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Inicial de Formadores
Módulo 7 – Plataformas Colaborativas e
de Aprendizagem
Competências a adquirir:
No final do Módulo 7, o formando deverá ser capaz de:
• Compreender as mudanças evolutivas do Ensino a Distância;
• Identificar as caraterísticas e as vantagens do e-learning;
• Compreender o funcionamento das Plataformas de suporte da formação a distância;
• Identificar regras de formação através da internet;
• Reconhecer a importância do e-formador/e-mediador no processo formativo à
distância;
• Identificar e aplicar os mecanismos/softwares de comunicação online;
• Desenvolver uma formação utilizando as Plataformas Colaborativas e de
Aprendizagem para suporte de materiais.
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Índice
Bibliografia ................................................................................................................................ 21
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Sub-Módulo 7.1
Plataformas: Finalidades e Funcionalidades
Outros domínios:
o mundo são:
• Edge
• Google Chrome
• Mozilla Firefox
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Motores de Pesquisa
Um motor de busca ou motor de pesquisa na Internet é um servidor informático
especializado na procura de informação na web.
A maioria dos motores de pesquisa reúne todo o tipo de páginas sobre uma grande
variedade de temas. Usam na maioria dos casos técnicas de rastreamento, indexação de
página e pesquisa decidindo que páginas devem ser rastreadas, selecionam as páginas a serem
indexadas e decidem como as classificar.
• Google
• Bing
• Archive.org
• ASK.com
• Yahoo.com
• Etc
Desde a sua criação, a Web tem sofrido grandes mudanças e marcadas pela implementação
de novas tecnologias. Conhecidas como Web 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0, essas fases contam com
características muito específicas.
Web 1.0
A primeira versão da Internet era chamada de Web 1.0, possuindo duas caraterísticas que
marcavam o seu conceito fundamental – a leitura e a ligação a outras páginas. Não havia
interação. Assemelhava-se a páginas impressas e exibia somente informações estáticas. Web
Web 2.0
Em 2004 surge a chamada Web 2.0, responsável por uma mudança significativa na forma
de como os conteúdos eram colaborativamente criados, modificados, copiados, pelos
internautas.
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A partir daí, o utilizador pôde gerir conteúdos, deixando de ser apenas um mero espectador.
Surgem ferramentas intuitivas e de fácil utilização, como por exemplo, os serviços de wikis,
vídeos e blogs, e ainda as redes sociais como, Twitter, Facebook, TikTok, Uber, Whatsapp,
YouTube, LinkedIn, entre outros, a forma como interagimos, consumimos conteúdo, produtos
e serviços, ficou cada vez mais dependente da web.
Outra mudança importante prende-se com o facto de se passar a ver a Internet como
plataforma de desenvolvimento e trabalho.
Com a web 2.0, compramos produtos, adquirimos serviços, a nossa sociedade está
interligada pela web.
Web 3.0
A Web 3.0 surge mais focada nas estruturas dos sites e menos no utilizador, isto porque
pretende organizar de forma mais inteligente todo o conhecimento já disponível. Assim, é
possível analisar muito mais informações com menor trabalho e resultados mais precisos.
A Web 3.0 nasce dos processos de transformação digital e baseia-se no uso de máquinas
para melhorar a eficiência de atividades antes realizadas manualmente pelo utilizador. Surge
o uso de tecnologias de automação a machine learning, que ajudam, inclusive, a melhorar o
desempenho de serviços da própria internet. Essas implementações estão presentes desde os
algoritmos de recomendação de conteúdo para o utilizador .
Web 4.0
A Web 4.0 tende a intensificar o uso da inteligência de dados e a estreitar a linha que separa
humano e máquina, expandindo algo que já vem sendo visto na Web 3.0.
Essa tendência já vem sendo notada em conceitos como o Open Finance, Open Health, nas
permissões explícitas para armazenamento de cookies em navegadores e na ideia geral do
próprio utilizador ter controle sobre a partilha dos próprios dados na rede.
Também é válido apontar que a quarta geração da web baseia-se nas características do
mercado e necessidades do internauta moderno — implicando num possível aumento da
interação entre indivíduos em plataformas digitais.
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3) Ferramentas da Web: Pesquisar e produzir conteúdos
Produzir conteúdo não é apenas criar textos, temos de pensar no público-alvo e adaptar a
informação. Quando relacionamos à formação, temos de pensar como a vamos dar.
Presencial? À distância, misto?
Vamos falar da formação online, apesar dos conteúdos poderem ser também utilizados no
presencial, como forma de dinamizar igualmente a formação.
Existem dois tipos de formação online: os cursos com apoio de formadores e os cursos por
tutoriais.
Nos cursos com apoio de formadores, existe um vasto leque de ferramentas e softwares da
Web à disposição de todos:
• Fóruns de discussão;
• Chats (sessão em tempo real com o formador e comunicação por escrito);
• Ferramentas da plataforma Moodle, Microsoft Teams, Classroom, etc;
• Troca de emails;
• Videoconferência;
• Etc.
