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Micbelb Chão Itinerâdo de PaêQaü ««-."«"
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Revisão'
Crtlica de arte ......-
.,4na Inda Kronlmbciyr
Alguma nmq»naencia
DiW"«,çh
EdMbott 4pobnátlo
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CIP-Brasil. Catalogação-na-6ontc
Sindicato Nacional dos Editora dc livros, RJ
Pateta N.g gO
1. Prosa brasileira. 1. Título
irõdca na modems poesia bnsilcita. dasvogais: as rimas do primcko dpo se chamam a íoa#ex. as do segun-
do Jbaa&r.
Sea última palavra do verso Éorparoxítona,gnapfse chamaelc;sc A nomenclamra dos versos regulares. como coram praticados
oxítona, aBedqse proparoxftona, rMa;xMo.Contam-se as sílabasmétrica. em nossa Ungua âté o advento da poesia modernista, sc íu mediante
até a última vogaltónica do verso.'Damos abaixo quatro versosdc prefixos gregos, designadvos dos numerais dc l até 12: mo#olilüóol
Artur Azevedo, gravando em itálico as sílabas contados: linilabos, Mssihbos, tetrassilaboi (ulnbtm st üz qKdriisllaboiÜ. pentaliílal)os
Co!-ln-mama-go.ra o!-lí.ficas !tdoFailbamenor,buassflabü qnaotiaiba mlnorou beHiooquebrados.}nptassílal)o
l/zr-ar:áz-:f/:-arJ./f fl.#.]o: undondtlhamaior au úm pXesmct\te ndondill)aÜ; acloslilabo, eneassílaboe
TH.is-i!-lo eu-sou.a-qHi-\a, údzcmiiü&o(albxaadnao).
Foram mos os exemplos de metros mais lon-
Flt.és-as-sa-da ttt-ai-!im.
gos(Bilacescreveuem versosdc 14 sílabaso seusoneto "Cantilena').
Tal sistema dc contagem, também usado no id;oma francês.li)i Os metros de uma: dun ou üês sílabasnão.comportam senão
introduzido cm nossalínguapor Antânio FcUcianode Cüsdlhono scu umapausa-Mátio de Andmde usou com &cqüênciao primeho no poe-
7h/udo dPmr/ #!figrã.po/íHgwfia.Antes dele, contavam-se todas a$ sílat'l ç ma"Danças":
redondilhas maiores, são o metro da prcãcrência populn. Exemplos dc Temos qüe se podem construir cneassOabos
coM pausana segun-
uns c dc outros:
da c na quinta sílabas C"Não idncm preço saber fiada') ou somente na
Sumiu-sc o sot csplênddo cpinta("Nãa im8gi#a'coisa nenhuma'): tudo dependeda habUdadee
Nas vagas rumorosas.(6 sOabas) gostodo poeta.
Até nas flores se cnconua O metro de dez sílabas,chamado wno ófzúo porque foi pre6cd-
A diferença da salte do pua os Fumas épicos, ou ginja l õb#o,porque da Itáli8 a ttowe $á
dc Mir#nda pua Portugal, lwa otdinariamentc pausa na sexta sílaba (qã-
Umas ettücium a vida.
sça primcimpaaba d«peatada'), ou ctitão na quanta e na oitava ("Ora
Outras cn6citam a morte. (rcdondilhas)
61irllqouüf csfMastCerto'). Todavia, apareceaqui c ali na poesiaitalia-
C)s octossilabos íoum raros antes de Casdlho. Este escrc\.cu: "{ ) na, misturado aos versos desseüpO, outro com pausa na quarta e na
metro dc oito sílabas, pode'sc dizer quc ainda não é usado em prlnu- sétimasílaba('Ma se coaafcer la.p/ãna mdicc", Dantc). Tal verso já era
guês." Acrescentando: "«.quando mais e mchor cultivado, a julBarmn conhecidorta pcdnsda ibérica sob o Ramadeg ifagaá8a.Encoatramo-
lo pelos seuselementos,c pelo que os üranccsesdele têm chcRKln] lo dc vcz em quando cm Camõcs: "Posto que /üos E/bpcs eram; Doce
fazer, pode vir ainda a scr muito apreciado". O vadclnio realizou-sc.O! raPO/ísode minha lembnnça". Também cm António Fctrcira c Sá dc
poetas parnasianos serviram-sc dele com íreqíiência, nunca deixando. btimnda.Outra vaticdade de decassílaboé o que traz pausana segunda
porém. dc fazer cesura na quarta sOaba. c nasétimasõabas(HPhcB, precipi/pda bigorna'). Condenou-a Castilho
Por quc mc vens com o mesmo riso, c talvezpor isso não tenha sido usadapelos nossosromânticos,
Pot que me vens com a mesma voz parnasianos
c simbolistas. Hoje são mato encontradiços em possapoe-
O olhar nevoento« o passo lento«. soooícnto«
sia c-sscsc ( iutí( is (lccí.ssltabos correntes na poesia francesa, como ns quc
E cm meio àqttcle desalinho pitoresco«
lcvnm p:tusn n:t quinta c na oitava sílabas. ou ainda na quinta e na sétima: Pelos caminhos levando Folhas dc cores...
