Você está na página 1de 55

— PARA OS CÉUS:"

r z
DIS(OS VO_ADORES. *
O. C. HUGUENIN
=
*O—

DOS MUNDOS SUBTERRÂNEOS —


PARA OS CEUS:
DISCOS VOADORES

TRMÃOS DI GIORGIO & CIA. LTDA, Editéres


Rio de Janetro — Brasil
1956
. - :
HOMENAGEM h ó
don no planeta 7 A GUISA DE PREFACIO
Ji se disse algures que “a Verdade é para ser será sen-
tida e não para ser provada”. Não obstante, para nunca
demais tudo aquilo que possa abrir caminho a sua
= compreensão, tornando-a mais acessível àquete que s
dela
e e acham distanciados ou reforçando o conhecime ntodos
que a sentem com maior ou menor intensidade.
trabalho mo-
“Por isso, foi escrito éste livro, que é um emparedara
V desto, destinado sobretudo aos que não se m
ORMIDAVEL HEROE, NO REING DA NEVE, TODAS < N dentro de sectaderismo s
qualquer espécie.
Por trás dos discos voadores palpita algo de muito
mais importante do que a própria existênmaterial cia dês-
ses aparelhos. E a probabilidade de sua origem subter-
o i e rânea vem abrir novas perspectivas aos pesquisadores que
0 dedicam a ésse fascinante assunto.
Certo de ques o leitor possui a necessária imparciali-
dade, a natural e lowvável curiosidade por tuão o que foge
& manotonia da vida quotidiana ¢ nos lança no Universo
infinito, em que o nosso pensamento vibra e se dilata na
busca da Verdade, convidâmo-o a folhear as páginas que
se seguem, não como wm alikno em face do mestre, mas
como um companheiro de jornada nessa longa e maravi-
Thosa estrada que é a Vida. ..
o avror
F
z
so
É=
7
=
A revista <O Cruzeiros, desta capital, publicou em
seus nomeros dos dias 5, 12 e 19 de fevereiro do ano de

aa

Aliás, negar <a prioris é uma atitude bom anti-elentífíca. .


l
» 0 ¢ Hvenens Dos Muoon Scrmmalons Para o Cêve "
B assim sendo, nesse caso dos discos vosdores — como em
qualquer fenômeno aparentemente inexplicável — deve-
m0s, pelo menos, enquanto não chegarmos a uma concla- “dos oficiais
¢ pracas
o lógica, manter uma posição de espectativa, observando dnl(nfls!ndllhlut!mm‘q'fl“l bc
tentamente o desenvolvimento dos fatos, a possivel cor.
Telação désses mesmos fatos com outros que nos possam.
parecer estranhos ao assunto ¢, tanto quanto o permitam
mossas faculdades e nossos recursos, lançarmo-nos à pes-
s, que é a <pedra de toques daqueles que téêm verda-
Geiramente espirito científico. 50Tnhpelo emamenosfonte Mbaen
atenção. Uque merccs, eomo já fora
colsa é também ds
StGávidos,
Firmada essa orlentação — que, estamos certos, é «
(que nos impõem a ética e a honestidade — três pergun-
t0s se apresentam, pretiminarmente, nesso caso das repor.
tagens de <0 Cruzeiro», que estamos apreciando.
*) Quem § o Comandante Paulo Strauss ?
) Que é a Sociedade Teosófica Brasileira, em
mome da qual falou o conferencista ?
8) Mantevese o repórter Joko Martins flel às in-
formações colhidas ou modificou-as, mo sentido de tomã-
s mais.
A resposta & primeira pergunta já nos foi dada, nas.
Gtados reportagens, pelo arguto e objetivo confrade de
<0 Cruzetros
10 Comandanto Paulo Justino Strauss é Capi- (Sabedoria), ou seja, sabedoria das coisas divinas — di-
mente (da nossa
na reserva). Marinha
£ earioca e detem Guerra
41 anos.(atual
ES fundida no Ocidente por Helena Petrovna Blavatsky, Ma-
em e anos cm 2 suer o Roso de Luna, Prof. Henrique José de Souza (Dirigen-
o, foi Imediatode fazendo escotta de te Supremo da ST.13) e outros. O referido conhecimento,
(comboios entre Recifo o Trinidad. De 1912 a 1011 também denominsdo Brahma-Vidya (Sabodoria Divina),
F 0 ¢ Howwmax
Para-Vidya (Sabedoria Suprema), Gupta-Vidya ou Sake.
| “Dos Menvas Starmbe Para 06 Chos
tão preparando um fuíuro melhor para sl gt
s
é para.
(doria Inicíática das Tdades — pols vem de cras mais re- . dedicando-se
motas que o próprio período conhecido como pre-bistória
— abrange todos os ramos do saber, desde o que se refere
& matéria bruta e os fenômenos físicos e químicos até 05
(que concermem aos planos mais transcendentes o astral,
do mental e do espirítin!. Para n ciência
em apriço, não
existem mistérios nem sogredos, seja em se tratando do

Dessa maneira, a Teosofia não é uma relígião, no sen- Streiss e no que teve oportunidade de abrvar em e
tião vulgar, como se poderá julgur apressadamente. Mas,
talvez por isso mesmo, respeita tédas as crenças; tanto
assim, que 0 belo templo da ST .&. em São Lourenco, Mi-
ms Gerais, é dedicado a tódas as religiões do mundo.
A STB combate tenazmente o ansifebetismo, tes- estações
petta integralmente o lvre arbítrio de cadn sêr humano 60 que tal boquelo se verificaria até 1956, correndo cssa
© pugna pela fraternidade universal, tendo mesmo lança- fixação de data, naturalmente, por conta do Jornalista,
do o «slogans : “Um só idioma. Um só padrão moneth. 0 qual, por certo, chegou a tal conclusão pelas suas obser.
vio. Uma Frente Urica Espiritualis vações. Strauss, embora.
No quadro social da ST.B. — cuja sede central se
acha localizada nã cidade de São Lourenço e que possul
flials (eromos») nesta capital e noutros pontos do terri- Deduzimos, pols, de tudo isso, que estamos diante de
e mélonal (nos Estnâos de São Paulo, Minas, Per. um fato que foge Inteiramente nos padrões de julgamento
mambuco o Pará) — encontramos pessoas das mais Varia- Wulgar é que, por isso mesmo, exige redotrada atenção e
das profissões e categorins sociais. Al, médicos, engenhei. maior
0%, advogados, militares, operários, cstudantes, comereiá- Pelo menos,
i, fornalistas, pintores, músicos, industriads, comercian-
165, ete, se congrogam, irmanndos por elevados objetivos
de ordem espirítual, incentivados pela certeza de que es- tanto, mesmo para muitos dos que aceitam a existência
(dos métodos experimentais e dedutivos da chamada «clén-
cia posítivas, vejamos se tal hipótese deve ou não ser
aceifa u constderada passível de comprovação «prática»
ulterior, pois assim é que se costuma proceder no campo m
cientfico «poelivos ou <exatos tóda v que se apresen-
ta um fato até então desconhecido.
Esqueçamos nossas possíveis tendências pera admirar. A EXISTÊNCIA DOS DISCOS
0 desconhecido maravilhoso; ponhamos de lado a finsia de
libertação das misrias terrenas, o desejo ardente de mer- VOADORES
gulhar nos planos siderais do espiritual; eclipsemos a es-
venha

para, depois, tirarmos as nossas conclusões.


