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Ciclo 1
1.º, 2.º e 3.º ano
2023
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
Rafael Greca de Macedo
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA
Oséias Santos de Oliveira
DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA
Maria Cristina Brandalize
COORDENADORIA DE REGULARIZAÇÃO
Eliana Cristina Mansano
GERÊNCIA DE CURRÍCULO
Luciana Zaidan Pereira
COORDENADORIA DE PROJETOS
Andréa Barletta Brahim
SUMÁRIO
Apresentação ................................................................................................. 04
Fundamentação teórica ................................................................................. 05
Encaminhamento metodológico .................................................................... 14
1.º ano ................................................................................................ 14
2.º ano ................................................................................................ 26
3.º ano ................................................................................................ 49
Referências ................................................................................................... 64
Anexos - 1.º ano............................................................................................. 66
Anexos – 2.º ano............................................................................................ 68
Anexos – 3.º ano............................................................................................ 79
3
APRESENTAÇÃO
4
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Texto 11
1
Texto extraído de: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa: Geometria. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, 2014, p.
46 e 47.
5
ser privilegiado nas aulas de Matemática. Os estudantes, ainda que crianças,
podem possuir experiências diversificadas em relação à região em que vivem,
ou mesmo em relação a locais em que podem ter vivido ou dos quais podem
ter ouvido falar (como outros espaços do campo ou cidades), uma experiência
a partir das quais adquiriram diferentes modos de expressar suas relações
com o espaço. Se pensarmos nas escolas do campo, por exemplo, precisamos
considerar a diversidade de situações, personagens e experiências, pois o
campo não é algo uno, e sua configuração depende, por exemplo, da região
brasileira da qual ele faz parte e/ou dos modos de produção de uma
determinada região. No que diz respeito a essa diversidade, sabemos que no
campo podem atuar diferentes “atores”, como lavradores, meeiros,
agricultores, criadores, extrativistas, pescadores, ribeirinhos, caiçaras,
quilombolas, seringueiros dentre outros.
Quando dizemos “partir dos conhecimentos prévios dos estudantes” não
significa que pretendemos ou devemos ultrapassar esses conhecimentos
prévios por eles serem inferiores. A intenção ao usar-se essa estratégia é
promover possibilidades de articulação entre estes conhecimentos prévios e
os conhecimentos escolares, de modo que todos os tipos de conhecimento se
integrem ao currículo oficial, sejam eles advindos de alunos do campo ou da
cidade. Lima e Monteiro (2009) abordam esse tema no contexto da Educação
de Jovens e Adultos, mas ele também é muito significativo para as práticas e
estudos relativos ao ciclo de alfabetização do Ensino Fundamental, seja no
campo ou nas cidades.
Discutir o espaço considerando os valores e os elementos
socioculturais dessa construção nos remete a uma perspectiva
de conhecimento matemático dinâmico, construído e vinculado a
significados que se reelaboram no debate estabelecido entre as
diversas possibilidades de se pensá-lo. Assim, não basta um
desenho do caminho como ponto de partida para representação
mais precisa de mapas /.../ A proposta não é ensinar a Geometria
a partir de noções prévias que se caracterizam por
representações simples e por esboços, os quais tendem a evoluir
e a ser mais precisos (corretos), mas sim, discutir os conceitos
presentes nessas práticas cotidianas e problematizadas em sua
complexidade. (LIMA e MONTEIRO, 2009, p. 26).
6
envolvendo leitura, interpretação e construção de mapas simples. Trata-se,
portanto, de uma oportunidade para um trabalho interdisciplinar, em que a
geometria assume um importante papel.
Tendo em vista essas considerações, em seguida serão discutidas
algumas práticas cartográficas, discussão da qual decorre o tratamento de
vários temas e conceitos essenciais nas salas de aula do Ensino Fundamental.
Texto 22
2
Texto extraído de: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa: Geometria. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, 2014, p.
60 a 62.
7
Como, então, desenvolver um vocabulário que aos poucos incorpore
termos como “esquerda”, “direita”, “atrás”, “para trás”, “de trás”, “frente”, “em
frente”, “de frente”, “diante”, “adiante” etc? O ponto de partida pode ser
novamente, o próprio corpo da criança. Para alguns pesquisadores, nós
somos o nosso corpo e nossas relações com o mundo (e essas relações com
o mundo são, de algum modo, sempre mediadas pela corporeidade). Mas
como ensinar qual é, por exemplo, a mão direita? Quais problemas acarretam
o uso frequente da afirmação de que a mão direita é aquela com a qual se
escreve, ou, ainda, que é o lado da porta em que está um determinado objeto?
