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ho rio «soo
mos estados-jóoo

ANO XXXI RIO DE JANEIRO, I DE AGOSTO DE 1934 N.1504

ssÇ-lassa oigg®.
Azeitona fora quei*3t-
se à D. Paliracrcia. uma
velha míope, que o seu
gato lhe havia cernido
uma patativa que criara
desde pequenina

^A ^^ m D, Palimercia escutou
atentamente e disse: —
Vou dar as devidas provi-
dcncias. Espere um mo-
mento. Pouco depois vol-
tou armada de uma vas-
c4mmmr t^wmm*. *-^Í^5 —-^'
scrora e meteu-a nas costas
do negrinho^

I
_^ \^P*^Kâ^^^HVVHBHEBHHBS3^_^^^^^^^^B^^B . V
A:eitona não esperou
segunda pancada; fugiu
pensando em tirar uma
1. i i / *~^mm 1m±. ---a vingança. — Aquela velha
_ há de me p3gar custe o que
custar! — monologava o
pretinha ~ *r
' v"~~ j^^-vBÊmmmW 1- ¦ JÊEêB- \_ I ^k f /9bL tmmmázl'»/' f"n
jTc-^^^^^ii^LXmmmmmm ' ~ ¦''
No dia seguinte. D. Pa-
limercia ouviu um mfado nc
fundo do quintal, e pensar.-
^_________^T^______E~~^' ^H 1 v mmmmmmW&mWíi do sei o seu gatinho foi ver
de que se tratava. Por
mais que procurasse. r.3o
viu o bichano, embora os
raiados continuassem.

T
**~ %c':y. •* í/fiflkHlBi^B -BC———— .-l„- *wk

'mêÀÊ^m:
LúízSo-
. W — à<i
/ ¦
BI m-y^ ^/
Depois de muito procurr.r. D. Palimercia viu a cauda do gati- Aqüüonão era afcauda do gatinho e. sim. uma grande cobra
m>io que >;ahia de dentro de uns pa*j encostados ao muro. Abaixou- preta, que Azeitona matara na véspera De cima do muro o aegri-
»e para scguta-la, porém mal a pegou soltou um grande grito e, tiho. em companhia de Boião. gosou o susto que pregara á D. Pa-
deimâloo. Jimercia»
TICO-TICO t- 2 — Agosto — 1934
O

Meus\_Mi.te$ são minha vida..


por isso uso creme dental
r^ fe isutsk
<_. J M /// ^ H-l
trU.c&iOm
A BA5E DE EUCALIPTO

Bi. v_7ATffes^ C_/^ Jiffp^^;C'^';_^^_^^_____'r' >>m <r W^*l__*SS_i


xlf-í «Al*^****-**^ ^amÊmL\ ^5_^i__r7_»w 35B8S jSiÉlmvlà'-» wsf jiiiiiiiti

1H?)Ü*jY/-B S^_^tjS__I _-*—^_£^

EueaJol ^
Kãífl
V^N**N-^V_**VV%«***V"VV'VVV"<_**-'V,w*%^ I^M«>A/S_/MWSAAAi^AA^M/S/NA/WVWS/V_MWVV>/MM

ÁGUIA BRANCA
lÉfí J^LXW^^^^^^^^mfÈ- \mh AÁ £

I^MM_PlM^r_â\^^i^í^^
lr.|f/f /4Jf|í# i_? f| T gos c antes de partir para o forte de
Vancouver, a filha de um do., seus
hospedes poz as sementes no seu boi-

V4_tí_l#
Assim foram chamados os so, dizendo que as plantasse na terra
Indianos da N. America pe- selvagem para onde se dirigia.
lo dr. John Mac. Loughlin, O capitão deu as sementes ao dr.
organizador da Hudson Bay
X_J I II w
Co, Fort, onde hoje existe
Vancouver Was. ^*-*S______! jg-g-Bi--^
John (que foi chamado o pai de Ore-
gon) e que as plantou de fato.
Um punhado de sementes Uma destas árvores nascida daque-
que uma joven depositou no anos, foi o começo das famosas plantações Ias sementes ainda vive naquele Es-
bolso de um velho Capitão, de maçãs na costa noroeste do Pacifico. tado e dá esplendidas maçãs em Van-
fato esse que ocorreu ha 100 Aquele capitão estava jantando com ami- couver, Was.

————————— u..y

TOME BANHO 5<D COM


5AIBOMETE _-»_-.-._ 1WA
í)p^
í — Agosto — 1934 O TICO-TICO

Concurso ToddY para colorir


Meninas premiadas nos Meninos premiados nos
concursos anteriores; concursos anteriores.
11° CONCURSO de cotorir o desenho abaixo JI» CONCURSO
Trata-se
Lucia Pousa Fernandes — R. .incoln Vianna — Rua Al-
Sto. Antônio do Jardim (Elo. Sto. com lápis de cores. Os dois primeiros mandina, 24 (BeHn Horizonte)
do Pinhal) São Paulo. B.» Sta. Tcreza.
corresponderão aos desenhos
12» CONCURSO premios 12' CONCURSO
Yrene Anita Vismeg — Rua Si fôr menino, receberá Fernando Felizzola — Caixa
melhor coloridos.
P-iachuelo. 30, App. 25 — Rio postal n" 349 (Porto Alegre) .
um patinète e si fôr menina, uma boneca.
É indispensável pregar ao lado do ende-
reco, no logar abaixo indicado, uma

cabecinha das que vão nas gravuras que


todas as1 latas de Toddy conteem no seu

interior/ Os desenhos que não vierem

acompanhados da cabecinha Toddy, pre-

gadas no sitio indicado, não entrarão em

concurso; Os concurrentes devem man-

dar o mais breve possivel o seu desenho,


afim de que chegue antes da quinta
semana depois de ter sido publicado.

tsla boneca è o PRIMEIRO PREMIO que Todas as semanas sahira nesta mesma Este moi.opatim é o PRIMEIRO PREMIO
corresponderá á menina que envie o que corresponderá ao menino que envie
desenho melhor colorido- paqina um novo concurso Toddy. o desenho melhor colorido.

corte i'ü
cor aau.1
i
É O CHEFE DE
FAMÍLIA: L. -
rÇP^—- - Cv*r »

Indiscutivelmente é o chefe de familia quem pode


dicidir si seus filhos se alimentam bem pela manha.
Porque o chefe de familia, por experiência própria, já
i-pgfl =--fe^{
comprovou que tomando uma primeira refeição commum.
ao meio dia está exgottada

Com suas corridas, saltos e brincadeiras, a


creança consome mais energias do que. o chefe de
familia, no seu trabalho. Ademais, os estudos occasionam
um grande desgaste mental, debilitando o organismo, na
época do crescimento, quando a creança precisa nutrir-se
com elementos que fortaleçam seu cérebro, vigorlsem
seus músculos e assegurem a formação perfeita dos
seus ossos.

O que contem T.-J.J,,


e o que faz 10CiaY
Toddy comem em proporção correcta i
PROTEÍNASque sõo Indispensáveis
para o desenvolvimento
dos músculos e tecidos; ¦——¦
CARBOHYDRATOS—que geram energias;
FERRO que augmenta os gtobu- Todas as creanças CONCURSO

CÁLCIO que
los vermelhos do sangue;
PHQSPHORO que fortalece o cérebro,-
contribue para a
formação ^o* ossos e
dentes;
receberão um brinde
INDEPENDENTEMENTE DOS DOIS PRIMEIROS PREMIOS. TODOS
Inis
OS CONCORRENTES RECEBERÃO UM BRINDE.
C.da .chicara de TODDY VITAMINAS ••••que estimulam o oppetite
e vigcrisom o organismo.
custa somente 200 réis... A côr e o apparencia de Toddy podem Cabecinha Nome.
mas vale muito mais. imitar-se, mas a scientifica dosagem dos seus : tod-dy
componentes faz de Toddy o alimento mais COllE NESTE Direcgoo.
completo e integral da natureza.
Por isso Toddy é o único. LUGAR

FABRICAS EM 19 PA1.ES INCLUSIVE NO BRASIL


j UMA CABECINHA Nota:- Corte pela linha ponnthada e lemetta á Toddy do Br*sH S. A, *
_ Hj. do» Invalidai. M3 - Rio do luneiro e«* 33o Paulo 6 Rux São Btfilo, 37-Soc. TODDy Çua dos Inválidos, 143 - Rio. "TT18 í
O TICO-TICO _ 4 - 1 — Agosto — 1934

_.5_ PO Dl AftBOZ L
(}MUITO CHt.IP.030 -
voei já usour z EU JÁ.
MAMÁT. COMPDA DEUI DESDE. QUE NASCI.
OLHE MINHA PELLE COMO E MACIA

___ FABRICADO PELO


Cri^ "-/T i /« .PERFUMIJTA
5^' ^^pcf)]0yQAcuw^
PARIS-S.PAULO

A mór parte dos visitantes que vão


â Sicilia quasi que se limitam a ver a b£la sicilia a fértil cidadela que dá vista para as
límpidas águas do Mediterrànep, es-
Palermo, Taormina e o monte Etna quecem-se todos os problemas da vi-
mas nem se apercebem ás vezes de tia moderna que nos parecem, en-
Agrigento e Syracusa c muitos outros tão, mui distantes daquele calmo e'
logares que são como esses impor- belo cenário.
tantes de interesse e sob o ponto de Syracusa está na costa leste da Si-
vista cênico e histórico. cilia em direção ao sul. Aqui há a
Não há uma pequena aldeia-na Si- combinação do valor histórico e ar-
cilia que não seja de fato digna de cheológico do passado em várias re-
ser visitada quando não signifique miniscencias que ainda conserva.
apenas uma bela excursão pela ilha Mas Syracusa tambem é uma grande
que c incontestavelmente maravi- cidade onde abundam os hotéis com
lhosa. lindos jardins. Muitos visitam primei-
Agrigento ou Girgento foi primiti- ro a cidade civilizada para então en-
vãmente a cidade grega de Akargas trar com vagar nas relíquias do pas-
e mais tarde então a próspera e rica sado e há então para ver o belo tea-
Agrigente propriamente dita. Hoje, tro grego, o romano, os muros auti-
é ainda uma cidade movimentadissi- gos, fortalezas, túmulos, catacumbas,
ma por suas explorações de minas e ____y^^íSV^ templos, cátedras, lonte de Aretusa c:
exportação de enxofre além de Ou- muitos oulros pontos de inolvidavel
trás notáveis indústrias mas é ainda valor histórico.
Depois de visitar Sicilia toma-se
» **t*V*SV*S\
um vapor de Palermo e vai-se a Tri-
SABONETE poli- a 24 horas de distancia. Clima
magnifico, situada no norte da Mri-
O cúis na Sicilia ca, é refugio durante o inverno para
muitos que fogem de outras regiões
por seu valor histórico, suas remiu is- mais frias. A velha cidade árabe é
cencias gregas que a cidade é tão vi- sempre pitoresca, com suas ruas es-
•itada. treitas o ladeirosas. A oeste da nova
Numa .ólina fora do pcrimelro da cidade, ruas largas, belos edifícios,
cidade estão os maravilhosos templos etc. Mas um pequeno passeio fora da
gregos dos quais os mais conserva- cidade já conduz ao pleno deserto,
_____ ir * ____J_____F dos é o da Concórdia de extranha be- com sua magia inconfundível. Há
leza. Para ver na primavera tais mar- mesmo um oásis encantador com as
mores fulgurarem entre a verdura ruinas magnificentes das cidades ro-
_tT_"^^?_§ resplandecente é lixar unia impres- manas de Leptis Magna e Sabratha,
OHANOB. SOM C BARATO são que jamais sc apagará da mciiió* que por si só justificariam uma visita
• « C UI I IMITA CÕÍ S ria. Quando se contempla do morro a Tripoli. — Teihple ^lanning.
'VOVÔ A* venda.
D'0 TICO-TICO" E' O LIVRO NECESSÁRIO A* CRIANÇA.
Kedator-Chcfc: Carlos Manhães — Diretor-Gcrente: A. de Souza e Silva

juçoe^) ^^^sWnXJ
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\Jòv&
AS MONTANHAS FLUTUANTES DE GELO
Meus netinhos: total de uma montanha de gelo é Entre as fôrmas extremamente
pelo menos nove vezes maior que variadas, que semelhante iceberg.
Gastãozinho, um inteligente ne- o da parte que fica fora da água. originariam ente prismático e com-
tinho que costuma palestrar com e como quasi todos os icebergs têm pacto, pôde assumir, debaixo da
Vovô, foi ontem ao cinema e viu atingido um estado mais ou menos ação das causas destruetivas, a que
uma fita tirada nos mares polares. avançado de fusão, na ocasião em está sujeito, ha uma que, prova-
E' claro que a Gastãozinho trouxe que são observados pela primeira velmente. se apresenta freqüente-
Viva impressão de tudo o que viu e vez, podemos concluir que, dentre mente e merece a nossa atenção.
principalmente, disse êle, das gran- os que se desprendem dos pólos A face superior do iceberg se
des montanhas flutuantes de gelo. glaciais, alguns devem ser de um derrete lentamente, e com' bastante
— Vovô quer dizer a origem des- tamanho enorme. uniformidade, sob a ação do ar.
sas montanhas? — pediu-rae Gas- Esses blocos devem ter pouco Formam-se sobre ela pequenos
tãqzinho. E' claro que vovô não se mais ou menos uma fôrma prisma- cortes e canais, pelos quais corre
furtou ao prazer de conversar com tica, comprehendida entre duas a água
tão inteligente netinho. E, assim frentes horizontais. Na realidade, a As paredes verticais expostas,
sendo, disse-lhe que as montanhas face superior é parte' da superfície tambem se derretem sob a ação do
flutuantes de gelo desprendem-se exterior do glacial, a qual. exceto ar. As partes reentrantes destas pa-
dos gelos eternos do pólo sul ou redes são muitas vezes menos ata-
as gretas e outras regularidades, é
do pólo norte da terra e caminham cadas do que as partes salientes
em sentido oposto ao logar de onde sensivelmente plana. A face inferior
é tambem praticamente plana, por- porque dão passagem ao ar res-
partem. Essas montanhas são cha- friado pelo derretimento da super-
madas kebergs. que tem deslisado sobre o leito ou ficie superior.
base do glacial. Pelo que respeita
Essas montanhas de gelo tornam- Assim, as partes salientes ten-
a estas faces, elas são o resultado
se cada vez mais perigosas, á pro- dem a se aplainar por baixo e o re-
o equa- das fendas irregulares, que são
porção que fluctuam para sultado é uma certa regularidade
dor, e começam a dissolver-se, até geralmente perpendiculares ás faces do contorno lateral.
transformam em blocos pe- superior c inferior do iceberg e são,
que se Quando a água que o rodeia está
quenos de gelo, deixando então
de por conseqüência, verticais, quando
este flutua livremente.. As faces a uma temperatura suficientemente
ser perigosas. alta, o iceberg se derrete sobre
Os kebergs derretem-se de tal superior e inferior são usualmente
toda a sua parte submersa. O re-
maneira que deixam apenas a des- de uma fôrma alongada, maior, cm
sultado do derretimento do gelo é
coberto uma pequena parte do seu direção parléla á frente dos glaciais^
o destemperamento ou diluição da
enorme volume, ficando todo o res- água do mar que o rodeia, e o seu ¦
to submergido com as suas mar- resfriamento.
gens tão agudas ou afiadas como O simples atrito ou feição de
um facão gigantesco, que cortaria,
com a maior facilidade, o casco do navio com as partes que estão
navio que se chocasse nele, a gran-- ocultas, quasi que sem choque, pro-
"duz
de velocidade. grandes arrombamentos nos
cascos dos navios, arrombamentos
Um. sábio francês disse dessas
que, na maioria dos casos, os la-
montanhas o seguinte: zem sossobrar."
"Algumas vezes o volume da
parte exposta de alguns icebergs é
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,ffl ^immmmssmi^ —WiThlJt. jl''rrti ¦mS*'"
V O V
bem considerável. Como o volume

"VôVÔ DO TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000


Toda criança deve comprar o livro -
© TICO-TICO 1 — Atjosto 193 i

OS AMIGUINHO TICO-TICO

Carlos, Marilia Car-


A d r i a n a Jacyrema Ary, filho do Sr. Josí Ma- Waldyr, Jayr e Eider fi- José «> fUhinhl
Irlanda, filha
ria Vasconcellos — do Ban- ., . - „
lhos do Sr. kuyilw
„„,
Na.\- filhinho s do f de V iccnte Ka-
P a d i l h a co Ultramarino desta ca-
do Dr. Clcan.
r . Cláudio ,. j *;,
ü
Oliveira Rodrigues pitai.
cimento. \amia. Jerque a°"e' Mi""'