A escolha das ferramentas utilizadas na formação deve ser cuidadosa, de forma a favorecer
o processo de aprendizagem por parte dos formandos.
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Nos cursos por tutoriais, como não existe apoio por parte de um formador, não utilizam
ferramentas como o fórum de discussão. No entanto, os formandos podem ter acesso a todas
as sessões durante o curso. Para estudarem os conteúdos do curso e realizarem as atividades
propostas, existem várias alternativas:
• Consultar a sessão online, em formato html, e através de um browser, tendo para tal
que estar ligado à Internet;
• Consultar a sessão em formato pdf ou executável, podendo estar desligado da
Internet, caso já tenha feito o download dos ficheiros;
• Imprimir os apontamentos das sessões.
Para realizar as atividades, o formando poderá optar por responder em html, diretamente
no fórum ou anexar um ficheiro.
Este é um tipo de curso que exige que o formando esteja motivado para o fazer, pois sem o
acompanhamento do formador, facilmente se desmotiva.
A produção de conteúdos deve ser adequada ao tipo de formação e diria até que, a
diversidade e a utilização de conteúdos interativos, facilita a aprendizagem.
Hoje em dia temos ferramentas diversas que ajudam a dinamizar a formação, desde Jogos
a vídeos interativos como o Kahoot e o H5P.
O termo e-learning engloba muito mais do que a aprendizagem realizada online com recurso
a plataformas de aprendizagem. Em termos de conceito, o EaD pode ser definido como:
distintas das tradicionais, ou seja, sem recurso a comunicação face a face, realizada em
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Neste tipo de aprendizagem, o material para estudo e todas as informações inerentes ao
curso, são disponibilizados online. A formação à distância é mais versátil, no sentido em que
os materiais pedagógicos, como são disponibilizados online, podem ser alterados, corrigidos e
atualizados pelo autor ou pelo formador com rapidez e facilidade. Isto permite ao formando
aceder a informação mais recente e mais atual.
No ensino por autoformação, o formando trabalha sozinho ou com uma participação muito
limitada do formador. Na aprendizagem colaborativa, co tutoria, o formando integra-se num
grupo de trabalho virtual, com o apoio do formador, como vimos acima.
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Uma formação em e-learning com tutoria pode ser dividida em sessões assíncronas e
sessões síncronas (no b-Learning ainda terá também sessões presenciais).
Podemos pensar que colaborar e cooperar são sinónimos, contudo o termo colaborar é mais
amplo do que o termo cooperar. podemos dizer que a aprendizagem cooperativa pode ser um
subtipo da aprendizagem colaborativa.
Imagine que divide o seu grupo em 2, um faz pesquisa e constrói um texto e outro,
elabora a ferramenta de apresentação, por exemplo desenvolve um vídeo ou um PowerPoint,
o trabalho final resultou na junção das 2 atividades, houve assim uma aprendizagem
cooperativa, mas não houve uma aprendizagem colaborativa.
Se por sua vez todos discutissem, por exemplo num brainstorming o conteúdo e depois
apresentassem em conjunto, o resultado era de colaboração, pois todos tinham colaborado e
ajudado o seu par nesse momento de aprendizagem.
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A aprendizagem colaborativa pode definir-se como um conjunto de métodos e técnicas
de aprendizagem para utilização em grupos estruturados, assim como de estratégias de
desenvolvimento de competências mistas (aprendizagem e desenvolvimento pessoal e social),
onde cada membro do grupo é responsável, quer pela sua aprendizagem quer pela
aprendizagem dos restantes elementos.
• Trabalhar em equipa;
• Trabalhar colaborativamente na resolução de problemas;
• Acomodar a opinião dos outros, identificando com cordialidade pontos de
concordância e de divergência;
• Participar de forma criativa e construtiva em projetos de discussão online;
• Participar em discussões de grupo, apresentando as suas ideias, lançando novas
ideias, conceitos, modelos, entre outros;
• Recorrer às ferramentas Web para suportar o trabalho colaborativo;
• Valorizar a diversidade de culturas, de experiências, conhecimentos e competências
de cada um.
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• Fomenta o espírito crítico;
Por outro lado, algumas desvantagens podem ser apontadas à utilização deste tipo de
aprendizagem, tais como:
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6) Tipologias e Funcionalidades de uma Plataforma
Seja qual for o método utilizado, lembre-se que o conteúdo tem de ser acessível e
pertinente para o público-alvo e não se esqueça que o nosso objetivo, enquanto formadores é
formar e se o nosso conteúdo for útil, porque não partilhar?
No caso de vídeos, por exemplo, sendo bastante pesados, sugeria colocar na plataforma
Youtube como não listado.
8) Regras “Net-etiqueta”
“Assim como no mundo real existem regras de "Etiqueta" e "Boas Maneiras", também no Mundo
Virtual existem regras de conduta. A Net-etiqueta define todo o tipo de comportamento de um
usuário dentro da Internet, nomeadamente na comunicação virtual.”
