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FORMAÇÃO EM
BÁSICO AVSEC
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CONTROLE DE REVISÃO
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SUMÁRIO
SIGLAS E ABREVIATURAS..............................................................................04
GLOSÁRIO........................……………………………………..............................07
MÓDULO 1…………………………………………………………………….....14
MÓDULO 3………………………………………………………………………..34
MÓDULO 4………………………………………………………………………..43
MÓDULO 6……………………………………………………………………67
MÓDULO 7..............................................................................................75
MÓDULO 8………………………………………………………………........92
MÓDULO 9……………………………………………………………………….103
MÓDULO 10……………………………………………………………………...115
MÓDULO 11………………………………………………………………….120
MÓDULO 12……………………………………………………………………...135
REFERÊNCIAS NORMATIVAS……………………………………………...…137
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SIGLAS E ABREVIATURAS
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OACI - Organização de Aviação Civil Internacional.
PDM - Pórtico Detector de Metais.
PIAVSEC - Plano de Instrução de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita.
PNAVSEC - Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita.
PNCAVSEC - Plano Nacional de Contingência de Segurança da Aviação Civil contra
Atos de Interferência Ilícita.
PNIAVSEC - Programa Nacional de Instrução de Segurança da Aviação Civil contra
Atos de Interferência Ilícita.
POC - Ponto de Contato com a OACI.
PSA - Programa de Segurança Aeroportuária.
PSER: Programa de Segurança do Expedidor Reconhecido.
PSOA - Programa de Segurança de Operador Aéreo.
PSESCA - Plano de Segurança de Empresa de Serviços Auxiliares ou
Concessionários.
PSTAV - Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores.
QBRN - Químico, Biológico, Radiológico e Nuclear.
RFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil.
RX - Raios-X.
SINARM - Sistema Nacional de Armas.
SISBIN - Sistema Brasileiro de Inteligência.
SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.
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GLOSSÁRIO
Aeronave fora operação: significa a aeronave estacionada que não está em operação
no solo e nem em manutenção.
Alerta de bomba: estado de alerta implantado pela autoridade competente para acionar
plano de intervenção destinado a contrapor-se às possíveis consequências de ameaça
de bomba.
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adicionais de segurança.
Aviação geral: todas as operações de aviação civil que não configurem transporte aéreo
público de passageiros ou carga.
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que contenha objetos de uso pessoal.
Bagagem não restituída: bagagem que chegou a um aeroporto e não foi restituída nem
reclamada por nenhum passageiro.
Busca pessoal (revista): revista do corpo de uma pessoa, suas vestes e demais
acessórios, realizada por autoridade policial ou por agente de proteção da aviação civil,
com consentimento do inspecionado, quando houver suspeita de que haja arma ou
algum objeto proibido ou, ainda, quando não seja possível a inspeção por outro método.
Carga ou mala postal de alto risco: significa o volume de carga ou mala postal que:
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Carga ou mala postal conhecida: significa a carga ou mala postal que é submetida a
controles de segurança desde sua inspeção de segurança ou desde sua origem,
tratando- se, neste último caso, de carga manuseada por (ou sob responsabilidade de)
expedidor reconhecido, expedidor acreditado ou agente de carga aérea acreditado.
Carga ou mala postal desconhecida: significa qualquer carga ou mala postal que não
se enquadre na definição de carga ou mala postal conhecida.
Carga perigosa: todo artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode
constituir risco à segurança e integridade dos passageiros e da aeronave.
Cartão de embarque: documento emitido pelo operador aéreo, com informações sobre
o voo e o passageiro, com a finalidade de permitir o seu embarque.
Cerca operacional: barreira física entre o ‘lado terra’ e o ‘lado ar’ do aeródromo
destinada a garantir a segurança das aeronaves, dos passageiros e das instalações
aeroportuárias.
Controles de segurança: meios para evitar que sejam introduzidas, em área restrita de
segurança e aeronaves, armas, artefatos explosivos, artefatos químicos, biológicos,
radiológicos e nucleares ou outros dispositivos, substâncias ou artigos perigosos, que
possam ser utilizados para cometer atos de interferência ilícita.
Empresa de táxi aéreo: empresa que executa modalidade de transporte aéreo público
não regular de passageiro ou carga, mediante remuneração convencionada entre o
usuário e o transportador, sob a fiscalização da autoridade de aviação civil e visando a
proporcionar atendimento imediato, independente de horário, percurso ou escala.
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Equipamento de segurança: dispositivo de natureza especializada para uso individual,
ou como parte de um sistema, na detecção de intrusos, armas, substâncias, objetos ou
dispositivos perigosos ou proibidos para prevenção de ato de interferência ilícita contra
a aviação civil, suas instalações e serviços.
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de interferência ilícita.
Grupo operacional: grupo constituído para assessorar o grupo de decisão para análise
e emissão de pareceres sobre todos os aspectos envolvidos no gerenciamento da crise.
Grupo tático: equipe especializada responsável pela ação tática, corretiva e repressiva
no gerenciamento da crise decorrente de apoderamento ilícito de aeronave.
Inspetor de aviação civil: pessoa credenciada pela autoridade de aviação civil para o
exercício de fiscalização das atividades da aviação civil.
Malote: volume não enquadrado como mala postal, contendo documentos e outros itens,
confiado à empresa aérea para entrega a diferentes destinatários.
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Material controlado: artigo ou substância cujo transporte por via aérea depende de
autorização legal de órgão competente, mesmo que não seja considerado material
perigoso.
Material perigoso: artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode
constituir-se em risco à saúde, à segurança e à propriedade.
Material proibido: material perigoso ou controlado para o qual não tenha sido
apresentada documentação legal exigida pelo órgão competente.
Patrulha móvel: serviço realizado em viatura por um ou mais vigilantes, com a missão
de reconhecimento, observação e vigilância do sítio aeroportuário.
Pessoa não admissível: pessoa a quem é ou será recusada a admissão no País pelas
autoridades competentes.
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os atos de interferência ilícita.
Ponto de Contato com a OACI (POC): pessoa da ANAC responsável por enviar à OACI
todas as informações pertinentes relativas aos aspectos de segurança dos atos de
interferência ilícita, 0 mais breve possível, após a solução do caso, conforme o modelo
estabelecido no Documento 8973 da OACI.
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utilizando o serviço aéreo regular, cuja documentação é a mesma da bagagem
despachada.
Viagem com conexão: viagem entre a origem e o destino do passageiro na qual ocorre
a utilização de mais de uma aeronave, conforme constar do bilhete de passagem.
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MÓDULO 1
Introdução à segurança da
aviação civil contra atos de
interferência ilícita
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1.1 AVSEC, seus objetivos e princípios
Objetivos e princípios
Cada Estado contratante adotará medidas para evitar que sejam introduzidos, por
qualquer meio, a bordo das aeronaves a serviço da aviação civil, armas, explosivos ou
outros dispositivos perigosos, artigos ou substâncias que possam ser utilizados para
cometer atos de interferência ilícita e cujo transporte ou porte não estejam autorizados.
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1.2 Formas de ataque contra a aviação civil
O PNAVSEC (Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
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Uso de aeronave com o propósito de causar morte, ferimentos graves ou prejuízos
graves à propriedade ou ao meio ambiente;
• Ataque Cibernético.
(Slide 22 – 25)
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1.3 Histórico de atos de interferência ilícita
Alguns fatos que ocorreram no passado e que nos mostram formas e características de
atos de interferência ilícita:
1988
Uma bomba explode dentro de um Boeing 747 da Pan Am, e os destroços caem sobre
a cidade de Lockerbie, na Escócia. Morrem 269 pessoas.
1997
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2000
Um avião da VASP foi tomado por oito sequestradores, que desviaram o avião da rota
original e roubaram malotes. Com 61 passageiros e seis tripulantes a bordo, o Boeing
da VASP teve sua rota desviada ao decolar de Foz do Iguaçu com destino a Curitiba.
2001
2003
Tentativa de sequestro em que um dos passageiros do voo GOL que saiu de Cuiabá
(Mato Grosso) para São Paulo, ameaçou atear fogo na própria roupa após derramar
combustível sobre si durante o voo. (Slide 29 – 31)
20
2009
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1.5 Novas tecnologias de segurança
22
1.6 Consciência de segurança AVSEC
Por isso, foram criados cursos de conscientização para todos os profissionais que
exercem atividades nos aeroportos
O operador de aeródromo deve garantir que todas as pessoas que recebem credencial
permanente, com permissão de acesso às áreas operacionais do aeródromo, tenham
participado de atividade de conscientização com AVSEC.
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MÓDULO 02
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2.1 As convenções internacionais de aviação civil
• Marcas de nacionalidade;
• Certificado de aeronavegabilidade;
• Livros de bordo;
• Códigos de navegação aérea;
• Exames de pilotos;
• Cartas aeronáuticas e informações meteorológicas;
• Procedimentos alfandegários.
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Convenção de Tóquio (1963): Realizada em 14 de setembro de 1963, tratou sobre os
atos ilícitos contra a aviação civil, definindo especialmente o sequestro de aeronaves.