K A C I M E N T O S * * Estão em lei-
-¦'- Sf Acha -se em
O TICCVTICO MUNDANO lão os alunos e alunas
do 4o ano do Grupo
lestas desde sábado Escolar do Piauí.
ultimo o lar do Dr. Quanto me dão:
Abelardo Carvalho de pelos cabelos de Ma-
Oliveira e de sua esposa D. Semira- « # Pasou hontem a data natali- rina Castro? pelo adiantamento de
mis de Oliveira, por motivo do na- cia da gracioa Dulce, filhinha do Dr. Isaura? pelos desenhos de Celio? pe-
cimento de sua filhinha Célia. Olavo Pereira Leite. Ia gordura de Luiza? pelo capricho
-"- ?í Naceu o menino Nelson, fi- "í de Laurinha? pela delicadeza do Se-
* Viu psssar sexta-feira ultima
lhinho do casal Dr. Homero de a sua data natalicia a graciosa Mari- bastião Carvalho? pela bondade de
Aguiar — D. Olivia Menezes de na, filhinha do Sr. Estevão Correia. Nativa? pelos dentes de Marina? pe-
Aguiar, Ia voz de Dulce? pela graça de Ed-
* Chama-se Pedro Luiz o lindo L-E I L Ã O . . . gar? pelo comportamento de Maria
E M José? pelas travessuras de Carmosi-
menino que, desde o dia 24 do mês
ultimo enche de sorrisos c venturas na? pela simpatia de Ninita? pelo mo-
* » Estão em leilão as seguintes reno dc Antônio Fonseca? pela mo-
o lar do Sr. Custodio Guimarães e
«te sua esposa D. liarlota 1'imenta meninas da 1* série n° 2, do I. La- leza de lida? pela esperteza de Apa-
Fayette. recida? pelo andar de Evangelina? e
Guimarães.1
«SHf Leny é o nome da linda pri- Quanto dãò: pelo tipo Primo Car- quanto dão por mim, organizadora do
mogenita do nosso presado colabora- nera da Thais? pela tristeza da Au- leilão?
dor Pedro de Freitas Cunha e de sua rea? pela grande aplicação da Elita?
exmi. senhora D. Elza de Castilhos pelo sorriso da Dulce B.? pelos mo- SECÇÃO DA DOCEIRA...
Cunha. dos infantis da Dulce T.? pela ami-
Leny, a que auguramos um riso- zade que a Alba tem á poesia? pela # « Querendo oferecer um bolo
altura da Hilda? pela amizade da aos moradores de Tanguá, escolhi os
r.ho futuro, naceu no dia 27 de Maio
ultimo. Norma com a Edeloria? pela amiza- seguintes ingredientes:
dc que Elza, Yeda e Zaira tem á D. 200-grs. do sorriso do Reynaldo,
ANIVERSÁRIOS Mayar? pela alegria da Daluza? pelo 150 grs. do tamanho do Geraldo, 150
acanhamento da Gilda? pelo sorriso grs. do acanhamento do Antônio, 100
* Faz anos hoje a menina constante da Marina V.? pelo andar grs. do sorriso do Norival, 75 grs.
Edith, filhinha do Sr. André Monte- da Larina D.? pelo olhar da Bertha do andar do Oldemar; 175 grs. da in-«
nil. A.? pelo tipo claro da Bertha B.? teligencia do Anisio, 100 grs. da be-
"mignon" da Geysa?
ü íí Passou sábado ultimo a data pelo tipo leza do Luiz, 150 grs. da simpatia do
natalicia do nosso estudioso amigui- Amável, 700 grs. da pose do Lauro,
nho Oscar Boaventura Guimarães, re- 100 grs. da indiferença do Mimi. Ba-
Escove os seus dentes de manha., te-se com a sinceridade do Lafayet-«
sidente em São Paulo. á noite e após as refeições. Escove-
» O nosso amiguinho e leitor os, pelo menos, de manhã, ao meio te e leva-se ao forno com a bondade
Eduardo Cardoso de Me".o completou dia e á noite. do Braga.
hontem oito anos de idade. Doceira misteriosa

NOSSO A M I ü U I N H O S

11 u a o l i n o Cor- Therezinha, Bastinho, Mario, filho do casal Alen- Nerecy José Maurício e An-
treia d c Abreu Francisquinho e car Pereira Leite — Mi- Rodrigues tonio Ribeiro Penna
— Santos Antonico nas. Machado — Bello Horizonte.
"VOVÔ D'0 TICO-TICO". A' venda. Preço 5$00Q
Toda criança deve comprar o livro -
1 — Y»|oslo um O TICO-TICO

AVENTURAS DE BROCOIÓ
— ¦¦¦- -—" ¦ ¦¦¦»¦¦¦¦ i .n.ii.a— i — na il ^ ¦¦ ¦¦—.

— -Majestade, deseja que o ouro — De certo que quero. O povo não j_ Brocoió, munido de dois d: ios,
'luc deu ao seu povo volte de novo quer trabalhar emquantq tiver di- começou a chamar o povo e a dizer-
a» suas mãos? nneiro. lhe que ia jogar migalhas
I 1 ©T^Sl

5 'Yr&s^ *r W r'

— Oue ajuntamento é aquele ali?— E o povo, seduzido por Brocoió, E dentro de pouco tempo, Brocoió
jogando, jogando e perdendo to- havia ganho do povo, migalha por
perguntou o rei. — E' Brocoió que foi ouro
está ensinando o povo a jogar miga- do aue havia recebido. migalha, um monte de ouro.
Jhas de ouro! {Continua no próximo número)]

V v se insurge contra os filhos quando Não poderei deixar de falai da


reclamam qualquer áto de seus minha vovó.
filhos. Diz a vovó: Ela é a minha fada, qué me anima
(Dedicada á minha queriaa vovó — Tu* fizeste também. E' pre-
Santinha): a trabalhar, afim de ser homem de
ciso paciência, éle é criança. bem.
Vovó é o encanto dos netos, E as histórias que as avós nos Está sempre pronta a me ouvit
Quanta paciência e de quantos cui- contam são: as fadas boas, os prin- com carinho, e quando conta algu-
dados ela cerca os netinhos. Quando cipes encantados, etc... . Quando ma coisa sobre o meu estado, diz,
mãe, apenas, era mais severa, achau- mais velhos os netos ficam, as vó-
do sempre que os filhos deviam ter por exemplo:
vós os distraem com as histórias da
— "Você e o meu
juizo e responsabilidade. Quando sua meninice, os seus professores, principe
chegam os netos, que diferença! os hábitos dos seus pais, as mo-
Tudo lhes é perdoado, tudo é cri- das, os costumes simples, sem q Carlos Haroldo Porto Carreiro dê
ancice, falta de experiência. E, como exemplo funesto dos cinemas, Aí ir anda *— (12 anos)*

Toda criança deve comprar o livro — "VôVÔ D'0 TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000
o t i í; o - t 1c o — 8 Agosto — 193''

maã

' _^_^-VV*^ r j^^^~- ^*^^*^ L_H ^_i^*J'

Aquela grande algazarra que faziam o» ... d'agua. Lamparina então recomendou . . .cômodos. Jujuba então abriu a boca e,
ires garoto» acabou irritando a D. Clementi* aos companheiros cantar mai* alto ainda, rufando uma lata, cantava todas as musicas
na que veio á janela e lançou uma bacia. . emquanto ela subia as escadas da casa de. . . do carnaval. D. Clementina, dentro de ceu...

¦H IV ¦ ' I j_B I '3k_

\w_^*-"' |Ht ///_M___>

.quarto, sentiu o sangue a ferver. Passou ...mas Lamparina, que acabava de meter . primeiro a *ua bacia d'agua sobre a D.
então a mão á bacia, foi á janela, preparou-so cara na janela do sobrado, derramou . , Clamentiruu. O feitiço ás vezes sáe contra 0
ipara dar um novo banho no* pequeno»,,.. feiticeiro,
Iíedator-Chefe: Carloa Manhães — Dir etor-Gcrente: A. de Souza e Silvu

Jouxy <tm

AS MONTANHAS FLUTUANTES DE GELO


Meus netinhos: total de uma montanha de gelo é Entre as fôrmas extremamente
pelo menos nove vezes maior que variadas, que semelhante iceberg.
Gastãozinho, um inteligente ne- o da parte que fica fora da água,- originariamente prismático e com-
tínho que costuma palestrar com e como quasi todos os icebergs têm pacto, pôde assumir, debaixo da
Vovô, foi ontem ao cinema e viu atingido um estado mais ou menos ação das causas destruetivas, a que
uma fita tirada nos mares polares. avançado de fusão, na ocasião em está sujeito, ha uma que, prova-
B' claro que o Gastãozinho trouxe que são observados pela primeira velmente, se apresenta freqüente-
viva impressão de tudo o que viu e vez, podemos concluir que, dentie mente e merece a nossa atenção.
principalmente, disse êle, das gran- os que se desprendem dos pólos A face superior do iceberg se
des montanhas flutuantes de gelo. glaciais, alguns devem ser de um derrete lentamente, e com bastante
— Vovô quer dizer a origem des- tamanho enorme. uniformidade, sob a ação do ar.
sas montanhas? — pediu-me Gas- Esses blocos devem ter pouco Formam-se sobre ela pequenos
tãozinho. E' claro que vovô não se mais ou menos uma fôrma prisma- cortes e canais, pelos quais corra
furtou ao prazer de conversar com tica, comprehendida entre duas 0 água
tão inteligente netinho. E, assim frentes horizontais. Na realidade, a As paredes verticais expostas,
.endo, disse-lhe que as montanhas tambem se derretem sob a ação do
face superior é parte da superfície
flutuantes de gelo desprendem-se ar. As partes reentrantes destas pa-
dos gelos eternos do pólo sul ou exterior do glacial, a qual. exceto
as gretas e outras regularidades, é redes são muitas vezes menos ata-
do pólo norte da terra e caminham cadas do que as partes salientes
em sentido oposto ao logar de onde sensivelmente plana. A face inferior
é tambem praticamente plana, por- porque dão passagem ao ar res-
partem. Essas montanhas são cha- friado pelo derretimento da super-
madas icebergs. que tem deslisado sobre o leito ou
base do glacial. Pelo que respeita ficie superior.
Essas montanhas de gelo tornam- Assim, as partes salientes ten-
a estas faces, elas são o resultado
se cada vez mais perigosas, á pro- dem a se aplainar por baixo e o re-
das fendas irregulares, que são
porção que fluetuam para o equa- sultado é uma certa regularidade
dor, e começam a dissolver-se, até geralmente perpendiculares ás faces
superior c inferior do iceberg e são, do contorno lateral.
que se transformam em blocos pe- Quando a água que o rodeia está
quenos de gelo, deixando então
de por conseqüência, verticais, quando
este flutua livremente. As faces a uma temperatura suficientemente
ser perigosas.
superior e inferior são usualmente alta, o iceberg se derrete sobre
Os icebergs derretem-se de tal
de uma fôrma alongada, maior, em toda a sua parte s.ubmersa. O re-
maneira que deixam apenas a des-
sultado do derretimento do gelo é
coberto uma pequena parte do seu direção parléla á frente dos glaciais,
o destemperamento ou diluição da
enorme volume, ficando todo o res-
água do mar que o rodeia, e o seu
to submergido com as suas mar-
resfriamento.
gens tão agudas ou afiadas como
um facão gigantesco, que cortaria, O simples atrito ou feição de
com a maior facilidade, o casco do navio com as partes que estão
navio que se chocasse nele, a qran- ocultas, quasi que sem choque, pro-
de velocidade. duz grandes arrombamentos nos
cascos dos navios, arrombamentos
Um sábio francês disse dessas
montanhas o seguinte* que, na maioria dos casos, os fa-
"Algumas vezes o volume da zem sossobrar,"
parte exposta de alguns icebergs é - ^______£ - <? __."-. ij*l':: . i_a________ ___lii____*r~
V
bem considerável. Como o' volume O V
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"VOVÔ DO TICO-TICO". A* venda. Preço 5$000
Toda criança neve comprar o livro -
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AMIGUINHOS D ' O TICO-TICO

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-1 (/ r i a n a Jacyrema Ary, filho do Sr. Josí Ma- /;•„,'„>, Jayr c Eidcr fl-
'„
José Carlos Manha Cor-
tflmin, filha
ria Vasconcellos — do Ban- ,, , w - ., filhin ho s do m on, filhuilu
P a d ilha rT,
co Ultramarino lhos do Sr. Eijydio has- do Dr. Clean- Ra*
de Vicente : Ra-
desta ca- D r . Cláudio
Oliveira Rodrigues pitai. cimente. Vianna.
tho de Aiku-
gonc, Minas.
quer que.

K A C I M E N T O S
_* * Estão em lei-
» Acha-se era
O TICQ-TICO MUNDANO lão os alunos e alunas
do 4o ano do Grupo
lestas desde sábado Escolar do Piauí.
ultimo o lar do Dr. me dão:
Quanto
Abelardo Carvalho de pelos cabelos de Ma-
Oliveira e de sua esposa D. Semira- # Pasou hontem a data natali- rina Castro? pelo adiantamento de
mis de Oliveira, por motivo do na- cia da gracioa Dulce, filhinha do Dr. Isaura? pelos desenhos de Celio? pe-
cimento de sua filhinha Célia. Olavo Pereira Leite. Ia gordura de Luiza? pelo capricho
» Naceu o menino Nelson, fi- * Viu psssar sexta-feira ultima de Laurinha? pela delicadeza do Sc-
Ihinho do casal Dr. Homero de a sua data natalicia a graciosa Mari- bastião Carvalho? pela bondade dc
Aguiar — D. Olivia Menezes de na, filhinha do Sr. Estevão Correia. Nativa? pelos dentes de Marina? pe-
Aguiar. Ia voz de Dulce? pela graça de Ed-
* Chama-se Pedro Luiz o lindo EM LEILÃO... gar? pelo comportamento de Maria
menino que, desde o dia 24 do mês José? pelas travessuras de Garmosi-
ultimo enche de sorrisos e venturas na? pela simpatia de Ninita? pelo mo-
o lar 'do Sr. Custodio Guimarães e íí Estão em leilão as seguintes reno dc Antonio Fonseca? pela mo-
de sua esposa D. Carlota Pimenta meninas da 1* série n° 2, do I. La- leza de lida? pela esperteza de Apa-
Payette. recida? pelo andar de Evangelina? e
Guimarães.
SK9 Leny é o noníe da linda pri- Ouanto dão: pelo tipo Primo Car- quanto dão por mim, organizadora do
mogenita do nosso presado colabora- nera da Thais? pela tristeza da Au- leilão?
dor Pedro de Freitas Cunha e de sua rea? pela grande aplicação da Elita?
éxmrr. senhora D. Elza de Castilhos pelo sorriso da Dulce R.? pelos mo- SECÇÃO DA DOCEIRA...
Cunha. dos infantis da Dulce T.? pela ami-
Leny, a que auguramos um riso- zade que a Alha tem á poesia? pela * * Querendo oferecer um bolo
nho futuro, naceu no dia 27 dc Maio altura da Hilda? pela amizade da aos moradores de Tanguá, escolhi os
ultimo. Norma com a Edeloria? pela amiza- seguintes ingredientes:
de que Elza, Yeda e Zaira tem á D. 200 grs. do sorriso do Reynaldo,
ANIVERSÁRIOS Mayar? pela alegria da Daluza? pelo 150 grs. do tamanho do Geraldo, 150
acanhamento da Gilda? pelo sorriso grs. do acanhamento do Antonio, 100
¦?"¦ Faz anos hoje a menina constante da Marina V.? pelo andar grs. do sorriso do Norival, 75 grs.
Edith, filhinha do Sr. André Monte- da Larina D.? pelo olhar da Bertha do andar do Oldemar, 175 grs. da in-«
na. A.? pelo tipo claro da Bertha B.?
"mignon" fla Geysa? teligencia do Anisio, 100 grs. da be-
* Passou sábado ultimo a data pelo tipo leza do Luiz, 150 grs. da simpatia do
natalicia do nosso estudioso amigui- Amável, 700 grs. da pose do Lauro,
nho Oscar Roaventura Guimarães, re- 100 grs. da indiferença do Mimi. Ba-
sidente em São Paulo. Escove os seus dentes de manhã,
á noite e após as refeições. Escove- te-se com a sinceridade do Lafayet-
** O nosso amiguinho e leitor te e leva-se ao forno com a bondade
os, pelo menos, de manhã, ao meio
Eduardo Cardoso de Me".o completou dia e á noite. do Rraga.
hontem oito anos de idade. Doceira misteriosa

NOS SOS A M I O U I N lií O S

11 n g o l i no Cor- Therezinha, Dastinho, Mario, filho do casal Alcn- Nerecy José Maurício e An-
,r e i a de. Abreu Franeisquinho e car Pereira Leite — Mi- Rodrigues tonio Ribeiro Penna
— Santos Antonico nas. Machado — Bello Horizonte.

