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AUT ONOMIA D
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PRIVADAA E LIVRE INICIATIV
INICIATIVA: UMA VISÃO SOB
TIVA:
A ÓTICA DO CÓDIGO CIVIL DE 2002
1. INTRODUÇÃO
* Advogada, Mestranda em Direito Civil na PUC/SP, Professora assistente de Direito Civil na PUC/SP, Profes-
sora de Direito Civil da Faculdade de Direito Padre Anchieta de Jundiaí e da Faculdade de Direito do Centro
Universitário Capital.
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Desse modo, a autonomia privada deve ser vista em consonância aos novos
valores inseridos no Código vigente: função social da propriedade, função social do
contrato e boa-fé objetiva.
Parece-nos, portanto, que todos estes aspectos compreendem uma tentati-
va de análise da construção de um novo modelo jurídico, este tendente a se
compatibilizar com o atual momento histórico, econômico e social brasileiro.
1
Apud ALVES, Gláucia Correa Retamozo Barcelos. A reconstrução do direito privado: reflexos dos princípios,
diretrizes e direitos fundamentais constitucionais no direito privado. Org. Judith Martins-Costa. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2002, p. 222.
2
MORAES, Walter. Concepção Tomista de Pessoa. Revista dos Tribunais, v. 590, p. 14-23, dezembro de 1994.
3
HERVADA, Javier. Introduccion Critica al Derecho Natural. 9. ed. Navarra: Ediciones Universidad de Navarra,
S.A., 1981, p. 116.
4
MENDONÇA, Jacy. O curso de Filosofia do Direito do Professor Armando Câmara. Porto Alegre: Sergio Antonio
Fabris, 1999, p. 64.
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mum, o que, nas palavras de JOAO XXIII, representa o conjunto de todas as condi-
ções de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da per-
sonalidade humana.5
Em linhas gerais, trata-se da coexistência harmônica das liberdades indivi-
duais, o que faz com que o Estado, através de suas atividades, desempenhe um
papel limitador e regulador, sem, contudo, deixar de respeitar e privilegiar a pura
manifestação da vontade como forma de concretização da liberdade.
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11
MARTINS - COSTA, Judith. A boa-fé no direito privado: sistema e tópica no processo obrigacional. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2000, p. 412.
12
Idem, p. 427.
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13
Karl Larenz, em sua obra Metodologia da Ciência do Direito, 3. ed., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p.
576, diz que a autonomia privada funciona, também, como princípio informador do sistema jurídico, isto é, como
princípio aberto, no sentido de que não se apresenta como norma de direito, mas como idéia diretriz ou justificadora
da configuração e funcionamento do próprio sistema jurídico.
14
PRATA, Ana. A tutela constitucional da autonomia privada. Lisboa: Livraria Almedina, p. 11.
15
AMARAL, Francisco. Direito Civil Introdução. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p. 328.
16
FERRI, Luigi. La Autonomia Privada. Madri: Editorial Revista de Derecho Privado, 1969, p. 38
17
AMARAL, Francisco. Direito Civil Introdução. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Renovar, p. 334.
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18
MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais.
4ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p. 44.
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19
REALE, Miguel. Nova fase do direito moderno. São Paulo: Saraiva, 1990, p. 61.
20
MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais.
4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002, p. 44.
21
MARTINS - COSTA, Judith. A boa-fé no direito privado: sistema e tópica no processo obrigacional. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2000, p. 203.
22
PRATA, Ana. A tutela constitucional da autonomia privada. Lisboa: Livraria Almedina, p. 115.
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23
Estes paradigmas são sustentados por Ricardo Luiz Lorenzetti, na obra Fundamentos do Direito Privado, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1998.
24
NERY, Rosa Maria de Andrade. Noções preliminares de direito civil. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002,
p. 119.
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25
Segundo Maria Celina B. M. Tepedino, no artigo denominado “A caminho de um direito civil constitucional”, in
Revista de Direito Civil, n.65, 1993, “a separação do direito público e privado, nos termos em que era posta pela
doutrina tradicional, há de ser abandonada. A partição, que sobrevive desde os romanos, não mais traduz a
realidade econômico-social, nem corresponde à lógica do sistema, tendo chegado o momento de empreender a
sua reavaliação”.
26
PERLINGIERI, Pietro. Perfis do Direito Civil. trad. de Maria Cristina De Cicco, 1. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Renovar, 1999, p. 55.
27
FERRI, Luigi. La Autonomia Privata. Madri: Editorial Revista de Derecho Privado, 1969, p. 3-6.
28
NERY, Rosa Maria de Andrade. Noções preliminares de direito civil. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002,
p. 115-116.
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Segundo Roberto Senise Lisboa, a teoria voluntarista é aquela segundo a qual a vontade humana é o
fundamento das obrigações contratuais (Manual elementar de direito civil, 2. ed. rev. e atual. em conformidade
com o Novo Código Civil, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002, p. 38)
30
Apud Lorenzetti, Ricardo Luiz. Fundamentos do Direito Privado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998, p. 544.
