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Matemática II
FUNÇÕES IMPLÍCITAS
2 Funções implı́citas;
3 Funções homogêneas;
4 Bibliografia.
∂f ∗
(x )
∂x1
..
= v · DFx∗
(v1 v2 . . . vn )
.
∂f
(x∗ )
∂xn
Exemplo 1
Considere a função de produção Q = f (K , L) = 4K 3/4 L1/4 em que a firma utiliza
K = 10.000 e L = 625. Qual é a variação da produção na direção v = (1, 2)?
∂f ∗
(x )
∂x1
..
.
∂f
(x∗ )
∂xn
Exemplo 2
Para a função de produção Q = f (K , L) = 4K 3/4 L1/4 em que a firma utiliza K = 10.000
e L = 625, pergunta-se: em quais proporções devemos acrescentar K e L a (10.000, 625)
para aumentar a produção mais rapidamente?
q1 = f1 (x1 , x2 , . . . , xn )
q2 = f2 (x1 , x2 , . . . , xn )
..
.
qm = fm (x1 , x2 , . . . , xn )
∂f1 ∗ ∂f1 ∗
f1 (x∗ + ∆x) − f1 (x∗ ) ≈ (x ) · ∆x1 + . . . + (x ) · ∆xn
∂x1 ∂xn
∂f2 ∗ ∂f2 ∗
f2 (x∗ + ∆x) − f2 (x∗ ) ≈ (x ) · ∆x1 + . . . + (x ) · ∆xn
∂x1 ∂xn
.. .. ..
. . .
∂fm ∗ ∂fm ∗
fm (x∗ + ∆x) − fm (x∗ ) ≈ (x ) · ∆x1 + . . . + (x ) · ∆xn
∂x1 ∂xn
Em termos matriciais:
∂f1 ∗ ∂f1 ∗
(x ) ··· (x ) ∆x1
∂x1 ∂xn ∆x
2
.. .. ..
F (x∗ + ∆x) − F (x∗ ) ≈
.
. . . .
.
∂f ∂fm ∗
m
(x∗ ) ··· (x ) ∆xn
∂x1 ∂xn
∂f1 ∗ ∂f1 ∗
(x ) ··· (x )
∂x1 ∂xn
.. .. ..
DFx∗ ≈
. . .
∂f ∂fm ∗
m
(x∗ ) ··· (x )
∂x1 ∂xn
Exemplo 3
Num mundo de duas mercadorias, considere o par de funções demanda de elasticidade
constante:
Exemplo 4
Considerando o exemplo anterior (Exemplo 3), suponha que p1 , p2 e y variam ao longo
do tempo segundo as equações:
√
p1 (t) = 12t, p2 (t) = t 2 e y (t) = t − 1
dp1
dq
1
∂q1
∂q1 ∂q1
dt
dt
∂p1 ∂p2 ∂y
dp2
=
dq2
∂q2 ∂q2
∂q2 dt
dt ∂p1 ∂p2 ∂y dy
dt
Substituindo...
Funções em que as v.s endógenas são funções explı́citas das v.s exógenas:
y = f (x1 , x2 , . . . , xn )
G (x1 , x2 , . . . , xn , y ) = 0
4x + 2y − 5 = 0
dy
Pela regra da cadeia, calculamos (x0 ) como:
dx
∂G
dy (x0 , y0 )
(x0 ) = − ∂x
dx ∂G
(x0 , y0 )
∂y
Exemplo 5
Para a função G (x, y ) = x 2 − 3xy + y 3 − 7 = 0, calcule a derivada de y em relação a x
em torno do ponto (x0 , y0 ) = (4, 3)
∂G ∗
(x1 , . . . , xn∗ , y ∗ )
∂y ∗ ∗ ∂x
(x1 , . . . , xn ) = − i
∂xi ∂G ∗
(x1 , . . . , xn∗ , y ∗ )
∂y
Exemplo 6
Considere a função F (x1 , x2 , y ) = x12 − x22 + y 3 . Calcule as derivadas parciais de y em
relação a x1 e x2 no ponto x1 = 6 e x2 = 3. Além disso, se x1 cresce para 6,2 e x2
decresce para 2,9, estime a variação correspondente de y .
y = ak → é homogênea de grau k;
y = x 3 + 3x 2 → não é homogênea;
Para uma função ser homogênea suas parcelas devem ter mesmo grau;
1/2 3/2
f1 (x1 , x2 ) = 30x1 x2
Pn
i=1 ai → determina o grau de homogeneidade da função;
Pn
i=1 ai = 1 → retornos constantes de escala;
Pn
i=1 ai > 1 → retornos crescentes de escala;
Pn
i=1 ai < 1 → retornos decrescentes de escala.
p1 x1 + . . . + pn xn ≤ Y
Por hipótese...
∂f ∂f
(tx1 , . . . , txn ) · t = t k (x1 , . . . , xn )
∂x1 ∂x1
∂f ∂f
(tx1 , . . . , txn ) = t k−1 (x1 , . . . , xn )
∂x1 ∂x1
Teorema de Euler:
∂f ∂f
x1 (x) + . . . + xn (x) = kf (x1 , . . . , xn )
∂x1 ∂xn
Exemplo 7
Quais das seguintes funções são homogêneas? Quais são os graus daquelas que são
homogêneas?
3x 5 y + 2x 2 y 4 − 3x 3 y 3
3x 5 y + 2x 2 y 4 − 3x 3 y 4
Exemplo 8
Verifique o grau de homogeneidade das derivadas parciais e teorema de Euler para as
funções que são homogêneas do exemplo anterior.
Exercı́cio 1
Determine se as funções e seguir são homogêneas e, em caso positivo, seu grau de
homogeneidade.
a) x 3/4 y 1/4 + 6x
b) x 3/4 y 1/4 + 6x + 4
(x 2 − y 2 )
c) +3
x2 + y2
x2 2w 2
d) +
y x
√
e) xy
xy 2
f) + 2xw
w
Exercı́cio 2
Mostre que o produto de funções homogêneas é uma função homogênea.
Exercı́cio 3
Considere a função de produção de elasticidade constante de substituição (CES) dada
por F (x1 , x2 ) = A(a0 + a1 x1ρ + a2 x2ρ )1/ρ . Mostre que F tem retornos constantes de
escala quando a0 = 0.
Exercı́cio 4
Seja o resultado da produção uma função de 3 insumos: Q = AK a Lb N c . Essa função é
homogênea? Mostre. Se for, qual seu grau? Sob qual condição haveria retornos
constantes, crescentes e decrescentes de escala?