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Rua Norma Stefani, 108 – Bairro Ibiapaba – Tel.

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PINÓQUIO
Autor: Carlo Collodi (Itália)
Adaptação dramatúrgica e direção: Fábio Sena

MARIONETE: Ítalo
FADA AZUL: Gabriela, Maria Eduarda, Maria Rafaella, Sarah
GATA: Melissa, Nathália
GEPETO: Vitor
PEPE (GRILO FALANTE): Valentina
PINÓQUIO: João, Maycon, Miguel Otávio
RAPOSA: Miguel Onã

Ao palco, uma mesa forrada, de forma que não se vê por baixo dela, e três
cadeiras.
O Pinóquio está em baixo da mesa.
Música de introdução.
Entra a Gata.

GATA MELISSA: Esta história é do Pinóquio, mas dei uma passada em outra história, antes de
cair nessa.
GATA NATHÁLIA: Depois de tempos bem divertidos, de fartura e liberdade, um malvado de um
circo de marionetes nos ameaça de nos transformar em pele de tamborim.
GATA: Só queria ser uma artista, aqui na cidade, depois que o porteiro de onde morávamos nos
confundiu com os gatos de rua, depois que nos misturamos.

MÚSICA: História da Gata (Vanessa da Mata).

MÚSICA: O meu mundo era o apartamento / Detefon, almofada e trato / Todo dia filé-mignon /
Ou mesmo um bom filé… de gato // Me diziam, todo momento: / Fique em / casa, não
tome vento / Mas é duro ficar na sua / Quando à luz da lua / Tantos gatos / pela rua /
Toda noite vão cantando assim: // Nós, gatos, já nascemos pobres / Porém, já /
nascemos livres / Senhor, senhora, senhorio / Felino, não reconhecerás // De manhã
eu / voltei pra casa / Fui barrada na portaria / Sem filé e sem almofada / Por causa da
cantoria // Mas agora o meu dia-a-dia / É no meio da GATAria / Pela rua / virando lata /
Eu sou mais eu, mais GATA / Numa louca serenata / Que de noite sai / cantando
assim: // (REFRÃO) //

GATA: Com vocês, a história de Pinóquio... E eu – a Gata malandrinha da história.


RAPOSA: E o Raposa esperto da história.

Sai.
Gepeto entra e começa a trabalhar em um novo boneco – Pinóquio.

NARRADOR: Era uma vez, um velho carpinteiro chamado Gepeto que vivia numa aldeia
italiana. Ele não tinha filhos, desta forma passava seu tempo construindo bonecos.

NARRADOR: E lá vão planejar alguma coisa.

MÚSICA: Bate bate.

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MÚSICA: Bate bate, carpinteiro / Bate bate sem parar / Bate prego com martelo / sempre alegre
a trabalhar / Ha ha ha ha / a trabalhar / Ha ha ha ha / a trabalhar // Serra serra marceneiro
/ Serra serra sem parar / Serra tábua com serrote / sempre alegre a trabalhar / Ha ha ha
ha / a trabalhar / Ha ha ha ha / a trabalhar //

Gepeto tira o Pinóquio de debaixo da mesa e o senta na cadeira.

NARRADOR: Um dia, Gepeto construiu um boneco de madeira muito bonito, quase perfeito.

Música para Gepeto por o Pinóquio numa cadeira.

NARRADOR: E pensou alto:

GEPETO: Serás o filho que não tive. Teu nome será “Pinóquio”.

Olha para o alto.

GEPETO: Veja, só Pinóquio! Uma estrela cadente! Devemos fazer um pedido. Ah, Pinóquio!
Queria muito que você fosse um menino de verdade.

Fecha os olhos.

GEPETO: Não custa nada tentar. Desejo que esse boneco vire um menino de verdade.

MÚSICA: Se tens fé no coração.

MÚSICA: Se tens fé no coração / tudo tudo, então, verás / Pede um bem à tua estrela / e
alcançarás // Abre bem teu coração / e vê quanto a crença faz / Tudo podes desejar / e
alcançarás.

Gepeto boceja e sai de cena.

GEPETO: Boa noite, Pinóquio!

NARRADOR: E, enquanto Gepeto dormia, Pinóquio recebeu a visita da Fada Azul.

MÚSICA: “Fadas Magrinhas”.

