriella ou Biela, era muito conhecida e querida em Belo Horizonte, onde chegou a dar nome a rua.
Foi professora desde 1911, chegando a diretora do Grupo Escolar Barão do Rio Branco (1941). Era
solteira e morava com sua irmã Elisa, também solteira.

Dagmar casou-se com Elizeu Pereira Ribeiro. Moravam em Ouro Preto e deixaram 12 filhos:
Marciano, Delza, Dagmar (Dada), Elizeu, Ambrosina, Leatrice, Glorinha, Gabriela, Pedro, João, Paulo
Antônio e Edgard.

202
OS VARELLA DA FONSECA

Como vimos acima, a bisavó Celina era filha de Bárbara Ambrosina (Pinto) Varella da Fonseca e do
Coronel Pedro Macedo Varela da Fonseca que se casaram em 24 de junho de 1876.

Sobre Bárbara Ambrosina sabemos que faleceu em 11 de janeiro de 1942, portanto depois da morte
de sua filha que havia falecido 7 anos antes. Talvez por isso, mamãe e suas irmãs a chamavam de vovó
Buzina. Foram seus pais: Antônio Pedro Pinto, “professor de primeiras letras” (viúvo de Joaquina Rosa
de Moraes), falecido em 1869, e Maria Magdalena de São José Pinto, ou Maria Magdalena da Mata Silva,
filha de um senhor com sobrenome Mata Silva e uma senhora chamada Maria Isabel.

Eram seus irmãos: Américo Augusto Leonídio Pinto e Antônio Pedro Pinto Júnior. Eram também
seus irmãos, filhos do primeiro casamento de seu pai: o Alferes Luiz Antônio Pinto (*1841 em Caeté,
†1924); Carolina Augusta de Moraes, casada com Giuzeppe Pignataro e mãe de João Pinheiro e do
Padre José Pinheiro; Francisca de Salles de Moraes Pinto (*1844); Policena, casada com Francisco
Alves Pinto; Ricardo Pinto; Raymundo Plínio Pinto, pai do fotógrafo Raimundo Alves Pinto e que
morreu na Guerra do Paraguai; Maria Ideltrudes, casada com Joaquim Pinto Rosa; Guilherme Leocádio
Pinto que se casou em Nova Friburgo (RJ) com uma alemã da Família Meyer.

Do pai de minha bisavó Celina, o Coronel Pedro Macedo Varela da Fonseca, sabemos mais um
pouco: ele nasceu em 1843 em Caeté e faleceu em Belo Horizonte em 1908. Era Coronel da Guarda
Nacional e teria lutado na Guerra do Paraguai (1864 a 1870) segundo informação de meu primo Luiz
Augusto de Lima (também bisneto da bisavó Celina). Na internet encontrei um documento que
menciona que o Ten. Cel. Pedro Varela Macedo da Fonseca teria ocupado o posto de comandante do 4º
Corpo Militar de Polícia, sediado em Diamantina, entre 29 de dezembro de 1894 e 8 de agosto de 1896.
Nota-se que a uma inversão nos sobrenomes. Por outro lado, é interessante notar que apenas o
sobrenome Varela passa a ser usado na descendência do coronel.

203
Em cima, da esquerda para a direita: tia Ethel (irmã de minha avó Aracy) no colo de uma criada, Dagmar e
Gabriela Varela (irmãs de minha bisavó Celina), os tataravós Bárbara Ambrosina e Pedro Varela da Fonseca,
meus bisavós Celina e Benjamin Jacob. Abaixo: tios Edison, Guy e Celina (irmãos de minha avó Aracy), Elisa
Varela (também irmã de minha bisavó Celina) minha avó Aracy (vestido claro) e tio Oto ou Grover.

Sabemos que o Coronel Pedro Macedo Varela da Fonseca teve 6 irmãos: Américo, João, Eugênio,
Tereza, Delminda e Lídia. Todos seriam filhos de Ricardo Eugênio Varella da Fonseca e Maria Etelvina
Varella da Fonseca. Dessa forma os Varela ancestrais de minha avó Aracy seriam:

POSSÍVEIS ANCESTRAIS DE RICARDO EUGÊNIO VARELLA DA FONSECA

Consegui coletar poucas informações sobre Ricardo Eugênio Varella da Fonseca. Ha duas menções a
seu respeito no “Almanaque Mineiro” (Ouro Preto, 1864): na primeira é citado como “Capitão E.R.

204
Varella da Fonseca” em referência a informações sobre Caeté; na segunda vez, com o nome completo, é
citado como advogado. Consegui ainda uma terceira informação onde surge como delegado em Caeté
(Jornal “Liberal Mineiro”, Ouro Preto em 25 de maio de 1882). Por outro lado, consegui na internet
uma série de referências sobre outros Varela da Fonseca, apresentados abaixo, dos quais, os 6
primeiros estão identificados na árvore da página seguinte:

(1) Luís Varela da Fonseca, que nasceu entre 1700 e 1710 em Famalicão, vilarejo situado entre Braga (ao
norte) e Porto (ao sul). Casou-se no Brasil com Vitória da Silva Montanha, nascida em Santos. Era filho
do casal o Capitão João Varela da Fonseca (2).

(2) Capitão João Varela da Fonseca, nascido aproximadamente entre 1730 e 1740 em Parati. Casou-se, em
Mariana (1763), com Justa Inocência Moreira de Mendonça, 6ª filha de Bárbara Moreira de Castilho e
do Cel. Bento Fernandes Furtado de Mendonça, paulistas. Em 1747, Bento era vereador em Mariana
(Arquivo Histórico Ultramarino) e faleceu em 1765 no Serro (Serro Frio), onde viveu por mais de 60 anos.

O Capitão João Varela da Fonseca e Justa eram os pais de Pulquéria Jacinta da Fonseca (3), batizada
em 1765, na Igreja de Nossa Sra. da Assunção em Mariana. Foram também os pais do Cônego José
Inocêncio Varela da Fonseca e Bento Fernandes Furtado de Mendonça Neto.
Em 1763 João Varela da Fonseca moveu uma ação de contestação contra o boticário Fortunato Gomes
Carneiro, na qual pedia a revisão das receitas que lhe foram cobradas.

(3) Pulquéria Jacinta Varela da Fonseca, filha do Capitão João Varela da Fonseca e Justa (acima), casou-se
em 1789 com seu parente Manuel Bernardes Varela da Fonseca (6) filho de Remígio Varela da
Fonseca (4). Com a morte de Pulquéria, Manuel voltou a se casar (ver abaixo).

(4) Remígio Varela da Fonseca, nasceu no dia 15 de fevereiro de 1718 no lugar de Souto, freguesia de São
Salvador de Vilarinho das Cambas, arcebispado de Braga (Portugal), filho de Francisco Fernandes e
Ângela Varella.

Casou-se na freguesia de N. Sra. da Conceição das Catas Altas, MG com Maria Clara de França batizada
no dia 28 de maio de 1730 em São Gonçalo do recôncavo (RJ).

Maria Clara era filha do sargento mor Pantaleão Nunes de França (Porto, PT) e de Clara Ferreira
Coutinho (Rio de Janeiro). Ele era filho de Antônio Ferreira Pinto e Catarina de França, enquanto que
ela era filha de Pedro Ferreira Pinto, de Braga, PT e Maria Rosado Coutinho do Rio de Janeiro). Para
melhor compreensão, veja árvore seguinte. (http://www.marcopolo.pro.br/genealogia/paginas/semg_letraDF.htm)
Remígio e Maria Clara tiveram pelo menos 3 filhos: Francisco Xavier de França, nascido a 5 de maio
de 1757 e batizado no dia 20 na Catedral de Mariana. Habilitou-se de genere et moribus em Mariana ;
Coadjutor Remígio Varela da Fonseca (6) e o Capitão Manuel Bernardes Varela da Fonseca (7)

(5) Remígio Varela da Fonseca, nascido a 6 de março de 1759. Em 1779 estava no Seminário e em 1820
realizou, como coadjutor, (http://www.catasaltas.mg.gov.br/BaraodeCatasAltas.htm) o 2º casamento do Barão de

205
Catas Altas).

(6) Capitão Manuel Bernardes Varela da Fonseca nasceu por volta de 1760. Teria sido escrivão da
Ouvidoria Geral e Correição da Comarca do Rio das Velhas e vivido na Villa do Paracatu do Príncipe
por volta de 1800 (http://www.archive.org/stream/revistadoarchivo00arquuoft/revistadoarchivo00arquuoft_djvu.txt ).

Ao se tornar viúvo de Pulquéria (3), casou-se com Ana Lucia ou Ana Luísa de Souza e Castro. O que
torna essa informação interessante é o fato dela ser neta do casal Antônio Alves Castro e Joana Batista
de Negreiros (http://br.geocities.com/lenioricha/cantagalo_soucastro.htm), que foram os bisavós de Lucas
Antônio Monteiro de Castro, o 2º Barão de Congonhas. Ver árvores Monteiro e Castro.

Todos esses personagens nos permite montar a seguinte árvore:

Além dos Varela da Fonseca que se encontram nesta árvore, ainda encontramos:

(7) Manuel Varela da Fonseca, nascido provavelmente por volta de 1730 já que, em 1771, apresentou
requerimento (http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/cc/brtacervo.php?cid=14375) sobre arrematação de
mandato junto ao Senado.

(8) Capitão Eugênio Lopes Varela, nascido por volta de 1740. Foi um dos primeiros moradores do
sobrado que abriga o Museu Regional de Caeté (Casa Setecentista), construído na segunda metade do
século XVIII (http://www.pousadadascores.com.br/roteiros/caete/caete.HTM). Posteriormente o edifício teria
pertencido a João Batista Ferreira de Souza Coutinho, o primeiro Barão de Catas Altas, cujo 2º
casamento foi realizado pelo coadjutor Remígio Varela da Fonseca (5).

206
(9) João Ricardo Varella da Fonseca, nascido provavelmente entre 1760 e 1770, apresentou em 1801 um
requerimento pedindo confirmação de carta patente do posto de capitão da Companhia de Ordenança
do distrito da Aplicação de Santa Ana de Traíras, freguesia do Curvelo, do termo da Vila de Sabará
(Inventário dos Manuscritos Avulsos Relativos a Minas Gerais existentes no Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa).

Em 1809, enviou carta para Joaquina Bernarda sobre o pagamento de salários ( Arquivo Público Mineiro,
coleção “Família Joaquina Bernarda de Pompeu”).

(10) João Carlos Varella da Fonseca, nascido provavelmente por volta de 1800. Há uma Ata de Reunião na
Câmara dos Vereadores em Caeté (Villa Nova da Rainha de Caithe) datada de 12 de outubro de1822
que o cita como Sargento de Ordenanças (Arquivo Público Mineiro).

Creio que analisando os dados das citações acima, particularmente no que concerne a: 1. nomes
próprios (João, Eugênio e Ricardo); 2. prováveis datas de nascimento; 3. eventos; 4. locais; e 5.
relacionamentos, seria possível especular uma árvore genealógica dos ancestrais de Ricardo Eugênio.

Inicialmente, creio que podemos considerar os 3 últimos componentes da lista como seus
ancestrais diretos, de tal forma que a seguinte sequência poderia ser aceita:

A data de nascimento do Capitão Eugênio Lopes Varela (8), o local em que vivia (Caeté), o
relacionamento com o Barão de Catas Altas através do Coadjutor Remígio (5) e os nomes de seus
possíveis descendentes nos permite associa-lo com o também Capitão João Varela da Fonseca (2),
nascido em Parati entre 1730 e 1740, e que veio a morar em Mariana. Poderiam ter sido irmãos ou
primos. Ver árvore na página 145 (2 e 5 destacados). Manuel Varela da Fonseca (7), também citado
acima, pode ter sido um parente próximo de ambos.

207
Finalmente, um outro detalhe chamou minha atenção: Francisco Fernandes, pai de Remígio Varela
da Fonseca (4), deve ter nascido ~ 1690. Até aí, nada de mais, porém há uma referência sobre outro
Francisco Fernandes Varella nascido por volta de 1550 que seria pai de Sebastião Fagundes Varella,
(*1583 em Viana do Castelo, † 1639 no Rio), possíveis ancestrais do poeta Fagundes Varela. Um
bisneto de Sebastião Fagundes Varella, também chamado Sebastião Pedro Fagundes Varela viveu em
Minas Gerais (Mariana) com Clara dos Anjos, deixando vários descendentes.

208
210
APÊNDICE 1

LISTA AMPLIADA DOS DESCENDENTES DE MANOEL DA COSTA GONTIJO


TERCEIRA GERAÇÃO E SEGUINTES

1.2.1 – Francisco da Costa Gontijo (*1790 Pitangui, †1880 Divinópolis)

Francisco teria se casado inicialmente com Francisca Vaz da Silva e com ela teria tido 6 filhos. Francisco,
viúvo, teria se casado novamente com Antônia Cândida da Costa Gontijo, falecida em 1889, com quem teria
tido mais 11 filhos. Antônia Cândida seria filha de João Evangelista da Costa Gontijo e Placedina Cândida. O
surpreendente é que, conforme visto anteriormente, Joao Evangelista poderia ter sido o oitavo irmão de
Francisco ou ainda seu primo, por ser eventualmente filho de João, irmão mais velho de seu pai Manoel.

c.c. 1 Francisca (Zica) Vaz e Silva

1.2.1.1 – Sargento Silvério da Costa Gontijo (*1807 † 1889). Teria se casado inicialmente com sua tia, Teresa Francelina de
Mendonça († 1835), irmã de seu pai, e depois com Inês da Silva Lage († 1868)

1.2.1.1.1 – Ana (* 1837)


1.2.1.1.2 – Bárbara (* 1839)
1.2.1.1.3 – Francisca (* 1840)
1.2.1.1.4 – Arcângela (batismo 1843)
1.2.1.1.5 – Maria (* 1844)
1.2.1.1.6 – Antônio Silvério Costa Gontijo (*1850) c.c. Maria Rodrigues
1.2.1.1.6 .1 – Tereza Gontijo cc Sebastião Alves de Sousa
1.2.1.1.6 .2 – Maria da Conceição Gontijo cc João Alves Ramos
1.2.1.1.6 .3 – Maria Madalena Gontijo cc Joaquim Alves de Miranda

211
1.2.1.1.6 .4 – José Rodrigues Gontijo cc Maria Rosa de Oliveira
1.2.1.1.6 .5 – Margarida Gontijo cc Joaquim Julio Pereira
1.2.1.1.6 .6 – Rosa Gontijo c cedro Severino
1.2.1.1.6 .7 – Deirot Antônio Gontijo cc Maria Felícia Alves Rufino
1.2.1.1.7 – Gabriel da Costa Gontijo c.c. Maria Rosa
1.2.1.1.7.1 – José
1.2.1.1.7.2 – Maria

1.2.1.2 - Domingos Francisco Gontijo (*1813 † 1902)

1º casamento com Rosa Viterbo do Amor Divino


1.2.1.2.1 - Francisco Domingos Gontijo (*1841) cc Francisca da Fonseca e Silva
1.2.1.2.2 – Anna Gontijo (*1843)
1.2.1.2.3 - Maria Joaquina Gontijo (*1845) cc Camilo da Fonseca e Silva
1.2.1.2.4 – Antônio Domingos Gontijo (*1848).
1.2.1.2.5 - Antônia Gontijo
1.2.1.2.6 - Vicente Domingos Gontijo.
1.2.1.2.7 – Ana Rosa Viterbo Gontijo cc José Theodoro Gontijo
1.2.1.2.8 – Maria Cândida Gontijo cc Antonio Fonseca e Silva
1.2.1.2.9 – Arcanja Gontijo.
2º casamento com Maria Fernandes Fonseca
1.2.1.2.10 - Francisco Gontijo da Fonseca (*1867).
1.2.1.2.11 - Maria Augusta da Fonseca (*1868)
1.2.1.2.12 - Antônio Gontijo da Fonseca (*1869) c.c. Maria Rodrigues de Miranda
1.2.1.2.13 - Rosa Gontijo da Fonseca (*1871)
1.2.1.2.14 - Maria Gontijo da Fonseca (*~1872) c.c. Maria Rodrigues de Miranda
1.2.1.2.15 - José Gontijo da Fonseca (*1875) c.c. Olímpia Teodora
1.2.1.2.16 - João Gontijo da Fonseca (*1877) c.c. Teodora Maria do Carmo
1.2.1.2.17 - Domingos Gontijo da Fonseca (*1879) c.c. 1 Francisca Fonseca e Silva e 2 Maria America da Fonseca
1.2.1.2.18 - Miguel (ou Manuel) Gontijo da Fonseca cc Carolina Antônia

1.2.1.3– Maria Joaquina da Costa Gontijo c.c. José Machado de Miranda

1.2.1.3.1 - Francisco Machado Gontijo (*1839, †1929) c c. 1 Ana Leopoldina de Jesus


1.2.1.3.1.1 - Olympia Machado c.c. Olímpio Alves de Oliveira,
1.2.1.3.1.1.1 - Maria Conceição Alves Gontijo c.c. Antônio Olímpio de Morais,
1.2.1.3.1.1.2 - Rubem Alves Gontijo c.c. Sara Santiago
1.2.1.3.1.1.3 - Ruth Gontijo.
1.2.1.3.1.2 - Maria Machado c.c. João Santhiago
1.2.1.3.1.3 - Augusto Machado c.c. Masília Dias de Oliveira,
1.2.1.3.1.4 - Adolpho Machado c.c. Castorina Dias de Oliveira
1.2.1.3.1.5 - Francisco Machado c.c. Rosa Machado Gontijo em 01.01.1909
1.2.1.3.1.5.1 - Francisco Gontijo c.c. Iná Pereira
1.2.1.3.1.5.2 - Antônio Gontijo c.c. Helena Portela
1.2.1.3.1.5.3 - João Machado Gontijo c.c. Dalva Pereira Gontijo
1.2.1.3.1.5.4 - Rosa Gontijo c.c. Francisco Franco
1.2.1.3.1.5.5 - José Machado Gontijo c.c. Maria Rodrigues Gontijo
1.2.1.3.1.6 - Acrisio Machado.
1.2.1.3.1.7 - Aurora Leopoldina Machado c.c.
c c. 2 Donatila Eudoxia Pereira
1.2.1.3.1.8 - Oswaldo Machado c.c. Maria de Lourdes Teixeira
1.2.1.3.1.9 - Bernardino Machado c.c. Maria da Boa Viagem Lima
1.2.1.3.1.10 - João Machado c.c. Odete Botelho
1.2.1.3.1.11 - Antônio Machado.
1.2.1.3.1.12 - José Machado c.c. Lydia Mazotti
1.2.1.3.1.13 - Maria do Carmo Machado.
1.2.1.3.1.14 - Lincoln Machado.
1.2.1.3.1.15 - Anna Machado c.c. Domingos Antero Aguiar
1.2.1.3.2- Antônio Machado Gontijo (*1843)
1.2.1.3.3 - Mariana Machado Gontijo(*1845) c.c. Clementino Gonçalves de Souza
1.2.1.3.3.1 - Maria Theodora Gontijo c.c. João Severino de Azevedo
1.2.1.3.3.1.1 - Antônio Gontijo de Azevedo c.c. Maria do Rosário de Oliveira
1.2.1.3.3.1.2 - José Gontijo de Azevedo c.c. Ana Machado
1.2.1.3.3.1.2.1 - José Gontijo de Azevedo.
1.2.1.3.3.1.2.2 - Olavo Gontijo de Azevedo c.c. Elvira Silva
1.2.1.3.3.1.3 - Francisco Gontijo de Azevedo c.c. Anísia Ferreira da Silva

212
1.2.1.3.3.1.3.1 - Beatriz Ferreira Gontijo de Azevedo c.c. Lauro de Oliveira Moraes
1.2.1.3.3.1.3.1.1 - Eduardo Gontijo c.c. Silvana Alves Nogueira
1.2.1.3.3.1.3.1.1.1 - Ana Luiza Gontijo Nogueira.
1.2.1.3.3.1.3.1.2 - Valéria Gontijo c.c. Antônio Roberto Guimarães Ponzoni
1.2.1.3.3.1.3.1.2.1 - Vitória Gontijo.
1.2.1.3.3.1.3.1.2.2 - Amanda Gontijo.
1.2.1.3.3.1.3.1.3 - Paulo Gontijo c.c. Anaile Nunes Braz
1.2.1.3.3.1.3.1.3.1 - Gabriel Gontijo Nunes
1.2.1.3.3.1.3.1.3.2 - Isabela Gontijo Nunes.
1.2.1.3.3.1.3.2 - Arminda Ferreira Gontijo de.
1.2.1.3.3.1.3.3 - Hiram Ferreira Gontijo de Azevedo c.c. Lení Alves
1.2.1.3.3.1.3.3.1 - Daniel Alves Gontijo.
1.2.1.3.3.1.3.3.2 - Glauco Túlio Alves Gontijo.
1.2.1.3.3.1.3.3.3 - Breno Túlio Alves Gontijo.
1.2.1.3.3.1.3.4 - Dalila Ferreira Gontijo de Azevedo c.c. Petrônio Faria
1.2.1.3.3.1.3.4.1 - Ângela Gontijo Faria
1.2.1.3.3.1.3.4.2 - Júlio Gontijo Faria
1.2.1.3.3.1.3.4.3 - Otávio Gontijo Faria
1.2.1.3.3.1.4 - João Gontijo de Azevedo
1.2.1.3.3.1.5 - Pedro Gontijo de Azevedo
1.2.1.3.3.1.6 - Benjamim Gontijo de Azevedo
1.2.1.3.3.1.7 - Claudionor Gontijo de Azevedo
1.2.1.3.3.2.- Júlia ?.
1.2.1.3.3.3.- América ?.
1.2.1.3.3.4.- João Clementino ?.
1.2.1.3.3.5.- Nhonhô ?.
1.2.1.3.4.- Maria Gontijo de (*1845) c.c. Custódio Rodrigues Nogueira Penido
1.2.1.3.4.1 - Antônio Nogueira Gontijo c,c, Claudimira Maria de Jesus Milagre
1.2.1.3.4.1.1 - Alice Nogueira c.c. Augusto Amaral
1.2.1.3.4.1.1.1 - Vanda Gontijo Amaral.
1.2.1.3.4.1.1.2 - Maria José Gontijo Amaral.
1.2.1.3.4.1.1.3 - Sônia Nogueira Gontijo.
1.2.1.3.4.1.1.4 - Lis Gontijo do Amaral.
1.2.1.3.4.1.1.5 - Antônio Gontijo Amaral.
1.2.1.3.4.1.1.6 - Orlando Amaral Gontijo.
1.2.1.3.4.1.1.7 - Solange Gontijo de Matos.
1.2.1.3.4.1.2 - Zoroastro Nogueira.
1.2.1.3.4.1.3 - Jove Nogueira.
1.2.1.3.4.1.4 - Inácio Nogueira.
1.2.1.3.4.1.5 - Antônio Nogueira.
1.2.1.3.4.1.6 - Elisa Nogueira c.c. José Marra da Silva
1.2.1.3.4.1.6.1 - Jadir Marra da..
1.2.1.3.4.1.6.2 - Jacy Marra da.
1.2.1.3.4.1.6.3 - José Nogueira Marra
1.2.1.3.4.1.6.4 - José Paulo Nogueira Marra.
1.2.1.3.4.1.6.5 - Vânia Lúcia Gontijo Marra.
1.2.1.3.4.1.6.6 - Violeta Gontijo.
1.2.1.3.4.1.6.7 - Jair Nogueira Marra
1.2.1.3.4.1.6.8 - Leila Gontijo Marra.
1.2.1.3.4.1.6.9 - Maria Aparecida Gontijo Marra de Faria.
1.2.1.3.4.1.6.10 - Vanda Gontijo Marra Barbosa.
1.2.1.3.4.1.7 - Rosa Nogueira
1.2.1.3.4.1.8 - Avantejur Nogueira.
1.2.1.3.4.1.9 - Laura Nogueira.
1.2.1.3.4.1.10 - Madalena Nogueira c.c. Aquiles Tavares
1.2.1.3.4.1.10.1 - Marlene Gontijo
1.2.1.3.4.1.10.2 - Irene Gontijo.
1.2.1.3.4.1.10.3 - Sirene Gontijo.
1.2.1.3.4.1.10.4 - Mirene Gontijo.
1.2.1.3.4.1.10.5 - Arene Gontijo.
1.2.1.3.4.1.11 - Maria Nogueira
1.2.1.3.5.- Flausino Machado Gontijo (*1848) c.c. Cândida Antônia de Jesus
1.2.1.3.6 - João Machado Gontijo (*1850) c.c. Felisbina Deolina Carvalho Gontijo
1.2.1.3.6.1.- Otavio Machado Gontijo
1.2.1.3.6.2.- Recenvindo Machado Gontijo c.c. Rita de Cássia ?,
1.2.1.3.6.3.- Jesus Machado Gontijo c.c. Alice Pinto Pereira

213
1.2.1.3.6.4.- Rosa Machado Gontijo c.c. Chiquinho Machado (filho do Major Francisco Machado Gontijo)
1.2.1.3.6.5.- José Eduardo Gontijo (juca) c.c. Maria Augusta Fonseca
1.2.1.3.6.6.- Tobias Batista de Miranda Machado c.c. Rita de Cássia
1.2.1.3.6.7.- João Machado Gontijo Filho
1.2.1.3.6.8.- Luiza Machado Gontijo c.c. Francisco Xavier Loes Cançado
1.2.1.3.7 - Joaquim Machado Gontijo (Zote *1853) c.c. 1) Ana Gontijo de São José, 2) Mafalda Batista de Faria
1.2.1.3.7.1.- Floripes Gontijo de São José (*1881) cc Joaquim Antônio Tavares
1.2.1.3.7.2.- Eneas Gontijo de Faria (*1883) c.c. Olisia Marra de Oliveira
1.2.1.3.7.3- Isaura Gontijo Goulart (*1886)
1.2.1.3.7.4.- Antônio Gontijo de Faria (*1893)
1.2.1.3.7.5.- Rosa Gontijo de Araujo (*1895)
1.2.1.3.7.6.- Maria Gontijo (*1897)
1.2.1.3.7.7.- Augusto Machado (*1897)
1.2.1.3.7.8.- Domingos Gontijo Machado (*1899)
1.2.1.3.7.9.- Gontijo Machado Gontijo (*1901) c.c. Joana Gomes da Silva
1.2.1.3.7.10.- Mário Gontijo Machado (*1901)
1.2.1.3.7.11.- Aurora Gontijo Semmi (*1902)
1.2.1.3.7.12.- Maria Gontijo da Silva (*1904)
1.2.1.3.7.13.- Maria Gontijo de Faria (*1904)
1.2.1.3.7.14.- Clotilde Gontijo de Faria (*1905)
1.2.1.3.7.15.- Joaquim Gontijo de Faria (*1907)
1..1.3.7.16.- Alzira Gontijo de Faria (*1908)
1.2.1.3.8 - Vicente Machado Gontijo (*1854)
1.2.1.3.9 – Carlos Machado Gontijo (*1857) c.c. Maria José Santana
1.2.1.3.10.- Francisca Machado Gontijo (*1861)
1.2.1.3.11.- Otávio Machado Gontijo cc Maria dos Santos Gontijo
1.2.1.3.12.- Augusto Machado Gontijo.
1.2.1.3.13.- Gustavo Machado Gontijo cc 1 Maria Magdalena Alves Machado
1.2.1.3.13.1 – Otávio Machado Gontijo (Vico)
1.2.1.3.13.2 – Oswaldo Machado Gontijo (Vado)
1.2.1.3.13.3 – José Machado Gontijo (Zeca)
1.2.1.3.13.4 – Maria Aparecida Machado Gontijo (Lica)
1.2.1.3.13.5 – Aurora Machado Gontijo (Nenezinha)
1.2.1.3.13.6 – Paulo Machado Gontijo
1.2.1.3.13.7 – Elza Machado Gontijo
1.2.1.3.13.8 – Rosa Amélia Machado Gontijo (Lica) cc 2 Maria Lima em 1932
1.2.1.3.13.9 – Antônio Machado Gontijo
1.2.1.3.13.10 – João Lima Gontijo
1.2.1.3.13.11 – Leda Machado Gontijo
1.2.1.3.13.12 – Laura Machado Gontijo

1.2.1.4 - Jerônimo (ou Joaquim) da Costa Gontijo cc Genoveva da Costa Gontijo

1.2.1.4.1 – Laura (*1844)


1.2.1.4.2 – Raquel (*1847)
1.2.1.4.3 – Ana (*1849)
1.2.1.4.4 – Francisca (*1856)
1.2.1.4.5 – Jacobina (*1857)
1.2.1.4.6 – Cândida
1.2.1.4.7 – Antônio

1.2.1.5 - Cândida da Costa Gontijo cc Francisco da Costa Gontijo

1.2.1.5.1 – Maria da Costa Gontijo (*1842)


1.2.1.5.2 – Francisca da Costa Gontijo (*1843)
1.2.1.5.3 – Ana da Costa Gontijo (*1849)
1.2.1.5.4 – Antônio da Costa Gontijo (*1857)
1.2.1.5.5 – Antônia da Costa Gontijo

1.2.1.6 – Arcângela Maria da Costa Gontijo cc Antonio Xavier Coelho

1.2.1.6.1 – Francisco Xavier Coelho (*1841)


1.2.1.6.2 – Maria (*1843)
1.2.1.6.3 – Isabel (*1847)
1.2.1.6.4 – Pedro Xavier Coelho (*1851)

214
cc 2 Antônia Cândida

1.2.1.7 –Maria Teodora (Nenem?) da Costa Gontijo cc Francisco Pereira Gontijo

1.2.1.8 – Antônio Francisco Gontijo cc Maria Teodoro Gontijo

1.2.1.8.1 – Maria Teodoro Gontijo cc Francisco Teodoro da Fonseca (1.2.1.2.10 acima) filho de Domingos Francisco
Gontijo e Maria Fernandes da Fonseca

1.2.1.9 – Francisca Cândida Gontijo cc João Coelho da Rocha

1.2.1.10 – Vicente da Costa Gontijo cc Adelaide Augusta Nogueira

1.2.1.11 – Antônio da Costa Gontijo cc Maria Antônia Gomes Braga

1.2.1.12 – Bárbara Maria da Costa Gontijo

1.2.1.13 – Ana Claudina da Costa Gontijo cc José Pereira da Costa

1.2.1.14 – Francisco da Costa Gontijo cc Ana Francisca da Costa

1.2.1.14.1– Pedro Francisco da Costa Gontijo cc Augusta Julia


1.2.1.14.2– Maria Cândida Gontijo cc José Emídio Fernandes
1.2.1.14.3– Maria Gontijo da Rocha
1.2.1.14.4– América
1.2.1.14.5– Olimpia Francisca Gontijo cc João Soares da Silva
1.2.1.14.6– Vital Gontijo cc Deolina
1.2.1.14.7– João Gontijo
1.2.1.14.8– José Gontijo

1.2.1.15 – João da Costa Gontijo

1.2.1.16 – Miguel da Costa Gontijo

1.2.1.17 – Bernardino da Costa Gontijo cc Ambrozina Cândido

1.2.2 – Silvéria da Costa Gontijo cc José Vieira de Brito.