A5 primelras referências sóbre o aparecimento de dis-
(cos vondores não são de agora, pois em diferentes égocas,
“esde os poriodos mais recuados da história da humani-
dade — história mais ou menos verídica, mais ou menos

@ade que os nossos avíões e auto-giros ó conseguem ven-


cer pela resistência do ar.
No passado, as manchas luminosas eram tomadas, 3
Vêges, por meteoros comuns e, noutras ocasiões, por s
mais de bom ou de mau agouro.
Atualmente, vários acontecimentos recentes e verda-
delramente scnsncionais vicram comprovar de maneira
insofiemável, 0 que parece, a existência real dos discos
‘oadores. Relembremos, por exemplo, a fotografia em que
uma eriança focalizon tm dos referidos aparelhos, sobre-
Yoando uma prala da Grd-Bretanha, fotografia essa que
apresenta o disco vondor com a forma exatamente igual
2 de um outro fotografado pelos repórteres da revista
<0 Cruzeiroo, ma Barra da Tijuca, justamente nas pro-
Ximidades da Pedra da Gávea (citada freqientomente pe-
los elementos da S.T.B. como tâmuilo dos gêmeos Yetbaal
e Yelbazl-bel, filhos do imperador tíro-fenicio Badezir,
. € Hvcuem: Dos Monmos SemremRNDOS ParA 06 G 2
que aportaram & Guanabara milénios antes dos portu- no Rio Grande do Sul, onde foram vistos pelo comandante,
(guáses, a fim de aqui fundar uma nova civillzação). oficiais e pragas daquela zona aérea, tendo sido, mesmo,
A propósito de tal assertiva, lembramos que o notd- enviado um minucioso relatório sóbre o fato 40 alto co-
vel arqueólogo patrício Bernardo Ramos, estudando as mando da nossa aeronáutica miltar.
Não é preciso relembrar inimeros outros testem-
mpela <corõa do imperador> — chegou & conclusão de que. Tecente, em várias partes do globo, sendo que, em São
se tratam de caracteres fenícios. ‘Lourenco, pousou um dêles, no mês de fevereirode 1955,
Um aviador norte-americano, como todos devem estar. tendo saido do interior do mesmo tripulantes de alta es-
lembrados, perseguiu com seu avião a jato um disco voa- tatura, que saudaram o Prof. Henriquo Jost de Souza.
dor, até que o rádio de bordo silenciou, sendo encontra- Este, aliás, já esteve no mundo subterrâneo de Agartha,
‘conforme nos informou Jodo Martins, através de suas re-
portagens em <O Cruzeiro».
clarou ter estado em contato direto com tripulantes de Todavia, não obstante todos ésses fatos, vamos dar
um disco vondor, que The disseram terem vindo de Vênus. a palavra 80 nosso ceticismo critico, para uma série de
parente contradição às afirmativas do Co- perguntas a que o bom senso deverá responder :
— 0 corpo luminoso fotografado pela criança nas
neta que está relacionado com a sexta cidade ou região costasda Grá-Bretanha náo poderia ser um simples me-
dos mundos subterrincos de Duat. Ora, como sabemos
que os ocultistas usam, via de regra, de linguagem mais
ou menos velada, conforme os casos, a fim de não cau-
sar choques, numa espécie de preparação sistemática para
1n compreensão de fatos na verdade esp mada mais
matural que tais séres tenham contornado a pergunta de
Adamsid, por não considerarem ainda oportuno o mo-
mento para revelar claramente donde provinham. o
Outro ncontecimento que velo corroborar fortemen- plodido devido ao excesso de trabalho das suas turbinas
te a convicção de que os discos voadores existem foi o — ITsso apenas confirmaria que o pilóto estava pro-
aparecimento dos mesmos sóbre a base aérea da FAB, (curando alcançar um outro aparélho extraordinâriamente
» O. & Hvavmny
Dos MeNDOS StwTAANTOS Para 08 Cto =
Yeloz, o qual, aliás, éle próprio descreveu pelo rádio de 50 do assunto vêm realizando em vários paises, inclust-
bordo.
— 0 disco «fotografado» pelos repórteres de <O Cru-
?eiro>, na Gávea, não seria um truque de reportagem para
enusar sensação ?
— Isso & um juizo gratuito e temerário sóbre n
norabilidade profissíonal daqueles jornalistas. Mas, ho-
argumentar, vamos admitir que assim fôsse. .. Como para
a possível, entretanto, Insinuar o mesmo o respeito se-da
eriança que fixou com sua <camera» de pequeno amador
© disco que sobrevoava a costa britânica?... E seria
absurdo taxar de paranóicas ou mentirosas centenas de
Dessons que avistaram os aparelhos Juminosos, entre as capital, no dia 19 de setembro de 1952 :
quais um phóto que deu sua própria vida para desven-
dar o mistério, um mumeroso grupo de oficiais e soldados. “0 direlor da Academia Tnternacional
de In-
da Forcn Aérea Brasileira e o vulto apostolar do Dirigente
‘Supremo da Sociedade Teosófica Brasileira, que não se iria
expor no ridiculo nem contraditar tóda sun longa vida a
ervico da Verdade, com uma grosseira mentira. De res-
to, a mentira individual sempre & possível, em regra geral
— e deve ter havido alguns que, sômente por vaidade e
deselo de aparecer no noticiário dos jornais, afirmaram
ter visto discos vondores; — porém, a
ainda mais em grande escala, é uma coisamentira coletiva,
tão absurda e
(sem base que, mesmo em se admitindo, para satisfazer aos
mals negativístas, já teria ruido por terra, no caso, dado
© tempo decorrdesde ido a primeira aparição dos discos
voadores até os dias atuais e em face das incessante s e
intensas pesquisas que autoridades, jornalistas e estudio- Permitimo-nos chamar a atenção do leitor para o fato
de que a primeira palavra do título o tratado em apréço
0. ¢. o
— Vymacrika — nos lembra, imedintamente, Vimanas, ou
sejam as aeronaves da Atlântida ou discos voadores.
Tudo isso, em conclusão, nos leva, logleamente, a acre-
ditar na existência dos discos vondores. Pessoalmente,
temos mesmo a firme convicção de que tais aparelhos
existem, embora ainda não tenhamos visto nenhum dles.

