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PARAGOMINAS
2019
HÉLLEN KRISLEN SOUZA LIMA SILVA
PARAGOMINAS
2019
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Universidade Federal Rural da Amazônia
f.
CDD – 631.2
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço à Deus, que me guiou e protegeu em toda a minha caminhada para que
eu pudesse chegar até aqui.
À minha família pela compreensão em todos os momentos, ajuda financeira e amor
incondicional, especialmente do meu esposo Carlos André.
À professora Dra. Maria de Fátima Araújo Vieira pela orientação, acolhimento, compreensão,
conselhos e amizade, sempre acreditando no meu potencial e no meu trabalho, as palavras a ela
são insuficientes para expressar minha gratidão, nunca esquecerei de tudo que fez por mim.
Aos professores Dr. César Augusto Pospissil Garbosa (obrigada por toda as oportunidades) e
MSc. Marcos Samuel Matias Ribeiro pelo auxílio na definição e execução das análises
estatísticas, assim como pelo esclarecimento de inúmeras dúvidas.
À professora Claudilene de Sousa Alves pela ajuda na parte de normalização.
Aos meus amigos Vitor, Rafael, Nátalia, Jaqueline, Ewerson, Pedro, Débora, Tássio, Michael,
Suellen e em especial aos meus amores André Luis e Juliana por toda ajuda na realização do
experimento, parceria e cuidados comigo durante todo esse tempo.
À granja por ter aberto suas portas para a realização desta pesquisa, muito obrigada ao Sr.
Vagner Oliveira, Girlison, Cezário, Raimundo e a todos os funcionários pela ajuda, caronas,
almoços e/ou jantas guardadas e pela experiência adquirida.
À Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Paragominas, a coordenação do curso de
Zootecnia e a todo corpo docente pela oportunidade e conhecimento proporcionado.
À banca examinadora Dr. Núbia de Fátima Alves dos Santos, professora querida que me
acompanhou desde o começo do curso, agradeço por cada conselho. E a MSc. Vanessa Pereira
Pontes por estar participando desse momento em minha graduação.
A todos os funcionários (Tia Néia, Maria Luiza, Edinalva, Miltinho, Richard, Alan) que sempre
estiveram presentes no meu dia a dia, prontos para me ajudar com um sorriso enorme estampado
no rosto.
Às minhas fieis amigas Alaire, Ana Joyce, Maiara Karoline, Mayrla e Priscila (Caracus) pelo
incentivo, apoio e carinho durante todos esses anos, sempre as levarei em meu coração. E a toda
turma de Zootecnia 2014.
Enfim agradeço a todos que de forma direta ou indireta contribuíram para que eu chegasse
aonde estou. A vocês o meu muito obrigada!
RESUMO
It was compared the behavior of matrices and their litter, as well as the performance of suckling
piglets until weaning in maternity stalls with and without the use of creep. The research was
carried out in a commercial full-length pig farm, in the municipality of Paragominas, between
October and November, 2018. Two treatments were established: Treatment 1 (CE) - maternity
room with the installation of creep and Treatment 2 (SE) - without the presence of creep. The
analyzes performed were: behavior (piglets and matrices), physiological parameters and
performance of the piglets and bioclimatic evaluation of the facilities. A completely randomized
design (CRD) was used, with two treatments and 30 replicates. The behavioral evaluations were
submitted to the Kruskal-Wallis test at 5% significance, the physiological parameters and
performance of the piglets were submitted to the Student's T-test at 5% significance. The
bioclimatic analysis of the facilities showed averages below the ideal temperature (30 ° C) in
the first week of life of the piglets, however, from the second week the measured mean values
were higher for both piglets and matrices, and during the night in the whole experiment the
temperature remained below the thermal comfort zone for the piglets. The CE matrices spent
more time sleeping, drinking, breastfeeding, lying inactive, standing and sitting than those of
SE. SE-lactating animals were kept for longer, near the mother, clusters near or far from the
mother, lying uniformly, shrunk, stretched and interacting socially, compared to CE. Significant
differences (p <0.05) were found for respiratory rate, rectal temperature, neck and palate
temperature between the two treatments. Differences were also found (p <0.05) for birth weight,
weight gain in the period, average daily weight gain and average daily feed intake by litters.
There was greater viability in CE and higher mortality rate by crushing in SE. The use of creep
in a hot climate region proved to be effective as a warm shelter, due to the occurrence of
temperatures below the comfort zone of the piglets, mainly during the night, thus avoiding high
rates of death by crushing.