1.2.3 – Manoel da Costa Gontijo († criança, não confundir com 1.1.12, também Manoel, falecido
posteriormente)

1.2.4 – José da Costa Gontijo († 1886 TIros) cc Custódia Francisca de Jesus (da Costa Gontijo)

1.2.4.1 – Joaquim da Costa Gontijo cc ??? Vieira Gontijo


1.2.4.1.1 – Jose Vieira Gontijo
1.2.4.1.2 – Antônio Vieira Gontijo cc Eulália Ferreira Silva
1.2.4.1.3 – Thereza Vieira Gontijo
1.2.4.1.4 – Guilherme Vieira Gontijo
1.2.4.1.5 – Maria Vieira Gontijo
1.2.4.1.6 – Francisca Vieira Gontijo
1.2.4.2 – Antônio da Costa Gontijo cc Maria Clara das Mercês
1.2.4.2.1 – Antônio da Costa Gontijo cc Maria Paula de Oliveira
1.2.4.2.2 – Maria Teodora das Mercês cc Francisco Barbosa de Oliveira
1.2.4.2.3 – Cândida Maria de Jesus cc Daniel Aniceto da Silva / José Ângelo de Oliveira
1.2.4.2.4 – Gabriel da Costa Gontijo cc Ana Francisca de Jesus
1.2.4.2.5 – Idalina Maria de Jesus cc Luiz Alves de Souza
1.2.4.2.6 – José da Costa Gontijo (Major Gontijo) cc Francisca Benedita da Silva
1.2.4.2.7 – Maria Eugenia (Felisbina) de Jesus cc Jose Aniceto da Silva
1.2.4.3 – Francisca Romana Mendonça) de Jesus cc Cesário Antonio de Lima
1.2.4.4 – Jose da Costa Gontijo Jr (*~1818 em Tiros) cc (em 1850) Leonor Ignacia Ribeiro
1.2.4.4.1 – Isabel da Costa Gontijo (*1858)
1.2.4.4.2 – Antônio da Costa Gontijo cc Claudina Alves da Silva
1.2.4.4.3 – Maria da Costa Gontijo
1.2.4.4.4 – Jose da Costa Gontijo Neto (*1870) cc Maria Cândida do Rosário

215
1.2.4.4.5 – João da Costa Gontijo cc Bernabé Alves da Silva
1.2.4.5 – Gabriel da Costa Gontijo (*1819 †1904) cc Ana Severina de Jesus
1.2.4.5.1 – Francisco da Costa Gontijo cc Ana Severina de Jesus
1.2.4.5.2 – Jose Martins da Costa Gontijo (*1854) cc Joana Maria de Jesus
1.2.4.6 – Maria da Costa Gontijo cc Antônio Nunes d’Avila
1.2.4.6.1 – Antônio Nunes da Silva
1.2.4.6.2 – Jose da Costa Nunes d’Avila
1.2.4.6.3 – Maria do Carmo Assumpção
1.2.4.6.4 – Elias Nunes da Costa Gontijo
1.2.4.6.5 – Justino Nunes da Costa Gontijo cc a prima Leopoldina da Costa Gontijo (1.2.4.9.2)
1.2.4.6.6 – Custodia (Maria de Jesus) Costa Gontijo
1.2.4.6.7 – Ana Francisca Conceição
1.2.4.6.8 – Francisco Nunes da Costa Gontijo
1.2.4.6.9 – Messias Francisca de Jesus
1.2.4.7 – Pedro da Costa Gontijo (*1839) cc Felisbina Cândida da Silva / Marcília Maria de Jesus
1.2.4.7.1 – Pedro da Costa Gontijo cc Maria Bernardes de Castro
1.2.4.7.2 – Maria de Assis Gontijo
1.2.4.8 – Vicente da Costa Gontijo cc Maria Jerônima das Mercês
1.2.4.8.1 – Juvêncio da Costa Gontijo cc Teodora Luiza da Cruz
1.2.4.8.2 – Jose Vivente Gontijo cc Guilhermina Maria de Jesus
1.2.4.8.3 – Pedro Gontijo
1.2.4.8.4 – Francisco
1.2.4.8.5 – Lucas da Costa Gontijo cc Ana Maria de Jesus
1.2.4.8.6 – Maria
1.2.4.9 – Lucas da Costa Gontijo cc Maria Teodora (de Jesus) Mendonça
(filha de Antônio da Costa Gontijo, 7º filho do Cap. Manoel da C. Gontijo)
1.2.4.9.1 – Eugenia
1.2.4.9.2 – Leopoldina (Francisca de Jesus ?) da Costa Gontijo cc o primo 1.2.4.6.5 Justino Nunes da Costa Gontijo

1.2.5 – Joaquim da Costa Gontijo († 1858 Moema) cc Ana Perpétua do Espirito Santo

1.2.5.1 - Claudina c. c. Serafim Correia da Costa


1.2.5.2 - Francisca Romana de Mendonça Sobrinha, c.c. Antônio da Costa Peixoto
1.2.5.3 – Maria (*1823, † 1903) c. c. Gabriel Ferreira da Silva
1.2.5.3.1 – Maria Carolina cc 1: Francisco Vieira Costa ou da Costa Gontijo, filho de Joaquim Gontijo da Costa e Cândida
Vieira da Costa e 2 José Ferreira da Siva
1.2.5.3.2 – Virgíio Ferreira da Costa c. c. 1: Maria Ciríaca e 2: Virgilina da Costa
1.2.5.3.3 – Maria Ferreira da Costa c.c. José Vieira da da Silva
1.2.5.4 - José Ferreira da Costa Gontijo c.c. Maria da Costa Gontijo
1.2.5.5 - Joaquim Ferreira da Costa Gontijo, c. c. Ana Perpétua do Espírito Santo
1.2.5.5.1 – José Ferreira da Costa, c. c. Maria da Costa Gontijo (Filha de Antônio da Costa Gontijo e Maria Rosa)
1.2.5.5.2 – Belchiorina Ferreira da Costa, c. c. José Vieira da Silva
1.2.5.5.3 – Alexandrina Ferreira da Costa, c. c. José da Costa Gontijo (Filho de Antônio da Costa Gontijo e Maria Rosa)
1.2.5.5.4 – Francelina Ferreira da Costa, c. c. Teotônio da Costa Gontijo (Filho de Antônio da Costa Gontijo e Maria Rosa)
1.2.5.5.5 – Feijó Ferreira da Costa, c. c. Francisca Ferreira da Silva
1.2.5.5.6 – Maria Ferreira Gontijo, c. c. Antônio Gontijo da Costa
1.2.5.6 - Arcângela Perpétua de Jesus, c. c. Joaquim Pedro da Costa
1.2.5.6.1 - Maria Vieira da Costa, c.c. José Basílio (1º casamento deste – ver 1.2.5.13. abaixo)
1.2.5.6.1.1 - Maria Vieira de Jesus, c.c. Francisco Justino Galvão
1.2.5.6.1.2 - Antônio Basílio
1.2.5.6.1.3 - José Basílio filho
1.2.5.6.1.4 - Honória
1.2.5.6.2 – Joaquim Pedro da Costa
1.2.5.6.3 – Manuel Pio Vieira c.c. Bárbara Galdino
1.2.5.6.4 – Mariana Arcanja c.c. Jose Vieira da Costa Sobrinho
1.2.5.6.5 – Virginia da Costa c.c. Virgiílio Ferreira da Costa
1.2.5.6.6 – Joaquim Ferreira da Costa
1.2.5.7 – Francelina Ferrira da Costa c. c. Mateus Ferreira da Silva
1.2.5.7.1 – Manoel da Costa Gontijo (*1853 † 1874)
1.2.5.7.2 – Flaviana Ferreira da Silva (*1858 † 1874)
1.2.5.7.3 – Pedro Francisco Ferreira da Costa (*1860) cc Alexandrina Carolina
1.2.5.7.4 – Francisca (*1865 † 1874)
1.2.5.7.5 – Antônio (*1867)
1.2.5.7.6 – Maria da Costa Gontijo ou Ferreira da Costa († 1928)
1.2.5.7.7 – Virginia Ferreira da Costa cc Eloi Ferreira do Amaral

216
1.2.5.8 – Manoel da Costa Gontijo
1.2.5.9 – Maria Teodora Gontijo c. c. Guilhermino José de Carvalho
1.2.5.9.1 – Teodorico José de Carvalho cc Eulália Cândida
1.2.5.9.2 – Joao Maciel de Carvalho cc Maria Ines Pinto
1.2.5.9.3 – Maria Teodora cc Antônio Pacheco
1.2.5.10 – Antônio da Costa Gontijo
1.2.5.11 – Pedro da Costa Gontijo, c.c. Clara Petronilha de S. José
1.2.5.11.1 - Horizontina
1.2.5.11.2 - Garibaldina França Gontijo, c.c. Augusto Alves França
1.2.5.11.2.1 - Albertina Gontijo da Cunha, c.c. Carlos da Cunha Correia
1.2.5.11.2.2 – Edmundo França Gontijo c.c. Luiza Pinto Fiuza Gontijo
1.2.5.11.2.3 – Pedro França Gontijo c.c. Maria Guilhermina França
1.2.5.11.2.3.1 – José França Gontijo (*1926 †1998 Dores do Indaiá)
1.2.5.11.2.4 a 12 – ????
1.2.5.11.3 – Policena
1.2.5.11.4 – Virgílio da Costa Gontijo c.c. Eufrásia Cândida de São José
1.2.5.11.4.1 – Marcondes da Costa Gontijo
1.2.5.11.4.2 – Eloy da Costa Gontijo
1.2.5.11.4.3 – Veraldina da Costa Gontijo (de Faria)
1.2.5.11.4.4 – Alzimira Maria da Conceição
1.2.5.11.5 – Urquiza da Costa Gontijo
1.2.5.11.6 – Afra Gontijo de Souza, c.c. Paulino de Paula Souza
1.2.5.11.6.1 – Alzira Souza Assumpção, c.c Gabriel Batista D’Assumpção (Sobeco)
1.2.5.11.6.2 – Maria do Carmo Gouthier (*16.04.1903 † 5.6.1983), c.c.Hudson Gouthier
1.2.5.11.6.3 – Adélia Souza Assumpção, c.c. Vicente Assumpção,
1.2.5.11.6.4 – Rute Souza Assumpção
1.2.5.11.6.5 – Odilon Souza Gontijo, c.c. Judite
1.2.5.12 - Eulália, c. c. José Lúcio do Amaral
1.2.5.13 – Ana Rosa da Silva, ou Ana Rosa Perpétua c.c. José Basílio (2º casamento deste – ver 1.1.5.6 acima)
1.2.5.13.1 - Pedro Basílio Gontijo, o “Menino", o “Professor” ou “Dr. Basílio”.
1.2.5.13.2 - Francisca, faleceu logo após a morte do pai.
1.2.5.14 – João Ferreira da Costa cc Anna Perpétua da Conceição
1.2.5.14.1 – Francisco

1.2.6 – Ana da Costa Gontijo

1.2.7 – Antônio da Costa Gontijo († 1863) cc 1º Maria Antônia do Nascimento 2º Felisbina Cândida de
Macedo, sua sobrinha, filha de Domingos (1.1.10.1)

1.2.7.1 - Francisco da Costa Gontijo (* 1825) c. c. Isabel Martins de Jesus


1.2.7.1.1 – Eugênio da Costa Gontijo (*1858) c. c. Francelina Maria
1.2.7.1.1 – Maria Leocádia (*1860) c. c. José Basílio Vieira (filho de José Basílio 1.2.5.13 e Maria Vieira da Costa 1.2.5.6.1)
1.2.7.1.1 – Antônio da Costa Gontijo c. em 1879 c. Ana Feliciana
1.2.7.2 - José Martins da Costa Gontijo (* 1829) c. c. 1 Antônia Cândida da Costa e 2 Jesuina Maria de Jesus
1.2.7.3 - Manoel Gontijo da Costa (* 1831)
1.2.7.4 - Joaquim Inácio da Costa Gontijo (* 1833) c. c. Maria
1.2.7.5 – Ana Gontijo (* 1834) c. c. Anselmo José da Silva
1.2.7.6 – Maria Antônia, (*1860) c. c. Guilherme da Costa Gontijo
1.2.7.7 - Antônio da Costa Gontijo
1.2.7.8 - Francelina Cândida da Costa (*1867)
1.2.7.9 – Francisca
1.2.7.10 - Maria Luíza

1.2.8 – João da Costa Gontijo

Como mencionado anteriormente, embora João conste como um dos filhos do Capitão Manoel da Costa
Gontijo e de D. Francisca, não temos informações precisas acerca de sua descendência. No site Genea Minas,
consta que ele teria nascido em 1801. Há ainda uma menção ou possibilidade de ter se casado com uma
senhora de nome Josefa Felizarda da Costa.

217
Existem referências sobre João Evangelista da Costa Gontijo, que teria morado na fazenda do Doce e falecido
em 1879. Entretanto, acredito que João Evangelista seria seu primo, filho de seu tio também chamado João
da Costa Gontijo, irmão mais velho de seu pai, o Cap. Manoel da Costa Gontijo.

João Evangelista da Costa Gontijo teria se casado com Placedina Cãndida de Jesus e, tendo enviuvado,
casado uma segunda vez com Maria Silvéria do Sacramento. Com a primeira esposa teria tido 8 filhos: 1.
Francisco da C. Gontijo Sobrinho; 2. Maria Josefa cc Belarmino José Silveira; 3. Baldoino da Costa Gontijio cc
Balbina Luisa; 4. Antônia Cândida cc Francisco da Costa Gontijo (1.2.1); Maria Leonor Gontijo cc Francisco
Bernardes da Silva Sobrinho; 6. João Carlos Bernardes; 7. Manoel Bernardes da Costa (*1832) cc Maria
Bárbara Silveira e 8. Anna Leopoldina. Com a segunda esposa teria tido ainda os seguintes filhos: 9. Antônio
da Costa Bernardes Gontijo (*1837); 10 Joaquina (*1838); 11. Custódio da Costa Gontijo (*1839) cc Maria
do Carmo Carvalho e pais de Francisca Carvalho Gontijo, Tem Manoel Alves Gontijo, Maria Alves Gontijo e
Anthero Alves Gontijo; 12 Clara (*1840); 13. Francisca; 14. Cândida (*1845); 15. Maria (*1858).

1.2.9 – Francisca Romana de Mendonça cc Alferes Pedro Ferreira da Silva

1.2.9.1 - Gabriel Ferreira da Costa cc Maria Carolina da Costa ou de Jesus


1.2.9.1.1 – Jose Ferreira da Costa, c.c. Alexandrina Maria de São José
1.2.9.1.2 – Frederico Ferreira da Costa, c.c. Maria Ciriaca da Costa
1.2.9.2 - Mateus Ferreira da Silva cc Francelina da Costa Gontijo
1.2.9.3 - Pedro Ferreira da Silva Junior cc Generosa Dionizio Pereira
1.2.9.3.1- Jose Eduardo Ferreira
1.2.9.3.2- Antônio Dionizio Ferreira
1.2.9.3.3- Belchior Ferreira
1.2.9.4 – José Ferreira da Silva cc Eulália
1.2.9.5 - Manoel Ferreira da Silva
1.2.9.6 - Theodoro Ferreira da Silva cc Bárbara Vieira da Costa
1.2.9.6.1- Marciano Ferreira da Silva
1.2.9.6.2- Dorcelina Ferreira da Costa
1.2.9.7 - Teófilo Ferreira da Silva
1.2.9.8 - Maria Cândida Ferreira da Silva cc José Ferreira da Costa
1.2.9.8.1- Antônio
1.2.9.9 - Ana Ferreira da Silva cc Joaquim Ferreira da Costa
1.2.9.9.1- Alexandrina Ferreira da Silva
1.2.9.9.2- Belchiorina Ferreira da Costa
1.2.9.9.3- Jose Ferreira da Costa
1.2.9.10 - Tereza Ferreira da Silva cc João Batista da Costa
1.2.9.11 - Francelina Ferreira da Silva cc Manoel da Costa Gontijo (bisneto ? MCG I)
1.2.9.11.1- Procópio da Costa Gontijo
1.2.9.12 - Antônio Ferreira da Silva cc Francisca Vieira da Costa
1.2.9.13 - Eulália Ferreira da Silva, casada, por volta de 1840, com Antônio Vieira da Costa († 1860) – não consta do
testamento, eventualmente filha do Alferes
1.2.9.13.1 - Maria Cristina de Jesus, c.c. Jerônimo Francisco Luiz
1.2.9.13.2 - Francisca
1.2.9.13.3 - Antônio
1.2.9.13.4 - Bárbara
1.2.9.13.5 - Francelina
1.2.9.13.6 - Pedro
1.2.9.13.7 - Antônia

1.2.10 – Domingos da Costa Gontijo († 1857) cc 1º Maria Inácia da Silva 2º Ana Placidina de Jesus

1°- casamento
1.2.10.1 - Felisbina Cândida de Macedo (*~1828) c.c. Antônio da Costa Gontijo (1.1.7. seu tio).
1.2.10.2. Domingos da Costa Gontijo (*~1834) (fonte Genea Minas via Pedro G. Gontijo)
cc 1 Maria Querubina de Jesus
1.2.10.2.1 Romualdo Gontijo Borges (*1907) cc Maria Ricardo Lucas
1.2.10.2.1.1 Adelson Gontijo Lucas Borges (*1951)
1.2.10.2.1.2 Antônio Gontijo Lucas Borges

218
1.2.10.2.1.3 Lourdes Gontijo Lucas (*Contagem)
1.2.10.2.1.4 Eustáquia Gontijo Lucas Borges
1.2.10.2.1.5 Celina Gontijo Lucas
1.2.10.2.1.6 Deusdédio Borges Lucas
1.2.10.2.1.7 José Gontijo Lucas Borges
1.2.10.2.1.8 Zico Gontijo Lucas
1.2.10.2.1.9 José Gontijo Lucas Borges
1.2.10.2.1.10 Geraldo Lucas Camilo
1.2.10.2.1.11 Maria Borges Lucas
1.2.10.2.1.12 José Gontijo Lucas Borges
1.2.10.2.2 Antônio Gontijo Borges cc Maria Lucas da Silva (*1912 em Tiros)
1.2.10.2.2.1 João Gontijo Lucas (*Morada Nova de Minas 1932 †Goiânia 2013) cc Maria Lucas de Souza
1.2.10.2.2.2 José Gontijo Lucas (*1934 † 1989) cc Dolorinda Batista Lucas
1.2.10.2.2.3 Lindolfo Gontijo Lucas (*1936) cc Diolinda Lucas de Souza
1.2.10.2.2.4 Maria Gontijo Lucas (*1938) cc Lucas Cardoso da Silva
1.2.10.2.2.5 Antônio Gontijo Lucas (*1940 †2017 em Cuiabá) cc Suzana Alves de Souza
1.2.10.2.2.6 Sinval Gontijo Lucas (*1942) cc Maria José de Souza
1.2.10.2.2.7 Domingos Gontijo Lucas (*1944 †2012 em SP) cc Euclenes Martins de Araujo
1.2.10.2.2.8 Lidoneta Gontijo Lucas (*1946) cc Alfredo Vieira Barbosa
1.2.10.2.2.9 Lucas Eustáquio Gontijo (*1948 †1970 Sete Lagoas) cc
1.2.10.2.2.10 Belarmina Gontijo Lucas (*1950) cc Adalberto Lemos Lucas
1.2.10.2.2.11 Arminda Gontijo Lucas (*1952) cc Antônio Lucas Nunes
1.2.10.2.2.12 Gloria Aparecida Gontijo Lucas (*1954) cc Luiz Antônio de Mendonça
1.2.10.2.2.13 Deolinda Gontijo Lucas
cc 2 Rita Mendonça
1.2.10.2.3 Geraldo Gontijo
1.2.10.2.4 Antônio Domingos Gontijo
1.2.10.2.5 Viana Gontijo
1.2.10.2.6 Maria Gontijo
1.2.10.2.7 Rita Gontijo
1.2.10.2.8 Alaides Gontijo
1.2.10.3 – Maria Carlota (*~1835) cc João Teixeira
1.2.10.4 – Antônio (*~1838)
1.2.10.5 – Manoel (*~1839)
1.2.10.6 – João (*~1842)
1.2.10.7 – Francisco (*~1844)
1.2.10.8 – Miguel da Costa Gontijo Sobrinho
1.2.10.9 – Francisca Romana, c.c. Antônio Francisco de Moraes
2°- casamento
1.2.10.10 – Teófilo (*~1847)
1.2.10.11 – Maria (*~1848)
1.2.10.12 – Jose
1.2.10.13 – Placedina Maria de Jesus (*1853 Sto Antonio Monte † 26.2.1934 Carmo do Paranaíba) cc José Antônio Moreira
1.2.10.13.? – Severina Cândida da Assumpção (+ 8 irmãos ?) cc Aleixo Pinto Gontijo
1.2.10.13.?.12 – Abílio Pinto Gontijo (*12.12.1923) cc Maria Terezinha Boaventura
1.2.10.13.?.12.1 – Abílio Gontijo Jr (*1952)
1.2.10.13.?.12.2 – Luiz Carlos Gontijo
1.2.10.13.?.12.3 – Julio Cesar Gontijo
1.2.10.13.?.12.4 – Marco Antônio Boaventura Gontijo
1.2.10.13.?.12.5 – Maria do Carmo Gontijo
1.2.10.13.?.12.6 – Cristina Gontijo
1.2.10.13.?.12.7 – Fátima Gontijo
1.2.10.13.?.12.8 – Terezinha Gontijo
1.2.10.14 – Bernardino cc Rosa Vieira de Jesus

1.2.11 – Eufrásia da Costa Gontijo († < 1846)

1.2.12 – MANOEL DA COSTA GONTIJO (* 1805 † 1863)

cc 1º Antônia Carolina Josefa Leopoldina 2º Maria da Gloria Fernandes da Silva Capanema.

1º Casamento
1.2.12.1 - Antônio Tavares da Costa Gontijo, c. c. Bárbara

219
1.2.12.2 - Joaquim Tavares da Costa Gontijo, c. c. Francisca
1.2.12.3 – Francisca Carolina da Costa Gontijo, (Chiquinha) c. c. António Marques Costa
1.2.12.4 - Ana, (Aninha do Tejuco) c.c. 1°- José Rodrigues da Costa (sem filhos) e 2°-c.c. Manoel Vieira Gontijo
1.2.12.5 - Manoel Tavares da Costa Gontijo (*1836), c. c. Francisca
1.2.12.6 - Maria, c. c. Manoel Vieira da Costa
1.2.12.7 - Francisco de Paula da Costa Gontijo, (* 1846. † 07 .02.1908) c. c. Clara
1.2.12.8 - Honório da Costa Gontijo (*1842) c.c. Francisca Xavier Coelho
1.2.12.9 - Clemente da Costa Gontijo, c.c. Maria Honória de Assunção
1.2.12.10 - Júlia Maria da Caridade (*1849), solteira com 20 anos
1.2.12.11 - Moisés da Costa Gontijo, solteiro com 12 anos
1.2.12.12 - Antônio Theodoro da Costa Gontijo c.c. Rita Purina Bahia
2° Casamento
1.2.12.-13 - Maria Regina da Silva Fernandes (*1862, † 1900) c.c. Pedro Ivo de Faria Morato

1.2.13 – Maria da Costa Gontijo ou Maria Cândida da Costa

1.2.14 – Vicente da Costa Gontijo

1.2.15 – Mariana da Costa Gontijo cc Major Clemente Jose Pereira

1.2.16 – Maria Teodora de Mendonça († 1846) cc Antônio Ferreira da Silva

1.2.17 – Thereza Francelina de Mendonça († 1835) cc Silvério da Costa Gontijo

1.2.18 – Gabriel da Costa Gontijo (* 1815 † 1852)

220
A Q U A R TA G E R A Ç Ã O E S E G U I N T E S

1.2.12.1 - Antônio Tavares da Costa Gontijo, c. c. Bárbara

1.2.12.1.1 – Francisco (*1848 – cert. batismo)

1.2.12.2 - Joaquim Tavares da Costa Gontijo, c. c. Francisca

1.2.12.3 – Francisca Carolina da Costa Gontijo, (Chiquinha) (*1828 †1893) c. c. Antônio Marques Costa

1.2.12.3.1 - Francisco (Chiquinho) Marques Gontijo (*1846 †1879 Sto Antônio do Monte), c.c. 1. Cornélia Maciel e
2. Virgínia Dias Maciel
1.2.12.3.2 – Antônio Marques Gontijo (Nico Marques) (*1849 †1914)
1.2.12.3.3 - Manuel Marques Gontijo (*1850 †1927), c. c. 1°- Francisca Rufina da Costa (irmã de José Joaquim da
Costa) e 2°- Porcina Bahia Gontijo (filha de Antônio Tavares Gontijo)
1.2.12.3.4 – Antônia Bernardina Gontijo (Antoninha *1854 †1920), c. c. Antônio da Costa Ferreira
1.2.12.3.5 - Paulino Marques Gontijo (*1858 †1858)
1.2.12.3.6 - Miguel Marques Gontijo (*1861 †1894), c. c. Honorata Tavares Gontijo, (sua prima). (Miguel viveu em
Goias e morreu assassinado.)
1.2.12.3.7 - Ezequiel Marques Gontijo (*1862 †1874) (Solteiro)
1.2.12.3.8 - Segismundo Marques Gontijo (*1868 †1932), c. c. Policena Gontijo (filha de Clara e Francisco de
Paula da Costa Gontijo)
1.2.12.3.9 - Olegário Marques Gontijo (*1870 †1890) (Solteiro)

221
1.2.12.3.1 - Francisco (Chiquinho) Marques Gontijo (*1846 †1879 Sto Antônio do Monte), c.c. 1. Cornélia Maciel e
2. Virgínia Dias Maciel

1.2.12.3.1.1 – Otaviano Maciel (*1873)


1.2.12.3.1.2 – Cornélia Virgínia Gontijo (*1874) cc Octávio Tavares da Costa Gontijo (*1872)
1.2.12.3.1.2.1 – Maria Tavares
1.2.12.3.1.2.2 – José Tavares Gontijo
1.2.12.3.1.2.3 – Manoel Tavares Gontijo
1.2.12.3.1.3 – Antônio Marques Gontijo Sobrinho (Niquinho Marques *1876) cc Leopoldina Augusta O. Sabino
1.2.12.3.1.3.1 – Maria Gontijo Soares cc Mario Batista Soares
1.2.12.3.1.3.2 – Julieta Gontijo Peifer cc Augusto Peifer – com 9 filhos
1.2.12.3.1.3.3 – Roliman Gontijo Silveira cc Vicente Silveira – com 11 filhos
1.2.12.3.1.3.4 – Antônio Maciel Gontijo (Niquito) cc Mirtes Valadares Gontijo – com 9 filhos
1.2.12.3.1.3.5 – Romeu Marques Gontijo cc Elza Assumpção Gontijo
1.2.12.3.1.3.6 – José Maciel Gontijo cc Cornélia Maciel Gontijo – com 3 filhos
1.2.12.3.1.3.7 – Dagmar Gontijo Hamdam cc Ahmed Taufik Hamdam – com 4 filhos

1.2.12.3.2 – Antônio Marques Gontijo (Nico Marques - *24/02/1849 - † 19/01/1914)


c.c. 1º - Belchiorina Cardoso Gontijo (Zinha - *03/09/1860 -† 03/10/1902), filha de Miguel Rodrigues da
Silva Cardoso e Belchiorina Luíza Capanema Brandão
c.c. 2º - Maria Teodoro Gontijo (Sinhá)

1.2.12.3.2.1 - Paulino Marques Gontijo (*1877 †1945) c.c. Maria Querubina de Deus Vieira (Sinhazinha)
1.2.12.3.2.1.1 - Cisalpino Marques Gontijo, c. c. Maria Antonieta Miltom Gontijo
1.2.12.3.2.1.1.1 – Eliana Gontijo Guimarães c. c. Mario Lucio Gonçalves Guimarães
1.2.12.3.2.1.1.1.1 – Cláudio Gontijo Guimarães cc Revane Guimarãesc cc Florencia Martinez
1.2.12.3.2.1.1.1.1.1 – Otto Martinez Gontijo
1.2.12.3.2.1.1.1.2 – Ângela Guimarães da Cunha Pereira cc Arnaldo da Cunha Pereira
1.2.12.3.2.1.1.1.2.1 – Luiza Guimarães da Cunha Pereira
1.2.12.3.2.1.1.1.3 – Miriam Gontijo Guimarães Nogueira cc Fabio Borges Nogueira
1.2.12.3.2.1.1.1.3.1 – Gabriela Guimarães Nogueira
1.2.12.3.2.1.1.1.4 – Fernando Gontijo Guimarães cc Tereza Cristina Gama
1.2.12.3.2.1.1.1.4.1 – Rafael da Gama Guimarães
1.2.12.3.2.1.1.1.5 – Renata Gontijo Guimarães Soares cc Ulisses Mendes Soares
1.2.12.3.2.1.1.2 – Marina Gontijo Carneiro de Rezende c. c. Jose Mario Carneiro de Rezende
1.2.12.3.2.1.1.2.1 – Humberto Gontijo Carneiro de Rezende cc Katia Caneiro de Rezende
1.2.12.3.2.1.1.2.2 – Rodrigo Carneiro de Rezende
1.2.12.3.2.1.1.2.3 – Luzia Inês Carneiro de Rezende Pires
1.2.12.3.2.1.1.2.4 – Eduardo Carneiro de Rezende
1.2.12.3.2.1.1.3 – Lúcia Gontijo Pellegrino cc Carlos Roberto Mota Pellegrino
1.2.12.3.2.1.1.3.1 – Carlos Augusto Gontijo Pellegrino cc Maria Oliveira Pellegrino
1.2.12.3.2.1.1.3.2 – Bruna Gontijo Pellegrino cc Fernando Cesar Braga Silva
1.2.12.3.2.1.1.3.3 – Mariana Gontijo Pellegrino cc Felie Bauer
1.2.12.3.2.1.1.4 – Patrícia Gontijo Lopes Cançado c. c. Antonio Augusto Lopes Cançado
1.2.12.3.2.1.1.4.1 – Flavia Gontijo Lopes Cançado
1.2.12.3.2.1.1.4.2 – Breno Gontijo Lopes Cançado
1.2.12.3.2.1.1.4.3 – Gustavo Gontijo Lopes Cançado
1.2.12.3.2.1.2 - Vinícius Marques Gontijo, c.c. Januária Gontijo Soares (sem filhos)
1.2.12.3.2.1.3 – Maria Augusta Gontijo Vasconcellos (Zaza) cc Alcebíades Candido Vasconcellos
1.2.12.3.2.1.3.1 – Yalmo Gontijo Vasconcellos cc Ana Maria Sizenando Rocha Vasconcellos
1.2.12.3.2.1.3.2 – Alcebíades Vasconcellos Filho cc Lucia Maria Cançado Vasconcellos
1.2.12.3.2.1.4 – Ena Gontijo Queiroz Cançado cc Geraldo Queiroz Cançado
1.2.12.3.2.1.4.1 – Neiva Gontijo Queiroz Araújo Costa cc Ismar Araújo Costa
1.2.12.3.2.1.4.2 – Carlinda Maria Gontijo Queiroz Cançado
1.2.12.3.2.1.4.3 – Paulino Gontijo Queiroz Cançado cc Silvia Gontijo Oliveira Cançado (4 filhos)
1.2.12.3.2.1.4.4 – Thales Gontijo Queiroz Cançado cc Vera Rita Duarte Cançado (5 filhos)