Definiu sequestro de uma aeronave: Quando uma pessoa a bordo, mediante violência
ou intimidação, cometer qualquer ato ilegal de sequestro, interferência ou exercício do
controle de uma aeronave em voo, ou for iminente a realização desses atos, os Estados
Contratantes tomarão todas as medidas apropriadas a fim de que o legítimo comandante
recobre ou mantenha o controle da mesma.
• Pratica um ato de violência contra uma pessoa a bordo de uma aeronave em voo
se tal ato pode colocar em risco a segurança da aeronave;
• Destrói uma aeronave em serviço* ou causa à mesmo dano que a torne incapaz
de voar ou possa colocar em risco a sua segurança em voo;
• Coloca em uma aeronave em serviço, por qualquer meio, um dispositivo ou
substância capaz de destruir a referida aeronave ou de causar à mesmo dano
que a torne incapaz de voar ou que possa colocar em risco a sua segurança em
voo;
• Destrói ou danifica facilidades de navegação aérea ou interfere na sua operação,
se qualquer dos referidos atos é capaz de colocar em risco a segurança da
aeronave em voo;
• Comunica informação que sabe ser falsa, colocando em risco a segurança de
uma aeronave em voo;
• É cúmplice de uma pessoa que comete ou tenta cometer qualquer dos
mencionados crimes.
Convenção de Montreal (1991): Tratou da Marcação (registro dos fabricantes) de
Explosivos Plásticos para fins de Detecção. Determinou que cada Estado deve adotar
medidas necessárias e eficazes para proibir e impedir a fabricação, em seu território, de
explosivos sem que sejam identificados. (Slide 15 – 24)
26
2.2 Normas e práticas Recomendadas do Anexo 17
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2.2 As responsabilidades dos Estados e das autoridades de
aviação civil
“Art. 38° - Qualquer Estado Contratante que considere impraticável cumprir, em todos
seus aspectos, qualquer norma ou prática recomendada, notificará imediatamente à
OACI suas diferenças.”
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2.3 Sistema de Aviação Civil Brasileiro – SAC
• Classe AP-0: Aeródromo com operação exclusiva de aviação geral, de serviço de táxi
aéreo e/ou de aviação comercial na modalidade de operação de fretamento;
RBAC 108 - Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência ilícita Operador
Aéreo.
Tem como objetivo estabelecer os requisitos a serem aplicados pelos operadores aéreos
para garantir a integridade de passageiros, tripulantes, pessoal de terra, público em
geral, aeronaves e instalações de aeródromos, de forma a proteger as operações da
aviação civil contra atos de interferência ilícita.
O universo de operadores aéreos abrangido pelo RBAC 108 é classificado, para efeitos
de aplicação deste Regulamento, segundo o tipo de serviço aéreo realizado, conforme
disposto no Regulamento.
Classe II, abrangendo aqueles que exploram serviço aéreo especializado público ou
serviço de transporte aéreo público não regular com aeronave de até 30 assentos;
• Classe ll-B aqueles que exploram serviço de transporte aéreo público não
regular com aeronave de até 30 assentos.
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Classe III, abrangendo aqueles que exploram serviço de transporte aéreo público em
voos domésticos, exclusivamente de carga ou mala postal (excluindo a modalidade
de transporte aéreo público não regular com aeronave de até 30 assentos);
Classe IV, abrangendo aqueles que exploram serviço de transporte aéreo público de
passageiros (excluindo a modalidade de transporte aéreo público não regula com
aeronave de até 30 assentos) em voos domésticos, sendo:
✓ Classe IV-B aqueles que operam aeronave com capacidade igual ou superior a
30 passageiros.
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Classe VI, abrangendo aqueles que exploram serviço de transporte aéreo público
internacional de passageiros.
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✓ Participar dos exercícios de AVSEC, promovidos pelos operadores dos
aeródromos onde mantiver operações aéreas; e
✓ Manter cópia do plano de contingência do operador de aeródromo onde opera.
Agir de acordo com as ações estabelecidas no plano de contingência;
✓ Aplicar os procedimentos de recebimento, disseminação e tratamento de
informação pré-estabelecidos nos fluxos de acionamento;
✓ Compor a Assessoria de Avaliação de Risco (AAR) e implementar as medidas
adicionais de segurança necessárias;
✓ Participar dos Grupos de Decisão e do Grupo Operacional para o gerenciamento
de crise, quando solicitado pelo operador de aeródromo ou autoridade
competente;
✓ Coletar o maior número possível de dados para subsidiar a AAR e demais grupos
de gerenciamento de crise;
O RBAC 110 aborda de forma clara o conceito de nenhuma ameaça, ameaça óbvia e
possível ameaça quando realizado inspeção por meio de equipamento de raios-X
apresentando da seguinte forma:
Nenhuma ameaça: a imagem de raios-X do volume não contém objetos proibidos e não
gera dúvida quanto a sua existência, não justificando a realização de inspeção manual;
(Slide 64 – 70)
34
Ameaça óbvia: a imagem de raios-X apresenta uma ameaça clara, devendo ser negado
o seu embarque sem realização de inspeção manual;
(Slide 71 - 72)
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MÓDULO 3
Apresentação do aeroporto
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3.1 Definição e exemplos de Lado Terra e Lado Ar
Lado terra: área pública ou aeroportuária, cujo acesso não é controlado, sujeito a
medidas de segurança de acordo com a avaliação de risco.
O acesso a qualquer área de observação mesmo no lado terra que proporcione visão
das aeronaves estacionadas no pátio, assim como às instalações destinadas ao
processamento de passageiros, deve ser controlada e supervisionada.
As áreas delimitadas pelo perímetro operacional (lado ar) devem ser classificadas em
Áreas Controladas (AC) ou Áreas Restritas de Segurança (ARS), de acordo com a
avaliação de risco realizada pelo operador de aeródromo. (Slide 7 – 11)
37
3.2 Definição e exemplos de área pública, área controlada e área
restrita de segurança
Área pública:
É uma área interna ao perímetro patrimonial onde, em situação normal, não há aplicação
de medidas de controle de acesso e o uso de credencial aeroportuária.
As áreas do sítio aeroportuário localizadas no lado terra, que após a avaliação de risco
não foram classificadas como AC ou ARS, são designadas nas plantas como área
públicas.
Área controlada
É uma área do aeródromo cujo acesso é restrito às pessoas autorizadas pelo operador
do aeródromo. Pode abranger áreas internas do perímetro operacional (lado ar),
identificadas como de grau de risco não prioritário, pontos sensíveis, ou outras áreas
dentro ou fora do perímetro operacional.
Área aeroportuária, identificada como área prioritária de risco, onde, além do controle de
acesso, outros controles de segurança são aplicados, em que normalmente se incluem
as áreas do serviço aéreo público, áreas de embarque de passageiros entre o ponto de
inspeção e a aeronave, áreas de rampa e bagagens, inclusive as áreas nas quais as
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aeronaves são trazidas para a operação e é realizada a inspeção de bagagem e carga,
áreas de armazenamento de cargas, centros de tratamento de mala postal e instalações
para os serviços de comissária, entre outras.
Ponto sensível
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proteção adequada das áreas e medidas de pronta resposta nas situações
necessárias, tais como identificação de acesso indevido e de outras ameaças ao
funcionamento normal do ponto sensível.
Ponto vulnerável
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3.4 Programa de Segurança Aeroportuária (PSA)
O PSA é um documento reservado, elaborado pelo operador de aeródromo de acordo
AP-0- Dispensado.
AP-2- Obrigatório.
AP-3- Obrigatório.
(Slide 29 – 34)
41
Comissão de segurança aeroportuária (CSA)
42
Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores (PSTAV)
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Programa de Instrução de AVSEC do Operador de Aeródromo
(PIAVSEC/A)
Os objetivos:
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MÓDULO 4
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4.1 Credenciais de pessoas e veículos: tipos, validades e
códigos de acesso
➢ Documento de identificação;
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pessoas ou veículos para acesso, com acompanhamento, às áreas operacionais do
aeródromo - somente após apresentação de justificativa de acesso e designação de
responsável pelo acompanhamento.
Caso seja necessária a realização de manutenção emergencial, atuação de agente
público de fiscalização e controle ou programação de visitas à área operacional, o
operador de aeródromo pode fornecer as credenciais necessárias ao pessoal de serviço
e visitantes.
Na situação acima, o portador da credencial temporária só acessa às ARS e AC com
acompanhamento de funcionário(s) do próprio operador do aeródromo, de posse de
credencial permanente, previamente autorizado pelo setor de credenciamento.
Validade
Para Pessoas: a credencial aeroportuária deve possuir validade máxima de 2 (dois)
anos para as classificadas como permanentes, e de 90 (noventa) dias para as
classificadas como temporárias.
Para veículos: deve possuir validade máxima de 1 (ano) para os classificados como
permanentes, e de 30 (trinta) dias para as classificados como temporários.
Código de acesso
O operador de aeródromo estabelece códigos que, dispostos de forma visível nas
credenciais e autorizações, representam áreas do aeródromo nas quais é permitido o
acesso do respectivo portador de credencial ou autorização.
Avaliação da Documentação
O profissional responsável avalia a necessidade de acesso ou permanência em área
operacional para todas as solicitações de credencial e autorização protocoladas.
