Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Juliano Silva Lima1, Débora Moreira de Oliveira2, José Elvino do Nascimento Júnior3, Renata Silva-Mann4
& Laura Jane Gomes5*
1
Núcleo de Pós-graduação em Agroecossistemas, 2 Núcleo de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente,
4
Departamento de Engenharia Agronômica e 5 Departamento de Ciências Florestais. Universidade Federal de Sergipe,
Avenida Marechal Rondon, s/n, 49100-000, São Cristóvão, Sergipe, Brasil.
3
Departamento de Botânica, Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo, 05508-090, São Paulo, SP, Brasil.
Resumo – Este trabalho teve como objetivo analisar o conhecimento da flora madeireira por especialistas em quatro
comunidades rurais da região agreste de Sergipe. A coleta de dados ocorreu por meio da utilização de entrevistas
semiestruturadas, turnê-guiada e coleta de plantas para registro botânico. As espécies madeireiras foram classificadas em
quatro categorias, de acordo com o uso atribuído pelos 31 especialistas entrevistados: combustível, construção, tecnológico
e outros. Foram identificadas 126 espécies distribuídas em 95 gêneros e 38 famílias, sendo 84% nativas da Mata Atlântica
e 16% exóticas. Na categoria combustível, observou-se o maior número de citações, com 120 espécies, equivalente a 95%
de todas as citações, distribuídas nas subcategorias: casa de farinha (76 espécies utilizadas), uso doméstico (48), e para
comercialização (4). Na categoria construção, foram citadas 62 espécies; das quais, 49 se enquadraram na subcategoria
construção civil, sendo utilizadas como peças, caibros e vigas, e 23 se enquadraram na subcategoria construção rural, sendo
utilizadas em currais, cercas e cancelas. Para a categoria tecnologia, foram citadas 48 espécies, distribuídas em quatro
subcategorias: utensílio (26), transporte (3), ferramenta (11) e outras tecnologias (16). Na categoria outros usos, duas
espécies se enquadram em uso ornamental e uma em uso cultural. Constatou-se que os especialistas detêm um conhecimento
amplo quanto ao uso de espécies madeireiras e utilizam critérios de seletividade, tais como qualidade, peso, odor, sazonalidade
e aspectos religiosos.
Palavras-chave adicionais: comunidades rurais, conhecimento popular, recursos madeireiros.
Abstract (Knowledge and use of the timber flora by local experts from the agreste region of Sergipe) – This work presents
a study about use and knowledge of the flora in forest fragments used by local experts from communities in the agreste
region of Sergipe. Data was collected using semi-structured interviews, performance-guided tours, and by harvesting
plants for the floristic inventory. The timber species were classified into four categories according to the use given by the
31 local experts interviewed: fuel, wood, construction and other. A total of 126 species, 95 genera and 38 families were
identified; 84% of them are native to the Atlantic Forest and 16% exotic. The fuel category presented the largest number
of records, with 120 species, representing 95% of all records, divided into subcategories: flour (with 76 species used),
household use (48), and commercial (4). Under construction, 62 species were cited; amongst which, 49 belong to the
subcategory building construction, being used as parts, rafters and joists, and 23 species fit in the subcategory rural
construction, being used in corrals or pens, fences and gates. Under technology, 48 species were cited, divided into four
subcategories: utensils (26), transport (3), tools (11) and other technologies (16). In the category ‘other uses’, two species
were used as ornamentals and one in cultural use. The experts provided a broad knowledge about the use of timber species
and use selective criteria, such as quality, weight, smell, seasonality and religious aspects.
Additional Key words: local knowledge, rural communities, timber resources.
A utilização dos recursos naturais, associada às formações vegetais brasileiras, estudos etnobotânicos têm
exigências culturais e biológicas da sociedade humana, vem recebido maior atenção dada a sua importante contribuição
intensificando a necessidade de incorporar conhecimentos em programas de recuperação de áreas degradadas,
básicos sobre os diversos ecossistemas e geração de avaliação de impactos ambientais e até mesmo em planos
tecnologias capazes de promover resultados efetivos no de manejo de fragmentos florestais e reflorestamentos
manejo da flora (Souza 2002). Isso porque, ao conhecer as (Caiafa 2002). Em Sergipe, assim como em outros estados
espécies de um ecossistema, pode-se prever melhor os do Brasil, a intensificação do uso dos recursos naturais e a
mecanismos capazes de conservar grupos de vegetais em consequente fragmentação florestal tem sido um processo
risco de extinção a fim de estabelecer estratégias de observado com frequência, decorrente da substituição de
conservação e manejo dos seus usos (Fraga 2000). parte das florestas por pastagem ou agricultura e da retirada
Com a intensificação da degradação da maioria das seletiva de produtos florestais madeireiros (Aguiar-Netto
*
Autora para correspondência: laurabuturi@gmail.com 2006).
