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PEDAGOGIA
BELO HORIZONTE
2022
ANDRÉIA APARECIDA RODRIGUES
BELO HORIZONTE
2022
SUMÁRIO
1) INTRODUÇÃO
2) UMA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE A APRENDIZAGEM BASEADA
EM PROJETOS
3) PLANO DE AULA 1
4) PLANO DE AULA 2
5) CONSIDERAÇÕES FINAIS
6) REFERÊNCIAS
1) INTRODUÇÃO
A prática de ensino, ainda hoje, não diferente do que ocorreu durante muito tempo,
consiste, essencialmente, no modelo de aula em que o professor transmite um
conteúdo com breve momento de discussão e atividades as quais o aluno, após
memorizar as informações, tem de responder. Algumas estratégias metodológicas
de ensino diferenciadas vêm sendo desenvolvidas por professores, que acreditam
ser possível promover mudanças em suas práticas pedagógicas, tendo em vista
uma aprendizagem significativa. A Aprendizagem Baseadaem Problemas (ABP)
surge como uma dessas estratégias de método inovadoras em que os estudantes
trabalham com o objetivo de solucionar um problema real ou simulado a partir de
umcontexto. Trata-se, portanto, de um método de aprendizagem centrado no aluno,
que deixa o papel de receptor passivo do conhecimento e assume o lugar de
protagonista de seu próprio aprendizado por meio da pesquisa. Este trabalho
constitui-se em uma revisão da literatura básica sobre a Aprendizagem Baseada em
Problemas. O objetivo é apresentar a ABP como um método de aprendizagem
significativo e eficaz, que pode ser utilizado nos diversos níveis de ensino e nas
mais diferentes disciplinas. Por meio de uma investigação do estado da arte sobre a
ABP, buscamos refletir acerca da sua importância como método de aprendizagem. A
ABP temapresentado resultados positivos, observados por pesquisadores das mais
diferentes áreas, os quais a utilizaram como método de aprendizagem, seja em
cursos universitários, seja na educação básica. Espera-se, com este trabalho,
possibilitar a reflexão sobre novas estratégias de aprendizagem para um ensino
educativo.
2) UMA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE A APRENDIZAGEM
BASEADA EM PROJETOS
No Brasil, as matrizes pedagógico-metodológicas relativas ao ensino envolvem as
seguintes direções, com indícios ainda vigentes contemporaneamente, sendo a
primeira mais longeva, a segunda já centenária, e as três últimas surgidas a partir da
segunda metade do século XX. São elas pela ordem cronológica de emergência: a)
tradicional; b) escolanovista (ativa); c) libertadora; d) tecnicista e e) histórico-crítica.
Na verdade, existem expectativas e aspirações, há algumas décadas, de que as
orientações tradicional, escolanovista e tecnicista tivessem sido efetivamente
superadas teórica e praticamente, porém elas são revigoradas por estruturas e
situações pedagógicas e didáticas diversas, fazendo vir à tona suas marcas. A
metodologia ativa (identificável também por escola ativa ou escolanovismo) está
centrada na aprendizagem, o que 37ª Reunião Nacional da ANPEd – 04 a 08 de
outubro de 2015, UFSC – Florianópolis significa uma hegemonia do aluno sobre o
professor, dispensando, de certa forma, o mesmo. O aluno seria um auto aprendiz.
A atividade é fundamento da edificação pedagógica escolanovista, a qual
estabeleceu um divisor em relação à metodologia(s) tradicional(is). O antônimo de
passividade é atividade e, há pouco mais de um século, está se apresentou como
superadora daquela, pelo menos em termos críticos. A altercação entre a tradicional
e a ativa situava-se, da parte desta, como crítica à passividade do aluno diante do
protagonismo do professor em relação ao ensino.
Desde o final do século XIX, postulava-se uma posição que contrariasse uma longa
tradição pedagógica: tratava-se de ressaltar e privilegiar a atividade do aluno,
compreendida como mola propulsora da aprendizagem. O protagonismo do
professor seria destronado, pois tratava-se de conferir protagonismo ao aluno; em
outros termos, o aprendente seria o carro-chefe em detrimento do ensinante ou,
ainda, o puerocentrismo substituiria ao magistrocentrismo. A metodologia de ensino
ativa está assentada na Biologia e na Psicologia, tornada está a rainha da Educação
até poucas décadas atrás; com isso, realizava a autonomização do aluno, do
professor e da escola em relação à dimensão sócio-histórica, ainda que as duas
ciências da educação mencionadas tenham trazido contribuições.
PLANO DE AULA 1
Disciplina Lingua Portuguesa
Série 4° ano do Ensino Fundamental
Turma 1101
Conteúdo
Produção de Texto
Objetivos
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira
autônoma, textos narrativos de maior porte como contos
(populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e
crônicas. Apreciação estética/Estilo