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LIBERDADE DE IMPRENSA E EXPRESSÃO X DIREITO DE PERSONALIDADE

Leidiane Nascimento Oliveira Ramos1


Paulo Maurício de Avelar2
Thaynah Souza Loyola3

RESUMO

Este artigo tem o objetivo de analisar o conflito existente entre a liberdade de


imprensa e consequentemente a de expressão versus o Direito de Personalidade,
em âmbito constitucional e civil, já que ambos possuem proteção nesses âmbitos e
identificar quais são as posições jurisprudenciais mais comuns a cerca desta colisão
de direitos. Com o avanço tecnológico, muitas notícias saem a cada minuto, e por
diversas vezes são divulgadas informações de pessoas alheias, que nem sempre
são verdades, podendo assim ferir a honra e a privacidade do indivíduo, que o
indivíduo devido a isso pode vir a recorrer ao Poder Judiciário para corrigir o dano
causado. Sendo assim será analisado até onde um direito pode vir a sobrepor o
outro.

PALAVRAS-CHAVE: Direito. Liberdade de Imprensa. Expressão. Direito de


Personalidade. Constituição.

1
Aluno regularmente matriculado no curso de Direito da FAESA. leidianeramos89@gmail.com
2
Aluno regularmente matriculado no curso de Direito da FAESA. paulomavelar@yahoo.com.br
3
Aluno regularmente matriculado no curso de Direito da FAESA. thaynahsloyola@gmail.com
2

INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como tema a liberdade de imprensa e de expressão contra o


direito de personalidade, possuindo como objetivo primário a análise dos conflitos
existentes entre o direito de personalidade e a liberdade de imprensa e de
expressão na esfera constitucional e civil. Como objetivo secundário, buscar as
diretrizes para a solução deste choque de direitos analisando um julgado
emblemático do Supremo Tribunal Federal (STF). Utilizando-se do método
argumentativo bibliográfico documental dedutivo, trazendo como relevância social, o
melhor entendimento de quando seus direitos relacionados a essa área são feridos e
quais providências podem ser tomadas e como relevância científica a de ampliação
de conhecimento de forma resumida sobre esses conflitos à luz da Constituição e
Civil.

DESENVOLVIMENTO

Os direitos de personalidade foram surgindo a partir de um vasto contexto histórico,


possuindo indícios de surgimento desde a antiguidade estando relacionado com o
direito romano, e estão fortemente ligados ao princípio da dignidade humana, pois
foi a partir deste princípio que a pessoa passou a ser à base do ordenamento
jurídico, e é através dele que é possível que estes direitos de personalidades, que
também são considerados direitos fundamentais, sejam concretizados. 4

Conforme diz Judicael Sudário, “os direitos da personalidade representam a própria


sedimentação axiológica do homem que deve encontrar na sua existência a própria
razão de ser.”5

4
QUEIROZ, Thaís Azevedo de. Colisão de direitos fundamentais: direitos da personalidade
versus liberdade de imprensa. 2017. Disponível em: <
http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/961>. Acesso em: 21 jun. 2020.
5
DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito à
intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
3

Houve no Brasil com a Constituição Federal (CF) de 1988 um grande avanço em


relação a proteção dos direitos de personalidade, sendo que eles se dividem em
direitos ligados à integridade física do indivíduo, que seria o direito à vida, o direito
sobre o próprio corpo e o direito ao cadáver, e os direitos ligados à integridade
moral, que seriam os direitos ligados à honra, liberdade, imagem, recato e moral do
autor.6

Podemos verificar na Constituição Federal esses direitos, ligados à integridade


moral, sendo assegurados a partir do seguinte artigo e inciso: 7

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança
e à propriedade, nos termos seguintes:

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das


pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente da sua violação;8

Neste inciso supracitado podemos observar o direito ligado a privacidade do


indivíduo, entretanto há que se deixar claro que apesar de ser um direito
fundamental, ele conta com algumas limitações, que estão ligadas ao fato de que a
proteção deste inciso salvaguarda a invasão da sociedade em sua esfera íntima
pessoal, enquanto não é possível que haja esse mesmo tipo de proteção a partir do
momento que a sua privacidade saia de sua esfera pessoal e se expande para a
sociedade.9

