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E I R O

2000 - A N O X V - N º 4 0 2
ter qua qui sex sáb dom seg

F E V E R
01 02 03 04 05 06 07

http://www.sintufrj.org.br
sintufrj@sintufrj.org.br
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Referência no

HU não é bom
tratamento do câncer
feminino, o Instituto de
Ginecologia da UFRJ
vive dias de
inquietação: é uma das

negócio para
instituições incluídas
no plano de
transferência para o HU
– as outras são os
institutos de
Neurologia e de
Doenças do Tórax.

Ginecologia
O vice-diretor do
Instituto, Antônio
Carneiro afirma: “O HU
não tem infra-estrutura
para nos receber”.
Páginas 4 e 5

TUBERCULOSE
As secretarias estadual
e municipal de Saúde
confirmam reportagem
do Jornal do
Sinturfrj: Rio é
campeão em números
de casos de tuberculose
no país. Página 3

O Hospital
Universitário está
vacinando a
comunidade do
campus contra a
febre amarela.
Serviço a página 7

FASUBRA
Confiram as deliberações da Plenária : campanha salarial e
eixos de luta para este ano.
página 6

PROGRESSÃO POR TITULAÇÃO


Saiba tudo na página 8
nossos direitos recado fa l a s e r v i d o r
O caso
dos A Polêmica Como melhorar a saúde pública?

3,17% Com a reportagem sobre o Instituto de Ginecologia, joga-


O índice de 3,17%, que mos um foco sobre o debate que envolve as unidades de
será pago a um grupo de saúde da UFRJ. Mais especificamente sobre o projeto de
servidores do Ministério da transferência dos institutos de Neurologia e de Doenças do
Defesa, se refere à perda Tórax, além do próprio Instituto de Ginecologia. No último
salarial derivada da caso, como a matéria revela, constata-se que desde o profes-
implantação do Plano Real. sor até o funcionário mais simples existe resistência a esta
Um direito negado aos transferência.
servidores civis desde 1995.
O Sintufrj tem uma ação A comunidade tomou conhecimento do projeto de transfe-
coletiva, representando 15 rência das unidades de saúde no segundo semestre do ano
mil sindicalizados, propondo passado. Trata-se de tema controverso que envolve disputa de
poder, centralização de verbas, tratamentos diferenciados. “Serei até redundante porque “Para melhorar a saúde
que o governo pague este
São fatores que deixam como saldo um quadro preocupante: as necessidades são as de sem- pública é preciso fazer tudo o
índice a partir de janeiro de
até que ponto o atendimento da população ficará comprometi- pre. Maior organização e melhor que for possível. Mais verbas
2001. Esta é uma ação
do num quadro já agudo de indigência da saude pública? E distribuição das verbas. Tem e mais profissionais é funda-
ordinária com pedido de
como fica o papel das unidades de saúde conceitualmente como melhorar o sistema de saú- mental. Não podemos esque-
antecipação de tutela e foi a
vinculadas à formação, ao ensino e à pesquisa? de público. Ampliando os pos- cer também que tem que se
única possibilidade
tos de saúde, por exemplo. Nos pagar um salário decente,
vislumbrada pelo Esta semana a história ganhará novos episódios. Nesta hospitais a demanda de gente com o que é pago atualmente
Departamento Jurídico de quarta-feira o diretor do HU, Amâncio Carvalho, defensor da que mora longe é grande e eles não dá nem para a saída. E
podermos sair com algo de idéia da transferência, vai tentar convencer a comissão não têm atendimento primário. também dar meios para as
concreto. Nesta ação o constituída para discutir a viabilidade do projeto de que vale É preciso maior investimento do pessoas poderem comparecer
Sintufrj pede ao juiz que a pena a centralização dos três institutos no Hospital Univer- governo nessa área. Montar pos- aos hospitais ou postos de
determine ao governo a sitário. tos com quatro especialidades sáude para se tratarem”.
destinação da verba no
Nesta edição também retornamos ao assunto delicado da básicas não é difícil”.
Orçamento de 2000 para
tuberculose. Agora, mapeamos a incidência da doença na Déia Silva de Oliveira,
pagamento a partir de
cidade do Rio de Janeiro. Sintoma dos sintomas da falência Marilene Monteiro, médica auxiliar administrativa do
janeiro de 2001. No
da saúde pública, voltamos ao passado: estamos em plena do Instituto de Ginecologia, Instituto de Ginecologia, há
momento a ação se encontra
campanha de vacinação contra a febre amarela. há nove anos na unidade. 25 anos na unidade.
para despacho.