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Emissão de Vias Adicionais de Credenciais e Autorizações
O setor de credenciamento realiza avaliação criteriosa e justifica formalmente a
emissão de vias adicionais de credenciais e autorizações (2ª via, 3ª via etc.), através
do preenchimento do Termo de Emissão de Via Adicional de Credencial ou
Autorização.
Todo profissional atuando na área operacional deve portar sua credencial em local
visível e sem obstrução.
Todo veículo e equipamento dentro de área operacional deve portar sua autorização
em local visível e sem obstrução.
Quando identificado o uso indevido de credencial ou autorização, inclusive com validade
expirada, deve ser providenciado o seu recolhimento. (Slide 34 – 40)
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O operador de aeródromo deve garantir que todas as pessoas que receberão credencial
permanente, com permissão de acesso às áreas operacionais do aeródromo, tenham
participado de atividade de conscientização com AVSEC.
O profissional do aeródromo que identificar, na área operacional, pessoas, veículos ou
equipamentos sem o porte adequado de credencial ou autorização, é responsável por
abordar a pessoa, solicitar esclarecimento quanto à sua presença.
Se for o caso, é responsável por exigir a adequação à norma, ou, ainda, providenciar a
condução da pessoa ao profissional da segurança aeroportuária ou a um servidor do
órgão de segurança pública responsável. Em caso de extravio de qualquer das cédulas
de identificação, seu titular deverá registrar a ocorrência em um órgão policial, devendo
juntar cópia do Boletim de Ocorrência à nova solicitação feita à Administração
Aeroportuária. O Operador de Aeródromo deve alterar o modelo de credencial ou
autorização aeroportuária, com acesso à AC e ARS a cada 8 (oito) anos. (Slide 41 – 45)
50
MÓDULO 5
Noções básicas de controle de acesso e
inspeção de pessoas e bagagem de mão
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5.1 Como funciona o controle de acesso de passageiros e
funcionários
Condições de acesso:
No ponto de controle de acesso às AC devem ser realizados dois procedimentos: a
identificação da pessoa, veículo ou equipamento e a respectiva autorização de acesso.
O acesso a AC pode ocorrer sob três situações básicas:
1) De forma desacompanhada;
2) De forma acompanhada por qualquer profissional atuante no aeródromo, que porte
credencial permanente; ou
3) De forma acompanhada por profissional do próprio operador de aeródromo, que porte
credencial permanente.
O acesso às ARS pode ocorrer sob quatro situações básicas:
1. De forma desacompanhada, o acesso pode ser permitido:
a) As pessoas que portem credencial aeroportuária permanente expedida pelo
operador do aeródromo;
b) Ao servidor designado pela ANAC e ao inspetor ou investigador credenciado pelo
COMAER, no exercício de suas funções, que apresentem a identificação de
servidor, inspetor ou investigador emitida pelos respectivos órgãos;
c) Ao tripulante militar, no exercício da função, que apresente a identificação
funcional emitida pelo órgão das Forças Armadas;
d) Ao tripulante dos operadores aéreos da aviação comercial, exceto de táxi aéreo,
através da apresentação da CHT original, quando comprovada a necessidade de
acesso para embarque em aeronave ou outra finalidade de serviço;
e) Aos veículos que portem autorização de trânsito interno de veículos (ATIV)
permanentes, expedida pelo operador do aeródromo;
f) Aos passageiros da aviação comercial de posse de cartão de embarque válido, no
caso de acesso às salas de embarque.
2. De forma supervisionada por meio de CFTV ou por profissional credenciado pelo
operador de aeródromo, o acesso pode ser permitido:
a) Ao tripulante dos operadores aéreos da aviação geral e de táxi aéreo, através da
apresentação da CHT original, quando comprovada a necessidade de acesso para
embarque em aeronave ou outra finalidade de serviço; e
b) Ao aluno em instrução de voo, juntamente com seu instrutor, quando demonstrada
tal situação.
3. De forma acompanhada por qualquer profissional atuante no aeródromo, que
porte credencial permanente, o acesso pode ser permitido: (Slide 7 – 15)
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a) As pessoas que portem credencial aeroportuária temporária expedida pelo
operador do aeródromo;
b) Na forma de comboio, aos condutores de veículos ou equipamentos que portem
autorização de trânsito interno de veículos (ATIV) temporário;
c) Ao passageiro de operador de táxi aéreo ou da aviação geral, quando comprovada
a necessidade de acesso para embarque em aeronave.
d) No caso em que o passageiro estiver acompanhado pelo tripulante de seu voo é
dispensado o acompanhamento por profissional atuante no aeródromo.
4. De forma acompanhada por profissional do próprio operador de aeródromo, que
porte credencial permanente, o acesso pode ser permitido:
a) Aos profissionais necessários à execução de serviços emergenciais de
manutenção, mediante solicitação formal da organização instalada no aeródromo
e demandante dos serviços;
b) Aos agentes públicos de fiscalização e controle, no exercício da função, que
apresentem identificação expedida pelos respectivos órgãos; e
c) Na forma de comboio, aos condutores de veículos ou equipamentos não
credenciados, com necessidade de atendimento às atividades ou serviços na
ARS.
Meios para impedir o Acesso Indevido
Os pontos de controle de acesso apresentam meios de impedir o acesso de pessoas,
veículos e equipamentos sem credenciais ou autorizações ou com credenciais ou
autorizações falsificadas, alteradas, vencidas ou de terceiros.
54
5.2 Noções básicas dos procedimentos de inspeção de
passageiro e bagagens de mão
Inspeção de segurança:
Significa a atividade de aplicação de meios técnicos ou de outro tipo, com a finalidade
de identificar e detectar armas, explosivos ou outros artigos perigosos que possam ser
utilizados para cometer um ato de interferência ilícita.
Aleatoriamente e sempre que julgado necessário, os passageiros devem passar por
medidas adicionais de segurança, que podem incluir busca pessoal, inspeção manual
da bagagem de mão e a utilização de detectores de traços de explosivos - ETD e outros
equipamentos de segurança;
O operador de aeródromo se responsabiliza pela inspeção de segurança dos
passageiros e seus pertences de mão antes do ingresso nas Áreas Restritas de
Segurança-ARS.
O passageiro com necessidade de assistência especial, conforme definido pela ANAC
em regulamento próprio, deverá ter prioridade para ser inspecionado, inclusive em
relação aos tripulantes, e será submetido aos procedimentos de inspeção na medida em
que sua condição permitir, observando-se o seguinte:
a) As ajudas técnicas utilizadas no auxílio de passageiro com necessidade de
assistência especial deverão ser inspecionadas com os equipamentos disponíveis
no aeroporto, preferencialmente por equipamento de raios‑X; (Slide 28 – 33)
55
c) Caso haja um acompanhante, este deverá ser inspecionado primeiro e, após
concluído o procedimento de inspeção, o APAC poderá solicitar seu auxílio para realizar
a inspeção no passageiro com necessidade de assistência especial;
Uniformes não devem ser considerados como meio de identificação para permitir o
acesso às ARS.
c) Para ser assim reconhecido, o correio diplomático ou consular deve estar munido de
documento oficial que indique sua condição e o número de volumes que constituem a mala.
56
Inspeção de cinzas provenientes da cremação de restos mortais humanos.
a) A inspeção de recipiente que contenha as cinzas provenientes de cremação de restos
mortais humanos é realizada preferencialmente por meio de equipamento de ETD, ou
por meio de equipamento de raios-x;
b) O procedimento de inspeção manual com abertura da urna somente é adotado em
caso de suspeita e com o consentimento do inspecionado.
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Inspeção de Segurança de Passageiro em Trânsito ou em Conexão
O operador aéreo atende as regras de conectividade determinadas pelo operador do
aeródromo, que por sua vez, aplica a normatização e as diretrizes da ANAC, permitindo
o acesso de passageiro ao reembarque, sem sofrer inspeção, somente quando o
processo de inspeção do aeródromo de origem for considerado equivalente ao do
aeródromo de destino.
Em cada base operacional, o operador aéreo mantém, em formato físico ou digital, cópia
atualizada da DAVSEC 01 (Diretriz de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita) que trata dos aeródromos que possuem controles de segurança
equivalentes, de forma a possibilitar a adequada aplicação das regras de conectividade.
Quanto aos passageiros que precisam ser inspecionados para efetuar a conexão, os
funcionários devem acompanhá-los até o ponto de inspeção designado pelo operador
do aeródromo ou até um local não classificado como Área Restrita de Segurança.
Excetuadas previsões em leis ou normas da ANAC, o operador de aeródromo garante
que nenhum passageiro ou objeto acesse a ARS sem a devida inspeção de segurança.
Função dos agentes de proteção nos processos de inspeção de
passageiros e bagagem de mão.
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(Slide 56 – 66)
Na inspeção de pessoas através de DMM (Detector Manual de Metais), o APAC
adota os seguintes procedimentos:
a) Realiza a inspeção em local que não haja interferência no funcionamento do detector
manual de metais;
b) Encaminha para a busca pessoal quem não puder ou declare não querer ser
inspecionado através de DMM;
c) Realiza a inspeção de forma sistemática, na parte frontal e posterior da pessoa;
d) Mantém o DMM a uma distância entre 2,5 cm e 5,0 cm do inspecionado,
aproximadamente, durante todo o procedimento, manuseando o aparelho em velocidade
condizente com o manual do fabricante.