C) sonho passou.Traz magoado o rim. As carícias dclica ssimasda essência«.
Magoada a cabeça exposta à umidadc.
(''Rondo de colombina", de Manue1 8aadcin- Neles não há a clisão mediana, mas o ritmo é o mesmloquc rcsut-
uda leitura nautal dos vcHos scgtdntcs de Francisca Júlia, onde custe a
O metro dc onze sílabas,chamado de adz üC às vezestc\a tlisão:
pausa na segunda, na quinta c na oitava sílabas c então pode oferecer um São esqueletos quc de braços tcvatttadcls-.
dama enérgico. pelo quc 6oi prcfcfido par Gonçalves Dias cm algunsde E senta-sc.Compõe aglouras. Olha cm torna«-
seuspoemas indianisus de feição épica: Ó Natureza. ó Mãc pérnidaltu, quc crias«
São mãos, selvros. coóp/tos dc glória, 'lento aborto. quc se mnsforma c se tcROVâ-
Já .P,üos in'üaín. já mlltam vitória.
l)á-se o nome de vctsiGicâção.po&mZln'ca
àquela.cm que sc misu-
("loucaPijama') run dois ob mais meros. A mistun dc dccãssílaboscam haassgübos se
Às vezes pode levar pausa apenas na qdnta süaba e então o cícilo dã a denominação de dZMU.
é, ao conuátio, dc extrema doçura:
Ail há quantos mos que cu pari chorando A cstrofação. -- O discursopoético ora sêapresentacm forma
Deste meu saudar, carinhoso lata contida,ora distribuído em gupos dc versos.quc sc denominam filr1lzJ.
O nome aAKuel#üo dado ao metro dc doze sílabas dcti\.a do PJihda. M&xuou faZ&o(Incsiü notada c$câ) c cop/u (ançõcs popdarcs).
Composições
hâ m quc um certo número dc versossão rcpeddos
RomaedyAxa dn Zz6nuadp,começadono século Xll pot Lambert licor
e terminado no fécula 6cguintepor Alcxündrc de Bcrn2y.SÓpcnein'u depoisde cada cstto6e: é o ryçl@ /#iú» ou aM#Z»o.
As cstroHcspodem ser ilD@4u,isto é. 6ormad2sde versosda mes-
eM nossa língua pc\os meados do século XIX. Castra .Nvcs usou-o em
seuspõem;ts "Poesia e mendicidade". '% Boa Vista", "Pelas sombras'. mamedida;rol@ai/ui,onde coitos versos maioressc compõem cóm
ouros menores; c &ml, ottde sc admitem versos dc quülqucr meada.
"0 toRcI das dan8idcs". '?»xmf#iü oó/B#T Hyxü't "Deusa incrucnta" c
Nâs estrofes compostas o verso mdot é normativo. c o seu nú-
"No monte". Usou-o.porém. como ê praticamos baetasdc Ifnpl
rncrode sílabasimpõe o do verso mcoof. Assim, ao hcptassllabosc
espanhola,isto é, coma composto dc dois verás de. seis sílabas.m&+
associao dc üês ou quatro sílabas; âo decassOabo,o hexusaabo; ao
scm atender à exigência de não terminar o primeiro' hcmisdquio cm
hendccassllabo.
o pentassllabo;ao alexandrino,os de oito, seisou quatro
palavra esdnixu\a c quando terminar em palavra grave, começar o se.