Figura 2 – Vista interna da sala com escamoteador (Sala A) e da sala sem escamoteador (Sala
B) no galpão de maternidade.....................................................................................................21
Figura 4 – Coleta dos dados das temperaturas superficiais (A) e retal (B).................................26
Figura 6 – Médias diárias durante 24hs da temperatura ambiente (°C) e da umidade relativa
(%) nas salas A e B da maternidade...........................................................................................29
Figura 7 – Percentual da viabilidade, mortalidade e das causas mortis dos leitões durante a fase
de maternidade no tratamento com escamoteador (CE) e sem escamoteador (SE)....................42
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Valores referentes a temperatura crítica inferior (TCI), zona de conforto térmico
(ZCT), temperatura crítica superior (TCS), umidade relativa crítica inferior (URCI) e umidade
relativa crítica superior (URCS) de leitões em diferentes idades na fase de maternidade...........18
Tabela 6 – Médias das frequências respiratórias (FR), temperatura retal (TR) e das temperaturas
superficiais (nuca, paleta e pernil) de leitões lactentes...............................................................38
Tabela 7 – Média do peso ao nascer (kg), peso ao desmame (kg), ganho de peso no período
(GPP) (kg) e ganho de peso médio diário (GPMD) (kg d -1) e consumo de ração diário (CRD)
(kg) das leitegadas no tratamento com escamoteador (CE) e sem escamoteador
(SE)...........................................................................................................................................40
LISTA DE SIGLAS
°C – Graus Celsius
FR – Frequência Respiratória
Kg – Quilograma
TR – Temperatura Retal
UR – Umidade Relativa do Ar
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................13
2 OBJETIVOS.........................................................................................................................14
3 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................................15
3.2.1 Matrizes............................................................................................................................18
3.3 Escamoteadores.................................................................................................................19
4 MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................................21
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................................29
6 CONCLUSÃO......................................................................................................................43
REFERÊNCIAS......................................................................................................................44
APÊNDICES............................................................................................................................49
13
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
3 REVISÃO DE LITERATURA
granja.
Em estudo realizado por Kiefer, Martins e Fantini (2012) com objetivo de avaliar a
influência do resfriamento sobre o desempenho de fêmeas lactantes, compararam dois
ambientes, sendo um com temperatura média de 29ºC e o segundo utilizando sistema de
resfriamento térmico afim de manter a temperatura a 18ºC e observaram significativa perda de
peso em fêmeas primíparas e secundíparas não submetidas ao uso de sistema de resfriamento
(19,17 kg) comparadas àquelas mantidas em ambiente térmico adequado de 18°C (2,28 kg). Já
em relação a leitegada, devido as fêmeas reduzirem o consumo de ração no tratamento sem
resfriamento, elas desmamaram leitões menos pesados (5,43 kg), comparados aos desmamados
das fêmeas submetidas ao resfriamento (6,10 kg).
Segundo Williams et al. (2014) e Bortozolo et al. (2015) a produtividade das matrizes
no período de lactação é principalmente afetada devido ao baixo consumo de ração para
minimizar a geração de calor em períodos que a temperatura é superior a faixa de conforto
térmico, por isso as matrizes que apresentam baixo consumo de alimento durante a lactação
terão menor produção de leite e, consequentemente, o peso da leitegada ao desmame será
menor.
Tabela 1 – Valores referentes a temperatura crítica inferior (TCI), zona de conforto térmico
(ZCT), temperatura crítica superior (TCS), umidade relativa crítica inferior (URCI) e umidade
relativa crítica superior (URCS) de leitões em diferentes idades na fase de maternidade
Idade (Semana) TCI (°C) ZCT (°C) TCS (°C) URCI (%) URS (%)
Nascimento 20 32 a 34 36 60 80
0-2 15 28 a 32 35 60 80
3-4 13 22 a 28 34 60 80
>4 10 16 a 18 31 60 80
Fonte: Adaptado de Comberg (1966) e Mostaço (2014)
Resulta ainda no aumento da taxa de mortalidade nas primeiras horas de vida por
hipotermia, principalmente se os leitões permanecerem por um longo tempo úmidos após o
parto, por hipoglicemia devido a inanição por estresse gerado pelo frio e por esmagamento na
tentativa de se aquecerem perto da mãe (English, 1998). A perda do calor contribui também
para o aumento do cortisol no plasma, fazendo com que os leitões fiquem menos resistentes a
doenças infecciosas enterotoxigênicas (Kelly, 1982).