6
DIREITO, Carlos Alberto Menezes. Os direitos da personalidade e a liberdade de
informação. Revista Forense, v. 363, 2002. Disponível em:
<https://core.ac.uk/download/pdf/79060322.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2020.
7
DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito à
intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
8
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 5 out. 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 21
jun. 2020.
9
DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito à
intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
4

Essa limitação do direito à privacidade gera uma dúvida de quando saber que se
deve ou não se utilizar desta proteção, assim sendo um referencial para solução
deste questionamento surge a partir de um referencial de Pontes de Miranda. 10

Todos têm o direito de manter-se em reserva, de velar a sua intimidade, de


não deixar que se lhes devasse a vida privada, de fechar o seu lar à
curiosidade pública; todavia, esse direito sofre limitações. a) Se A tomou parte
em acontecimentos que se passaram na sua intimidade, ou outrem foi o
agente, havendo interesse de maior relevância na revelação dessa
intimidade, até certo ponto, ou b) se A mesmo consentiu em que se
desvelasse essa intimidade, o seu direito não existe. Não existe, porque todo
direito é efeito de fato jurídico; todo fato jurídico supõe suporte fático. No
suporte fático está o elemento intimidade; se A consentiu que se lhe
devassasse a vida privada, a intimidade deixou de existir: o consentimento
atuou como pré-excludente. Se A praticou crime, em lugar íntimo, pré-excluiu
a entrada desse lugar, como íntimo, no suporte fático, que, indo ao mundo
jurídico, produziria o direito, a pretensão ou a ação de defesa da intimidade. 11

Mudando o foco para a liberdade de imprensa, observa-se também um amparo em


nossa constituição, no caput do artigo 220 :

A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob


qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição,
observado o disposto nesta Constituição [...]12

Entendemos, que a Constituição Federal ao garantir e prever expressamente alguns


direitos fundamentais pressupõe certo controle dos órgãos estatais, por isso pode-se
afirmar que estes direitos são conditio sine qua non do Estado constitucional
democrático.13

Karl Marx, em defesa da liberdade de imprensa, elucida que:

Goethe disse que o pintor só pinta com êxito aquelas belezas femininas cujo
tipo ele tenha amado como indivíduos vivos, alguma vez. A liberdade da
imprensa também é uma beleza – embora não seja precisamente feminina –
que o indivíduo deve ter amado para assim poder defendê-la. Amado
verdadeiramente – isto é, um ser cuja existência sinta como uma

10
DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito
à intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
11
MIRANDA, Ponte de, apud DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais:
liberdade de comunicação e direito à intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161,
2016. Disponível em: < http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>.
Acesso em: 21 jun. 2020.
12
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 5 out. 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 21
jun. 2020.
13
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. Livraria do Advogado: Porto
Alegre, 2006. 6ª ed. p. 71
5

necessidade, como um ser sem o qual seu próprio ser não pode ter uma
existência completa, satisfatória e realizada [...]14

Para poder cumprir sua função de informar, é necessário que a imprensa possa
confrontar as diversas opiniões existentes. Quando a imprensa publica uma corrente
única de opinião e fabrica a opinião pública, seu conteúdo se torna vazio. 15

Conforme José Afonso da Silva é na liberdade de informação jornalística que se


concentra a liberdade de informar e é nela que se realiza o direito coletivo à
informação. Por isso é que a ordem jurídica lhe confere um regime específico, que
lhe garanta a atuação e lhe coíba os abusos.16

Concluímos que conforme o ensinamento de Edílson Farias este dever é consistente


na prudência de checar a idoneidade das notícias antes de sua divulgação,
especialmente averiguando e comparando as fontes das informações, a fim de que o
informador possa lograr uma comunicação honesta e correta dos fatos. 17

Há fortes indícios que nossa constituição atual deu ênfase à liberdade de expressão
em razão do período de ditadura militar pela qual atravessou nosso país, período
este que antecedeu à sua elaboração, onde houve o cerceamento da liberdade de
expressão dos cidadãos em geral, 18 uma vez que “o governo ditatorial adotou como
instrumento a censura, proibindo a livre circulação de ideias, manifestações,
opiniões e pensamentos”.19

