Você está na página 1de 36

' Rio àe )aneiro, 27 àe Abril àe 1921 Anna 5

N-umero 207
·--====

'
Não se faz leilão, nem sê vende, meus senho,rés! To••J•a-Nf? por qualquer preço.
O. QUIXOTE

O segredo da belleza
I

consiste em cuidar os dentes mui judiciosa·


mente. Os dentes se apresentam no rosto
como as flores de um jardim; um •
adorno. E' só pelo uso regular do Odol que
se pode conseguir a conserva r os dentes ::.
sãos e brilhantes.
Os ultimos resultados da sciencia de.
monstram que o Odol é incontestavelme_? .!!
o melhor producto para o tratamento da
bocca e dos déntes.
oooooooooooooooooooooooooooooooooo~oooooooooooooocJoooouooooouooooooouoooouooooooo
o ~ "Q"' o
8o ••"-
CHEGOU lA IR PARA O HOSPITAL
~ "" -:
8o
8o S. Catharina- Blumenau- 13 de Setembro de 1915.
lllmos. Snrs. Vwva Si!Velra & Filho - Rio d~ Janeiro·.
O
g
O O signatario soff1endo oor muitos annos de rheumattsmo, ultim.amente atacado horrivel- 8
8 mente, sendo levado ao Hospital onde permaneceu apptoximadamente um mez em 0
o rigoroso tratamento, infelizmente sem resultaJo positivo. . o
O Achando-se nesta tri~te emergenc•a. recorreu ac- multo poderoso ·e sem rlv:il, parll a cura g
8 de seu mal, o Etixlr ae Noput~lra do Phco Cmco. João da Silva Silveira, rebtabelecendo-se 0
o completamente de tão atroz sóffrimento. , o
O Podem VV. SS. dispôr, para o que lhes convier nesta cidade. g
g
0 Do amigo grato o
o lldefonso Teixeira. (firma reconhecida). 8
O Vende-se em todas as pharmacias e drogarias do Rio de janetro. C;lsas de campanha e ser· g
8o tões do Brasil. Nas Republicas Argentina, Uruguay, Bolivia, Perú. Chile, et~. o

. ] .
_O_:_p_il_aç_ã_o_-_A_n_P_ITI_l_a_.:_p_r_Of_U_Z_lda ~n:~~~~
.I......................................
oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

u
D r •. b a 1do v
.
i· e i ga Clialco e
o

naes. Tratamento rapido e seguro com o PHEHU'OL de Alfredp : especlallata :


de Carvalho. fac:il de usar, não ex.ge purgantes Innumeros
attestados de curas. A' venda em todas as pharmaciao; e drog... : em Syphilis e Vias urinarias. Cons. R. 7 Setembro, il,
Í
rias do Rio e dos Estados. Oepositarios: Alfredo de Carvalho & : das 3 ás 5. Tel. C. 808. Rea. R. da Es.trella 50. Tel. V. 901· •
Comp. •
t.· de Março n. 10- S. Paulo: Baruel ~C. • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
).***************************1:.*-*********~1*******-***-****"*'-"'~******.**1.:**=******1:.******.lt
:!5 PJI RIS A LBL:.II N. I · Ac~bamos de receber este novo figurino seme., tral com mws de 200 mode- ~
i< · b'd 1 · t I 1. ~ los para Sra. e creança, proprio para a epoca, a Rs. ó.OOO e bem assrm os co· ~
~ fiKU!InO nOVO rece I 0 8XG USIV~men e pe 3 3R 1ga * nhecidos ItEVUE, SAISON, PARIS SU~CES. Tt1U1'E L.\. MunE ao me., mo >t
CASA REVNAUD preço e ALHUM U'l<:~F\N1S nu CliiC P\1-tF',\IT a 2500 - PATI-tONS EN- >t

i
RUA DOS OURIVES N. 67 ~ FA~TS-l'ATRONSD,IIIE~-P.\THONSFAVOIUSIJHIESaR.s.3000 tt
ANTONIO BRAVO _ Succ. +: ]orn_aes para bordados - jqtnaes para homem, etc. etc. )t
CAIXA POSTAL 1157 PEÓAM CATALOGOS - - - - ~
~Q~~~~'f-~~~'f..vo~.v.;v;~~~~~~~~~~~~~~~~~~~:v.~~~~~~~~~~~~;v;~~-..v;~~~~~n;v;~~
f mpolas ·de 1te. com 1ceousr. e 2tt. cem f ceausrs.

/ o
sao sururebendentesos
resultados da ALUETINA na
•YJJiaifis eet•eiJ,.,.I, tJi.'f-
certcl, oplalabn:icu, etc .. em
que se precisa auir depressa. mercurlall-
sando Intensivamente o doente. O exlto do
rratamento da sypltilis depende da escoJba d'e
·.uma bôa pre.JJaração mercurlal.

O~ QUIXOTE

ROYAL STORE
Meias _francezas, pura seda, todas as cores

PAR $

com baguet bordado e à jour• .


. .

· ' 18,7 , RUA DO OUVIDOR, 189


u~ trechq de litteratura sportiva, assignado
por Antonio Moniz Duarte:

SEGREDO DAS HURIS " ••• e lamento que tenham envolvido o meu
nome e o desse i/lustre representante do Tricolor,
etc."
E' uÍn maravilhoso preparado, indispensavel O adjectivo está certo. Agora é assim: o agil
no toilette de uma senhora elegante, para Coelh<? Netto e o maravilhoso estylista Kuntz; o forte
conservação de sua belleza. Visconde de Moraes e o opulento Welfare; o peri~
goso E pitado e o nacionalista Manteiga; o formida·
SEGREDO DAS BURIS
Combate segura e efficazmente as molestias
e manchas da pelle, dando-lhe frescura e
I vel Pires e Albuquerque e o conceituoso Chico Net·
to; o velocíssimo Ruy Barbosa e o sabio Frien·
dereich •••
a maciez do setim.
· SEGREDO DAS BURIS DDODD~DDDD~~DD~D~D~

~I LOMBRICOL ~
Mantem a belleza feminina, stravez dos :mnos,
preservando-a de todos os males.
~ ' . "JACCOUD" I
~ ~
SEGREDO DAS BURIS
Não contem oxydos nem materias gordurosa~~ Efficaz especifico contra
~ as Lownb••igas, vermes ~
Em I)'Jithese :
~ . de Opllaçâo, e demais a

Ser bPila P- fallcinanle~

SEGREDO DAS BURIS


é usar o

A' venda em todas u caeaa de 1· ordem.


J ~
~
C
. p~resltas lntestlnaes.
r'URG/\TIVO VEGET/\L, SW\VE E INOI'FENSIVO.
Em todas as phar~acias e drogarias. ~
a
~
....................................... . ~DDDDDD~DDDDDODP~O
O. QUI_X OTE

·. '
:1 • •

I
~~~~~ ~&~~&~~11~-
·
· ~ R ~~~~ R ~~~~~~~~~ .

·.
. '

. .~ ATÉ 30 l>O CORR.E NTE: ...... · . m~

G RA'.N O e --. ve·N DA


. ' '~

oe t•

- '

·sALDOS-------- - ----~-- ·-- --------- - -- -- -- - ---

- .... \
~~~1 ;
,.~--~.:-~ .... ~
I
. DE FIM ,DE ESJ"AÇÃO ~ :

I!M ~ ,

.
ARTIGOS PARA SENHORAS
ARTIGOS PARA HOMENS
.

.I·
ARTIGOS PARA CRIANÇAS
"ARTIGOS PARA CASA
..I
, :;~!~:ç::~:::o::;~e:::~ . .~ . ·.·. ..·~~ ·

A MAIOR E A MELHOR CASA DO BRASIL


~Ej@~ ~~~
·. ~~
~~]~~! ?=]Ef®~'d~
f

·· o ~ QUlXOT.E

.PELOS DOMINGOS .••


Não mintas mais do que me tens mentidÓ!
Pilhei-te em falsidade , está acabado l
Asneira é protestares. Registrado
Fica o protesto falao e fementido.

De agora em deante, ó ll,lôr, falsificado


E' para mim teu riso colorido,
E teu beijo egualmente, e esse gemido
Que estudaste, mas foi.. . mal estudado.

As 1agrimas recolhe (que esperdi9as),


Com que enganar tu possas outros tantos,
Além dos que enganado tens. I rriçaa,
Não se soffre mais de Dôres de Cabeca

Debalde, a juba ! :h1 alsos os teu~ prantos
As Pequenas Pilulas de Reuter, Julgo; porque, quem julga, por premissas,
tomadas regularmente, farão desapparecel-a , e
a vida apresentará um aspecto muito distincto. Pelos domingos, ~ra os dias ••::·~aonoala.
1

Machina de éscrever IIROYAL"


MODELO 10

O REI DOS MODELOS!


Só denls em11régnr uma machlna, que vos possa
merecer plena conftanC}a co~o a ~OYAL, modelo 10.

CAS·A EDISON
RIO - Ouvidor, 135.
S. PAULO-São Bento, 62 (Casa Odeo~):
BAHIA-Conselheiro Dantas, 42.
D . .QUDU)TE ·


Agua de Alfazema
--· Am breada ==-==e~
- Vês, Lúltí? Até o tótó sabe como são macias as almofadas
Adstrlnscnte ofsllmolautc. de Pêlo de Croatá. ·

R.e~ommendada para corrigir (Produc:tos do Norte)


as imperfeiç.ões ·-da pelle.
Rua Buenos Aires, 00
Tel. Norte 6522
Litro, 8$500 ··112 litro, 5$500
114 de Litro, 4$000
Affirma a United Press que, não·obstante o
esforço de a1guns politicos americanos para afas-

DEPOSITO: tarem. do Brasil o sr. Morgan, este continuará ainda


na Embaixada do Rio de Janeiro.

rerfumaria AVfNIDA· E' uma bôa noticia. O sr. Morgan tem já tantos
«amiguinhos» no Brª'sil l . ..

142, Avenida Rio BrancQ-Rio


T~lepbone :· ~eutral.l318 rcoquelueb;l
...
1- :Tose·e ·--= a 'rçnchlte- ca~ ·I
1 tharros da infancia
CURAM-SE coiVI a ·· •

,.
t_Eropc d~s ~ca~as
D~ QUIXOTE
/

Não ba nada que possa den-etêr a neve eterna dos Andes


Não ha nada que possa s~tb~tituir os comprimidos
· ..... _, ..._ · · ~yer de Aspirina

Nunca acceitam outros. O tubo original contem 20


comprimidos e a cruz Bayer acha-se tanto na caixa.
como no otulo, na tampa do tubo e em cada um
dos comprimid0s .

A Bibliotheca Nacional resolveu fazer economia,


BANCO P EL'OT ENSE reduzindo a menos da decima parte a sua illumina~
çã:o.
Capital aa. 30.000:000$000 -· Reservas Ra. 12.282:441$150 Não se pode mais ir lá em busca das luzes .. do
saber! ·
- FUNDADO EM 1908 -

Matrii em Pdotas: Estada do ··ato Graudc · de Sal -:- Repara o vestido daq.uella I
- Olha aquelle chapéo I
Acceita deposito& a vista e a prazo á -- Repara como ella anda I ·
taxa d·e juros que for convencionada. Observando esses commentarios, d. Adalgiza
Compra e vende Cambiaes. sobre o pergunta ao ma.rido: ·
estrangeiro ás melhores taxas do - Qúem são aquellas, Al(redo?
===== mercado.===== E elTe: .
_ ·-· ~quellas? ·s ão ..• a coptmiss~o de crepara·
filial no Rio de Janeiro: 111 •a 8Ditlldi, 113 çoen ...
-0 . QUIXOTE
•.

TECIDOS PARA CORTINAS


E' verdadeiramente notavel 'a var-Iedade
de tecidos que temos em stock 1
SUNDOURS CRETONES MADRAS
VELLUDOS E SEDAS
desenhos modernlsslmos e d& adml-

~ ~APPÍN~~:rORES
• FILIAL
• · Rua Senador Vargueiro, 147


• 'l'el B lllar 4.015 .10 DE .IAlWEIBO
• · • • N. B. l!sta casa fecha-se todos os Sabbadoa

. . . . . .66~~~~~~~""~~~. . . . . . . . . . . .
dia.
• • • •
A França quer receber do Brasil a importancia
proveniente das passage~s fornecidas aos nossos "me- PARA O INVERNO
dicos e officiaes, que serviram na guerra.
A gentil alliada descobriu que o brasileiro sem-
pre teve a mania de comprar brigas ••• .

Parece que jà creou rlliz,


A' raulitéa
chama a attenção das Exmas. Fami·
lias para o magestoso sortimento de
e será levada a toffeito, a
idéa de se levantar um - ARTIGOS DE AGASALHO
monumento a Cbristo que ja está expondo A venda por
Redemptor no Alto do P.1·egos de grande modicidade.
Pão de Assucar.
cNão podil~ ter local A melhor variedade em
mais g;randwso, nem mais Tecido• de lã, ~"''""*'~"' J.e Ha..
empolgante, o monumeu· llau e de .le••·",.'l• llertt«.-.1•,
to ideahsado• 1 diz um Boá• e Cube••leroe•.
• 1
JOrna.. .
' De accordo. Mas nAo Aproveitem os magnitlcos ·
lhes parece que sssim
tão do alto, tão a caval- SALDOS
leun desta immPnsa ca- de flo;t de esta9io
pital, Cbristo será obri· com grandes a bátimentos.
gado a ver o que não se
diz e o que não se ett·
creve? Larse de s. fraaGisco de ra~a, z
Ponham-nO com uma v (junto aos Feni.Qnos )
venda nos olhos, ao me-
_______ _,__::...:~;.,.,J I nos ...
o. QUIXOTE -

.,. _.,~ -fj-10 /// .

'
Nos matchs da concorrencia, a lampada @ Edison é sempre a vencedora.

GENE R A L E L E C T R .I C S. A.
AVENIDA RIO BRANCO 60·64 -RIO· · RUA ANCHIETA N. ·5 --S. PAUL..O

Não 6 uma lllusao, é um facto comprovado, excla ·


mam todQs os quo aollo tom recorrido. ·
de IS. M. IILVA
Marca relfatrada Para as pessoas magras, ~oentias, dyspe-
Nl.o contem perfu.me. ptas e nervosas, não ha nada que se eguale ao
Composto Ribott; (phosphato-ferruginoso or-
0 -mais potleroso contra sarnas, frlel-
ganico ). Em poucos dias produz carnes e for-
r•a e cocelr••· ça, augmentando o seu peso de 2 a 5 ldlos.
·1aos1alavd 11 oxtloççlo da .caspa _ Não é uma i Ilusão, é urh facto compro· \
vado,exclamam todos os que a elle tem recor-
Nlo tem outro que o suplante nas rido inclusive a distincta classe medica do paiz
manchas d•- pclle. que tem mimoseado o Composto Ribott •
lJJrlfl~l 1111 D. 1. de laalle Pl~ll&a. • com manifestações as. mais Iisongeiras sob o
Reconheeldo e usado nos Hospltaes. seu incolltestavel valor como Tonico - Nervi-
no - Fortificante.
Na.s Pharmae.ias e Drogarias I$000 Provai-o e vos convencerdes.

Rep. B. M. Silva &. C.


· RUA ASSEMBLÉA, 121-soBRADO
A' venda em todas as principaes I
RIO D~ Jl\rtl!lftO
.......................................
_ pharmacias e drogarias
· D· QUIXOTE

SEMANARIO DE GRAÇA· .. POR 400 RS.


Gatxa Postal 447 1 Redacçit e eBcrlptorlo:
DIAECTOA
l?nd. ~el. D. QUIK:Or« I LUIZ PASTORINO Rua O. Manoel, 30
Td. Central 942 Rto de Janalro

Ca Pl"ta I 400.rs. As sI G NA T u R A s :
Anno20$000-Selnesti·e 11$000 .
E.stados 500 ·rs.
Opposição aos dírectores da poÜtica em todos ·os Es-
PRESIDENCIA DE HOJE ta~os, negand·o lhes qualquer .collaboração nos negocios pu-
bhcos, como se todos esses d1rectores fossem umas reve-
rendas cavalgadw-as e sómente s. ex. o homem de tino o

E DE AMANHA estadista prodígio, o sueco dos administradores.