Como discernir entre o que está atrás e o que está no fundo da sala se muitas
vezes o que está atrás é o que está ao fundo da sala? Precisamos cuidar dos
termos e explicações utilizados, pensando atividades, brincadeiras, jogos que
não apenas propiciem aos estudantes experiências com o uso de membros de
seu corpo visando a incorporar, no ensino, os conceitos ligados à lateralização.
É preciso, além disso, que essas experiências, esses comandos e as
atividades sejam problematizados.
Reconhecendo sua lateralização (manifestação da preferência de uso
dos membros direitos ou esquerdos para a realização de certas tarefas), a
criança pode evoluir dessa percepção que é própria, singular, restrita, ao
conceito de lateralidade, ou seja, a compreender que sua “esquerda” coincide
com a “direita” de quem está à sua frente e olhando para ela; ou que sua
“esquerda” coincide com a “esquerda” de quem está ao seu lado, olhando na
mesma direção que ela. A passagem da noção de lateralização para a de
lateralidade está vinculada à orientação no espaço (PIRES, CURI e CAMPOS,
2000). Perceber se a criança do ciclo de alfabetização tem dessas noções
pode ser um bom ponto de partida para a realização de atividades, em sala de
aula, ampliados os modos de como ela organiza seus próprios deslocamentos
no espaço, escolhendo seus pontos de referência, ou dando comandos a
outras crianças a partir de sua própria posição ou da localização de algum
objeto na sala.
Como, então, adquirir esta habilidade de representação da localização
e de orientação espacial? Como levar a criança a perceber-se, com os outros,
num determinado espaço de modo que ela possa falar sobre sua localização
em relação às outras pessoas e coisas?
8
É multiplicando suas experiências
9
A partir dessas noções de lateralidade inicia-se uma sistematização da
percepção da localização de si mesmo, de seu próprio corpo e de outros
objetos, disparando, portanto, um processo de representação do espaço.
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representação, mais permitiremos que diversos modos de olhar ocorram e
sejam tratadas como parte da educação formal. A elaboração de mapas deve
privilegiar as sensações e percepções do mundo das crianças para, a partir
dessas sensações e percepções, mobilizar aos poucos outros conhecimentos.
Usualmente tratamos de mapear regiões familiares, que julgamos ser as mais
frequentes e, por isso, mais próximas de nós mesmos e de nossos alunos.
[...]
Texto 33
3
Texto extraído de: http://www.sbembrasil.org.br/enem2016/anais/pdf/5805_3046_ID.pdf Acesso em: 07
fev. 2023.
11
• A existência de simetria nas informações por parte dos sujeitos, quando
um deles detém todas as informações necessárias;
• A solução da situação apresentada minimizando a assimetria na
informação, quando aquele que não possui a informação obtém do
outro sujeito a quantidade necessária de dados para resolver a
situação.
Essas condições apontam alguns contextos interessantes para
atividades com relações espaciais, como uma situação que envolve dois
sujeitos que vão ao mesmo local e apenas um possui a informação e os pontos
de referência de como chegar a esse local, devendo comunicar essa
informação ao outro sujeito. Essa comunicação pode ser realizada por meio
de uma representação do trajeto ou oralmente. Outro contexto apontado foi o
de um aluno de uma escola explicitar a um novo morador do bairro a
localização da instituição de ensino.
O contexto também é importante para identificação de pontos de
referência. As atividades que envolvem localização e movimentação no
espaço se pautam na noção de referencial, que é básica em todo tipo de
atividade envolvendo esse tema.
O reconhecimento da posição de um objeto ou uma pessoa (longe,
perto, à direita, à esquerda) está relacionado a um objeto ou pessoa como
referência. Só é possível identificar quem está à direita se soubermos à direita
de quem se trata. Assim, ao observar a representação da cena de uma criança
brincando com um cachorro e uma bola em um parque, o aluno possui
condições de afirmar que a bola está à direita do menino e à esquerda do
cachorro, por exemplo. No entanto, o referencial nem sempre é bem enfatizado
em uma atividade e acaba ficando implícito. Nesse caso, percebe-se que
contexto deve tornar claro ao observador qual é o referencial empregado em
uma determinada situação.
