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Pág. 01 de 14 - Documento assinado digitalmente. Para conferência, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SIE 00018784/2023 e o código 20CG2CH5.
SECRETARIA DE ESTADO DA INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE
SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA
DIRETORIA DE PROJETOS DE OBRAS RODOVIÁRIAS
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO
IS - 06
ESTUDO HIDROLÓGICO
Abril 2023
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL CÓDIGO: REVISÃO:
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
2. PROJETOS DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO .......................................................... 4
2.1 Fase de Pré-Análise .......................................................................................................... 4
2.2 Fase de Estudo de Corredores ......................................................................................... 4
2.2.1 Objetivo ....................................................................................................................... 4
2.2.2 Escopo básico ............................................................................................................ 4
2.2.3 Metodologia ................................................................................................................ 4
2.2.4 Apresentação ............................................................................................................10
2.3 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1: Anteprojeto ..........................................11
2.3.1 Objetivo ......................................................................................................................11
2.3.2 Escopo básico ...........................................................................................................11
2.3.3 Metodologia ...............................................................................................................11
2.3.4 Apresentação ............................................................................................................11
2.4 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 2: Projeto Executivo ...............................11
3. PROJETOS DE RESTAURAÇÃO ........................................................................................12
3.1 Fase de Pré-Análise..........................................................................................................12
3.2 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1: Anteprojeto .........................................12
3.2.1 Objetivo ......................................................................................................................12
3.2.2 Escopo básico ...........................................................................................................12
3.2.3 Metodologia ...............................................................................................................12
3.2.4 Apresentação ............................................................................................................12
3.3 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 2: Projeto Executivo ...............................12
4. PROJETOS DE MELHORAMENTO .....................................................................................10
4.1 Fase de Pré-Análise..........................................................................................................10
4.2 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1: Anteprojeto .........................................10
4.3 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 2: Projeto Executivo ...............................10
5. CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE ......................................................................................11
ANEXOS
Anexo 1 Tabela 1.1, Valores “K” calculados segundo a lei de Gumbel Tabela
1.2, Valores “K” calculados segundo a lei de Gumbel
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL CÓDIGO: REVISÃO:
1. INTRODUÇÃO
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A IS-06 especifica os serviços mínimos a serem desenvolvidos pelo Setor Técnico de
Hidrologia, na elaboração do Estudo Hidrológico visando o Projeto de Drenagem, durante as
diferentes fases do projeto de uma rodovia, com base na IS-01.
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2.1 Fase de Pré-Análise
2.2.1 Objetivo
2.2.3 Metodologia
Deve-se coletar dados hidrológicos junto aos órgãos oficiais, estudos existentes, etc., que
permitam a caracterização climática e pluviométrica da região e mais especificamente da área
em que se localiza o trecho em estudo, com indicação do órgão responsável pela coleta e os
respectivos períodos de observação, caracterização dos instrumentos medidores, tais como:
pluviômetros, pluviógrafos, etc.
Deve-se coletar os elementos que permitam a identificação das modificações futuras que
ocorrerão nas bacias tais como projetos, planos diretores e tendências de ocupação
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O posto que caracteriza o trecho deve ser escolhido criteriosamente para calcular os
seguintes elementos: totais médios anuais precipitados; máximas, médias e mínimas dos dias
de chuvas de cada mês; as precipitações máximas, médias e mínimas mensais e as alturas
máximas anuais, durante o período de observação.
Ven Te Chow demonstrou que a maioria das funções de freqüência hidrológica podem ser
calculadas com a seguinte equação:
_
𝑥 = 𝑥 + 𝐾𝜎
onde:
x_ - altura pluviométrica esperada para o período de retorno desejado
x- média aritmética das chuvas máximas anuais
K- fator de frequência em função do período de recorrência e número de eventos
- desvio padrão da amostra
n- número de anos considerados
dados:
_ ∑𝑥
𝑥=
𝑛
_
∑(𝑥 − 𝑥)
𝜎=
𝑛−1
Aplicando a teoria dos extremos das amostras ocasionais na série histórica da estação
pluviométrica escolhida, pode-se definir a altura pluviométrica máxima diária para o
período de recorrência desejado.
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relação constante e independente do período de retorno, de 1,095 com a altura
pluviométrica máxima diária, e, para alturas de 1 hora e 0,1 hora pode-se identificar as
isozonas de características iguais, definidas por Taborga (Fig. 1). A relação entre altura
pluviométrica máxima diária, precipitação horária e de 0,1 hora aparece na Tab. 1.
TEMPO DE RECORRÊNCIA
Zona 10 25 100
1,0 hora 0,1 hora 1 hora 0,1 hora 1 hora 0,1 hora
A 35,8% 7,0% 35,4% 7,0% 34,7% 6,3%
Com estes valores pode-se construir as curvas de altura de chuva - duração - freqüência
H t , T
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I t , T
onde:
H = altura de precipitação, em mm;
t = tempo de duração da chuva, em hora;
T = tempo de recorrência, em anos;
I = intensidade de precipitação, mm/h.
O método mais usado para o cálculo das vazões é o Método Racional. Este método tem por
definição um coeficiente de escoamento para cada bacia, o qual permite definir a vazão
máxima para uma chuva determinada e tem por base as seguintes hipóteses:
Este método é aplicado geralmente para áreas de até 10 km2. Nas áreas maiores,
recomenda-se a aplicação do Método do Hidrograma Unitário Triangular.