Opposição á Industria e ao Commercio, augmentando-
lhes os 1mpostos, creando·lhea novos e deixando o cambio
'

rolar de 18 a 8, levando o paiz ás portas da bancaiTota.


Ao ha no Brasil quem seja tolo bastante Opposição ás. c!asses armadas, irritando-as e despres-
para acreditar na bôa fé e na sinceridade tigiando-as, permittindp que o seu Ministro da Guel'ra des-
dos políticos ; nem na dos nossos nem na respeite os mais distinotos e briosos offictaes · de nosso exer-
dos seus collegas superoiviliaados. cito, como foi ainda agora o caso com os genera,es Bento
A política é feita de cambalachos, de Ribeiro e Barbado. .
conchavos, de conspira tas e, principalmente, E, ~e. n~o bastas~em tantas opposições oppGsitiva~,
de traições; SUa ovpoSIClO~ICe oppomtora, S. ex, oppoz.se .a si proprio,
Della pode.se dizer o que o austero esbanJando mt!hares de contos em cavações de açudes, re-
_ Jornal ao Commercio dizia, a 13 do .corrente, . cepção do~ reis da l3elgi~~~ jogo de cam~io e 'indagando de-
~a sua primeira Varia, referindo-se a um popular vesper- pms, md1gnado, onde e que està o dmheiro ! .
tino: •as suas falsificações que não são só falsidaaes continuam Qual o resultado dessa opposição u'niversal e ~yste.
sempre falsas, no .mesmo fa/seBmenfO lalsado e refalsado, false- matica em que se. collocou s. ex. ? ·
ando e falsefeando refals'adamenfe alsias de falsidico e. de E' que nunca um presidente da Republica deixou de
falsifico • . sel-o tão antecipadamente coino " sr. Epitacio. Nisso é que
está a differe~ça entre elle e a pescada: ao . passo que esta
A política é assim : falsidões, . fàlseamento, falsifica- antes de ser Já era, s. ex. brevemente verificará que antes
ções, falsificancias. Ninguem telll duvida a esse respeito. de não ser já não é.
De sorte que o sr. Epitacio não deve ter tido a mínima Ainda agora, atirando-lhe com o nome i!lustre do
surpreza quaiJqo viu surgir, de um ~omento para outro, ar. Arthur . Bernúdes; os mineiros e pauli-stas •continuam a
sem consulta previa a s. ex., a candidatura Arthur Bernar- apoiar o governo constituído, a prometter a degola do Mau-
des, francamente patrocinada pelos elementos preponderantes -ricio de Lacerda em holocausto á •Vaidade morbida• e talvez
da politicalha nacional. até a votar os creditas necessarios á creação de uma es-
Não se trata de saber se o tio Pita gosta eu não gosta tatua ao Presidente Naciona1ista .que entregou aos franceze~
do nome apontado para seu successor: nem de tal cogitaram o commando em chefe do exercito na.cíonal.
os politicos de Minas e S. Paulo. Têm todos elles ·o ar de quem diz: não é por mal ! . . . '
O caso patente é que s. ex. de hora em deante. gover- não t1vemos a intenção de maguaLo l mas o caso é qtie a sorte
nará com força e prestigio desfalcados de 80 o1o. Os caso& está lançada e· tem todas as probabilidades· de csuccessão•
poli~icós que surgirem no Parla~ento serão decididos á sua em toda a linha.
lntexra revelia : o Presidente mineiro é que serà o Oraculo Traidores I dirá, no intimo, s. ex. Não; politicos,
dee.nte do qual se proatrarãl) ínterrogàtivos os nossos conapi- apenasmente políticos.
cuos legisladores. · Sem falsidades falsas, falsiferas e falsinorosas não é
/ possivel haver bôa política, nem aqui, nem na casa do diabo
O sr. Epitacio limitar-se-á á administração; e isso
, ~esmo em condições muito precat·ias: nàda de novas inicia· mais idoso.
ttvas; é continuar o que foi iniciado .e aA.nda está com muita Ou .pensará .o Presidente que foi .escolhido pelos pa.re-
áorte... · dros, á betra do le1to·de. morte _de Rodngues Alves, por pro-
cessos leaes, francos, smceros; á luz do sol meridiano ?
A culpa dessa desastrada si.tuação cabe exclusivament'e Qual o que l A sua candidatura, nasceu tambem de
a s_. ex. que, imaginando·se capaz de fazer governo perao- cambalachos, tranquibernias, rasteiras e ccamouflaues• o ,· o
ne.hssin:-o, não conseguiu fazer siquer essa coisa qu,l,l ~os povo, o Zé pagante, o Zé soffrente, o Ze votante não foi
08 pres1dent~s têm feito, desde Deodoro até Delphim Moreua:
ouvido nem cheirado. '
•O partido do governo h . . Um dia abriu os jornae10 e leu : co Presidente será ·o
. _ S. Ex., ao contrario, tem sido nm presidente em oppo- sr. Epitacio Peasôa• , com a mesma indifferença com que está
SlÇ~o ;:em opposição a quem? . sabendo agora. que o futuro hospede do Cattete será o
A tudo e a todos. sr. Arthur Bernardes. _
Opposiqão em primeiro logar ao paiz e ao povo, perma- Mas console-se s. ex. ; assim tem sido sempre e a~sim
n~cendo in~rte deante dos dois mais serios problemas que sempre continuará a ser ; a menos que seja um dia de um
dizem com o bem puqlico·: a vida cara e o trabalho mal re- modo diverso, o qtle, com certez11, será. muitíssimo peior. Não
munerado. lhe bulam.
D. QUIXOTE

- Isso nilo é commigo ! Dirija-se á'


As hostes ~o Alarico •Commissão de Cinemas, Bailes e Boli-
nas•! • .
Nós. o Mutt e eu, jeff, bem avisamos
Os ((80t.~ietsn tl~s No••maes o Alarico que tomasse cuidado com as
hostes normalistas ; mas o Alarico é u111
Nós, o Mutt e eu, Jeff, não augur~­ pae da vida. . O Alarico não sabe con-
mos nada de bom para as taes Repubh- trariar ninguem e o Doria ..• o Doria
cas do Soviet; e isso mesmo tivemos oc- quiz ...
casião de dizer ao Alarico, uma noite des-
tas no salão Verde do Central.
' A Republica é um instituição emi-. Jl '1J pt•~f18R8
nentemente desmoralisada; desmoralisou- A • United Press» forneceu ha filias aos
se depois que a classica •ignorancia en- seus assignantes .um telegramma assim
cyclopedlca do. rubi· ~ornou co!1ta dessa redigido:- •Madrid O sr. Allendesa-
joça e deu em dttar lets tão sabtas e per- lazas y Salazai' (não é nenhum dos illus-
feitas que o Estado de S. Paulo, sempre tres amigos do Leopoldo de Freitas) res-
previdente, resolveu emendai-as ou pelo- pondendo, no Parlamento, a uma inter-
ral-as de dez em dez annos. pellação sobre a projectada viagem do
Ora ' se isso se dá num regimen go- rei Affonso Xlll á America do Sul, decla-
vernado' oor calças, o q:te não succederia rou que essa viagem será effectuada logo
se as sáias se mettessem de permeio na que seJa poss•vel•.
~degringolada• republicana? Por41ue, des- forte admiração! Que grande faça-
de ~ue o mundo é mundo, excepçlio tal- nha effectuar uma coisa possível! O que
vez do macaco em loja de louças. ainda desejaríamos vêr é o sympathico sobera-
se não inventou um apP.arelho de destrui· no •de! pitoresco pay de los toros e de
ção ·mais engenhoso que a mu.lher E' las mu1:hachas reguapas,, fa;zer uma vía-
possiv'el-e eu não contesto - que tsto não gem· numa occasião. impossível.
seja rigorosamente a pura express,ão da
verdade. E' provavel que eu tenha sido
um tanto benevolo com o sexo das sáias ... (( /1' la U1RI•))!
Mas isto não vem ao caso e o caso é este:
se esta coisa de Republica não anda com No Aureo Club de S. Paulo, no inter-
os homens, calculem o que não succede- vali o de um vôo de cbaccarat•:
ria se fossemos governados pelas Daltro -Mas que azar o do De Lamare,
e companhia? · . . hein ! Cahiu outra vez n~agua.
Dissemos tudo tsso ao Alanco; mas - Azar? Sorte. O De Lama~· e cahiu
o Alarico, homem pachorrento, it_1imigJ no seu elemenfo natural.
de contrariar a quem quer que seJa, ata- -?!!
lhou: - Pois não é elle de la mar?
-Vocês não deixam de ter lá as
suas razões; mas o Doria ... vocés com-
prehendem o Doria quer .. (f m , escla••eeilnP.nto esc-ut•o
Pois, muito bem! Implantou-se aRe-
publica cdorica" nas duas ~orm~es ~a Apesar de toda a boa vontade do pu-
capital. .Elegeu se o governo provtsono, blico, ninguem conseguiu ainda desco-
elegeu-se a Constituinte ; elegeu-se o go- brir em que linha, em que periodo, em
verno definitivo, elegeu-se o congresso que ponto, em que vírgula se escon-
ordinario ; o Doria botou discurso, os jor- de o •esclarecimento• aoregoado pelo Zé
naes encheram columnas com a festança. Piuva (figa!) e pelo Barão dos Sellos, que
Uma belleza de Republica! ha . vinte e tantos dias vêm massando a
Succede. entretanto, que os mocinhos paciencia do leitor desprevenido, pela
e as meninotas da Praça levaram a coisa -~secção livre do Estado,.
tão ao serio. que o governo, seriamente O Maneco Lopes . ao que consta, vae ·
alarmado, já cogitou num golpe de Estado abrir um concurso para averigua r tllo
para a volta do regimen antigo. Calculem complexo problema, dando CQrno premio
que. um dia destes, ao abrir a sua aula uma collecção c9mpleta de carrapatos,
de francez, o professor jeremias mais co- mariposas e demais bichos de seu enor·
nhecido nas rodas !iterarias por Léo Vaz, Dr. Firmino Pinto. mes cstock• a quem disser no que c.on· ·
foi impedido de pe_netrar na sala J?Orque... ... da Silva, não da Prefeitura! siste esse mysterioso esclarecimento que
porque a cCornrniSSllO de Legislação _e cada vez se tórna mais escuro.
Justiça Sobre os Namoros na Rua~ rech- uma gentilissima senhorita, •membra"
sava uma sessão secreta! não s~i d~ que commissllo do legislativo. .•.
Mas isso ainda não foínada. H amai;;
mais e mais grave: um. dia destes, por
Pois quando todo o mundo - o Doria, o
Antunes, eu, o Mutt e mais uma porçllo O s•·· jJlilhmnenSJ I
occasião da visita do dtr~ctor geral da
lnstrucção Publica á Normal da Praça, o
de gente importante -julgava q.ue a pe-
quena, ruborisada, ia desatar em pranto,
O sr. Cassamanas;hi, director do ins-,
tituto Biologico do Uruguay, esteve nesta
.sr. Azevedo Antunes chamou severam~n­ ergueu ella a linda cabecinha loura e ber- capital. em diás da semana pas>ad2.. O sr.
te á ordem, em presença do sr. Dona, rou nas nossas barbas venéniveis : Cassamanaghi, que aqui veiu estudar a
·O. QUIXOTE

peste bovina, logo que chegou a S. Pau· ACEPHALIA


lo, procurou entender-se com os membros
do · governo, afim- de que estes facilitas-
SeJ;n a sua tarefa.
Nessas condições, procurou o sr. Cas-
samanaghj o consul de seu paiz, sr. José
Milhomens, afim de que tão •numeroso~
oc:u=>)6\
U ~U'""UL~IJ=\5.~ U
·
~ ~ ÍÕ) /{}. c:::;t:J· ~
lJ
personagem o apresentasse ao sr. Was-
hington Luis. .
Succede, entretanto, que· o Biézinho,
que accumula as funcções de official de
gabinete e de introductor diplomatico, ao
annunciar ao presidente o nome das visi-
tas, o fez de tal maneira que o sr Was-
hington, que p'achorrentamente coçava o
and.ó, oride já começaram a apparecer uns
fios brancos opposicionistas, deu um pulo
na cadeira e berrou aterrori~ado :
· - Mas isso é um absurdo! Aqui. não
<:~be tanta gente! .
E' que o Biézinho, pr()vavelmente
transtornado com a ultima victoria de
•Conde Lucanor • ou com umas oot:cias
que .andam a correr sobre o Pauli~tano,
annunciou isto ao sr. Washington:
- Ss. exas. o sr. Cassamanaghi e mil
homens!
Mutt, Jeff & IHa.
------~----~~~-------------
0 dr. Mario de Figueiredo, medico e
funccionario addido d'o Ministerio da
Agricultura, telegraphou ao Presidenté da
~epublica, pedindo-lhe para ser aprovei~
tado em um cargo vago na lndustria Pas-
toril, allegando ent seu favor, além de ou-
tros direitos, o que lhe -assiste por ser
reservista do e:xl!rcito; e cita a lei que lhe
assegura a preferenc'ia.
O dr.. Mario de Figueiredo é um so-
~ nhador, ao que parece; os · cargos pu- '
blicos não sãõ para os reservista!;; são,
· sim, reservados para os amigos das (ou
dos) pessôas do governo. _
. Arranje-uma· pistola grande, vulgo
Ptsto/ão, que lhe será dé mai'f'r utilidade
que o fuzil em que se preparou para a - Diga-me uma coisa. O snr. ministro deixou a pasta ?
defesa da patria -e · das instituições repu-
blicanas. - Ministro ! ? O snr. não tã enganado ? Aqui não tem ministro.
Quan.to ao mais, saiba ·o doutor, ·o
governo não escolhe addldo, escolhe a '
dedo .•. ESDRUXULO INDA se discute em todo ~sse
----~~~~- ~:------~-----
A mundo, qual foi a causa ou
quaes foram as ca~sas da
·como caracter é pallido, · grande guerra.
-Como talento é rachitico, Parece que já seria tempo de inda-
garmos quaes são os _effeitos. .
Como ministro era invalido
Porque as causas já nadà nos impor-
E em tudo o mais paralytico. tam desde que são irremediaveis.
Nem se diga que o conhecimento
Um dia, julgando-o calid_o, del111s serveria -para se evitarem guerras
Transformaram-no em político. futuras. A humanidade mud-a dia a dia e
(Como tudo aqui é esqu,alido! sempre -para peior, graças a Deus.
Como aqui tudo é mephitico !) A guerra de amanhã, quando vier,
terá causas muito diversas áas da de hon-
Da sorte ao )Jafejo tépido, tem, como esta as teve differentes das de
Eil-o : ó presidente lepido, · Napoleão, de Carlos Magno, Cezar ou
Eil-o: 0 pres!dente cúpido. - · Alexandre. ·
Só uma causa foi e será sempre com-
Hoje se ,diz grande e ·solido. mum a todas: a desmensurada ambição . '
humana que só desapparecerá no dia de
Freguez - Ué! Aiiula rlilo comi mida e já (Como o presidente é estalido ! juizo.
me trazes a conta I Como tudo aqui é estupido !) Mas haverá dia com juizo nesta"'vlda
Copeiro -E' devickJ á crise. ·Agora só pode-
mos fornecer o tempo que o freguez ficar á mesa. Saulo. ou tta outra ? ...