Realiza a inspeção na parte frontal da pessoa, seguindo o seguinte roteiro:
a) Solicita ao inspecionado que se posicione de frente com os braços abertos e erguidos,
elevados a 90° do seu corpo;
b) Realiza a inspeção na altura do punho direito do usuário contornando a cabeça e todo
o corpo, inclusive passando o DMM entre as pernas, desde os pés até a altura da
genitália, terminando no mesmo punho;
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Realiza a inspeção no peito e tórax, seguindo o seguinte roteiro:
a) Passa o DMM pelo punho (direito ou esquerdo) do usuário, passando pelo peito em
direção ao punho oposto;
61
c) Realiza a inspeção das costas (dorso) da pessoa, passando o DMM em movimento
de zigue-zague, atingindo a região da cintura da mesma, finalizando em suas pernas e
pés.
62
Durante a inspeção manual de pertences de mão o APAC não permite que o
inspecionado tenha contato físico com o objeto que está sendo examinado;
O APAC engajado na Função III utiliza luvas nas mãos e manuseia os itens
inspecionados cautelosamente, evitando se ferir ou danificar os pertences;
Inspeção de Segurança em Bagagem de mão Áreas de Embarque Internacionais.
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Garrafas sem lacres devem ser inspecionadas na busca de substâncias inflamáveis ou
proibidas de qualquer espécie;
65
Função VII - Inspeção de veículos e equipamentos.
66
O registro de imagens dos canais de inspeção e procedimentos de inspeção de
segurança é permitido aos funcionários do aeródromo, devidamente autorizados pelo
setor de segurança e aos servidores da ANAC e da PF, quando no exercício de suas
funções.
Organização da fila no módulo de inspeção: O operador de aeródromo delimita a área
de formação de fila antes dos módulos de inspeção, criando uma fila para cada módulo
ou uma fila para cada conjunto de módulos.
Inspeção de dignitários: Designados por autoridades estrangeiras e reconhecidos
pelas autoridades diplomáticas nacionais são inspecionadas através dos mesmos
procedimentos utilizados para passageiros comuns, inclusive seus pertences de mão.
Inspeção de crianças de colo: A criança é retirada do carrinho e submetida à inspeção
de segurança por meio do pórtico detector de metais, ou outro equipamento disponível,
afastada do corpo de seu responsável.
(1) O carrinho é dobrado e inspecionado com os equipamentos disponíveis para
pertences de mão, preferencialmente por meio de equipamento de raios-x;
(2) Na impossibilidade de inspeção por meio de equipamento de raios-x ou em caso de
dúvida durante o processo de inspeção, o APAC engajado na Função III realiza a
inspeção manual do carrinho;
Dispensa de Inspeção de Segurança da Aviação Civil: Chefes de Estado ou de
Governo, quando em visita oficial, são isentos de inspeção de segurança para acesso à
ARS desde que haja autorização prévia do Departamento de Polícia Federal, além de
coordenação antecipada entre a representação diplomática interessada, os demais
órgãos públicos interessados, o operador do aeródromo e o operador aéreo, para
estabelecimento dos procedimentos a serem aplicados.
67
respeitando a classe do aeródromo:
✓ Detectores Manuais de Metais (DMM).
✓ Agentes de Proteção de Aviação Civil - APAC ou Vigilantes, ambos engajados
nas Funções II e VII.
✓ Espelho de inspeção veicular.
✓ Dilacerador de pneus.
✓ Telefone ou rádio comunicador.
✓ Alarme com acionamento no módulo de inspeção e alerta no setor do aeródromo
responsável pelo acionamento do plano de contingência.
✓ Aviso visual anunciando a necessidade de realização de inspeção do veículo e
dos ocupantes para acesso às ARS, bem como a presença de dilacerador de
pneus e a relação de itens cujo acesso é proibido.
✓ Local demarcado para a realização da inspeção de pessoas através de DMM.
✓ Superfícies planas com dimensão mínima de 75cm x 120cm, destinadas á
inspeção manual de pertences de mão, podendo estas serem roletes, mesas ou
bancadas.
✓ Cobertura no local de inspeção dos veículos e seus ocupantes.
✓ Iluminação no local de inspeção dos veículos e seus ocupantes.
✓ Monitoramento através de câmeras de vigilância, com imagens gravadas por no
mínimo 30 dias.
O ponto de controle de acesso de veículos à ARS poderá possuir outros tipos de
equipamentos de inspeção (Pórtico Detector de Metais, escâner corporal. Equipamento
de Raios-x entre outros) para inspeção dos ocupantes dos veículos e seus pertences de
mão.
68
às ARS, quando necessário, com auxílio de espelho de investigação vistoriando os
seguintes locais:
✓ Compartimentos adjacentes às portas;
✓ Quebra-sol e porta-luvas;
✓ Bancos e áreas sob os mesmos;
✓ Porta-malas, caçambas e outros compartimentos de carga;
✓ Rodas;
✓ Compartimento do motor;
✓ Parte inferior dos veículos (chassi);
✓ Aleatoriamente, outras áreas que possam ser utilizadas para ocultar itens
proibidos.
No terminal de passageiros, à frente da via de acesso de veículos para embarque e
desembarque de passageiros, são instaladas barreiras com o objetivo de prevenir e
dificultar a invasão de veículos dentro do terminal.
69
Equipamentos de segurança que podem ser empregados no controle de acesso:
DMM - Detector Manual de Metais.
Os Detectores Manuais de Metais (DMM) são usados para inspecionar pessoas que não
podem passar pelo pórtico, e para localizar objetos metálicos, no caso de alarme do
pórtico.
PDM - Pórtico Detector de Metais.
Equipamento utilizado para inspeção não invasiva de pessoas, capaz de detectar a
presença de objetos metálicos junto ao corpo dos inspecionados.
Escâner corporal (Body Scanner).
Equipamento utilizado para inspeção não invasiva de pessoas, capaz de detectar a
presença de objetos metálicos e não metálicos escondidos junto ao corpo dos
inspecionados.
Capacidade de detecção: Detecta objetos metálicos e não metálicos que estejam
presentes junto ao corpo das pessoas inspecionadas, tais como armas de fogo, armas
brancas, explosivos, fios metálicos e objetos de cerâmica, de plástico e de madeira.
A coleta de amostra do material pode ser realizada por fricção ou sucção, dependendo
do modelo de ETD. Em caso de ponto de controle de acesso à ARS dotado de
equipamento ETD, o APAC deve utilizar esse equipamento nos seguintes casos:
✓ Em todos os pertences de mão submetidos à inspeção manual de forma
aleatória;
✓ Em itens em que a inspeção manual ou por meio de equipamento de raios-x não
consegue esclarecer que o objeto esteja livre de ameaça contra a aviação;
✓ Caso o APAC tenha dúvida quanto à natureza de determinado líquido, poderá
utilizar o equipamento ETD para avaliação mais apurada. (Slide 139 – 147)
70
Equipamento de detecção automática de explosivo - EDS (Explosivo detection
system).
Os equipamentos de detecção automática de explosivos (EDS) são utilizados para
inspeção de pertences de mão, bagagens despachadas, carga e mala postal, com
detecção automática de explosivos.
1. Equipamento de raios-x baseado em algoritmos: também conhecido como
equipamento de raios-x com EDS (explosive detection system), é utilizado para
inspeção não invasiva de objetos. É capaz de determinar o coeficiente de
absorção de massa de um material através da interação da energia dos raios-x
com o material, identificando substâncias com alta possibilidade de serem
explosivas.
2. Equipamento do tipo CT (computed tomography): equipamento utilizado para
inspeção não invasiva de objetos que possui tecnologia CT (Computed
Tomography) capaz de gerar imagens 3D dos volumes inspecionados e
identificar com precisão os locais onde estão os possíveis materiais explosivos.
71
MÓDULO 6
Identificação de armas químicas, armas
biológicas e explosivos
72
6.1 Definição de artigos proibidos e perigosos
Material controlado: artigo ou substância cujo transporte por via aérea depende de
autorização legal de órgão competente, mesmo que não seja considerado material
perigoso;
Material perigoso: artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode
constituir-se em risco à saúde, à segurança e à propriedade;
Material proibido: material perigoso ou controlado para o qual não tenha sido
apresentada documentação legal exigida pelo órgão competente.
Conforme Resolução 515 da ANAC, Itens proibidos são aqueles artigos que não devem
ser transportados na cabine de aeronaves ou ser conduzidos em ARS, exceto por
pessoas autorizadas e quando necessários para realizar tarefas essenciais. Tais tarefas
essenciais se referem às operações do aeroporto ou aeronave, manutenção,
abastecimento de aeronaves, provisões de bordo e serviços de bordo ou ainda
operações de órgãos de segurança. Os tripulantes podem ser incluídos como pessoas
autorizadas, quando solicitarem embarque de itens proibidos, desde que necessários
para operação normal em voo de equipamentos obrigatórios de
emergência/sobrevivência ou equipamentos médicos.