31
PRATA, Ana. A tutela constitucional da autonomia privada. Lisboa: Livraria Almedina, p. 15-16.
32
AMARAL, Francisco. Direito Civil Introdução. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Renovar, p. 337.
33
FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito - técnica, decisão, dominação. São Paulo:
Atlas, 1988, p. 222.
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34
LORENZETTI, Ricardo Luiz. Fundamentos do Direito Privado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998, p. 544.
35
ASCENÇÃO, José de Oliveira. Teoria Geral do Direito Civil. v. III, Lisboa, 1992, p. 40-42.
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36
FERRI, Luigi. La Autonomia Privada. Madri: Editorial Revista de Derecho Privado, 1969, p. 84.
37
Tal panorama é demonstrado claramente no nosso sistema jurídico por algumas legislações: Lei 8.009/90 (que
institui a impenhorabilidade do bem de família no intuito de proteger a moradia da família), pela Lei 8.078/90
(Código de Defesa do Consumidor) e a inclusão no Código Civil de 2002 dos institutos da lesão (art. 157), dos
princípios da função social do contrato (art. 421), da função social da propriedade (art. 1.228, parágrafo 1º), da
boa-fé objetiva (art. 422) e da resolução do contrato por onerosidade excessiva (art. 478).
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Na CF/88, a livre iniciativa encontra-se expressamente referida no art.1º, inciso IV, como um dos fundamentos
da República Federativa do Brasil. Ademais, assim estabelece o parágrafo único do art. 170 do nosso texto
constitucional: “Art. 170: A ordem econômica, fundada na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (....) Parágrafo
único – É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autoriza-
ção de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.”
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Direito Privado. Não há que se fazer, contudo, a mesma inserção à livre iniciativa,
dado o aspecto econômico refletido nesta terminologia.
À luz da economia, a autonomia privada é traduzida pela livre iniciativa. Ou
seja, a liberdade individual, evidenciada no poder jurídico normativo dos particulares
de reger seus próprios interesses, se manifesta no plano econômico através da
livre iniciativa.
Nesta ordem de idéias, a livre iniciativa é o poder consubstanciado na possi-
bilidade de os particulares disciplinarem e definirem a sua atividade econômica, ou,
em outras palavras, é o livre exercício da atividade econômica pelos particulares.
Não obstante o prisma econômico da livre iniciativa, é certo que o exercício
da atividade econômica se faz através do instituto jurídico dos contratos. Na verda-
de, o contrato cumpre uma função econômica, uma vez que é instrumento neces-
sário para a regulação das atividades econômicas de produção, comercialização e
consumo.
De outra parte, inspirada na doutrina de Adam Smith e consagrada durante o
período do liberalismo econômico do século XIX, a livre iniciativa é, no nosso siste-
ma constitucional, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil e um
princípio geral da atividade econômica.39
Note-se, contudo, que o atual sistema econômico constitucional confere à
livre iniciativa um significado diverso daquele empregado no período individualista
liberal, em que se preconizava a mínima intervenção estatal nas relações econômi-
cas.
Com a instituição do Estado Social, fundado nos direitos sociais e nos prin-
cípios de justiça social e igualdade material, a economia passa a ser vista pela
ordem jurídica sob o prisma da solidariedade social, se tornando necessária e
obrigatória a intervenção do Estado na ordem econômica para a concretização
destes dogmas. 40
Nesta realidade, a ordem constitucional do Estado Social estabelece princí-
pios gerais com reflexos econômicos, além de princípios específicos reguladores
da atividade econômica. Concomitantemente, garante ao Estado a possibilidade
de explorar diretamente a economia e de fiscalizar o seu exercício pelos particula-
res.41
39
Segundo Eduardo Teixeira Farah, “a diretriz da solidariedade social impõe seja observado em toda e qualquer
atividade empresarial um mínimo de racionalidade econômica, pois não haverá justiça econômica e pleno
desenvolvimento se não for garantido um mínimo de equilíbrio material no campo das relações econômicas da
sociedade”. (Disciplina da empresa e princípio da solidariedade social: In A reconstrução do direito privado:
reflexos dos princípios, diretrizes e direitos fundamentais constitucionais no direito privado. Org. Judith Martins-
Costa. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002, p. 679)
40
Referindo-se aos princípios constitucionais de ordem econômica, João Bosco Leopoldino da Fonseca diz que
o Estado assumiu o encargo de promover o desenvolvimento nacional, quer atuando no domínio econômico, quer
intervindo indiretamente. (Direito Econômico. 4. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2002, p. 84.)
41
FONSECA, João Bosco Leopoldino da Fonseca. Direito Econômico. 4. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense,
2002, p. 87-95.
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Neste sentido, Pietro Perlingieri esclarece: “O Estado tem a tafera de intervir e de programar na medida em que
realiza os interesses existenciais e individuais, de maneira que a realização deles é, ao mesmo tempo, fundamen-
to e justificação da sua intervenção”. (Perfis do Direito Civil, trad. De Maria Cristina De Cicco, 1. ed. rev. e ampl.,
Rio de Janeiro: Renovar, 1999, p. 54).
