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Pobre, atrevido, :indepsndenie' - iô'4" .luotro'l'de tgZg - No:2

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l1\ :j.i ),

Trama dlahól lca


sonho da Gasa própria
uira um pesadelo
págims 4 e 5

Chico Bé denuncia:Ishihrás demite quem reclama


Joriial.da Baixada :$
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.$
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-*

OUEREMOS MAIS OLHO a"'1

ano de'1979 tem


sido baixos, em relação ao alto custo
VIVO
marcado pelo surgi- de vida e as greves não existiam.
rnento de greves de Mas o povo não tem mais 'O drama do uelhinho Antonio
quase todas as cate_ condições de continuar a fazer
- profissionais, praticamente "milagre" como anligamente.
gorias O senhor Antonío Miranda, merador do. Sairro Vasco,
em todo o país. Essas mobili_ Outro fator importánte é o clima procurou há três àeses o SAMDU (Seniço de Assistência
Médica Domiciliar de Urgência), de Cuias, pars se
!!Ções comeÇâram já em Íins de 'reivindicacões.
polÍtico dê tolerância para estas
queíxar de problemas da vista. Ele estava com a visão
/8_, e cabe a pergunta: por que Tolerância que não diminuindo, talvez por causa de seus 58 anos de idade,
_tantas grevesT quer dizer abeTtura porque, de Ndo foi atendido no SAMDU e peregrinou pela Casa je
Os governos milltares de 64 lfato, pelo menôs âté agora, Saúde Nossa Senhora Aparecida (onde permaneceu 22
para cá, e as forças que os "'continuam em vigor as lêis res- dias\, pela Casa de Saúde Santa Rita de Cóssía (onde
sustentam no poder, impuseram tritivas à livre úaniÍestacão Ç ficou 12 dias, até que seus parentes descobriram que a
clínica não'tinha oftalmologista. Tudo isso com guia de
-às classes t.abaÍhadoras o regime organizacão da classe trabalha-
-do atendímento do SAMDU. O "seu" Antonio e seus psren-
silêncio. Adocaram a bocã de dora. tes desistíram, e o pacíente voltou para casa. Mas logo o
ietores ôe classe media com -""P"or que esta tolerância? # problema se agravou. Eles tiveram que voltar ao SAMDU,
salários altos e a propaganda do Além da impossibilidade de que encaminhou o sr. Antonio Miranda para a Casa de
país de grande potência, continuar fazendo milagres, o Saúde Santa Inês. Lá ele ficou 23 dias aguardando o
enquanto a grande massa de trabalhador está tomando cons- atendimento.
Para encurtara história, os parentes do "seu" Antonio
assalariados ieve que apertar mais ciência de que não constitui resolveram gastaro que não tínham e o leyarsm a um
'ainda o cinto, e fazer "milagre"
o nenhum crime reivindicar os seus oftalmologista particular, cansado de coner atrás das
de se manter vivo. Não resta dirertos. Sem medo. cqsas de saúde que tem convênio com o INPS. O médico
"dúvida que a causâ'primeira A tolerância não é um presente diagnosticou falta de visão por causa de diabete, havendo
das
greves são os baixos salários em doê homens no poder. E uma necessídad.e imediata de círurgía. Final da história: "seu"
Antonio está complelamente cego.
contraposição ao dlto custo de conquistá. Ainda não bas-Iãl"T
vida. preciso que existam leis garantinJ. .,,;)
E verdade que nos anos pas- do nossos direitos, e muita dís- I i. .'rl
,"}
sados os salários tambóm eram posição para defendê-los. '"t
AGONA ESCBEVO EA ,j"1
I

tá Remend,and,o a lei Oi, JoB. Gostei. Aqui na maio é dla de luta. Afinal
Baixada nós precisamos ;omos nós que construimos
em aí modiÍicações o pensamento e as . reinn- mesmo de um jornal que as riquezas deste país e
embaixo na Consolidação das dicações dos trabalhadores,
Leis do _Trabalho que apenas remendam a lei
Y- (CLT).
E outro velha. O pensamento dos
já 'contasse
as verdades daqui,
Que os grandes jornais úm
neste dia é que a
discute tudo aqutlo
gente
quea
medo de noticiar ou porque temas direito. Ali,ás, lu-
produto da ela6oração dos trabalh*adores sobre o 'não é de seu interesse tamos o ano inteiro, mas
advogados do governo yale .âssúnto, não considerado pelo nesse dia, que é nosso, o
dos patrões que- 'não governo, é o que se esboçou Tô com o Jornal da
-dizer, Baixada e não abro, mas grito é bem maior e muito
consultaram os trabalhadores nas maniiestações do 1o de
para saber o que é preciso maio em todo o pais, nas vocês têm que tomai mais fone.
mudar na legislação. As cuidado com algumas Outra coisa é que eu
reivindicações unitária3,
modiÍicações que vierem, principalmente a autonomia palavras, que saíram pu- achei poucasps notícias de
portanto, não vão representar i;índical e o direito de greve. blicadas no primeiro núr Íábricas. lsto é importante,
mero, pois o pessoal daqui pois é dentro delas que a
não tem muita escola e gllnte mais sof re. Vocês,
nem dinheiro para comprar que tem o Chico Bé, que
Terra, terra, terra, e aaia no Delfim dicionário. como ele mesmo diz, está
ali para sentar pau em
Não consegui também ler pelego e patrão safado, têm
lutq pela Reforma Rurqis de mais de 2.500 e foi recebido com o Híno da aQuela notícia sobre o§ que dar mais notícia das
,4gíária ampla,' municípios de todo o país, Reforma Agráría e gritos de transporte\. Achei as letràs fá bricas.
maciça e imàdiata Os trabalhadores rurais da terra! terrs! teüa! muito pequenas e não Eu e meus amigos já
'pela autonomia Bakada Fluminense estiveram .Um aspecto importante da gosta de. notícia. grande
'óomo estamos esperando o se-
sindical. pela
oela criação
criacão de
';mq representados
';ma
por Genecí díscussão dos camponeses foi aquela. gundo número, e breve-
'central inica de trabalhadores Ferreira, presidente do o da vínculação do movímen- !,4uito boa a entrevista mente mandaremos notÍcias
e por umo política agrícola Sindicato de Trabalhadores to sindical rural com o ur- com o metalúrgico, mas Ce nossa.s fábrícas. Um
'bano. A CONTAG foi u tá
. que beneficie os camponeses Rurais de Nova lguaçú. aquele titulo não com abracão. (ass). Watter. Vita
os pontos únics cínfederação que se nada. Puxa, primeiro
- esses foram
uprovados no III Congresso A reunião de mais de 1.500 solídarizou com a greve dos
de Rosali.

Nacional de Trabalhadores delegados, vindos de todo o metalúrgicos do ABC e todos


'Rurais, que
se rquníu em Brasil, permitiu aos cqm- os partícipantes ds reunião
Brasilia, de 2l a 25 de maio poneses fazer um balanço das concordaram: tanto oJ
0tH0 ytvo
Jornal dd Baixadô
lutas necessárias para me- Umô publicação da Olho Vivo Edilorô.
passado. objetivos comuns d* liberdade Ruô Belkis, 108 'fundos . C. da Rochô
' O congresso foi convocado lhorar suas condições de vida de organização síndical e da -S. J. dê Meriti

iela Confederaçdo Nacional e conseguir a Reforma


'dnt
anistía ampla e irrestita, Íirôgem : 5.000 exemplâres
Edilor: Alceu Nogueirô dà Gôma
Trabalhadores nu Agrária, sua principal reivin. como iambém os objetívos Diôgrômação: Câco Appel
'Agriculrura dicaçdo. Outrc ponto alto do particulares dos trabalhadores llustraç6es: Claudio Paivô
- CONTAG.
Federações de Tra- congresso foí a vaia dos do campo, como a ReÍorms Fotos: Agêncià "ReÉrter" e Folo JoB
_pelas
'balhadores na Agrimltura de trabqlhadores ao Ministro Capàr Oesenho de Cláudio Pàiva
Agrária, só pod.em ser Colôborôdores: Demasi e Pimentel
todos os Estados e pelos Delfim Neto, da Agiicultura. alcançados através do apoio EDffORII Composlo e impress na Editorô Mory
Rua do Rezende 65/61 - RJ.
Sindicatos de Trabalhadores O ministro foi ao Congresso recíproco.

