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«I-ÇCOS*

MOS E5TADOS....8GOO

ANNO XXXIII RIO DE JANEIRO, 4 DE NOVEMBRO DE 1936 N.1622

DESENHOS
~^*^—
QUE '
A GENTE FAZ
¦"¦---¦¦¦«¦--^¦-¦¦-M-g-WPssa^^w-»-. ¦ , — |, ^mtmmmm»\%

é trabalho do nosso leitor e


^^_p*m*m_0*w*jir___^l_p*atí__[ O desenho desta capa
V*#CIXQL ? vllUb amiguinho Orlando S. Pereira, de 14 annos de edade o
residente em Ponta Grossa, Estado do Paraná.
___
O " A L II A \ A (. II I) ' O T ICO- T I C 0 " PARA 1937 LSI ARA A VENDA Ol D12L1IBK0
O T I C O - T I C O 4 _ \ovcinl_ro — 1!) :!G

PARA RECREIO E CULTURA DAS CREANÇAS

'^x_Mf.__!fc^fe
lr^X__fBil_i»t~i?liil_i_IJ» ••** Tli:0-Tli:*l"'-fAU**'* 1 ;

MEU LIVRO DE HISTORIAS AVENTURAS DE KATRAPUZ


Os mais bellos contos de fadas, contos Um colosso para as creanças se diverti-
históricos, lendas, Iodos coloridos. Li- rem! Livro das mais exlravaganles
vro de grande attracção para a in- aventurasdoheróe Katrapuz, destinado
fancia a recreio da inlelligencia infantil.
Preço 20$ Preço 6$

HISTORIAS DE
P A E J O Á O ¦ á__ y
PAPAE

O reconto das niois bellas Um succ__-o para


historias da infância ern o mundo infantil.
estylo attrahente tornam Livro onde se
esse livro u m thesouro aprende um mi-
paro as creoncos. ^^2&C_4__2 Ihão de cousas in-
tivro formidável fll/TORIA. DE teressantes. Livro
PREÇO 55000
IPaVC JIOa\0 que toda creança
1 mm *• i_ I deve ler. Preço 5S

I pEornaisa PANDARECO
PARACHOQUE
VOVÔ D1 O VÔVG
E VIRALATA
TICO-TICO dO_JICO
:_SírfâB_B0 [TICO
Sensacional livro no
Aventuras interessantis- qual são explicadas os
simas dos tres conheci- origens da terra, dos
dos personagens do as'ros. dos mundos. Li-
mundo infantil. Um sue- vro de formidável volcr
cesso para os meninos! para o infoncia.
.—________ v-c i
| mm* _»-
PREÇO 5S "RECO 5S

A- VENDA E.M TODAS AS UVRADAJ - PEDIDOS A' REDACÇÃO DO TICO-TICO - TRAV. DO OUVIDOR. U - P:0
4 __ .Novembro — 19.G O TICO-TICO

A postos meninada A u enao I ü

n
GONC RS E NATAL DE 193 D
UM GRANDIOSO CERTAMEN
COM

100 prêmios no valor total de 3:5ooSooo


O TICO-TICO iniciou no seu numero de 14 de Outubro a publicação do seu tradicional Concurso dé
Natal, continuando, assim, o seu programma dc proporcionar a seus milhares de leitores, através de concursos,
premios magnificos e dc real valor.
EM QUE CONSISTE O CONCURSO — O Concurso dc Natal é dos mais Taceis é nelle deverão
tomar parte todas as creanças. Consta dc um desenho allusivo ao Nata!, desenho que será cortado em oito
fragmentos que estão sendo publicados seguidamente n'0 TICO-TICO. Cada um desses fragmentos deverá
ser cortado cuidadosamente e collado no logar competente do mappa que foi publicado no numero d'0 TICO-
TICO dc l- Outubro.
O MAPPA DO CONCURSO DE NATAL — O mappa que foi publicado deve ser destacado
d'0 TICO-TICO com o maior cuidado. Nelle deverão ser collados os oito fragmentos do desenho allusivo
ao Natal que O TICO-TICO está publicando. Collados os oito fragmentos, deve o mappa ser assignado no
logar para isso destinado.
A TROCA DOS MAPPAS —> Terminado o concurso, após a publicação do ultimo fragmento do
desenho, o que se dará em 9 de Dezembro, terão os concurrentes de fazer a troca dos mappas por coupons
numerados com os quaes entrarão cm sorteio para a posse de muitos e valiosos premios. A troca dos mappas
completos far-se-á do seguinte modo : — os con-
currentes do interior do Brasil trocarão seus mappa. .' -_y~T- _.. W 'Wm^ámJCT • '
com os agentes ou vendedores locaes dO TICO-TICO, K___H_^_lv_K^
dos quaes receberão um coupon numerado. Os cor.-
curror.rcs desta Capital trocarão seus rnappas, depois ¦ l_k_MíSr_l Rsy Ww
de completos, no escriptorio dO TICO-TICO, á
Travessa do Ouvidor, 3- — Rio. ' __>K\- hr ^y*^Êcm-y~ f
O ENCERRAMENTO DO CONCURSO mWLXm^l ^' 7_1„__- ^ '
*S mTmmmi /
DE NATAL — O encerramento do Concurso de
Natal dar-sc-á trinta dias após a publicação do ultimo
1 W*-*™&X „ m
Wk WÊÊ 1
__L;..:.
fragmento do desenho que completará o mappa. r_ ,
hste fragmento 4c desenho deve ser collado no mappa
No numero de hoje publicamos o terceiro publicado já no logar marcado com a deta
fragmento do desenho a ser collado no mr.ppa. dc noje.
O TICO-TICO _ 4 — 4 — Novembro — 19.6

Relação dos 100 prêmios no valor total de


5:500$00Q que serão distribuídos em sorteio do
CONCURSO DE NATAL
1." ao 4.» Prêmios — Quatro formidáveis bi- velocípedes, de afamado fabricante, no valor de 45$000
cyclettas, para menino ou menina, modelo elegante, de cada um.
afamado fabricante, no valor de 350$000 cada uma.
20.° e 21.° Prêmios — Duas modernas machinas
5.° e 6.» Prêmios — Dois elegantíssimos relógios-
photographicas, no valor de 40$000 cada uma.
pulseira, de acreditado fabrico, no valor de 100$00Ü 22.° c 23.° Prêmios — Duas estradas de ferro.
cada um.
colossaes, no valor de 40$000 cada uma.
7.' e 8.° Prêmios — Duas
primorosas victrolas. 24.° e 25." Prêmios — Duas machinas de costura,
excellentes machinas falantes, no valor
de 90$000 brinquedo ideal para as meninas no valor de 40$000
cada uma. »
cada uma.
9.» e 10.° Prêmios — Dois pares de
patins, de 26." a 29." Prêmios — Quatro
pilha moderna, elegantes e resistentes, no valor de pares de shooteiras,
--$000 cada um. resistentes, no valor de 25$000 cada uma.
11.° Prêmio — Uma linda e rica boneca, novo 30.° a 34.» Prêmios — Cinco canetas-tinteiro, lin-
c<=- das e modernas, no valor de 20$000 cada uma.
tylo, no valor de 70$000.
12.» e 13° Prêmios — Dois riquíssimos apparelhos 35." a 44.° Prêmios — Dez livros "Meu livro
de
de cha no valor de 65$000 cada um. historias', no valor de 20$000 cada um.
45» e 46.» Prêmios ~ Dois
1 4» c 15." Prêmios — Dois automóveis, formida- jogos de
veis, creação Papae Noel, no valox; de 60$000 maravilhosos, no valor de 15$000 cada um. ping-pong
cada um.
16.° e 17.° Prêmios — Dois harmoniosos 47.» a 50.» Prêmios — Quatro lindas bolas de
artisticos recreios, no valor de 50$000 cada um.pianos football, no valor dc 15$000 cada uma.
1S.» e 19.° Prêmios — Dois sólidos e 51.» a 100.» Prêmios — Cincoenta livros illustrados
primorosos dc historias infantis, no valor de 5$000 cada um.

Grande- Concurso Patriótico d' frT/CO-TICO


QUADROS DA NOSSA PÁTRIA
500 prêmios no valor total de 50:000$000
O TICO-TICO já completou a publicação dos coupon.,, cuja collecção. collada ao mappa distnbuidc
profusamente por todo o Brasil, está sendo trocada
por um numero, com o qual os concurrentes entrarão em
sorteio para a posse dos 500 valiosos
prcmfos no \alor dc 50:000$000.
Os concurrentes do interior a este certamen.
pata sua maior commodidade, deverão trocar os mappa»
pelo coupon numerado que dá direito ao sorteio, nas nossas Agencias locaes.
Os residentes em localidades onde não haja agente dO
TICO-TICO deverão fazer-nos a remessa dos
inappas. acompanhados de um sello dc 300 réis,
para o nosso envio do coupon numerado. Aquelles quc qui-
2crcm receber o coupon sob registro, deverão enviar "00
sello no valor dc réis.
Os concurrentes da Capital Federal fazer a troca nos nossos escriptorios ou cnvial-o pelo cor-
podeião
reio. nas mesmas condições acima.
Todos os concurrentes, cujos mappas tiverem falta dc coupons. deverão
juntar aos mesmos, sellos no
valor equivalente ao numero dc coupons faltantcs, complctal-os
para que possamos c cffectuar o envio do res-
pectivo <n,ipon.
TODA A REMESSA DEVE SER DIRIGIDA PARA

CONCURSO PATRIÓTICO D O TICO-TICO


TRAV. DO OUVIDOR, - 34 RIO DF. JANEIRO

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 - Um livro formidável


para as creanças
ilcdactor - Chefe:, Carlos Manhães — Director-Gerente: A. de Souza a Silva

f§Kf^0.3®B© BB V®<?®
Os corpos e soas propriedades
Meus netinlios :
A ELECTRICIDADE
Chama-se corpo,toda porção da matéria. O ar, a água, o ferro, o
ouro são corpos. Ha corpos líquidos, como a água; corpos sólidos, como E OS OATOS
o ferro, e corpos gazozos, como o ar. Todos esses corpos, quer os sólidos,
os líquidos, quer os gazozos, possuem propriedades especiaes, como sejam Ha animaes que geram electri-
a extensão, a impenetrabilidade, a porosidade. a divisibilidade, a elastici-
dade c a inércia. Vovô vae falar a vocês dessas propriedades dos corpos, cidade ? Foi essa a pergunta
para que, cçuihecendo-as desde já, possam melhor estudal-os quando
que durante muitos annos levou
aprenderem a physica e chimica. Comecemos pela extensão, que é a pro-
priedaJe que possuem os corpos dp oecupar um logar no espaço. A outra os estudiosos a pesquizas de-
propriedade, a impenetrabilidade, é a que consiste no facto de nenhum moradas e repetidas A electrici-
corpo poder oecupar ao mesmo tempo o logar no espaço que outro oecupa.
A porosidade, outra propriedade dos corpos, consiste em terem todos os dade, essa força prodigiosa, que
corpos poros, isto é pequenas aberturas, que podem ser observados na é tão util ao mundo, poderia ser
madeira, nas esponjas Nenhum corpo existe sem poros, porque todos
cho formados de mollecr.ias, átomos, etc. gerada dentro do organismo dos
A divisibilidade é a propriedade que permitte aos corpos serem animaes 1 Sim, podia. Foi essa a |
divididos ou partidos cm um numero infinito de pedaços. Por menores
conclusão de muitos estudiosos
que sejam os corpos sempre é possivel dividi!-os em partes ainda mais
pequenas. A elasticidade é a propriedade que os corpos têm de, cessada após conhecerem as propriedades
qualquer compressão exercida sobre elles, voltarem á forma primitiva.
A inércia é a propriedade que os corpos possuem dc não poderem passar de alguns peixes, como o peixe
do estado de repouso ao dc movimento, ou vice-versa, sem uma causa chamado clectrico, e outros ani-
que o provoque.
Essas propriedades, meus netinhos, são próprias de todos os corpos, mães, como os gatos c quasi tev-
sem distineção do estado em que se apresentem,
dos os felinos,
V Ô V Ô Nos gatos, principalmente,
observou-se a existência dc ele-

