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The object of teaching in algebra: Research, curriculum programs and the speech of
teachers
Assim, o que se apresenta como objeto para Fiorentini, Miorim e Miguel a diferencia-
de ensino cumpre minimamente duas funções: ção está relacionada ao papel da álgebra como
desenvolver o sujeito psiquicamente e possibi- linguagem.
litar a apropriação dos conhecimentos já for- Usiskin (1995) destaca quatro concepções
mados historicamente. Essas duas funções são de álgebra que estão relacionadas à importân-
interdependentes, sendo impossível separá-las. cia atribuída às variáveis. A álgebra pode ser
O sujeito se desenvolve psiquicamente ao se compreendida como: aritmética generalizada
apropriar dos conhecimentos, e seu desenvolvi- (variáveis como número geral); estudo para re-
mento psíquico permite a apropriação de novos solver certo tipo de problemas (variáveis como
conhecimentos. incógnitas); estudo da relação entre grandezas
Considera-se ainda que a álgebra esco- (variáveis em relação de dependência associada
lar é derivada da álgebra que, historicamente, à noção de função) e estudo de estruturas (vari-
se constituiu na experiência humana e, dessa áveis como objetos arbitrários).
forma, deve contemplar os nexos conceituais e Por sua vez, Fiorentini, Miorim e Miguel
a essência (DAVYDOV, 1982) do conhecimento (1993) identificam diferentes concepções de álge-
algébrico. Entretanto, não se desconsidera que bra relacionando ao seu papel como linguagem.
essa álgebra desenvolvida e organizada para as Assim denominam uma delas de processológica,
ações escolares está influenciada pela própria entendida como um conjunto de procedimen-
estrutura escolar e de formação de professores. tos para resolver problemas, independente da
Assim, essa organização está também relaciona- linguagem que a expressa. Além disso, carac-
da às concepções dos professores, às orientações terizam outras três concepções associadas à
curriculares, etc. linguagem: a concepção linguístico-estilística,
Neste artigo pretende-se evidenciar na qual álgebra é uma linguagem específica
elementos manifestados em alguns programas para expressar procedimentos de resolução de
curriculares e na fala dos professores para a problemas; a concepção linguístico-sintático-
compreensão do que tem sido considerado semântica, que também compreende a álgebra
como objeto de ensino da álgebra. Para tanto, como uma linguagem, entretanto foca atenção ao
metodologicamente foram elaboradas análises e significado dos símbolos; e a concepção chamada
sínteses a partir de: 1) pesquisas que apresentam lingüístico-postulacional, em que a álgebra é
concepções de álgebra e educação algébrica; 2) compreendida como uma linguagem simbólica
programas curriculares (de forma particular da cujos signos alcançam alto grau de abstração e
rede pública estadual de São Paulo); 3) da fala generalidade.
de professores (através de um curso realizado Fiorentini, Miorim e Miguel (1993) tam-
com professores da rede estadual de São Paulo). bém apresentam tendências que influenciam
Tais análises e sínteses serão expostas nos itens o ensino de álgebra no Brasil. A tendência
a seguir. linguístico-pragmática, preponderante no século
XIX, enfatiza o domínio da linguagem literal e o
Um panorama a partir de pesquisas do treino para resolução de equações. Vinculada ao
ensino e aprendizagem da álgebra movimento da Matemática Moderna (décadas de
1970 e 1980) predomina a tendência fundamen-
Pesquisas como as de Cury et al. (2002) talista-estrutural com foco para as propriedades
revelam que conhecer as concepções de álgebra estruturais. Como uma síntese das anteriores,
e de educação algébrica é elemento importante os autores destacam a tendência fundamenta-
para novas reformulações curriculares na medida lista analógica, que procura recuperar o valor
em que possibilita que se discutam as finalidades instrumental da álgebra e, para tanto, faz uso de
dessa disciplina. recursos denominados de físicos e geométricos.