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oão Carlos de Araúio dade democrática, seja a tiberdade


Santos - ou Negão - de rern ào. de q.eve. liberoade
ê o Secretário do s 1diGl, tudo rsso. ertão essa er
Sindicato dos Pe- é que não é'egal. AgoÍa, a gente
troquímicos esrá lateldo sso de Ío.ma desor
Sindiquímlca, em
Duque de Caxias. Nascido no Rio, -- r.* rd$ denada ainda. E aí está a questão

I'DE F{Aru; r
da unidade. Er acho que pÍrneiro
há 35 anos, João Carios, desde w se vai construir dentro dos sindica-
1966 partic pa das lutas da 1ci§ a ulidade em c,ma das ques-
Slndiquímica. Nessa entrevista, ele Íões sindicais é uma etaoa. Para
fala do nitário, das
saJário u chêgar, inclusive, a puxar ôs
experiências aprendidas com as sindiGtos das categorias que
greves do ABC e da,mpoilánc,a stão mais atrasadas e, partindo
das liberdades democráticas para dai, trabalhar junto com esses
as lutas da classe operária. companheiros paía que eles tam-
JOB-Osalárromlnrmó. bém entendam que se a gente
unitário e a garantia no
emprego não integrar uma luta por liber-
são duas banderras ÍLndamentais dades ma,ores, a gerre não val
r o movine.to s ndical hole Po' conseguir a nossa. Oue a nossa
qUê? liberdade é que é fundamental.
Porque como o clamor está sendo
Joào Ca'ros - Pe o prôprro muito grande, setores dê classB
sentido da unidade. A unidade ê média conseguem
construída não só com os siil- - como
estão conseguindo - muitês das

dicatos mas avanÇados, mas tem suas reivindicaÇões em termos


qLe abÍi' esoaÇo pa.a a pantcr- sociais. E enquanto isso a classe
paÇão dos mais atrasados. E essas operária continua no buraco.
duas bandeiras, não há quem vá JOB - Ouer drzer, a quesrâo
Íecusêr. Além disso, no Norte e seria tÍazer a oiscussão oesses
Nordeste, o custo de vida ê muito problemas para dentro da cate-
alto e os salários são mais baixQs goria.
do que nos grandes centros JC - .Ouer vem um exemplo
rd:.tria's Com essa banoetra a gritante? É a questão da anistia. A
gente pensa atrair os compa, anistia hoje movimenta amplos
nhe ros dessas reqtões pra essas da classe média. Não
setores
lutas que são comuns à classe movimenta setores da classe
operára operária. Mas a classe opeÍária
:nâo consegue ainda perceber que
Liçõm do ABC
a anistia interessa princpaimente à
JOB - João Cêrlos, até que classe operáriâ. As primeiras
ponto a experiência da greve do €cetadas da Bedentorô - o
ABCD ê tambén rma erper,êrcia golpe de 64 - foram justamente
paía os trabalhadores do Bio? na classe traba tado.a: os pri
meiros Al-1, Al-2, Al-3 cassaram
JC - Os problemas da classe aslideranças sindicais. Ê uma
sic comuos e

Joã,o eurlos;
operárra .ão listagem enorme de caras de-
acompanham a diÍerenciaÇão que nitidos, com uma mão na Írênte
a CLf. A gente já compreen-
tÍaz -e outra a1rás. Jogôdos na rua
de que o que está acontecendo mesmo, sem direrto à rrdenrzaÇão,
em São Paulo é o mesmo pro- nem pada. Então, isso inleressa à
b'emô que eslá ocoÍ.endo aqJr, gente de pefio No entanto,
com váriês categorias, não sô a quando se Íala em anistia, o que
dos metalúrgcos. Ouer dizer, os ê que se drvulgaT Não que sela
pal'ões realTenle são iguais, errado, mas os jornais divulgam
sejam ees donos de fábricas de muito mais o lado dos setores da
automóveis, de indústria química, classe médiâ.Falam em anistia e o