4
ctricidade em tal quantidade que

%5* chega a ser transmittida

covas que lhes são passadas so

bre o pello.
a es-

Quadrilha Negra!!! ry & _


? J^-VTj.fj
tyfcgtifi
.*V.V_
¦t?» i

FORMIDÁVEL!... FORMIDÁVEL!...
J> T I C J T I C O «- G Novembro — 193G

AVENTURAS DE AZEITONA Desenho de Imíz Sá

(volTcacaÍT"^ ~t-Uj ijO^ifr) yÍQüeüTÍEXEtrpõõrs y*0^


-SE MORTO .<r 1 31 í (W
/PASSARINHOS/ QílN iH iKjÜ (CONSIDERAR
(W^^i/ ^^fcá^V^íUAW >PÜIS A MINHA PONTARIA^ "A Q

Assim como o Sol c o rei do dia, a Lua, a encantadora musa dos


AS ARVORES poetas, é a rainha da noite, é a pastora real do incontável mundo das

A arvore é um verdadeiro lhe- estrellas. A Juz tênue, prateada, suave do luar é o symbolo da pureza,
louro, que «levemos conservar co- E' mais do isso. é o eterno motivo das canções apaixonadas dos
mo conservamos a nossa própria que
vida, românticos. No emtanto, a Lua n.".o tem luz própria e. sc não recebesse os
1'cis que é que nos abriga dos
raios abraaadores do sol, «lá som- raios ardentes do Sol, seria um planeta escuro, a rolar pelo infinito, se-
bra aos lago. e fontes «pie nos sa-
i sede, e nos <lá os frn' guindo a rota da Terra, dc que é satellite. Recebendo a luz do Sol. a
borosos, (_ne tanto apreelamot eo-
mo: Lua refecte-se para a Terra durante a noite, sob a fôrma de luar. Para
Laranjas, mangas, if.iabas, pe-
etC? F.' a arvoro. que a Lua iUumiaaase a Terra, como o faz agora o Sol, seriam ne-
Oue é que nos enfeita os jar- cessarias as luzes dc Bt.j3CU.taa mil luas cheias brilhando todas aoi
dlns, pomares, fôrma fkíl
fornece-n. s remédio, que extrai- mesmo tempo.
:.;s soas cascas, ou fazemos
' a Rainha da Noite ô o planeta mais da-1
das suas folh Sua Magestade próximo
E' a ar\
Por ahi, meiH car..s leitores, po- Teira, pois a distancia que existe entre o globo terrestre c a Lua ___
deis avalinr o serviço que nos prrs-
tam as arvorcsl apenas de trezentos e noventa c cinco mil kilometros.
E é preciso tratar dc p jup.il-a .
cada vez m:ii<, p..is «|ii"in COMer-
arvores adquire verdadi i-
ros thesou,
Agenòra de Cawdiwi
*V»*^^a*AMaAA<WA/Vy>A^N

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 — Um livro formidável para as creanças


O TICO-TICO
i _ Novembro — 1936
'
_j- Desenho de Alfredo Storni
OS DESENHOS DE ZE' MACACO
~~ÃWiMca*o um
VOU ESTUDAR A I//OA POJ
A _^n_ G-7JV #0 TELHADO /V4-
7 /^ ______ /• "
__

CURIOSIDADES
l ©ET O lápis foi provavelmente instru-
mento usado pelos artistas e na sua
____âz forma mais antiga consistia sim-
plesmente num bocado dc
cré coloridos.
terra eu

PAPEL GliüNEZ Com taes lápis foram executados A BORRACHA.


os desenhos de Aridices, o Coryn- }
Os chinezes inventaram o pa- thio, etc, e também o manacrata A borracha, ou gomma elástica,
» pcl ha 2.000 annos. Os ma- dos gregos e egypcios. é uma das matérias primas mais
I teriaes usados por elles foram O uso do chumbo para marcar necessárias á industria moderna,
"bamboo" c certas espe. tem origem muito antiga. servindo para a fabricação de
_ de
Plinio refere-se ao uso do chumbo sem numero de objectos, desde
cies de capim, além dc peda
Punham para marcar linhas nos papyros c os pneumatices para automóveis
ções velhos dc panno. Cortez, em 1520, encontrou nos
estes elementos numa caixa c os e os envolucros dos grandes
com aztecas o emprego do lápis dc balões dirigiveis, até as bolas e
comprimiam misturados
chumbo. outros brinquedos para as crean
água. Depois modelavam es<a * * «
bam ças, os bicos para mammadeiras,
; mistura usando uns paus de A razão da madeira produzir chupetas e muitas outras cousas
dc seda. estalidos quando queima é a o
| bú c fios úteis.
O liquido que se obtinha em tencia da infinidade dc espaços in- A borracha é extrahida da
derramaàfc e espalhado cm to- termoleculares, em sua maioria
Com o calor seiva ou látex de varias plan-
das as direcções, dc modo que a cheios de humidade.
tas. mas a que a produz mais
essa humidade em va-
água corria pela rêdc que antes converte-se
abundantemente c de qualidade
explosões, que
preparavam, ficando apenas o por. com pequenas ! superior a qualquer outra é a
são os estalidos.
papel enxuto. Este papel era bem seringueira, arvore cujo nome
cuidado c posto a seccar ao sol. scientifico, Hevea brasilienseis
Diversas camadas delle faziam bem indica ser originaria de
uma pilha que depois passavam nosso paiz.
numa prensa. Os chinezes ainda
A. R. Rc-NOELE
usam deste methodo.
^lS^^_l^s^^*^*^^s^MS««^^^^*l^l,'*l^/*¦
- A' VENDA Í.M DEZEMBRO
XÍ^TS^nXcÍT^O^ 1937
A HEROINA DA CRDZ VERMELHA
Por i mm (Ilustrações de Cícero Valladares lW^Ê^\ ¦&Êm{m9amm\mmm»

Era no tempo cm que reinava na Inglaterra Nesse paiz e nesse tempo nascera uma meni-
a Rainha Victoria, que esteve no throno, durante na chamada Florcnce Níghtingalc. que desde os
64 annos, respeitada e amada pelo seu povo- primeiros anncs mostrava sentimentos caridosos*.

IBbb? à**\. r\m\ mmmL. ***** \fSfSm

Florence era filha de pais pobres, de famiiia Morava em um bairro de Londres numa ca-
modesta, porém muito estimada e respeitada por sinha simples, mas relativamente confortável, onde
quantos a conheciam.. ella nasceu c se creou.

.^^_^_^_^_^^ C'CEW.0 VAt-LAftARUt- • PtSUfOQ.

Desde pequenina se preoecupava com os sof- Cuidava dos animaes domésticos com grande,
trimentos dos animaes e das pessoas, e onde havia carinho, e se akjum delles soffria um accidente.,
precisão de soecorro, ella ahi estava * ella ia tratal-o com singular dedicação,
(Continua) .
CU IODO O I.KASIL, Eli IM./.I.MUltiJ. ' • V I. M A \ A C II UO TICO-TICO" .'AUA IW7
GHtutett
-\_wVHtttt VtvVí"!"*1 ttr__)____7Tí______________-______¦_¦_¦_____: 53"»-fi______--t_~^^^ ____r^ _B_
"H WvfHnnTr______aHHc^--—___¦! __E_R|-__k. \_l __B •' __Í__B»^^
_P*-CS I-N_^___}^ lS__<e__3_--B_-^-= S __r __f __^^^^^^

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miBHm __r_____9 __T^^^\K ^§lfl0ffl[|l Minúscula rã obtida ali-


^WM ^¦Bl-Ul-llfil mentando-se os girinos
I aWarZ£SBam\ ______F^«*
J/l fflM Err.''!,,,,.-'^^HM__n_____B_IS___--IWl com extracto de glandu-
_fiM____P_____<"'} __^___«__________P _____ ____e ___T^ _______¦ __H ____¦__¦_¦______- __ __________

f i^j\Tm|_r3«^ __a___L^______7-__- a\\^r^ma\mY&**fm~^¦_^_T-*______B_-I rV--^i---F-----r----a---P-Bi ÍBn Ia

ÉtÍS^5^í__lÍ SfJr W^SBfm tractos especiaes conseguiram ob-


_S^^_-__TV^ __6__^___p_ ^er os batrachios adultos do tama-

^Hi_l-------__-_----r^^^^^!i^^^^*-------»----«»^^^B ~~ ^_!*S_^__B

aranhas seriam re- I t^>s^s/V^\\ -__r_S_


-_ —' ' '~~*S^_^__^_________-_!___Í______I
cessarias (segundo

.
car um fio de muito», . i_«^^.5--^^^í$-_>$:^^^-^8

ii *______________. -il''lii _**'t 1 ^

pelle e sua curiosa _fl IA


careca. E' muito do- Am
cil e carinhoso. Á\
Quando surprehen- ~fl i-Y. Ai
dido em falta enru- "y*.^ ,-íri
besce-se como qual- f'.>. ________
quer menino ^ii_
__. TTn. «NifT
travesso. ^v^ \v ___f+_A

¦'1 ggg^-__^__B__»l--«««W-W«l__I-_l»_«-^^
O TICO-TICO 10 - j — Xovombro — 1936

As aventuras do Camondongo Mickey


(Desenho dc Walter Disney e M. B. Iiverks. ..v.JusieidaJ* para O TICO-TICO rm todo o brasil)

z^m&k ^¥d r~ 0ZZZZZZT


&Z.ZZZZI
líèL,(?

____ ___.
— Pé de chumbo" olha os ma- E o velho cavallo. ao ouvir Mickey não cessava um instante de imi-
ribondos ! Bzzzz !,.,. — gritava Mickey o zumbir de maribondos. corria tar o zumbir dos maribondos e "Pé de chum-
Mouse. como o vento. bo" ..

S
fà ^v\ I

(SJao- 5_>Te\E>-> _______


"Pé
dc chumbo" continua a COT- • ..obstáculo. De um formidaver
i. .ccudia ao appello que, com isso, lhe era dirí- 'Pé
rer e approxiir.a-se de uni alto... .salto, de chumbo" vae. .
g.do pelo dono.

¦ ¦'- ( j °"o-' ,-jBP^^7tLw_TÕ>,eN_^^l ~-**»«*-*t-ll-*._l!!?l..^ .......


I
-transpor o obstáculo mas ouve- .. .lado do obMaculo ? Uma COOU cvtr.iorilin.iiM í ...que começar, a correr na pista
se então um Kique formidável, "Pé
de chumbo" fora cahir sobre um touro bra- carregando 0 velho pungaré.
Qué teria acontecido do outro. .. vio... O tomo. i.eieo.indo. . .

(LA
WÊkftílí',
¦•mgmiw

]____.
"Pé
* ^inc**
de chumbo", porém, esborra-
..."Pé de chumbo", approxima-sc de mais um ».. .qual estaca fazendo com que o cha-se na pista, de pernas abertas »
obstáculo, junto do_.._. cavallo salte com incrível velocidade! (Continua no próximo numero).
A\XO II X". 84

Órgão dos leitore»


d'0 TICO-TICO
MEU JORNAL
DIRECTOR: — Çhiquinho — Collaboradores: — Todos que quizerem
A creança diz no
jcma! o que quer

