CIM

Corpo de Intendentes da Marinha

O ACANTO POR EXPRESSÃO DA GRANDEZA DE SUA MISSÃO

Livreto informativo sobre as características e perspectivas da carreira

do Oficial do Corpo de Intendentes da Marinha (CIM)

Outubro de 2013
1ª Edição
2 3

S umário
Expediente? Introdução ......................................................................................................05
Breve histórico ..............................................................................................07
O símbolo da Intendência ........................................................................09
Organizações Militares do CIM ............................................................10
Primeiros anos – Escola Naval, NE Brasil e CIAW .......................13
A Escola Naval (EN) .................................................................................13
Vida do GM (IM) a bordo do NE Brasil ...........................................17
O Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW) ........19
Perfil do Oficial Intendente .....................................................................22
Oficial Subalterno .....................................................................................22
Oficial Intermediário ...............................................................................24
Oficial Superior ..........................................................................................26
A carreira do Oficial IM .............................................................................28
Planos de Carreira ....................................................................................30
Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha....................................... 30
Quadro Complementar de Oficiais Intendentes da Marinha............ 32
Cursos, estágios e intercâmbios ........................................................33
Cargos e Funções relevantes ..............................................................35
As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas ...................38
Outras atividades dos Oficiais IM ........................................................51
Canção à Intendência da Marinha .......................................................53
4 5

I ntrodução

É com muita satisfação que me dirijo aos atuais

e futuros oficiais do Corpo de Intendentes
da Marinha (CIM) para apresentar-lhes, em
breves palavras, as características e perspectivas
da carreira naval do Oficial Intendente. A ideia
central desta publicação é divulgar nossas
atividades, o que permitirá aos(às) senhores(as)
planejarem suas promissoras carreiras.

“ Os jovens Intendentes Nas páginas a seguir, preten-

da Marinha são o demos oferecer um panorama
futuro do CIM, da atualizado da nossa Intendência,
Marinha do Brasil e da perfeitamente amoldado com
nossa Nação.” a inserção da nossa Marinha
no mundo globalizado em que
vivemos. Viajando nas páginas deste livreto,
os(as) senhores(as) terão a oportunidade de
conhecer um pouco mais sobre a origem do
CIM e do nosso símbolo; a organização do CIM,
dentro e fora do Setor SGM; o perfil que se
espera daqueles que labutam nas lides da
Intendência; a carreira do oficial do CIM e, por
fim, as Organizações Militares diretamente
relacionadas às tarefas da Intendência. Além

disso, serão evidenciados os primeiros anos
dos futuros oficiais do CIM no ciclo escolar e
pós-escolar da Escola Naval e do Centro de
Instrução Almirante Wandenkolk.
Ao término desta agradável leitura, esperamos
que os senhores e senhoras possam sedimentar
estes breves conhecimentos aqui expostos
acerca do nosso passado, mantendo viva a
memória do CIM, além de conhecer e se preparar
para o exercício das atividades que atualmente
realizamos, nas diversas Organizações Milita-
res da Marinha. Por fim, relembro aos jovens
Intendentes da Marinha que os(as) senhores(as)
são o futuro do CIM, da Marinha do Brasil e da
nossa Nação. Máquinas adiante toda força e
boa leitura!
VAlte (IM) ANATALICIO RISDEN JUNIOR
Diretor de Coordenação do Orçamento da Marinha
B
reve histórico
A Intendência da Marinha
remonta ao Brasil Colônia. Em
três de março de 1770, o Rei
D. José I e o Primeiro Ministro
D. Sebastião José de Carvalho
e Mello, Marquês de Pombal,
assinaram, no Palácio de N. S.
da Ajuda, o alvará de criação
do Intendente da Marinha
no Arsenal da Bahia, “dando
procedimentos para a Admi-
nistração Fazendária da Colô-
nia, e definindo as atribuições
da junta da administração da
Fazenda na mesma Capitania”.
Em continuidade à estrutura-
ção do Serviço de Intendência
na Marinha, foi criada, em 7
de janeiro de 1797, também,
por alvará régio, a função de
Comissário em cada um dos
navios de guerra, quando arma-
Breve Histórico 7
dos. Cada Esquadra Portuguesa
passou a ter uma Junta Espe-
cial de Fazenda, composta do
Comandante-em-Chefe e seu
Major-General, três Comandantes
de navios e um Comissário-Geral.
Assim, o Intendente era um
administrador específico, su-
bordinado apenas à Real Junta
de Fazenda da Marinha, órgão
destinado a planejar e forne-
cer o necessário à construção
naval. Abaixo deste, vinham as
juntas especiais das Esquadras
com seu Comissário-Geral e
as naus, com seus Comissários.
Com o sucesso destas medi-
das, foi estendido, em 12 de
agosto do mesmo ano, o cargo
de Intendente da Marinha e
seus Armazéns Reais a todos
os Arsenais de Marinha das
Capitanias da América.
8 Breve Histórico O Símbolo da Intendência 9

O símbolo
da Intendência
A folha de Acanto é o Símbolo
da Intendência. Na Marinha,
sua utilização nos uniformes
Quadro do Almirante (IM) foi instituída em 1931. Por ter
Gastão Motta
sido intensamente utilizada na
construção de templos e mo-
numentos sacros, passou, com
Pelo alvará de 13 de maio de 1808, foi cria- o tempo, a ser associada às vir-
da a Contadoria da Marinha no Arsenal Real tudes de pureza e honestidade.
da Marinha - primeira organização militar de
Intendência, e os cargos de Contador, Escritu- Na Ilíada, Homero relata que
rário, Comissário, Escrivão, Almoxarife, Fiel, nas hostes de Agamenon, len-
Pagador e Tesoureiro Geral das Tropas. dário herói das guerras troianas,
havia oficiais de alta patente,
com honras de magistrado, aos
quais incumbia a guarda e a
gestão dos fundos destinados
aos pagamentos dos soldados
e das demais despesas decor-
rentes da campanha. Foram
justamente esses magistrados
que elegeram a folha de Acanto
para seu símbolo-distintivo,
como meio prático de se fa-
zerem localizar, com facilida-
de, dentro dos acampamen-
tos. A eleição decorreu do

Em 1952, o Almirante (IM) Gastão Motta, atual

patrono do CIM, foi designado para viajar aos
Estados Unidos da América do Norte, em Missão
de Estudos, a fim de visitar vários setores do U.S.
Navy Supply Corps. Regressando ao Brasil, apre-
sentou um relatório que originou a reformulação
do Serviço de Intendência, tornando-o mais
profissional, ágil e eficaz, o que forneceu um
sólido alicerce para a estrutura atual.
10 O Símbolo da Intendência Organizações Militares do CIM 11

fato de a folha de Acanto ser Nas legiões guerreiras da Roma CM

SGM DGPM
grande, larga e ornamental, antiga, também vamos encon- CCIMAR
apresentando, além disso, re- trar os famosos “quaestore DPMM

cortes simétricos e, sobretudo, classici” ou “questores militares”, EMGEPRON

magitrados nomeados direta- SIPM
porque, cortadas, amarelavam AMAZUL
mente pelo Imperador para DASM
rapidamente e, penduradas à
cuidar das finanças militares
porta das barracas daqueles tanto na paz como na guer- SASM
magistrados, se faziam visíveis ra. Consta que autenticavam CCCP
a grandes distâncias, identifi- documentos através de um sinete M
DAb CNB CNB COr DAd DPHDM
cando-os prontamente. com as características do Acanto. M E W M M
CCI DF DGO CIAN
M M M B
CeI
PAPE