DUAS HIPOTESES
Exarminemos, agors, a hipótese que tem sido, segun-
(do nos parece, o mais corrente, sóbre o origem dos dis-
cos vondores, sto &, a hipótese de sua procedência extra-
Suponhamos que em um plancta qualquer, Marte, por.
provável
Tabitantes stingido um et nível de progresso clentífico,
cconseguindo a meutralização total da fôrca de gravidade
e s famosas. Restaria,
Dos Minnos Sturmaise Pata 06 O É)
» 0. ¢, Hoswm
& ameaca mente, procuraríamos logo estabelecer relações cordiais
a fôrça de gravidade, ficariam, talver,a imunes com seus habitantes; e se assim famos, por que
e desintegração. No entanto , restari um outro proble- não fazem o mesmo os tripulantes dos discos tidos por
* a travess das diferentes ca-
ia marcianos e que possuiriam um grau de civilização muito
mais elevado que o da Terra
A resposta o leitor encontrará mais adiante, neste

A hipótese da origem extra-terrena dos discos voa-


dares não nos parece, portanto, a mais aceitável. Veja-
mos, pois, a segunda hipótese, isto &, a que considera os
Teferidos aparelhos como arma secreta de uma das na-
ções conhecidas.
Cogita-se que os discos vondores sejam máquinas bé-
el licas pertencentes a uma das nações da Terra.
antes da
nova camada abrasadarao nosso
‘para depois atravessare, finalmente, E óbvio que, a ser verdadeira tal hipótese, os discos
atmosfera terrestre voar sóbre pla- pertenceriam, com malores probabilidades, aos Estados
eta, que, para os tripulantes das neronaves circulares, se- Unidos da América do Norte ou & Rissia, dada a malor
Tia uma excitante novidade. . soma de recursos industrinis
aplicados por êsses dols paí-
ses no campo da preparação bélica, relativamente aos de-
mais países, bem como n febril corrida clentifico-militar
em que Washington e Moscou se acham empenhadas.
A essa hipótese, opõem-se vários argumentos :
1) Se os Estados Unidos ou a Rússia possuissem
e incom- s discos vondores, não deixariam de proclamar tal fato,
E uma conduta verdadeira mente
estranha como arma psicológica para conseguir vantagens no ter-
preensível, sobretudo se, por analogia, imaginarm os qual Teno diplomático ou mesmo utilizariam os aparelhos em
seria o procedimento de uma expedição terrena que con- atague fulminante contra o inimigo práticamente sem de-
seguisse atingir Marte ou qualquer outro planeta. Certa-
:
@ . &. mowm Do Munvos Surmadanos Pa 08 Covs a
feta em face de aeranaves tão rápidas e poderosas. No Tudo indica, pois, que tanto os Estados Unidos como
(caso dos diferentes tipos de bomba atómica, por exemplo, .a União Soviética não possuem o segrédo dos discos voa-
108 Estados Unidos não mantiveram nem mantém segrédo dores. O sigito, & fuga slstemítica a qualquer comentá-
quanto & sua posse e sim únicamente quanto nos detalhes i, por parte das esferas oficiais, em contraposiçãoao seu
de sua fabricação; extraordinário i técnicos
2:) Estados Unidos e Rússia — como assinalou o re-
ipórter João Martins em outra série mais recente de repor-
tagens — não continuariam, por certo, º dispender gran-
des somas com n fabricação de aviões comuns, caso pos-
suissern 0 sogrédo dos discos voadores;
3) Pelo tempo que já decorren desde que se reint-
claram, há alguns anos, as aparições dos discos voadores
e dada a intensa atividade da espionagem internaciona),
it se saberia se os mesmos pertenceriam aos Estados Uni-
(dos, Rússia ou qualquer outra nação. Ao contrário, até
hoje nada existe de positivo em tal sentido;
4) A ciência humana não havia cogítado, até o re-
cente aparecimento dos diseos vondores, do invento dês-
06 aparelhos. É verdade que nas primeiras histórias em
quadrinhos de <Flash Gordons, que o autor destas linhas
Tecorda-se perfeitamente de ter 1do b mais de vinte anos,
aparecem homens-leões (homens com juba e cauda de
AJoão) pilotands discos vondores extraordinâriamente idên-
ticos ou muito semelhantes aos que tanta celeuma tem
Provocado; mas a fantasia do artista — que, frequente-
mente, por sua sensibilidade intuitivn, se adinnta & ciên-
(ela— não foi, certamente, acompanhada por pesquisas e
enlizações cientificas por yarte de qualquer nação.. .
v