• O TEIMOSO cil narrai-as aqui todas, uma culo tão perfeito, que pare- lezas do Rio dc Janeiro*
por uma, todas tão lindas. cia feito com compasso, e en- Olhem para a bahia de Cua-
Pelo caminho da villa o tregou-o ao encarregado da- nabara! Haverá coisa melhor
Nelson era um menino bo- caboclo vem cantando a meia quella missão. e mais bella no mundo?
nilo, d<r cabellos bem preto, voz: . Seu trabalho mereceu a Querem ver outra bello saí
moreno, mas tinha um defei- consagração e o joven foi Olhem para o Pão de Assu-
to: era leimoso. "A estradít car, que sc eleva como uma
que vae p'ra villa incumbido de pintar a Ba-
Uma vez elle pediu ao seu mas
todo o mundo sabe bem; silica de São Pedro. sentinella gigante e sempre
só eu sei o caminho ¦ Dante, que lhe dedicava alerta!
pau para ir passear na praia, do coração do meu bem". muita estima, celebrou na Agora olhem para aquel-
M-u pae deixou, porque era '-Divina Comedia" o seu les navios de guerra. São na-
ge-
seu costume. Chegando lá na Depois, vae contentissime, nial talento dc artista. Este, vios que tlefendem o nosso
praia, enconlrou-sc com um pela estrada á meia voz can- por sua vez, quando pintava paiz. Vejam a Bandeira Na-
companheiro, outro teimoso. tando outra qualquer, quan- a ahobada de uma igreja, cional, lá no topo dos mas-
do passa uma cabocla, elle sentado num andaime sus- tros, se estende ao sopro da
Lá estavam, quando sua
solta esta piada; penso, pensou na bondade dc brisa da nossa terra!
mãe o chamou. Elle não foi. Aqui tudo é noaso, Aqui
Dante para com elle, e, -em
"O rio bate na tudo é brasileiro. E' por
Um ciri o mordeu e assim pedra, signal de gratidão, pintou o
elle foi para casa, chorando. a pedra fica parada... retrato do grande poeta fo- isso que a capital do meu
Então sua mãe lhe disse: passa o dia, passa o anno renlino, entre os rostos dos paiz é e será sempre para
não esqueço a minha ama- anjos, que figuravam mi tra- mim a primeira cidade elo
— Estás vendo, bem fci- da.,." balho aue estava executan- inundo!
to, eu não te chamei para ci- "Ama com fé c orgulho a
do.
in a? Ai quem me dera eu morrer Encarregado de terminar terra em que nascesle".
ua minha terra as obras da Cathcdral ,de Adliemar Leite Ribeiro
Outra vez a mesma coisa; Elorcnça, no baixo relevo :o:—-
elle pediu para ir ao jardim, Moaeur P. esculpiu um cãozinho, im-
sua mãe disse que não. Nel- mortalisando no mármore a Presença de espirita
son teimou e foi, mas quando lembiança do seu fiel com-
Voltou não encontrou seus Olavo é meu irmãozinho.
GIOTTO panheiro dos tempos em que
paes nem seus irmãos: ti- era mocinho e guardava re- Quando tinha apenas \ an-
nos, era muito gordo, pesa-
nham ido ao circo. Elle ficou Era um alegre pastorzinho, banhos. dão, não pulava tanto como
muito sentido e desse dia cm que, desde menino, já ganha- Giotto nasceu pelo anno de nós, mas para tudo tinha
deante Jurou nunca mais tei- va a vida. cuidando das ove- 12GG, na aldeia de Vcspig- uma resposta... na hora.
mar. lhas de seu progenitor. nano, perto de Florença, e
* morreu nesta cidade no an- Embora pequenino, tinha
Sem nenhum estudo, nas no «lc 1336 ou 1337. muitas na hora... dos ape-
Egas Godlaho Carneiro dc horas
de folga, desenhava Nice Marcondes (10 annos). tos.
Cumpos (10 annos) esboços cheios de natural!- Uma vez a titia veiu nes
dade. :o: visitar e trouxe muitos pre-
sentes. Para o Zézé uma bo-
Caboclo do norte
Conta-se que, um dia, o cc-
lebre pintor Cimabuê o en
RIO DE JANEIRO Ia de pneu; para o Olavo uni
centrara desenhando uma automóvel; para mim uma
Rio de Janeiro é a capital
Ali começa o scrlão. cha- ovelha numa pedra. Surpre- boneca, tão linda! c para o
mado Bruto.. . elo Brasil. E' uma das mais
hendido pela singular dispo- índias cidades elo mundo. Diba uma cometa.
O.caboclo de facão e pa- sição artística do mocinho, Toda a Olavo queria tocar um bo-
rabellum na cinta, entra no com a devida permissão do gente o diz. cadinho, mas o Diba não
Eu não conheço as gran- deixava. Guardou a cornela c
matto jiara caçar t o acom- progenitor deste, levou-o pa- des
cidades do mundo. Tam-
ponha o seu fiel cão. E' raro ia seu atelier. O joven pegu- bem não cncLMiimendo.u que ninguém
dia em que vem sem caça; reiro tornou-se um ereellcn- preciso eoiiheeel-as mexesse,
para dizer qual é a mais
uns dias com perdizes, pa- le discípulo, aprendendo tu- bella. Sahiram os meninos para
cas, gaturamos, etc. O cabo- do e mais que o mestre lhe jogar a bola. O Diba lambem
elo é conhecedor dc todos os ensinara. Para mim nenhuma será foi. Só o Olavo não epiiz ir.
niais bella elo ejue a cidade Ficou em casa.
logares d:is redondezas de
Certa vez, o Papa manda- do Rio «le* Janeiro.
¦na cabana, conhece o cami- ra colher, nas cidade* da Sabem por que? Porque o Quando viu epie todos sO
nho da preA, o esconderijo divertiam no campo, elle cor-
do latú, o ninho da gambá. Itália, differentes esboços Rio de Janeiro «'¦ a capital do reu, muito alegre, tirou a
dos melhores artistas. Giotto, men paia- E' ali que está b cometa e ficou tão satisfeito,
O cal)'elo nunca está pa- em Un- governador da .minha terra.
nulo, nunca está mudo; de molhando um pincel sentadinho á porta tocando
ta, traçou num papel um eir- Querem ver uma das bel- a cometa, que nem ao me-
Madrugada de enxada ao
hombro lá vae elle para o nos elesconfi.iva que os sons
ten honrado trabalho, e só emittidos seriam ouvidos.
volta A tardinha, quando o AImanai.li ú'ú Tico T co para 1937 Quando se deliciava com
a cometa o Diba veiu cor-
1 vae se escondendo.
iendo c disse muito zangado:
O caboclo gosta mnlto das A MARAVILHA DAS MARAVILHAS. — S AH IRÁ EM "Quem le tleu ordem?"
musicas, o canções sertane- DEZEMBRO. E o Olavo sem se pertur-
Jas; é raro encontral-o mu- bar, responde: "Ocè adivi-
«I ', sempre cantando; ó co- nhou! eu lava tocano a co-
nbéeidissima esta canção neta pa chama ocè c pingun-
sertaneja: lá si ecê deixava cu toca
niucadinho só!"
Nào lin, rt gente, não, luar
Gomo este do sertão... Maria da Conceição Quel-
Além destas ainda tem roz de Magalhães (13 an-
muitas mais que seria difti- nos).
SUPPLEMENTO DO "MEU
JORNAL

3SÜGAVETINHA
DO SABER»
Ê I rM
*^s*^^*\r*sus^*ts<*sf***s^su*i^^s'
gões, cada um dos Impossível, que-
quaes pudesse condu- rido amigo. . 1LLUSTRAÇAO
zir cinco mil kilos do E por que?
precioso metal. Quando vim pa* BRASIEEiRA
MODA E BORDA- ra aqui, fiz um con-
DO é o melhor fi- . O I-ago Saint-Mori- Iracto com o Banco. Mensário de luxo.
ze, que se acha loca- Nem eu posso em-
gurino que se ven-
de no Brasil. 1 i z a d o na Suissa, prestar dinheiro, nem rj^^-^sss******^****^^*^^^^*^*

apresenta durante as o Banco pódc vender


doces. aos oasís. — Sadedo-
geadas o espectacnlo niA PoPUl m:.
A Bolsaria, um dos das flores dc gelo,
paizes da região dos <•—
muito lindas c muito Ainda se encon- Devemos acreditar
Balkans, gosa do pri- curiosas, que sc for- na obra dos temp s Alexandre, o maior
vilcgio de ser consi- tra a venda a edi- dos chefes militares
niam durante a noite. modernos, acreditar
derada a terra das ro- ção extraordina- na humanidade, n< s da anti guida.de, o
sas. ria d'0 Tico-Tico s c il s divinos desi- mais nobre, a mais
O maior diamante
do mundo, descobri-
dedicada a gllioS. — P.KNAN. civilizado, deveu a
Para agradar aos sua cultura c eleva-
outros, devemos [alar ram-iio em Pretória, MICKEY MOUSE
logar da África <h> Deve-se a Valen- ção de espirito ao
pouco no que nos in- philosopho Arist |
tere.ssa c muito no Sul e vendido por um Pedidos á Traves- tini llaiiy, o benefi-
inglez a America do co e útil systema de QUe o educou.
que lhes diz respeito. sa do Ouvidor, 34. —*
— VALEBY Radot. Norte, acha-se no Mo- gravar letras em re-
SEU DE IIlSlOIíIA Na- PREÇO 11300 levo, para os ceg Um passeante eu-
<. .
tuba)l de New Kork. contra na avenida um
Os physicos cal- Que são noma- ilos seus amigos que
colam que o calor ir- des, professei-? vae em passo muiio
radiado pelo Sol du- O negociante: gno fez o guerra con- apressado c pergunta-
Este quadro, da- tra o Império Persa, Assim se cha-
rante o anno c rece- lhe:
bido pela Terra, pó- qui a dez annos, va- em HiU) a n t e s de mam os indivíduos — Como vaes tu?
lera dez vezes mais. (".hristo. «pie não podem de-
O freguez: ir em logar ai-
E>tá bem, espe- Existem a n i mães gum e por isso via-
QUADRILHA ia rei. iam continuadamente. QUADRILHA
que parecem racioci- Comprehcnderam?
NEGRA nar p conhecer lo- NEGRA
O verdadeiro valor Sim, eu -ei!
giea, como o caso do Diga lá.
é aquelle que não lem cão (pie calculou Os
QUE SERÁ? necessidade do rebai- sele dias da semana,
As cozinlu . QÜE SER.U
xamento dos outros, ; s eopeiras.
habituado como se
— Daiíi..
de fundir uma capa achava ¦ sahir i — Muito depressa,
os domingos e um Com mais de ses-
de gelo, cuja espessu* tenta annos, Meyerber r» s.|i. ii d e u i, , utro
ra attinja cento c Afim de poderem ¦ lia faltando alguém sem parar.
escapar á leia, que compunha a Afbica-
trinta metros. que o levasse ao pas- na, Wagner fez Pau- ->
armam para capturar sahiu sozinho.
os insectos, as ara- sivaI-, Verdi conce- Sómen t e aquelles
Arrcita toda a ver- nhas segregam uma ben Otheixo e F.m.s- que trabalham para
dade, mesmo quando Um eclipse do Sol. 1 AI I . (-nnqui.stal-iK. m e r e-
substancia, q a e lhes
combate o nosso or- oceorrido em ÕSÕ, an- cem a liberdade c a
permltte circular pe- tes do Christianl mo, Na i e. Iheitas an-
gulho. Faze justiça a los fins sem ficarem vida. <li i i in .
todos, mes—o qui p¦¦/ fim :i guerra d-s nuai s de r s.i , que <¦
presas. Lydlos e dos Medas, •,e elfectuam 11. can:-
ja contra o nosso in- As cbuvai de pei-
tere&se. Ama com ale* que assombrado flf- pos da Bulgária, ob- ms e de rãs -são cau-
gria tudo (|ue é bel- Dejoces ('brigou os maram a paz. tcm->,e injlliare-. c mi-
lo, bom ,. santo, qual- Medas a edificar uma lhaics dc kih.s, teu- sadas por depressões
capital i 7 recin* d" uma deltas atlin- alniosphericas em Io-
quer qnc seja o ente t'm Judeu conte- gares onde as tr. ai-
no qual encontramos i s. 7 annos foi a n*i- fado ;i cifra dc mn
nado de Cyr», 7 cor- guiu auloiizacâ i pa- d'agua são fie-
s qualidades. — ra vender dor milhão, quinhenti
CllA.YMNd. constituem a ly- onze mil. quatrocen- quentes.
ia, peccados" pastei-, á porta <U- los e vinli- cinco ki-
<. . um Banco, tendo ga- A Industria é a
morlaes, 7 semanas
Para transportar um formam a quaresma, nho muito dinh direita da f. rtni
•:•—
bilhão de franco ou- 7 di: . durou o ineen- em DOUCO tempo, lia a economia é ..
t>. precisaríamos de di'i de Roma. dia, outro judeu que A lava dos vulcões quei da. — RaIXYB,
sessenta e quatro va- —•> havia cabido na mi- alcança na ..u.i
A grande arte na seria, pediu-lhe cem cida peio "cratera, até
mil réis emprestados. c planícies,
MEU LIVRO DE p ilitfca nã" e ouvir a velocidade de doze
aquelles que falam, ¦v^******-**.-**--—¦"¦ netn s p r hora,
HISTORIAS in fl s comprelu nder
:
aquelles que se ca- QUADRILHA
Iam. — E. LáMT. NEGRA
A divulgação <l..s
presente de va- —«— idéas é uma chuva,
lor para as crean- <
A's quintas feiras
in um exercito que tanto c: he no de- i ii cuia
ças. A' venda. de trinta e ires mil : SEIU1 serio como nos . 0 M A I. II O
odre Ma- mas que só aproveita

O JIIKI.IIOR PRESENTE DE NATAL — "ALMANACH D * o TICO-TICO" .'MIA 1937


Por WILLIAM ELEROY CURTISS - N° 24
A VIDA DF THOMAZ JEFFERSOX

fôà í?Ipu

••¦m elle " Em Nova YorK elle admlrou-se multo ao ver ciu"
Síu amtge Jstnes Mud'son, discutiu • tantos cidadãos proeminente* tinham deixado de
Jefferson fie—i em Mon- plana C litulç&o que tinha sido pensada em- suas Idéas revolucionaria» eootra "s direitos
HMll, . ,ir a Nova Vork. onde d< quanto Jefferaon .•-.¦ achava na Franca, Nâo nacionaes. Tudo» falavam de um eoverno central
1». sua linüa filha Uai ,.lou o artipo oui- elegia o Presidente penna- poderoso paia resguardar • população m>s seus
nente para <> offlclo. Isto foi mudado mal* ia "Nfto posso d screver como n . n -
tva ficar i pi i tlvoa lugares —
irlmelro l.lle também sentiu que havia certa liberdade entre versa da mesa me encheu de espanto e mortiflea
... da familia. Mas
I do II u auxilio. o povo que seria corrigida por melhoramento*.
! r~^JJ5J!||
| ; j ; ||

