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Editora Vida
Rua Júlio de Castílhos, 280 Belenzinho Coordenação editorial; Rosa Ferreira
CEP 03059-000 São Paulo, SP Edição; Alípio Franca e Lenita Ananias
Tcl.: 0 xx 11 6618 7000 Revisão: Andrea Filatro, Celiz Sayão e Nilda Nunes
Fax: Oxx 11 6618 7050 Consultoria e revisão técnica: Luiz Sayão
www.etiitoravida.com.bi- Projeto gráfico e diagramaçao: Set-up Time
www.vidaacademica.net Capa: Marcelo Moscheta
1 .
Santidade 2, Santificação - Ensino bíblico 3.Vidactistã I. Gundry,
Stanley N.
06-2504 CDD-234.8
I .
A perspectiva WESLEYANA II
Melvin E. Dieter
Réplicas
Anthony A. Hoekema 52
Stanley M. Horton 56
J Robertson McQuilkin
. 59
John F. Walvoord 63
2 .
A perspectiva REFORMADA 67
Anthony A. Hoekema
Réplicas
Melvin E. Dieter 102
Stanley M. Horton 106
J Robertson McQuilkin
. 109
John F. Walvoord 111
Réplicas
Melvin E. Dieter 149
Anthony A. Hoekema 152
J Robertson McQuilkin
. 156
John F. Walvoord 160
4 .
A perspectiva de KESWICK 163
J Robertson McQuilkin
.
Réplicas
Melvin E. Dieter 202
Anthony A. Hoekema 206
Stanley M. Horton 210
John F. Walvoord 213
S.
A perspectiva AGOSTINIANO-DISPENSACIONALISTA 215
John F. Walvoord
Réplicas
Melvin E. Dieter 247
Anthony A. Hoekema 2 50
Stanley M. Horton 2 54
J Robertson McQuilkin
. 257
Notas 259
índice geral 268
PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA
Silas Molochenco
Teólogo e psicólogo
Prof. da Faculdade Teológica Batista de São Paulo
Os cinco autores desta obra falam do caminho para a vida
santa, consagrada. Todos eles escrevem da perspectiva cristã
evangélica, que considera a autoridade da Bíblia e julga o
restabelecimento da relação com Deus por meio da fé em Cristo
a maior necessidade e fonte de satisfação pessoal. Essa pers-
pectiva unificada subjacente, entretanto, abarca diversas de-
finições de santificação. Cada autor esboça sua compreensão
a respeito da doutrina e, em seguida, debate direta e cordial-
mente a opinião dos colegas.
Apesar dos contextos teológicos distintos e das convicções
fortemente divergentes em alguns aspectos, os autores concor-
dam em diversos pontos no entendimento da santificação. Pri-
meiro, todos concordam que a santificação ensinada na Bíblia
implica passado, presente e futuro: passado, porque se inicia
numa circunstância de separação já levada a efeito pela obra
perfeita de Cristo; presente, porque se refere ao processo de
cultivo da vida de santidade; e futuro, porque a culminação desse
processo ocorrerá com o retorno de Cristo, quando os efeitos
do pecado serão de todo eliminados. Em segundo lugar, todos
concordam que a santificação exige empenho do cristão para
expressar o amor de Deus na prática. O cristão deve dedicar-se
às práticas cristãs tradicionais e fazer, a cada dia, escolhas difí-
ceis, contrárias ao pecado e favoráveis ao modo de vida pautado
pela retidão. Finalmente, todos concordam que a Bíblia promete
êxito nesse processo de luta contra o pecado pessoal por meio
do poder do Espírito Santo.
De que forma, então, obter sucesso na santificação nesta
vida? Que grau de êxito é possível obter? Será que é normal,
10 5 perspectivas sobre a santificação
*
Batismo com o Espírito traduz a expressão grega que também pode ser
traduzida por batismo no Espírito ou batismo pelo Espírito [N. do C.].
1
A perspectiva
Wesleyana
MELVIN E. DIETER
2
A perspectiva
3
pe-ipectiva
NTECOSTAL
"
. - / NLEY M, HORTON
'
A perspectiva de
-
' >/!CK
J RORERTSON McQUIL KIN
,
5
A perspectiva
Agostiniano-dispensacionalista
JOHN h WALVOORD
A perspectiva
WESLEYANA
MELVIN E. DIETER
0 ESTILO WESLEYANO
*
39 Artigos de religião - conjunto de doutrinas da igreja anglicana, 1571
[N. do T.].
A perspectiva wesleyana 15
gerais disse certa vez numa conversa, "você quer dizer algo
,
que não seja bíblico, isso não significa nada para mim. Eu não
admito nenhuma outra regra, seja de fé, seja de conduta, além
das Sagradas Escrituras".5 Ao mesmo tempo, Wesley insistia
em que a verdade divina nos foi dada para ser transformada
em vida, e isso era possível se ela fosse recebida e reconheci-
da. Portanto, para entender plenamente a salvação, é preciso
levar em conta o conhecimento de Deus dado aos que bus-
16 5 perspectivas sobre a santificação
Sabei vós que qualquer religião que não sirva a este propósito,
qualquer religião que pare um pouco antes disto, da renovação de
nossa alma à imagem de Deus, conforme a semelhança dele, que a
criou, é apenas uma farsa infeliz, mera zombaria de Deus, para a
destruição da alma [...] Por natureza, vós sois totalmente corrom-
pidos. Pela graça, sereis totalmente renovados.16
"
no Sermão do Monte: Portanto, sejam perfeitos como perfei-
to é o Pai celestial de vocês" (Mt 5.48). Deus insiste em que a
santidade cristã é mais do que legalidade objetiva; é também
"
concupiscência.
Quando Wesley discorreu sobre a perda da imagem de Deus
na Queda, entretanto, falou em termos absolutos apenas quan-
to à imagem moral, que considerava preeminente e exclusiva-
mente relacionada com a salvação. Depois da Queda o homem ,
" "
"
"
Uma vez que o amor não pode existir sem a ação de um ser
moral, a tendência da teologia wesleyana é evidentemente éti-
ca; a essência da justificação é o amor em ação. O verdadeiro
"
cristianismo é ter a mente de Cristo", o que é demonstrado
pelo amor a Deus e ao próximo.63 A verdadeira libertação do
cristão não é a isenção da culpa, tampouco a salvação da an-
gústia do inferno, mas a liberdade para amar com o amor que
o próprio Deus lhe derramou no coração mediante a habita-
ção do Espírito Santo.64 Em Plain Account [Considerações sin-
"
"
"
no Sermão do Monte: Portanto, sejam perfeitos como perfei-
to é o Pai celestial de vocês" (Mt 5.48). Deus insiste em que a
santidade cristã é mais do que legalidade objetiva; é também
"
não podem fazer coisa alguma (Jo 15.5). Paulo menciona 164
" " " "
vezes que os cristãos estão em Cristo nele ou "no Senhor" ,
WESLEYANA
a Hortgn
Melvin E. Dieter
de" (Jo 17.17). Cristo, que veio para dar testemunho da verda-
de salvadora de Deus, ora para que o Pai guarde seus discípu-
los na esfera da verdade redentora. Uma vez que Cristo não
ficaria mais tempo no mundo, essa verdade poderia ser en-
"
contrada na Palavra de Deus. Portanto, ele acrescenta: a tua
"
P :
. O que é perfeição cristã?
R .
: Amar a Deus com o coração, entendimento, alma e for-
ça...
P .
: Pode fluir algum erro de um coração puro?
R .
: Eu respondo: 1) muitos erros podem conviver no cora-
ção puro; 2) alguns podem fluir dele acidentalmente;
ou seja, o próprio amor pode inclinar-nos ao erro...
P .
: Como evitar que a perfeição se situe em nível alto de-
mais ou baixo demais?