O
M
M
BAMR
J
CM
M
DepCMR

rganizações
J
DepFMR
J
DepMCMR

Militares do CIM J
DepMSMR
J
DepNavR
J
DepSubMR
J
DepSMR
J
COMR
J
A estrutura organizacional da maioria das OM
ligadas diretamente ao CIM é vinculada ao se- Marinha (COrM). Ainda di- Histórico e Documentação da
tor da Secretaria-Geral da Marinha (SGM), retamente subordinadas ao Marinha (DPHDM), também
que tem como OM diretamente subordinadas, SGM, dirigidas por Capitães- subordinada ao SGM, não é
dirigidas por Almirantes Intendentes, a Caixa de de-Mar-e-Guerra (CMG) do dirigida por Oficial do CIM.
Construções de Casas para o Pessoal da Marinha CIM, estão a Comissão Naval
(CCCPM) – que é uma Autarquia, a Diretoria Brasileira em Washington No âmbito da COrM, encon-
de Abastecimento da Marinha (DAbM), a Dire- (CNBW) e a Comissão Naval tram-se duas OM diretamente
toria de Administração da Marinha (DAdM) e Brasileira na Europa (CNBE). subordinadas, dirigidas por
a Diretoria de Coordenação do Orçamento da A Diretoria do Patrimônio Almirantes do CIM: a Diretoria
12 Organizações Militares do CIM Organizações Militares do CIM 13

de Finanças da Marinha (DFM), de Combustíveis da Marinha da Marinha (SIPM) e o Serviço de Assistência

que tem como OM subordina-
da, dirigida por um CMG do
CIM, a Pagadoria de Pessoal
da Marinha (PAPEM); e a Dire-
toria de Gestão Orçamentária
da Marinha (DGOM).
no Rio de Janeiro (DepCMRJ),
o Depósito de Sobressalentes
da Marinha no Rio de Janei-
ro (DepSMRJ), o Depósito de
Material Comum da Marinha
no Rio de Janeiro (DepMCMRJ),
Social da Marinha (SASM), ambos dirigidos por
CMG; e os CeIM, localizados em Manaus, Be-
lém, Natal, Salvador, Ladário, São Pedro d’Aldeia
e Rio Grande. Os CeIM de Belém e Salvador são
dirigidos por CMG e os demais, por CF.

