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DIREITO
LARISSA GREGATI
2023
RESUMO.
This work aims to examine the legal validity of a contract signed by a young
Brazilian pop music singer and composer. The aforementioned contract stipulates
the exclusive and permanent transfer of her image to a musical instrument
manufacturer until the end of her life. The legal analysis examines the legality of this
assignment, considering contractual principles, individual rights and current
regulations. The research is based on works by renowned jurists and relevant case
law, providing a grounded analysis on the matter. The objective is to determine
whether the contract is valid, considering both the legal perspective and the ethical
and social implications of the transaction.
INTRODUÇÃO 6
1. OS DIREITOS DE PERSONALIDADE 8
2.1 Intransmissíveis 10
2.2 Irrenunciáveis 11
2.3 Indisponibilidade 11
2.4 Imprescritibilidade 12
2.5 Originalidade 12
2.6 Extrapatrimonialidade 13
2.7 Oponibilidade 14
3.2 Aristóteles 15
4. DIREITO A IMAGEM 22
RESOLUÇÃO DO CASO 36
BIBLIOGRAFIA 38
INTRODUÇÃO.
Ao abordar esses temas, nosso objetivo é fornecer não apenas uma análise
jurídica, mas também uma compreensão aprofundada das implicações sociais e
éticas envolvidas. Este estudo visa, portanto, lançar luz sobre a validade do contrato
em questão, fundamentando-se nas obras de juristas renomados e na consulta a
portais jurídicos especializados, a fim de contribuir para o entendimento desse
cenário jurídico particularmente desafiador.
1. OS DIREITOS DE PERSONALIDADE.
Além disso, o Código Civil também trata do direito ao nome em seus artigos
16 a 19, garantindo a proteção contra o uso indevido ou abusivo do nome por
terceiros. Tratados internacionais de direitos humanos, como a Convenção
Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica), também
reconhecem e protegem o direito ao nome. Essas fontes jurídicas estabelecem os
fundamentos legais para a garantia e proteção do direito ao nome no âmbito do
sistema jurídico.
O livro "A Eficácia dos Direitos Fundamentais: Uma Teoria Geral dos Direitos
Fundamentais na Perspectiva Constitucional" , de Ingo Wolfgang Sarlet, aborda o
direito à honra como um dos direitos fundamentais protegidos pelo ordenamento
jurídico brasileiro. O autor destaca que a honra é um valor intrínseco à pessoa e
deve ser preservada e respeitada. O direito à honra abrange a proteção contra
ofensas e agressões que possam atingir a reputação, a imagem e a dignidade da
pessoa. Sarlet ressalta a importância desse direito na promoção da dignidade
humana e na construção de uma sociedade justa e igualitária. A obra oferece uma
análise aprofundada sobre o tema, embasada em doutrinas e jurisprudências
relevantes.
2.1 INTRANSMISSÍVEL.
2.2 IRRENUNCIÁVEL.
2.3 INDISPONIBILIDADE.
2.4 IMPRESCRITIBILIDADE.
2.5 ORIGINALIDADE.
A originalidade dos direitos de personalidade reside no fato de que eles são
inerentes à própria pessoa, sendo inseparáveis e exclusivos. Isso significa que cada
indivíduo possui uma personalidade única e, consequentemente, tem o direito de
controlar o uso e a divulgação de sua imagem, nome, voz, intimidade, privacidade,
honra, entre outros aspectos da sua vida.
Esses direitos têm como base jurídica princípios como a dignidade da pessoa
humana, a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem. Eles garantem que
nenhum indivíduo possa ser submetido a tratamentos desumanos ou degradantes,
invasões à sua privacidade ou uso não autorizado da sua imagem ou identidade.
2.6 EXTRAPATRIMONIALIDADE.
2.7 OPONIBILIDADE
3.2 ARISTÓTELES.
Segundo essa teoria, o direito surge da vida social e é moldado pela interação
humana. Gierke, Koehler e Hube argumentam que as relações sociais e as
comunidades humanas desempenham um papel essencial na formação do direito.
Eles acreditam que a personalidade individual e coletiva influencia a criação e
aplicação das normas jurídicas.
Além disso, o "jus familiae" e o "jus connubii" eram áreas do direito romano
que estabeleciam os fundamentos para a proteção dos laços familiares e do
casamento. O direito romano reconhecia a importância das relações familiares e da
instituição do matrimônio. No entanto, é importante notar que os direitos da
personalidade na Roma antiga não eram tão abrangentes quanto os conceitos
contemporâneos. A noção de proteção da privacidade, por exemplo, não era tão
desenvolvida. A maior parte do foco estava na reputação, honra e nas relações
familiares.
Antes dessa Constituição, o Brasil já tinha uma base legal que reconhecia a
importância da proteção dos direitos da personalidade, incluindo dispositivos na
Constituição de 1946 e na de 1967. No entanto, foi com a promulgação da
Constituição de 1988 que ocorreu uma mudança importante, com a consagração de
diversos direitos fundamentais, muitos dos quais estão relacionados à proteção da
personalidade, como a inviolabilidade da intimidade, da vida privada e da honra.
4. DIREITO A IMAGEM
Em 2017, uma mulher ajuizou uma ação de indenização por danos morais
contra um site de notícias que publicou uma matéria sobre a sua prisão por tráfico
de drogas, utilizando uma foto sua retirada de uma rede social, sem a sua
autorização. A mulher alegou que a divulgação de sua imagem violou o seu direito à
intimidade, à honra e à dignidade, causando-lhe constrangimento, humilhação e
sofrimento. Ela pediu a retirada da matéria do site e o pagamento de R$ 50 mil de
indenização.
Esse caso foi julgado em 2019, relatado pelo desembargador José Carlos
Ferreira da Silva.
Entre esses critérios, ele considera a extensão do dano sofrido pelo ofendido,
verificando a sua intensidade, a sua duração, a sua repercussão, a sua gravidade, a
sua natureza e a sua relação com o ofensor. Outro critério é a necessidade de
reparação do ofendido, levando em conta o seu sofrimento, a sua humilhação, o seu
constrangimento, a sua vergonha, a sua angústia, a sua perda de oportunidades, a
sua violação de direitos e a sua lesão à dignidade.
Ter o direito de “controlar” o uso de sua imagem significa que qualquer uso
não autorizado, como a reprodução de sua imagem em produtos comerciais,
publicidade enganosa ou difamatória, pode ser considerado uma violação cabível de
punições.
Além disso, são necessários alguns aspectos para que seja firmado um
acordo autorizado para o uso da imagem de um cantor, como o consentimento, que
geralmente se refere ao uso da imagem, juntamente com o consentimento do
próprio ou da pessoa que detém os direitos sobre sua imagem, como um gerente ou
agente. Isso significa que ninguém pode usar a imagem de um cantor para fins
comerciais sem sua permissão.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
IDP BLOG.
Https://direito.idp.edu.br/idp-learning/direito-constitucional/direitos-da-
personalidade/. Disponível em: https://direito.idp.edu.br/idp-learning/direito-
constitucional/direitos-da-personalidade/. Acesso em: 29 out. 2023.
JURIDOC. Por que você precisa de um termo de uso de imagem para fins
comerciais?. Disponível em:
https://www.juridoc.com.br/blog/gerir-uma-empresa/6503-por-que-voce-precisa-
termo-uso-imagem-fins-comerciais/#:~:text=Esse%20termo%20deve%20conter
%20os,voz%20e%20para%20qual%20finalidade. Acesso em: 28 out. 2023.