222
1.2.12.3.2.1.4.5 – Beatriz Gontijo Queiroz Paulino cc Ivan Torres Paulino (3 filhos)
1.2.12.3.2.1.4.6 – Roberto Q. Cançado Neto cc 1 Ma. Adélia M. Gontijo 2 Monica G Lima 3 Valeria R
Lacerda (6 filhos)
1.2.12.3.2.1.4.7 – Mônica Queiroz Gontijo Lopes de Vasconcellos cc Roberto Lopes de Vasconcellos
(3 filhos)
1.2.12.3.2.1.4.8 – Renato Gontijo Queiroz Cançado cc Lucia de Fátima Gontijo Cancado (3 filhos)
1.2.12.3.2.1.5 – Oswaldo Marques Gontijo cc Maria Assunção Gontijo
1.2.12.3.2.1.5.1 – Sonia Gontijo Strahl cc Jeorg Strahl
1.2.12.3.2.1.5.2 – Magda Gontijo Cançado cc Francisco Araújo Lopes Cançado Filho
1.2.12.3.2.1.5.2.1 – Oswaldo Gontijo Cançado cc Elizabeth Gontijo
1.2.12.3.2.1.5.2.2 – Cristina Chiari Gontijo cc Armando Chiari Filho
1.2.12.3.2.1.5.2.3 – Ronaldo Gontijo Cançado cc Renata Gontijo
1.2.12.3.2.1.5.3 – Ricardo Assunção Gontijo
1.2.12.3.2.1.5.4 – Rômulo Assunção Gontijo cc Fátima Montalvão Gontijo
1.2.12.3.2.1.5.4.1 – Marcelo Montalvão Gontijo
1.2.12.3.2.1.5.4.2 – Hugo Montalvão Gontijo
1.2.12.3.2.1.5.5 – Regina Assunção Gontijo cc Norton Vitório Silva
1.2.12.3.2.1.5.5.1 – João Pedro Gontijo Vitorio
1.2.12.3.2.1.6 – Edmeia Marques Gontijo (Zinha)
1.2.12.3.2.1.7 – Terezinha Marques Gontijo cc Saulo Gontijo Fonseca
1.2.12.3.2.1.8 – Alberto Marques Gontijo cc Maria Guarin Caetano Gontijo
1.2.12.3.2.1.9 – Walter Marques Gontijo cc Marilia Almeida Magalhães Gontijo
1.2.12.3.2.1.9.1 – Túlio Almeida Magalhães Gontijo cc Marisa Helena Simões Gontijo
1.2.12.3.2.1.9.1.1 – Walter M. Gontijo Neto
1.2.12.3.2.1.9.1.2 – Túlio Simões Gontijo
1.2.12.3.2.1.9.2 – Marcus Almeida Magalhães Gontijo cc Maria de Lourdes Baeta Zilli Gontijo
1.2.12.3.2.1.9.2.1 – Tássio Baeta Zilli Gontijo
1.2.12.3.2.1.9.2.2 – Fabrício Baeta Zilli Gontijo
1.2.12.3.2.1.10 – Célio Marques Gontijo cc Solange Terra Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.1 – Célio Thales Terra Gontijo cc Silvana Pinto Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.1.1 – Thales P Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.1.2 – Carolina P Gontijo Monte Verde cc Felipe Monte Verde
1.2.12.3.2.1.10.2 – Paulino Terra Gontijio cc Patrícia Marques Carabetti Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.2.1 – Ludmilla Carabetti Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.2.2 – Felipe Carabetti Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.2.3 – Luciana Carabetti Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.3 – Junia Terra Gontijo cc Jose Assad Diniz Chiabi
1.2.12.3.2.1.10.3.1 – Marcus Gontijo Chiabi
1.2.12.3.2.1.10.3.2 – Ana Luiza Gontijo Chiabi
1.2.12.3.2.1.10.3.3 – Andréa Gontijo Chiabi
1.2.12.3.2.1.10.3.4 – Mônica Gontijo Chiabi
1.2.12.3.2.1.10.4 – Nelson Terra Gontijo cc Vânia Araújo Gouvêa Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.4.1 – Bárbara Gouvêa Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.4.2 – Pedro Henrique Gouvêa Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.5 – Arnaldo Terra Gontijo cc Karla Rangel Gontijo
1.2.12.3.2.1.10.5.1 – Gabriel Rangel Gontijo
1.2.12.3.2.1.11 – Zeiner Marques Gontijo cc Maria de Lourdes Francisco Gontijo
1.2.12.3.2.1.11.1 – Fátima Gontijo Lopes cc Caetano Rocha Lopes
1.2.12.3.2.1.11.1.1 – Gustavo Augusto Gontijo Lopes
1.2.12.3.2.1.11.1.2 – Danielle Starin Gontijo Lopes
1.2.12.3.2.1.11.1.3 – Ana Letícia Gontijo Lopes
1.2.12.3.2.1.11.2 – Márcia Francisco Gontijo cc Gabriel Jose Gazola Teixeira
1.2.12.3.2.1.11.2.1 – Felipe Gontio Teixeira
1.2.12.3.2.1.11.3 – Zeiner Marques Gontijo Junior cc Márcia Melo Gontijo e Gontijo
1.2.12.3.2.1.11.3.1 – Bernardo Melo Gontijo
1.2.12.3.2.1.11.3.2 – Paula Melo Gontijo
1.2.12.3.2.1.12 – Paulino Marques Gontijo Filho cc Maria Lucia Melo Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.1 – Venicio Melo Gontijo cc Maria Cristina Alenca Fontes Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.1.1 – Paula Fontes Gontijo

223
1.2.12.3.2.1.12.1.2 – Marina Fontes Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.1.3 – Lucia Fontes Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.2 – Leonardo Melo Gontijo cc Fátima Regina Coelho Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.2.1 –Thiago Coelho Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.2.2 – Ítalo Coelho Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.3 – Silvana Melo Assunção Gontijo cc Marcio Assunção Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.3.1 – Teodoro Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.3.2 – Romeu Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.3.3 – Flavio Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.4 – Rodrigo Melo Gontijo cc Renata Quirino Costa Melo Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.4.1 – Paulino Marques Gontijo Neto
1.2.12.3.2.1.12.5 – Túlio Melo Gontijo cc Ana Christina Bensemann da Costa Cruz
1.2.12.3.2.1.12.5.1 – João Vitor B. Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.5.2 – Laura B. Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.6 – Breno Melo Gontijo cc Daniela Vaz Cardoso Melo Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.6.1 – Pedro Henrique Cardoso Gontijo
1.2.12.3.2.1.12.6.2 – Francisco Alexandre Cardoso Gontijo

1.2.12.3.2.2 - Belchiorina Marques Gontijo (*março 1879 †junho1879)

1.2.12.3.2.3 - Antônio Marques Gontijo (Tônio *1880 †1940)


c.c. 1º Clarinha (filha de Francisco de P Gontijo e Clara)
c.c. 2º Mª Coutinho Gontijo (sem filhos)
c.c. 3º Emilia Bueno
1.2.12.3.2.3.1 – Mirtes Marques Gontijo (*~1908)
1.2.12.3.2.3.2 – Milton Marques Gontijo (*~1910), c. c. Ana
1.2.12.3.2.3.3 - Maria Luíza Marques Gontijo (*~1911) c. c. Taylor Gonçalves de Morais que depois se
casou com Magali Mendes Gontijo
1.2.12.3.2.3.3.1 - Clara Maria de Morais Guerra cc Marcelo de Castro Guerra
1.2.12.3.2.3.3.2 - José Roberto Gontijo Morais cc Lucimary Rezende de Morais
1.2.12.3.2.3.4 – Murilo Marques Gontijo cc Dalva Cardoso Gontijo
1.2.12.3.2.3.4.1 – Marcelo Cardoso Gontijo
1.2.12.3.2.3.4.2 – Maria Lucia Cardoso Gontijo
1.2.12.3.2.3.4.3 – Sandra Cardoso Gontijo
1.2.12.3.2.3.4.4 – Rogério Cardoso Gontijo
1.2.12.3.2.3.4.5 – Fernando Cardoso Gontijo
1.2.12.3.2.3.5 – Flaviana Marques Gontijo Pessoa cc Jose Candido Pessoa
1.2.12.3.2.3.5.1 – Consuelo Pessoa Gontijo
1.2.12.3.2.3.5.2 – Maria Jose Pessoa Gontijo
1.2.12.3.2.3.5.3 – Helena Pessoa Gontijo Cançado
1.2.12.3.2.3.5.4 – Manuel Guilherme Pessoa
1.2.12.3.2.3.5.5 – Jose Pessoa
1.2.12.3.2.3.5.6 – Arlete Pessoa
1.2.12.3.2.3.5.7 – Maria do Carmo
1.2.12.3.2.3.5.8 – Emilia
1.2.12.3.2.3.5.9 – Julio Pessoa
1.2.12.3.2.3.5.10 – Ricardo Jose de Oliveira

1.2.12.3.2.4 - Francisco Marques Gontijo (*novembro 1882 †dezembro 1882)

1.2.12.3.2.5 – Francisca Carolina Gontijo / Melo (Chiquinh *1883 †1962)


c. c. 1°-Manoel de Paula Gontijo (Sô Né) ( Sem filhos)
c. c. 2°- Odilon Ferreira de Melo (sem filhos)-
1.2.12.3.2.5.1 - Filha adotiva: D. Lica do José Candinho

1.2.12.3.2.6 - Belchiorina, (Chulica) (*1886 †1957) c.c. Miguel de Paula Gontijo (Sem filhos)
1.2.12.3.2.6.1 - Ceci Gontijo Tostes - filha adotiva (*1908 † 1994, filha de Sô Mino e D. Cocota) c.c. Gustavo
Drummond Tostes
1.2.12.3.2.6.1.1 - Celina Tostes Barbi (*23/08/1933 † 31/10/1981) c. c. Humberto Agrícola Barbi

224
1.2.12.3.2.6.1.1.1 - Regina Maria Tostes Barbi (*1959) cc Vinicius Machado Caniato
1.2.12.3.2.6.1.1.1.1 - Alice Barbi Caniato
1.2.12.3.2.6.1.1.1.2 - Clara Barbi Caniato
1.2.12.3.2.6.1.1.1.3 - Bruno Barbi Caniato
1.2.12.3.2.6.1.1.2 - José Henrique Tostes Barbi (*1960) cc Vera Lucia Dollabella Barbi
1.2.12.3.2.6.1.1.2.1 - Laura Dollabella Barbi
1.2.12.3.2.6.1.1.2.2 - Lucas Dollabella Barbi
1.2.12.3.2.6.1.1.3 - Evaristo Tostes Barbi (*1961) cc 1 Claudia Cheyne Prates Barbi
2 Marcia Menegale Barbi
1.2.12.3.2.6.1.1.3.1 – Ana Carolina Cheyne Prates Barbi
1.2.12.3.2.6.1.1.3.2 – Cecília Cheyne Prates Barbi
1.2.12.3.2.6.1.1.3.3 - João Menegale Barbi
1.2.12.3.2.6.1.1.3.4 - Celina Menegale Barbi
1.2.12.3.2.6.1.1.4 - Maria Beatriz Tostes Barbi (Beca) (*1964) cc Eduardo Carvalho de Almeida Filho
1.2.12.3.2.6.1.1.4.1 - Humberto Barbi de Almeida
1.2.12.3.2.6.1.1.5 - Cecy Barbi Freire Maia (*1974) cc Marcelo Augusto Freire Maia
1.2.12.3.2.6.1.1.5.1 - Gabriela Barbi Freire Maia
1.2.12.3.2.6.1.1.5.2 - Luiza Barbi Freire Maia
1.2.12.3.2.6.1.2 - Alzira Maria Gontijo Tostes Gazzinelli (*12/04/1935) c.c. Ramayana Gazzinelli
1.2.12.3.2.6.1.2.1 - Gustavo Tostes Gazzinelli (*1958) cc Vera Campos Linke
1.2.12.3.2.6.1.2.1.1 – Isadora Linke Gazzinelli
1.2.12.3.2.6.1.2.2 - Ricardo Tostes Gazzinelli (*1960) cc 1 Livia Mara Guimarães 2 Jacqueline Isaura
Alvarez Leite 3 Isabella Cristina Hirako
1.2.12.3.2.6.1.2.2.1 - Gabriela Guimarães Gazzinelli
1.2.12.3.2.6.1.2.2.2 –Marina Alvarez Leite Gazzinelli
1.2.12.3.2.6.1.2.3 - Maria Letícia Tostes Gazzinelli (*1964) cc Daniel Augusto Marçal dos Santos
1.2.12.3.2.6.1.2.3.1 - Ivan Gazzinelli Marçal
1.2.12.3.2.6.1.2.3.2 - Tomaz Gazzinelli Marçal
1.2.12.3.2.6.1.2.3.3 – Adélia Gazzinelli Marçal
1.2.12.3.2.6.1.2.3.4 - Andressa Gazzinelli Marçal
1.2.12.3.2.6.1.2.3.5 - Alef Gazzinelli Marçal
1.2.12.3.2.6.1.2.4 - Elisa Tostes Gazzinelli (*1970) cc Romulo Santos Dumont Ferreira
1.2.12.3.2.6.1.2.4.1 - Guilherme Gazzinelli Ferreira
1.2.12.3.2.6.1.3 - Therezilda Gontijo Tostes R. de O. e Souza (*23.09.1937), c.c. João Ribeiro de Oliveira
e Souza
1.2.12.3.2.6.1.3.1 - Miguel Tostes Ribeiro de Oliveira e Souza (*1961) cc Sandra Maria João Ribeiro
1.2.12.3.2.6.1.3.1.1 – Anna Izabel Ribeiro Castro
1.2.12.3.2.6.1.3.2 - Maria Luíza Vitalis de Tostes Ribeiro (*1962) cc Bernard Abel Vitalis
1.2.12.3.2.6.1.3.2.1 - Marie Laeticia Vitalis de Tostes Ribeiro
1.2.12.3.2.6.1.3.3 - João Marcos Tostes Ribeiro (*1963) cc Annamaria Mundim Guimarães
1.2.12.3.2.6.1.3.3 - João Gabriel Guimarães Ribeiro
1.2.12.3.2.6.1.3.4 - Maria Teresa Tostes Ribeiro Mclaughlin (*1965) cc Kenneth Dean Mclaughlin
1.2.12.3.2.6.1.3.4.1 - David Dean Rodrigo Tostes Ribeiro Mclaughlin
1.2.12.3.2.6.1.3.5 - Rodrigo Tostes Ribeiro (*1966) cc Morgana Cunha Oliveira
1.2.12.3.2.6.1.3.5.1 - Bárbara Tostes Ribeiro de Oliveira
1.2.12.3.2.6.1.3.5.2 - Rafaela Tostes Ribeiro de Oliveira
1.2.12.3.2.6.1.4 - Gustavo Miguel Gontijo Tostes (*19.08.1940) c.c. Aléxia Helena Lanna Wykrota Tostes
1.2.12.3.2.6.1.4.1 - Gustavo Henrique Wykrota Tostes (*1968) cc 1 Sonia Maria Garzon Mineiro
2 Rosimere Arcanjo Hosken Tostes
1.2.12.3.2.6.1.4.1.1 – Marina Mineiro Tostes
1.2.12.3.2.6.1.4.1.2 – Luiz Gustavo Hosken Tostes
1.2.12.3.2.6.1.4.1.3 – José Henrique Hosken Tostes
1.2.12.3.2.6.1.4.1.4 – Alice Cotta Hosken Wykrota Tostes
1.2.12.3.2.6.1.4.2 - Marcello Wykrota Tostes (*1970) cc 1 Ana Luiza Gontijo Aun
2 Andrea Castelo Branco Renna
1.2.12.3.2.6.1.4.2.1 - Amanda Aun Wykrota Tostes
1.2.12.3.2.6.1.4.2.2 - João Renna Wykrota Tostes
1.2.12.3.2.6.1.4.3 - Guilherme Wybrota Tostes (*1982) cc Katiana Conejo
1.2.12.3.2.6.1.5 - Rodrigo Otávio Gontijo Tostes (*19/12/1944), c.c. Maria Emília Galizzi Vieira Tostes

225
1.2.12.3.2.6.1.5.1 - Patrícia Vieira Tostes (*1974)
1.2.12.3.2.6.1.5.2 - Mônica Vieira Tostes (*1977) cc Barton Yates
1.2.12.3.2.6.1.5.2.1 – Gustavo James Tostes Yates
1.2.12.3.2.6.1.5.2.2 - Bruno Rodrigo Tostes Yates
1.2.12.3.2.6.1.5.2.3 - Rafael Tostes Yates
1.2.12.3.2.6.1.5.3 - Daniela Vieira Tostes Carlech (*1978) cc Leonardo
1.2.12.3.2.6.1.5.3.1 - Beatriz
1.2.12.3.2.6.1.5.4 - Otávio Vieira Tostes (*1983) cc Laura Ferreira Diamantino Tostes
1.2.12.3.2.6.1.5.4.1 – Maria Clara Diamantino Tostes
1.2.12.3.2.6.1.5.4.2 – Ana Carolina Diamantino Tostes
1.2.12.3.2.6.1.6 - Eduardo José Gontijo Tostes (*18/04/1951), c.c. Regina Rocha Lage Tostes
1.2.12.3.2.6.1.6.1 - Paula Lage Tostes (*1975) cc Warner Neves
1.2.12.3.2.6.1.6.1.1 – Eduardo Antônio Tostes Neves
1.2.12.3.2.6.1.6.2 - Fernanda Lage Tostes (*1977) cc Vitor Cireli Areal
1.2.12.3.2.6.1.6.2.1 – Ana Ceci Tostes Areal
1.2.12.3.2.6.1.6.2.2 - Cora Tostes Areal
1.2.12.3.2.6.1.6.2.3 - Rita Tostes Areal
1.2.12.3.2.6.1.6.3 - Rachel Lage Tostes (*1978) cc Rafael Mendes Fernandes
1.2.12.3.2.6.1.6.4 - Flávia Lage Tostes (*1982) cc Tulio Assunção Oliveira

1.2.12.3.2.7 - Francisco Marques Gontijo (So Nêgo) ( *19/06/1888 †30/10/1948)


1º casamento com Maria Mesquita Gontijo (Neném)
1.2.12.3.2.7.1 – Zeli Gontijo de Abreu Teixeira c.c. Leandro d’Abreu Teixeira
1.2.12.3.2.7.1.1 - Fernando Gontijo Abreu Teixeira c.c. Maria Antônia Seidler Kohnert Gontijo Teixeira
1.2.12.3.2.7.1.1.1 – Theodoro S.K. Gontijo Teixeira
1.2.12.3.2.7.1.1.2 – Gustavo S.K. Gontijo Teixeira
1.2.12.3.2.7.1.1.3 – Christina S.K. Gontijo Teixeira
1.2.12.3.2.7.1.1.4 – Victoria S.K. Gontijo Teixeira
1.2.12.3.2.7.1.2 - Irene Abreu de Paula, c.c. Eduardo Vianna de Paula Filho
1.2.12.3.2.7.1.2.1 – Fabio Abreu de Paula
1.2.12.3.2.7.1.2.2 – Bruno Abreu de Paula
1.2.12.3.2.7.1.3 - Leandro Gontijo de Abreu Teixeira
1.2.12.3.2.7.2 - Belchiorina Gontijo Ferraz c.c. Geraldo Ferraz
1.2.12.3.2.7.2.1 - Alda Maria Ferraz Gontijo c.c. Oswaldo Pinto de Carvalho Júnior
1.2.12.3.2.7.2.1.1 – Marco Antônio Ferraz Gontijo Pinto de Carvalho cc Gisele Braga
1.2.12.3.2.7.2.2 - Sônia Maria Ferraz Gontijo Ambrósio , c.c.Aurélio José Ambrósio
1.2.12.3.2.7.2.2.1 - Vitor Ferraz Gontijo Ambrósio
1.2.12.3.2.7.3 – Antônio Teodoro Gontijo c.c. Elza Carvalho Gontijo (sem filhos)
1.2.12.3.2.7.4 – Geraldo Marques Gontijo c.c. Dolorita Amorim Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.1 - Percival Arthur Amorim Marques Gontijo cc Lourdes M. Harry Diniz Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.1.1 - Rodrigo Diniz Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.1.2 - Raquel Diniz Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.1.3 - Rafael Diniz Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.2 - Thaïs Amorim Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.3 - Fausto Amorim Marques Gontijo, c.c. Ana Maria de Barros Lima Marques Gontijo.
1.2.12.3.2.7.4.3.1 – Camilo de Barros Lima Marques Gontijo.
1.2.12.3.2.7.4.3.2 - Layla de Barros Lima Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.3.3 - Caio de Barros Lima Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.3.4 - Conrado de Barros Lima Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.4 - Dolores Amorim Marques Gontijo cc 1 Ricardo Bento Fourreaux 2 Yvon
1.2.12.3.2.7.4.4.1 - Francisco Amorim Gontijo Fourreaux
1.2.12.3.2.7.4.4.2 – Ricardo Luiz Amorim Gontijo Fourreaux
1.2.12.3.2.7.4.5 - Celeste Aída Amorim Marques Gontijo cc 1 José Lino de Faria 2 Jose Afonso Cota
1.2.12.3.2.7.4.5.1 – Ramon Moreno Amorim Gontijo de Lino de Faria
1.2.12.3.2.7.4.5.2 – Pablo Gontijo Cota
1.2.12.3.12.7.4.6 - Ruy Blás Amorim Marques Gontijo divorciado de Luiza Amélia Barros Leal
1.2.12.3.7.4.6.1 – Rafael Barros Leal Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.7 - Hernani Amorim Marques Gontijo c.c. Juliane Guimarães Gontijo
1.2.12.3.2.7.4.7.1 – Izaadora Guimarães Gontijo

226
1.2.12.3.2.7.5 – Múcio Marques Gontijo c.c. Maria Alminda Teixeira Gontijo
1.2.12.3.2.7.5.1 – Múcio Marques Gontijo Junior
1.2.12.3.2.7.6 – Francisco Marques Gontijo Jr. c.c. 1.Iolanda Teles de Oliveira Gontijo
2 Doralice Maria Lemos M. Gontijo
1.2.12.3.2.7.6.1 – Tânia Gontijo Costa c.c. Fernando Quirino Costa
1.2.12.3.2.7.6.1.1 – Melina Gontijo Costa Oliveira c.c. ? Oliveira
1.2.12.3.2.7.6.1.2 – Fernanda Gontijo Costa
1.2.12.3.2.7.6.2 – Nairo Teles Gontijo casado c.c. Silvana Mendes de Deus Vieira Teles Gontijo
1.2.12.3.2.7.6.2.1 – Maila Gontijo Mendes Vieira
1.2.12.3.2.7.6.3 – Carlos Francisco Teles Gontijo c.c. Tânia Viana Teles Gontijo
1.2.12.3.2.7.6.3.1 – Maiza Viana Teles Gontijo
1.2.12.3.2.7.6.4 – Ialmo Teles Gontijo c.c. Vania Lucia Amaral Teles Gontijo
1.2.12.3.2.7.6.4.1 – Larissa Amaral Teles Gontijo Nogueira
1.2.12.3.2.7.6.4.2 – Isabela Amaral Teles Gontijo cc Henrique Nery de Souza
1.2.12.3.2.7.6.4.3 – Maila Amaral Teles Gontijo
1.2.12.3.2.7.6.4.4 – Ialmo Amaral Teles Gontijo c.c. Maria Eduarda Azevedo
1.2.12.3.2.7.6.5 – Fábio Teles Gontijo c.c. Valéria Tavares Godinho
1.2.12.3.2.7.6.6 – Jario Teles Gontijo
1.2.12.3.2.7.6.7 – Francisco Marques Gontijo Lemos
1.2.12.3.2.7.7 – Maria do Carmo Gontijo (Nininha. Irmã de S. Vicente)
1.2.12.3.2.7.8 – Altino Teodoro Gontijo
2º casamento com Geraldina Tavares Gontijo (Duca) *16/08/1910 †16/07/1981)
1.2.12.3.2.7.9 – Armando Marques Gontijo (*16/08/1934), c.c. Maria Beatriz Gonçalves Gontijo (*1940)
1.2.12.3.2.7.9.1 – Patrícia Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.9.1.1 – Vitor Hugo Gontijo
1.2.12.3.2.7.9.2 – Alex Marques Gontijo cc Helena Alves Marques
1.2.12.3.2.7.9.2.1 – Agatha Carolina Alves Gontijo
1.2.12.3.2.7.9.2.2 – Lais Alves Gontijo
1.2.12.3.2.7.9.2.3 – Alex Marques Gontijo Jr
1.2.12.3.2.7.9.3 – Humberto Marques Gontijo cc Cristina Aparecida Rodrigues
1.2.12.3.2.7.9.3.1 –Cristina Aparecida Rodrigues
1.2.12.3.2.7.9.3.2 – Lucas de Souza Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.9.4 – Fabíola Marques Gontijo Bernardes cc Rauber Ribeiro Bernardes
1.2.12.3.2.7.9.4.1 – Ramon Gontijo Ribeiro Bernardes
1.2.12.3.2.7.9.4.2 – Gabriela Gontijo Ribeiro Bernardes
1.2.12.3.2.7.9.5 – Fábio Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.10 – Roberto Marques Gontijo (*1936), c.c. Zulmira Torres Gontijo
1.2.12.3.2.7.10.1 – Raquel Torres Gontijo de Castro (*1975) cc 1 Cristian Pereira De Castro
2 Fabiano Vaz Cardoso
1.2.12.3.2.7.10.1.1 – Isabela Gontijo de Castro
1.2.12.3.2.7.10.1.2 – Ana Paula Gontijo de Castro
1.2.12.3.2.7.10.1.3 – Menina Castro Cardoso
1.2.12.3.2.7.11 – Adalberto Marques Gontijo (Fio Da Duca) (*1939), c.c. Zélia Maria Gontijo (*1942)
1.2.12.3.2.7.11.1 – Júnia Marques Gontijo (*1966 †1983)
1.2.12.3.2.7.11.2 – Marco Antônio Marques Gontijo (*1968) cc Kenia Sueli Monteiro Pena Gontijo
1.2.12.3.2.7.11.2.1 – Bruna Pena Gontijo
1.2.12.3.2.7.11.2.2 – Julia Pena Gontijo
1.2.12.3.2.7.11.3 – Breno Marques Gontijo (*1974) cc Karina de Ávila Lemos Gontijo
1.2.12.3.2.7.11.3.1 – Isa Ávila Lemos Gontijo
1.2.12.3.2.7.11.3.2 – Gabriel Lemos Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.11.3.3 – Otávio Lemos Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.11.4 – Anna Carolina Marques Gontijo (*1980)
1.2.12.3.2.7.12 – Homero Marques Gontijo (*1943), c.c. Jane Lúcia Cardoso Gontijo (*1947)
1.2.12.3.2.7.12.1 – Roberta Keila Cardoso Gontijo Santos (*1974), c.c. Jules Maxom Santos (*1969)
1.2.12.3.2.7.12.1.1 – Bernardo Gontijo Santos
1.2.12.3.2.7.12.1.2 – Menino Gontijo Santos
1.2.12.3.2.7.12 2 – Rodrigo Alexandre Cardoso Gontijo (*1978 † 1995)
1.2.12.3.2.7.12 3 – Fádua Maria Cardoso Gontijo (*1983) cc Celso Elias Rodrigues
1.2.12.3.2.7.12 3.1 – Otávio Gontijo Rodrigues

227
1.2.12.3.2.7.13 – Oscar Marques Gontijo (*1945), c.c. Lindalva Cardoso Gontijo (*1948)
1.2.12.3.2.7.13.1 – Anderson Cardoso Gontijo (*1974)
1.2.12.3.2.7.13.2 – Leonardo Cardoso Gontijo (*1979)
1.2.12.3.2.7.13.3 – Carla Cardoso Marques Gontijo (*1985) cc Rafael
1.2.12.3.2.7.13.3.1 – Eduardo Gontijo
1.2.12.3.2.7.14 – José Osvaldo Marques Gontijo (Doca *1947) cc1 Maria Elizath Araújo Gontijo
2 Magda Araujo Gontijo
1.2.12.3.2.7.14.1 - Marcelo Marques Gontijo (*1975), c.c. Fabiana Franco Cançado Gontijo (*1970)
1.2.12.3.2.7.14.1.1 - Vitoria Cançado Marques Gontijo
1.2.12.3.2.7.14.2 - Renata Araújo Maques Gontijo (*1977) cc ? Coimbra Melo
1.2.12.3.2.7.14.2.1 - Rafael Araújo Gontijo Coimbra Melo
1.2.12.3.2.7.14.3 - Alexandre Araújo Marques Gontijo (*1980) cc Mirian Clarinda Araujo
1.2.12.3.2.7.14.3.1 - Menino Araújo Gontijo
1.2.12.3.2.7.14.4 - Rômulo Araújo Marques Gontijo (*1983)

1.2.12.3.2.8 - José Marques Gontijo (Zequinha), (1890 † 1973)