Subordinados à DAbM, exis-
tem dois Centros, o Centro
de Controle de Inventário
da Marinha (CCIM), dirigido
por um Almirante do CIM,
e o Centro de Obtenção da
Marinha no Rio de Janeiro
(COMRJ), dirigido por um
CMG do CIM. A DAbM ainda
exerce a supervisão funcional
da CNBW e da CNBE.
A DAdM possui, como OM subor-
dinada, o Centro de Instrução e
Adestramento Almirante Newton
Braga (CIANB), dirigido por um
CMG do CIM.
O CCIM possui, como OM dire-
tamente subordinadas, a Base
de Abastecimento da Marinha
no Rio de Janeiro (BAMRJ), o
Centro de Munição da Mari-
nha (CMM) – ambos dirigidos
por CMG do CIM, o Depósito
o Depósito de Subsistência
da Marinha no Rio de Janeiro
(DepSubMRJ), o Depósito de
Fardamento da Marinha no
Rio de Janeiro (DepFMRJ),
o Depósito de Material de
Saúde da Marinha no Rio de
Janeiro (DepMSMRJ) e o De-
pósito Naval no Rio de Janeiro
(DepNavRJ), estes últimos
dirigidos por Capitães-de-
Fragata (CF) do CIM. Além
disso, o CCIM exerce a super-
visão funcional das atividades
dos Centros de Intendência
da Marinha (CeIM).
Outras OM, embora fora
da área de subordinação da
SGM, também são dirigidas
por Oficiais do CIM: o Cen-
tro de Controle Interno da
Marinha (CCIMAR), dirigida
por um Almirante; o Serviço
de Inativos e Pensionistas
P
rimeiros anos
– Escola Naval,
NE Brasil e CIAW
A Escola Naval
(EN)
Os Aspirantes fazem a esco-
lha do Corpo, entre Armada,
Fuzileiros Navais e Intendência,
ao final do 2º ano, no regresso
da Comissão Aspirantex, em
navios da Esquadra, de acordo
com a sua antiguidade na tur-
ma. Para melhor fundamen-
tar essa decisão, no caso da
Intendência, os Aspirantes do
1º ano visitam o CIANB, onde
assistem palestras, e as OM do
Complexo Naval de Abastecimento
(CNAb), na Avenida Brasil (Rio
de Janeiro). Para os Aspirantes
do 2º ano, há um incremento
maior de visitas e palestras, tais
como palestras com Oficiais
Superiores e Intermediários
do CIM, enfocando funções
exercidas, carreira e oportu-
nidades; visitas ao CCIM e ao
DepCMRJ; e a palestra de opção
de corpo, na Escola Naval, no
mês de outubro, proferida pelo
Almirante mais antigo do CIM.
14 Primeiros Anos - Escola Naval, NE Brasil e CIAW
No 3º ano, já como Aspirantes
(IM), aprimoram o conheci-
mento em relação à estrutura
básica da Marinha, com ênfa-
se na SGM e OM subordinadas,
sendo efetuadas visitas técnicas
de aprendizagem a várias OM
do Setor. Para complemen-
tar esse aprendizado, são
convidados Oficiais da EN,
que atuam como Gestores,
para apresentar palestras,
comentários e as principais ca-
racterísticas de cada Gestoria.
Os Aspirantes do 3º ano ainda
realizam as seguintes ativi-
dades: embarque nos Avisos
de Instrução, como auxiliares
dos Gestores, em viagens
de curta duração; Comissão
Aspirantex, no mês de janei-
ro, como auxiliares dos Ges-
tores dos navios; e Estágio de
Verão, no mês de dezembro,
Primeiros Anos - Escola Naval, NE Brasil e CIAW 15
realizado nos CeIM, com dura-
ção de duas semanas, de modo
a acompanhar a vida do Oficial
(IM) fora do Rio de Janeiro.
No 4º ano, a grade curricular
tem como foco a parte pro-
fissional do futuro Oficial IM,
enfocando as principais Ges-
torias que o Segundo-Tenente
(IM) irá exercer quando voltar
da Viagem de Instrução. Tam-
bém são realizadas visitas a
OM vinculadas às disciplinas,
como uma Organização Mili-
tar Prestadora de Serviços
(OMPS) e a PAPEM. Além dis-
so, são apresentadas todas as
modalidades de licitações e
acordos administrativos, bem
como uma visita ao COMRJ,
onde é acompanhado um Pre-
gão Eletrônico real. No esco-
po da gerência das diversas
classes de suprimentos, são
programadas visitas à DAbM,
ao CCIM e ao DepCMRJ. Os
Aspirantes do 4º ano ainda
realizam as seguintes ativi-
dades: embarque nos Avisos
de Instrução, como Gestores,
em viagens de curta duração;
e intercâmbios no exterior,
como na Academia Naval de
Anápolis (USA).
Os Aspirantes (IM) exercem as
seguintes atividades e funções
extraclasse: Tesoureiro da So-
ciedade Acadêmica Phoenix
Naval (SAPN); Rancheiros;
Encarregado e Auxiliares do
16 Primeiros Anos - Escola Naval, NE Brasil e CIAW
Grêmio Almirante Gastão Motta; Encarregado de
Fardamento e Arrecadação; e Elemento de Ligação
do Pagamento de Pessoal do Corpo de Aspirantes
com o Setor de Pagamento de Pessoal da EN.
O Grêmio Almirante Gastão Motta, composto pe-
los Aspirantes IM, coordena as seguintes ativida-
des: palestra para o 3º e 4º anos (IM) com Oficiais
Subalternos do CIM, embarcados em navios da
Esquadra ou servindo em OM do CFN, para co-
mentar suas vidas a bordo e os principais as-
pectos da carreira; palestra sobre Planejamento
Financeiro e Aplicação no Mercado de Capitais;
Participação de Aspirantes (IM) no desafio SEBRAE
Novidade na EN: sobre jogo de negócios e
Aspirantes do sexo empreendimento; e o Dia do
Intendente na Escola Naval.
feminino na EN a partir
de 2014. Após a declaração de Guar-
das-Marinha, inicia-se o Ciclo Pós-Escolar (CPE),
que abrange os cursos expeditos de Controle de
Avarias (CAV) e de Combate a Incêndio (CBINC),
Primeiros Anos - Escola Naval, NE Brasil e CIAW 17
no Centro de Adestramento
Almirante Marques de Leão
(CAAML), e o Estágio Espe-
cial de Habilitação em Admi-
nistração (EEHA). O EEHA
tem como propósito princi-
pal complementar as capa-
citações relativas ao CIM
no domínio de técnicas em
administração, finanças e
abastecimento e é realizado
em OM do CIM e no Cen-
tro Tecnológico do Corpo de
Fuzileiros Navais (CTecCFN),
Vida do GM (IM) a bordo
do NE Brasil
Na última fase do CPE, os
GM(IM) embarcam no Navio-
Escola (NE) Brasil, onde apren-
dem disciplinas relacionadas
com as atividades que serão
desenvolvidas nos postos
iniciais da carreira do Oficial
Intendente, tais como: Ad-
ministração Naval; Gerência
de Sistemas de Intendência,
para aplicar as normas ine-
no Rio de Janeiro, demons-
trando aos GM (IM) a interface
direta das atividades da Inten-
dência com a prontidão opera-
tiva dos meios navais, aerona-
vais e de fuzileiros navais.
A partir de 2014, a EN rece-
berá, pela primeira vez, Aspi-
rantes do sexo feminino, que
já ingressarão no CIM desde
o 1º ano. Inicialmente, estão
previstas 12 vagas.
rentes à gestão do Departa-
mento de Intendência do na-
vio e reconhecer a integração
nos diversos sistemas utiliza-
dos a bordo, pela Intendência;
Segurança Orgânica, visando
à segurança da OM, quando
na qualidade de Oficiais de
Serviço e de Quarto; Fainas e
Procedimentos Marinheiros,
empregados nos navios da
18 Primeiros Anos - Escola Naval, NE Brasil e CIAW
MB; Navegação e Meteoro-
logia Práticas, a fim de aplicar
os conceitos fundamentais e
procedimentos de navegação
visual, eletrônica e estimada,
que permitem determinar a
posição do navio, bem como
realizar observações meteo-
rológicas; e Comportamento
Social, para identificar e apli-
car conhecimentos sobre a eti-
queta nas diferentes culturas
dos países a serem visitados.
A bordo, os GM (IM) atuam em
diversas funções e encargos,
como guarda de valores, paiol
da carga, recebimento e con-
ferência de gêneros, ajudante
do Chefe do Departamento de
Intendência (CheInt), ajudan-
te dos respectivos Encarrega-
dos das Divisões, ajudante do
Primeiros Anos - Escola Naval, NE Brasil e CIAW 19
Instrutor de Intendência e Su-
pervisão de Rancho. Além de
todas essas atividades, apro-
fundam o conhecimento em
atividades e práticas efetiva-
mente realizadas pelo navio,
tais como Licitação, Pagamen-
to de Pessoal no Exterior, Abas-
tecimento de Sobressalentes,
Execução Financeira e Presta-
ções de Contas, dentre outras.
Adicionalmente, são realiza-
das as seguintes atividades:
participação nos painéis so-
bre cada porto estrangeiro
visitado; participação nas reu-
niões do Conselho de Gestão;
conhecimento dos principais
conceitos do Programa Netuno,
bem como da situação atu-
al do referido programa no
navio; assunção de encargos
colaterais relacionados às
funções dos Oficiais do navio,
permitindo uma constante
avaliação do desempenho de
cada um; e participação nas
recepções a bordo do navio e
nas representações externas
nos portos visitados.
O Centro de
Instrução
Almirante
Wandenkolk
(CIAW)
O início da trajetória do Ofi-
cial do Quadro Complemen-
tar de Oficiais Intendentes
da Marinha do CIM (QC-IM)
se dá por meio de concurso
público, para os bacharéis em
Administração, Ciências Con-
tábeis e Economia. O Curso
de Formação de Oficiais (CFO)
é conduzido pelo CIAW, lo-
calizado na Ilha das Enxadas
(Baía de Guanabara). O CFO,
com duração de 33 semanas,
é constituído pelo Ensino Mi-
litar-Naval (EMN), abrangen-
do os conhecimentos básicos
necessários para o ingresso
na carreira naval e estimular
o entusiasmo pela MB, seus
costumes e tradições; do Pe-
ríodo de Adaptação (PA), com
duração de duas semanas; de
20 Primeiros Anos - Escola Naval, NE Brasil e CIAW Primeiros Anos - Escola Naval, NE Brasil e CIAW 21

inerentes à profissão, de com- duração de dezessete sema-

plementar sua formação mili-
tar-naval e de proporcionar a
avaliação complementar para
o desempenho de funções
técnicas e administrativas no
QC-IM. O EAO, com a dura-
ção de duas semanas, é rea-
lizado em OM subordinadas
ao Comando-em-Chefe da
Esquadra (ComemCh) e so-
mente poderá ser iniciado se
o candidato for aprovado no
EMN e no EP do CFO.
disciplinas comuns a todos os Corpos e Qua-
Vale ressaltar que, logo após o
dros e pelas disciplinas de interesse para o
CFO, é realizado, no CIANB, o
QC-IM; e do Ensino Profissional (EP), que visa
Curso de Especialização de In-
a proporcionar a habilitação necessária ao
tendência (C-Espc-INT), com
exercício de funções operativas, técnicas e de
atividades especializadas atinentes à Marinha
e é constituído apenas pelas disciplinas especí-
ficas para o QC-IM.
nas, que tem como propósito
habilitar o Oficial do QC-IM
para o cumprimento de tarefas
profissionais atinentes à espe-
cialização em Intendência, nos
primeiros postos da carreira.
As disciplinas têm ênfase em
atividades práticas e utiliza-
ção dos sistemas corporativos
da MB. Complementam as
disciplinas do C-Espc-INT as
seguintes atividades extra-
classe: visitas à DAbM e suas
OM subordinadas; palestras
e adestramentos sobre sis-
temas corporativos; palestra
sobre Nutrição; visita a uma
OMPS; e palestra do CCIMAR.