übu
gundo hcmisdquio por vogal ("Era uma tarde teste. maslímpida c srrc.
Segundo as estto6cs sc compõetn de dak, três, quaUO, cinco, seis,
na'). Os nossos pamasianosobedeceramcstritamcttte à lição dos clásçi.
oito ou dez versos, recebem tcspccdvamcnte as dcnomhãçõcs de dk/i'm4
cos franceses na mandra dc ccsurat o alexandrino. Todavia, clássicosc
tinto! QU Irfificos, qHadmt ou q attelos. q#intilba, sodlba,. oitava! e dédma.ç-
parnasianosncm sempre faziam coincidir a pausa do sentido com Â
Asestrofesde sete c nove versos não têm nome especial.O poema de
pausa do hcmist(guio. Bilac c Guimataens Passos,no scu Ih/ado /r umsó verso se dcnoiútia ao#áiüb.
refJ#auFão,exemplificam como certo o verso "Dava-lhe a custo a sí,m
O íüúb é mato empregadopelo povo nos seusadágios('Água
bra escassae pequenina" porque a vogal final do primeiro hemistfqui«
molecm pedra dun/ Tanto bate até que füa'). Exemplos famosos
(o a de íam/ym)sc slide na vogal f inicial do segundohcmisdquio; e Coar,
sãoos dc GucrraJunqueiro cm "A \ágrima" c o dc Casão Alvos cm "0
errada a verso "Dava-lhe a custo a sombra 6mcac pcqueNna", por nin
toneldas datíaidcs". O esquemadas !imãs é m óê G etc.
haver elisão. No entanto a maneira natural de ler ambos os \ersns é
No poema em /zrz?/aio esquemaé a&4 &rê dç dz4 e assim par
fazendo duas pausasinteriores, a primeira em wl/D,a segundaem aGI.'.'i diante.sendo aZ Zió//wno número deles, mas a última esuofc deve scr
elxzcn. Esse ritmo tcrnário, sem atenção à ccsura mediana, e outr«'.
umaquadra.Sc, par exemplo, o último terceto houver sido iã4 a quadra
como o quaternário (3+3+3) e os de cone irregular são correntesnl
obedeceráao esquema eÍig TH é o tipo clássico de tercetos..quc eta
moderna poesia da língua portuguesa. Exemplos dc Ribeiro Coutos
tnuilu unl)rcgatlo para as elegias. epístolas c éctogns. Os NlccRis tl'" Eu nasd além d08 mares
\
Os meus lürcs,
scioctos Rprcsentam diversos disposições de rimas: a&#. &#h dd&. rrh d?ç.
nÓCc o\ltían Meus amores ficam Jál
-- Onde canta n03 rcdros
Nas #/íaóui asrimas sc dispõem das scgdntcs maneiras:dóri).Éf.l.
eõ&u.Os versos podem tcr todos a mesma medida, ou os ímparesum) Seus suspirosa
c os pares ouu, ou ainda os três ptimcitos uoâ e o quarto outn. Elcó- Seussuspiros o sabiát
plo do ptímeiro dpo, a quadrapopular. Do segundo: A estrofe dc sete versos [oi muito usada na poesia trovadorcsca c
Debruçada n2s águas dc um regata : disuibuição das limas en h8bitualmcntc aóóarzu.
A flor dizia em vão "Pedra ]vo" de Álvzes de Azcvcdo está escrito cm decassílabos,
A coticntc, ondebela semirava«. sdw o sétimo veio, quc é heróico qucbndo. doando segundoo esque-
':N, não He deixes, nãos" ma @h&h. Em "Pequenino morto" dc Vigente dc Canalha os ursos
('Não mc deüesl". de G. Dias) sãohendccassílabos,sugo o demo, quç é penussllabo, e rimam aó cóm
Na "Última canção do beco" 'dc M8nucl Bandeira, «chita cm
Exemplo do terceiro dpo: Kdondihas, rimam apenas o SWlndo c o sétimo verso.
No at sossegadoum sino cura, A aí'xaPU
aprcscnt2um tipo hvariávcl, a chamadaõerúcu,c outro
Um sino cana ao ar sombrio. vdávcl. a &lüd.