R . : Mantendo-a na Bíblia, e situando-a na altura que a Bíblia
a situa. Nem mais nem menos [...] o amor, regendo o
coração e a vida, percorrendo todos os sentimentos,
A perspectiva de Keswick 183
0 que é a fé
Frequentemente distingue-se entre a fé do coração (emoci-
onal) e a da mente (racional). Diz-se que a pessoa pode crer
racionalmente em fatos a respeito de Deus e, apesar disso se ,
Féfâhâ
WESLEYANA
a HcQ
Melvin E. Dieter
" "
pecado? Ele cita Mateus 5.48 (p. 35): Portanto, sejam perfei-
tos como perfeito é o Pai celestial de vocês". Jesus apresenta-
nos o ideal de perfeição. Mas suas palavras não significam
que podemos atingir esse ideal nesta vida. O pedido que ele
"
nos ensinou a fazer diariamente - Perdoa as nossas dívidas,
"
"
PENTECOSTAL
a Dieter
Stanley M. Horton
em meu livro What the Bible Says About the Holy Spirit [O que a
Bíblia afirma sobre o Espírito Santo] (Springfield, Mo., Gospel,
1976). Recentemente, Howard Ervin, da Oral Roberts University,
teceu uma crítica mais ampla e detalhada de Dunn no livro
Conversion-Initiation and the Baptism in the Holy Spirit [Con-
versão inicial e o batismo no Espírito Santo] (Peabody, Massa-
chusetts, Hendrickson, 1984). Consideramos que o batismo com
o Espírito Santo é uma experiência distinta, vivida no livro de
Atos por aqueles que já eram cristãos, e ainda passível de ocor-
rer aos crentes hoje em dia. Reconhecemos o Espírito Santo
como nosso Ajudador, por cujo intermédio estamos aptos a
viver uma vida vitoriosa. Também desejamos ser canal do amor
de Deus e dedicar "a alma, o corpo e a essência a Deus", como
ensinou Wesley. É preciso salientar que os atuais líderes e estu-
diosos das Assembléias de Deus são capazes de debater de
forma mais aberta e cordial com os pentecostais adeptos da
corrente holiness.
58 5 perspectivas sobre a santificação
em meu livro What the Bible Says About the Holy Spirit [O que a
Bíblia afirma sobre o Espírito Santo] (Springfield, Mo., Gospel,
1976). Recentemente, Howard Ervin, da Oral Roberts University,
teceu uma crítica mais ampla e detalhada de Dunn no livro
Conversion-Initiation and the Baptism in the Holy Spirit [Con-
versão inicial e o batismo no Espírito Santo] (Peabody, Massa-
chusetts, Hendrickson, 1984). Consideramos que o batismo com
o Espírito Santo é uma experiência distinta, vivida no livro de
Atos por aqueles que já eram cristãos, e ainda passível de ocor-
rer aos crentes hoje em dia. Reconhecemos o Espírito Santo
como nosso Ajudador, por cujo intermédio estamos aptos a
viver uma vida vitoriosa. Também desejamos ser canal do amor
de Deus e dedicar "a alma, o corpo e a essência a Deus", como
ensinou Wesley. É preciso salientar que os atuais líderes e estu-
diosos das Assembléias de Deus são capazes de debater de
forma mais aberta e cordial com os pentecostais adeptos da
corrente holiness.
Réplica de
KESWICK
a DlETER
J Robertson McQuilkin
.
AGOSTINIANO-
DISPENSACIONALISTA
a DiETfR
John F. Walvoord
Melvin Dieter merece os mais elevados elogios pela apre-
sentação completa, clara e precisa da teologia wesleyana. As
opiniões que ele manifesta serão repetidas por muitos outros
que procuram, como John Wesley procurava, viver em con-
formidade com a santidade de Deus. Wesley foi um homem
de Deus e abriu um caminho que não influenciou somente
milhares de vidas em sua geração, mas também o curso de
igreja desde então. Hoje em dia como no tempo de Wesley,
,
2
A perspectiva
Reformada
ANTHONY A. HOEKEMA
I
J
À perspectiva
PeNTECOSIAI
STANLEY M. HORTON
4
à perspectiva de
Keswick
J ROBERTSON McQUILKIN
.
s
 perspectiva
Agostiniano-dispensacionalista
JOHN F, VVALVOORD
A perspectiva
REFORMADA
ANTHONY A. HOEKEMA
"
DEFINIÇÃO
Podemos definir santificação como a ação graciosa do Es-
pírito Santo - que implica nossa participação responsável -
, mediante a qual Deus liberta a nós, pecadores justificados,
da contaminação do pecado, renova toda a nossa natureza
conforme a sua imagem e nos permite viver de forma a agra-
dá-lo. Em primeiro lugar, observo que santificação diz respei-
to à contaminação do pecado. Em geral, fazemos distinção
entre a culpa e a contaminação associadas ao pecado. Por cul-
pa queremos dizer o estado de merecimento da condenação
ou o estado de sujeição à pena por violação da lei de Deus. Na
justificação, que é o ato declaratório de Deus, a culpa pelo
pecado é erradicada com base na obra expiatória de Cristo.
Por contaminação, entretanto, queremos dizer corrupção da
nossa natureza, corrupção que é consequência do pecado e
que, por sua vez, produz pecado. Em decorrência da Queda,
todos nascemos em estado de corrupção. Os pecados que co-
metemos não são apenas produto da corrupção, mas tam-
bém se somam a ela. Na santificação, a contaminação do pe-
A perspectiva pentecostal 131
"
de" (Jo 17.17). Cristo, que veio para dar testemunho da verda-
de salvadora de Deus, ora para que o Pai guarde seus discípu-
los na esfera da verdade redentora. Uma vez que Cristo não
ficaria mais tempo no mundo, essa verdade poderia ser en-
"
contrada na Palavra de Deus. Portanto, ele acrescenta: a tua
"
para um livro histórico e fala sobre Davi (Rm 4). Devemos ob-
"
escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo (v. 3),
as pessoas devem perceber um pouco da glória de Cristo quan-
do olham para nós. Ao refletir essa glória, entretanto, também
somos moldados segundo essa mesma imagem - isto é, à se-
melhança de Cristo - com glória cada vez maior. Refletindo
sempre a glória de Cristo, somos transformados constantemen-
te à sua imagem. Essa transformação, além disso, é produzida
em nós pelo Senhor, que também é o Espírito.
76 5 perspectivas sobre a santificação
"
assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para santi-
ficá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e
para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha
nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.
ção, pois ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda
a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmen-
te seu, dedicado à prática de boas obras". Em 1 Coríntios 1.30,
como se mencionou anteriormente, Cristo é apresentado como
aquele que se tornou nossa santificação.
A santificação também é comumente atribuída ao Espírito
Santo. Pedro diz que o povo de Deus foi "escolhido de acordo
com o pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora
do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo" (IPe 1.2). Paulo
afirma em Romanos 15.16 que foi enviado para proclamar o
"
"
"
mas ainda devo crescer muito .
"
mas ainda devo crescer muito .
"
um rompimento definitivo e irreversível com o domínio em
"
" "
estão destituídos está no presente em grego, podemos tra-
duzir a segunda metade do versículo 23 por "estão sendo
destituídos de glorificar a Deus". Numa declaração secundá-
ria, mas ainda assim reveladora, Tiago, escrevendo aos cren-
tes, diz: "Todos tropeçamos de muitas maneiras" (Tg 3.2).
Provavelmente, a afirmação mais clara do NT sobre essa ques-
tão seja a de IJoão 1.8. Dirigindo-se aos que julgam ter co-
"
munhão com Deus, João escreve: Se afirmarmos que esta-
'
mos sem pecado [literalmente se dizemos que não temos
'
pecado ] enganamos a nós mesmos, e a verdade não está
,
"
em nós A conclusão é inevitável: porque o pecado conti-
.