.'
,
/

Quem nesses urtimos dia Eu se fosse um militá Entonce elle arresorveu


Leu as nota dos jorná, juntava as força da terraJ Assassiná o sujeito,
Viu que as coisa deste mundo Armadas de carabina, Mais, p'ra mode num .í .preso,
Virô de pernas p'r'o á ; Mais dessas que nam emperra, fazeno a coisa cum geito;
O causo que tô falano E despofs, nem que o Epitaço Nôtro dia de minhã
E' um causo de ademirá De réiva subisse a serra, · Seu .Prano já tava feito
E eu tô inté desconfiado P.rohibia a intrada do grego E de tarlie tava morto
Que seje sensacioná. No ministerio da Guerra. · Quetn lhe fartô co' o respei~o.

Muitas veiz, por .desfastio, Mais num falimo màis ni·&&to, Mecêis decerto num sabe
li!io as noticia da Orópa Que a coisa nàm chêra bem Cumo é que o marido feiz
Atraveiz dos telegramma E 'violencias de tar órde P'ra mode matã um hóme
Que tuáa a gente· engazopa; E' coisa que num convem; Sem i preso p'r'o xadreiz;
E ás veiz o zóio dum home Basta dezê p'ra consolo. Pois eu sei de tuda a historf.a
Cum certas noticia tópa, . · Que quem v.ergonha .num tem, E vô contá p'ra mecêis,
Que a gente pensa que é bléfe Vae mêmo adonde num dev·e Qne se um dia sê perciso
Mais porém é um fréche em côpa I E ás vêiz inté passa àl~m. Pode matá dois ô treiz.

Mecêis num viro a corage Tô a par de ôtros assumpto O assassino carmamente,


Da França do Cremançô, P'ra dizê o que ha de novo : fingino que.era cltofé,
Querê cobrá do Brasi Por inzemp'io a feira livre Metteu-se num ótomove
As passage dos dôtô Que eu num lôvo nem dislôvo, E assim c).lmo quem num qué,
Que fui curá os ferido, Mais porém que tão dizeno Quano encontrô co'o rivá,.
Que foi fazê um favô? Que veio servi o povo,
?r'uque vende mais barato·
Que vinha passeano a pé,
Passô·lhe o ca~ro pru cima
,
Mecêis pensa que é mintira
Mais eu mentino num tô. o arroz, o feijão e os ôvo. Que o coitado nem deu fé .

A França é nossa alllada


• Uns ôtro ahi tão falano O resto tudo já sabe:
Que parece uma inimiga Que vão p'ra lá os vendêro, Os chofé tem regalia
E o Brasi, se tivé juizo, Chega cedinho p'ra burro, E num vae p'r'o xilfndró
Deve fazê"lhe uma figa. _ Compra tudo dos feirêro · ·Nem que mate deiz po,r dia;
Nois tudo entrêmo na guerra .... E despois• na sua venda Elles anda pelas ruas
E junto vencêmo as briga Reveride por bão denhêro . Numa doida correria
Mais a França coie o mio Sem s'importá que os fre~ez E inda berra que os transeunte
E_ nó'is ficamo co'a espiga! Dê o bruto desespêro. Tãó sempre trancano as via.

Esses franceiz tão num ponto A policia num vê isso, Eu nt:nt sô cabra briguento,
Que é perciso dá-lhe o basta Que é seu papé num vê nada, fujo mêmo dos banzé,
Antes que as coisa peióre Pois ella véve sem chefe Sô casado mais tô certo
Co' enc~ecas de tuda a casta ; Numa triste trapaiaua, Que é seria a ·minha muié;
Mais o dianho do Epitaço Se havesse aqui mais ladrão Emfim, num tenho rivá,l
Dos erro num desafasta : Tuda as casa era tombada Mais se all!"um dia ti vé, ·
Faiz pouco causo do htzércio, Pruque de dia e de noite Mecêis já fique sabeno
Dêxano um grego na pasta. Tão as rua abmdonada. Que eu vô me fazê chofe .. ..

Inda num faiz muitos dia Trazantonte me contara Os causadô de desastre


Houve uma encrenca dos diabo, Um causo qu~ é interessante Aqui num tem punição
Pruque a tar missll.o franceza E só podia sabi E embora seje por gosto
Em tudo ella mette o rabo; Da cabeça de um tratante; Elles no fim tem rezão;
Porém o Bento Ribêro Um zinho que eu não conheço . Porisso é que anda nas rua
Que é ·bllo so1dado, e dos brabo, Nem um pô.co nem bastante, Sempre oiano co' attenção
Mos~rô p'r'o grego paisano Qescobriu que a sua muié O veio cabôco esperto
Que é marechá e nllo cabo. Teve, tinha e tem ~mante. Joaquim da Sirva Garvao.
I

Uma cutis linda e rosea, só se obtem,


AGUA BRANCA NEVA L usando -a
Auua Branca Nevai.
O primeiro dever 'da mulher é ser bella
DEPOSITO (iERAL
A<iUA· BRANCA NEVAL
responde pelo cumprimento desse dever!
CASA GASPAR Praça Tiradentes, 18 · Proee 8$000-Pelo Omelt t0$001 -
'A' ocw em l<><iao ~ por(a.mariao, bogarúu e pM1'fniJilu,
.. " - .

Terra de Santa Cruz de concubina Imperial; e em mais largos


vôos estuda Viriato as figuras de Mauri-
Na semana de 3 a lO do corrente
houve no D1sftirfo Federal 714
cio de Nassau, Calabar, Tiradentes, etc., nascimentos e 410 obitos.
' O :riTUlO de um bello fazendo-nos viver o momento historlco (Do Boletim Samtario).
livro de contos e chro-
nicas da nossa Historia. em que representaram os seus papeis na
da lavra de Vlriato comedia social. Aqui no ~lo, felizmente,
Escripto · no f'stylo elegante e gra- Nasce mais gente
C o r r e i a, o escriptor
que c h a m a r I a m o s cioso a que nos acostumou o escriptor • Do que a que morre.
•fecundo• se não tivesse maranhense, é um livro para todas as ca~ Ante este facto persuasivo,
elle muitos e muitos ou· beceiras de somnolentos que precisam A conclusão aqui me·occorre:
tros meritos. · ficar despertos até á madrugada. - f,te é o motivo
As suas paginas sãó todas optfmas; A ediçllo é da L-Ivraria Castilho e é Porque ha no Rio menos padres
mas permlttam·nos dizer que algumas magnlfica, o que seria excusado dizer. Do que parteiros e comadres.
8
ll4? •mais optimas•, silo optimas com Juc~ Riacho.
grao 11. ·
•Um rei na Intimidade., o bojudo ----------~~---------- Approxfmando·se as festas do Cente-
D. .Jollu VI, a comer os seus nove tran- nario, estilo as C"OJrtpanhias theatraes
gurnbos diarios, faz rir e faz pensar no Caludal exhumando dos seus empoeirados are hi.
almoço e nas suas relações com a cares- vos as peças encanecidas que fizeram
t ia dos gall1naceos. furor ha trinta annos passados.
Ooso etheral deu-me uma vez Oracinda:
•laços de fita• rememora as explo· No seu boudoir a ouvindo, anciosa e quérula, Assim já .:ivemos o Rio Nti, o Tim-
sões patriotlcas da volta de D. Pedro I No bom santuario entrei da Santa linda, tim, o Pum I e já se prepara para breve
ao ~to, logo após o grito do Ypiranga; fui ver, na concha azul, a humana perola. o Gavroche, a Capital Federal, o Trtbofe,
é rica de emoção. etc., etc.
•O Cabrinhu, cujos magistraes des- Em desalinho a achei, - recordo-me ainda , - Sllo s,imples ensaios .que têm por fim
pachos escandàlisaram o Maranhão no Sentada estava em meio á alcôva cérula, •fr adaptando os artistas àos anti~ros
f omeço do seculo passado, não escanda· Em sandalias . .. Dos hombros, vi-lhe a infinda
1sam o leitor de hoje que vê no gover- Cabelleira a fluctuar na madreperola.
processos da arte de representar, afim
de que em 1922 possamos assistir á
nador maranhense um sujeito de fino es· Guerra do Alecnm e da Mangerona ·com
Plrito e aguda penetração ; despotico e Subia o Amor, qual um rastilho de astr-;;:-:- todos os matadores.· - dos papeis.
Voluntarioso, seria hoje um Pinheiro Ma· E Do seu collo ás collinas de alabastro !
o Amor notando, em fervidos bokroa, Emquanto isso se faz a Escola Dra·
chado satyrico e philosophante. · matica? Prepara artistas para chorarem
•A Proclamação da ~epubllca• en- nas festas da lndependencia o tempo
che-nos de duvidas sobre a authentlci- Seus olhos traquinavam ! . . . Doidamente,
Tombei-lhe ás plantas ! e ella, então, fremente._ perdido em est"dos · que não fizeram.
dade dos nossos heroes officlaes. · ••• Çm-amba ! No lo dtgo, Caballeros I felizmente em materla de theatro
A marqueza de Santos apparece-nos Jyrico já se annuqcfa uma grande novi-
em toda a sua imponencia. e impostorla Antonio AcadeiDlco. dade: o Guarany, de Carlos Gomes I,

STADIUM OU H·OSPITAL?

W~~§j- TERRENOS DA
ANTIGA E.XPOJIÇAÕ
( PY õ 1~ v e ~"' yY\ ~\h ó)

"La ralzon duptus (ort c'est toujour la meitleure" ...

' \
.
D. QUI OTE

A noticia de que Gabriel


€1
ao erro. s!o occupaçOes que temam a vida de uma mulher até,
D' Annurozio se vae pdo menos, os cincoenta annos Até es_sa idade. pois, a mulher
casar com uma artista que deve pertencer á patrta. Depois, então, é que ella, desobrigada
tem, talve71 um terço da sua dos deveres ctvicos, poderá tomar a seu cargo, isto é, sob a sua
idade, despertou nos ho- protecçl!o, um homem que lhe agrade.
mens de imprensa o destjo --A idade para o casamento, na muther, deve ser, entilo,
de apurar, por meio de uma os cincoenta annos?
•enquête• sincera e intelli- O. Leolina passou a mlô pelo facllo militar, e, levantan·
gente, a opinião dos cava- do-se:
lheiros e senhoras de maior -·- No minimo!
auctoridade, qual era, é, e
deve ser, a idade de casar,
no homem e na mulher. O problema da No Museu Nacional, onde fomos procurai-a, encontramos
multophcação constitue·, hoje, o maior a sra. d. Bertha Lutz, a cuja fntelligencla e dedicaçllo se deve,
cuidado dos estadistas de todo o mun- hoje, no Brasil, a Liga pela Emancipação da Mulher. A erudita
do, e como o casamento seja um dos senhora estava no alto de uma escada, procurando, na ul.tlma
factores, é evidente que não ha, no orateleira de uma estante, um livro de sciencla, na sala da Bi·
momento, assumpto de mais accen· blfotheca do estabelecimento. Accommodamo-nos em baixo,
tuada relevancia. no primeiro degráo, e com~çámos a entrevista ;
·-·Poderá V. Exa. diZer-nos a Idade em que a mu~her se
deve confiar a um homem ?
Qual é. realmente, a Idade em que ---Como?
o homem deve ligar .o seu destino ao Repetimos a pergunta. E como a conspicua senhorita ou·
de uma mulher? Que idade devem ter a visse o que dizíamos, despencou, lá de cima, indignada, e pro-
mulher para se amparar ao braço de testou, de pé, deante de nós:
um homem ? Quantos annos devem ter ••• Q senhor quer dizer, talvez, a Idade em que a mulher
um e outro para a alllança das duas deve tomar a seu cargo um individuo do sexo opposto ; não é ?
exl.t~nclas? Acceitamos a alteraçllo do pensamento e da phrase, e d .
foi por ahi que prindamos a nos- Bertha explicop-se :
sa pesquisa, consultando, em primeiro ···A vida, meu caro senhor, é muito cheia de preoccupa·
logar, a sra. Leolina Daltro, a conhe- çOes nobres, de affazeres graves, de obrigações dignificantes•
. cfda iniciadora do movimento feminista Olhe, por exemplo, este Museu. Quanta co usa a fazer! quanto
no Brasil. jacaré para empalhar! quanta poeira para ser sacudida I quanto
O momento em que a procura- esqueleto de rato, de macaco, de papagaio, a ser classificado!
mos nilo podia ser mais improprio. fardada ê armada, a !Ilus- Com tanta cousa a fazer é possivel, então, a uma mulher Intel·
tre senhora passava revista, na occasião, ás forças do Batalhão ligente, pensar num homem?
feminino, passeiando, agitada, de um lado para o outro. Espa- E cruzando a perna : ·
da ~ncostada ao peito, busto erguido marcialmente, a marchar, ••· Eu admltto que um espirito feminino. se occupe com
sos1nha, em passo de ganso, deante da tropa, d. Leolina parava semelhante vulgaridade: mas por desfastlo, por passatempo,
de vez em quando, e ordenava, .superior: ,dos sessenta annos em deante, quando lhe comecem a faltar as
-·· Direih, volver I 'forças, a vista, os dentes, e neccessite de alguem que veja e
•·• Metter a mão direita na liga da meia. Procurar pulgas! mastigue por ella.
O batalhão molhava o dedo na lingua, enfiava a ml!o na ... Unicamente ?
meia; e, dois segundos depois, apresentava ao commantfante •·• Unicamente!
uma pulga na ponta da unha, E trepou, de novo, na escada, procurando o livro.
Interrompendo o exerci~io, pedimos, .em continencla, ao
commandante z
-V. Exa. permlttir-nos-á um momento de attenção?
A digna senhora mirou-nos com despreso, e mandou: Fungando alto e sapateando no mesmo logar, encontra•
•·• Entre para a sala d'armas. mos no ponto dos bondes, em frente á livraria Leite Ribeiro, o
E para uma· velhota : dr. Bandeira, o conhecido mediCQ. da Saude Publlca, apostolo
••• Cabo Gregoria, faça entrar o paisano. do celibato, no Brasil. Abor4amol-o:
A sala d'armas do batalhão feminino é um verdadeiro ···Doutor, que idade deve ter a mulher, para fazer a fe·
modelo em materia de organização militar. O mobiliaria é sim- llcidade de um homem ?
ples: duas cadeitas, um sofá; uma cchaise Jonglle•, e, juJlto ás ••• felicidade ?
paredes, encostad~s ou pendurados. cabos de vassoura, trancas -·Ou infelicidade; como queira.
de porta, facas de. cosinha, martelos, mãos de almofariz, bate- O venerando clinico meditou, e attendeu :
dores de d?ce, emfim, o armamento moderno que pode desej~r, ... _,ara isto slo necceasarias: uma de quinze.
em um patz como o nosso, uma imtituição, de senhoras milita- -·· I
risadas. ••• Uma de dezoito.
A' entrada do commandante, puzemo-nos de pé. . .. ! ...
···Que deseja o senhor?··· inqueriu a nossa Jane 0' Are. ... Uma de vinte.
Expozemos o nosso caso : ·-!?
··-Quedamos saber a idade que V. Exa. julga mais acer- ... Duas de vinte e cinco.
tada para o casamento. na mulher. . ·-· ? ! .. .
O. Leolina desatra<:ou o cinturão, de onde pendia um ·-· trez: de trinta.
enorme facão de açougueuo, e, emquanto fazia isso, ia-nos di- ---!I! ...
zendo: -·· Duas de quarenta.
···A resposta, como o paisan,., não ignora, não é difficll. -··?I ...
A mulher, em nossos dias, tem obrigações muito sérias deveres -·· Uma de cincoenta.
muito · respeitaveis, que a Impedem de viver exclusivamente E pulou para urn bonde, fungando, atraz de uma de
para a fami •ia. A oarticipaçlo dos negocias publicas, o serviço· sessenta.
mílltar, a fiscalizaç!o do que fizerem os homens, tilo propensos: Pedro Mal-A's-Art&s.
D. QUIXOTil