1º casamento com Maria do Carmo Paiva Gontijo (*1894 † 1928)
1.2.12.3.2.8.1 - Mozart de Paiva Gontijo (*1917 †1992 ), c.c. Letícia Machado Gontijo (*1929)
1.2.12.3.2.8.1.1 - Mozart Mendes Júnior (*1957)
1.2.12.3.2.8.2 - Célia Paiva Gontijo (Ir. Violeta) (*1919 † 1982) Religiosa Carmelita
1.2.12.3.2.8.3 - Guiomar Gontijo (*1920) c.c. Mário Henrique Rocha
1.2.12.3.2.8.3.1 - Marcus Gontijo Rocha (* 1951) c.c.Maria Andréia de Oliveira Brasil Gontijo Rocha
1.2.12.3.2.8.3.2 - Túlio Gontijo Rocha (*1955), c.c. Aura Maria Monteiro de Castro e Abreu Rocha
1.2.12.3.2.8.4 - José de Paiva Gontijo (*1921 †1993), c.c. Terezinha Assunção Gontijo
1.2.12.3.2.8.4.1 - Humberto Assunção Gontijo (*1946), c.c. Aparecida de Lourdes Aguiar Gontijo
1.2.12.3.2.8.4.2 – Ronaldo Assunção Gontijo (*1947), c.c.1°-Ângela Bernis Gontijo
1.2.12.3.2.8.4.3 – Rodrigo Assunção Gontijo (*1952), c.c.Vera Lúcia Almeida Gontijo
1.2.12.3.2.8.4.4 – José Rogério Assunção Gontijo (*1956), c.c.1°-Maria Ecir Duarte Tavares
1.2.12.3.2.8.4.5 – Elizabeth Assunção Gontijo (*1957), c.c. Ítalo Bertoldo de Araulo
1.2.12.3.2.8.4.6 – Guilherme Assunção Gontijo (*1960), c.c. Mirian Figueiredo Gontijo
1.2.12.3.2.8.4.7 – José Henrique Assunção Gontijo (*1961). c.c. Marisley Luzia Domingues Gontijo
1.2.12.3.2.8.4.8 – Hermano Assunção Gontijo (*1963), c.c.Paula Brant Fernandes
1.2.12.3.2.8.5 - Terezinha Paiva Gontijo (*1923)
1.2.12.3.2.8.6 - Celma Gontijo Machado (*1925), c.c. José Eugênio Machado (*1922)
1.2.12.3.2.8.6.1 – Marisa Gontijo Machado (*1953)
1.2.12.3.2.8.6.2 – Sérgio Gontijo Machado (*1955), c.c. Beatriz Furtado Machado
1.2.12.3.2.8.6.3 – Renato Gontijo Machado (*1957), c.c. Cecília Nazaré de Lima
1.2.12.3.2.8.6.4 – Denise Gontijo Machado (*1962)
1.2.12.3.2.8.7– Pedro de Paiva Gontijo, (*1926), c.c. Myriam Ferreira Gontijo (*1929)
1.2.12.3.2.8.7.1 – Maria do Carmo Gontijo de Paiva (*1952), c.c. Camilo José de Paiva
1.2.12.3.2.8.7.2 – Miriam Gontijo de Campos Abreu, (*c.c. Rogério Álvares de Campos Abreu
1.2.12.3.2.8.7.3 – Célia Maria Gontijo de Paiva (*1956), c.c. José André de Paiva
1.2.12.3.2.8.7.4 – Pedro de Alcântara Ferreira Gontijo (*1957), c.c. Laura Glaciane Pereira Gontijo
1.2.12.3.2.8.7.5 – Paulo Ferreira Gontijo (*1959), c.c. Irineia de Paiva Gontijo
1.2.12.3.2.8.7.6 – Luciana Maria Ferreira Gontijo, (*1970), c.c. Rômulo Andrade
2º casamento com Adélia Assunção Gontijo
1.2.12.3.2.8.8 – Antônio Assumpção Gontijo
c. c. 1°-Nair Geni Cesar ; 2º -Dalma Christine Torres Haagensen; 3°- Heloisa Wood Gontijo
1.2.12.3.2.8.8.1 - Leonardo Cesar Gontijo, c.c. Maria das Mercês César Angélica Coelho Gontijo
1.2.12.3.2.8.8.2 - Fernando César Gontijo, c.c. Mônica Felicíssima Gontijo
1.2.12.3.2.8.8.3 - Christian Haagensen Gontijo
1.2.12.3.2.8.8.4 - Sylvia Haagensen Gontijo
1.2.12.3.2.8.8.5 - Erik Haagensen Gontijo
1.2.12.3.2.8.8.6 - Antônio Magnus Haagensen Gontijo
1.2.12.3.2.8.9 – Maria José Assumpção Gontijo
1.2.12.3.2.8.10 – Daisy Gontijo de Souza, c.c. José Gilberto Alves de Souza
1.2.12.3.2.8.10.1 - Renata Gontijo Alves de Souza Viana, c.c. Ricardo Henrique Nogueira Viana
1.2.12.3.2.8.10.2 - Flávia Gontijo Alves de Souza Ohana, c.c. Mário Ohana
1.2.12.3.2.8.10.3 - Ricardo Gontijo Alves de Souza, c.c. Mênea Mara Salomão Meni Alves de Souza

228
1.2.12.3.2.8.10.4 - Fernanda Gontijo Alves de Souza, c.c. Saulo Cordeiro Andrade
1.2.12.3.2.8.11 – Roberto Assumpção Gontijo, c.c. Maria Liana Ferreira Gontijo
1.2.12.3.2.8.11.1 - Fábio Túlio Ferreira Gontijo
1.2.12.3.2.8.11.2 - Luciano Ferreira Gontijo
1.2.12.3.2.8.11.3 - Bruno Ferreira Gontijo
1.2.12.3.2.8.11.4 - Cláudio Roberto Ferreira Gontijo, c.c. Sandra Rodrigues
1.2.12.3.2.8.12 – Inês Maria Gontijo Gonzaga, c.c. Carlos Maurício Vasconcelos Gonzaga
1.2.12.3.2.8.12.1 - Alexandre Gontijo Gonzaga, c.c. Jacqueline Ribeiro Viana Gonzaga
1.2.12.3.2.8.12.2 - Juliana Gontijo Gonzaga Garcia, c.c. Marcelo de Mattos Garcia
1.2.12.3.2.8.12.3 - Raquel Gontijo Gonzaga Etrusco, c.c. JoãoVillar Etrusco Filho
1.2.12.3.2.8.12.4 - Regina Gontijo Gonzaga
1.2.12.3.2.8.12.5 - Maurício Gontijo Gonzaga, c.c. Flávia Franca Abreu Gonzaga
1.2.12.3.2.8.13 – Eduardo Assumpção Gontijo, c.c. : 1°-Santuza Mascarenhas Lopes Cançado
2° -Beatriz Tolentino Gontijo
1.2.12.3.2.8.13.1 - Thaís Cançado Gontijo
1.2.12.3.2.8.13.2 - Cristiana Cançado Gontijo, c.c.Cláudio Nascimento
1.2.12.3.2.8.13.3 - Eduardo Henrique Cançado Gontijo
1.2.12.3.2.8.13.4 - Ygor Cançado Gontijo
1.2.12.3.2.8.13.5 - Andréa Tolentino Gontijo
1.2.12.3.2.8.13.6 - Rodrigo Tolentino Gontijo
1.2.12.3.2.8.14 – Mauro Assumpção Gontijo, c.c. Leila Bahmed Gontijo
1.2.12.3.2.8.14.1 - Luciana Bahmed Gontijo
1.2.12.3.2.8.14.2 - Frederico Augusto Gontijo,

1.2.12.3.2.9 - Antônia Antonieta (Sinhá) (*1891 †1985) c.c. José Pio Cardoso (sem filhos)
1.2.12.3.2.9.1 - Carmélia Marta Gontijo Tavares, (* 10/04/1922 † 08/09/1975),
filha adotiva, sua sobrinha, filha de Carmélia e Eurico, c. c. Laury Tavares
1.2.12.3.2.9.1.1 - Maria José Tavares Yamaguchi, (*04/11/1943 † 08/04/1994) c.c. Koiti Yamaguchi
1.2.12.3.2.9.1.1.1 - Inês Tavares Yamaguchi (*07/02/1978)
1.2.12.3.2.9.1.1.2 - Sílvia Tavares Yamaguchi (*02/12/1979)
1.2.12.3.2.9.1.1.3 - Luíza Tavares Iamaguchi (*01/03/1983)
1.2.12.3.2.9.1.2 - José Orlando Gontijo Tavares (*18/06/1945) c.c. Cláudia Falci
1.2.12.3.2.9.1.2.1 - Márcio Tavares Lanna (*30/07/1968)
1.2.12.3.2.9.1.2.2 - Bernardo Diz Gomes de Andrade (* 23/06/1971)
1.2.12.3.2.9.1.2.3 - Flávia Falci Tavares (*20/02/1975)
1.2.12.3.2.9.1.2.4 - Andréa Falci Tavares (*29//11/1977)
1.2.12.3.2.91.2.5 - Danilo Falci Andrade (*11/07/1979)
1.2.12.3.2.9.1.3 - Maria Regina Tavares de Mattos (*30/03/1947) c.c. Luciano de Figueiredo Mattos
1.2.12.3.2.9.1.3.1 - Cristiano Tavares de Mattos (*12/02/1976)
1.2.12.3.2.9.1.4 - Maria Elizabete Tavares Paradizzi (* 14/02/1949) c.c. Roberto Storki Paradizzi
1.2.12.3.2.9.1.4.1 - André Tavares Paradizzi (*25/04/1977)
1.2.12.3.2.9.1.4.2 - Paulo Tavares Paradizzi (*02/04/1980)
1.2.12.3.2.9.1.4.3 - Lúcia Tavares Paradizzi (*18/05/1987)
1.2.12.3.2.9.1.5 - Maria Cristina Gontijo Tavares (*03/09/1950 † 26/06/1970)
1.2.12.3.2.9.1.6 - Maria Teresa Tavares Lima (*19/03/1952) c.c. Roberto Mauro Melo Lima (*1948)
1.2.12.3.2.9.1.6.1 - Pedro Tavares Lima (*23/07/1979)
1.2.12.3.2.9.1.6.2 - Breno Tavares de Souza Lima (*11/06/1989)
1.2.12.3.2.9.1.7 - José Pio Gontijo Tavares (*14/02/1955) c.c. Heloisa Maria Andrade Tavares
1.2.12.3.2.9.1.7.1 - Leonardo Andrade Gontijo Tavares (*25/11/1995)
1.2.12.3.2.9.1.8 - Maria Antonieta Gontijo Tavares (*11/10/1957) c.c. José Luís Nunes Rodrigues
1.2.12.3.2.9.1.8.1 - Marina Tavares Rodrigues (*02/05/1986)

1.2.12.3.2.10 - Pedro Marques Gontijo (*1892 †1975) c.c. Celuta Mesquita Gontijo (*1897) Filhos adotivos:
1.2.12.3.2.10.1 - Geraldina Tavares (Religiosa do Bom Pastor)
1.2.12.3.2.10.2 - Maria do Carmo Gontijo (Nininha, Irmã de Caridade de S. Vicente)
(sua sobrinha, filha de Sô Nego)
1.2.12.3.2.10.3 - Altino Teodoro Gontijo (seu sobrinho, filho de Sô Nego e Neném)

1.2.12.3.2.11 - Maria Luíza Assunção Gontijo (Maricas) (*1895 † 1984) c.c. José Teodoro d’Assunção

229
1.2.12.3.2.11.1 - Elza (* 1915 † 1995), c. c. Romeu Marques Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.1 - Heloisa Assunção Gontijo (* 1940)
1.2.12.3.2.11.1.2 - Maria Célia Assunção Gontijo (*1942)
1.2.12.3.2.11.1.3 - Elza Maria Gontijo de Magalhães Gomes (*1945) c.c. Luís Marcos Magalhães
Gomes
1.2.12.3.2.11.1.4 - Eduardo Marques Gontijo (*1946), divorciado de Neusa Maria Rocha
1.2.12.3.2.11.1.4.1 – Bruno Rocha Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.4.2 – Luisa Rocha Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.5 - Paulo Romeu Assunção Gontijo (*1948) c.c. Miriam Costa Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.5.1 – Mateus Costa Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.5.2 – Thiago Costa Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.5.3 – Lucas Costa Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.5.4 – Sophia Costa Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.6 - Cláudia Assunção Gontijo Vieira (*1950) c.c. Luiz Roberto Vieira da Silva
1.2.12.3.2.11.1.7 - Márcio Assunção Gontijo (*1955) c.c. Silvana Melo Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.7.1 – Theodoro Melo Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.7.2 – Romeu Melo Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.7.3 – Flavio Melo Gontijo
1.2.12.3.2.11.2 - Maria Aparecida Gontijo Assunção (*1918)
1.2.12.3.2.11.3 - José † logo após o nascimento
1.2.12.3.2.11.4 - João Batista Gontijo Assunção, (* 1924), c.c. Nélia Faria Gontijo Assunção
1.2.12.3.2.11.4.1 - Bernardo Faria Gontijo Assunção, (*1952) c.c. Maria Regina Almeida Viana
1.2.12.3.2.11.4.1.1 - Mariana Viana Gontijo
1.2.12.3.2.11.4.1.2 – João Renato Viana Gontijo
1.2.12.3.2.11.4.2 - Júnia Faria Gontijo Assunção (*1953)
1.2.12.3.2.11.4.3 - Márcia Faria Gontijo Assunção (*1954)
1.2.12.3.2.11.4.4 - Marcelo Faria Gontijo Assunção (*1957) c.c. Maria Aparecida Miraglia
Gontijo Assunção
1.2.12.3.2.11.4.4.1 – Clara Miraglia Gontijo
1.2.12.3.2.11.4.4.2 – Julia Miraglia Gontijo
1.2.12.3.2.11.4.5 - Adriana Faria Gontijo Assunção (*1959) c.c. Sílvio Alvarenga Pires Lage
1.2.12.3.2.11.4.6 - Suzana Faria Gontijo Assunção (*1961) c.c. Marco Akerman
1.2.12.3.2.11.4.6.1 - Ivan Gontijo Akerman
1.2.12.3.2.114.6.2 – Paula Gontijo Akerman
1.2.12.3.2.11.4.7 - Letícia Faria Gontijo Assunção (*1963 †1994)
1.2.12.3.2.11.4.8 - Raquel Gontijo Assunção Salum (*1964) c.c. Alberto José Salum
1.2.12.3.2.11.4.8.1 – Luisa Gontijo Salum
1.2.12.3.2.11.4.8.2 – Guilherme Gontijo Salum
1.2.12.3.2.11.5 - Rafael Assunção Gontijo, (*1929 † 1989), c. c. Maria Helena Rennó de Assunção
1.2.12.3.2.11.5.1 - Teodoro Rennó Assunção (*1961) c.c. Lúcia Grossi dos Santos
1.2.12.3.2.11.5.2 - Cristiano Rennó Assunção (*1963)
1.2.12.3.2.11.5.3 - Maria Fernanda Rennó Assunção Walker (*1965) c.c. Joel Dean Walker
1.2.12.3.2.11.5.4 - Daniela Rennó Assunção (*1968) c.c. Norman Pedro Queiroga
1.2.12.3.2.11.6 - Ângela Assunção Gontijo Pimenta, (*1932), c.c. Antônio Pimenta)
1.2.12.3.2.11.6.1 - Marcos Assunção Pimenta, (*1958) c.c. Mônica Assunção Costa Lima
1.2.12.3.2.11.6.2 - Maria de Fátima Assunção Pimenta (*1960) cc Áureo Eduardo Magalhães Ribeiro
1.2.12.3.2.11.6.3 - Bruno A. Pimenta (*1961) cc: 1º M. Josefina Cerqueira e 2º Ana Lúcia B. Pimenta
1.2.12.3.2.11.6.4 - Ivan Assunção Pimenta (*1963) c.c. Laura Lustosa Rubião
1.2.12.3.2.11.6.5 - Maria Luiza Assunção Pimenta (*1966) c.c. Heládio Esteves Martins

1.2.12.3.2.11 – Miguel Marques Gontijo (*1897 † 1957), c. c. Joana Mesquita Marques


1.2.12.3.2.11.1 - José Maria Gontijo (José Miguel) (* 1922), c. c. Edite Melo Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.1 - Ivan Melo Gontijo (*1948) c.c. Elza Maria de Araújo Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.1.1 – Carina Araújo Gontijo cc Roberto Valadares Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.1.2 – Cristiana Araújo Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.1.3 – Clarissa Araújo Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.2 - Elisabeth Melo Gontijo Rocha (*1950) c.c. José Maria Rocha
1.2.12.3.2.11.1.2.1 – Daniela Gontijo Rocha
1.2.12.3.2.11.1.2.2 – Eduardo Gontijo Rocha

230
1.2.12.3.2.11.1.2.3 – Rodrigo Gontijo Rocha
1.2.12.3.2.11.1.3 - Eliana Gontijo Álvares (*1951) c.c. Jacques Gontijo Álvares
1.2.12.3.2.11.1.3.1 – Maria Gontijo Álvares
1.2.12.3.2.11.1.3.2 - Pedro Gontijo Álvares
1.2.12.3.2.11.1.3.3 – André Gontijo Alvares
1.2.12.3.2.11.1.4 - Ricardo Melo Gontijo (*1953) c.c. Cláudia Cançado Ferreira
1.2.12.3.2.11.1.4.1 – Renato
1.2.12.3.2.11.1.5 - Isabel Melo Gontijo Freitas (*1955) c.c. Caio César Freitas
1.2.12.3.2.11.1.5.1 – Marcelo
1.2.12.3.2.11.1.5.2 – Débora
1.2.12.3.2.11.1.5.3 – Gilberto
1.2.12.3.2.11.1.5.4 – Flavia
1.2.12.3.2.11.1.6 - Rômulo Melo Gontijo (* 1957) c.c. Leila Fortes Gontijo
1.2.12.3.2.11.1.6.1 – Bruna
1.2.12.3.2.11.1.6.2 – Julia
1.2.12.3.2.11.1.6.3 – Rômulo Junior
1.2.12.3.2.11.1.7 - Márcia Melo Gontijo e Gontijo, (* 1962) c.c. Zeiner Marques Gontijo Júnior
1.2.12.3.2.11.1.7.1 – Bernardo
1.2.12.3.2.11.1.7.2 – Paula
1.2.12.3.2.11.1.8 - Bruno Melo Gontijo (* 1968) cc Daniela Campos
1.2.12.3.2.11.1.8.1 – Pedro Henrique
1.2.12.3.2.11.2 - Hugo Marques Gontijo (*1923 † 1997) c.c. Maria Letícia Goulart
1.2.12.3.2.11.2.1 - Pedro Goulart Gontijo, (*1958) c.c. Marielze Souto Fenati
1.2.12.3.2.11.2.2 - Angela Goulart Gontijo (*1959) c.c. Marcus de F. Ribeiro
1.2.12.3.2.11.2.2.1 – Luisa Gontijo Ribeiro
1.2.12.3.2.11.2.2.2 – Maria Gontijo Ribeiro
1.2.12.3.2.11.2.3 - Teresa Goulart Gontijo (*1961) c.c. Maurício Grossi Coura
1.2.12.3.2.11.2.3.1 – Bernardo Gontijo Coura
1.2.12.3.2.11.2.3.2 – Mariana Gontijo Coura
1.2.12.3.2.11.2.4 - Mônica Goulart Gontijo ( 1962) c.c.: 1º Sérgio Souza Coutinho ; 2º Paulo Marlieri Flh.
1.2.12.3.2.11.2.4.1 – Pedro Gontijo Coutinho
1.2.12.3.2.11.2.4.2 – Paulo Gontijo Marlieri
1.2.12.3.2.11.2.5 - André Goulart Gontijo ( *1964)
1.2.12.3.2.11.2.6 - Paulo Goulart Gontijo (* 1975)
1.2.12.3.2.11.3 - Lêda Gontijo de Andrade (*1925) c. c. Odilon Leopoldino de Andrade
1.2.12.3.2.11.10.3.1 - Lêda Maria Gontijo de Andrade (*1955)
1.2.12.3.2.11.3.2 - Cláudia Gontijo de Andrade (* 1956)
1.2.12.3.2.11.3.3 - Patrícia Gontijo de Andrade (*1957) c.c. José Cláudio da Fonseca Brandão
1.2.12.3.2.11.3.4 - Odilon Gontijo de Andrade (* 01959), c.c. Cristina Guimarães de Melo Andrade
1.2.12.3.2.11.4 - Maria Helena Gontijo Álvares (*1927), c.c. José Álvares Filho
1.2.12.3.2.11.4.1 - Jacques Gontijo Álvares (*1949) c.c. Eliana Gontijo Álvares
1.2.12.3.2.11.4.1.1 – Maria Gontijo Álvares
1.2.12.3.2.11.4.1.2 – Pedro Gontijo Álvares
1.2.12.3.2.114.1.3 – André Gontijo Alvares
1.2.12.3.2.11.4.2 - Maria Cristina Álvares de Araújo (*1950) c.c. Modesto Carvalho de Araújo Neto
1.2.12.3.2.11.4.2.1 – Cristiana Álvares Araújo
1.2.12.3.2.11.4.2.2 – Marina Álvares de Araújo
1.2.12.3.2.11.4.2.3 – Silvia Álvares de Araujo
1.2.12.3.2.11.4.3 - Miguel Ângelo Gontijo Álvares (*1952) c.c. Sylvia Maria Mello Furtado
1.2.12.3.2.11.4.3.1. – Juliana Furtado Álvares
1.2.12.3.2.11.4.3.2. – Gabriel Furtado Alvares
1.2.12.3.2.11.4.4 - José Marcos Gontijo Álvares (*1953) c.c. Maria de Nazaré Alves Brito
1.2.12.3.2.11.4.4.1 – João Brito Álvares
1.2.12.3.2.11.4.4.2 – Pedro Brito Álvares
1.2.12.3.2.11.4.5 - Sérgio Gontijo Álvares (*1954) c.c. Laurette Verena Nüslli Álvares
1.2.12.3.2.11.4.5.1 – Felipe Nüslli Álvares
1.2.12.3.2.11.4.5.2 – Sarah Nüslli Álvares
1.2.12.3.2.11.4.6 - Marisa Gontijo Álvares (*1955) c.c. Carlos Eugênio de Abreu
1.2.12.3.2.11.4.6.1 – Rafael Álvares Abreu

231
1.2.12.3.2.11.4.6.2 – Joana Álvares Abreu
1.2.12.3.2.11.4.7 - Andréa Gontijo Alvares (*1956)
1.2.12.3.2.11.4.8 - Paulo Gontijo Álvares (*1958) c.c. Maria Luíza Campos Álvares
1.2.12.3.2.11.4.8.1 – Bernardo Campos Álvares
1.2.12.3.2.11.4.8.2 – Rodrigo Campos Álvares
1.2.12.3.2.11.4.8.3 – Fernanda Campos Álvares
1.2.12.3.2.11.4.9 – Carlos Costa (adotivo)
1.2.12.3.2.11.5 - Paulo Marques Gontijo (*1929 – 1930)
1.2.12.3.2.11.6 - Paulo de Tarso Gontijo (*1932- †1994) , c. c. Maria José Cardoso Gontijo
1.2.12.3.2.11.6.1 - Ivana Cardoso Gontijo Costa (*1964), c. c. José Celso Cardoso Costa
1.2.12.3.2.11.6.1.1 – Lais Gontijo Costa
1.2.12.3.2.11.6.1.2 – Paulo Gontijo Costa
1.2.12.3.2.11.6.2 - Miguel Marques Gontijo Neto (*1967) cc Lídia Ferreira Miranda
1.2.12.3.2.11.6.2.1 – Laura Miranda Gontijo
1.2.12.3.2.11.6.3 - Frederico José Cardoso Gontijo (*1978)
1.2.12.3.2.11.7 - Guilherme Marques Gontijo (*1934), c.c. Liselotte Bensemann Gontijo
1.2.12.3.2.11.7.1 - Ana Paula Bensemann Gontijo (*1964/, c. c Roberto Mota Pereira
1.2.12.3.2.11.7.1.1 – Luisa Gontijo Pereira
1.2.12.3.2.11.7.1.2 – Clara Gontijo Pereira
1.2.12.3.2.11.7.2 - Júnia Bensemann Gontijo ( *1965) cc André Fernando Machado da Silva
1.2.12.3.2.11.7.2.1 – Luis Guilherme Bensemann Machado Gontijo
1.2.12.3.2.11.7.3 - Guilherme Bensemann Gontijo (*1967) , c. c. Ana Paula H. Ferreira Gontijo
1.2.12.3.2.11.7.3.1 – Mariana Ferreira Gontijo
1.2.12.3.2.11.7.4 - Miriam Bensemann Gontijo (*1974)
1.2.12.3.2.11.8 – Maria Cecilia Marques Gontijo 1939)

1.2.12.3.2.12 – Carmélia Gontijo, (*1899 † 1984), c. c. Eurico de Paula Gontijo


1.2.12.3.2.12.1 - Maria de Lourdes Gontijo Mourão c.c. José Agnaldo Mourão
1.2.12.3.2.12.2 - Francisco de Paula Gontijo c.c. Ana Mourão (Ninita)
1.2.12.3.2.12.2.1- Ana Maria Mourão Gontijo
1.2.12.3.2.12.3 - Carmélia Marta Gontijo Cardoso Tavares c.c. Lauri Tavares
1.2.12.3.2.12.4 - Belchorina Gontijo (Chuliquinha) c.c. Humberto Mandarino
1.2.12.3.2.12.4.1 - José Marcos Gontijo Mandarino
1.2.12.3.2.12.5 - Maria de Loudes Gonçalves (Filha adotiva)

1.2.12.3.3 - Manuel Marques Gontijo (*1850 †1927) c. c. :


1° Francisca Rufina da Costa (irmã de José Joaquim da Costa) ;
2°-Porcina Bahia Gontijo (filha de Antônio Tavares Gontijo)

1.2.12.3.3.1 - Maria Marques (Solteira)

1.2.12.3.3.2 - José Marques da Costa, c.c.


1°-c. Josefina Maria da Conceição Lopes
1.2.12.3.3.2.1 - Maria Gontijo, c.c. Macedo
1.2.12.3.3.2.2 - José Marques Gontijo Filho, c.c. Luíza Costa
1.2.12.3.3.2.3 - Gustavo (solteiro)
1.2.12.3.3.2.4 - Francisca, c.c. Ataíde
1.2.12.3.3.2.5 - Manuel, c.c. Maria Marta, filha do Zé D’Avó
1.2.12.3.3.2.6 - Alberto, c.c. Maria, filha do Juca Marques
1.2.12.3.3.2.7 - Francisco, c.c. Irene, filha do Chico Marques
1.2.12.3.3.2.8 - Domitila, c.c. Antônio Bento
1.2.12.3.3.2.9 - Geraldo, c.c. Iracema Teixeira
1.2.12.3.3.2.10 - Josefina, c.c. Antônio Leite
1.2.12.3.3.2.11 - Raimundo, c.c. Maria Wilma
2°- c. D. Maria Alves Gontijo, filha de José Alves Benevides.
1.2.12.3.3.2.12 - Enoi, c.c. Manuel José do Couto
1.2.12.3.3.2.13 - Nadir, c.c. Valdir Galery de Souza
1.2.12.3.3.2.14 - Belchiorina

232
1.2.12.3.3.2.15 - Elisa
1.2.12.3.3.2.16 - Rafael
1.2.12.3.3.2.17 - Mozart, c.c. Zilda Albino
1.2.12.3.3.2.18 - Mauro, c.c. Maria Aparecida
1.2.12.3.3.3 - Francisco da Costa Gontijo (Chico Marques) (*24/05/1891 † 26/03/1971),
c.c. 1°-Alexandrina Assumpção Gontijo (Xanduca) †
1.2.12.3.3.3.1.-.Ataíde Assunção Gontijo, † c.c. Francisca, filha de José Marques †
1.2.12.3.3.3.1.1 - Nelson Marques Gontijo, c.c. Alzira Maria Gontijo
1.2.12.3.3.3.1.2 - Telma Marques Gontijo †
1.2.12.3.3.3.1.3 - Lauro Marques Gontijo †
1.2.12.3.3.3.1.4 - Maria Adélia Marques Gontijo, c.c. Roberto Queiroz Cançado Neto
1.2.12.3.3.3.1.5 - Emília Marques Gontijo †
1.2.12.3.3.3.1.6 - Cristina Marques Gontijo, c.c. José Antero de Mendonça Filho
1.2.12.3.3.3.1.7 - Ana Luíza Marques Gontijo
1.2.12.3.3.3.2 - Manoel Marques Gontijo, c.c. † Ezer de Araújo da Silva Braga
1.2.12.3.3.3.2.1 - Geraldo Magela Gontijo, c.c. 1°- Abadia Tavares Gontijo; 2°- c.c. Resemery Negosseki
1.2.12.3.3.3.2.1.1 - Geraldo Magela Gontijo II, c.c. Patrícia Gontijo
1.2.12.3.3.3.2.1.2 - Héber Tavares Gontijo
1.2.12.3.3.3.2.1.3 - Aline Negrosseki de Gontijo
1.2.12.3.3.3.2.1.4 - Ezer Emmanuela Gontijo
1.2.12.3.3.3.2.1.5 - Bárbara Eugênia Negosseki Gontijo
1.2.12.3.3.3.3 - Maria Gontijo Castelo Branco † 15/10/2002, c.c. João Augusto Castelo Branco
1.2.12.3.3.3.3.1 - Constança Castelo Branco Jonqua, c.c. Henri Bernard Jonqua
1.2.12.3.3.3.3.2 - Célia Gontijo Castelo Branco, c.c. David Harris
1.2.12.3.3.3.3.3 - Beatriz Gontijo Castelo Branco c.c Arné Langfeldt
1.2.12.3.3.3.3.4 - Fátima Bocabarteille, c.c. Guy Raymond Louis Bocabarteille
1.2.12.3.3.3.3.5 - Heloisa Castelo Branco Champerlin, c.c.
c.c. 2°-Sinhá, filha de José Sebastião (Juca Araújo) †
1.2.12.3.3.3.4 - Irene Araújo Gontijo, c.c. Francisco Marques Gontijo
1.2.12.3.3.3.4.1 - Diva Marques Gontijo Cardoso, c.c. Rodrigo Otávio Cardoso
1.2.12.3.3.3.4.2 - Maria da Glória Marques Gontijo, c.c. Júlio Pessoa
1.2.12.3.3.3.4.3 - Bernadete Marques Gontijo Oliveira, c.c. Itamar José de Oliveira
1.2.12.3.3.3.4.4 - Ruy Marques Gontijo, c.c. Cleusa Regina Chaves Marques Gontijo
1.2.12.3.3.3.4.5 - Belinda Marques Gontijo Cardoso Cançado, c.c. José Antônio Cardoso Cançado
1.2.12.3.3.3.4.6 - Celina Marques Gontijo, c.c. Domingos Sávio Melo Queiróz
1.2.12.3.3.3.4.7 - Alda Marques Gontijo, c.c. José Renato Barbuda Guimarães
1.2.12.3.3.3.5 - José Araújo Gontijo, c.c. Maria Vilma Couto Gontijo †
1.2.12.3.3.3.5.1 - Rosa Maria Gontijo Nunes, c.c. Mário Magno Generoso Nunes †
1.2.12.3.3.3.5.2 - José Marcelo Couto Gontijo, c.c. Cármem Lúcia Menezes Gontijo
1.2.12.3.3.3.5.3 - Marta Gontijo Guimarães, c.c. Humberto Montegomeri do Esp.Santo Guimarães †
1.2.12.3.3.3.5.4 - Márcia Gontijo Nascimento, c.c. Demóstenes Souza Nascimento
1.2.12.3.3.3.5.5 - Adelmo Couto Gontijo, c.c. Adriana Karla Ferreira Cunha
1.2.12.3.3.3.5.6 - Sávio Couto Gontijo, c.c. Cemi Angélica da Cunha Gontijo
1.2.12.3.3.3.5.7 - Margarete Couto Gontijo, c.c. Valter Araújo Oliveira
1.2.12.3.3.3.6 - Zélia Gontijo Couto, c.c. Lauro Couto †
1.2.12.3.3.3.6.1 - Aluízio Sebastião Gontijo Couto, c.c. Cinara Magalhães Santos Fortunato
1.2.12.3.3.3.6.2 - Heloisa Gontijo Couto †
1.2.12.3.3.3.6.3 - Lauro Gontijo Couto, c.c. Rosana Andrade Couto
1.2.12.3.3.3.6.4 - Eduardo Gontijo Couto, c.c. Jony Rodarte Gontijo Couto
1.2.12.3.3.3.6.5 - Isabel Gontijo Couto, c.c. Chrisógono Ribeiro da Silva
1.2.12.3.3.3.6.6 - Francisco Carlos Gontijo Couto, c.c. Márcia Regina Tolentino Marques Gontijo Couto
1.2.12.3.3.3.6.7 - Wilson Gontijo Couto, 1°- c.c M. Inês M. Gontijo Couto;
2°- c.c.Daniela O. Torres G. Couto
1.2.12.3.3.3.6.8 - Fernando Gontijo Couto, c.c. Márcia Libéria da Silva Gontijo Couto
1.2.12.3.3.3.6.9 - Cláudia Gontijo Couto, companheiro Mário de Almeida Medeiros Filho †
1.2.12.3.3.3.6.10 - Joesse Gontijo Couto
1.2.12.3.3.3.7 - Márcio Araújo Gontijo, c.c. Maria Aparecida Vaz Gontijo
1.2.12.3.3.3.7.1 - Rosa de Fátima Vaz Gontijo Oliveira, c.c. Eduardo José de Oliveira
1.2.12.3.3.3.7.2 - Marcus Vinícius Vaz Gontijo, c.c.: 1°-Desirée S. Vaz Couto 2°- Cleusa Maria Guimarães

