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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA - UFRA

ALDINEY TEIXEIRA OLIVEIRA


RONNIERY DA SILVA COSTA

MANEJO ALTERNADO DE INCUBAÇÃO ARTIFICIAL E NATURAL NA CRIAÇÃO


DE PATOS CRIOULOS (Cairina moschata)

CAPANEMA
2017
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA - UFRA

ALDINEY TEIXEIRA OLIVEIRA


RONNIERY DA SILVA COSTA

MANEJO ALTERNADO DE INCUBAÇÃO ARTIFICIAL E NATURAL NA CRIAÇÃO


DE PATOS CRIOULOS (Cairina moschata)

Trabalho de Conclusão de curso apresentado à


Universidade Federal Rural da Amazônia, como parte das
exigências do Curso de Bacharelado em Ciências
Biológicas, área de concentração Produção animal, para
obtenção do título de Bacharel em Ciências Biológicas.

Orientadora: Profª. Drª. Juliana Simão Nina de Azevedo


Coorientador: Prof. MSc. Dário Lisboa Fernandes Neto

CAPANEMA
2017
Oliveira, Aldiney Teixeira
Manejo alternado de incubação artificial e natural na criação de
patos crioulos (Cairina moschata)/ Aldiney Teixeira Oliveira,
Ronniery da Silva Costa. – Capanema-PA, 2017.

34 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biologia),


Universidade Federal Rural da Amazônia, 2017.
Orientadora: Profª Drª. Juliana Simão Nina de Azevedo

1. Eclodibilidade. 2. Métodos de incubação. 3. Ovos férteis. I.


Costa, Ronniery da Silva. II. Azevedo, Juliana Simão Nina de, (orient.).
III. Título.

CDD – 598.34
Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial em nossas vidas,
autor do nosso destino, nosso guia, socorro presente na hora da angústia, aos
nossos pais e mães, aos nossos irmãos e aos amigos.

DEDICO
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus por nos conceder este momento tão importante em


nossas vidas, pois é nele que sempre buscamos força, fé e esperança em todos os
momentos.

À Universidade Federal Rural da Amazônia pela oportunidade de realização


desta graduação tão sonhada.

À Universidade Federal do Pará e Universidade Federal Rural da Amazônia


pela infraestrutura, apoio e desenvolvimento da pesquisa.

À Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará pelo apoio


financeiro destinado ao desenvolvimento da pesquisa.

Às nossas mães que sempre nos apoiaram e deram forças não somente
neste momento, mas como também em todos os momentos de nossas vidas.

A nossa orientadora Profª. Drª. Juliana Simão Nina de Azevedo e


Coorientador Prof. MSc Dário Lisboa Fernandes Neto pela paciência, apoio,
dedicação e confiança.

Ao professor Dr. Cesar Augusto Lopez Aguilar pela amizade, orientação,


confiança, paciência, apoio e dedicação.

Agradecemos a todos os professores do curso de Bacharelado em Ciências


Biológicas pela dedicação nos conhecimentos transmitidos, os quais serão de
grande importância para nossas vidas profissionais.

A nossas famílias pela paciência, incentivo e compreensão.

E finalmente agradecemos a todos os amigos que conquistamos ao longo


desta caminhada.
O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.
Todo o meu saber consiste em saber que nada sei.

Sócrates
RESUMO

O experimento foi conduzido no Galpão Experimental de Aves da Faculdade de


Medicina Veterinária - Campus de Castanhal, da Universidade Federal do Pará –
UFPA. O objetivo no trabalho é desenvolver um método de manejo alternando a
incubação artificial e natural de ovos de patos crioulos. Os tratamentos foram
definidos pelo número de dias que os ovos ficavam na incubação natural e na
incubação artificial para alcançar os 35 dias de incubação. Foram utilizados seis
tratamentos definidos da seguinte maneira: Incubação totalmente natural (Natural); 7
dias em incubação natural e 28 dias em incubação artificial (7D); 14 dias em
incubação natural e 21 dias em incubação artificial (14D); 21 dias em incubação
natural e 14 dias em incubação artificial (21D); 28 dias em incubação natural e 7 dias
em incubação artificial (28D) e Incubação totalmente artificial (Artificial). Cada
tratamento foi composto por 10 repetições e cada repetição é composta por 10 ovos
incubáveis. Todos os dados foram submetidos às análises de variância e as médias
dos tratamentos comparados pelo teste de Tukey aos 95% de significância. As
variáveis analisadas foram: perda de peso dos ovos até 31 dias de incubação, taxa
de eclosão, mortalidade embrionária, peso dos patinhos e relação peso do
patinho/peso do ovo. Os tratamentos Natural, 14D, 21D e 28D obtiveram maior taxa
de eclosão de ovos férteis e menor mortalidade embrionária tardia (p<0,05). As
outras variáveis não foram influenciadas pelos tratamentos (p>0,05). Conclui-se que
o manejo alternado de 14 dias em incubação natural e 21 dias em incubação
artificial, apresenta rendimento de incubação semelhante à incubação natural.

Palavras-chave: Eclodibilidade; Métodos de Incubação; Ovos Férteis


ABSTRACT
The experiment was conducted at the Experimental Poultry Laboratory of the
Veterinary Medicine School - Campus de Castanhal, Federal University of Pará -
UFPA. The objective of study is to develop a management method by alternating
artificial and natural incubation of Muscovy duck eggs. The treatments were defined
by the number of days that the eggs stayed in the natural incubation and in the
artificial incubation to reach the 35 days of incubation. Six treatments were used as
follows: Total natural incubation (Natural); 7 days in natural incubation and 28 days in
artificial incubation (7D); 14 days in natural incubation and 21 days in artificial
incubation (14D); 21 days in natural incubation and 14 days in artificial incubation
(21D); 28 days in natural incubation and 7 days in artificial incubation (28D) and
artificial (artificial) incubation. Each treatment consisted of 10 replicates and each
replicate is composed of 10 hatching eggs. All data were submitted to analysis of
variance and the means of the treatments compared by the Tukey test at 95% of
significance. The analyzed variables were: weight loss of eggs up to 31 days of
incubation, hatch rate, embryonic mortality, duckling weight and duckling weight / egg
weight ratio. The treatments Natural, 14D, 21D and 28D showed higher rate of
hatching of fertile eggs and lower late embryonic mortality (p<0.05). The other
variables were not influenced by the treatments (p>0.05). It is concluded that the
alternating management of 14 days in natural incubation and 21 days in artificial
incubation, showed incubation yield similar to the natural incubation.