movimento

Jornal do Sindicato dos Trabalhadores


em Educação da Universidade Federal
do Rio de Janeiro
FASUBRA define eixos da luta
Cidade Universitária - Ilha do Fundão A Plenária Estatutária da realizada no dia 26 de agosto: recuo estratégico por parte do construção de um plano de
Rio de Janeiro - RJ
Cx Postal 68030 - Cep 21944-970 Fasubra-Sindical reunida em manifestantes de todo o país governo não significa a sua lutas com os seguintes ei-
Coordenação de Comunicação Sindical: Agnaldo Brasília definiu os eixos de ocuparam a Esplanada dos Mi- derrota. Desta maneira'' – ob- xos: emprego, salário e defe-
2 – JORNAL DO SINTUFRJ – 1 a 7 de feveiro de 2000

Fernandes, Neuza Luzia Pinto, Cláudio L. Ribeiro /


luta para este ano. A estraté- nistérios. serva o documento emitido pela sa do serviço público
Jornalista Responsável: Luiz Carlos Maranhão /
Redação e Reportagem: Eliane Amaral, Regina Rocha gia apontada é a retomada A Marcha foi a maior mani- plenária – ''o Estado de Greve Investir na participação do
/ Projeto gráfico: Luís Fernando Couto e Claudio
das ações de massa como festação do movimento popu- em defesa da universidade não lançamento da campanha sa-
Camillo / Editoração Eletrônica e Diagramação: Luís
Fernando Couto e Claudio Camillo / Revisão: forma de revitalizar o movi- lar contra o governo de FHC. A deve sair de Plano de Ação e larial no dia 9 de fevereiro no
Roberto Azul / Fotografia: Niko / Ilustração: Pedro
mento Fora FHC, aliada à de- luta travada em defesa da Uni- de conduta à frente do movi- Congresso Nacional, com atos
Pamplona e André Amaral / Impressão: Jornal dos
Sports / periodicidade semanal / Tiragem: 11 mil flagração de uma campanha versidade Pública obteve con- mento”. simultâneos nos Estados
exemplares / As matérias não assinadas deste jornal
são de responsabilidade do Conselho Editorial: Agnaldo salarial que permita a recon- quistas importantes, de acor- O que decidiu a Plenária Definição de uma política
Fernandes, Cláudio L. Ribeiro, Jorge Luís, Lenin quista da dignidade da catego- do com os participantes da Indicar as entidades de base salarial para os trabalhado-
Pires, Marcílio Lourenço e Neuza Luzia
Correspondência aos cuidados da Coordenação de ria dos servidores públicos. reunião. Em especial no recuo a formação ou participação nos res do serviço público
Comunicação. A reunião também serviu imposto à tentativa do governo comitês “Outros 500” Reajuste salarial pelo índi-
FALE COM A GENTE ce do Dieese
para a realização de um balan- de emplacar seu projeto que Participação na Marcha Mun-
IMPRENSA:
TEL: 270-3348 / r: 112 e 119 ço das lutas desenvolvidas em acaba com a autonomia das dial da Mulheres, puxada pela Implantação de data-base
FAX: 290-0260
1999. Neste aspecto, os parti- universidades. CUT-Nacional Pressão no Congresso Na-
JURÍDICO:
590-7209 / r: 117 cipantes da plenária destaca- Neste aspecto, a plenária Fortalecer o Fórum Nacional cional, com desdobramentos
SECRETARIA:
290-2484 / r: 120 ram a importância das Mar- chamou a atenção para a ne- de Luta por Terra e Cidadania nos estados através da recep-
www.sintufrj.org.br
E-MAIL: chas sob Brasília, em especi- cessidade de o movimento Deflagração imediata da ção em aeroportos e realiza-
sintufrj@sintufrj.org.br
al a Marcha dos 100 mil, manter os olhos abertos. “Este campanha salarial com a ção de audiências públicos.
S A Ú D E P Ú B L I C A