Complementam as disciplinas do CFO, entre

outras, as seguintes atividades extraclasse:
embarque em navios da Esquadra; visitas a OM
de Intendência da MB; e palestras diversas so-
bre a Marinha.

Após o CFO, tem início o Estágio de Aplicação

de Oficiais (EAO), com a finalidade de adaptar
o candidato às características do serviço naval
22 Primeiros Anos - Escola Naval, NE Brasil e CIAW Perfil do Oficial Intendente 23

O GM (QC-IM) formado pelo CIAW deverá
exercer, nos primeiros anos de sua carreira, fun-
ções operativas ou técnico-administrativas, tais
como Ajudante e Encarregado de Divisão nos
navios ou OM de terra.
a) Conhecer e aplicar as
Normas sobre Administração
Financeira e Contabilidade,
Pagamento de Pessoal, Ges-
tão de Material, Contabilida-
de das OMPS, Municiamento
e Caixa de Economias;
projetos, gestão do conheci-
mento, direito administrativo,
estatística e gestão pública),
servirão de ferramentas para
tomada de decisões;
e) Demonstrar habilidade na
interpretação, redação e ma-

P
b) Utilizar os sistemas corpo- nuseio de textos técnicos em
rativos adotados pela MB, em língua inglesa nas áreas de lo-
especial aqueles do âmbito da gística de materiais, adminis-

erfil do Oficial SGM, demonstrando conhe- tração, ciências econômicas e

contábeis e auditoria;
Intendente
cimento dos macroprocessos
envolvidos;
f) Descrever a evolução geren-
cial do orçamento; os concei-
c) Aplicar as Normas Gerais
tos orçamentários utilizados
Oficial Subalterno para o Abastecimento na MB,
com entendimento dos fluxos
na contabilidade pública; os
procedimentos adotados no
Aos Oficiais Subalternos do CIM são confiadas de informação associados e
Sistema de Planejamento e
responsabilidades por atividades tipicamente ênfase na infraestrutura e nas
Orçamento Federal (SPOF); e
atividades de armazenagem e
operacionais e deles se espera aplicar e conhecer a execução orçamentária na
distribuição de material;
os aspectos atinentes à liderança, ética, coragem MB, bem como a estrutura fun-
moral, senso de justiça, respon- cional, documental e os proce-
“O Oficial Intendente d) Buscar atingir os objetivos
sabilidade, lealdade, espírito dimentos atinentes ao Sistema
organizacionais na OM onde
de cooperação, coerência de
realiza um trabalho do Plano Diretor (SPD); e
serve, por meio de uma visão
atitudes, discrição, disponibili-
silencioso e
sistêmica, onde as informa- g) Aplicar o conhecimento
dade e interesse pelo serviço,
imprescindível para a
ções obtidas dos sistemas sobre a estrutura e o funciona-
execução de todas as
iniciativa, cuidado com a apre- corporativos e programas ge- mento do Controle Interno no
atividades da Marinha”
sentação pessoal e capacidade renciais, referentes às áreas âmbito da Marinha e sua inte-
de decisão, como descrito no perfil desejado de de conhecimento adminis- ração administrativa e jurídi-
todos os Oficiais da MB, sendo, especificamente, trativas da MB (atividades de ca com o Sistema de Controle
desejadas as qualificações a seguir: administração, gerência de Interno do Poder Executivo
24 Perfil do Oficial Intendente
Federal e Controle Externo, exercido pelo
Congresso Nacional com assessoramento
do Tribunal de Contas da União (TCU) e outros
órgãos federais.
Oficial
Intermediário
Aos Oficiais Intermediários do CIM, são atri-
buídas responsabilidades por atividades que
extrapolam os limites da OM e deles se es-
pera aplicar e conhecer os aspectos atinen-
tes à liderança, ética, coragem moral, sen-
so de justiça, responsabilidade, lealdade,
espírito de cooperação, coerência de atitu-
des, discrição, disponibilidade, interesse pelo
serviço, iniciativa, cuidado com a apresenta-
ção pessoal e capacidade de decisão, como
descrito no perfil desejado de todos os Oficiais
da MB, sendo, especificamente, desejadas as
qualificações a seguir:
a) Gerenciar as cadeias de suprimentos, apri-
morando as soluções existentes, para o uso efi-
ciente dos recursos alocados à sua disposição;
b) Analisar os sistemas corporativos adotados
pela MB, em especial aqueles do âmbito da SGM;
c) Conhecer e aplicar as principais metodolo-
gias disponíveis para concepção de sistemas de
Controle Interno no nível da
Unidade Gestora (UG) e nor-
mas atinentes ao Controle
Interno na Marinha e ao Se-
tor Público;
d) Demonstrar habilidade na
interpretação, redação e ma-
nuseio de textos técnicos em
língua inglesa nas áreas de
logística de materiais, admi-
nistração, ciências econômicas
e contábeis e auditoria;
e) Aprimorar a gestão pública
e patrimonial, dentro de uma
visão holística, levando-se em
consideração o desenvolvimen-
to sustentável, a governança
pública para resultados e os con-
ceitos de excelência gerencial;
f) Aplicar os princípios fun-
damentais de negociação, de
modo a agregar valor aos re-
sultados da Organização;
g) Empregar conhecimentos
afetos: ao processo evolutivo
do orçamento no país, com
ênfase na gestão por resul-
Perfil do Oficial Intendente 25
tados; à estruturação e aos
procedimentos atinentes ao
SPOF; ao SPD e à execução
orçamentária na MB; e a no-
ções básicas sobre operações
de crédito e sua aplicação;
h) Extrair as informações
necessárias constantes no
Sistema Integrado de Ad-
ministração Financeira do
Governo Federal (SIAFI)
Gerencial e no SIAFI Opera-
cional, demonstrando conhe-
cimento do Plano de Contas
da Administração Pública;
i) Compreender o trâmite de
recursos financeiros, desde a
Secretaria do Tesouro Nacio-
nal (STN) até a UG utilizadora
final, e assessorar o Diretor/
Comandante no controle do
fluxo de caixa da OM; e
j) Conhecer a sistemática OMPS,
de modo que se torne tecnica-
mente apto a assumir a função
de Encarregado da Contabilida-
de de Custos desse tipo de OM.
26 Perfil do Oficial Intendente
Oficial
Superior
Dos Oficiais Superiores do
CIM, espera-se grande capaci-
dade de decisão para aborda-
gem e solução de problemas
de natureza tática que surjam
na implementação de aper-
feiçoamentos ou mudanças
organizacionais determinadas
pelo comando ou direção su-
perior, através do exercício de
uma liderança eficaz de proje-
tos de médio e grande porte,
envolvendo múltiplas organi-
zações e funções gerenciais:
a) Domínio da missão, es-
trutura e interação entre os
componentes orgânicos da
Logística na MB;
b) Domínio da missão, estru-
tura e interação do Sistema de
Controle Interno na MB;
c) Domínio da estrutura dos
canais de fluxo de material
na economia e da natureza da
missão e áreas de interesse de
cada componente da cadeia
de suprimentos;
d) Habilidade na utilização de
Sistemas de Apoio a Decisão
(SAD) para solução de proble-
mas não estruturados;
e) Habilidade para avaliar e de-
senhar sistemas eficazes para
abastecimento e obtenção de
material de acordo com o am-
biente tarefa/organizacional;
f) Habilidade para estrutu-
rar sistemas de avaliação de
desempenho de centros de
responsabilidades;
g) Habilidade em administrar
sistemas de indicadores de
desempenho de OM;
h) Habilidade para negocia-
ção e elaboração de grandes
contratos;
i) Componente de equipes
multifuncionais para identi-
ficação de alternativas para
solução de problemas de na-
tureza estratégica;
Perfil do Oficial Intendente 27
j) Coordenação de equipes multifuncionais para
a identificação de alternativas, solução de pro-
blemas e elaboração de planos táticos;
k) Habilidade para concepção de estratégias
funcionais e formulação de planos;
l) Gerenciamento de projetos de médio e gran-
de porte;
m) Capacidade para supervisionar e executar
auditorias de gestão, considerando-se as múlti-
plas áreas de atuação;
n) Capacidade para executar atividades per-
tinentes à orientação técnica em cursos do
Sistema de Ensino Naval (SEN), na área de Audito-
ria; Contabilidade e Administração; e
o) Liderança situacional.
Ressalta-se, em especial, que dos CMG(IM),
espera-se grande capacidade de planejamento
para formulação de estratégias na aplicação
das diretrizes superiores e liderança para con-
ceber o futuro da OM que dirigir ou onde ser-
vir, bem como para conduzir a implementação
dessas estratégias. As qualificações dos CMG
resultam de atitudes positivas formadas e cris-
talizadas pela experiência, ao longo da carreira,
complementadas pelas doutrinas absorvidas
nos cursos da Escola de Guerra Naval (EGN) e
instituições congêneres.
28 A carreira do Oficial IM A carreira do Oficial IM 29