Keywords: Hatchability; Incubation Methods; Fertile Eggs


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 6
2.1. Pato doméstico (Cairina moschata) ............................................................................ 6
2.2. Estrutura e composição do ovo ................................................................................... 7
2.3. Incubação de ovos de pata .......................................................................................... 9
2.3.1. Temperatura e umidade na incubação natural e artificial ........................................... 10
2.4. Fatores que influenciam na eclodibilidade dos ovos ............................................... 11
2.4.1. Idade da matriz ........................................................................................................................ 11
2.4.2. Perda de peso do ovo durante a incubação ...................................................................... 12
2.4.3 Relação Peso do patinho e Peso do ovo.............................................................................. 13
2.4.4. Mortalidade embrionária......................................................................................................... 14
2.5. Dificuldades na incubação de ovos de pata ............................................................. 15
2.6. Bactéria que auxilia na incubação (Bacillus licheniformis) ..................................... 16
3. METODOLOGIA DA PESQUISA .......................................................................... 18
3. 1. Localização ............................................................................................................... 18
3.2. Distribuição das matrizes ........................................................................................... 18
3. 3. Coleta e biometria dos ovos .................................................................................... 19
3. 4. Experimento .............................................................................................................. 19
3.5. Análises estatísticas .................................................................................................. 20
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 20
6. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 26
4

1. INTRODUÇÃO
No Brasil, assim como em alguns países do noroeste da Ásia, a criação de
anseriformes (patos, marrecos e gansos) vem aumentando consideravelmente a
partir da década de 1980 devido ao aumento significativo do consumo da carne de
pato (Cairina moschata) nos últimos anos (DEAN; SANDHU, 2014a). O consumo de
pato pelos brasileiros ainda é restrito cerca de 20 gramas por habitante por ano
(ABPA, 2015). Já na China e na Europa o consumo chega a 1,5 e 1,0
kg/habitante/ano, respectivamente. A carne de pato também é bastante consumida
nos Estados Unidos, Egito e Arábia Saudita (AVICULTURA INDUSTRIAL, 2005).
A produção de aves aquáticas vem progredindo nas últimas décadas e, sem
dúvida, continua a desempenhar um papel cada vez mais importante no mundo em
relação à alimentação (HUANG et al., 2012). A venda da carne de anseriformes tem
crescido em média 5% ao ano no Brasil, sendo possível encontrar o produto
congelado nos principais hipermercados nacionais. O mercado externo comprou, em
2014/2015 cerca de 11.857 toneladas de carne industrializadas no País. O maior
pólo industrial de produção e abate de anseriformes está localizado no Estado de
Santa Catarina, responsável por mais de 60% da produção nacional. Outros Estados
que se destacam na produção de aves aquáticas é o Paraná, com 15,56 %, Minas
Gerais, com 7,29% e São Paulo, com 4,13%. Ocorreu nos últimos anos um
incremento significativo na produção dessas aves (15,09% de patos e 0,82% de
marrecos), passando de 2,5 toneladas em 2013, para 11,9 toneladas em 2015,
demonstrando, assim, a importância das aves aquáticas na avicultura brasileira
(ABPA, 2015).
A criação de patos domésticos (Cairina moschata) ainda é pouco popular no
Brasil, sua produção é em maior parte utilizada como alternativa na avicultura
familiar (GOIS; ALMEIDA; FARIAS FILHO, 2012) e está voltada à produção de ovos
e carne (CRUZ; CHAGAS; BOTELHO, 2013). Os patos domésticos são aves bem
adaptadas às condições brasileiras e sua criação vem sendo difundida no País pela
facilidade de manejo. Como a maioria das criações são de subsistência, apenas o
excedente dos ovos e da criação são vendidos nas feiras ou pequenos comércios
próximos aos locais de criação. A espécie de pato (Cairina moschata) é a mais
criada no Brasil, popularmente conhecida como pato comum, que é proveniente de
cruzamentos com a raça europeia Muscovy e o gigante alemão, de cor branca
(BÉJCEK; STASTNÝ, 2008).
5

O Estado do Pará tem um grande potencial para a produção do pato regional,


por ser uma ave rústica e muito bem adaptada ao clima, além de que, o pato faz
parte da culinária local tendo um forte apelo cultural e tradicional (FERNANDES
NETO, 2017). O famoso pato no tucupi é uma das mais famosas preparações da
culinária paraense, considerada iguaria fina, sinônimo de fartura e de
tradicionalismo. Muito consumido nos dias de festas de Natal, dia das mães e dos
pais, aniversários e principalmente durante o Círio de Nazaré (RODRIGUES, 2000).
Na terra dos Paraenses, a criação do pato também se concentra na avicultura
familiar, existindo poucos produtores exercendo de forma intensiva, sendo a maior
produção concentrada na época do Círio de Nazaré. Atualmente existem poucos
incentivos na cadeia produtiva e nas pesquisas do pato regional, havendo
necessidade de estudos no melhoramento genético e na incubação artificial dos
ovos das patas fatores que dificultam e tornam-se um empecilho na criação. Esse
quadro cria uma cadeia produtiva fragilizada, que aumenta a desistência pelo
negócio e, consequentemente, diminuição da oferta do produto no mercado
(FERNANDES NETO, 2017),
A incubação artificial teve início em 400 a.C. pelos os egípcios, onde
utilizaram de fornos de ladrilhos de barro capazes de manter a fertilidade e a
temperatura dos ovos. Sendo atualmente, substituído por equipamentos
tecnológicos operando por sensores de temperatura e umidade, tendo capacidade
de um volume considerável de ovos incubados simultaneamente (FURLAN, 2013). O
que permitiu a expansão do desenvolvimento da avicultura industrial (SCHIMIDT,
FIGUEIREIDO; ÁVILA, 2002). Poucos estudos existem sobre incubação de ovos de
aves aquáticas (HARUN et al., 2001).
Sabe-se que a incubação artificial dos ovos de pata (C. moschata) é um
processo demorado, até a eclodir, assim demanda muita energia, o que ocasionam
altas mortalidades embrionárias tardias (HARUN et al., 1998). Frequentemente a
mortalidade embrionária é decorrente das condições ambientais no momento da
incubação, tais como a temperatura, umidade relativa, e a circulação do ar
(ROMANOFF, 1943).
No entanto, ao se tratar de ovos de pata, outros fatores devem ser levados
em consideração no momento da incubação como a densa cutícula que cobre os
poros da casca do ovo dificultando a troca de gasosa. Está cutícula é parcialmente
removida por uma bactéria de superfície chamada Bacillus licheniformis, na primeira
6

semana quando os ovos são submetidos à incubação natural. Já para incubação


artificial é comum a remover a cutícula com diferentes fluidos químicos o que
aumenta o risco de contaminação (REIJRINK, 2011).
Diante do exposto, esta pesquisa busca confirmar que submetendo os ovos
férteis parte na incubação natural antes da incubação artificial, dispensa a
necessidade de remoção da cutícula da casca, pois é provável que esse contato
permita a implantação de bactérias que vão degradar parte da cutícula ao longo da
incubação artificial. Assim, neste trabalho de conclusão de curso objetiva-se
desenvolver um método de manejo alternando de incubação natural e artificial.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Pato doméstico (Cairina moschata)
O pato nativo, também chamado “pato crioulo” ou “pato selvagem”, acredita-
se já existir no Brasil bem antes da colonização, sendo a espécie originária da
América do Sul e domesticada pelo povo indígena (ALMEIDA, 2016),
provavelmente, no início de nossa era no litoral setentrional do continente, cuja
criação se espalhou muito lentamente a outras regiões das planícies e terras baixas
amazônicas, onde ele ainda é relativamente raro (DESCOLA, 2002). Estes
anatídeos têm ampla distribuição geográfica, ocorrendo desde o México até o norte
da Argentina (MATTOS JÚNIOR et al., 2008). A taxonomia se encontra na figura 1.