"
como a expressão com glória cada vez maior (v. 18) indicam
que essa transformação não é instantânea, mas progressiva.
Enquanto algumas passagens há pouco citadas salientam
a autoria divina da santificação, outros textos ressaltam a par-
ticipação dos crentes no processo. Em Romanos 12.2 os cren-
tes são exortados a não se amoldar ao padrão deste mundo,
mas, ao contrário, a transformar-se cada vez mais pela reno-
vação da mente. Na parte final de 2Coríntios 7.1, somos insta-
dos a persistir no aperfeiçoamento da santidade no temor de
Deus. Em Efésios 4.15, a santificação é definida como cresci-
"
"
signar novo ) 17 .
"
mas ainda devo crescer muito .
Além disso, ainda que a luta contra o pecado seja bem real,
os crentes não são mais dele escravos. A crucificação do ve-
lho homem com Cristo, ensina Paulo implica a libertação da
,
pecado que ele comete não têm mais domínio sobre ele 26 .
A QUESTÃO DO PERFECCIONISMO
Alguns grupos cristãos afirmam que é possível ao crente
viver sem pecado nesta vida. John Wesley ensinava que existe
uma segunda obra da graça posterior à justificação chamada
santificação plena, ou a possibilidade de viver em tal estado
de amor perfeito a Deus que o indivíduo se considera sem
pecado.28 De acordo com Wesley, essa possibilidade está ao
alcance de todo cristão, e os crentes devem procurar realizá-
la. Muitos grupos e igrejas ligados à tradição wesleyana pre-
"
Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfra-
quecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à seme-
lhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim con-
denou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei
fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo
a carne, mas segundo o Espírito.
Equívocos secundários
Pelo fato de Keswick ser uma grande sociedade e abranger
pessoas de diferentes convicções teológicas, não surpreende
que tenham surgido diferenças entre os líderes, mesmo quanto
às doutrinas relacionadas à vida cristã. Contudo, em compa-
ração com os destaques do programa principal exposto ante-
riormente, essas diferenças são secundárias. No que diz res-
peito aos aspectos obscuros, não se deve procurar estabelecer
uma posição oficial de Keswick, pois ela não existe.
0 PROPÓSITO DA SANTIFICAÇÃO
O propósito da santificação pode ser enxergado por duas
perspectivas: o propósito final e o imediato. O propósito final
da santificação não pode ser nada mais do que a glória de
Deus. Ao refletir sobre essa atuação graciosa de Deus, não
devemos ter primeiro em consideração a nossa felicidade fu-
tura, mas a glória de nosso Deus magnífico.
A Bíblia informa que a glória de Deus é o propósito final da
santificação. Depois de escrever em Efésios 1.4,5 que Deus
nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo e nos
predestinou para sermos adotados como seus filhos, Paulo
" "
acrescenta, para o louvor da sua gloriosa graça (v. 6), idéia
"
repetida nos versículos 12 e 14 ( sejamos para o louvor da
"
Equívocos secundários
Pelo fato de Keswick ser uma grande sociedade e abranger
pessoas de diferentes convicções teológicas, não surpreende
que tenham surgido diferenças entre os líderes, mesmo quanto
às doutrinas relacionadas à vida cristã. Contudo, em compa-
ração com os destaques do programa principal exposto ante-
riormente, essas diferenças são secundárias. No que diz res-
peito aos aspectos obscuros, não se deve procurar estabelecer
uma posição oficial de Keswick, pois ela não existe.
PENTECOSTAL
a Hoekema
Stanley M. Horton
KESWICK
a HOEKEMA
J Robertson McQuilkin
.
AGOSTINIANO-
DISPENSACIONALISTA
a Hoeiíeha
John F. Walvoord
A apresentação da posição reformada que Hoekema fez
sobre santificação é um modelo de argumentação teológica
esclarecida e apresenta uma pesquisa admirável da posição
reformada e da comparação com outras correntes teológicas.
Com poucas exceções, a perspectiva de Hoekema correspon-
de à perspectiva agostiniano-dispensacionalista. A posição
reformada, portanto, interpreta corretamente a santificação
como ato definitivo, decisivo e irreversível e como processo
que continua por toda a vida, tendo seu clímax no céu, com a
santificação completa dos crentes. Praticamente tudo em sua
argumentação é muito útil na medida em que permite ao leitor
compreender a revelação bíblica acerca do tema da santificação.
Existem algumas pequenas variações surpreendentes em
relação à perspectiva agostiniano-dispensacionalista, como
também há diferenças em relação à perspectiva reformada
tradicional. Nesse ensaio, Hoekema não delineia com clareza
a existência da velha natureza e da nova natureza no cristão e
"
A perspectiva
Reformada
ANTHONY A.. HOEKEMA
3
A perspectiva
Pentecostal
STANLEY M. HORTON
 perspectiva de
Keswick
A ROBERTSON McQUILKIN
5
li perspectiva
Agosiiniano-díspensacjonaljsta
JOHN r:, WALVOORD
Réplica
REFORMADA
a HcQuilkin
Anthonv A. Hoekema
Nesse dia na missão, minha avó não quis discutir, mas co-
meçou a orar por santificação. Em poucos minutos, estava
falando em línguas novamente, dessa vez em dinamarquês,
como veio a saber por um visitante da Dinamarca. Minha mãe
também estava lá e começou a orar para ser santificada. Em
menos de dez minutos, começou a falar em línguas, mais es-
pecificamente em francês, como atestou uma mulher que co-
nhecia a língua.
Os primeiros pentecostais continuaram ensinando a santi-
ficação como uma segunda obra definitiva da graça, crendo
que o batismo com o Espírito Santo representava uma terceira
experiência. Muitos, entretanto, especialmente os de forma-
ção reformada ou batista, tinham questionamentos bíblicos
acerca desse ensino. Outros, como minha mãe, não consegui-
am distinguir uma segunda obra definida na sua própria ex-
periência.
Em 1910, William H. Durham, um pregador de Chicago par-
ticipante do movimento holiness, que também tinha rece-
bido o batismo com o Espírito Santo, começou a pregar o que
" "
chamou de a obra completa do Calvário Durham ensinava .
"
"
'"
e eu os receberei (2Co 6.17). Em geral a interpretação de "coi-
"
Equívocos secundários
Pelo fato de Keswick ser uma grande sociedade e abranger
pessoas de diferentes convicções teológicas, não surpreende
que tenham surgido diferenças entre os líderes, mesmo quanto
às doutrinas relacionadas à vida cristã. Contudo, em compa-
ração com os destaques do programa principal exposto ante-
riormente, essas diferenças são secundárias. No que diz res-
peito aos aspectos obscuros, não se deve procurar estabelecer
uma posição oficial de Keswick, pois ela não existe.
ração e dedicação .
Santificação instantânea
O primeiro aspecto é apresentado de forma simples por
Ralph W. Harris, primeiro redator de literatura para a escola
bíblica das Assembléias de Deus e organizador da Complete
Biblical Library [Biblioteca Bíblica Completa]. Harris afirma
"
Equívocos secundários
Pelo fato de Keswick ser uma grande sociedade e abranger
pessoas de diferentes convicções teológicas, não surpreende
que tenham surgido diferenças entre os líderes, mesmo quanto
às doutrinas relacionadas à vida cristã. Contudo, em compa-
ração com os destaques do programa principal exposto ante-
riormente, essas diferenças são secundárias. No que diz res-
peito aos aspectos obscuros, não se deve procurar estabelecer
uma posição oficial de Keswick, pois ela não existe.