MÚSICA: Vara, varinha, vareta / Pulo, pulinho, pirueta / Cara, carinha, careta / Cheiro, cheirinho,
chereta // Agora, preste atenção / na minha varinha de condão // Era uma vez uma fada
madrinha / tão pequenina como um botão / Ficou tão linda toda magrinha / Quando
cresceu e deu um espichão // Era uma vez uma fada magrinha / Vive tão triste por
ser sozinha / Fez um encanto no seu espelho / multiplicando-se como coelho //
(REPETE AS DUAS ESTROLES) // De repente o mundo mágico pirou / Era tanta fada
que ninguém acreditou / Já não cabiam dentro do reino encantado / Então, combinaram
para assim ser acertado // Ficam só duas fadas magrinhas / Duas idênticas menininhas /
Voam tão juntas coreografadas / Como são lindas as duas fadas / Fazendo bem com
seus encantos / Levando unguentos aos quatro cantos // Somos as duas fadas
magrinhas / Duas idênticas menininhas / Fazemos bem com nossos encantos /
Levando unguentos aos quatro cantos / Voamos juntas coreografadas / Somos
magrinha e somos fadas // Aaaaaaaas fadas madrinhas / Aaaaaaaas fadas magrinhas /
(REPETE MAIS TRÊS VEZES) //
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Ela toca Pinóquio, com a varinha mágica, despertando o Pinóquio.

MÚSICA: Agora, preste atenção / na minha varinha de condão //

FADA AZUL GRABRIELA: Vou te dar vida, boneco. Mas deves ser sempre bom e verdadeiro!

Som de magia.

NARRADOR: Ela deu vida ao boneco e prometeu que, se ele se comportasse bem, o
transformaria em um menino de verdade...

FADA AZUL MARIA EDUARDA: Não se esqueça de um bom comportamento. Esperamos que
você seja um bom exemplo, para todas as crianças do mundo.
FADA AZUL SARAH: Ah! E para te manter bem consciente da sua missão de bondade, nada
melhor do quê um bom amigo. Então, lhe daremos um amigo; um conselheiro.

NARRADOR: A Fada fez questão de criar um amigo para Pinóquio – o Grilo Falante que foi
nomeado a consciência de Pinóquio.

Som de magia.
MÚSICA: Grilo saltador.

MÚSICA: Grilo saltador, vem cá / Vem / (cri) / Vem / (cri) / Vem / (cri cri cri) // Boa comidinha / eu
vou / (cri) / te / (cri) / dar / (cri cri cri) //

NARRADOR: E o Grilo Falante saiu pulando. E todos atrás dele.

O Grilo sai, pulando, de cena e a Fada Azul e Pinóquio atrás.

NARRADOR: Na manhã seguinte, quando Gepeto acordou, ficou radiante de alegria.

Entra Gepeto, com o Pinóquio, o examinando por completo.

GEPETO: Meu desejo se tornou realidade!

Canta “Parabéns Pra Você”, em italiano.


MÚSICA: Tanti Auguri!

MÚSICA: Tanti auguri a te, / tanti auguri a te, / tanti auguri a Pinoccio, / tanti auguri per te. //

NARRADOR: E Gepeto saiu, já pensando em prepará-lo para a escola.

Saem do palco.
Entra a Gata.

NARRADOR: Olha a malandragem, chegando! Já observando Pinóquio. O que será que estão
pensando em fazer?

GATA: Vejam só! Um boneco de marionete falante que se movimenta sem cordas. Stromboli, o
dono do Circo de Marionetes, ficará feliz em saber dessa novidade. E esquecerá aquele
papo de nos fazer de pele de tamborim. E ganhar um bom dinheiro.
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NARRADOR: E vão correndo, para o Circo de Marionetes.

Saem correndo.

NARRADOR: Em poucos dias, Gepeto mandou, então, Pinóquio à escola, acompanhado pelo
Grilo Falante — Pepe.

Entra Pinóquio e Pepe.

GRILO FALANTE: Lembre-se, Pinóquio: Hoje, é um dia muito importante, para uma criança – o
dia de começar a estudar. A escola é um lugar mágico. Abre os nossos olhos para tudo,
no mundo. Nos ajuda a conhecer os caminhos existentes e nos estimula sabedoria, para
fazermos nossas escolhas. E se, em alguns desses caminhos, você se deparar com
algum problema, conte com a sua consciência, aqui. Ao menor perigo, é só assobiar.
PINÓQUIO: Assobiar? Como é isso?
GRILO FALANTE: Preste atenção. Vou lhe ensinar!