^ ' " AutXAHD^R,


HAMILTON
', Hamilton, brilhante o amblcicsi. ova um favo- u
jefferaon oom o Secretario d" Kmado e H rito na sociedade de Nova Yoric que era a contra
ton comu Secretario do Theanuru. *ram ns d«a» ft- ferina de governo republicana. Chamava <-»mopupula-
m|e tom: ¦'¦•¦ dinheiro do raiz, cio de uma grande Besta, sua directoria a èendo
aaa por Ale-:ander Hamilton brilhante cidadão. iruroe pradominantee no saulnrte d» vVashingto.i.
. mornachlea • '., gov< r- Hamilton filho de um pobre gofnrlnhelro esco<-e/„ opposta da de Jofferson. lez com qui» p«pui4«i-s>
te*.** campeão dos Ticos e twm nfcsclúos* *m- se dividisse em dois partidos. Os Federa.lstaS (¦¦ os
no" nus Esttadoí L*nldi i, Contudo •••¦>¦ apreelava Ha- Democratas r.eptiiiiicanos.
milton. e logo Washington e seu quanto que Jefferaon aristocrata de V irslnlu dtfen- iContlu.a ao nroxlmo numero)
dia «empre os direitos dos opprimidos.
,5401, . dlíflcultosa.
U 1 ICO- T I C O i — Novembro — 1936

DESENHOS QUE A GENTE FAZ


1 _
^\ BRASiL

~2£/
& /^A
lieneral üsorio, reira- dartello, dese-
#*—«^ igem, idéa de j?
Jairo de Paula to por Armindo Pe- nho de Waldir B.
Cararrila, desenho <ie Edith ü- (13 annos). relrq da Silva (13 Fucher (9 annos)
FacbcUi (13 annõs). annos).

*r** t *\
/\\ \ o ,

—í
Pombo, deaenb i de L-nia Pr
usa Pinto Filho (12 a
Bolão, Réc -Réc c Aseitona, ca-
ricaluras pela menina Maria Ln- Navio, de enho de I**o Guimarães
cia Gaivão de Queiroz (5 annof,'. Mariz ((> ani: '
'
/ 4
\ y & t. /\yrr~rrà rfami^i!slt%Íh
|ó o) íH

..i_i lw 8

Casa, desenho de Lucy L-lyo-


Ia (S annos)
A casa, desenho de Maria
J.acja Franco.Ci ain: Paisagem, Idéa <!c Jayme Carv»
lho FHho (10 an:.
£Ay'i

WÊkk

1% • • *-\i)
I //* *\ l\

/.* y**
«y
•' M
V» i •)

«enho dc UrgeJ Almci- desenho de


Aili I I) da de Uma (7 annos). Odette I
de Oliveira ( 12 ain. (11 a:in

Nesta pagina são convidados a collaborar todos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todos
os leitorej d'0 TICO-TICO. Os originaes. descnhaJos em papel branco, sem pauta, com tinta chinezo
Nankim, devem ser enviados á redacção desta revista.

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 — Um livro formidável para as creanças


4 — Novembro — lí)3G — 15 — O TICO-TICO
^^VV-V^M-NrfV^^Jik-

A CRUZ S W A 5 T 3 K A

mk '3
jK^
Tambem se deve notar,
A cruz swastika é o eniblena embora pareça estranho, que
a d optado por Hitier no partido encontra-se tambem na Ame-
conhecido por Nazismo, na Al- rica do Norte, no México e
Icmanha. no Brasil. Na Grande Gucr-
Este desenho apparcceu pri- ra a rainha Maria, da Ru-
meiro na Idade do Bronze, ha mania, punha esse talisman
10.000 annos e ainda se encon- foi adoptado pelos buddhistas. d:ihi de boa sorte na cabeça dos
tra nas habitações do Lago sua adopção pela China, Japão c Thi- soldados feridos, á cabeceira
Suisso. Entrou depois na índia e ber, talvez devido á religião. de suas camas

M E D A L H A M I L A G R O S A
Sentadas na praia, olhando os melhante a que vira cm sonhos. governado e ia bater em uns roche-
navios que entravam a barra cm Não encontrei, por mais que dos para os quaes as ondas, furic-
demanda do porto, ou que sahiau procurasse. sas, o impelliam,
rumando outras terras, as creanças, Passaram-se, assim, vários dias Era a morte certa para todos.
em volta da bondosa senhora, lhe de buscas quando, certa tarde Lembrei-me, então, da mcdalhinha
pediram : passando em uma modesta officina com a effigie de Santo Antônio.
Conte-nos, titi.i. a hsitori.t, dè ourives, me lembrei de indagar Queria morrer com ella sobre o
que a senhora prometteu • contar si acharia ali a medalha que eu coração.
da sua medalha milagrosa. procurava Fui buscal-a e, assim que a puz
Essa historia teve inicio em O ourives me disse ter uma que no pescoço, rogando a Santo An-
sonho, começou dizendo a tia das iria fundir naquella mesma tarde, tonio para interceder a Deus por
creanças, c depois um outro sonho afim de aproveitar o ouro e os rubiõ todos nós a tempestade amainou
veiu reaffirmal-a. que ella continha. como por encanto.
E, como foram estes sonhos ? Quando me mostrou a medalhi- O navio retomou o rumo perdido
— indagou uma pequena curiosa, nha eu tive um deslumbramento: e ficamos salvos.
era. exactamente, como a que eu Desde esse dia, nunca mais a
como. aliás, todas as pequenas.. .
Foram assim: Certa noite so- havia visto em sonhos e me fora medalha milagrosa de Santo Anto-
offerecida pelo anjo. nio me abandonou. Tiago-a sempre
nhei que estava muito triste, apprc-
Adquri-a, guardando-a com muito commigo
hensiva, receiosa de qualquer um
carinho, certa de que ella me pre- Terminava ella a narração dos
mal que me pudesse acontecer, sem servaria. c aos meus, de qualquer
conhecer, mesmo o motivo daquella ^seus sonhos' quando ia transpondo
um mal. a barra, vindo de fora, um bello na-
ansiedade, quando vi que um lindo
Meu marido, como vocês sabem vio do I lovd Brasileiro.
anjo me offerecia uma preciosa me-
anda sempre viajando, e não tardou Delle era passageiro o tio das
dalha de ouro, artisticamente tr..-
que eu tivesse outro sonho: Estnv.i- creanças que, ao chegar á casa,
balhada, c na qual estava esculpida,
mos, eu e elle a bordo de um gran- contou ter sido o barco acossado
em relevo, a imagem do milagroso
Sinto Antônio, tendo o Menino- de navio quando sobreveiu uma tee- por uma violenta tempestade, que
menda tempestade. As ondas se ele- pCz em perigo a vida de todos.
Jesus nos braços e. em volta da et- Lembrou-se elle, então, de in-
beca. uma aureola feita de rubis. vavan á grande altura, ameaçando
afundar o navio que já estava des- vocar o auxilio divino por inter-
O anjo não nie disse cousa ai-
medio de Santo Antônio e a fúria
guma porém eu. immediatamente do mar logo se applacou.
senti um allivio á minha afflicção, "te disso todos deram
um suave conforto, uma cal mi I L graças
a Deus e a bondosa senhora mais
tranquillidade. vorou sua devoção ao thauma-
Assim, acordei e. nesse mesrm turgo de Lisboa beijando, respeito-
dia. pensando tornar o sonho c:u samente, a medalha milagrosa.
realidade, fui procurar nas ourive-
sarias da cidade uma medalha se- EUSTORGIO WANDERLEY
.FORMIDÁVEL! A I. M A N A C II D'0 TI C O - T I ( D PA» \ 1937. A VENDA EM DFZEMIinO
GRANDE PRESEPE DE NATAL D ' " O TICO-TICO"- PAGINA N. 11

DO MURvO 4 "" ^mm^^^ ^V/X y^


FÕHT£ "l\"l. ^
V—* _^^^" """

Coiitimianv puMicaçho das pai: r.nar que constituirão


de muilo os ti ! conbtrucção. Todas as paginas devem
'li -1
Grande L*re?cpc de Natal d^O
18 -. Novembro - li):).!
O TICO-TICO

¦ '" P"~T^ 1
.. .não sabia lêr e, por isso, fugiu co:-- Nada disso, dizia o urso: — E' uma
O Tieo-Tico encontrou pregado a uma
arvore um cartaz que dizia: E' prohi- tando a todos os bichos o que havia vis- armadilha c tenham o cuidado de nã"
to. Não tardou a toda casta de bichos ir se approxiniarcm delia! Vejam eomo
bido expressamente caçar nestas t estremece com o vlhto e faz barulho .^
O infractor será preso, multado e per» vêr o cartaz. Cada um dizia o que ilie
vinha á cabeça. Isto, dizia, a onça, t o Talvez soja uma espingarda disfarçada!
dera a arma de caça. O passarinho es- Mandaram chamar o leão para explicar.
pantou-se com aquelle cartaz, mas, ..
• mundo que vae se acabar

ira~rarapr;

SékÍ* o /'Ara'
*_¦' l7jaJ_<RR^latr^*"*

2__*«-SfiR!é_HRR_!*— x-.
Sua Majestade clicgcu e embora fosse o rei, era o mais Chegou naquelle momento o macaco. Olhou para o carta.'
— o disse: — Fico! E, se não morrer, serei o rei deste bosque.
Ignorante c ficou aterrado deante daquelle cartaz, e disse:
Ordeno que se retirem para muito longe, todos os bichos, per- Ali, entretanto, nunca appareceram caçadores e os bichos quu
ficaram com o macaco, tiveram vida longa c tranquil'a.
que o reino vae ser incendiadoJ

O c R 1 C A T U R I S T A
(MON u I- O C O )

O retrato da pa: (Er' d).'


Permitiam que me apresrnto:
Sou Pinta-Monos Baptista, Tendo a cara... da criada!..,
Também daqualla menina...
Pintor de "liso" e de quadros, entretanto, eu garanto
Grande caricaturista. é unia cousa muito rara; (Aponta uma menina c desenha).
, i agora aqui
Seja de frente ou perfil
Eu, de qualqqer I Sihirão cr.m a sua cara. Que está rindo... ali... aliar....
dois tempos e tre tarei a caricatura...
(rira (fa Mrr <('.</ ta» <• . rir... ainda mais...
nho a caricatura. MM RR dc fm -iitas e,
').
Pe a exacta semelhança r.os cui' /«'ii) :
•'
Já ganhei grandes apo.tas
Principalmente se faço Por exemplo... aquella nv a vejo um senhor...
retratado... dc {Ap ¦¦'"'""' c': i
{Aponta uw<i
Porque não fazendo a cara, 8...
Os olhos, bocca e nariz*» Que ai está, toda cati- l'i:. io... fiel...
Ficam tedos parecidos (Fingindo que I bem lhe fazer. .
E cu nu ..into.bcm feliz No retrato... que lhe faço...
Algumas vezes me engano Irá íicarT.. mais bonita... (Eiitrcji ul).
E a cousa, :. K*í0a
Faço o retrato do : (Entrega à
E adiam qus é a cai a . . . da Dezenas dc outro? retr..
.ii..
Sendo o filho b nitinho, menino c finge dese-
E o pae um velho fei . nar.i não ser cac
atiafarfto, nhcir).
Cheio de orgulho c vaidosa... . .. ír-me embora...
Que tem cara... dc santinho...
O peior, porém, é qu_m!o Irei fazer... um retraio...
Com todo o esmero... c carinho..» r.rSTORGIO WANDEP.I.EY
Kae. por grande trapalhada.
\o\('inliro 19_6 — IU — O TICO-TICO

Existem muitas superstições relativas ás ...imagem «le seu futuro marido. Na Suécia,
ii, res ettivaes. E* costume na véspera da noite o pae da familia pendura nas vigas do tecto
de S. João uma moça bihemia entrançar 03 flores de S. João, feitas de nove espécies de
cabellos com cordas feitas de nora espécies de flores colhidas nas vésperas deste (lia. Pen-
folhas. Depois, quando apontarem n,> eco as dura-se um molho para cada habitante da casa
estrellas, ella vae a l"n plácido regato, na cs- e acredita-se que aquelle cujo molho murchar
perança de ver na agua a... primeiro geri o primeiro a morrer.

fr3| tVMwr^ -^^_________________i_____iá__.'