Figura 1 - Taxonomia do pato doméstico


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Subfamília: Anatinae
Género: Cairina
Espécie: C. moschata
Fonte: www.milbourne.net
A plumagem do Cairina Moschata pode ser preta, branca, uma combinação
dos dois ou multicoloridos (RAJI, IGWEBUIKE; USMAN, 2009). Apresenta o corpo
"achatado" ficando numa posição mais horizontal, as penas da cauda são viradas
7

para cima como se fosse uma vírgula, o pato grasna e anda lentamente (FABICHAK,
1999; VIEIRA, 2009).
Os patos crioulos são facilmente reconhecidos por uma característica
morfológica que os diferem das outras aves aquáticas que é o crescimento de carne,
de cor vermelha, encontrado em volta dos olhos e do bico (UGBOMEH, 2002).

2.2. Estrutura e composição do ovo


O ovo é constituído por quatro partes principais: casca, membrana da casca,
gema e clara ou albúmen (Figura 2). Além disso, possui outras partes em menor
proporção; o disco germinativo, a calaza, a câmara de ar, a cutícula e as
membranas da casca (ALCÂNTARA, 2012).

Figura 2 - Estrutura do ovo

Membrana interna
Gema

Membrana externa
Calaz
Câmara de ar a
Casca e cutícula

Albúmen Disco
germinativo
Fonte: Santos, 2014

A casca do ovo é um dos fatores que exerce papel fundamental no processo


de incubação, oferecendo proteção contra a invasão microbiana, controlando a troca
de água e gases através dos poros e constituindo a fonte de cálcio para o embrião
durante seu desenvolvimento. O êxito destas funções é dependente de sua
adequada formação e de sua composição estrutural (ROMANOFF; ROMANOFF,
1949; RAHN, 1981; NYS; HINCKE; ARIAS, 1999). Segundo Emara (2008), além das
avaliações de qualidade comumente utilizadas, o uso de microscopia eletrônica
pode auxiliar na compreensão dos efeitos estruturais da casca e suas relações entre
a idade da matriz, o rendimento de incubação e o desempenho da progênie.
8

A clara do ovo (o albúmen) é uma massa gelatinosa que se torna branca


quando cozida (AGRODOK, 2011). A clara protege a gema de choques e variações
na temperatura (RAMOS, 2008). Os componentes nutricionais da clara de ovo são:
10,5% de proteína, 88,5% de água, além de riboflavina e outras vitaminas do
complexo B e um traço de gordura (FAO, 2010).
A gema é a substância amarela que é envolta por uma membrana, e o
conteúdo nutricional da gema de ovo é constituído de: 16,5% de proteína, 33% de
gordura, 50% de água, vitaminas lipossolúveis A, D, E e K, elementos minerais,
incluindo ferro lecitina (um emulsionante) (FAO, 2010).
A membrana da casca é formada por uma camada externa mais espessa
denominada de “esponjosa”, próxima à casca; e outra interna mais fina conhecida
como “mamilária”. As duas camadas são formadas por fibras protéicas
intercruzadas. Esta estrutura atribui resistência à casca e impermeabilizando o
conteúdo dos ovos protegendo-os de microrganismos (RAMOS, 2008).
A cutícula caracteriza-se por um complexo orgânico lubrificante disposto na
superfície mineral da casca no final de sua formação, momentos antes da postura do
ovo (BOARD; HALLS, 1973). É constituída primariamente por proteínas associadas
a uma porção de polissacarídeos e lipídios (SPARKS, 1994). Estudos sobre a
cutícula do ovo revelaram a presença de duas camadas cuticulares, sendo que a
camada interna possui vesículas compostas de hidroxiapatita e a camada externa é
desprovida destas estruturas vesiculares (FRASER; BAIN; SOLONON, 1999).
Conforme os autores, pesquisas demonstraram a hipótese de que o fósforo
desempenha importante papel no término da formação da casca (DENNIS, XIAO;
AGARWAL, 1996; FERNANDEZ, ARAYA; ARIAS, 1997).
Esta camada é considerada a primeira linha de defesa do ovo (barreira física),
prevenindo contaminações pela entrada de microrganismos e consequentemente
reduzindo riscos de infecção ao embrião. Ao mesmo tempo em que a cutícula age
vedando parcialmente os poros da casca para impedir a entrada de fungos e
bactérias, permite a troca de gases entre o embrião e o meio ambiente e dificulta a
perda excessiva de umidade do ovo (FRASER, BAIN; SOLONON, 1999; PEEBLES;
BRAKE, 1985).
Uma cutícula espessa reveste os poros da casca de ovo de pato. A finalidade
desta cutícula é proteger o embrião. A desvantagem é que troca de gás como o fluxo
de oxigênio para o embrião e a evasão de dióxido de carbono e de vapor de água do
9

ovo é dificultado. Para obter uma capacidade ideal de incubabilidade, o embrião


precisa de uma quantidade suficiente de oxigênio para maximizar o uso da gema
para o desenvolvimento do corpo (REIJRINK, 2011).
Os poros são cavidades em forma de funis, amplos na superfície da casca e
que se estreitam, formando canais que penetram as camadas de cristal e terminam
em fissuras adjacentes aos botões mamilares. Os canais destes poros são
irregulares, caracterizados por glóbulos que se afloram ao longo de toda sua
extensão. Na superfície da casca, a abertura dos poros é vedada parcialmente pela
cutícula (PARSONS, 1982). De acordo com Marques (1994) a porosidade da casca
varia entre 100 e 300 poros por mm2.