In: http://comunicacaovirtual.no.sapo.pt/netetiqueta.htm
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Por vezes o que é escrito pode ser mal interpretado por quem lê do outro lado, se não forem
tomadas medidas de precaução. Devemos ter especial atenção na participação em diversas
atividades proporcionadas por um ambiente de aprendizagem online, nomeadamente no
envio de emails, participação em fóruns de discussão, chats, etc.
• Evitar comentários sobre sexo, religião e política, a menos que estes sejam os
assuntos em discussão;
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• Quando estiver a enviar um email para mais do que um destinatário, coloque os
endereços de email em BCC, de forma a evitar a divulgação de endereços
particulares;
• Devemos lembrar-nos que o e-mail é um meio rápido de trocar de mensagens,
onde brevidade e objetividade são fundamentais. Para tal é bom não enviarmos
ficheiros em anexo sem autorização prévia do destinatário;
Sub-Módulo 7.2
Uma comunidade virtual pode ser definida então como uma comunidade de pessoas
compartilhando interesses comuns, ideias e relacionamentos, através da Internet, ou outras
redes colaborativas. As comunidades virtuais de aprendizagem, sendo softwares que auxiliam
na montagem de cursos online, permitem que nesse espaço se encontrem pessoas com
objetivos comuns, e que estas estabeleçam relações. Através da formação à distância, é
possível o desenvolvimento de novas relações, de troca de conhecimentos, tornando-se um
espaço que materializa a comunicação, a cultura e a educação.
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A evolução das tecnologias Web tem conduzido à proliferação de sistemas e aplicações
online para desenvolvimento de conteúdos digitais, de diversos formatos – texto, imagem,
áudio, vídeo e multimédia.
A Web passou a ser encarada como uma plataforma de serviços, onde a formação é apenas
um deles.
Scorm é um acrónimo para “Sharable Content Object Reference Model”, que define um
modelo de "como se fazer" e "como se executar" cursos baseados na Web. As normas Scorm
são um conjunto de especificações, criando um amplo e adequado grupo de capacidades do
ensino online, que permitem acessibilidade e reutilização de conteúdos.
• Flexibilizar a aprendizagem uma vez que podem ser construídos vários percursos de
aprendizagem e estes disponibilizados a diferentes alunos;
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• Portabilidade/migração ao permitir que os SCO’s sejam independentes da plataforma
de e-learning ou do repositório utilizados. Os objectos de aprendizagem podem assim ser
transportados entre ambientes de e-learning de diferentes instituições.
Tal como já referido no Sub-Módulo 7.1, são várias as ferramentas web disponíveis para a
formação online. Estas ferramentas subdividem-se em ferramentas de comunicação síncrona
e assíncrona.
• Chats;
• Videoconferências;
• Email;
• Fóruns de discussão;
• Blogs ou wikis
• Glossários
No ensino à distância, da mesma forma como no ensino presencial, o formador tem que
atuar como organizador e facilitador da participação dos formandos, usando o conjunto de
estratégias pedagógicas para lhes assegurar uma experiência de aprendizagem enriquecedora.
“O e-learning como novo cenário de formação, para além de novos desafios no que concerne
às funções didácticas do formador veio (re)lançar todo um conjunto de problemáticas
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nomeadamente no que diz respeito às competências exigíveis aos e- formadores, ao seu papel
enquanto potenciais autores de e-conteúdos e à natureza das relações dos e-formadores com
as instituições de formação (Dias e outros, 2004:115).
Podemos afirmar que o papel dos formadores evoluiu. Têm que assumir, atualmente, tarefas
em novos domínios e nesse sentido devem receber uma formação específica para o ensino
electrónico. Para assegurar um ensino num ambiente virtual de aprendizagem requer
competências de ordem tecnológica e organizacional, mas também novas qualificações que
permitam aplicar métodos didáticos apropriados (Scheuermann, 2002).” In: Centro Nacional de
Qualificações de Formadores, IEFP. Newsletter de Março.
Salmon (2000) desenvolveu um modelo de e-learning em 5 níveis (ver figura abaixo). Cada
nível implica que os participantes possuam certas competências técnicas (canto inferior
esquerdo de cada nível) e exige diferentes intervenções e competências de moderação do e-
formador (canto superior direito de cada nível).
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3º A troca de informação, onde se desenvolvem actividades graças à cooperação e onde os
participantes têm dois tipos de interacção: com os outros colegas e o e-moderador e com os
conteúdos;
Do primeiro para o quinto patamar as interacções vão crescendo, mas, neste último,
regressa-se a percursos mais individuais.
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A intervenção dos e-formadores no decorrer de um curso de e-learning, foi analisada, entre
muitos outros autores, por Dias (2001) e Duggleby (2002). A tabela seguinte reproduz as
tarefas que estas autoras enumeraram.
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Bibliografia
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