Som de assobio.
Pinóquio tenta, ao vivo, sem conseguir.
Som de assobio.
Pinóquio tenta, novamente, sem conseguir.
Som de assobio.
Pinóquio consegue um assobio bem forte.
Som forte de assobio.

GRILO FALANTE: É isso!!! Agora, vamos lá!!! Vamos cantar isso!!!

MÚSICA: Tente um assobio.

GRILO FALANTE: Se você não sabe e quer saber assobiar / é bom que experimente /
PINÓQUIO: (ASSOBIO) /
GRILO FALANTE: Tente um assobio /
PINÓQUIO: (ASSOBIO) //
GRILO FALANTE: Quando as coisas boas ameaçam acabar / é bom que experimente /
PINÓQUIO: (ASSOBIO) /
GRILO FALANTE: Tente um assobio /
PINÓQUIO: (ASSOBIO) //
GRILO FALANTE: Tente mais uma vez / Sobre com fervor / (LÍNGUA TREME) / Se o sopro é
fraco / chame o grilo /
PINÓQUIO: Grilo Falante!!! /
GRILO FALANTE: Isso!!! // Pra quem não tem sorte e quer se ver longe do azar / é bom que
experimente /
PINÓQUIO: (TOCA UM VIOLINO) /
GRILO FALANTE: Tente um assobio /
PINÓQUIO: (TOCA UM VIOLINO) //
GRILO FALANTE: E as coisas vão por certo melhorar /
PINÓQUIO: E as coisas vão por certo melhorar //

Grilo Falante vai saindo e falando.

GRILO FALANTE: Não se esqueça: É só assobiar. Ou, então, chame o Grilo!


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Quando já estiverem fora de cena, Pinóquio grita.

PINÓQUIO: Grilo Falante!!!

O Grilo Falante volta correndo, assustado.

GRILO FALANTE: O que foi???


PINÓQUIO: Nada! Só estava testando.

O Grilo Falante sai, novamente, aliviado.


Pinóquio sai, pelo lado oposto.

NARRADOR: No caminho, encontraram a Gata e a Raposa.

Raposa entra, ao som de raposa, pé ante pé, como se estivesse planejando algo e
tomando cuidado para não ser percebido.
Som de raposa.
MÚSICA: Raposa Louca.

MÚSICA: Raposa louca / (REPETE) //


RAPOSA: Eu sou a raposa louca e gosto da sujeira / Adoro muito lixo / Não sou brincadeira /
Nunca tomo banho / Somente uma vez ao ano / Eu sou cativante e gosto muito do smog /

Gata entra, da mesma forma, ao som de gato.


Som de gato.
MÚSICA: O Gato (Mart’Nália)

MÚSICA: Com um lindo salto / Lento e seguro / O gato passa / Do chão ao muro / Logo
mudando / De opinião / Passa de novo / Do muro ao chão // E pisa e passa /
Cuidadoso, de mansinho / Pega e corre, silencioso / Atrás de um pobre passarinho / E
logo pára / Como assombrado / Depois dispara / Pula de lado // E quando à noite / Vem a
fadiga / Toma seu banho / Passando a língua pela barriga.

Gata dorme, ao chão.

NARRADOR: Se preparam para dormir. Mas a Gata Melissa percebe Pinóquio se aproximando.

GATA MELISSA: Acordem! Aquele boneco de marionete que se movimenta sem cordas, está
vindo dali. Podemos ficar ricos.

Entra Pinóquio.
O Grilo Falante fica espiando, próximo à coxia.

GATA MELISSA: Olá, boneco de marionete que se movimenta sem cordas! Onde você vai?
PINÓQUIO JOÃO: Indo para a “escola”. Meu pai disse que é muito importante para uma
criança.
GATA NATHÁLIA: O queeeeeee? Por que vais para a Escola, havendo, por aí, tantos lugares
bem mais alegres?
PINÓQUIO MAYCON: Mas meu pai disse que a escola é um lugar muito alegre. Onde nos
divertimos, fazendo grandes descobertas, para a vida.