43
FARAH, Eduardo Teixeira. Disciplina da empresa e princípio da solidariedade socia. In: A reconstrução do direito
privado: reflexos dos princípios, diretrizes e direitos fundamentais constitucionais no direito privado. Org. Judith
Martins-Costa. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p. 709.
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6. LIBERDADE CONTRATUAL
44
GOMES, Orlando. Contratos. Atual. e notas de Humberto Theodoro Júnior. Rio de Janeiro: Forense, 1994, p. 22.
45
MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais.
4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p. 39.
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Esta realidade já se verificava anteriormente ao Código Civil de 2002 em algumas legislações, como o Código
de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90).
47
Explica Maria Helena Diniz: “A expressão dirigismo contratual é aplicável às medidas restritivas estatais que
invocam a supremacia dos interesses coletivos sobre os meros interesses individuais dos contraentes, com o
escopo de dar execução à política do Estado de coordenar os vários setores da vida econômica e de proteger os
economicamente mais fracos, sacrificando benefícios particulares em prol da coletividade, mas sempre conci-
liando os interesses das partes e os da sociedade”. (Curso de direito civil brasileiro, v. 3: teoria das obrigações
contratuais e extracontratuais. 18. ed. rev. e atual. de acordo com o novo Código Civil. São Paulo: Saraiva, 2003,
p. 34.)
48
NERY JUNIOR, Nelson. Contratos no Código Civil. Apontamentos Gerais. In: O novo Código Civil: Estudos em
homenagem ao professor Miguel Reale. Ives Gandra da Silva Martins Filho, Gilmar Ferreira Mendes, Domingos
Franciulli Netto, coordenadores. São Paulo: LTR, 2003, p. 398.
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49
MARTINS - COSTA, Judith. Comentários ao novo Código civil, volume V, tomo I: do direito das obrigações, do
adimplemento e da extinção das obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 09.
50
SILVA, Clóvis Veríssimo do Couto e. O Direito Privado brasileiro na visão de Clóvis do Couto e Silva. Org. Vera
Maria Jacob de Fradera. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997, p. 31.
51
Importa destacar o art. 479, que prevê uma alternativa para que não haja a resolução por onerosidade
excessiva e o art. 480 do CC/02, o qual estabelece a possibilidade de revisão contratual a fim de evitar a referida
onerosidade: Art. 479: “A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as
condições do contrato. ”Art. 480: ”Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela
pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar a onerosidade
excessiva”.
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8. CONCLUSÃO
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às realidades sociais. O antigo apego à cláusula rebus sic stantibus cede lugar à
função social e ética a ser exercida pelo Direito.
Com muita precisão, MIGUEL REALE nos atenta para esta nova realidade do
nosso ordenamento civil: “Tendo como fulcro fundamental o valor da pessoa huma-
na como fonte de todos os valores, houve uma mudança, da maior importância. O
novo Código abandonou o formalismo técnico-jurídico, superado, próprio do indivi-
dualismo da metade do século, para assumir um sentido mais aberto e compreen-
sivo, sobretudo numa época em que os meios de informação são muito mais pode-
rosos”. 53
Em suma, a manifestação da vontade no Direito Privado está circunscrita a
valores éticos (boa-fé objetiva) e sociais (função social do contrato e da proprieda-
de) no plano da legislação civil ordinária e constitucional. Forma-se um sistema
jurídico composto por princípios gerais de direito e harmonizador da esfera pública
e privada.
A par de todas as considerações realizadas, é necessário que todos estes
valores e princípios reguladores da manifestação da vontade passem a orientar as
partes no momento da celebração do contrato e sejam amplamente reconhecidos
pela jurisprudência. A conjugação entre a finalidade ético-social do novo ordenamento
jurídico positivo e a prática jurídica é essencial para a consagração dos novos
valores em uma sociedade acostumada com a concepção individualista do Código
anterior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Francisco. Direito Civil Introdução. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Renovar.
ASCENÇÃO, José de Oliveira. Teoria Geral do Direito Civil. v. III, Lisboa, 1992.
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DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro, v. 3: teoria das obrigações
contratuais e extracontratuais. 18. ed. rev. e atual. de acordo com o novo
Código Civil. São Paulo: Saraiva, 2003.
FONSECA, João Bosco Leopoldino. Direito Econômico. 4. ed. rev. e atual.. Rio de
Janeiro: Forense, 2002.
LISBOA, Roberto Senise. Manual elementar de direito civil. 2. ed. rev. e atual. em
conformidade com o Novo Código Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2002.
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NERY, Rosa Maria de Andrade. Noções preliminares de direito civil. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2002.
OPPO, Giorgio. Sui Principi Generali Del Diritto Privato. Revista de Diritto Civille,
ano XXXVII, n. 1. , 1991, p. 475.
REALE, Miguel. Nova fase do direito moderno. São Paulo: Saraiva, 1990.
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