Tuberculose
A DOENÇA ESTÁ POR TODA A CIDADE

L
evantamento dos casos de ção anterior do Jornal do SINT- ção feita na reportagem, segundo a
tuberculose entre 1995 e
1998 no município do Rio
UFRJ, o diretor do Instituto de Do-
enças do Tórax da UFRJ, Alfredo Pey-
qual o Rio concentra o maior núme-
ro de casos e de mortes por tubercu-
A tuberculose na cidade
mostra que a doença está neau, revelou que o estágio da tuber- lose no país. Os estados de São Pau- A área que reúne os bairros da Zona Portuária
por toda a cidade. Todas as 10 culose no Rio já é de epidemia. E lo e Rio de Janeiro, entre os mais - Santo Cristo, Gamboa, Centro, Cidade Nova,
áreas de planejamento em que a apontou como fator que determina- ricos do país, abrigam 40% da totali- Catumbi, São Cristóvão e Santa Teresa (AP1) -
Prefeitura divide o município têm damente para a propagação da doen- dade de casos no país. No ano pas- tem a maior taxa de incidência da cidade: 250
incidência maior ou igual a 100 ca- ça, a grande concentração de pesso- sado, no Rio de Janeiro, foram regis- para 100 mil habitantes. Ocorreram em torno de
sos por cada 100 mil habitantes, as em favelas e bairros pobres, em- trados 8.967 novos casos, de janei- 650 casos no ano de 1998.
bem acima da média nacional. Em pobrecimento da população, falência ro a setembro. Levantamento reali- Diagnóstico do município aponta como causa
números absolutos, a área que re- da saúde pública - o retrato do gover- zado no município mostra que nos da alta incidência tratamentos incompletos e/ou
úne os bairros da Penha, Ramos, no FHC. últimos quatro anos, de 1995 a inadequados. Mostrou também a necessidade de
Ilha do Governador, Cidade Alta e As secretarias estadual e munici- 1999, as taxas persistem elevadas. reestruturação do atendimento de pacientes com
Cordovil (AP3.1) é a campeã. São pal de Saúde confirmaram a revela- São 10 mil casos por ano. tuberculose entre as unidades de saúde e da
1.100 casos registrados por ano. organização das atividades de controle da tuber-
A coordenadora do Programa de culose nas unidades hospitalares. O percentual
Controle da Tuberculose no Estado, de cura de 63,7% está abaixo dos 85% proposto
Lia Sellig, diz que até agora a tubercu- pela Organização Mundial de Saúde e pelo Pro-
lose esteve fora de controle. Sellig ad- grama Nacional de Controle da Tuberculose.
mite que a situação do Rio é assusta- A falência da saúde pública fez com que a
dora. De três a quatro doentes mor- tuberculose, uma doença que pode se evitada e
rem diariamente no Estado. A asses- controlada com ações de prevenção, tomasse
sora municipal Elisabeth Soares aler- dimensões assustadoras. Mais do que nunca, a
ta que um fator de peso que contribui Secretaria Estadual de Saúde ressalta a impor-
para a disseminação da doença é o tância de as pessoas procurarem os serviços de
abandono do tratamento pelos paci- saúde assim que apresentarem os sintomas da
entes. doença.
Em reportagem publicada na edi- COMBATE - A meta da Secretaria Estadual
de Saúde é detectar 90% dos casos e prestar
assistência a pelo menos 85% dos doentes por
meio da rede pública em todo estado, principal-
mente na região metropolitana, onde a incidência
3 – JORNAL DO SINTUFRJ – 1 a 7 de fevereiro de 2000
é maior. O plano para o controle da doença
apresentado em novembro de 1999 tem como
prioridade o aprimoramento do sistema de infor-
mações das ocorrências, a programação ade-
quada da distribuição de medicamentos, a im-
plantação do controle de qualidade dos exames e
a diminuição da taxa de abandono estimada entre
25% à 30%.
No âmbito do município, há seis meses foi
lançado o Tratamento Diretamente Observado
(DOT), que já é implementado em nível mundial.
O plano piloto está sendo realizado na área de
maior incidência, a AP1. O paciente ganha vale-
transporte e tíquete alimentação para freqüentar
o tratamento. “Lá o paciente tem que tomar o
medicamento na frente do promocional”, diz Eliza-
bht Soares.
MISÉRIA - moradores do Santo Cristo vivem sem condições sanitárias básicas no Centro da Cidade
NOSSOS DIREITOS