Uma discussão interessante está relacionada ao referencial implícito
que pode ser a folha em que a ilustração foi apresentada. No entanto,
comumente as crianças tomam seu próprio corpo como referencial, de modo
que se o menino da cena descrita estiver de frente para o aluno observador da
cena, ao invés de responder que a bola está à direita do menino, o estudante
12
afirmará que está à esquerda, pois não se colocou no lugar do personagem
para observar a localização da bola.
Outro tipo de tarefa envolve contextos que utilizam malhas
quadriculadas, mapas e plantas baixas. Nesse caso, o contexto precisa
esclarecer quem é tomado como referência: o personagem na ilustração ou o
estudante, observador da cena. Jogos do tipo batalha naval ou caça ao tesouro
permitem a exploração de malhas quadriculadas. Isso foi muito importante
para a formação.
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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
1. ano
o
Iniciando a conversa!
Antes do jogo
Para começar o diálogo com os estudantes, mostre que temos dois lados
em nosso corpo, que são denominados de: direita e esquerda e que nos ajudam
na localização e orientação no espaço. Contamos também com outros termos
que nos auxiliam nessa questão, como: frente e trás. Partindo dessa conversa,
sugerimos sinalizar a mão ou o braço direito dos Para sinalizar o lado
estudantes com uma fitinha amarrada no pulso ou direito dos estudantes,
outro material que marque o lado direito. o professor também
pode fazer um
desenho na mão ou até
mesmo colocar um
adesivo.
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Estando o lado direito sinalizado, o professor poderá realizar uma
atividade prática em sala de aula solicitando que os estudantes mostrem o braço
direito, a perna esquerda, deem um passo à frente, virem para a direita, entre
outros comandos que possam familiarizar e repertoriar os estudantes com a
brincadeira de “Troca-troca”.
17
Problematizando...
18
Ampliando...
19
Uma conexão com Geografia!
Jogos
Acerca desse tópico, Souza contribui dizendo que “[...] o jogo viabiliza
aprendizagens que podem ser aplicadas em diferentes situações (escolares ou
não), como saber tomar decisões, antecipar, coordenar informações, comunicar
ideias [...].” (SOUZA, 1996, p. 122).
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Em consonância com Souza, o Currículo de Matemática da Rede
Municipal de Ensino (RME) de Curitiba privilegia o uso de jogos no
desenvolvimento do trabalho pedagógico da Matemática.
• Número de jogadores: 2
• Materiais necessários:
➢ 2 tabuleiros (anexo 1).
➢ 8 tampinhas.
Como jogar:
21
➢ Em seguida, indica as posições, uma a uma, sem falar qual é o brinquedo
coberto, para que o outro jogador coloque suas tampinhas na mesma
posição no seu tabuleiro.
➢ Use termos como: à direita de..., à esquerda de..., acima ou abaixo de...,
entre outros.
Depois do jogo...
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2. Ana e Fábio estão jogando: O que está escondido?
Observe:
Professor, você já parou para pensar que seu estudante com deficiência pode não
compreender esse conteúdo neste momento, da forma como foi apresentado?
a complexidade;
o tempo;
a quantidade;
os materiais e as atividades;
o espaço;
o comportamento;
a questão sensorial.
Esses 7 elementos são fundamentais para que o estudante acesse o currículo e
aprenda!
• Ampliar o tabuleiro;
• Utilizar objetos concretos;
• Diminuir a quantidade de elementos (escolher só materiais escolares ou
brinquedos);
• Nomear cada uma das imagens para fazer a correspondência de acordo
com os comandos da professora de qual cartinha será utilizada.
24
Pegue a bola na mão.
25
2. ano
o
26
membros ao executar determinadas atividades, a criança aprimora suas noções
de lateralidade, além de compreender a lateralidade no outro.
Fonte: Freepik
27
Propomos, inicialmente, a apresentação da música: “Vem que vou te
ensinar”4 para os estudantes dançarem e movimentarem-se livremente. Na
sequência, tocar novamente a música e pedir aos estudantes que realizem os
comandos conforme a letra, usando seu corpo como referência.
