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LABORATÓRIO V

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Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Planeamento Físico

LABOLATÓRIO V - PLANEAMENTO FISÍCO

TEMA: Planos Municipais de Ordenamento do Território

Boane, Maio de 2021

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Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Planeamento Físico
Docente: MArch. Hilartino L. CHAMBULE
LABORATÓRIO V
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FASEAMENTO

ESBOÇO DUM PLANO REGIONAL DIRECTOR

1ª Fase: Objectivos, metodólogia, e faseamento, do PRD.

2ª Fase: Descrição e análise da região:

1. Delimitação da área.
Posição geográfica, limites, área.

2. Condições físicas,
Morfologia, social, clima, hídrologia, vegetação, fauna.

3. Recusos naturais.
Geologia, aptidão agro-pecuária - florestal, hidrologicas, energéticos,
pesca.

4 População.
Ocupação territórial da população, distribuição, composição,
movimentos.

5 Infraestruturas.
Estradas, caminho de ferro, portos, aeroporto e pistas, rede de
comunicação, estações de electricidade.

6 Divisão administrativa.
Limites dos distritos e localidades.

7 Aglomerados humanos.
Localização e denominação dos aglomerados humanos. Dados
populacionais, descrição e análise da rede dos aglomerados humanos.

8. Levantamento das atividades económicas existentes.


Actividades agro-pecuárias, indústriais, florestais e outras.

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Docente: MArch. Hilartino L. CHAMBULE
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9 Descrição económica da região.


População economicamente activa, estutura sectorial das actividades,
produtividade e capacidade, exportação e importação.

10 Rede de comercialzação.
Estrutura de escoamento e abastecimentos da área, e ligações com
zonas fora de área, equipamentos, serviços, produtos.

11 Rede de transportes.
Localização de rede, condição actual da rede, volume actual
transportado, características interregionais da estrutura de transpotes.

12. Rede de telecomunicações e correios.


Localização de rede, descrição e avaliação da condição actual da
rede, seu contexto interregional.

13 Água.
Localização das fontes e consumidores de água, descrição e avaliação
da condição actual e capacidade instalada, balanço hídrico regional,
problemas de abastecimento das zonas urbanas e rurais.

14 Energia.
Localização das fontes e consumidores de energia, descrição e
avaliação da condição actual e capacidade instalada, balanço
energético da região, avaliação dos problemas energéticos nas zonas
urbanas e rurais.

15 Rede de serviço sociais.


Educação e saúde.
Localização tipologia e dimensionamento dos equipamentos e
actividades dos serviços, hierarquia da rede de serviço, descrição e
avaliação ao nível regional. Indices taxas. Etc.

16 Habitação.
Tipologia de casas ao nível regional, falta de casas e de material de
construção, densidades, condições,etc.

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3ª Fase: Elaboração de hipóteses de desenvolvimento sectorial.

1. Hipóteses de crescimento populacional.

2. Hipóteses de localização da população.

3. Hipóteses de disponibilidade de força de trabalho.

4. Tipo e volume de investimentos por sectores económicos, e por ramos


de actividade produtivas, tomando em conta os planos de expansão
previsto.

5. Escolha de tecnologia, e hipóteses da evolução da produtividade.

6. Hipóteses de impacto territorial de crescimento económica

7. Hipóteses de investimento nas redes de infraestruturas e comunicação.

8. Hipóteses de futura utilização de água e energia.

9. Hipóteses de expansão da rede de serviços sociais

10. Hipóteses de expansão das zonas habitacionais.

4 ª Fase: Elaboração de hipóteses de desenvolvimento regional.

1. Hipóteses de desenvolvimento intersectorial tomando em consideração


os objectivos e a viabilidade socio-económica.

2. Hipóteses de desenvolvimento regional em termos de ocupação


territorial.

3. Elaboração de vários cenários de desenvolvimento.

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Plano de desenvolvimento da região

1 Elaboração dos planos sectoriais com um perspectiva de 10 anos.

2 Elaboração do plano territorial com uma perspectiva de 10 anos.


Estabelecer uma rede de aglomerados humanos, actividades
económicas, infraestruturais, serviços sociais – em termos de
ocupação territorial (localização, dimensionamento e hierarquização)
Regulamento de uso do solo.

3 Elaboração do plano regional director.


Alocação dos investimentos, gestão, controlo, implantação.

PLANO DISTRITAL

CONCEITO:
É um documento legal, constituido por peças desenhadas e escritas.
Que define o sistema dos assentamentos humanos (sistema urbano,
aglomerados rurais e população dispersa).

