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Revista Capixaba de
Genealogia
I
Copyright © by Paulo Stuck Moraes
Revisão: Eliana Barbosa de Sousa
Identidade visual: José Roberto Vasconcellos
Capa: Priscila Guarnier
Revista Capixaba de
Genealogia
I
GENEA, Vitória, nº I, p. 09-169 , 2017
Dados internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)
(Biblioteca Adelpho Poli Monjardim-Vitória,ES,Brasil))
________________________________________________________________________
GENEA : Revista Capixaba de Genealogia – n.1 (2017) .- Vitória , ES : , 2017-
169 p. ; 21 cm.
Semestral.
CDD 929.52
________________________________________________________________________
Genealogia Capixaba
Geneacapi.es@gmail.com
Editorial
1
Genealogista. Associada colaboradora do Colégio Brasileiro de Gene-
alogia.
9
artigo, livro, entrevista ou pesquisa genealógica, com o máximo de
detalhes porque, pode ser que um dia precise consultar esta fonte
novamente para tirar dúvidas ou para citá-la em caso de publicação.
12
• Anais;
• Almanaques;
13
Se tiver várias ocorrências, surgirão várias pastas, clique na pasta
em cor verde.
14
ARQUIVO PÚBLICO DE JOINVILLE
Disponibiliza a lista de todos os emigrantes que chegaram na região
entre 1851-1902
Disponibiliza também interessantes informações sobre estes emi-
grantes.
http://www.arquivohistoricojoinville.com.br/Acervo/Acervos.htm
ARQUIVO NACIONAL
http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgi-
lua.exe/sys/start.htm?sid=166
http://www.an.gov.br/sian/principal_pesquisa.asp?busca=multini-
vel/multinivel_consulta4.asp?v_codReferenciaPai_ID=567717
Abre uma nova guia, clique no canto superior direito sobre o ícone
arquivo digital
17
Esta guia é denominada Apresentação digital, clique novamente
na lupa
18
PROJECTO GERMIL (genealogia em registros militares)
http://arqhist.exercito.pt/germil/
http://arqhist.exercito.pt/
19
ANTONIO ALVES DA FONSECA. http://www.estanciapi-
raju.com.br/estrangeiros/estrangeiros.htm
Titolo Raccolta*
Alessandria e Asti, Piemonte, Italia: Registri di stato ci-
vile, 1866-1938 N, M, D
Como e Lecco, Lombardia, Italia: Registri di stato civile,
1866-1936 N, M, D
Falerna, Catanzaro, Calabria, Italia: Registri di stato ci-
vile, 1810-1936 N, M, D
20
3. APULIA, Bari, Alberobello - http://www.italywgw.org/ar-
chive/alberobello/index.html - nomes, origem, ocupaçaõ , etc.
21
12. CREMONA - Archivio di Stato di Cremona – http://www.ar-
chiviodistatocremona.beniculturali.it/?q=node/44 - Índices de nas-
cimentos, óbitos e cittadinanza, com imagens de boa resoluçaõ e
originais.
nascimentos,
casamentos,
22
Pietro, Buttigliera d'Asti, Capriglio, Castelnuovo d'Asti (ora Cas-
telnuovo Don Bosco), Moransengo, Pino d’Asti e Primeglio-Schi-
erano (ora soppresso e incluso in Passerano Marmorito). Entre em
Banca dati storica della popolazione, do lado esquerdo. Fornece
nomes, datas e cidade de nascimento, casamento ou óbito.
23
26.VENETO - http://www.emigrazioneveneta.com/secondo.php -
muito bom para quem tem imigrantes originários desta região. For-
nece nome, filiação, data de nascimento, província de origem e, em
muitos casos, data de imigração e local de destino.
24
Há também um site com diversas informações de emigrantes itali-
anos
http://www.imigrantesitalianos.com.br/
http://genealitalia.com/index.html registros online
25
26
A Genealogia através do tempo2
2
Publicado originalmente em “Tópicos de Genealogia Capixaba”, pgs.
13 a 20 (2012). Edição do autor. Revisto e ampliado.
3
Historiador e genealogista. Associado colaborador do Colégio Brasi-
leiro de Genealogia. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Es-
pírito Santo.
4
Árvore genealógica é o resultado da descendência de um indivíduo, par-
tindo-se do mais distante no tempo para os mais recentes. Em geral, de-
veria conter TODOS os descendentes do indivíduo iniciador, quando pos-
sível localiza-los.
5
Conjunto dos primeiros cinco livros da Bíblia, cuja autoria é atribuída
a Moisés.
27
versões6 para a árvore de costados7 de Cristo. Mesopotâmios, egíp-
cios, gregos e romanos também prezavam seus ancestrais, man-
tendo registros das descendências e entrelaçamentos familiares.
Os europeus herdam a prática, havendo desde longos sécu-
los, primeiro entre os cronistas e depois entre genealogistas,
mesmo, o interesse nas descendências e interligações familiares.
A partir do século XIX, a História passou a ser mais nor-
matizada e sempre se socorreu em ciências ditas auxiliares, e a Ge-
nealogia adquiriu esse status pelos diversos “serviços” prestados
aos historiadores, desde aquele tempo.
O mesmo século XIX vê surgir, nos Estados Unidos, uma
nova religião, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias8, conhecida como Mórmons. Um de seus dogmas é a possibi-
lidade de salvação e batismo, mesmo depois da morte, dos parentes
do seguidor da religião. Para facilitar esse trabalho de conversão,
membros da Igreja percorrem o mundo, microfilmando livros de
batizados, casamentos e óbitos, onde quer que os encontrem e ob-
tenham permissão para o fazerem. Assim, o dogma de uma religião
tornou-se a maior fonte de pesquisa em fonte primária existente no
mundo, pois os arquivos da Igreja, localizados em Salt Lake City,
vinculados à Sociedade Genealógica de Utah9, comportam milhões
de microfilmes (só em língua portuguesa estima-se que existam
cerca de dois milhões de microfilmes). Esse imenso arquivo vem
sendo disponibilizado aos poucos, on-line, pela Internet, no ende-
reço eletrônico https://www.familysearch.org/, que abre várias op-
ções de pesquisas.
6
Mateus (1:1-17) nos dá uma genealogia sucinta, atingindo até Abraão
em 3 grandes grupos de 14 ancestrais. Lucas (3:23-38), no entanto, segue
uma linha mais longa, chegando até Adão.
7
Árvore de costados é o resultado da ascendência de um indivíduo, par-
tindo-se do mais recente para os mais antigos. Trata, apenas, dos ances-
trais diretos, não contemplando sequer os irmãos do indivíduo iniciador.
8
Atualmente sediada em Salt Lake City, no estado de Utah, foi fundada
em 1830.
9
Fundada a 13 de novembro de 1894.
28
Em terras portuguesas, nos primeiros séculos após a fun-
dação do reino português, em 1139, já haviam abnegados descre-
vendo as origens das principais famílias do novo reino. Na época
medieval, ainda durante a dinastia de Borgonha10, surgem os três
primeiros e principais livros de linhagens, também chamados de
nobiliários, que, além de servir para identificar consanguinidade
nos casamentos, podia resguardar direitos hereditários e manter
viva a memória de feitos da nobreza que se iniciava. Também po-
diam justificar a concessão de títulos e terras, pois comprovavam a
origem nobre do cidadão. São eles: O Livro Velho de Linhagens
(entre 1270 e 1285), o Livro de Linhagens do Deão (c. de 1337) e
o Livro de Linhagens11 do Conde D. Pedro (compilado entre 1340
e 1344). Os dois primeiros, ainda sem autor seguramente identifi-
cado, mas o terceiro foi compilado por D. Pedro Afonso, Conde de
Barcelos12.
