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RESUMO
1
Aluno regularmente matriculado no curso de Direito da FAESA. leidianeramos89@gmail.com
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Aluno regularmente matriculado no curso de Direito da FAESA. paulomavelar@yahoo.com.br
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Aluno regularmente matriculado no curso de Direito da FAESA. thaynahsloyola@gmail.com
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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
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QUEIROZ, Thaís Azevedo de. Colisão de direitos fundamentais: direitos da personalidade
versus liberdade de imprensa. 2017. Disponível em: <
http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/961>. Acesso em: 21 jun. 2020.
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DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito à
intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
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DIREITO, Carlos Alberto Menezes. Os direitos da personalidade e a liberdade de
informação. Revista Forense, v. 363, 2002. Disponível em:
<https://core.ac.uk/download/pdf/79060322.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2020.
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DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito à
intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 5 out. 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 21
jun. 2020.
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DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito à
intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
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Essa limitação do direito à privacidade gera uma dúvida de quando saber que se
deve ou não se utilizar desta proteção, assim sendo um referencial para solução
deste questionamento surge a partir de um referencial de Pontes de Miranda. 10
Goethe disse que o pintor só pinta com êxito aquelas belezas femininas cujo
tipo ele tenha amado como indivíduos vivos, alguma vez. A liberdade da
imprensa também é uma beleza – embora não seja precisamente feminina –
que o indivíduo deve ter amado para assim poder defendê-la. Amado
verdadeiramente – isto é, um ser cuja existência sinta como uma
10
DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito
à intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
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MIRANDA, Ponte de, apud DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais:
liberdade de comunicação e direito à intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161,
2016. Disponível em: < http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>.
Acesso em: 21 jun. 2020.
12
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 5 out. 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 21
jun. 2020.
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SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. Livraria do Advogado: Porto
Alegre, 2006. 6ª ed. p. 71
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necessidade, como um ser sem o qual seu próprio ser não pode ter uma
existência completa, satisfatória e realizada [...]14
Para poder cumprir sua função de informar, é necessário que a imprensa possa
confrontar as diversas opiniões existentes. Quando a imprensa publica uma corrente
única de opinião e fabrica a opinião pública, seu conteúdo se torna vazio. 15
Há fortes indícios que nossa constituição atual deu ênfase à liberdade de expressão
em razão do período de ditadura militar pela qual atravessou nosso país, período
este que antecedeu à sua elaboração, onde houve o cerceamento da liberdade de
expressão dos cidadãos em geral, 18 uma vez que “o governo ditatorial adotou como
instrumento a censura, proibindo a livre circulação de ideias, manifestações,
opiniões e pensamentos”.19
Com a finalidade de alcançarmos o objetivo de analisar qual deve ser a direção dos
julgados com relação aos conflitos destes direitos utilizaremos a Reclamação nº
14
MARX, Karl. Liberdade de Imprensa. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 18/19.
15
FLEINER, Thomas. O que são Direitos Humanos? São Paulo: Max Limonad, 2003. p 112
16
SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2001. 20ª
ed. p 245
17
FARIAS, Edílson. Liberdade de Expressão e Comunicação: teoria e proteção
constitucional. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004, p. 87
18
DO AMARAL, Nícolas Lara. Colisão entre a liberdade de expressão e os direitos da
personalidade em tempos de internet. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) –
Faculdade Antônio Meneghetti, Restinga Seca, 2018. Disponível em: <
http://repositorio.faculdadeam.edu.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/322/TCC_DIR_N
%c3%adcolas_Lara_do_Amaral_AMF_2018.pdf?sequence=1&isAllowed=y >. Acesso em 25 jun.
2020.
19
PINHEIRO, Amanda Lima Gomes. Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, n. 64, p. 27-47, jan.2014/ jun. 2014. Disponível em:
<https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/P.0304-2340.2014v64p25/1527>.
Acesso em 25 jun. 2020.
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22.328 julgada pelo STF20. Esse pleito tratava-se de uma matéria publicada pela
Revista Veja Rio que, de acordo com o autor do processo de origem, ofendia a
honra e à dignidade de seu cliente, solicitando a imediata retirada da matéria
publicada.21
O artigo 12 de nosso Código Civil (CC) regra que “Pode-se exigir que cesse a
ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem
prejuízo de outras sanções previstas em lei”. 25 Esse artigo trata da responsabilização
20
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Agravo Regimental em Reclamação. Liberdade de
expressão. Decisão judicial que determinou a retirada de matéria jornalística de sítio eletrônico.
Afronta ao julgado na ADPF 130. Procedência. Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os
Ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a presidência do Ministro Marco
Aurélio, na conformidade da ata de julgamento, por unanimidade de votos, em julgar procedente o
pedido formulado na inicial da reclamação, nos termos do voto do Relator. Relator: Ministro Luís
Roberto Barroso, Brasília, 06 mar. 2018. Disponível em:
<http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=14784997>. Acesso em 25 jun.
2020.
21
DO AMARAL, 2018, p. 19.
22
BRASIL, 2018, p. 13.
23
BRASIL, 2018, p. 13.
24
DO AMARAL, 2018, p. 23-24
25
BRASIL. Lei nº 10.416, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm >. Acesso em: 26 jun. 2020.
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civil em caso de abuso deste direito, sendo esta norma uma fundamentação jurídica
para impetrar uma ação de responsabilidade civil requerendo cessação da ameaça,
bem como, pleitear ressarcimentos pecuniários.
CONCLUSÃO
A partir deste artigo, podemos concluir que a liberdade de imprensa tem grande
relevância nos dias atuais, e com o avanço globalização se tornou muito mais fácil o
acesso a vários tipos de informações que são geradas a cada minuto, não apenas
em âmbito nacional, mas também mundial, em contrapartida também há o direito de
personalidade é igualmente importante e deve ser preservado.
26
DO AMARAL, 2018, p. 12
27
BRASIL, Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm >. Acesso em: 26 jun. 2020.
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DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito
à intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
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Sendo assim, com ambos direitos sendo protegidos pela Constituição Federal, os
juristas devem usar da hermenêutica constitucional, para analisar essa colisão de
direitos, usar das valorizações, princípios da proporcionalidade e da razoabilidade,
para que assim seja possível chegar em uma solução justa.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm >. Acesso em:
26 jun. 2020