Toda criança deve comprar o livro — "VOVÔ D'0 TICO-TICO". A' venda. Preço 5$00Q
—----— — — — — — — — — — — i m m m—*--M--tr->r,M-w-w-w^^rf^^^*^^^^^^^^^>/^^^^^^^^^^vv\/\/\/\>Vn ^* v w v w v v^rw v w-w^^ v v^#w*pvww*pvvv «*v v v v v v w.
I — Aqiislo 193 í O TICO-TICO

AVENTURAS DE BROCOIÓ

— Majestade, deseja que o ouro — l)e certo que quero, o povo não E Broeoió, munido de dois d: los,
doe deu ao seu povo volle de novo quer trabalhar emquanto tiver di- começou a chamar o povo e a dizer-
ás suas mãos? nheiro. lhe que ia jogar migalhas

1 1 WWM

— Que ajuntamento é aquele ali? — E o povo, seduzido por Broeoió, E dentro de pouco tempo, Broeoió
foi jogando, jogando e perdendo to- havia ganho do povo, migalha por
perguntou o rei. — E' Broeoió que
está ensinando o povo a jogar iniga- cto ouro une havia recebido. migalha, um monte de ouro.
lhas de ouro! (Continua no pró.cimo número)'

se insurge coníra os filhos quando


V v &
reclamam qualquer áto de seus
Não poderei deixar de falai da
minha vovó.
filhos. Diz a vovó: , Ela é a minha fada, que me anima
(Dedicada á minha quertaa vovó — Tu fizeste também. E' pre-
Santinha): a trabalha., afim de ser homem de
ciso paciência, êle é criança. bem.
Vovó é o encanto dos nétos« E as histórias que as avós nos Está sempre pronta a me ouvil
Quanta paciência e de quantos cui- contam são: as fadas boas, os prin- com carinho, e quando conta algu-
dados ela cerca os netinhos. Quando cipes encantados, etc.. . . Quando ma coisa sobre o meu estado, diz,
•mãe, apenas, era mais severa, achau- mais velhos os netos ficam, as vó- 'exemplo:
por
do sempre que os filhos deviam ter vós os distraem com as histórias da
— "Você é o meu i"
Juizo e responsabilidade. Quando sua meninice, os seus professores, príncipe
chegam os netos, que diferença! os hábitos dos seus pais, as mo-
Carlos Haroldo Porto Carteiro dé
Tudo lhes é perdoado, tudo é cri- das, os costumes simples, sem o
ancice, falta de experiência. E, como exemplo funesto dos cinemas. Miranda — (12 anos),

"VôVÔ D'0 TICO-TICO". A* venda. Preço


Toda criança deve comprar o livro — 5$000
O TIÇO-TI C-O — 8 1 __ Agosto — 193

Ibmmaa éÊxhaa

Aquela grande algazarra que faziam os ... d'agua. Lamparina então recomendou . . . cômodos. Jujuba então abriu a boca e,
tres garotos acabou irritando a D. Clementi- aos companheiros cantar mais alto ainda, rufando uma lata, cantava todas as musicas
na que veio á janela e lançou uma bacia. . emquanto ela subia as escadas da casa de. . do carnaval. D. Clementina, dentro de seu...

^S*SI
l_f'N \r .. _S_R___Í \\ ' \\ í\ \m\ra\Wyf\

^*C-.' 0
^^^^^^***^\^^^^^^^mm\ _______r»-____l ¦ N.

.quarto, sentiu o sangue a terver. fassou . ...mas Lamparina, que acabava de meter a . primeiro a- sua bacia d'agua sobre a D.
então a mão á bacia, foi á janela, preparou-se cara na janela do sobrado, derramou . __, Clamentino» O feitiço át vezes sáe contra o
para dar um novo banho nos pequenos,... feiticeiro,
1 — Agosto — i9_i - 9 O TICO-TICO

VIXT13 MIX. LÉGUAS SUBMARINAS


ROMANCE DE JUL10 VERNE - [LUSTRADO POR CICÇRO: VA-LADARÊS - (?) Continuação

Uma das minhas primeiras surpreras foi o con-


vite que me fés.o capitão Nemo para o acompanhar a
«ma caçada na floresta marinha, situada quasi no sopê kecomendaram-nos que almoçássemos muito Dem. pois a jor-
da ilha de Crespo no Oceano Pacilicp Setentrional • nada seria longa, e assim fizemos, acostumados ja como estávamos
ten. ,-11 irii-niMM,..,,,
¦
,i, v - aos extranhos manjares que nos serviam e que provinham todos do
fundo do mar.

àfz7\r"' *l«^ n^C^ * I iBPr^T^ aW A-^A v-- '


lí__K__^l-__í_^'_r .

!_*__ _SA.__I ''-'___!' r______-' Ma __f _^___^__^____ __F __

., -^íOT^ItgT^-frrv ^^¦M_______P^?__1 f__* ~_____K ___--^^t A' _F ' ¦*¦¦"•"*—i_-Bfi-U-_^-^— § ^^______.«. fi~-" ,••"'" ^^^^^^^B. t'^^^*"^j^ ^
_^____^_p<í
__§_£ ______""——~_fs_l_- _lê__l__~z_ * 1 ~^___i

Para a nossa excursão submarina, deram-nos traies de mergulhadores fei-


tos de cautchu. sem costura alguma, providos de um deposito de ar que levava-
mos ás costas e cujos tubos atravessavam um grande capacete de ferro. Deram-
uos também carabinas de ar comprimido cujos proietis eram balas elétricas e que Metidos já ni_rnossos trajes de
constituíam magníficas armas de precisão. mergulhadores, não podíamos me-
xer os pes por causa das enormes
solas de chumbo e tiveram que nos
empurrar para entrarmos num
compartimento situado no fundo
submarino: feito isto. fecharam
muito bem as portas de ferro por
trás de nós. e começaram a intro-
rduiir a água por meio de uma
bomba; senti-a subir-em volta de
nós ate que se encheu o comparti-
mento. Abriu-se então uma porta
exterior e.saimos parar o' fundo do i
mar-

i VòVO D O T1CQ-7 J.CO" - O U.VRO QUE AS CRIANÇAS DEVEM LÊR A VENDA


O TICO-TICO - 10 1 _ Agosto — 193í

¦W<^ ^VWA^WVVV>WVVVW%V>^VVW^M^A^AMAWW<VVWVVVV^^ ^VWWVWw

ÍN^A^WVWVWVV

GAVETINHA DO SABER ^VWWfc^VSet^Xrf^/S^WVV-l

Na índia ingleza Um patrão avaren- O mentiroso só pó- A razão pela qual é Chama-se ilha qual-
existe uma tribu, a to a um caixeiro: de não mentir fechan- possível e x trair de quer porção de ter-
dos zaro, na qual es- Como não ha na- do a boca. m certo violino notas ra cercada de água.
tão trocados os pa- da que fazer, vae cer- duma doçura divina,
peis de cada sexo. rar as portas da lo- Denominam-se ice- enquanto que de ou- Ha dentro dc cada
Ali a mulher é quem ja. bergs as montanhas tro só se podem obter
pede a mão do ho- Para que, pa- roucos sons, foi revê- um de nós um y.úr,
flutuantes de gelo. que controla as nos-
mem, quem governa trâo? lada ha pouco por
Para. não gastar- meio dos raios X. A
mos inutilmente a luz A casca da laranja diferença nos sons
do dia. contém grande quan- provém, segundo pa-
titlade de éter, rece, da contextura' $#t_l_
Os coices do burro, da madeira de que é
quem havia de di- O cavalo, entre to- feita a parte poste-
zê-o? tiveram grande dos os animais é o rior do instrumento.
aplicação nos tempos O violino é construi-
Os negócios públicos
mitológicos.
Hecate, deusa dos
1 é^^Jt£^^ «lo de duas classes dc
madeira: pinho para
sas ações, aprotan-
e quem atende ás ne- infernos, enviava _roi_--_K a frente e bordo para
cessidades do lar, ao as costas. doas ou condenan-
uma feiticeira ao do-as — é a nossa
passo que o homem mundo para atormen- A analise aos raios
cuida da casa, trata X mostra «pie o pi- conciencia.
dos filhos e faz a co- tar os desgraçados
durante a noite. Essa nho tem uma contex-
mida. • ura uniforme, ao E' raro o cão que
feiticeira era repre- atinge a idade de viu-
sentada com pés de passo que no bordo
Sem o sentimento sucede frequentemen- te anos.
burro ou m esmo que mais rapidamen-
do justo, a. bondade com unia só perna te sucumbe á ação do te que as fibras cor-
não é mais do que desse animal; daí o frio. rem em sentidos vá- Estuda, trabalha,
fraqueza e amor do seu nome de Onoscé- ¦'' ' »•*? rios, isto é, ás vezes cumpre, enfim, o teu
próprio repouso. Um borracho in- para a direita, outras dever.
lide (de duas pula- .;.
vras gregas, das quais corrigivel foi subme- vezes para a esquer-
Por mais valoroso uma quer dizer burro, tido a tratamento pa- da. Perguntaram certo
ra vêr se se lhe cura- t»f • dia a Themistocles:
que seja um homem e outra, perna tra- Com quem pre-
sempre lhe agrada zeira). Dava nos dor- va o vicio, tendo-lhe Quando Boileati foi
vêr-se fora de perigo. mentes coices <i u e previamente o medj- receber pela vez pri- ferias casar tua fi-
lhes produziam hor- co dito quais os peri- meira a sua pensão, lha: com um homem
riveis pcsalelos. gos a que se expunha, apresentou a ordem pobre mas honrado
Nicolau Durand de cultivando-o. dc pagamento a um ou com um rico de
Willegaignou entrou Ao cabo dc um empregado, o qual, má reputação?
na baía do Rio dc Falava-se do muito mêz, o mesmo medi- ao lêr "pague-se a Antes quero ho-
Janeiro no ano dc que se conservavam <co, inteirado de que Roileau a pensão que mem sem dinheiro do
1555. algumas pessoas, de- o doente havia segui- lhe concedemos pela «pie dinheiro sem ho-
ante de Barnabé, • ei- do o tratamento, per- satisfação que nos mem — respondeu o
Ha uan grande nu- tando-se, como de guntou-lhe, satisfeito: produzem as suas famoso general ateni-
mero de cousas que costume, alguns casos Pois não é ver- obras", lhe pergun- ense.
são a b s o lutamente de homens e mulhe- dade que já não gós- tou: .—.;.__
impratic a v e i s em- res que alcançaram ta agora tanto da De que espécie Não ha miséria on*
idades prolongadas. aguardente como gos- são estas obras? de ha trabalho.
quanto não se expe- Na minha terra Constru ção de
rimenta faze-las. tava d'antes?
— disse um dos cir- E' verdade, ago- prédios — disse o O dever cumprido
cunstantes — vive ra góslo mais. poeta! — Sou arqui- d a maior das salis-
Quando se aprendo ainda um lavrador teto. facões.
conhecer os ho- que tem a bonita con- Toda religião, tem

A
ta de cento e oito como símbolo a bon- Para tudo é preciso O rio da Dúvida,
anos! ter paciencia. tributário «Io Modei-
Ora, a grande dade.
coisa! — replicou
Bernabé. — Se meu As art é rias são A primeira mani-
pai vivesse ainda te-
ria agora nada menos
grandes vasos, forma-
dos de duras mem-
festação de rrte que
desponta na criança mW
mC do que cento e trinta
e cinco!
branas. que partem é o desenho.

Assunção é a capi-
tal do Paraguay.
meus e raro que se Não ha felicidade
onde não sin-

aprenda ao mesmo ha
ceridade. Um velho e mal hu- ra. Toi descoberto em
tempo a estimá-los. morado juiz da pri- 1914 por Theodoro
meira instância, de- lloosevelt.
A todos os mortais As fechaduras co- pois de ouvir o fio-
se concede uma lin- nhecidas pelo nome reado discurso de mu
de Yalc são uma mo- O menor Estado do
gua e até uma pena advogado pretencio* Brasil em extensão
para se defenderem. dalidade dos egípcios. so, aconselhou-o "a
territorial é Sergipe.
Só aos soberanos so do coração conduzia* arrancar algumas pe-
exige que sejam como O café é, cm nossos nas das asas da sua
Deus, que se deixa
do o sangue para to-
imaginação e a colo- "dos dc cresci-
A força
dias, a bebida de do o corpo. São ver- mento cabelos
injuriar sem dizer maior consumo, de- dadeiros canais dis- cá-làs na cauda da varia segundo a ida-
palavra. pois da água. tribuidores do sangue. sua razão". de do indivíduo.

Toda criança deve comprar o livro — "VOVÔ DO TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000
¦X /* *VS^V>*%í%í^^S^W/S/Si',*k<N^^N<^^«w*V^.^W
J — Agosto — lf)ói — 11 - 0 TICO-TICO

HISTORIA DO RATINHO CURIOSO


[Desenho de Walter Disney e M. B. Iwerks, exclusividade vara O TICO-TICO, em. todo o Brasil)

A tempestade continuava, violenta. De vez em quando, uma onda eleva- E Ratinho, com o gorila. via a mor-
a fazer dansar o escaler sobre as ondaí va-se á grande altura levando consigo o te de instante a instante. E a catastro-,.
ao oce- «a ano em fúria. escaler. fe não damorou,
_f,
Üs'yv _^_I_Airfe_2---V ^ 1 ÜVV^v--"^ ^

Uma onda mais forte virou o escaler Mas tanto Ratinho como o gorila. na- Mas, felizmente, o barco ia
atirando Ratinho e o aorila ás on- dando, atingiram o escaler, que as ondas le- sendo levado para terra., )ã so
dasj varam. viam as palmeiras de um montei

^r?Q-
íA*"C_^^

A anciedade de Ratinho e do go- A um empurrão maior das ondas. Ratinho Curioso preparou logo uma foguei-
rüa para chegarem á terra era enor- o escaler foi atirado á terra, ra para dar sinal a qualquer navio que pas-
Era a salvação! sasse.

^<vev^*js^5#;:

8 "^^^í»^0 r* Sc-
___M________i
Depois, subiu a uma ar- E viu, surpreso, uma cabine de Era um camarote do navio que fré-
vore para ver se estava bordo atirada ã praia^, tara!.. .
em uma ilha. (Confinua no próximo numero)
•VôVÕ
DO TICO-TICO" E UM LIVRO NECESSÁRIO A CRIANÇA. A' VENDA. Preço 5$000
O TICO-TICO — 12 i — Agosto — fítôí

O A ÍR-- _r A _e. ^i :'-x. o- m a t i c a


/[prõgênTtõr]

_ia i|r^*ç *> <^réut/i7 F^lrad/? e


IpilfrdidQ ^_üfo eec^Ii_B___í_£tí áf^racy fcqrçio.
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:_§ ®:tIi__:Í neGCsa^
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SloíSl£0i^-3
—~ edu [escava] co P%(_.J
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f- -m
_#? fej) Tx.ro

Outra carta enigmática para ale- . Damos a seguir o resultado da car- porque sabe a musica de côr. —
«ria dos nossos queridas leitores. E" ta enigmática publicada no dia 6 de Lanipari/ia.
íacil e os meninos devem decifrá-la Junho ultimo.
e enviá-la á redação d'0 TICO-TICO ÍMujubo — Você já viu um galo
Dentre as 1..U. soluções certas rt_
porque os decifradores que assim o Cantar?
Repare cebidas, destacamos como premiada
fizerem entrarão em sorteio para o como ele fecha os
olhos quando canta. E você sabe por a do concurrente:
premio, um belo livro ilustrado do
histórias infantis. As decifrações de- aue? P1LT0N CARVALHO
vem estar na redação até o dia 1 de Se não sabe, eu vou dizer: —• reisdente á praça da Estação, em
Setembro. O galo fecha os olhos Quando canta Ponte Nova, Estado de Minas Gerais

r í* I O IN A _ R O _
A Dinamarca, esse pequeno pais rs- darias antigas muito pitorescas, Mas nasceu nans Anderson, autor de fa-
candinavo, é um dos países mais en- cercanias da cidade existe um mot* mosos contos e conhecidos através
cantadores da Europa. A sua atnioslé- nho maravilhosamente antig«"_ do mundo inteiro.
ra: é maravilhosamente clara e no Odensc, com o seu belo palácio, é Copenhague, a capital da Dinauiai-
céu as nuvens fazem belos efeitos. butro ponto encantador. Foi-ai que ca, é a "Paris escandinava". No ve-
Ha baias tranqüilas de águas azues
- * - "7 ~
«*"— "*>.«?
~_i
rão, as ruas têm um grande movi-
«ou cinzentas que encantam e oue já-
mais se esquecem.
C mento. Os seus cafés, os seus hotéis,
2 os seus clubs vivem cheios de mu-
A sua posição geográfica, a inisíu- >ica.
fa dc raças que habitam as ruas du No Ainagcr, se encontram algumas
«ias cidades ou que lhes são ad- tias mais velhas casas da Dinamarca,
Jaccntcs, tudo isto contribue parn ? por toda a parte ha beleza e en
dar-lhe um aspéto original e curioso. ?.'tnto.
Impressão dc beleza e grande scre- O castelo de Rosenorg, situado no
fcidade se tem sobretudo com a Es- meio do mais belo jardim do norte
candinavia, onde tudo delisa mansa- da Europa, é hoje um museu riquissi-
mente. mo, onde ha muita coisa a apreciar.
Jaarborg é um pequeno porto, Os jogos florais dc Copenha. ue
¦fcujas casas são construídas no gosto O mercado de flores em .=;;• i, famosos através da Europa ln-
aos séculos XVII e GVIII. Ha hospe- Copenhaguç, leixx

*VrWô
D'0 TICO-TICO" — Um tesouro para as crianças. ~ A' venda. Preço 5$0üO
1 - Acosto - 1935 - " O TICO-TICO

UCA E TITÃ - O CAÇADOR

Deram, outro dia, ao Jucá uma espingarda de brin- . . partiu para o fundo do quintal, dizendo que ia caçar.
Quedo. 1 »ta recomendou-lhe muito cuidado e Jucá. .._, E tão convencido estava o nosso amiguinho. . ..

.-. . . que encontrou um urso Davoroso que loeo imaginou Jucá ficou com a sua espingarda de rolha, sem dar
fugido do circo. combate á fera e_. -,

. . . chegou muito assustado, contando a Titã a sua extra- ... o Jucá ao fundo do quintal, onde se esquentava ao sol
ordinária aventura. Titã percebeu o que era e levou. . ... a Dele de urso da sala de visitas.