O renascimento português não impede a continuidade de
trabalhos genealógicos de vulto, surgindo, em meados do século
XVI, o Livro das Linhagens Novas, de Damião de Góis13, em con-
tinuação ao livro do Conde D. Pedro, e, na segunda metade do sé-
culo XVII, a monumental Pedatura Lusitana, escrita por Cristó-
vão Alão de Moraes (1632-1693), em 12 volumes e obra de refe-
rência para a genealogia portuguesa.
No reinado de D. João V (1706-1750), temos a monumen-
tal obra de D. Antonio Caetano de Souza14, na qual se destacam,
entre outras, Memórias históricas e genealógicas dos Grandes de
Portugal (1739), que teve duas reedições ainda em vida do autor,
e, 1742 e 1757, Série dos reis de Portugal, reduzida a taboas ge-
10
Reinou em Portugal entre 1139 e 1383.
11
Considerado o mais importante nobiliário medieval e um marco na li-
teratura portuguesa
12
Filho bastardo do rei D. Dinis (1261-1325), viveu entre 1287 e 1354.
13
Historiador e humanista português, de origem flamenga (1502-1574)
14
Um dos fundadores da Academia Real de História Portuguesa (1720),
o padre Antonio (1674-1759), era conceituado escritor, bibliógrafo e ge-
nealogista português.
29
nealógicas, com uma breve notícia histórica (1743), História Ge-
nealógica da Casa Real, obra monumental em 13 volumes. Essas
são as principais, mas o legado de D. Antonio é bem mais extenso.
Outra grande obra monumental portuguesa, de referência
obrigatória é o Nobiliário das Famílias de Portugal, composta de
33 volumes, e escrita Manoel José da Costa Felgueiras Gayo 15, no
início do século XIX. Seu manuscrito foi doado à Santa Casa de
Misericórdia, e ali permaneceu até meados do século XX, quando
foi finalmente editado. Tal obra, dada sua magnitude, só teve mais
uma edição, já em fins do século XX. Hoje já é possível obtê-la em
arquivo eletrônico, que ocuparia um universo de mais de 5.500 pá-
ginas, se fosse impresso.
Essa facilidade da informática e, na sua continuidade, da
Internet tem proporcionado a divulgação de diversos trabalhos an-
tigos que não estariam disponíveis facilmente, não fossem as faci-
lidades hoje encontradas. Assim é que podemos obter, em arquivos
de diversos formatos várias obras genealógicas, tais como o Nobi-
liário da Ilha da Madeira, de Henrique Henriques de Noronha16,
Fenix Angrense, do padre Manoel Luiz Maldonado17, Genealo-
gias da Graciosa, de Mateus Machado Fagundes Azevedo, todas
executadas por volta do início do século XVIII, referentes às ilhas
oceânicas portuguesas da Madeira e dos Açores, de grande inte-
ressa para as genealogias brasileira.
Para que pesquisa suas origens lusitanas, hoje não é mais
necessário ir a Portugal para tal. Os arquivos distritais portugueses
detém em seu acervo a grande maioria dos livros eclesiásticos (de
batismos, de casamentos e de óbitos, além de habilitações de gê-
nere e testamentos). Para facilitar ainda mais as pesquisas em ar-
quivos portugueses, podemos utilizar a excelente página Tombo.pt
(http://www.tombo.pt) que reúne em um único “site” os atalhos
15
Juiz em Barcelos. Viveu entre 1750 e 1831.
16
Nasceu em 01.03.1667, em Câmara dos Lobos e faleceu em 26.04.1730,
Em Funchal. Membro da Academia Real de História
17
Nasceu em 08.09.1644, em Angra do Heroísmo, onde faleceu em
24.10.1711, Historiador, genealogista, sacerdote e militar.
30
para os arquivos distritais, paróquias e livros existentes, permitindo
ao pesquisador, sem sair de casa, montar sua árvore genealógico,
desde que tenha os elementos necessários a essas pesquisas. São
mais de 200.000 livros cadastrados com um bom número já dispo-
nibilizado on-line.
Apesar de toda evolução tecnológica ainda existem obras
inéditas, não disponíveis ao grande público pesquisador. É o caso
do inédito Famílias de Portugal, de Jacinto Leitão Manso de Lima
(1690-1753), escrita entre 1720 e 1743 e é composta de 45 volumes
de manuscritos, depositados na Biblioteca Nacional portuguesa, à
espera de abnegados para trazer à luz seu imenso conteúdo.
O século XX traz trabalhos mais localizados, escolhidas
localidades, certas famílias, não havendo nenhuma obra monumen-
tal como as dos séculos anteriores.
No Brasil, também temos três grandes obras genealógicas,
ainda ao tempo do Brasil-colônia, que são consideradas clássicas.
Catálogo Genealógico das principais famílias que procedem de
Albuquerques e Cavalcantis em Pernambuco e Caramurus na
Bahia, de Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão 18 (1695-1779),
terminada por volta de 1768, e centrada, como o próprio título diz,
entre Pernambuco e Bahia, a Nobiliarquia Paulistana Histórica e
Genealógica, de Pedro Taques de Almeida Paes Leme 19 (1714-
1777), iniciada em 1742 e que dedica-se a cerca de 140 famílias de
colonizadores de São Paulo, e a Nobiliarquia Pernambucana, de
Antonio José Vitoriano Borges da Fonseca20 (1718-1786), escrita
entre 1748 e 1777, voltada para famílias pernambucanas.
18
Somente foi impressa em 1889, na Revista do Instituto Histórico e Ge-
ográfico Brasileiro. Jaboatão, além de genealogista, foi frade francis-
cano e historiador, como comprova sua obra bibliográfica.
19
Estando em Lisboa por ocasião do terremoto de 1755, teria perdido
cerca de dois terços da sua obra máxima. Além de genealogista foi militar
e historiador, tendo concluído várias obras de cunho histórico. Era des-
cendente de Brás Cubas, o fundador de Santos-SP.
20
Publicada parcialmente em 1883 pelo Instituto Arqueológico, Histó-
rico e Geográfico de Pernambuco. Em 1935, foi publicada a íntegra do
31
Assim como Portugal apresenta, no início do século XIX,
uma monumental obra genealógica, também no Brasil isso acon-
tece, já no início do século XX. Ampliando e retificando alguns
pontos da Nobiliarquia Paulistana, de Pedro Taques, do século
XVIII, são publicados, entre 1903 e 1905, os nove volumes da Ge-
nealogia Paulistana, obra também monumental escrita por Luiz
Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)21. Esta obra teve um acrés-
cimo de dois volumes em 2002, a ser editada eletronicamente, sob
a coordenação da pesquisadora paulista Marta Amato.
No âmbito dos estados, temos obras de vulto como a obra
de Carlos Grandmasson Rheingantz22 (1915-1988), que, entre tan-
tos estudos genealógicos, publicou Primeiras famílias do Rio de
Janeiro, entre 1965 e 1967, a Genealogia Mineira (em cinco vo-
lumes), de Arthur Vieira de Rezende e Silva23 (1868-1945), publi-
cada entre 1937 e 1939 e, do cônego Raimundo Octávio da Trin-
dade (1883-1962), com a obra Velhos Troncos Mineiros, publi-
cada em 1955.
O paulista Antônio Henrique Bittencourt Cunha Bueno
(1949) e o carioca Carlos Eduardo de Almeida Barata (1957), ge-
nealogistas de escol, lançaram há alguns anos (entre 1999 e 2001)
o extenso Dicionário de Famílias Brasileiras, obra de fôlego com
mais de 5.000 páginas. Não propriamente uma obra genealógica,
contém muitas informações que podem se tornar ponto de partida
para a execução de pesquisas genealógicas.