Progressão por Titulação:


uma possibilidade a mais
Está em discussão no Conse-
lho Universitário um parecer que Os rumos do
pode beneficiar boa parte dos téc-
debate no Consuni
nico-administrativos da UFRJ. Se
o parecer for aprovado, os funcio- O processo está pronto
para decisão. Não pode ser
nários que pediram (ou que po-
incluído em pauta na sessão
dem pedir) pela segunda vez a pro-
do dia 27 porque faltou
gressão por titulação, desta vez,
quórum – 27 conselheiros
poderão consegui-la.
estavam presentes, faltando
Mas, afinal, o que é progressão apenas 1.
por titulação, e que possibilidade O mandato dos nossos 5
“nova” é esta? representantes acabou no úl-
No plano de cargos e salários timo dia 28 de janeiro de 2000
que rege a nossa vida funcional e a eleição para a nova repre-
encontramos 3 diferentes formas sentação no Consuni deve
de progressão funcional: ocorrer apenas na segunda
quinzena de março. Como em
(I) Permanência no cargo fevereiro o Consuni está em
1 padrão1 a cada 4 anos é au- recesso, haverá duas sessões
tomática. em março em que, mesmo
(II) Mérito DECISÃO - o processo no Conselho já está pronto para uma decisão e chegou a ser incluído na pauta do dia 27
sem os nossos representan-
1 padrão a cada 2 anos depen- tes presentes, a questão po-
de da avaliação. derá ser decidida.
(III) Titulação (5) Ele pode ou não entrar no mesmo grupo a 3 padrões; ter continuado a estudar e al- Esta e outras questões que
Não há período de espera, de- com novo pedido de progressão (7) O que está em discus- cançado outro título. passam pelo colegiado máxi-
pende de título avaliado. por titulação ?; são no CONSUNI é a mudança mo da nossa universidade
(6) Atualmente, tanto a SR-4 dessa compreensão, buscan- 1
O que o Dec. n.º 94.664/87 conside- exigem que estejamos, de um
Cada um de nós deve possuir a como a CPPTA, consideram que do-se provar que o servidor
ra “nível” a legislação mais recente lado vigilantes com o que é
chama de “padrão de vencimento”, decidido e, de outro que na
formação mínima exigida para o ele não pode porque a Portaria pode e deve receber mais 2 ou seja, trata-se do item da tabela de
exercício do cargo em que estamos próxima eleição para a repre-
MEC 475/87 limita a progressão padrões de vencimento, por salários que cabe ao servidor.
sentação da categoria naque-
enquadrados. A progressão por
le colegiado possamos esco-
titulação objetiva estimular que
busquemos mais do que isso, e,
a di scussão no C onsuni lher os melhores companhei-
ros para cumprir tal tarefa.
quando alcançamos, somos, ou Um servidor que viveu to- representantes da nossa cate- questão que, hoje, está em de-
deveríamos ser, premiados. das as recusas na esfera ad- goria e, assim, o conselheiro bate no plenário do Consuni,
E a CPPTA?
6 – JORNAL DO SINTUFRJ – 1 a 7 de feveiro de 2000

