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Seç5o: Zootecnia

PESO DO ÔVO E EcL0DIBILmAIJE"

RAUL BRIQUET JÚNIOR 2

Sinopse
São apresentados dados experimentais relativos a pêso do ôvo e eclodibilidade, com discussão
da interpretação dos resultados. Foram analisados 5.271 ovos incubados, classificados em quatro
categorias de pêso. Os ovos foram incubados após 15 dias de armazenagem, em lugar do normal
(5-7 dias) devido à escassês de ovos na época. Oi ovos de pêso médio (55 a 65 g) tiveram melhor
taxa de eclosão do que os acima ou abaixo dêsses limites. O pêso médio acima pode parecer
'a1to" em relação ao usual, mas convém lembrar que se trata de linhagem de corte, cujos ovos são
normalmente mais- pesados do que os de aves poedeiras.
Os resultados são discutidos à luz de outras invcstigaçes, quanto aos possíveis mecanismos - em
jôgo.

INTRODUÇÃO A eclodibilidade foi medida pela percentagem de


pintos nascidos vivos sôbre total de ovos férteis. Esta
A eclodibilidade dos ovos em função do pêso, tem
sido investigada há longo tempo, com diversos re- é, a nosso ver, a medição correta dos fatos, do ponto
sultados contraditórios e algumas tentativas de inter- de vista biológico. Em granjas, costuma-se medir a
pretação. eclosão sóbre o total de ovos incubados, o que, se é
medição de interêsse econômico, não o é biológica.
Num experimento relativo à influência do pêso do
mente considerando. Também em algumas granjas,
ôvo sôbre pêso e crescimento dos pintos, em aves
os pintos anormais (bico torto, etc.) são eliminados
de. corte, realizado pela Seção de Avicultura e Cuni-'
ciltura - (SAC) - do Instituto de Pesquisas e Experi- da contagem, o que é outro érro. Do ponto de vista
mentação Agropecuárias - do Centro-Sul (IPEACS), de eclosão, êles nascem, e se têm algum defeito que
pudemos colhêr dados referentes à 'eclosão dos ovos, impede o seu aproveitamento industrial, isso não
o que permitiu - a presente investigação. implica em descontá-los da taxa de eclosão,, pois
esta, a eclosão, foi normal em si mesma.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS
- Foram incubados 5.277 ovos provenientes de fê-
- Os dados colhidos constam do Quadro '1 e 'foram
meas - mestiças Cornish x - White Plymouth Rock - e
classificados em • quatro categorias de pêso: analisados pelo X, - tendo-se -- tirado os esperados da
própria - amostra.
A) 50 a' 55g C) 60 a 65g
7)) 65 a 70g
A tabela de - contingência, relacionando categoria é.
B) 55 a 60g
pintos nascidos ou não, constitui o Quadro 2. Em
Os ovos exatamente no pêso limite (55, 60, etc.), cada célula, o valor de - cima é o observado e o infe-
o-que foi raro, passaram para a categoria imediata- rior, entre - perênteses, é o esperado, calculado pelo
mente inferior.• Qualquer valor acima dêsse limite processo usual, isto é, produto do total da coluna a-
os colocava na categoria imediatamente superior. Os que pertence o esperado pelo total da linha, dividido
ovos foram 'pesados no dia da postura e incubados 15 tudo pelo total geral - ( N).
dias após. Tal aumento no tempo de armazenagem foi - O X5 foi altamente significante para. 3 graus de
devido ao pequeno nómero de ovos, na época. liberdade e conclui-se pela associação da eclodibili-' -
dade com pêso do ôvo, levando vantagem os ovos de
1 Recebido 22 jan. 1970, aceito 16 mar. 1970.' pêso médio, tanto sôbre os ovos pequenos como sôbre
-- Boletim .Tlcnico n.° 102 do Instituto de -i'esquisas e Es- -
perimentaâo Àgro9ecuárias do Centro-Sul (IFEACS). - -,
os grandes. Os ovos pequenos foram de menor taxa
a - Eng. 5 -Agrónomo, Chefe do Laboratório de GenéticC de eclosão, devido, como se nota logo, à maior mor-
e Melhoramento do IPEACS e Pmf. Catedtátie da IJFRIJ,. t1ir1ade de embriães.'
I(m 47, Campo Grande, GIS. ZC-26."