Nos últimos anos foram lançados monumentais volumes
componentes da Coleção Borges da Fonseca, assim denominada
ao grande genealogista pernambucano do século XVIII. Voltada
principalmente para próceres do Pernambuco, obviamente atinge
outros estados, vez que a mobilidade populacional acaba por levar
24
Conceituado médico dermatologista.
25
Ver uma relação de obras lançadas, no final do livro;
33
(Alegre e região), continuando as pesquisas iniciadas com seu ma-
rido Carlos Magno (citado acima), Marcos José Andrade Neto
(Serra, Nova Almeida, Vila do Riacho), Marcus Benatti Pimentel
(Viana e Vitória), Maria Lúcia Machens (São Mateus) são pionei-
ros em pesquisar as origens locais, atingindo final do século XVIII
e início do XIX, em muito auxiliados pelos microfilmes dos Mór-
mons, que colocaram à disposição livros eclesiásticos aos quais
não se teria acesso, pelas vias normais.
E foram evoluindo as pesquisas.
O novo século trouxe novos pesquisadores às lides genea-
lógicas, como Gerson Moraes França (Mimoso do Sul), Juliana Sa-
bino Simonato (Castelo), Margarete Silva (Cariacica), Regina de
Menezes Loureiro (Itaguaçu e Itarana), Ricardo Rezende (Família
Rezende), Rogério Frigério Piva (Nova Venécia e São Mateus),
além de vários neófitos que vem surgindo, nos últimos anos.
A par desses pesquisadores temos outros que divulgam
suas pesquisas on-line, como é o caso de Aldo Andrich, pesquisa-
dor das famílias italianas de Santa Teresa, que mantém página na
Internet denominada Genealogia da Família Andrich e outras fa-
mílias originárias de Santa Teresa, no endereço eletrônico
http://www.familiaandrich.com/.
34
de alguns dados biográficos, principalmente se o pesquisado teve
destaque na vida social e política.
A popularização dos meios eletrônicos trouxe a comodi-
dade de programas específicos para genealogia, que editam relató-
rios em pouquíssimo tempo, além de facilitar a interligação de fa-
mílias que ficariam esparsas, não fossem os instrumentos de busca,
que identificam rapidamente um cadastrado, quando este já existe
no arquivo.
Essas ferramentas têm facilitado e feito crescer as pesqui-
sas nesse campo, desvendando mais o passado familiar, e, às vezes,
até resolvendo detalhes históricos antes insolúveis ou não facil-
mente identificados.
35
36
Comentários aos Sistemas de
Numeração em Genealogia
Werner Mabilde Dullius26
Introdução
Existem basicamente dois tipos de árvores genealógi-
cas: a árvore de ascendentes e a árvore de descendentes.
A árvore de ascendentes, ou também árvore de costa-
dos, ou árvores genealógicas inversas, é, como já diz o nome,
a árvore formada pelos antepassados - pais, avós, bisavós, tri-
savós, tetravós, etc., de um indivíduo. Ela parte da data re-
cente e vai para a data antiga e é a árvore particular que se
refere somente a um indivíduo.
A árvore de descendentes, ou também árvore de gera-
ção, ou árvore genealógica direta, também, como diz o nome,
é a árvore formada pelos filhos, netos, bisnetos, trinetos, te-
tranetos, etc. de um indivíduo. Ela parte da data antiga e vem
para a data recente. É a árvore coletiva de vários indivíduos
que têm um ancestral em comum.
Essas árvores têm estruturação diferenciada.
A de ascendentes é geométrica, racional, porque para
cada filho há dois pais, quatro avós, oito bisavós, dezesseis
trisavós e assim por diante. A cada geração que se recua te-
mos o dobro de antepassados.
26
Sócio -fundador do INGERS
37
A de descendentes é orgânica e aleatória, pois que
cada casal terá um número aleatório de filhos.
A genealogia tradicional distingue duas formas de re-
presentar os trabalhos genealógicos: por árvores, que são con-
sideradas tão somente os gráficos, e os tratados ou títulos, que
são a parte descritiva das árvores. Nós, porém, entendemos
como árvore o trabalho genealógico completo, o tratado,
como a parte analítica, e o gráfico como a parte sintética.
A árvore analítica, como diz o nome, trata de cada um
dos membros da árvore ao detalhe, dando dados de sua vida,
fazendo sua biografia.
A árvore gráfica contém somente o nome do inte-
grante da árvore, na sua posição relativa, e pode ser simples-
mente esquemática ou ser enriquecida com acréscimos gráfi-
cos, transformando-a em uma representação artística.
Para que possamos identificar os diferentes membros
de uma árvore, é necessário que lhes atribuamos endereços
ou códigos que nos permitam posicioná-los devidamente.
40
1.3 - Vantagens e desvantagens.
42
sentido é emblemático o livreto que foi publicado para expli-
car como se liam os códigos genealógicos apostos em livro
anterior. Parece anedótico, mas é real.
2.2 - Os sistemas
44
2.2.1.1 - Vantagens e desvantagens
Por ser um sistema sequencial misto, o que torna sua
compreensão mais difícil, sua utilidade é muito prejudicada,
pois que, ao mudar a geração, a numeração romana sai e fica
somente o algarismo arábico, o que, na prática, significa que
o mesmo indivíduo assume um novo código. Além dessa am-
biguidade, por ser sequencial, a inserção de qualquer descen-
dente, que não seja ao final da árvore, motiva a renumeração
de todos os subsequentes. Essa renumeração, ao utilizar sof-
twares, fica transparente ao usuário, mas fica evidente em
versões diferentes do relatório impresso, pois nesses, o
mesmo indivíduo poderá ter código totalmente diverso, inde-
pendentemente de que a inserção tenha se dado em ramo que
não seja o seu. É preciso muito boa vontade para se ver utili-
dade ou praticidade nesse sistema.