Com a finalidade de alcançarmos o objetivo de analisar qual deve ser a direção dos
julgados com relação aos conflitos destes direitos utilizaremos a Reclamação nº

14
MARX, Karl. Liberdade de Imprensa. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 18/19.
15
FLEINER, Thomas. O que são Direitos Humanos? São Paulo: Max Limonad, 2003. p 112
16
SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2001. 20ª
ed. p 245
17
FARIAS, Edílson. Liberdade de Expressão e Comunicação: teoria e proteção
constitucional. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004, p. 87
18
DO AMARAL, Nícolas Lara. Colisão entre a liberdade de expressão e os direitos da
personalidade em tempos de internet. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) –
Faculdade Antônio Meneghetti, Restinga Seca, 2018. Disponível em: <
http://repositorio.faculdadeam.edu.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/322/TCC_DIR_N
%c3%adcolas_Lara_do_Amaral_AMF_2018.pdf?sequence=1&isAllowed=y >. Acesso em 25 jun.
2020.
19
PINHEIRO, Amanda Lima Gomes. Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, n. 64, p. 27-47, jan.2014/ jun. 2014. Disponível em:
<https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/P.0304-2340.2014v64p25/1527>.
Acesso em 25 jun. 2020.
6

22.328 julgada pelo STF20. Esse pleito tratava-se de uma matéria publicada pela
Revista Veja Rio que, de acordo com o autor do processo de origem, ofendia a
honra e à dignidade de seu cliente, solicitando a imediata retirada da matéria
publicada.21

Em seu voto, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, defendeu a


aplicação de oito elementos a serem considerados para a resolução do conflito entre
os direitos da personalidade e a liberdade de expressão: 22

[...] (i) veracidade do fato; (ii) licitude do meio empregado na obtenção da


informação; (iii) personalidade pública ou privada da pessoa objeto da notícia;
(iv) local do fato; (v) natureza do fato; (vi) existência de interesse público na
divulgação em tese; (vii) existência de interesse público na divulgação de
fatos relacionados com a atuação de órgãos públicos; e (viii) preferência por
sanções a posteriori, que não envolvam a proibição prévia da divulgação.
[...]23

O colegiado julgou, por unanimidade, a improcedência da solicitação de retirada da


matéria publicada. O relator entende que a reparação da violação da liberdade de
expressão por ser realizada por vários meios, dentre os quais, a retratação, a
responsabilização civil ou penal e o direito de resposta restando em último caso a
retirada da publicação da matéria. Desse parecer se extrai o entendimento de que
para ele e para os demais ministros a liberdade de expressão ocupa uma posição de
proeminência em nosso ordenamento jurídico.24

O artigo 12 de nosso Código Civil (CC) regra que “Pode-se exigir que cesse a
ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem
prejuízo de outras sanções previstas em lei”. 25 Esse artigo trata da responsabilização

20
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Agravo Regimental em Reclamação. Liberdade de
expressão. Decisão judicial que determinou a retirada de matéria jornalística de sítio eletrônico.
Afronta ao julgado na ADPF 130. Procedência. Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os
Ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a presidência do Ministro Marco
Aurélio, na conformidade da ata de julgamento, por unanimidade de votos, em julgar procedente o
pedido formulado na inicial da reclamação, nos termos do voto do Relator. Relator: Ministro Luís
Roberto Barroso, Brasília, 06 mar. 2018. Disponível em:
<http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=14784997>. Acesso em 25 jun.
2020.
21
DO AMARAL, 2018, p. 19.
22
BRASIL, 2018, p. 13.
23
BRASIL, 2018, p. 13.
24
DO AMARAL, 2018, p. 23-24
25
BRASIL. Lei nº 10.416, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm >. Acesso em: 26 jun. 2020.
7

civil em caso de abuso deste direito, sendo esta norma uma fundamentação jurídica
para impetrar uma ação de responsabilidade civil requerendo cessação da ameaça,
bem como, pleitear ressarcimentos pecuniários.