Para garantir a segurança da aviação civil, o APAC pode determinar que um item que
não conste expressamente na lista é proibido, desde que se enquadre nas definições de
uma das categorias descritas, representando um risco para a saúde, segurança ou
propriedade quando transportados por via aérea. Com a finalidade de melhor orientar os
passageiros sobre os artigos perigosos que podem ou não ser transportados como
bagagem, os Operadores de Transporte Aéreo deverão providenciar instruções visuais
como folhetos, cartazes, vitrines ou vídeos, instruções sonoras ou audiovisuais.
(Slide 7 – 14)
73
6.2 Categorias de itens proibidos
A lista de itens proibidos elencados não é exaustiva, e poderá ser atualizada pela ANAC
conforme se julgue necessário.
Sem prejuízo das normas de segurança aplicáveis, os passageiros não poderão
transportar para as áreas restritas de segurança nem para a cabine de uma aeronave
os seguintes artigos:
a) Pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparam projéteis:
Dispositivos que podem ou aparentam poder ser utilizados para causar ferimentos
graves através do disparo de um projétil.
b) Dispositivos neutralizantes:
Dispositivos destinados especificamente a atordoar ou a imobilizar.
c) Objetos pontiagudos ou cortantes:
Objetos que, devido à sua ponta afiada ou às arestas cortantes, podem ser utilizados
para causar ferimentos graves.
d) Ferramentas de trabalho:
Ferramentas que podem ser utilizadas para causar ferimentos graves ou para ameaçar
a segurança da aeronave,
e) Instrumentos contundentes:
Objetos que podem causar ferimentos graves se utilizados para agredir alguém
fisicamente.
f) Substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários:
Materiais e dispositivos explosivos ou incendiários que podem ou aparentam poder ser
utilizados para causar ferimentos graves ou para ameaçar a segurança da aeronave.
g) Substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos:
Substâncias capazes de ameaçar a saúde das pessoas a bordo da aeronave ou a
segurança da própria aeronave.
h) Outros:
Itens proibidos que não se enquadram nas categorias anteriores.
i) Itens tolerados:
Itens que são tolerados, respeitadas as especificações.
j) Itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça:
Itens permitidos ou itens tolerados que são proibidos no caso de elevação do nível de
ameaça da segurança da aviação civil.
(Slide 15 – 22)
74
6.3 Apresentação de modelos de itens proibidos.
b) Dispositivos neutralizantes:
1. Dispositivos de choque elétrico, tais como armas de choque elétrico e bastões
de choque elétrico;
2. Dispositivos para atordoar e abater animais;
3. Químicos, gases e aerossóis neutralizantes ou incapacitantes, tais como spray
de pimenta, gás lacrimogêneo, sprays de ácidos e aerossóis repelentes de animais.
c) Objetos pontiagudos ou cortantes:
1. objetos concebidos para cortar, como machados, machadinhas e cutelos;
2. piolets (usado para escalar) e picadores de gelo;
3. estiletes, navalhas e lâminas de barbear, excluindo aparelho de barbear em
cartucho;
4. facas e canivetes com lâminas de comprimento superior a 6cm;
5. tesouras com lâminas de comprimento superior a 6cm medidos a partir do eixo;
6. equipamentos de artes marciais pontiagudos ou cortantes;
7. espadas e sabres;
8. instrumentos multifuncionais com lâminas de comprimento superior a 6cm.
(Slide 23 – 42)
75
d) Ferramentas de trabalho:
1. Pés-de-cabra e alavancas similares;
2. Furadeiras e brocas, incluindo furadeiras elétricas portáteis sem fios;
3. Ferramentas com lâmina ou haste de comprimento superior a 6cm, que podem
ser utilizadas como arma, tais como chaves de fendas e cinzéis;
4. Serras, incluindo serras elétricas portáteis sem fios;
5. Maçaricos;
6. Pistolas de cavilhas, pistolas de pregos e pistolas industriais;
7. Martelos e marretas.
e) Instrumentos contundentes:
1. Tacos de beisebol, pólo, golfe, hockey, sinuca e bilhar;
2. Cassetetes, porretes e bastões retráteis;
3. Equipamentos de artes marciais contundentes;
4. Soco-inglês.
76
h) Outros:
1. Dispositivos de alarme (excluindo dispositivo de relógio de pulso e de
equipamentos eletrônicos permitidos a bordo);
2. Materiais que possam interferir nos equipamentos das aeronaves e que não
estejam relacionados entre os dispositivos eletrônicos permitidos, tais como
telefone celular, laptop, palmtop, jogos eletrônicos, pager, que são de uso
controlado a bordo de aeronaves.
i) Itens tolerados:
1. Saca-rolhas:
2. Canetas, lápis e lapiseiras com comprimento inferior a 15cm;
3. Isqueiros com gás ou fluido, com comprimento inferior a 8cm, na quantidade
máxima de um por pessoa;
4. Fósforos, em embalagem com capacidade não superior a 40 palitos, na
quantidade máxima de uma caixa por pessoa;
5. Bengalas;
6. Raquetes de tênis;
7. Guarda-chuvas;
8. Martelo pequeno para uso em exames médicos.
77
6.4 Identificando os componentes de um dispositivo
explosivo
Grupos de explosivos
Explosivos altos:
Altos explosivos (explosivos detonantes) os altos explosivos ou explosivos detonantes,
geralmente são usados com detonadores.
Explosivos baixos:
Materiais explosivos que queimam com uma chama rápida e intensa ao invés de
explodir. Eles podem ser usados como um explosivo, mas somente quando colocados
em recipiente selado ou comprimido. (Slide 92 – 100)
78
Explosivos baixos e materiais incendiários
Entre os dispositivos incendiários mais comuns temos os explosivos caseiros;
Explosivo caseiro é tudo que pode causar explosão feito com substância que pode ser
encontrada facilmente. Essas substâncias podem ser qualquer tipo de líquido, como
bebidas, gel de cabelo e cremes, tornando-se cada vez mais comuns atentados
terroristas.
O APAC tem a importante missão de impedir a entrada dos itens proibidos e perigosos
nas cabines das aeronaves e nas aéreas restritas para isso ele precisa conhecer entre
outras coisas os componentes de um dispositivo incendiário.
Armas incendiárias, dispositivos incendiários ou bombas incendiárias são armas
projetadas para iniciar incêndios ou destruir equipamentos sensíveis.
(Slide 101- 104)
79
MÓDULO 7
Noções básicas das medidas de
segurança relativas ao passageiro, à
bagagem de mão e à bagagem
despachada
80
7.1 Processo de despacho do passageiro e da
bagagem de mão.
O operador aéreo apresenta ao cliente, em todos os tipos de canais de venda, uma
mensagem com orientação que indica a documentação válida para o processo de
despacho do passageiro no aeródromo, nos termos da regulamentação específica da
ANAC.
✓ Passaporte nacional;
✓ Carteira de identidade (RG) expedida pela secretaria de segurança pública de
um dos estados da federação ou distrito federal;
✓ Cartão de identidade expedido por ministério ou órgão subordinado à presidência
da república, incluindo o ministério da defesa e os comandos da aeronáutica, da
marinha e do exército;
✓ Cartão de identidade expedido pelo poder judiciário ou legislativo, no nível federal
ou estadual;
✓ Carteira nacional de habilitação (modelo com fotografia);
✓ Carteira de trabalho;
✓ Carteira de identidade emitida por conselho ou federação de categoria
profissional; (Slide 8 – 14)
✓ Licença de piloto, comissário, mecânico de voo e despachante operacional de
81
voo emitido pela agência nacional de aviação civil - ANAC;
✓ Outros documentos de identificação com fotografia e fé pública em todo o
território nacional.
82
O operador aéreo deve assegurar que o percurso dos passageiros entre a área de
embarque e a aeronave seja realizado sem que ocorra contato com pessoas não
inspecionadas para o voo e obedecendo ao percurso estabelecido pelo operador do
aeródromo.
O operador aéreo deve garantir a proteção das áreas de embarque sob sua
responsabilidade, impedindo o acesso indevido às áreas operacionais do aeródromo.
Cada bagagem despachada deve ser identificada e registrada, através de etiqueta com
o número e a data do voo, o nome do passageiro e os indicadores dos aeroportos de
origem e destino.
O operador aéreo deve garantir que somente bagagens de passageiros identificados e
de posse de bilhete aéreo serão aceitas para despacho.
O operador aéreo que transfere a bagagem deve comunicar, previamente, as
informações do passageiro e seus volumes transportados ao operador que receberá a
bagagem.
O operador aéreo pode estabelecer procedimentos de despacho de bagagem em local
diferente do balcão de despacho do aeródromo (despacho remoto), devendo, nesse
caso, aplicar controles de segurança desde o ponto onde a bagagem é identificada e
aceita para transporte até o momento em que é colocada a bordo da aeronave.
83
Bagagem extraviada: bagagem separada do passageiro ou da tripulação involuntária
ou inadvertidamente.
(Slide 34 – 37)
84
7.4 Proteção da bagagem despachada
O operador de aeródromo deve prover os recursos físicos necessários para a garantia
da proteção da bagagem despachada, sob a responsabilidade do operador aéreo.