233
1.2.12.3.3.3.7.3 - Márcio Sinuhê Vaz Gontijo, c.c. Silvânia Teixeira Campos Gontijo
1.2.12.3.3.3.7.4 - Carlos Magno Vaz Gontijo, c.c. Marcia Vieira Pontes Vaz Gontijo
1.2.12.3.3.3.7.5 - Sevênio Mauro Vaz Gontijo, c.c. Cristina Xavier Cançado Gontijo
1.2.12.3.3.3.7.6 - Silvânia Beatriz Vaz Gontijo Cardoso, c.c. Alexandre Cardoso Cançado
1.2.12.3.3.3.8 - Paulo Araújo Gontijo, c.c. Maria José Gontijo
1.2.12.3.3.3.8.1 - Luís Carlos Araújo Gontijo, c.c. Maria José Guimarães Gontijo
1.2.12.3.3.3.8.2 - Humberto Araújo Gontijo, c.c. Sandra Maria de Oliveira
1.2.12.3.3.3.8.3 - Paulo Sérgio Araújo Gontijo, c.c. Edvânia Cássia Silva Gontijo
1.2.12.3.3.3.9 - Zeiner Araújo Gontijo, c.c. Jane Carvalho Gontijo
1.2.12.3.3.3.9.1 - Carolina Carvalho Gontijo
1.2.12.3.3.3.9.2 - Raquel Carvalho Gontijo
1.2.12.3.3.3.10 - Roberto Araújo Gontijo, c.c. Maria do Carmo Cançado Gontijo
1.2.12.3.3.3.10.1 - Roberto Cançado Gontijo
1.2.12.3.3.3.10.2 - Aline Cançado Gontijo Pessoa, c.c. José Renato Pessoa Cançado
1.2.12.3.3.3.10.3 - Júlio Cançado Gontijo, c.c. Maísa da Conceiçao Gomes Gontijo
c.c. 3°- Amélia Araújo (irmã de Sinhá) †
1.2.12.3.3.3.11 – Guilherme Gontijo Araújo, c.c. Leila Hamdan de Araújo Gontijo
1.2.12.3.3.3.11.1 - Isabella Hamdan de Araújo Gontijo, c.c. Víctor Manuel Ivo Andrade
1.2.12.3.3.3.11.2 - Guilherme Hamdan de Araújo Gontijo
1.2.12.3.3.3.11.3 - Mário César Hamdan Gontijo, c.c. Patrícia Cristina Hamdan Gontijo
1.2.12.3.3.3.11.4 - Ana Améia Hamdan Gontijo, c.c. João Cláudio de Andrade Moreira
1.2.12.3.3.3.12 - Júlio Araújo Gontijo , c.c. Nicozina Maria Campos Gontijo
1.2.12.3.3.3.12.1 - Bruno Campos Gontijo
1.2.12.3.3.3.12.2 - Denise Campos Gontijo, c.c. Lucas Araújo de Azevedo
1.2.12.3.3.3.13 - Pedro Araújo Gontijo, c.c. Elizabete Teixeira Gontijo
1.2.12.3.3.3.13.1 - Flávia Gontijo Teixeira Campos
1.2.12.3.3.3.13.2 - Laura Gontijo Teixeira Campos
1.2.12.3.3.3.14 - Maria do Carmo Gontijo Campos, c.c. Eduardo Fidélis Campos
1.2.12.3.3.3.14.1 - Cíntia Gontijo Campos
1.2.12.3.3.3.14.2 - Carlos Eduardo Gontijo Campos
1.2.12.3.3.3.14.3 - Francisco Elísio Gontijo Campos
1.2.12.3.3.3.15 - Ricardo Araújo Gontijo c.c. Regina Maria Rodrigues Gontijo
1.2.12.3.3.3.15.1 - Raquel Rodrigues Gontijo
1.2.12.3.3.3.15.2 - José Francisco Rodrigues Gontijo
1.2.12.3.3.3.16 - Adão Araújo Gontijo, c.c. Maria Isméria Gontijo
1.2.12.3.3.3.16.1 - Camila Martins Araújo Gontijo
1.2.12.3.3.3.16.2 - Mauro Araújo Gontijo
1.2.12.3.3.3.17 - Francisco Luíz Gontijo, c.c. Juliana Ferreira de Melo Queiróz
1.2.12.3.3.3.17.1 - Mateus Queiróz Gontijo
1.2.12.3.3.3.17.2 - André Luíz Queiróz Gontijo
1.2.12.3.3.3.17.3 - Rafael Queiróz Gontijo
1.2.12.3.3.4 - Francisca Marques Gontijo (D. Chiquita), c.c. Alcibíades Bahia
1.2.12.3.3.4.1 - Jandira Gontijo de Araújo, c.c. José Cardoso de Araújo (Zé Alexandre)
1.2.12.3.3.4.1.1 - Ângela Maria Cardoso Costa, c.c. Francisco da Costa Araújo
1.2.12.3.3.4.1.2 - Maria e Lourdes Cardoso Vasconelos, c.c. Adilson José Lopes Vasconcelos
1.2.12.3.3.4.1.3 - Maria das Graças Cardoso Costa, c.c. João Vitor Costa
1.2.12.3.3.4.1.4 - Alcebíades Cardoso Gontijo, c.c. Maria Marta Araújo Cardoso Gontijo
1.2.12.3.3.4.1.5 - Iolanda Cardoso Gontijo, c.c. Olavo Alves Pereira
1.2.12.3.3.4.1.6 - Célia Cardoso Gontijo Silva, c.c. Geraldo Joaquim Silva
1.2.12.3.3.4.1.7 - Isabel Cristina Cardoso Gontijo Vieira, c.c. Abílio Vieira Neto
1.2.12.3.3.4.1.8 - Francisco Alexandre Cardoso Gontijo, c.c. Dilermani Aparecida Araújo Cardoso Gontijo
1.2.12.3.3.4.1.9 - Rafael Gontijo Cardoso, c.c. Suzane Pessoa Gontijo
1.2.12.3.3.4.1.10 - Marcelo Gontijo Cardoso, c.c. Marília Teresa Teixeira Gontijo
1.2.12.3.3.5 - José Marques da Costa, (Juca Marques) c.c.
1° - Nenen Soares
1.2.12.3.3.5.1 - Osvaldina
1.2.12.3.3.5.2 - Maria
1.2.12.3.3.5.3 - José
2°- c.c.Maria

234
1.2.12.3.3.5.4 – Francisca

1.2.12.3.4 – Antônia Bernardina da Tavares Gontijo (Antoninha *1854 †1920) c. c. 1. Manoel Tavares Gontijo
(seu tio) e 2. Antônio da Costa Ferreira

1.2.12.3.4.1 - Francisca Tavares Gontijo (Chica do Gontijo) c.c. Gontijo da Costa Pinto
1.2.12.3.4.1.1 - Manoel, c. c.
1.2.12.3.4.1.2 - Pedro Gontijo, c. c. Maura Valadares Gontijo
1.2.12.3.4.1.2.1 - José Celso, c.c. Ana Maria Baeta Valadares Gontijo
1.2.12.3.4.1.2.3 - Roberto (†) c.c. Neide Campos Valadares
1.2.12.3.4.1.2.4 - Renato, c.c. Maura Camilo Valadares Gontijo
1.2.12.3.4.1.2.5 - Ricardo, c.c. Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo
1.2.12.3.4.1.2.6 - Rogério, c.c. Maria Elizabeth Lourenço V. Gontijo
1.2.12.3.4.1.2.7 - Ronaldo, c.c. Cristina Lacerda Valadares Gontijo
1.2.12.3.4.2 - Verneck Tavares Gontijo cc Ana Cardoso de Oliveira
1.2.12.3.4.3 - Otávio Tavares Gontijo cc Cornelia Maciel Gontijo
1.2.12.3.4.4 - Maria Tavares Gontijo (Quita) c.c. Osório Alves de Carvalho
1.2.12.3.4.4.1 - Maria Tavares Gontijo (D. Lica), c. c. João Machado Netto
1.2.12.3.4.5 – Pureza Tavares Gontijo c. c. Francisco Cardoso
1.2.12.3.4.5.1 – José Gontijo Cardoso
1.2.12.3.4.6 – Etelvina Tavares Gontijo c. c. Joãozinho Francisco Carvalho
1.2.12.3.4.7 – Nicosina Tavares Gontijo c.c. Joaquim Geraldo Rezende

1.2.12.3.5 – Paulino Marques Gontijo (*1858 †1858?)

1.2.12.3.6 – Miguel Marques Gontijo (*1861 †1894) cc Honorata Tavares Gontijo, sua prima

1.2.12.3.7 – Ezequiel Marques Gontijo (*1862 †1874)

1.2.12.3.8 - Segismundo Marques Gontijo (*1868 †1932), c. c. Policena Gontijo


(netos de Manoel da Costa Gontijo, filhos dos irmãos Francisca e Francisco, este último pai do vovô Chico)

1.2.12.3.8.1 - Annibal Marques Gontijo,


Filhos do 1°- casamento Carmelita Cardoso Gontijo
1.2.12.3.8.1.1 - Maria José (Zezé) Religiosa Beneditina †
1.2.12.3.8.1.2 - Nilda Gontijo, c.c. Oswaldo Macedo Gontijo
1.2.12.3.8.1.2.1 - Maria Julieta, c.c. Marco Flávio Neves
1.2.12.3.8.1.2.1.1 - Marco Flávio
1.2.12.3.8.1.2.1.2 - Paulo Eduardo
1.2.12.3.8.1.2.1.3 - Ana Luíza
1.2.12.3.8.3.1.2.1.4 - Gustavo Henrique
1.2.12.3.8.1.2.2 - Marília
1.2.12.3.8.1.2.3 - Marcus, c.c.Sandra Oliva Gontijo
1.2.12.3.8.1.2.3.1 - Juliana Maria
1.2.12.3.8.1.2.3.2 - Patrícia Maria
1.2.12.3.8.1.2.4 - Oswaldo, c.c. Eliane Dias Gontijo
1.2.12.3.8.1.2.4.1 - Bruno
1.2.12.3.8.1.2.4.2 - Leonardo
1.2.12.3.8.1.2.4.3 - Guilherme
1.2.12.3.8.1.2.5 - Maria do Carmo (Titita), c.c. Paulo César Eulálio de Souza
1.2.12.3.8.1.2.5.1 - Henrique
1.2.12.3.8.1.2.5.2 - Gabriel
1.2.12.3.8.1.2.6 - Mateus, c.c. Andréa Rocha Gontijo
1.2.12.3.8.1.2.6.1 - Ana Fernanda
1.2.12.3.8.1.3 - Nísia, c.c. Lauro Machado Gontijo †
1.2.12.3.8.1.4 - Carmelita (Lilita), c.c. Josaphat Paula Pena †
1.2.12.3.8.1.4.1 - Mercedes
1.2.12.3.8.1.4.2 - Anibal Cristiano, c.c. Patrícia Moura Ordonis
1.2.12.3.8.1.4.2.1 - Gabriela

235
1.2.12.3.8.1.4.2.2 - Marina
1.2.12.3.8.1.4.2.3 - Aloísio
1.2.12.3.8.1.5 - Anibal, c.c. Ksant Marallys Gontijo
1.2.12.3.8.1.5.1 - Anibal, c.c. Marisa Pinto Gontijo
1.2.12.3.8.1.5.1.1 - Tiago
1.2.12.3.8.1.5.1.2 - Tomás
1.2.12.3.8.1.5.2 - Vinícius, c.c. Ieda Marzano Gontijo
1.2.12.3.8.1.5.2.1 - Carolina
1.2.12.3.8.1.5.2.2 - Camila
1.2.12.3.8.1.5.3 - Carmelita
1.2.12.3.8.1.5.4 - Frederico
1.2.12.3.8.1.6 - José Oswaldo, c.c. Isabel Lamounier Gontijo
1.2.12.3.8.1.6.1 - Cícera. c.c. Sérgio Campos Cristo
1.2.12.3.8.1.6.1.1 - Isabela
1.2.12.3.8.1.6.2 - Mônica, c.c. Fernando
1.2.12.3.8.1.6.2.1 - Fernando
1.2.12.3.8.1.6.3 - Flávia
1.2.12.3.8.1.6.4 - Cristina
1.2.12.3.8.1.7 - Tarcísio, c.c. Maria Antonieta Moura Delfino Gontijo
1.2.12.3.8.1.7.1 - Maria Ângela, c.c. Franco Gianni
1.2.12.3.8.1.7.1.1 - Leonardo
1.2.12.3.8.1.7.2 - Luís Cristiano
1.2.12.3.8.1.7.3 - Maria Helena
1.2.12.3.8.1.8 - Maria Aparecida, c.c. Ney Moreira Bruzzi
1.2.12.3.8.1.8.1 - Tereza Cristina, c.c. Antônio Curi
1.2.12.3.8.1.8.1.1 - Daniela
1.2.12.3.8.1.8.1.2 - Luís Felipe
1.2.12.3.8.1.8.2 - Juliana, c.c.
1.2.12.3.8.1.8.2.1 - Rodrigo
1.2.12.3.8.1.8.3 - Isabela c. Glauco Perquo
1.2.12.3.8.1.8.3.1 - Paula
1.2.12.3.8.1.8.4 - Paulo, † , c.c. Kátia Sanches Gontijo
1.2.12.3.8.1.8.5 - Daniel
1.2.12.3.8.1.9 - Carlos Alberto, c.c. Maria Odete Guedes Gontijo
1.2.12.3.8.1.9.1 - Renata
1.2.12.3.8.1.9.2 - Luciana
1.2.12.3.8.1.9.3 - Carlos Alberto
1.2.12.3.8.1.9.4 - Carlos Eduardo c. Andréa Fontenele Gontijo
1.2.12.3.8.1.9.4.1 - Bruno
Filha do 2°- c. c. Emérita Leite
1.2.12.3.8.1.10 - Regina, c.c.
1.2.12.3.8.1.10.1 - Marcos Vinícius
1.2.12.3.8.1.10.2 - Ana Cristina
1.2.12.3.8.1.10.3 - Juliana
1.2.12.3.8.2 - Antônio, c.c. Antônia Correa Gontijo ( filha da D. Quitinha) – faleceu no parto do filho Francisco
1.2.12.3.8.2.1 – Francisco Geraldo Gontijo c.c. Rosa Araujo Gontijo
1.2.12.3.8.2.1.1 – Leci Maria
1.2.12.3.8.2.1.2 – Rui
1.2.12.3.8.2.1.3 – Rubens
1.2.12.3.8.2.1.4 – Roberto
1.2.12.3.8.2.1.5 – Raul
1.2.12.3.8.2.1.6 – Letícia
1.2.12.3.8.2.1.7 – Reni
1.2.12.3.8.2.1.8 – Ronan cc Cristiane de Castro e Almeida
1.2.12.3.8.2.1.8.1 – Alice Almeida Gontijo
1.2.12.3.8.2.1.9 – Leila
1.2.12.3.8.3 - Vespaziano, c.c. Aracy (filha da D. Quitinha)
1.2.12.3.8.3.1 - Wuptslander Geraldo Gontijo, c.c. Nélia de Figueiredo Gontijo
1.2.12.3.8.3.2 - Maria José Gontijo

236
1.2.12.3.8.4 - Maria Marques Gontijo Mendes, c.c. Onofre Mendes
1.2.12.3.8.4.1 - Eliza Gontijo Mendes, c.c. José Fiúza Campos
1.2.12.3.8.4.2 - Onofre Gontijo Mendes, c.c. Maria Augusta Leal Fleury da Rocha Mendes (avós do Lucas
Mendes – jornalista)
1.2.12.3.8.4.3 - José Guilherme Gontijo Mendes, c.c. Maria Helena Sampaio Mendes
1.2.12.3.8.4.4 - Terezinha Gontijo Mendes Miranda, c.c. Nilo Álvaro Miranda
1.2.12.3.8.4.5 - Bethoven Gontijo Mendes, c.c. Saad Luede Mendes
1.2.12.3.8.3.3.4.6 - Alberto Magno Gontijo Mendes, c.c. Patrícia Maria Dantas A.P.G. Mendes
1.2.12.3.8.5 - Francisco † cedo
1.2.12.3.8.6 - Rurick Gontijo, c.c. Aristocléia Brasil (Cléia)
1.2.12.3.8.6.1 - Maria da Conceição, divorciada de Arnaldo Ramela Furtado
1.2.12.3.8.6.1.1 - José Luís
1.2.12.3.8.6.1.2 - José Eduardo
1.2.12.3.8.6.2 - Marlene Gontijo Chagas Bicalho, c.c. Hélio C. Bicalho
1.2.12.3.8.6.2.1 - Hélio
1.2.12.3.8.6.2.2 - Lucas, c.c.
1.2.12.3.8.6.2.3 - Márcio
1.2.12.3.8.6.2.4 - Sônia
1.2.12.3.8.6.3 - Rui Gontijo, † , c.c. Luíza Vereza Gontijo
1.2.12.3.8.6.3.1 - Rui Gontijo Filho, c.c. Gabriela Zeimer Soares Gontijo
1.2.12.3.8.6.3.1.1 - Maria Eduarda Zeimer Gontijo
1.2.12.3.8.6.3.2 - Guilherme Vereza Gontijo
1.2.12.3.8.6.3.3 - Luciana Vereza Gontijo
1.2.12.3.8.6.4 - Alda Maria Gontijo Corrêa, c.c. Maurício José Corrêa
1.2.12.3.8.6.4.1 - Clélia Maria, c.c.
1.2.12.3.8.6.4.2 - Flávia
1.2.12.3.8.6.4.3 - Cláudia
1.2.12.3.8.6.5 - Diva Maria, divorciada de Romeu Penna Scorza
1.2.12.3.8.6.5.1 - Roberto Gontijo Scorza, odontólogo.
1.2.12.3.8.6.5.2 - Diva Maria Gontijo Scorza, psicóloga, c.c. Vitor Lemos
1.2.12.3.8.6.5.3 - Roberto
1.2.12.3.8.6.6 - Cléia Eunice, c.c. Hugo Jéferson Araújo Bastos
1.2.12.3.8.6.6.1 - Cristina Gontijo Bastos
1.2.12.3.8.6.6.2 - Isabela Gontijo Bastos
1.2.12.3.8.7 - Lígia Gontijo Soares, c.c. Antônio Soares
1.2.12.3.8.7.1 - Segismundo Gontijo Soares, c.c. Maria Auxiliadora
1.2.12.3.8.7.2 - Antônio Fernando Gontijo Soares †
1.2.12.3.8.7.3 - Ricardo Gontijo Soares, c.c. 1°-Fernanda Rezende ; 2°-Rita de Cássia ; 3°-
1.2.12.3.8.8 - José de Paula Marques Gontijo, (Dr. Juca), c.c. Isa Teixeira Gontijo
1.2.12.3.8.8.1 - Segismundo Gontijo
1.2.12.3.8.8.2 - Letícia, c.c.
1.2.12.3.8.8.3 - Regina, c.c.
1.2.12.3.8.8.4 - Gabriel
1.2.12.3.8.8.5 - Cláudio
1.2.12.3.8.8.6 - Décio
1.2.12.3.8.8.7 - Sílvio
1.2.12.3.8.8.8 - André
1.2.12.3.8.8.9 - Isa

1.1.12.3.9 - Olegário Marques Gontijo (*1870 †1890) (Solteiro)

1.2.12.4 – Ana Tavares da Costa Gontijo (Aninha do Tejuco) c.c. 1°- José Rodrigues da Costa (sem filhos)
e 2°-c.c. Manoel Honorato Gontijo ou Manoel Vieira Gontijo (?)

1.2.12.4.1 – Antônia Honorata Gontijo (Antoninha), c.c. Antônio Martins Gontijo (do Doce) - 12 filhos
1.2.12.4.2 - Aurora, c.c. Gandolfo Coutinho

237
1.2.12.4.2.1 - Josilha Coutinho Penido, c.c. Jerônimo Gonçalves Penido
1.2.12.4.2.2 – Mariquinha c.c. Antonio Marques Gontijo (2° casamento dele)
1.2.12.4.2.3 – Ana (Laurita) † aos 10 anos
1.2.12.4.2.4 – Antonio Coutinho Gontijo, † aos 22 anos
1.2.12.4.3 – Alexandrina (Bem) c.c. Altino Teodoro da Costa
1.2.12.4.3.1 – Maria Mesquita Gontijo
1.2.12.4.3.2 – Antonio Teodoro da Costa
1.2.12.4.4 - Manoel † solteiro
1.2.12.4.5 - Otaviano, † cedo, mas casado

1.2.12.5 - Manoel Tavares da Costa Gontijo (* 1836) foi casado com sua sobrinha Antônia Bernardina da
Costa ou Gontijo (* 1854 † 1920)

1.2.12.6 – Maria (da Glória?) Tavares da Costa Gontijo c. c. Manoel Vieira da Costa

1.2.12.6.1 – Maria (*1860 cert. batismo)


1.2.12.6.2 – Miguel (*1863 cert. batismo)

1.2.12.7 - FR A NC IS C O D E PA UL A D A C OS T A GO N TI JO , (* 1846. † 07 .02.1908)


c. c. C LA R A C Â N D I DA D E S ÃO JOSÉ
(meus bisavós, ver genealogias no próximo capítulo) Pais de:

1.2.12.7.1 - José D’Avó Gontijo (*1860 †1905) , c. c. Angêlica Cândida de S. José (Quita)
1.2.12.7.2 - Francisco de Paula Gontijo, (*1861 †1948) (meu avô)
1° casamento - Joaninha Cardoso, filha de Alexandre Cardoso
2°casamento - Julieta Macedo (minha avó)
1.2.12.7.3 – Miguel de Paula Gontijo (*1862 † menos de 1 ano)
1.2.12.7.4 - Antoninha (*1863 †1928), c. c. José Antônio Cardoso
1.2.12.7.5 - Maria Madalena Cardoso Gontijo, (Cocota) (*1867), c. c. Firmino Assumpção
1.2.12.7.6 – Policena (*1869), c. c. Segismundo Marques Gontijo
1.2.12.7.7 - Raquel Cardoso Gontijo (*1871 †1911), c. c. Gabriel Pereira Lacerda
1.2.12.7.8 - Manoel de Paula Gontijo, (Sô Né (*1875 †1924), c. c. Francisca Carolina Gontijo
1.2.12.7.9 - Angélica (Quitinha) (*1876), c. c. Antônio Corrêa Lacerda
1.2.12.7.10 - Pedro de Paula Gontijo (*1878), c,c, Belchiorina Cardoso
1.2.12.7.11 - Miguel de Paula Gontijo (*1880 †1945), c. c. Belchiorina Gontijo (Chulica)
1.2.12.7.12 – Antônio de Paula Gontijo (*1881 †1889)
1.2.12.7.13 - Affonso de Paula Gontijo (*1883 †1886)
1.2.12.7.14 - Clara (Clarinha) (*1886 †1925), c. c. Antônio Marques Gontijo
1.2.12.7.15 - Affonso de Paula Gontijo (*1887 †1889)

1.2.12.8 - Honório Tavares da Costa Gontijo (*1842 ? ) cc Francisca Xavier Coelho.


Descendência em Divinópolis

1.2.12.8.1 – Antônio Xavier Gontijo


1.2.12.8.2 – Mario Xavier Gontijo
1.2.12.8.3 – Cel. Pedro Xavier Gontijo (*1866 †1965) c.c. Maria José Pires
1.2.12.8.3.1 – Hindemburg Xavier Gontijo (Bubu)
1.2.12.8.3.2 – PedroKropotiquim Gontijo (Pedrinho)
1.2.12.8.3.1 – Ascânio Gontijo (†2015) cc Silvia (Diva)
1.2.12.8.3.1.1 – Ascânio Gontijo Jr
1.2.12.8.3.1.2 – Leonardo Gontijo
1.2.12.8.3.1.3 – Maria José Gontijo
1.2.12.8.3.1.4 – Kênia Gontijo
1.2.12.8.3.1.5 – Nelma Gontijo
1.2.12.8.3.1.6 – Karla Gontijo
1.2.12.8.4 – Carmelita Xavier Gontijo (professora em Divinópolis)

238
1.2.12.9 - Clemente da Costa Gontijo (*1841 † 1892) cc Maria Honória de Assunção

1.2.12.9.1 –Gontijo da Costa Pinto (*1875 †1957) cc Francisca (Carolina Tavares) Gontijo
1.2.12.9.2 – Júlia Honória Gontijo (*1877)
1.2.12.9.3 – Antônio Honório Gontijo (*1878) cc Maria do Carmo Rezende
1.2.12.9.3.1 – Francisco Honório Gontijo
1.2.12.9.4 – Francisco Honório Gontijo (~*1880) cc Itajubina Maria de Jesus
1.2.12.9.5 – Maria Honória Gontijo (~*1882) cc Joaquim Manoel de Lacerda Sobrinho
1.2.12.9.6 – Manoel Honório Gontijo (Né *1884 †acidente arma de fogo) cc 1 ana Carolina e
2 Joventina Raimunda Gontijo
1.2.12.9.7 – Antônia Honório Gontijo (primeira * jan 1886 †set 1886)
1.2.12.9.8 – Clemente da Costa Gontijo Filho (* 1888 † 1892)
1.2.12.9.9 – Antônia Honório Gontijo (Bita *1890) cc Gabriel Tavares Gontijo (*1882 filho de Manoel T Gontijo
e Maria Vieira de Jesus)

1.2.12.10 - Júlia Maria da Caridade (*1849 - cert. batismo † 1917) cc Inácio Joaquim Bahia da Cunha
Foram morar em Bambui

1.2.12.10.1 - Aurora Bahia de Jesus (*~1874 Bom Despacho) c.c. 1 Aprígio Thomas da Silva,
2 Manuel Indelécio de Macedo
1.2.12.10.1.1 - Aprígio da Silva
1.2.12.12.2 - Antônia Bahia Magalhães (*~1876 Bom Despacho † 1945 Bambui) c.c. Ranulfo José de Magalhães
1.2.12.12.2.1- Maria Bahia Magalhães
1.2.12.12.2.2- Inácio Bahia Magalhães
1.2.12.12.2.3- Antônio Bahia Magalhães
1.2.12.12.2.4- Inácio Bahia Magalhães
1.2.12.12.2.5- Dalila Gontijo Magalhães
1.2.12.12.3- Inácio Bahia Filho (*~1878 Bom Despacho) c. c. Maria de Melo Bahia
1.2.12.12.3.1- Vicente Gontijo Bahia
1.2.12.12.3.2- Walter Gontijo Bahia (Eram gêmeos e morreram crianças)
1.2.12.12.3.3- Wilsom Gontijo Bahia ( † morreu criança)
1.2.12.12.3.4- Odete Gontijo Bahia, c. c. Antônio Azzi
1.2.12.12.3.5- Célida Bahia, c.c. Cássius Magalhães Drumond
1.2.12.12.3.6- Maria de Lourdes, c. c. Ângelo Val
1.2.12.12.3.7- Iolanda Gontijo Bahia
1.2.12.12.3.8- Wagner Gontijo Bahia, c. c. Maria Regina Rodrigues da Cunha Bahia
1.2.12.12.3.9- Washington Gontijo Bahia, c. c. Nair Bahia
1.2.12.12.3.10- Wilk Gontijo Bahia
1.2.12.12.3.11- Wener Gontijo Bahia, c. c. 1°-Marília Bahia ; 2°- c,c Heliane Bahia
1.2.12.12.3.12- Rute Gontijo Bahia, c. c. Henrique Ribeirão de Freitas.
1.2.12.12.4 - Manoel Bahia da Rocha (*~1880 Bom Despacho) c.c. Maria José Chaves Bahia
1.2.12.12.4.1 – Washington Chaves Bahia
1.2.12.12.4.2 – Nahir Chaves Bahia
1.2.12.12.4.3 – Julio Chaves Bahia
1.2.12.12.4.4 – Manoel Chaves Bahia
1.2.12.12.5 – Gerson Bahia Gontijo (* 1882 Bom Despacho † criança ?)
1.2.12.12.6 – Afonso Bahia Gontijo (* 1884 Bom Despacho † criança ?)
1.2.12.12.7 - Júlia Maria da Caridade (*22.10.1885 † 13.11.1974), c. c. Luís Gonzaga Bahia da Rocha (primo)
1.2.12.12.7.1 - Mauro Bahia Gontijo (*25/01/1920), c. c. Vitória Silva Bahia
1.2.12.12.7.2 - Maria Dalva Bahia (*06/09/1921)
1.2.12.12.7.3 - Rubens Bahia Gontijo (*01/09/1923), c. c. 1°- Maria Marques Bahia
1.2.12.12.7.4 - Rui Bahia Gontijo, (*24/04/1927 † 22/12/1968) c. c. Ana Mourão Bahia
1.2.12.12.8 - Floricena Bahia Gontijo (Cena) (*15.7.1887 Bambui), c. c. Manoel Bahia da Rocha (primo)
1.2.12.12.8.1 - Iracy Bahia da Rocha
1.2.12.12.8.2 - Raul Bahia da Rocha
1.2.12.12.8.3 - Vicente Bahia da Rocha
1.2.12.12.8.4 - José Bahia da Rocha
1.2.12.12.8.5 - Astor Bahia da Rocha

239
1.2.12.12.8.6 - Anna Bahia da Rocha
1.2.12.12.9 – Maria Blandina Bahia Gontijo (Cena) (*~1888 Bambui), c. c. Ozório Mendes em 1908
1.2.12.12.9.1 – Maria Cora Mendes
1.2.12.12.9.2 – Maria Alda Mendes Torres c,c, Niso Torres
1.2.12.12.9.3 – Olavo Mendes c.c. Leda Prata Mendes
1.2.12.12.9.4 – Maria José Mendes Regatos, c. c. Tomás Regatos
1.2.12.12.10 – Amélia Luiza Bahia Gontijo (*~1890), c. c. Joaquim José de Castro
1.2.12.12.10.1 – José Bahia de Castro
1.2.12.12.10.2 – Djanira Bahia de Castro
1.2.12.12.11 – Francisca Bahia Gontijo (*9.8.1891 † 5.7.1974 Bambui), c. c. José Furtado de Oliveira 1911
1.2.12.12.11.1 – Laura Furtado de Oliveira
1.2.12.12.11.2 – Maria Geralda Furtado (* 24.6.1914)
1.2.12.12.12 – Luiza Bahia Gontijo (*~1892) c. c. José Luiz Porto
1.2.12.12.13 – Porcina Bahia da Cunha (*1894 em Bambui † criança ?)