47
obedece o seguinte: ao genearca é dado o número 1; ao pri-
meiro filho dele é dado o número 11, ao segundo filho o nú-
mero 12, ao terceiro o número 13 e assim por diante até o
nono filho que fica 19, o seguinte, décimo filho recebe o có-
digo 1X, o décimo primeiro o código 1A, o décimo segundo
o código 1B, o décimo terceiro o código 1C e assim subse-
quentemente até o 1W que será seguido pelo 1Y e este pelo
1Z. Por ser hierárquico, pode ser apresentado por geração ou
em cascata. Quando apresentado por geração os softwares
normalmente apõem o sinal + à frente do código indicando
que segue geração. Vg.:
1 - Maneco Terra cc Henriqueta
+ 11 - Antônio Terra
12 - Lúcio Terra
+ 13 - Ana Terra
+ 14 - Horácio Terra
Segunda Geração
11 - Antônio Terra cc Eulália
111 - Rosa Terra
13 - Ana Terra cc Pedro Missioneiro
+ 131 - Pedro Terra
14 - Horácio Terra
141 - Picucha Terra Fagundes
Terceira Geração
131 - Pedro Terra cc Arminda
+ 1311 - Bibiana Terra
+ 1312 - Juvenal Terra (I)
Quarta Geração
1311 - Bibiana Terra cc Rodrigo Severo Cam-
bará
13111 - Leonor Terra Cambará
13112 - Anita Terra Cambará
+ 13113 - Bolívar Terra Cam-
bará
48
1312 - Juvenal Terra (I) cc Maruca
+ 13121 - Florêncio Terra
Quinta Geração
13113 - Bolívar Terra Cambará cc Luzia
+ 131131 - Licurgo Terra
Cambará
13121 - Florêncio Terra cc Ondina
+ 131211 - Alice Terra
131212 - Maria Valéria
131213 - Juvenal Terra (II)
Sexta Geração
131131 - Licurgo Terra Cambará cc 131211 -
Alice Terra
1311311 - Rafael Terra Cam-
bará
1311312 - Aurora Terra Cam-
bará
1311313 - Toríbio Terra Cam-
bará
1311314 - Rodrigo Terra Cam-
bará
1311315 - Romualdo Terra
Cambará
1311316 - Benjamim Terra
Cambará
1311317 - Xisto Terra Cam-
bará
1311318 - Clarice Terra Cam-
bará
1311319 - Tibicuera Terra
Cambará
131131X - Vasco Terra Cam-
bará
49
131131A - Amaro Terra Cam-
bará
131131B - Olívia Terra Cam-
bará
131131C - Érico Terra Cam-
bará
51
131131 - Licurgo Terra Cambará cc sua prima Alice Terra
(131211)
1311311 - Rafael Terra Cambará
1311312 - Aurora Terra Cambará
1311313 - Toríbio Terra Cambará
1311314 - Rodrigo Terra Cambará
1311315 - Romualdo Terra Cambará
1311316 - Benjamim Terra Cambará
1311317 - Xisto Terra Cambará
1311318 - Clarice Terra Cambará
1311319 - Tibicuera Terra Cambará
131131(10) - Vasco Terra Cambará
131131(11) - Amaro Terra Cambará
131131(12) - Olívia Terra Cambará
131131(13) - Érico Terra Cambará
1312 - Juvenal Terra (I) cc Maruca
13121 - Florêncio Terra
131211 - Alice Terra cc seu primo Licurgo Terra Cambará
(131131)
131212 - Maria Valéria
131213 - Juvenal Terra (II)
14 - Horácio Terra
141 - Picucha Terra Fagundes
52
2.2.5 - Sistema Henry modificado, versão II
Este sistema, é talvez o mais utilizado nos USA e, em
função da divulgação dos softwares genealógicos, é o mais
utilizado também fora daquele país. Nessa variação simples-
mente há o abandono do X como representativo do décimo
filho, substituindo-o pela letra A. Obedece ao seguinte: ao ge-
nearca é dado o número 1; ao primeiro filho dele é dado o
número 11, ao segundo filho o número 12, ao terceiro o nú-
mero 13 e assim por diante até o nono filho que fica 19, o
seguinte, o décimo filho, recebe o código 1A, o décimo pri-
meiro o código 1B, o décimo segundo o código 1C, o décimo
terceiro o código 1D e assim subsequentemente até o 1Z. Vg.:
1 - Maneco Terra cc Henriqueta
11 - Antônio Terra cc Eulália
111 - Rosa Terra
12 - Lúcio Terra
13 - Ana Terra cc Pedro Missioneiro
131 - Pedro Terra cc Arminda
1311 - Bibiana Terra cc Rodrigo Severo Cambará
13111 - Leonor Terra Cambará
13112 - Anita Terra Cambará
13113 - Bolívar Terra Cambará cc Luzia
131131 - Licurgo Terra Cambará cc sua prima Alice Terra
(131211)
1311311 - Rafael Terra Cambará
1311312 - Aurora Terra Cambará
1311313 - Toríbio Terra Cambará
1311314 - Rodrigo Terra Cambará
1311315 - Romualdo Terra Cambará
1311316 - Benjamim Terra Cambará
1311317 - Xisto Terra Cambará
1311318 - Clarice Terra Cambará
1311319 - Tibicuera Terra Cambará
131131A - Vasco Terra Cambará
53
131131B - Amaro Terra Cambará
131131C - Olívia Terra Cambará
131131D - Érico Terra Cambará
1312 - Juvenal Terra (I) cc Maruca
13121 - Florêncio Terra
131211 - Alice Terra cc seu primo Licurgo Terra Cambará
(131131)
131212 - Maria Valéria
131213 - Juvenal Terra (II)
14 - Horácio Terra
141 - Picucha Terra Fagundes
55
2.2.7 - Sistema Meurgey de Tupigny
Apresentado por Meurgey de Tupigny em 1953 este
sistema lança uma numeração em algarismos romanos para
cada geração, incluído o genearca, e uma numeração em al-
garismos arábicos sob forma de tombo por ordem hierárquica
de filhos, separadas as duas numerações por hífen. Vg.:
I- Maneco Terra cc Henriqueta
II-1 - Antônio Terra cc Eulália
III-1 - Rosa Terra
II-2 - Lúcio Terra
II-3 - Ana Terra cc Pedro Missioneiro
III-2 - Pedro Terra cc Arminda
IV-1 - Bibiana Terra cc Rodrigo Severo Cambará
V-1 - Leonor Terra Cambará
V-2 - Anita Terra Cambará
V-3 - Bolívar Terra Cambará cc Luzia
VI-1 - Licurgo Terra Cambará cc sua prima Alice Terra (V-
2)
VII-1 - Rafael Terra Cambará
VII-2 - Aurora Terra Cambará
VII-3 - Toríbio Terra Cambará
VII-4 - Rodrigo Terra Cambará
VII-5 - Romualdo Terra Cambará
VII-6 - Benjamim Terra Cambará
VII-7 - Xisto Terra Cambará
VII-8 - Clarice Terra Cambará
VII-9 - Tibicuera Terra Cambará
VII-10 - Vasco Terra Cambará
VII-11 - Amaro Terra Cambará
VII-12 - Olívia Terra Cambará
VII-13 - Érico Terra Cambará
IV-2 - Juvenal Terra (I) cc Maruca
V-4 - Florêncio Terra
56
VI-2 - Alice Terra cc seu primo Licurgo Terra Cambará (V-
I)
VI-3 - Maria Valéria
VI-4 - Juvenal Terra (II)
II-4 - Horácio Terra
III-3 - Picucha Terra Fagundes
64
Primeiramente riscamos as letras que representam a
mesma pessoa nos dois códigos, que no caso é CA. Ficando
assim:
CABAA
CAACA
65
Sobraram seis letras, com mais um são sete, então eles
são primos em sétimo grau.
Outro exemplo: qual o parentesco entre AFHCII e
AFHD? Empilham-se os dois, alinhados pela esquerda e
compara-se. Ora, um é tetraneto e o outro é bisneto. Riscamos
as letras que representam as mesmas pessoas:
AFHCII
AFHD
66
boa parte das deficiências deste tipo de software para as in-
serções, remoções e ou relocação de membros nas árvores.
Em qualquer caso, o bom lançamento vai depender muito das
revisões e atenção dada ao endereçamento.
67
como Registro Modificado, com ou sem as cifras em algaris-
mos romanos bem como a impressão pelo Sistema Henry.
68
Autores de Trabalhos Genealógicos Portugue-
ses27
O autor desconhecido do Livro Velho, talvez um monge do mos-
teiro de Santo Tirso, que o terá escrito entre 1282 e 1290 conforme
demonstra José Mattoso, na introdução à edição crítica desta obra
(Joseph Piel e José Mattoso, Portugaliae Monumenta Historica,
Nova Série, Academia das Ciências de Lisboa, volume I, 1980,
pp.13 e 14). Das várias edições deste livro e do seguinte, desde o
séc. XVIII, são de mencionar, além da referida edição crítica, a pu-
blicação de Manuel Artur Norton, que fez uma reordenação das
personagens e das famílias em termos muito úteis para a consulta
por genealogistas (Livro Velho de Linhagens, subsídios para a sua
ordenação, 1971, e Livro Antigo de Linhagens, achegas para a sua
ordenação, 1974, ambas separatas da revista Armas e Troféus.
