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O documentário a Ilha das flores representa diversas fases do consumo do homem, isso desde

as origens dos alimentos até o seu destino final, porém fica explícito como não sabemos a
maioria dos processos pelo qual o lixo é passado e principalmente não nos importamos com o
consumo da minoria, a verdade é que a população vive automaticamente dentro de um ciclo
compulsivo de consumo movido pelo capitalismo e hoje para pregar a premissa do
desenvolvimento sustentável é de extrema importância abrir os olhos pra real produção e seus
resíduos deixados.

Apesar do desenvolvimento sustentável ter surgido por meio de conferências por meados de
1987 até hoje se fala da importância da harmonia entre economia e meio ambiente, entretanto
é ambíguo querer defender a satisfação da população atual usando o mínimo de recursos
naturais sendo que grande parte da sociedade não está sendo “satisfeita”, isso fica claro por
meio do documentário quando até os porcos tem mais preferência do que famílias que não
possuem condições básicas como comer. A sustentabilidade vai além de não desmatar florestas
e não acabar com a água do mundo, poucos se lembram da parte social desse pensamento, a
sustentabilidade sócio política, é por meio dela que a relação indivíduo e meio ambiente será
mais humanizada.

O ciclo mostrado em Ilha das flores é um falso desenvolvimento sustentável, já que aquele
pequeno produtor que cuida tão bem de suas verduras acaba ganhando tão pouco para que a
família bem de vida jogar fora e desperdiçando comida, logo o que para eles é lixo vira comida
para os animais e depois o que não serve mais para os porcos é jogado para que pessoas de
baixa renda se alimente, olhando por cima parece até um ciclo de reciclagem mas a crítica
social é evidente e vai desde falta de ações públicas para as pessoas em situações vulneráveis
até a montanha de lixo acumulado nos aterros sanitários, resultado da produção desenfreada.

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