A
Marinha (PCOM), publicado
pela Diretoria-Geral do Pes-
soal da Marinha (DGPM) e
carreira do aprovado pelo Comandante
para os postos de 2ºTen a
CMG poderão ser reajustados
anualmente, a critério do CM,
para atender às necessidades

Oficial IM da Marinha (CM), apresenta

o interstício de planejamen-
do serviço ou para possibilitar
a adequação do fluxo de car-
to para os Oficiais do CIM. Os reira, mediante elaboração do
interstícios de planejamento Plano Corrente de Oficiais.
Atualmente, os oficiais do Corpo de Intendentes
são formados pela EN ou admitidos com gradu-
ação em Economia, Administração ou Contabi-
lidade no QC-IM (CIAW), podendo ascender até
o posto de Vice-Almirante.

O interstício é a condição de acesso representa-

da pelo tempo mínimo de permanência em cada
um dos postos dos diversos Corpos e Quadros
da Marinha. O Plano de Carreira de Oficiais da
O quadro a seguir demonstra o interstício de
planejamento atual para o CIM, de acordo com
o PCOM em vigor (8ª Revisão – 2007):

INTERSTÍCIO DE PLANEJAMENTO
POSTO IM QC-IM
VAlte
CAlte 2
CMG 6
CF 6
CC 6
CT 6
1º Ten 3 3
2º Ten 2 2
30 A carreira do Oficial IM A carreira do Oficial IM 31

Planos de
Carreira
Os quadros seguintes apresentam o fluxo de CC CF CMG
carreira dos Oficiais IM e QC-IM, por posto e ao 1º 2º 3º 4º 5º 6º 1º 2º 3º 4º 5º 6º 1º 2º 3º 4º 5º 6º
longo do interstício, com a previsão dos princi- ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano

pais cargos, comissões e cursos: Direção Direção

C-EMOS
Exame
seleção
C-EMOS
Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha
C-ApA C-Sup(*) C-PEM
Cumpre o vínculo estabelecido C-PE
2º Ten 1º Ten CT no ato de designação (*)
C-PE

1º 2º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 5º 6º Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL,

ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano ou conforme as necessidades específicas do serviço.
(*) Para Oficiais opção C-QTE

C-Ap C-EMOI

Opção Obs.: C-ApA = Curso de Aperfeiçoamento Avançado

C-QTE
C-QTE
C-EMOS = Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores
Embarque C-Sup = Curso Superior – CPE = Comissão Permanente no Exterior
ou tropa
obrigatório Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as C-PEM = Curso de Política e Estratégia Marítimas
para oficiais necessidades específicas do serviço.
do sexo TL – Tabela de Lotação.
masculino.

Obs.: C-Ap = Curso de Aperfeiçoamento

C-EMOI = Curso de Estado-Maior para Oficiais Intermediários
C-QTE = Curso de Qualificação Técnica Especial.
Os Contra-Almirantes do CIM são promovidos dentre os
CMG (IM) selecionados pelo Almirantado, levando em con-
sideração as qualidades requeridas para o exercício dos altos
cargos de Direção ou Chefia privativos de Oficial-General. Os
nomes desses CMG constarão de uma Lista de Escolha, a ser
submetida ao Presidente da República, visando à promoção.
32 A carreira do Oficial IM A carreira do Oficial IM 33