NAS ENTRANHAS DA TERRA


fato de que a temperatura aumenta constantemente, &
medida que se penetra cada vez mais na crosta terrestre,
consequência, naturalmente, de ser o núcleo central do
nosso planeta constituído de matérias em estado de alta
fusãio, segundo a hipótese mais aceita, mas não justificada
senão por aquéle aumento de temperatura e pela existén-
cin de valcões e fontes d'água quente, que podem, per-
feitamente, originar-se de «bolsões> subterrâneos.
. & s “Dos Munaos Sevmmmis Paa on Ctos
Todavia, pode-se explicar o segrédo que cercou, até
recentemente, a existênciados mundos presentantes, na superfície terrestre, da Excelsa Frater-
suindo, como possuem, seus habitantessubterrâneos :ento Pos. midade Branca que reina nos mundos subterrâncos.
pleno e o absoluto contróle das fôrças ,sutiso conhecim
da natureza, (Contudo, não obstante o mistério impenetrável des.
nada mais fácil para éles do que disfarçar as entradas 0 mundos gerados nas entranhas da Terra, n tradição
(dos mesmos na superfície terrestre, seja com o recurso do Oriente trãs, nos véus de suas Jendas, parábolas e ate-
0 que os orientais chamam a «maya (gorias, alusões nos mesmos, conforme se pode veríficar
paisagens ilusórias, seja fechando-as ou budistas, crando
abrindo-ns a seu
bel-prazer. Por outro lado, o múmero limitado de
(codores désse mistério, todos pertencentes a elevadaconhe-cate-
ttulado <Animais, Homens e Deusess. Déste último, são
05 trechos que transcrevemos n seguir
oria das fraternid ocultas que atravessam os séculos,
mantiveram sempreadeso mais rigoroso sígilo sóbre o fato.
Dessa maneira, ao defrontar-se com a «maya budistas,
(que encobre com uma paisagem fictícia as entradas para
© reino de Melki-Tsedek e sem jamais ter ouvido falar em
Sun exsténcia, como poderiam os homens devassar ésses
estranhos mundos ?! De resto, se tal
, por uma hipdtese que se pode afirmarquisessem intentar
irreatizável, con
05 outros mongóis imediatamente
pararam os
Seus camelos e começaram e rezar.
05 mongils oraram durante momentos ¢, a so-
(guir,
Tam o montaram de novo nos camelos e retoma-
seu caminho.
Dlor dos desertos que se possa imaginar,
Tsso é 0 que afirmam aquéles que por tanto tempo
guardaram tão espantosn segrido. «De bôea para cuvidos,
Este passou dos Mestres para os Diseípulos que atingiam
© mais alto grau da Tniciação, nos colégios iniciáticos te-
Do MuNDOR SuemRHANIOS Para 06 Coos =
(animais e dos
2 o Sol parou nopis Osar
vento cossou
seu curso. Tod os. de soprar
os sáres
os vivos, (Contou-me histiria da chegada
do Mundo de saída do reino subterrâneo,
pelo futuro seu ibterríneo, ora também a sum milagres e profecias. Em
dos povos de tóda a Terra. tão comeeel cnder que nesta lenda,
s Assim falou 0 velho mon o, simples pastor 3
A Mongólia
terríveis, as suas comilimitadas
as suas montanhas muas o
omadas, deu nascimento 30 planices cobertas de (déste Gelong,
lam momento, iniciei 3 minhas lnvestigações. O
ke mesmo, farovito do príneipe
flaeram-me a descriçãoChoulteun
do reina Beyih
S
oo e el de traição: ee poves,
s religiões,as e, o8 costumes. Tudo pervoe
o mal, instrumento dos maus espíritos, é imutá-

a terra.
{om i T por vêrios omens, como Calera,
Mouni, Undur-Gheghen Pasga, Babor e outros.
e sabe onde se aeha o sítio da entrada. Uns afir
mam que é no Atghanistão, e outros na índia.
Todos os homens desta religião estão protegi-
contra o mal e o crime não existe no Interior
iras. À il

Obtive mais
Houtouktou Jelyl detalhada s inforirmações dadas pel pelo
Djamerap de Narabanehi Kur,
Dos Munvos Strrmsimrs Para os Chs .

o p —— S Ema
EE
e S e N An ee s ccA AA
e
e e
R
e T aa RN eS et
n eA Eh
giaso n Sião, quando encontrou um pescador que e ertesenim ee
T
ilha onde vivia, uma raça de homens que tinham no
Dot 11520 b e miii
gA do Betign remem
duas línguas, os quais podiam falar separadamen- claco vima. Vinks 'lem carro maguifico puxado
i
e D de
16 1 menmo tempo limguagens diferentes. Mostra. eST
por elefantes.
ode diamantes es
ormado de ouroe pedras
dondoa vista,
a a aA
Tosissima carne, ete. Estes homens Informaram
que
certas regiões. O lama Turgat, que fes a viagem
aaa S
que lhe tapavam
dos guvlam, ov paralíticos
Acaminhddavam, Ao 25aben-
= ec
“m:lrrmmn:l.“dml
S AA çs e e ta
erguiam-se dos seus

T stiT
T
E 0 o e s s 5
Tos que delêm as fôrças visiveis e invisiveis da ter-
i o o c
i s e ot
l‘u‘hum
e entrouo nocomeçoutemplo,& colocon a placa de ouro na em
uerrcasse,
Tuperfíci do tlesplancta,
seriam capazes de fazer saltar n
tramformando-o mum deser- E grezar.dGraças n essa prece, os
o E
lem secar
Tentes em oceanos os o mares, transformar as os monta-
conti-
fager desaparecer
mhas nas areias do deserto. Em deuo ae, mensagem
sem ter lidodoa eserita enigmática,e compreen-se
perguntel
desconheciãos por tóda veloci meAgartha,
podia informar quantas pessoas tisham
o Lama respondew-me: — Um vsitado
grando
0.0 Hoeven,
A
“ammw.mmmm.m.m
HH
NE
.
AT
HE

o. ok ficou
ficou slslencioso durante ilgum tem.
e, oo Tespondendo uos meis pensa-
i
S TR En ESn S
summe Sm aaa o
mtmm—‘-rfi:hln M
ot

b S S U SR
SEEYmETRTEE
o má ek e ferra, s & el cdoo
_w_.m-.m....- P,
em e

RECORDANDO A ATLANTIDA
Melki-Tscdek, enquantos outros,m, finalmente, ali foram e
Tetorn aracom o Prof. Henrique José
como aconteceu
(de Souza, dirigente supremo da Sociedade Teosófica Bra-
sleira.
Mas, desde quando existem as cidades e os campos
maravílhosos désse mundo que assombra a imaginação
mais fértil 7
A história vem de longe, dos tempos da Atiântida,
cuja existência é hoje admitida e, mesmo,
para muitos clentistas, até mesmo dos mais céticos.
O continente atiante, que Plato desereveu de, com tan-
ta expres sivpelos
era governado ida chamados Reis Di-

balistico de alta importância na ciéncia csotériea — gover-


B ocmes
nando outras tantas cidades 04 Estados, eram ôsses
e e orientados pelo govêrno geral reis,
E por que,
Tontato efetivo e amplo com os seus semelhantes que vi-
Tem na superfície da Terra ?
Dizem <cs que sabem> (sêres de clevadn catezoria
espiitual) que a criação dos mundos subterrâneos foi ne-
Cessária, a fim de subtrair & humanidade corrompida aque-
a ciência pura e divina, que, por vários motivos, não pode
( não deve cstar a0 alcance dos egoistas é mAlévolos, o
“ue redundaria em mal para éstes e para a humanidade.
A propósito, podemos citar como exemplo conereto,
eorroborando ésse ponto de vista, a ação nociva dos Dug-
pas ou Bhons, que formam a selta dos «Parretes Verme-
s é que nantam o Tibet oclôental, v pequeno Tibet é o
idiuse n Atlântida em dois Blutan, temidos como os mais versados em feiticaria e
blocos antagênicos, praticartes da plor forma de magia negra. Não devemos
confundi-los, aliás, com os Lamas orientais, os <Barretes
. utilizavam, a “Amarelos» ou Getugpas, com seus Narjols ou homens san-
05, magos também, mas no bom sentido do amor unk-
versal, que preside a magia brenca.

