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Reflexivo 9°P- Gabrielle Serra
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM BOSCO
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E-mail GABRIELLE SERRA RABELO
SÃO LUÍS
2023
1 APRESENTAÇÃO DO CENÁRIO
2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS E METÓDOS
O sofrimento trazido por S.B estava para além da esfera acadêmica, mas
também familiar, pois a sua família a cobrava diariamente, a colocando em um papel de
responsável por todo o seu núcleo familiar. Este é um fator trazido por ela que gerava
bastante angústia em suas falas, tendo em vista que para além de suas questões pessoais de
auto cobrança excessiva, a responsabilidade social por todos, a sobrecarregava. Segundo
Monteiro (2011), a responsabilidade aparece relacionada diante as funções que são
desempenhadas na sociedade, ao cumprimento de papeis sociais, como também por
responsabilidade intergeracional, no que tange a deveres familiares. Análogo a isto, tem-se
um outro fator que atravessa os jovens na atualidade, a responsabilidade para a construção
de si mesmo, enquanto sujeito. Então, nota-se que a ansiedade é um fenômeno que é
advindo dessa fase de transição para a vida adulta, acompanhada de conflitos familiares,
pessoais e etc.
Para Sartre (1997) a angústia pode ser tanto dirigida para o futuro,
aproximando-se mais da concepção de ansiedade, como também para o passado. No
entanto, quando a angústia se volta para o futuro, ela deixa o sujeito inquieto perante a sua
liberdade, tendo em vista que o indivíduo se depara com o fator de que não pode se
determinar integralmente no presente a ser no futuro como ele gostaria de se determinar
agora. A ansiedade é um tipo de resposta a angústia dirigida para o futuro. Paralelo a isso,
é possível relacionar a ansiedade de S.B e o seu desejo de antecipar o futuro como uma
resposta para a sua angústia no presente. Outra questão trazida por ela, era o medo de
namorar um rapaz mais velho, ainda que apaixonada por ele, S.B relatava que existiam
muitos fatores que dificultavam esse relacionamento, como por exemplo, o fato de ele já
ter um filho. Quais seriam as implicações desse relacionamento para a sua vida? O que a
sua família pensaria dela? Será que ela estava pronta para assumir as consequências ou não
de se relacionar com ele? Estas eram questões trazidas por ela, ainda que durante o seu
discurso ela demonstrava a sua vontade de estar e assumi-lo no presente, ela pensava nas
consequências disso para o seu futuro.
Ainda segundo Sartre (1997) o ser humano escolhe o peso e o valor dos
acontecimentos para a sua própria existência, tendo em vista que não é possível escapar
das contigências, das consequências de uma escolha, mas ainda é possível escolher como
relacionar-se com elas. É o sujeito que dá sentido ao seu futuro, ao seu projeto de ser.
Portanto, durante as sessões, trabalhou-se com a cliente as possibilidades de existência e o
seu projeto de ser, isto é, quem ela gostaria de vir a ser, quem ela era agora e o que ela
gostaria de escolher no momento presente. É através da angústia que é possível que o
sujeito volte para si e tome consciência da sua liberdade como consciência do que ele é e
do que faz com a sua própria vida. No entanto, não é uma tarefa fácil para o cliente deparar-
se com o peso da sua responsabilidade perante a sua existência, mas foi/é através da
angústia, tendo em vista uma perspectiva fenomenológico-existencial, um importante
catalisador para a execução do projeto de ser do homem.
Neste caso clínico, a angústia trazida pela cliente perante as suas questões foi
fundamental, pois através do trabalho fenomenológico, foi possível a suspensão de juízos,
valores e ideias já pré-concebidas acerca da sua existência. Como também a visualização
das suas possibilidades de ser e vir a ser, tomando consciência da sua liberdade enquanto
ser humano, ainda que isso implique em uma responsabilidade para com as consequências
de suas escolhas. Desse modo, concluo que ao decorrer das sessões e na finalização da
psicoterapia, a cliente expressou a tomada de consciência de si mesma e da sua liberdade,
reconhecendo-se em sua angústia.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SOUZA, Leticia Reis de Andrade et. al. Atitude fenomenológica e psicoterapia . IGT na
rede, v. 7, n. 13, p. 223-245, 2010.
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