Quadro Complementar de Oficiais Intendentes da Marinha

Cursos, conhecimentos necessários
ao desempenho de cargos e
2º Ten 1º Ten CT estágios e ao exercício de funções pró-
1º 2º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 5º 6º prias dos Oficiais Intermediá-
ano ano ano ano ano ano ano ano ano ano
Trasnf.
ano intercâmbios rios e Superiores do CIM, tais
C-Ap
para
IM Atualmente, a estrutura bá- como Administração Estra-
EIS ou T
sica de formação e aperfei- tégica e Financeira, Logística,
CPO
C-Espc Permanência çoamento de Oficiais (IM) Gerência de Projetos, Licita-
na MB
na MB é constituída pela EN, ções e Acordos Administrati-
Embarque C-EMOI
ou tropa pelo CIAW, pelo CIANB e pela vos e Negociação. Além disso,
obrigatório
para oficiais EGN. Por outro lado, os requi- deverá se dedicar à confecção
do sexo
masculino, à Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as sitos para o acesso aos postos do Trabalho de Conclusão de
exceção do necessidades específicas do serviço.
período de e para o exercício de cargos, Curso (TCC). São realizadas,
realização do
C-Espc. cumpridos os respectivos ainda, as seguintes atividades:
interstícios, compõem o pla- visitas a empresas no parque
Obs.: C-Espc = Curso de Especialização nejamento de carreira previs- industrial de São Paulo; exe-
EIS = Estágio de Instrução e Serviço to no PCOM. cução de um jogo logístico; e
CPO = Comissão de Promoção de Oficiais
participação em eventos aca-
T = Quadro Técnico. Cabe destacar o Curso de
Aperfeiçoamento de Inten- dêmicos nas áreas de contabi-
dência para Oficiais (CAIO), lidade aplicada ao setor públi-
ministrado no CIANB, com co, gestão pública e logística.
A transferência de Oficial do QC-IM para o IM duração de 42 semanas, O CAIO é conduzido em par-
ocorre antes de se completar cinco anos no que é realizado no 3º ano do ceria com uma Instituição de
posto de CT, e será efetuada caso o Oficial te- posto de Primeiro-Tenente. Ensino Superior, que confere
nha atendido às condições de acesso na carreira Neste momento, os Oficiais aos Oficiais um diploma de
correspondentes à sua antiguidade, relativas ao QC-IM se juntam aos Oficiais pós-graduação “lato sensu” em
Quadro a que se destina, e tenha sido selecio- Intendentes, oriundos da Es- Gestão Pública.
nado pela Comissão de Promoção de Oficiais cola Naval. Durante o curso, o
(CPO). Os Oficiais transferidos serão posiciona- Oficial-Aluno será submetido Outras instituições contri-
dos no novo Quadro, no mesmo posto e em sua a uma gama de disciplinas vol- buem, também, para o aper-
antiguidade relativa. tadas para a transmissão de feiçoamento dos Oficiais IM,
34 A carreira do Oficial IM
de forma complementar, para
atender situações específicas.
São, em geral, universidades
de renome nacional e inter-
nacional e centros de ensino
e treinamento de elevada
competência em marinhas
amigas. Como exemplos, po-
dem ser citados Mestrados
na área de Administração,
Orçamento, Finanças, Logís-
tica e Controle Interno, em
instituições públicas e pri-
vadas, no país e no exterior;
Curso de Aperfeiçoamento
e de Altos Estudos Militares
na Argentina; estágio junto
à Marinha da França; e inter-
câmbios com as Marinhas dos
EUA, da Malásia, da Inglater-
ra, da Argentina, do Chile e
de Portugal. Cabe mencionar
que a designação para esses
cursos e intercâmbios depen-
de da proficiência demons-
trada pelo Oficial ao longo da
carreira, na qual se incluem a
pontuação obtida nas avalia-
ções de seus Comandantes/
Diretores e o aprendizado de
outros idiomas, em especial o
inglês, o francês e o espanhol.
A carreira do Oficial IM 35
Cargos e Funções
relevantes
Atualmente, as maiores responsabilidades do
Oficial do CIM compreendem a logística de su-
primentos e de transporte, a coordenação do
orçamento da Marinha, a execução orçamentária
e financeira, a gestão do patrimônio imobiliário,
o controle interno, a gestão administrativa e
o pagamento dos servidores civis e militares -
ativos, inativos e pensionistas.
Nos postos de Segundo-Tenente, Primeiro-
Tenente e Capitão-Tenente, os Oficiais do CIM
exercem funções nos navios da Esquadra, dos
Distritos Navais e da Diretoria de Hidrografia
e Navegação; em OM do Corpo de Fuzileiros
Navais; bem como em Bases Navais e em Hospi-
tais Navais, dentre outras OM de terra.
Como Oficial Superior, podem exercer funções
técnicas, típicas das áreas de Administração,
Abastecimento, Finanças, Auditoria e Assessoria
da Alta Administração da MB, ou cargos de Di-
reção de OM, nos postos de Capitão-de-Fragata
e Capitão-de-Mar-e-Guerra. Além disso, pode-
rão ser designados para as Comissões Perma-
nentes no Exterior (CPE), dentre elas a CNBW, a
CNBE e a Junta Interamericana de Defesa (JID),
mediante critérios preestabelecidos pela Alta
Administração Naval.
36 A carreira do Oficial IM A carreira do Oficial IM 37

O quadro a seguir ilustra, por posto, os cargos Os Oficiais do CIM também têm sido intensi-
e funções mais relevantes da carreira do Oficial vamente empregados em funções e atividades
IM e a época em que podem ser exercidas. relacionadas à consecução dos grandes proje-
tos da MB, como o Programa de Desenvolvi-
mento de Submarinos (PROSUB), o Programa
Oficiais Oficiais
FUNÇÕES RELEVANTES Subalternos Intermediários
Oficiais Superiores Nuclear da Marinha (PNM), o Programa de
2º Ten 1º Ten CT CC CF CMG Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER)
Embarque e o Sistema de Gerenciamento da Amazônia
Funções em DE e Azul (SisGAAz). Além disso, demonstrando a
CheInt demais OM
capilaridade da atuação do CIM em apoio à mis-
Chefe de
Departamento de DE são constitucional da MB, a Intendência está
Logística de Comando presente nas missões de paz da ONU no Haiti
de Força
(MINUSTAH) e no Líbano (UNIFIL).
A P E R F E I Ç O A M E N T O

Assessor ODS/ ODG/

GCM
Vice-Diretor OM
Adicionalmente, tendo em vista a recente re-
C - E M O S

dirigidas por CF estruturação do Ministério da Defesa, haverá

Vice-Diretor OM
dirigidas por CMG
maior designação de Oficiais do CIM para o
Vice-Diretor OM exercício de funções específicas naquele Minis-
dirigidas por OfGen.
tério, como no setor de logística, mobilização,
Direção catalogação e controle interno.
Superintendente
OMPS I e C
CGS de Comando
de Força