2.3. Incubação de ovos de pata


Os nutrientes dos ovos das aves dão suporte ao embrião durante toda a
incubação, pois possuem fontes de energia e água que serão utilizados durante o
desenvolvimento embrionário. Além desses nutrientes, os ovos necessitam de
temperatura adequada e de movimentação periódica de rotação, evitando a
aderência do embrião à parede interna do ovo, onde se situam as membranas
internas. É fundamental o transporte de taxas adequadas de oxigênio do ar e de
vapor d’água, dióxido de carbono e também calor, originados do metabolismo das
células embrionárias durante a execução das complexas etapas do desenvolvimento
(SCALA JÚNIOR, 2003).
Na incubação natural, o ninho deve estar localizado em um abrigo limpo e
seco, com cama adequada, alimento e a água que devem estar disponíveis para a
pata (DEAN; SHANDU, 2014b). Os mesmos procedimentos empregados para
submeter ovos à incubação natural são também utilizados na incubação artificial, o
acompanhamento é bastante criterioso, inclusive no momento de eclosão para se
alcançar o sucesso desejado, o criador deve ter o controle exato da postura,
fertilidade e eclosão, pois essas variáveis vão definir as necessidades de ajustes de
manejo e de substituição de aves, equipamentos e máquinas (BARBOSA et al,.
2007).
A duração da incubação do Cairina moschata é de 35 dias, a temperatura
deve ser de 37,35 °C (RUIZ; LABATUT, 2006). Estudos buscam saber de que forma
a temperatura imprecisa e degradação da cutícula até a segunda semana de
incubação afetam a qualidade de ovos incubados (KHALEQUZZAMAN; MAHDI;
10

RAHMAN, 2006), fazendo com que incubação artificial de ovos de pato esteja a
baixo da incubação natural (HARUN et al., 1998)
O desenvolvimento embrionário e a taxa metabólica também são
influenciados pelo tamanho do ovo, por conta disso, incubadores de patos
comerciais geralmente selecionam ovos para minimizar a variação no tamanho do
ovo. A variação pode causar problemas com controle de temperatura e ventilação
durante Incubação (HARUM, 2001). A temperatura da superfície dos ovos aumenta
de forma significativa após o 15 ° dia de desenvolvimento do embrião e é maior na
fase final aos 33 dias. Isso é explicado pelo fato de que, desde o dia 20 ou 23 do seu
desenvolvimento os embriões de pato se alimentam principalmente de gorduras da
gema, provocando o aumento do calor gerado pelo seu organismo (NICKOLOVA,
2005). Existe maior teor de gordura na gema de ovos de pato em comparação com
os ovos de galinha e isso aumenta a necessidade de arrefecimento mais intenso
após o 16° dia de incubação para resfriamento do ovo em incubação artificial
(HARUM, 2001; NICKOLOVA, 2005), na incubação natural o problema pode ser
selecionado quando a pata se afasta do ninho, auxiliando na diminuição da
temperatura (NICKOLOVA, 2005).

2.3.1. Temperatura e umidade na incubação natural e artificial


A temperatura e a umidade relativa são fatores muito importantes que afetam
diretamente o desenvolvimento embrionário, a capacidade de incubação e o
desempenho dos nascidos (NOIVA, MEDEIROS; PELETEIRO 2014).
Os embriões começam a produzir calor a partir do quarto dia de incubação. A
temperatura do embrião se torna maior que a da incubadora por conta do alto calor
metabólico, isso ocorre a partir do nono dia. Sendo assim, existe a necessidade do
calor produzido pelo embrião ser removido através do sistema de ventilação que
possibilita a passagem do ar por toda a superfície da casca do ovo, dissipando o
calor produzido (LOURENS et al., 2006).
Em patos crioulos (Cairina moschata) os ovos incubados naturalmente,
dependendo do período de desenvolvimento embrionário, temperatura ambiente e a
posição do ovo no ninho, fazem com que a temperatura da superfície do ovo sofra
uma variação entre 35,78 e 38,87ºС (NICKOLOVA, 2005). Na incubação natural
ocorre um aumento na temperatura da superfície do ovo, durante os 20 e 23 dias do
desenvolvimento embrionário passando de 37,92 para 38,87ºС por conta do uso de
11

gorduras da gema pelos embriões, fazendo-os liberar mais calor (NICKOLOVA,


2005).
A temperatura em incubação artificial dos ovos dessa espécie de ave aquática
(C. moschata) é de 37,6 a 37,8ºС até fechamento do alantóide entre 15 e 30 dias de
incubação, do fechamento do alantóide até a transferência no incubatório a
temperatura deve ser de 37,2 a 37,5ºС, no incubatório 36,7 a 37,0ºС (NICKOLOVA,
2005).
A umidade é intimamente relacionada com a perda de peso do ovo, uma vez
que influencia diretamente no rendimento final do processo de incubação
(REINHART; HURNIK, 1984). O embrião tem maior tolerância nas variações de
umidade quando comparado com a temperatura, porém existem danos nas faixas de
umidades menores que 40% e superiores a 90%. Uma umidade relativa de perto de
50 a 65% até os 3 últimos dias de incubação favorece uma boa incubabilidade, mas
depois desse período a umidade deve ser elevada para 70 a 90% (INCUBATION,
2017).
No momento da transferência para o incubatório a umidade deve estar
ajustada em 65%. Com o processo de eclosão avançando, marcado pela bicagem
dos ovos, a umidade deve ser de 80% e mais próximo do fim da eclosão ocorre à
diminuição gradativa da umidade até chegar em 70% (DEAN; SANDHU, 2014b).

2.4. Fatores que influenciam na eclodibilidade dos ovos


2.4.1. Idade da matriz
A idade da matriz influencia o peso, a qualidade e a composição do ovo.
Matrizes mais jovens tendem a produzir ovos e pintainhos mais leves, com menor
eclodibilidade e elevada mortalidade embrionária comparada aos ovos de matrizes
adultas, fatos que podem ser atribuídos à maior densidade do albúmen e de
espessura da casca. Estas características ocasionam uma redução da perda de
umidade, das trocas gasosas e da disponibilidade de nutrientes, comprometendo a
viabilidade embrionária nos estágios iniciais do desenvolvimento (FASENKO, 2003;
ROCHA et al., 2008).
Quando adultos os folículos e os ovos se tornam maiores, aumentando a
relação entre o peso da gema e o peso do ovo (VIEIRA, 2001). À medida que as
matrizes envelhecem o intervalo entre as ovulações torna-se mais longo, resultando
em uma redução da taxa de postura e aumento no tamanho do ovo, pois a mesma
12

quantidade de gema proveniente de síntese hepática é depositada em um menor


número de folículos (MESQUITA, 2011). Em ovos de matrizes mais velhas ocorre
uma diminuição da condutância de gases e prejuízo para o metabolismo
embrionário, interferindo na concentração de glicose sanguínea e aporte nutricional
do embrião, acarretando em prejuízos ao seu desenvolvimento (CARDOSO et al.,
2002).
Segundo Maiorka (2003) e Teixeira et al., (2012), considerando que o peso ao
nascimento está correlacionado com os componentes dos ovos, a uniformização dos
ovos é praticada para homogeneizar o nascimento, mas a seleção genética das
características de qualidade dos ovos é associada negativamente com a taxa de
postura, em outras palavras, a melhoria obtida pela seleção pode causar uma
redução na produção de ovos.