3.2.1 Matrizes
3.3 Escamoteadores
Escamoteadores são instalações que devem garantir abrigo para os leitões. São
normalmente feitos de alvenaria, madeira ou algum outro material que garante resistência às
intemperes. São construídos na lateral superior das baias de parição, à frente da matriz e podem
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4 MATERIAL E MÉTODOS
Figura 2 – Vista interna da sala com escamoteador (Sala A) e da sala sem escamoteador (Sala
B) no galpão de maternidade
Cada baia de parição é constituída por uma gaiolas de ferro, com rebatedor protetor de
leitões e pisos plásticos, possui um comedouro de material plástico ligado ao sistema
automático de distribuição de ração na frente das baias e bebedouro do tipo bico de pato para
as matrizes, para os leitões utiliza-se em cada baia comedouros infantis com distribuição de
ração feita manualmente e bebedouros do tipo chupeta infantil.
Os escamoteadores são constituídos de chapa naval resinada e plastificada com
22
dimensão de 70 x 52 cm, aquecidos com lâmpada de luz mista de 220 volts e 160 watts. O
sistema de aquecimento era controlado manualmente, onde as lâmpadas eram ligadas às
19h00m e desligadas as 8h00m.
Após o nascimento e os primeiros manejos (corte e cura do umbigo e mamada parcelada)
foi realizada a uniformização das leitegadas, sendo os leitões reagrupados pelos critérios
utilizados pela granja que envolvem o número de animais por leitegada, respeitando a linhagem
e mantendo 11 leitões por matriz.
Os manejos diários realizados pela granja não foram alterados, sendo eles: aplicação de
ferro, corte da cauda, desgaste dos dentes, castração nos machos, fornecimento de ração as
matrizes, e aos leitões a partir do quinto dia de vida, marcação das leitoas de reposição e
aplicação de medicamentos, caso necessário, nos leitões e nas matrizes.
Conclusão
Conclusão
Leitão deitado em decúbito ventral,
sozinho, acordado ou dormindo, com os
Encolhido sozinho* quatro membros encolhidos próximo ao
corpo. De maneira que não tenha contato
com nenhum animal.
Leitão deitado em decúbito lateral,
sozinho, acordado ou dormindo. De
Esticado sozinho*
maneira que não tenha contato com
nenhum animal.
Dentro do escamoteador** Leitão dentro do escamoteador.
Dois ou mais leitões praticando agressão
Comportamento agonístico de qualquer natureza do tipo
perseguição, mordedura e cabeçada.
Um ou mais leitões praticando
brincadeiras do tipo correndo geralmente
Comportamento lúdico em movimentos circulares dentro da
baia, ou montado em outro com as duas
Interação Social
patas dianteiras.
Leitão utilizando o focinho para
pressionar o focinho, abdômen, patas
Praticando Belly nosing
traseiras ou dianteiras de outro animal,
estando deitado ou em pé.
Leitão mordendo a parte final do rabo ou
Praticando Biting
orelha de outro leitão ou da mãe.
Leitão que não apresenta as demais
Fuçando/Explorando atividades e está fuçando o ambiente da
baia.
* Essa atividade no tratamento com escamoteador será avaliada apenas aos animais que
estiverem fora do escamoteador.
** Essa atividade será ignorada na avaliação comportamental dos leitões no tratamento sem
escamoteador.
Fonte: Adaptado de Mount (1968), Matendal (2009), Texeira (2009) e Araújo et al. (2011)
Para avaliação dos parâmetros fisiológicos dos leitões, foram registrados dados de
frequência respiratória, temperatura retal e temperaturas superficiais da nuca, paleta e pernil
(Figura 4). Dessa forma, foram selecionados aleatoriamente, quatro animais de cada baia no 1°,
6°, 11°, 16° e 20° dia de vida, pela manhã (6:00 e 9:00), a tarde (12:00 e 15:00), a noite (18:00
e 21:00) e pela madrugada (00:00 e 03:00). Os dias de coleta dos parâmetros foi intercalado ao
da avaliação (exceto no primeiro dia de vida dos leitões) a fim de não interferir na avaliação
comportamental, no entanto, era indispensável coletar os parâmetros fisiológicos no primeiro
dia, assim a coleta ocorreu de forma que a interferência não prejudicasse de maneira extrema
os resultados comportamentais.
Para obtenção da frequência respiratória foi monitorado o movimento de flanco de cada
leitão em 15 segundos e multiplicado por quatro, para a obtenção do número de movimentos
respiratórios por minuto, seguindo metodologia empregada por Ferreira et al. (2007).
A temperatura retal foi aferida por meio de um termômetro clínico digital do modelo
Termomed incoterm com faixa de medição de 32°C a 42°C possuindo alarme sonoro para
identificação da constância de temperatura. As temperaturas superficiais de nuca, paleta e pernil
26
foram obtidas por meio de termômetro infravermelho digital a laser modelo Infrared GM320,
e faixa de medição de -50 a 380ºC (ficha para anotação no apêndice deste trabalho).