1.2.12.11 - Moisés da Costa Gontijo (* 15.12.1850 – cert. batismo † ~ 1863)

1.2.12.12 - Antônio Theodoro da Costa Gontijo (* 23.09.1852 – cert. Batismo † ~ 1925), cc Rita Purcina
Bahia (Porcina?) da Cunha (ou da Rocha?) falecida aos 34 anos. Foram morar em Bambui

1.2.12.12.1 - Manoel Bahia Gontijo (*1880 † 1882)


1.2.12.12.2 - Porcina Bahia (*1882) c.c. Manoel Marques Gontijo (1.2.12.3.3. acima)
1.2.12.12.3 - Benjamim Bahia Gontijo (*1883) c.c. Bernardina Maria de Andrade
1.2.12.12.3.1 – Maria José Gontijo dos Santos c.c. Waldemar Santos
1.2.12.12.3.1.1 – Nilson Gontijo Santos (*~1925 Pitangui) - deputado
1.2.12.12.3.1.2 – Áurea Dias Gontijo Santos
1.2.12.12.3.2 – José Bahia Gontijo
1.2.12.12.3.3 – Onofre Bahia Gontijo
1.2.12.12.3.4 – Luiz Bahia Gontijo
1.2.12.12.3.5 – Benjamim Bahia Gontijo Filho
1.2.12.12.3.6 – Gerald0 Bahia Gontijo
1.2.12.12.4 - Antônio Bahia Gontijo (*1886)
1.2.12.12.5 - José Bahia Gontijo (*1887 † 1887 com duas semanas)
1.2.12.12.6 - Alcebíades Bahia Gontijo (*1889 † 1933) c.c. Francisca (Chiquitita) Marques Gontijo
1.2.12.12.3.1 - Jandira Gontijo de Araujo cc José Cardoso de Araujo
1.2.12.12.3.1.1 – Ângela Maria Cardoso Gontijo de Araujo cc José Cardoso de Araujo
1.2.12.12.3.1.2 – Maria de Lourdes Cardoso Gontijo de Araujo cc Adielson Vasconcelos
1.2.12.12.3.1.3 - Maria das Graças Cardoso Gontijo de Araujo cc João Vitor da Costa
1.2.12.12.3.1.4 – Alcebíades Cardoso cc Maria Marta de Araujo Cardoso Gontijo
1.2.12.12.3.1.5 – Iolanda Cardoso Gontijo cc Olavo Alves Pereira
1.2.12.12.3.1.6 – Célia Cardoso Gontijo cc Geraldo Joaquim da Silva Filho
1.2.12.12.3.1.7 – Isabel Cristina Cardoso Gontijo Vieira cc Abílio Vieira Neto
1.2.12.12.3.1.8 – Francisco Alexandre Cardoso Gontijo cc Dilermane Araujo
1.2.12.12.3.1.9 – Rafael Cardoso Gontijo cc Suzane Campos Pessoa
1.2.12.12.3.1.10 - Marcelo Gontijo Cardoso cc Maria Teresa Teixeira Gontijo (Lili)
1.2.12.12.7 – Maria Rita Gontijo Bahia (*1891) c.c. José Lopes Cançado Sobrinho
1.2.12.12.7.1 – Geralda (*1910 † 1913)

1.2.12.13 – Maria Regina Gontijo Fernandes Morato (*1862 †1900) cc Pedro Ivo de Faria Morato
viveram em Pitangui.

1.2.12.13.1 – Pedro Ivo de Faria Morato Filho (*1877 Pitangui †1913) cc Isabella de Souza Monteiro
1.2.12.13.2 – João Marinho Morato (*1879 Pitangui †1934) cc Maria Lopes Morato
1.2.12.13.3 – Eugênio de Faria Morato (*1880 †1904)
1.2.12.13.4 – Luiz de Faria Morato (*1883 †1941)
1.2.12.13.5 – Maria Zita Morato (*1885)

240
1.2.12.13.6 – Cristóvão de Faria Morato (*1887 †1988)
1.2.12.13.7 – Virgilio de Faria Morato Filho (*1889)
1.2.12.13.8 – Abel de Faria Morato (*1896 †1981)
1.2.12.13.9 – Maria de Lourdes Morato (*1902 Pitangui †1990)
1.2.12.13.10 – José Morato (*1904 †1990) – mãe Maria Augusta Duarte Castro, 2ª esposa de seu pai
1.2.12.13.11 – Eugênio Morato (*1905 †1993) – mãe Maria Augusta Duarte Castro, 2ª esposa de seu pai

A Q U I N TA G E R A Ç Ã O E S E G U I N T E S

1.2.12.7.1 - José D’Avó (José Antônio Cardoso Gontijo) (16.04.1860 † 26.04.1905) c. c. Angélica (Quita),
(filhos de Clara e Angélica que eram irmãs) entrou para o Colégio Caraça em 1875 (ver livro de Matrícula 1874)

1.2.12.7.1.1 - José D’Avó (1891 † 1972), c. c. Odete (filha da Antoninha e Zé Cardoso, neta do Alexandre)
1.2.12.7.1.1.1 - Irene Cardoso Gontijo, c. c. Eurico Ferreira Vaz

241
1.2.12.7.1.1.1.1 - Orlando Vaz Gontijo, c. c. Ana Maria Cintra Gontijo
1.2.12.7.1.1.2 - José D’Avó Gontijo Filho, c. c. Gleide Eleutério Azevedo
1.2.12.7.1.1.2.1 - Fábio Gontijo, divorciado de Clarice Pessoa
1.2.12.7.1.1.2.2 - Fernando G. Azevedo, c. c. Amélia
1.2.12.7.1.1.2.3 - Libério Gontijo Azevedo, c. c. Marilene
1.2.12.7.1.1.2.4 - José Maria Gontijo (desquitado)
1.2.12.7.1.1.2.5 - Odete Cardoso Gontijo, c. c. Sérgio
1.2.12.7.1.1.1.3 - Maria de Lourdes Gontijo
1.2.12.7.1.1.1.4 - Edson Cardoso Gontijo
1.2.12.7.1.1.1.5 - Iris Gontijo Teixeira, c. c. Nicolau Teixeira Leite
1.2.12.7.1.1.1.5.1 - Marine Teixeira Gontijo, c. c. Renato Antônio Orsini
1.2.12.7.1.1.1.5.2 - Marília Tereza T. G. Cardoso, c. c. Marcelo C. Gontijo
1.2.12.7.1.1.1.6 - Lair Cardoso Gontijo † criança
1.2.12.7.1.1.1.7 - Marta Maria Marques Gontijo, c. c. Manoel M. Gontijo
1.2.12.7.1.1.1.7.1 - Cleverson Marques Gontijo
1.2.12.7.1.1.1.7.2 - Murilo Marques Gontijo
1.2.12.7.1.1.1.7.3 - Vinícius José Marques Gontijo
1.2.12.7.1.1.1.7.4 - Marta Marques Gontijo
1.2.12.7.1.1.1.8 - Mônica Cardoso Gontijo, c. c. Miguel L. Cardoso (sem filhos)
1.2.12.7.1.1.1.9 - Murilo Antônio Marques Gontijo † criança
1.2.12.7.1.2 – Hemengarda (25.04.1888 † 21.10.1977), c. c. José Antônio Madeira
1.2.12.7.1.2.1 - Maria Madeira Gontijo † criança
1.2.12.7.1.2.2 - Angélica Madeira Gontijo
1.2.12.7.1.2.3 - José Antônio Madeira Filho, c. c. Elza Nunes de Oliveira – tiveram 8 filhos
1.2.12.7.1.2.4 - Antônio José Madeira Gontijo, c. c. Belchiorina Oliveira Gontijo
1.2.12.7.1.2.4.1 - Maria Gontijo de Oliveira, c. c. Gumercindo G. de Oliveira
1.2.12.7.1.2.4.2 - Belchiorina Gontijo de Oliveira, c. c. Pedro Gontijo Araujo
1.2.12.7.1.2.4.3 - Angélica Gontijo de Oliveira, c. c. Guilherme José Corrêa
1.2.12.7.1.2.4.4 - Carmelita Gontijo de Oliveira, c. c. Francisco Gontijo Araujo
1.2.12.7.1.2.4.5 - Maria de Lourdes Gontijo Oliveira, c. c. Pedro de Paula Silva
1.2.12.7.1.2.4.6 - José Antônio Gontijo Oliveira †
1.2.12.7.1.2.5 - Guiomar Madeira Gontijo c. c. Anselmo José Campos– tiveram 10 filhos
1.2.12.7.1.2.6 - Ângelo Madeira Gontijo c.c. Yolanda Miranda Dias Gontijo – em Montes Claros
1.2.12.7.1.2.6.1 - Tania Dias Gontijo
1.2.12.7.1.2.6.2 - Eduardo Dias Gontijo
1.2.12.7.1.2.6.3 - Tahis Dias Gontijo
1.2.12.7.1.2.6.4 – Maria Ângela Dias Gontijo
1.2.12.7.1.2.7 - Raimundo Madeira Gontijo c. c. Dirce Silva Gontijo – tiveram 5 filhos
1.2.12.7.1.2.8 - Maria Madeira Gontijo, c. c. Fernando C. Duarte– tiveram 2 filhos
1.2.12.7.1.2.9 - Irene Madeira Gontijo c. c. Mário Marcos de Morais
1.2.12.7.1.2.9.1- Elizabeth Madeira Morais
1.2.12.7.1.2.9.2 – Maria Celeste de Morais do Esirito Santo
1.2.12.7.1.2.9.3 - Herman Morais
1.2.12.7.1.2.9.4 - Mário Lucio Morais
1.2.12.7.1.2.9.5 – Sonia Regina Morais
1.2.12.7.1.2.9.6 - Marlene de Morais de Melo Queiroz
1.2.12.7.1.2.9.7 – aulo Cesar Morais
1.2.12.7.1.2.9.8 – Claudio Marcos Morais
1.2.12.7.1.2.9.9 – Jane Maria Morais Rabelo
1.2.12.7.1.2.9.10 - Denise Morais Gontijo Anaya
1.2.12.7.1.2.10 - Oswaldo Madeira Gontijo † aos 4 anos
1.2.12.7.1.2.11 - Ilza Madeira Gontijo, c. c. Christovam Joaquim Fernandes Ramos em Piraora
1.2.12.7.1.2.11.1 – Luiz Claudio Gontijo Ramos
1.2.12.7.1.2.11.2 – Fernando Murilo Gontijo Ramos
1.2.12.7.1.2.11.3 – Caio Marceo Gontijo Ramos
1.2.12.7.1.2.11.4 - Christovam Joaquim Fernandes Ramos Filho
1.2.12.7.1.2.12 - Jacira Madeira Gontijo, c. c. José Norberto

242
1.2.12.7.2- F r a n c i s c o d e P a u l a G o n t i j o ( Sô Chico, * 7.5.1861 fazenda Piraquara em Bom Despacho
- † 13.3.1948 Belo Horizonte) m eu a vô , v e r d esc e n d ê ncia n o t ex to

1.2.12.7.3 – Miguel de Paula Gontijo (*1862 † menos de 1 ano)

1.2.12.7.4 - Antônia Cardoso Gontijo (Antoninha) (*1863 † 28/09/1928), c. c. José Antônio Cardoso
(Os filhos do casal são netos do Alexandre pelo pai e de Clara pela mãe.)
1.2.12.7.4.1 - Oscar Cardoso, c. c. Antônia Cardoso (Filha de Miguel e Bárbara)
1.2.12.7.4.1.1 - Maria Antônia Cardoso (Baia) (*1907), c. c. Waldemar de Oliveira Braga
1.2.12.7.4.1.2 - Geraldo Cardoso Gontijo (*1909), c. c. Carmem Angelina dos Santos (Carmelita)
1.2.12.7.4.1.3 - Romeu Cardoso Gontijo, (*1911), c. c. Rosa Maria de Souza
1.2.12.7.4.1.4 - Miguel Cardoso Neto (Sô Gué) (1915), c. c. Francisca Eleutério de Azevedo
1.2.12.7.4.1.5 - José Cardoso Neto (Zezé) (*1917), c. c. Raquel C. Gontijo, (filha da Sinhá do César)
1.2.12.7.4.1.6 - Eni Cardoso (*1920), c. c. Alcedino Ribeiro Pinto
1.2.12.7.4.1.7 - Zenith Cardoso (*1922), c. c. César Cardoso Sobrinho
1.2.12.7.4.1.8 - Ari Cardoso (*1924), c. c. Domitila Lopes Cardoso
1.2.12.7.4.1.9 - Maria José Cardoso (*1927)
1.2.12.7.4.1.10 - Conceição Cardoso Ribeiro c. c. Sigismundo Ribeiro da Silva
1.2.12.7.4.2 - César Cardoso Gontijo, c. c. Maria Lacerda Gontijo (Sinhá)
1.2.12.7.4.3 - Gabriel Cardoso Gontijo (Bié), c. c. Alvarina
1.2.12.7.4.3.1 - Adilon, c. c. Helani
1.2.12.7.4.3.2 - José (Juca), c. c. Zita
1.2.12.7.4.3.3 - Guardina Cardoso Gontijo, c. c. 1º Antônio Amâncio de Araujo 2º João Diniz Silvino
1.2.12.7.4.3.3.1 - Márcio Cardoso de Araújo, c. c. Nancy
1.2.12.7.4.3.3.2 - Magda Cardoso, c. c. Pedro Antônio de Araujo
1.2.12.7.4.3.3.3 - Marlúcia Cardoso, c. c. José Geraldo Couto
1.2.12.7.4.3.3.4 - Marcos Antônio Cardoso, c. c. Beatriz
1.2.12.7.4.3.3.5 - Marcelo Cardoso, c. c. Deusa
1.2.12.7.4.3.4 - Geraldo Cardoso (Gê), c. c. Geni
1.2.12.7.4.3.5 - Elza Cardoso, c. c. Geraldo Gomes
1.2.12.7.4.3.6 - Gabriel (Biezinho) c. c. Celestina
1.2.12.7.4.4 – Plínio Cardoso Gontijo, c. c. Lourdes
1.2.12.7.4.4.1 - Wilbert Cardoso Gontijo, c. c. 1°-Judite 2°-.
1.2.12.7.4.4.2 - Vandic Cardoso Gontijo † solteiro
1.2.12.7.4.4.3 - Wilck Cardoso Gontijo, c. c. Ieda Cardoso
1.2.12.7.4.4.4 - Leda Cardoso Gontijo
1.2.12.7.4.4.5 - Wilde, c. c. Zilpa
1.2.12.7.4.4.6 - Heda (Dinha), c. c. Clodomiro Baltazar da Costa
1.2.12.7.4.4.7 - Márcio Cardoso Gontijo, c. c. Lucila Prado.
1.2.12.7.4.4.8 - Windsor
1.2.12.7.4.4.9 - Itamar
1.2.12.7.4.4.10 - Walter, c. c. Lucimar
1.2.12.7.4.5 - Clara C. Gontijo (Sinhazinha) c. c. José Lopes Cardoso (Zé Miguel)
1.2.12.7.4.5.1 - Maria Lopes Cardoso, c. c. José Nunes Carneiro (10 filhos)
1.2.12.7.4.5.2 - Miguel Cardoso c. c. Anália Amaral Cardoso
1.2.12.7.4.5.3 - Rurick Cardoso c. c. Maria Rodrigues Cardoso (Cotinha)
1.2.12.7.4.5.4 - Araci Cardoso Mesquita c. c. Sandoval Mesquita
1.2.12.7.4.5.5 - Alaíde Cardoso Oliveira c. c. Sebastião Alves de Oliveira
1.2.12.7.4.5.6 - César Cardoso Sobrinho c. c. Zenith Cardoso
1.2.12.7.4.5.7 - Jair Cardoso, c. c. Elza Cunha Cardos
1.2.12.7.4.5.9 - Newton Cardoso
1.2.12.7.4.5.10 - Célio Cardoso c. c. Célia Soares Cardoso
1.2.12.7.4.6 - Maria Cardoso Lopes, c. c. Francisco Lopes Cardoso
1.2.12.7.4.6.1 - Maria Lopes (Cotinha)
1.2.12.7.4.6.2 - Celma Cardoso
1.2.12.7.4.6.3 - Nair Cardoso
1.2.12.7.4.6.4 - Rute Cardoso Ferreira, c. c. Pedro Ferreira

243
1.2.12.7.4.6.5 - Antônia Cardoso, c. c. Augusto
1.2.12.7.4.6.6 - Ieda Cardoso, c. c. Wilck Cardoso Gontijo,
1.2.12.7.4.6.7 - Francisco (Chiquinho) Cardoso, c. c. Nair
1.2.12.7.4.6.8 - Marcos Evangelista Cardoso, c. c. Lourdes Cardoso
1.2.12.7.4.7 – Dalila Cardoso, c. c. Vitor Francisco
1.2.12.7.4.7.1 - Nadir Cardoso, c. c. Sebastião Ferreira Cardoso
1.2.12.7.4.7.2 - Ducarmo, c. c. João Alonso
1.2.12.7.4.7.3 - João Cardoso, 1° c. c. Maristela
1.2.12.7.4.7.3 - João Cardoso, 2° c. c. Celeste
1.2.12.7.4.7.4 - Divina, c. c. Perfílio
1.2.12.7.4.7.5 - Geraldo Cardoso, c. c. Maria (Ica)
1.2.12.7.4.7.6 - Nilda Cardoso, c. c. Osias
1.2.12.7.4.7.7 - Genoveva Cardoso, c. c. Erasmo
1.2.12.7.4.7.8 - Rafael Cardoso, c. c. Neuza
1.2.12.7.4.7.9 - Gicelda Cardoso †
1.2.12.7.4.7.10 - Zélia Cardoso †
1.2.12.7.4.8 - Odete Cardoso, c. c. José D’Avó Gontijo (sobrinho do Sô Chico)
1.2.12.7.4.8.1 - Irene Cardoso Gontijo, c. c. Eurico Ferreira Vaz
1.2.12.7.4.8.1.1 -Orlando Vaz Gontijo, c. c. Ana Maria Cintra Gontijo
1.2.12.7.4.8.2 - José D’Avó Gontijo Filho, c. c. Gleide Eleutério Azevedo
1.2.12.7.4.8.2.1 - Fábio Gontijo – Clarice Pessoa (Divorciado)
1.2.12.7.4.8.2.2 - Fernando Gontijo Azevedo c. c. Amélia
1.2.12.7.4.8.2.3 - Libério Gontijo Azevedo, c. c. Marilene
1.2.12.7.4.8.2.4 - José Maria Gontijo – Desquitado
1.2.12.7.4.8.2.5 - Odete Cardoso Gontijo, c. c. Sérgio
1.2.12.7.4.8.3 - Maria de Lourdes Gontijo
1.2.12.7.4.8.4 - Edson Cardoso Gontijo
1.2.12.7.4.8.5 - Iris Gontijo Teixeira, c. c. Nicolau Teixeira Leite
1.2.12.7.4.8.5.1 - Marine Teixeira Gontijo Cardoso, c. c. Renato Antônio Orsini
1.2.12.7.4.8.5.2 - Marilia Tereza T. G. Cardoso, c. c. Marcelo C. Gontijo
1.2.12.7.4.8.6 - Lair Cardoso Gontijo † criança
1.2.12.7.4.8.7 - Marta Maria Marques Gontijo, c. c. Manuel Marques Gontijo
1.2.12.7.4.8.7.1 - Cleverson Marques Gontijo
1.2.12.7.4.8.7.2 - Murilo Marques Gontijo
1.2.12.7.4.8.7.3 - Vinícius Marques Gontijo
1.2.12.7.4.8.7.4 - Marta Marques Gontijo
1.2.12.7.4.8.8 - Mônica Cardoso Gontijo, c. c. Miguel Lopes Cardoso
1.2.12.7.4.8.9 - Murilo Antônio Marques Gontijo † criança
1.2.12.7.4.9 - Francisco Cardoso Gontijo (Chiquinho), c. c. Joana (sem filhos)
1.2.12.7.4.10 - Manuel Cardoso, c. c. Antônia
1.2.12.7.4.10.1 - Adélia Cardoso Gontijo (Fia), c. c. Antônio Ferreira Cardoso
1.2.12.7.4.10.2 - Adélio Cardoso Gontijo, c. c. Vina
1.2.12.7.4.10.3 - Maria Cardoso Gontijo, c. c. Geraldo Israel
1.2.12.7.4.10.4 - Araci Cardoso Gontijo, c. c. Tito Ferreira Cardoso
1.2.12.7.4.10.5 - Zenólia Cardoso Gontijo, c. c. Reginaldo
1.2.12.7.4.10.6 - José Antônio Cardoso c. c. Terezinha

1.2.12.7.5 - Maria Gontijo Assumpção (Cocota) (*1867), c. c. Firmino Assumpção (Sô Mino)

1.2.12.7.5.1 – Ciro Gontijo Assumção († ao nascer)


1.2.12.7.5.2 – Maria Madalena Gontijo Assumpção (Sinhá) c. c. Vitalino Vieira Rezende
1.2.12.7.5.3 - Lizeta Gontijo de Assumpção, c. c. Antônio Caetano Assumpção
1.2.12.7.5.3.1 – Maria José Gontijo de Assumpção
1.2.12.7.5.4 - Clarice Gontijo de Assumpção c. c. João Baptista dos Santos
1.2.12.7.5.4.1 – Zélia Lúcia Baptista de Assumpção
1.2.12.7.5.5 – Olga Gontijo de Assumpção c. c. Antônio Pio Cardoso
1.2.12.7.5.6 - Ana Assumpção Costa (Donana), c. c. Antônio Teodoro da Costa
1.2.12.7.5.7 - Ester Gontijo Assumpção

244
1.2.12.7.5.8 – Ceci Assumpção Gontijo Tostes c. c. Gustavo Drummond Tostes

1.2.12.7.6 – Policena (*1869) ,c. c. Segismundo Gontijo – ver toda descendência acima

1.2.12.7.6.1 - Anibal Marques Gontijo, 1°-Carmelita Cardoso Gontijo e 2°-Emerita Leite


1.2.12.7.6.2 - Antônio, c. c. Antônia (filha da D. Quitinha)
1.2.12.7.6.3 - Vespaziano, c. c. Aracy (filha da D. Quitinha)
1.2.12.7.6.4 - Maria Marques Gontijo Mendes, c. c. Patrícia Maria Dantas A.P.G. Mendes
1.2.12.7.6.5 - Francisco † cedo
1.2.12.7.6.6 - Rurick Gontijo, c. c. Aristocléia Brasil (Cléia)
1.2.12.7.6.7 - Lígia Gontijo Soares, c. c. Antônio Soares
1.2.12.7.6.8 - José de Paula Marques Gontijo, (Dr. Juca)

1.2.12.7.7 - Raquel Cardoso Gontijo (*1871 †1911), c. c. Gabriel Pereira Lacerda

1.2.12.7.7.1 - Maria Lacerda Gontijo (Sinhá) c. c. César Cardoso


1.2.12.7.7.1.1 - Maria (Maita), c. c. Miguel Rezende
1.2.12.7.7.1.2 - Geraldo, c. c. Araci Tavares
1.2.12.7.7.1.3 - José Cardoso Gontijo (Juca)
1.2.12.7.7.1.4 - Francisco (Chiquinho), c. c. Corina Silva
1.2.12.7.7.1.5 - Gabriel (Bié)
1.2.12.7.7.1.6 - Rossini Cardoso Gontijo, c. c. Geni Silva
1.2.12.7.7.1.7 - Raquel Cardoso Gontijo, c. c. José Cardoso Neto
1.2.12.7.7.1.8 - Antônia Cardoso Gontijo, c. c. Josino Pinto
1.2.12.7.7.1.9 - Sebastião (Zico), c. c. Dalva Silva
1.2.12.7.7.1.10 - Romeu, c. c. Helena
1.2.12.7.7.2 - Francisco Lacerda Gontijo c. c. Norvina (Vica)
1.2.12.7.7.2.1 - Francisco Tavares Lacerda (Quito), c. c. Josefa Rezende (Zefa)
1.2.12.7.7.2.2 - Raquel T. Lacerda, c. c. José Alexandre
1.2.12.7.7.2.3 - Maria Tavares, c. c. Neneca
1.2.12.7.7.2.4 - Nadir T. Lacerda (Didi), c. c. Olavo Rezende
1.2.12.7.7.2.4.1 - Maria Rezende Mesquita, c. c.
1.2.12.7.7.2.4.2 - José Tavares Rezende, c. c.
1.2.12.7.7.2.4.3 - Sônia Maria Rezende Mesquita, c. c.
1.2.12.7.7.2.4.4 - Maria do Carmo Rezende Mesquita
1.2.12.7.7.2.4.5 - Marcos Olavo Rezende
1.2.12.7.7.2.4.6 - Ana D’Arc Rezende
1.2.12.7.7.2.4.7 - Maria de Fátima Rezende Miranda
1.2.12.7.7.2.4.8 - Nadir T. Rezende Melo
1.2.12.7.7.2.4.9 - Cláudia Maria Rezende Magni
1.2.12.7.7.2.4.10 - Cristiana Rezende
1.2.12.7.7.2.5 - Eduardo Tavares Lacerda (Dico), c. c. Anita
1.2.12.7.7.2.6 - Maria da Glória T. Lacerda, c. c. Caio
1.2.12.7.7.2.7 - Antônio Carlos T. Lacerda, c. c. Lia
1.2.12.7.7.2.8 - Nair T. Lacerda, c. c. Albino
1.2.12.7.7.2.9 - Zilá T. Lacerda, c. c. Oswaldo
1.2.12.7.7.2.10 - Gabriel T. Lacerda (Bié), c. c. Ricardina
1.2.12.7.7.2.11 - Paulo T. Lacerda, c. c. Maria
1.2.12.7.7.2.12 - Otaviano T. Lacerda (Vaninho), c. c. Maria Helena
1.2.12.7.7.2.13 - Rafael T. Lacerda, c. c. 1°- Terezinha –2°-Priscila
1.2.12.7.7.2.14 - Carlos Tavares Lacerda, c. c.
1.2.12.7.7.2.15 - José Tavares Lacerda, c. c.
1.2.12.7.7.3 - Sebastião Lacerda Gontijo, c. c. Maria José Lacerda
1.2.12.7.7.3.1 - Raquel Lacerda Gontijo , c. c.
1.2.12.7.7.3.2 - Maria Lacerda Gontijo, c. c.
1.2.12.7.7.3.3 - José Lacerda Gontijo
1.2.12.7.7.3.4 - Terezinha Lacerda Gontijo, c. c.
1.2.12.7.7.3.5 - Anita Lacerda Gontijo, c. c. Dilermando
1.2.12.7.7.3.6 - Gema

245
1.2.12.7.7.4 - Lenira Lacerda Gontijo (*1894), c. c. José Lucas Evangelista
1.2.12.7.7.4.1 - Raquel (Quilinha), c. c. Otaviano Greco
1.2.12.7.7.4.2 - Maria, c. c. José Mesquita
1.2.12.7.7.4.3 - José (Zezé), c. c. 1°- Filha de tia Candinha e 2°- Zazá
1.2.12.7.7.4.4 - Jandira, cc. Ibraim
1.2.12.7.7.4.5 - Lourdinha, c. c. Xará
1.2.12.7.7.4.6 - Terezinha, c. c. Antônio
1.2.12.7.7.4.7 - Luci, c. c. Francisco
1.2.12.7.7.4.8 - Antônio
1.2.12.7.7.4.9 - Pedro, c. c.
1.2.12.7.7.5 - Antônio Lacerda Gontijo, c. c. Venina Gomes
1.2.12.7.7.5.1 - Raquel, c. c. Altamiro Mesquita
1.2.12.7.7.5.2 - Cristina, c. c. Pedro
1.2.12.7.7.5.3 - Dalmo, c. c. Mariinha
1.2.12.7.7.5.4 - Geraldo
1.2.12.7.7.5.5 - Modesto
1.2.12.7.7.5.6 - José, c. c.
1.2.12.7.7.6 - Gabriel Lacerda Gontijo (Biezinho), c. c. Leonor de Oliveira (Santinha)
1.2.12.7.7.6.1 - Raquel, c. c. Sebastião
1.2.12.7.7.6.2 - Maria
1.2.12.7.7.6.3 - Benedita, c. c. Antônio
1.2.12.7.7.6.4 - Rafael, c. c. Natália
1.2.12.7.7.6.5 - Lúcio, c. C. Miro Davi
1.2.12.7.7.6.6 - Antônio, c. c. Iolanda
1.2.12.7.7.6.7 - Hugo, c. c. Clarinha
1.2.12.7.7.6.8 - Zezinha, c. c. João Batista
1.2.12.7.7.7 - Cândida (Candinha), c. c. Antônio Pereira Lacerda
1.2.12.7.7.7.1 - Raquel, c. c. José
1.2.12.7.7.7.2 - Maria Cândida Araujo, c. c. Francisco Araujo
1.2.12.7.7.7.3 - Maria Luiza (Elisa)
1.2.12.7.7.7.4 - José, c. c.
1.2.12.7.7.8 - Araci Lacerda Gontijo, c. c. Antônio Lopes Cardoso (Antônio Compadre)
1.2.12.7.7.8.1 - Bárbara (Neném), c. c. Geraldo Rodrigues
1.2.12.7.7.8.2 - Gabriel (Tito), c. c. Valquíria Mesquita
1.2.12.7.7.8.3 - Miguel Lopes Cardoso †
1.2.12.7.7.8.4 - Raquel (Zazá), c. c. Júlio Malaquias
1.2.12.7.7.8.5 - Terezinha, c. c. Hélio Lembi
1.2.12.7.7.8.6 - José Osvaldo (Alemão), c. c. Geralda Ferreira
1.2.12.7.7.8.7 - Ana Maria Cardoso Cançado c. c. Itamar (Pequé)
1.2.12.7.7.8.8 - Norma, c. c. Antônio
1.2.12.7.7.8.9 - Antônio, c. c. Totosa
1.2.12.7.7.9 - José Lacerda Gontijo (Juca), c. c. Tereza do Carmo (Zina)
1.2.12.7.7.9.1 - Marcelo (Divorciado)
1.2.12.7.7.9.2 - Mauro, c. c. Maria Inês
1.2.12.7.7.9.3 - Antônio Fernando, c. c. Rosângela
1.2.12.7.7.10 - Hilda Lacerda Gontijo, c. c. Antônio Dianese
1.2.12.7.7.10.1 - José Carmine Dianese, c. c.
1.2.12.7.7.10.2 - Antônio Dianese, c. c.
1.2.12.7.7.10.3 - Maria Dianese
1.2.12.7.7.11 - Djanira Lacerda Gontijo, c. c. 1°-Francisco Rezende (Sem filhos) e 2°-Pedro de Castro
1.2.12.7.7.11 - José Eustáquio
1.2.12.7.7.12 - Miguel, c. c. Diva Souto

1.2.12.7.8 - Manoel de Paula Gontijo (Sô Né) (*1875), c. c. Francisca Gontijo (Chiquinha – irmã da Tia
Carmélia)

Sem filhos. Filha adotiva: D. Lica do José Candinho

1.2.12.7.9 - Angélica (Quitinha) (*1876), c. c. Antônio Corrêa Lacerda

246
1.2.12.7.9.1 – Clara (Clarinda *1898)
1.2.12.7.9.2 – Antônia (*1899 morreu no parto do filho Francico) c. c. Antônio de Paula Gontijo
1.2.12.7.9.2.1 – Francisco Geraldo Gontijo c.c. Rosa Araujo Gontijo
1.2.12.7.9.2.1.1 – Leci Maria Araujo Gontijo
1.2.12.7.9.2.1.2 – Rui Araujo Gontijo
1.2.12.7.9.2.1.3 – Rubens Araujo Gontijo
1.2.12.7.9.2.1.4 – Roberto Araujo Gontijo
1.2.12.7.9.2.1.5 – Raul Araujo Gontijo
1.2.12.7.9.2.1.6 – Letícia Araujo Gontijo
1.2.12.7.9.2.1.7 – Reni Araujo Gontijo
1.2.12.7.9.2.1.8 – Ronan Araujo Gontijo cc Cristiane de Castro e Almeida
1.2.12.7.9.2.1.8.1 – Alice Almeida Gontijo
1.2.12.7.9.2.1.9 – Leila Araujo Gontijo
1.2.12.7.9.3 – Arthur Cardoso de Lacerda (*1901) c. c. Danúzia Alves de Carvalho
1.2.12.7.9.4 – Antônio Correia de Lacerda (*1903 †1923)
1.2.12.7.9.5 – Maria (*1906 †1914)
1.2.12.7.9.6 – Francisco, c. c. Maria da Conceição del Duca (Saçã)
1.2.12.7.9.7 - Araci Cardoso de Lacerda c. c. Vespasiano Gontijo (1.1.12.7.8.3 e 1.1.12.3.3.3)
1.2.12.7.9.8 – Zulma Correia Couto c. c. Davi José do Couto
1.2.12.7.9.9 – Edith Correia Diniz (1914) c. c. José Diniz Marques
1.2.12.7.9.10 – Zulmira Cardoso de Lacerda (*1917) c. c. Belchior Cardoso