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GATA NATHÁLIA: Aqui perto tem um circo com show de marionetes. Você, lá, ficaria até
famoso.
GRILO FALANTE: Não lhes dê ouvidos, Pinóquio!
PINÓQUIO MIGUEL SOUZA: Famoso!? Isso parece ser bem legal! Onde fica este lugar?
RAPOSA e GATA: Bem ali na frente! Levamos você, até lá!
PINÓQUI: Obaaaaa!
GRILO FALANTE: Essa, não!

Saem.

NARRADOR: Mas Pinóquio, para quem tudo era novidade, seguiu mesmo os tratantes e
acabou à frente de Strombóli, o dono de um teatrinho de marionetas.

VOZ DE STROMBÓLI: Comigo, serás o artista mais famoso do mundo! Vamos nos preparar. O
espetáculo vai começar. E, você Pinóquio, será a estrela.

MÚSICA para pantomima.


Entra o boneco de Marionete e se posiciona, ao Centro do palco, sob cinco
elásticos presos ao teto.
Entra um contra-regra e conecta os elásticos às mãos, pés e cabeça do boneco de
Marionete.

MARIONETE: Ele também me disse isto! Disse que eu iria ser o mais famoso do mundo.
VOZ DE STROMBÓLI: Vamos! O espetáculo vai começar.

MÚSICA: As partes do corpo (Gugudada).

MÚSICA: Pra é que serve a cabeça? / Ela serve pra pensar. / Pra que é que serve as orelhas? /
Elas servem para escutar / Pra que é que serve o nariz? / Ele serve pra cheirar. / Pra que
é que serve a minha boca? / Ela serve pra falar. (Blá blá blá...) // Pra que é que serve os
meus olhos? / Eles servem pra olhar. / Pra que é que serve os meus pés? / Eles servem
pra andar. / Pra que é que serve as minhas mãos? / Elas servem pra pegar. / Pra que é
que servem os meus dedos? / Eles servem pra contar. (1, 2, 3, 4, 5) // Pra que é que
serve o meu bumbum? / Ele serve pra sentar. / Pra que é que serve a barriga? / Ela serve
pra roncar. (som de ronco) // (Ué! O que é que foi isso?)

NARRADOR: Os outros bonecos eram hábeis, enquanto Pinóquio causava confusão. Por isso,
triunfou!

Entra Pinóquio, como se tivesse sido empurrado.

PINÓQUIO: É a minha vez? Depois, serei famoso?

MÚSICA: Juntas.

MÚSICA: Sou feito de juntas e posso dobrar / do pescoço até o meu calcanhar / Tenho juntas na
frente e juntas atrás / Se não fosse as juntas iria quebrar //

Pinóquio cai.
Aparece o Grilo Falante.

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GRILO FALANTE: Você devia me ouvir mais. Estais fazendo papel de bobo. Deveria ouvir a sua
consciência.

MÚSICA: Não há cordões em mim.

MÚSICA: Eu vou provar para vocês, / Boneco eu sou, mas sou assim. / Quem quiser me
examinar, / Não há cordões em mim. // Não há ninguém que faz minha movimentação /
E essa é a minha voz, / Não é voz de outro não. // Hey! hey! / Hey! hey! / Hey! / Ei! não há
cordões em mim. //

Pinóquio sai do palco e aguarda, na coxia, segurando uma grade (como jaula) de
1m X 1m.

NARRADOR: No final do espetáculo, Pinóquio quis ir embora, mas Strombóli tinha outros
planos.

VOZ DE STROMBÓLIO: Fica preso nesta jaula, boneco falante. Vales mais que um diamante!

Entra o Pinóquio, ficando atrás da grade pendurada, ao fundo, do lado direito.

MARIONETE: Eu te disse! Não te disse? Eu disse! Te disse! Não disse! Disse!

NARRADOR: Por sorte, o Grilo Falante correu e avisou a Fada Madrinha que enviou uma
borboleta mágica para salvar Pinóquio.

MÚSICA: As Borboletas (Adriana Calcanhoto).


Entra a Fada Azul, conduzindo uma vara com uma borboleta presa a um fio.

MÚSICA: Brancas / Azuis / Amarelas / E pretas / Brincam na luz / as belas borboletas //


(REPETE) // Borboletas (4 vezes) //

NARRADOR: Quando se recompôs do susto, a borboleta perguntou-lhe aonde vivia.