Editor responsável: Ulysses Paulino de Albuquerque A madeira é o principal produto obtido de plantas
Recebido: 19 maio 2011; aceito: 13 jul. 2011. lenhosas e também aquela cuja extração é mais danosa às
Sitientibus série Ciências Biológicas 11(2): 239–253. 2011.
240 J. S. Lima et al. – Saberes e uso da flora madeireira no agreste de Sergipe
populações vegetais, já que na maioria das vezes toda a vegetais. Dessa forma, estudos que visem conhecer as
planta é retirada para a obtenção do recurso. Além do uso espécies vegetais madeireiras e a relação desses recursos
comercial em larga escala, o uso de espécies nativas com as comunidades locais são ferramentas importantes
lenhosas pode ser empregado para suprir as necessidades no sentido de contribuir para o manejo e conservação das
das populações locais, tais como: fonte de combustível para espécies que sofrem maior pressão antrópica. Diante desse
aquecimento e cocção de alimentos, construção de casas, contexto, o objetivo desse estudo foi realizar o levantamento
delimitação de terrenos por meio de cercas, confecção de etnobotânico da flora madeireira em quatro comunidades
ferramentas de trabalho, entre outros (Ramos et al. 2010). do agreste sergipano, visando à identificação das espécies,
Na Região Nordeste, o uso madeireiro pelas a investigação dos padrões de uso, a qualidade dos recursos
comunidades que vivem no entorno de fragmentos florestais madeireiros e o manejo das espécies botânicas por parte
é muito comum. Não raro, pode-se observar nas casas a dos especialistas populares na região.
presença de chaminés, fogões à lenha, feixes de lenhas,
além da própria construção de casas ou cercados oriundos
de espécies arbóreas e arbustivas da região. Os trabalhos MATERIAL E MÉTODOS
existentes na literatura que dizem respeito ao consumo de
lenha ou ao uso do recurso madeireiro para construção civil Área de estudo. Foram selecionadas para o estudo
e rural geralmente se referem aos consumidores de maior quatro comunidades rurais estabelecidas às margens do rio
porte, ou seja, aqueles que promovem desmatamentos Poxim-Açu: Pedrinhas (10º49’464”S, 37º19’002”W), Caroba
perceptíveis e consomem uma quantidade elevada dos (10º49’983”S, 37º22’584”W), Cajueiro (10º50’314”S,
recursos florestais (Silva & Andrade 2005). No entanto, é 37º23’747”W) e Ladeira (10º50’069”S, 37º19’102”W),
importante que se tenha conhecimento da retirada seletiva formadas por vilas rurais, com grandes áreas de pastagens
das espécies lenhosas pelas comunidades que vivem no e monocultivo de cana-de-açúcar e por diversos sítios
entorno dos fragmentos florestais, pois mesmo retirando pequenos destinados à agricultura familiar. A distância entre
matéria-prima apenas para suprir as necessidades de as comunidades Pedrinhas e Ladeira é 1,06 km, entre ladeira
autoconsumo, podem causar impactos significativos às e Caroba 8,6 km, entre Caroba e Cajueiro 2 km, totalizando
comunidades vegetais. Neste sentido, torna-se necessário 11,66 km entre as comunidades mais distantes, Pedrinhas e
o conhecimento da demanda de recursos madeireiros dessas Cajueiro (Figura 1).
