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1.1. CONCEITO
1.2. CARACTERISTICA
Referiu-se já, como característica dos direitos de personalidade que eles, são em
princípios, ilimitáveis. Com isto quer significar que, para além de não serem disponíveis
(renunciáveis e transmissíveis), os direitos de personalidade conhecem apertadas
limitações quanto ao seu exercício, à forma como os seus titulares deles podem em geral
dispor. E». Finalmente, um aspecto relevante do seu regime é o de os direitos da
personalidade serem, em regra objecto de protecção penal. Na verdade, o Código Penal
puni como crime as ofensas mais significativas aos direitos da personalidade:
Homicídio (arts.349.º e segs.), ofensas corporais (arts.359.º e segs.), calúnia,
difamação, e injúria (arts.407.º e segs.), entre outros.
Todavia, isto só é valido enquanto principio geral, não repugnado que possam
intervir circunstância que legitimem, e até exijam, determinadas limitações ou restrições
praticas aos direitos de personalidade.
1.3. MODALIDADE.
As modalidades do direito de personalidade especificamente previstas no Código
Civil são apenas quatro, nomeadamente: o direito ao nome(arts. 72.º a 74.º); o direito a
cartas missivas (arts. 75.º a 78.º); o direito à imagem(art. 79.º) e o direito à reserva
sobre intimidade da vida privada(art.80.º).
-Direito ao nome.
O Código Civil dedica nada menos do que quatro artigos à tutela das
denominadas cartas missivas confidenciais que, na realidade, se integram no âmbito dos
bens protegidos pelo direito à intimidade da vida privada ou aos segredos das pessoas
mas, o facto de constatarem de documento dirigido a terceiros levou o legislador a uma
regulamentação de certa minúcia.
-Direito à imagem
-Direito à vida
-Direito á liberdade
A Constituição consagra este Direito nos e artigos 42.º 43.º, sendo um direito
inato que tutela a capacidade criadora do homem. Todavia, à semelhança do que
acontece com outros direitos de personalidade, ele efectiva-se através de outros direitos
não inatos, de que resulta o direito de autor, Os Direitos de Autor são hoje regulados
pela lei n.º 15/14, de 31 de Julho, da protecção dos direito de autor e conexos. Analisa-
se no direito que o autor de uma obra, literária, artística ou cientifica, tem em mantê-la
ou não inédita e a que quando divulgada, ela não seja truncada ou alterada. Integram-no,
portanto, o direito ao inédito e o direito à intangibilidade da obra, trata-se de um direito
de personalidade, pois que aquilo que através dele se tutela é a personalidade do seu
criador, enquanto projectada na obra literária, artística ou cientifica.
O problema que aqui se põem é o de saber se, para além dos diferentes direitos
que tem como objecto aspectos parcelares da pessoa humana(direito à vida , direito
integridade física, direito à honra, entre outros. -iura in se ipsum), se deve ou não
reconhecer a existência de um direito incidindo sobre a personalidade humana no seu
todo( ius in se ipsum). A resposta afirmativa a estas questão conduz em geral a que se
considere esse direito geral de personalidade como a matriz fundante dos demais
direitos de personalidade, que constituíram afloramentos particulares da qual,
estendendo a tutela da pessoa humana para lá dos aspectos que o legislador tenha
expressamente lavado em consideração. Esse direito abrangerá todas as manifestações
previsíveis e imprevisíveis da personalidade humana, pois é a um tempo, direito à
pessoa-ser e à pessoa devir ou melhor, à pessoa-ser em devir, entidade não estática mas
distancia e com jus à sua liberdade de desabrochar( com direito ao livre
desenvolvimento da personalidade de que falam já certos texto positivos). Pois só o
reconhecimento deste direito geral de personalidade da resposta a necessidade profunda
de defesa da pessoa humana particularmente nas sociedades modernas em que acentuam
os factores restritivos da dignidade humana. Assim sendo só o direito geral da
personalidade se dirigi a protecção do homem no seu todo e não a simples aspectos
particulares da sua personalidade, pelo que só o seu reconhecimento permitira a
definitiva superação normativismo em matéria dos direitos de personalidade.
CLASSIFICAÇÃO DO DIREITO DE PERSONALIDADE
1.4. CLASSIFICAÇÃO.
A) Direito a alimentos;
B) Direito ao próprio corpo, vivo ou morto.
C) Direito sobre as partes separadas do corpo, vivo ou morto.
2. Direito sobre a integridade intelectual:
A) Direito sobre a liberdade do pensamento;
B) Direito de autor, cientifica e artigo;
C) Direito sobre inventos.
3. Direito a integridade moral:
A) Direito a liberdade civil, política e religiosa;
B) Direito a honra;
C) Direito ao recato;
D) Direito ao segredo;
E) Direito a imagem;
F) Direito a voz;
G) Direito a identidade.
CONCLUSÃO
Portanto, o Direito de Personalidade sendo a dignidade da pessoa humana que
implica cada homem sejam atribuídos direitos, por ela justificados e impostos, que
asseguram esta dignidade na vida social, estende-se a pessoa jurídica por força de
determinação legal, sendo eles, fundamentais para a coexistência harmoniosa em
sociedade. Finalmente, um aspecto relevante do seu regime é o de os direitos da
personalidade serem, em regra objecto de protecção penal. Na verdade, o Código Penal
puni como crime as ofensas mais significativas aos direitos da personalidade:
Homicídio (arts.349.º e segs.), ofensas corporais (arts.359.º e segs.), calúnia,
difamação, e injúria (arts.407.º e segs.), entre outros. Desta forma, a pessoa jurídica
pode ser titular de direitos da personalidade, na medida em que esses se compatibilizem
com as suas características, como o corre em relação ao nome, identidade, imagem,
intimidade, porém, rol de direitos, a exemplo do que se verifique com relação à pessoa
natural, não é taxativo, ao contrário é ilimitado. Contudo a que se verificar os direitos de
personalidade da pessoa jurídica, na prática carecem de uma discussão mas cautelosa
com vista as particularidades que cercam o instituto.
BIBLIOGRAFIA
Silva, Carlos Alberto B. Burity da, Silva, Teoria Geral do Direito Civil, Revista e
Actualizada 2ª Edição da Faculdade de Direito da UAN. 2018.
ANEXO
http\WIKIPÉDIA.ORG.AO.