A greae do ABC
de bancos, os pairões têm sempre nêgo liga'ogo con um Brizo,a,
a mesma mentalidade, o mesmo un Và.cio Morei,a Alves Ê rsso
obletivo e a mesma maneira de que se drscute aí. E se fala muito
dg' Por isso o que ocorre em no pessoal que está fora, vivendo
'São Berna.Õo, as exper,êncras.ras no exterior, quando a clASSe
lutas deles lá podem ser repas, ope.áriarão teve nam condtÇôes
sadas para todo o conjunto dos
trabalhadores.
JOB - Concretamente, qual a
nos ensl,nou de cair íora. A maroria Írcou é
aqur nesmo, no
vejo que se a
sufoco. Então, eu
gente colocar por
esse lado, encontra adesão,
experiência nova que você destaca porque aÍ o trabalhador consegue
a partir dessa greve do ABC?
JC - 0 fato que ficou mar-
cado é que, poÍ qente
exemplo, a
ra,cra uma negocração para re,-
muita coisa,. .
percebeÍ porque aquela baAdeira
de luta interessa a . sle.- lnÍim, a-
popularizaÇão da anistia passa porr
esse câminho.
vidicar, vamos dizer, 65%
aumenro. Aí surge um irpasse'ã
de
?"d^u 19i1^1Yl'g,leivjndica-Ção
que JOB - AÍ se colocãa questão toma o lado dos patrôes. E isso Nota da Redação: O
geratmenre o i,iipasse, como ã 9^_u^^1?,1119"Ç9_9.,-mediata._dos da liberdade de organização do môstra lambém claramente que título da entrevista do
éxperiêncla já oe.õniiióu, uem oã loIP^,111"1,91,,j:]I9dot espúria- povo.em geral e. pârticularmente, eles não estâo interessados na
iniransigêncía dos patrões quã mente dos srndrcatos. da classe trabslhadorâ. Até que organização da clâsse trabalhâ- Joaquim Arnaldo, no
nunca "querem aba'nd-onar üm ponto existe essa liberdade? dora. Toda vez que a gente está número passado, foi
pouco dos seus lucros paÍa sanaÍ comeÉndo a se organizar para rs-
os prejuízos que a,genre estásorren' ti"urrnã0.á
-- - - e a ctasse
As liberdades democráticas JC - Basta drzer o segurnte: à
operária não é perÃitido se
vindicar alguma coisa já estamos infeliz. Pedimos ajuda
do _enquanto classe trabalhâdora. "iã.* organizai livremente nem em seus
sob suspeiÇão. Em 77, por exemDlo,
os patrõss tiveram a libêídade de
ao Chico Bé, que não
Ertão, qJando devrdo á rntran srÀd,etos. porque extste o oeÍigo estava nos .9eu.9 me-
sigência'deles a classe operária , JOB - E nisso al como é que àá"niu.ãncaãã'r-"riio unr", se organrzarem em um congrasso
oa-ssa oara uma greve porque rão ica a - liberdade e a autonomra ããro -
f
*oiiãnoo al - de patrões de vários setores da lhores dias, e saiu tudo
exrste mars condições de ãcordo, sindimlT ,i,lanào "rtã-"
Áé-ionióiierí áã eieiçOes indústria, do comércio, etc.
o que -ocorre é, que você fica eles podem impugnar vócê. Fizeram um congresso geral, a errado. Escrevemos que
OaÂdo 2, 3 ou 10 dias, ou mais. JC. - Bom. Claramente, isso alegando corrupção -ou motivos
E quando você Senta novdmenle moslroL que ê realmente balela a po.liricos. Só que nune provam
Conclap. Mas quando a gente fala
em fazer uma reunião de traba-
o Joaquim dissera
pranegociar-eaíéquêvema Íalada liberdade e autonomra issb. Aerpenênciaqueagente lhadores de várias categorias, vem "Primeiro de maio é um
experiência importante - você sindi€|. São lêtras mortas. Parece tem dentro do sindicaio ê qrJe
-
o Murilo Macedo Íalar que
proibido na lei.Fie claro que
ê . truque para iludir tra-
1em que acÍescer à sua Íeinvj- até Íronia, mas outro dia eu de um jeito óu de outro - eles
diccão principal mars uma queé-o estava lendo que o \4acedo - sempre tnle,vêm no processo proibição em lei só existe pra
a
balhador"-enãoé
,pagàmenIo oos dras paraoos. Ê mrntstro do tÍabalho - dtsse que eleitoraí. classe trabalhadora.. nada disso. Ouem leu a
Íogo' Para negociar você tem qJe na nova CLÍ (Consotidacão JOB Nesse sentido, parece entrevista. descobriu o
aciesce' à suã rervindicação inicial r-ãis oo-rãoarr,or
-"ãi das
tãiããp"itut -lrabalho, ou o Mrnisléno do - cada
quê Íica
4 9."bsu!19 vez mais claro
,erro. Ouem só leu o
mais uma. É em cima dessa que os acordos assinados áôii num.goveÍno essencial- também que as reivi4dicações da
ios patrões comeÇam a brigar para (Organização lniernacional "o. do 1"]l- 99_Toclil1"o,--oeverra ser, ôlasse trabalhadora são limitadas titulo está pensando mal
oairar o iro.ice óo aunenio. Mas traSarho). 'iJm oos artig-os ãã y9m9s !]zer, um-_medraooÍ entre pelas leis em vigor. Percebendo
se d ge.te'tivesse Jm fundo de corvencão g+ g irsrã;ãnre ; as
g eve, não'p-ecisa'ra acrescer à liberoao'ô
classes que estão em oposiÇão,
por e'xemplo, a classe Dal'onal e a isso, existe alguma reivindicaçãci do Joaquim. O certo
Ãossa re,vndicação pr.ncioal ainda ivlas embora " elê
"utónor,"
irno,cai. ciasse
esteja tambêm na ooeíàrE Mas o que â dentro do movimento sindical para seria: "O governo sem-
contestar essas leis, proPor
mais essa. o ' íundo de gÍeve nossa consrituiÇão,' nunéã io, gente observa é, que o Í\'4'nstério môdiÍicaÇões na legislaÇão? Dre usou o primeiro de
cobÍiÍra os dias parados e a gente respe,rada E issô tambêm mostra d9 ] laba]h9 vàrlas vezes toma
senta'ra 1a mesa com ma,s'torca oJe a oenle deve inteorai ; aclnlosamente o lado dos patrões, JC - Se dentro do país
ma io pa ra iludir o
dlê. Enlào, essa expenência lo Àón,rnto "oã lrtai-oúe Ààiu" ,ouã da clôsse . patronal' Fica enlão ex'stem leis que restringem as trabalhador, fazendo
mu.to boa porque mosrrou a looo a éociedade. A s'ocredaâe ho,e baslante .claro p'a gente que o
mundo a necessidade de 1er um clama por lioeroaoei oemóóiaticãi. crâter desse goveÍno é muito
liberdades democráticas, você não
está indo realmente de encontro a
fêsta, com jogos de
ÍJ ndo de greve pa.a poder E hote a qente Iá percebe que ô mrs patÍonal , Turto mesmo, e lei, quando es1á lutando pelas futebol etudoomais."
avanÇar. SeÃoo que em São l,beídãde "d ajronomia siÀdicat não eslá vrsando os inteÍesses dâ libe.dades democrátrcas. Porque Perdão leitores, desculpe
Paulo, com a intervenÇão nos fazem parte das liberdadãs -Jã- classe lrab€lhadora. Já que nas se o regime é tido como de-
Sindicatos, o governo aóresceu mocrátiiás. qUeStõeS pendentes, ele Sempre mocrático, ê a lei restringe a liber- JoaquirT.
+ Jomd& Esixlda

direito de morar entanto, por caura do


e pagar um preço esquema de funcionamento do
justo pela casa BNH, envolvendo os mu-
prôpria está im- tuários numa espiral inter.
os minável de aumento das
pulsionando

pq0$ I
moradores de prestaçôes. que nào é acom-
onze conjuntos habitacionais panhado pelo aumento dos
de Nova Iguaçú a se orga- salários. Como bem assinalou
nizarem e lutarem para dona Maria Helena, do
impedir os despejos que conjunto Nova Califórnia:
ameaçam os moradores. Os "nilguém quer ter casa de
conjuntos Santa Amélia. Lídia graça, mas sim pagar um
Mauricio. Manoel Joào preço justo".
Conçalves. Nova Califómia,
Botafogo. Monte Líbano,
Grande Rio. Canetas
O esquema
Compactor, Esplanada, Rosa
dos Ventos e Vila lguaçuana,
apoiados pela Associação dos
do BNH
Amigos de Bairros e .pela Pagar um preço justo é