populações e os usos empregados, para que se possa As comunidades Pedrinhas (2.150 habitantes) e
garantir de forma efetiva o uso sustentável dos recursos Caroba (450 habitantes) estão localizadas no município de
florestais. Areia Branca e a distância entre elas e a sede do município
Apesar de alguns estudos sobre a flora do agreste está em torno de 5 km. Ladeira (700 habitantes) e Cajueiro
sergipano terem sido realizados devido à presença do (550 habitantes) estão localizadas no município de
Parque Nacional Serra de Itabaiana e de importantes Itaporanga d’Ajuda e a distância entre elas e a sede do
nascentes de rios (Ferreira et al. 2006; Gomes & Maroti município está em torno de 40 km. Todas contam com
2006; Lima et al. 2009), ainda pouco se conhece sobre a infraestrutura básica, como escolas de ensino fundamental,
relação que as populações locais têm com os remanescentes pequenos estabelecimentos comerciais, como mercadinhos
Figura 1. Localização das comunidades rurais estudadas no entorno do Parque Nacional Serra de Itabaiana. A- Comunidade Pedrinhas; B-
Comunidade Ladeira; C- Comunidade Caroba; D- Comunidade Cajueiro.
REFERÊNCIAS
Aguiar-Netto, A.O. 2006. Descrição geral da sub-bacia da biota do Parque Nacional Serra de Itabaiana. In: C.M.
hidrográfica do rio Poxim. In: J.P.H. Alves, C.A.B. Garcia, Carvalho & J.C. Vilar (eds), Parque Nacional Serra de
A.O. Aguiar Netto & R.A. Ferreira (eds), Diagnóstico e Itabaiana: levantamento da biota. UFS/IBAMA, Aracaju, p.
Avaliação da Sub-bacia hidrográfica do Rio Poxim. EDUFS/ 9–14.
FAPESE, Aracaju, p. 11–28. Combessie, J.C. 2004. O Método em Sociologia o Que é, Como
Aguillar, S. & Condit, R. 2001. Use of native tree species by na Se Faz. Loyola, São Paulo.
Hispanic community in Panama. Enonomic Botany 55: 223– Christo, A.G.; Guedes-Bruni, R.R. & Fonseca-Kruel, V.S.
235. 2006. Uso de recursos vegetais em comunidades rurais
Albuquerque, U.P.; Lucena, R.F.P. & Alencar, N.L. 2010. limítrofes à Reserva Biológica de Poço das Antas, Silva Jardim,
Métodos e técnicas pra coleta de dados etnobiológicos. In: Rio de Janeiro: estudo de caso na Gleba Aldeia Velha.
U.P. Albuquerque, R.F.P. Lucena & L.V.F.C. Cunha (coords), Rodriguésia 57(3): 519–542.
Métodos e Técnicas na Pesquisa Etnobiológica e Dantas, T.V.P.; Nascimento-Júnior, J.E.; Ribeiro, A.S. &
Etnoecológica. Editora Livro Rápido/NUPPEA, Recife, p. Prata, A.P.N. 2010. Florística e estrutura da vegetação
41–64. arbustivo-arbórea das Areias Brancas do Parque Nacional
Amorozo, M.C.M. & Gély, A. 1988. Uso de plantas medicinais Serra de Itabaiana/Sergipe, Brasil. Revista Brasileira de
por caboclos do Baixo Amazonas, Barcarena, PA. Boletim do Botânica 33: 575–588.
Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Botânica 1(4): 47– Ferreira, R.A.; Santos, T.I.S. & Santos, B.L. 2006. Análise
131. florística e fitossociológica em nascentes e fragmentos de
APG III 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny Group vegetação do rio Poxim. In: J.P.H. Alves, C.A.B. Garcia, A.O.
classification for the orders and families of flowering plants: Aguiar-Netto & R.A. Ferreira (eds), Diagnóstico e Avaliação
APG III. Botanical Journal of the Linnean Society 161(2): da Sub-bacia Hidrográfica do Rio Poxim. EDUFS/FAPESE,
105–121. Aracaju, p. 137–162.
Bailey, K. 1994. Methods of Social Research. 4 ed. The Free Figueiredo, G.M.; Leitão-Filho, H. & Begossi, A. 1993.
Press, New York. Ethnobotany of Atlantic Forest Coastal Communities:
Begossi, A. 1996. Use for ecological methods in ethnobotany: diversity of plant uses in Gamboa (Itacuruça Island, Brazil).
diversity indices. Economic Botany 50(3): 280–289. Human Ecology 2(4): 419–430.