1.2.12.7.10 - Pedro de Paula Gontijo (farmacêutico) (*1878), c. c. Belchiorina Cardoso

1.2.12.7.10.1 – Bayard Cardoso Gontijo (médico), c. c. Maura Dias


1.2.12.7.10.1.1 – Maria Elizabeth Gontijo de Brito c. c. João Carlos Dantas de Brito
1.2.12.7.10.1.1.1 – João Gontijo de Brito
1.2.12.7.10.1.1.2 – Mariana Gontijo de Brito
1.2.12.7.10.1.1.3 – Beatriz Gontijo de Brito
1.2.12.7.10.1.2 – Vera Gontijo Martini c. c. Armando Galizzi Martini
1.2.12.7.10.1.2.1 – Paulo Gontijo Martini
1.2.12.7.10.1.2.2 – André Gontijo Martini
1.2.12.7.10.1.2.3 – Luiza Gontijo Martini
1.2.12.7.10.1.3 – Inês Gontijo Antonini c. c. Renzo Antonini Filho
1.2.12.7.10.1.3.1 – Tomas Gontijo Antonini
1.2.12.7.10.1.3.2 – Isabel Gontijo Antonini
1.2.12.7.10.1.4 – Bayard Gontijo Filho c. c. Ana Beatriz Ratton Ferreira Gontijo
1.2.12.7.10.1.5 – Maria do Carmo Dias Gontijo c. c. Fernando Dias
1.2.12.7.10.1.5.1 – Gustavo Dias Gontijo
1.2.12.7.10.1.5.2 – Marcelo Dias Gontijo
1.2.12.7.10.1.5.3 – Cecília Dias Gontijo
1.2.12.7.10.3 – Dora Gontijo Modenesi c. c. Hameleto Pedro Modenesi
1.2.12.7.10.3.1 – Silvia Gontijo Modenesi
1.2.12.7.10.3.2 – Marcos Gontijo Modenesi
1.2.12.7.10.3.3 – Ana Maria Gontijo Modenesi
1.2.12.7.10.4 – Armando Cardoso Gontijo c. c. Maria de Lourdes Pereira Gontijo
1.2.12.7.10.4.1 – Patrícia Pereira Gontijo
1.2.12.7.10.4 – Branca † criança

1.2.12.7.11- Miguel de Paula Gontijo (*1880 †1945), c. c. Chulica (Sem filhos)

Filha adotiva: Ceci, filha de Cocota e Firmino Assumpção

1.2.12.7.12 - Antônio de Paula Gontijo (*1881 †1889)

1.2.12.7.13 - Affonso de Paula Gontijo (*1883 †1886)

247
1.2.12.7.14 - Clarinha, (*1886 †1925) c.c. Antônio Marques Gontijo (Tônio, ver acima)

1.2.12.7.14.1 – Mirtes Marques Gontijo


1.2.12.7.14.2 – Milton Marques Gontijo c. c. Ana
1.2.12.7.14.3 – Maria Luiza Marques Gontijo cc Taylos Gonçalves de Moraes
que, viúvo, cc Magali Mendes Gontijo (ver Napoleão P Gontijo)
1.2.12.7.14.3.1 – Clara Maria Moraes Guerra cc Marcelo de Castro Guerra
1.2.12.7.14.3.2 – José Roberto Gontijo de Moraes cc Lucymeyre Rezende Moraes
1.2.12.7.14.4 – Murilo Marques Gontijo cc Dalva Cardoso Gontijo
1.2.12.7.14.4.1 – Marcelo Cardoso Gontijo
1.2.12.7.14.4.2 – Maria Lucia Dalva Cardoso Gontijo
1.2.12.7.14.4.3 – Sandra Cardoso Gontijo
1.2.12.7.14.4.4 – Rogério Cardoso Gontijo
1.2.12.7.14.4.5 – Fernando Cardoso Gontijo

1.2.12.7.15 - Affonso de Paula Gontijo (*1887 †1889)

248
APÊNDICE 2

LISTA AMPLIADA DOS DESCENDENTES DE ALEXANDRE J. DA SILVA CARDOSO

1. Alferes Alexandre José da Silva Cardoso (*1763, Lamêgo, PT) c.c. Ana Jacinta de São José

1.1. Maria Clara (*1808)


1.2. Manoel (*1809 e † ainda criança)
1.3. Clara Maria de Jesus (*1810) cc Primo José Correia
1.4. José Antônio, o Major da Piraquara cc Antônia Cândida de Jesus
1.5. Antônio José (*1812) cc Júlia Angélica de Oliveira (filha de Elise de la Nay e do Padre Belchior de
Oliveira)
1.6. Ana (*1813)
1.7. Tereza Cândida de Jesus (*1814)

1.3. Clara Maria de Jesus (*1810) cc Primo José Correia


1.3.1. Alexandrina (*1839 Pitangui)

1.4. José Antônio, o Major da Piraquara cc Antônia Cândida de Jesus

1.4.1. Alexandre Rodrigues da Silva Cardoso (*1832) cc Maria Mesquita da Costa Gontijo
1.4.2. Miguel Rodrigues da Silva (* 1834 † 1921) cc 1 Belchiorina Luíza Capanema Brandão,
2 Lalata
3 Bárbara Rita de Jesus.
1.4.3. Clara Cândida de São José cc Francisco de Paula da Costa Gontijo
1.4.4. Belchior Rodrigues da Silva Cardoso ( *1847) cc Antônia Cardoso.
1.4.5. Angélica Cândida de São José († antes de 1898) cc Manoel Nunes Carneiro
1.4.6. Tereza Cândida de São José
1.4.7. Antônia Cândida de São José cc Alexandre Oliveira Cardoso

1.5. Antônio José (*1812) cc Júlia (filha de Elise de la Nay e do Padre Belchior de Oliveira)
1.5.1. Alexandre de Oliveira Cardoso cc 1 Antônia Cândida de S. José (1.4.7)
2 Maria José Cardoso Mesquita (1.4.1.9)

249
Abaixo, dados repassados por Luciano Gontijo de Oliveira

1.4. José Antônio, o Major da Piraquara c. c. Antônia Cândida de Jesus

1.4.1. Alexandre Rodrigues da Silva Cardoso (*1832 † 1917) c. c. Maria Mesquita da Costa Gontijo

1.4.1.1. Antônia Cândida de Sam José/Cardoso (*1854 † 1906) c. c. Belchior Cardoso (seu tio)
(1.4.4.)

1.4.1.2. Maria (*26/03/1854 †)

1.4.1.3. José Antônio da S. Cardoso Neto (*1857) c. c. Antônia Cardoso Gontijo (1.4.3.2.)
1.4.1.3.1. Oscar Cardoso c. c. Antônia Cardoso
1.4.1.3.2. César Cardoso Gontijo c. c. Maria Lacerda Gontijo (Sinhá)
1.4.1.3.3. Gabriel Cardoso Gontijo (Bié) c. c. Alvarina
1.4.1.3.4. Plínio Cardoso Gontijo c. c. Lourdes
1.4.1.3.5. Clara Cardoso Gontijo (Sinhazinha) c. c. José Lopes Cardoso (Zé Miguel)
1.4.1.3.6. Maria Cardoso Lopes c. c. Francisco Lopes Cardoso
1.4.1.3.7. Dalila Cardoso c. c. Vitor Francisco
1.4.1.3.8. Odete Cardoso c. c. José D’Avó Gontijo
1.4.1.3.9. Francisco Cardoso Gontijo (Chiquinho) c. c. Joana
1.4.1.3.10. Manuel Cardoso c. c. Antônia

1.4.1.4. Alexandre José Cardoso Filho (*1860) c. c. Mariana ou (Marianinha)


1.4.1.4.1. João Cardoso c. c. Maria das Dores
1.4.1.4.2. Belchiorina Cardoso Oliveira (Sinhá) c. c. Alpheu Paulo de Oliveira
filhos: Albertina, Evilázio, José Maria, Luis, Ari, Ordália, Maria e Terezinha
1.4.1.4.3. José Cardoso Sobrinho, (Zequinha) c. c. Maria das Dores
1.4.1.4.4. Antonieta c. c. Ernesto Franco (italiano)
1.4.1.4.5. Maria Cardoso c. c. Antenor Garcia (Res. Em Iguatama)
1.4.1.4.6. Celuita Abade c. c. José Abade
filhos: Geraldina e Luis

1.4.1.5. Joanna Flausina Cardoso Gontijo (*1862 † 1903) c. c. Francisco de Paula Gontijo (1.4.3.7.)
1.4.1.5.1. Eurico de Paula Gontijo c. c. Carmélia Cardoso Gontijo
1.4.1.5.2. Napoleão de Paula Gontijo c. c. Maria Mendes Macedo Gontijo (Zizinha)
1.4.1.5.2. José de Paula Gontijo (Sô Zé)
1.4.1.5.2. Francisco de Paula Gontijo Filho c. c. Josefina Macedo

1.4.1.6. Cândido Mesquita Cardoso (*1864) c. c. Elisa Fidelis


1.4.1.6.1. Celso Cardoso Mesquita c. c. Rita dos Santos Mesquita
filhos: Maria, Walquíria, Dirce, Dora, Célio, José Celso, Márcio, Elisa, Afonso Celso,
Elza, Paulo, Heloísa, Domingos Sávio
1.4.1.6.2. Maria de Oliveira Mesquita
1.4.1.6.3. Cassimiro Cardoso Mesquita c. c. Maria Joana de Oliveira (Zezinha)
filhos: Carlos, Maria Helena, Eleonora, Antônio Cândido, Azelândia Maria,
Dorotéa, Vera, Rosa Alice, Cassimiro Henrique e Doralice
1.4.1.6.4. Albertino Cardoso de Mesquita (Nego) c. c. Clara Soares Padilha (Clarinha)
filhos: José, Cândido e Antônio
1.4.1.6.5. Cerdick Cardoso de Mesquita c. c.
1.4.1.6.6. Constantino Cardoso de Mesquita † criança

250
1.4.1.7. Rosa Cândida de São José (~*1866) c. c. Frederico Ferreira do Amaral
1.4.1.7.1. Antônio c. c. Ariela
1.4.1.7.2. Vicente c. c. Julica
1.4.1.7.3. Sô Dico
1.4.1.7.4. Ester c. c. Gustavo
1.4.1.7.5. Rosinha c. c. Antônio Honório
1.4.1.7.6. Lilica c. c. José Cirineu
1.4.1.7.7. José c. c. Etelvina

1.4.1.8. Alexandrina Mesquita Costa (vovó Bem *1870 † 1955) c. c. Altino Theodro da Costa
1.4.1.8.1. Anna Theodoro de Mesquita Assumpção cc Faustino Antônio Assumpção Filho
1.4.1.8.2. Maria Mesquita Gontijo c. c. Francisco Marques Gontijo (Sô Nego)
1.4.1.8.3. Celuta de Mesquita Costa c. c. Pedro Marques Gontijo
1.4.1.8.4. Antônio Theodoro da Costa c. c. Anna Assumpção Costa
1.4.1.8.5. Joana Mesquita Marques c. c. Miguel Marques Gontijo
1.4.1.8.6. Delminda Mesquita Malachias c. c. Plauto Malachias

1.4.1.9. Maria José Cardoso Mesquita (~*1872) c. c. Alexandre de Oliveira Cardoso (filho de Júlia
e de Antônio José 1.5. e viúvo de Antônia 1.4.7)
1.4.1.9.1. Antônio Cardoso de Oliveira casado 1° com Francisca Teles de Carvalho e 2º
com Luíza Belchiorina
filhos 1º cas: Carlos e José ; filha 2º cas: Maria José
1.4.1.9.2. Belchior Cardoso de Oliveira c. c. 1°-Antônia (filha do Antônio e neta de Júlia e
Antônio) 2°- Belchiorina (neta do Belchior, filho de Júlia)
filho 1º cas: Gervásio ; filhos 2º cas: José, Antônio, Maria e Ilda
1.4.1.9.3. Alexandre de Oliveira Cardoso c. c. 1°- Bilia – 2°- Deolinda Maria
filhos 1º cas: Vicente e Divina - filhos 2º cas: Maria José, José Sebastião, Jair,
Mozart, Alexandre, Eunice, Maria Madalena, Maria da Conceição e Marta Maria
1.4.1.9.4. Júlia Cardoso de Oliveira c. c. José Nunes (Juca)
filhos: João, Alexandre, Vicente, José, Angélica, Maria José, Elza, Maria, Júlia,
e Joana
1.4.1.9.5. Maria Cardoso de Oliveira c. c. Belchiorzinho (primo dela, neto da Júlia)
filhos: Alexandre, Júlia, Ariela, Antônio, Avelino, João, Maria, Luíz, Belchior,
e Alexandrina
1.4.1.9.6. Ana Cardoso de Oliveira c. c. Werneck Gontijo
filhos: Antônia, Tinuca
1.4.1.9.7. José Alexandre Cardoso de Oliveira c. c. Joana Araújo
filhos: Pedro, Marieta, Lenir, Ana (Donana), Geni, Ismar, Alexandre (Nô), José,
e Rita
1.4.1.9.8. Francisco Cardoso de Oliveira c. c. 1°- Pureza Gontijo e 2°- c. c. Maria José
filho 1º cas: José Gontijo Cardoso ; filhos 2º cas: Francisco César, Maria
Olímpia, Antônio Carlos, Mozart, Dárcio, Mauro, Francisco de Assis, Alexandre
1.4.1.9.9. Joana Cardoso de Oliveira c. c. Antônio Pedro Araújo (irmão de Joana Araújo)
filhos: Maria Joana, Sebastiana, Pedro, Geralda (Lalá) Geraldo, (Lolô),
Alexandrina, José, Juraci, Antônio
1.4.1.9.10. Gervásio Cardoso de Oliveira c. c. Olímpia Maria do Couto
filhos: Geraldo Maria da Conceição, Olímpia, Alvira, Terezinha, Jacira, Joana
D’Arc, João, José, Maria Mercedes, Antônio, Tarcísio, Gervásio, Rafael Antônio,
José Eustáquio

1.4.1.10. Gustavo (*1874 † criança)

1.4.1.11. Francisca Cândida de São José Cardoso (*1876 † 1947)c. c. Antônio Honório
D’Assumpção Sobrinho (Sinhô)

251
1.4.2. Miguel Rodrigues da Silva Cardoso (* 1834 † 1921) casou-se 3 vezes:
1° casamento com Belchiorina Luíza Capanema Brandão – Filhos:

1.4.2.1. José Pio Cardoso (*1858 † 1930) c. c. Maria Madalena Lopes Cançado
1.4.2.1.1. Maria Cardoso Lopes c. c. Cel. Faustino Assumpção (Tininho)
1.4.2.1.2. Francisco Lopes Cardoso (Chico Pio) c. c. Maria José de Araujo (Sinhá)
filhos: Nair, Belchiorina (Yayá), Edith, Alice, Maria José (Zezé), Helena
1.4.2.1.3. José Pio Cardoso (Zeca) c. c. Antônia Antonieta Gontijo (Sinhá)
1.4.2.1.4. Antônio Pio Cardoso c. c. Olga Assumpção
filhos: José (Zezé), Antônio (Toinzinho), Rubens, Mauro, Maria Madalena,
Maurício, Terezinha, Olga Maria, Marco Paulo
1.4.2.1.5. Pedro (Peri) c. c. Guiomar Gontijo
Ver descendência na Família Gontijo
1.4.2.1.6. João Pio c. c. Maria (filha de Sinhô Assumpção e Chiquinha)
filhos: Ênio, João Pio, João, Maria José (Dedé), Márcio, Renato
1.4.2.1.7. Carmelita Cardoso Gontijo c. c. Anibal M. Gontijo
Ver descendência na Família Gontijo
1.4.2.1.8. Belchiorina c. c. Pedro de Paula Gontijo
Ver descendência na Família Gontijo
1.4.2.1.9. Sinhá - solteira
1.4.2.1.10. Áurea (Aurita) c. c. José Maria Vieira dos Santos
filhos: José Pio, Maria Madalena, Pedro, Vitor, Maria Augusta e José Maria

1.4.2.2. Belchiorina Cardoso (Zinha) (*1860) c. c. Antônio Marques Gontijo (Nico Marques)
Ver descendência família Gontijo

1.4.2.3. Miguel da Silva Cardoso (*1864 † 1883 com 19 anos)

2° casamento com Lalata - não teve filhos


3° casamento com Bárbara Rita de Jesus – Filhos:

1.4.2.4. José Lopes Cardoso (Zé Miguel) c. c. Clara Cardoso Gontijo (Sinhazinha)
1.4.2.4.1. Maria Lopes Cardoso c. c. José Nunes Carneiro
filhos: José, Nilda, Neuza, Joaquim, Vicente, Raimundo, João Batista, Geraldo,
Maria, Nadir
1.4.2.4.2. Miguel Cardoso c. c. Anália Amaral Cardoso
filhos: Maria de Lourdes, Maria da Conceição, Miguel, Doralice, Neide
1.4.2.4.3. Rurick Cardoso c. c. Maria Rodrigues Cardoso (Cotinha)
filhos: Dilermando José, Elizabete Maria, Celeste, Geraldo Magela
1.4.2.4.4. Araci Cardoso Mesquita c. c. Sandoval Mesquita
filhos: Maria José, José, Marlene, Athaíde, Sandoval, Sueli Maria, Doralice
1.4.2.4.5. Alaíde Cardoso Oliveira c. c. Sebastião Alves de Oliveira
filhos: Miriam Maria, Djalma, Clodoaldo José, Mary, Renato, Mirna Maria de
Fátima, José, Maria Alaíde, Maria das Dores, Sebastião, Marli Aparecida
1.4.2.4.6. César Cardoso Sobrinho c. c. Zenith Cardoso
filhos: Magda Maria, Antônia de Fátima, Dinalva, Júlio César
1.4.2.4.7. Jair Cardoso c. c. Elza Cunha Cardoso
filhos: Cláudio, Claudiney, Juliana
1.4.2.4.8. Waldir Cardoso c. c. Ana Batista Cardoso
filhos: Ana Maria,Clara, Valdir, Humberto de Fátima, Regina Aparecida, Celeida,
Leila, Vander Virgílio
1.4.2.4.9. Newton Cardoso
1.4.2.4.10. Célio Cardoso c. c. Célia Soares Cardoso
filhos: Valéria Geralda, Simone Aparecida, Clara de Fátima, Rita Aparecida,

252
Fabiana Flávia, João Paulo

1.4.2.5. Antônio Lopes Cardoso (Antônio Compadre) (*1882 † 1959) cc Araci Lacerda Gontijo
(*1903 † 1979)
1.4.2.5.1. Bárbara (Neném) c. c. Geraldo Rodrigues
filhos: Térsia, José Antônio, Vera, Sônia, Elza, Geraldo, Sayonara, Santusa
1.4.2.5.2. Gabriel (Tito) c. c. Valquíria Mesquita
filhos: Maria Selma, Elizabeth, Júlio César, Wagner, José Osvaldo, Francisco
Carlos, Valquíria, Celeida, Raquel, Carlos Augusto
1.4.2.5.3. Miguel Lopes Cardoso
1.4.2.5.4. Raquel (Zazá) c. c. Júlio Malaquias
1.4.2.5.5. Terezinha c. c. Hélio Lembi
filhos: Conceição, Maria do Carmo, Domingos Sávio, Vicente, Rafael, Raquel,
Tânia, Ronaldo
1.4.2.5.6. José Osvaldo (Alemão) c. c. Geralda Ferreira,(neta de Joaquim, filho da Angélica
e do Maneca) filhos: Shirley, Gislene, Seuslene, Samira, Geraldo
1.4.2.5.7. Ana Maria Cardoso Cançado c. c. Itamar (Pequé)
filho: Gilberto
1.4.2.5.8. Norma c. c. Antônio
filhos: Raquel, Tânia e Ronaldo
1.4.2.5.9. Antônio c. c. Totosa
filhos: Antônio Carlos, Carlos Antônio, Arízio, Stela Maris, Raquel, Jacqueline e
Heloísa
1.4.2.5.10. Lúcio c. c. Elizabete
1.4.2.5.11. Eustáquio c. c. Adércia
1.4.2.5.12. Rafael

1.4.2.6. Francisco Lopes Cardoso (Chico Pio) († 1962) c. c. Maria Cardoso, filha de Zé Cardoso e
Antoninha
1.4.2.6.1. Maria Lopes (Cotinha) - solteira
1.4.2.6.2. Celma Cardoso - solteira
1.4.2.6.3. Nair Cardoso - solteira
1.4.2.6.4. Rute Cardoso Guimarães c. c. Pedro Ferreira
filhos: José Maria, Pedro, Tiago, Maria Aparecida, Francisco, Antônio
1.4.2.6.5. Antônia Cardoso c. c. Augusto –
f ilho: Augusto
1.4.2.6.6. Ieda Cardoso c. c. Wilck Cardoso Gontijo, (filho de Plínio e Lourdes)
1.4.2.6.7. Francisco Cardoso (Chiquinho) c. c. Nair
filhos: Maria Madalena (Nininha), Guilherme, Lair (Doca), José Otávio, Marcus
Antônio, Francisco, Ronaldo, Vânia, Berenice
1.4.2.6.8. Marcos Evangelista Cardoso c. c. Lourdes Lopes Cardoso, (filha do Paulino
Cardoso) filhos: Iris, Antônio Francisco, Aparecida, Paulino

1.4.2.7. Paulino Lopes Cardoso c. c. Vicentina Lopes Cançado


1.4.2.7.1. Gustavo (Di) c. c. Delma
filhos: Maria, José, Fernando, João, Geraldo, Tarcísio, Maria da Conceição (Zizica),
Efigênia, Rosa
1.4.2.7.2. Domitila Lopes Cardoso c. c. Ari Cardoso
filhos: Ordália Helena, Maria da Conceição, Letícia, Renato, Isa Aparecida,
Marcelo, Willian Vicente, Geraldo de Assis, Gleidson
1.4.2.7.3. Miguel c. c. Mônica (filha de Odete e Zé D’Avó)

253
1.4.2.7.4. José (solteiro)
1.4.2.7.5. Gelcira c. c. Antônio Amaral
filho: Paulo
1.4.2.7.6. Lourdes Cardoso c. c. Marcos Evangelista Cardoso
filhos: Iris, Antônio Francisco, Aparecida, Paulino
1.4.2.7.7. Conceição c. c. João

1.4.2.8. Rita Lopes Cardoso (Sinhá) c. c. Antônio Rodrigues Lopes Cançado (Nico)
1.4.2.8.1. Benedito Lopes Cardoso (Tinho) c. c. Ana Soares dos Santos (Neném)
filhos: José Agostinho, Maria José, Zeli, Rita Maria, Maria Aparecida, Benedito
Ernane, Tarcísio Antônio, Elenice Lúcia, Marcelo Eduardo

1.4.2.9. Antônia Cardoso cc Oscar Cardoso Gontijo (filho de Antônio da Silva Cardoso e Antônia
Cardoso Gontijo)
1.4.2.9.1. Maria Antônia Cardoso c. c. Waldemar de Oliveira Braga
filhos: Agostinho e Elita Maria
1.4.2.9.2. Geraldo Cardoso Gontijo c. c. Carmem Angelina dos Santos
filhos: Antônio Luciano, Malvina Maria, José Cipriano, Romualdo Eustáquio, Oscar
Simão, Raimundo Nonato, Hudson Gregório, Hugo Gregório
1.4.2.9.3. Romeu Cardoso Gontijo c. c. Rosa Maria de Souza
filhos: Maria Antônia, Geraldo, Romeu, Ana Maria, Vicente de Paula, Oscar
Francisco, Antônio Pedro, Marta Maria da Consolação, José, Antônia Maria de
Fátima, Odilon, Aparecida Maria
1.4.2.9.4. Miguel Cardoso Neto (Sô Gué) c. c. Francisca Eleutério de Azevedo
filhos: Margarida Maria, Antônia, Marlene, Meire, Geraldo Magela, Edmar, Miguel
Ângelo, Ernane José, Edgar, Tânia Maria, Marley Lúcia, Vander, Edwar Luiz,
Saionara
1.4.2.9.5. José Cardoso Neto (Zezé) c. c. Raquel Cardoso Gontijo
filhos: Antônia Maria da Conceição, José Luiz, Márcia, Marilene
1.4.2.9.6. Eni Cardoso c. c. Alcedino Ribeiro Pinto
filhos: Celma Maria, Robson José, Mônica Antônia, Joana D’Arc, Iolanda Maria,
Orlando, Abigail, Catarina de Sena, Iolanda Ainda, Anselmo Jacques
1.4.2.9.7. Zenith Cardoso c. c. César Cardoso Sobrinho
filhos: Magda Maria, Antônia de Fátima, Dinalva e Júlio César
1.4.2.9.8. Ari Cardoso c. c. Domitila Lopes Cardoso
filhos: Ordália Helen, Maria da Conceição, Letícia, Renato, Isa Aparecida, Marcelo,
William Vicente, Geraldo de Assis, Gleidson
1.4.2.9.9. Maria José Cardoso (solteira)
1.4.2.9.10. Conceição Cardoso Ribeiro c. c. Segismundo Ribeiro da Silva
filhos: José Oscar, Segismundo, Rubens, Antônia Bernadete, Maria Aparecida e
Maria do Carmo

1.4.2.10. Bàrbara (Bita) c. c. Zé Belchior

1.4.2.11. Bentinha c. c. Frederico Lopes Cançado


1.4.2.11.1. Judite Lopes Cardoso c. c. Geraldo Eleutério
filhos: Dagmar, Delma, Eugênia, Oraciema, Angélica, Terezinha, Geraldo, Carlos,
Isidoro
1.4.2.11.2. Maria Lopes Xavier c. c. Geraldo Xavier
filhos: José Jaime, Adalgisa, Walter, Frederico, Geraldo, Flávio, Ronaldo
1.4.2.11.3. Belchiorina Lopes Daldegan (Chulica) c. c. Antônio Daldegan
filhos: Sílvia, Antônio, Sirlene, Eneida, Maria Aparecida, José
1.4.2.11.4. Lenir Lopes Camisasca c. c. Leo Camisasca
filhos: Ítalo, Miriam, Rubens, Sérgio, Dante, Cláudia, Débora

254
1.4.2.11.5. Bárbara Lopes Cardoso (Bita) c. c. Bento Lopes Cançado
filho: José
1.4.2.11.6. Helena Lopes Cardoso c. c. Osvaldo Alves
filhos: Ernane, Fernando, Renata, Osvaldo
1.4.2.11.7. José Lopes Cardoso c. c. Iolanda Lopes (Neném)
filhos: Bentinha, Jane, Lindalva, Lana Déia, José Afonso, Márcio, Sislene, Eder
1.4.2.11.8. Roberto Lopes Cardoso
1.4.2.11.9. Aparecida Cardoso Marques c. c. João Marques
filhos: Aida (e mais 4 ?)

1.4.2.11. Benedito Lopes Cardoso c. c. Rosa Maristela Azevedo Cardoso


1.4.2.11.1. Rosinha Azevedo Cardoso c. c. Raimundo Alvarenga Moraes

1.4.2.11. Ernane Lopes Cardoso † aos 15 anos

1.4.3. Clara Cândida de São José c. c. Francisco de Paula da Costa Gontijo


Ver descendência Completa na família Gontijo

1.4.3.1. José D’Avó Gontijo) (*1860 †1905) c. c. Angélica Cândida de S. José (Quita) (1.4.5.5)

1.4.3.2. Francisco de Paula Gontijo (*1861 †1948) c. c. 1°-Joaninha Cardoso, (1.4.1.7)


2°-c.c.Julieta Macedo

1.4.3.3. Miguel (*1862 †1862)

1.4.3.4. Antoninha (*1863 †1928) c. c. José Antônio Cardoso (1.4.1.1)

1.4.3.5. Maria Magdalena C. Gontijo (Cocota *1867 †1951) c. c. Firmino Assumpção

1.4.3.6. Policena Cândida de São Jose (*1869 †1887) c. c. Segismundo Marques Gontijo

1.4.3.7. Raquel Cardoso Gontijo (*1871 †1911) c. c. Gabriel Pereira Lacerda

1.4.3.8. Manoel de Paula Gontijo (Sô Né *1875 †1902) c. c. Chiquinha, filha de Zinha e Nico
Marques

1.4.3.9. Angélica Gontijo (Quitinha *1876 †1897) c. c. Antônio Corrêa Lacerda

1.4.3.10. Pedro de Paula Gontijo (*1878 † ?) c. c. Belchiorina Cardoso (1.4.2.2.8)

1.4.3.11. Miguel de Paula Gontijo c. c. Belchiorina Marques Cardoso (Chulica, filha de Zinha e
Nico
Marques

1.4.3.12. Antônio de Paula Gontijo (*1881 †1889)

1.4.3.13. Affonso de Paula Gontijo (*1883 †1883)

1.4.3.14. Clara Cândida Gontijo (*1885 †1925) c. c. Antônio Marques Gontijo (Tônio)

1.4.3.15. Affonso de Paula Gontijo (*1883 †1883)

255
1.4.4. Belchior Rodrigues da Silva Cardoso (*1846) c. c. Antônia Cardoso.