"
Santificação plena
Os escritores e pregadores das Assembléias de Deus ainda
utilizam, às vezes, a expressão santificação plena com três
significados diferentes. Primeiro, a expressão é usada para os
" "
"
"
"
sus Cristo. Aquele que os chama é fiel, e fará isso (ITs 5.23,24).
No ponto culminante da oração pelos discípulos, Jesus roga ao
Pai: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17).
Jesus os havia desafiado anteriormente quando disse: "Se vo-
cês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente
"
*
As seguintes versões inglesas utilizam a preposição by (por) em vez de in
(em): King James Version, New American Standard Bible, New International Ver-
'
sion, Revised Standard Version, Living Bible, Today s English Version, Twentieth
New Testament e as traduções de Phillips, Moffatt, Williams e Beck [N. do T.].
142 5 perspectivas sobre a santificação
para um livro histórico e fala sobre Davi (Rm 4). Devemos ob-
"
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
1977.
Harris, Ralph W. Our Faith and Fellowship. Springfield, Mo. Gospel, 1963.
,
Horton, Stanley M. What the Bible Says About the Holy Spirit. Springfield ,
Mo., Gospel, 1976 [O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo, 3. ed.,
CPAD, 1994].
Nelson, P. C. Bible Doctrínes. Ed. rev. Springfield, Mo., Gospel, 1948 [Doutri-
nas bíblicas: uma exposição das declarações de verdades fun-
damentais, Editora Vida, 1986].
Pearlman, Myer. Knowing the doctrines of the Bible (Springfield, Mo.: Gos-
pel, 1937) [Conhecendo as doutrinas da Bíblia, ed. rev. e atual.,
Vida Académica, 2006].
Synan, Vinson. The Holiness-Pentecostal Movement in the United States. Grand
Rapids, Eerdmans, 1971.
Wiluams, Ernest Swing. Systematic Theology. 3 vols., Springfield, Mo., Gos-
pel, 1953.
Réplica
WESLEYANA
a Hortgn
Melvin E. Dieter
"
REFORMADA
a Horton
Anthoky A. Hoekema
KESWICK
a IIORTON
J Robertson McQuilkin
.
AGOSTINIANO-
DISPENSACIONALISTA
a Hoíiton
John F. Walvoord
Stanley Horton documenta bem o progresso doutrinário ob-
servado no movimento pentecostal, além de registrar o refi-
namento e a estabilização da verdade pentecostal nas Assem-
bleias de Deus de seu tempo. São louváveis os argumentos
referentes a muitas provas bíblicas em favor da verdadeira
espiritualidade e santificação.
Os não-pentecostais notam que as primeiras convicções
pentecostais basearam-se mais na experiência que propriamen-
te na exegese compatível das Escrituras. O falar em línguas foi
erroneamente considerado prova de espiritualidade e poder
espiritual, enquanto ICoríntios 12.8-10,28-30 assinala que o
dom de línguas é o menor na escala de dons espirituais. O
conceito de segunda obra da graça, que em certa medida se
perpetuou no movimento holiness contemporâneo, também é
considerado pelos não-pentecostais injustificável e carente de
terminologia bíblica. Muitos também se opõem ao ensino de
que os crentes devem crucificar a natureza pecaminosa, o que
não encontra apoio nas Escrituras e, na verdade, é impossível.
A crucificação de nossa velha vida (e não da velha natureza)
ocorreu quando Cristo morreu em nosso lugar. Gálatas 2.20,
que a NVI traduz adequadamente, afirma: "Fui crucificado com
Cristo". Essa verdade deve ser reconhecida pela fé. Além disso,
visto que a justificação e a santificação posicionai ocorrem na
regeneração, e as três juntas, como atos de Deus, são irrever-
Réplica agostiniano-dispensacionalista a Horton 161
s IVli
.
'
V
. . .
'
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i ) t . vv! í/í
Aixi i! ,uínI « A. i Iv/LKEMA
A perspectiva
í -NTECOSTAL
STANLEY M. HORTON
4
A perspectiva de
Keswick
J ROBERTSON McQUILKIN
.
5
à pií p;ctiva
*
\í ,> i u /xNO-DISPENSACIONALIS rA
'
il irí K WaLVOORD
A perspectiva de
KESWICK
J ROBERTSON McQUILKIN
.
A POSIÇÃO DE KESWICK
A história e a mensagem de Keswick
Keswick (pronuncia-se sem o "w") é o nome de uma cidade
de veraneio na região dos lagos da Inglaterra, onde se reali-
238 5 perspectivas sobre a santificação
"
possibilidades práticas da fé. Cremos que a Palavra de Deus ensi-
na que a vida cristã normal consiste em obter regularmente vitória
sobre o pecado conhecido; e que nenhuma tentação nos é permiti-
da sem que Deus providencie uma forma de escape para que pos-
"
0 método de Keswick
" "
Equívocos secundários
Pelo fato de Keswick ser uma grande sociedade e abranger
pessoas de diferentes convicções teológicas, não surpreende
que tenham surgido diferenças entre os líderes, mesmo quanto
às doutrinas relacionadas à vida cristã. Contudo, em compa-
ração com os destaques do programa principal exposto ante-
riormente, essas diferenças são secundárias. No que diz res-
peito aos aspectos obscuros, não se deve procurar estabelecer
uma posição oficial de Keswick, pois ela não existe.
 velha natureza
SANTIFICAÇÃO
Santificar significa literalmente separar, e no contexto bí-
blico significa separar para Deus. Originariamente, essa sepa-
ração era tanto moral quanto ritual. Um objeto, como um vaso,
por exemplo, podia ser separado do uso comum para uso
exclusivo no ritual do templo. Era portanto considerado san-
to. Mas, por um lado, havia um significado mais profundo e
mais duradouro na separação do indivíduo do pecado e, por
outro, sua consagração a Deus. Alguém que seja separado do
pecado (santificado) é corretamente chamado de santo. É esse
sentido moral e teológico de santificação que está sendo estu-
dado neste livro.
Ser santificado é de extrema importância, pois, sem santifi-
cação, ninguém verá a Deus (Hb 12.14). Isto é, enquanto não se
tratar do problema do pecado, ninguém está apto a associar-se
com um Deus santo, um Deus completamente isento de peca-
do e que, além disso, não pode tolerar nenhum tipo de pecado.
A perspectiva de Keswick 173
dadeiro de Deus.
O segundo elemento da santificação chama-se "santifica-
"
ção prática que é a manifestação exterior da posição oficial
,
,
é um es-
tado de santificação completa em que o crente não é mais
tentado pelo pecado nem é suscetível a ele.
Embora existam esses três sentidos, no projeto divino de
transformar pessoas imperfeitas em santos, a doutrina da
santificação concentra-se no segundo: como o crente pode se
libertar dos pensamentos e atos pecaminosos? Por que o cris-
tão médio não é muito consagrado, não reflete nitidamente o
A perspectiva de Keswick 175
Todo aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aque-
le que está no pecado não o viu nem o conheceu. [...] Aquele que
pratica o pecado é do Diabo [...]. Desta forma sabemos quem são os
filhos de Deus e quem são os filhos do Diabo: quem não pratica a
justiça não procede de Deus, tampouco quem não ama seu irmão.
[ ] Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos
...
Ignorância
Paulo protesta: "Vocês não sabem?" (Rm 6.16). Seus leitores
deviam saber o que ocorreu quando se aproximaram de Cris-
to e deveriam saber viver de forma piedosa - mas talvez não
soubessem. Então, Paulo explica. Na verdade, o grande nú-
mero de ensinos bíblicos referentes à santificação implica que
é possível ser ignorante sobre o tema, e que é preciso apren-
der o que é certo e o que é errado, e como fazer o certo.