27
Disponível em http://janesmonteiro.planetaclix.pt/obraseautores.html
(consulta em 01.05.2017)
69
posteriormente. Há uma edição crítica de José Mattoso (Portuga-
liae Monumenta Historica, Nova Série, volume II, tomos I e II,
Academia das Ciências de Lisboa, 1980).
70
Nobreza ou Linhagens de Portugal que se acha na Biblioteca Na-
cional de Lisboa (cód. 985).
71
AFONSO DE TORRES - Nasceu na segunda metade do séc.
XVI. Escreveu um Nobiliário em 8 grossos volumes de que uma
cópia pertenceu ao falecido Marquês de S. Paio e outra é de D.
Alexandre de Sousa Holstein, Visconde da Lançada.
72
ÁLVARO FERREIRA DE VERA - Nasceu na 2ª metade do séc.
XVI e morreu em Madrid depois de 1647. Escreveu sobre nobili-
arquia e notas ao Nobiliário do conde D. Pedro. São-lhe atribuí-
dos um Nobiliário e uma Epítome genealógico que estão na Bi-
blioteca Pública de Évora (códs. CXVII/2-3 e CVII/2-5).
73
CRISTÓVÃO ALÃO DE MORAlS - Nasceu em 1632 e morreu
em 1693. Escreveu entre 1667 e 1690 a Pedatura Lusitana, edi-
tada em 6 tomos e 12 volumes, em 1942-48, por Alexandre A. Pe-
reira de Miranda Vasconcelos, António A. Ferreira da Cruz e Eu-
génio Andrea da Cunha e Freitas.
74
MANUEL ÁLVARES PEDROSA - Nasceu perto de Belas e
morreu em 1707. Além doutros trabalhos, escreveu um Nobiliário
das Famílias de Portugal, em 3 tomos e umas Genealogias, em 6
volumes, que estão na Biblioteca Nacional de Lisboa (códs. 990 a
992 e 1009 a 1016, e Livraria dos Condes de Tarouca, nº. 268), na
Biblioteca da Ajuda (47-XIII-14 e 49-XIII-48 a 49-XIII-53) e na
Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa (Ms. 276-A).
75
D. MANUEL CAETANO DE SOUSA - Nasceu em 1658 e mor-
reu em 1734. Escreveu, além de numerosas obras, uns Aponta-
mentos genealógicos que estão na Biblioteca Nacional de Lisboa
(cód. 1050).
76
BERNARDO PIMENTA DE AVELAR PORTOCARREIRO -
Nasceu em 1670 e morreu em 1742, tendo sido secretário dos fi-
lhamentos. Escreveu, além de várias outras obras de interesse, o
nobiliário Livro das Gerações deste Reino de Portugal em 20
volumes, dos quais 16 se encontram na Torre do Tombo (Ms. 21 D
29 a 21 E 13).
77
ANTÓNIO JOSÉ VICTORIANO BORGES DA FONSECA -
Nasceu no Recife em 1718 e morreu em 1786. Escreveu a Nobili-
archia Pernambucana que, embora referida ao Brasil, abrange
numerosas famílias portuguesas que estão ligadas a Pernambuco
na época colonial. Foi publicada pela 3ª vez pela Biblioteca Naci-
onal do Rio de Janeiro em 1935.
79
Padre ANTÓNIO HENRIQUES DO AMARAL - Viveu da 2ª
metade do séc. XVIII, tendo findado em 1781 um Nobiliário de
Portugal, em 14 vols. que se acha na Biblioteca Nacional de Lis-
boa (Arquivo da Família dos Botelhos de Nª Sª da Vida nº 44), e
ainda uma Miscelânea Genealógica, em 1781, que está no mesmo
local (nº 45).
80
MATEUS MACHADO FAGUNDES DE AZEVEDO - Foi au-
tor dumas Genealogias Manuscritas da Ilha de S. Jorge, que es-
tão na Biblioteca Pública de Ponta Delgada.
81
VISCONDE DE SANCHES DE BAENA - Nasceu em 1822 e
morreu em 1909. Escreveu muito sobre genealogia, embora tivesse
pouco espirito crítico e pouca erudição. Da numerosa obra genea-
lógica, que tem de ser compulsada com cuidado, destacam-se
as Memórias Historico-Genealógicas dos Duques Portugueses
do século XIX, publicada em 1883, e Famílias Nobres do Al-
garve, em 2 volumes, recentemente reeditada.
82
JOSÉ BENEDITO DE ALMEIDA PESSANHA - Os Almiran-
tes Pessanhas e sua descendência, 1913.
83
FRANCISCO SOARES DE LACERDA MACHADO - Os
Morgados das Lages, separata, 1915; Dos que povoaram o Norte
da jurisdição das Lages, 1916; A Família Acciaioli, 1941.
84
mília de Manuel Severim de Faria in O Instituto, Frois de San-
tarém, Soares da Motta, Sás e Seixas e Mottas Cerveiras, de
Almeirim - Carvalhosas e Garcezes Palhas, de Alenquer,
1921; Ligeiros apontamentos, 1922; António de Albuquerque
Coelho, in Arqueologia e História, 1922; Brazões e Genealogia,
1927-28.
85
Louis XIV, 2 volumes, 1961, 1962; Da verdadeira origem de al-
gumas famílias ilustres de Braga e seu termo, dispersa por de-
zenas de números das revistas Minia e Bracara Augusta; Va-
ronias reais portuguesas, 1960, Famílias estrangeiras estabele-
cidas em Portugal - Os Champalimaud, 1962, Árvores de cos-
tados dos Grandes de Portugal - Duque de Cadaval, 1963, Du-
que de Lafões, 1963, Duque de Loulé, 1964, Duque de Palmela,
1964, Títulos portugueses usados em Espanha, 1968, Pereira
d'Eça, 1969, A varonia bracarense do poeta Correia Garção e
alguns dos seus descendentes, 1971,Subsídios para uma genea-
logia da família Pinto Coelho de Lisboa, 1971, todos in Armas
e Troféus.
86
RODRIGO RODRIGUES - A família do Dr. Gaspar Frutuoso,
in Livro Primeiro das Saudades da Terra, edição de 1966; vá-
rios livros de genealogia de gente dos Açores.
87
JOSÉ TIMÓTEO MONTALVÃO MACHADO - Os Mon-
talvões, 1948; Dos Pizarros de Espanha aos de Portugal e Bra-
sil, 1970.
88
TEOTÓNIO DA FONSECA - Apontamentos históricos e gene-
alógicos, 1927; Um punhado de genealogias, 1932.
89
FERNANDO FALCÃO MACHADO - Os Cabedos de Setúbal,
separata do Boletim da Província da Estremadura, 1953.
90
Brancos de Portalegre e Alter do Chão, 1943; No V Centenário
de Gil Vicente Subsídios para a sua descendência, 1965; Os
Mouzinhos, in Armas e Troféus.