Pesq. egropec. bras. 5:477-481. 2970 -


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QUADRO 1. Resultados da incvbaç,b, de 5.277 ovos

Incubados Infértoie Flrt&ia Ecnbrbes mortos Pintoa nascidoe % de ecloslo slbre


Categoria os ovos fortes

A 1390 251 1139 731 908 79,72


B 1360 214 1118 363 983 84,30
C 13SO 243 1143 160 683 66,17
D 1119 203 916 110 800 79,76
Totais 5277 911 4314 090 3874

QUADRO 2. Vab,,res observados e es pesados bém pequeno) produzem pintos mais fracos e inviá-
veis. Por outro lado, gema muito grande corresponde
Finto Pintos »3o
Categor:a Totais a maior tempo de incubação. Ora, o tempo de in-
nascidos nascidos
cubação estio relacionado ao maior pêso do ôvo e à
A 908 231 1139
eclosão menor, o que acaba relacionando pêso maior
(954) (583)
à eclodibilidade menor. Tempo de incubação é cará-
B 983 183 1118
ter hereditário (Bohren e't ai., 1961) mas de herda-
(977) (180)
bilidade baixa (McLaury e Insko 1969), da ordem
O 083 380 1143
(185)
de 0,2-0,3. De qualquer modo, é passível de sele-
(050)
D 800 116 916
ção, podendo ser obtidas linhas de longo ou de curto
(150)
período, conforme fizeram Smyth e Howes (1949).
(760)
Totais 3374 610 N É sabido que, nas aves, de modo geral, há asso-
ciação entre o pêso do ôvo e período de incubação.
DISCUSSÃO Os ovos maiores requerem maior período do que
os pequenos. Por outro lado, a duração da incuba-
Diversas pesquisas foram feitas a respeito do assun- ção estaria ligada à eclodibulidade como mostraram,
to, um pouco contraditórias, entretanto. Todos acei- recentemente, entre outros, Bohren et ai. (1961) e
tam que os ovos grandes têm menor eclodibilidade, Buvanendran (1968). Entretanto, a relação não foi
o que se sabe desde Duon (1922) e tem sido obser- muito forte, pois a correlação e a regressão encontra-
vado pela maioria. Quanto aos ovos pequenos, po- das foram baixas;
rém, há contradição. Alguns acharam que os ovos
Não se sabe bern como o pêso possa estar ligado à
pequenos tinham eclodibilidade igual à dos médios, eclosão, sendo uma das hipóteses essa da relação com
ou até maior (Juli & Haynes 1925, Warren 1934,
a duração da incubação, mas o mecanismo através do
Skogolund et ai. 1945, Cole 1950). A maioria, p0- qual se estabeleceria tal relação . é ainda desconhe-
rém, admite que os pequenos tenham menor eclodibi-
ciclo.
lidade e os nossos resultados confirmam êsse ponto
de vista. Também a maioria (e o criador) admite O caráter eclosão é complexo, estando na depen-
que os ovos médios tenham melhor eclodibilidade, o dência de fatôrel . genéticos e • de inúmeros fatôres
que também é confirmado nos nossos resultados. ambientes como dieta da ave, temperatura, oxigênio,
No peru, Byerly e Marsden (1938) observaram, etc. Os estudos de Peeler et ai. (1951), Landaue
também, que, os ovos médios têm melhor eclodibili- (1941),Groschke et ai. (1958), Warren (1934),-
dade. As fêmeas cujas médias eram de 73 a 84 gra- l3yerly (1934), McCartney e Shoffner (1949), Ilo-
mas tiveram melhor taxa de eclosão do que fêmeas ger et ai. (1959), entre outros, discutem aspectos nu-
com média mais alta ou mais baixa. tricionais ligados à eclodibilidade. Os estudos de
Outros estudaram as relações de melhor eclodibi- Landauer (1941),. Hays (1940), Lerner e Cruden
lidade em lugar de apenas pêso, como Scott e Warren (1951), Osborne (1953), Roberts et ai. (1052), dis-
(1941), que declaram haver eclodibilidade mais alta cutem, entre outras, as bases genéticas do pêso do
quando o pêso da• clara fôr duas vêzes o pêso da ôvo e da duração do período de incubação (Smith
gema. De qualquer modo, porém, tal relação ideal & Howes 1949). As mais diversas hipóteses foram
acabaria caiado nos ovos médios, pois os muito pe- defendidas, como genes autosomais, sexoligados, efei-
quenos ou. muito grandes têm alguma relação fora tos maternos, . herança aditiva, herança com domi-
do padrão de Scott e Warren. Também Romanoff e nância, 'etc. Voltaremos ao assunto adiante.
Romanoff (1949) lembram que. os ovos de gema Como foi dito, não se sabe por que mecanismo o,
muito pequena (via de regra relacionada a ôvo tam- pêso do ôvo estaria ligado à eclodibilidade. Uma hi-