Pouo quer pagâr, B,


Comissão de Justiça e Pat da no esquema do
impossível
diocese de Nova Iguaçu jâ BNH. Alguns exemplos
conseguiram uma ütória: os mostram com clareza. A coisa
despejos foram suspensos por Iunciona geralmente assim:
otdem do BNH Algum êspixülaàor
- Banco
Nacional de Habitação.
imo-
biliârio, dono de um terreno,
Os moradores desses con- organizava um lotêamento,
juntos - e de outros que construía as casas e vendia
ainda não se integraram ao para o BNH, que por sua vez
moYimento são vítimas da as r,epassava para uma finan- BNH exatamente sob o
-
polítira habitacional ceira. Só aí já temos duas
pro- pretexto de ser usado para
movida pelo Banco Nacional .operações encarecendo o resolver o problema da ha-
de Habitação. A correção preço das casas. Em outros bitação dos assalariados. O
monetária e os reajustes dos casos o construtor nem com- sistema só funciona para que
saldos devedores transformam prava o terreno, simplesmente as financeiras ganhem
o desejo de casa própria arrendava. Por isso, emalguns lucros gordos com as ope-
numa armadilha que Iavorece conjuntos, o comprador tem râções.
as agências financeiras e as que pagar a casa num lugar
censtrutoras, apmveitando-se
do dinheirq do FGTS
e o terreno em outro. Irregularidades
As financeiras- passavam
Fundo de Garantia de Tempo a vender as casas pelos na
de Serviço, dinheiro que então
pertence a todos os traba- Sistema Financeiro de
Habitação. Ele funciona construção
lhadores. para por em fun- assim: o preço inicial da
cionamento um esquema que casa, pagável em quinze
beneÍicia apenas os de melhor anos,
Além do esquema de venda
situação econômica.
é estabelecido em ser de "assalto à máo desar-
"Unidades Padrões de mada", os. moradores dos
Capital" (UPC).Isto é, a casa conjuntos tiveram ainda que
Despejos não tem preço fixo. O total é enÍrentar vários outros
o resultado da multiplicação problemas.
promoYem de tantas "UPC" quantas Em primeiro lugar, a
forem convencionadas, péssima qualidade do ma-
Por exemplo, Yamos supor terial empregado na cons-
a unlao que a prestação inicial de trução e o mau serviço de'
0 ponto de partida para a uma casa losse de 2 UPC, e aca-bamento. Conjuntos re-
organiàção dos' moradores que cada UPC valesse, em lativamente novos - pois não
dos conjuntos habitacionais 1970, Cri 70,00. A prestação se pode dizer que uma casa
íoram os despejos anunciados inicial seria, portanto, de Crt com. oito ou dez 4nos de
para o.Íinal dô a4o passado, 140,00. O preço da .casa que construída seja velha já
e começo deste ano. Uma aparecia oo contrato era Crt estãô quase em r.uinas,- com
boa quanridade de moradores 140 vezes 12 (12 meses) vezes paredes cheias de raràaduras,
se,:Lia,.ameaÇadar de pàrder as. 15 (15 anos). lsto é, seria infiltrações. cuno-circuitos no
casaS onde moravam porque Cr$ 25.200 cruzeiros. Acon- sistema elétrico, canos podres
houve .atraso no pagamento tece qqe o vSlor,r das UFC I .rggisas assim, Isso'.quando:
das 1 préstações. ou porque
yaria a .ca(a,,. trêi mesês. não entregavam as casas com
tiúam "comprado as chaves" Então, se no priÍneiió :'70,00, trimes, todas as dependências.
de - antigos moradores que tre a UPC r valia. CrÍ . Niôola Graziano, da comis-
.desistiram de conlinuar lutan no *guinte já podia êsrar sãci. d-o conjunto Santa Amélia
'valendo
do7rj:côritra oitenta, o que. Por si dá um exemplo: "No contrato
? . o , .BNH.
só já aumentapip.:o:rpreço., da diz que a áiea de serviço era
:r ---

Nâ r4aioria,doi conjuntos a casa para CrÍ 28.800,00. coberta. Aqui só tem área de.
mobiftação . começou depois Depois de .paggr, CrS420 sgniiço coberra quem maridou
dô J,lde9pgjo dà algum mo-, cruzeiros (três meses) de uma firzer"o trabalilo por sua
.

r4{.or,íobrigando os demais a. dívida de ,Crli:'25:200, o conta, porque nenhuma casa


toúaràin providências para comprador f,6 ;1çasa.''' girôpria do conjunto foi entregue
evitar,, -
o
despejo em massa, via sua dívida passar para como diz no conlralo."
que';chegou a &contecer em CrÍ 28.800, e :as. prestações No conjunto Santa Amélia.
alguns casos. O faro é que a para Crt 160. Sem contar os Graziano moslra oulros
maioria dos moradores estava juros, acumüilàdos pela problemas comuns. "Of icial-
em:, iituaçãa considerada Tabela Price sobre o saldo mente." diz ele. "as ruas são
irre.8üla pelo BNH, seja por devedor,,que aumenta a cada calçàdas. Na verdade ne-
estaÍem com prestaçôes três meses. nhuma das ruas aqui do
atras_adas. seja por teÍem Este esquema diabólico foi Santa Amélia tem asfalto. E
"comprado a chave" de outro monlado com o dinheiro do só poeira. Outro problema
nlorador. trabalhador. Dinheiro do grave é que as financeiras
Essa situaçào existe. no FG'|S que fica nás'mãos rkr não rcgularizaram a situaçào
vez, além da ôomprovação de Nova Iguaçu e do Moümento
renda familiar, etc. Amigos de Bairros. No dia 7
de abril passado foi realizada.
Os'despejos uma grande reunião dos
moradores dos coniuntos de
Os Nova Iguaçu, no óentro de

a Bal xa
despejos começaram a
no linal do ano
aumentar Moquetâ, com a participação
passado. As financeiras de mais de 200 pespoas dos
agiram com yiolência, diferentes conjuntos. de várias
expulsando moradores de Associações de' Amigos de
vários conjuntos. Esses des- Bairros, do Comitê Brasileiro
pejos, porêm, não resolvem o de Anistia e dos deputados
problema dos dêbitos atra- Francisco Amaral, Jorge
sados. Ninguém pode.sequer Gama e Edson Khair.
pen§ar em. pagar o :que as Depois de ouúr os informes
financeiras exigem êm. leíão -sobre a situação dos diversos
para airematai a casa, )conjuntos, a assembléia
Quando despejaih um decidiu fórmar uma comisstro
morador, as finrnceiras de repr€sentantes, encarre-
mandam homens, â noite, gada de preparar uma