AS
Bon ente nessa ccesi0, 0 stres divinos
a Lei teriam crijndo 08 mundos subterráncos, parafiéis08&
Mas, perguntará o lettor, se tais conhecimentos trans-
cendentes foram recolhidos 308 mundos subterrâneos, como.

Ay
AagAec
T e, enquanto vt grandes e existem homens que os utillzam, para o bem G para o
mal, na face da Terra ?
Embora fugindo um pouco o tema central dêste 11
Wro, dovemos lembrar, como j que muitos ha-
Inente atlante no bitanies da. Atlântida se refuziaram na Ásio, Furopo,
desaparecida, i Africa e América, antes da catástrofe que liquidou seu con-
nente, Além disso, n ciência csotériea ou oculta não era
s 0. ¢. Buoma Dos Menmos StrmeAos Pax 08 Cus =
vz soments
conhecida,talves, em um
et do,
sômente pelos atiantes, haven de comiver' ?comNão essasomosoutraiguaistrunanid
omentedireitoespiritualizada ade alta-
ou, quiçã, pio-
res do que aquéles que, pela ação mas iníqua, traíram a
= : ta gty Divindade e provocaram a destruíção da Atlântida?.
mãos malores> de Agartha e Duat, enviando-nos míssio-
= F - ko que, 1o anoniemato necesmério & peeserveção 0 .
e e e Wmlmmmrw P e arbitrio humano, procuram impulsionar os pobres mor-
faomé, e outros, malor au menor intensk tals da superficie terrena no sentido do progresso em seus
vários aspectos.

recimento. não ter sido


‘Quanto à pergunta relativa. a0 fato decntre os habl-
estabelecido, até hoje, um contato e amplo superfície ter-
tantes dos mundos subterrâneos o: —da Estará a nossa
outra
restre, respondemos com esta evolução compativel
umanidade atual em estado de com
Vi

A MENSAGEM DE
MELKI-TSEDEK
Entretanto, voltemos aos discos voadores, ou sejam,

Tião « movimentadas com energia retiada da própria


atmosfera.
Sim, porque, segundo afirmam os que se acham li-
gados, direta ou indiretamente, aos mundos subterrâneos,
‘o8 discos vondores nada mais são do que s «vimanas»
(que os habitantes da Atlântida usavam antes da hecatom-
be histórica, tendo os remanescentes da referida raça le-
vado para s entranhas da Terra o segrédo de sua cons-
trução e, certamente, muitas unidades aéreas daquele tipo.
(Conforme fícou dito nas reportagens de <O Cruzel-
T03, os discos voadores intervirão, no mundo externo, em
futuro próximo (segundo a Sociedade Teosófica Brasi-
Jeira), ou seja, até 1956 (segundo a interpretação do re-
pórter João Martins, que ¢, também, a convieção do au-
tor dêstes despretensiosos comentários). Essa interven-
(ão, de acordo com as declarações do Comandante Strauss,
constará do bloqueio das rádio-emissoras, cujas andas
transmitirdo, naquele momento, a voz de Melki-Tsedek
Para todos os povos da Terra.
O Rei do Mundo falará na Lingua Universal, isto ¢,
“uma linguagem em que cada som corresponde & idéia ou
objeto exatamente relacionados com o mesmo, o que dará,
Hosumne Dos Mennos Sumenedios Pata 06 Chs ”
1 impressão, aos diferentes povos da Terra, de que Melki-
Tredek estará falando em seus respectives. idiomas, 06 Henque
Tm v Joxé «Dharânão
de Souza; em magistrais artigos publi
Posteriormente, será
Rei do Mundo; e dessa veztranemitida nova mensagem “ ee iilos dessstres consideráveis,como é st
rato; 3h 66 vertc
não serão necessários apare.do
Thos de rádio, pois eada sêr humano e conforme devem o elembra -
il icde umasgeande tragédia,
através de um melo de comunicação a ouvirá diretamente,
e que m um v de memôria: É o mar que u
Pela nossa orgulbosa e cética «clência ainda
exatas.
desconhecido
A humanidade intelra
( esclarecida do caminho a será, dessa mancira, advertida
pendendo do seu ivre arbitriotomar para sun salvação, do.
seguí-o o não.
05 que escolherem a Boa Lel, ou seja, a ll da har-
monia, da paz, do amor e do progresso universals, terão,
direito a pastícipar do
ue se iniciará plenamentenovo nocico, o cielo de Aquarius,
<Kall-Yugas (idade negra) e do anocielo2005, com o fim da
de Piscls, em cujos
últimos graus nos encontramos.
Quanto sos outros, devem lembrar-se da Atlântida e
dos ímpios que com ela submergiram .
®
& 0. Hoowmne
comwem. ... D Mentos Scaramaiene Pata 06 6
e
Bt otFR
s s vt s e tarde, a renção das forcas hiper-físicas far-se-4 sentir, a
fim de restabéleçer o equilíbrio perdido.
A mensagem de Melki-Psedek terá por objetivo cha-
mar os homens & razão, convidando-os à reconciliar-se
com a Lei Divina. Temos a impressão, contudo, de que
1n maioria não atenderá no magnânimo apélo. Na verda-
de, muitas oportunidades — mais do que se pode supor —
foram concedidas & humanidade para sua regeneração; e,
não obstante, 0s homensse afastam cada vez mais do reto
pensar, do reto sentir e do reto proceder, chafurdando na
mais abjeta animalidade.
(A palavra do Rei do Mundo, porém, encontrará éco
em multos corações. E muitos sentirão suas dúvidas so
desvanecerem, juntando-se à legião dos arautos de um
novo ciclo de civilização, de uma Nova Era, ou seja, da
tnova Tdade de Ouro profetizada pela Sibila de Cumes.
‘Antes da mensagem de Melk-Tsedek, todavia, outras
muitas têm sido enviadas à humanidade, no sentido de
Oorientá-la para 0 rumo certo. Entre essas mensagens,po-
Mundos
j
Universals — Edição da Cooperativa a XFrato demos citar a que surgiu recentemente, intituada <DIES-
SCL — México, D, — 1947y 0 IRAES, assinada por Lanrentos e dirigida pela Sociedade
Teosófica Erasileira a0 mundo espiritualista. Etla:
“Emborn os instrutores das religiões existen-