'fc\ •, *¦» v^_P?í—^/r?** 1 ?''"&' .__- í*í>!_

Existe no Tyrol interessante superstição . . .avelaneira uma varinha que é divinato-


igualmente acerca das flores. Consiste no ria. Esta varinha, porém, só póde ser encon-
guinle: quem puzer uma certa flor dentro do trada por uma creança na noite de S. João. A
sapato antes do amanh cer do dia de S. João criança, que apanhar a varinha, poderá des-
poderá andar a distancia que qui/.rr sem can- cobrir alguns thesouros da terra.
çar-sc. Em Berlim, o povo costuma dizer (pie
de sete em sele annOS C_e*ce na rama de uma... {Conlinúa no próximo numero).

O ar movimenta-se brandamente, '7 A S T Começa a escurecer: cs últimos


fazendo uma brisa suave. raios do sol brincam com as ondas
Em um pequeno bosque, cheio ligeiras do riacho, como a querer
de alegria, passa numa das ciar..- transformal-as tambem em reflexos
o rebanho pasta, elle recostado cm
ras que nelle existem, um pastorzi- uma arvore, olha encantado o bello dourados.
nho com seu rebanho. O pequeno pastor retira-se, triste
panorama que se desenrola sob
O cão dc guarda, sempre alerta, suas vistas. por ter que ir embora nessa hora
segue na frente, protegendo o lindo Agora, elle avista um límpido bonita.
rebanho juntamente com seu dono. riacho, e levantando-se, guia para Zita Maria de M. c Albuquerque
O pastorzinho senta-se c emquamo lã o seu rebanho (12 annos)
0 "ALMANACH D * 0 TICO-TICO " PARA 1 0 íi 7 ESTA F 0 \\ M ID A V E L !
O T/I C O - T I C O — 20 _ — Novembro — lí)..íí
4
• ' l 0 s
3 S
__ • ' ri , r._
t. ^T-Os-Wm (i5_/v__r_i__i__ //*

\Bfe_i_É_St/
^_ft ___r_»_'____w_____--_/
'Vobbcr-
Muitos insectos comem carne, queninos. Os insectos
flies" (ladrões dc moscas) são
caçam e matam outros paia sua
subsistência. os mais vorazes comedores de for-
migas.
Até mesmo as formigas comba-
tem com ss suas semelhantes em Atacam varias espécies, traças.
deíesa da sua subsistência. Em toda vespas c ás vezes mesmo, cer:;..-.
a parte, os insectos guerreiros ata- A fome, comtudo, pode ter- aranhas, mas nem sempre são bcr.i
cam as victimas mais fracas. nar ferozes os insectos mais p.-- suecedidos.

A CORO A CÃO DE E DU A R D'0 V i I 1

A cidade dc Londres encontra- é necessário dizer qae até n rua seus límpidos regatos serão fran-
se muito enthusiasmada em prepara- mais obscura dos subúrbios ou de queados ao publico.
tivos para a cerimonia da coroação pequenos bairros terá illuminação Já está tudo previsto afim de
do seu rei. apesar de ser daqui a aguardar a multidão que encherá
colorida, bandeiras e ílammulas.
,um anno. Porém este acontecimento os parques no dia festivo da Co-
dá vida a tudo. Assim é que os ho- A cadeia dos parques reaos. roação do Rei Eduardo VIII. Mi-
tó_. lojas, restaurantes, clubs, cafés Green, St. James, Hyde e Kensington lhares de pessoas visitarão o Lido
fazem os seus planos para a ceie- de I.ondres c a ünda praia de Ser-
hração no anno próximo. A data, »w,l'»" ¦»¦! pentine, que surprchenderá a mui-
porém, ainda não está marcada tos que se encontram ausentes de
Famosa pelo seu clima, instável, u Londres ha muitos annos.
cidade sob o céo do Tâmisa cin- As fachadas de muitas casas e
_ento, mui raramente apresent i lojas já foram modificadas c mo-
dias agradáveis. Porém,, em Maio, dernamente decoradas. As archi-
especialmente nos meados do inez, bancadas estão sendo construídos
os dias são totalmente differentes. Os que possuem sacadas e ianclla
iTalvez chova, como acontece gcr.il- que dão para a Avenida, já estão
mente, porém nenhum dilúvio per- fazendo seus cálculos e pensando
turbará a alegria, a belleza, c ar.i- nas vantagens que poderão au ferir.
inação destes dias. Membros de clubs ao longo do ca-
Peritos em electricidade estudam minho. preparam accommodaç.Vs
desde já meios e modos dc tOtiminai para innumeros visitantes. Os do-
a cidade durante os festejos da co- nos dos melhores hotéis já estão
roação com um brilho jamais ultra- com todos os seus commodos pro-
passado. Columnas, arcos, etc. e mcttidos.
toda espécie de illuminação será A sumptiíosa coroa dc São Eda-
combinada afim de attingir ardo. de enorme valor histórico o
de novo c original. Abbadia dc Wctminster material será collocada na cabeça de
Decorações serão mais vivas e Eduardo VIII na cerimonia de su1
bcllas que nunca. A rua Oxford, o coroação pelo arcebispo dc Car
Mall. Marblc. Arch. Hyde Park. c jardins ficarão mais bcllos que oi bury. que será realizada na Abba-
;Whttchal! o dique Vitoria, Strand de quaiquer outra grande cidade. dia dc Wcstminstcr.
e Piccadilly serão pontos prino- E os seus jardins, gramados cuida-
paes paia a fc.rica illuminação. Ma. uosnniente ha séculos, bem como Tcmple Manning

O 11 \IS BELLO PRESENTE PARA AS CREANÇAS — "AL.I.NACH no TICO-TICO" PARI 1937


4 — Novembro — 193G — 21 O TICO-TICO

Santos D u m o ri 8

k£j_^^_^á^^
Foi um famoso inventor bra- \ y^vN.1^^^ ¦
leiro — Alberto dos Santos Mi \3sWiSÊL-^--yyãÊmswm
i / _m_____h^^M!J/
W//
Esse vôo sensacional con-
.slilue. d inicio pratico da
Dumont — que teve ensejo de >^\ AilÍ__IPir Vi» fl // aviação. As nove milhas fo-
fazer senaaeionaea vôos, na ram vencidas em 10 minutos
França, quando a aviação ain- por meio de um dirigivel de
da clava na infância. 108 pés de comprimento,
Alberto Sant,,s Dumont, con- accionado por um motor dc
siderado na França e no Ura- 20 cavallos.
sil <> "pae da aviação*', cons- Kise feito formidável rea-
truiu 14 aeronaves, que lhe prepor- 100.000 francos, voando <lo Pa*c lizu-se em Outubro de 1901. Em 1903,
eiuiiaiam muita- aventuras. Con- rVérostation até St. Cloud, e voan- Santos Dumont voou sobre Londres
il ii i v I u u o premiu Deulscb, de do em torno da Torre Eiffel. com grande êxito.
K-C-MBU

COMEDORES DE LOTUS

/M SjSffm ff ^?* /T" «^\


*"^^i_Ji_(jft" __ *^JM_-__
m-*mm»__y*^ *ÍÊmÊ 7*£^9-\&-W^-*+^^y£*m\\W'/- XT*^^^ jujuba — de cujos
Ii m^^_J___mWs-f^^^K.AmW---r.
#r ^wBBBnt ***l_ti^ _«——v_B fkW i
'?
fructos se faz um
\\ --jm^fr^s* _fftf-M-> J* ^^BB_7/ t^^' A*J vinho. A flor porém teiiÊ le lesos
que se chama — lo-
tus ¦— é a flor sagra- Lm humilde mancedour.T.
N:i'('i- ii menino Jesus;
da ou lyrio do Nilo, E a terra inteira •(* doara
Num halo imim-iiso de luz!
uma espécie de rosa
Chamava-se, commumentc, de co- branca. Os animaes se hu_lanisam
Num culto de adoração
medores de lotus as pessoas que sonham, E' a flor nacional Elles «pie. emfim, não precisai
Do sangue da Redemp.
que desejam cousas irrealizaveis. Lotus do i:gypto.
é uma flor rara. |j Dentro ria Ireva perdida,
\ humanidade, porém,
A Historia conta sobre um __\^_W ~' -1" fflft
Não enxerga a Luz da Vida
OseOc de Iieléni.
povo antiquissimo que viveu na
Lybia, na costa noroeste da Afri- A mangedoura... a pobreza..,
E de Deu- a Magestade,
ca e que se alimentava unicanun- Como caber tal Grandeza
Dentro daquella humildade!
te de lotus.
Esta planta tem sido identi • B. T.
ficada como scrido a arvore —
O TICO-TICO oi
4 — Novembro — 1936
4
GUtSAlTOADE DOb TEHP05 EM QUE MEU FARt*s.MF_NTC De CACADOG. FEuSttlNA. APROMPTE- I
DE PüLGAS A'nm ç APKOvrjTAvEl SE VAMOS CACAS b\chc»1 HAUJ-

O BAPÃO
NO AMAZOTAÁS
/í //f~lh\ \VOU CACAO. )i ¦
'/ ír& \ ,1%. \______}_, S~H\ 50—\ )
DE COCAS
RAPAPÉ
ESTAMOi
PRQMPTObJíV\ / A>Í?rf*!<>,° v°" I I «r^Iârí^^ **¦** l i st t ra-Hoswcio v^jj inihsuem ouer. me ieva«.. seria
PAIiâ,
RMvTlC,
VOU
CHAHAR
UM
TA\l

/'^"fíw «--^C rs~ r=^C\=2ís«AÍÍt»W -v /^/ UMA ONÇA1 ,-^-fD ,, \PAlCCV EÍOUI3U OE T_-

Mãe Preta ! Faz-nos recordar o ¦¦¦ ¦'¦ -' --------- ¦ —¦a—M


Caracter nobre e grandioso, tinia
typo da mulher brasileira, oriun-
da de uma geração escravisada, por
EVOCAÇÃO Á o escravo. Foi por elle, que a Prin-
ceza Isabel, a Redemptora, confir-
seres humanos mais torpes do qu; MAE PRETAj mou em gesto dicisivo, traduzido a
os animaes nocivos. Mas, se nos
bico dc penna, a liberdade perenne
lembra supplicios iguaes á Inquisi-
neração, tal era a humildade c a da personalidade servil.
ção, tambem nos faz olvidar este
terrível castigo humano, mancha im- obediência máxima de que essa raça Apagaram-sc assim nos corações
carecia, para supportar a cru: qu; maléficos as diammas diabólicas
pcrdoavel para os nossos antepas-
sados e assim, sòerguel-a gloriosa- lhe era destinada. senhoris, que asphyxiavam, com as
mente, na mansão etherea espiri- Na pretura corporal antevemos fumaças dominantes, almas e almas
tual, symbolisando a abnegação na- ainda a tortura mortífera dos es- comparadas a ebrios que atiram
uva e o sublime desprendimento cravos indefesos, por índole e igno-
toda a fortuna no lodaçal da vida.
rancia, deixando-se açoitar, amar- i
desse sêr fecundo c forte, ante os O dia da Liberdade dos Escravos
rados em troncos por motivos fu-
maiores sacrifícios cm pro! dos surgiu radiante, espargindo as be-
filhos desses senhores vis, teis, demonstrando assim, que a
impiedade impune desses senhores neficas ondas de luz sobre a figura
A alma negra é o symbolo da magnânima
era contra a humilhação dotal desses da mãe
preta, dia-
innocencia celestial, o modelo dc
seres captivos. mante negro de brilho lnapagavel.
espíritos angélicos, de anjos verda-
'deiramente de valor estimativo que é o élo in-
puros e difficeis de ser
quebravel que une a mãe ESCRAVA á
invocados em nossa éra christã.
mãe moderna.
A figura maravilhosa da mãe
PRETA impõe-nos respeito e ve- ALBINA NOVAES SEIXAS
O mais bello livro para a infância — /ILMANAUl d'0 TICO-TICO
para 1937, i venda em Dezembro
\ _ Novembro — VMi — f-'3 — O T ICO- I I C (T

Às proezas de Gato Felix


(Desenho de Pat SUllwan — Exclusividade dO TICO-TICO para c Cra-ií'
r ^^^^ r—~" ¦—'

fgJr 4,jA

, x^

— E' o cumulo não haver cabides — Voa arranjar um Cauauc p.u<i que o — Aqui esta. nifus senhores, o ca-
para chapéos neste hotel! fazendeiro não perca esses hospedes'. bidê procurado para os chapéos !

Wmm irnn r yA~~l

^r^sA' .rw*- "^ $ 'Wf^ -j>. \m*J \ *Js9


àARA ^ (V
y
V:%Hià_«
W
#''~~VJÍ_M
lK^fM I A ft
i .. .'¦

— Eu sou. de facto. um optimo auxiliar — Vou preparar o meu anzol de ... para pescar ! — — Eu vou ajudar ao
desse ingrato fazendeiro pescaria porque quero sahir bem cedo... pescador collocando a isca no anzol I

yj fÇflW$%i 4k m

— Acordei I Vou levantar-me . . .rio ! - Oh' o meu anzol já foi trinca* _ Deus do eco < F.ssc ancinl.o faz-me lem-
da cama c pariu* para a beira do... do por esse peixe de pennas brar uma cousa interessante !