lH só quer exploÍar para tirar tudo o que pode assemblêia geral de todos os
ser aproveitado de dentro da conjuntos e encaminhar as
casa:. portas, janelas, pias, ,negociaçies com o BNH e
lavatôrios e privadas;
também quebram os vidros e
Eles 'com as financciras.
Em reunião com fuacio-
danificam o mais quo podem nários do BNH, membros da
às residências. O. seguro paga comissão,conseguiram uma
o "prtjulzo" da finanõeira e primeira medida: os despejos.
junto :a, P.reÍeitura: Aqui: não dessa:forma esta garante que Ioram suspensos. Dessa meiüda
se pÃga 'imposto predial nenhu'm outro "invasor" .dez mil lamílias foram be-
porque oficialmente isto aqui o'cupe o imóvel danificado. neficiadas a maioria das
tem llhabite-se" e não-há Isso á.contece particulaimente quais vivia ameaçada pela
nada construído. Isso ê uma no conjunto - Manoel .lião possibilidade de perder sua
falha enorme das financti- Gonçàlves. casa.
ças. " Depois dos primeiros A comissão enfatiza semprc
despejos, os moradores co- o dlrelto que os moradores
Compra meçaram a se organizar para têm de conseguir comprar
evitâJos. No Conjunto Nova uma Êasa por um preço
Califórnia, por exemplo, e propuser:rm ao
acessível,
de chaves foram despejadas dez fgmílias
antes da organização da
BNH algumas alternativas.
Pouco tempo depois de Entre essas medidas estâ a
comiisão de moràdores. adoção de planos comuni-
começaÍem a pagar as Depois que a comissão foi
prestações, muitos moradores tários que prevejam as
organizada, apenas uma alternatiyas de pagamento de
logo se deram conta de que moradora, dona Graziete, foi
nâo iam aguentar a despesa. acordo as possibilidades dos
despejada. l^ no Santa moradores.
Nessa época, entre 197O. e Amélia, os moradores
1974, nto havia nem c,omo
pensar em organizar-se .para
obsetvaram o que. estava' asO BNH achou interessante
acontecendo nos outros .propostas. .le.vadas pela
conseguir uma solução co- comlssao e mlclou as ne-
bairros e se oÍgAtrizâram gociações. Mas o BNH impôs
letiva para o problema. Desta antes que a onda de,óàspejos
forma, duas espêcies de chegasse.
uma condiÇão: durante as
soluções individuais foram A forma que os môradotes
negociações, a imprensa não
tomadas.. A primeira era de alguns conjuntos acharam deve ser infbrmada do seu
simplesm.ente parar de pagàr para se defender dos dêspejos desenvolvlmento. A comissão
e se,'aguêntar na casâ até é bem interessante. Na aceitou. É,'.:preciso deixar,
onde fosse possível. A segun-
casa daro que :o,comportamento
de algum morador que esteja do BNH abre camiúo
da era "vender a chave" para em dia é
colocada uma si-
para
outro candidato. que essa instituição manobre
rene, que é acionadà'tão logo
"Vendef a chave" é dar a os oficiais de justiça cheguem
com asr'reivindicações dos
posse . da, casâ . em troca. de
à casa de alguém pàra des- conjuntos; 'quê ficam sem
uma quantia. que atualmehte condiçôes de ter o apoio da
varia- , dê,, dez e trinta mil lmprensa para seus pedidos.
cruzêir9s;;dependendo do violência , diz dona
"Ninguém faz
íenhuma A situação atual dos des-
Maria
conjunto e do éstado da casa. .Helena; Apenas..;ê'[tiamos e as piôximas medidas
pejos
Essa transferência é clandes- todos na casa,
conVêriamos
do BNH|,] Serão examinadas
tin4 ;i',, isto é, Íeita sem ' o com os oficiais de,,jU!-Íiça em noYa' assembléia, con-
.conséntiménto da linanceira com os guardas;..ls"êútamos " vocada paia o dia 15 de
julho próximo. Espera.se
- e., toina aquele que ,comr) nos môveis e impedifir'ói que
prou a çha-ve u^' "ar".oat:.,, ' comparrcimento maciço dos
seja,. Íeita a remdão . das moradores de conjuntos.
,§11 m.a!ci-11a dos que, .t1ven.
coisas das pessoas. Uma vez,
deram a chavê" o fez de boa- um guarda da Apex disse
' Atê lâ;,' às comissões de
fé, impossibilitado de pagar . as t!üê .se tivéssemos , isso morâdores continuam seu --
prestaiõês:r. Mas não dêlxbü logo no '.fiiito
começo, ninguém trabalho: um levantamento
de haver espertinhos que teiia, sido despejado.",,, completo da situação de cada
tentarám receber ainda uma um dos ocupantes das casas,
prestàção.;.do novo ocupâiiii;.
faznn'do'o'acreditar que eitava
lmprensa através da aplicação de um
questionário. Essa tarefa,
compfâÍido "tudo certinho" alóm de .perpitir o conhe-
com a financeira. de fora cimento preciso da situação,
E para regularizar a si: também é . motivo para au-
tuação de quem tinha "com: Quando os moradores. dos mentar o nível de organização
prado a chave" as financeiras conjuntos começaram a se dos conjuntos sob ameaça, As
estavam fazendo exigências organizar, receberam apc'io comissões estão organizando
enormes: pagamento aé toda da Comissão Diocesana de "mutirões" para , fazer o
a díüda anterior, de uyna Justiga e Paz da Diocrse de cadastro.
Associações em A água ê dos vivos
" defesa dos hairros e nda V'e ha,
I ba i rro
perlo do centro de
São Jodo de Meri-
numa das maiores áreus
residenciais do ktcal, trazendo
o grande perigo de conta-
ti, é hrje um *emplo miiação do lençol d'água
marcante do descaso das krcalizado a poucos metros
m Taquara, 3.o Dis- andamento: é a construção, I (1/ autorídades parq com q ahaixo da superficie. Àgua
trito de Duque de em mutirão, de ambulatórios -, lí |
populaçdtt. Desde os ve- eue qbostece loda a popu-
I ,*,ll I
Caxias, os moradores onde um mádico e um I ql$ífg@fl [t'
"
I reudores municipais até os lação do .bairro. Segundo
se reuniram para dentista vão atender aos I _fQ|t'" U tll' I mais altos escalões do confiato firmado pela
encaminhar uma soiução para moradores desse coniunto de I | Goverru Fedeçal, ninguém se Funerária Sõo João Batista,
os vários -problemas do bairros. A sede provisória da I -/fÀú/V-
ÍU\ \1,:í,1 | mostra preocupado em que monopoliza os serviços
bairro. Lá falta esgoto, Íalta Associação á na lgreja Nossa I N/- \ \§{'N I atender, ao menos, as neces- funerários de São João de
Ín:' n?'"."0""n':",0:";",'"0""á i::nüii,",3'o'8?lceição'
'ra
I lnn\ i' vü I ;Í;Í;;r,,^o:'ff'*,Íí,ui,r: Iençol
Y:;'lio,,oi::':2u:";,*;:7."fr
públicoealuzelétricaqueo lll)lt\-l tl ltes.VendaVelhaestácom- d'água.E;nãofizeram.
bairro..tem é.tão fraca que Pilaf I |rir-*. l-i""."t| | pleta-ente.abandonada. Falta Na_paluvLc Co prefeito de Sdo
nãodápraligardoisapa- I l.Y;ll \l láeua, falta esgotos, fatra João,CelestinoCabral,aárea
iluminação pública, falta
Alémdisso,as,,asnãotêí0#,$}'*g5#:'Wff,,#,Ti*:i:,i,,;*;;:nffi\'r";
e os
lLrz elét11ca
!,rrô vez.
relhos elétricos de uma ve
mn- I I L
transport(
l) hâirrô nrrioq I \-' deveriq ser de, no mínimo, 75

públicos Íuncionam
purJiloos pessr- Y
runcronarn pess em Duque de caxias. tt,ote uDunu(,Í.t). vomo;e nao
mamente. Mas uma coisa os Os *oráJo.ãs -".1aã- trnOan- hastasse tudo isso, iÀvenraram
moradores já conseguiram, J; ; nriã.r"çaã Àrigo, O" Porq de consiuir o cemitério Os morad.ores d.e Vend.a
depois de muita câmpanha e Éitar e fizeraÁ um mómorial - Velha já escreveram um
mobilização: um pôslo po c;; - -
z mr ãssinutuius, abaixo-aisinado de mais de

ff*ít,-,''i":;,'tffi *$;t, #"r**tiÍ* Passagem


-<)Flw
mais barata :#,y!3::i;tÍ:;:'ir"::
frzeram, no Centro Pró-,,s5 pltar e tgúaç, e u

ff:I"'t'J,:::: "';..'":;Âl',: *.'"*,"n !3,:á:'',r,':;Í"J na metade do caminho ,,ri,,^i;,r:;1,,ií,,í,*,i,,ii.


sões para encaminhar a luta p,qur.. parte desse- canal pulaçõo de vin;; Vpíio.
para melhorar a vida !! coletor Íoi enterrado pelo Os moradores do Km 32 paqariam para percorrer i"reclomou do cemiiério,
bairro' entrê elas a comissão ot'tos quando realizava uma da estrada para cr-p. ii;fi;'irifurã.'ie hr"ro- unl mostrando gue sabe exata-
oe Farxas' a Lomlssao oe obra para tirar uma curva do Grande, êm Nova Iguaçu g6s11s-aesinado pedindo às ,mente o qrà qu"r. E no dia
HelaÇoes Huollcas e tgt,acu. estão revoltados com o empresas de traniporles para 2 de maiõ, o pessoal lotou o
LollLSSao oe LoleIa oe ,a r'oDor íalta desses servrços transporle da região. Eles ao5.". apen* a metade da plenário dq Câmara dos
Asstrdturds o"'"" vereado.res para discutir o
*",":i*%T:":.'0,'io,.,l?,0'3; 5ffâ*,"oll?"0;'.*[ã"Hl f"',*-;t"nâ'i,ffi.-
ou?lin.""'o
Associação dm ::."ii:,,*'"'fl"
mais de 2oo .urur'ulurt; ffi*i
baiffOs Íeunido§ invadidas pelas águas da
mará que entra e sai dia-
riamente Pela Íalta das
m Nova lguaçu tam- comportas e as poucas la-
bám Íoi Íundada â vouras estão se acabando.
Associação dos Bair- São 15 mil os moradores
ros Reunidos. O d"ssa bacia que estão às
cb;clivo é a luta por me- voltas com esse problema de
lhores condiçôes de vida saneamento e de inundação
das que vêm provocando
dentro dos bairros. Uma
primeiras iniciativas da estràgos nas casas e doenças
AssociaÇão :a está em nas fãmílias.