Um exemplo, que com peque- ministrativa resolveu em ja- Roberto Gambine pediu vistas elaborado após pesquisa da É uma pena constatar que
nas mudanças pode ser o seu neiro de 1998 recorrer ao do processo. Como todos sabe- situação em outras universi- enquanto no Rio Grande do
caso: Conselho Universitário. Na mos, de junho de 1998 a janeiro dades. O parecer conclui pelas Sul a CPPTA propõe a solu-
(1) Um servidor é Auxiliar Ad- época, ainda não havia re- de 1999 o Conselho Universitá- seguintes resoluções: conces- ção, no Rio de Janeiro é ela
ministrativo, cargo que pelo presentação dos técnico-ad- rio não funcionou, os mandatos são de progressão pretendida que nega. Não queremos aqui
PUCRCE não exige o 2º grau com- ministrativos naquele dos representantes técnico-ad- pelo servidor limitada a dois realizar uma avaliação dos úl-
pleto; colegiado, mas mesmo assim ministrativos foram cassados e padrões de vencimento, posto timos mandatos desta comis-
(2) O servidor seguiu estudan- o relator, prof. Edson Saad, o interventor tomou posse. que já galgou três deles na são que é eleita pela categoria,
do e alcançou o 2º grau; apesar de não ver possibili- Assim, só em 1999 o proces- mesma modalidade; e que mas, pelo menos neste caso,
(3) Nesse momento ele tem o acreditamos que ela devia ter
dade de solução, reconhecia so volta ao debate. Como ainda doravante esta compreensão
direito de solicitar a progressão buscado uma solução, em vez
que era preciso buscá-la, não se havia conseguido uma seja adotada como regra para
por titulação, que nesse caso lhe de se adaptar à fácil interpre-
pois era justo premiar o es- forma de tomar uma decisão jus- os demais servidores, reven-
proporciona 3 padrões de venci- tação, quase sempre negativa
forço de formação. ta e juridicamente correta, o pro- do-se as negativas anteriores
mento; de direitos, que o governo bus-
Quando o processo foi para cesso saiu de pauta a pedido do e procedendo-se à análise dos ca impor. Em março, você
(4) Anos depois, ao concluir o 3º a apreciação do plenário em conselheiro Carlos Maldonado, casos de servidores que foram pode ajudar a mudar isso,
grau, graduando-se em um curso 25 de junho de 1998, já ha- que ficou responsável por cons- desencorajados a solicitar tal pois haverá eleição para a re-
que se relaciona com o cargo que viam sido empossados os truir um novo parecer para a modalidade de progressão. novação da CPPTA da UFRJ.
exerce, por exemplo, Administração;
SERVIÇO
CONVÊNIO
Alerta à população Hoje é o último dia
Papelaria para a inscrição
RIO SOB RISCO POR na prova de
seleção para o
FALTA DE PREVENÇÃO Pré-Vestibular 2000
Para funcionários da
Dengue e Febre Amarela UFRJ filiados ao
Sintufrj, seus
Grupo Santa Maria garante descon- Fruto de mais uma das ações equivocadas do Governo Federal, a demissão dependentes e
to de 5% para o associado e joga a trabalhadores
dos 5.792 agentes da Fundação Nacional de Saúde paralisou os serviços de
primeira parcela do pagamento (nas sindicalizados de
compras à prestação) para o mês
combate à dengue no Estado do Rio de Janeiro no período do inverno – época outras categorias.
seguinte. Basta o sindicalizado pedir mais adequada para medidas de prevenção. Hoje, 1º de fevereiro
autorização de compra ao Sindicato. Resultado disso é o aumento do risco a que a população do Estado está de 2000, das 10h às
Endereços das lojas:
exposta neste verão. 20h, no IFCS (Largo
de São Francisco
Benfica - Av. Brasil, 1.765
nº1), térreo, Centro.
tel.: 838-8109
Madureira - Av. Ministro Edgard Romero, 48
A VACINAÇÃO É IMPORTANTE Tel.: 852-1026.
Documentação
- tel.: 838-8110 O Hospital Universitário está vacinando contra a FEBRE AMARELA a a) Identidade; b) Comprovante de sindi-
comunidade do campus da UFRJ (NESC - 5º ANDAR), das 11h às 15h. Estão calização (contracheque, carteirinha do
Penha - Rua dos Romeiros, 85 contra-indicados de receber a vacina os seguintes casos: Sindicato ou recibo de mensalidade
tel.: 290-4894
paga); c) Comprovante de dependente
Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 232, Crianças com 4 meses ou menos de idade, devido ao risco de encefalite viral. de sindicalizado do Sintufrj (carteira
loja A - tel.: 294-7995 Gestantes, em razão de um possível risco de infecção para o feto. de identidade do dependente e compro-
Pessoas que tenham alergia a ovos, uma vez que a vacina é preparada em ovos vante de sindicalização do responsável
ou declaração de dependente emitida
OFICINAS embrionados. pelo Sintufrj; d) Recibo de depósito da
Pessoas com antecedente de reação alérgica à dose prévia da vacina. taxa de inscrição de R$ 10,00 em favor
Funcionam no Espaço Cultural do Pessoas com imunodeficiência de qualquer causa: AIDS, infecção pelo HIV, do Sintufrj, na Caixa Econômica Fede-
Sintufrj, sempre voltadas para a afirma- neoplasias em geral (incluindo leucemias e linfomas), quimioterapia ou radioterapia. ral (conta 200177-6/ Agência 0215).
ção da cultura popular. Serão considerados dependentes dos
sindicalizados para efeito de inscri-
Dança de Salão
Aulas às terças e quintas, das 18h às 20h. COMO SE DÁ O CONTÁGIO ção no curso CPV os seguintes:
Matrículas com Viviane, no Espaço Cultural. 1 - Os dependentes diretos comprova-
A FORMA SILVESTRE E A URBANA damente declarados.
Futebol 2 - Os dependentes diretos poderão ser
O vírus da febre amarela vive em animais silvestres. Seu principal transmissor é incluídos no banco de dados do Sintu-
Escolinha de Futebol – Para a faixa etária
de 7 a 19 anos. Atividades às quartas-fei-
o mosquito do tipo Haemagogus, que habita matas e florestas. O mosquito pica o frj a qualquer tempo.
ras, a partir das 15h30. E aos sábados, a animal e fica com o vírus. Esta é a forma silvestre da doença. Ao picar um ser humano,
partir das 7h. Treinamento no campo da transmite a febre amarela silvestre. Prova da Seleção
Prefeitura. Dia: 5 de fevereiro - sábado
A febre amarela silvestre só se torna febre amarela urbana quando uma pessoa Local: IFCS/UFRJ - Largo de São Fran-
Futebol de Campo Feminino – Categoria
livre. Atividades às quintas e sextas, a partir
infectada com o vírus silvestre é picada por um mosquito do tipo Aedis Egypti (o cisco, 1. Térreo - Centro - Tel.: 852-1026
das 15h30, no ca mesmo que transmite a dengue) e vive nas cidades. Contaminado, este mosquito Horário: às 8h
eitura. pode tornar-se um transmissor da doença, disseminando-a pela população. A prova de seleção constará de 48 ques-
Futsal masculino e feminino – Treinos às
tões objetivas de Português, Literatura,
História, Geografia, Química, Física, Bio-
7 – JORNAL DO SINTUFRJ – 1 a 7 de fevereiro de 2000
terças e quintas às 16h, na Sede Campestre.
logia e Matemática (6 questões por disci-
plina).
A prova será aplicada somente aos depen-
Capoeira
dentes de funcionários da UFRJ e traba-
Aulas segundas e quartas, das 16h às 17h e das lhadores de demais categorias profissio-
17h às 18h. E terças e quintas, das 16h às 17h. nais. Os funcionários da UFRJ terão suas
vagas garantidas através da inscrição.
Atenção: Jogo da equipe de futebol de salão Resultados e Matrícula: Dias 8 e 9
mirim nesta sexta-feira, em Alcântara. Saída de fevereiro.
do ônibus às 8h., da sede do Sindicato. Para os aprovados de outras catego-
rias será cobrado R$ 100, divididos
Jogo treino do juvenil nesta quinta-feira, em 4 vezes, para despesas de material
na Barra da Tijuca. Saída às 13h do cam-
po da PU.
CALENDÁRIO / APOSENTADOS didático que será produzido pelo Sin-
dicato ao longo do ano.
JAN – 25/01/2000 MAI – 30/05/2000 SET – 26/09/2000
FEV – 29/02/2000 JUN – 27/06/2000 OUT – 31/10/2000 Fale com a gente
JURÍDICO MAR – 28/03/2000 JUL – 25/07/2000 NOV – 28/11/2000 (590-7209/560-8615/290-2484)
Plantões ABR – 25/04/2000 AGO – 29/08/2000 DEZ – 26/12/2000 Ramais:
Área civil - terças: 10h às 13h 104 e 120 - Secretaria
PLANTÃO NA PRAIA VERMELHA 113 - Convênios
Áreas Trabalhista e 117 - Jurídico
A Coordenação de Aposentados dará plantão toda última segunda-feira de cada mês, das 10 às 13h.
Administrativa - segundas: 10h às 13h 119 - Comunicação
BRASIL: OUTROS 500