1 f~~L I J i
í • - v'-\ *
C; ,*•* -rA/0

Wm
^
mt9f eAA-A^L
l\ Vi

.
...... t.,i—*....¦-¦¦ .............^....-.i g^y |
— Vou procurar essa cousa .tão — Achei! E' este peixe ç|uc a cosi- — Comido o peixe, restam a*- espinhas,
parecida, com o ancinho ! nheira escondeu na geladeira L que são bem semelhantes a um ancinho !
(Continua no próximo numero).
4 — Novembro — IÍ)8G
O TICO-TICO
4
Por A. PLESSEN
O pequeno heroe de Canudos lliustraçõcs de Cícero Valladare»

%aaa+

o cerco c o ataque
suas posi- Os dois bravos gencraes combinaram
As forcas do general Savaget consolidaram cm maàa a Canudos, que muA. mcttrdo dentro de
as duas grrn-
toes em Trabutú. c as communicacões entre dois looos ameaçado dt
rápidas.
des columnas do exercito se tornaram laceis e

sistir a esse ataque. O (cri- /Essa pequena historia não pode contar tudo o que
Carambola n.";o ponde /se passou nesses 10 dias dc cerco Os jagum
mento deixara-o abando com a perda cie sangue e sem po- sistiram loucamente, c os incêndios começaram
a dc-.
-u-, amda o buu.o. l:icou no hospital de sangue cm as casas.
Ivorar
tratamento.

ÀmmW' ma\mmT Ammu ' \<% •• ^f^^i mmm f i_L \_J K___Z_V íliii^^^-' "t ' \w\ \W VÍ^^^T^Í ______________________'

os • c preg< '
perada entre irm-os:;Forajn pri mios jagunços; ar dc ii lazer ainda H .
,i combati o ultimo momento.
M)'.
atou do bospit ' '¦ •-'
\ i. m \ \ i ii nu i 11 u - i i i o \ I! \ t '••
t \i \ \i \ it \ v i i ii \ <>
• 4 — No\ -ombro — 19_G 0 TICO-TICO

O SACCO^ MYSTERIOSO
__»_¦!

Carrapicho tinha acabado de dar vol- ... Lamparina, quando pulou pela janella — ¦ com dois pésinhos que pisavam mansa»
ta â chave do quarto onde prendera.... dos fundos um sacco velho. . mente .

'yf^p-^ \^\
WOsmOWky^ l_-_____i l#a.i l^i^_S-_--_----B---f- f__-_-_ _^,-__-_---^ \_^ ^ \
Carrapicho. então, adivinhou tudo ._ amarrou-o bem e pendurou-o numa cor- .. .cachorro bravo do visinho e prendeu-o
Correu, segurou o sacco.... da. Depois foi buscar o. . junto ao fardo pendurado.

Aquelle volume, então, remexeu-se um pouquinho, e _ppsr-.ru . .outros rombos no sacco, sahiram uma cabeça, os braços, • uU-
de repente uma perna com um pé que movia os dedos. O cachorro . pé e um sopro que parecia o freio de uma locomotiva,
olhou firme. Mas depois, por. . O cachorro chispou !

ALMANACH D'0 .TICO-TICO para 1937 — Um livro formidável para as creanças


O TICO-TICO 20 — i — Novembro —¦ 1936

C A x N A I, SUEZ

landez
Sabem vocês a quem pertence
Foi construído pelo cnp,i_-
o canal de Suez, que liga o Mar nheiro francez Fvrdinando dc
Mediterrâneo ao M»-ir Vermelho ? I_esseps e o canal só foi abeico
Pertence, na verdade, ao Egypto. cm 1869. Depois da cerimonia
porém é uma companhia interna- tencem ao governo brit.innico; da inauguração, navios de varias
cional que o administra. nacionalidades desfilaram pelo
59 '...¦ são de propriedade des ei-
O canal de Suez tem .00.000 canal. No navio-chefe, chamado
acções divididas entre inolczes c dadi<os francezes A directoria da Aiy!c. se achava a princeza Eu •
francezes, a saber: 176.000 per- empresa consta de 21 membros genin.

p©Ni@s c®_âuiy©s
Os pombos, aves delicadas e existentes, do telegrapho, do tele- A Lithuani.., Alicmanha, Succi.i.
bellas, são communs em quasi to- phone, do avião e do dirigivel. Tão Brasil, Paraguay c Japão usam
dos os paizes do mundo, que os úteis foram os serviços prestados gravar nos sellos da correspondei.»
utilizam como mensageiros. N cia aérea um pombo-correio. Tar:*-
M sabe, ao certo, a data em que bem a Tchecoslovaquia costuma
essas encantadoras aves foram fazer uma emissão de sellos assim
utilizadas como mensageiros. Nas de vez em quando. O habito de
guerras mais antigas, quando o te- usar os pombos-correios como porta-
legrapho e o telephone ainda nãc dores de correspondência data dc
tinham sido inventados, eram os- muito tempo. Nos Jogos Olympicos
pombos que se encarregavam de
"""~^-~. _^^_____l
I -4 lft.___ -*¦__ __r^ _• eram elles que levavam as noticias
das victorias.
Tambem César utilizou os pom-
bos como portadores das noticia.
_^_23SS_-^j__BP^ dos seus feitos guerreiros e po-
liticos.
l______5___S_» ^H^^W-L**^* *^_ mmfFWaT&Hn+i
-E iSu^l^éz ™

Um exercito de pombos-correios
Pombo-corrcic, que perdeu uma
das pernas cm serviço na ultima por essas aves que ellas se torna-
guerra mundial. ram quasi um symbolo das - -EA \ \
communicações pelo ar. Muitos / ~A-'À '
A -
levar de um a outro ponto dos cam- paizes. por isso, faziam figurar no?
sellos postacs para a corresponden- Revoada de pombos-correios.
pos de combale as ordens dos che-
fes dos exércitos e dos Comman- cia aérea o pombo-correio <— home-
dantes das forças em luta. nagem justa a tão ptestimoso ani- Os pombos-correios na Grande
Na Grande Guerra foram esses mal. Nada é mais symbolico para Guerra prestaram relevantes servi»
mensageiros alados de muita utih- designar a époc». da mala aérea, ços e foram até condecorados por
dade, não obstante os recursos, já não é verdade ? isso.

ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1937 — A' VENDA EM DEZEMBRO


.4 — Novembro — 193G or O TICO-TICO

Nos/os COHCUR/O/
LTADO DO CCNCFRSO N« 7» to Bueno, Alfredo Teixeira C, Lêa No»
vaes, Odette Cardoso, Nilza F. Costa,
O .TICO-TICO Maria Helena C. Accioly, Hebe Nair N..
Propriedade da S. Rodrigo Leandro da Costa Júnior. Zellta
A. O MALHO Costa Ferreira, Maria Catharina Hippo-
EXPEDIENTE lito, Therezinha Mendomja, Maria E. Lo-
saio, Augusto <lo Freitas, Humbertc A1-'
ASSIGNATURAS ves Socci Filho, Darcy Roque, Noemia
I H— }-> Gomes, Arnaldo S. Pires, Soma Apiare-
Brasil: 1 anno 25$00ü cida Raymond Flessatl, Guilherme Car-
6 mezes.... 13$000 los Mellão, Cleay Porto Cardoso, R°nato
G„ Ernecy M. Auvray, Berenice Pinheiro,
estrangeiro: 1 anno 75$u0ü Braatl Santiago, Odila Mcreno do Aba-
6 mezes.... 3s$0üu gâo, Evandro Luiz de Abreu e Lima,
Aldyr M. de Mattos, Gerson Fagundes,
As assignaturas começam sempre Maria Uelia dos Santos E., Ruy Francisco
\ ti? fíSnT^V '^N-TV no dia 1 do mez em que forem to- Soares, João Gilberto Garcia Meira, Syl-
Vf^A L M | A Í&J O T oX J macias e serão acceitas annual ou vio Pires, Ayrton Rocha, Clarindo da
Fonseca M., Maria de Lourdes do Naa-j
semestralmente. TODA A CORRES cimento, Lilio Moura, Walter da Costa'
PONUENCIA como toda a remessa e Silva, Hugo L Molinaro, Ondma Ter-
de dinheiro, (que pode ser Teiia por reira dos Santos, Irlneu Garcia, Nydia
vale postal ou carta com valor de- Barbosa, Tarem Guarany Gomes, Yvette.
Francisco Chimelli, Leda Guedes, Elnio
clarado), deve ser dirigida á S. A Flori, D. Pinho Netto, Orlando P cchl,
O Malho, Travessa do Ouvidor, 34 Dulce da Cunha e Silva, Julio César de
— Rio. Telephone: 23-4422. Menezes, Malvina M. Alves de Souza, Ar-
mando Dias Fernandes, Jayme 11. Wood-
N7 r a my ' soii Júnior, Balthazar B. de Godoy, ilura-
berto Lanzelorte. Liliana relosi. Iduméa
de Souza Reis, Pery Ismael, Pedro Mar-
<$5^3 tins T."Xi-ira, Paulo Duarte Monteiro.
Dirce de Araújo íorge. Leonor Nogueira
Soares, Álvaro de Oliveira Fernades,
Sulm.-Ao riacla <Ix concnrao I
Hortenia R. Parente, Norma Sa Corria,
Arthur Fernando S., Carlos Ney de Ma-
SULUCIONISTAS t COUCÀO SETH galhftea, Sylvi§ Ribeiro da Silva, Moa-
cv~ de Azevedo Athayde, Irancy de Axe-
ENSINO PRIMÁRIO POR MEIO vedo Athayde, Iracema do A. Athayde,
Varia (""«leste B. Olympio Tavora C, DO DESENHO -INTERESSA Á
Alexis ilo Barros Giammathy. Carmen Paes Maria Luiza de Queiroz A., Sidney da
«le Barros, Nonezlnha Azambuja, Joaquim CRIANÇA E FACILITA O MESTRE Silva tfontelro* Nil <>n Mellga, Jose *i-
C - Dlaa. Nyd a Papf da Fonseca. Nise mentel, Luiz Eduardo Machado, Elsoy
VEJA /MS LIVKAPIAS DO BRASIL da Silva, Josó Corrêa, Murillo Silva Pe-
Machado Calda», Bnl " -a Ilompierre. AS OBRAS DISTA COtCÇAO OU tf-
Yvonne Moura. Mario hur Forraresi. ça p/rospecros AO"ATEUVt SETrr reira N., Yedda Coelho de Souza, Bianor
Maria Eloy Neve». !><>rl.y Strehl. R RAMALHO QgTI&AO 9-2?-RIO Arooverde; 1'aulo José Guapyassú, There-
nde. Odette BmaL Yvom.tto zinha de Jesus G., Olavo dc Almeida, 'a-
DEPOSITO EM 3 PAULO
Leme, Dinah Lisboa, Maria Célia Azeve- nio de Paulo F., Hugo Papf da Fonseca,
J.COUTO-R.RIACrIUELO 28-A Nilza Fusaro, Almir Nogueira, Almirta
Io, Marta Neuaa Qoncalvea, Maria i.
li., liaria 14-dia Ceaario, Elias Jacob. Nogueira, Linda Preuss, Luiz Teixeira
Anatalia Vieira, Manoel Noronha, Nadyr da Silva, Osmar A. Ramos, Nice Ribeiro
Teixeira de Sousa, Alceu Ribeiro Bueno, do Valle, Zuraya Alves Amaral, Cláudio
Laaato, M.ria (lo Carmo Souto José de Castro Savaget, Celio Bueno.
Emilia rinheiro Dutra, Nilza da Cunha
May.r F. Santo*, Jorge Muneroz C, Dione
de Carvalho, Arsenlo Rogério. Elsa Ma- PÍLULAS Valle, Manoel de Moraes, Maria C. Mar-
Nunes, Yenina SanfAnna, Iancz de A. qtres, Haroldo Marques, Heiniogencs Fer-
• Bêve, Ney Mattos Dantas, Reynaldo M, 11 Ira, Radiah Maria Pereira das Neves,
Mario I-rnacio da Silveira, Guiomar Sil-
Teixeira, Dalva Maria Beztrr.i, Usa d'Al-
tnelda Porto, Maria Helena da Silva Frei-
vjh (gc^^^&^^m7pí' V "Al va. le Carvalho Netto, Arnaldo'
• de Barros Correia, Nancy de A. Igard de Britto Chaves Júnior,
\\. rneck M-, Helena Rombaud, Aim Naoy, Alberto do'
Antônio F. Calvet, Marta Mastfalena ktan- Castro. Hel'o de Castro, José Yené do
tos, Sebastião r., rbrahlm Renetné, ll.l;- Marca, José W. de Marta, Ruy de Mene-
lon Motta Haydt. Hélio Motta H., Avani IV-ixoto. Maria A. Ramos, Marily C
Galianlo, Eilyl Sousa Barros. Danilo Mou- P. Abreu, Mario Granato, Theda P. Car-1
ra, Oriny Moura, Geraldtnha Gilson M.,
1 'i.-ir.i, Pedro Cubelro dos
(PÍLULAS DO PAPAINA E PODO- vnlho. Chernbln Oamarco Castro Filho,
Haroldo Burloo de Campos, Auqusto
i... Deito de Mel- PHYLINA) Luiz de Campos, Rane Moacyr Arn.ildo,
1 i, o l^nto da Costa. Luiz Maria Helena Delduque de Paiva, Anto-
i. Javr t.« Empregadas com successo nas malestias lito de Almeida. Paulo Roberto Dtldu-
Nunes, Therezinha de Jesus. Dyrton Reta do estômago, figado ou intestinos. Essas que do Paiva. Mara Noemi Galv&o Mer-
:. Nlêta (;. da silva. Koraldlno Del* co, Ale-andl Silveira, Caimen
vaux, Jor,;,- Silva doa Santos, Ili-li .'.!. I pílulas, alím de tônicas. s3o indicadas nas Maria. Roberto Ribeiro Bueno. José Car-
retto, 1,,'iia Nunes Ferraro, Lolita - dyspepsias. dores de cabeça, moléstias do los rins Moreira. Regina Barbava Al-
dloho da Campos, Thcr.zinha da Jesua figado e prisSo de ventre. São um pode- ves 1\, Íris Nardelll do Nascimento Ma-
H. nu., i. ,. Idalla Cordeiro. Maria de U ria Clara Machado. Marilda de Carvalho,
Jlrusquc, Doris C. Pinto, i: -cal. roso digestivo e rcgularizador das funeções l Clément, Eldio Bueno, Lúcia A. H.
Silva, Burlpedea Branco jjastro-intestinaes. dc Souza. Arnaldo Hecht, Nelson de Al-
¦ ''.. H. lio Quint, Eu- meMa. JosA Marianno de Campos à.t
¦ Nunes Dias, M.iri.i .'. . do A' venda em todas as pharmacias. De- Cella Braga B., Juci Maria I". e Siiva,
Valle, Marita Pa*: ( rvalheira, Ernesto Maurico Salicios. Jacyres Edu-
Meyde Santos. José C. Teixeira, B] positario: JOÃO BAPTISTA DA FO.N- ardo H., Nysa M. Trindade. Zolia Bl as,
Tavares. Otto Carvalho, Ornar A. de Car- SECA. Rua Acre, 38. — Vidro 2S500. Milton R. Ja Silva, Eatherslnha S..usa
r Mesquita, Maria Joaí Por pelo correio 3S000. — Rio de Janeiro. '-'anipo?, Maria José Lyra, Othon Lobo