Autores como Usiskin (1995) Fiorentini, Em tais concepções, há predominância do siste-
Miorim e Miguel (1993) já pesquisaram e sis- ma simbólico e ênfase à sintática da álgebra mais
tematizaram concepções de álgebra. Enquanto do que ao pensamento algébrico ou significado
para Usiskin tais concepções se diferenciam (semântica) dos símbolos. A situação oposta, em
conforme a importância atribuída às variáveis, que prevalece o aspecto semântico e conceitual
(GOMEZ-GRANELL, 1996), não é uma tendência e outros. Conforme a autora, até meados da
predominante no ensino. década de 1960, o ensino de álgebra priorizava
Lins e Gimenez (1997) também apresen- atividades de manipulação simbólica. A autora
tam concepções de educação algébrica com pre- também indica que na década de 1990 houve
dominância do recurso simbólico (a concepção predominância das atividades de geração com o
letrista e a concepção letrista facilitadora que uso de sequências e padrões. A expectativa era
recorre ao uso de materiais manipulativos). de que se os estudantes realmente “entendessem”
É fato que a manipulação simbólica é uma a álgebra, a manipulação técnica se resolveria,
característica da álgebra que permite a resolu- porém chama a atenção de que isso não aconte-
ção dos problemas sem a constante retomada ce. A autora considera a necessidade de atribuir
do significado das expressões. Historicamente significados não só aos objetos da álgebra, mas
se reconhece que a partir de Viète (2006) e sua aos seus processos manipulativos, admitidos
logística speciosa, o desenvolvimento da álgebra como um objeto conceitual.
é alavancado, também por serem usados sím- Além do papel do simbolismo no en-
bolos não atrelados a objetos específicos. Por sino da álgebra, a noção de variável também
outro lado, no processo de ensino de álgebra, o é elemento e objeto de pesquisas. Por vezes a
excesso de manipulação torna-se sem sentido se variável é associada a uma letra e não contém
não estiver consolidado o significado atribuído em si a variação, sendo usada apenas como
aos símbolos. “identificador” de um elemento desconhecido.
Entre 2000 e 2004, pesquisadores asso- Ursini et al. (2005) propõem o modelo ‘Três usos
ciados ao International Commission on Mathe- da variável’ (3UV) – incógnita, número geral e
matical Instruction (ICMI) realizaram estudos relação funcional – e consideram necessário que
sobre o futuro do processo de ensino da álgebra o estudante compreenda esses diferentes “usos”
e revelaram preocupação com o excesso de ma- da variável.
nipulação simbólica. Os conceitos de variável e variação são
também estudados por Sousa (2004). A partir
Se a álgebra é interpretada só como de registros da história da matemática e em
uma manipulação simbólica, então busca dos nexos dos conceitos algébricos, a
ela tem pouca relevância para a vida pesquisadora preocupa-se com a elaboração
do dia a dia, em países desenvolvi-
de atividades de ensino em que professores e
dos e pouco desenvolvidos. De fato,
isso pode ser uma fonte de alienação alunos possam pensar sobre o lógico-histórico
dos estudantes para aprendizagem do conhecimento científico a partir de diferen-
de matemática. O desafio, portanto, tes linguagens (retórica, sincopada, simbólica,
tem sido reconceitualizar a álgebra geométrica) reconhecidas no desenvolvimento
como um assunto que tem relevância do conhecimento algébrico, e dos processos de
para os estudantes e fazer isso de um pensamento envolvidos.
modo que os estudantes percebam
A autora fundamenta-se em Caraça (1952),
por eles mesmos esta relevância.