Pálida.Vêttus sc lcvânt#... A oitava heróica, assim denominada por ser a usual nos poema
Que Mol épicos,compõe-sc de dccusüabos, que obedecemao seguinteesquema
de limas: a&u&4&qcomo se pode vctiHcz cm qualquer csüo6c de Or
A gwiailZ»a clássica, como íoi praticada por Sá de Mirando. obc.
deck a um dos dois esquemasaàua&c a&àuà
A oitava ética admite grande variedade.Pode scr a simples justa'
Os santosdc longas tens posiçãode duas quad!«: a&a&aüdouóó&Mlú&:Tcm, porém, mais uNda-
Sempre botam mais buscados, dc nos esquemas dó&rai&dr.dmórrú, d&c&iúüà.
Os d8 nossa estão cadeados. Exemplo do ptimcito dpo:
Busquemos santos das serras A vclHcc tcm vigOias,
Que estãomais desocupados. Luu cm gnvcs pensamentos;
Escrever com louvainitüas, A moddade tcm sonhos.
Não é minha profissão; A inEânci%ptcssentimcntos.
f
'arar unhas ao leão Lcv2 a malte 4 cada instante
Uma cspcnriçaperdida. l
Para põ-las nas galinhas,
Sonhar.prcssendr,pensar-.
Outros o caçam,que cu não.
E nisto sc esvaia vida.
Outros esquemas: aÓp&u,a&&u4 duÓu&.E ainda. deixando o I'li. CflnGmcia,mocidade, velhice". dc Ftu-
moita verso solto: d&r&c ou d&ür&. dsco Otavimo)
A ;ocllZbaantiga cm de uma só riam nos wgundo. quarto c scxç"
Exemplo do segundo:
versos(d&úd99.
AssimcompôsGonçalvn Diasu sus .Sod/bwlilJ;#/!w5 Uma tarde cor dc rosé..
A scxdlha modcma usa outros esquemas,com duas rimas(ahhl4 l.h;h Uma lula assimmodesta.
a&&u&4ou uês (m&li# podendo os versos cm & scr dc metro menor que Assim nistonha como esta.
os versos em a, e sendo de ordináti0 4 grave c & agudo). Os romhdrt,!
De pescadores,também-.
cddvaram mato a scxtilha do dpo destadc Casimho de Abtcu: Sobrea plnúcic ucaasa
Por onda olordão dedv8. A estrofe dc nove versos. pouco usada. pode ser definida como
Pousa a sombra cvoc2dva umaquadn e uma quintHhajustaposta Na cantiga de amor dc eiras
Das montanhasde Síquém-. Nuncaquc comcç2pelo verso ':Amor faz a mim amar tal senhor"a
(Viccntc de Carvaho) dsübuição das rimas é a&ú&ldUcd. No poema "Visto" emprega Macha-
do dc Assimo esquema aaódBcdB.
Os românticos cultivaram essedpo dc oitava, Mas deixandoscm
A esuo6c.dc dcz versos. â dZMd, é a justaposição dc uma quadra
hma o primeiro c o quinto verso (Casimira de Abriu, 'Meus oito anos'
e umasextilha,ou dc duas qdntilhas. Exemplo da primeha é a seguinte
Exemplo do terceiro:
uparsadc Sá de Miranda:
Quando a sol queima 8s cstradas. A vossa bula dc amor
E nas várzeas abrasadas
Não é pcn toda a gente:
Do vento as quentes lufadas Perdoa â culpa somente.
Erguem novelos de p6: A pena não, ncm a dor.
Como é doce cm meio às chás E assef2z amor.cod cla,
Sob um leio dc lianas. Quc com cspcrmçaincerta
Das ondas nas espadanas Tru ó mar c morte certa
Balüar-se despida c sól-. Lcandro, c Hcto à jmela.
C'Na fonte", dc C8stro Alvos) Asseque dc 8mot e dela
Mais se abrace que sc apela
Exemplo do quarto:
Então tcpcd ao povo: Exemplo da segunda, do mesmo autor
-- Despertado sono teus Asseme têm rcparüdo
Sansãol dcrroca âs colunasl Exucmos quenão entendo;
Quebra os 6cnos. Protneteul Dc toda parte corrido.
Dc todas dcsacortido.
Vesúvio curvo --T não pato,
De ticnhuma mc defendo.