"CHIQUINHO D' O TICO-TICO",


primorosas aventuras para a infância, á venda.
O TICO-TICO — 14 1 _ A;|Oslo — 193-i

exercício escolab
DESENHOS PARA COLORIR
1
^_ y~T~T—

*&$& ©^ W)
/ /©/ .A v\ i ^^y^J)^ .Mi '' \r-^~^^'

As criança O c a v a l o

Os quatro desenhos desta pagina elevem ser coloridos a lápis de côr ou aquarela. Constituem tais desenhos
motivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bela arte que é o desenho.

!©••
Sn m+// ^

fl.^

C^r "^«w \ \*jífj

—-~ <?»
O e l e f a n t O urso

VôVÔ D'0 TICO-TICO" — Um tesouro para as oianças. — A' venda. Preço 5$000.,
1 — Agosto — 1934 — 15— O TICO-TICO

UM MEDICAMENTO MAL SUCEDIDO


—— -) -]

Faustlna se queixava de um mal estar.. . ...lhe ensinara uma beberagem paia -que era feita com pimenta e rabo de gato
Zé Macaco tcmbrara-se oue o vizinho... maleitas.., Deu de beber a esposa o tal remédio.

VOCÊ ESTÁ BRINCANDO? *"! 1

Os efeitos se fizeram sentir imediatamente, Faustina come- Zé Macaco no principio achoo


teu a miar como aato, graça, mas depois começou
a desconfiar.,.

Fausuna. com a infusão de rabo de ...em .cima do pobre Ze Macaco


"¦="»•«
ar- .F,„.;„.,, v- Macaco
..tunosa... Ze sji r,
. .-. . , . -n • ficou em mísero
tjalti atirou-se...
.
ranhando-o r todo. h depois luaiu...
a ¦ eítnrtn
«~iaao, M„»„.o ~,(„ se
i\unca mais .... meteu
_ . com remédios?
j- _.
*--> HISTORIAS DS PàE LIVRO DE CONTOS INFANTIS. A* VENDA.'
IOAO",
© TICO-TICO 1 .- AflGSto —
-«•¦14
o nco• xicc
*cr h°)e u ' ao assado...
seca!1 Eu qulzera Mai disse essas palavras sacudindo a vara. apv
arção^U sela. um soberbo ^.^
receu deante dele. no
--. Gente! que é isso- ~ exclamou o camponês. De onde sahiu agora este bicho

IE Credo! isso ê bruxaria.


O ate eu qu€rQ ggora .
^^ ^ casa..,
Disse isto. e logo se encontrou deante ae sua

Paladinia cra unia fada muito moça c por isso nao tinha ainda o Juizo necessário ao seu alto
choupana. Contou, então, tudo á mulher*
—- Imagina •— disse-lhe ele —
que eu estava muite
¦Mm\m\m^wêL Wwk
poder. Assim, um dia, perdeu a sua varinha de condão. Ora. todo o seu poder estava na varinha, bem no campo,
quando me
depois apareceu um leitão...
caiu em cima esta vara ÍÊiÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ-- Mt r^\ l JHi \
e, sem cila, Paladinia ficou reduzida â situação de uma creatura sem recursos, pobre c humilde.
Deixa de histórias! — disse a mulher — Quci
Dc modo que a fada só teve uma idéa. Tornar á encontrar a sua varinha. Ela imaginava que
isso seria fácil, porquanto, ninguém podendo imaginar o valor de uma simples vara de bambu", dei- «ie parecer que você bebeu de mais. ^¦E ^^JiiW\ WéIM^ , I
xá-la.-iam, de certo, ao abandono. Qual dc mais, nem de menos! Pç-is si eu não
Então, a jovem fada começou a.caminhar pelos bosques para vêr si a encontrava, bebi cousa alguma —•
protestou o camponês indignado
Andando assim, encontrou um jaburu e disse-lhe» Pois sim! — disse a mulher — Si você não ti-
i — Amigo jaburu, você que passa horas e horas na beira do rio. não viu. por acaso, a mi-
nha varinha ?
vesse bebido não estava contando tanta tolice.
Oh! mulher teimosa! —
mmJl^^^^Rk^A wLwÈÊÊÊÊx
gritou o camponês —•
Vi-a, agora mesmo, boiando pelo rio abaixo a minha vontade cra dar-te
quatro ponta-pés!. .»
Puladinia dirigiu-se logo a um bote, que estava ali perto, e começou a vogar soore as aauas á E a mulher começou a gritar, porque de repente MvMmL.
^w% VffA^^^^^m^yf^^Mk\^ rw^ãr^ /
procura da sua varinha* , apareceu no ar um enorme cacete, aue por
Lá, muito ao longe, parou para descansar e viu na margem do rio a sua varinha, fora apa- vezes lhe bateu na cabeça.
quatro \^^^Wür^^í^^mSà^^7^
nhada por um garoto, que, ao ver a fada, fugiu.
Indignada, ela agarrou num cabo de vassoura e
Paladinia correu atraz dele. O garoto ao ver-sc perseguido e desejando correr mais ainda ex-
deu uma sova no marido, que. de espanto, nem fugiu
clamou ;
"pm se defendeu» "* "-«3
— Neste momento eu qulzera ter azas. imediatamente,
por efeito da varinha de condáo, que êle Apenas deixou cair da mão a varinha. Um cao
*Ay0W>i^il*-^^^>,*"-J*^."'* ^.-T Dnladinia encontrou
segurava, nasccrr.m-lhc nas costas azas de mariposa c êle pôz-se a voar, desaparecendo por tra2 :
Tue ia passando apanhou-a com a boca e saiu correndo.
das colinas um laburú i beira
A fada continuou a cor- A fada Paladinia. que vinha á procura do camponês, v(u-a e quiz tomar-lh'a, mas o cão Fugiu
rer com a esperança de que e entrou por um castelo onde Paladinia entrou tambem a perseguil-o. do 'Tct.
êle deixasse cair a vara. E Os guardas do castelo, porem, ao vêr aquela creatura tão pequena entrando assim, pensaram que
assim aconteceu com efeito, cra uma gatuna e prenderam-na. A fada pôs-se a gritar tanto que a condessa. uma velha, aue era
mas antes disso deu-se uma dona do castelo, veiu vêr de que se tratava.
scena curiosa, - Eu queria agarrar um cacnorro que entrou aqui. Ule tem na boca uma
O garoto, ao ver o seu coisa que me pertence-
desejo satisfeito tão pron- Que c? — perguntou a condessa
mente, ficou horrorizado. Paladinia nâo quiz confessar que era fada. e para não talar-em vara dissej
— Meu Deus! — ex- E' uma fita.
vê-\n mon
Clamou ele — terei virado Mas a condessa desconfiou e foi pessoalmente buscar o còn. An
feiticeiro? Antes eu estivesse dendo ainda o objeto, que procurava, Paladinia exclamou:
agora no campo, no meio Ah! a minha varinha!
tu querias? E' dt
dos bois,.. _ Ah! - exclamou a condessa — Era então isto aue
imediatamente achou-se certo"alguma vara mágica. Pois fico cu com elai
tomar-lha de novo. Então, a con-
no campo e rodeado pelo E tirou-a da boca do cão. Mas este quiz
não a alcançasse, disse.. .
rebanho que costumava dessa, erguendo bem o braço para que o animal
guardai, Eu quizera ser -\ka como uma torre.
Mas ««a sua alhçao o Foi dito e feitO:
o teto da sala e
garoto largara a vara que A malvada velha subitamente cresceu tanto, que rebentou
fora cair ao pé de um cam- r^eu com o nariz na mesma altura da torre do castelo.
ponêi De susto deixou cair a vara de condão.
o Reino das
Este olhou-a muito ad- Pabdina. apanhou-a e. retomando o seu poder, voou para
mirado e disse:
— Ora esta! De onde uma punição terrível)
Quanto á execrável condessa, o destino reservou-lhe
maus merecem casti-
caiu esta vara? ela ficou para todo o sempre transformada em torre. Os
Apanhou-a para mos- seus erros e corrigem os seus defeitos.
Paladinia meteu-se no bote e saiu vogando gos destes, para vêr si se emendam de
livre de uma
trá-la á sua mulher, e mon-
r g u e u Todo mundo achou justa a lição dada á condessa, porque se ficou
o garoto e
«ando a caralo dirigiu-se para sua casa, que ficava muito distante, Pelo caminno começou a talar assim: nos ares creatura indigna de fazer parte da sociedade. Apareceu no ar um enorme
de tudo fazer Dar*,
Com que fome estou! E ainda tenho que vencer uma légua para chegar á casa. Queira Deus Ningucm pode g°star de pessoas invejosas, gananciosas ou pérfidas, que são capazes cacete.
naojhes
que o [antar esteja pronto... Verdade seja que cu só posso encontrar lá para comer feijão e cama conseguirem a que pertence.
O TICO-TICO IS 1 __ Agosto — 19o í

VIAJANDO .PELO MUNDO A LENDA DE NHANDUTI'


NO CANAL G O T H A (Gastão Penalva).
Os viajantes treinados desejam linda paizagem da região. Certos
sempre novidades no seu itinera- pontos do canal estão cercados Conhece a lenda do nhanduti?
rio e quando as férias terminam de mata, vendo-se grandes arvo- E' uma lenda muito triste; mas
principiam a planejar novos ca- res frondosas tocarem, ás vezes, como toda lenda, encerra um fun-
minhos e novas rotas com que o convés dos navios, do de verdade. E' a seguinte i
encherem os mezes de descanso De Gothenburgo vai-se a (jota — Numa tribu guarani, prepaJ
na ânsia de verem sempre coisas Aly, onde ha ruinas de castelos rava-se *o casamento do filho do
inéditas e encantadoras. medievais. Ha uma parada em cacique com uma jovem. Dese-
Para os que se acham fartos Trolhatn, onde as grandes qué- jando acrescentar aos presentes
de visitar a Europa e pretendem das dágua fornecem força elétrica que destinava á sua noiva uma
visitar uma região confortável á industria da cidade. A estação pele de jaguar, pôs-se o rapaz um
quasi inédita nesse continente, re- de força elétrica é digna de _ver dia em campo. Surpreendido pela
comendaria uma chegada á Süe- se e merece uma detalhada visita. noite em plena mata, amarrou al-
cia, á Noruega e á Dinamarca. O lago Vanern é o terceiro guns cipós ao tronco de uma ar-
Temos certeza que não se arre- lago da Europa em beleza e ta- vore e ali adormeceu
penderiam de visitar á Scandi- manho. E* cercado de montes c Nunca mais tornou á taba.
navia e que de lá voltariam entu- todo circundando de castelos his- Todas as tentativas para encon-
siasmados. toricos. tra-lo foram vãs.
Sobretudo recomendaríamos não Quando se penetra no canal vê
se demorar muito nas capitais se a velha província de Westro- Muitos anos depois, por acaso,
dessa região, mas gota, que lembra um caçador de sua tribu veiu de-
visitar espe- -
____B_í_)_^''*'^!vÍ^/"***i**''**^^v
'• '
"-¦• — o scenario das parar sob a imensa arvore, no
ctalmente o cam- f - ¦ operas de Wa- meio da mata, um esqueleto hu-
e os distritos gner. Aí é que se mano, ao lado de uma ossada de
¦-...-¦

po
—¦

afastados que gM___-____£-__-_-w^*Jt___?!^^ ' „.r^ encontra onça. Junto estava um arco, flc-
oferecem algo de o grande cas- chás e outros objetos que foram
completa-
gmf^||lpi~_.. telo d e Lagno, reconhecidos como pertencentes ao
mente inéditos que tem 250 apo- filho do cacique. As aranhas se
para os mais sentos e onde tinham aninhado entre os ossos do
treinados foras- morou Gardie —¦ rapaz. E como que no propósito
teiros. o nobre mais de dar mortalha digna a quem
No caminho de rico do período morreu no desejo de agradar á sua
G o t h e n - mais florescente amada, haviam tramado tecido fi-
burgo a Stockcl- desta cidade. nissimo, que os envolvia completa-
mo e dai a Jun- Perto fica Kin- mente.
koping ha uma nekulle, cheia de
grande fita azul lindas flores e A noiva-viuva, cuja dõr nunca
dágua è vêem-se belos parques e encontrara consolo, ao ver aquillo,
rios e lagos num onde ha as gran- sentiu zelo das aranhas artistas.-
panorama magni- des rochas da ca- Não queria admittir a idéia dtí
fico. Chama-se a Aro canal Gotha deia Westrogo- que outrem que não ela se hou-
isto o canal Go- thian. ; -yesse ocupado em proteaer os res-
tha e quando se vai á Suécia, não No sul da montanha vê-se a tos do seu morto.-
se pode deixar de conhecê-lo e igreja de Husaby e Holy WelI,
de fazer ai uma passagem obri- onde Sigfrid batisou o rei Olof Durante longo t.mpO, todos o_
gatoria, São mais ou menos 350 em 1008. Perto fica o monte Bii- dias embrenhava-se na floresta, to-
milhas dágua, sendo um terço, ligen e nesse a abadia de Var- dos os dias a tecer com as ara-
-artificial do canal e o res-' nhem, um maravilhoso monu- nhas... e cada vez que o tempo
parte
tante constituído por lagos e rios.: mento.- destecia a mortalha do bem amado,
Gothenburgo é a segunda ei- Em Hjo, o vapor alcança o uma outra de tecido mais rico e
dade grande da Suécia e onde ha lago Vatern, o segundo da Sue- mais delicado, tecido á feição das"
o maior aeroporto desse paiz. cia em tamanho. Diga a qualquer teias de aranha, vinha cobri-lo no-
Tem lindas avenidas, ótimos sueco que Vatern é maior que os vãmente
frondosos parques e a parte cen- lagos de Como e Maggiore e ele Pelo amor é pela constância, ob-
trai da cidade é cheia de casas, será seu amigo, para sempre. Va- itiveram assim, os indios a arte do
que datam do século 18, todas tem é realmente belo e a cidade nhanduti.-
defrontando o canal graciosa- de Vadstena é uma gema pre-
mente, ciosa com o seu lindo castelo e
No verão, Gothenburgo fica o belo Convento de St. Bridget,
cheio de turistas, que atravessam a sua magniica igreja e casario
sempre o canal Gotha em confor- pitoresco e gracioso, parece um
taveis vapores que trilham mesmo pedaço de lenda que tomou vida xf!^_L____J_W
os grandes lagos para verem e colorido. —- Temple Manning. ; PTWo
lllt^oll I -f=.l
K"*{ÔY0 D'Q TICO-TICO" E' O LIVRO NECESSÁRIO A' CRIANÇA. A' venda
I — Agosto — 1934 -- 19 — O TICO-TICO

O PE C A R QUE Ni PESCOU

/VA-vU Mv.,
^*^^^j^ "I jM^myr' \^yiM%

Zézinho teve licença do papai para E deixando a roupa no chão foi Mas ao dar um impulso á linha pa-
pescar. para a beira do rio. ra alirá-Ia á agua o anzol. ..

*~* ^mt-Q1*-.
R-; \ V 1

...fisgou as roupas do Zézinho. ati- ...do rio. E o Zézinho, em traje de ...sem roupa. Papai ficou sabendo
rando-as dentro... banho, teve de voltar para casa... que Zézinho nunca foi pescador.