(STACEY; CHICK, 2004, p.2) para quem o conceito de função é entendido
“como o instrumento próprio para o estudo das
leis”. Esse autor se refere à lei como sendo “toda
Em um desses estudos, Kieran (2004)
regularidade de evolução de um isolado” (p.120).
aponta como núcleo do que denomina atividade
O isolado por sua vez é um recorte da totalidade,
algébrica: as atividades de geração, de transfor-
que não pode ser compreendida de uma única
mação ou de nível meta/global. Nas atividades
vez, mas que, apesar de recortado de forma ar-
de geração, os padrões e propriedades são in-
bitrária, contém componentes que permitem o
terpretados ou representados algebricamente.
estudo do fenômeno do qual ele foi recortado. A
Nas atividades de transformação, o foco é a
manipulação da função como instrumento mate-
manipulação simbólica. As atividades de nível
mático só é possível com o conceito de variável
meta/global não estão diretamente relacionadas
que, para Caraça, é o símbolo representativo de
a conteúdo algébrico, mas usam esses conteúdos
qualquer elemento de um conjunto numérico e
para resolver problemas, organizar estruturas
permite alcançar a generalidade sem se restrin-
teoria dos conjuntos, operações lógicas e outras áreas para visualizar a soma de alguns monômios”
operações ou objetos além dos números reais. Em (SÃO PAULO, 1988, p.96).
função do excesso de diferenças sobre o modo A resolução de problemas é indicada
de conceber a álgebra e seu ensino em diferentes como procedimento metodológico, somente
países, os autores desta pesquisa encontram difi- para desencadear o surgimento, por exemplo,
culdades em generalizar e definir uma concepção de equações ou de sistemas, que deveriam ser
de álgebra que seja consensual. estudados de forma autônoma. Tal orientação
Kendal e Stacey (2004) também apresen- é indicada para a resolução de equações de 1º
tam o panorama de Rômulo Lins sobre o que grau na 7ª série: “Embora se deva partir ainda de
tem sido considerado como álgebra no Brasil. situações-problema, das quais as equações sejam
O pesquisador considera que a educação algé- meras traduções, trata-se, agora, de se proceder a
brica no país segue um modelo de manipulação um estudo relativamente autônomo das equações
simbólica tradicional, em que os estudantes de do 1º grau com uma incógnita” (SÃO PAULO,
4º ano resolvem equações simples com o uso 1988, p.98). Percebe-se, então, a importância
do método de completar os espaços vazios e há maior sendo atribuída ao método de resolução
algum trabalho com padrões. Até o 6º ano, essa de equações em seus procedimentos técnicos do
situação não se modifica muito, e os estudantes que à resolução do problema.
conseguem apenas resolver equações simples. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais
A partir do 7º ano, a manipulação simbólica é (BRASIL, 1998), percebe-se uma abrangência em
enfatizada, com o estudo de binômios e o uso relação ao ensino de álgebra desde a compreen-
de recursos geométricos com o pressuposto de são de sua sintaxe até o reconhecimento de suas
que auxiliará na compreensão. No 8º ano, a ma- diversas funções relacionadas à generalização de
nipulação simbólica permanece, e os estudantes padrões, resolução de problemas aritmeticamente
passam a resolver equações de 2º grau, além da difíceis, estabelecimento de relações entre grande-
introdução da noção de função. No ensino médio, zas e outros. Para o terceiro ciclo (que corresponde
os conteúdos ensinados são funções, trigonome- às antigas 5ª e 6ª séries ou na legislação atual, 6º
tria, polinômios. Nesse panorama, Rômulo Lins e 7º ano, respectivamente), é recomendado que
destaca também as dificuldades dos estudantes o estudante compreenda a noção de variável e
em resolver problemas não padronizados, além expresse algebricamente a relação entre duas
de baixos índices atingidos em provas – por grandezas. A resolução de equações, de inequa-
exemplo, o Programa Internacional de Avaliação ções e de sistemas de equações está prevista para
dos Estudantes (PISA). o quarto ciclo, à medida que os alunos tenham a
Esse panorama e a ênfase no modelo de necessidade para resolver os problemas.