Figura 4 – Coleta dos dados das temperaturas superficiais (A) e retal (B)
• Ganho de peso no período (GPP): Foi mensurado mediante as pesagens dos animais ao
nascimento e ao desmame.
• Ganho de peso médio diário (GPMD): Foi calculado por meio do GPP e número de dias
do período experimental, conforme indicado na equação 1.
Equação 1
GPP
𝐺𝑃𝑀𝐷 =
N° de dias
Para a pesagem foi utilizada uma balança suspensa eletrônica digital do modelo tomate
com gancho embutido e capacidade de pesagem de 1kg a 50kg. Para facilitar a pesagem dos
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animais foi utilizado um balde plástico, engatado no gancho e tarado a cada pesagem, o peso
do balde era de 0,470 kg (Figura 5).
• Consumo de ração diário (CRD): Foi obtido através da pesagem diária da ração
fornecida em cada baia, de acordo com o manejo empregado pela granja. Para a pesagem
da ração fornecida, assim como das sobras foi utilizado um recipiente plástico tarado a
cada arraçoamento por baia, e balança digital eletrônica de precisão, modelo Sf-400 com
capacidade de até 10kg (ficha para anotação no apêndice deste trabalho).
• Taxa de mortalidade na lactação (TML): Foi registrado o número de leitões mortos e a
causa da morte durante o período experimental. Depois foi calculado a TML através da
equação 2.
Equação 2
N° de leitões mortos do nascimento ao desmame
𝑇𝑀𝐿 (%): x 100
N° de leitãos nascidos vivos
Equação 3
Sobreviventes no desmame
Viabilidade (%) : x 100
Nascidos vivos
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 6 – Médias diárias durante 24hs da temperatura ambiente (°C) e da umidade relativa
(%) nas salas A e B da maternidade
100 31,0
95 30,0
Umidade Relativa (%)
29,0
Temperatura (ºC)
90
85 28,0
80 27,0
75 26,0
25,0
70 24,0
65 23,0
60 22,0
55 21,0
50 20,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Umidade Relativa% Dia Temperatura °C
Fonte: Arquivo pessoal, 2019
dos suínos. Segundo Bortolozzo et al. (2011) e Ferreira (2011) pode haver redução na perda de
calor em até 8% quando a umidade está em 90%.
A expressão da atividade dormindo nos tratamentos avaliados (CE e SE) diferiu nos dias
1, 5 e 21 do experimento. No 1° dia as matrizes passaram 69,93% dormindo no tratamento CE,
enquanto que no SE foi de 60,74%, no 5° dia de observação houve uma frequência de 74,14%
do tempo das matrizes no SE e 68,19% no CE, para o mesmo comportamento. No 21° dia as
fêmeas permaneceram 70% do tempo dormindo no SE, enquanto que no CE ficaram 65,86%.
Tal fato pode ser explicado pela menor procura dos leitões pela mãe do CE, no primeiro dia, já
que foi observada menor frequência de leitões mamando para aqueles alojados em baias com
escamoteador.
No primeiro dia do experimento a atividade deitada inativa obteve diferença estatística
(p<0,05) nos dois tratamentos, as matrizes suínas do SE passaram cerca de 8,33% mais tempos
na posição deitada e acordada sem permitir a mamada dos leitões, comparadas as matrizes do
32
CE (7,13%), essa diferença provavelmente devido o motivo das matrizes SE passarem menos
tempo dormindo (60,74%) que as CE (69,93%).
As fêmeas suínas permaneceram no primeiro dia do experimento 6,81% em pé no SE,
enquanto as fêmeas do CE ficaram 2,8% do seu tempo em pé. No 5° dia do experimento, as
fêmeas do tratamento SE permaneceram 1,81% do seu tempo nessa posição, já as do CE ficaram
mais tempo com uma frequência de 3,13% do seu tempo na mesma posição.
Para Andersen et al. (2008) a variação do comportamento de deitada e em pé pode
caracterizar mecanismos de ajustes para que ocorra perda ou ganho de calor, logo o
comportamento postural pode ser um indicativo do estado térmico suíno. O que corrobora
com os resultados encontrados nesse trabalho, onde as médias de temperatura estiveram,
durante todo o período de lactação acima da temperatura de conforto para matrizes em lactação.
O quinto dia do experimento apresentou diferença estatística (p<0,05) entre os
tratamentos para a atividade amamentando, as matrizes suínas do tratamento com escamoteador
permaneceram 9,75% do seu tempo amamentando, enquanto as matrizes do tratamento sem
escamoteador ficaram 6,39% do seu tempo amamento ao menos um leitão. Essa diferença deve-
se pelo motivo de ter sido registrado com maior frequência pelo menos um leitão mamando nas
matrizes CE.