Meucoração
esúánoEden
Blôco Carnavalesco cimentava a quadra".
CoraÇão de Éden nas-
ceu em novembro
'1971,
de O primeiro desÍile do bloco
por obra e graça Íoi em Focha Miranda. E sq
de José Dias, Geraldino, o bloco, com sua bateria de
Homezinho, Carlito e outros caixa de isopor, desÍiiou
moradores do bairro. Eles bonito na passarela, não é o
arrumaram um terreno, lim- que mais importa. Para o
param a areia e montaram â bairro, como diz José Dias,
primeira bateria com caixa de hoje com 77 anos, o
isopor. "Foi diÍícil esse é que "0. único
importanle
comeÇo - d,z José Dras divertrmento aqur no Eden é
mas só a nossa vontade o nosso querido bloco. Com
mantinha a certeza de que o a ajuda de muitos amigos, o
Bloco iria crescer. Eu mes- bloco não ó uma ilusão do
mo, nÔs Íins de semana, carnaval. mas realidade"
Te!.7711074
BAIXO ...
Gd,
+ 'oo l
)ir
Pouo Rua sumiu,

nlnguem vru

ASTRAI* fala CLirlos Alberro Ribeiro,


(studante, morad.or da Vila Rosali,
São João, se queixa de um
pnthlema muito especial da
Professor Dementel Ruixudu: têm ruas cujos nomes
Auem consegue sair vivo, foron trocados porque receberam
terbas para serem asfaltadas. E
VIRGDIW não têm asfalt<» até hoje. Foi que
acha que está bom demais d1,,ilÍc(px cum u ttenida Operáriu.
que rnudou de nome porque
23 de aqosto a 22 de sietembro
Dona Maria, 'moradorà de que passava por cima da recebeu. uma ve.rba para ser
O rnverno está chegando, pode deslrgar o ar condrcionado Como? usJultoda e nàa- foi Quem ficou
Nâo pode? Nãô tem ar condrcionado em sua casa? O salário não dá? Nilópolis conta: "A falta de gênte na cama gra um
Por quê? Não pergunte aos astros.. COnsciênCia em relação tr absurdO. MaS foi tudo bem". t'ont u verbu, resolveu fazer a rua
Dra de sorler 0uartaJeira. Se você ê contÍnuo de escritôrio, então
oode desl ga, o ar condrc o.aoo
saúde é incrível aqui na Êu perguntei: "E na hora 15 sutnir' E se não é possível fazer a
Baixada. Ouer vei um do pârto?" "Ah, foi bem. Só tnttriu ruu desaporecer, dá para
exemplo? O dentistA dO INPS que ninguém queria dar os trocur o itrtne dela. E assim a

ESCONPI.iO tem uma nOrma de só dar pontOs e fiCOu. aquele jôgo


atestado qUandO a peSSOa de empUrra dAnado e eU lá nO
uLenidu Operáría virou rua Durcy
Vurgus. O mesm.o oconteceu em
23 de outubro a 2l de novembro extrair um dente. Então, pra rneio, nê? Mas foi tudo Mrtrro Currapato. O pessoal de lá
não perder o dia, o pessoal bem". E é assim, só de se reuniu e lbi à Prefeitura levar um
Como este ano (nem nos outros) não lem eleiÇão, seu voto con tem que extrair o dente. O conseguir sair vivo, o pessoal ,thtixr,-ussintcl,t rt,rquc ú rua hia
lrnuará secrelo. Tào secreto que vão conttnuar votando por você
dente pode estar bonzinho, .iá acha que foi bom demais. riuhu esgot<t. Chegundo lá, tuma
D a de So.te -e'ca Íera Já orvru 'aar er sorre b'ôFica7 mas ele pede para extrair pra E questão de puericultura, de surnrisu. N,t nd,pl. d rua ttnrtü
não perder o dia. Já viu?" atendimento à criança, ,"ír,,, i, "riu"i uti asfattada.
"
sua vizinha, Dona Apa- ::iJt::?:",J': i[':Ho::
SAGTTÁ RTO rectoa, tambem tem seu caso vida, isSO não existe. Você
22 de novembro a 21 de dezembro pra contar e entra na coÍl- leva a lá pra ver SaO JOãO:
versa: "É uma coisa tão como é.criancinha quã etã
Atencâo, sagitáriol As empresas de transportes coletivos, que natural aqxi na Baixada s9r cendo e corRo deve ""tã ser
"r"._a
êiploram menores noé trabalhbs clandestinos roturnos de lavagem mal atendido em matéria de uriÁ"ntúao- u- * ..Oai.o" tirOteiO
de ô.,b"s, estão de olho aos seus í,lhos.
o-pessoat .já nem riem na sua cara. a
Dia de Sone: Sexta-Ferra. Nesse dra os caÍos eslâo mais sujos do
l,u_,1d";-1"
lrga. I em uma amíga minha tem que estar doente"iü"iã
que nunca. que teve nenê numa casa de .o, piu ter direitã-à,u1- mes- diuerte
saúde em Nitópotis. Eu poi 'rm Àeaião. f - .i "i.iu
criança
.aqui..
perguntei: "Como é, foi tudo ãcauá - "t.,
CAPRICÔtr,]VIO bem?" Ela me disse: "Foi ;á;, ";iü;;o
;;-
doenlg ..No nrerr bairro. Engenheiro
piãbturrr., o" Belforct, sào Joio do Meriti *
tudo bem, sim. Só que de irunuiriçao aeiúiiã]., trao
22 de dezerl:,o a 20 de lanero noite a quantidade de baratas isso. conta Ronalclo, estudante, de 23
Os astros desconfiam que este mês nâo sobrará nenhum pro seu
anos de idade
- não há cinenra.
aluguel. lüas em compensaÇão, faLtârá pro lmposto Predial e Taxâ de
L'x o. Bandido cobra pedagio ;:.:',r:,,]'jr',{qil,j::,".,j,"1l::
Dia de Sorre: Domingo. Não sobrará também pro futebol.
' Dona Maria da sitva, do "pedasio" r" il:"!:i"';:,Í:::t'1""t:Y§;,,1:
"rtr"Ão
taiio dó Parque União, no bairro. Ouem nàã prqu à tiroreio - e nrortes. E policia
aQUÃnro Lote auinze, em Nova assaltado e ameacadõ de :::l:.] llrrqlllt. ^ougente é marginâl
tsuaÇu, denuncia. ;; mone. Ate u' .rJiii"' ãà iilli'i'lll'tl,1tt.A
rica no
-de
21 lanerro a l§i oe levererro
moradores do bairro que, e: 3:ri";f' ái:'; ,""""2 ::;"'JZ
M6mo salà'o Êlo.as ext.as llsalub4dade Farta de assislê-cra sua maioria, trabalham na 'oàiirá íiiinn;
*Ãiainru"'Z ;"; sua uma
'r7acião'
"..Na Baixrcr. Fruminense remos
porçâo de probtenas -:
médica. Ruas de lama Aluguel caro. PrestâÇôes. Falta de esgoto.
Falta scola.. e você ainda consulta horóscopoT
construção civil estão se peto, tanrenta Ronaldo - e se fo"semos
mudando e passando a marginais. O que será que a contar tudo. a conversa nào ter-
Dra oe so.re Esq,eca dormlr nas obras por gsggz pollcia está fazendo a res- nrinava nrais. Desde a sujeira das
dos marginais que estão peito drsso, hein? nlas sem rede de esgotos, falta
falta de luz, até risco da
<1'írgua.
PETXDS genle andar no nreio de tantc
nrarginal de um lado. e a polícia dc
20 de Íevererro a 20 de março

