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Mensagem: Lucas 14.

7-11

Introdução

→ Jesus estava na casa de um fariseu, era um sábado, provavelmente havia


sido convidado para ser testado e observado pelos seus inimigos.

→ Jesus observa o comportamento dos convidados, sua busca pelos


primeiros lugares e trata de ensiná-los sobre um princípio.

→ O princípio que Jesus visa ensinar através da parábola é resumido na


máxima “Pois os que se exaltam serão humilhados, e os que se humilham
serão exaltados.”

→ O tema tratado é humildade, é bem simples e claro entender.

1) Aqueles que buscam os primeiros lugares (Mateus 23.5-7)

Jesus em Mateus 23 apresenta o caráter daqueles que visam os


primeiros lugares.Não apenas se sentem importantes, como também buscam
exigir reconhecimento de si mesmo.

2) Em contraponto, Jesus apresenta o caráter correto e a essência da


humildade: Ter uma visão honesta sobre si. (Romanos 12.3)

O ensino que lemos é enfatizado em provérbios 25.6-7, e Mateus 23.11-12.

1) O orgulho precede a queda e a vergonha


2) E a humildade precede a honra.

A humildade não deseja ser vista, não intenciona a honra no entanto a


precede.

A humildade na vida Cristã

Sabemos que Jesus queria instruir a respeito da humildade, e que essa


é uma virtude incomum é verdadeiramente Cristã. No entanto, de onde vem a
humildade? Do conhecimento correto.
A humildade vem do conhecimento de Deus. Ninguém pode verdadeiramente
ser humildade sem entender verdadeiramente quem é a pessoa de Cristo.

“ O homem que conhece a si mesmo e ao seu próprio coração também


conhece a Deus e suas majestade e santidade infinitas, conhece a Cristo e o
preço que ele pagou por nossa redenção — um homem assim jamais será
orgulhoso. “ (J.C. Ryle)

“ A exemplo de Jacó, haverá de se considerar “indigno de todas as


misericórdias” de Deus (Gn 32.10). À semelhança de Jó, dirá a respeito de si
mesmo: “Sou indigno” (Jó 40.4). Clamará, assim como o apóstolo Paulo: “Eu
sou o principal dos pecadores” (1Tm 1.15). Não achará nada bom em si
mesmo. Em humildade de espírito, julgará que os outros são melhores do que
ele mesmo (Fp 2.3). “ Ryle, J. C.

Lucas 18-9-14. (Mesmo princípio, aplicado na parábola lida)

Portanto, a essência da humildade é a disposição em se deleitar na


infinita superioridade de Cristo sobre tudo e todos.

A ignorância, a autoafirmação são a morada do orgulho. O orgulhoso


não serve a ninguém, não precisa de ajuda, não se junta com os demais pois
é habilidoso demais, o orgulho não precisa de Deus, não tem necessidade,
pois tem tudo e é tudo, totalmente suficiente em si. O orgulhoso é incapaz de
ser menor, de pedir perdão e perdoar. De ceder o lugar e sentar atrás. O
orgulhoso pensa que sua felicidade, seus objetivos estão acima de qualquer
um! E o mundo, ah, o mundo que se exploda! Quero ser feliz, eu mereço! No
final sou eu por mim mesmo. O orgulhoso sente a constante necessidade de
ser.

O que o orgulho é na bíblia:(Pv.3.34 ; Pv. 8.13; Pv.29.23)

Em completa oposição, a bíblia e nosso Senhor nos ensina e confronta a


sermos menores! (1 Coríntios 4.6-8 )
*Advertência o que temos e somos, que não tenhamos recebido?

Humildade Santa

Se você se vê como sendo o principal dos pecadores (1 Timóteo 1:15), sendo


apenas o que você é pela graça de Deus (1 Coríntios 15:10), então você
toma o último assento no banquete (Lc 14:10), porque você considera os
outros superiores a si mesmo (Filipenses 2:3), e o clamor do seu coração é
“[Que Jesus] cresça e eu diminua” (João 3:30). Isto é santa humildade.
(Coalizão pelo Evangelho Jon Blomm, 2016)

Humildade Pecaminosa

Mas se você sofre de um sentimento crônico de fracasso, insucesso e


vergonha, porque, comparado a outros, você simplesmente não é
suficientemente inteligente, atraente, competente, talentoso, organizado,
educado, bem sucedido, rico ou importante, isso, quase sempre, é resultado
de humildade pecaminosa.
Esse tipo de baixa autoestima também tende a resultar em “contendas,
invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;” (2 Coríntios
12:20). Porque, na verdade, temos um conceito elevado de nós mesmos, e
estamos tristes, envergonhados e frustrados porque não podemos conquistar
a admiração que desejamos dos outros. E estamos prontos a destruir aqueles
que vemos acima de nós. (Coalizão pelo Evangelho Jon Blomm, 2016)

John Piper em Plena Satisfação em Deus, p.44

“A natureza e profundidade do orgulho humano são iluminadas quando a


vanglória é comparada à autocomiseração. Ambas são manifestações de
orgulho. A vanglória é a resposta do orgulho ao sucesso. A autocomiseração
é a resposta do orgulho ao sofrimento. A vanglória diz: ”Eu mereço admiração
porque alcancei tanto”. A autocomiseração diz:” Eu mereço admiração porque
sofri tanto”. A vanglória é a voz do orgulho no coração forte. A
autocomiseração é a voz do orgulho no coração fraco. A vanglória soa
auto-suficiente. A autocomiseração soa sacrificial. O motivo pelo qual a
autocomiseração não parece orgulho é que ela parece tão carente. Mas essa
carência vem de um ego ferido. Ela não vem de um senso de falta de valor,
mas de um senso de valor que não foi reconhecido. É a resposta do orgulho
não aplaudido.”

Conclusão

Busquemos rogar a Deus por um senso maior de sua misericórdia e


amor, para que o orgulho em suas ambas formas (humildade pecaminosa)
(orgulho), seja afastado de nosso coração. Normalmente todos nós refletimos
sobre nós mesmos de uma maneira muito mais otimista e maior do que
realmente somos. Constantemente somos convidados a ceder o lugares, pois
estamos nos sentindo melhores e mais honrados do que realmente somos.
Que nosso contentamento habite na alegria de conhecer a Cristo e poder
fazer parte do seu reino.

Lembra-nos da tua misericórdia. (Salmos 103)

→Canção do Cristão Medieval (Indicação).

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