-•A•. •• . . --nF-
.r' F-' I. F-·R .-
I \ I . L.i.:LUiQ-"'
O Brasil, com a carestia,
Não vae mais de vento em pôpa ;
Sobram-nos força e enere;la ... lrrompe a peste bovina
Porém já nos falta roupa I · Matando bois aos milhares ;
Pois compremol-a, com os demos ! Sae a campo a medicina, .
P or comprai-a ao extrangeiro As opiniões s!o dispares;
Em concordanclas entremos. - Aquillo é isto l Isto é aqulllo I
Mas ... onde está o dinheiro ? E emquanto isso o boiadeiro
Só ouv~ a phrase do eFtylo:
••• Mas .. . onde está o dinheiro?
•·• •De habitações teiJIOS crise!> Desce o cambio e bla a moeda:
Exclama jéca, furioso, ••• • Epitacinho querido:
A' espera de que alguem gize Se não me amparas na queda
Um plano maravilhoso. O commercio está perdido h
E surge o governo á balha, Reformas de todo geito,
Para melhor, está claro, E o Epitado que em prcmessaa
Mette a penna no tinteiro Foi sempre useiro e veseiro,
E um plano sae que nllo falha. Virrto encher nosso ·peito
De enthus5asmo novo e raro. Promette acudil-a ás presas.
Mas ... onde está o (iinheiro? Mas ... onde está o dinheiro ?
E gritaremos, ufanas:
- .. como é bom ser brasileiro!
Executem-se esses planos l- E o povo, que a tudo assiste,
Como urubús em carniça, Mas... onde está o dinheiro? Perde a calma, grita, berra
Dão no Thesouro os credores, E affirma que não existe
Clamando contra a Injustiça, Nl9 chore mais a lavoura; Gente séria nesta terra.
Da fome nos estertores. Certo ha de agir com efficacla E embora riquezas ba~e
••• •Pague-se I Pague-se!> grita A commissão zeladora O pessoal politiqueiro,
O governo justiceiro; Da preciosa rubiacia. O facto é que ninguem sabe
Todo o Thesouro se agita, ·-•Que é que lhe falta ?-cCcilono•! Onde é que está o ·dinheiro.
Mas ... _onde está o dinheiro? Berra o pobre fazendeiro. ·
- c Pois seja! O seu a seu dono !lo No emtanto, s.- excia,
Mas..• onde está o dinheiro? .Q ue mais e rnais se empanturu,
Monumental é o programma Pondo a dextra na consciencia
Das festas do Centenario, Tanto estfcou ·a borracha E a esquerda na prorria burta,
Que ha de cobrir-nos de ·fama ••. Que a triste vive na •estica• Experto, finorio, arguto,
Se não se dér o contrario. E a causa de sua baixa Desempenado e m•treiro,
Ruas largas, avenidas, Não se sabe, nllo se explica. Poderá vêr, num minuto.
Abaixo o Castello inteiro, •Que nllo se esborrache tudo!>-, Onde é que está o dinheiro .•.
São coisas já decididas. Berta o Estado · borracheiro•
Mas ... onde está o dinheiro? cQuem me acóde ?•- c Eu já te acudo!
Joacblm Concaagt.
Mas... onde está o dinheiro ?

Para que os filhos do Norte


Se encham de pura alegria,
jurou-se guerra [I e morte
A' secca que os agonia.
Já, para tanto, o Epitaclo,
Com ares de financeiro,
Poz-se a berrar em palacio:
-Mas •.• onde está o dinheiro?
o. QUIXOTE

Livros Novos
A ONDA VERDE-de Monteiro Lobato.
Monteiro Lo bato contfnúa na sua fai-
na gloriosa de' dar trabalho á sua Em·
preza Editora.
•A Onda Verde•, cujo apparecfmento
i o successo litterario deste mez, é o pro·
dueto desta .vontade ferre a de tornar a
•Revista do Brasfl• a maior, a mais com·
pleta editora dos seus livros de contos
para homens, senhoras e creanças, desde
o cNarizlnho arrebitado• ás paginas dr·
cumspect11s do cO Problema Vital>, tra·
balho applaudido pelo dr. Vital Brasil e
cade o joven escrfptor se firma definitl-
lvamttnte ·como um fino conhecedor dê
Hygiene e Socfglogia.
Em •A Ondl' Verde•, Monteiro Lo·
bato reune várias .chronlcas jã publicadas
aqui e na capital de S. Paulo.
Como todo o paulista que se preza
de ser paulista, o adiJlfravel creador do
Jéca Tatú tem uma profunda admiração
pelo café, por esse mesmo café que a
maioria dos nossos homens de lettras e
artes admira, 119s goles, já desfeito em li-
quido cantf-vanerviano• pelos don~ dos
luxuosos cafés das avenidas sumptuosas,
quando o tostllo da chícara é pago por
qualquer um amigo ou simples conhe-
cido.
A primeira chronica· é toda uma apo-
theose á precio1_1a rubiacea.
E', pois, o café matinal do leitor que
se dispõe a digerir as 250 paginas do vo-
lume; um cafésinho quente, bem quente
como a nossa paizagem,· assucarado ll!ve-
mente com as mais bellas visões. pantheis-
tas suggeridas pela •A Onda Verde•, para
que se nio perceba o amargo das cruas
observ11ções sobre lf desidia dos governos
pelo nosso mais rico p~trimonio, doado
generosamente pela natureza pólymlllio-
narla.
•O lncomprehendido• i um retrato
fiel da nossa época.
O typo do pobre pintor, deserfpto
nesta admiravel chronica, pelo espirito de
Ricardo. Gonçalves, vive ;~qui, em S. Paulo,
em toda a parte emfim, no mundo das - Elle agora está bem. Tem um salão de barbeiro.
lettras. das sdenclas. - Ah I Móra no Instituto de Mustca ?
.o incomprehendido• é quasi sempre
o falhado e ha falhados em todas,as elas.
ses sociaes. esperança de ver, á vista do encalhe do Vjintok dá·nos, em um elegante vo·
Na propria Limpeza Publica ha de volume, o seu .a uctor abraçar fraternal- lume, editado pela livraria Leite Ribeiro
existir um que nilo saiba pegar na vas- mente o retratista do amigo fortunato . e Maurillo, uma serie das Aventuras de
soura ; um incomprehendido, portanto ... Deste susto, porém, nunca morrerá Kaximbown, onde a graça, alliada aos
Poderiamos citar outros exemplos Monteiro Lobato. bonecos, critica factos, como a falta ~e
comprovadores da exfstencfa, em carne e O chronlsta forte de cUrupês• en,_ casas e consecutiva carestia das que ex1s·
osso, em qualquer dos nossos estabeleci· controu, no inicio da sua estrada, um Ruy tem, que Monteiro Lobato com menta com
mentos de cultura intellectual, desde os Barbosa, que, á guiza de Novidades. an- tanta ironia em Luvas, uma das boas pa·
cafés da Avenida ao palacio do Syllogêo, nunciou, aos quatro ventos, o apparecl· ginas da A Onda Verde.
do typo tão rigorosamente pintado, com mento de um homem que lhe serviu de Max Yantok, nos seus bonecos gro·
todos os . valores pinturescos e valores motivo para encher quatro paginas do tescos, põe em relevo toda a sua verve ~
geometricos, pela penna dissecadora de Correio da Manha. o seu espirito fortemente creador e ort·
Monteiro Lobato. E foi dahi que Monteiro Lobato co- glnal, de "conteur" infantil.
Mas, fnutfl. meçou a produzir, 11té ser na vida littera- No seu Interessante volume dest~·
Além do nenhum resultado pratico ria o que todo o homem de lettras l'mbi· c11m-se : "Como se endireita um cano' ' •
que nos traria a exposição dos exemplos, clona : livreiro-editor ... "Nova Especie de aboboras" e muitas ou-
soffrerfamos a pena de excommunhllo im· tras historias difficeis de ennumerar.
posta pela Academia de Lettras ou pela As paginas são todas coloridas e o
Sociedade de. Bellas-Artes. em defesa dos AVENTURAS DE KAXtMBOWR -da Max trabalho de impressão dos srs. Leite .Ri·
.respectivos membros, medicos e symbo· Yantok. beiro e Maurlllo augmenta ainda rnars o
listas. valor das "Aventuras de Kaximbown", o
Algum attingido pelo salpico das tln· Multo differente do de Monteiro Loba- livro de estréa de ·Max Yantok. '
tas, que pintaram o • Incomprehendfdo•, to, é o est) lo de Max Yantok, o creador do
ha de fingir nilo ler a cA Onda Verde• na Gaspar, inventor. ... Terra de Senna.
QUIXOTE

A Proclamação da Republica Escolar, em S. Paulo

Lenlne : - Este Doria é um "bicho" I ·Eu Inda acabo dando a


elle o posto do Subirojj ! •..

DOS BANCOS · l'S . ~ADfiKAS Menrtcos pedaaoutcos


Dlz~m ...
ISGOL AN08MAL que este mundo é uma
Ouvindo os mestres · bola, embora não seja per-
feitamente redondo, como
•Bnquêtes~ a vapor
Proseguindo em nossa humanltaria ta-
ensina a geographia. Um judeu errante
refa, ouvimos, a respeito dos predlos esto- que esta vida é ~ma partida de bola-pé.
lares, putro super-pedagogo, o multo notavel SSE pobre Carlos I da
sr · dr. Aristoteles Solano. Austrla está-se tornan-
S. s. que, além de ser um nome de phllo- que tudo depende, mais ou menos, do do o verdadeiro, o au-
sopbo, é um philosopho de nome, disse-nos o pontapé . thentico judeu errl\nte
seguinte: da lenda; ninguem o
- Os absurdos do passado sao as verda-· que Maranhão nllo é. mentira, como dizem quer em parte alguma ;
des do presente.
O mortal que falasse aos nossos antepas- os diccionarios. mal prepara as malas
sados de uma «parede de cocbc;iros• seria para um paiz qualquer,
mettldo immediatamente numa camisa de força qlte o caso da Escola Medeiros e Albu· logo lhe mandam dizer
e no entretanto, nada mais real, ma!s commum querque não tem importancla. . que nllo venha, que por
át luz solar ou Junatica de nossos dias con- lá nllo o querem.
. emporaneos. . Tome um conselho o errante Carlos;
50
. Esta~eleclda esta premissa, o·uso dizer q~e que o dr. Raul faria tem sido muito fe-
detida-se e venha para o Brasíl; aqui será
. acredtto na existencla physica do predto licitado pela sua victoria .
escolar . . . quando a archltectura dispensar as recebido com todas as honrar. e o gover-
·~aredes mestras•. no arranjará um cr,edito illimitado para
que o Aires não fez meding, falou apenas recebei-o.
Antlínloota mlcrosco~lca ao teleph~ne .
... Olhe, os russos do general Wrangel
Quadras passadas que a lnstrucção Mun'icipal esptritualiaa- .já se -estllo preparando p'ara atravessar o
se cada vez mais. Atlantico, em busca das hospitaleiras ter·
Não direi uma nem duas, ras de Santa Cruz. E o Kaiser, é voz ge-
Nem duas nem mestno tres; ral que vem ser grande fazendeiro em
Que falem os catatuas, que a 'prova disto é a falta de nzater'tal
Cada qual de sua vez I de que se queixam as professoras. Minas ou em S. Paulo.
Venfrando da Oraça. Venha, pois, e sem a menor c:eri-
Eu tambem na~ digo nada monfa.
que o E11slno fez mal em publicar aquelle Assim como existe a Nobody's land
- Detesto a lilzguagem tosca - artigo: Dois mezes para que . • . se arranjem.
Demais, em bocca fechada, (Terra de Ninguem) tambem existe a
Meu caro, não entra mosca I Terra de Todo o Mundo, patria acolhe-
. Vellto da Silva.
Ninguem neste 'm~ndo mingua
·que o jorrwl do Brasil não póde ser or-
gam da lnstrucçllo M~niclpal.
dora de todos os indesejaveis; é este pa-
raizo terl'eal que Cabral descobriu por
acaso e jaurés, Clemenc:eau, Savage Lan-
Por deixar de ser loquaz: que basta ler as Chroflit:as do enslfUI para dor, Ferrero e outros descobriram por
-Um mudo mordeu a lingua chegar-se a esta justlsslma conclusão.
Por ter falado de ·mais·· I c:alc:ulos mathematic:os e ec:onomic:os.
Custodlo NuMs. Argua. Venha, seu Do,n Carlos.
O. QUIXOTE

PALCOS E ·T ELAS, . .
O THEATRO DE J. RIBEIRO THEATRO S. JOSE' PÃLACIO
(A proposito da •Chispas de Fogo•) Depois do brilhante Ruccesso da E ' de extranbar que a com panhia
revista cEsta. nêga qué me dá•, com os Aura Abranches não tenha feitô a sua.
J . Ribeiro, o feliz auctor da Bru- numeros de successo cO Supplente e o
ponto•, cA Multa dos Artistas•, o Thea. temporada com a comedia. •A Menina
talidade, profundamente sensibilisado
tro S. José deu uma série de creprises• , do Chocolate• .
com o acolhimento generoso, etc., etc.,
está escrevendo, para o Theatro S. Pe- inclusive o cPé de· Anjo•. A época. é de velharias ...
dro, uma nova opereta extrahida do as- -Aqui, no S. José, é assim, dizia
o Izidro. Quando uma peça faz succes- PHENIX. . • e por isso L!lopoldo
·sombroso film ·Chispas de Fogo•.
so, sae logo do cartaz, para o publico Fróes não fugiu ao contagio: exhumou o
Por este grande motivo e querendo não fi.c ar mal acostumado ...
-prestar ao joven auctor e, mui particu- •Quasi•, que suggeriu ao Figueirôa
Os Quiutilianos, oommovidos, sor-
larmente à arte nacional um grande servi· riram e. agradeceram . .. o seu melhor trocadilho :
ço, offerecemoa ao distincto escriptor ar- - Sabes, 6 Loureiro ? A peça ...
gumento de um fi.lm americano, cujo ti.
tulo, por si só, é o penhor de uln sue- PRIMEIRA •quasi• fez successo.. •
cesso que será sem-precedentes . . cPUm•! . . . , no I. Pedro Terra de acena.
Trata.se de um assombro da Fox-
Film •Camaradas lo que o fecundo thea. 2a Sessão,
Compacta
3 horas da manhã.
multidão á porta.
81C§ê:118
trologo bem pode aproveitar para uma
Chega o J. Barreiros, caliJl.o, somno·
peça genero cChatelet•, com o maestro
Izquierdo, que tão bem dançou no seu lento e indaga do Serra Pinto :
CARLITO
«sarau• de arte, fazendo um emulo de -O que é isso? Casa cheia ? Sue.
Tom Mix, e o Caruse bahiano substi· cesso mesmo ? Creio não haver em todo o munjo
tuindo o Vicente Celestino no protago. -Não ; um incidente, um caso de um artista, ·que tenha sido tllo Imitado
nista . policia .. . cómo o celebre Carlito. Até aqui, no Rio,
ha uma duzia de carnavalescos, que nos
cCamaradas !• tem lances bellissi- tres dias da fo·
mos, cheios de emoção, para uma artista CARLOS GOMES lia andam pelas
drama.tica como a ara. Alzira Leão . Pergunta um jornalista curioso ao ruas da cidade
Ha no film um desastre de auto- Antonio de 'Sousa : •bancando• o
-E depois da peça do Fonseca querido artista
move!. da scena muda.
Nós, em theatro,_ já temos visto Moreira, o que vão levar ahi ?
-Temos quaai a decidir um con- E não resta
muitos desastres de operetas, dramas, duvida, que o ·
comedias, etc. tracto com o repertorio do Benjamim de
comico ameri·
U m desastre de automovel, portan- Oliveira. Mas não é certo ainda . .. cano criou urn
to, em acena aberta, seria a confirmação typo, que con-
do valor do sr _ J. Ribeiro como um dos vida a imitação
mais legítimos salvadores do Theatro REPU BLICA pelo muito que
Nacional. Emqua.nto não perder de todoaquel- tem de grotes·
co pão só no
Aproveite. pois, o brilhan te admira- la barriga, Chaby continúa a sua tem - modo de vestir
dor de \Valsh, Tom Mix e Dorothy porada no Brasil, iniciada ha cerca de como tambern
Dalton, o argument o de •Camaradas !. um auno. no andar extra·
que possue além de tudo um nome de O repertorio escolhido pa_ra. este vagante! Carllto
cartaz, com um ponto de exclamação -inverno foi o mesmo e . . . beneficios. énadamaisnada
Successo, pois, garantido. menos que unta
pintado pelo J oão Celestino, o pintor caricatura viva;_
official da casa dos artistas. e nlnguern me·
lhor do que os
LYRICO c a r lê aturistas
THEATRO RECREIO podem sentir a
Esperanza Iria prosegue nas . suas " a sua arte cheia
Commenta.rio do Candido Castro, o cnova.s• reprises: Eva, Casta Suzanna, ''<..""~a.~ o de um exaggero
fel'z auctor da rev'sta
1 FI •- C etc. tllo opportuno
L • auw., ava- e em dose tão justa, que nunca deixa de
quinho e Violão :• Emquanto isto, vae o publico pa- ser acceltavell
-Essa. é bôa I .. . Quem levou o gando 8$000 e a critica discutindo se a f' mais do que tudo digna de regis-
p i! • S p d sua. ctroupe• é, ou não, um grandioso tro a marcaçllo das fitas por elle pousa-
• um I • 101 o · e ro e que-m es tou - •mambembe•, um pouco melhor que o das, que é tão bem .feita, que garantent
rou foi a Companhia do Recreio. . . da Clara W6iss. 50 •1. do successo dos jilms.
DDDD~DDDD~DD~DDD~DDD~D~~DDD~DDD~~DDgDDgOO