Ministério da Defesa

Aos Almirantes do CIM cabe a direção das OM

FAIXA DO C-PEM
“ A Intendência não
comporta lances
épicos, arrebatados ou
de maior amplitude de decisão e a assessoria de impressionantes. Seu
mais alto nível. Fazem parte da Alta Adminis- trabalho é anônimo...
tração Naval, responsável pela supervisão das envolve muito mais suor
ações decorrentes da Missão da Marinha. e fadiga do que sangue.”
38 As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas
A
s OM dirigidas
por Oficiais IM -
principais tarefas
Caixa de Construções de Casas para o
Pessoal da Marinha (CCCPM)
- dirigida por Almirante:
- facilitar a aquisição, reforma ou regularização
de imóveis residenciais próprios por intermédio
de financiamento e empréstimo imobiliários a
militares, civis e seus pensionistas, assim como
oferecer assessoria imobiliária a todo o pessoal
da Marinha.
As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas 39
Centro de Controle Interno da Marinha
(CCIMAR)
– dirigido por Almirante:
- realizar auditorias e orientar as OM quanto às
boas práticas de gestão, visando à utilização dos
recursos financeiros e patrimoniais da MB com
regularidade e efetividade;
- encaminhar, após análise, ao TCU, os processos
de contas das Unidades da MB, apoiando aquele
órgão no exercício de sua missão institucional;
- analisar os processos e atos de admissão, ex-
clusão, concessão de aposentadoria, pensão e
reforma do pessoal da MB;
- coordenar o cumprimento das diligências en-
caminhadas pelos órgãos de controle extra-Ma-
rinha às Unidades da MB; e
- promover os ajustes de contas e indenizações
à Fazenda Nacional, controlando ainda a quita-
ção do pessoal da Marinha.
Diretoria de Administração da Marinha
(DAdM)
– dirigida por Almirante:
- aprimorar a Gestão Administrativa da Marinha;
- desenvolver Sistemas Digitais Administrativos;
40 As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas
- assessorar as OM na elaboração de Licitações,
Acordos e Atos Administrativos;
- administrar o Patrimônio Imobiliário da Marinha; e
- supervisionar a capacitação do pessoal da Marinha
nas áreas de conhecimento “Administração”, “Es-
tatística”, “Gestão do Conhecimento”, “Gestão
Pública”, “Gestão de Projetos” e “Direito Aplicado
a Licitações, Contratos, Tributos e Patrimônio”.
Centro de Instrução e Adestramento
Almirante Newton Braga (CIANB)
– dirigido por CMG:
- ministrar Cursos de Especialização e de Aper-
feiçoamento, em nível de pós-graduação, e de
outras modalidades, para Oficiais (IM); e
- capacitar o pessoal da Marinha nos assuntos
relativos à Intendência.
Diretoria de Abastecimento da Marinha
(DAbM)
– dirigida por Almirante:
- tem o propósito de contribuir para a superin-
tendência das atividades de Abastecimento da
MB, a fim de prever e prover às OM da MB e os
meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais,
o material necessário a mantê-los em condições
As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas 41
de plena eficiência, proporcionando o fluxo
adequado do material, desde as fontes de ob-
tenção até as OM consumidoras. Dentre suas
tarefas destacam-se as seguintes: exercer as
atribuições de Órgão de Direção Gerencial do
Sistema de Abastecimento da Marinha (SAbM);
exercer as atribuições de Órgão Técnico das ca-
tegorias de material de Viaturas Administrati-
vas, Material Comum, Gêneros Alimentícios e
Fardamento; exercer as atribuições de Central
de Operação e Arquivo (COA) da MB no Sistema
Militar de Catalogação (SISMICAT); e supervisio-
nar as atividades de abastecimento dos Órgãos
do SAbM que lhe sejam diretamente subordina-
dos ou que estejam sob sua supervisão funcional.
Centro de Controle de Inventário da
Marinha (CCIM)
– dirigido por Almirante:
- componente operativa do abastecimento res-
ponsável pelo gerenciamento das cadeias logís-
ticas de suprimento das diversas categorias de
material, apoiado por um Sistema de Informa-
ções Gerenciais de Abastecimento (SINGRA),
de modo a alcançar o propósito de prover o ma-
terial necessário, no local exato, no momento
oportuno, ao menor custo e de forma eficiente
às OM da MB.
42 As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas
Os seguintes Órgãos de Distribuição (OD) são
subordinados ao CCIM, para acumulação e for-
necimento do material sob sua responsabilidade.
a) Situados no Complexo Naval de Abasteci-
mento (CNAb) – dirigidos por CF:
1) Depósito de Fardamento da Marinha
no Rio de Janeiro (DepFMRJ)
- cadeia de suprimentos de itens de fardamento;
2) Depósito de Sobressalentes da
Marinha no Rio de Janeiro (DepSMRJ)
- cadeia de suprimentos de itens sobressalen-
tes de equipamentos dos meios navais;
As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas 43
3) Depósito de Subsistência da Marinha
no Rio de Janeiro (DepSubMRJ)
- cadeia de suprimentos de itens de alimenta-
ção (municiamento);
4) Depósito de Material Comum da
Marinha no Rio de Janeiro (DepMCMRJ)
- cadeia de suprimentos de itens de limpeza,
expediente e de CAV/marinharia/salvatagem 1;
5) Depósito de Material de Saúde da
Marinha no Rio de Janeiro (DepMSMRJ)
- cadeia de suprimentos de medicamentos; e
6) Depósito Naval no Rio de Janeiro
(DepNavRJ)
- trata da distribuição física para os pontos de
consumo fora da área do Rio de Janeiro, inclu-
sive para o exterior, além de todas as atividades
ligadas ao desembaraço alfandegário, tanto
para exportação, como para importação de
itens necessários à MB.
1 Estão em andamento estudos sobre a fusão do DepSubMRJ
e do DepMCMRJ, o que criaria o Depósito de Suprimentos de
Intendência da Marinha no Rio de Janeiro (DepSIMRJ).
44 As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas 45

b) Situados na Ilha do Governador: buição de material de várias categorias nas lo-

1) Centro de Munição da Marinha (CMM)
– dirigido por CMG
- cadeia de suprimentos de munição e artefatos
explosivos; e
2) Depósito de Combustíveis da Marinha
no Rio de Janeiro (DepCMRJ)
– dirigido por CF
calidades onde estão situados, a saber: Belém,
Natal, Ladário, São Pedro da Aldeia, Rio Grande
(dirigidos por CF), Manaus e Salvador (dirigidos
por CMG). Os CeIM também exercem a centra-
lização das atividades de execução financeira e
pagamento de pessoal em suas áreas de jurisdi-
ção e assessoram os Comandantes dos Distritos
Navais e da Base Aérea Naval de São Pedro da
Aldeia nos assuntos afetos à Intendência.

- cadeia de suprimentos de combustíveis, óleos

e lubrificantes.

Também subordinada ao CCIM, a

Base de Abastecimento da Marinha no
Rio de Janeiro (BAMRJ)
- dirigida por CMG

- tem a missão precípua de apoiar, no que diz

respeito aos serviços gerais, as OM localizadas
na área do CNAb.