A histórica cidade de Lausanne


Nestes últimos tempos a cidade de veu na sua famosa residência de Mon crcvcu o seu "Dombey and Son". Es-
Lausanne, na Suissa, tem sido muito Repôs, que, depois, passou ás mãos sa rua tem, agora, o nome de Charles
' da Marqueza de Langallerie. Hoje,
procurada como sede de conferen- Dickens. Muitas foram as celebrida-
cias e conferências de caráter inter- porém, a residência de Mon Repôs é des que residiram em Lausanne, co-
nacional importante. A bela cidade, um parque admiravelmente conser- mo Madame de Stacl, Josephine, Na-
situada ás margens do lago Leman, vado. No velho Hotel d'Anglcterre,
poleão, Victor Hugo, e grandes ou-
de fato, tem sido, nestes últimos tem- Lord Byron escreveu o "Prisioneiro tros nomes da história européa. Ma-
pos sede dc numerosas reuniões e nas de Cbillon", e, numa casa singela era
dame de Stael possuiu i na residen-
suas ruas e nos seus hotéis vemos u.ma velha rua, Charles Dickens es-
cia famosa nos arredores dessa cida-
constantemente delegados de gran-
de. Depois de ter-se divorciado de
des potências e de mutios outros pai-
Napoleão, Josephina residiu longos
íos do mundo»
anos no famoso "Leão de ouro". Mus-
Lausanne foi fundada pelos roina- soline, nos te *pos modernos, esteve
nos que conquistaram a "Helvécia", exilado durante algum tempo em
incorporaudo-a ao seu império. Mui- Lausanne, residindo na rua de
tos séculos depois, os bárbaros ger- Bourg.
nianicos invadiram a Helvécia, lo-
Lausanne é uma dess:.s cidades eu-
gr ando dominar os romanos. A mo-
iopéas em que a vida corre agrada-
«terna cidade de Lausanne está cons- ¦vel, tranqüila
truida sobre uma colina, possuindo e silenciosa. A cidade
é belíssima. O lago Leman constitue,
um belo porto, e é nesse porto que
íica situado o Chateau d'Ouchy, on- de fato, uma maravilha. O Port d'Ou-
-de se têm realizado tantas e tantas chy é um dos pontos mais belos que
conferências internacionais. se podem imaginar e tem sido visita-
Lausanne é uma das cidades mais do nestes últimos tempos por um nu-
históricas da Suissa. Voltaire ai vi- mero sempre crescente de turistas.
'^--^--^^^'VN^^V'1»^*'*»*'^**^*-*-*""""*-***^-^*^^''*'*'^^^ — ¦"¦—— — -— — — -*---- —-

Está á venda o livro -"HISTORIAS DE PAI JOAO. Preço 5$000


O TICO-TICO — 20 1 _ Agosto — 193-

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A&ORA NEr. HAlSG-xSA-TErlO- TFtfQS
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é K^^r^7 aa,

PANDARÉCO. PARACHOQUE E VIRALATA — um livro interessantíssimo, á venda.


t« US ROMANCES D'" O TICO-TÍCO' PEDRO B 0 M B A C H A

Às orelhas do bravo animal estavam, porém, a virar a todo instante na di- Os bugres foram passando. Eram, apenas, dois, o chefe e o outro que se
reção de qualquer ruido percebido. chamava Chouan, ou melhor, João. Só dispunham de duas cavalgaduras, rou-
A's vezes tingia pastar, ficava com o focinho enterrado na grama sem se badas naturalmente, e os outros, que iam a pé ou se revesavam, haviam ficado
mexer nem mastigar e de repente levantava a cabeça, sacudia a crina e ia mais no logar.
adiante. Passaram reate á moita, sem parar, desceram até o riacho que serpentea-
Quantas horas teriam passado? va ao pé do morro e, transpondo-o, foram subindo pela ladeira oposta.
O sol já estava alto e Pedrinho continuava a dormir com a cabeça recos- O "Garrancho" permanecia quasi imóvel. De vez em quando levantava
lada a uma lage. A brisa fazia bailar seus cabelos revoltos auê quasi lhe en- a cabeça, aspirava largamente com as narinas dilatadas a brisa matinal, tinha
robriam os olhos, cercados do profundas olheiras. como um começo de relincho e depois imobilizava-se.
Nem a fome conseguiria despertá-lo. Os pés do Pedrinho estavam doloridos pela longa caminhada que teve
Sonharia êle que na outra vertente do morro estavam os bugres a pes- de suportar o dia anterior, mas não alcançavam as caçambas, de modo que, as-
guisar, á procura dos fugitivos? fciru suspensos ameaçavam inchar. Junte-se a isso o frio cortante, que lhe atra-
Calderon estava machucado no pescoço e no peito e achava-se sem sapa- vessava a camisa leve e lhe magoava os pés regelaudo-os.
tos, o outro, levando o trambolhão fora cair sobre um pau coberto de espinhos, Queria apear, para seu alivio, mas, nesse instante, o cavalo poz-se em mo-
íicando em mau estado. Dos dois cavalos, só um foi pegado, o outro perdeu- viruenlo num arranco brusco, soprou com as narinas no chão, arranhou a
.se no mato. ... grama com a pata dianteira e retomou a marcha, continuando na direção do
Re consesulssem apanhar o garoto com multo gosto o teriam esganadc» riacho.
Para onde vamos, "Garrancho"'? — perguntou baixinho o menino" como
60 o cavalo o compreendesse
CAPITULO XI 'Jm arrepio do pescoço pareceu o gesto de qu«n dã de ombros. Através-
saram o riacho, subiram a encosta, mas antes de alcansar o tope do morro, lá
UMA QUEDA PROVIDENCIAL onde o espigão interrompo bruscamente a mata para dar logar á campina, o
"Garrancho" saiu da rota e meteu-se pelo campo orvalhado, cuja vegetação
elta e indistinta rogava os pés do pequeno cavaleiro.
Como dissemos, o Basilio havia partido com a resolução de sô voltar com Dos bugres nem sombra.
«eu amiguinho e metera se no mato disposto a tudo enfrentar, riscos e pri- Aquela noite parecia nfio ter fim. Nunca o menino aturara noite tão lon-
rações. ga.e com aquele pesadelo. Seus olhos aguçados pelo receio, pelo cuidado, pro-
— Aposto que esses bugres são os mesmos que me roubaram. Eles tem curavam penetrar a escuridão, sondar a imensidade preta, vislumbrar alguma
que ajustar contas comigo — pensava. coisa que viesse a protegê-lo contra os perseguidores, um objeto amigo que
Foi vagando, subindo e descendo morros, ornando com atenção as peca- lho denunciasse a vizinhança da casa paterna.
das. os galhos partidos, qualquer indicio que denunciasse a presença de alguém. Sabia quanto tempo havia caminhado, um dia Inteiro, sem direção que o
Chegara a noite e com a noite o frio e Basilio ainda não havia resolvido pudesse orientar. Só o "Garrancho" que possuia o instinto da orientação de-
a pousar ou a escolher um logar onde pudesse passar a noite. via desvelar esse mistério.
Não era isso que o preoecupava, pois durante as jornadas de sua viagenr Mas o bom animal marchava com indiferença, despreocupado, descuidado
rte Polotas a Porto Alegre, o que não era pouco, passara muitas noites ao re- mesmo, em nada participando das conjeturas do pequeno cavaleiro.
"ia
lento, no "albergue das estrelas" envolvido no ponclie e pareceu-lhe ler dor- Afinal, o horizonte clareando, uma faixa cór do resa aparecia atrás
mido melhor que na cama. dos morros. A alva!
Desta voz'não estava bem equipado, porquanto não dispunha do ponclie, Breve o sol o tiraria da trapalhada, mas poderia revelar sua presença
quanto a armas só conseguira o facão do Josino. aos bugres.
O mais interessante do temperamento do Basilio era o fato dele se as- Cansaço, frio e fome estavam prestes a abatê-lo, e quando ia cabeceando
sustar à passagem do "bolão" e encarar firme uma onça que lhe surgisse á eis que um sopro forte das narinas do "Garrancho" pregou-lhe um susto.
frente. Que foi?.
O "bolão" outra coisa não é que uma bola formada dc palha, folhas secas
a gravetos leves que o vento envolve num grande novelo é leva de roldão pelo
campo.
OS ROMANXES D'" O TICO-TICO" PEDRO B O M B A C H A S5

xiliado por brusca guindada do "Garrancho" o nó apertou e o bruto rolou so-


CAPITULO X bre a grama soltando roucas imprecações.
Escapou-se-lhe a garrucha que empunhava, mas correu logo com a mão
ao facão que trazia á cintura para cortar a corda.
CAÇADA HUMANA NO MATO João, que ia chegando, apeou para livrar seu chefe e dessa ocasião amo-
vcitou Pedrinho para tocar seu animal a todo galope.
Ecoou mais um tiro e a bala foi raspar o arreto sem produzir maior es-i
Pedrinho esfregou bem os olhos que teimavam em se fechar, fez grande trago.
esforço para não adormecer justamente quando estava cercado de inimigos. Breve teria os dois brutos a persegui-lo e se o alcansassem com certeza
Fossem indios esses inimigos e èle não os receiaria tanto. Mas se tratava o matariam.
de bugres e deles esperaria, se recapturado, as peores represálias. Exausto, fazendo milagres de equilibrio para não cair, Pedrinho segu-
Já então, com o surgir do dia, podia enxergar alguma coisa. rou-se com ambas as mãos ao pescoço do animal e a golpes de talão incitou-o
O cavalo conservava andadura regular pelo campo e ao cabo de poucos a desenfreada carreira.
minutos embrenhou-se no mato. Seu faro havia presentido alguma coisa sus- Desta vez era Calderon que tentava apanhá-lo com o laço, mas o galhos
peita. embaraçavam a pontaria e a corda enroscava em quanta saliência encontrava.
De repente, ao virar-se percebeu que Calderon vinha ao seu encalço Os perseguidores ganhavam terreno,
procurando surpreendê-lo. O menino via-se perdido.
Instintivamente bateu cs calcanhares no lombo do "Garrancho" o qual Numa volta que deu ganhou tempo e conseguiu apanhar no trajeto um
acelerou a marcha. , cipó enrolado em arco.
Um tiro de garrucha reboou na floresta e o rapaz quasi deitou-se sobre Vou vêr se pelo menos atrapalho a carreira destes bandidos — pen-
a garupa do animal que desta vez disparou. Calderon então abandonou seu sou, preparando-se para, logo que estivesse ao alcance embrulhar o bugre no
plano e perseguiu a descoberto. Atrás dele vinha outro, o João, a curta dis- cipó.
tancia, procurando atirar também, mas a garrucha engasgou. Se essa idéa se apresentava de êxito duvidoso, muito bom foi o resultado
Porquanto o "Garrancho" fosse veloz e obedecesse aos incitamentos do pelo imprevisto que se deu.
menino, não poderia desenvolver grande rapidez, devido ás intrincadas rama- Pedrinho lançou esse argolão de cipó á cabeça de Calderon, e nesse mes-
gens e cipós que embaraçavam o caminho. mo insante uma ponta de galho atravessou-se e fez com que o bugre, apanha-
Caminho por êle aberto facilitava o percurso ao que vinha em sua per- do pelo pescoço, ficasse suspenso como na forca.
seguição. O animal que montara passou-lhe por baixo tirando-lhe o apoio.
Foi torcendo, escondendo-se atrás dos. troncos vetustos, e das folhagens, O bugre João, que vinha logo atrás, correu era seu auxilio para livrá-lo
que pôde ganhar distancia, mas viu com grande aflição que breve seria ai- mas o galho, não resistindo ao peso, quebrou indo ambos estatelar-se no chão.
cansado. Pedrinho não perdeu seu tempo, e breve desapareceu no mato, no seu
— Você nao escapa, maroto: — ia gritando o bugre. Quando me chegar corcel.
ás mão, faço de você um pelego. Os dois animais, livres dos cavaleiros, dispararam em diferentes direções,
Ao ouvir essas palavras a coragem do pequeno redobrou. Havia chegado deixando-os a soltar imprecações e murros no ar.
á pequena clareira, onde só havia grama e pequenos arbustos. Só parou o "Garrancho" á beira de um rio, que o menino não podia dizer se
Um relance ao laço que pendia do selim, veiu como um raio ilaminar-lhe era o Taquary ou o S. Miguel. r
as idéas. Estava desorientado, prestes a cair de cansaço.
•—Que é qu'eu faço que não pego ao laço um desses brutos? Ele é mais Apeou e sentou-se na grania, enquanto o animal ia beber, arastando as
forte, mas vai levar a corda ao pescoço. rédeas pelo chão e espanandó com a cauda os mosquitos que com o surgir dc
Tomou do laço, separou os arcos de volta e volteou-o em roda da cabeia, sol começavam a molestá-lo.
virando-se firme sobre o selim, apenas segurando-se com a mão esquerda cris- Agora, tão cedo não me apanham — pensou, recostaudo-se a uma
pada á crina do cavalo. pedra.
Lançado, o nó foi cora pontaria certa apanhar Calderon no pescoço, mas Seus olhos foram feciiauuo e aan a pouco uormia de um sono pesado,
como o bugre vinha na mesma direção, não segurou firme. enquanto o animal punha-se tranqüilamente a pastar na farta grama aue ali
Pedrinho, foi, porém, tão rápido que pu^ou violentamente a corda a au. crecia.
1 — Aaoslo —• I93Í 23 O TICO-TICO

AS PROEZAS DO 6ATO FELIS


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(Desenho de Pat Sullhan — Exclusividade do O TICO-TICO para o Brasil)
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E, á certa altura, cravou o flore-

~%á0. ,.. .agora. E Gato Félis começou a

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— Estes florêtes de ...Félis. — Com estes ,
duelo deram-me uma florêtes vou conquis- esgrimar com um cão conhecido á te num grosso salame que estava em
idéa! — dizia Gato... tar o mundo! E'. . . porta de um vendedor de lingüiças, exposição.

& H~ T

E saiu acorrer, levando o salame e — Que maquina ex- —Vou tirar um re- ...gritava Gato Félis. —
perseguido pelo vendedor de lingui- quisita! E'um objeto an? trato de Félis. Vou Assim,. Félis. Fique cora
ças. tigo! Tenho uma idéa! ser fotografo! — . . . uma pose elegante!
—I—[¦'..¦•" |-~
i fi :—;—"¦' ¦¦¦.¦¦¦¦-¦>-':
_______ ..*fíÍ;r ,:r _- ,-*r" -
r—'—1 ' -•

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\ -i\ **& \y^mm\. **^________.
^-''"<-_p_fl w yy\\ ^^^SK-W
-=-s»s»_»-_- -~ m* V *—____[ ¦l*mw^Brx &]'-
-PATC ^QLLIIsArJ I ^^

E Gato Féjis, tirada a fotografia, Mas a fotografia que surgiu foi um es- . .apenas uma de tirar radiogra-
foi revela-la na câmara escura. , queleto. E' que a maquina encontrada era... fias. Gato Félis meditou no valor.-

: s^?z.
\ 1f
' l-s_^ f=f ' ^
wr*' W§ ézz
-.. . .da maquina. De agora em deante êle A primeira fotografia tirada re- O freguez. contrariando a lei. anda-
iria tirar a fotografia dos freguezes que velou para Gato Félis uma cou- Va armado com dois revólveres.
entrassem na loja. sa surpreendente. (Continua no
próximo numero)
"HISTORIAS DE "
PAE I O A O - LINDOS CONTOS INFANTIS. A* VENDA.
O TICO-TICO 24 — 1 _ Agosto — litôí

(3) - ilustração de CÍCERO VALLADARES


A PEQUENA CIGANA (CONCLUSÃO)

« poDre menina foi mandada embora ime* Saindo do ourives, a Sra. Durães quis saber de quem
¦diatamente e Herminia nâo se acusou, deixando era filha aquela cigana. Herminia começou a invejar a pe»
culpar a menina. quena e para lhe fazer mal tirou uma ioia da bolsa da
Sra. Durâes e colocou na de Julia..
-
¦j-"" i i ¦ ' i^'

lam-se despedir quando Hermi- afastou-se indignada com sua -,._ certesa da.;sua inocência aconv
nia acusou a cigana de haver rouba- má ação. A pequena cigana quis pa:ihou-as,„ Mais adiante a Sra,
do a foia. A Sra. Durâes ficou fu- explicar-se, mas Herminia se bpoz Durães abrindo a bojsa deu com
riosa com a pobresinha e.* a isso. Mas como Julia tinha um exemplar de uma fotografia..,

.-.de sua filha roubada. O original ...roubado, A' vista do original Nessa, ocasião Herminia nâo se
fora com ela pendurado a uma coi- da fotografia a Sra. Durães pediu poude, conter e confessou o seu cri-
rente, Julia aproximou-se nessa oca- a Julia que a acompanhasse ate me. Â Sra. Durães ia manda-la em-
6lâo e mostrou uma medalha que tra- onde se encontravam os ciganos. bora, mas Julia pediu que a deixas-
«Ia, dizendo dar-lhe cm troca da jóia Ahi chegando soube ela como se ficar» Desde então foram muito
.que «Hermlnfa a acusara de ter.... fora levada a menina* amigas e nunca se senararam,
1 — Agosto — 19. í - 25 O TI CO-TICO

¦¦¦--¦ - --
.' - .
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EXPLICAÇÃO:
Recorte-se o dado e lambem o quadro tom as caras coloridas, Cole-se tudo em carto-
lina. Dois ou três meninos, munidos de um copo, agitarão o dado. Conforme a côr que sair e lhes
couber por sorte, marcarão os pontos. Quem fizer mais pontos em 20 vezes será o campeão.
. Às cores têm os pontos correspondentes.

"VôVô D'0 TICO-TICO" E* O LIVRO NECESSÁRIO A* CRIANÇA. A' venda


«' TICO-TICO ~- t
26 - Agosto - 1934

ATERRA MEXICANA
i TERRA MARAVILHOSA DOS OS CANTOS E AS CANÇÕES VISÕES DOS TRÓPICOS B\
l CONTRASTES, DA POESIA ROMÂNTICAS QUE PERFU- CENÁRIOS DO INVERNO!
E DAS CORES MAM AS NOITES ENCANTADOR !