Professor:
Problematizando:
Professor, comece relembrando a letra da música e os comandos.
Quais são as partes, do nosso corpo, citadas na música? Vamos relembrar?
Solicite que os estudantes mostrem: mãos, pernas, pés, joelhos,
cabeça, barriga e ombros.
Retome com os estudantes que temos duas mãos e pernas, dois pés,
joelhos e braços, e pergunte:
Segundo a música, temos que colocar a mão direita para frente. Qual
é a mão direita? Vocês podem mostrar?
4
Música: Vem que eu vou te ensinar. In: cd Xuxa só para baixinhos. v. 2.
28
Nesse momento, é importante estar atento à percepção da lateralidade
dos estudantes.
Estando na mesma posição que os estudantes, mostre que há dois lados,
o direito e o esquerdo, e que, no nosso corpo, também temos o lado direito e o
lado esquerdo. Por fim, faça a demonstração junto com os estudantes e
problematize:
✓ Qual é o nosso lado esquerdo? Como podemos marcá-lo para
desenvolver a habilidade de reconhecimento desse lado?
Vamos marcar qual é o nosso lado esquerdo amarrando uma fita no braço
esquerdo!
✓ Temos somente o braço esquerdo nesse lado do nosso corpo?
Nesse momento, chame atenção para as partes do corpo que estão do
lado esquerdo e, da mesma forma, para o lado direito. E que, tendo o nosso
corpo como referência, temos também as direções à frente e atrás.
Por fim, estando na mesma posição que os estudantes, mostre que a fita
do seu braço esquerdo está no mesmo lado do corpo que a fita do braço
esquerdo deles.
Fonte: Freepik.
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Com a fita amarrada no braço esquerdo dos estudantes, é interessante
realizar a dinâmica da música Vem que vou te ensinar, novamente, para que
eles realizem os comandos com maior compreensão.
Outras possibilidades:
Fonte: Freepik.
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Dessa forma, é importante que atividades de localização e movimentação
no espaço sejam realizadas a partir do referencial da posição do estudante.
São situações de vivências variadas, que possibilitam ao estudante a
construção das noções de trajetos, relações topológicas de localização dos
objetos presentes no espaço, deslocamentos e percepção de mudanças de
direção e sentido.
Fonte: Freepik.
Por ser uma vivência que requer movimentação, é importante que esse
momento seja planejado e organizado antecipadamente pelo professor,
considerando as especificidades da sua turma e o espaço de referência.
Fonte: Freepik.
31
O planejamento dessa atividade começa com a preparação e organização
dos materiais e a escolha do espaço para o seu desenvolvimento.
Materiais:
32
Posicionar o envelope n.º 2 SAIAM PELA PORTA, VIREM PARA O LADO
que contém essa pista, ESQUERDO E ANDEM 5 PASSOS, COM O
abaixo do quadro. BRAÇO DIREITO NA CABEÇA, PARA
ENCONTRAR O ENVELOPE.
Fonte: Freepik.
33
Iniciando a atividade
Fonte: Freepik.
Esta imagem (dividida em nove partes) deverá ser fixada em local visível
aos estudantes (no quadro de giz, em uma parede ou em um mural), de modo
que apareça, inicialmente, apenas o verso de cada uma dessas partes, que
devem ser numeradas de 1 a 9. Como mostra o exemplo a seguir:
1 2 3
4 5 6
7 8 9
1 2 3
5 6
7 8 9
35
OLÁ AMIGOS!
✔ AS PISTAS ESTÃO EM
ENVELOPES NUMERADOS;
✔ SEGUINDO CADA PISTA, É
POSSÍVEL ENCONTRAR A
LOCALIZAÇÃO EXATA DO PRÓXIMO
ENVELOPE E, POR FIM, VOCÊS
CHEGARÃO ATÉ O TESOURO!
✔ FIQUEM ATENTOS!
✔ COMECEM PROCURANDO O
ENVELOPE N.º 1 PERTO DA PORTA.
PARA PEGÁ-LO, UTILIZE SOMENTE A
MÃO DIREITA!
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• O que seria um tesouro para você?
• Como procurar um tesouro?
Pensando no nosso espaço escolar:
Professor:
Observe que em cada envelope há um comando a ser realizado pelos
estudantes.