Tável, criando condições tals no que podemos


. . Huevenm: DosMunoos
tunvos Scumaatoveos
Suwmanáess P Para
o Cêi c
sim, nos vários em que é repartida a Vida Uni-
Versal, através de raças ou estados de consiê

ks à ot
meme eet o,
b .R
T- G S sl q" ue Foe1 quer e
Fs peovém
UNGIDO, sábio,angie
oS
o . €. Hveuesix Dos MuDOS Scrmmeixess Para
os Cêos s

dos polos, Ecome elco


a0 Voltarãoao quequedantes
nem daqui
eram. a vinte
.Os
e transformamnum só bloco de oy aemares 1ão ‘Nt
desao5 08 noDISCOS
maiores VOADORES
clentistas descobriram a ra-
rarissimanente
o Tt cofvendodesconhecida
momento atual. A razão está em

s em moléstias sérias pertertações


s, g, Nãy
atmosfera,
clears, não Thes
rãa.
Teiterados o in
5— que, 2 seu modo, faziam nos

um Templo dedicado 20 Avatara Maitreya, & Paz


Universal ¢ a tódas as Religiões do mundo, faze-
eubiótica da NOVA ERA não pode
com baixa-magia, psiquismos e religiões bastar-
das... Como continuar
dos 05 seus setores jamais nos compreenderiam ?
0 ano atual, repetimos, não mais permite, de nossa
parte, semelhante

Lamentamos
ser obrigados a dizer que o Brasil
á muito atrasadoem rela-

êste mo-
mento grandioso, como temos ensinado piblicamen-
te desde a fundação da Sociedade Teosófica Bra-
sileira
Por Isso mesmo, é para vés que [M
tres políticos do Brasil. Trabalhai em harmonia
para o bem comum da nossa pátria. Lembral-vos
e que nada é mais pre] 0 progresso da
0. ¢. HocuvanDK
mals das vizes visa à destruição do homem, sem
considerarn utilidade e n importância
dos atos que

Quem s
(que sofremos os maiores sacrífícios
para
to esta Missão em favor da própria H:
Vit

A CAPITAL ESPIRITUAL
DO MUNDO
Afirmam os membros da Socledade Teosófica Brasi-

o Avatara Maltreya, que sintetizará os sete Avataras pre-


cedentes, dos quais JeoshuaBen Pandira (0 Jesus biblico)
foi o sétimo. Será inaugurada, assim, a Tdade de Ouro
com que se iniciará o ciclo de Aquarius, estabelecendo-se
ma face da Terra uma nova civilização, livre das misérias
materiais e morais que predominam nos dias que estamos
atravessando.
Detxando & escolha do Jeitor aceitar ou não tal afir-

“Numerosos fatos, de malor ou menor repercussão, de-


‘monstram, aqui e acolá, que o Brasil está exercendo uma
Ex 0. ¢. oy Dos MunDOs SewmTmRANDOS PaA 06 Céoe "
aI8atração
et cnda vezpera maios,h ccomo
omo autêntic
autênti o it
ím que deestives- o cSubgrupoX». Os que foram escolhidos,no
i ee entanto, estão «aprendendo a conviver para o dia
Corelo da Manhã de 10 de abrl GE 1655 E o
Vista, a propósito, o seguinte telegrama

ot(HASTINGS,
e
Inglaterra, 9 — A estranha So-
S 4T
Sogunio Diféioa. © 0 © Rivirse
sin do ts. (UP)”
Como vimos, o diridagent Sociedadee de Metafisica
não especificou o lugar da América quedo outra Sul para onde se
encaminhará o «Subgrupo X». Mas, regifo seria
mais favorável que os altiplanos brasileiros, quer pelos seus
enracterísticos geológicos e topográfico s, quer pelas cita-
(ões veladas daquela ?Sabedoria das Idades, através da tra-
gravemento digao oral e escrita Não é just o Brasil te
amen a terra
valendo-se de que
melosa Sociedade con-
- da brasa, do fogo sagrado, de Agni, como dedizemBranca aquéles
que se acham ligados & Excelsa Fraternida dos
mundos subterrâneos ? Terra,
Por que elementos de todos os quadrantes da
de tódas ns raças, das mais variadas condições sociais, pro-
curam transp o Hemisfério
para ort ar- se
Ocidental ¢, es-
pecialment e, ? Intuíção apurada do que está.
para o Brasil
para acontecer ?
Sem dúvida, as «skandas> (tendências) de encarna-
<O segrédo
da sobrevivéacia é ‘GBes anteriores trazem-nos para continuar,Obraem emsuasqueres-já
pectivas esferas, a missão evolutiva da
e — ms Ineliamente b
engrabeiro cistróaico, 20ueo mesos
à o,
de 40 amos se achavam empenhados desde vidas anterioroesougrauparade
A in
S o ST & qual se inclinam por terem atingido determinad
— espiritualidade.
Dos MunxDos SuemNANDOS PaA 06 CÊUS
se encarregar
cexemplo, eque éo a tempoeivil moizaçã á,de o,
ano 2000, provar
sofrerá.
Tas e problemas morais, estará ter
então uma civilização diferente de tudo o que &
Tnente comum possa imaginar”.
“— 0 resultado
a que chegou

de processos matemá-
te clentíficos. Eu me utili
iií% iÉoii !
3

ê
vm

O CAMINHO PARA OS MUNDOS


SUBTERRANEOS
‘Para muitos dos que já conhecem o grande mistério

táncia n questão de saber como se pode Ingressar nas ma-


ravilhosas regiões que se acham 10 seio da Terra. E isso
porque & natural curiosidade em conhecer de perto as coi-
sas fabulosas e surpreendentes que lá existem junta-se
o desejo insopitável de ir para aquéles lugares ideais, de
passar a viver no Eldorado, no Jardim do Eden, na Shan-

Algo já foi dito a respeito, em várias épocas da his-


t6ria do nosso planeta; e no texto dêste pequeno e despre-
tensioso trabalho encontram-se diversas alusões às entra-
das para o reino de Melki-Tsedek. Contudo, não basta sa-
ber que existe uma embocadura em determinado lugar,
assinalado com precisão e clareza : mesmo que o candi-
dato & almejada viagem se encontrasse face a face com
@ gruta em apréço, impossivel ser-lhe-jn a passagem para.
s profundezas da Terra, se não estivesse nas condições
E Munnos Surmalatos Paxa 06 CH Ã

terrâneos. O viajor,
deria, quando muito,

nada mais 4é dode que


sexun, 1 verdade, 252

corpo fisico, agora puimação das próprias funções do


do verdadeiro homem, do Euricomofi
interno
os ca
demaisdo
veicul
, sob cujo comando:os
se acha.

MNEA
tando a tudo que se refere ao s

E
1déia de cpecados, de «
Dos Muvos Semremdms PAt 06 Clos
l — quando esta fôr
função sexuacomo
outros fins que não ouo dacsubl
contra-indicada. imadar, dizem 08 peica-
malistas, munca, porém, esmagadaou anvlada.

