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Literatura de cordel –

características, autores e
obras
JULHO 30, 2021 / ADMIN / 0 COMMENTS

Literatura de cordel é um gênero literário tradicional da cultura


popular brasileira, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

Os estados em que se destaca são: Paraíba, Pernambuco, Pará,


Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia.

É feita em versos, por isso também é chamado de literatura


popular em verso.

Origem da literatura de cordel


A literatura de cordel teve início em Portugal, por volta do século
XII, com os trovadores medievais. Como o analfabetismo era
generalizado, os textos eram tradicionalmente transmitidos de
forma oral.

Mas com a criação da prensa durante o Renascimento, as


histórias começaram a ser publicadas no formato de folhetos.
Nesse período, os cordéis também ganharam espaço em países
como Espanha, França e Itália.

Esses folhetos ficavam pendurados em cordel, ou seja,


em cordas, para serem vendidos em feiras, bancos e mercados.
Daí a origem do nome desse gênero literário.
É feita em versos, por isso também é chamado de literatura
popular em verso.

Origem da literatura de cordel


A literatura de cordel teve início em Portugal, por volta do século
XII, com os trovadores medievais. Como o analfabetismo era
generalizado, os textos eram tradicionalmente transmitidos de
forma oral.

Mas com a criação da prensa durante o Renascimento, as


histórias começaram a ser publicadas no formato de folhetos.
Nesse período, os cordéis também ganharam espaço em países
como Espanha, França e Itália.

Esses folhetos ficavam pendurados em cordel, ou seja,


em cordas, para serem vendidos em feiras, bancos e mercados.
Daí a origem do nome desse gênero literário.

Com a chegada dos portugueses ao Brasil, a literatura de cordel


foi introduzida no nosso país ainda no período colonial. Foi
difundida por meio dos repentistas (ou violeiros), os quais
contavam histórias de forma musicada e rimada nas ruas das
cidades.

Na segunda metade do século XIX, as impressões de folhetos


brasileiros começaram. A tradição de vendê-los pendurados em
cordas, contudo, não prosseguiu tão fortemente por aqui, sendo
possível encontrá-los à venda pendurados ou não.

Características da literatura de cordel


– Aborda fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas,
religiosidade, temas políticos, etc.;

– Fortalece as identidades regionais, o folclore;


– É escrito em versos, contém rimas e métricas;

– Privilegia a linguagem simples, coloquial e regional;

– Uso de humor, ironia e sarcasmo;

– Apresenta algumas ilustrações, principalmente xilogravuras;

– É tradicionalmente declamado pelos cordelistas;

– É uma literatura de valor acessível.

Estrutura do cordel
– Quadra: estrofe de quatro versos (não é mais utilizada);

– Sextilha: estrofe de seis versos (é a mais conhecida);

– Septilha: estrofe de sete versos (é a mais rara);

– Oitava: estrofe de oito versos;

– Quadrão: os três primeiros versos rimam entre si, o quarto com


o oitavo e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si;

– Décima: estrofe de dez versos;

– Martelo: estrofes formadas por decassílabos (comuns em


desafios e versos heroicos);

– Galope à beira-mar: estrofe de dez versos hendecassílabos


(com 11 sílabas);

– Redondilha: verso de cinco ou sete sílabas;

– Carretilha: décima de redondilhas menores rimadas na mesma


disposição da décima clássica.

Fonte: https://www.clubedoportugues.com.br/literatura-de-cordel/

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