Necessidades em infra-estruturas, equipamentos sociais, habitação serviços e


estrutura física dos grandes projectos de desenvolvimento, no que diz respeito á
relação entre estes e habitação, produção, lazer e circulação no território.

OBJECTIVOS GERAIS:
Definir as grandes opções do planeamento que deverão orientar a gestão do uso
quer a nível de vários sectores de actividades, quer o seu relacionamento com os
diversos agentes sociais e economicos que operam no território.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

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1. Levantamento rápido, tanto quanto possível exacto e preciso da situação


actual em termos de ocupação e alteração do uso do solo no território, das
restrições e potencialidades para o desenvolvimento sócio-económico do
território.

2. Elaboração de plano de intervenções prioritário para zonas identificadas,


caracterizadas e seleccionadas como zonas - problemáticas e de áreas críticas
do território, nas quais se deve adoptar medidas preventivas e novos
processos afim de responder ás solicitações de ocupação do território.

METODOLOGIA:

A metodologia para a elaboração de um plano distrital está em função dos


objectivos e a necessidade de celeridade que se procura imprimir no processo de
elaboração.

ASPECTOS BÁSICOS DA METODOLOGIA DO P.D.:

1- Levantamento no local de informações disponíveis e facilmente acessíveis.

2- Análise e diagnóstico que caracterize e detecte as forças que interferem ou


podem interferiri no desenvolvimento do território( Processos que concorrem
para a sua transformação, o rítmo, intensidade e formas de alteração e
ocupação do solo).

3- Definir um macrozoneamento quanto ao uso do solo, sua intensidade de uso


e processo de transformação dos estudos e projectos propostos para a
solução dos problemas mais críticos e candentes.

4- Caracterizar, hierarquizar e programar as intervenções do território tanto em


termos sectoriais como espacias, tendo como base na análise e diagnóstico
efectuados.

5- Implementação de um sistema de monitoramento e acompanhamento que


permita desde início, conhecer o modo e a intensidade como as diferentes
acçõe serão empreendidas pelos agentes intervenientes.

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ESTRUTURA:

ASPECTOS BÁSICOS

1- Mapas de análise

* Condicionantes e potencialidades e aos recursos naturais.

* População, em termos de estrutura, composição, dinamica e distribuição.

* Traçado da rede viária e outras infra-estruturas

* Equipamentos sociais
2- Macro-zoneamento do território, definindo as áreas para as distintas funções
segundo o seu uso e intensidade do seu uso.

Ex: Zonas agrícolas, pecuárias, turísticas, etc, aglomerados humanos,


equipamentos sociais e infra-estruturas de nível correspondente.

3- Planos de intervenções prioritárias para áreas ou problemas críticos ( devem


possuir pormenores necessários a sua consideração como estudo prévio, ante-
projecto, plano parcial)

4- Normas e regulamentos para o uso e aproveitamento do solo, sua alteração


e intensidade do uso, processo de protecção de usos actuais a manter.

5 Programa de acompanhamento no processo de implementação, e se


necessário, definição duma estrutura ou gabinete de apoio a implementação.

Conclusão

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ESTRUTURA DO PLANO

I - INTRODUÇÃO

1.1 Obejectivo do Plano


1.2 _Metodologia adoptada para a elaboração do plano.
1.3- Conceitos e considerações específicas

ll - APRESENTAÇÃO DA REGIÃO

2.1 – Enquadamento

2.2 - Análise:

- Recursos naturais
- População
- Actividades sócio-Económicas
- Infra-estruturas e equipamentos sociais
- Uso do solo ( Balanço de Área)
- Estado do meio ambiente ( reservas e protecção).

2.3- Diagnóstico da situação actual

(síntese da problemática)

2-4 Prognóstico

(Perspectivas de desenvolvimento) “Premissas”.

- Desenvolvimento económico e social

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- (planos, projectos e seu impacto)

Crescimento Populacional
Hipótese Máxima
Hipótese Média
Hipótese Mínima

lll- PLANO:

Uso do solo e protecção do meio ambiente


Aglomerados Humanos
Infra-estruturas e Equipamento Sociais

3.1Definição de alternativas

3.2-Descrição das alternativas

3.3- Escolha da melhor alternativa


-Critérios
- -Vantagens e desvantagens

IV - RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FIANIS

V - OBSERVAÇÃO E CRÍTICAS

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