91
ANTÓNIO LAMBERT PEREIRA DA SILVA - Nobres Casas
de Portugal, em vários tomos, incompleto; Jules George Lam-
bert e a sua descendência, in Armas e Troféus, 1974
92
ARMANDO ALMEIDA FERNANDES - D. Egas Moniz: de
Ribadouro, 1946; A Honra de Gouviães e a sua estirpe, in Ar-
mas e Troféus. 1970; Notas às origens Portucalenses, 1968; Por-
tugal no período vimaranense, 1971-72; Acção dos Cistercenses
de Tarouca, 1973-74, A Nobreza na época Vimarano-Portuga-
lense, 1977-79, Guimarães, 24 de Junho de 1128, 1978, Ado-
sinda e Ximeno, 1981-82, Os primeiros documentos de Santa
Maria de Salzeda, 1984-85, todos in Revista de Guimarães
93
MARIA ADELAIDE PEREIRA DE MORAIS - Genealogias
vimaranenses, in Armas e Troféus, 1964 a 1966 (em colaboração
com MARIA HELENA CARDOSO DE MACEDO E MENE-
SES); Velhas casas, 11 publicadas, 1967 a 1990; Eugénia da Cu-
nha Peixoto ou o Morgado do Parto Suposto, 1977, e Estes são
os Dias de Meneses, de Guimarães, 1982-83, ambos in Armas e
Troféus.
94
ARMANDO DE JESUS MARQUES - Os Reimões do Porto e
Riba-Douro no século XVI, in Boletim Internacional de Biblio-
grafia Luso-Brasileira, 1962; Subsídios para uma genealogia dos
Toscanos, in Armas e Troféus, 1967; Da estirpe portuguesa de
um candidato a São Bartolomeu de Salamanca, 1986.
95
ANTÓNIO ORNELAS OURIQUE MENDES - Genealogias da
Ilha Terceira, manuscrito, em colaboração com Jorge Pamplona
Ferraz.
96
MAURÍCIO ANTONINO FERNANDES - co-autor de Carva-
lhos de Basto.
97
RUI DO AMARAL LEITÃO - Morgados de Santo André de
Santiago de Besteiros, 1982; Ascendência e descendência de
Francisco de Paula de Sousa e Meneses, 1983.
98
JOSÉ CARLOS LOURINHO SOARES MACHADO - Quatro
interrogações acerca da origem dos "Castros" de Moncorvo,
1987.
99
JOSÉ KROHN DA SILVA - diversas genealogias, manuscri-
tas, incluindo famílias do Alentejo.
100
FONTES DA GENEALOGIA EM PORTUGAL
In Raízes & Memórias nº 9
Alexandre de Mendonça
"Mendonças Montalvos de Santarém" (14º/73)
102
- Filipe Pinheiro de Campos e Lourdes Leitão Bandeira Pires
"Notícia Histórico-Genealógica da Família Leitão Bandeira, de
Bragança" (14º/93)
103
- João de Castro e Mello Trovisqueira
"Histórias que um Teliz pode contar" (14º/3)
104
- José Filipe Menéndez
"Francisco Jose de Miranda Duarte - Percursos de um magistrado
setecentista" (9º/163)
- José Mattoso
"Sobre as genealogias medievais portuguesas" (13º/285)
- Lívio Correia
"Vasconcelos - Emendas e aditamentos a Felgueiras Gayo"
(13º/11)
- Manuela Mendonça
"Do Torre do Tombo a Arquivo Nacional" (7º/3)
- Y. H. M. Nijgh
"Apelidos neerlandeses em Portugal" (6º/169)
109
110
Obras genealógicas dos séculos XVII a XIX29
Carlos de Almeida Barata30
Pois bem:
I – Antroponímia
II - Paleografia; e
29
Obtida no Fórum da página Geneall.net (http://geneall.net/it/fo-
rum/67051/obras-genealogicas-seculos-xvii-xix-brasil/#a67051)
30
Genealogista de renome, ex-presidente do Colégio Brasileiro de Gene-
alogia, autores de inúmeros trabalhos na área.
111
III - Fontes Genealógicas
A. Arquivos de Família
B. Arquivos Públicos
C. Arquivos Particulares- Públicos
D. Arquivos Genealógicos – Particulares
E. Arquivos Eclesiásticos
F. Outras Fontes
G. Biografias
H. Impressos e Manuscritos Genealógicos
BAHIA
113
Limas - Família de Prudencio Jozé da Cunha Valle. - Trnco da Fa-
mília da Caza dos Snr.s da Torre que está prezentem.te na dos Pires
de Carv.º e Albq.re. (Biblioteca Nacional, manuscrito de 14 ff. an-
terior a 1881)
CEARÁ
MARANHÃO
MINAS GERAIS
114
3. PEDRO CALDEIRA BRANT, Conde de Iguassú (1814-1881) -
Memórias Genealógicas. Seculo XIX.
PARÁ
115
7. VICENTE CHERMONT DE MIRANDA (1849-1907) - "Apon-
tamentos Genealógicos da Família Chermont". Códice do final do
século XIX. Manuscrito. Coleção da Família CHERMONT DE
MIRANDA.
PERNAMBUCO
118
17 ALBUQUERQUE, Srs, de Pernambuco. (Trata-se de uma nótí-
cia genealógica, sem nome do autor e sem data, cuja letra é do final
do século XVIII. Pertence à Biblioteca Nacional).
RIO DE JANEIRO
119
3. LUCIO DRUMMOND FURTADO DE MENDONÇA (1854- )
- "Apontamentos genealógicos da Família MENDONÇA FUR-
TADO". Manuscrito do final do século XIX. Coleção particular da
Família.
120
7. ARVORE GENEALÓGICA DO EXmo. BARÃO DA GAM-
BOA - em bico de pena, medindo: 40 cm x 57 cm. Sem data (por
volta de 1855).
SÃO PAULO
OBRAS GERAIS
122
e por Pedro Paulino da Fonseca. Anno de 1878. (In-fol., de 216 ff.
com 75 troncos genealógicos).
123
5. AUGUSTO ROMANO SANCHES BAENA FARINHA, Vis-
conde de Sanches Baena. (1822-1909) - "Archivo heraldico-gene-
alógico contendo notícias históricas heráldicas, genealógicas e
duas mil quatrocentas e cincoenta e duas cartas de brasão d'armas,
das famílias que em Portugal as requereram e obtiveram e a expli-
cação das mesmas famílias em um índice heráldico, com um ap-
pendice de cartas de brasão passadas no Brazil depois do acto da
independencia do Império pelo Visconde de Sanchez Baena... Lis-
boa, Typ. Universal de Thomaz Quintino Antunes, 1872, in-4º, gr.
686 pp.
125
ense", contendo 97 escudos de armas de famílias brazileiras. Aqua-
rella por Luiz Aleixo Boulanger, em 1 carta mural. Rio de Janeiro,
25 de Novembro de 1861.
126
Introdução à paleografia
Maria Lucia Machens31
31
Membro do Colégio Brasileiro de Genealogia.
127
Tábua de barro cozido, escrita proto-elamita, a mais antiga do mundo
128
Hieróglifos egípcios
129
Pergaminho
130
A paleografia também abrange o estudo das diferentes for-
mas e estilos de escrita, hieróglifos, significados de símbolos, alfa-
betos antigos, caligrafias, e todas as suas variações através dos sé-
culos, culturas e povos. Enfim, paleografia é a arte de decifrar ma-
nuscritos e escritos antigos, documentos da Idade Média ou poste-
riores.
Escrita pictográfica
131
bilônios, assírios, elamitas e hititas. Muitos dos símbolos pictográ-
ficos destes povos foram combinados e surgiu o alfabeto proto-ca-
naanita com cerca de 30 elementos, que será o ponto de partida do
alfabeto fenício, reduzido para 22 caracteres, criado em 1000 a.C.,
que vendeu este alfabeto, como mercadoria, para a Grécia, que o
transformará para o grego arcaico.
Alfabeto fenício
132
Alfabeto grego
O alfabeto grego deu início a um texto com uma sequencia
de letras seguidas, sem espaços e sem pontuação. A primeira letra
começava da esquerda para a direita na primeira linha e ao chegar
no final da linha, voltava da direita para a esquerda, em ziguezague.