2.4.2. Perda de peso do ovo durante a incubação


Quando dois ambientes com diferentes níveis de umidade são separados por
uma camada porosa, a umidade irá migrar para o meio mais seco. É isso que
acontece no processo de incubação. O conteúdo aquoso dos ovos tem uma maior
umidade, e acaba secando gradualmente, o espaço vazio é preenchido com ar, o
que reduz a média de peso dos ovos e pode ser facilmente monitorado e medido.
Nos primeiros dez dias de incubação, o embrião é pequeno e flutua no fluido
amniótico. A perda de peso durante esta fase ocorre principalmente devido ao efeito
da evaporação da água do albúmen e líquidos internos. Após este estágio,
mudanças ocorrem rapidamente: o crescimento do embrião gradualmente preenche
o ovo, com exceção da câmara de ar. Se a câmara de ar for muito pequena, o
depósito de ar é insuficiente e o embrião irá sufocar antes da eclosão. Já se a
câmara de ar for muito grande, o conteúdo do ovo e o embrião irão ser desidratados.
As duas situações produzem aumento da mortalidade embrionária final
(KOLANCZYK, 2014).
Durante a incubação, a taxa de perda evaporativa de peso do ovo é
controlada, em grande parte, pela umidade relativa da máquina incubadora e,
também, influenciada pela qualidade da casca (TULLETT; BURTON, 1982). Já o
excesso de umidade no ovo tende a ser associado à baixa perda de peso e deve-se
ao excesso de umidade ou à falta de fluxo de ar na incubadora e no nascedouro
(AGROCERES ROSS, 1999). A perda de peso tem sido associada a resultados de
13

incubação e utilizada como ferramenta eficaz para avaliar o rendimento desse


processo (TULLETT; BURTON, 1982). Os embriões são capazes de compensar
uma alta taxa de perda de água na incubadora por um processo de osmorregulação
da água disponível. Assim, a perda de água até certos níveis não significa atraso
para o desenvolvimento embrionário. (MCLOUGHLIN; GOUS, 2000). Os muitos
estudos provaram que a principal fonte de perda de peso é devido à evaporação da
água, que depende da pressão de vapor relativa dentro e fora da casca do ovo
incubado. Como as condições dentro do invólucro são praticamente constantes, a
perda de peso depende da pressão de vapor no ambiente do ovo, que é controlada
principalmente pela temperatura e umidade (PRINGLE; BAROTT, 1937).
A piora da qualidade da casca, associada ao aumento da idade da matriz,
determina maior perda de peso em ovos durante a incubação e elevação da taxa de
mortalidade embrionária, com consequente queda da eclodibilidade dos ovos
(MCDANIEL et al.,1979). A qualidade da casca é o fator de maior importância para o
bom rendimento da incubação. O autor estabeleceu que a principal razão da
redução da eclodibilidade dos ovos das matrizes velhas se deve à piora da
qualidade da casca. Ao se incubarem ovos provenientes de matrizes mais velhas,
deve-se considerar a necessidade de maior umidade de incubação para que seja
dificultada a desidratação excessiva dos ovos (HODGETTS,1985).

2.4.3 Relação Peso do patinho e Peso do ovo


A transformação no peso do pinto no momento da eclosão depende de três
fatores principais: peso inicial do ovo fértil (fresco), perda de peso do ovo durante a
incubação e peso da casca e dos resíduos de eclosão. Há uma relação positiva
entre idade da matriz e pesos do ovo e do pinto, ou seja, aves mais velhas
produzem ovos com pesos superiores que eclodem pintos mais pesados (TANURE,
2008).
O peso do pinto, ao nascer, tem grande relação com o peso do ovo de
origem. Entretanto, sabe-se que ovos muito grandes nem sempre darão origem a
filhotes grandes, ao contrário de ovos pequenos. Pintos mais pesados podem ter
carcaças bem desenvolvidas e sacos vitelinos menores, em razão de seu maior
desenvolvimento na eclosão, ou carcaças menos desenvolvidas e sacos vitelinos
maiores, o que os capacita a uma sobrevivência mais longa antes de iniciar a
14

alimentação exógena. O peso do pinto varia de 62 a 76% do peso inicial do ovo de


origem (RIBEIRO et al., 2008).
O peso do ovo diminui durante o período de incubação devido à perda de
umidade, o que contribui também para uma variação no peso de pintinhos nascidos
de ovos do mesmo tamanho (COBB, 2008).

2.4.4. Mortalidade embrionária


A mortalidade embrionária em ovos de matrizes tende a seguir um padrão,
sendo alta durante a primeira fase (0-6 dias), pois os embriões não viáveis morrem,
depois segue um período intermediário relativamente estável (de 7 a 18 dias),
seguido de outra elevação (pico) na mortalidade, quando os pintos se preparam para
nascer (AGROCERES ROSS, 1999).
Os ovos inférteis são facilmente reconhecidos na ovoscopia. Estes não
apresentam desenvolvimento da membrana. O disco germinativo é observado
claramente na forma de um ponto branco brilhante. Ovos com mortalidade
embrionária precoce apresentam pouca deterioração, pois passaram relativamente
pouco tempo na incubadora (AGROCERES ROSS, 1999).
A mortalidade embrionária se dá ao longo da incubação, sendo a mortalidade
tardia a partir dos 18 dias de incubação um dos fatores que reduz a eclodibilidade na
incubação do frango (ELIBOL; PEAK; BRAKE, 2002). A mortalidade nesta fase pode
ocorre por inúmeros fatores como, temperatura e umidade inadequadas na
incubadora ou no nascedouro, danos na transferência, deficiências nutricionais ou a
contaminação dos ovos, problemas de viragem (frequência e ângulo), instalação do
ovo na incubadora com a câmara de ar voltada para baixo (AGROCERES ROSS,
1999).
Durante o desenvolvimento embrionário a temperatura metabólica aumenta,
fazendo-se necessária a diminuição da temperatura fornecida pela incubadora. As
principais consequências de altas temperaturas, ou seja, hipertermia são as
menores taxas da eclosão dos ovos do lote e má qualidade do pintainho. Do mesmo
modo, ocorre redução do peso corporal e tamanho relativo do coração, problemas
locomotores, aumento da mortalidade embrionária na fase final e mau
posicionamento (ALMEIDA, 2016).
A ausência de viragem no período de zero a sete dias de incubação
apresenta efeitos negativos na taxa de eclodibilidade. A carência de viragem nesse
15

período provoca elevada mortalidade na fase inicial ou causa atraso no crescimento


e desenvolvimento, evidenciado nos dois terços finais da incubação devido ao
aumento nas mortalidades intermediária e tardia, além de problemas de mau
posicionamento (BARBOSA, 2011).
A mortalidade embrionária em frangos de corte, de 8 e 14 dias de incubação,
apresentou associação positiva com a umidade relativa e com a concentração de
dióxido de carbono, indicando que, com o aumento dessas variáveis, nesta fase de
incubação, pode ocorrer mortalidade. Também foi constatada correlação negativa
dos valores médios da velocidade do ar com a mortalidade, ou seja, com a
diminuição da velocidade do ar, deve haver maior ocorrência de mortalidade
embrionária, entre 8-14 dias de incubação. A ocorrência da mortalidade embrionária
entre 15 e 18 dias de incubação está positivamente associada à incidência de
fungos e negativamente associada à temperatura (BARACHO; NAAS; GIGLI, 2010).