LINGERIE MODERNE Tudo o que concerne a lingerie para


figurino senhoras, homens, e creanças. Trabalhi
escolhidos, do mais fino gosto. Grande v
nedade, e delicadesa. Modelos inéditos.
Em todas as casas de figurinos e jornaleiros.
ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1937 - A' VENDA EM DEZEMBRO
O TICO-TICO - i?8 — •i — Novembro — 1_(J
rezinha <1 • Jesus, Osny Moura. Danilo
Moura. Alexandre Carlos Silve.ra, Mana
Consuelo Marques, Haroldo MOrques. L.n-
da Preuss. Almíria Nognieira, Almir No-
f^F ^P^« _S_______. í-ueira, José Plmentel, lduméa de So O VALOR NUTRITIVO
Reis. Jarém G. Gomes, Joio Gilberto O,
^W' ^_É^_.^^^^ ^„_ Meira, Maria Célia dos Santos Brlhal, MAIZENA-DURYBA
Aldyr Madei.a de Mattos, Noemia Go-
, Joa. Carlos Pires Moreira) José Ma-
-^2*\^l^i rlaimo ilo Campos Sobrinho, Jos-; Maria
Frota L., Mario Arthur Ferrarest, Osvlr
y?/pi Carneiro .Santos, Naney de A. W_l n
Moreira, Nénézinha Azambuja, Dione de
_V'vO _M
_-_-J_7 £r *_-_F
< 'arvaiho, Marcello r.. A-senlo
Klsa Maria Nunes, Ignez de A. Sevé, Ma-
rio A. Alves Barbosa, Ney Dantas, Ar-
ido du Barros, Ilza d'Almelda Porto, »«*_. // '¦~J'I m,*l -.S ^riss
__Ü_B_£rx\k-'''' ->^^ Marta Helena >la Silva Freire, Geysa de
Barros Correia, Sebastião l'ro-. en/.am.,
IBm
«ír
V_M__ ^
* y»-v ' JNâíÒ
diga
lbrahim Henclne, Heliton M. Haydt, lie-
lio Motta Haydt,
Giammatty, Rosina
Alexis da Barros
Neves, -Mura do
Carmo Souto M Farias, Uasslo Renato,
— Sinto-ma Immensamenta fallx.
minha querida.
criança.
£' uma linda

OdeLte Líru.l, J< _.juini Costa Dll


iqueeulhe disse: Baptista OS Castro Ro_rI_*-_S Filho, Ny-

É_l
dia i'a.|i da Fonseca, Therezinha du Je-
Uso e nao mudo sus li. Ribeiro, ottu c. Rezende, Carmen
Paes de Barros, Hercnlano Goncal
ro C. dos Santos, Wilson It.-is Netto,
Delio de Mello, Hugo Pereira, Jayr Quei-
JUVENTUDE roz, Lolíla Uodinho du Campos, ]*U.i M.
Barretto, LMa Nunes Ferraro, Hei
ALEL__NDRE das l"-rn« Ias, L>ettcla Vieira, Heloísa
Leal, Oswaldo Lucas da Silva, Hercio Ba-
ratti, José Cícero Teixeira, Dalton 1' -
PARA A BELLEZA DOS nheiro N. Cobra, Eury Cúneo Cabral,
Iracema Barbosa Chaves, Maria A. do
CABELLOS E CONTRA Valle, Bnnto Passos, S y I v i a Tavares, — O que recomms-nda para ml-
Anaihalia Malta Lootens, Otto Carvalho, nha esposa, Dou or ?
CABELLOS BRANCOS Omar A. de Carvalho, Maria Josú Porto
Bueno, Braz Alvez, Alfredo Teixeira _.,
Faça-a usar MAIZENA DliRYEA.
£- o melhor alimento.
Nilza F. Custa, Léa Novaes, Odette Car-
doso, Hebe Nair N., Léa da Fonseca I
valho, Zelita Co-la F-rn Ira, Rodrigo
'Oliveira,
José Maria Frota I_, Norma
Oastellan, Rlldemar da Andrade, Maria
Leandro da Costa Jur.lor, Arnaldo S. l'i-
res, I-vaiidro Luiz de Abr, a c Lima, Sa-
iiy Burl-osa, Clecy l*orto Cardo»o, l.<-nato
__^^^V^iiu_i
Helona Barretto Campos, Wilson Ata. O., Gilsa M. Auvray, Ber. nie., Pinheiro, ¦t* + __\. / j* \mt\ (1 0 ÀW ! rmmW

¦____]
lArmando de Barros, Isaura Moreira da Jucl Maria Plácido e Silva, Gerson Ka- ¦¦* * . _>" *-*!/ r_U__/
Kfja***-— v-*
H
__,*• K fmmm/gr m
Silva, Fernando José Gomes, Célia Mar- ig-ndes, Renato Costa Pacheco, Ny. a
(tins de Oliveira, Leda Alves de Lima, Mamrassl, Dllma Rocha, Me) nua,
Therezinha Lima, Zaldo Alves de Lima, Urasil Santiago, Alcides da Silva, Olym-
José Lins Netto, João Bosco Lemos -"er- pio Tavora Cruz, José Augusto Duarte,
reira, Guiemar Lucia don Santos, Man- Clarindo da Fonseca Menezes, 1* 1 n i o — Quanio
nete Bezerra Silva, T. Oliveira Lima, Flori Formiga, Stella Barbosa Bei mau filhinho tlvar
alguns mezes. também usará
Oarlos Martins Filho, Luiz Guilherme de Ondina Ferreira dos Sanios, Hugo Lean- MAIZENA DURYEA. A ella devo
Oliveira, Fernando Arlcl, There.inha «Iro Mollnaro, Nydia Barbosa, Leda Gue- a minha bôa disposição.
Cordeiro de Mello» dos, Orlando Plcohi, Dulce da Cunha a
{Foram premiados com um lindo livro
Sllva^Nery Ismael, Pedro Martins Tc!-
xeir«J_eonor Nogueira Soares, Álvaro do
MAIZENA
A* historias ^nfantis os
«urrentes:
seguintes con- Oliveira Fernan-les, José Con-a. Carlos
Lanzelolte, Arthur Fernandes Strutt,
DURYEA
Marcello Arcoverde, 1'aulo A. Cardoso Peça-nos um exemplar grátis
JOAQUIM COSTA DIAS Vieira, Moacyr Azevedo A-, Isany Aze- do nosso livro de co.lnhs
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a rua !4 de Maio n» !0, lllo de Queiroz Avelelro, Sldney da 8
Grande. Estado do Rio* Grai.de do -ul. Monteiro, Palmyra Carvalho, Otton Lobo
Oliveira, Ruth d» Andrade, Maria 1
GUIOMAR LUCIA OOS SANTOS Lyra, Dalva Cereja Duarte, Maria < an-
'Residente dida Paula, Maria Célia Azeve-I... MAIZENA BRASIL
ft rua S-o José n* (-, Sio zlnha Souza Campos, Nílton Meliza. Anto- C.i-a Poilol -972-S4o >Pat*o
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Machado, Sebnsttana Silva Pereira Nu- Remelts-mt GRÁTIS icu livro
CBLIA MARTINS Ul. OLIVEIRA nes, Neusa Guapyassú, Glselia Pcty Kal- 784 14
eão, Arnor Guapyassú Filho, Huro l'afp
lente - rua Morato Coelho n* *J, da Fonseca- Zuraya Alves Amaral. CIau-
m capital de S. l"aulo. «lio José de Castro Savai-et, Bmllla Pi- t-rra
nheiro Dutra, Antônio Palazzi Fon •
Nilma da Cunha Valle, Rudiah Maria CIDADK ...____________
.RESULTADO DO CONCURSO N« «0 l'i reira das Neves, Hugo Joryo dc Bi ESTADO
Chaves, Yvone Botelho, Thorezlnha Ki-
Itripoat-» rrrla» t guelredo da Costa, Hello de Castro, Al-
> de Castro, Josú Vtné do Mana,
1- — ARGENTINA José Walter de Marca, Maria Aus
_• — sor. atamos, Haroldo Eurico de Campos. Ma-
_• — TALHO, AI.HO rsa Pires de Castro, Augusto Luli de do historias Infantis os seguintes cun-
*. — BOMBO, LOMBO Campos Antônio de Almeida, Maria 11 - currentes :
»• — APÓS, SOPA lena Dclduque de Paiva, Olga Cone< í
Paira, Carmen Maria, Roberto Ribeiro XRACT MATTO-
SoLUCIONIS-AS :' Martins, Paulo Roberto Delduque de
Bueno, M.irllda de Carvalho, Vér-a Cie- Residente fi rua P.reira Umas
Iracy Mattos, Therczinha Cordeiro Ba ment, Eldio Bueno, Lucia Amélia H. de B« ÍL
S. Clirlstov-ao. nesia Capital.
Hello, Fernando José Gomes dos BantOS, Souza, O.waldo -Cândido de Souza, Ar-
¦ Juiomar L. dos Santos, Marlnete Bezer- mando Hccliet, H o ia e r o I'ac!icco Se-
ra Silva, Edyl Souza Barros, Darcy Ro- ARSBNIO COGEOIO
lundlr.o.
inu-e. Maria l. La R ia -i . Maria B< Residente ü ru.-. Bani o Antônio B* li*
U At-cloly. Jorfe-e Silva dos Santos, The- Foram prcm'ados com um lindo livro ¦ l« de Minas G. rae».
"O "^
í~} Figurino mensal, com mais de—— •140 modelos _IlllJ.lt.-,
»- U1VUCIUS simples
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Rp.P V—/ -L X ___/ praheosee elegantes, para senhoras,.moças
práticos senhoras,.mocas eereanças.
eereanças
Contem em cada numero bellas reproducçòes photogra-
execução.
"» todas as casas de "figurinos e jornaleiros.
i _ Novembro — I!):J(i 29 — O TICO-TICO
coxcur.s' >< ai-::azados Beis Xetto, H''ynaldo *
Moura Teixeira",
Carlos Martins Fí!1h>, Osvaldo Lucas da
X" TI Silva, Homero Pessoa Souza,' Jorg'e Sil-
a a dos Santos, Daniel Pereira Barbosa,
Odeltc Bruel. Maria de Lourdes Brusque, Léa Maria
Brusque, Marcos Antônio Soares d«
N« 74 Azambuja, Hélio Fonseca Ely, Eugênio
I>i Francesco, Cléa Hananch, Célia F.
Odette Bruel. i I .,', Carmen Ferreira Leal, Manoel No-
ronha, Maria Lydia Cesario, Elias Jacob,
N» 75 « riente Antônio Barbosa, Moacyr Lopes
iuni.ir, Hélio Motta H., Hellton Motta
Hello Motta Haydt, Hellton Motta Haydt, Haroldo Stallone Fernandes, Ma-
Haydt, Olsa C, Martins, Vicente de 1 aula ria Helena da Silva F., Mariza de Car-
]•'. mira, Illanelie Maria 1'. Castro, Ca- valho Caselli, Aliena Chiappitta, Ernani
iharina Telson Mazzonl, Walmy Liiuel, Peixoto Kezende, Osvir Carneiro S.
Toda Tinoeo de Carvalho, Clarice Maria
«lo Azevedo, José SpanolotU, Yvonne X» 78
Moura. Klias Jacoli, Maria Lydia Cesa-
rlno, Kulina Araújo Vieira, Jorge Manta. Jorge Silva dos Santos, Maria de Lour-