A luta pela terra *

N
o Brasil, a fúndio, com a construção de co- ras fundiárias têm se mantido, 1950 e 60. Organizadas a partir luta dos trabalhadores rurais
luta pela munidades organizadas em tor- consolidando as velhas concep- de Pernambucano em 1954, as pela posse da terra, e está or-
posse da no da posse coletiva da terra, ções das oligarquias agrárias. Po- Ligas tiveram papel importante ganizado em 24 estados do
terra é tão gerando embriões de uma socie- rém, nestes anos todos, também na ocupação e distribuição de ter- país, contando com um saldo
antiga quan- dade mais justa e democrática, foram construídas as formas ras, além de denunciar a violên- de 200 mil famílias assenta-
to a chegada sem a opressão e discriminação mais consistentes de organização cia no campo. Seu líder princi- das em 15 anos de luta. Perse-
dos coloni- social, que tanto o afligem sob a camponesa, cuja primeira gran- pal, Francisco Julião, foi preso guido pelo governo e sofrendo
zadores. Ao ditadura do latifúndio. Temos pela ditadura militar, instalada massacres como Corumbiara
contrário os exemplos dos Quilombos, "Vem, teçamos a em 1964 e que fortaleceu ainda e Eldorado dos Carajás, o MST
dos povos nativos, que usu- Canudos, Cabanagem, Caldei- mais o latifúndio, bancando a vem ao longo destes anos de-
fruíam coletivamente da ter- rão, Trombas e Formoso, den- nossa liberdade entrada de capitais estrangeiros nunciando a não democratiza-
ra, os portugueses, interes- tre outros, quando o justo so- nas áreas de fronteira agrícola, ção do acesso à terra e con-
sados em grandes lucros, nho de ocupar e distribuir a ter-
(...)desfraldemos a para especulação financeira. frontando a velha estrutura
organizaram um sistema ra encontrou, nas elites, a into- nossa rebeldia". Nos últimos anos, surge no ce- agrária brasileira, com ocupa-
fundiário baseado na con- lerância e a repressão. nário nacional a força e a pujan- ções de terras improdutivas.
hino do MST"
centração de terras e ren- Perpetuando-se através da ça do Movimento dos Trabalha-
das nas mãos das elites, Colônia, do Império, e mesmo dores Rurais Sem Terra, o MST, * Texto extraído do trabalho Bra-
sil 500 anos de Resistência Indí-
marginalizando a esmagado- durante o período atual da Re- de manifestação são as Ligas fundado em janeiro de 1994, que gena, Negra e Popular, elaborado
ra maioria da população tra- pública brasileira, as estrutu- Camponesas, nas décadas de hoje se constitui num marco da pela Portfolium EDITORA.
balhadora, que, com o suor
do seu trabalho, pagava os
privilégios de aristocratas e
coronéis.
Enquanto todos os países
desenvolvidos do mundo já
realizaram a Reforma Agrária
(muitos até há mais de um
século), no Brasil (com 8,5
milhões de quilômetros qua-
drados de extensão
territorial), ainda hoje, traba-
lhadores rurais são constan-
temente assassinados por lu-
tarem por um pedaço de ter-
ra para trabalhar.

Todos os
países
desenvolvidos
realizaram
a sua reforma
agrária
A trajetória do povo brasi-
leiro no seu dia-a-dia apon-
tou, por inúmeras vezes, para
formas alternativas ao lati-

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