Pesq. agropec. bios. 5:477-481. 1970


PÉSO DO ÕVO E ECLODIBILIDADE 470

pótese supunha que o fôsse através da porosidade mente, corresponderia ao pêso médio. As vêzes, êsse
do ôvo. Ovos mais pesados teriam mais ou maiores "mais equilibrado", por razães das variaçães dêsses
poros e as trocas gasosas com o meio, durante a in- diversos fatôres, corresponderia a um pêso menor, no
cubação (e antes dela) alteram o desenvolvimento grupo estudado, e isso explicaria por que, em certas
embrionário. Mueiler e Scott (1940) estudaram o linhagens, o péso menor pode ter eclodibilidade igual
assunto, mas não encontraram relação de pêso com ou até mais alta do que os ovos de pêso médio. De
porosidade (medida esta iMtima pela perda de pêso qualquer maneira, trata-se sempre de uma seleção do
no período de armazenamento). Já Hays e Spear melhor equilíbrio no êvo, sendo pêso apenas um
(1951), encontraram relação entre perda de pêso aspecto no conjunto. Pêso acima da média, porém,
(durante a incubação) e eclodibilidade. Que algum Jamais se coadunaria com o melhor equilíbrio e daí,
mecanismo ligado a trocas gasosas e à perda de pêso invariàvelmente, os ovos mais pesados serem os "elimi-
através dos poros deva estar em jôgo, parece pro- nados" pela seleção natural. -
vável. O papel da oxigenação dos embriões durante Isso, aliás, era de se esperar, já que a eclodibili-
a incubação tem sido demonstrado como importan- dade dos ovos é um caráter fundamental, se não o
te na taxa de eclosão. É sabido que os avicultores mais fundamental, para o valor adaptativo da espé-
localizados em altitudes elevadas ,têm problemas de cie, ou seja, para a seleção natural. Eclodibilidade
eclodibilidade, os quais decorrem da falta de oxigé- deve ser, pois, um aspecto sempre relacionado ou
nio, e que a inclusão dêste no incubador melhora a conseqüente de todos os mecanismos de mais equi-
taxa • de eclosão (ElIs & Morris, 1947); Meschev, líbrio ou vantagem que a seleção natural escolhe.
1949; Wilgus & Sadler 1954). Para confirmar, temos o estudo de Briles (1958),
A explicação de Lerner e Grunns (1952) é a no qual mostra êle a superioridade das aves heterozi-
mais géral e a mais provável. Os ovos médios ou in- gotas para o laco dos antígenos sanguíneos "B". Tal
termediários seriam os selecionados pela seleção na- heterozigose, associada a vários aspectos como pro-
tural, visto serem genáticarnente os mais heterozigo- dução, viabilidade etc., também corresponde à me-
tos. Não só êstes são os mais equilibrados fisiolôgica- lhor eclodibilidade (Quadro 3).
mente, como provam inúmeros estudos, mas também
são os que conferem maior plasticidade genética à QUADRO 3. 1Ictcrnzgose do loco B nos pais e eclodibilidade