1.4.4.1. Antônia Belchiorina Cardoso (Toniquinha *1871 †1938)) c. c. Luiz Gonzaga Assunção
1.4.4.1.1. Anísio c. c. Dalca Maciel
filhos: Clélia, Luíz, Nilda
1.4.4.1.2. Luísa (Tiná) c. c. Ângelo Del Duca
filhos: Neli, Maria da Conceição, Edna

1.4.4.2. José (*1873 †1880)

1.4.4.3. Maria (*1875 †1879)

1.4.4.4. Maria (Bilia *1876) c. c. Alexandre de Oliveira, neto de Júlia


1.4.4.4.1. Vicente c. c. Genoveva
1.4.4.4.2. Divina c. c. Manuel Martins

1.4.4.5. Alexandre Cardoso Neto c. c. Maria de Queiroz


1.4.4.5.1. Fúlvio Cardoso c. c. Alice Araujo Cardoso
filhos: Maria Alice, Francisco Alexandre, José Fúlvio, Rodrigo Otávio, Maria Beatriz,
Maria José (Bizé), Maria Helena
1.4.4.5.2. Acrísio Cardoso c. c. Joana Remy Ribeiro
filhos: Ângela, Marcelo, Múcio, Márcio
1.4.4.5.3. Belchior Cardoso c. c. Zulmira
filhos: Maria Angélica, Vera Lúcia
1.4.4.5.4. Alexandre Cardoso (Dinho) c. c. Léa Rezende
filhos: João Alexandre, Maria Aline, José Eugênio, Reinaldo
1.4.4.5.5. Carmem c. c. Antônio Zica
filhos: Edna, Nancy, Suely, Ronaldo, Everaldo, Nivaldo
1.4.4.5.6. Anísio Cardoso c. c. 1° Clarinda Ladeira 2° Conceição
filhos: Maria Carmen, Fernando Antônio, Alexandre, Anfilóquio, Maria
Auxiliadora, Willer, Anísio, Maria Aparecida, Marcus Vinícius, Débora, Lucas,
Érica
1.4.4.5.7. Antônio Cardoso c. c. Terezinha Rodrigues
filhos: Maria Aurita, Alexandre Antônio, Edmeia, Tereza Helena
1.4.4.5.8. Conceição (Santa) c. c. Ciro Franco
filhos: João Alexandre, Humberto, Isabel, Marina, Roberto, Ciro, Marília, Marize,
José, Marcílio, Maurício
1.4.4.5.9. José Cardoso c. c. 1° Vilma Brasileiro 2º Eva
filhos: Alexandre Sebastião Wilson, Maria José, Helena, Fúlvio, José Jr, Carla Maria
1.4.4.5.10. Genuina c. c. Olavo de Oliveira
filhos: Thomas, André,
1.4.4.5.11. Maria
1.4.4.5.12. Marieta

1.4.4.6. José (*1879 †1879)

1.4.4.7. Maria Belchiorina Cardoso (Chochó *1881 †1879) cc Alexandre Cardoso de Oliveira

1.4.4.8. José Belchior (José Antônio da S. Cardoso *1884) c. c. Bárbara Cardoso - Bita (sem filhos)

1.4.4.9. Joana (*1885 †1885)

1.4.4.10. Anna Belchiorina Cardoso Campos (Sá Donana*188 †1950) c. c. José Campos
1.4.4.10.1. Maria Campos c. c. Raimundo Gomide

256
1.4.4.10.2. José c. c. Maria José Eleutério
1.4.4.10.3. Cândida c. c. Augusto Braga
1.4.4.10.4. Antônio c. c. Neusa Carvalho
1.4.4.10.5. Divina Campos c. c. Antônio de Paula

1.4.4.11. Miguel Cardoso Sobrinho (Singué *1890) c. c. Alminda dos Santos


1.4.4.11.1. Alcides c. c. Nilza Ferreira
filhos: Eduardo, Maria Nilza, Heloisa Maria
1.4.4.11.2. Wilson c. c. Maria Maia
filhos: Adilson Miguel, Vicente de Paula, Geraldo Ailton, Juracy, Maria Arminda,
Gilson, Joaquim, Wilson Jr., Luiz Eduardo, Solange, Cláudio, Maria Virgínia,
Gislene, Antônio de Pàdua
1.4.4.11.3. Miguel c. c. Geni
filhos: Miguel e Wellington
1.4.4.11.4. Maria Cardoso Santos c. c. Cesário Luiz Gonçalves Filho
filhos: Ester Lúcia, Edson, Elizabeth, Erci, Maria Arminda, Elvésio
1.4.4.11.5. Aida c. c. Joaquim Batista de Oliveira
filhos: Leonardo, Elvécio, Yara
1.4.4.11.6. Ceci c. c. Raimundo Liberal
filhos: Maria Arminda, Antônio, Dolores, Yara, José, Raimundo, Élcio Cássio,
Ronaldo, Simone
1.4.4.11.7. José c. c. Risoleta Soares
filhos: Maria de Fátima, Rosângela, Robson Luiz, Regina Célia
1.4.4.11.8. Antônia c. c. Francisco Machado Nascimento
filhos: Maria das Graças, Sandra Maria, Eliana, Ângela, Maria Mercedes, Pascoal, e
Walter
1.4.4.11.9. Álvaro † criança

1.4.4.12. Belchiorina Cândida (*1892 †1906)

1.4.4.13. Álvaro Cardoso (*1895 c. c. Maria Georgina de Sousa - Lia (Sem filhos)

1.4.5. Angélica Cândida de São José († antes de 1898), c. c. Manoel Nunes Carneiro

1.4.5.1. Narcisa (Sinhá) c. c. Juca Ferreira


1.4.5.1.1. Rosa c. c. Geraldo Fidelis
1.4.5.1.2. Antônio (Inhô) c. c. Josina
1.4.5.1.3. Pedro c. c. Rute Cardoso
1.4.5.1.4. Geraldo c. c.........
1.4.5.1.5. Vicente c. c. Alvarina
1.4.5.1.6. José c. c. Emília, filha de Maria (Dona e Geruminho)
1.4.5.1.7. Maria (Toca) c. c. Antônio

1.4.5.2. Maria (Dona) c. c. Geruminho


1.4.5.2.1. Maria c. c. Miguel Delgado
1.4.5.2.2. Angélica c. c. Antônio Delgado
1.4.5.2.3. Salustina c. c. Pedro Pereira
1.4.5.2.4. Emília c. c. José Ferreira
1.4.5.2.5. Conceição c. c. Alonso
1.4.5.2.6. José c. c. Neném (filha do Osório Bernardes)
1.4.5.2.7. Antônio c. c. Divina

257
1.4.5.2.8. Manuel c. c. Osvaldina
1.4.5.2.9. Gerônimo c. c. Maximina
1.4.5.2.10. Mozart c. c. Alzira

1.4.5.3. Antônia (Zinha) c. c. Felicíssimo. (Sem filhos)

1.4.5.4. Joaquim (Sô Quim) c. c. Ana Ferreira Guimarães (Santinha)


1.4.5.4.1. Manuel c. c. Ana Batista
1.4.5.4.2. Agostinho c. c. Angélica (filha do Juca Nunes)
1.4.5.4.3. José Nunes Carneiro c. c. Maria Lopes Cardoso, filha de Sinhazinha e José L.
Cardoso
1.4.5.4.4. Maria Nunes (Lia) c. c. Antônio Alves de Azevedo
1.4.5.4.5. Rosa Amélia c. c. José Osório
1.4.5.4.6. Joaquim (Quim) c. c. Emília
1.4.5.4.7. Geraldina (Dina) c. c. José Batista (Juca)
1.4.5.4.8. Ana Nunes Guimarães (Anita) c. c. Sebastião Ferreira
1.4.5.4.9. Antônio (Tonico) c. c. Antônia Israel
1.4.5.4.10. Benedito † criança

1.4.5.5. Angélica Cândida de São José (Quita) c. c. José D’Avó Gontijo


1.4.5.5.1. José D’Avó c. c. Odete (Filha da Antoninha e Zé Cardoso, neta do Alexandre)
1.4.5.5.2. Hermengarda c. c. José Madeira

1.4.5.6. Juca Nunes c. c. Júlia (Lica)


1.4.5.6.1. Elza c. c. José Madeira Filho
1.4.5.6.2. Zinha c. c. Alexandre de Oliveira
1.4.5.6.3. Joanica c. c. José Lucas
1.4.5.6.4. Júlia c. c. José Jacisto
1.4.5.6.5. João
1.4.5.6.6. Maria c. c. José Sebastião
1.4.5.6.7. Maria, c. c. Horácio
1.4.5.6.8. José c. c. Jovita
1.4.5.6.9. Alexandre c. c. Maria
1.4.5.6.10. Vicente c. c. Agostinha
1.4.5.6.11. Angélica c. c. Agostinho (Sô Quim)

1.4.5.7. Angélica (Nhá) c. c. Cristino Guimarães (Sem filhos)

1.4.6. Tereza Cândida de São José (Tereza Maria) c. c. Francisco Rodrigues Coelho

1.4.7. Antônia Cândida de São José c. c. Alexandre Oliveira Cardoso

258
APÊNDICE 3

LISTA AMPLIADA DOS LISTA DESCENDENTES DE MIGUEL EUGÊNIO DA


MACEDÔNIA

Dados repassados por Luciano Gontijo de Oliveira

1. Miguel Eugênio da Macedônia († 20.11.1840) casado com Maria Benedita Duarte


Gonçalves († 26.10.1882)

(nasceram, casaram-se e morreram em Pitangui)

1.1. Antônio Gomes de Macedo (* 26.01.1835 em Pitangui, † 10.04.1920)


1.2. Alexandrina – era cega, morreu solteira
1.3. Miguel Gomes de Macedo c. c. D. Maria Jacintha
1.4. Ana (Sanica) casada com um senhor de sobrenome “Campos”

1.1. Antônio Gomes de Macedo (* 26.01.1835 em Pitangui, † 10.04.1920)

1º casamento em 1866: Neném (Ana Leopoldina de Macedo † 17.06.1873)

1.1.1. Frederico (* 11.08.1867 † 19.04.1914 em Pitangui) c. c. Sinhá Lopes Cançado


1.1.1.1. Ester c. c. José Mendes
1.1.1.2. Antônio c. c. Carolina
1.1.1.3. Ana (Nenem) casada com Verbino Parizzi
1.1.1.3.1. Eugênio Frederico Macedo Parizzi c. c. Maria da Conceição Aparecida Parizzi
1.1.1.3.1.1. Mônica c. c. Leonardo Adolfo Sarmento Horta
1.1.1.3.1.2. Pedro Parizzi c. c. Patricia Goes Barbosa
1.1.1.3.1.3. Cristiana c. c. Robson Braga de Andrade
1.1.1.3.1.4. Águeda Leopoldina c. c. Ricardo Chagas Saraiva
1.1.1.3.1.5. Paulo Parizzi c. c. Fátima Chieppe Parizzi
1.1.1.3.1.6. João Parizzi c. c. Denise Hagembek
1.1.1.3.1.7. Mateus Parizzi c. c. Carla Santana Parizzi
1.1.1.3.1.8. Felipe Eugênio Parizzi c. c. Silvânia Fontes Parizzi
1.1.1.3.1.9. Ana Maria c. c. Flávio Moreira

259
1.1.1.4. Eduardina c. c. Godiu
1.1.1.5. Romualdo c. c. Maria
1.1.1.6. Iaiá c. c. José Chaves
1.1.1.7. Judite c. c. João

1.1.2. Antônio (* 22.06.1869) c. c. Constança


1.1.2.1. Vasco c. c. Desi Viana
1.1.2.2. Antônio c. c. Luiza
1.1.2.3. Ana Leopoldina c. c. Djalma
1.1.2.4. Joaquim c. c. Maria Augusta de Macedo
1.1.2.5. José Maria (Zezé) c. c. Maria José Bernardes
1.1.2.6. Constança Mendes de Macedo c. c. Waldemar Macedo Gontijo
1.1.2.7. Irineu c. c. Maria da Conceição Bernardes
1.1.2.8. Maria José (Zizinha) c. c. José Botinha

2º casamento em 02.06.1876 com Anna Moreira de Macedo (* 30.04.1858 em Santo Antônio da


Pedra, † 13.09.1947) filha de Antônio Luiz Ferreira Guimarães e Anna Moreira Guimarães

1.1.3. Aurora (* 25.08.1877, † 29.05.1913) c. c. Alcides Mendes de Carvalho († 07.11.1919) –


08 filhos, 51 netos, 116 bisnetos
1.1.3.1. Castro Mendes Macedo c. c. Amélia Vasconcelos
1.1.3.1.1. Cônego Geraldo Mendes de Vasconcelos
1.1.3.1.2. Lenita c. c. Joaquim Batista Neves
1.1.3.1.3. Aurora c. c. Carmelo Nogueira Guimarães
1.1.3.1.4. José
1.1.3.1.5. Terezinha
1.1.3.1.6. Jair c. c. Carmen de Oliveira
1.1.3.1.7. Ilda
1.1.3.1.8. Helena
1.1.3.2. José c. c. Maria Mendes da Silva
1.1.3.2.1. Edson c. c. Josina
1.1.3.2.2. Lúcio c. c. Tereza
1.1.3.2.3. Albertina
1.1.3.3. Joaquim c. c. Auta Ribeiro
1.1.3.3.1. Sebastião c. c. Maria Ines
1.1.3.3.2. Geralda c. c. Nilo
1.1.3.3.3. Alcides c. c. Terezinha
1.1.3.3.4. Maria da Conceição c. c.
1.1.3.3.5. Cândido c. c. Terezinha de Oliveira
1.1.3.3.6. Ilário c. c. Oswaldina Ribeiro
1.1.3.3.7. Joaquim c. c. Zélia Maria
1.1.3.3.8. Aurora c. c. Alberto Zacarias

260
1.1.3.3.9. José c. c. Agripina Teófila
1.1.3.4. Maria Mendes Macedo (Zizinha) c. c. Napoleão de Paula Gontijo
1.1.3.4.1. Joana c. c. Ottoni de Oliveira
1.1.3.4.1.1. Carlos Alberto Gontijo de Oliveira c. c. Maria Salgado de Albuquerque
1.1.3.4.1.2. Regina c. c. Paulo Pereira
1.1.3.4.1.3. Luciano Gontijo de Oliveira c. c. Sandra Maria Costa de Oliveira
1.1.3.4.1.4. Melânia c. c. Ivan Claret Pereira Ramos
1.1.3.4.1.5. José Eustáquio Gontijo de Oliveira c. c. Maria Luiza da Matta de
Oliveira (Tê)
1.1.3.4.1.6. Maria Cecília c. c. Paulo Fernando de Oliveira Farnezi
1.1.3.4.2. Aurora c. c. José Guimarães Costa
1.1.3.4.2.1. Jose Nilson Gontijo Costa c. c. Maria Clara Caetano Costa
1.1.3.4.2.2. Ana Lucia c. c. José Otaviano
1.1.3.4.2.3. Paulo Gontijo Costa c. c. Maninha
1.1.3.4.3. Francisco c. c. Alda Moreira
1.1.3.4.3.1. Athos
1.1.3.4.3.2. Marina
1.1.3.4.3.3. Portos
1.1.3.4.3.4. Marilia
1.1.3.4.3.5. Noêmia
1.1.3.4.4. Maria da Conceição (Neném) c. c. Augusto Gonçalves Rodrigues
1.1.3.4.4.1. Luzia
1.1.3.4.5. Alcides c. c. Nilza
1.1.3.4.5.1. Cristina
1.1.3.4.5.2. Márcio
1.1.3.4.5.3. Paulo Emílio
1.1.3.4.5.4. Lourenço
1.1.3.4.6. Ceci (Irmã Maria Madalena, beneditina)
1.1.3.4.7. Napoleão c. c. Selma Costa
1.1.3.4.7.1. Renato
1.1.3.4.7.2. Luzia
1.1.3.4.7.3. Marcos
1.1.3.4.7.4. Júlio
1.1.3.4.7.5. Jussara
1.1.3.4.7.6. Ana Maria
1.1.3.4.7.7. André
1.1.3.4.8. Tereza c. c. Geraldo dos Santos Teixeira
1.1.3.4.8.1. Rebeca
1.1.3.4.8.2. Bento
1.1.3.4.9. Magali c. c. Taylor Gonçalves de Moraes
1.1.3.4.9.1. Ligia
1.1.3.4.9.2. Miriam
1.1.3.4.9.3. Bernardo
1.1.3.4.10. Magui c. c. Manoel Teixeira
1.1.3.4.10.1. Ana Paula c. c. Rogério Antônio Leonel
1.1.3.4.10.2. Priscila
1.1.3.4.10.3. Maria Eugênia
1.1.3.5. Ana (Donana) c. c. Raul Mendes de Carvalho
1.1.3.5.1. Alcides c. c. Luzia Veloso
1.1.3.5.2. Joaquim
1.1.3.5.3. Rafael
1.1.3.5.4. Moacyr c. c. Marieta Madalena

261
1.1.3.5.6. Ozanan
1.1.3.5.7. Aurora c. c. José de Souza Filho
1.1.3.5.8. Maria da Luz c. c. Marinho José
1.1.3.5.9. Lúcio c. c. Maria Aparecida
1.1.3.6. Antônio (Tonico) c. c. Maria José Resende
1.1.3.6.1. Maria Inez
1.1.3.6.2. Fernando c. c. Francisca
1.1.3.6.3. Paulo c. c. Dobenira
1.1.3.6.4. Zélia c. c. Wildes Alves Moura
1.1.3.6.5. Gilberto c. c. Cássia Diniz
1.1.3.6.6. José Afonso
1.1.3.7. Oswaldina c. c. José Luiz Gonçalves
1.1.3.7.1. Eni c. c. Sonia Bernardes
1.1.3.7.2. José c. c. Sebastiana
1.1.3.7.3. Lauro c. c. Ilzebre
1.1.3.7.4. Nely c. c. Ana Maria
1.1.3.7.5. Sebastião
1.1.3.7.6. Fernando
1.1.3.7.7. Maria Inez
1.1.3.7.8. Aurora
1.1.3.7.9. Lourdes c. c. Pedro Gonzaga
1.1.3.7.10. Sérgio
1.1.3.8. Aurora (Loló) c. c. Silvério Gorgozinho

1.1.4. Miguel (* 18.11.1877, † 28.08.1942) c. c. Ana Mendes de Macedo (prima) – 12 filhos,


50 netos, 119 bisnetos

1.1.4.1. Josefina c. c. Francisco de Paula Gontijo Fillho


1.1.4.1.1. Nadir c. c. Tácito Guimarães
1.1.4.1.1.1. Ana Maria c. c. Fernando Vieira Santos
1.1.4.1.1.2. Maria Eugênia c. c. Francisco de Assis
1.1.4.1.1.3. Paulo Tácito
1.1.4.1.1.4. Miguel c. c. Maria Helena Ferreira Guimarães
1.1.4.1.1.5. Lourenço
1.1.4.1.1.6. Lucas
1.1.4.1.1.7. Taciana c. c. Elias Donato Neto
1.1.4.1.1.8. Cristiano
1.1.4.1.1.9. Jacques
1.1.4.1.1.10. Francisco Eduardo
1.1.4.1.1.11. Bernardo
1.1.4.1.2. Eunice c. c. José Ribeiro (Inhozinho)
1.1.4.1.2.1. Juliana
1.1.4.1.2.2. Josefina
1.1.4.1.2.3. David
1.1.4.1.2.4. André
1.1.4.1.2.5. Tiago
1.1.4.1.2.6. Lázaro
1.1.4.1.3. Waldemar c. c. Maria José Fiúza Gontijo (Lilita)
1.1.4.1.3.1. Sarah c. c. Carlos Biacalho
1.1.4.1.3.2. Claudia

262
1.1.4.1.3.3. Leonardo
1.1.4.1.3.4. Rogério
1.1.4.1.3.5. Waldemar Junior
1.1.4.1.3.6. Maria Inês (adotiva)
1.1.4.1.4. Noêmia
1.1.4.1.5. Maria da Conceição c. c. Armando More
1.1.4.1.5.1. Paula
1.1.4.1.5.2. Armando
1.1.4.1.5.3. Andréa
1.1.4.1.5.4. Cipriana
1.1.4.1.5.5. Alexandre
1.1.4.1.6. Rute c. c. Milton Salen
1.1.4.1.6.1. Adriana
1.1.4.1.6.2. Ivone
1.1.4.1.6.3. Milton Junior
1.1.4.1.6.4. Josefina Maria
1.1.4.1.7. Lúcio c. c. Rita Maria Araujo Moreira Gontijo
1.1.4.1.7.1. Francisco
1.1.4.1.7.2. Valeria
1.1.4.1.7.3. Marcelo
1.1.4.1.7.4. Renata
1.1.4.1.7.5. Luciana
1.1.4.1.7.6. Lucio
1.1.4.1.7.7. Paulo
1.1.4.1.7.8. Marieta
1.1.4.1.8. Zélia c. c. Fabiano Caetano
1.1.4.1.8.1. Edwirges
1.1.4.1.8.2. Priscila
1.1.4.1.8.3. Fabiano
1.1.4.1.9. Maria Antonieta c. c. Armando Carsalade
1.1.4.1.9.1. Pascale
1.1.4.1.9.2, Marco Paulo
1.1.4.1.9.3. Antonina
1.1.4.1.9.4. Betina
1.1.4.1.10. Francisco c. c. Beatriz Mota Gontijo
1.1.4.1.10.1. Marcos Antonio
1.1.4.1.10.2. Francisco
1.1.4.1.10.3. Ana Beatriz
1.1.4.1.11. Renato c. c. Patrícia
1.1.4.1.11.1. Grabriela
1.1.4.1.11.2. Carolina
1.1.4.1.12. Raquel
1.1.4.2. Silvio c. c. Alcina Cunha
1.1.4.2.1. Frederico c. c. Maria Gomes
1.1.4.2.2. Ieda c. c. Álvaro Gomes
1.1.4.2.3. Celson c. c. Irma Mundin
1.1.4.2.4. Sérgio c. c. Célia Marli Barbosa
1.1.4.2.5. Maria Madalena
1.1.4.3. José c. c. Aurora Estevan
1.1.4.3.1. Nilza Maria
1.1.4.3.2, José Antônio

263
1.1.4.4. Maria Augusta c. c. Joaquim Mendes de Macedo
1.1.4.4.1. Fernando c. c. Maria das Dores Fiúza
1.1.4.4.2. Maria Helena c. c. Haroldo Vargas Leal
1.1.4.4.3. Maria de Lourdes c. c. João Brandão
1.1.4.4.4. Carmem c. c. Fernando Henriques
1.1.4.4.5. Antônio c. c. Laida Selena de Moura
1.1.4.4.6. Irene
1.1.4.4.7. Joaquim c. c. Maria Prates
1.1.4.4.8. Suzana
1.1.4.5. Ana (Sinhá) c. c. Francisco Correa
1.1.4.5.1. Tereza c. c. Raimundo Moura
1.1.4.5.2. José Wilton c. c. Rosa Maria
1.1.4.5.3. Ângelo c. c. Natalia
1.1.4.5.4. Virginia c. c. Artur
1.1.4.5.5. Hugo c. c. Sonia
1.1.4.6. Inez c. c. Mário Cunha
1.1.4.6.1. Murilo c. c. Maria Garcia Cunha
1.1.4.6.2. Messias c. c. Zezé Botinha
1.1.4.6.3. Miguel c. c. Celina
1.1.4.6.4, Mário
1.1.4.6.5. Marcelo c. c. Vera Lucia
1.1.4.7. Carmem

1.1.4.8. Miguel c. c. Maria José de Oliveira (Finuca)


1.1.4.8.1. Miguel
1.1.4.9. Maria da Conceição (irmã de Caridade)

1.1.4.10. Clotilde c. c. Evaldo Heer Pinheiro


1.1.4.10.1. Ana Maria c. c. Eduardo
1.1.4.10.2. Otile
1.1.4.10.3. Carmem c. c. Oromar
1.1.4.10.4. Marta c. c. Miguel
1.1.4.10.5. Simone
1.1.4.10.6. Evaldo
1.1.4.10.7. Roberto
1.1.4.10.8. Sérgio
1.1.4.11. Glorinha c. c. Belchior Joaquim Zico

1.1.4.12. Antônio c. c. Berenice Garcia


1.1.4.12.1. Antônio Jr
1.1.4.12.2. Marcelo
1.1.4.12.3. Denise
1.1.4.12.4. Maria do Carmo

1.1.5. Angelina (* 15.07.1880, † 28.10.1971) c. c. Cornélio Ferreira Guimarães († 22.11.1922)


– 7 filhos, 41 netos, 47 bisnetos
1.1.5.1. Adelina (Irmã de Caridade)

264
1.1.5.2. Cornélio c. c. Maria Menezes Guimarães
1.1.5.3. Mariazinha c. c. Levindo Menezes
1.1.5.4. Romeu c. c. Maria de Lourdes Alves
1.1.5.5. Manuelito c. c. Maria Campos
1.1.5.6. Elvira (Irmã de Caridade)
1.1.5.7. Geny c. c. ? Bernardes Filho

1.1.6. Maria (Lia - * 28.01.1883, † 17.12.1973) c. em 29.06.1902 c. Everton Pereira – 4 filhos,


17 netos, 5 bisnetos
1.1.6.1. José (Zizico)
1.1.6.2. Maria de Lourdes c. c. Paulo Cezar Cortez
1.1.6.3. Alcindo c. c. Francisca Carvalho
1.1.6.4. Lourival

1.1.7. Julieta (* 29.10.1886, † 20.05.1928) c. c. Francisco de Paula Gontijo (* 07.05.1861, †


13.03.1948) – 15 filhos, 43 netos, 78 bisnetos > ver genealogia Gontijo

1.1.8. Marieta ( * 12.12.1888) c. em 22.11.1908 c. Alexandre S de Oliveira Du ( † 19.07.1943)


– 1 filha, 5 netos, 2 bisnetos
1.1.8.1. Albertina c. c. Ailton Freitas

1.1.9. Antônio (Tonico * 17.05.1893) c. em 03.02.1917 c. Rita Leopoldina de Macedo ( *


11.04.1898) 7 filhos, 16 netos, 7 bisnetos
1.1.9.1. Milton c. c, 1º Filomena Mendes de Menezes e 2º Leopoldina de Macedo
1.1.9.1.1. Nilo Sergio
1.1.9.1.2. Suzana
1.1.9.1.3. Ricardo
1.1.9.2. Célia c. c. Danilo
1.1.9.2.1. Sandra Lucia
1.1.9.2.2. Mario Renato
1.1.9.2.3. Lucia Helena
1.1.9.2.4. Danilo Jr
1.1.9.3. Diva
1.1.9.4. Almir c. c. Nair Gonçalves
1.1.9.5. Maria da Conceição
1.1.9.6. Olga
1.1.9.7. Elza
1.1.9.8. Rafael c. c. Zélia
1.1.9.8.1. Paulo Roberto
1.1.9.8.2. Sandra Mara

265
1.1.9.8.3. Antônio Guimarães de Macedo Neto
1.1.9.8.4. Isabel Crisitna

1.1.10. José (Zezé *11.06.1895) c. c. Rita Araújo Macedo (Ritoca) –4 filhos, 12 netos, 1
bisnetos

1.1.10.1. José Filho c. c. Zenita Maciel


1.1.10.1.1. Raquel c. c. João Batista de Souza Almeida
1.1.10.1.2. Mônica c. c. Antonio de Pala Andrade
1.1.10.1.3.
1.1.10.1.4. Ana Luiza
1.1.10.1.5. Jose Neto
1.1.10.2. Vicente c. c. Amélia de Vasconcelos
1.1.10.2.1. Marcio
1.1.10.2.2. Denise
1.1.10.2.3. Emerson
1.1.10.3. Paulo c. c. Inês Paulineli
1.1.10.3.1. Fabricia
1.1.10.3.2. Gilberto
1.1.10.3.3. Laiomara
1.1.10.3.4. Bruno
1.1.10.4. Maria da Conceição

1.1.11. Josaphat (*01.12.1896, † 26.08.1977) c. c. Julieta Guimarães de Macedo

1.1.12. Vicente (morreu solteiro)

1.1.13. Leopoldo (*11.07.1900) c. c. Mariana Silveira – 1 filha, 4 netos, 1 bisneto


1.1.13.1. Ana (Nana) c. c. Antônio Monteiro

1.1.14. Alberto (*21.02.1904) c. c. 1 – Maria Ibrahim (desquitado) – 2 Maria Braga de Faria – 4


filhos, 11 netos, 1 bisneto

1.1.14.1. Hamilton (1 Cas.)


1.1.14.1.1. Gilberto
1.1.14.1.2. Vera
1.1.14.1.3. Carlos Alberto
1.1.14.1.4. Hamilton
1.1.14.1.5. Roberto
1.1.14.2. Marina (1 Cas.)
1.1.14.2.1. Maria Elisa
1.1.14.2.2. Maria Cecilia
1.1.14.3. Paulo (1 Cas.)

266
1.1.14.3.1. Guilherme
1.1.14.4. Alberto Jr (2 Cas.)
1.1.14.4.1. Alberto

1.2. Alexandrina – era cega, morreu solteira

1.3. Miguel Gomes de Macedo c. c. D. Maria Jacintha

1.3.1 Virginia c. c. Cornélio

1.3.1.1. Maria Augusta


1.3.1.2. Augusta
1.3.1.3. Rosa
1.3.1.4. Afonso
1.3.1.5. Miguel
1.3.1.6. Judith

1.3.2 Augusto c. c. Maria Rita

1.3.2.1. Marieta
1.3.2.2. Francisco
1.3.2.3. Agostinho
1.3.2.4. Nair
1.3.2.5. João

1.3.3 Joaquim c. c. Teodolina Xavier de Macedo

1.3.3.1. Arabela
1.3.3.2. Iraceus
1.3.3.3. Raul c. c. Maria Araújo
1.3.3.4.
1.3.3.5. Lorival
1.3.3.6. Ladisvinia
1.3.3.7. Ademar
1.3.3.8. Nilza
1.3.3.9. Izir

267
1.3.3.10. Danilo c. c. Celia

1.3.4 Cecília c. c. Leopoldino Pires Campos

1.3.5 Nelson c. c. Maria Teixeira Campos

1.3.5.1. Maria
1.3.5.2. Adelina
1.3.5.3. Cornélio
1.3.5.4. José c. c. Ana
1.3.5.5. Nelson c. c. Dina
1.3.5.6. Manoel
1.3.5.7. Miguel
1.3.5.8. Geraldo
1.3.5.9. Lourdes c. c. Jose Araújo
1.3.5.10. Joaquim c. c. Ana
1.3.5.11. João c. c. Alzira Castro

1.3.6 Washington (Achinho) c. c. Águeda de Souza Macedo

1.3.6.1. José c. c. Maria (Mariquita)


1.3.6.2. Geraldo
1.3.6.3. Ester c. c. Jose
1.3.6.4. Silvia c. c. Jose de Oliveira Leite
1.3.6.5. Nair
1.3.6.6. Maria Aparecida c. c. Carlos
1.3.6.7. Olga

1.3.7 Afonso

1.3.8 Miguel (Guelito) Maria de Oliveira Macedo

1.3.8.1. Fausto
1.3.8.2. Maria Lucia
1.3.8.3. Arca
1.3.8.4. Vicente c. c. Dulce
1.3.8.5. Osmar c. c. Luzia
1.3.8.6. Celson c. c. Nilza
1.3.8.7. Zelda
1.3.8.8. Zilda
1.3.8.9. Gilberto

268
1.4. Ana (Sanica) casada com um senhor de sobrenome “Campos”
1.4.1 Miguel Eugênio de Campos (Nhonhô – maestro de música erudita) c. c. Ana Ferreira
1.4.1.1. Maria c. c. Cornélio Nogueira Guimarães
1.4.1.1.1. Tácito Guimarães c. c. Nadir Gontijo
1.4.1.1.2. Maria Elisa
1.4.1.1.3. Oraldina c. c. Ageo Pio
1.4.1.1.4. Geraldina
1.4.1.1.5. Lizandro c. c. Elza Castro
1.4.1.1.6. Camilo c. c. Aurora Mendes
1.4.1.1.7. Alice c. c. Lourival Rosa
1.4.1.1.8. Hélia c. c. José Carmélio Botinha
1.4.1.2. Francina c. c. Joviano Menezes
1.4.1.3. Eliza
1.4.1.4. Raquel
1.4.1.5. Mario c. c. Dulce

1.4.2 Maria Amélia de Campos (a primeira professora primária para meninas a lecionar no
Aterrado)

1.4.3 Fortunato Victor de Campos (Natinho)

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