Ígtlca cama solta.aos ares,
Em lavas inunda os mares. A üda estámal scgua,
Eu tclüo outro mor cuidado:
Mergulha o gládlo no céus
Que md cm t«\to csdmado
("Pedralvo". dc CastraAJvcs)
Que nesta dcsavcntum
Tipo especialdc oitava é o mb4 forma medieval, hoje só cmFn. Mc Cazdcsavcntumdol
gadona poesia ]igeim, c na qual o pdmciro verso se repetecomo quttí..
e o primeiro e o segundo coma sétima e oitavo. Os poemas de forma Exa. -- Os pHndpais'poemas dc forma
Exemplo: 6n cdüvados em nossaHrigua s2o o la eü, o nHa, o ro#dz4a óaüíü, o
As cantigas quc n cmt2s l08b nal, o \Àlanah. a vilanela. çl sodina. Q pantum B o bdcai.
Fogem-me as mágoas antigas«. O lo#r» apresentaduu vaticdadcs:o lu f& lhiihROc o ia#f/o»yü.
São tão alegres e tantas O sdncto itdano compõe-se dc dois quutctos c dois tercetos.A
As cmdgas que tu cantas! disuibuição das rimas é mato v3tiávtl. No soneto dássico os qu rectos
Minhas üstezas espadas sio constrüdos sobre duas almas;oÉtcrcetos, sobre duu ou três. Eis os
Com tuas fichas cantigas: esquemas paraos quartetos: && l &&qaáu&l dóa&.Pua os tcrcetos:üdF
Às cantigas que tu cantas l íid #z l lzÜ ad l ez4 /lü l dr4 cdr l iil# cü l fd#. É considerado
Fogem-me as mágoas antigas. incgu\aridadcmisMrar o$ dois esquemasde quarteto; por exemplo li'
Nd«tím M,gdhães) mu num quatuto && e no outro &@&ou Óaõou óaóa.Mais itrcgul«
.#üteBÚ
3in(la é não rimar os versas do segundo quarteto com os {lo primlir« Italiano.mas M tcddadc cowdtucm um soneto Inglês: aü .quartetos, com
(aóõõ lüdz4. O esquema que parece comunicar ao soneto maior uNd2dc
-a. : .:B
iuius hdcpendaltcs, c um dlsdca Como ul vamos üansctwê-k): F'i- '!i
c harmonia formais é aóõú l aóóa l ldr l dd. Apavorado acordo cm treva. O luar
Exemplo dc Bocagc: É como o espectro do mcu sonho cm mim
B
Sobre estas duras, cavcmosas fragas, E sem desvio, c louco, sou o mar
Quc o marinho furor vai carcomendo, Patético. sonâmbulo e scm fim.
Mc estão ncgns paixões n'alma fervendo, Desço da noite, envolto em sono; c os braços
Como fervem no pego as crespas vagas. Como imãs, atraia o firmamento
Razão feroz, o coração mc indagar. Enquanto os bruxos, velhos c devassos,
Dc Meus erros a bomba esclarecendo. Assobiamde mim na voz do vento.
E vásnele(ai dc mimopalpmdoe vendo
De agudas ânsias vcncnasas chagas. Sou o mail sou Q mail meu corpo informe
Scm dimensão c sem razia mc lcv8
Cego a meus males, surdo a tcu reclamo.
Pam o silêndo alidc o Silêncio dorme
Mil objctos dc horror co a idéia cu corra.
\
Pensandoem vê.lo e ouvi-lo a sós. Guerra ou paz. liso ou dor; glória excelsac digna
No amor c na conquisü, etcmo soluçar,
Triste, sentada no escabclo.
Luta penosa. ansdo, e o matdtio sem par.
SÓ com a aurora adormeci...
Semo alento de um bci)o c um caução bcm lnrtQ«
Sonho, c no sonho, haveis de crê-lo?
Isso tudo nos mosurâ, esplendoroso. a afiar.