Entretanto, existe pouco ensino direto sobre o problema
da ignorância, principalmente como motivo para alguém dei-
xar de levar uma vida cristã normal. Talvez esse problema
ocorra por haver responsabilidade moral para a ignorância. O
novo convertido pode ser desculpado pelo desconhecimento
e pelo comportamento espiritual infantil (Hb 5.11-6.3), mas
manter-se nessa condição não somente é desnecessário, como
também é errado (2Pe 1.5-9,12,13,15; 3.1,2). Em outras pala-
vras, até certo ponto os crentes são responsáveis pelo desco-
nhecimento de sua condição cristã inferior, da provisão divi-
na da vida cristã vitoriosa e da própria responsabilidade de
apropriar-se dessa provisão. Se esses crentes reagirem à luz
que têm, Deus lhes proverá todas as informações necessárias
para continuarem progredindo na vida cristã normal.
Contudo, ao afirmar isso reconheço que muitos cristãos
nunca tiveram acesso ao ensino sobre a possibilidade e a
178 5 perspectivas sobre a santificação
Incredulidade
277). Não creio que essa perspectiva faça jus ao ensino paulino.
Entendo que "velha criação" se refira à pessoa inteira escravi-
zada pelo pecado - essa pessoa toda que nós cristãos já não
"
0 que é a fé
Frequentemente distingue-se entre a fé do coração (emoci-
onal) e a da mente (racional). Diz-se que a pessoa pode crer
racionalmente em fatos a respeito de Deus e, apesar disso se ,
Féfâhâ
Definição de fé
Alguns acham que fé é um dom miraculoso do Espírito
Santo que contraria as provas. Outros adotam a posição con-
trária de que a fé é induzida por provas convincentes, como,
por exemplo, a Bíblia, provas filosóficas ou a experiência. Se-
"
Níveis de fé
Provas de fé e de incredulidade
REFORMADA
a HcQuilkin
Anthonv A. Hoekema
"
mais fácil dar a essa atitude o nome de indignação justa".
Pode até ser, naturalmente, mas, se as pessoas acreditam vi-
ver em estado de perfeição, a tentação é redefinir as reações
inferiores e considerá-las válidas. 0 grande risco da distinção
entre pecado deliberado e pecado involuntário é a infinita ca-
pacidade humana de apresentar justificativas. Além disso, de-
vemos classificar pecados habituais como a embriaguez e a
glutonaria como voluntários ou involuntários?
Depois de reconhecer que há dificuldades para distinguir
pecados conscientes e voluntários de pecados inconscientes
e involuntários, principalmente no ponto em que há intersec-
ção entre eles, temos de convir que para a maior parte dos
comportamentos essa distinção é clara e pode ser identifica-
da de imediato: as pessoas decidem deliberadamente fazer o
que sabem ser errado ou, por outro lado, estão verdadeira-
mente inconscientes da incapacidade de alcançar a perfeição
de Deus. Entretanto, o problema em questão é muito mais
elementar: acredito que nem a definição de pecado (restrita a
escolhas deliberadas), nem a definição de perfeição (ausência
de pecado voluntário) sejam bíblicas.
Como já vimos, de acordo com a Bíblia, pecado é qualquer
carência da gloriosa perfeição do próprio Deus (e.g., Rm 3.23).
Essa carência é tratada nas Escrituras não como prova da li-
mitação amoral do ser humano, mas como pecado. De acordo
com essa definição, ninguém é perfeito, nem por um instante
sequer. Dessa forma, a perfeição impecável não é consequên-
cia do encontro inicial com Deus, nem de nenhum encontro
posterior. Alimentar essa expectativa pode ser profundamen-
te frustrante para os que não alcançarem esse estado e extre-
mamente perigoso para os que pensam já tê-lo atingido. A
Bíblia de fato fala de perfeição cristã (e.g., Mt 5.48; Fp 3.15; Tg
1 4), mas a palavra grega é a que se emprega comumente para
.
Um novo relacionamento
" "
" "
" "
Um novo potencial
Falando de maneira simplificada, o novo potencial pode
dar vitória e crescimento. Como vimos antes, o novo homem
em Cristo tem capacidade para escolher o certo e colocá-lo
em prática. Esse homem não precisa mais - nem deve - vio-
lar deliberadamente a vontade conhecida de Deus. Essa experiên-
cia é vitoriosa, e o novo potencial fica disponível imediata e
completamente com o início da nova vida. Quando não é atin-
gido devido à violação de contrato, pode ser renovado pela
confirmação da aliança de fé inicial. Uma vez que essa vitória
começa com uma decisão num momento específico, alguns
se concentram tanto nessa experiência crítica que desprezam
ou subestimam o importantíssimo ensino bíblico sobre cres-
cimento. Por outro lado, outros ressaltam tanto o processo
de crescimento que negligenciam ou excluem a decisão ini-
cial necessária. As Escrituras, porém, são claras quanto à cri-
se e ao processo. Já analisamos a decisão pela fé, e agora,
com mais detalhes, nos voltaremos para o processo de cres-
cimento.
A vida cristã normal caracteriza-se pelo crescimento espi-
ritual na direção da semelhança cada vez maior com Jesus
Cristo. Essa verdade é fundamental na análise que o NT faz da
vida cristã. Aqueles que ensinam que nada muda na pessoa
em si e aqueles que ensinam que determinada experiência
pode transformar a pessoa de tal forma que ela se torna per-
feita e não precisa de mais transformação devem responder
não só a textos demonstrativos isolados, mas a toda a estru-
tura do ensino do NT, como mostram as seguintes passagens:
"
61"The Law Established Through Faith, 11 Works, vol. 5, p. 462. ,
"
Sermão, "The Almost Christian", Works, vol. 5, p. 21-2.
"
Sermão, "The First Fruits of the Spirit", Works, vol. 5, p. 88-9.
6S"Plain Account" Works, vol. 11, p. 401. ,
69"Plain Account" Works, vol. 11, p. 408; sermão, "Christian Perfection", Works,
,
vol. 6, p. 10-1.
70Works vol. 8, p. 297-8. ,
nIbid p. 284. .
,
"
John Leland Peters, Christian Perfection and American Methodism, Nova
York, Abingdon, 1956; reimpresso pela, Grand Rapids, Francis Asbury Press,
1985, e Charles E. Jones, Perfectionist Persuasion: The Holiness Movement and
American Methodism, 1867-1936, Metuchen, N. J., Scarecrow, 1974 revisaram ,
York, Abingdon, 1957; e idem, Called unto Holiness: The Story of the Nazarenes,
the Formative Years, Kansas City, Nazarene, 1962.
75V Melvin E. Dieter, "The Development of Nineteenth Century Holiness
.
52ss.; idem, "The Act of Faith by Which the Blessing is Obtained", in Sanctification
Practical: A Book for the Times, org. J. Boynton Nova York, Foster & Palmer, 1867, ,
p 115-30.
.
81Veja por exemplo, E. G. Marsh, The Old Man, Cincinati, Reavivalist, 1930,
,
cap 16. A ênfase é mais moderada em Donald S. Metz, Studies in Biblical Holiness,
Kansas City, Beacon Hill, 1971, p. 142-3, 173.
82A obra Theology of Love de Wynkoop representa o desenvolvimento mais
completo dessa corrente. J. Kenneth Grider apresenta a visão mais tradicional
A perspectiva de Keswick 197
Natureza do crescimento
Meios de crescimento
Nível de crescimento
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
Barabas, Steven. 5o Great Salvation. Londres: Marshal, Morgan & Scott; Grand
Rapids: Eerdmans, 1952. O estudo definitivo do movimento de Keswick
(historicamente) e da mensagem de Keswick (teologicamente). Uma
bibliografia abrangente de 13 páginas sobre Keswick foi incluída.