M 18
m.— en N_ »w mE
ES

14Wmw""mwmú m_M :
é 2
i AT

tE
i

j
m.?r Si

ot
mm
eI 0.¢. Hoamms TR
Um outro êrro da falsa educação sexual consiste na
Dos Mo Sovrmalos
Para o cis —
mentalização das faltas cometida
a8, 20 envés de ensinar à fixaçãos ouda dasmentetendênci as noci-
em idéias ab.
trulstas. Ass é comum
im, encont Dess oas
— nota-
damente ent as fanática
res e <devotass
lôes — numa vigilância constante contra as mãs tendên.
ixa de ser focalizado. Dessa maneira,e, fcam desperdi-
STe e i mental em sentido negativo, quando —
Jlam il em sentido construtivo, mentalizando

SRR
SRR
il
Quando
dicando o igado, o clstema nervoso e outros órgãos
ércioe fist-
f
(605, embrutece ou menor
em maiorndo -se escala,
0. ¢. Hoamm:
rando tanto quanto aquéle que se entrega aos desregra-
mentos sexuals. O mau hibito de comer demais é outro
érto que se pode comparar ao da luxúria.

tece uma célula qualquer do corpo humano, tudo o que m


Ihe acontecer (ao homem), repercutirá fatalmente no con .
Junto a que pertence.
AS “YOGAS”
Para atingir o nível evolutivo que The dar o «passe»
para o reino sublerréneo, pode o homem seguir a larga
estrada que a grande maioria da humanidade palmilha e
que sobe em espiral, volteando a montanha em cujo tópo
arde a chama da Vida Eterna; ou subir em linha reta,
por um atalho ingreme e de dificl escalada.
No primeiro caso, deixa-se levar pelo destino, duran-

No segundo caso, terá escolhido o caminho da Tnl-


ciação Esotérica, o atalho cheio de urzes, espinhos e pe-
dras lacerantes, em que as flôres de rara beleza escondem

longa. viagem
é encurtada

de tal sorte a temperatura do corpo que não sentem nem


” 0. Hecumay “Dos Munoos SuemenAANHOS PARA o8 Chos o
0 calor intenso do fogo nem o frio dos altos
dos do Himalaya. cumes neva- ihecem; é a sequência de reencamações; é a vida em que

EAA
ME
criaturas colhem experiência & custa de aoirios e er-

EESEA
Tl g
DS Ao
A
farol, tendo a amr À ,

el e e
e md Enio e
algo, em linhas gerais, acérca e
RET

=
proeesso evolui mais ripidamente, acelerando o
de desenvolvímento de sua consciência ¢ de suas
f manifestadas ou ainda latentes, nos diferentes
Da Jarga estrada quo a maioria prefere, não
mos falar. E o caminh precisa-
o evolutivo comum, que todos co.
EA
EE
TiEN R
b
@ . . Hocuens alA “Dos Mo SR e P 06 Cêvs
AAAA
Existem viras yogas diferentes, objetivando Examinemos, a seguir, resumidamente, cada uma
porém, a mesma coisa, bt dessas yogas :
KARMA-YOGA
Na Karma-yoga, o discipuo renuncia ao fruto das
Karma-yoga (ou yoga do trabalho desinteressado); nções. Renúncia total, que Implica em não objetivar nem.
mmesmo recompensa de ordem espirítual, ou «ganhar o
“Bhakti-yoga (ou yoga da devoção); (éus, como se costuma dizer.
“Jnana (ou yoga-yodo conhecime
ga nto).
1, também,
10 a concentraçãomera Raje-yoga, que tem como fu
à Hatha-yoga, em que, atra-
¥is de gestos, posturas, exercícios respiratórios, ete, pro-.
(eura-se
e divinizar
i o homem, partindoo dodo veículo
veículo ou corpo
Deuss. Tal forma de egolsmo não tem guarida no cora-
(ção de um yogue, porquanto qualquer resquício de Inte-
rêsce cria laços kármicos,9 impedindo, dessa maneira,
(que o homem se Nberte da roda de reencarnações e que
52 iumíne.
‘Quem pratica més ações, cria mau karma e, com s,
teré uma vida futura atribulada. Quem pratica boas ações,
ma interessadamente — mesmo que seja com o interês-
e de uma recompensa celeste — cria bom karma e terdy

Tl S T
B
G G e ee iãa:
“ 0. o Dos oo Sommematxie Pará o8 Cêve =
ma próxima encarnação, uma vida terrena feliz, corres- vino, centelha de Deus, qxe existe ono íntdeimo
tódas as
Pondente a0 grau de boas obras que realizau na existên-
Ok
da anterior.
ter r asdas
Gmess está constan
tumanid
ada ade, temente em ação desin-
mentos, eTranemit
conselhosioas, dando o o
Entretanto, sômente aquéles que trabalham sem Vi
sar a nenhuma paga — nesta ou noutra vida — com a clevando almas através
mente e o coração isentos de egoisino, desapegados do pró-.
mprio prazer que às boas ações lhes possam proporcionar,
sômente &sses estão rompendo os laços kármicos do pas-
sado e evitando a criação de novos lacos que os obriguem, ‘possibiidades de verdadeiro apóstolo, segue &le pela estrel-
a voltar a ôste mundo material. º Porque seu objetivo & Suprema.
tornar-se um veículo da Divindade; é unir-se nos Séres,
Divinos que regem os mundos, compreender os seus de-
signios e cumprir-hes a vontade, que é, afinal, a vontade.
de todos os que se iluminam, porquanto visa a execução do
plano evolutivo traçado pelo Supremo Arquiteto.
«Fazer a caridades alimentando no coração o secreto
(desejo de uma vida astral deliciosa e de uma reencarna-
(ão fagueira ¢, na verdade, um ideal bem mesquinho para. pelo amor universal n todos os stres e n tódas às coleta
aquêles que se destinam, realmente, a exceutar a Vonta- — em que
de do Pal, na Terra ou em outros globos. Allás, para o oferecendosese acha manifest
Inteirame ado o Supremode Deus,
Str, ( — seja
iniciado, a palavra <caridades é substituida por <devers. zeram São Francisco denteAssisao serviço
¢ outros santos como 6 fl-
O socorro espiritual ou material que éle possa levar à al-
guém constítui mero dever, pelo que não se considera cre- ferentes religiões, ligaramse no Crador. que,- em dl”
dor nem síquer de um «muito obrigados. Para éle, a ação Do incogn apresenta uma dificuldade :
não é do seu ceu> inferior — ésse <ew n que estamos infínito osc
, portanto,íve l,5 a
sem farma,
ncostumados por um êrro de visão — mas sim do Eu Di- me L D, BN s Deus tmenitentado, “Trsimitegs
) Bt o perte em
L . &. Hogomay 08 O
Dos Munvos StaTmAParaLNS
INANA-YOGA
De todos os bens que o homem possa usufruir, ne-
o conbecimento. Pode-se