O operador aéreo deve garantir a proteção da bagagem despachada desde o momento
de sua aceitação até o momento em que é devolvida ao passageiro no destino ou
transferida para outro operador aéreo.
85
Em voos domésticos, a quantidade de bagagem despachada que deve ser inspecionada
será determinada pela ANAC e informada aos operadores aéreos e operadores de
aeródromos por meio de documento de caráter reservado denominado DAVSEC.
A bagagem que não tenha sido submetida a controle de segurança equivalente no
aeródromo de origem necessita ser novamente inspecionada no aeródromo de trânsito
ou conexão.
Os aeródromos que possuem controles de segurança equivalentes serão determinados
pela ANAC e informados aos operadores aéreos e operadores de aeródromos por meio
de documento de caráter reservado, denominado DAVSEC.
No caso de suspeita em relação ao conteúdo da bagagem despachada, após a inspeção
de segurança, o passageiro deve ser requisitado para acompanhar, presencialmente ou
por meio de imagens, a realização de inspeção manual de sua bagagem.
Caso haja suspeita da existência de materiais explosivos que são proibidos para o
transporte aéreo como bagagem despachada, o operador aéreo deve manter a bagagem
isolada e, em vez de requisitar a presença do passageiro, acionar o setor de segurança
do aeródromo e a Polícia Federal. (Slide 49 – 55)
86
O operador aéreo deve garantir que a bagagem não identificada, abandonada, violada,
que apresente ruído, exale odor forte ou apresente sinais de vazamento de alguma
substância líquida, sólida ou gasosa não identificável como substância permitida para
transporte seja considerada suspeita, assim, deve manter a bagagem suspeita isolada
e acionar o seu plano de contingência.
87
A necessidade de acesso à arma para fins de embarque limita-se às hipóteses em que o
agente público, realiza qualquer das seguintes atividades:
I - Escolta de autoridade ou testemunha;
II - Escolta de passageiro custodiado;
III - Execução de técnica de vigilância;
IV - Deslocamento após convocação para se apresentar no aeródromo de destino preparado
para o serviço, em virtude de operação que possa ser prejudicada se a arma e munições
forem despachadas.
O porte de armas de fogo a bordo de aeronaves se limitará a duas armas curtas (pistola ou
revólver) por passageiro autorizado, desmuniciadas e acompanhadas de munição limitada a
1 (uma) carga principal e 2 (duas) reservas para cada arma.
O porte de armas de fogo longas a bordo de aeronaves se limitará a 2 (duas) por passageiro
e somente nos casos de a arma ser do tipo fuzil de precisão.
As armas de fogo longas deverão estar descarregadas, desmontadas e acondicionadas em
estojos trancados, apropriados para transporte, observadas as restrições de peso e
dimensões estabelecidas pelo operador aéreo.
O embarque de passageiro armado deverá ser autorizado por unidade da Polícia Federal –
PF presente no aeródromo ou responsável pela circunscrição do aeródromo.
Com anuência formal da PF e previsão no Programa de Segurança Aeroportuária - PSA, a
autorização prevista poderá ser emitida por órgão de segurança pública.
A autorização de embarque de passageiro armado emitida por órgão de segurança pública
somente terá validade para embarque em aeródromo situado na circunscrição do órgão
expedidor e para as conexões domésticas subsequentes.
89
O operador aéreo deverá conceder atendimento prioritário ao passageiro armado no
procedimento de check-in presencial, exceto em relação aos passageiros com
necessidade de assistência especial.
Para acessar a sala de embarque o passageiro armado deverá apresentar o formulário
de autorização de embarque armado e o seu documento de identificação, com fé pública
e validade em todo o território brasileiro, ao Agente de Proteção da Aviação Civil - APAC.
Para acesso à ARS, o passageiro armado deverá submeter seus bens transportados
como bagagem de mão à inspeção de segurança da aviação civil, conforme
regulamentação da ANAC.
O passageiro armado que, em caso de conexão, sair da ARS, deverá se submeter a
novo procedimento de identificação e inspeção, sendo necessária coordenação com o
operador aéreo.
O passageiro autorizado a embarcar armado, além da arma de fogo e munições, poderá
portar outros itens considerados proibidos para acesso às ARS desde que façam parte
do seu equipamento operacional, com exceção de gás lacrimogêneo, gases similares
incapacitantes ou outros artigos vedados ao transporte aéreo civil conforme RBAC nº
175.
Todos os itens considerados proibidos pela regulamentação específica que o passageiro
armado estiver portando deverão estar listados no formulário de autorização de
embarque armado.
As informações referentes ao embarque de passageiro armado deverão ser transmitidas
pelo operador aéreo a toda tripulação da aeronave de forma discreta, limitando-se ao
nome do passageiro e número do seu assento.
O operador aéreo, por meio da tripulação da aeronave, deverá informar, de forma reservada,
ao passageiro que embarcar armado a existência e o local de assento de outros passageiros
90
operador aéreo deverá notificar a tripulação da outra aeronave sobre a presença e
identificação do passageiro armado.
O operador aéreo e o comandante da aeronave, excepcionalmente, poderão negar o
embarque de passageiro armado quando considerarem, de forma justificada e por
escrito, que o embarque armado acarrete potencial ameaça à segurança operacional, à
segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita ou à segurança dos demais
passageiros.
Os procedimentos para embarque de passageiro armado deverão ser realizados de
forma discreta e sem alarde, tanto pelo operador aéreo no momento do check-in e
embarque na aeronave quanto pelo operador de aeródromo durante o acesso à sala de
embarque e realização da inspeção de segurança.
Conduta do Passageiro Armado
O despacho de arma de fogo e munições em aeronaves deverá ser autorizado por unidade
da PF presente no aeródromo ou responsável pela circunscrição do aeródromo.
91
Procedimento de Despacho de Arma
O operador aéreo deverá garantir que uma via do formulário de autorização de despacho de
arma de fogo acompanhe as armas e munições até o destino final.
Em nenhum momento o funcionário do operador aéreo ou do operador de aeródromo deverá
manusear a arma e munições do passageiro.
92
Na ausência ou impossibilidade de utilização de cofre, o operador aéreo deve especificar
outro local seguro na aeronave para o transporte de armas e munições despachadas, que
seja fora do alcance dos passageiros.
O operador aéreo será responsável pela guarda das armas e munições despachadas desde
o recebimento no momento do despacho até a sua restituição ao passageiro no destino final.
O operador aéreo deve manter seus funcionários cientes do local seguro onde as armas e
munições despachadas deverão ser acondicionadas na aeronave.
O operador aéreo deve restituir a arma e munições ao passageiro em prazo máximo de 1
(uma) hora a contar do horário de calço da aeronave.
O operador aéreo deverá informar o local de restituição da arma e munições ao passageiro
no momento do despacho da arma ou a qualquer tempo antes do desembarque do
passageiro.
A restituição deverá ser realizada pelo operador aéreo de forma discreta e fora da ARS,
preferencialmente em área controlada, diretamente ao passageiro, mediante verificação do
documento de identidade e do formulário de autorização de despacho de arma de fogo.
Caso a arma de fogo ou as munições não sejam devolvidas ao passageiro dentro do prazo
de 48 (quarenta e oito) horas, o operador aéreo deverá elaborar Documento de Segurança
de Aviação Civil - DSAC e encaminhá-lo à ANAC, relatando as condições em que ocorreu o
extravio e os procedimentos de contingência que foram adotados.
O operador aéreo não poderá transportar mais do que dois passageiros custodiados,
com suas respectivas equipes de escoltas, em um mesmo voo, observadas as
orientações da PF quanto à avaliação de sua periculosidade e de riscos à segurança
contra atos de interferência ilícita.
O operador aéreo deverá informar ao comandante a presença e a localização na
aeronave do passageiro custodiado e da equipe de escolta.
O operador aéreo e o comandante da aeronave poderão negar o embarque de
passageiro sob custódia quando considerarem, de forma justificada e por escrito, que
ele representa potencial ameaça à segurança operacional, à segurança contra atos de
interferência ilícita ou à segurança dos demais passageiros.
O embarque e o desembarque de passageiro custodiado deverão ser realizados de
maneira discreta, evitando alarde e transtornos aos outros passageiros.
Medidas Especiais de Segurança, Conduta e Restrições a Bordo de Aeronaves:
O operador aéreo deverá negar o embarque de passageiro custodiado em aeronaves
civis se a equipe de escolta não for composta por, no mínimo, dois profissionais por
passageiro custodiado.
A equipe de escolta de passageiro custodiado deverá dispor de equipamentos de
contenção, sendo vedado o porte de gás lacrimogêneo ou similar incapacitante e outros
artigos vedados ao transporte aéreo civil conforme RBAC nº 175.
O serviço de bordo que será prestado ao passageiro sob custódia e à equipe de escolta
não deverá conter bebidas alcoólicas, utensílios de metal ou instrumentos perfurantes
ou cortantes.