manipulação simbólica podem ser reconhecidos
na síntese a seguir apresentada sobre algumas Embora nas séries iniciais já se
propostas curriculares, em especial do Estado possa desenvolver alguns aspectos
de São Paulo. da álgebra, é especialmente nas
séries finais do ensino fundamen-
Nas propostas curriculares elaboradas ao
tal que as atividades algébricas
final da década de 1980 se reconhece uma tendên- serão ampliadas. Pela exploração
cia de formalização, sistematização e abstração de situações-problema, o aluno
das estruturas matemáticas. Em vez do nome reconhecerá diferentes funções
álgebra, recorre-se a “cálculo literal” e “[...] espera- da Álgebra (generalizar padrões
se dar nova abordagem a esse tema de modo a aritméticos, estabelecer relação
reduzir significativamente a sua extensão, a sua entre duas grandezas, modelizar,
resolver problemas aritmeticamente
monotonia e o tempo que, geralmente, se gasta no
difíceis), representará problemas
seu desenvolvimento” (SÃO PAULO, 1988, p.95). por meio de equações e inequações
A concepção de educação algébrica presente em (diferenciando parâmetros, variá-
tais propostas também se aproxima da concepção veis, incógnitas, tomando contato
letrista facilitadora, ao recorrer a alguns artifícios com fórmulas), compreenderá a
metodológicos para facilitar o cálculo com as le- sintaxe (regras para resolução) de
tras. Por exemplo: “Utilizar, também, o cálculo de uma equação.
Tomou-se como pressuposto inicial que dência a compreender a álgebra como aritmética
a discussão sobre o desenvolvimento histórico generalizada e em seu aspecto funcional.
da álgebra não se apresenta no espaço escolar, A professora Suzana apresentou uma
não sendo considerada para a constituição do concepção de álgebra associada a formas de
objeto de ensino da álgebra. Este já se encontra pensamento mais do que a sua representação na
cristalizado em programas curriculares e mate- forma de linguagem e responde que:
riais didáticos na forma de tópicos de conteúdo
algébricos que se repetem ao longo dos anos […] a álgebra é importante sim por
escolares com alterações pontuais. que é ela que faz com que a gente
Não se discutem nas orientações curri- equacione um pensamento, uma
solução, um raciocínio que vai
culares os critérios de definição do conteúdo
enfim lá na frente de encontro com
algébrico ou as razões para sua presença, mas a nossa situação problema e venha
sim as questões metodológicas de abordagem e a resolver […] o objeto [de ensino
apresentação desses conteúdos pré-definidos. da álgebra] é a construção da ideia
Tais conteúdos são padronizados e podem ser de maneira que você a equacione
observados em coleções de livros didáticos ou, para resolver as situações proble-
de forma mais recente, nas apostilas distribuídas mas, problemas gerais a partir de
situações problemas do cotidiano
bimestral e anualmente para alunos e professores
[…]. (Suzana)
da rede pública de ensino, no caso particular do
Estado de São Paulo.
Durante o curso, foram promovidos Destaca-se também a sua concepção de
momentos de discussões sobre: o processo de variável relacionada aos vários fenômenos que
formação de conceitos; formas de pensamento e influenciam um acontecimento, e não necessa-
de linguagem; episódios de história da álgebra riamente variações quantitativas.
em diferentes momentos (retórica, sincopada,
Uma coisa que acho que tem que
geométrica, simbólica), situações de ensino de
ficar mais clara, que eles têm noção
álgebra e outros. Mas para este artigo serão con- sobre variável que eles calculam
siderados apenas os momentos iniciais do curso isso mentalmente sem perceber e
que revelam as concepções dos professores sobre eu chamo muita atenção deles[...].
álgebra e seu ensino. Me conta o que você fez hoje, tá
Em resposta à questão “O que pode ser ele vai te contar, eu vim pra escola,
considerado como objeto da álgebra e que deve o ônibus quebrou, o que significa
o ônibus quebrar? Era uma coisa
ser ensinado aos estudantes?”, a simbologia
prevista? Não, foi um acidente.
destacou-se entre os registros escritos de cinco Como posso equacionar isso para
dos professores por meio de afirmações como “A que este acidente seja superado e
simbologia usada no estudo de cada situação” eu não chegue atrasado? Então ele
(Vânia3) ou “A simbologia que sintetiza o pensa- sabe fazer isso oralmente, a nossa
mento de forma geral” (Suzana). investigação além de brincar com
Ainda evidenciando uma concepção de a álgebra, tal…é que eu ainda não
álgebra associada a seus símbolos, o professor tive tempo de brincar com isso.
