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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

Polo Macaé II – Rio de Janeiro


Modalidade EAD

Aluno (a): MARIA LETÍCIA ABREU NOCCHI


Matrícula nº: 20213305666

AÇÕES DA ESCOLA NO COMBATE DA HETERONORMATIVIDADE

Trabalho apresentado para a disciplina TEORIAS E


SABERES DO CURRÍCULO, do curso de Licenciatura
Plena em Pedagogia/ para o Profa. Roseli Gabriel.

Macaé, RJ
2022
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Polo Macaé II – Rio de Janeiro
Modalidade EAD

Para que uma mudança aconteça na escola, é preciso entender que as pessoas são
diferentes umas das outras. Logo, a diversidade tem que ser usada como fator de
enriquecimento que pode nos ajudar a romper com as barreiras da desvalorização da
realidade, promovendo cada vez mais interação dentro e fora do espaço escolar.
A escola atualmente se depara com novos desafios, entre eles, o de estabelecer
condições mais adequadas para atender a diversidade dos indivíduos que dela participam.
Assumir, compreender e respeitar essa diversidade é requisito para orientar a transformação
de uma sociedade tradicionalmente pautada pela exclusão. Para alcançar essa qualidade na
educação, há a necessidade de renovar toda a estrutura educacional deixando para trás o
ensino tradicional.
“Sendo a escola uma das instituições que desempenham um forte controle
heteronormativo, estando a heteronormatividade presente em seus discursos, silêncios e
práticas, faz-se necessário repensar a lógica e desvelar os mecanismos de exclusão presentes
no cotidiano escolar. Nesse sentido, Vera Candau (2012, p. 147) defende a desconstrução e
reconstrução da cultura escolar: Trata-se de promover uma educação em direitos humanos na
perspectiva intercultural crítica que afete todos os atores e as dimensões do processo
educativo, assim como os diferentes âmbitos em que ele se desenvolve.”
A referida heterogeneidade manifesta-se de várias maneiras: existe aquele aluno
apático, portador de uma baixa autoestima, como também existe aquele que, por um motivo
ou outro, destaca-se de maneira negativa com o objetivo de ser o “alvo” das atenções. Ou até
mesmo da forma como foi mencionado na situação problema da atividade vigente, que é o
foco.
Portanto, cabe a escola e principalmente ao educador, investigar as possíveis causas do
comportamento, visando sanar ou amenizar o problema. Algumas das maneiras possíveis seria
de promover ainda mais, a interação entre os colegas através de dinâmicas em grupo, onde
será estimulado a boa convivência. Uma outra questão seria discutir que brincadeiras não tem
gênero. Que meninos e meninas devem brincar daquilo que mais lhes agradar, fazendo-os
conhecer ainda mais, brincadeiras novas, a fim de ampliar seus repertórios culturais,
experimentar papéis, ações e situações mais diversas.
É neste espaço que a tolerância floresce e a diferença se valoriza. É resgatando a
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problematização que poderemos pensar em um novo formato escolar, no qual as verdades são
abaladas, mas também onde é possível pensar, refletir e se colocar no lugar do outro, onde é
possível ser diferente. A educação é um importante caminho de construção e desconstrução e
a sua utilização a favor de uma sociedade que agregue as diferenças é positivo para que novas
percepções de normalidade sejam entendidas.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Pulcino, Raquel. Desfazendo os nós heteronormativos da escola: contribuições


dos estudos culturais e dos movimentos LGBTTTI. Scielo, 2016. Disponível em:
<SciELO - Brasil - Desfazendo os nós heteronormativos da escola:
contribuições dos estudos culturais e dos movimentos LGBTTT Desfazendo os
nós heteronormativos da escola: contribuições dos estudos culturais e dos
movimentos LGBTTT>. Acesso em 30\03\2022.
CANDAU, Vera. Diferenças culturais, interculturalidade e educação em
direitos humanos. Educação e Sociedade, Campinas, v. 33, n. 118, p. 235-250,
2012
Brincadeiras só de meninos ou de meninas, isso existe? Laboratório de
Educação, 2022. Disponível em: < Brincadeiras só de meninos ou de meninas?
Isso existe? | Labedu> Acesso em 30\03\2022.

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