McQuilkin, Robert C. The Life ofVictory. Chicago: Moady, 1953. Típica expo-
sição devocional do ensinamento de Keswick, no formato de testemu-
nho pessoal de alguém que ajudou a levar o movimento aos EUA na
primeira metade do século XX.
A perspectiva de Keswick 201
Packer, J. I. Keep in Step with the Spirit. Old Tappan, N. J., Revell, 1984 [Na
dinâmica do Espírito: uma avaliação das práticas e doutrinas,
Edições Vida Nova, 1991].
Warfield, B. B. Studies in Perfectionism. Nova York, Oxford, 1931.
Réplica
WESLEYANA
a HcQ
Melvin E. Dieter
REFORMADA
a HcQuilkin
Anthonv A. Hoekema
277). Não creio que essa perspectiva faça jus ao ensino paulino.
Entendo que "velha criação" se refira à pessoa inteira escravi-
zada pelo pecado - essa pessoa toda que nós cristãos já não
"
PENTECOSTAL
a McQuilkin
Stanley M. Horton
A REGENERAÇÃO DA PESSOA
Um elemento essencial da mudança drástica por que o in-
divíduo passa na salvação é a obra que o Espírito Santo realiza
na regeneração, a renovação que ocorre no momento da sal-
vação. A palavra regeneração (gr. palingenesia) só é usada duas
vezes no NT (Mt 19.28; Tt 3.5). Contudo, só em Tito 3.5 é que
se fala da nova vida que o crente recebe no momento da sal-
"
AGOSTINIANO-
DISPENSACIONALISTA
a McQuiliíin
John F. Walvoord
Quem defende a perspectiva agostiniano-dispensacionalista
sobre a santificação encontrará pouco questionamento na apre-
sentação de J. Robertson McQuilkin sobre a perspectiva de
Keswick. Assim como nas concepções pentecostal, wesleyana
e reformada, nos círculos de Keswick existe grande variedade
de perspectivas em relação à doutrina da santificação. Ainda
que cada autor apresente a perspectiva pessoal neste simpósio
sobre santificação, existe conformidade de opiniões no reco-
nhecimento da justificação como o ato decisivo de Deus, com
a santificação inicial ocorrendo no mesmo momento. Todos
rejeitam a idéia de que há alguma experiência pela qual se atin-
gem a impecabilidade e a libertação do pecado deliberado e do
pecado involuntário. Todos chamam a atenção para a santi-
ficação final nos céus e, ao mesmo tempo, cada um ressalta a
responsabilidade do crescimento na santificação na experiên-
cia cristã na terra.
Na opinião de alguns, o problema do ensino de Keswick é
que ele parece dar a entender que, por um ato da vontade, o
cristão pode atingir um nível elevado de perfeição espiritual.
Praticamente todos os mestres da Keswick afirmarão aberta-
mente que esse indivíduo pode pecar no curso de sua deci-
" "
são inicial. O remédio apresentado por McQuilkin é o mes-
mo adotado pela perspectiva agostiniano-dispensacionalista
e por algumas outras, a saber, que a santificação prática de-
pende de uma vida diária de obediência aos conselhos das
A perspectiva agostiniano-dispensacionalista 219
quando vejo outra lei aluando nos membros do meu corpo, guer-
reando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei
do pecado que atua em meus membros". Pois a lei do pecado é o
1
A perspectiva
(AMA
iVlLLVlhJ E, DiETER
s- . Raiada
ANTHONY A, HOEKEMA
3
A perspectiva
Pentecostal
STANLEY M. HORTON
A perspectiva de
- I ' WICK
J ROBERTSON McQUILKIN
,
5
A perspectiva
Agostiniano-dispensacionalista
JOHN F. WALVOORD
 perspectiva
AGOSTINIANO-
DISPENSACIONALISTA
JOHN F, WALVOORD
quando vejo outra lei aluando nos membros do meu corpo, guer-
reando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei
do pecado que atua em meus membros". Pois a lei do pecado é o
220 5 perspectivas sobre a santificação
"
aos coríntios, porque, visto que há inveja e divisão entre vocês,
"
andar segundo o homem e ser carnal são a mesma coisa, pois pela
" "
carne , ou seja, por uma parte do homem, o homem é indigno.11
BIBLIOGRAFIA
Kuyper, Abraham. The Work ofthe Holy Spirit. Trad. para inglês de Henri de
Vries. Nova York, Funk & Wagnalls, 1900.
Needham, David C. Birthright. Portland: Multnomah, 1979.
Ryrie, Charles C. Balancing in Christian Life. Chicago, Moody, 1969.
Walvoord, John F. The Holy Spirit. Findley, Ohio, Dunham, 1958.
Warfield, Benjamin B. The Person and Work ofChrist. Org. Samuel C. Craig,
Filadélfia, Presbyterian and Reformed, 1950.
A perspectiva agostiniano-dispensacionalista 223
traste com essa definição, Scofield defende que "o 'novo ho-
'
mem regenerado distingue-se do velho homem (nota de Rm
"
cado. Por isso é que Paulo afirma: Fui crucificado com Cristo.
Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gl
2 20). A morte de Cristo não é suficiente apenas para retirar a
.
A REGENERAÇÃO DA PESSOA
Um elemento essencial da mudança drástica por que o in-
divíduo passa na salvação é a obra que o Espírito Santo realiza
na regeneração, a renovação que ocorre no momento da sal-
vação. A palavra regeneração (gr. palingenesia) só é usada duas
vezes no NT (Mt 19.28; Tt 3.5). Contudo, só em Tito 3.5 é que
se fala da nova vida que o crente recebe no momento da sal-
"
3 1
. 2). Os cristãos são designados como "quem voltou da morte
,
"
Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas;
mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se
mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portan-
to, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos
mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofere-
çam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos
de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte
para a vida; e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como
instrumentos de justiça. Pois o pecado não os dominará, porque
vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça.
" "
CAPITULO I
'
Cf., por exemplo, Maxim Piette, John Wesley in the Evolution of Protestantism,
Nova York, Sheed & Ward, 1937, e Martin Schmidt, John Wesley: A Theological
Biography, Nova York, Abingdon, 2 vols., 1962, 1973.
2Entre outros estudos v. Albert C. Outler, "John Wesley as Theologian -
,
Then and Now", Methodist History, julho de 1974, vol. 12, p. 63-82; Kenneth E.
Rowe, org., The Place of Wesley in the Christian Tradition, Metuchen, N. J.,
Scarecrow, 1976; Colin Williams, John Wesley's Theology Today, Nova York,
Abingdon, 1960; e Mildred Bangs Wynkoop, A Theology of Love: the Dynamic of
Wesleyanism, Kansas City, Beacon Hill, 1972.
"
3"Address to the Clergy in The Works of John Wesley, org. Thomas Jackson,
Londres: Wesley Conference Office, 1872; reimpresso em Kansas City, Beacon
Hill, 1978, vol. 10, p. 484 (a partir daqui citado como Works); R. S. Brightman,
"
Gregory of Nissa and John Wesley in Theological Dialogue", tese de doutorado,
Boston University, 1969; Ted A. Campbell, "John Wesley Conceptions and Uses of
Christian Antiquity", tese de doutorado, Southern Methodist University, 1984.
4George Croft Cell The Rediscovery of John Wesley, Nova York, Holt, 1935.
,
5John Wesley a John Clayton (?), 24 de março, 1739, in Works of John Wesley,
org. Frank Baker, Oxford, Oxford University Press, Nashville, Abingdon, 1974-
82, 26 vols., vol. 25, p. 616.
"
«Sermão "The Witness of the Spirit Works, vol. 5., p. 129, 133.
, ,
'
Sermão, "The End of Chrisfs Coming", Works, vol. 6, p. 277.