N» 76
de* Brusque, Léa Maria Brusque, Osval-
do Lucas da Silva, Heresides Fernandes,
Maria do Carmo PessOa Souza, Zaira Ga-
Jlqui, ineu iUtn,,
Blanehe Maria P. Castro, Odette Bruel, ma, Venlna SanfAnna, Oscar Gonçalves SO' HA UM GEITO;
Vicente do 1'aula Ferreira, Hellton Mot- Filho, Alexis dc Barros Giammattey, De-
ta Haydt, Hello Motta HaydL lio Mello, ll>rahim Hencinc, AVilkar Pe- Uma applicação da
reira, Zilda Maria, Blanehe Maria P. de
Castro, Carmen
X» 77
Taes de Barros, Bene-
dieta Juli'-ta Puzzi, Wilson lieis Netto,
Pedro Cubeiro dos Santos, Humberto
CERA
Blanehe Maria P. de Castro, Carmen
Taes de Barros, Ivan Telson Mazsonl,
Alcxis de Barros Oiammatiy. Maria Ce-
iia Azevedo, Maria Neuza Gonçalves, De-
lio Mello, N«Jt_ Mattos
Luiz Dias, Hilário de Souza, Marcos An-
tonio Soares de Azambuja, Odette Bruel,
Maria Helena da S. Freire, Hellton Motta
Haydt, Hello Motta Haydt, Moacyr Lo-
7k.£u4tóAi<i
Dantas, Wilson res Júnior. o remédio infallivel na dòr
•de dente. Passada a dôr.
CONCURSO N". 89
procure o seu dentista.
Para os leitores desta Capital e dos Estados
A Cera Dr. Lustosa é àô
applicação facillima, de
acção immediata, não quei-
mando a lingua nem as
gengivas.
Em todos as pharmacias • drogarias.
D.stribuidoro: Coso Hirmanny - Caiaa 247 • Rtm

C O N CURSO N" 9 0
Poro os' leitores dcsla Capital e do%
SstodGs próximos
Perguntas»
1" — Qual a habitação que sem a
inicial r-tá nos pássaros?
(2 gyllrbas).
Carlos Torres
2* — Qual o nome de mulher que
lido ás avessas é o mesmo nome?
Mais um concurso de palavras cru- As soluções devem ser enviadas á (2 syllabas).
7.iilas para recreio di s nossos ami- redacção d'0 TICO-TICO, separadas Anna Pinheiro
"chaves" do concurso ilas de outros quaesquer concursos c
Kuinhos. As •V — Qual a cõr que tem nome de
acompanhadas nã > só do vale que mulher?
são os seguintes:
lem o numero 89, como lambem das
(2 syllabas),
llorizonlae» declarações de nome, edade e resi- Maria Rosa Vieira
dencia do concurrente. Para este con-
1 — o anima] do desenho. curso, que será encerrado no dia 1 4* — Qual o utensílio de cozinha
8 Brás, Idades.
7 - Estrada. dc Dezembro, daremos como prêmios, que com a inicial trocada é parta da
10 Frueta. por sorte, entre as soluções certas, casal
11 O rrente <V .-. na. h , livros illustrados de historias in- C! syllabas).
12— Vogai íanlis. Odette Lima
13 A li...
5" — Qual a preposição que tam-
Verlieaes'. bem é tempo de verbo?
— Crocodilo da America.
— Frueta.
VALE
PARA O
(2 syllabas).
or Veiga
:í Diversão, ;'.s ayessas.
Ui< organizado o novo concurso
4
."i
- Nome de homem.
ttve sede hontem tambem.
CONCUBÍO de perguntas. As soluções devem ser
Frueta. enviadas á redacção d'0 TICO-TICO.
'i Firmamento, ás ave< 89. separadas das dc outros quaesquei

ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1937 — A' VENDA EM DEZEMBRO


O TICO-TICO — 30 — - — Xovcnil.ro 1936

ESPERANÇA SENHORA
Quem plliattc na praia, janto nn mnr unia casinha
rústica avistaria, (|iiasi em estado de abandono. Era o as-
pccto mais miserável que se poderia ver. No interior
Veinava a mais desoladora miséria. Eram seus habltan-
APRECIE.
tis uma viuva e seu filho, uni bello rapaz de seus 18 an-
nos. Este exercia o offieio de pescador ajudando tam- c examine os mais completos* c luxuosos ligurinos
bem no que podia sua mãe, que, então lavava fora. Jorge,
assim se chamava o rapaz, que era já um grande traba- parisienses, os que fazem a moda cm Paris, c
lliador. nas principaes cidades européas,
Desde, que morrera o pae, elle trabalhara como pes-
cador, a mesma profissão de sen fallecido pae. ÍRIS
Levantava-se cedo embrenbando-se pela floresta e
de lá vinha curregado com enormes feixes de lenha que * STAR
cortava para sua mãe. Esta preparara o fogo c fazia a
refeição. Logo depois partia para o mar no seu barqui- SMART
nho, horas Inteiras á espera do peixe. Apezar do duro STELLA
trabalho, nunca blaspheinava contra Deus por lhe ter da-
do uma sorte tão penosa, pelo contrario, passava o <Ii-i RECORD
alegre, sempre cantando... L'ENFANT
Um bello dih em que voltava para casa, lhe deram
um bonito violão. ê
O rapaz era louco por music" e ficou coulentissimo. L'ELEGANCE FEMININE
Agora as horas não eram para elle tão longas. Einqu_n_lo
esperava a sede se encher, elle cantava acompanhado
ultimas edições agora chegadas da Europa.
pelo seu violão. Sua mãe gostava muilo de ouvil-o cm
Iodas as suas canções, mas a que mais lhe agradava era
uma que elle mesmo compuzera: "Historia triste- dc um Distribuidora exclusiva no Brasil S. A. O Malho
iangadeiro". ¦— Trav. Ouvidor, 34 —' Rio,
A's vezes ficava tão cnleado que te esquecia das ho-
ras. Um dia cm vão a mãe o esperou.
Eram 7 horas e elle ainda não havia voltado.
Talvez fosso vender peixe cm outra parte, pensava A' venda cm todas as casa^ de figurinos —.
a bôa mãe, já um pouco afflicta, ou esteja esquecido das Livrarias c Jomaleiros,
\joras cantando...
Passaram-se !', 1", meia noite. Amanheceu o dia <•
o pescador não apparecia. Apezar de tifrlo a pobre mãe
mantinha a doce esperança de vêr o filho voltar. E, uni dia passando uns pescadores pela praOa, vi-
A angustia a tornara meio louca. TpdOf os dias ram um corpo dc mulher, que jazia ineste, dormindo, mas
aquella mesma hora dislinguia-se perfeitamente Ba cer-
ração da tarda da inverno, mu vulto de mulher, vestida liar.-, nunca acordar. Agora sim. iric encontrar o filho,
mu num logar muito distante daqui — janto de Deus,
de preto andando pela praia com l esperança de .vêr o o Paraíso Celestial.
filho querido. Tanto esperou a pobre mãe, exposta ao
írlo que adoeceu gravemente. Cecília sirnti.

concursos r acompanhadai do nome, UM PRESENTE PARA


idade e residência do concorrente e
ainda do bale que tem o numero 00. VALE A INFÂNCIA !
Para este concurso, que será encer» O
rado no dia -1 do corrente mes de E' a viagem alravês do Brasil, que
Novembro, daremos como premi
]i r sorte, entre as golnçõei certas,
doii Und< s livr< - iUnstrad
Cl^ Mf CONCURSO
*É '¦>'>.
é realizada pelo consagrado Program-
ma Infantil da PRF-4, ás quintas t
domingo., das .S..'(ll ás 9,15.
-_-.•.--"_---•-.-.•_".-.-.-. .-..---.-.-»-_-_•'_•--.- Qualquer pessoa fic.ua conhecendo
perfeitamente o nosso paiz, 0a ou-
. L i C E U M LIT A f: .
\inles que mandarem os melhores
DIURNO E NOTURNO resumos |íára a RÃDI0 JORNAL DO
Cursos: Primário, Secundário, Comercial e Vestibular BRASIL receberão prêmios tentado-
Aulas especializadas para concurso fis repartições publicas ris!
Exame direto á 4' série glnasial para malces de 18 anos
<_dniJssão A Escola de Aviação, Inlcndcncia e Veterinária do Exercito
As nossas* colas 6ão freqüentadas por rapazes e moças Só pelo estudo se consegue fc-
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A quadrilha negra
WWVN^S^/N^^-fw .
W?
ta** _l-->-*a^->-^^»\yvs-» * —*^**-" ¦"!— -i* ^r*«",i^r*.~_-.-n-_ij_r_rv^a
4 — Novembro — líCiG •— Ol ' '. O TICO-TICO

O ENXOVAL do BEBE ÁLBUM para NOIVAS


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variada colleccão de trabalhos de."filet" Turco, Italiano, Renoissonce, Marajó e Barroco.
até hoje editada. 160 MOTIVOS DIFFERENTES EM 24 PAGINAS.
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LIVRARIAS ¦ PREÇO EM Q> ARTE DE BORDAR Q LIVRARIAS PREÇO EM Q ARTE DE BORDAR.
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AS AVENJURAS DO CHIQUINHO O A gula do Benjamim. N. i)
r-

I £Ê ^wU II—' >—^ AJ '¦•«! i


^K

Benfamím era guloso. Quando a cozinheira lazia qualquer Chiquinho reprehendia-o. mas. era tempo perdido, o guloso
bolo, torta ou doce de fôrma, o guloso não se afastava da não se corregia. Um dia Chiquinho disse a Lili : — Vamos dar
cozinha para lambiscar as fôrmas ou aproveitar os fragmentos "Uma lição ao Benjamim. Mandou comprar farinha dc trigo.
'do petisco, que cahiam sobre a mesa. ovos. assucar. canella e manteiga e disse a Benjamim...

MWmuf ^ \ 4mW^ _^^_ ^m^^^ ^^ ¦^__________r_^______ . ^3__ V

^^m. t^ __ "™ ..}.i lz- -

...que fosse buscar, em casa do primo Jucá. as fôrmas de mãe- ...demorasse duas horas, ao menos. O garoto já havia sahido
benta. Esse parente morava na Tijuca. Depois que Benjamim correndo para buscar as fôrmas. Na sua ausência Chiquinho e
sahiu, Chiquinho falou pelo telephone dizendo ao primo qtiü Lili fizeram umas bolas de algodão cm rama. embrulharam nas
cntrctivcssc o portador, dc modo que elle., gcmmas balidas c levaram á frigideira...

:? <yi 'iJI
M

,r produzindo belli «onhos pclvilhados com assucar c , ...cm vez dc máe-bentas: e o.ícreccu-Íhe alguns bolos.
canella Collocadcs r.o pr.ito, eram de scdíizir ao ir.. O guloso cc:r,cu os sonhos sem mastigar e ficou entalado. Poz-
Uaào paladar, Qi chegou. Chiquinho c se a gritar, chamaram a Assistência, que o levou para o ne-
"" • .... ..o tratamento..» [Continua no ; numero).

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