A equipe de escolta deverá garantir que o passageiro sob custódia:
I - Não porte material proibido ou perigoso, de acordo com regulamentação da ANAC;
II - Aguarde o embarque em local seguro e discreto;
III - Embarque antes e desembarque depois dos demais passageiros;
IV - Ocupe assento no final da cabine de passageiros, afastado das saídas de
emergência, em fileiras com dois ou mais assentos e, no mínimo, com um profissional
da equipe de escolta sentado entre ele e o corredor; (Slide 133- 143)
V - Não seja algemado a partes fixas da aeronave, salvo em situações em que o
passageiro apresentar comportamento que o caracterize como passageiro
94
indisciplinado;
VI - Esteja sempre acompanhado e mantido sob vigilância, inclusive durante o uso dos
sanitários.
Nos casos de passageiro impedido, repatriado, deportado ou expulso, a necessidade de
equipe de escolta ficará a critério da PF, a partir de avaliação de risco, podendo ainda a sua
realização ser atribuída à equipe de escolta privada desarmada, a cargo do responsável pela
retirada do estrangeiro do território nacional.
Conforme definido no PNAVSEC, entende-se por passageiro indisciplinado aquele que não
respeita as normas de conduta em um aeroporto ou a bordo de uma aeronave ou que não
respeita as instruções do pessoal de aeroporto ou dos membros da tripulação e, por
conseguinte, perturba a ordem e a disciplina no aeroporto ou a bordo.
O operador aéreo deve garantir o controle de passageiro indisciplinado por meio das
seguintes ações:
1) Fazer constar no contrato de transporte aéreo a informação das medidas que serão
tomadas pelo operador aéreo para coibir condutas típicas de passageiros
indisciplinados;
2) Impedir o embarque de passageiro indisciplinado, registrando tal ocorrência em relatório
que deve ser anexado ao Despacho AVSEC do respectivo voo;
3) Desembarcar o passageiro indisciplinado no aeródromo mais apropriado, em função da
avaliação realizada pelo comandante, levando-se em consideração o risco à segurança
do voo.
No caso de ocorrência de desembarque compulsório ou de necessidade da contenção de
passageiro, o fato é registrado no diário de bordo da aeronave, com nível de descrição
suficiente para esclarecer as circunstâncias da ocorrência, e ainda, é registrado junto ao
órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo.
Quando for necessário, a fim de garantir o cumprimento das ações de recusa de embarque
ou desembarque compulsório, o funcionário aciona o setor de segurança do aeródromo, a
PF ou na sua ausência, outro órgão de segurança pública responsável pela atividade de
polícia no aeródromo.
Entre as medidas de segurança adotadas pelo operador de aeródromo no caso de situações
envolvendo passageiros indisciplinados estão:
• Monitoramento do passageiro através de CFTV,
• Envio de vigilante ao local da ocorrência,
• Acionamento dos órgãos de segurança pública.
(Slide 143 – 151)
95
7.10 Segurança no embarque e desembarque de passageiros
96
MÓDULO 8
Noções básicas das medidas de
segurança relativas à aeronave no solo
97
8.1- Proteção da aeronave em operação.
98
8.2 Proteção da aeronave fora de operação.
99
8.3 Controle de acesso à aeronave
100
8.4 Procedimentos de verificação de segurança da aeronave
As verificações de segurança da aeronave devem ser realizadas durante os
procedimentos prévios ao voo, de acordo com os seguintes critérios:
101
Verificação de segurança aeronave em de conexão.
102
8.5 Procedimentos de inspeção de segurança da
aeronave
O operador aéreo deve desenvolver uma lista de inspeção (check-list) para a atividade
de inspeção da aeronave, de acordo com cada tipo de aeronave em serviço. No caso de
identificação de algum objeto suspeito, o funcionário aciona o plano de contingência do
operador aéreo. No caso de identificação de algum objeto proibido que não apresente
risco de dano iminente, o objeto é retido pelo operador aéreo e armazenado.
polícia no aeroporto.
O objeto não deve ser tocado, deve ser feita notificação ao coordenador da inspeção ou
vistoria, o local deve ser marcado e a área próxima ao objeto suspeito deve ser
evacuada, para aguardar instruções adicionais. (Slide 44 – 52)
104
8.7 Documentos que compõe o despacho AVSEC do voo
Despacho AVSEC:
Para cada voo a ser realizado, o operador aéreo prepara um Despacho AVSEC reunindo o
conjunto de formulários que permitem a implementação de controles de segurança e
demonstram os registros relacionados às atividades AVSEC aplicadas previamente ao voo.
Os formulários do Despacho AVSEC devem ser assinados pelo funcionário que providenciou
o preenchimento do documento, sendo armazenados no arquivo local do operador aéreo
para eventuais verificações, pelo período de 30 (trinta) dias.
Antes da partida da aeronave, o funcionário que consolida o Despacho AVSEC do voo
notifica verbalmente o comandante da aeronave que os procedimentos de segurança de solo
foram realizados conforme PSOA.
105
8.8 Recebimento de serviços e provisões de bordo
106
8.9 Inspeção de provisões de bordo
As medidas de segurança aplicadas à provisão de serviço de bordo têm por objetivo evitar o
embarque de material que possa ser utilizado em ato de interferência ilícita.
O operador aéreo deve garantir a realização da inspeção das provisões de bordo antes de
serem embarcadas na aeronave.
107
MÓDULO 9
Noções básicas das medidas relativas à
carga, ao correio e a outros itens
108
9.1 Conceito de cadeia segura da carga: agente de carga
acreditado e expedidor reconhecido
Toda carga aérea que é submetida a controles de segurança desde sua origem ou sob
responsabilidade de expedidor reconhecido é considerada como carga conhecida e a
carga que não passa por estes controles de segurança é considerada como carga
desconhecida.
Para os terminais de carga ou mala postal cuja operação está sob sua responsabilidade,
o operador de aeródromo estabelece o zoneamento de segurança do terminal, aplicando
os seguintes procedimentos:
109
O operador de aeródromo deverá manter vigilância permanente do Terminal de
Carga, da seguinte forma:
111
✓ O volume aceito como carga desconhecida pode ser reclassificado como carga
conhecida após a aplicação de inspeção de segurança.
O operador aéreo pode certificar pessoa jurídica como expedidor reconhecido, por meio
de processo de aprovação do Programa de Segurança do Expedidor Reconhecido
(PSER), que inclua avaliação presencial das seguintes medidas: segurança aplicada às
áreas e instalações; segurança aplicada às pessoas; e segurança aplicada à carga.
O expedidor é considerado como reconhecido mediante ratificação da ANAC da
realização de sua certificação e registro pelo operador aéreo.
O operador aéreo deve realizar auditorias e testes no expedidor reconhecido, atendendo
à frequência determinada em seu Programa de Controle de Qualidade AVSEC (PCQ)
em função de avaliação de risco, que respeite a frequência mínima de uma auditoria a
cada 2 (dois) anos e um teste anual.
Para o expedidor reconhecido o Programa de Qualidade AVSEC do operador aéreo
prevê a realização de auditorias e inspeções AVSEC nas instalações do(s)
fornecedor(es), nos seguintes termos:
1. Auditoria AVSEC inicial, antes da contratação;
2. Auditoria AVSEC periódica a cada 2 (dois) anos;
3. Inspeção AVSEC periódica semestral; e
4. Inspeção AVSEC especial, quando julgar necessário.
O operador aéreo deve realizar a inspeção do volume utilizando uma das formas listadas
abaixo, que possa ser aplicada de forma eficaz, dependendo da característica do
conteúdo do volume:
✓ Inspeção manual, por meio de acesso ao conteúdo da carga, garantindo que não
haja objeto distinto daqueles contidos no AWB;
112
9.4 Armazenamento, transporte e carregamento da carga e
correio
Quando se utiliza lacres para proteção das remessas, a integridade desses sempre é
verificada antes do manuseio da remessa. Antes de uma remessa de carga ser transportada
para a aeronave ou seu próximo ponto de armazenamento, um funcionário realiza uma
inspeção visual para garantir que não houve nenhuma violação. Carga ou mala postal em
transferência significa a carga ou mala postal transferida de aeronave de um operador para
a aeronave do mesmo ou de outro operador, durante o transporte entre sua origem e seu
destino. (Slide 43 – 50)
113
9.5 Princípios básicos da inspeção da carga e correio
A carga ou mala postal conhecida deve ser submetida, de forma aleatória, ao processo
de inspeção de segurança.
A carga e mala postal que não tenha sido submetida a controle de segurança equivalente
no aeródromo de origem necessita ser novamente inspecionada no aeródromo de
transferência da carga.
A carga ou correio que tenha sido submetida a controle de segurança equivalente no
aeródromo de origem não necessita ser novamente inspecionada no aeródromo de
trânsito ou conexão.
O reconhecimento dos controles de segurança equivalentes será determinado pela
ANAC e informado aos operadores aéreos e operadores de aeródromos por meio de
DAVSEC. (Slide 52 – 62)
Carga ou mala postal classificados como de alto risco deve ser submetidas a uma
inspeção de segurança secundária, através de método adequado à natureza da
114
remessa, suficiente para mitigar a ameaça relacionada, podendo utilizar tecnologias
diferentes de inspeção de segurança.
9.6 Procedimentos em caso de carga e correio suspeitos
O operador aéreo deve garantir que a carga e a mala postal não identificadas,
abandonadas, violadas, que apresentem ruído, exalem odor forte ou apresentem sinais
de vazamento de alguma substância líquida, sólida ou gasosa não identificável como
substância permitida para transporte sejam consideradas suspeitas.