; "omprar
~ ti aA' BRAZILEIRA eé acompanhar a moda parisiense,
cultuando· o bom gosto.
~azendo
economia ;
ltl
~ ConfecQCles - Tecidos -Roupa brnnca. ~
o LARGO CE S. FRANCISCO, 38-42 ~RANDES VENDA.S FUl DE ESTAÇlO a
DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDPO
o.
H !-,, ..,< • :
m't
QUIXOTE
... ---
Aventuras phantasticas

de A sombra que sahira de minha cabeça, que a principio tinha uma forma in- -Sabes quem sou, João Pestana? perguntou-me ella. Respondi-lhe negati-
c c1sa, e carregou-me como já lhes disse, pelo espaço, rompendo o tecto da vamente.- Sou a «Phantasia•. Vou agora fazer-te presente dum cavallo que se
1
asa, !evou-me a grande altura c depoz-me sobre uma nuvem. Vi, então, que era chamará •Pensamento». Esse cavallo levar-te-á onde queiras . E da propria nu-
~~~a hnda _moça, muito branca, rnclusive os cabcllos; tão branca que pouco se
1 a distmgull-a das nuvens . vem, onde estavamos, começou a modelar um corcel.
Apenas deu á obra o rrltirno ·retoque atirou-lhe um sopro ... e o cavallo vi -

~~~uI O cavalio era todo branco e macio como a nuvem donde sahir.a. •Phanta· !relia que se achava na minha frente. Era Sirius, a mais brilhante estrella que co-
vati 0arrancou, então, de SUI\S azas, duas pennas c enfiou-as na espadua do ca- nhecenios, e que fica muito longe de nosso systerna planeta.rio. Desejei lá ir, c
sej • - Bem, João Pestana, agora, urna vez montado, basta que penses e de· logo «Pensamento», abrindo as suas duas pcnnas, como azas de um aeroplano,
es 1r a algumlogar e •Pensamento» satisfará o teu desejo. deitou.sc numa carreira tão vertiginosa que nenhuma lingrra humana poderia
Reflcctlndo sobre o que me dizia •Phantazia.•, fitei ao acaso urna: linda es· descrcvcl-a. .

cerc~~agi.nem os meus meninos que •Pensamento~> venceu, em um golpe rapitio, absurda c rnlseravel pequenez 1 Tudo ai li era im:lisivelrnente grande! Para an-
Quant c noventa e Ires trilhões de idlometros para chegar a «S:r•ius» 111 Em· dar,.~ era-me preciso saltar, como cabrito em pedreira, sobre os grãos de areia
segun~ que a luz, que tem uma velocidade de trezentos mil l<ilometros por de ::.irius, V!lrdadelros blocos de pedra I E não !Jtes dl~o: ficamos, eu e «Pensa·
Q o, gasta nada menos de dez annos para vir de SiriUs á terra I mento», completamente furta-cores, devido aos muitos sóes de variadas cores
uando •Pens.amento» saltou sobre Sirius, tive a impressão' exnctn da mirlhn que alli brilha\tam I Urn pagode , meninos I - (C:onfirwu)
O . ·QUiXOtE

D. QUIXOTE valorisa o bom humor


Por eontribulçllo publicada D. OUIXOTE
pagará,·a titulo de anlmaçfto,
. CINCO MIL REIS
JAMELLO -Vamos dar um dos seus so- A mim, illudlr-me os ollzos macabros teas SU~URU' - Eis ahi um pedaço do seu
netinhos, o ultimo da collecção. . Sahe-te, 11110 rias de mim cenedito•:
Os outros e~tão inçados de ligeiros defei· Pois al!ora mesmo vou-me eJUrel!ar a Deus.
tos que não podemos corrigir por falta de Estava amando fui traido
tempo, tão grande é o accumulo da nossa cor- Vae, sel!ue a tua desl!raça, a ttUZ lttfame r_otina Pela cidade a passear ia canto.ndo
respondencia com os néos. A mim, a mim, já dei o fim Na calçada estava caldo
Desapparece para o inferno com a tua Sina. Passo a vida bebendo e namorando
OUIDO MAUPASSANTE- O seu Tróte
foi a galope para a cesta, deixando mãu cheiro Ora, num canto do papel em que vinham Um beberiJo como ttl
por onde passava. esses escriptos, lemos com surpreza a seguinte · Cantando o luar do sertiJo
NEW -CASTLE -Seria a ceei to o seu so- observação: VIDE O VERSO. Palavra d'hon- E' bom al!uardente com caju
neto Perfeiçllo de Estatua se não se tratasse ra, ~ossi .1 Olhamos mais de uma hora em Dezendo que bello v.iolao
de um assumpto tão explorado. Mande-nos seguida para o papelucho e não conseguimos,
outro, que publicaremos com prazer. apezar de todos os esforços, ver um unico Para saude al!uardente
VERSO. Quem serA o cego : você ou nós? O sino tocando chamada
SABÃO - Lamba-se I Faz ficar alel!re corztente
Em todo o caso, nil.o deixe de nos mandar os
CIU- Males acarretam males. Veja só o seus trabalhos ; os leitores desta secção senti- E' tarde vamo~' camartJda
desastre que lhe inspirou O desastre do c Traz-
os-Montes• : riam falta .•• . Só ha um melo de aproveitar taes versos:
PllÍITO - A sua caricatura, trabalho de mande imprimil-os nesse ·papel pardo, multo
No momento em qtu~ o povo fino, que, quando a gente se senta, está ao
Ao vapôr ia chel!ando, 112 hora, foi lançada á cesta em menos de um alcance das .mãos ..•
Vimos todos com espanto, segundo I Como é que em tão pouco tempo
Que a prancha estava quebrando. V. conseguiu fazer coisa tão ruim ? O que CODRAC - A sua historla póde ser ver-
A prancha até parecia um verso seu I Se não farã V. quando lhe sobrar o tempo I ... dade ; mas é tão velha ! r ••

ella ao menos se quebrasse nas suas costas, P. K. DO~- Orande é o seu peccado em
teria alguma utilidade. E podenamos dizer, parodiar o Mal Secreto. Só a penitencla da IGNACIO LARA fiLHO-Os amigos que
então: H a males que vêm para bem . .. cesta poderá salval-o da ira das Musas I o encorajam querem divertir-se á sua custa.
Quanto á Moda Parisiense, é um plagio O verso mais certo do seu soneto é este:
que não merece referendas. DUQUE DE BELMONTE- Aqui vae o Dizendo que elle tinha ido para o sorteio militar
ZUIL - Muito velha a histeria de A dell- seu ffymno ao Brasil, na integra :
l!encia. Deligencie por arranjar coisa mais Você errou apenas por seis syllabas .• • .
nova, se quizer escapar á cesta. Oh I Brasil, tu és a imol!em mande os amigos á fava e eutre 'p arã o com·
Do prol!resso e da coral!em. mercio.
. F~ANCISCO KOHONT - Os seus dese-
nhos não são copiados ? Mande-nos, para ex- E I do prol!resso deves fazer WICKE~ BAR~ETO - Nós lhe pediria-
periencia, uma charl!e política de actualidade. Ttl para puder enriquecer. mos desculpas, se você não fosse um mal·
E fique sabendo tambem que não devolvere- criadão. Accusando-nos de ·inescrupulosos, V.
mos originaes, sejam ou nil.o sejam aprovei- NiJo pensas que i de homenal!em. Nilo não se lembra que não temos o dom de adi-
tados. · Porque trabalharás em vilo. vinhar. Como poderíamos certificar-nos de
NELI O LEILA~CA -O seu Motte levou · que você não era você ? · A culpa é toda sua,
cheque mate, porque ha na Qlosa uma l!roza N4o ficas· de pertifettcia que só arranja amigos gaiatos.
de versos sem graça. Aquella outra coisa que Que ma[s tarde serás uma .•• Potencia.
V. in titulou A tarde, recordando, tem disto: V. desbancou o Osorio Duque Estrada: ~EBOQUE - A-sua an~cdota foi «rebo-
o seu hymno é melhor do que o •nó suino•. cada• para a cesta, por faltar-lhe graça.
Vem ver o sol, ao lonl!e se ocultar
De nuvens coloridas, num envoltorio. '
BA~RADO~- Lemos o seu conto, O ter- AGAMATTA - O seu trabalho não está
Esse envoltorio, além de quebrar o verso, no do jaca. Que beiJa calligraphia tem você I «apto• para ser publicado. Tem muitos ver·
envolve o auctor em cámlsa de onze vara;. VENO JUNIO~ - Com a sua histeria No sos tortos e alguns deslises cabelludos, como
Antes o envolvesse em camisa. . • de força! Circo, você não se equilibrou no •ar~me• I. .• aquelle do · •chama• em vez de •chamado~,.
Ha mai~ ainda : para rimar com dama. Além disso, o D. Qut·
Vem que minha alma já me nllo pertence
CABO ZlNHO - De Lal!rlmas setttidas, xote, jornal hu.noristlco por excellencia, não
•dedicada e offereclda a sua carinhosa Lu- comporta a sua veia lyrica.
E anda a passo lento e ENDICISO. . • . cia•, transcrevemos esta quadra, que foi a
E não se poder negar que a esse endiclso melhor que encontramos : · TIO - Os seus trabalhos são aprovelta-
falta •siSO» I veis. Acontece, porém, que D . Quixote já man·
Muito triste I o meu infindo soffrer tem um corpo consideravel de caricaturistas,
J. ~OSSI - H a já alguns mezes que V.
vem, semanalmente, divertindo os nossos lei- · Soffrerei sempre porlm resil!nadó
Consolou-me receber na face as lagrlmas
entre os quaes se contam os melhores do
tores. Pode crer que lhe somos muito gratos Brasil, · sendo-lhe impossível reservar espaço
por isso. Ainda hoje temos aqui um •soneto», Prova 'do puro 11mor que tetzs me dedicado. para ~ais um. Mais tarde, póde ser.
O moribtllldo á morte, que termina com estes Um allemão diria, ao ler as suas coisas:
«tercettos» : l!uanda tetiçaçilo I O Duque Estradelro.

A SOCIEDADE ELEGANTE
é convidada a visitar a GUANABARA na sua nova e
magnífica installação .para ver como, sem pagar exageros,
lhe é possível vestir-se com os mesmos fini!l'simos teci- ,
dos e com a mesma distincção das casas de luxo.
R. Carioca, 54 Central 92
. '
·D. QUIXOTE

A ·BAIXADA FLUMINENSE

Semeand@ moedas para colher "espigas" e "milhões" ... ..


A mão no queixo, os olhos em pran-
to, ouvia a pobre senhora a descoinpo- APP AREN CIAS ...
nenda, quando teve uma idéa ; abriu um
ONHECENDO sobejamen- movei, arrancou de lá uma garrafa de Quando dos braços meus, hontem,sahlste,
te a fragilidade da vida, o wh·isky, encheu um copo, .e poz-se a d~r­ E me deixaste só, -do aroma ch~io
Antonio Nicolau foi a uma ramal-o, gotta a gotta, sobre o disco em Das palpitantes rosas do teu seio,
casa Ide pl1onographos, á movimento. Molhado o disco P,rincipiou Escusãdo é dizer que fiquei triste.
. rua do Ouvidor, e encom- a ficar fanhoso, a , titubear, até que, de
mendou; todo, emmudece·u, roncando, De repente, Triste, por vêr que cedo é que partiste
r - ~u quero uma duzia de chapas re- calo.n-se, completamente. D. Cantidiana E a recordar fiquei, com doce enleio
p oduzmdo a nlinha voz versando di- cruzou, então, as mãos sobre o ventre, sa· Os beijos teus, e tudo, com anceio
verso
a · '
s assumptos e cogitações. Amanhã · cudiu a cabeça, e confirmou, maraví- Que, febrilmemte, a mim me permittiste.
PParecerei aqui para fàlar deante do lhada:
apparelho. Na rua, émtanto, · angelica e m·imosa
-Sim,.senhor,!! elle mesmo. Não se De olhos baixos, no chão, séria e medrosa
em Oito dias depois possuia o Nicolau, calou emquanto não bebeu ! ...
u casa,.um gramophone com vinte e E guardou o apparelho.
Ninguem dirá, que caminh~r te veja, '
q atro chapas oriainaes reproduzindo a
S ua pr 0 · .. •
fali . Prta palavra ; e seis mezes depois· ' x. x. A mlllher que tu és, - tão differente
Da ~anta que te julga 'moita gente:
co ecJa, deixando á mulher essa herança --------~-~----------- Sah1da de um altar de alguma igreja !
m esta recommendação;
De um diseurso do. dr. Raul P·e ixoto
rer t•Olha, Cantidiana; quando eu mor· na Sociedade Protectora 'dos Animaes ; Telles de Melrelles.
d'a e Jveres saudades de mim, põe um ------------c:J,------------
marq·ud~lles discos na ag·ulha e, ouve o'teu ••.,. Vamos vencendo, mercê de Deus,
I mho. . · triumphando a~é '? ~ia da c.o~P,Ieta vic- Xiquo-tic~
dia Desapparecido 'o esposo, d. Canti- toria sobre os mdxv1duos cnmmosamente
de na não custou muito em sentir a falta máos que castigam imponderadamente os <0 amor .é cégo• tal me dizia
tal fompanheiro tão insubstltuivel; e de pobres e inoffensivo animaes•. Certa senhora de olhar bem vivo
eUa o_r_ma que, uma semana depois, corria É eu1francamente, lhe respondia : .
Protesto de um burro intelligente ; - Eis ·o motivo
ne • )a, ao armaria, a armar o grarnopho-
Parcom os discos, fazendo cortt que o ap- - Jmponderadamente uma ova ! E' Forque se ás vezes elle me amo!à
deselho desabotoasse uma das famosas justamente com peso e peso excessivo Choramingando,
em c:<?dposturas com que a mim9seava, que os nossos collegas homens nos cas- Eu, caridoso, dou-lhe uma esmola
VI . a, o seu querido Nicolau. .tfgam! E vou andando: ..