população. Não há dúvida hoje de que a seleção na-


tural dá preferência aos heterozigotos, quanto aos % do criasSe sObre ovas férteis
caracteres adaptativos (reprodutivos) das . espécies Hamozigota 09,3
lieterasigota 70,0
(Lerner, 1954).
Que a seleção natural é favorável ao pêso médio
é um fato. Mas deve ser um fato de natureza mais Romozigoto 61,3
complexa, isto é, não se trata apenas de pêso do ôvo Reteroolgoto . 73,2
em si, mas de um balanceamento de vários aspectos
que estariam direta e indiretamente relacionados ao
Eclodibilidade e herdabilidade a
pêso. Assim, a gravidade específica (pêso específico)
do ôvo está associada ao pêso e - à taxa de eclosão A eclodibilidade é sabidamente um caráter de mui-
(Munro 1940, Godfrey & Jaap 1949) mas não se to baixa herdabilidacle. Ora, quando esta é baixa, o
sabe como os ovos médios tenham preferência nesse meio ou a parte "não aditiva" da herança ou ambos
aspecto.. Também a côr do ôvo está associada à é que são mais importantes. No caso da eclodibili-
eclodibilidade, tendo Codfrey (1947) verificado que, dade, as observações mostram que há, porém, grande.
nas raças de ovos castanhos, quanto mais pigmentado diferença entre as linhagens, embora num mesmo
o ôvo, melhor era a sua eclosão. A côr, por seu lado, meio (Bohren et e. 1961). Isto mostra que a parte
está associada à gravidade especifica, à menor perda "não aditiva" é que deve ser a mais importante.
de pêso, à estrutura da casca, etc. (Godfrey & Jaap Aliás, de acôrdo com êsse fato, os experimentas mos-
1949). tram que a endogamia produz queda acentuada da
Alguns, porém, negam qualquer associação de côr eclodibilidade, há diversos estudos nesse sentido,
do ôvo com eclodibilidade, como Itosemberg e Ta- como, . por exemplo, os de Shoffner (1943). Por
naka (1951), por exemplo. outro lado, a eclodibilidade é um dos caracteres soe-
Deve haver, pois, um balanceamento entre vários
O têrino herdabilidade parece melhor, cio ponto de
fatôres e a seleção natural é a favor do conjunto "reais vista filolégico, mas heritabilidade é também empregado (em
Portugal) e em França (heritabilité), como traduç3o literal
equilibrado" para espécie e tal equilíbrio, comu- do original inglês heritability.