A atividade sentada apresentou diferença estatística (p<0,05) entre os tratamentos no
dia cinco da avaliação do comportamento, as matrizes CE permaneceram 1,92% do tempo
sentadas, enquanto as SE ficaram 0,97% do tempo sentadas. Devido ao fato das fêmeas no CE
passarem mais tempo em pé (3,13%) no 5° dia, consequentemente a postura de transição
sentada alcançaria maior frequência de ação.
No dia 21 do experimento foi observado uma diferença estatística na atividade bebendo
das matrizes (p<0,05), no qual aquelas do tratamento com escamoteador ficaram cerca de 4,28%
bebendo, enquanto as do tratamento sem escamoteador passaram 2,89% do seu tempo
realizando essa ação. Mesmo com essa diferença entre os tratamentos, pode-se afirmar que a
frequência na qual as fêmeas bebiam água deve-se mais por suas necessidades hídricas, uma
vez que em nenhum dos tratamentos foi verificado frequências compulsivas de incursões aos
bebedouros.
animais do SE tiveram frequência dessa ação cerca de 0,03%. Ferreira (2007) justifica essa ação
de animais jovens devido ao fato de estarem procurando o teto da mãe.
Os comportamentos agonísticos e biting diferiram-se entre si (p<0,05) apenas na quinta
avaliação, onde os leitões do SE, apresentaram comportamento agonístico em 0,12% do seu
tempo e biting em 0,13% do seu tempo, enquanto os animais do CE tiveram episódios do
comportamento agonístico em 0,01% do seu tempo e os leitões praticaram biting em 0,01% do
seu tempo. O comportamento lúdico diferiu-se (p<0,05) entre os tratamentos nos dias 5 e 21 do
experimento, onde no quinto dia os leitões do tratamento CE permaneceram 0,0,06% do tempo
realizando atividade, e no dia 21 cerca de 0,33%, enquanto que no SE respectivamente para os
dias 5 e 21 os leitões permaneceram na ação 0,17% e 0,011%.
Isso se deve provavelmente pelo fato de os animais sem acesso aos escamoteadores
passarem mais tempos acordados interagindo uns com os outros. Segundo Broom (2010) é
comportamento natural de suínos interagirem uns com outros através de movimentos com a
cabeça, empurros com movimentos de focinhos, paletas e mordidas na orelha, rabo ou patas,
pois eles demonstram intenso comportamento de contato.
A partir do décimo dia de observação os leitões alojados nas baias sem escamoteador
(SE) passaram mais tempo fuçando ou explorando a baia, comparados àqueles que tiveram
acesso aos escamoteadores. No dia 10 os leitões do tratamento sem escamoteador passaram
10,99% do tempo fuçando ou explorando, com 15 dias ficaram na ação por cerca de 11,08% e
com 21 dias permaneceram 10,75% do tempo na atividade, enquanto que os leitões que tinham
acesso ao escamoteador nos dias 10, 15 e 21 respectivamente permaneceram cerca de 8,69%,
8,91% e 8,26% do seu tempo na ação. De acordo Weary, Jasper e Hötzel (2008) e Maia et al.
(2013) leitões a partir do décimo dia de vida começam a ser mais independentes, e passam uma
certa parte do tempo fuçando ou explorando o ambiente em qual estão inseridos.