O operador aéreo deve recusar o embarque, manter a carga e a mala postal suspeita
isoladas e acionar o seu plano de contingência.
117
9.10 Segurança na produção, armazenamento e fornecimento de
provisões de serviço de bordo
O operador aéreo deve garantir a realização da inspeção das provisões de bordo antes
de serem embarcadas na aeronave.
Conforme definido no PNAVSEC, entende-se por provisões de bordo todos os itens,
exceto alimentação, associados ao serviço de bordo, como jornais, revistas, fones de
ouvido, travesseiros, cobertores, kits de amenidades e outros itens similares.
119
MÓDULO 10
Procedimentos de varredura e proteção
de área
120
10.1 Varredura de áreas
No caso de falha na segregação e algum passageiro entrar em contato com outra pessoa
não inspecionada, o operador do aeródromo, em coordenação com os operadores
aéreos, deve garantir que seja realizada outra inspeção antes do embarque na aeronave
e a varredura da área contaminada. (Slide 7 – 17)
121
10.2 Vigilância de área aeroportuária
122
Barreiras de segurança no perímetro operacional:
A barreira de segurança serve para delimitar um perímetro, dissuadir o acesso não
autorizado, atrasar ou dificultar o acesso de intrusos e facilitar a detecção de intrusos,
podendo ser classificada como barreira física (artificial) ou natural.
Para alcançar seus objetivos, as barreiras de segurança do tipo físicas, utilizadas para
proteção do perímetro operacional, apresentam as seguintes características:
✓ Dificultar a passagem por cima.
✓ Resistir à pressão para dobrar ou cortá-las, compostas por alvenaria ou material
metálico;
✓ Impedir que se passe por baixo, com sua base fortemente fixada ou rente ao solo.
✓ Possuem barreira com altura total mínima de 2,40 metros com arame de
concertina ou arame farpado na parte superior, caso o aeródromo seja de uma
das classes AP-1, AP-2 e AP-3;
Possuem os seguintes avisos de alerta, no máximo, a cada 300 metros:
✓ Proibido acesso não autorizado à área aeroportuária;
✓ Área de risco à integridade física;
✓ O acesso não autorizado está sujeito a aplicação de sanções legais;
São implantadas com altura e localização apropriadas a cada trecho do perímetro, de
forma a dificultar o arremesso de substâncias e artigos explosivos em uma aeronave,
próximo a ela ou em pontos sensíveis; (Slide 24-30)
O patrulhamento deverá ser aleatório (não ser realizado sempre nos mesmos horários),
o APAC ou Vigilante deve informar ao supervisor qualquer situação suspeita.
125
MÓDULO 11
Ações de contingência
126
11.1 Procedimentos para volumes suspeitos
Operador de Aeródromo
1. Implementar as ações de segurança necessárias nas ARS, até que seja formado
o Grupo de Decisão.
2. Apoiar as ações de segurança necessárias nas áreas públicas.
3. Após a formação do Grupo de Decisão, atuar de acordo com as instruções deste.
(Slide 8 – 12)
127
Centro de Operações de Emergência – COE
128
1. Ameaça de bomba por telefone: Ao receber chamadas telefônicas de ameaça de
bomba, os profissionais que atuam em aeroportos devem saber as medidas a serem
adotadas e as respostas requeridas
2. Via conversa on-line: Caso a ameaça ocorra através de uma conversa pela internet,
deverão ser feitas as mesmas perguntas no caso de ameaça de bomba via telefone.
3. Por escrito: O receptor de uma mensagem escrita com ameaça de bomba deve
preservar a mensagem e entregá-la ao responsável pela segurança da organização,
com informações precisas sobre sua descoberta.
129
11.3 Formulário de recebimento de ameaça de bomba
130
1- Escutar atentamente e tomar nota das palavras concretas que utiliza o autor da
ameaça.
2- Tomar medidas para rastrear a chamada ou alertar a alguém para que o faça.
3- Tomar as medidas que possam ser necessárias para gravar a chamada, caso isso
já não ocorra automaticamente.
4- Prolongar a chamada para obter mais detalhes e informações.
5- Fazer as seguintes perguntas a pessoa que ligou:
I. ONDE está a bomba?
Para que se possa planejar uma evacuação
II. QUANDO a bomba explodirá?
Para que se conheça o prazo para uma evacuação
III. QUAL o formato da bomba?
Para ajudar a reconhecer o artefato durante uma busca
IV. QUEM é você?
Para comprovar se o autor da ameaça provém de um grupo fidedigno
V. ONDE você está?
Para avaliar se o autor da ameaça se encontra no local e pode ser afetado pela
explosão,
indicando uma possível falsa ameaça
VI. POR QUE você está fazendo isso?
Para verificar se o autor da ameaça possui algum objetivo específico (religioso, político,
etc.), se é ligado a algum grupo, ou se deseja fazer alguma exigência ou extorsão
VII. POR QUE você telefonou?
Para formar um quadro melhor do incidente e manter na linha o autor da ameaça, a fim
de ajudar no rastreamento da chamada
6- Procurar submeter o autor da chamada a uma prova de credibilidade.
Por exemplo: inventar um número e um horário de voo ou um lugar que não exista,
perguntando se é esse número que ele se refere.
7- Finalizará o preenchimento do formulário de recebimento de ameaça de bomba.
131
132
11.4 Realização de atividades sobre os procedimentos em caso
de recebimento de ameaça de bomba.
133
11.5 Funções da Assessoria de Avaliação de Risco.
Assessoria de Avaliação de Risco (AAR): grupo ativado em nível local (aeroporto), com a
finalidade de avaliar o nível de ameaça da segurança da aviação civil, definir os
procedimentos decorrentes e acionar as organizações envolvidas, conforme previsto no
PNAVSEC e nos atos normativos da ANAC, do COMAER e da Polícia Federal, visando a
garantir continuidade dos serviços e atividades, de acordo com o plano de contingência
aplicável.
A AAR, em nível local, é ativada pelo operador de aeródromo, com a participação dos
gerentes de segurança do aeroporto e do operador aéreo envolvido, e coordenada pela PF
ou, na sua ausência, por órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia
no aeroporto.
134
No caso de elevação do nível de ameaça, medidas adicionais de segurança poderão ser
adotadas, em conformidade com o previsto nos Programas de Segurança Aeroportuária
- PSA, quando existente, e com as normas complementares da ANAC.
Operador de aeródromo
Polícia federal – PF
135
Na situação de ameaça vermelha (específica), aplicam-se as seguintes ações:
Operador de aeródromo
136
Nos casos de elevação do nível de ameaça nacional ou surgimento de alguma ameaça
pontual, os procedimentos específicos de proteção estabelecidos pela Polícia Federal
em coordenação com a ANAC e o operador de aeródromo são cumpridos pelo operador
aéreo.
O operador aéreo, por meio do Responsável Local ou Nacional pela AVSEC, encaminha
DSAC (Documento de Segurança da Aviação Civil) à ANAC caso tome conhecimento
de:
a) Evidência de vulnerabilidade no sistema de proteção da aviação civil;
b) Recebimento ou identificação de ameaça à segurança da aviação civil; ou
c) Ocorrência de tentativa ou consumação de ato de interferência ilícita.
Os registros de DSAC encaminhadas à ANAC e comunicações aos operadores de
aeródromo são arquivados por no mínimo 12 (doze) meses, em formato físico ou digital.
137
No caso de apoderamento ilícito de aeronave, manutenção de reféns a bordo de
aeronave ou no aeródromo, o COE será constituído pelos seguintes grupos de
gerenciamento de crise: Grupo de Decisão, Grupo Operacional, Grupo de Negociadores,
Grupo Tático, Grupo de Apoio.
139
Ameaça de Bomba em Instalações Aeroportuárias
141
MÓDULO 12
Visita técnica
142
12.1 Orientações para visita ao aeroporto
Finalidade da visita:
Reconhecer os diversos locais de trabalho em um aeroporto e observar as medidas de
segurança adotada nos mesmos.
Caso haja dúvidas, esclareçam com o instrutor durante visita. Cada aluno deve participar de
forma ativa expondo ideias e sugestões, assimilando assim todo o conteúdo trabalhado no
curso.
Estejam atentos ao vestuário, eles devem estar compatíveis com o ambiente de trabalho,
utilizem vestimentas apropriadas aos locais que irão ser visitados, vale lembrar que
aeroportos possuem áreas controladas onde pessoas estão sujeitas a determinadas normas
de segurança para acesso, exemplos do que deve ser evitado:
143
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
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• IS 108-001 Rev G, de 31/03/2023 - Dispõe sobre segurança da aviação contra atos de
interferência ilícita - operador aéreo.
• IS 110-001A, de 29/10/2015 - Processo de autorização de centros de instrução e Manual
de Procedimentos do Centro de Instrução (MPCI).
• Para consulta junto a Agência Reguladora (ANAC): https://www.gov.br/anac/pt-
br/assuntos/regulados/aerodromos/avsec/normas-e-manuais/normas e
https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/links-acesso-rapido/diretrizes-de-avsec
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