134
será escrito da esquerda para a direita sem ziguezague, mas há re-
gistros do uso esporádico de uma série de sinais: o ponto, o espaço,
o travessão, o hífen e o traço de união, a fim de separar grupos de
palavras.
135
Texto latim arcaico com alguma pontuação
136
Pai Nosso em latim com pontuação
137
Documentos autenticados com recortes
138
Texto medieval em latim, em escrita gótica, com pontos e dois pontos
140
permite sistematizar a escrita em tipos de caligrafia e estilos de uma
determinada época, país ou grupo; portanto não desista quando sur-
girem as primeiras dificuldades. Posso garantir ao leitor, que
quanto mais praticar, mais estará familiarizado com os caracteres e
melhor será a sua habilidade em decifrar os diversos estilos de ca-
ligrafia, as abreviaturas desconhecidas, as palavras com uma orto-
grafia diferente ou dupla e os termos antigos. Quem quiser apren-
der mais sobre este assunto, consulte a obra Abreviaturas Paleo-
gráficas Portuguesas, um estudo magnífico, do recém falecido pa-
leógrafo português Eduardo Borges Nunes, considerada uma espé-
cie de bíblia por muitos genealogistas. Outra grande obra para con-
sulta Noções de Paleografia e de Diplomática, dos paleógrafos
Berwanger & Leal, também citada na bibliografia no final deste
artigo.
142
Lista de alguns termos antigos
• abangelho, habamgelho, hauãngelho = evangelho
• abeu = haver
• absoluçam = absolvição
• acertar = acontecer
• afiramar = firmar
• aguisado, a = conveniente
• aguoa, hagoa = água
• ahos = aos
• alabarar, allaborar = queimar, consumir, perecer
• aquecentar = acrescentar
• aluara = alvará
• amsy, assi, assy, hasy = assim
• angros = ângulos
• apresam = opressão
• arraezes = arrais, patrão do barco
• arribeira = a ribeira
• arrife = arrecife, recife
• arvoredo = arvoredo
• aserqua = a cerca (adv.)
• asinha = depressa, cedo
• assellar = selar
• assucar, haçuquar = açúcar
• auante = avante
• auçam, auçom = ação
• auertir = advertir
• avya = havia
143
• azotado = açoitado
• ballor = valor
• banhos = proclamas de casamento
• barcha = barca
• bay = vai
• bedada = vedada
• Beneça = Veneza
• beo = veio
• berãoo = verão
• berbo a berbo = verbo a verbo, palavra por palavra
• besinho = vizinho
• bespera = véspera
• bier = vier
• bisauou = bisavô
• Biseu = Viseu
• biuer= viver
• bizitaçã = visitação
• bolo = vo-lo
• booz = voz
• byais = vejais (verbo ver)
• cabeça = capital, principal
• cadanno, cadanõ = cada ano, ano por ano
• camanho = tamanho, tanto, a
• captyuos, catyuos = cativos
• carrego, carreguo = cargo, incumbência
• casionado = disposto, predisposto
• cassa = casa
144
• caua = cava, fosso
• cerar = cerrar, fechar
• cide = cidade
• cristão-novo = judeus que concordaram em ser batizados
• cristão-velho = cristão não descendente de judeu
• condapnar = condenar
• conthia = quantia
• conuem = convém
• convinhável = conveniente
• curuas = curvas
• damnar = prejudicar, destruir
• dapno = dano
• dees = desde
• deuasar = devassar, alargar, depreciar
• dhy = desde então
• dinberno = de inverno
• dispensa matrimonial = licença dada pela igreja para casa-
mento entre parentes
• duuida = dúvida
• egla = igreja
• emnouaçom = inovação
• escruder = excluir
• esprauo = escravo
• espeuer, espriuer = escrever
• estante = residente, estabelecido
• estorno = transtorno, impedimento
• estouuera = estivera
• estromento = instrumento
145
• ex licentia parochi = com permissão do padre da paróquia
• filhar = tomar por força, haver às mãos, adquirir por contrato
• fogo = casa, ou que pertencia a casa
• freguesia = paróquia
• fusta = embarcação de cabotagem
• gança = ganho, lucro
• geolho, jiolho = joelho
• guisa = modo, maneira
• halle = além
• haquontecer = acontecer
• haruore = árvore
• herua = erva
• heu = eu
• heuitar = evitar
• hi, hy = aí
• hos = os
• hofeciaes = oficiais
• homde, honde = onde
• hoquo, houco = oco
• hora = agora
• hou = ou
• hu = um, onde
• hua = uma
• husar = usar
• imiguo = inimigo
• impresa = empresa
• in facie ecclesia = na igreja (latim)
146
• jover = jazer
• joyel = jóia
• jugar = jogar
• jzerallu, jerall = geral
• lauamca = alavanca
• leixar, leyxar = deixar
• letera, lettra = carta
• lidemo, lidimo = legítimo
• limpeza = pureza, perfeição, bom proceder, limpeza de san-
gue, pura raça cristã
• Lois = Luiz
• Loquotene~te = lugar-tenente
• marrano = termo perjorativo para designar judeu
• menhãa = manhã
• moor = mor, maior, superior no cargo
• moueis = móveis
• mouido = movido
• nabegaçam, nauegaçom, navegação
• nauio = navio
• neguoçeação = negociação
• nova = notícia, novidade
• nuue~ = nuvem
• obsequias = exéquias
• ome~ = homem
• ouuydor = ouvidor
• párvulo = criança
• peitar = impor tributo, subornar por dinheiro
• poboo, pouoo = povo
147
• poboar, pouorar, povorar = povoar, plantar, semear
• posyuel = possível
• poya = pão ou bolo que se pagava ao senhorio dos fornos
• proceytar = aproveitar
• pouicaçom = publicação
• quije = quis (verbo querer)
• referta = disputa
• relação = notícia, sumário
• reo = réu, acusado
• resalbar = ressalvar
• resar = ler
• ressio = praça, rocio, descampado
• revel = rebelde
• riquo = rico
• sazooe~s = estações
• see = sé
• seruiço = serviço
• soçesor, sobçesor, subsesor = sucessor
• sogeiçom, sogeyçam = sujeição
• specyaaes = especiais
• spreuer = escrever
• sprivã = escrivão
• sy = sim
• tavoado = tabuado, tábuas
• titollo = título
• todelo, todollo, todalla = todo, toda
• toruado = turvado
148
• trauto = trato, negócio, comércio
• treladar = trasladar
• trelado = traslado, cópia fiel ou autêntica
• treyçam = traição
• tronquo = tronco
• uiuer = viver
• ut supra = acima (latim)
• vox = voz (latim)
• xismaria = sesmaria
• ymleiçom = eleição