E' pena que muitos tenham de viajar tanto, em pro- Ha lindas excursões a fazer no México: o hospital
nira de beleza e de encanto e que andem sempre em de Jesus erigido no próprio logar em que Cortes e Mon*
busca de cenários longínquos e exóticos. .Não é necessa- tezuma se encontraram e que é mantido pelo Estado.
Tio ir a regiões distantes para se ter im- O Jockey Club, enorme e colorido,
pressões belas e artísticas. Basta ir ao ;||>í- njiJ. construído no terreno chamado Casa de
México c aí encontraremos tudo que en- Telhas e sobreatudo ha o lindo e vibran-
canta a vista -e satisfaz á imaginação te aspéto do povo, que impressiona ver-
mais exigente. E' mna terra inolvidavel, dadeiramente pela sua vivacidade e ale-
a terra dos contrastes. Num pequeno gr ia.
curso pela terra mexicana, tem-se a vi- O México tem hotéis esplendidos,
são dos trópicos exuberantes e ao mes- todos enfeitados de plantas tropicais c
mo tempo o cenário do mais rigoroso londe não faltam gaiolas de pássaros pa-
inverno*-*temos palmeiras, vinha e toda ra encantar a vista dos 'forasteiros c de-
a vegetação da flora tropical ao mesmo liciar-lhes os ouvidos.
tempo que encontramos pinheiros e li-
chens de várias espécies, Pela noite ouve-se sempre um canto
A cidade do México é realmente de amor perfumando o espaço e enchen-
Tinia das mais belas do mundo, do-o de romance e poesia...
Fica num vale que repousa a uma Uma janela se abre sempre para ou-
milha e meia acima do nivel do mar. vi-lo e a serenata vibra com toda a alma
E' toda cercada de montanhas enor- ardente e moça do México...
mes c de vulcões cobertos de neve que Jamais desaparecerá o velho habito
-se descortinam atrás dos dos cantos ao luar sob a janela da bem-
picos altissi-
mos de morros verdejantes. Jardim no México ornada e assim ha de perdurar cm-
A cidade propriamente apresenta um quanto houver mocidade na terra
*e
contraste notável pela mistura do antigo do moderno, mexicana.
podendo-se ao atravessar uma rua ter a lembrança do T E M P' L E M A N N 1 N G
século 16 e àn vida ultra-civilisada dos tempos
Aluais.
Uma das ruas mais unaas ao México, é o Pa- Q U E B R A - C A B E CA S
sco de Ia Reforma, é sem duvida alguma uma das
mais belas do mundo.
A rua do Paseo atravessa a parte nova da ei-
dade tendo duas alamedas plantadas de vegetação
tropical e de árvores floridas. Aqui e ali vêem-se
lindas estatuas abrigadas entre as copadas ár-
vores.
Da rua ao Paseo vai-se á Avenida San Fran-
cisco, onde se faz o corso elegante e ondc ha dia-
riapuente a concentração maior de transeuntes e de
passeantes.
E' realmente o ponto mais animado da cidade
embora seja pequena e não muito larga.
Logo que o crepúsculo cái, a rua transborda de
automóveis e de gente, formando-se uma fila inter-
minavel em cada lado da rua. Um detalhe interes-
•ante é o modo por que as pessoas se encaram ao
passar e tal gesto nada tem de ofensivo realmente
constituindo já um habito da população. Aliás con-
sidera-se uma distração imperdoável, não notar
com certo interesse a passagem de uma dama bo-
Dita e elegante.
Outra rua magnífica ê a Cinco de Mayo,
quo
representa a Wall Street dos mexicanos.
Tem construções modernissimas c que con-
Irastam com a edificação histórica da velha
Catedral c do teatro antigo que Na gravura acima ha quatro cabeças. V.ocês vão procura'
é deveras ias, sem muito trabalho, pois estão visíveis.
ttTagnificcntc,
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QUER UM BOM LIVRO ? - COMPRE "VôVô DO TICO-TÍOoTirVEiÍDAl


Agosto — 11)34 O TI GO-'TI GO

Nossos
RESULTADO DO CONCURSO N.» 51
Concursos da Gloria Café, Oswaldo Montefuso, Aêda Ri-
beiro, George Gomes Cruz, Luiza Paladino, João
O TICO-TICO Leão Santos, José Luiz S. Basto, Anicinato C.
Camargo, Mauricio Revier, Silena de Oliveira,
Propriedade da S. A. O MALHO Antônio de Almeida, Joaquim Fonseca, Ayrton,
Rocha, Roberto Ribeiro Mello, Adel da Silveira,
/**"-<v ríci^fC EXPEDIENTE Maria Auxiliadora, Carlos Nelson Moreira, Celso
Alves de Carvalho, Yone Clemente, Leila Zam»
ASSINATURAS buzi, Celio Hugo de Campos, Orlando Cintra do
Brasil: 1 ano 25?000 Barros, Francilíino Tito Gomes, Maria Appart-
6 meses.... 13$000 cida Airano, Julia Campos de Abreu, Octavio
Ferreira dos Santos, Edith Leite, Valeutim dos
Estrangeiro 1 ano 75S5O0O Santos Monteiro, Irauildo Pedrolo, Osório de
6 meses.... 3o$000 Abreu Pinto, Arthur Fernando Strutt, Luiz Car.
Ios Andrade, Ruth Araripe, Laerte Pereira da
As assinaturas começam sempre Motta, Darcylla Daysi Pinheiro da Silva, Ruth,
no dia 1 do m5s em que forem to- America, Silio Boni Vaz, Nilo Gomes de Mattos,
Hélio Geraldo Costa, Maria de Paula Soares,
madas e serão aceitas anual ou se- Norberto d* Ávila Villas Boas, Gioconda Araujo,
mestralmente. TODA A CORRES- Carlos Octavio de Freitas, Ruth Perin Ungaretti,
PONDENCL4., como toda a remessa Maria de Lourdes Gonçalves, Gilda Araripe,
de dinheiro, (que pôde ser íeita por José Laruy de Miranda, Wilkar Pereira, Jorge
Sebastião de Oliveira, Dirceu d'Albuquerque,
vale postal ou carta com valor de- Nilton Ferraz Martins, Luiz Gonzaga Lucas da
clarado), deve ser dirigida á S. A. Silva, Edmundo Aranha Dantas, Neusa Manguei»
O Malho. Travessa do Ouvidor, 31 ra, José Silverio Leite Fontes, Helvécio Coelho
— Rio. Telefone n. 3-4422. Gomes, Emilio Affonso, Luiza de Seixas Barros,
Fernanda de Seixas Barros, Almiro Oliveira, Joa*
quim Rozcndo Pinto Filho, Célia Machado Silva,
Diva Frietas Seixas, Mario Franzolim, Henrique
Solução exata do concurso BARATINHAS MIÚDAS Ivo Defferinami, Luiz Carlos de Camargo, Joa-
quim Pinto de Britto, Myriam Theresa de An-
Solueiouistas: — Dejoces Baptista, Bolor Ra- 86 desaparecem com o nao do anleo drade Maia, Maria Helena da Silva Freire, Luiz
milho Pinto, Mafalda Barbato, Frederico Caído- prodaeto liquido qne attrae e exter. Gonzaga Pierre, Virginia F. Leitão, Newton
Sl> Uhl, Joaquim F. Leite, Isidoro Kvaehnievrky, mina as formijjiiiiilias caseiras e Ferreira Leitão, Francisco dos Reis, Geysa de
toda espécie de baratas.
"BARAFORMIGA 31" Barros Correia, limar Champian, Edmor Jose
Irene Guia, Lúcio Deriqueheni, Nair Sá Pinto da
Silva, Leonor Nogueira Soares, Otto Carvalho, l»roi:»ria Baptista Fonseca, Elomir Lopes de Oliveira, Alda de Oli-
Eduardo Barros, Joaquim Simões de Faria, Syl* Rua 1? de Marro, IO, veira Peçanha, Maria do Soecorro Pontes Lima,
vio Fiorencio, Darcy Bahia, Julieta Eugenia Bra- Ilza d'Almeida Porto, Dora Torres da Graça,
«a, Auiza Moniz de Aragão Lemos, José Taira. Lucy Saraiva, Amando Elisio, Mirian Fernandes
¦Maria Luiza Magalhães Pinto, Paulo F. Leite, Vidro 3$000, pelo Correio 5$00U Paiva, Milton Vianna de Andrade, Meredite Go-
Marita Passos, Ely Macedo de Souza, Cibson mes de Carvalho, José Arthur Gurgel Guará,
Macedo, Luiz Fellipe Nora, Ires Coelho, Maria Odycelia de Souza, Rony Ruschel, Oswaldo Sisti,
Helena Prata, Álvaro Eduardo Sampaio do3 San-
«os, Carlos Eugênio da Matta, Osny Azevedo, PÍLULAS Anuncio Gonçalves de Abreu, Yosenette da Sil-
va Ramos, Maria Rubem de Macedo, Sidney
Aldo Lommez, Célia Carneiro Borges, Victor Mi- Mendes, Alexandre Hípolito Moreira de Souza,
chelini, Enny Assumpçâo Santiago, Renato Gon- João Baptista, Norma da Costa Pires, Norma
çalves, Gilda de Albuquerque, João Lemos Fer-
reira, Huguette Becker, Gilberto Gionni, Elza da lTr|M?2_í^©__^^r^*y a *T^« Jobruglia, Ruth Azevedo.
Rocha Velloso, Ftlipo Mamur, Odila S. Mello Foram premiados com um belo livro de htsto»
Ceha Barros Lopes, Hebert Jardim, Marilza F rias infantis os seguintes concurrentes:
Louvam, Margarida Taranto, Lourdes Almeida,
Adelermo Schhvinsky, Gastão Augusto Knechtel, JOAQUIM FONSECA
Maria Luiza de Mello Pupo, Domingos Gabini,
Pedro Gárfunhel, Hilton Gonçalves Peres, Theo- DE PAPAINA residente á rua SanfAnna n.° 57, Ponta Grossa»
(PÍLULAS E PODO- Paraná.
philo Benedicto Ottoni, Yeda Soares Braga, Es- FHYLINA)
thersinba de Souza Campos, João Baptista úi JOSE' ARTHUR GURGEL GUARÁ*
Vasconcellos, Ione César Roberto, Alberto Al- Empregadas cora successo nas moléstias do residente, á Avenida Floriano Peixoto n.° 304j
-ves Nogueira, Erb Faller, Henrique Carregai, estômago, figado ou intestinos. Essas
pílulas Petropolis, Natal, Rio Grande do Norte
Léa Novais, Maria Teresa Vidigal, Alfredo T. alem de tônicas, são indicadas nas dyspepsia»',
Parreira, Nilo Louro, Walter da Silva Tavares, dores de cabeça, moléstias do figado e FRANCISCO DOS REIS
-entre. São um prisão de
Reinaldo Alves Nogueira, Juril C. de Plácido e poderoso digestivo « regulariza-
Silva, Heltion Motta Haydt, Ariosto Grieco, Ce- residente á rua Rodrigues Cláudio n.° 225, S3Õ
dor das funeções gastro-intestinaes. Paulo.
lina Gloria Alonso, Hilda Araujo Esteves, Mau-
ro de Paiva Fonseca, Cláudio Freire de Carva- A' venda em todas as pharmacias. Depost
3ho, Clecy Porto Cardoso, Pedro de Assis Bran- tario: JOÃO BAPTISTA DA FONSECA RESULTADO DO CONCURSO N.« 52
dão, Jandyra Soares de Camargo, Sebastião d'Au« S?mAcreVM„"T VÍdr° 2*500' pd0 «"*••
— Rio de Janeiro.
3{000 Respostas certas;
gelo Castanheira, Mario César Coqueiros Simas,
Keula Santos, Hélio Soares Ribeiro, lzidro Nu- —
nes Ferreira Filho, Eliete de Carvalho, Ivan da 1.* Japão.
2.» — Biscoito
Cunha Porto, Aléa Soares Villares, Dora Torres no. Laurita Rangel, José Ribeiro Ferreira, Maria —
3.* Elle.
da Graça, José Araujo Pinheiro, Hugo Coelho Julia Ferreira, Maria Conceição Ferreira, Anto- 4.» —
de Albergaria, Maria Cândida Rodrigues, Darcy Osso.
nio Torio, Alberto Carvalho Júnior, Adelaide de 5.* — Lobo — bolo.
Ouimarãcs, Octavio Junqueira de Alvarenga, Freitas, Augusto Valentin, Lourival Caldeira Gui-
Ruth, Barbosa, Paulo Ney Ribeiro Mascarenhas, -uarães- Paulo Jordão. Zéziiiho Lomonaco, Os- Soluciomstas: — Dejoces Baptista, Carolina dé
J-eone da Rocha Lima, Joaquim Arcelio de B. waltlo Cruz, Francisco Martins, Azurita Tapajós Oliveira Barbosa, Moacyr Deriquehem, Leonor No-
Curado, José Luiz Serva, Evonio Lobo Marques, Bentes, Tellini Papa, Zita M. Reiman, Marilda
Oswaldo Cândido de Souza, Cremilda Marques gueira Soares, Ornar Alves de Carvalho, Gilda
Carvalho, Heloísa da Fonseca Rodrigues Lopes, Barros, Adelino Simões de Faria, Abigail Bahi-
de Carvalho, Adair Monteiro Teixeira, Eunice A. Maria Helena Esydia, Danton César Baptista, ra Evaldo Fiorencio,
Silva, Mabel José Tolentino, Edmundo Tertúlia- Julieta Eugenia Braga,
Oswaldo Lyra, Maria Carolina M. Cirelli. Maria Heloísa Campos, Ely Macedo de Souza, Gibson

BOCCA ClHEniROM E DEMTO OMPOS $o'cOM


A PAOTA
U TICO-TICO 28 1 __ AflOStO — VJ'ài

COMO GANHAR UM
MAGNÍFICO PRÊMIO
DISTRAHINDO O
ESPIRITO ?
"Car-
Decifrando as
tas Enigmáticas" e
"Palavras
Cruzadas"
que apparecem em
Macedo, Edira Nobrcga da Silva, Álvaro Euunr- Foram premiados com um excelente livro ô* todas as edições do
do dos Santos, Irene Guia, Célia Carneiro Bor- historias infantis os seguintes concurrentes: grande magazine O
Kt'3, Newton Goulart de Godoy, Eunice A. Sil* MALHO. No inte-
va, João Iíosco L-ino_ Ferreira, Hunguette Be* ALCY BANDEIRA DE GOUVÊA
cker, Frederico Hipolito de Medeiros Macedo, ressante torneio da
Nascimento Pereira, Yedda Soares Braga, Anita residente a Avenida 28 de Setembro n.» 96, VI
Mavilza F. Louvain, Agnaldo Moreira, Heüo Ia Isabel, nesta Capital edição d'0 MALHO
Venancio, Maria Verônica C-iermont, Juão Ba- de amanhã, serão
ptista de Vasconcellos, Saturl Fukuhara, Alber- JOÃO BAPTISTA DE VASCONCELLOS
to A. Nogueira, Francisco José Barros Lima, residente d rua Rio Grande do Norte n." 1545,
distribuídos dez ma»
Er_ Faller, Henrique Carregai, Zoc Novais, He-
Santos, Aricinato Campos Camargo, Arnaldo San-
Bé-o Horizonte. gnificos e úteis pre-
tos, Sliirley Barbosa, Antônio de Almeida, Ma- mios entre os seus
noel Lourenço Ferreira Sobrinho, D Uma Rocha, decifradores,
Kobcrto de Mello, Joaquim Fonseca, Maria da
Gloria Valladão, Joaquim Fonseca, Julia Campos
de Abreu, Celio Hugo de Campos, Paulo de Tar-
bo Cachajuz de Medeiros, Laerte Ferreira da
Motta, Ruth Araripe, Newton de Mattos, Creso
Bianco, Augusto Miranda Carvalho, Mellyr Mo-
reira de Mello, Norberto d'Ávila Villas Boas,
Alcy Bandeira de Gouvêa, Walter Reis de Frei-
tas, Maria Helena da Silva Freire, Jorge S. OH-
veira, Walter Ferraz Martins, Dirceu d'Albu-
querque, Walter Affonso dè Mello, Luiz Gonza-
ga Lucas da Silva, Neusa Mangueira, José Sil-
verio Leite Fontes. Helvécio Coelho Gomes, Jeny T-l Sr
Cony, Luiz de Seixas Barros, Fernanda Seixas
Barros, Virgínia F. Leitão, Newton Ferreira Lei-
tãò, Wilkar Pereira, Leda de Faria Pinto Dim
Freitas Seixas, Gildüf Fernandes da Cunha, Cey-
__
FÓRMULA MEDICINAI
Clnearte /y7 : «-"¦""j-^f *