FADA GABRIELA: Onde você mora, boneco?


PINÓQUIO: Não tenho casa!

Violino em glissando crescente.


Nariz do Pinóquio cresce.

FADA MARIA EDUARDA: Onde você mora, boneco?


PINÓQUIO: Não tenho casa!
Violino em glissando crescente.
Nariz do Pinóquio cresce.

PINÓQUIO: Não quero este nariz!


FADA SARAH: Mas você terá que se comportar bem e não mentir!
FADA AZUL: Vamos deixar você pensando, um pouco, sobre o que é melhor para sua vida.

Entra a Gata, de olho nas Borboletas.

GATA: Hora de caçar borboletas!!

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A Fada Azul (Borboletas) corre pelo palco e, depois, sai de cena, com a Gata atrás.

NARRADOR: Pinóquio ficou muito assustado e chamou pelo Grilo Falante.

PINÓQUIO: Socorro, Grilo Falante! Socorro!

Assobia.

GRILO FALANTE: E, agora? O que está acontecendo, Pinóquio?

PINÓQUIO: Eu estava na escola, quando uma raposa me raptou.

Violino em glissando crescente.


Nariz do Pinóquio cresce.

GRILO FALANTE: Não estou acreditando! O que está acontecendo?


PINÓQUIO: Uma gata me hipnotizou e me forçou a vir pra cá!
GRILO FALANTE: Seu nariz está crescendo, Pinóquio! Eu acho que estais mentindo. O que
está acontecendo, aqui?
PINÓQUIO: Não quero este nariz! Eu menti e não fui para a escola. Mas, agora, estou
arrependido. E prometo ser um bom menino.
GRILO FALANTE: Vou chamar a Fada Azul, para ajudar. Fada Azul! Precisamos de você! Senti
verdade, no Pinóquio!

Surge a Fada Azul.

FADA AZUL: Muito bem! Sabia que iria pensar, direitinho, e ver que ser um bom menino é a
melhor forma de se viver.

NARRADOR: E a Fada Azul lança uma magia.

Som de magia.

NARRADOR: E o nariz de Pinóquio diminui.

Som glissando decrescente.

PINÓQUIO: Obaaaaa! Meu nariz voltou ao normal. Nunca mais quero mentir.

NARRADOR: Depois de regressar à casa, aonde foi recebido com muita alegria por Gepeto,
passou a portar-se bem.

Entra Gepeto, abraçando Pinóquio.

GEPETO: Ah! Pinóquio! Já soube de tudo. Sei o quanto são atrativas outras coisas, por aí. Mas
o melhor lugar para você estar é na escola. E, lá, você ganhará vários conhecimentos,
para se livrarem de problemas e ter uma vida melhor. Ouça sempre a voz da sua
consciência, quando quiserem te desviar do caminho que pessoas que te amam te
indicam.
GRILO FALANTE: Isso, mesmo! Ouça, sempre, a voz da sua consciência.
PINÓQUIO: Perdoa-me papá!

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NARRADOR: A partir daí, Pinóquio mostrou-se tão dedicado e bondoso que a Fada Madrinha,
no dia do seu primeiro aniversário, o transformou num menino de carne e osso; num
menino de verdade.

Introdução da música “Fada Magrinha”.


Fada Azul, entra, faz sua performance e conclui com uma magia.
Som de magia.

PINÓQUIO: Que legal! Agora, sou um menino de verdade! Vale, mesmo, a pena se um bom
menino. As recompensas são ótimas.
GEPETO: Agora, tenho um filho de verdade!

Miados de Gato.
Entra a Gata, com cara de arrependida.

GATA: Desculpe-me, Pinóquio! Agora, vejo que você é um menino especial e acabou de me dar
uma lição. Quero ser uma boa gata, a partir de hoje, também. Muito obrigado por me
mostrar que ser bom é a melhor escolha, para a vida. Adeus, Pinóquio! E boa sorte como
um menino de verdade.

A Gata dá as costas para sair, mas Pinóquio chama-a.

PINÓQUIO: Espere! Agora que sou um menino, quero um animal de estimação, também. Seja
bem vindo ao seu novo lar.
GEPETO: Vamos comemorar!

Todos se cumprimentam e dançam.


MÚSICA: Tarantella (popular napolitana).
Mesura.

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