Você é sortudo, amrgo. Nasceu no mês do carnaval. Tem lodo ano


Domirugo de Helizete outrô" -

" Meu sobrinho de 5 anos


- diz
r
3 dras de cuica e 362 de brtaderra, pra não perder o ritmo. Dia de c\lud:rnte - já assistiu doi
sorter Sexta-Ferra Antes de pôr o boco na rua. ponha a comrda em
GSA ndo tem graça nenhuma homicídios. Certa vez foi tLn
tiroteio entre dois bhndidos. Outrr
crime era um corpo de mulher
"Atsumas vezes - diz cinema, Helzete não sosta :i"Xl::"i[",::,§.|;,}ooo],oit,rl,i
CAI{TINHO DO CHORíJ Hetizete Fonseca 2l ànas, de lr .p6rq-s9 atem de distdn. ..r,.s.,.""r" áú q-r"'á swaf . f
Já Íiz de ludo, prol Dementel, mas não entendo por que o salário
casada, mãe de 2 filhos, te, é difícit encantrar um torce. eLrando é margrnal " contra
do Joào não dá. {Esoosa AÍr.lal moradora em -Agostinho. lugar, decente, sem pulgas e nru.gin,il. o nrenino torce para c
- João de Meriti
Porto, em São percevejos',. "
- Olha, sposa aflita, escreve pro Murilo tüacedo. Se eie tambêm banàido que ele conhece, que c
não entendeÍ, ele pergunta pro Smonsen, que faz as contnhas. Se - eu .deixo de sair porque E por isso que Helizete diz chama de amigo, ou de filho.
ele não entender, ee var p*guntar pro DelÍin, que prelende encher as ruas ficam cheias de que mesmo se "íosse ara quando o encontra brincando na
as panelas Aliás, panelas eu não garanto, mas o saco do povo ele poetla. quànda íaz sot, e rrtr. Nir hora di batida policial. ou
1á enc'eu há mJrto te-po.
pagdr. eu pàeàtE Dra ter
che,ias de ramos. quando aqli uma aiea- de laze. ouàl ir\salro ou as crianças
Prôí Demenlel, poi que os empresáros não podem particlpar
partrdo dos Trabalhadores) (lú.rsl.o À/uí o
do chove,,.
no dominqo. a diver. porque
.riroreio.
àda Lasoa, onaep ruipesi,íJJr_ :,:.g,"1;.:,Tlffll:ffi:il:,illi[
\,4dcedo) E mente o pobre *^,,,,
- Meu caro À/inistro lngênuo, por que serà que os trabalhadores
não podem participar dos lucros dos êmpresários7
timento de Helizete é arrumar Émbém precisa ser alegre e :;i';],i:;l':".*i;;';àX',,
a casa, visitar a madrlnha.e ter uma coisa boa para fazer espctículo conro se fosse televisãr
,t,i,.-ôr,irf*iesiectadoresd,
assistir a Silvio Santos. Ao nos domingos,,. ".j
n*ris unr crinre de morte,'.
Çq
M
\W
Yr1
-tr
illetll,: compo;lr,ha IO mil
Aosar da má úonÍade dos
ffi REBITE
íábricá:
;,i,

il'ii
::,:,i!:.;
júnde se con*qulu um
DI'DE§ü lvrulher não úem:Proúeção
A Consolidação das Leis
:---

Além do mais. os "motivos


oatÍôes. a campanha. do s'ndr- maior'níÍimero de novõs sindi-
calização iniciada ern :hâico pelo calizadtÉ, Mais de Zú ': ilaba- do Trabalho - CLT é cheia de lorça maior" sempre
de anigos piqra "proteger" o abre.m caminho para
ilo!Ti:,,X"',#"iÍ.,;n'."'",:ii ff!,"{t.Ã-giüi"É !:T,J,i§
alenÇar o ob,etivo previsto de l0 qre é gntreque a todos os
mrl novos srndi€lizado§. No final membfo§: um chaveiro com o sêlo
üO lEõO trabalhàdot O chato é qie
sempre aparecem as exce-
abusos.
os.

de maro já haviôm 6ê inscrito oosindhatàeainscrrcao--"5ãu atlmovimento sindi- Ções. De exceção em lsto é, a CLT proibe por
'1.".
ff :: ::;?ffi-,'::.
Unrâo^Fãz a Força" e " àxftii*'-'i_'ir,.:,ri-1
decidic"
foi
oelo Srndicâto côm o objerrvo áã
o"
um'erempro ll.l_
Íoi a '*oto
camFnha da meti
11 i
,,io'l:i:]
V
il r 3:,,*,","0", i?l;;
para criar aqui umà
exceção, a proteição termina.
/sso é o que acontece com
un lado e permite que o§
patrões "legalizem" os
o trabalho das mulheres. O abusos, peto ôutro. Em vsz'
tortatser a entrdade oe oasse oil Rhem, do Rio. No dia ]6"de delegacia regional do DIEESE lll capítulo da CLT, que trata de solucionar os probtemas
meratúrorcôs. p"," ,sso a c"á] maio, quando quatro compa- - Departamento lntersindical da "Produção do Trabalho dás mulheres, como "a
panha Ée {az arravés da mobitr_ ll9l9l_qr" !11?.,9 ,9?Tganlu de EsratÍstica e Estudos da Mulher,', proibe seu instalação de creches e
zaÇão dentro das fábries, pa." cnegaíam na pofla 0a t.ot]:r.J, a: Sócio-Econômicos. Com isso trabalho noturno. A justiíi- acabar de uma vez com à
denuncraÍ a talta de lrberdadã 17',30 horâs, paÍa encor espera que os sindicatos
srndiÉl e as condiçõm de arái saída de m ]l!!o 9 o começo de se possam ter uma assessoria
cativa é de que este é mêis discriminação da mulher nas
batÀo nai tàorimr'tinJeguiançã, ?^'ll:.^"-^9oT:-Ç19a -t- ttn'r,*t penoso para o organismo diferentes profissões, exisle
íepressâo, etc.). FinatmÉnre, 1 :9!'e 9 gssYl!9 com.os operáriôsj melhor para discutir com os humano; as horas do dia nào hoje um projeto de lei per-
6aea.ha orocu'a combate.
^a
visão êssistenclalista que muitos ilr"n"dttJ"tJi3tr",t"':*XT.:3"'
j
patrões por
ocasião dos são as mais adequadas para mitindo o trabalho feminino
operários tem de sindicat( ãi,"Iali' Ei.!'" ';;""""'li"r,j;;*" rr"
movimenros reivindicatórios, o descanso e a noite exige noturno, sem excecões.
mostrando-thes que este é uíi g919_:,---'Ii.qe.ssoal' !avia uma vez que o DIEESE maior esforço e atençãtí àor
instrumento de luta e não umà clenuncrado_que havia agitaÇão na levanta OS dadOS neCeSSáriOS parte do trabalhador. A lei tem srdo combatida
agêacra do À,4rnistêflo do Trabalho
lrelIe da fábrica, lumultutrdo
A Grpànha o"r,u"* ?ffLli:;,
tj
Jfls,t"x"i"
uo para . comprovar .. as neces-
,", "
sroaoes oos rraoarnadores.
porque é um retrocesso nos
Apesar drsso, a CLT direiros já adquiridos petas
tímrda, por Gusa"o."ro,do medo, e presença da polícia. Os quatro Os trabalhadores esperam autonza ás mulheres a mulheres Írabalhadords, que
murtas vezes Íoi preciso passar companheiros foram detidos, qUe O COrpO trabalharem de noite em reivlndicam tratamenta.
vários d,as ^do ruma fáblca oara enbora loqo tiberados. Àiiçci r.,^ é,
têCniCO-
-a--, dO
convencer os companheiros a se No enranto, isro não assustou . ?]!!!F-
pessoal empresas de teleíonia, ra- igualitário no plano jurídico e
!lo-
srndicalizarem. O cáso da metatúr, comissão de sinAicalizaOoi.''ú"ml especializado que -o faz os diotelefonia, serv,icos de social. [ssa igualdade não
gie Pomar, em Mesquita, foi semana depois voltava à mesma levantamentos, esleja inte-
.