sa de Barros Correia, Alberto Padiglioni, Ilza


lena Olga Tires Ferreira dc SA, Juril C. Placi- SUAVEMENTE PERFUMADO
do e Silva, Heliton Motta Haydt, Celina Gloria
Allonso, Annibal Louro, Mauro de Faria Fonse-
ca, José Freire de Carvalho, Clecy Porto Car- CONCURSOS ATRAZADO-
doso, Jandyra Soares de Camargo, Mareio Ri-
beiro Vianna, Maria Teresa Castanheira, Maria N.o 4'
d'Angclo Castanheira, Vinicio d'Angclo Casta-
nheira, Képler Santos, Ermelmda Gonçalves da Sotiicionista: — losé Alvares Gomes.
Cunha, Arisléa Grieco, José Ribeiro Ferreira,
Maria Conceição Ferreira, Maria Julia Ferreira, N.» 49
Hélio Soares Ribeiro, Eliete de Carvalho, Elcira
Pires de Mello, Ivan da Cunha Costa, Darcylla Sofucionisías: — Jorge de Paula, Walter Af*
Daisy Pinheiro da Silva, Alça Soares Villares, fonso de Mello, Dirceu d'Albuquerque, Neusa
José Araújo Ferrera, Joaquim Arcelio de B. Gouvca, Newton Ferreira Leitão, Virgínia F,
Curado, Benjamin Cordeiro, Aureliano Pereira da
Silva, Vicente de Faulo Carvalho, Sylvio Perei-
Leitão, Antônio Lúcio da Veiga Cabral, Jorge
Sebastião de Oliveira, Brasil Santiago, Aluizio DIGA.
ra, Ivone Marques Jor., Taulo Leal Ferreira, Os-
waldo Cândido de Souza, Zézinho Lomonaco, Os-
Goulart Ferreira, Carloa da Rocha Jaeger, Ruth
Azevedo. Milton Ferraz Martins, Teimo Thom-
MEU filhinho:
waldo Lyra, Tellini Papa, Marilda Carvalho, He-
Ioisa da Fonseca Lopes, Luiza Cafaro, Danton
César Baptista, Edir Gomes, Luiz L. Pinto Ge-
pson Flores, Áurea de Oliveira, Milton Vianna
Andrade, Hélio Guapiassu' de Sá, Juracy da
Silva, Nilza Lascaud Silveira, Moria Heloísa do
CMOMIÜ-INA
taldo Gomes Cruz, Luizia Paladino, João Leão Silva, João Baptista, Maria Isabel C. Arauio, EVITA 03 AÇCIDENTE. _A"
d'Almeida Porto, Amando Elisio, Orlandina de Norma Jübruglia.
Azevedo Barbosa, Paulo Guapiassé de Sá, Yose- ¦N.»
50
da DENTIÇAO» FACILITA
nette da Süva Ramos, Cely Gonçalvas Leite, Deo- a SAH IDA DOS D ENTES.
dato Alves, Maria Rubem de Macedo, Marcello Solucionistas: — Newton Ferreiro Leitão, Vir.
José de Almeida Pernambuco, João Baptista, ginia Ferreira Leitão, Neusa Gouvêa, Jorge Se-
Luiz Ribeiro de Azevedo, Iná Maria de Lamarc, bastião de Oliveira, Dirceu cP Albuquerque, Wal-
Ruth Pcrin Ungaretti. ter Ferraz Martins, Sayuri Fukuhara, A' venda cm todas as tarnv-cias
VVrNft/vy^VVWlrtfljwUW.V___vu%MMMAfV-W-WWW_--
LEIAM COM ATTENÇÃO O QUE
DIZ O NOTÁVEL MEDICO DR. ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
CVHO TEIXEIRA 1)E ASSIS
_fl _S ___ dos Profs. MC COLLUM E SIMMONDS
(Delegado de Hygiene) •I (Traducção do Dr. Arnaldo de Moraes)
E' um facto reconhecido a efficacia do "ELI-
XIR DE NOGUEIRA". Elle ji dispensa artes-
Como se alimentar para ter saúde, bons dentes,
tados. Impõe-se pelos efieitos observados. Onde
não é possivei o tratamento pelas Injecções a regimens pare emmagrecer, engordar, "menus"
sua presença é assombrosa. Émfiin é elle uin scientificos, etc,
guarda vigilante e destruidor do mal que mais
tortura a humanidade, proporcíonando-lhe sur- I2$ooo.
presas as mais desagradáveis. A Syphilis.
jjj Preço:
Bahia, 7 de Jlaneiro de 1926 LIVRARIA PIMENTA DE MELLO
Dr. Cyro Teixeira de Assis. Í54 -» Kua Sachet — Rio,
(Firma reconhecida)
1 — Agosto — J*.tíi 25 — O IlCO-TlliO

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EXPLICAÇÃO:
Recorte-se o dado e também o quadro com as caras coloridas* Cole-se tudo em carto-
lina. Dois ou tres meninos, munidos de um copo, agitarão o dado. Conforme a côr que sair e lhes
couber por sorte, marcarão os pontos. Quem fizer mais pontos em 20 vezes será o campeão.
. As cores têm os pontos correspondentes»

"VôVô D'0 TICO-TICO" E' O LIVRO NECESSÁRIO A' CRIANÇA. A' venda
O TICO-TICO ~* 26 1 _- Agosto — 1934

A TERRA MEXICANA
TERRA MARAVILHOSA DOS OS CANTOS E AS CANÇÕES VISÕES DOS TRÓPICOS E
CONTRASTES, DA POESIA ROMÂNTICAS QUE PERFU- CENÁRIOS DO INVERNO
E DAS CORES MAM AS NOITES ENCANTADOR
¦ - >vN^w.x.-*yw

E' pena que muitos tenham de viajar tanto, cm pro» Ha lindas excursões a fazer no México: o hospital
cura de beleza e de encanto e que andem sempre em dè Jesus erigido no próprio logar em que Cortes e Mon*
busca de cenários longínquos e exóticos. .'Não é necessa- tezujma se encontraram e que é mantido pelo Estado.
rio ir a regiões distantes para se ter im- O Jockey Club, enorme e colorido,
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jircssões belas e artísticas. Basta ir ao L-iiMI-LliiiliiJL'']1
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construído no terreno chamado Casa de
México e aí encontraremos tudo que en- Telhas e sobreatudo ha o lindo e vibran-
canta a vista e satisfaz á imaginação
mais exigente. E' uma terra inolvidavel,
Rhb_I'' te aspéto do povo, que impressiona ver-
dadeiramente pela sua vivacidade e ale-
a terra dos contrastes. Num pequeno gria.
curso pela terra mexicana, tem-se a vi- O México tem hotéis esplendidos,
são dos trópicos exuberantes c ao mes- todos enfeitados de plantas tropicais e
mo tempo o cenário do mais rigoroso íonde não faltam gaiolas de pássaros pa-
inverno; lemos palmeiras, vinha e toda ra encantar a vista dos forasteiros c de-
a vegetação da flora tropical ao mesmo liciar-lhes os ouvidos.
tempo que encontramos pinheiros e li-
Pela noite ouve-se sempre um canto
chens de várias esjpecies.
de nmor perfumando o espaço e encheu-
A cidade do México c realmente
do-o de romance c poesia..
«ma das mais belas do mundo.
Fica num vale que repousa a uma Uma janela se abre sempre para ou-
milha e meia acima do nivel do mai*. vi-lo e a serenata vibra com toda a alma
E' toda cercada de montanhas enor- ardente e moça do México...
mes e de vulcões cobertos de neve que Jamais desaparecerá o velho habito
se descortinam atrás dos picos altissi- dos cantos .ao luar sob a janela da bem-
mos de morros verdejantes. Jardim no México amada e assim ha {de perdurar em-
A cidade propriamente apresenta um "e quanto houver mocidade na terra
contraste notável pela mistura do antigo do moderno, mexicana.
podendo-se ao atravessar uma rua ter a lembrança do T E M P L E M A N N I N G
século 16 e -Ja vida ultra-civilisada dos tempos
atuais.
Uma das ruas" mais nnuas üo México, é o Pa- QUEBRA-CABEÇAS
sco de Ia Refonma, é sem duvida alguma uma das
mais belas do mundo.
A rua do Paseo atravessa a parte nova da ei-
dade tendo duas alamedas plantadas de vegetação
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tropical e de árvores floridas. Aqui e ali vêem-se
lindas estatuas abrigadas entre as copadas ár-
vores.
Da rua ao jJaseo vai-se á Avenida San Fran-
cisco, onde se faz o corso elegante e onde ha dia-
^9ÊÈSítiL,Al
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rianiiente a concentração maior de transeuntes e de
passeantes.,
E' realmente o ponto mais animado da cidade
embora seja pequena e não muito larga.
Logo que o crepúsculo cái, a rua transborda de
automóveis e de gente, formando-se uma fila inter-
minavel em cada lado da rua. Um detalhe interes-
«ante é o modo por que as pessoas se encaram ao
passar e tal gesto nada tem de ofensivo realmente
constituindo já um habito da população. Aliás con-
lidera-se uma distração imperdoável, não notar
com certo interesse a passagem de uma dama bo-
nita e elegante.
Outra rua magnífica é a Cinco de Mayo, quo
representa a Wall Street dos mexicanos.
; Tem construções modernissimas e qu% con-
Irastam com a edificação histórica da v c 1 h a
Catedral c do teatro antigo que Na gravura acima ha quatro cabeças. Vocês vão procura-
ó deveras Ias, sem muito trabalho, pois estão visíveis.
magnificenter

QUER UM BOM LIVRO ?- COMPRE "VôVô D'0 TICO-TICO". A* VENDA.,


1 _; Agosto — 1934 — li O TICO-TICO

Hórxos
RESULTADO DO CONCURSO N,« 51
COHCUR/O/
da Gloria Café, Oswaldo Montefuso, Aêda Ri-
beiro, George Gomes Cruz, Luiza Paladino, João
O TICO-TICO Leão Santos, José Luiz S. Basto, Anicinato C.
Camargo, Mauricio Revier, Silena de Oliveira,
Propriedade da S. A. O JLVLEO Antônio de Almeida, Joaquim Fonseca, Ayrton

/^\V r^fv-v
Rocha, Roberto Ribeiro Mello, Adel da Silveira,
EXPEDIENTE Maria Auxiliadora, Carlos Nelson Moreira, Celso
Alves de Carvalho, Yone Clemente, Leila Zam-
ASSINATURAS buzi, Cclio Hugo de Campos, Orlando Cintra do
Brasil: 1 ano 25$000 Barros, Francillino Tito Gomes, Maria Appare-
6 meses.... 13Í000 cida Airano, Julia Campos de Abreu, Octavio
Ferreira dos Santos, Edith Leite, Valcntim dos
Estrangeiro: 1 ano 75$000 Santos Monteiro, Irauildo Pedrolo, Osório d»
6 meses.... 381000 Abreu Pinto, Arthur Fernando Strutt, Luiz Car-
los Andrade, Ruth Araripe, Laerte Fereiva da
As assinaturas começam sempre Motta, Darcylla Daysi Pinheiro da Silva, Ruth
America, Silio Boni Vaz, Nilo Gomes de Mattos,
no dia 1 do más em quo forem to- Hélio Geraldo Costa, Maria de Paula Soares,
madas e serão aceitas anual ou se- Norberto d* Avüa Vilias Boas, Giocouda Araujo,
mestralmente. TODA A COftRES- Carlos Octavio de Freitas, Ruth Pciin Ungaretti,
PONDENC1A, como toda a remessa Maria de Lourdes Gonçalves, Gilda Araripr,
de dinheiro, (que pôde ser feita por José Lamy de Miranda, Wilkar Pereira, Jorge
Sebastião de Oliveira, Dlrceu d'Albuquerque,
vale postal ou carta com valor de- Nilton Ferraz Martins, Luiz Gonzaga Lucas da
clarado), deve ser dirigida á S. A. Silva, Edmundo Aranha Dantas, Neusa Manguei-
O Malho. Travessa do Ouvidor, 34 ra, José Silverio Leite Fontes, Helvécio Coelho
— Rio. Telefone n. 3-1422. Gomes, Emílio Affonso, Luiza de Seixas Barros,
Fernanda de Seixas Barros, Almiro Oliveira, Joa-
qiiím Eozendo Pinto Filho, Célia Machado Silva,
Diva Frictas Seixas, Mario Franzolim, Henrique
Solnção exata do concurso BARATINHAS MIÚDAS Ivo Dcffcrinami, Luiz Carlos de Camargo, Joa-
quim Pinto de Britto, Myriam Theresa de An*
Solucwuistas: — Dejoces Baptista, Dolor Ra- N<> desaparecem com o nao do onleo drade Maia, Maria Helena da Silva Freire, Lui_z
ai alho Pinto, Mnt aida Barbato, Frederico Caído- liroiluctii liquido qne attrae e ester- Gonzaga Pierre, Virgínia F. Leitão, Newton
>o Uhl, Joaquim F. Leite, Isidoro Kvachnicyrky, mina as forniiguinlias caseiras e Ferreira Leitão, Francisco dos Reis, Geysa de
toda espécie de baratas.
"BARAFORM1GA 31" Barros Correia, limar Champian, Edmor José
Jrene Guia, Lueio Deriquehem, Nair Sá Pinto da
-Silva, Leonor Nogueira Soares, Otto Carvalho, Fonseca, Elomír Lopes de Oliveira, Aida de Oli-
Drogaria Baptista veira Peçanha, Maria do Soccorro Pontes Lima,
Eduardo Barros, Joaquim Simões de Faria, Syl- Itiia 1 * de Xlarço, IO. Hza d'Almeida Porto, Dora Torres da Graça,
vio Fiorencio, Darcy Bah>a, Julieta Eugenia Bra»
ga, Aniza Moniz de Aragão Lemos, José Taira, Lucy Saraiva, Amando Elisio, Mirian Fernandes
Maria Luiza Magalhães Pinto, Paulo F. Leite, Vidro 3$000, pelo Correio 5$00ü Paiva, Milton Vianna de Andrade, Meredite Go.
Marita Passos, Ely Macedo de Souza, Gibson mes de Carvalho, José Arthur Gurgel Guará,
Macedo, Luiz Fellipe Nora, Ires Coelho, Maria Odycelía de Souza, Rony Ruschel, Oswaldo Sistr,
Helena Prata, Álvaro Eduardo Sampaio dos San- Amando Gonçalves de Abreu, Yosenette da Sil-
tos, Carlos Eugênio da Matta, Osny Azevedo, PÍLULAS va Ramos, Maria Rubem de Macedo, Sidney
Aldo Lominez, Célia Carneiro Borges, Victor Mi- Mendes, Alexandre Hípolito Moreira de Souza,
ehelini, Enny Assumpção Santiago, Renato Gon- João Baptista, Norma da Costa Pires, Norma
çalves, Gilda de Albuquerque, João Lemos Fer- Jobruglia, Ruth Azevedo.
leira, Huguette Becker, Gilberto Gionni, Elza da
Rocha Velloso, Felipo Mamur, Odila S. Mello, Foram premiados com um belo livro de htsto-
CeKa Barros Lopes, Hebert Jardim, Marilza F. rias infantis os seguintes concurrentes:
Louvam, Margarida Taranto, Lourdes Almeida.
Adelermo Schliviusky, Gastão Augusto Knechtel, JOAQUIM FONSECA
Maria Luiza de Mello Pupo, Domingos Gabini. residente á rua Sam'Anna n.° 57, Ponta Grossa,
Pedro Garfunhel, Hilton Gonçalves Peres, Tlico- (PÍLULAS DE PAPAINA E PODO- Paraná.
philo Benedicto Ottoni, Yeda Soares Braga, Es- FHYLINA)
tliersinha de Souza Campos, João Baptista da JOSÉ' ARTHUR GURGEL GUARÁ"
Vasconcellos, Ione César Roberto, Alberto Al" Empregadas com suecesso nas moléstias do residente, á Avenida Floriano Peixoto n.° 304j
ves Nogueira, Erb Faller, Henrique Carregai, estômago, figado ou intestinos. Essas pílulas, Petropolis, Natal, Rio Grande do Norte
Léa Novais, Maria Teresa Vidigal, Alfredo T. além de tônicas, são indicadas nas dyspepsias',
Parreira, Nilo Louro, Walter da Silva Tavares, dores de cabeça, moléstias do figado e prisão dt FRANCISCO DOS REIS
Heinaldo At ves Nogueira, Juril C. de- Plácido e ?entre. São um poderoso digestivo e regulariza- residente á rua Rodrigues Cláudio n.« 225, São
Silva, Heliton Motta Haydt, Ariosto Grieco, Ce- dor das funeções gastro-intestinaes, Paulo.
lina Gloria Alonso, Hilda Araujo Esteves, Mau. A' venda em todas as pharmacias. Derosl-
ro de Paiva Fonseca, Cláudio Freire de Carva- tario: JOÃO RESULTADO DO CONCURSO N.»
BAPTISTA DA FONSECA 5S
lho, Clecy Porto Cardoso, Pedro de Assis Bran- Rua Acre, 38 — Vidro 2$500. pelo coirció
<lão, Jandyra Soares de Camargo, Sebastião d'Au- 3*000 — Rio de Janeiro. Respostas certas;
gelo Castanheira, Mario César Coqueiros Siiaas,
Keula Santos, llelio Soares Ribeiro, Izidro Nu* 1.* — Japão.
nes Ferreira Filho, Eliete de Carvalho, Ivan da 2.» — Biscoito
Cunha Porto, Aléa Soares Villares, Dora Torres no, Laurita Rangel, José Ribeiro Ferreira, Maria 3.» — Elle.
da Graça, José Araujo Pinheiro, Hugo Coelho JuIiíc^Ferreira, Maria Conceição Ferreira, Anto- •í.* — Osso.
de Albergaria, Maria Cândida Rodrigues, Darcy nio Wrio, Alberto Carvalho Junior, Adelaide de 5.» — Lobo — bolo.
Guimarães, Octavio Junqueira' de Alvarenga, Freitas, Augusto Valentia, Lourival Caldeira Gui-
Ruth Barbosa, Paulo Ney Ribeiro Mascarenhas, marães, Paulo Jordão, Zézinho Lomonaco, Os- Schictoxistas: — Dejoces Baptista, Carolina dê
J-eone da Rocha Lima, Joaquim Arcelio de B. waldo Cruz, Francisco Martins, Azurita Tapajós Oliveira Barbosa, Moacyr Deriquehem, Leonor No-
Curado, José Luiz Serva, Evonio*Lobo Marques, Bentes, Tellini Papa, Zita M. Reiman, Marilda gueira Soares, Ornar Alves de Carvalho, Gilda
Oswaldo Cândido de Souza, Cremilda Marques Carvalho, Heloisa da Fonseca Rodrigues Lopes, Ban-os, Adelino Simões de Faria, Abigail Bahi-
de Carvalho, Adair Monteiro Teixeira, Eunice A. Maria Helena Egydia, Danton César Baptista, ra, Evaldo Fiorencio, Julieta Eugenia Braga,
Silva, Mabel José Tolentino, Edmundo Tertúlia- Oswaldo Lyra, Maria Carolina M. Cirelli, Maria Heloisa Campos, Ely Macedo de Souza, Gibson