É importante também, no decorrer da atividade, explorar o uso do
vocabulário necessário à localização e movimentação.
Problematizando!
Lucas estava de frente para a porta e viu o envelope com a 1.ª pista.
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A imagem abaixo é um exemplo de como poderia acontecer esta
problematização na prática. Observe:
Fonte: Freepik.
38
Atividade organizada, é hora de questionar os estudantes:
Como iremos orientar a diretora para que ela encontre o tesouro escondido?
Qual será o seu ponto de partida? Que tal a porta da nossa sala de aula?
Qual será o trajeto percorrido da porta da sala até o tesouro?
Vamos pensar juntos!
Como informaremos a diretora sobre qual trajeto ela deverá seguir?
Fonte: Freepik.
Fonte: Freepik.
Como explicar para a diretora o caminho que ela precisará percorrer da porta
da sala até o tesouro?
Professor, dialogue com os estudantes levando-os a refletir sobre comandos de
deslocamento e pontos de referência.
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Professora: - Por que a mesa está, agora, atrás de nós?
Estudantes: - Porque nós viramos o nosso corpo.
Professora: - E o que faremos agora?
Estudantes: - Andaremos para frente.
Professora: - Até onde teremos que andar?
Estudantes: - Até a última mesa.
Professora: - De qual fileira?
Estudantes: - Da fileira do meio.
Professora: - Chegamos até a última mesa da fileira do meio. Agora, para qual lado
teremos que virar o nosso corpo?
Estudantes: - Para o lado esquerdo.
Professora: - Onde está o tesouro?
Estudantes: - Embaixo da mesa.
41
Professor:
Imagem: Freepik.
Fonte: Freepik.
42
Nesse momento, aproveite para conversar com os estudantes sobre
diferentes formas de representação do espaço: desenhos, maquetes, esquemas
e, até mesmo, descrições na oralidade. Na sequência, proponha a construção
de uma maquete.
Materiais:
Fonte: Freepik.
Fonte: Freepik.
Analisando a maquete:
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Problematizações:
Localizando-se na maquete:
Primeiro, peça aos estudantes para que observem a maquete, encontrem o
seu lugar nela e identifiquem esse local com o seu nome.
Então questione:
45
Representando a maquete por meio de desenho:
Para a problematização seguinte, peça para que os estudantes observem a
vista superior da maquete, e questione:
46
Para ampliar!
47
Dialogando com o DIAEE ...
Professor, você já parou para pensar que seu estudante com deficiência pode não
compreender esse conteúdo, neste momento, da forma como foi apresentado?
a complexidade;
o tempo;
a quantidade;
os materiais e as atividades;
o espaço;
o comportamento;
a questão sensorial.
Esses 7 elementos são fundamentais para que o estudante acesse o currículo
e aprenda!
48
3. ano
o
Eixo: Geometria
Iniciando a conversa!
Fonte: Freepik.
50
A aprendizagem significativa de localização e movimentação passa pelo
conhecimento do corpo, do espaço, do tempo, dos objetos e das relações
da criança por meio do movimento.
Fonte: Freepik.
Indicando direções
esquerda direita
frente atrás
Fonte: Freepik.
51
Jogo: Desorientadas no parque
Objetivos:
Materiais:
Como jogar:
• Cada um dos jogadores lança o dado, e quem obter a maior pontuação
escolhe sua posição no tabuleiro. Em seguida, quem obter a segunda
maior pontuação faz sua escolha e, por último, é a vez de quem obter a
menor pontuação.
• Colocar os marcadores no tabuleiro, nas posições de partida (início: 1.ª,
2.ª e 3.ª posição) definidas.
• Cada jogador, na sua vez, lança o dado e retira uma carta do envelope
que indica a direção que deverá mover o seu marcador no tabuleiro.
• Se o jogador estiver em uma posição em que não seja possível se
deslocar pelo número total de casas indicado, ele se movimentará apenas
nas casas que são possíveis.
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• Se o jogador se encontra na última casa de uma linha ou coluna e não
tem como se deslocar, então passa a vez e não move seu marcador.
• Ganha o jogador que primeiro alcançar a casa onde se lê: "Você chegou!
Parabéns!".