• ymsinia = insígnia
• ystimo = avaliaçãoo feita, ou realizada, o valor estimado
• zabra = pequena embarcação
149
Lista de Abreviaturas de Nomes Próprios
Ao , Affon, Affo, Afo = Afonso, Afonço
Agno, Agosto, Agosto = Agostinho
Ago, Agto = Agosto, Agostinho
Alexe = Alexandre
Almda, Almda = Almeida, Almada
Alluo, Alluro, Alluaro = Álvaro
Alluez, Allurz, Alluz, Allz, Alluarez = Alvares
Alue = Alvar’es
Aluo, Aluro = Álvaro
Aluaz, Aluez, Alures, Alurez, Alurz, Aluz, Alz = Alvares, Alves
Amal = Amaral
Amto, Anto, Anto = Antônio
Antes, Antes = Antunes
Andre = Andrade
Aro = Araújo
Augo = Augusto, Augustinho, Agostinho
Azdo, Azdo = Azevedo
Ba = Bahia, Baia
Bar = Baltesar, Baltasar, Balthasar
Ca, Cna, Cra, Cana, Canra, Catta, Cna = Catarina, Caterina, Catalina,
Catelina
Cta = Catalina, Catelina, Costa
Caeto = Caetano
Caruo, Carvo = Carvalho
Casto, Casto = Castelo, Castello
Compa = Companhia
Concam, Concão, Concam, Concão = Conceição
Conso = Conselho
Corra = Correa, Correia
Couto, Coutto, Couto = Couto, Coutinho
D9, Dos, dos = Domingos, domingos
Das = Domingas
Des, Domes, Doiz = Domingues
Diz = Dominguez, Diaz, Dias
151
Do = domingo, Diego, Diogo
Dte, Drte = Duarte
Dyo, Dio = Dyego, Dyogo
Esp.to = Espírito
Estez, Estz = Esteueez, Esteuez = Esteves
Fco , Frco, ffranco, Fca, Frca = Francisco, Francisca
Fdo, Frdo = Fernando
Fegdo = Fegueiredo, Figueiredo
Ferra, Ferrra, ffrra, Fra = Ferreira
Ferz, fez, ffrrz, ffrz, frs = Fernandes
Fgdo, figdo, figdo, figrdo = Figueiredo
figra = Figueira
ffom, ffon, fom, fon = Alfonso
Fonca = Fonseca
Fra = Faria, Feira, Ferreira
Fre = Freire
Ga = Garcia
Gar, gpar = Gaspar
Gco, Go, Gonco = Gonçalo
Gda = Guarda, Godinha
Gdo = Giraldo, Geraldo, Godinho
Gls, Glz, gluez, gluiz, goz = Gonçalves
gmrs, Gas, Ges, Guimes = Guimarães
goz, Gez, Goz = Gomez, Gomes
152
Grmo = Geronimo
Grego, Grigo = Gregorio
He, Hes = Henrique, Henriques
Hiermo = Hieronimo
Je = José
Jmo, Jermo, Jrmo = Jeronimo
Jo , Jom = João
Ignco, Igno = Inacio
Jhes, Jhs, Jhu, Jhus = Jesus
J.M.J. = Jesus, Maria, José
Joaqm/na = Joaquim, Joaquina
Lca = Lourença
Lço, Lço, Lo, Lourco = Lourenço
Lra , Lria = Leiria
Lxa, Lixa = Lisboa
Ma, M = Maria
Magda, Magda = Madalena
Mages = Magalhães
Marqs = Marques
Mascas, Mascas = Mascarenhas
Mar, Marto, Marto, Mno, Mr = Martim, Martinho
Mca = Mendonça, Mecia
Mces = Merces
Md = Madrid
153
Mda, Margda = Margarida, Madeira, Miranda
Mdez, Mdes, mdiz, mdz = Mendez, Mendes
Me = Madre
Mel = Manoel
Mens = Meneses
Mes = Meneses, Moraes
Mesqta = Mesquita
Mgl, Migl = Miguel
Mirda, Mirda = Miranda
Miz, Mis, Mriz, Mrz, Myz, Mz = Martins
Mna , Mnna = Mariana
Nes, Nuz, Nus = Nunes
No = Nuno
Nra, Nora = Noronha
Nogra, Nogra = Nogueira
Nugra, Nugra = Nugueira
Olivra = Oliveira
Pdo, Pdro = Pedro
Pe, Pe. = Padre
Plo = Paulo
Po = Pero, Pedro
Pra, Pera = Pereira
Pto = Pinto
154
Pernco = Pernambuco
Pez, Pz = Perez
Pijz, Pirz, Piz, Pyz = Pires
Pimel, Pimtel = Pimentel
Pimta = Pimenta
Pinro, Pinr = Pinheiro
Plz = Paes
Port. = Portugal, Porto
Qros = Queirós, Queiróz
Re, Riz, Rois, Ros Roiz = Rodrigues
Ro, rro = Rodrigo, Roy, Ruy, Rui
S. = São, Santo, Santa
Sa = Silva, Senhora, Santa
Sta, Sto = Santa, Santo
sca, scca = santa
Scaren, Sccarrem = Santarém
Sciago = Santiago
Sebam, Sebião = Sebastião
Seqra, Seqra, Siqra, Siqra = Sequeira, Siqueira
St, Steez, Stez, Stz = Stevão, Estevão
Sza, Sza = Souza
Tra, Teixra, Teixra = Teixeira
Tra, Tza = Ilha Terceira
Va = Vila
Vaaz, Vaz = Vasques, Vasquez, Vaz
155
Vcte, Vçe, Vt, Vte, Vit = Vicente
Vco, Vo, Vco = Vasco
Vcos, Vascos, Vascos = Vasconcelos
Vra, Vra, Va = Vieira
Xer = Xavier
xo, xpo, xpto = Cristo
156
Exercícios de paleografia
157
158
159
160
161
162
Bibliografia
163
164
Biblioteca Genealógica Capixaba
Paulo Stuck Moraes (org.)
Obras genealógicas:
AMORIM, Joaquim Pires de. Genealogia capixaba.
CALIMAN, Cleto. La Mérica che avemo fato - A família Caliman
no Espírito Santo
CARREIRO, Robson Rezende. Família Rezende e Família Vieira
de Rezende
DEMONER, Sônia Maria. Ângelo Cola & Catterina Monticello
Diversos. Trajetória da família Nívea Estella Bittencourt Pinheiro
e Antonio Ferreira Penedo
DRAGO, Jonas (Org.). Família Pedruzzi - 131 anos de Brasil
FORJAZ, Jorge Pamplona. Os Monjardinos
MERÇON, José Waldir. A saga de John. Um americano no Espí-
rito Santo
MONJARDIM, Mário Armando Furtado. Família Coutinho Fur-
tado Monjardim
MORAES, Ormando. Da Itália para o Brasil
MORAES, Paulo Stuck. Nobreza capixaba. Os barões e suas des-
cendências.
MORAES, Paulo Stuck. Renato José Costa Pacheco (1928-2004)
MORAES, Paulo Stuck. Tópicos de Genealogia Capixaba
MORO, Francisco Hilário. Família Moro e suas raízes
165
MOSCHEN, Maria Odete. A trajetória de um sangue
PUPPIN, Douglas. Do Vêneto para o Brasil
PUPPIN, Douglas. Os Denadai
TEIXEIRA, Francisco Camargo. Bom Jesus do Itabapoana.
VIEIRA, José Eugênio. José Silvestre Vieira
VIEIRA, Mercês Garcia. Pedro Vieira Filho - Família Teixeira de
Rezende
168
SPILLARI, Roberto Vandersee. Ribeiro Limpo - A história da fa-
mília Vandersee
TSCHUDI, Johann Jakob von. Viagem à Província do Espírito
Santo
VALLE, Eurípedes Queiróz. O estado do Espírito Santo e os espí-
rito-santenses.
VIEIRA, José Eugênio. Afonso Cláudio - 1850-2009
VIEIRA, José Eugênio. Castelo - 1702-2004
ZUNTI, Maria Lúcia Grossi. Guia histórico e geográfico das ruas
de Linhares
ZUNTI, Maria Lúcia Grossi. Panorama histórico de Linhares.
Artigos em periódicos:
169
Revista composta com a fonte Times New Roman, diversos tamanhos.
A impressão do miolo foi feita sobre papel Sulfite 80gm/m2.
A impressão da capa sobre papel Couché 250g/m2.
Impresso por MX Gráfica e Editora (Campinas-SP)
Junho/2017
Tiragem: 50 exemplares
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