8"A Plain Account of Christian Perfection as Believed and Taught by the
Reverend Mr. John Wesley from the Year 1725-1777", Works, vol. 11, p. 395, 417.
"
Idem, p. 415.
"
10Sermão "Christian Perfection
, Works, vol. 6, p. 5-6.
,
"
Lindstrõm arrola outros autores que defendem essa posição; v. Wesley and
sanctification, p. 12-3.
HV Albert C. Outler, "Holiness of Heart and Life" in Wesleyan Theology: a
.
BIBLIOGRAFIA
Kuyper, Abraham. The Work ofthe Holy Spirit. Trad. para inglês de Henri de
Vries. Nova York, Funk & Wagnalls, 1900.
Needham, David C. Birthright. Portland: Multnomah, 1979.
Ryrie, Charles C. Balancing in Christian Life. Chicago, Moody, 1969.
Walvoord, John F. The Holy Spirit. Findley, Ohio, Dunham, 1958.
Warfield, Benjamin B. The Person and Work ofChrist. Org. Samuel C. Craig,
Filadélfia, Presbyterian and Reformed, 1950.
Réplica
WESLEYANA
a Walvoord
Melvin E. Dieter
REFORMADA
a Walvoord
Anthony A. Hoekema
*
Em inglês, Hoekema faz distinção entre as expressões sin natura e sinful
mture, mas dá preferência a esta última [N. do T.].
Réplica reformada a Walvoord 251
277). Não creio que essa perspectiva faça jus ao ensino paulino.
Entendo que "velha criação" se refira à pessoa inteira escravi-
zada pelo pecado - essa pessoa toda que nós cristãos já não
"
"
PENTECOSTAL
a Walvoord
Stanlev M. Horton
KESWICK
a Walvoord
J Robertson McQuilkin
.
CAPITULO I
'
Cf., por exemplo, Maxim Piette, John Wesley in the Evolution of Protestantism,
Nova York, Sheed & Ward, 1937, e Martin Schmidt, John Wesley: A Theological
Biography, Nova York, Abingdon, 2 vols., 1962, 1973.
2Entre outros estudos v. Albert C. Outler, "John Wesley as Theologian -
,
Then and Now", Methodist History, julho de 1974, vol. 12, p. 63-82; Kenneth E.
Rowe, org., The Place of Wesley in the Christian Tradition, Metuchen, N. J.,
Scarecrow, 1976; Colin Williams, John Wesley's Theology Today, Nova York,
Abingdon, 1960; e Mildred Bangs Wynkoop, A Theology of Love: the Dynamic of
Wesleyanism, Kansas City, Beacon Hill, 1972.
"
3"Address to the Clergy in The Works of John Wesley, org. Thomas Jackson,
Londres: Wesley Conference Office, 1872; reimpresso em Kansas City, Beacon
Hill, 1978, vol. 10, p. 484 (a partir daqui citado como Works); R. S. Brightman,
"
Gregory of Nissa and John Wesley in Theological Dialogue", tese de doutorado,
Boston University, 1969; Ted A. Campbell, "John Wesley Conceptions and Uses of
Christian Antiquity", tese de doutorado, Southern Methodist University, 1984.
4George Croft Cell The Rediscovery of John Wesley, Nova York, Holt, 1935.
,
5John Wesley a John Clayton (?), 24 de março, 1739, in Works of John Wesley,
org. Frank Baker, Oxford, Oxford University Press, Nashville, Abingdon, 1974-
82, 26 vols., vol. 25, p. 616.
"
«Sermão "The Witness of the Spirit Works, vol. 5., p. 129, 133.
, ,
'
Sermão, "The End of Chrisfs Coming", Works, vol. 6, p. 277.
8"A Plain Account of Christian Perfection as Believed and Taught by the
Reverend Mr. John Wesley from the Year 1725-1777", Works, vol. 11, p. 395, 417.
"
Idem, p. 415.
"
10Sermão "Christian Perfection
, Works, vol. 6, p. 5-6.
,
"
Lindstrõm arrola outros autores que defendem essa posição; v. Wesley and
sanctification, p. 12-3.
HV Albert C. Outler, "Holiness of Heart and Life" in Wesleyan Theology: a
.
Worksvol. 6, p. 64-5.
,
'
oWorks , vol. 6, p. 276-7.
"
19V . Upon Our LorcTs Sermon on the Mount, 1," Works, vol. 5, p. 247-61.
"
20"On 5in Believers Works, vol. 5, p. 146-7. ,
23John and Charles Wesley The Poética] Works, reunido e organizado por G.
,
""
Christian Perfection", Works, vol. 6, p. 5-6.
"
26"Minutes of Several Conversations Works, vol. 8, p. 328-9. ,
"
280utler , Holiness of Heart and Life", p. 243.
"
2!)"The End of Chrisfs Coming Works, vol. 6, p. 276. ,
"
Esse pequeno clube era o grupo de estudo bíblico que os Wesleys, Whitefield
e outros poucos amigos formaram quando estudantes da Universidade de Oxford.
"
33V The End of Chrisfs Coming", Works, vol. 6, p. 276-7.
.
37No sermão "Living Without God" Wesley descreve o "ateu", indivíduo deca- ,
ído e destituído do Espírito de Deus, alguém que não tem "a menor idéia de
quem Deus é [...] nem desejo algum de conhecer os seus caminhos [...] Não
"
"
Sermão Original Sin", Works, vol. 6, p. 63.
,
"'
Sermão, "The New Birth", Works, vol. 6, p. 66-7.
"
42"The Doctrine of Original Sin Works, vol. 9, p. 433. ,
*
3Works vol. 7, p. 337-3.
,
"
45"The Doctrine of Original Sin Works, vol. 9, p. 381. ,
46Ibid p. 327..
,
"
48"The Doctrine of Original Sin Works, vol. 9, p. 275. ,
"
495ermão Working Out Our Own Salvation", Works, vol. 6, p. 512.
,
"
Sermão, "Justification by Faith", Works, vol. 5, p. 57; também, "The Lord
"
"
Jornal de 15 de junho, 1741, Works, vol. 1, p. 315.
"
54"Sermon on the Mount, V Works, vol. 5, p. 311-4. ,
"
Ibid.
"
56"The Original
[sic], Nature, Property and Use of the Law Works, vol. 5, p. 438. ,
"
Carta a Joseph Benson, 30 de novembro, 1770, Works, vol. 12, p. 415.
Wesley cita Romanos 8.3 como prova.
Notas 261
"
61"The Law Established Through Faith, 11 Works, vol. 5, p. 462. ,
"
Sermão, "The Almost Christian", Works, vol. 5, p. 21-2.
"
Sermão, "The First Fruits of the Spirit", Works, vol. 5, p. 88-9.
6S"Plain Account" Works, vol. 11, p. 401. ,
69"Plain Account" Works, vol. 11, p. 408; sermão, "Christian Perfection", Works,
,
vol. 6, p. 10-1.
70Works vol. 8, p. 297-8. ,
nIbid p. 284. .
,
"
John Leland Peters, Christian Perfection and American Methodism, Nova
York, Abingdon, 1956; reimpresso pela, Grand Rapids, Francis Asbury Press,
1985, e Charles E. Jones, Perfectionist Persuasion: The Holiness Movement and
American Methodism, 1867-1936, Metuchen, N. J., Scarecrow, 1974 revisaram ,
York, Abingdon, 1957; e idem, Called unto Holiness: The Story of the Nazarenes,
the Formative Years, Kansas City, Nazarene, 1962.
75V Melvin E. Dieter, "The Development of Nineteenth Century Holiness
.
52ss.; idem, "The Act of Faith by Which the Blessing is Obtained", in Sanctification
Practical: A Book for the Times, org. J. Boynton Nova York, Foster & Palmer, 1867, ,
p 115-30.