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Situação 2: Se ele já se
encontra em uma casa da
última coluna à direita, ele não
tem como se deslocar, então
passa a vez e não desloca seu
marcador.
Antes do jogo:
Antes de iniciar o jogo, proponha uma brincadeira com os estudantes,
sorteando fichas com as setas de direção, para que eles se desloquem no
espaço executando o movimento indicado. Por exemplo: se for sorteada a ficha
com esta seta , um ou mais estudantes devem executar essa ação, ou
seja, deslocar-se à direirta tantos passos quanto a quantidade sorteada no dado.
54
Durante o jogo:
2.ª jogada
3.ª jogada
4.ª jogada
Problematizando!
55
Veja, a seguir, algumas possibilidades que podem ser realizadas
individualmente, em duplas ou trios.
56
2) Observe a imagem do tabuleiro. De
acordo com o seu ponto de vista, e
tendo os pontos de partida como
referência, a ponte está posicionada:
57
4) Carlos está na 2.ª posição do
tabuleiro e fez as seguintes jogadas:
B) Com essas jogadas, Carlos conseguiu chegar no lago onde está a manada
de capivaras?
Ampliando o conhecimento!
Deslocamento
Trajeto Espaço
Localização
59
Em seguida, oriente a busca no dicionário do significado de cada uma das
palavras. Fazer a leitura desses significados, complementando o que eles já
tinham levantado anteriormente. A partir desse trabalho, sugira a elaboração de
um mural com essas palavras e seus significados.
Pontos de referência!
desenho esquema
oralidade
(gravar um áudio)
fotos vídeos
60
Vamos praticar!
Ampliando possibilidades!
61
Dialogando com o DIAEE ...
Professor, você já parou para pensar que seu estudante com deficiência pode não
compreender esse conteúdo, neste momento, da forma como foi apresentado?
a complexidade;
o tempo;
a quantidade;
os materiais e as atividades;
o espaço;
o comportamento;
a questão sensorial.
Esses 7 elementos são fundamentais para que o estudante acesse o currículo e
aprenda!
62
Sugestão: utilizar as pegadas para trabalhar as questões de lateralidade
(anexo 7).
63
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa: Jogos na Alfabetização Matemática. Brasília: MEC,
SEB, 2014, 72 p.
CURI, E.; VECE, J. P. Relações espaciais: práticas educativas que ensinam
matemática. São Paulo: Terracota, 2013.
PESSOTA, R. Matemática: da escola para o mundo. Ensino Fundamental. 3.º ano. São
Paulo: Scipione, 2021.
64
geometria esférica. In: Revista Eletrônica de Educação Matemática - REVEMAT.
Florianópolis (SC), v.9, n. 1, p. 43-57, 2014. Disponível em: dx.doi.org/10.5007/1981-
1322.2014v9n1p43 . Acesso em: 08 mar. 2023.
RANIERI, A. F.; COLOMBO, C. V. Pensar geometricamente: ideas para desarollar el
trabajo em el aula. Montevideo: Editorial Grupo Magro, 2012.
65
ANEXOS - 1.º ano
Anexo 1 Tabuleiros
66
67
ANEXOS - 2.º ano
68
69
70
71
72
73
74
75
76
Anexo 2 Filipetas com pistas para procurar o tesouro
77
Anexo 3 Carta do Pirata
OLÁ AMIGOS!
✔ AS PISTAS ESTÃO EM
ENVELOPES NUMERADOS;
✔ SEGUINDO CADA PISTA, É
POSSÍVEL ENCONTRAR A
LOCALIZAÇÃO EXATA DO PRÓXIMO
ENVELOPE E, POR FIM, VOCÊS
CHEGARÃO ATÉ O TESOURO!
✔ FIQUEM ATENTOS!
✔ COMECEM PROCURANDO O
ENVELOPE N.º 1 PERTO DA PORTA.
PARA PEGÁ-LO, UTILIZE SOMENTE
A MÃO DIREITA!
PIRATA JACK.
78
ANEXOS - 3.º ano
Anexo 1
79
Anexo 2
80
81
Anexo 3
82
Anexo 4
83
Anexo 5
84
Anexo 6
85
Anexo 7
86
87
FICHA TÉCNICA
Gerência de Currículo
Luciana Zaidan Pereira
Gerência de Inclusão
Ivana Pinotti
90