Tabela 6 – Médias das frequências respiratórias (FR), temperatura retal (TR) e das temperaturas
superficiais (nuca, paleta e pernil) de leitões lactentes
CE SE
Variável Valor - p
Média SD Média SD
Parâmetros dia 1
FR (mov/min) 76,64 25,44 81,85 28,48 0,0905
TR (°C) 38,12 0,62 37,97 1,15 0,0806
Nuca (°C) 37,27 1,38 37,49 1,39 0,0121*
Paleta (°C) 37,22 1,14 37,40 1,24 0,0176*
Pernil (°C) 36,81 1,19 36,99 1,21 0,0696
Parâmetro dia 6
FR (mov/min) 89,69 33,03 86,57 28,93 0,6113
TR (°C) 38,38 0,99 38,20 0,98 0,0013*
Nuca (°C) 37,67 5,64 38,39 9,66 0,9737
Paleta (°C) 37,88 7,84 37,14 1,01 0,5955
Pernil (°C) 36,96 1,06 36,89 1,09 0,3636
Parâmetro dia 11
FR (mov/min) 81,11 27,67 80,39 28,29 0,6750
TR (°C) 39,03 7,92 39,09 7,91 0,1757
Nuca (°C) 37,53 5,48 37,55 5,48 0,6587
Paleta (°C) 37,98 9,53 38,38 11,08 0,5136
Pernil (°C) 36,85 0,98 36,94 0,95 0,2044
Parâmetro dia 16
FR (mov/min) 75,18 25,46 85,96 28,72 0,0000*
TR (°C) 38,02 1,27 38,29 0,53 0,0467*
Nuca (°C) 37,24 1,09 37,26 0,91 Conclusão
0,8950
Paleta (°C) 37,48 5,67 37,91 7,81 0,7431
Continua
Pernil (°C) 36,87 0,99 36,94 0,88 0,7693
Parâmetro dia 20
FR (mov/min) 79,42 23,49 84,83 30,11 0,1687
TR (°C) 38,30 1,02 38,23 1,08 0,1779
Nuca (°C) 37,20 0,77 37,69 5,63 0,0445*
Paleta (°C) 37,01 1,27 37,19 0,94 0,1377
Pernil (°C) 36,91 0,98 36,91 1,09 0,7433
Fonte: Elaboração própria, 2019
*Significância a 5% de probabilidade pelo teste de Wilcoxon
39
Em trabalhos realizados por Renaudeau et al. (2008) com o objetivo de testar os efeitos
do nível de temperatura na aclimatação térmica de suínos em diferentes idades da raça Large
White, verificaram que houve um aumento na FR dos animais quando eram expostos a
temperaturas de 28 a 36°C a partir da segunda semana de vida. O aumento da frequência
respiratória pode ser justificar pela tentativa do organismo de não agregar calor, assim por meio
de processos evaporativos o animal tenta alcançar o equilíbrio térmico corporal dissipando o
calor (Rodrigues; Zangeronimo; Fialho, 2010).
Foram encontradas diferenças estatísticas para a temperatura retal (TR) no dia 6
(p<0,05), com maior média de TR para CE de 38,38°C, enquanto o tratamento sem
escamoteador obteve média de 38,20°C. No dia 16 também foram encontradas diferenças
estatísticas (p<0,05) entre os tratamentos, com maior média para SE (38,29°C), enquanto que
o tratamento CE alcançou média de 38,02%.
As médias encontradas para a TR ficaram de acordo com a faixa considerada ideal por
Ferreira (2007) para leitões na fase de maternidade que é de 38°C a 39,3°C. Essas respostas
indicam que mudanças comportamentais, assim como fisiológicas são utilizadas para
manutenção da temperatura corporal de suínos e, nesse caso, observa-se que os leitões
conseguiram manter sua temperatura corporal por meio do aumento da frequência respiratória.
A temperatura retal é usada como índice de adaptação fisiológica ao ambiente, segundo afirma
Ferreira (2002) um aumento em seu valor significa que o animal está estocando calor e
possivelmente há um estresse calórico em seu organismo.
As temperaturas superficiais da nuca diferiram-se entre os tratamentos (p<0,05) no
primeiro dia de vida e no desmame dos leitões. No 1° dia o tratamento SE obteve maior
temperatura de nuca com média de 37,49°C, enquanto no CE a média foi de 37,27°C, e no
desmame a temperatura foi de 37,69°C no SE e no CE de 37,20°C.
Com relação a temperatura de paleta foi encontrado diferença estatística (p<0,05) entre
os tratamentos, com maior média de temperatura para SE (37,40°C) e 37,22ºC para CE no
primeiro.
O fato de o tratamento sem escamoteador alcançar temperaturas médias de nuca e paleta
mais elevadas que o tratamento com escamoteador, deve-se provavelmente pelo fato de os
leitões passarem mais tempo próximos à mãe e/ou aglomerados encostando alguma parte de
seu corpo na matriz ou em outros leitões, fazendo com que houvesse um maior incremento
calórico por condução. As temperaturas da superfície corporal não são homogêneas e estão
sujeitas às influências do ambiente externo, das condições fisiológicas e da forma da troca de
calor (Rodrigues; Zangeronimo; Fialho, 2010).
40
A temperatura superficial do pernil não foi influenciada pelos tratamentos (p>0,05) nos
diferentes dias de observação, divergindo dos resultados da temperatura superficial na nuca e
paleta. Ferreira et al. (2007) e Loureiro, Lima e Cella (2018) em seus experimentos avaliando
os parâmetros fisiológicos de leitões durante a fase de lactação também não encontraram
diferença estatística da temperatura superficial do pernil.