.
81Veja por exemplo, E. G. Marsh, The Old Man, Cincinati, Reavivalist, 1930,
,
cap 16. A ênfase é mais moderada em Donald S. Metz, Studies in Biblical Holiness,
Kansas City, Beacon Hill, 1971, p. 142-3, 173.
82A obra Theology of Love de Wynkoop representa o desenvolvimento mais
completo dessa corrente. J. Kenneth Grider apresenta a visão mais tradicional
262 5 perspectivas sobre a santificação
Reverend John Fletcher, Late Viçar of Madeley, Nova York, Mason & Lane, 1836, 4
vols., vol. 2, p. 526.
84V debate ampliado do uso da hermenêutica pentecostal por Fletcher na
.
15:1, p. 66-87.
"
8SDonald W. Dayton, Asa Mahan and the Development of American Holiness
Theology", Wesleyan Theological Journal, 1974, vol. 9, p. 60-9; idem, "The Doctrine
"
of the Baptism of the Holy Spirit: fts JEmergence and Significance Wesleyan ,
Pentecostal Experience and the New Testament Witness, Grand Rapids, Eerdmans,
1970 [Teologia do Espírito Santo, Edições Vida Nova, 1986] e James D. G.
Dunn, Baptism in the Holy Spirit, Londres, SCM, 1970.
"
The Wesleyan Theological Journal, Primavera e Outono, 1979, apresenta o
cerne do debate no movimento atual sobre Fletcher-Wesley.
"
88"Plain Account Works, vol. 11, p. 394, 397, 444.
,
8!)John Calvin Institutes of the Christian Religion, ed. John T. McNeill, tradu-
,
ção de Ford Lewis Battles, 2 vols., Filadélfia, Great Comission [As instituías da
religião cristã, 4 vols., Casa Editora Presbiteriana, 1985].
CAPÍTULO 2
'
Sobre essa relação, ver o estudo conciso sobre separação cristã de Johannes
G Vos intitulado: The Separated Life: A Study ofBasic Principies, Filadélfia, Great
.
Theology, 3 vols., 1871, reimpresso pela Grand Rapids, Eerdmans, 1940, vol. 3,
p 212 [Teologia sistemática, Editora Hagnos, 20017; Berkhof, Systematic
.
13Ibid p. 280.
.
,
15Ibid p. 293.
.
,
"
ím grego a expressão é palaios anthrõpos (traduzido por "velho homem"
na ARA e na ARC, mas em versões mais novas muitas vezes é traduzido por
" "
velha natureza [BLH, NTLH]). Uma vez que a palavra anthrõpos significa "ser
humano" (espécie humana), não "ser humano de sexo masculino", a expressão
" "
velha criação é preferível a "velho homem".
"
Novamente, enquanto as versões mais antigas tem "novo homem" (ARA,
ARC) as mais novas usam "nova natureza" (NTLH, Viva).
18Herman Bavinck Magnolia Dei, 2a ed., Kampen, Kok, 1931, p. 474-5, tradu-
,
dade, controlada pelo Espírito Santo. Este novo homem, como vimos anteri-
ormente, está sendo continuamente renovado de acordo com o padrão da
imagem de Deus.
"
Observe que tanto Colossenses 3.9-10 quanto Efésios 4.22-24 confirmam o
que foi desenvolvido anteriormente, a saber, que o padrão da santificação é a
semelhança a Deus.
Principies of Conduct, p. 218.
23Murray ,
tão tonta consciência do seu valor. Editora Luz para o Caminho, 1987].
28H K. Carrol, "John Wesley", em The New Schaff-Herzog Encydopedia of
.
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1912, vol. 12, p. 309.
29Donald S Metz, Studies in Biblical Holiness, Kansas City, Beacon Hill, 1971,
.
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CAPÍTULO 3
'
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,
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1963, p. 76.
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declarações de verdades fundamentais, Editora Vida, 1986].
15Wiluans , Systematic Theology, vol. 2, p. 258.
16Peari man, .
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doutrinas da Bíblia, ed. rev. e atual., Vida Académica, 2006].
17Will]amsSystematic Theology, vol. 2, p. 259.
,
22Horton What the Bible says about Holy Spirit, p. 251 IO que. a Bíblia diz
,
24Ibid p. 258. .
,
25Ibid p. 240. ,
.
1968, p. 15.
29Pearlman Knowing the Doctrines, p. 255-6 [Conhecendo as doutrinas da
,
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34Zenas Bicket The Holy Spirit - Our Sanctifier", Paraclete, vol. 2, cap. 3,
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38L Thomas Holdcroft. "Spirit Baptism", Paraclete, vol. 1, cap. 1, Inverno,
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1983, p. 257.
42Ibid p. 261, 275. .
,
43Williams Systematic Theday, vol 2., p. 264; John W. Wyckoff, The Doctrine of
,
CAPITULO 4
.Steven Barabas So Great Salvation, Londres, Marshall, Morgan & Scott, Grand
,
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, 21,108.
3lbid p. .
, 84.
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, 99.
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, 104.
6Ibid p. .
, 131-2.
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, 132, 143-4.
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aB .
capítulo no livro .
Ibid., p. 105.
'"
"
Ibid., p. 72.
12Ibid p. 96. .
,
'"
Charles Hodge, Systematic Theology, Nova York, Scribner, 3 vols., 1917,
vol. 3, p. 67 [Teologia sistemática. Editora Hagnos, 2001]. O tratado com-
pleto sobre fé (p. 41-113) é magnífico, e útil às pessoas de qualquer corrente
teológica.
lsHerman Bavinck Our Reasonable Faith, tradução de Henry Zylstra, Grand
,
CAPÍTULO 5
'
J D. Douglas, org., The New Bible Dictionary, Grand Rapids, Eerdmans, 1965,
.
1960, p. 95-6.
3Ibid p. 96. .
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vera, 1962, p. 42.
5lbid p. 42-50.
.
,
6Philip Schaff org., A Select Library of the Nicene and Post Nicene Fathers of
,
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n0 8.
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,
"
Schaff, vol. 2, p. 264-5.
12Ibid vol. 3, p. 390.
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,
13Charles Hodge Systematic Theology, Nova York, Scribner, 1899, 3 vols., vol.
,
"
Lewis S. Chafer, Systematic Theology, Dallas, Dallas Theological Seminary,
1947-8, 8 vols., vol. 2, p. 285 [Teologia sistemática de Chafer, 4 vols., Editora
Hagnos, 2003].
18lbid p. 288.
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19C I. Scofield, org., The NIV Scofield Study Bible, Nova York, Oxford University
.
2IIbid p. 92.
.
,
"
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ções de Scofield, 2. impr. da 3. ed., Imprensa Batista Regular, 1987. N. do R.:
a versão em português é a Almeida Revista e Atualizada].
23lbid p. 1239.
.
,
Hagnos, 2001].
"
Para uma análise mais completa, v. John F. Walvoord, The Holy Spirit, Findley,
Ohio, Dunham, 1958, p. 128-37.
26Analisei esse tema em Walvoord op. cit., p. 139-50.
,
"
Abraham Kuyper, The Work of the Holy Spirit, tradução de Henri de Vries,
Nova York, Funk & Wagnalls, 1900.
28James D G. Dunn, Baptism in the Holy Spirit, Naperville, 111., Allenson, 1970,
.
p 112.
.
The Holy Spirit, p. 189-224. Para um estudo clássico sobre a vida espiritual, ver
Lewis Sperry Chafer, He That Is Spiritual, Grand Rapids, Zondervan, 1967, p. 23-
172.
32B B. Warfield, resenha de He That Is Spiritual, de Lewis Sperry Chafer,
.
santificação.
"
"
em relação à santificação.
Santificação
Vida
Al \ Ot M I ( \
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