Supervisionados funcionalmente pelo CCIM,

merecem destaque os Centros de Intendência
da Marinha (CeIM), estabelecimentos de apoio,
de âmbito regional, responsáveis pela distri-
46 As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas
Centro de Obtenção da Marinha no Rio
de Janeiro (COMRJ)
– dirigido por CMG:
- promover ou proceder a procura e a aquisição do
material cuja responsabilidade lhe seja atribuída.
- gerir os recursos orçamentários destinados à
aquisição do material sob sua jurisdição, no país,
normalmente das seguintes categorias: Material
Comum (material de limpeza, escritório, etc);
Gêneros Alimentícios; Viaturas; Combustíveis
e Lubrificantes; Sobressalentes para máquinas,
motores e equipamentos de eletrônica; Muni-
ção; Medicamentos; e Fardamento;
- obter o material sob sua jurisdição; e
- manter o fluxo adequado do material adquirido,
desde as fontes de obtenção até o recebimento
nos pontos de acumulação ou destinatário final.
Comissão Naval Brasileira em Washington
(CNBW)
- dirigida por CMG
– sediada em Washington, DC, EUA, contribui
para o apoio logístico das Forças Navais e Orga-
nizações Militares da MB, no tocante às ativida-
des de obtenção e tráfego de carga no exterior,
na sua área de jurisdição, que abrange as Améri-
cas, a Antártica, o Japão, a China e a Coréia.
As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas 47
Comissão Naval Brasileira na Europa
(CNBE)
- dirigida por CMG
– sediada em Londres, no Reino Unido, contribui
para o apoio logístico das Forças Navais e Orga-
nizações Militares da MB, no tocante às ativida-
des de obtenção e tráfego de carga no exterior,
nos mercados da Europa, Oriente Médio, Ocea-
nia, África e Ásia, exceto Japão, China e Coréia.
Ambas as Comissões Navais no Exterior (CNE)
possuem as seguintes tarefas principais, dentro
de suas respectivas áreas geográficas:
- executar as atividades gerenciais de obtenção e
tráfego de carga de equipamentos para os meios
navais, aeronavais e de fuzileiros navais, incluin-
do armas, mísseis, munição e sobressalentes;
- administrar o reparo e a revisão de material;
- receber, administrar e contabilizar, de acordo
com a legislação em vigor, os recursos financei-
ros a ela atribuídos;
- apoiar financeiramente os escritórios dos Adi-
dos Navais, Representações e Missões da MB,
em sua área de jurisdição;
- contribuir para a execução, a coordenação e o
controle das atividades relacionadas com a ob-
tenção de informações técnico-científicas julga-
das de interesse da MB;
48 As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas
- acompanhar a evolução tecnológica dos materiais
e equipamentos de interesse das Forças Armadas;
- divulgar as Forças Armadas e a indústria bra-
sileira de material de defesa na medida de suas
possibilidades e esfera de atuação; e
- acompanhar os acordos administrativos cele-
brados pela MB no exterior.
Diretoria de Coordenação do Orçamento
da Marinha (COrM)
– dirigida por Almirante:
- realizar a interação com as entidades e órgãos
extra-MB relacionados com orçamento, econo-
mia, finanças e contabilidade;
- supervisionar as atividades relacionadas à
captação de recursos orçamentários e financei-
ros para viabilização de projetos e os respecti-
vos acordos administrativos decorrentes;
- supervisionar as atividades das Diretorias Espe-
cializadas sob sua subordinação (DFM e DGOM);
- supervisionar e exercer as atividades da Secre-
taria-Executiva do SPD;
- supervisionar a administração do Fundo Naval
e demais fundos vinculados à MB; e
- supervisionar o Sistema de Pagamento de
Pessoal da MB.
As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas 49
Diretoria de Finanças da Marinha (DFM)
– dirigida por Almirante:
- exercer as atribuições de Órgão Central de
Contabilidade da Marinha e de Órgão Central
do Sistema de Custos da Marinha;
- dirigir o Sistema de Pagamento de Pessoal da
Marinha (SISPAG);
- administrar os recursos financeiros do Fundo
Naval, no País;
- administrar as operações cambiais de modo a
suprir as CNE;
- manter intercâmbio com entidades públicas ou
privadas afins e representar a MB, quando de-
terminado, em congressos e conferências rela-
cionados com os assuntos de sua competência; e
- supervisionar a capacitação do pessoal da
Marinha nas áreas de conhecimento “Contabili-
dade”, “Economia” e “Finanças”.
Pagadoria de Pessoal da Marinha
(PAPEM)
– dirigida por CMG:
- executar o pagamento do pessoal militar e civil,
ativo e inativo, e pensionistas da Marinha; e
50 As OM dirigidas por Oficiais IM - principais tarefas Outras atividades dos Oficiais IM 51

- distribuir o numerário necessário às Organiza- Serviço de Inativos e Pensionistas da

ções Militares, destinado às gestorias conota- Marinha (SIPM)
das a pessoal. – dirigido por CMG:

- realizar a concessão de direitos, acerto de con-

tas, execução de pagamento, o recadastramento
Diretoria de Gestão Orçamentária da anual e o atendimento aos inativos, pensionis-
Marinha (DGOM) tas, ex-combatentes e anistiados políticos; e
– dirigida por Almirante:
- realizar a habilitação à Pensão Militar dos
- encaminhar ao Governo Federal a Proposta beneficiários.
Orçamentária da Marinha;

O
- receber e classificar os recursos consignados à
MB e os distribuir para as OM;

- administrar o Fundo Naval;

utras
atividades dos
- executar as atividades relativas às Operações
de Crédito (financiamentos) da MB; e

- gerenciar o Plano Diretor da Marinha. Oficiais IM

Serviço de Assistência Social da Marinha
(SASM)
– dirigido por CMG:
- prestar Assistência Integrada nas áreas de Ser-
viço Social, Direito e Psicologia aos militares e
servidores civis, ativos e inativos, seus depen-
dentes e pensionistas da MB, na área geográfica
de abrangência.
Os Oficiais do CIM ainda
exercem outros importantes
cargos e funções dentro da es-
trutura organizacional da MB,
com base na formação militar,
técnica e gerencial de caráter
multidisciplinar que recebem
ao longo da carreira naval. Es-
sas atividades, entre outras,
abrangem as Vice-Direções
de Diretorias Especializadas,
Assessoria dos Órgãos de
Direção Setorial (ODS), As-
sessoria no Gabinete do Co-
mandante da Marinha (GCM)
e no Estado-Maior da Armada
(EMA), uma Diretoria na Em-
presa Gerencial de Projetos
Navais (EMGEPRON) e na
Amazônia Azul Tecnologias
52 Outras atividades dos Oficiais IM Canção à Intendência da Marinha 53

C
de Defesa S.A. (AMAZUL), uma Gerência na Letra e música: CAlte (IM-Ref) Antonio Carlos Amendoeira
Coordenadoria-Geral do Programa de De-

anção à Intendência
senvolvimento de Submarino com Propulsão
Nuclear (COGESN), cargos na Presidência da
República e no Ministério da Defesa, a coorde-
nação do Programa Netuno e o relacionamento da Marinha
com autoridades e técnicos extra-MB, notada-
mente na área econômica do Governo Federal. Intendência da Marinha
Na Logística, é rainha.
Presente em todas as regiões do território bra- O acanto por expressão
Da grandeza de sua missão.
sileiro, servindo em organizações dos diversos
setores da Marinha, na situação de embarcados No mar ou na terra,
ou nas unidades de terra, os Oficiais do CIM man- Na paz ou na guerra,
têm constante atualização e Na Intendência podemos confiar,
aprimoramento profissional,
adotando modernas técnicas “ Conduzir as tarefas
afetas à Intendência
Que o apoio sempre a tempo irá prestar!

Na Intendência podemos confiar,

de gestão administrativa e não é tarefa elementar, Que o apoio sempre a tempo irá prestar!
orçamentária, de modo que demanda senso,
os diversos materiais e produ- habilidade, tato e Contabilidade, Auditoria,
Finanças, Economia.
tos de que a Marinha necessi- conhecimentos Abastecimento, Administração,
ta para a aplicação do Poder técnico-profissionais Reembolsáveis, Alimentação.
Naval estejam sempre dispo- que não se improvisam.” Vasto é o campo de sua atuação.
níveis onde e quando se fizerem necessários, no
Prever, prover.
país ou no exterior, contribuindo decisivamente
Lutar, vencer.
para a prontidão da Força e para a proteção de Com labor, com saber.
nossa “Amazônia Azul”. Prever, prover.
Lutar, vencer.
A Intendência nunca há de esmorecer!

Intendência da Marinha
Melodia disponível em: Na Logística, é rainha.
http://www.intendencia.mar.mil.br/ O acanto por expressão
sites/default/files/u70/cancao.zip Da grandeza de sua missão.
 55

Corpo de Intendentes da Marinha

www.intendencia.mar.mil.br
intendencia@dabm.mar.mil.br
+55 21 2104-5793
+ 55 21 2104-5794
Ilha das Cobras - Edifício Almirante Gastão Motta 4º Andar
Centro - Rio de Janeiro - RJ
Marinha do Brasil