Na tabela 7 são apresentadas as médias das variáveis: peso ao nascer (kg), peso ao
desmame (kg), ganho de peso no período (GPP) (kg), ganho de peso diário (GPD) (kg) e
consumo de ração diário (CRD), das leitegadas para o tratamento com escamoteador (CE) e
sem escamoteador (SE):
Tabela 7 – Média do peso ao nascer (kg), peso ao desmame (kg), ganho de peso no período
(GPP) (kg) e ganho de peso médio diário (GPMD) (kg d -1) e consumo de ração diário (CRD
(kg) das leitegadas no tratamento com escamoteador (CE) e sem escamoteador (SE)
CE SE
Variável Valor - p
Média SD Média SD
Peso ao nascer (kg) 16,69 2,95 14,99 2,55 0,0198*
Peso ao desmame (kg) 54,35 13,23 53,16 14,28 0,7390
GPP (kg) 37,66 13,64 51,37 14,34 0,0004*
GPMD (kg d-1) 1,79 0,65 2,45 0,68 0,0004*
CRD (kg) 0,68 0,05 0,69 0,04 0,0018*
Fonte: Elaboração própria, 2019
*Significância a 5% pelo teste de T-Student
O peso inicial da leitegada foi obtido após a redistribuição de leitões em cada baia, para
cada sala avaliada, e teve efeito significativo entre os tratamentos (p<0,05), no qual os leitões
nascidos na sala com escamoteador apresentaram maior média de peso (16,69 kg), enquanto
as leitegadas do tratamento sem escamoteador nasceram mais leves com 14,99 kg. Apesar do
peso ao nascimento ter diferido estatisticamente, não foram encontradas diferenças estatísticas
para o peso médio ao desmame das leitegadas nos dois tratamentos (p>0,05).
Segundo Morales et al. (2013) os índices de desempenho produtivo de qualquer criação
animal estão ligados diretamente ao bem estar, uma vez que animais que apresentam melhor
performance no desenvolvimento são aqueles em qual o bem estar é assegurado e isso inclui o
conforto térmico.
Com relação ao GPP das leitegadas foi encontrada diferenças estatísticas entre os
tratamentos (p<0,05), com maior ganho de peso no período para o tratamento sem escamoteador
com média de 51,37 kg, enquanto as leitegadas do tratamento com escamoteador ganharam no
período em média cerca de 37,66 kg.
41
Figura 7 – Percentual da viabilidade, mortalidade e das causas mortis dos leitões durante a fase
de maternidade no tratamento com escamoteador (CE) e sem escamoteador (SE)
100% 92,73%
87,58%
90%
80,49%
80%
70% 66,67%
60%
50%
40% 33,32%
30%
19,52%
20% 12,42%
7,27%
10%
0%
Viabilidade Taxa de mortalidade Esmagamento Outras causas
T1 T2
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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high ambiente temperature. Revista Brasileirade Zootecnia, v. 41, n. 5, p. 1180-1185, 2012.
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47
APÊNDICES
Apêndice A – Tabela dos resultados encontrados para o comportamento das matrizes suínas
em lactação com a presença de escamoteador (CE) e sem escamoteador (SE)
Tratamento
Comportamento CV, % EPM Valor de P
CE SE
Comportamento dia 1
Dormindo 69,93 60,74 23,45 1,978 0,019
Comendo 5,69 5,21 54,29 0,382 0,529
Bebendo 2,96 2,87 93,38 0,352 0,897
Deitada inativa 7,13 15,46 108,30 1,579 0,007
Amamentando 9,49 7,25 81,06 0,876 0,202
Em pé 2,82 6,81 118,19 0,735 0,006
Sentada 1,83 1,67 128,29 0,289 0,782
Movimento com a língua 0,02 0,00 774,60 0,012 0,322
Lamber 0,00 0,00 - - -
Abrir e fechar 0,09 0,00 467,59 0,028 0,098
Morder 0,02 0,00 774,60 0,012 0,322
Comportamento dia 5
Dormindo 68,19 74,14 13,02 1,196 0,012
Comendo 5,56 4,44 61,37 0,396 0,163
Bebendo 3,57 3,15 47,63 0,206 0,317