2.5. Dificuldades na incubação de ovos de pata


Aperfeiçoar o processo de incubação de ovos de pato é um processo
desafiador. Muitos são os fatores que devem ser levados em consideração, e um
dos fatores mais importantes que influenciam esse incubabilidade é a densa cutícula
que cobre os poros da casaca do ovo de pato, dificultando a troca de gases, como o
fluxo de oxigênio para o embrião e a fuga de dióxido de carbono e o vapor de água
do ovo (REIJRINK, 2011).
Para melhorar a incubabilidade de ovos de aves aquáticas domesticadas,
uma prática comum é pulverizar água para esfriar os ovos periodicamente. Existem
evidências que permitem a acreditar que a pulverização e arrefecimento dos ovos
maiores são benéficos para aliviar estresse por calor. Porém, a pulverização e
refrigeração podem ser prejudiciais, debilitando o crescimento do embrião e a taxa
metabólica para os ovos menores (HARUN et al., 2001).
Há indicativo de existência de interação entre fatores como: o tamanho do
ovo, incubadora e condições ambientais são responsáveis por diferenças na taxa
metabólica entre categorias de ovos durante a incubação. Além das diferenças na
taxa metabólica, os ovos com patinhos que requerem assistência em incubação em
geral são mais arredondados o que também pode contribuir para dificultar o
processo de incubação. O nível de taxa metabólica embrionário é muito importante
para o sucesso incubação de um ovo (HARUN et al., 2001).
16

A solução para o problema da troca de gás parece ser a remoção da cutícula.


Na prática, ovos de pato podem ser lavados com uma solução clorídrica para
remover a cutícula. Embora a solução pareça simples, a aplicação prática não é sem
riscos (REIJRINK, 2011). Essa remoção envolve um risco mais elevado de
contaminação, podendo resultar em um enorme impacto negativo nos resultados de
incubação (BANWELL, 2017).
O procedimento de lavagem deve ser controlado com precisão para minimizar
a contaminação cruzada, o que provoca perdas por uma maior quantidade de ovos
podres. Uma alternativa para lavar, é a pulverização de ovos com diferentes fluidos
químicos, que são capazes de remover a cutícula ou partes da cutícula. Mas,
também com esse método aumentam-se os riscos de contaminação. Quando a
cutícula é removida, pode ser necessário aumentar a umidade na incubadora para
evitar a desidratação do embrião de pato (REIJRINK, 2011).
A indústria de incubação costuma remover a cutícula dos ovos de pato por
lavagem dos ovos com solução de cloro antes da incubação, ou pulverizando-os
com água durante a incubação. Esta prática resulta em um perfil de perda de peso
linear. Na incubação artificial a cutícula é removida antes ou durante os primeiros
dias de incubação, quando o embrião ainda está muito frágil, diferentemente de
como ocorre na natureza, em que a cutícula dos ovos de pato é degradada
gradualmente durante a incubação, devido à movimentação da ave progenitora e da
atividade do ninho e essa degradação ocorre quando o embrião está mais resistente
à contaminação a partir do décimo segundo dia (BANWELL, 2017).
A presença desta cutícula densa não é uma desvantagem na incubação
natural, porque é parcialmente removida por uma bactéria de superfície chamada
Bacillus licheniformis, na primeira semana de incubação. Na incubação artificial esta
bactéria não está presente, e a cutícula continua a ser uma barreira para haja uma
suficiente troca de gás, portanto, afeta negativamente a capacidade de incubação e
a qualidade do pato (REIJRINK, 2011).

2.6. Bactéria que auxilia na incubação (Bacillus licheniformis)


Aves que tendem a permanecer no solo mais do que no ar, isto é, pardais e
na água como os patos, são transportadores comuns desta bactéria; é
principalmente encontrada em torno da área do peito do pássaro e da plumagem
nas costas. (TIQUIA-ARASHIRO; RODRIGUES, 2005). Esta bactéria foi isolada em
17

1990 de um digestor industrial contendo resíduos de aves de capoeira e pode ser


responsável pela degradação de penas em diversas aves (WILLIAMS et al., 1990).
E também atuar na incubação como a remoção parcial da cutícula densa de ovos de
pato (REIJRINK, 2011).
A diversa microbiota presente na plumagem aviária é um aspecto
recentemente descoberto e mal compreendido da ecologia e evolução aviária. Um
grupo funcional potencialmente importante de organismos que habitam penas de
aves é o queratinolítico, ou bactérias degradantes de penas. Embora a capacidade
de decompor as penas seja rara entre as bactérias, taxonomicamente diversas
séries de bactérias evoluíram para degradá-las. (GUNDERSON, 2008). São
encontradas mais bactérias degradantes de penas no solo e aves aquáticas em
comparação com outras guildas forrageiras (BURTT JÚNIOR; ICHIDA, 1999).
Uma função bem apoiada é a importância da melanina para a resistência à
degradação bacteriana por microrganismos queratinolíticos, como Bacillus
licheniformis, Bacillus pumilus e outras espécies de Bacillus. Os micróbios
queratinolíticos são ubíquos entre os pássaros, especialmente em habitats úmidos
ou salgados, onde os bacilos degradantes de penas são abundantes e a
melanização aumentada da plumagem pode ser selecionada para minimizar o dano
microbiano (BURTT JÚNIOR, 2011).
O gênero Bacillus foi descrito desde o século XIX com base em suas
habilidades como, motilidade e esporulação evidenciando a morfologia e presença
de flagelos. Os Bacillus são descritos como organismos aeróbios que degradam
gelatina e formam colônia do tipo rizóide. São considerados cosmopolitas, pois seus
representantes têm ampla distribuição sendo encontrados no solo na água e até na
poeira do ar. São sapróbios, embora algumas espécies sejam consideradas
patogênicas. Em geral são gram positivos móveis, aeróbios, apresentam formas de
bastonetes produzem endósporos que os tornam resistentes ao calor e outros
agentes esterilizantes (PAZ, 2005).
O B. licheniformis também produz substâncias antimicrobianas que são ativas
contra bactérias dos gêneros Bacillus, Corynebacterium, Enterococcus,
Mycobacterium, ameba e fungos. Assim, devido às propriedades antimicrobianas de
tais substâncias, B. licheniformis pode impedir o estabelecimento de outras bactérias
mais virulentas (MØLLER, CZIRJAK; HEEB, 2009). Esse organismo nunca foi
noticiado como um agente patogênico para animais ou plantas (VEITH, 2004).
18

3. METODOLOGIA DA PESQUISA
3. 1. Localização
O experimento foi conduzido no Galpão Experimental de Aves da Faculdade
de Medicina Veterinária - Campus de Castanhal, da Universidade Federal do Pará –
UFPA (Figura 3), de acordo com as coordenadas geográficas 1º 18’ 42.2”S e 47º 56’
51.7”W, localizado na cidade de Castanhal-PA. Segundo a classificação climática de
Köppen e Geiger o município de Castanhal é do tipo Afi, clima quente e úmido com
26.5 °C é a temperatura média e pluviosidade média anual de 2432 mm. (CLIMATE-
DATA.ORG, 2017).