continue, pela confiança que


o Deser qualquer
rescliido maneira, poré im, is0 é um problema
pela vigilância do próprio ity do
poderá fazer com que nela
Tom no socorro pronto e eficiente de que disporá sempre
Seu Mesou tre
Instrutor 9 e pelo equilíbrio,
que é a n
Ihor norma de conduta em todos 08 casas |UU

envereda.
(que 2 aprendizagemlevando
‘Sabedoria Divina, o homem ao seu destino final :
Tttt Trminação.
oy o en St e e,
meio do conforto
“alto da montanha; e pára no melo da estrada. .. A Plóde-
Trin saúde física, que ¢, realmente, um grande bem,
cai com a idade. E mesmo & <paz" €
* 0. Hocvexmx, Dos Musnos StmrRóNEOS PaRa 06 Cêre ”
el'ortundas
for da tun
Infifere
em nçaafacequedos mulos dos imen
bemalbeica
a tos
nãotêm estará sofr como no caso de Vivekananda (que <morreus com um
(st perfeita eO co manca seontrári contra eo, Qundo câncerna garganta), Jeoshua Ben Pandira (o Jesus bibli-
ne ci 35 me o, nt
sobrctud a 0) e virios de seus apóstolos, cujas vidas fisicas termi-
oo Coêmos t e acêrca
a vida ds s, les eomélu, s divi ey Qunes, que naEo6 Qun maram trâgicamente.
Fácil é verificar que a «ignorância é a mãe de todos.
os maless, observando-se a vida cotidiana, pois não há,
. uma linha fixa de demareação entre o co-
nhecimentos, sendo os conhecimentos profancs como que.
os primeiros degraus para os conhecimentos de ordem
mossa alma com a pez dos Justos, a resletência
Qque nos espera,
dosfortalece
mi superior ou divina, ou como que o pálido reflexo — mes-
tires, a andácio do heróis e a serena
s-tuna.mkvlmm,ecuaxfinnp-mmflemg\mmq nue
alegria daguele clado com as sombras dos erros humanos — daquela fn-
comparável Luz da Verdade Primordial, tão certo é que
mmv;nmgumuummm—,w <0 que está em cima é eomo o que está em baixos, con-
dosdade oo rais, como forma primordial
05 descquíilrios de te forme esclarece a «chave hermética». Assim, vemos que
« ignorâneia, o anâstias que s 6 húnan,
“aquéles que não possuem conhecimentos suficientes sóbre
higiene se acham muito mais expostos às doenças do que

chama
de uma vela, porque não sabe que aquela Ihe ek
mará
a mão. Podemos estar certos de que são incontáveis

R R Y
100 0.¢ Hoeveen: Doe Menxcos Scrmmmiios PiA 65 Cis — — a0m
rose do figado ou outras doenças derivadas do alcoolismo Pela concentração,o raja-voguin focaliza a mente
s atingem, atribuem-nas a outras causas diferentes da mum ponto, abstraindo-sede tudo o que o rodeia. A men-
causa real: o dlcool destruidor. te, de ordinário revolta e turbilhonante, aceba aquietan-
Dando o conhecimento ao homem, & Jnana-yoga
berta-o, pois, da ignorância ¢ leva-o à Th
Os meios que oferecem esta yoga para atingir-se o
‘conhecimento total do universo e de tudo o que éle em
cerra são, principalmente, a revelação, o estudo e a me-
ditaglo. Pela revelação, o discipulo recebe os ensinamen-
tos de seu Mestre ou de seu Instrutor; pelo estudo e pela i o tomarem paradas, veremos, então, nelas refle-
meditação, obtém o conhecimento por meio direto, & fôr- tidas, 0 S0l em todo o seu esplendor.
HATHA-YOGA
Na Hatha- yog
o yoguin coloca-se a, s
em determinada
Fácil é deduzir que a Jnana:yoga, tomada isolada- posturas (asanas), faz gestos ritualisticos (mudras e res-
)
mente, é o mais difícil e todos o caminhos, razão pela pira segundo ritmo apropriado (pranayama) , harmonizan-
qual muitos se adaptam melhor à Karma-yoga ou à Bak- do o fisico denso e os seus demais veícu as leis
comlos
yoga. Fm
Compreende-s a razão edos ensina da
mentos Hatha-
yoga pelo fato de que a linguagem da natureza é consti-
tuida de sons, ritmo, córes, perfumes ¢ simbolos. No caso,
temos a utilização do rítmo (pranayama ou respiração
rítmica) e símbolos (asan as ete.
e mudras),
Tanto na Hatha-yoga como na Raja-ye oga nas de-
mais, o iniciado como que «sintoniza-se> com as v
cósmic ¢, as
assim, atinge a Divique ndad néle se eacha
projetada.
2 0. &. B
Seguir uma ou outra yoga ¢ questão de Inclinação.
Entretanto, o melhor método parcce ser a combinação
de várias yogas, sempre sob a direção de um Mestre ou de
um Instrutor experimentado, pois as práticas yóguicas em
cerram certos Gbices que só poderão ser afastados quan-
o 0 neófito conte com uma orientação segura. Dentre

CONCLUSAO
6 ao finalizar encare-
cera imprescindivelda prática yóguica para
0 aceleramento do processo evolutivo. sob05
De tudo o que temos observado, lido e meditado, che-
(gamos & seguinte conclusão

A origem
,um.« quer pelas deducões clentifícas, quer pelo exa-.
político
e mílitar do mundo, quer, prin-

3) Os discos voadores têm uma missão & cumprir


na face da Terre, missão essa de paz e fraternidade, ra-
ão pela qual não há motivo para temb-los;
Ex O. & Hvovens
sl amblção, pelo orgulho, pela concupiscincia, pelo apt-

intelegtualismo pedante ou esmagados pela mais profun-


“da é tronict preguiça mental; — é 08 que olhim para
além desta vida transitória,& procura da essência divina

brus da Ignorâincia e das Husdes.


- Tndubltvelmente, cabe-nos tomar tma decisão, o
muliando « nossn consclência, óssa voz interíor e silen-
ciosa, todavia, mais potente que o mais forte trovão, quan-

), também receberáa merecida <recompensa kármicas.


& dadueies que luminaram
Mlfimu}l&nmmflffi:‘Ewemm
omaridade em sun onga é
e i A t iii e dão
oo Ggtertares
que á o s faria ii apedreeião » gastos Ol
de um «fin do
= OM MANI, PADME HUM!

Você também pode gostar