Inda o mcu pajem mc sorria O largo manto real suRNo$amcntc abcrtol
11pela vastidão, escura c vcludosa, O tdZa#r?Jb
é um dpo especialda.g&;u,a qual consiste no desdobra-
{b'
Sc dcsparzctriunfal todo o csctfnio de Pã: mentodc um no/r cm tantas cstto6cs wlhr quantos são os versos do l
Ora cm réguaCoroa, ardendovitoriosa, mote.No vilanccte o mote é um terceto, cm quc rimam o segundo c o P
E onde a Pérola Hulgc,cnuc sárdios, louça; terceiroversos; as voltas são duu c repetem essesversos. Exemplo dc
Ora cm Lim dolente a luzir na surdina Camõcs:
\
O meus altos pensamentos,
Do roxo da ametista; ou na Águia, cm quc domina
AJtait, entre opacae bebo, a bHhaç Quão altos quc vos puscstes
Etcmo é o tcu sofrer, e a tua atigusda é vãl doisúltimos versos do quarteto final. Como se pode vu etn "Chama c
Terás sempre contigo a dúüda 6crina. limo". dc Manual Bandeira:
Que tc beijac tc punge. c tc afaga e assasshal Amor -- chama, c. depois. üumaçl....
Nunca verásconsolo ao tcu fundo penar. Media no quevais Eucn
Bálsamo à tua dor, sossegoao tcu lutar, O hmo vem, a chama passa«.
E, imoto, jucrás de ioehos, descoberto.
Gozo cmcl, ventura escassa,
No êxusc dc um faqút, mudo vendo a ondular Dono do meu e do scu scr,
-- O latão Manto leal. suntuosamcnKabcttol
Amor -- chama. c, depois, fumaça«.
A iix#ü4 compõe-sedc seissextilhase um terceto (í#iüou abra). Não perde o empa n da do scu cura,
Perde somente 8 cuM'e breve vida.
todas scm rima. mas a patavn Htnaldc cada vcno da primcin csHtnüc K
repete como palavn final de cadaverso das demos estrofesc na seguia. Foge-he como sombra'ü idade e o gosto;
tc ordem: Vã-se-lhe actacmtando mágoa c pcn&
Dc quc são t«temuiúas os meus olhas.
Esüofcs:A B C D E F
FAEBDC M2s nuca da minha alma, claros olhos,
CFDABE Vos podctão dw os longos din.
ECDFAD Cresça
quinto qdsa uabalhoi pena
DBACFB Quc. pois pan deKát nHo toma o curso
BDFECA Dos mos. Isto $ó tad por gosto.
Envio;B D F ou A C B Pan bodcr passa o mais da vida.
Vd-sc-me o breu tempo de mtc os anos. Com scu ligdto curso. mágoa c pena
E do vive( mc vai levando o gosto;
Belo exemplomoderno da forma, Has sem envio, é a "Scxdna
Choro pelo passado,Masos diu
da véspcn", dc Amélico Faca. cm IhBHu.FrzZüü.
Não sc detêm por isso de scu curso;
O pa#f#M,forma malaia,'é um8 cadeiadc quadta$ número p/
Passa-se,enfim, a idade c Hca a pena.
iZlh», timâdassegundoo esquemaaóaó,settdoo segundoe quuto
Que mancím tão áspcm dc pena, versosdc cada csttoüe tepeddos como primeiro c terceiro da csuo6e
Quc nunca um passo deu tão longa vida scguntc; na duma csüofe o segundo e o quuto versos são o terceiro c
Fom dc üabalhaso c dstc ctursol o primeiro da piitnelrã esuo6e,teridaaado pois o poema com -scu
Se no processamcu csündo os ocos, versoidcid. Em nossal)ocsia custe um exemplo de panNm nas ia/}w
Uao cheios de üabalho veio os diu ii:Jko,dc Bilac. com ligeiravariante tla ntrofc anal o seu segundoverso
Quc ií não gosta nem do mesmo gosto. é um vcno novo c hão o teEccim da ptimcin csuofc:
(.Zuandn passaste n) declinar tlo dlâ,
r t'
Todavia. raro é o poema cm versos livres onde o poeta não lance
Soavanü alturaIndefinidoapelo: mão do cncRdeãmcnto para marcar o titma Quase toda a poesia de
Pálido, o sol do céu se dupcdia. t AugustoFrcdctico Schtnidt é riunada pela rcpcdção dc palavrasou fra-
Enviando à tetra o dcrtaddto beijei sesdc verso a verso:
Soava na almta indeúmido atpeio«. Ouvimos os sinas encherem a tmdtugada
Cantava perto um pássaro, em s%rodo; Ouümos o mat bater cmbRho nas pcdms 'i
E, cnvimdo à term o dermdciro beijo, Ouvimos a voz que nos arnncara do sono-.
M
&
Esbatia-sc a luz pelo arwrcdo. C)]ho o céu c enfim descansos }