Além da responsabilização civil, há a possibilidade de se adentrar na esfera penal,


como uma forma de reprimir a violação da honra e da imagem do indivíduo 26:

Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como


crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
[...]
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
[...]
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
        Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.27

Assim sendo, para a solução destes conflitos devem-se levar em consideração os


princípios da razoabilidade, o princípio da proporcionalidade, que foi originado no
direito público alemão e que orienta o intérprete da lei no sentido de que, em uma
ponderação ele deverá usar da valorização do que lhe é apresentado sem que
ocorra o esquecimento dos princípios jurídicos.28

CONCLUSÃO

A partir deste artigo, podemos concluir que a liberdade de imprensa tem grande
relevância nos dias atuais, e com o avanço globalização se tornou muito mais fácil o
acesso a vários tipos de informações que são geradas a cada minuto, não apenas
em âmbito nacional, mas também mundial, em contrapartida também há o direito de
personalidade é igualmente importante e deve ser preservado.

26
DO AMARAL, 2018, p. 12
27
BRASIL, Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm >. Acesso em: 26 jun. 2020.
28
DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de comunicação e direito
à intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso em: 21 jun.
2020.
8

Sendo assim, com ambos direitos sendo protegidos pela Constituição Federal, os
juristas devem usar da hermenêutica constitucional, para analisar essa colisão de
direitos, usar das valorizações, princípios da proporcionalidade e da razoabilidade,
para que assim seja possível chegar em uma solução justa.
9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 5 out.


1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 21
jun. 2020.

BRASIL, Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm >. Acesso em:
26 jun. 2020

BRASIL. Lei nº 10.416, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível


em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm >. Acesso em: 26
jun. 2020.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Agravo Regimental em Reclamação.


Liberdade de expressão. Decisão judicial que determinou a retirada de matéria
jornalística de sítio eletrônico. Afronta ao julgado na ADPF 130. Procedência. Vistos,
relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira Turma do
Supremo Tribunal Federal, sob a presidência do Ministro Marco Aurélio, na
conformidade da ata de julgamento, por unanimidade de votos, em julgar procedente
o pedido formulado na inicial da reclamação, nos termos do voto do Relator. Relator:
Ministro Luís Roberto Barroso, Brasília, 06 mar. 2018. Disponível em:
<http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=14784997>.
Acesso em 25 jun. 2020.

DE PINHO, Judicael Sudário. Colisão de direitos fundamentais: liberdade de


comunicação e direito à intimidade. THEMIS: Revista da Esmec, v. 3, n. 2, p. 107-
161, 2016. Disponível em: <
http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/download/327/306>. Acesso
em: 21 jun. 2020.

DIREITO, Carlos Alberto Menezes. Os direitos da personalidade e a liberdade de


informação. Revista Forense, v. 363, 2002. Disponível em:
<https://core.ac.uk/download/pdf/79060322.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2020.

DO AMARAL, Nícolas Lara. Colisão entre a liberdade de expressão e os direitos


da personalidade em tempos de internet. Trabalho de Conclusão de Curso
(Bacharelado em Direito) – Faculdade Antônio Meneghetti, Restinga Seca, 2018.
Disponível em:
<http://repositorio.faculdadeam.edu.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/322/
TCC_DIR_N%c3%adcolas_Lara_do_Amaral_AMF_2018.pdf?
sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 25 jun. 2020.

FARIAS, Edílson. Liberdade de Expressão e Comunicação: teoria e proteção


constitucional. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004.
FLEINER, Thomas. O que são Direitos Humanos? São Paulo: Max Limonad, 2003.

MARX, Karl. Liberdade de Imprensa. Porto Alegre: L&PM, 2006.


10

PINHEIRO, Amanda Lima Gomes. Revista da Faculdade de Direito da


Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, n. 64, p. 27-47, jan.2014/
jun. 2014. Disponível em:
<https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/P.0304-
2340.2014v64p25/1527>. Acesso em 25 jun. 2020.

QUEIROZ, Thaís Azevedo de. Colisão de direitos fundamentais: direitos da


personalidade versus liberdade de imprensa. 2017. Disponível em: <
http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/961>. Acesso em: 21 jun. 2020.

SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. Livraria do


Advogado: Porto Alegre, 2006. 6ª ed.

SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:


Malheiros, 2001. 20ª ed.

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