3.2. Distribuição das matrizes


As matrizes e reprodutores foram distribuídas em 30 boxes de 2 x 1m, sendo
5 (cinco) fêmeas por macho para a produção de ovos férteis. Em outros 20 box, das
mesmas dimensões, foram distribuídas em cada 3 (três) patas chocas, as quais
fizeram a incubação total ou parcial dos ovos. Todos os animais tinham
aproximadamente 40 semanas de idade.

Figura 3 - Galpão Experimental de Aves do Instituto de Medicina Veterinária da UFPA/Castanhal-PA.

Fonte: Acervo dos autores


19

3. 3. Coleta e biometria dos ovos


Diariamente os ovos eram coletados dos box, sendo moderadamente limpos
com esponja úmida com água. Posteriormente eram pesados, sendo descrito na
casca o peso do ovo, a identificação do box, sequencia numérica de identificação do
ovo que variou de 1 a 10 e data de início da incubação dos ovos. Os ovos muito
sujos e alterados, com rachaduras ou deformações, não foram utilizados para
incubação.

3. 4. Experimento
Os ovos selecionados para incubação foram distribuídos nos tratamentos que
ficaram definidos em função da incubação natural e artificial total ou parcialmente da
seguinte maneira:
T1. Incubação natural (35 dias em incubação natural);
T2. 07 dias em Incubação natural e 28 dias em incubação artificial;
T3. 14 dias em incubação natural e 21 dias em incubação artificial;
T4. 21 dias em incubação natural e 14 dias em incubação artificial;
T5. 28 dias em incubação natural e 7 dias em incubação artificial;
T6. Incubação artificial (35 dias na incubadora artificial);
Cada tratamento era composto por 10 repetições e cada repetição era
composta por 10 ovos incubáveis. A incubação artificial foi realizada em duas
chocadeiras Maru 380 (Figura 4) com capacidade para 200 ovos cada, de acordo
com a tabela 1.

Tabela 1 - Condições de incubação, temperatura, umidade e período na incubação artificial

CONDIÇÕES DE INCUBAÇÃO ARTIFICIAL

PERÍODO TEMPERATURA °C UMIDADE %

SEMANAS 1 e 2 38.0 60

SEMANAS 3 e 4 37.5 65

SEMANA 5 36.8 70
20

Figura 4 - Incubadora Maru 380, utilizada para incubação artificial (IA) com capacidade para 200
ovos.

Fonte: www.chocmaster.com.br

3.5. Análises estatísticas


Todos os dados foram submetidos às análises de variância e as médias dos
tratamentos comparados pelo teste de Tukey aos 95% de significância.
As variáveis analisadas foram: perda de peso dos ovos até 31 dias de
incubação, taxa de eclosão, mortalidade embrionária, peso dos patinhos e relação
peso do patinho/peso do ovo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados obtidos, após a realização dos diferentes tratamentos são
mostrados na tabela 2.
Tabela 2. Análise estatística para os diferentes tipos de tratamentos de incubação
Tratamentos PO PPO EOF MET PP RPP/PO
Natural 80,4 10,4 75,9 a 6,4a 51,9 63,3
7D 83,5 10,3 59,9 b 19,4 b 53,8 64,7
14D 82,9 11,7 75,2 a 8,1a 53,2 64,0
a a
21D 80,0 11,7 75,0 6,4 53,2 65,3
28D 81,6 10,6 76,2 a 6,5 a 50,9 63,4
Artificial 81,1 10,4 28,9 c 56,7 c 51,3 63,3
CV 8,5 8,9 18,4 47,3 17,1 15,4
PO – Peso do ovo; PPO – Perda de peso do ovo; EOF – Eclosão de ovos férteis; MET – Mortalidade
embrionária tardia; PP – Peso do patinho; RPP/PO – Relação Peso do patinho/Peso do ovo; CV –
abc
Coeficiente de variação. médias seguidas por letras diferentes mostram diferenças (p<0,05) pelo
*
teste de Tukey. CV – coeficiente de variação.
21

Houve diferença significativa (p<0,05) nos tratamentos em relação à eclosão


de ovos férteis (EOF) e mortalidade embrionária tardia (MET) no manejo alternado
de incubação. Quando os ovos foram incubados nos seguintes tratamentos: 35 dias
de forma natural (Natural), 14 dias natural e 21 artificial (14D), 21 dias natural e 14
artificial (21D) e 28 dias natural e 7 dias artificial (28D) houve uma maior taxa de
eclosão em relação aos tratamentos com 7 dias natural e 28 artificial (7D), seguido
dos incubados em 35 dias de forma artificial.
Esse resultado mostra que para uma boa eclodibilidade dos ovos é
necessário que eles fiquem pelo menos 14 dias na incubação natural, ou seja, no
ninho da pata para depois iniciar à incubação artificial, esse manejo permite que a
pata receba novos ovos após a segunda semana de incubação natural, o que
aumenta a quantidade ovos incubais naturalmente pela pata.
A alta mortalidade embrionária tardia ocorrente nos tratamentos com
incubação artificial e 7D demostra que não houve alteração significativa da
condutância da casca dos ovos que permita uma adequada perda de calor através
dos poros da casca, estando em acordo com os relatos de Harun et al., (1998) que
trabalhando com ovos da mesma espécie identificou durante a incubação artificial a
morte embrionária tardia associada à temperatura e o tempo de incubação.
Em trabalhos com ovos de galinhas Scarton (2011) identificou mortalidade
embrionária tardia, no período de 15 a 21 dias, de 3,46%, sendo encontrado na
literatura padrões de 3 a 4%. Já Rosa e Avila (2000), mostram uma curva padrão do
percentual médio de mortalidade embrionária entre 16 a 21 dias de incubação em
frangos assume o valor médio de 5% (Figura 5). De acordo com o guia de incubação
da Cobb (2008) as causas que contribuem para a morte tardia destacam-se a
temperatura incorreta, umidade inadequada, ventilação incorreta, ovos
contaminados, dentre outros.
22

Figura 5 - Percentual da mortalidade embrionária no período de incubação

Fonte: ROSA; AVILA, 2000.