O. Q .U IXOTE.

YANrO.K
..
CONTINUAÇÃO

Uma simples conslllta da chapa identificadora de - um


eidadão pandegolandista é sufficiente para dar uma idéa <!.o seu
valor perante a sociedade e idoneidade para a realização de
qualquer negocio.
Não sendo possfvel a qualquer tratante falsificar a sua
chapa ou substftuil-a por outra que lhe conferisse vantagem,
pois que o "AutoidenUficador" estava ·á disposição de qual-
quer cidadão, qualquer fraude seria descoberta, desappareceu nos a.
a possibilidade de discordias, liti:gios, máus itegocios e outras Caíram as
tratantadas. . baratas na massa -
A administração da cidade fôra confiada ás machinas, disse Kaximbown ao
que distribuiam mathematicamente o necessario, restabeleceu jo vêr o desastre. Desse /
o equilibrio. pão não como.
. Desapparecido o ·luxo, desappareceu co in elle toda . ç
qualquer necessidade de ostentação. Nem se lembrou de so'Ccorrer os companheiros ~ue se
As mulheres, todas vestidas da mesma maneira, simples debatiam na estran}la massa, acabando por ficarem todos bran·
e encantadora, não conhecend9 a moda, nem as joias, davam cos e cheios de gelatina.
ensejo que se lhes apreciassem os encantos physicos sem outro · - Major, soccorro! Vão fazer de nós uma geléa! - ,
au'xilio material para augm·ental-os. gritavam elles desesperadamente.
- Não se assustem, camaradas, ha 40 ~noos que vocês
A faceirice, os meios, os arteficios para se fazer notar, o não tomam banho, iste é bom para a saude, segundo a theo·
pó de arroz, as pinturas, perfumes, foram abolidos, por serem ria de Lavater. Depois, vocês comprebendem, uma geléa de
considerados falsificações da .natureza, o beijo, estampilha do pipoca com farofa à la creme é simplesmente deliciosa.
a'mor, foi substituido por fichãs, que traziam a marca de quem - E Kaximbown, calmo, nllo se mexia. Com as mãos nos
o guardava religiosamente, pois era esse dinheiro do amor o quadris, tomou posição de um respeifavel carrasco à deliciar'-se
unico que circulava na Pandegolandia. . · com os soffrimentos de suas vlctimas.
Por esse sisthema, um beijo restltuido por não ser ac- -Major, pe~a alma dos. seus antepassados, salye~nos !. ~
ceito não podia equivaler á uma restituição agradavel, como - Com a breca! - exclamou de repente farofa -· que e
acontece na Terra. que me está sahiitrlo do corpo ?
Voltemos aos nossos gajos que foram deixados sós na · De facto, do corpo de Farofa e de Pipoca, comeÇavam a
sala do Congresso. sahir uns bichinhos engraçadinhos, os quaes, mal se achavam
á flor da pefle~ atiravam-se na massa, com gana de formigas.
Kaximbown passou a mão crispada pelos cabellos. que - Estamos virando-queijo.
tornavam a brotar em sua calva reluzente e relanceando um -Santo Deus, que será de nós? I
olhar ao.redor, aban()u a cabeça e por fim disse: Kaximbown ria a estoura-queixo. O malvado estava: se
- Esta gente é bastante eriginal; planta-nos sem dizer: divertindo á custa dos companheiros.
até logo, bom dia, bôa noite. Se muito nos ensinaram, temos .. Que ha de ser ? Queijo de Minas. Arre ! Vocês tinhall!
por nosso turno que lhes dar uma licção de educação. todos esses bichçs no corpo e · não me diziam nada . . Isso da
- · Não faça isso. Esquece-se de que esta gente é com- pa(a povoar toda a Pandegolandia.
pletamente desprovida de convencionalismos, e q~e vive ás ' Breve, toda a massa que era branca tornou-se cinzenta,
claras, desprezando as gemmas? -disse farofa. E assim di- depois escura como lama.
zendo approxim~u-se de uma das mesas toscas e continuou a - Que horror !
resmungar palavras inintelligiveis. -Rezem · uma Ave-Maria e um Padre Nosso --disse
- Estás falando com teus · botões? -perguntou Ka- Kaximbown -- E' o fim.
ximbown, assumindo uma pose de m·e stre escola. Assim dizendo e para rir melhor, o major apoiou unta
- E-stou mas é falando com este botão, respondeu o mão na parede. ·
outro. . E ·com ella apertou um botão sem querer.
Pipoca, por detraz delle, alongando um beiço de c;lmello, foi o diabo. .
observava as manobras de farofa. · Um enorme canudo desceu do fô,rro cobrindo inteira·
De facto, sobre a mesa estava parafuzado um botão de mente Kaximbown, como num jogo de escamoteação. O tubo
campainha electrica, sem outra indicação. levava inn-::meros e diminutíssimos furos. .
Formou-se á superficie uma fumaça cinzenta e nella co·
- Se eu tocar este botão, que acon"tecerá ? meçou a incorporar-se. a massa vivente que se levantava em
- Apparecerá o ankylostomo. borbotões.
- Ou o creado. . Em poucos instantes, no tanque nada mais havia a não
- E se apparecer o jantar ? se.r F aro f a e Pipoca que permaneciam completa!Jlente ex·
haustos.
tia quarenta annos que não janto e o meu estomago A nuvem de fumaça engrossou até alcançar o tubo que
está dando horas, não de 4 mas de 60 minutos. cobria o major. .
- Comece por comer os qedos. Aqui temos que gratitmar • Houve um borborinho, como o produzido por um
com os costumes pandegos . .. destes nossos amigos. enxame de maribondos e a nuvem penetrou nô canudo pelos
Pipoca, passando o braço por cima do homhro de Fa- furos. ·
rofa, com um dedo espetado fez pressão sobre o botão. r (Continúa).

~------------------------------------------------------------------~
D . . QUIXOTE

Quasi prompta Noivo origin~l

U ANDO o .Jooo se
ternou n01vo, tio
impressionado anda-
v a e nt excog.itar
qual o destino que o
esperava depois de
casado, que, preso
dessa - id.éa fixa, se
conservou completa-
mente virgem das
delicias do noivado.
Debalde ã noiva lhe·
sorria, A cada sorriso
da noiva o noivo res-
pondia com um suspiro; e, se ella, m·a is
alegre, expandia a ventura do seu cora-
ção numa gargalhada, pelos olhos do
noivo se via que a alma se lhe desfazia
em soluços e prantos. Horas e horas a
fio se quedava, inerte e m.udo, ao lado da
noiva, que, apes:sr de fngenua, começou
a impressionar-se tambem com a attitude
do noivo; sempre tão calado, tão indiffe-
rente, . tão glacial. O retrahimento e o .
mutismo do noivo cresceram tanto de
ponto, e tão fraco e magro ficou, que,
por prescripções medicas, teve que inter-
romper · o noivado e abalar para 1l f a·
zenda do Ouro fino, em Benjamin Cons·
tant. ·
Lá, sob o. influxo benefico daquelles
ares puros (ares de primeira mão como.
elle dizia~. na alegre cumpanhía das pri·
mas, o João sentia,. dia a dia, voarem-se-
lhe da alma os negros-cuidados, e sen·
tia-se como num renascimento. E reat-
mente renasceu. Ditoso, todo aberto em
risos, quotidianamente telegraphava á
Prestan 1o informações á noiva (elle só se communicava com a
Camara dos Communs, declarau noiva por telegrammas): - Optimo .. .
. Lloyd George o seguinte, 9ue Outro h amem. . . Cada vez melhor .. .
é transmittido pela Untted Parto breve ...
Press : Ao cabo de dois mezes estava intei-
<Os criticas allegam que, ramente curado das suas tristezas ap·e
emquanto o povo inglez pa.ga prehensões. E foi como o mais venturoso
de impesto~t, por cabeça, hb. dos mortaes que no dia da partida se
22-12 sh., .o francez paga 16, o despediu de todos na.Fazenda. Tão inun-
belga concorre com um terço dado estava da sua alegria que só na
dos da Inglaterra, e o italiano com um .estação, de regresso, depois do abra~o
quarto., final, é que se I.embrou que ainda não
tinha telegraphado á noiva. Rapiflo, voou
- A informação está errada,-decla· ao. telegrapho, e redigiu este ultimo tele-
rava ·um destes dias, Medeiros e Albu- gramma á noiva affllcta:· < - Anninha
que;que. -Não são os italianos que en· Rosas. S. João d 1 t.i-I<<·Y· Parto feliz. -
tram com o <quarto•. João>.
E explicava : ·
- São ... as francezas! : Laurlndo.
c:J - - - ' - - - - -

O football No gabinete da presidencia:


-Dá licença, dr. Waldemiro.
- Entre ! Que deseja?
.
'
·vendo o genio sem prestigio,
E os pés cantando victoria,
- falar ao Presidente •
- Não é possivel hoje. Elle está no
Barreiro. ·
Por terra o barréte phrygio,
- Ah! Mas eu tinha tanto interesse ...
E a sandice em plena gloria, - o sr. volte de hoje a 8 dias.
- Não pode ser d'aqui a 8 horas ?
- Sim, talvez. _O sr. espere. Seu
Clama o Ruy :-A sorte é avêssa, nome?
Tudo nos vem de travez.: - Washington Pessôa.
Como. vencer com a cabeça ~Ora.,. O sr. Oie .. . O sr. ·é Was·

Onde s0 vencem os pés ? !. . ,...;


hington e ... é Pessôa ... 'ferlha a
bon-
c .•• o· fi.hfnha, se falia Cipenas o culiar, dade de entrar ... O , Presidente .já · re-
. °'!] na velha anecdota, escolhe aquelle de
11
0 gressoti •.• Ora esta! Um nome .harmo-
e..ras maior:es.
.
; ;~. ..
Saulo. nioso.... · '
D. QUIXOTE