Begossi, A.; Leitão-Filho, H.F. & Richerson, P.J. 1993. Plant Fonseca-Kruel, V.S. & Peixoto, A.L. 2004. Etnobotânica na
uses in a Brazilian coastal fishing community (Buzios Island). Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo, RJ, Brasil.
Journal of Ethnobiology 13(2): 233–256. Acta Botanica Brasilica 18(1): 177–190.
Begossi, A.; Hanazaki, N. & Tamashiro, J.Y. 2002. Medicinal Fraga, C.N. 2000. Ecologia, Fitogeografia e Conservação das
plants in the Atlantic Forest (Brazil) knowledge, use, and Orchidaceae da Restinga do Estado do Espírito Santo.
conservation. Human Ecology 30: 281–299. Dissertação de Mestrado. Museu Nacional da Universidade
Botrel, R.T.; Rodrigues, L.A.; Gomes L.J.; Carvalho, D.A. & Federal do Rio de Janeiro.
Fontes, M.A.L. 2006. Uso da vegetação nativa pela população Galeano, G. 2000. Forest use at the Pacific Coast of Choco,
local no município de Ingaí, MG, Brasil. Acta Botanica Colombia: a quantitative approach. Economy Botany 54(3):
Brasilica 20(1): 143–156. 358–376.
Caiafa, A.N. 2002. Composição Florística e Estrutura da Godoy, I. 2008. Fogão a lenha: um passatempo agradável, uma
Vegetação sobre Afloramento Rochoso do Parque Estadual rotina perigosa. Journal Brasileiro de Pneumologia 34(9):
da Serra do Brigadeiro, MG. Dissertação de Mestrado. 637–638.
Universidade Federal de Viçosa. Gomes, L.J. & Maroti, P.S. 2006. Estudo socioambiental nos
Carvalho, C.M. & Vilar, J.C. 2005. Introdução – levantamento povoados cajueiro e caroba, visando estratégias pra uso
Sitientibus série Ciências Biológicas 11(2): 239–253. 2011.
J. S. Lima et al. – Saberes e uso da flora madeireira no agreste de Sergipe 247
sustentável dos recursos naturais. In: J.P.H Alves, C.A.B. atualizada do Handbook of South American Indians. Vol. 1
Garcia, A.O. Aguiar-Netto & R.A. Ferreira (eds), Diagnóstico (Etnobiologia). 2 ed. FINEP/Vozes, Petrópolis, p. 119–133
e Avaliação da Sub-bacia Hidrográfica do Rio Poxim. EDUFS/ Ramos, M.A.; Medeiros, P.M.; Almeida, A.L.S.; Feliciano,
FAPESE, Aracaju, p. 199–225. A.L.P. & Albuquerque, U.P. 2008. Use and knowledge of
Gomes, L. J.; Santana, V. & Ribeiro, G. T. 2006. Unidades de fuelwood in an area of caatinga vegetation in NE Brazil.
conservação no estado de Sergipe. Revista da Fapese 2(1): Biomass & Bioenergy 32: 510–517.
101–112. Ramos, M.A.; Medeiros, P.M. & Albuquerque, U.P. 2010.
Hanazaki, N.; Tamashiro, J.Y.; Leitão-Filho, H.F. & Begossi, Métodos e técnicas aplicados a estudos etnobotânicos com
A. 2000. Diversity of plant uses in two Caiçara communities recursos madeireiros. In: U.P. Albuquerque, R.F.P. Lucena &
from the Atlantic Forest coast, Brazil. Biodiversity and L.V.F.C. Cunha (coords), Métodos e Técnicas na Pesquisa
Conservation 9: 597–615. Etnobiológica e Etnoecológica. Editora Livro Rápido/
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2012. IBGE NUPPEA, Recife, p. 331–350.
Cidades@ (Censo Agropecuário 2006). Disponível em: http:/ Rossato, S.C.; Leitão-Filho, H.F. & Begossi, A. 1999.
/www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1; acesso em 3 Ethnobotany of caiçaras of the Atlantic Forest Coast (Brazil).
jan. 2012. Economic Botany 53(4): 387–395.