Peog. gropec. bres. 5477-481. 1970


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lhorados em cruzanentos e, nos nossos próprios da- Byerly, T.C. & Marsdeo, S.J. 1938. Weight and hatcliability
of tsirkey eggs. Poult. Sei. 17(4):298-300.
dos, podemos observar isso Como dissemos, de mi.. Cole, R. 1956. The infliserice ol hen's egg weiglkt in liatehing.
cio, as aves eram de fêmeas mestiças Cornish x White Poult. Sci. 36:817-822.
Duna, L.C. 1922. 'Flie relationsbip between the weight and
Plymouth. Em 1969, a eclodibilidade sôbre ovos fr- hatching quality 01 eggs. Conn. agrie. Exp. Sto Buil. 109.
teis, foi de 74,78% na White Plymouth . e 77,59% na El1, J.B. & Morris, L. 1947. Fctors involved iii hatchiag
chicken and turkey eggs in hight altitudes. Poult. Sei. 26:
Cornish, ambas menores cio que qualquer das taxas de 635-638.
eclosão do Quadro 1.: Ora, a deprcssão da média Godfrey, F.G. 1947. lhe reltionship ei egg shell colar to
hatehability ia some brown egg laying breeds. Poult. Sei.
quando há endogamia, e a elevação da média, nos 26:381-388.
me'stiços, são os fatos esperados com caracteres de Godfrey. F.G. & Joap, R.G. 1949. The relationship ei spedflc
gravity, 14 day- ineubation, weight loss and egg ibeil colar
Gerdabilidade aditiva baixa, e nos quais a parte "não tu hatchability and egg shell quality. Poult. Sei. 28:874-889,
aditiva" é importante. Entretanto, a parte ambiente Groselike, A.C., Rubin, M. & llird, 1958. Sensonal variatian
in hatchability and ita rettion to ao unidentified dietary
também influi, pois, como mostramos de início, muitos factor. Poult. Sei. 27:302-307.
fatôres ambientes como temperatura, dieta etc, in- Ilays, F.A. 1940. Correlations in egg weight between mothers
and daughters. J. Hered. 31:476-478.
fluem na variação da eclodibilidade. A interação ge-. Hays. F.A. & Spear, E.W. 1951. Lesses in weight dmin
nótipo-meio também é um fato, no que toca t ineubation associated with hatchbi1ity. Poult. Sei. 30:
106-107.
eclodibilidade - ( Bowman 1969). Juli, M.A. & Haynes, S. 1925. Shape and weight ef eggs ia
Péso do ôvo, porém, tem sido assinalado como relatian te their hatching quality. J. agric. Rei. 31:
685-694,
de herdabilidade alta (Lerner & Cruden, 1951) o Landauer, W. 1941. Hatehahility of chickeo eggs ai in1uenced
que, de certo modo, está em contradição com as asso- by environment and heredity. Conu. agric. Exp. Sin Buil.
263.
ciaçães discutidas antes. Se a seleção prefere hete- Lerner, I.M. & Cruden, D.M. 1951. Hatclmbility ei egg
rozigotos e áles são os ovos médios, o caráter pêso weight. Poult. Sei. 30:34-41,
Lerner, I.M. & Cruden, C.A. 1952. Egg size and reprodutive
do ôvo deveria ser de baixa e não de alta herdabi- fitness. Poult. Sei, 31:537-544.
lidade. Também se considerarmos a associação do Leruer, I.M. 1954. Genetio hc,rneostasis. O. Boyd, London.
pêso com eclodibilidade, que é de baixa herdabili- McCartney, M.G. & Shoffner, C.S. 1949. Cbiclt tbytoid size
and ineubation period as influenced by thvroxine, thyou-
dade; Êsses são pontos• que, a nosso ver, devem ser caril and thyroprotejn. Posit. Sei. 28:223-228.
melhor estudados. É possível que os estudos de her- MeLaury, D.W. & Insko Jr., W.M. 1069. Heritability ei ]ength
ei incubation period. Poult, Sei. 48(6):2194,
dabilidade do pêso do ôvo devam ser feitos por gru- Mescbew, M.H. 1949. 'Fim use of oxygen isa the hatching ai
pos, isto é, leves, médios e pesados. Provàvelxuiente, • chieken and turkey eggs at high altitudes. Poult. Sei,
28:87-97.