yúq9, casas de diversão, qlsr. diaer que. esrciam dis..


trorCo. No pilTe.o d,a nrlguêm 'áonca, depors o ores,dente qradO pOr elernentos'CapAZeS hotéis. reYtéurátilês, bàies, po}lás ã se deixar explorar ,

foi sindiGllzado; no sggundo dia, do -que


Sindicato, Oswaldo pimentel.
ã d,sOostos a fazer um estabelecimentos de ensino, mais. Pela contrário, se
::""?:,Sei:"'i,I'%3""i'#;rlã: ::§,",§ oTl:ilil ":[ ',L.Íff i'.u"uiío""'ãã,,J,o' pu,u o indústnas de manufaturados colocam ao lado do homem
de couro, serviços de pro- para melhorar as condicões
e-ríà anpa'a o Sindicaro. A a entraoá oà ôoÀ*tão nã desenvolvi'nento da luta
Estamparia 8€1, até agora, foi a empresa. sindical. cessamento de .dados. etc. de trabalho de ambos.

cHtco comecou a espalhar pelos


corredores da fábrica que o
delegado sindical tinha ido
ali só para fazer agitação
mas de maio, porque
abriram processo contra
firma para consegtrirem
a

adicional dé insalubridade.
sem receberem úm minuto
de hora extra. Não contan-
do com as condições de
trabalho que são péssimas,
BÉ politíca. E, como se
baslasse, proibiu os fun-
cionários de chcularem pelo
não Já virou praxe naquela
empresa o fato de traba-
lhadores serem dêmitidos
f altando até mesmo
chamados remédios
emergência. Estou
os
de
falando
trabalho carregando a por reclamarem adicional, tudo isso para transmÍtir a
publicação do síndicato. apesar de trabalharem com todas âs enfer.meiras da
r S |"4OCAS oue tra- o material alergiza.nte {bom- Outra coisa.: annguém pode raios ultraviolstas. Os Baixada Fluminense o
fl/I batnam' como colero-
,u, ê selecionadoras
bril, palha-de-aço, formol trabalhar no Pomar lPomar
dos Tiranos), com cabelos
demitidos nem sequer convite de uma colega de
etc. ). chegam ão Ministério do vocês, para participarem
de ovos e pintos da Granja grandes ou barba por'fazer. Trabalho, pois são das reuniões do 'Sindicato
Guanabara, em Caxias, A DELEGACIA SINDICAL Os trabalhadores têm ameaçados dentro da das Enf ermeiras, .onde
estão fazendo um apelo, via do Sindicato dos Metalúr- comunicado ao Sindicato própria fábrica pelos poderão debáter todos
JoÍnal da Baixada, via gicos de Nova tguacu, que às vezes não fazem cheÍetes puxa-sacos. esses problemas e
irre-
Chico Bé (o repórtêr do visitou a lndústria Pomar por falta
cabelo nem barba gularidades, colocando em
povo!), para que a citada \33Q operárioi, sendo na de dinheiro. De "seu" dia .os direias de vocês que
granla venha a maneirar um sua maioria mulheres e Albano em "seu"' ,Albano, estão s-9ndo negados.
pouco com a desmedida menoiésl, localÍzada em de puxa-saco em puxa- ÁS ENFERMEIRAS DO
exploração a que vem Mesquita, para distribuir o saco, os patrões explora- PRONTONIL, pelo gue
submetendo as . trabalha- jornal feminino "Direito da dores vão se dando cada êsÍou sabendo, estão
doras. Estâo trâbalhando Mulhei". Ouando o dele- vez melhor. enfrentando uma barra OUERO AVISAR à Fábrics Zânan,
sem um dia de Íolga se- gado sindical deu as costas, muito pesada, . Apesar de qrre êstá com {alência decretadã
quer. Trabalharam, inclu- a senhor Atbano, gerente terem exígido delas um pela JustiÇa, que têm 500 proc6-
sos na Junta de Nova lguaÇu,
sive, no 1o de maio. As da lrd.ústria, conhecido por ATENÇÀO METALURGI- certo grau de especiali- mas que mesmo assim continua
moÇas lidam durante a não permltir que nénhum COS de Nova lguaçu zação, ganham salário vendendo sucâtas e maquinárias,
exlensiva e mal paga lor- operario de sua fábrica ílie. lEdson Passos, Mesquita, mínimo, não recebem que esiá na hora de pagar os
nada de trabalho com se ao sindicato, teve a BelÍord Roxo, Santa Rita, adicional de insalubridade, dois anos de salário atrasados aos
seus 90 operáros. Os trabalha-
material alergizante, sem ousadiaeamaliciade etcl: todas as primeiras nem outros direitos previs- dores são pais de Íamílias, e não
nenhum material protetor calocar um cartaz nas quartas-feiras de cada mês tos pela CLT, Geralmente têm nada que ver com ras tra-
preventivo, como máscaras dependências do local de tem reunião na Delegacia uma enfermeira do Pron- oaÇas que Cu,mrnaram Com o
ou luvas. O apelo à granja trabalho, avisando que Sindicaldo Sindicato dos tonil toma conta de uma decreto de falência dos senhores
que está enriquecendo empresários.
às quem estivesse interessado Metalúrgicos de Nova enférmaria com 20 pacien-
custas da saúde de suas em se sindicalizar fosse lguaçu, para endossar a tes, quando o máximo
funcronárras, é assim falar com ele, afirmando luta e discutir os problemas recomendado pela Orga-
enumerado: 1o) Folga uma que resolveria o problema. da classe. nização Mtlndial de Saúde
vez por semana. 2") Folga Sacaram a armadilha? lsso é de 6 pacientes para cada lnfelizmente, está acabando
obrrgatórra nos Íenados, mesmo. Ouem teve a infeliz enfermeira. É estabelecido o espaço. As queixas são
sem desconlos. 3o) For- idéia de ir consultar o entrada no trabalho às 6 tantas que não dá pra
necimento gratuito pela maldoso Albano foi parar DEZ trabalhadores da horas e saÍda às 14 horas. publicar todas numa só
empresa de máscaras e no olho da rua. Em se- lshikawagima-lshibraS foram Só que elas acabam tra- edição. Cartas para Chico
luvas para o trabalho com guida, o notório puxa-saco demitidos em meàdos do balhando até í6, 18 horcs. Bé.

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