Deitada inativa 7,73 8,82 48,91 0,523 0,302
Amamentando 9,75 6,39 78,94 0,822 0,040
Em pé 3,13 1,81 99,05 0,315 0,035
Sentada 1,92 0,97 101,79 0,190 0,011
Movimento com a língua 0,02 0,07 377,32 0,022 0,309
Lamber 0,02 0,05 573,99 0,026 0,654
Abrir e fechar 0,09 0,14 274,71 0,041 0,578
Morder 0,02 0,02 543,06 0,016 1,000
Comportamento dia 10
Dormindo 68,84 70,07 9,80 0,879 0,490
Comendo 5,56 5,12 38,90 0,268 0,416
Bebendo 3,33 2,80 54,10 0,214 0,217
Deitada inativa 7,48 8,01 63,74 0,637 0,680
Amamentando 9,49 9,42 48,48 0,592 0,954
Em pé 3,10 2,78 97,22 0,369 0,664
Sentada 2,04 1,67 92,33 0,221 0,406
Movimento com a língua 0,02 0,02 543,06 0,016 1,000
Lamber 0,00 0,00 - - -
Abrir e fechar 0,12 0,09 296,65 0,040 0,775
Morder 0,02 0,02 543,06 0,016 1,000
Comportamento dia 15
Dormindo 69,05 70,07 9,78 0,879 0,567
Comendo 5,49 5,12 39,11 0,268 0,492
Bebendo 3,50 2,80 52,42 0,213 0,104
Deitada inativa 7,25 8,01 63,87 0,629 0,548
Amamentando 9,35 9,42 49,17 0,596 0,954
Continua
50
Conclusão
Em pé 3,26 2,78 94,57 0,369 0,515
Sentada 1,97 1,67 95,01 0,223 0,504
Movimento com a língua 0,02 0,02 543,06 0,016 1,000
Lamber 0,00 0,00 - - -
Abrir e fechar 0,09 0,09 292,19 0,035 0,996
Morder 0,02 0,02 543,06 0,016 1,000
Comportamento dia 21
Dormindo 65,86 70,00 11,41 1,001 0,037
Comendo 5,63 5,21 37,61 0,263 0,432
Bebendo 4,28 2,89 54,09 0,251 0,005
Deitada inativa 8,61 7,73 60,31 0,636 0,494
Amamentando 10,07 9,51 49,13 0,621 0,659
Em pé 3,13 2,71 96,46 0,363 0,570
Sentada 2,27 1,78 92,46 0,242 0,320
Movimento com a língua 0,02 0,07 377,32 0,022 0,309
Lamber 0,00 0,00 - - -
Abrir e fechar 0,12 0,09 296,65 0,040 0,775
Morder 0,02 0,00 774,60 0,012 0,322
Fonte: Elaboração própria, 2019
*Significância a 5% pelo teste de Kruskal-Wallis
Apêndice B – Tabela dos resultados encontrados para o comportamento dos leitões lactentes
com a presença de escamoteador (CE) e sem escamoteador (SE)
Tratamento
Comportamento CV, % EPM Valor de P
CE SE
Comportamento dia 1
Mamando 31,11 37,25 27,63 1,219 0,011
Comendo 0,02 0,15 419,43 0,046 0,166
Bebendo 0,00 0,42 536,50 0,145 0,150
Próximo à mãe 7,30 18,09 72,49 1,188 <0.0001
Aglomerados próximo à mãe 4,20 9,28 95,58 0,831 0,002
Aglomerados longe da mãe 3,97 8,48 83,67 0,673 0,001
Deitados uniformemente 18,07 14,65 62,64 1,323 0,200
Encolhido sozinho 0,87 2,50 118,60 0,258 0,001
Esticado sozinho 0,30 0,27 139,90 0,052 0,796
Escamoteador 25,32 0,00 106,71 1,744 <0.0001
Comportamento agonístico 0,01 0,00 554,18 0,004 0,164
Comportamento Lúdico 0,06 0,00 459,47 0,018 0,092
Belly nosing 0,17 0,03 191,25 0,025 0,004
Biting 0,01 0,01 356,10 0,003 0,759
Fuçando ou Explorando 8,60 8,87 38,11 0,430 0,755
Comportamento dia 5
Mamando 30,48 31,49 15,65 0,626 0,424
Comendo 0,50 0,83 123,44 0,106 0,128
Bebendo 0,00 0,45 194,37 0,057 <0.0001
Próximo à mãe 7,30 5,82 62,18 0,526 0,162
Aglomerados próximo à mãe 4,28 7,33 69,77 0,523 0,003
Aglomerados longe da mãe 4,06 14,38 78,22 0,931 <0.0001
Deitados uniformemente 17,86 22,56 39,12 1,021 0,020
Encolhido sozinho 0,92 3,45 90,41 0,255 <0.0001
Continua
51
Conclusão
Comportamento agonístico 0,04 0,02 231,00 0,009 0,340
Comportamento Lúdico 0,33 0,11 168,75 0,048 0,020
Belly nosing 0,25 0,24 122,15 0,038 0,907
Biting 0,04 0,03 186,28 0,007 0,426
Fuçando ou Explorando 8,26 10,75 37,38 0,458 0,006
Fonte: Elaboração própria, 2019
*Significância a 5% pelo teste T-Student