a herdabiflclade em cada grupo é diferente. É pos- Mueiler, C. & Scott, ILM. 1940. The porosity ai egg siseli
sível também que pêso do ôvo seja um caráter "con- se relatiosi to hatebability. Poult. Sei, 29:163-1 66 -
Munro, S.S. 1940. Thc relatioa of speeiiic gcavity to bateh-
seqüência" da seleção natural de outros elementos ing power in eggs ei the domestic fowi. Scient. -Agrie.
e representa um caráter "final" ou "índice". Ora, é 21:53-62. -
sabido que um caráter "final" pode ter herdabilidade Oborne, R. 1953. Inheritanee ei egg weight isa the domestit
fowL Poult. Sei. 32:60-65.
diferente da de seus componentes, dependendo isso Peeler, ILT., MiIler, 11.F., Cariom, C.M., Morris, L.C. &
das correlaçães genéticas que existem entre os com- ilesiser, Cl'. 1951. Studies na the effect ai vitainin Eia
en batebability. Poult. Sei. 30:11-17,
ponentes. Estudos sôbre os aspectos acima parecem Roberts, E., Card, L.F., Shakier, W.E. & Wateri, N.F. 1952.
interessantes para esclarecer melhor o assunto. lnheritauoe oi egg weiglst. Poiilt. Sei. 31:870-875..
Roger, J.C., l'aiiser, H.F., Andrews, F.N. & Carrick, C.W.
1959. The effects ef iodine defieieney on embryo develop-
AGRADECIMENTOS nient and hatchabihty. Poult, Sei. 38:398-410.
Romanoff, A.L. & Romarioff, A.J. 1949. The avian egg. J.
Consignamos aqui nonos agradecimentos ao Dr. Paulo Ge- Wiley, New York. -
naco, chefe do incubatório da SAC, a quem devemos a co- Rosemberg M.M. & Tanaka, T. 1951. Egg shell calor and
hatchability. Pouta, Sei, 30:713:718.
lheita dos dnd.
Seott, ILM. & Warren, D.C. 1941. The relation ei total
weight and lhe. weight ei cosnponent parta of the egg ti
batching power. Poult. Sei. 20:75-78.
REFERENCIAS Shoffner, R . L. 1948. The reaction 01 fowi te inbreedisag.
Poult. Sei. 37:448-452.
Bohren, B., Crittenden, L.B. & King, 1LJ. 1961. flatching
time and hatchability in the fowL Poult. Sei. 40:6.-633. Skogolund, •W.C., Tomhne, A.E. & Munlord, C.W. 1948.
'Fim hntchability of eggs 01 varinos sizes - Poule. Sei. 27:
Eowmao, J.C. 1969. Storage ei hatching eggs. II. Evideoce 709-712.
for gcnotype-envirooment interactions. Bot. Púult. Sei. lOs
19-28. Srnith, J.R. & Howes, C.E. 1949. The icubation period ia
chiekens. Poult. Sei, 28:782.
Briles, W.E. 1956. Superiotity of bfrds heterozlgons for blood
group genes. Stis Poult. Breed. Rnd Table, Chicago, p. Taylor, L.W. (cd.) 1949. Ferfflity and batebability ei ebicken
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Buvanendrari, V. 1968. Relationslsip between the time ei Wsrro, D.C. 1934. The influente ei some £etors 00 hatcha-
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Byerly. T.C. 1934. Some fsetois affectiug iength of the in- Wilgus, 11.5. & Sadier, \V.W 1954. Incubation factors affect-
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2:373-379. (Citado por TAYLOR 1949) carbon diexide at laight altitudes. Poult. Sei,_33:460-471.

Pesq. agropec.: bras. 5:477-481. 1970


PÉSO DO ÔVO E ECLODIBILIDADE 481

EGG WEICIIT AND HATCHABILTTY

Abstract
An invesUgation of tlie association between egg weight and hatchability was made witheggs
from Plymouth x Cornis1 females. Interpretation of our results and of data from other sources is dis-
cussed. Egg weight was cassified in four classes, in a range from 50 to 70 grams. Eggs of low
weight (50-55g) and large ones (65-70g) had lower hatchability than medium ones (55-60 and
60.05g).

Pesq. qgropec. bras. 5477-481. 1970

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