Botafouo: x S. Chrlstovão Se sportmen como os citados assim


falam, é porque realmente o campeão do
Bofafogo 3 x 1 anno passado está em perfeita forma; e n~
foi simplesmente encantadora a tarde entretanto a victoria do Bangu não foi
sportiva de domingo ultimo ! O céo por · das mais difficeis, o que muito abona em
cima, o campo por baixo, os jogadores Bangu x Flamengo favor do preparo do quadro suburbanC?·
em cima do campo e por baixo do céol Bangu 4 x 2 A derrota do flamengo não quer dt· .
Quem tivesse assistido á victoria.do zer que· o seu team esteja fraco; é sim·
Um juiz completo como o snr, Lais, club suburbano sobre o Botafogo, nilo plesmente a affirmativa de qce o Bangu
que se fez acompanhar de quatro auxi- podia em absoluto ficar surpreso com o é dos mais fortes.
liares e um apito. Um encontro interes- resultado de domingo ultimo. Prepare-se o fluminense convenien·
sante spb todos os pontos de vista, menos O campeio de terra e mar, embora temente, se não quizer voltar do longin·
nps dos que, mal collocados, nada pude- tivesse jogado com o seu quadro comple· quo campo banguense, como voltaram os
ram ver do jogo. to e em forma, não poude.resistir á pres- seus companheiros de zona.
A esquada botafoguense, demons- são formldavel do quadro de Antenor, cD. Qui:x;ote• felicita a dire<:torla do
trando preparo e treno, ha muito afasta- E' facil imaginar a desillusão provo- Bangu pela brilhante victoria alcançada.
dos da rua General Sever i ano, conseguiu cada pela derrota do Flamengo, no espi-
·sobrepujar o forte conjnncto da rua rito de algum associado do club .rubro-
negro. Para não citar lnnumeras .opi- QUAL DOS DOIS NÃO FOI AO
Figueira de Mello. BANGU ' ?
niões, basta dizermos que o dedicado fia·
O team do Epaminondas (que ta'm . mengo, Eduardo Guerra, disse por occa- Do •Jornal do Brasil• de 25 do cor-
bem é bablano) mais parecendo um com.· sillo do c:Torneio Initium• : rente. .
binado da terra de Ruy Barbosa, soube -Isto nio tem importancia, nós que- •E' digno de registro o modo cor~ez
resistir e atacar com denodo as linhas remos é quando ohegar o fim do anno porque o sr. Valentim Rodrigues, assocta·
do •gloríoso •. vêr o F·lamengo com mais um campeonato. do do Bangú, tratou os representantes da
Logo no principio do jogo, o maior Milton Caldas, um dos mais esforça- imprensa,dispensando-lhes todas as atten·
de todos os bahianos, dando bôlo no alie- dos directores do Club da rua Paysan- . ções e impedindo que, mais uma vez, se
mão, sapecou nas redes sob a guarda de du, declarou em uma róda : registrasse a Invasão do recinto destinado
Haroldo, uma enorme esphera de couro. -O nosso team está o sueco, e eu só aos chronistas>.
não annuncio o campeonato porque Sis-
Amadeu Macedo: Magalhães Corrêa, son está no sul. cDo ·Imparcial» da mesma data:
Vallim e Barreiros, de mllos d!ldas, can· PARA A DIRECTORIA . DO BANGU'
tavam a ciranda, clrandinha, vamos todos PROVIDENCIAR .
cirandar .. . DR. CACETE
<H ontem por occasião do jogo, o re-
Os adeptos do Botafogo, roendo as cinto reservado nas archibancadas para
unhas, pouca confiança depositavam nos os chronistas sportivos,· foi invadido por
jogadores do seu club, quando o dr. Luiz um grande numero de pessoas extran.has
Martins da Rocha, querendo responder . á imprensa e que nem ao menos faztaltl
na altura, mandou que Petiot (o bahiano parte do quadro social do Bangú.
do Botafogo) fantasiasse um schoot e Essa •assistencia•, pouco contida nos
puzesse a bóia em pleno carnaval. seus ímpetos, prejudicou bastante a func·
Depois de satisfeita a vontade do ca• çllo dos chronistas que andaram ás tontas
pitão do club local, Elviro tambem quiz com berreiros e gritarias, etc.
entrar na folia e, depois de tomar uma sõ- Solicitamos a altenção da directoria
pa vmhaesiana, desfechou um 420 masca- do Bangú, para que não co.nsinta na re·
rado de centro ! Carnaval, desconhecen- petição desse facto~.
do a pelota, só conseguiu segural·a, ------CJ ------
quando a mesma dormia na rêde, aca-
riciada pela brisa que vinha ·de Copaca-
bana. TURF
Oor:tellas, julgando S"er falta de elter· Damos abaixo o resumo geral das
cicio a desvantagem de seu team, quiz corridas realisadas no domingo ultimo :
passar por cima de Palamone; Vinhaes, Paréo Experiencia .•• ferro-Mordo-
querendo pôr em prova a resistencia das mo. .
grades que cercam o campo, es~olhe Elvf- Pareo Major Suchom --· Aventureiro-
ro para projectil ; Martins fica tllo atrapa· Garimpeiro.
lhado que confunde Riva com a bóia, e Pareo Ypiranga --- Mysteriosa-Cate-
obriga o mignon meia-direita a assistir o garica.
jogo deitado. Pareo Dezeseis de julho -·- Las Pãl·
Apro.v eltando o desnorteàmento do mas-french Vanill. .
adversario, o team de Palamone conse· Pareo Grande Premio Henrique pos·
gue mais um ponto, garantindo a victorla sollo ·•• Mirante-Mirasal. "
pelo score de 3 x 1. Pareo Guanabara -·- Alplta· Ypejuca.
Como tto encontro principal, o Bota- Pareo S. Francisco Xavier --·Mosca-
fogo conseguiu sahfr vlctorloso nos se- tel-Quebra. ·
gundos e terceiros teams pelos scores de Pare o Consolaçllo---Salt~ra-·· WilsOJ1·
4 x' l e 3 x O.
Parabens ao grande Lutú, pelo resul- Movimento geral de apostas
tado dos seus esforços. Nem mn barullwslnluJ pilra divertir-me. 164:379$000·
Bellas- Artes T recho de . uma - chronica de Vina
Centi, ém cO<Inipãrcial; ·: Na ·estaÇão da tuz
•9 illustre .professor adora Gluck, Q comboio está prestes a sair. O
Chopm, Mandelssohn, Bacl<, e interpreta
Noticias da S. B. B. A. de uma forma tocante a-Igumás producções guarda trem agita a bandeirinha,
(Séde: Rua Uruguayana n• 22. 2• an~ sentimentaes, etc., etc ... . trilla o seu apito, e, immediatamente, a
dar. Escadas de madeira.) ~ocomotiva começa a bufar num esforço
Está ahi um que entende perfeita- 1mmenso, para arrastar toda aquella serie
- - - - C l - -- - mente de musica : interpreta-a de um de vagões.
0 dr. Bruno lobo, presidente da S; modo •tocante•. Nisto, um viajante desce a toda furia
B. B. A., tP.tft passado muito bem, obri- E quando, nas ruas, · não tem á mão o · a escada que conduz á gare, e corre para
gado. instrumento, fal-o de uma maneira .. , tomar o trem.
• assobiante• ! O guarda, porém, salta· lhe á ·frente,
impedindo· o na sua tentativa, dizendo·ll}e:
. Realizou-se, quarta-feira ultima, a ses-
~~~o ordinaria da 2a legislatura da S. B. - O regulamento prohibe
. A. que se tome o trem em mcivi-
A pedido, a acta foi lida pelo es~
..--/ ·mento!
cuJptor Francisco de Andrade. ____._/ O viajante tenta desenven-
Em seguida foi lida a m11teria de es- cilhar-se, e, vendo que nada
Pediente que constou de um telegramma
de congratulações da S. Argentina de
J _/ consegue, abraça fortemente o
--./" guarda-trem e segura-o até o
Bfe~l~s-Artes, pela mudança da estação; comboio passar, exclamando:
o ficto do Club dos Fenianos expli·
<:ando o motivo porque a cCieopatra• do
· :J - A lei é egual para todos.
associado André Vento ainda não foi .pen- .. _.! Maneco.
~ _/
durada á parede do salão de dansas; cir-
cular. do professor Baptista da Costa an- I ---------0---------
n.unctando que a commissão do Centena-· -./
no espera a conclusão das obras da ca- ,..}
Tonico dos nervos, do sangue
tl~edral para o inicio da reforma do edifí-
Cio da Escola. e dos musculos. Oottas Phytio-
~Passando-se á ordem do dia, o grava- logicas. Em qualquer pharmacia
dor Adalberto Mattos levantou·se visivel- ou drogaria. ~ Deposito: J• de
mente commovido e protestou contra a
falta de concurso para a confecção das Março, 9 e ·11- Rio - Vidro;·
medalhas comme-morativas. 5$000.
O dr. José Mariano levantou-se di-
zendo que, apezar de se tratar de um
•Mattos., não dava ~ sua opinião sobre o
caso, visto o gravador não ser pa.izagista.
Não havendo ma_is nada de urgencia
a t~atar, levantou-se a sessão, no meio do
tna1s enthusiastico delírio.

·t· Tem causado extranheza, nos círculos


ar tstlcos desta capital; o facto do sr.
Presfde·n te da Republica não ter visitado
a ExJ?osição Augusto Petit, nem mandado
adqunlr trabalho alg~:m do emerito pro-
f essor.
Constà' que· o distincto artista partirá
Para a Europa, em companhia do profes-
- sor Petrus Verdie, desilludido com a
nossa terra e a nossa gente.

P~demos assegurar que ultrapassa á


~o Pinto~ Patreiras a proxima exposiÇão
rgemiro Cunha. .
ref A ·e xposição · será inaugurada após a
orma do edificio da Escola.
O parafuso~da morte
0
Flexa Ribeiro está escrevendo ·uma
tibtr.a grandiosa sobre a nossa historia ar-
s tca, para as festas do Centenario.
M A obra será illustrada pelo Heitor
FI alaggutti; quasi professor da cadeira do O governo já tomou providencias.
exa, na Escola de Bellas-Artes.
Terrg de Senna.
goooooooooooooooooooouoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
o
tl E'
8tl excusado procurar
vantagens em preços
· A' BRAZJLEJRA ·
Co~tinuam em todas a~ sec-
çoes as Grandes vendas
80
o de Saldos 8
8 eguaes ás que offerece a 38-42
LARGO DE s. FRANCISCO, . FIM DE· ESTAÇÃO. 8
DQDDDDDDDODDDDDDDDDbODODDDOODDDDDDDDODODDDDDDDDDDDDDODDDDDDDDDDDDDDDDDOODDDDDDDDDD
A CRISE EM MODA

- A moda segue o cambio, minhas senhoras ; veiam como desce decotaçllo ..•
I

paraguaya, boliviana, ingleza, suissa, dina· destroyers esguios, veloctssimos, arcando


-DstPas & fl/aPiseos marqueza, afllanlstanica, etc., etc. c:om uma torre de canhões de 16 polle-
f'onsecovitch entrou em conta com o pes- gadas; · ·
soal necessario para guarneéer a. nova es- submarinos de grande tonelagem, capa-
No Mlnlsterlo da Marinha da Pandego- quadra e, do pessoal, deduziu o calibre dos zes de su~merglr em melo segundo, armados
landia, junto a cujo governo Ramidoff é mi· canhões e a espessura das couraças. c:om trinta canhOes anti·aereos; 1
nistro pro domo nostra, reuniu-se uma grande E assim por diante: cada qual la apresen- esclarecedores rai-ldlsslmos, finos c:omo ·
commlssão de technlcos. Era esta composta tando a sua luminosa idéa e fazia barulho
dos mais distlnctos officiaes da Armada, ven- agulhas, mas apertados de um lado e doutro
para que ella fosse acceita in totum, vencendo por couraças de 12"; ·
do-se, entre outros, 'Silvoff, Cunheleff, Carva- a dos outros.
lhowsky, Santosiew, Pereirinine, f'onseco- cruzadores de batalha potentlsslmos, mas
vitch. O presidente, que tinha que escolher e com a velocidade de 7 milhas e meia em.,.
decidir, viu-se abarbado. Reuniu, entretanto, a duas horas.
O fim de tllo importante reunião era a chusma de calhamaços e deu-se a um exhaus·
apresentação de projec:to~, e respectiva dis- tivo trabalho de synthese, tirando de cada E mais typos de navios auxiliares, em que
cussão, sobre o programma naval a ser projecto o que lhe parecia melhor, o suc.:o. o presidente da grande commlssão techníca
adaptado pelo florescente paiz. Conseguiu, assim, conciliar todos os proje- custou a descobrir as jdéas lumiuosas, mas
Carvalhowsky foi o primeiro a apreseutar ctelros, que ficaram muito satisfeitos, pois de inabálavels, de seus antigos presididos •••
o seu projecto, arrancado da solução de mais cada um la um pe~aço da proprla alma na
de mil problemas de jo~o de guerra, ao qual soluçAo final. ' Q. Tuttt.
fazia acompanhar uma bella estampa elucida· O governo recebeÚ, emflm, o projecto
tlva, onde uma fieira de br~tos couraçados

~
approvado do programma naval que tinha a
desapparec:ia na beirada do cartão, encimadas executar, contou os nickeis, e entregou-o a
por uma nuvem de aeroplanos- pernilongos uma casa extrangeira para que o construísse,
e guardados á distancia por uar cardume de Passou·se o tempo e a esquadra foi cons- ·
submarinos mastodontes, tudo colorido c:om trnida. Ao chegar, porém, em aguas de Pan- . I
as cores mais vivas. degolandla, todos se admiraram dos novos Um succtsso COflf/nuo I o qu' cartlcl~risa, stmprt.
Cunheieff mostrou a sua organização, typos de unidades que lhe eram fornecidas uma p~ça i evada á séena fiOS flrtafros di11 Emprt%11
discutindo o assumpto, solidamente baseado para sua defesa naval: bellos couraçados de }'ascltoal s~grtfo,
j)rovam•fiD·_$Dh~amenf~ as p~vas r~PrtS'nfadas no
nos regulamentos das marinhas chineza, japo- 45.000 toneladas, em cujo convez, entretanto, S. José ~ no 5, Pedro, "Puntl...", a bel/isslm".
neza, italiana, americana, lranceza, peruana, se alinhavam baterias e baterias de tubos de OJ"rtfa ~ .flrthur dt Jlz.ewdo t "Essa 11119tl qll<r
russo-sovietica, yu~ro·slovic:a, tc:hec:o-slovaea, torpedos; ntt dd", burltlll doi lrmllo~ Qulnll/lttno,

.
A opinião do Jéca

- Exposição internncloná? Qu.á I O Brasil· ntlo comparece.

O coronel Marcolino ia entrando com um Os novos I Que piedade .. enorme causa


amigo na sala conthma á salinha do café, aos observadores certos typos que estrelam na
- Entremos aqui! disse ao amigo. Camara. nesta hora de reconhecimentos I
O sr. Arlindo .Leonl para o deputado Elles entram cheios de dedos, alheios a
paulista : • tudo e a todos, num acanhamento doloroso.
- Chl I Quem entra com você em Quando s!lo apresentados a qualquer jorna-
qualquer Jogar leva sempre um aymptoma lista, ai delle l Não o deixam mais. São uma
pouc" tecommendatlvo I ; .. especle de · frieira. Róem-ihe a paclencia com
perguntinhas repetidas e futeis, -num esforço
doido para Intimidades.
álstant,aneos · Agora mesmo um novo do Ceará foi sor-
teado para uma das commissOes de inquerito
e andon pelo Monrõe a indagar onde ficavam
as salas das missl1es, como elle dizia.
Um maldoso encaminhou-o ao corredor
das micçOes ...

flasraútrs
======:e::=
dt Mooroo O sr. Palmeira Ripper para o sr. francisco
Peixoto, o mais velho dos novos mineiros :
- O Chico Sá é cearense, nllo é ?
Galeria dos beroes - NAo, senhor. E' mineiro. .
- Mas me garantitam que elle foi creado
Francisco Campos · com Jeite de cabra cearense •• •
Mal o primo vagido em Minas déra,
da vida entrando o rustlco procenio, Numa rol!a em que se achava o sr. Luiz
hotwe um sussurro lar~ó eín toda a e'phera Domingues falava-se na prodigalidade dos
e o vatlclnlo se ouviu logo : - «é um genlol» Francisco&, na bancada mineira.
Condor . implume e inda no berço, a austéra - Em Minas, agora, tudo é Chico. Esta-
Voz do Senhor ouviu a uin servo:--«Empenne-o•- mos com uma banc&da francis.cana.
Présto•. um barulho de aza encheu a esphera, -Se é de Chicos, a bancada é de chicana,
aos prl.melros adêjos da ave-genio! obtemperou o sr. Luiz Domingues.

~ia partir dessa estréa surprehendente, RI alto.


. nas passou a ser gaiola estreita
Para oa surtos do pasaaro .fecundo. --------------~~--------------
No Monrõe entrou vestindo-é voz corrente- XIQUOTICE
Uma camisa de uma c:ôr .suspeita,
a mesma . que vestira-vindo ao mondo .••
Pelo hab~as-corpus pedido
Na · quarta commlssãó de inquerfto. O Para ingressar no Senado,
Ir • Abner Mourlo apresentara seu trahalho Pifer, senador ferido
'e&crlpto, contestando o diploma do sr. Geral· No seu direito sagrado,
do Vianna, candidato espltito-santense. O sr. Segundo já tenho ouvido,
Villaboim;··relator, lia a volumosa contestaçllo, foi muito felicitado.
~sselatlamente dactylographada em· papel cõr
e rosa. Por traz delle o sr. Monjardlm,
c,ompanhelro de partido do candidato contet- Hontem fazia o Alfredo Ellls,
ado; aeompanh.ava ·a leitura, movendo, com

--
lnquletaçAo, o pescoço, de hora em hora. · Que é tido por engraçado,
..9 sr . Metello p3ra o ,Abner : Um }eu de mots nada réles
é d - U Monjilrdim éstá riervosn. Se a corrida Sobre o caso tio falado:
d e peac~o, ~taranto que você aae perdeu-- - foi muito citado o Fellx
o •• o .•~ t • • • Chico Valadares. Oa m11ito felicitado ? -......
~OIRÉE
VF:ADO
~
Perante a Commissão respectiva o Mauricio de
I Lacerda defende, eloquente, a sua eleiç~o. E fala:

I· -Na «urna» livre •.. Na b.occa da «Urna» •••


A verdade da «urna» .• 4
- Quem ·é esse ? - indaga ·u!ll deputado novo.
E o Nicanor, enthusiasmado:
- Não vê ? E' um dos «urnamentos» da Ca-
mara 1
E fugiu.

!'o melhor botlo do mundo. feito


de uma s6 peça, chapeada a ouro,
ELIXIR DE INHAME
alo vae ao fogo, nlo tem e111enda
••m aolda. Nto suJa aunca, nlo s~
quebra nem ae eatrara. Nlo seja lo·
grado com o botlo ordinario que
tuja a camisa e a pelle e fica preto.
Veja no botlo verdadeiro a marca
'KREMENTZ, a unica que é raran·
DEPURA . '
tida para sempre.
ltrementz & Compagn;y
·FORTALECE
Newark N. J.-·ll •.S. A.
EN~ORDA
(lompanhla lllereantll Pan-.Amerleana
ll.PUSMT.U.TE
CAIXA POSTAL, 1823 RIO DE JANEIRO
~~~~~~~~~·==~=======================
ol===========~~~~-c
Tres verdades solennes •
Para o corpo - Sande
Para a alma -Soaeuo
Para o Ctballa - Pllouenlo
Lembrem-se disto :
A falta, a queda, o ·enfra·
quecill;lento do cabello, as
caspas, etc.; só cedem
com o pod~roso tonlco

Pllogenlo
&ICOITBA-SB UIJ pharmacias
• parlulllarias; '
a =EJ ·
.0. QUIX01~ E

' ::................................................................................
\J·U mSA.,.,O LO~RENtO
I Boha· · As mel~ores aguas Mineraes Naturaesl
L
Proprietaria: Cla. VIEIRAS MATTOS :
- · ALFANDEGA,95 :
................................................................................... - ~

.-
Telegrarnrnas de Santiago informam estarem
Sabonete .
os animos exaltados c;om o acto do Perú, mand'an-
do sondar as proximidades da ilha do Coronel. SANITOL ·
- E quem é esse Perú que est;:i explorando o
Coronel?' O melhor
- E' símples, filho! - Informa o João Sem e mais· perfumado
· Telha.
E ao ouvido :-
-E' o gigoló ..•
\

GRATJ S .,... Si negoc1os


quer s~r feliz em
e em
.amizades, gozar saude, não perder no j-ogo,
aprender a hypnot!zar e a magnetizar, edu·
car a vontade, augmentar a memoria, ser ela·
rividente, conhecer a fundo a magia, livr11 r-se No banho, o essencial é o sabonete
' das influencias extranhas e dominai-as, vencer
.~lliliw'ia))l-;&::;;;;;;~ as difflculdades da vida e alcançar a felicidade, SAN JTOL
e a paz, peça já o Mensageiro da Fortuna, dá-
se em mio ou manda-se pelo Correio, gratis, a quem enviar
este annuncio ou citar o nome deste jornal. Só para adultos e A' VENDA EM TODAS AS CASAS DE 1" ORDEM
nll:o analphabetos. Escreva para Aristoteles ltalia, á rua da Mi-
sericordia 16, sobrado ou rua S. José 6, loja. Mande-nos seu Unico :bepositario: Otto Schuback & c. ·

...
nome e endereço completo, hoje mesmo._

~ ............................ Rua Theopbilo Ottonl n. D9-Rio

Caderneta de Contas Correntes Limitadas do Banco do Rio do Janeiro


'1:
....

•.

DATA IMPOATANCIA DEVE HAVER


1921
Janeiro ... . . 1 Um conto de réis .. . , ....... 1 000 000

Depositado em uma conta


limitada neste Banco
rende de juros annual-
mente clncoenta mil e
seis centos réis ......... 50 600
TOTAL ... .... 1 050 600
D. QUIXOTE .

.,.....
_::.