BOC.CA CHEIÍO.SA E. DEMO UMPD5 $©*COM


A PAffl/h
U TICO-TICO 28 — 1 — :...Oí..O 1934

COMO GANHAR UM
(MAGNÍFICO PRÊMIO
DISTRAHINDO O
ESPIRITO ?
"Car-
Decifrando as
tas Enigmáticas" e
"Palavras
Cruzadas"
que apparecem em
Macedo, Edira Nobrega da Silva, Álvaro Eduar- Foram premiados com um excelente livro ia todas as edições do
do dos Santos, Irene Guia, Célia Carneiro Bor- historias infantis os seguintes concurrentes:
ges, Newton Goulart de Godoy, Eunice A. Sil- grande magazine O
va, João Bosco I.cmo_ Ferreira, Hunguclte Be. ALCY BANDEIRA DE GOUVÊA MALHO. No inte-
ckcr, Frederico Ilipolito de Medeiros Macedo,
Nascimento Pereira, Yedda Soares Braga, Aiúta residente á Avenida 28 de Setembro n.° 96, Vi- ressante torneio da
Mai ilza F. Louvain, Agnaldo Moreira, Hélio Ia Isabel, nesta Capital edição d'0 MALHO
Venancio, Maria Verônica Chermont," João Ba-
ptista de Vasconcellos, Saturi Fukuhara, Alber- JOÃO BAPTISTA DE VASCONCELLOS de amanhã, serão
to A. Nogueira, Francisco José Barros Lima, residente á rua Rio Grande do Norte _."> 1315, distribuídos dez ma-
Erb Faller, Henrique Carregai, Zoé Novata, He- Belo Horizonte.
Santos, Aricinato Campos Camargo, Arnaldo San- gnificos e úteis pre-
tos, Shirley Barbosa, Antônio d_ Almeida, Ma- mios entre" os seus

M
noel Lourenço Ferreira Sobrinho, Dilma Rocha,
Roberto cie Mello, Joaquim Fonseca, Maria da decifradores.
Gloria Valladáo, Joaquim Fonseca, Julia Campos
de. Abreu, Celio Hugo de Campos, Paulo de Tar-
so Cachaju_,-tie Medeiros, Laerte Perreira da
Motta, Ruth Araripe, Newton dc Mattos, Creso
Biajico, Augusto Miranda Carvalho, Mcllyr Mo-
reira de Mello, Norberto d'Avi'a Villas Boas,
Alcy Bandeira de Gouvca, Walter Reis de Frei-
tas, Maria Helena da Silva Freire, Jorge S. Oli-
veira, Walter Ferraz Martins, Dirceu d'Albu-
querque, Walter Affonso de Mello. Luiz Gonza
ga Lucas da Silva, Neusa Mangueira, José Sil-
t_i./ftH.
vedo Leite Fontes, Helvécio Coelho Gomes, Jcnr
Cony, Luiz de Seixas Barros, Fernanda Seixas ** fiy
Eanos, Virgínia F. Leitão, Newton Ferreira Lei-
tão, Wilkar Pereira, Leda de Faria Pinto Dim
Freitas Seixas, Gilda Fernandes da Cunha, Gey-
FORMULA MEDICINAL.
£__«_.€. arte X
sa de Barro3 Correia, Alberto Padiglioni, Ilza
SUAVEMENTE PERFUMADO
"_¦"_-¦_*>**¦'¦*¦¦¦•¦¦ _-_>---..¦-"--

leua Olga Pires Ferreira de Sá. Juril C. Placi-

r/k $Êk
do e Silva, Heliton Motta Haydt, Celina Gloria
Allonso, Annibal Louro, Mauro de Faria Fonse-
ca, José Freire de Carvalho, Clecy Porto Car-
doso, Jandyra Soares de Camargo, Mareio Ri. CONCURSOS ATRAZADOS
beiro Vianna, Maria Teresa Castanheira, Maria
V
d'Ange!o Castanheira, Vinicio d'Angclo Casta-
«beira, Képler Santos, Ermelinda Gonçalves da
N.«
^\
Cunha, Atistéa Grieco, Josc Ribeiro Ferreira,
Maria Conceição Ferreira, Maria Julia Ferreira,
Heüo Soares Ribeiro, Eliete de Carvalho, Elcira
Sotucionista;- — Tose Alvares

N.» 49
Gomes.
teáV^
4Xv£V"* ______fk
>____,
Pires de Mello, Ivan da Cunha Costa, Darcylla
Daisy Pinheiro da Silva, Alta Soares Villarcs, Sctucionistas: — Jorge de Paula, Walter AF-
José Araujo Ferrera, Joaquim Arcclio de B. fonso de Mello, Dirceu d'Albuquerque, Neusa
Curado, Benjamin Cordeiro, Aureliano Pereira da f.ouv_a, Newton Ferreira Leitão, Virgínia F.
Silva, Vicente de Paulo Carvalho, Sylvio Perei-
ra, Ivone Marques Jor., Paulo Leal Ferreira, Os-
Leitão, Antônio Lúcio da Veiga Cabral, Jorge
Sebastião de Oliveira, Brasil Santiago, Aluizio, DIGA,
Goulart Ferreira, Carloa _ta Rocha Jaeger, Ruth
waldo Cândido de Souza, __ézinho Lomonaco, Os-
Azevedo, Milton Ferraz Martins, Teimo Thora-
MEU filhinho:
-aldo Lyra, Tellini Papa, Marilda Carvalho, He-
loisa da Fonseca Lopes, Luiza Cafaro, Danton
César Baptista, Edir Gomes, Luiz L. Pinto Ge-
raldo Gomes Cruz, Luizia Paladino, João Leão
pson Flores, Aureá de Oliveira, Milton Vianna
Andrade, Hélio Guapiassu' de Sá, Juracy_»da
Silva, Nilza Lascaud Silveira, Moria Heloísa do
Si.va, João Baptista, Maria Isabel C. Arau.o,
CÜMOMILUNÁ
d'Almeida Porto, Areando Elisio, Orlandiua de Norma Jubruglia. EVITA 05 Aqci06MT£S WT
Azevedo Barbosa, Paulo Guapiassé de Si, Yose- <faDENTIÇAO-FACILITA
nette da Silva Ramos, Cely Gonçalyas Leite, Deo- N.° 50
dato Alves, Maria Rubem de Macedo, Marccilo a SAHIDA DOS D ENTES.
Solucionistas: — Newton Ferreiro Leitão, Vir-
José de Almeida Pernambuco, João Baptista,
Luiz Ribeiro de Azevedo, Iná Maria de Lamare, ginia Ferreira Leitão, Neusa Gouvêa, Jorge**Se. __________!__ Pfar-~rat*aj
*-_=
Ruth Perin Ungaretti. bastião de Oliveira, Dirceu d'Albuquerquc, Wal-
ter Ferraz Martins, Sayuri Fukuhara. A' venda em todas as iarm-icias
LEIAM COM ATTENCAO O QITB
I»IZ O NOTÁVEL, MÍ«;»ICO I)l{.
CIRO TE1XEI1JA DE ASSIS
ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
(Delegado de Hygiene)
DOS Profs, MC COLI_UM B SIMMONDS
(Traducção do Dr. Arnaldo de Moraes)
E* um facto reconhecido a «'ff.cac.a do "EU-
XIR DE NOGUEIRA". Elle já dispensa attos-
lados. Impõe-so pelos effeitos observados. Onde se alimentar para ter saúde, bons dentes,
Como
n«o é possível o tratamento pelas Injecções a
sua presença . assombrosa. Emfim é elle um
regimens pare emmagrecer, engordar, "menus''
il'-_l-_B __SÍ> JU
____¦________ -*fc >1>__B____G
fciiarda vigilante e dc.truiJor do mal que mais scientificos, etc.
tortura a humanidade, proporcionando-lhe
sur- Preço: 12$00ü.
presas as mais desagradáveis. A Syphilis.
Bahia, 7 de J4aneiro de 1920 JJ LIVRARIA PIMENTA I)B MELLO
Dr. Cyro Teixeira de Assis.
(Firma reconhecida) 84 — Kua Sachet — Rio.
^¦^V-%'-"«v«^«^V_-_-.«,_'_-,_'V,-«W'-^^
1 — A a o_to — 1934 29 — O TI CO-TI Cd
"medico
CONCURSO N, 61 A conselho
Para os leitores desta Capital e dos Estados

E' cosii a maior satisfação que


passo a informar a V. S. que ha tem-
pos me fora aconselhado pelo dis-
tineto clinico pelotense, meu parti-
colar amigo, sr. dr. Luiz Pereira Li-
vindouro, daremos como prcmlos de m_, medico de minha familia, o uso
Um concurso fácil, cuja solução é do preparado Capivarol, de vossa fa-
indicar, por meio de um traço, o ca- 1", 2o e 3o logares, por sorte, entre as bricação, para os meus quatro pe-
minho que o menino do canto esquer- soluções certas, três livros ilustrados queuos, Alice, Alencar, Alceu e Al-
feu, tendo todos usado e obtido o
do da gravura deve tomar para che- de histórias infantis.
maior resultado que so pôde ter com
gar até junto do irmãozinho que se um preparado para enfraquecimento
encontra no centro do desenho. CONCURSO N. C 2 geral.
Por isso e a bem dos que precisam
Para os leitores desta Capital e dos de um preparado restaurador de for-
As soluções devem scr enviadas á Estados próximos ças não tenho duvida em dar-vos esta
redação d'0 TICO-TICO, separadas declaração que nada mais representa
das de outros quaisquer concursos - Perguntas: do que a fiel expressão da verdade.
Pódc V. S. fazer desta e dos retrati-
acompanhadas não só do vale que 1" — Qual a republica da America nhos que vos envio o uso que vos
tem o numero Cl, como tambem da que som a inicial é nome de mulher? convier.
assinatura, idade e residência do (4 sílabas). Muitíssimo grato, firmo-me: De V.
Odette Salles S. — Amgo. Att°. e Obrig., — (Assi)
concurrente. Para este concurso, que Manoel Dius.
«erá encerrado no dia 1 de Setembro 2* — Qual a cidade de Portugal Pelotas — R. G. do Sul — Rua Mar-
que, no feminino, existe em todas ca- quez de Caxias n. 555 — em 26 — 4
sas? — 1.34.
CONFIRMAÇÃO: — Declaro ser
jJVALE O
§ (2 sílabas).
Américo Vieira verdade o que acima se narra, com
referencia ao preparado Capivarol,
JF5\ PAPA 3» — o que ê que falta no Para do Pharmaccutico Carlos Barbosa
*AdC) CONCURSO I para ser um sitio bemaventurado?
Sara Veiga
Leite, receitado por mim aos peque-
nos do sr. Manoel Dias.
Pelotas, 26 de Abril de 1934.
^ir*
N2 ei 4* — Qual o peixe que tem nome
de arma?
(Ass.) Dr. Luiz Pereira Lima
(Firmas reconhecidas).
-*_-^v»>^^^<^^*vs-*-^-»v*-,M*-N-*v^
l_ sílabas).
João Mendes te concurso, que será encerrado no
>>• — yual o mes que se lhe inter- dia 25 de Agosto, daremos como pre-
mios de 1" e 2" logares, por sorte, en.
A*^m.*JmetWlA-r^r*i-
mmSmamrW memWmWjk.
calai-mos uma letra é nome de ho- tre as soluções certas, dois ricos li-
mem? yros de histórias inlantis.
(3 sílabas).
AíiH-ío Barbosa

Eis organizado o novo concurso


r VALE
com cinco perguntas fáceis. As solu-
ções devem scr enviadas á redação
PARA O
PREÇO POR PREÇO ü'U llt-U-tl-U, separadas de outros CONCURÍO
£• O MELHOR quaisquer concursos e acomapanha-
das do nome, idade e residência do
concurrente e do vale n.' 62. Para es- n§HT
***** ^-*\J**U
|^v>n_f<jrt_yUl_^v<_^_^_j^_rt_yV%J^W-</V-W*_^ ••"*•'"" JV\/|J\^U\/\/VXAA/*-*U**_*V*^^ -i»»l^»»»»»-»-«.-Jfc-»JWWM-»wwwwww--w^r»,»w--r
"VOVÔ DO TICO-TICO" - Um tesouro para as crianças. — A' venda. Preço 5$000
— 30 1 _ Agosto — 193-4
O TICO-TICO

ESTO HKEtf ,—H


XJ G- Pi I P A' D O,
"Doutorzinho" Pontes Vieira (MONÓLOGO; Estava de sentinéla
/*ara o
Pra recruta no quartel,
Quando alguém o censurava Mas, cochilando, com sono
Quando chegar o tempo frio, Não viu vindo o coronel.
Muito embora sem rigor, Ele dizia engrolado:
Fica logo toda gente — Bebo álcool... como... rc-
médio... Então!... Não faz continen-
Com saudades do calor. cia?!.--
Estou... gripado... {Cospe).
Uns espirram, outros tossem, Bradou êle pra o soldado,
Com o naris avermelhado, Que, com voz rouca, responde:
- Estou gripado. ..
E se queixam, declarando:
— Estou gripado...
Um lindo vestido para Comprei um canário belga

m
Isto serve de desculpa Que me afirmaram cantar;
Porém passou três semanas
A muita gente sabida menina Sem nem um pio soltar.
Que, para seus embaraços,
Na gripe encontra... saida. Reclamei do vendedor
Si faltam, por negligencia, Que, me explicou, desolado:
Canta muito, mas agora...
A algum encontro marcado, Está gripado...
Dizem: — Só não fui porque
Estou gripado.
Quando teve de embarcar.
Ò meu colega Ferraz,
Certo sujeito "pão-duro", Toda gente estava triste
Cliente máo pagador, Com saudades do rapaz.
Sentindo-se "constipado",
Mandou chamar o doutor. Ouviu-se um apito rouco
/CJ'-i^^\^J^r»^M^!^ Do vapor desatracado,
Este, evitando o "calote**, E o Ferraz disse: — O navio
Pois já estava "calejadj"v Está gripado...
Mandou dizer: — Eu tambem
Estou gripado...
Quando foi prestar ezames
De português, o Justino,
Um tcnor de pouca voz, O czaminador pergunta,
Porém dc muita ousadia, Lendo um trecho pequenino:
Desejava se ezibir
Em toda festa que havia. Nesta oração o "sujeito"
Como está'?... Claro ou velado?
Quando, porém, algum trecho
Cantava desafinado,
Sua desculpa era a mesma:
Estou gripado...
V*i^\v*\ E o Justino lhe responde:
Está gripado...

{Hsptrra e tosse):
Certa senhora elegante, Outros "casos" semelhantes

ym
Das que dão recepções, Ia agora referir.
Deixou, durante algum tempo. Porém sinto, infelizmente,
De abrir seus lindos salões,
Que não posso proseguir.
O dinheiro foi faltando... Espirrei, estou com tosse...
Ela já andava "quebrada",
Porém dava esta desculpa: Muito embora "vacinado".
Estou gripada... Veja assim que tambem eu
Estou gripado...
Um sujeito que somente
Na bebida achava graça, (Sai e.spirrando e tossindo i
Todo o dinheiro qne tinha
"Liquidava"... EUSTORGIO WANDERLEY
na cachaça.

PASTA DENTlFRIC
MODA E BORDADO, o primoroso

Qffl
figurino da gente de bom gosto, pu-
o legitimo blica no seu numero de Agosto, á ven-
sabonete da, o molde de um lindo vestido para
menina. E' o que se vê na gravura
\\ de acima e que ha dc encantar ao gosto
dc mamãe e das nossas gentis leito-
ras.
¦rTW»»,vlBlf»>*»f*»»*»»*ai^ ú uimtnm

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¦¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦
AS AVENTURAS DO CHIQUINHO O JRadio-Clâicattínl^

^MMmf'/ ___ÉLI__ ¦
W Chiquinho arranjou uma caixa de pape Programa* como estes que ouvimos to- ... os fios de terra, galena e energia. Estava
lão, dessas que guardam aparelhos de radie das as noites, eu também faço! Pintou na pronto o aparelho para as delicias daquela
e disse á Lili que, á noite ia apresentar uma caixa uns ornatos, pregou alguns botões noite. Dispoz as. cadeiras para a assistência e
secção de radio-de-"infusão". — Olhe bém! guisa de manetes, com alguns cordéis fez... preveniu que o "speeker" seria ele. Poz. . .

I^1.^^UL WBBnT ám mW Á&^i?^ *r\/^y

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^TlipV^JIJin tM:.v.- Ah?
WSaWm
. na parede um cartaz:
1 li/i
"SILENCIO".
m wmm W-^- TOr—^w*-.a voz^x*
A' noite a sala . . . voz calida de Jacarepaguá e o tenor Jagunço,
estava cheia de assistentes intrigados com a idéa do Chi- de ouro do nosso estúdio. Miados e latidos numa briga in-
quinho. Ele então meteu-se atrás da cortina e annunciou: fernal, o radio foi ao chão e a assistência fugiu e.. aca-
— Canção regional — "O* oio da lua" — de Chico Pin- bou a sessão.
doba, pela Sinhá Ursa, a. ..

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