Kakudidi, E.K. 2007. A study of plant materials used for house Sá e Silva, I.M.M.; Marangon, L.C.; Hanazaki, N. &
construction around Kibale National Park, western Uganda. Albuquerque, U.P. 2009. Use and knowlegde of fuelwood
African Journal of Ecology 45(1): 22–27. in three rural caatinga (dryland) communities in NE Brazil.
Lévi-Strauss, C.O. 1987. Uso das plantas silvestres da América Environment, Development and Sustainability 11: 833–851.
do Sul tropical. In: D. Ribeiro (ed.), Suma Etológica Silva, A.J.R. & Andrade, L.H.C. 2005. Etnobotânica nordestina:
Brasileira. Vol. 1. 2 ed. FINEP/Vozes, Petrópolis, p. 29–46. estudo comparativo da relação entre comunidades e vegetação
Lima, J.S.; Gomes, L.J. & Maroti, P.S. 2009. Conhecimento e na Zona do Litoral – Mata do Estado de Pernambuco, Brasil.
uso vegetais arbóreos: um estudo etnobotânico em Acta Botanica Brasilica 19(1): 45–60.
comunidades rurais do entorno ao Parque Nacional Serra de Souza, G.R. 2002. Florística do Estrato Arbustivo-Arbóreo em
Itabaiana, Sergipe, Brasil. Anais V Encontro Nordestino de um Trecho de Floresta Atlântica, no Médio Paraíba do Sul,
Etnoecologia e Etnobiologia, Campina Grande. Município de Volta Redonda, Rio de Janeiro. Seropédica.
Lima, R.X.; Silva, S.M.; Kuniyoshi, Y.S. & Silva, L.B. 2000. Tese de Mestrado. Universidade Federal Rural do Rio de
Etnobiologia de comunidades continentais da Área de Janeiro.
Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, Paraná, Brasil. Souza, V.C. & Lorenzi, H. 2005. Botânica Sistemática. Guia
Etnoecológica 4(6): 33–55. ilustrado para identificação das famílias de angiospermas
Macedo, R.S. 2006. Etnopesquisa Crítica, Etnopesquisa- da flora brasileira, baseado em APG II. Instituto Plantarum,
Formação. Líber Livro, Brasília, DF. Nova Odessa.
Marques, J.G.W. 2002. O olhar (des)multiplicado. O papel do Spata, A.V. 2005. Métodos de Pesquisa: ciência do comportamento
interdisciplinar e do qualitativo na pesquisa etnobiológica e e diversidade humana. LTC, Rio de Janeiro.
etnoecológica. In: M.C.M. Amorozo, L.C. MING & S.M.P. TROPICOS 2010. Nomenclatural Data Base. Missouri Botanical
Silva (eds), Métodos de Coleta e Análise de Dados em Garden. Disponível em http://mobot.mobot.org/w3t/Search/
Etnobiologia, Etnoecologia e Disciplinas Correlatas. UNESP/ vast.html/; acesso em 13 jul. 2011
CNPq, Rio Claro, p. 31–46. Vicente, A. 1999. Levantamento Florístico de um Fragmento
Moreira, M.A.C.; Moraes, M.R.; Silva, D.G.S.T.; Pinheiro, Florestal na Serra de Itabaiana–Sergipe. Dissertação de
T.F.; Vasconcelos-Júnior, H.M.; Maia, L.F.L. & Couto, Mestrado. Universidade Federal Rural de Pernambuco.
D.V. 2008. Estudo comparativo de sintomas respiratórios e Vicente, A.; Araújo, G.M.M.; Lírio, G.P. & Santos, S.C. 1997.
função pulmonar em pacientes com doença pulmonar Descrição parcial e preliminar dos hábitats da Serra de
obstrutiva crônica relacionada à exposição à fumaça de lenha Itabaiana, Sergipe. Publicações Avulsas do Centro Acadêmico
e de tabaco. Jornal Brasileiro de Pneumologia 34(9): 667– Livre de Biologia 1: 7–21.
674. Yaksic, M.S.; Tojo, M.; Cukier, A. & Stelmach, R. 2003. Perfil
Prance, G.T. 1987. Etnobotânica de algumas tribos amazônicas. de uma população brasileira com doença pulmonar obstrutiva
In: D. Ribeiro (ed.), Suma Etnológica Brasileira. Edição crônica grave. Jornal de Pneumologia 29(2): 64–68.