Assim, alta mortalidade embrionária encontrada no tratamento com incubação


artificial seguido do 7D ocorreu, provavelmente, pelo sobreaquecimento na última
semana de incubação. Segundo Araújo (2011), o sobreaquecimento de embriões
afeta negativamente a eclosão, o desenvolvimento do trato gastrointestinal e do
sistema imunológico o que ocasiona a morte de embriões.
Em patos crioulos é frequente o sobre aquecimento de embriões,
principalmente, por conta da espessa cutícula que dificulta as trocas gasosas. No
entanto, a presença do Bacillus Licheniformis no ambiente natural atua removendo a
cutícula facilitando essa troca. Assim, nos tratamentos em que a incubação foi
totalmente artificial e 7D ocorreu uma elevada taxa de mortalidade embrionária pois,
os ovos não tiveram contato ou contato insuficiente com a pata, respectivamente,
não permitindo a colonização suficiente dessas bactérias degradadoras de cutícula,
com isso não teve um período adequado para que as bactérias atinjam uma
população mínima para uma atuação bem sucedida nos ovos, o que vem a ocorrer
após os 14 dias de contato. Segundo Reijrink (2011), em incubação artificial a
bactéria não está presente, e a cutícula continua a ser uma barreira para a troca
suficiente de gás e, portanto, afeta negativamente a capacidade de incubação e a
qualidade do pato. Quando a troca de gás é insuficiente, a eclodibilidade é
normalmente reduzida pela mortalidade embrionária na segunda metade do
processo de incubação.
23

Não foi observado efeito significativo (p>0,05) na perda de peso do ovo (PPO)
entre os tratamentos, ou seja, os ovos submetidos a incubação natural, manejo
alternado e artificial não apresentaram diferenças significativas para essa variável.
Em todos os tratamentos, a perda de peso durante a incubação foi semelhante,
demonstrando que esta variável sofre maior influência de fatores inerentes à
incubação como temperatura, umidade e tempo o que explica os resultados
encontrados no trabalho com relação a essa variável.
À medida que o embrião se desenvolve, sua temperatura metabólica
aumenta, iniciando por volta do quarto dia de incubação. Na primeira metade do
período de incubação, a taxa metabólica embrionária ainda é baixa, a temperatura
do ovo é menor que a da incubadora, dessa forma, embrião ganha calor da
incubadora. Já na segunda metade, a produção de calor metabólico pelo embrião
aumenta, ficando a temperatura do ovo acima da temperatura da incubadora
(ARAÚJO, 2011). A partir dos 15 dias de incubação, ocorre maior mortalidade dos
embriões de ovos grandes o qual pode ser explicado pela dificuldade de perda de
calor observada nos ovos no final do período de incubação (ROCHA, 2007).
Durante os primeiros 12 dias de incubação, o embrião está muito sensível à
contaminação e nessa fase, a perda de peso ainda é limitada, pois a cutícula está
quase completamente intacta, minimizando a contaminação. Depois, quando o
embrião está mais resistente à contaminação, a ave progenitora faz com que
aumente a perda de peso, por degradação da cutícula. O perfil de perda de peso do
ovo da pata, no processo natural de incubação, é mostrado na figura 6, em que essa
perda é mais acentuada a partir dos 14 dias de incubação e no decorrer do processo
a perda apenas aumenta (BANWELL, 2017). Na incubação artificial ocorre da
mesma forma, pois a taxa de perda de peso dos ovos é maior à medida que avança
o desenvolvimento embrionário, demonstrando que com o decorrer da incubação, o
conteúdo de água do ovo vai sendo perdido para o meio externo (BARBOSA, 2011).
Algo similar é encontrado nos dados de Pedroso et al. (2006) com a incubação
artificial de ovos de codornas em que a perda de peso ocorrida aos 15 dias de
incubação foi influenciada pela umidade da incubadora, sendo observadas maiores
perdas de peso nas incubadoras com menor umidade relativa.
À medida que o patinho se desenvolve dentro do ovo, há uma perda de água
do ovo e um aumento no tamanho da célula de ar. Em marreco de pequim, se o
embrião estiver desenvolvendo normalmente, a célula de ar deve ocupar cerca de
24

um terço do espaço dentro do ovo aos 25 dias de incubação. A perda de peso


também pode ser usada como um guia. Esses ovos, devem perder cerca de 14% do
peso aos 25 dias de incubação (ROSA; AVILA, 2000; DEAN; SANDHU, 2014b). Já
os resultados obtidos sobre a perda de peso do ovo de patas nesse estudo foram
inferiores a 14%.

Figura 6 - Perda de peso do ovo em incubação natural

Fonte: BANWELL, R, 2017

O peso do patinho (PP) e a relação peso do patinho peso do ovo (RPP/PO)


também não foram influenciados pela alternância da incubação (P>0,05). Essas
variáveis não foram influenciadas pelo processo de incubação provavelmente
porque a perda de peso do ovo (PPO) e o peso do ovo (PO) foram semelhantes em
todos os tratamentos, implicando na uniformidade dessas variáveis. O que está em
acordo com Baracho, Naas e Gigli, (2010), pois segundo os autores, os principais
fatores que influenciam no peso do pintinho ao nascer são o peso do ovo, que é
influenciado pela linhagem e pela idade da matriz e a perda de peso durante a
incubação. Os resultados dos tratamentos são semelhantes aos achados por
Almeida et al., (2006), Rocha, (2007), Rocha et al., (2008) e Rufino et al., (2014) em
que o peso do pinto ao nascer apresentou comportamento similar ao peso do ovo de
origem, constatando-se também que os ovos de maior peso originaram pintos mais
pesados.
25

Segundo Bruneli et al, (2005) em perdizes a variação no peso ao nascer


acompanha a variação encontrada no peso do ovo, corroborando que ovos leves
geram filhotes leves. Por outro lado, filhotes mais pesados ao nascer indicam
desenvolvimento embrionário melhor, ocasionado por um maior aporte de nutrientes
no saco vitelínico e, consequentemente, melhores condições de sobrevivência após
a eclosão.
O peso dos pintos ao nascer é influenciado pelo peso do ovo e a perda de
peso do ovo durante o desenvolvimento embrionário (SANTANA et al., 2014). De
acordo com Rosa et al. (2002), ovos maiores oferecem uma redução da densidade,
devido à maior porosidade da casca, favorecendo as trocas gasosas entre ovo e o
meio. O peso do ovo é a variável mais importante na determinação do peso de
neonatos, embora existam outros fatores que afetam o desenvolvimento embrionário
e consequentemente o tamanho do pintainho.
A correlação entre o peso do ovo e o peso do embrião após a primeira
metade do período de incubação é bem expressiva, chegando a atingir valores entre
0,5 a 0,95 até o momento da eclosão (WILSON, 1991). Segundo os resultados
encontrados por Nogueira et al., (2016) e Souza, (2005) para correlação ovo-pinto, o
peso do pinto no momento da eclosão corresponde a um valor médio de 60 a 70%
do peso inicial do ovo.

6. CONCLUSÃO
O protocolo de incubação de 14 dias em incubação natural e 21 dias em
incubação artificial obtém o rendimento de incubação semelhante à incubação
natural, proporcionando maior quantidade de ciclos anuais de choco.
26

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