(Suzana)
Pedro destaca como sendo objeto da álgebra
a “sistematização de problemas concretos por
meio da simbologia”. Por outro lado, a professora Essa professora concebe a álgebra como
Helena entende que a álgebra permite que se re- a possibilidade de expressar todo e qualquer
solva uma série de problemas em função de seu movimento da realidade objetiva, sem se prender
poder de generalização e admite como objeto da aos movimentos que podem ou não ser quantifi-
álgebra as generalizações e as relações entre as cados. Por isso, a sua compreensão de “variável”
grandezas. Essa professora oscila entre uma ten- no movimento do fenômeno é diferente da con-
cepção de variável em Caraça (1952).
Essa professora declara ainda que res-
gata episódios históricos para apresentar aos
3
Os nomes dos participantes do curso são fictícios.
essa base material. Dessa forma, só é possível ficado para as professoras que anteriormente não
desenvolver o processo de generalizar realizan- citaram. Assim, a professora Helena escreve:
do generalizações sobre objetos materiais ou
sobre objetos matemáticos, que já constituem Um ponto que quero destacar é
abstrações dos objetos materiais. Por exemplo, é que o curso me fez compreender
necessário realizar generalizações sobre a relação que todo o conhecimento não pode
ser visto como algo isolado, ele faz
entre números, sobre as propriedades numéricas,
parte da evolução da humanida-
sobre conceitos matemáticos e outros. de. Analisar o conhecimento de
Os dados obtidos confirmam a falta de uma perspectiva histórico-cultural
consenso sobre o que pode ser considerado como me ajudou a entender melhor as
objeto de ensino da álgebra e que deriva das dife- relações existentes na construção
rentes concepções dos professores sobre álgebra do próprio conhecimento. Nada
e seu ensino, provenientes da formação pessoal, aconteceu ou foi criado por acaso,
tudo é fruto de uma necessidade
das orientações curriculares, etc. Entretanto,
histórica. (Helena, RE15)
observou-se que o registro simbólico da álgebra é
foco de atenção dos professores. Seja na tentativa
de “alfabetizar” em matemática, ou gerar aulas O estudo do texto de Caraça (1952) tam-
em que se explicam os símbolos, ou procurando bém foi elucidativo para as professoras:
formas de contextualizar por meio de situações-
Para mim, foi igual uma questão
problema, ou ainda em busca de estratégias
que ele coloca no começo, como e
que possibilitem aos estudantes “equacionar” porquê das coisas…parece a inves-
os movimentos cotidianos. Também é destaque tigação constante, a gente tá sempre
o processo de generalização, mas nota-se que perguntando como que as coisas
também não há consenso em relação ao que se acontecem, eu penso assim que aí
esteja entendendo por “generalizar”, e também que a álgebra entra você quer pelo
não se destaca o papel da variável e da variação menos nós matemáticos, por que
estas coisas acontecem e qual é o
de grandezas.
padrão com que acontecem […]
A preocupação com as concepções dos então a gente tenta entender isso, e
professores sobre álgebra e seu ensino também quando a gente dá aula, a gente tá
se justificam por meio desta afirmação do pes- sempre tentando explicar. (Mônica,
quisador Luis Radford D3, DV1; 00:10:40)
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São Paulo. Professora do Departamento Acadêmico de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Curitiba/
PR. E-mail: malupanossian@hotmail.com
Manoel Oriosvaldo de Moura – Professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – USP, SP, e líder do
Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Atividade Pedagógica (GEPAPe). E-mail: modmoura@usp.br