........................
UNHOLINO . o
:
LIQUIDO · -·.-·
~-··::

_
.· I
f•

Com o uso constan-


ZAZ .. TRAZ
te do UNHOLINOas
uulzas . adquirem um
extraordinario brilho
e linda côr rosada,
II •
que não desappm·e-
cem, mesmo depois de
muitas lavagens das
II J_. . Limpa e Conserva .os Metaes

'·A. SARDINHA ... - - - f'IIO


I
.I
mãos.
Tijolo 1$0\lo 2f~.---....a..-•eeeee"Mt~MMO(DHQOt =
' , ! • ' I , -

Pó 1$5oo
Verni; z$ooo P6 cie arroz a.allerea-
Pasta z$500 -te eom perfume-·a ,rada·

MILA-
tel e peralsteate. Caiu
2:$500. Na1 perfumaria• de ·
Pelo correio mais 1· ordem e: aa Ru~ Ura-
500 rs. payaaa a. 66. -
PKRESTRELLO .t FILIIO
Cuidado com os muitas
imitaÇões, todas pre;udi-
ciaes ás unhas e á pelle.
,d
A' VENDA NO DEPOSITO G_ERAL : .
PERFUMARIAA' GARRAFA GRANDE ' Da United Press :
«PARIS, 20 ....._Foi roubada - do salão nacional
·R UA DA URUGUAYNA, 66 desta capital a estatua de bronze, representando a
Exijam tJIUIOLI~O
Virgem, de Alfred Lenoir».
A_ policia to~ou conhecimento do rapto, ~fim
de venftcar, depo1s de rehaver ·a obra d'arte se a
«Virgem» continua a ser... s «Virgem•».- '

.DINHliRO-rlNHORlS
·Ati mesmo ••oaoee•ooo empresta a AU·
~~------------~--
Os mineiros inglezes resolveram conti~~a~ e~
greve, declarando serem as propostas dos patrões
para um accordo, visivelmente .«vagas». ,_ .- '
XJLJADORA. aobre peuhorea de jofas, mctaes, estatau, Diante de propostas ''vagas», elles resolveram,
• pluoa, moveis, louças, roupu de c:aaa. meaa e de cor-
: po, tapetea, corttau, etc. então, que nlio iriam na «onda>>... .

••
Rua Sete de Setembro, 207 Dy~p~ps;o~pleuri~a~
Telephone Central 4256 ro~s de quol9u.e r na·
. rurGze~ dore~ 1')0 GOrll•
Ex.pelle os vermes e ~o-o. ,.;,s_ou nourre
dá vigor ás orean9as. qual4uer po~re do cor.

AStARIDOL Na opilação, ap plioam ·


se S doses-uma de 15
em 15 dias.
po! são promtarneo!e a~ _~~~
livU~da!t e em ~e_gUJdo curo- ·
d,. c.o·rn e applícaç.ab do
O RESULTADO DO CONCURSO ·r~~· ~~·
que consistiu em escrever, com as _lettras das palavras REI ALBERTO,
o mQior numero de palavras em portuguez, foi o seguinte: · Rece-
EMPLASTRO POROSO EXCELSIOR.
bemos 978 cartas. Expurgadas as palavras que não obedeceram
4s condições propostas, o primeiro premio - um relogio, pulseira •I
de ouro -coube á Stta. Judlth R. Magalhães- Bahia- que apre-
sentou 1752 palavras; o segundo- um reloglo-pulselra de prata- Uoico depo&itorio- Ambrosio Larnetro :-
coube a Srta. Bertha de Oliveira Costa - Curityba ~que apresentou
161!0 palavru; o terceiro- um relogio-pulsetra de nickel -coube Ruó 5.Pedro 133. - I{io de .3~oeiro :
A Srta. Sylvla Brauça de Mattos- S. Paulo- que apresentou .-.
1421 palavras, •

-'
D . QU:IXOTE

***~********~
·Verdadeiramente inoffensivo ÁS · MÃES
Querela • saude de vossos filhos ? Quereis vei-os fortes
e sadios ? Dae-lhes o VERMICIDA CRUZ
O illustre clinico da vllla de Herval, ar. dr. Ramon Xamuset, que i o melhor remedio para expulsar os vermes (lom-
depois de tel··o usado em sua vasta cllnlca, diz : · brigas) que sllo os perigosos inimigos da saúde das .
Attesto que prescrevo em minha clinica o PEITORAL DE AN· creanças. Depois de o usar, as c:reanças tornam-se alegres,
OICO PELOTENSE, fo1mula dó pharmaceutico Domingos da Silva -t< o somno .socegado, desapparec:endo as conv.ulsões
Pinto, preparado no acreditado Jaboratorio da pharmacia _Eduardo ~ .eolicas, etc. '
C. Sequeira, conseguindo sempre magníficos resultados nas mo-'
!estias do apparelho respiratorlo. Nao receio em aconselhai-o
constantemente, , por ser um excellente balsamico e sedativo nas
~ -1m todasas·bôas pbarmaclaa .
multlplas fórmas de tosse, e póde ser preferido a outros preparados
congeneres, por ser inalteravel e verdadeiramente inoffensivo. ~ Dcposllarlos para oBr-asil: Oliveira & Cruz
Herva~, 25 de março de 191'8 - DR. RAMON XAMUSET.
Este excellente remedio contra a tosse, bronchites, thisica no
~ . ASSEMBLÉA, 95- R•o de Janeiro
eomeço. resfriados, c'atarrho pulmonar dos velhos e das crianças,
acha-se á venda em todas as pharmacias, drogarias e casas - de ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~-~~~
commercio da campanha. O seu preço modico está · ao alcance da
bolsa mais modesta. Pedir sempre o verdadeiro ntêdicamento: Porque pagar 15$000
PEITORAL DE ANOICO PELOTENSE.
por um afiador de aço,
quando pode adquirir um
DEP08ITO GEB.&I• de ca..borun.dum pela
insignificante quantia de
Drosarla ldoardo C~ Scquolra·~- FH.OTAS, Rio Gràodo 4$000 em qualquer loja
de ferragens ou nos Agen=
Depositarias no Rio: J. M. Pacheco, Araujo
Freitas & C., Rodolpho Hess & C._, Araujo Penna &: tes
Filhos, Granado & C., J . Rodrigues & C., V. Ruffier GLOSSOP & C.
&: C. E. Legey &: C., Silva Barbosa & C e Freire
.Gui.m arães & O. Rua da Candelarla, 57
Em S. PAULO: Barael & o.,Vaz de Almeida, Figueiredo &
O., J. Rllfelro Branco, Comp. Paulista de Drogas e Branllo & c. RIO nE Jt'r:'EIRO

Patriotismo ·do
As Pastilhas -Dr. Richard
::::::--=

não pertencem á classe de preparados constantemente offerecidos ao puBlico a


Htulo de panacéa para curar todos os males e que, na realidade, não curam
Política nenhum. Não são um cura=tudo, mas sim um digestivo tonico e reconstituinte
Patriotica ? r. .. que combat~ e cura de raiz todas a~ affecções estomacaes e suas derivadas.
E' critica,
E' exotica,
Milhares de ex=pàcientes dizem ·
que as Pastilhas d{) Dr. Richards são o melhor remedio conhecido para·toda a
classe de perturbações intestinaes causadas pelas más digestões. Curam as ar-
Cahotica, dencias, a inchação do ventre, as colicas, os suores nocturnos, o mau gosto de
Rachitica, bocca, a melancolia, as palpitações excessivas do coração e, emfim, todos aquelles
symptomas provenientes de más digestões, sendo, portanto, um remedio do mais
Chlorotica, d'ficaz que se conhece. Contêm os elemehtos indispensaveis para o fim, e a
Mephitica, prova mais convincente é que milhares de pessoas . de todos os países teste-
munham emphaticamente que
E invalida,
E esqualida, Curam a _dispepsia
E publica ... digestões; conduzindo rapidamente aó recobro da saúde perdida.
• ••••••••••••••••• t •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Os LAXOCONFEITOS do DR. RICHARD.S são um tonico LAXATIVO


Que endemica,' efficazissimo, ideal para tirar e prevenir a prisão de ventre, tão perniciosa e fre·
Pandemica ' CJ.'i~nte nas m.á s digestões e seus numeros_os effeitos.
Republica I
SAULO.

. '.
o.· QUTXOT&.

IFIGuRINos .~·~;;;:·;;·~~RIS I
~~··············~~~~~~~~~~~···

~ de ABRIL ft

!
tl
o melhor. mais eleganle e mats •aralo figurino em portugue1
Preço r.apTta l 1$200 EstadM 1850!1
Í
1t
~t
: CHJC IN F ANTI l N, 8 =
tl 2$11111
P~l· r.• " ' !!Sól
~ -- . fi
: &LUSAS YARISIEN~ES N. 7 . ROMANCES FRANCEZE~ e INGLEZE~ r:
tl tnço: 11000, pilO 21500 doa melhores autores. =
!
tl
Grande variedade
COIIIIO
d-. revl~tas e flgu~lnos extrangelroa -ft
CASA A. MOURA :
tl' lt
' BIJ& DA. ASSII.ltJDLE&, 'fD ·"- Rio de .laneiPo 1t

·~······v.·.......~·······..·•·•·•..·=
No escriptorio do hotel o Abelardo põe o
phone ao ouvido e queda-se em silencio. Vinte mi-
mltos depois o gerente pergunta-lhe:
- Não lhe deram ainda ligação ?
-Já.
- Porque, então, não tala ?
-Não posso.
- ?•••
- Estou ouvindo uma descompóstura de
minha mulher I

E' quem dá a fortuna mais


raplda nas loterias e offe- f' ara o D~JlHO C:OER1'L ~u Pii'RCI~L. PiH&
CI•S "'0Lf5TIIlS da PEUE, para a CilSPl'
rece maiores vantagens ao
P ·AAA COMBATER
publico. Manchas Cravos'
Sardas Vermelhidões
4s casas que mais sortes Espinhas · Comichoes-
- - têm dlstrlbuldo. Rugostdades Irritações
Dõres Contusões
Eczem.as Queimaduras
------~~r--------~- Da.rt h ro s In fiam m açoes
Golp~s Frieiras
MATRIZ: Fertdas Perda do cá bel lo
Poderoso ArtTt!IE:PTICO, ÇICATRISANT-1:,
A I\IT I · ECZEMA·TOSO, AN'rJ•PARASi·
RU-A DO OUV~DOR, 151 Tf\1'!10, COMBATE 1!: EVITA O SUOR
f'~l'IOO OAS MÃOS E 005 SO\U\CQa ;
J..l/lo1PA li Al\o1ACIA A. P~W.E,.
FJT.IA,L:
VENOE SE Elll TODA . A PARTI:'·
l;puitt; Drowla IRAUJII f~ffTU a t ...,..,ltJ•
R. DA QUITANDA. 79
·O. QUIXOTE
...

.IODOLINO DE ORH.
Precioso succedaneo do oreo de finado de bacalhau, das emulsões e das )!reparações iodadas. --O melhor tonico )Iara
. creanças e pessõas anemicas. Fortalece e envorda em poucos dias. Receitado diariamente 110r notavels
cllnlcos, Que attestam o seu alto valor therapeutico.
LEIAM OS ATTESTADOS
FLORES BRANCAS, SIGNAL DE ANEMIA
Em pouco tempo, com uso de medicamen~o fortificante apropriado,
ficou completamente curada.
Durante muito tempo soffri de grande anemia, sendo muito magra e pallida; tinha constantemente dores
nas costas, suava muito, sobretudo de nolte, tinha flores brancas e meu cabello cabia aos punhados, devido
á grande fraqueza. .
Depois de usar muitos remedios, experimentei o •IODOLINO DE ORH• e, com o ~so sómente deste
poderoso medicamento, em menos de um mez estava livre de met•s incommodos, ficando, em pouco tempo, forte
e com uma saude e bem estar que não esperava mais gosar. ·
Póde e desejo qu,e faça desta declaraçllo a maior publiddade
Recife, 28 de Março de l9U . Ga brieJla de Castro Martins .
O IODOLINO DE ORH, tine reune. em si todos os princlplos forblftcantes do Oleo de Bacalhàu e outros neees-
sarlo~ ao orgunismo, sem os inconvenientes do Oleo de Bacalhau, que o estomago de muitas pessoas nlo snp·
porta, restitue em pouco tempo as for(,)as perdidas e eura radicalmente a anemiá e todas as suas manifestaÇ{Ies:
Escrofulas, Rachitismo, Flores Brj\ncas, luappetencia, etc., etc. ,
Em todas .as Drogarias e Pharmacias do Brasil - Agentes geraes:
HERM A NO BARCELLOS & C. 1· de Março, 100-Rio-Em S . Paulo: BA RUEL & C.
-,

..
I FIDALGA . i
::·······~· ·························::

A INCOMPARAVEL CERVEJA DA :
·Gompanhia· Nacional -do NavBsa~o &os teira
Viasen~
SERVIÇO OE PASSAOEIROS
para o Norte. e Sul.' Sahidas do Rio

ii ' ·::
., I •
As quintas, sabbados e doniin,gos.

. BRAHMA VAPORES

i
Pura clara saborosa !
' ~ ·
i ltapulay,

l~ajuba, ttapen1a, ltauba, lt3;_t•neu,
Uabe•·a, l•aqoeJ•á, ltat•nga,
, : Exam1nem as capsulas l i i ltassuc~ê,lt"_.iba,ltapura,ltapet•uoa,
: C A PS u L AS .pREMIADAS ! •:• · ltapacy, ltaituba, l'taipava.

1
1
A Companhia récebe encomme.ndas atéá .vespera da sabida
dos se~s paquetes no ar~azem n. 13 do Cães -do Porto (em
• · Oelici,o sos Refrigerantes •: frente a praça da Harmoma). A entrega de mercadorias será
+ ,
8e.b"dI as •i:+ feitcl no mesmo armazem.

'; -i
1
: Berquis, Ginger-Ale, Os srs. passageiros de primeira e terceira classes e os vo-
~. Sport-Soda, Soda Limonada, ' :lume~ de ba~gem que aos. mesmos se faculta levar comsigo
em viagem, serão conduzidos gratuitamente para bordo em
Soda Limonada especial, lancha que partirá do Cães Pharoux-uma hora antes da mar-

, ••·
Grenadine, rom
t.ltl
ai~'OOI
\1 · ~
• cada para ·a sabida do vapor. ' '
A bagagem do porllo deverá ser levada ao arnrazem n. 13
: Agua. tonica de quinina. ,Cães do Porto, até ás 5 horas da .tarde da vespera dâ ·partida:

Panpa""~~~t;"~"'~;;Aõ;'"';o•• .
i Qomp., Cervejaria Brahma
•• Entrega ía domiciUo :: Teleph. V. 111 :
..............••••••••••••••..•••••••••::
: ."VE~IIlA ROI)lliGUES llLVES
· (Esquina da rua AlllÔnio Lagt.}'
I'

. '
D. QUIXOTE

~co .....:-x.-~- ~
BROMILIADAS
===================---
CANTO 111

XCV
Em Campos· de Jordão (o!lde . dernora
De cad·a anno que passa a terça parte)
A tossir e a escarrar eu vi a nora
Do Affonso, que é cunhado do Duarte:
<(Cuidado- disse á Iivida ·senhora ....
Não vos co·nfieis aos medicos sem arte,
Que esses alliados são da fêa morte.
@.
P9is lhe. dão, sem escrupulo, mão forte)),

XCVI

Ei .s vem doutor Miguel, que bem parece


Ser bastante entendido em rnedicina;
Minhas proprias palavra~ enaltece
Com phrases que lhe a fama tornam dina:
.
"Tosse -lhe diz- não ha, por ,mais refece,
Que· resista ·a.o BROMIL, dona Enedina:
Desse xarope meio vidro apenas
,· Livra doentes pulmões de duras penas .

. . ..:LTosse?... BROMILtj~

Você também pode gostar