Para a delimitação das bacias, devem ser utilizadas cartas, fotografias aéreas e
levantamentos topográficos existentes. A área será determinada através de planímetro ou por
digitalização.
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drenagem, segundo o Método Racional, são calculadas da seguinte forma:
𝐶𝐼𝐴
𝑄= (𝑚 /𝑠)
360
Onde:
Q - vazão, em m3 /s;
C - coeficiente de escoamento ou deflúvio;
I - intensidade de precipitação, em mm/h para o tempo de concentração e o
período de recorrência considerado;
A - área da bacia, em ha.
10 𝐴 , 𝐿 ,
𝑡𝑐 =
𝐾 𝑖 ,
onde:
tc - tempo de concentração, em minutos;
A - área bacia em ha;
L - comprimento do talvegue principal, em m;
i - declividade do talvegue principal em %;
K - coeficiente adimensional dependente das características da bacia (Tab.2).
CARACTERÍSTICAS K
Terreno areno-argiloso coberto de vegetação intensa, absorção elevada 2
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média apreciável 3
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média 4
Terreno com vegetação média, pouca absorção 4,5
Terreno com rocha, vegetação escassa, absorção baixa 5
Terreno rochoso, vegetação rala, absorção reduzida 5,5
Tab. 2 Coeficiente K fórmula DNOS
Para as obras de drenagem superficial, será utilizado o tempo de concentração igual a 6 (seis)
minutos.
Este método leva em conta as características físicas, climáticas e hidrológicas das bacias,
baseado nas seguintes equações:
0,208𝐴𝑞
𝑄𝑝 = (𝑚 /𝑠)
𝑡𝑝
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onde:
Qp - descarga máxima, em m3 / s;
A - área da bacia, em km2;
tp - tempo de pico, em horas;
q - escoamento superficial, em mm, produzido pelo excesso de chuva de
duração De
,
𝐷𝑒 = 2𝑡𝑐
,
𝑡𝑝 = 𝑡𝑐 + 0,6𝑡𝑐
ou
𝐷𝑒
𝑡𝑝 = + 0,6𝑡𝑐
2
onde:
tc - tempo de concentração, em horas.
(𝑃 − 0,2𝑆)
𝑞=
𝑃 + 0,8𝑆
Onde:
q - escoamento superficial, em mm;
P - precipitação, em mm, para um tempo de duração De ;
S - valor adimensional que depende das características da bacia (coeficiente
CN), cuja equação é apresentada abaixo:
25400 − 254𝐶𝑁
𝑆=
𝐶𝑁
No caso de existir uma lagoa ou área alagadiça com área > 100.000 m2, em terreno plano e a
montante da obra a ser dimensionada, a capacidade de retenção deve ser considerada. A
curva da vazão Q(t) usada para o cálculo da retenção deve ser calculada pelo método do
hidrograma triangular sintético.
Caso existam dados fluviométricos em local próximo ao da obra de arte a ser projetada,
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Se não houver disponibilidade destes dados, a vazão deverá ser determinada através de
métodos hidrológicos.
– vazões;
– cotas de máxima cheia.
– uma tabela, contendo os valores extremos das vazões diárias (m3/s) nos cursos
d’água e em local próximo ao da obra de arte a ser projetada;
– uma tabela, contendo as cotas máximas das cheias observadas na região, se houver
disponibilidade de régua linimétrica.
Através dos dados disponíveis, vazão máxima anual ou a altura da cheia máxima anual
observadas, será calculada a vazão máxima e/ou a cota da máxima cheia pelo método
estatístico de Gumbel. Os dados existentes serão extrapolados para o respectivo período de
recorrência.
Esta metodologia é aplicável somente para tempos de recorrência de, no máximo, 100 anos,
ou menos que o dobro do período dos dados disponíveis.
2.2.4 Apresentação
Os serviços realizados nesta fase deverão ser apresentados de forma concisa, com uma
memória descritiva onde conste os seguintes elementos:
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2.3.1 Objetivo
2.3.3 Metodologia
2.3.4 Apresentação
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3. PROJETOS DE RESTAURAÇÃO
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3.1 Fase de Pré-Análise
3.2.1 Objetivo
3.2.3 Metodologia
3.2.4 Apresentação
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4. PROJETOS DE MELHORAMENTO
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4.1 Fase de Pré-Análise
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5. CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE
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A aceitabilidade dos serviços está condicionada à correta elaboração dos Estudos e execução dos
Trabalhos, além do acompanhamento e atestado dos serviços pela fiscalização. Também a
entrega dos relatórios, e o controle da qualidade dos resultados dos ensaios e determinações
devidamente interpretados, caracterizam a qualidade do serviço executado e os requisitos
impostos pelas normas vigentes da ABNT e do DNIT.
Assim, na elaboração de Projetos de Engenharia Rodoviária, o aceite dos estudos será dado pela
Fiscalização do Órgão.
A seguir estão descritos critérios específicos que deverão ser atendidos para condicionar a
aceitabilidade dos projetos pelo Órgão:
a) O Estudo Hidrológico deverá ser entregue através de relatórios de cada fase, além
dos Relatórios de Avanço Periódicos, conforme o item apresentação desta
Instrução de Serviço;
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